Revista Leite - Edição 02 - Ano I {preview}

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R$ 10,90

Cosuel reforça qualidade

Cooperativa conquista mercado mundial e estima faturamento de R$ 500 milhões

Edição 02 - Ano I

Setembro/outubro 2011

Resultados mais rápidos Grupo pesquisa a utilização da análise do DNA para detectar bactérias no leite. Processo pode representar resultados mais rápidos.

Prof. Dr. Ivan Cunha Bustamante Filho

Vale do Taquari forma o G Leite

História de vida: entre números e leite

Pequenos se unem em associação

Alceu Moreira defende setor na Câmara


Sumário Ao leitor A tecnologia faz a diferença

Capa 13

Análise biomolecular pode agilizar detecção de doenças

Saúde animal 10

Homeopatia como forma de combate à mastite

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Vale do Taquari cria o G Leite pela qualidade do produto

12 Qualidade do leite 12 16 25

Os quatro alicerces para obter bons resultados Pequenas empresas reforçam união para o crescimento Governo do Estado lança o Programa Leite Gaúcho

Aquela ideia do produtor de leite que pega seu banquinho, prepara-se ao lado da vaca para tirar o leite não faz mais parte do cenário da cadeia leiteira. É uma cena romântica e até nostálgica, mas a necessidade de se conseguir aumentar a lucratividade obtida na propriedade faz com que a tecnologia seja fundamental para o produtor. E se as mudanças já chegaram ao campo, nos laboratórios, onde se fazem estudos para verificar a qualidade e sanidade do produto, elas são essenciais. A melhora na tecnologia de avaliação motivou um grupo de profissionais a fazer pesquisas que, assim que estiverem terminadas, podem significar a otimização no processo de obtenção de resultados, quanto à verificação da presença de bactérias e outros males no leite e derivados. Os dados deste trabalho ainda são preliminares, mas já podem ser comparados com o que se faz atualmente e as respostas têm sido muito positivas. Se comprovados podem significar a troca do modelo bioquímico para o biomolecular. E este avanço, que é lento, mas progressivo e vantajoso, casa com ideias defendidas por parlamentares no Congresso: é preciso inovar, proteger e fomentar a produção. O mais importante, ainda, seria o incremento na produtividade, pois com a quantidade de produtores que o Brasil tem, poderia ser o top mundial no setor. Hoje, o que se vive é o caminho inverso. Cada vez mais se compra leite dos países vizinhos e se dificulta o crescimento de quem faz da atividade leiteira a sua principal fonte de renda. Rever a questão tributária, estudar formas de proteção, auxiliar na estrutura e dar garantia sanitária são ações que cabem ao Poder Público. Enquanto isso não acontece, as pequenas empresas se unem, e aqueles que enxergam ser esta uma área de possibilidades de crescimento desenvolvem métodos que transformam o cotidiano da vida no campo. Estes assuntos estão entre os destaques da segunda edição da versão impressa da Revista Leite. Boa leitura e bons negócios lácteos.

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Entrevista 6

Alceu Moreira: “Os governos precisam saber que produção de leite não é quitanda”

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Editor

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Cooperativa Cosuel atualiza gestão e reforça qualidade

Marcio Souza

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Pesquisa

Novas técnicas para detecção de micro-organimos no leite Com o avanço da ciência pesquisas utilizando análises feitas a partir do DNA de bactérias podem facilitar o processo de detecção de colônias no leite e evitar a proliferação de doenças entre animais e humanos.

A

questão sanidade animal ultrapassa a preocupação que o proprietário deve ter, em relação aos resultados de sua produção. Uma vaca doente resulta em menor produção de leite implicando em baixa rentabilidade. Além do interesse financeiro, existe a preocupação com os males que o leite, obtido de um animal contaminado, ou que fora contaminado por má higienização dos equipamentos de ordenha pode causar zoonoses. Zoonoses são doenças que podem ser transmitidas de animais para seres humanos e vice-versa , e que motivam a realização de pesquisas para minimizar a possibilidade de contaminação, enquanto não é possível eliminar este risco. Exemplos de que o Rio Grande do Sul, é um estado com vocação para ter força na cadeia leiteira, está na busca de meios de controle de contaminação do leite, como os projetos de erradicação de brucelose e tuberculose, que estão entre as zoonoses mais comuns. Estes programas permitem uma maior credibilidade, em relação à qualidade, do que é produzido em solo gaúcho, fazendo com que se aumente a produtividade e o retorno financeiro, além de favorecer o ingresso em novos mercados mundiais. Entretanto, a composição do leite oferece condições ideais para o crescimento de microorganismos e os métodos tradicionais para se avaliar a contaminação do leite são demorados e onerosos. Atualmente, as avaliações que são feitas para constatar se existem, por exemplo, Bru-

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