Revista Hidrogênio ED. 01

Vol. 01 | Nº 01 | NOV-DEZ 2021

Desfrute de todo o conhecimento do setor.

Oportunidade de negócios, network de altíssimo nível, negócios bilaterais, e o melhor conteúdo você só encontra no Fórum Hidrogênio Verde 2021.

Calendário Eventos 2022 13° FÓRUM GD SUDESTE 09 E 10 MARÇO DE 2022

2° FÓRUM HIDROGÊNIO 30 E 31 AGOSTO DE 2022

São Paulo, SP

Fortaleza, CE

2° FÓRUM VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA/ABREN

17° FÓRUM GD NORTE 21 E 22 SETEMBRO DE 2022

A definir (data e local)

Palmas, TO

14 ° FÓRUM GD NORDESTE 04 E 05 MAIO DE 2022

4° CONGRESSO E FEIRA STORAGE BRASIL 05 E 06 OUTUBRO DE 2022

São Luis, MA

São Paulo, SP

15° FÓRUM GD SUL 22 E 23 JUNHO DE 2022

4° FÓRUM E FEIRA MOVE 26 E 27 OUTUBRO DE 2022

Florianópolis, SC

A definir

1° FÓRUM EÓLICA 06 E 07 JULHO DE 2022

7° CBGD EXPOGD 09 E 10 NOVEMBRO DE 2022

Nordeste, BR

A definir

1° CONGRESSO BIOGÁS 13 E 14 JULHO DE 2022

6° CONGRESSO CIBIO E EXPOBIOMASSA 29 E 30 NOVEMBRO DE 2022

Foz do Iguaçu, PR

A definir

16° FÓRUM GD CENTRO OESTE 10 E 11 AGOSTO DE 2022

2° CYBERSEC 07 E 08 DEZEMBRO DE 2022

Campo Grande, MS

Brasilia, DF

Í N D I C E EDIÇÃO FRG Mídia Brasil Ltda.

CHEFE DE EDIÇÃO Tiago Fraga JORNALISTA RESPONSÁVEL Ingrid Ribeiro Souza COMERCIAL Cláudio F. Oliveira, Leonardo Amorim

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O hidrogênio verde: a grande oportunidade da região Nordeste do Brasil

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White Martins utilizará expertise mundial em hidrogênio verde no Ceará

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Líder mundial em soluções de produção de hidrogênio verde

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COMITÊ EDITORIAL Colaboradores da edição SUPERVISÃO Eliane T. Souza DISTRIBUIÇÃO Carlos Alberto Castilhos EDIÇÃO DE ARTE E PRODUÇÃO Vórus Design e Web www.vorusdesign.com.br COLABORADORES Jurandir P. Junior, Ana Ferme, Monica S. Panik DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA Empresas do setor de Hidrogênio Verde, geração distribuída e energias renováveis, sustentabilidade, câmaras e federações de comércio e indústria, universidades, assinantes, centros de pesquisas, além de ser distribuído em grande quantidade nas principais feiras e eventos do setor no Brasil VERSÃO Eletrônica

Nexen: o futuro começa agora

PUBLICAÇÃO Bimestral CONTATO 41 3225.6693 +55 41 3222.6661

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Eneva dobra investimento em inovação em dois anos

O nascer do sol do hidrogênio verde no Brasil

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Os artigos e matérias assinados por colunistas e ou colaboradores, não correspondem a opinião da Revista Hidrogênio, sendo de inteira responsabilidade do autor.

A Revista H2 Hidrogênio é uma publicação da

Curitiba - PR – Brasil Para reprodução parcial ou completa das informações da Revista Hidrogênio é obrigatório a citação da fonte.

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O HIDROGÊNIO VERDE:

a grande oportunidade da região Nordeste do Brasil

Jurandir Picanço Jr. Consultor de Energia da FIEC Presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará jpicanco@sfiec.org.br

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COP 26 em Glasgow consolidou e avançou nas proposições do Acordo de Paris em 2015. Evoluiu nas preocupações com o aquecimento global que já alcançou 1,1o C desde o início da era industrial e da necessidade de que todos os esforços sejam envidados para limitar em 1,5oC e evitar a catástrofe anunciada, caso nada fosse feito para conter a escalada do aquecimento global.

