Revista Leite - Edição 05 - Ano II {preview}

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R$ 10,90

4ª Festleite reúne atrações para todos os gostos Exposição agropecuária, Mostra da Noz Pecan, Simpósio do Leite, Feira Comercial, Salão Gastronômico e shows movimentarão Anta Gorda e região entre os dias 26 e 29 de abril.

Edição 05 - Ano II

Março/abril 2012

Consórcio

Anta Gorda:

onde o leite e a noz convivem em harmonia Com tradição na produção de noz pecan, o município do Vale do Taquari deu um salto na produção leiteira nos últimos dez anos, ao ponto de criar uma feira que apresenta as duas culturas, a FestLeite. Projeto incentiva o consórcio entre as culturas.

Produtores que são referência na FestLeite

Gastronomia traz novidades

Prefeito destaca potencial da feira

Revista Leite fecha parceria com Apil


Sumário Ao leitor A feira que serve de escola

Capa 14

Leite e nozes: parceria que dá certo

Gastronomia 26

Confira as delícias do Salão Gastronômico

Feiras e Eventos 18

FestLeite: confira as atrações do evento

28

9º Simpósio do Leite apresenta cenário e perspectivas

Entrevista 06

Distante 190 quilômetros Porto alegre, Anta Gorda mantém a rotina de cidade pacata, característica de qualquer cidade com pouco mais de seis mil habitantes, o que, aliás, é comum no Vale do Taquari, região onde está localizada. E são em cidades deste porte, em propriedades que não ultrapassam muito mais do que dez hectares, que provém boa parte do leite produzido no Rio Grande do Sul. Em tempos de oscilação, do preço ao tempo, os produtores de Anta Gorda encontraram no setor lácteo uma fonte de receita mensal, e confiável. Nos últimos dez anos, a produção tímida deu um salto, chegando a quase 20 milhões de litros ao ano. Hoje, em 750 propriedades do município há produção de leite. Papel fundamental para esta expansão, a FestLeite surgiu em 2006, com o humilde intuito de dar visibilidade à Anta Gorda e à produção que ganhava corpo. Mas foi além, serviu como propulsora ao setor, principalmente, por meio do estímulo aos produtores. Agregou conhecimento. Ao ponto de produtor chamar a feira de escola. O reconhecimento veio. A 4ª FestLeite representa a consolidação de uma atividade que expande a economia local e gaúcha, transformando milhares de vidas, seja no interior ou na cidade, no campo ou na indústria. Por isso, a Revista Leite é parceira da FestLeite e apresenta uma edição especial alusiva à feira. Exposição agropecuária, Mostra da Noz Pecan – cultura de mais de seis décadas da região -, Simpósio do Leite, Feira comercial, Salão Gastronômico e shows compõem o cardápio da FestLeite, que ocorre de 26 a 29 de abril. É esperar e festejar.

Prefeito de Anta Gorda fala sobre a feira

Pequenos produtores têm espaço na Revista Leite

História de vida 22

Produtores que encontraram na FestLeite conhecimento e reconhecimento

4 | Revista Leite | Março/Abril

Editor

www.revistaleite.com.br Twitter: www.twitter.com/revistaleite

Associativismo 11

Ermilo Drews

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51 3714.5500


Aposta de Anta Gorda

Leite e noz:

combinação que dá certo Na terra da noz pecan, o leite tem trazido prosperidade a muitos produtores. Consórcio entre culturas é possível e benéfico

fotos germano wojahn

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C

om produção que ultrapassa os 20 milhões de litros ao ano, o leite não é a única cultura em franca expansão em Anta Gorda. Tanto que a 4ª FestLeite abre espaço também para a Mostra da Noz Pecan. Anta Gorda, aliás, possui o maior número de pequenos produtores dedicados à cultura no Estado, que chegou ao Rio Grande do Sul na década de 40. Foi pelas mãos do primeiro prefeito do município, Armínio Mioto, que as primeiras mudas de variedades originárias do Sul dos Estados Unidos vieram de São Paulo. A produção é tão importante que na bandeira e no brasão do município existem ramos de nogueira e uma semente de noz.

A expansão da atividade chegou ao ápice nos anos 70, quando Anta Gorda chegou a ser denominada a Capital da Noz Pecan, pela produção de nozes e de mudas de nogueira, por mais de uma dezena de viveiristas, que comercializavam mudas para todos os estados do Sul. “Houve um incremento de plantio de pomares na década de 70, devido a incentivos federais, porém, depois a cultura sofreu um decréscimo de área, em virtude de doenças fúngicas, que provocaram a queda de produção dos pomares, e levaram ao desestímulo dos produtores, ocorrendo o corte de muitos pomares”, conta o engenheiro agrônomo da Emater local, Fernando Selayaran.


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