Muito além de uma transformação do setor de energia, com o avanço gradativo das energias renováveis e do H2V, teremos uma revolução tecnológica associada a essa transição A produção de energia é a atividade que mais contribui na emissão dos gases de efeito estufa (GEE), daí o compromisso dos países em promover a transição para sistemas de energia de baixa emissão, aumentando rapidamente a geração de energia limpa e acelerando a elimina4

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ção da energia por combustíveis fósseis, com destaque para o carvão.

Para realizar essa transição, na qual nem todos os países possuem potenciais de energias renováveis suficientes, o hidrogênio verde (H2V) surgiu como a opção para viabilizar a transformação pretendida, por propiciar seu armazenamento, transporte e substituição de combustíveis fósseis em quase todas as aplicações. As transformações vão do setor de transportes que já se modifica no sentido da mobilidade elétrica e do combustível verde, a todos setores produtivos que consomem combustíveis fósseis e que deverão alterar seus processos para tecnologias que não emissoras de GEE. Muito além de uma transformação do setor de energia, com o avanço gradativo das energias renováveis e do H2V, teremos uma revolução tecnológica associada a essa transição. Bilhões de dólares estão sendo direcionados às pesquisas voltadas a transformar todas as cadeias produtivas em sistemas de baixo carbono. Tecnologias estão sendo desen-

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volvidas para descarbonizar os mais variados processos produtivos. O aço verde, o cimento verde, o vidro verde, e outros mais, já são viáveis de serem produzidos pelas novas tecnologias.

Diante desse cenário, descortina-se para o Brasil uma enorme oportunidade de se transformar em um importante player desse nascente mercado do H2V. Conforme aponta o Plano Nacional de Energia 2050, nesse horizonte, o potencial de energias renováveis é 17 vezes superior à sua demanda.

Na região Nordeste situa-se mais da metade do potencial brasileiro das melhores áreas para produção das energias eólica onshore, solar fotovoltaica e eólica offshore. As empresas globais das áreas de energia e gases já identificaram esse manancial brasileiro para produção de H2V e realizam seus estudos para implantação de megaprojetos com o foco inicial da exportação.

No Ceará, que partiu na frente ao identificar essa oportunidade, foram assinados mais de uma dezena de memorandos de entendimentos com empreendedores que querem estudar a viabilidade de participar da cadeia de valor do H2V, seja na produção de energia, na produção de H2V, no seu armazenamento, na produção de amônia, no transporte, em aplicações na indústria e na mobilidade. É grande o entusiasmo por essa oportunidade que desponta, principalmente

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na região Nordeste aonde a combinação eólica/solar potencializa a produtividade dos eletrolisadores.

Enormes são as barreiras para transformar essa oportunidade em um sucesso. O primeiro e principal obstáculo a ser vencido é o preço. Os custos para produção do H2V são muito superiores aos do hidrogênio cinza, que predomina no mercado, e ainda superiores ao do hidrogênio azul (que captura o CO2). As previsões indicam que no horizonte de 2030, o H2V poderá competir com o hidrogênio azul e, só em 2050, terá preço similar ao hidrogênio cinza. Para que o mercado de H2V avance diante dessa barreira do preço, dependerá de políticas públicas dos países comprometidos com a descarbonização, do avanço do mercado de carbono que beneficiará a produção de energia limpa e do direcionamento de financiamentos ofertados pelos bancos de desenvolvimento e outros mecanismos de operações financeiras.

Outros obstáculos se impõem que vão demandar intenso desenvolvimento tecnológico para assegurar condições seguras e econômicas no transporte, no armazenamento, nos diversos usos em substituição aos combustíveis fósseis e muito mais.

São desafios que precisam ser vencidos não só focados na preservação do meio ambiente, mas em benefício do desenvolvimento social e redução das desigualdades, sem o que, pouco valerá a pena.

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Planta White Martins Pecém

White Martins utilizará expertise mundial em hidrogênio verde no Ceará Com mais de um século de atuação no país, empresa que representa a Linde na América do Sul assinou Memorandos de Entendimento com o Complexo do Pecém e o Governo cearense

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o hidrogênio em escala industrial a partir do gás natural”, explica Guilherme.

descarbonização da economia entrou em pauta. A realização da COP26 mostrou a urgência na aceleração de tecnologias que reduzam as emissões de gases causadores do efeito estufa. É nesse cenário que se insere o hidrogênio verde: produzido a partir de fontes de energia renovável, o processo conhecido como eletrólise da água separa as moléculas de hidrogênio do oxigênio para gerar o gás que pode revolucionar diversos setores da indústria.

Fundada há 109 anos no Brasil, a White Martins está presente em todas as regiões do país. A companhia representa, na América do Sul, a Linde, maior empresa de gases industriais e engenharia do mundo. Além do Brasil, a White Martins é responsável pelas operações na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

De acordo com Guilherme Ricci, diretor de Gás Natural e Hidrogênio da White Martins, a empresa tem o produto em seu portfólio há mais de 40 anos. “Estamos presentes em toda a cadeia de hidrogênio, desde a produção, distribuição, armazenagem e transformação em amônia, quando necessário. Além disso, atuamos na venda de equipamentos e no processamento de reformadores utilizados no atual método dominante de produzir

Pioneirismo – A amônia (NH3), por suas características que permitem armazenamento e transporte mais eficientes, é uma boa opção para a exportação do hidrogênio verde que será produzido no Ceará. A Linde também conta com expertise neste setor: a empresa construiu em 2015, na cidade de Togliatti, na Rússia, uma planta de produção de amônia. O produto é obtido a partir de uma tecnologia própria, o Linde Ammonia Concept.

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Assinatura MOU gov do Ceará e Linde - Divulgação Gov. do Ceará

Há ainda outras tecnologias em seu portfólio, como os eletrolisadores, responsáveis pela separação das moléculas de hidrogênio e oxigênio da água, produzidos a partir da joint venture formada com a empresa inglesa ITM. Um deles, de 10MW, já está em operação. Outro, de 24MW, começa a operar no início de 2022 em Leuna, na Alemanha.

MoU com o Governo do Ceará, que irá apoiar no estudo de viabilidade para implantação de uma planta de hidrogênio.

Liquefadores e postos de abastecimento de veículos a hidrogênio combustível já em funcionamento na Europa também integram o rol de soluções da Linde. Durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, por exemplo, a Linde instalou na cidade uma estação de abastecimento com capacidade para atender 30 ônibus por dia.

“Este trabalho conjunto nos permitirá inovar na produção e no fornecimento de energia limpa com investimentos na cadeia de valor do hidrogênio verde, aproveitando a sinergia da planta de gases do ar da White Martins, já existente no Complexo Industrial e Portuário do Pecém”, afirma Guilherme Ricci. “Levando em consideração as características do Ceará, que dispõe de um parque industrial robusto e capacidade de produção de energia renovável, temos a expectativa positiva de viabilizar um empreendimento que poderá ser um grande diferencial para nosso país”, diz Guilherme.

Memorandos de entendimento – A White Martins acredita que o potencial energético do Ceará, combinado com a expertise da empresa, pode contribuir significativamente para a transição energética do Brasil. Com esse objetivo, a empresa assinou, em abril, um Memorando de Entendimento (MoU, em inglês) com o Complexo do Pecém para oficializar seu interesse em participar do HUB de Hidrogênio Verde. Com a assinatura do MoU, o Complexo do Pecém prestará o suporte para mapear novas oportunidades de negócios para a produção e o fornecimento de hidrogênio verde pela White Martins.

Já no final de outubro, na sede do Grupo Linde, na Alemanha, foi assinado um

Sustentabilidade – A Linde é referência em sustentabilidade. A empresa é um dos membros fundadores da iniciativa global Hydrogen Council e da empresa H2 Mobility, além de defender ativamente políticas e iniciativas de hidrogênio limpo por meio de mais de 20 organizações fomentadas pela indústria e por governos em todo o mundo. Adicionalmente, a Linde está tomando todas as medidas para descarbonizar suas próprias operações. As metas de sustentabilidade da empresa até 2028 incluem, por exemplo, a redução de 35% da emissão de gases do efeito estufa e o investimento de, pelo menos, 1 bilhão de dólares em iniciativas de descarbonização.

A White Martins acredita que o potencial energético do Ceará combinado com a expertise da empresa, pode contribuir significativamente para a transição energética do Brasil

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A Revista Hidrogênio traz uma entrevista exclusiva com

Gilney Bastos,

presidente da WHITE MARTINS

REVISTA HIDROGÊNIO - A White Martins é a maior empresa global de gases industriais e engenharia. Fale sobre a empresa e sua história no Brasil.

GILNEY BASTOS - Reconhecida como uma empresa sólida, inovadora e de alto padrão tecnológico, a White Martins atua no Brasil há mais de 100 anos e está presente em todas as regiões do país. Desenvolvemos produtos e serviços para o segmento de gases medicinais e industriais com confiabilidade e segurança, atuando com base na ética, na excelência operacional e no desenvolvimento sustentável.

Com amplo portfólio de produtos, oferecemos gases atmosféricos (oxigênio, nitrogênio e argônio), gases de processo (gás carbônico, acetileno, hidrogênio, misturas para soldagem), gases especiais e medicinais, equipamentos para aplicação, transporte e armazenamento de gases, carbureto de cálcio, soluções para o mercado de gás natural e hidrogênio, além da comercialização de equipamentos oxicombustíveis e máquinas de corte.

A companhia representa na América do Sul a Linde, maior empresa de gases industriais e engenharia do mundo, que reúne, em mais de 100 países, aproximadamente 80 mil colaboradores. Além do Brasil, a White Martins lidera operações da Linde na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

REVISTA HIDROGÊNIO: O governo do Ceará 10

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assinou um Memorando de Entendimento com a White Martins relativo a hidrogênio.

Conte sobre esse acordo Multinacional.

Assinamos em outubro, na sede da Linde, na Alemanha, um Memorando de Entendimento com o Governo do Ceará, que irá apoiar no estudo de viabilidade para implantação de uma planta de hidrogênio.

Acreditamos que o potencial energético do Ceará, combinado com a expertise da empresa, pode contribuir significativamente para a transição energética do Brasil Trata-se de um trabalho conjunto, mas que contará exclusivamente com recursos privados e nos permitirá inovar na produção e no fornecimento de energia limpa com investimentos na cadeia de valor do hidrogênio verde, aproveitando a sinergia da planta de gases do ar da White Martins, já existente no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

Levando em consideração as características do Ceará, que dispõe de um parque industrial robusto e capacidade de produção de energia renovável, temos a expectativa positiva de viabilizar um empreendimento que

vantagens significativas, como o aumento na confiabilidade de plantas e do fornecimento.

Acreditamos que o potencial energético do Ceará, combinado com a expertise da empresa, pode contribuir significativamente para a transição energética do Brasil.

REVISTA HIDROGÊNIO: Qual a perspectiva de competitividade do hidrogênio verde?

REVISTA HIDROGÊNIO: Quais soluções a White Martins disponibiliza para otimizar suas operações relacionadas à produção de hidrogênio?

A White Martins tem o hidrogênio em seu portfólio há mais de 40 anos. Desenvolvemos soluções tanto para produção quanto para inúmeras aplicações.

Para a produção do hidrogênio, oferecemos soluções via reforma do gás natural, ou por meio de eletrólise, utilizando energia renovável, com alternativa de liquefação ou produção de amônia, para serem utilizados como portadores de energia em aplicações diretas ou em células combustíveis em mobilidade.

A empresa detém a tecnologia para fabricação e operação de eletrolisadores e liquefadores de hidrogênio. A companhia já possui projetos robustos neste segmento em andamento na Alemanha e nos Estados Unidos e, atualmente, conta com mais de 80 plantas de eletrólise de hidrogênio ao redor do mundo e quase 200 postos de abastecimento de hidrogênio. Além disso, acreditamos que nossas soluções build-own-operate (BOO), no próprio site do cliente, oferecem

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poderá ser um grande diferencial para nosso país.

O hidrogênio verde, produzido a partir de energias renováveis, ou o azul, proveniente de captura de carbono com estocagem e usos definitivos, ainda tem custo de produção superior ao H2 cinza obtido por combustíveis fósseis. Para ganhar competitividade, o hidrogênio verde precisa de um aperfeiçoamento da tecnologia de eletrólise da água, reduzir o custo de fabricação e consumo de energia, além de necessitar de escala para ser economicamente viável. Porém, a demanda por fontes de energias limpas no exterior e no Brasil cresce a cada dia e o desenvolvimento tecnológico para uma produção mais eficiente de hidrogênio verde já está em curso.

A ampla utilização do hidrogênio atualmente é nos segmentos de Petroquímica, Siderurgia, Vidros, Celulose e Alimentos, entre outros, porém na maioria dos casos ainda é o hidrogênio cinza, produzido via gás natural.

No setor energético neste momento no Brasil, acreditamos na área de exportação de hidrogênio verde como uma grande oportunidade, devido à demanda já em curso na Europa, em decorrência dos planos voltados à descarbonização previstos para 2030 e 2050 devido ao Acordo de Paris.

Assim, acreditamos que este é um campo fundamental para o futuro da empresa.

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LÍDER MUNDIAL em soluções de produção de hidrogênio verde

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om o hidrogênio, John Cockerill está empenhado em reduzir drasticamente as emissões de CO2 da indústria e do transporte. Para conseguir isto, o Grupo está atualmente participando da implantação de ecossistemas de hidrogênio, dentro dos quais está posicionado como projetista e fornecedor de soluções de produção e distribuição de grande capacidade e, ainda mais , como projetista e operador de fábricas de eletrolisadores "Gigafactories", plantas de produção dedicadas a estas tecnologias.

Só a produção de aço emite 2,4 bilhões de toneladas de CO2 para a atmosfera a cada ano a partir de altos-fornos.

O mesmo se aplica à cal, à petroquímica e a muitas outras indústrias. O setor de transporte é a segunda maior fonte de gases de efeito estufa do mundo.

Diante desta observação, John Cockerill optou por colocar seus dois séculos de inovação e especialização a serviço da descarbonização destes setores. Em particular, com base em seu "know-how" em eletrólise, vem fornecendo essas matérias primas para a produção de hidrogênio a partir da água nos últimos cinco anos. Este hidrogênio, desde que seja produzido a partir de energia descarbonizada, está se tornando cada vez mais o "combustível de emissão zero do fu12

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turo" tanto para ferramentas industriais de todos os tipos quanto para mobilidade (trens, caminhões, ônibus, barcos e outros meios de transporte). O setor de hidrogênio tem, portanto, um enorme potencial para reduzir as emissões de CO2, mas também para criar empregos e valor, desde que uma série de desafios políticos, econômicos, industriais e tecnológicos sejam enfrentados.

As soluções de John Cockerill Com mais de 1.000 referências em mais de 30 países, trabalhando com uma ampla gama de indústrias (química, vidreira, siderúrgica, usinas elétricas, etc.), nossos eletrolisadores oferecem a melhor confiabilidade e continuidade de serviços. Eles são projetados para uma operação amigável de manutenção, instalação rápida e fácil / operações de comissionamento. A John Cockerill oferece eletrolisadores de pilha única de 5 MW pressurizado, o maior do mercado, e já tem 12 referências. A pilha de tamanho grande é obrigatória para "CAPEX" e "OPEX" baixos, minimizando o número de unidades instaladas e otimizando-as.

Além do projeto e fabricação do equipamento, a John Cockerill também está em condições de oferecer soluções "turn key EPC". Partindo de um campo verde e indo até uma planta operacional, entregamos uma instalação de produção

,

World leader in green hydrogen production solutions

John Cockerill (Headquarters) Rue Jean Potier 1 • 4100 Seraing • Belgique Tel: +3243302444 • Fax:+3243302582 hydrogen@johncockerill.com h2.johncockerill.com

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de hidrogênio por um preço garantido em uma data garantida e com o desempenho esperado. Também construímos postos de reabastecimento de hidrogênio com capacidade de 100 a 1.000 kg por dia, a 350 e 700 bar, atendendo às exigências de aplicações leves e pesadas, como ônibus e caminhões.

"Gigafactory" na Alsácia De um ponto de vista industrial, John Cockerill é atualmente o líder em eletrolisadores de grande capacidade (6+MW), com uma participação de 20% do mercado mundial em 2020. De acordo com a ambição da França de desempenhar um papel de liderança no desenvolvimento da indústria de hidrogênio, John Cockerill está desenvolvendo na Alsácia uma das duas gigafábricas anunciadas por Emmanuel Macron em seu discurso de 12 de outubro de 2021 sobre a Ambição da França em 2030. Os primeiros eletrolisadores 100% europeus devem entrar em operação no início de 2023 e gradualmente atingir uma capacidade de produção de um Gigawatt.

Pesquisa e desenvolvimento Esta proeza industrial é acompanhada por uma força de inovação que somente um grupo com múltiplas tecnolo14

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gias como John Cockerill pode oferecer.

Na agenda de suas equipes de pesquisa e desenvolvimento está o aumento regular da capacidade dos eletrolisadores da John Cockerill, que já são os maiores do mercado mundial (6+MW). Outro desafio tecnológico para melhorar a atratividade do setor é reduzir não apenas o custo de produção dos eletrolisadores, mas também, e acima de tudo, melhorar seu desempenho energético e, portanto, seu consumo de eletricidade. Por trás de seus próprios recursos, John Cockerill está puxando em seu encalço todo um ecossistema de start-ups francesas e PMEs ativas em hidrogênio, e está desenvolvendo parcerias com centros de pesquisa. O exemplo mais recente: através do IRT- M2P em Metz, John Cockerill fornecerá a este ecossistema um demonstrador em escala real onde cada inovação pode ser testada, com o objetivo de acelerar o estabelecimento do setor de hidrogênio na França.

Além do trabalho especificamente focado na produção e distribuição de hidrogênio, as equipes de engenharia da John Cockerill também estão se preparando para adaptar os processos industriais ao uso do hidrogênio como combustível. Para manter a comparação com o aço, a tecnologia para a produção de aço à base de hidrogênio difere muito da do aço produzido a partir de ferro fundido e carvão.

Descubra dois exemplos de aplicação: hidrogênio para descarbonizar a indústria da cal com o projeto Columbus e hidrogênio para descarbonizar a mobilidade do aeroporto com o projeto HaYrport.

Faça sua produção de hidrogênio à prova de futuro

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Hidrogênio verde

Novo mercado encontra tecnologia comprovada O fornecimento de energia mundial está enfrentando dois grandes desafios de sustentabilidade: A proporção crescente de energias renováveis flutuantes e a redução das emissões globais de CO2 nos setores industrial, de mobilidade e de energia. A solução simples: hidrogênio verde. O hidrogênio verde produzido por eletrólise e energia renovável é 100% livre de CO2, pode ser armazenado e é a chave para descarbonização nos principais processos industriais, como refino, produção de amônia, fabricação de aço e outras indústrias químicas. A produção de hidrogênio verde com as soluções de conversão de energia da SMA é a chave para o gerenciamento de energia sustentável de sua aplicação de hidrogênio.

SMA - mais de 100 GW de sistemas de conversão de energia instalados globalmente O mercado de gigawatts de hidrogênio exige muito da rede elétrica e dos operadores da rede. As principais instituições de pesquisa de mercado prevêem uma demanda global cumulativa de energia do eletrolisador de mais de 150 GW até 2030. Para permitir que essa energia de eletrólise seja conectada à rede elétrica, a experiência e a tecnologia

*Insulated Gate Bipolar Transistor 16

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são necessários. A SMA é um dos principais fabricantes mundiais de inversores solares e de bateria, conhecida por suas soluções de conversão de energia de ponta, alta qualidade e sua engenharia alemã. A SMA já instalou mais de 100 GW de inversores fotovoltaicos e de armazenamento para os seus clientes em todo o mundo nos últimos 40 anos.

A SMA Sunbelt Energy GmbH habilmente alavancou essa experiência no mercado de eletrólise em crescimento exponencial. Usando nossas melhores soluções de conversão de energia para uso em instalações de hidrogênio, nossos retificadores IGBT * garantem que a transição para a eletrólise em grande escala seja realizada com impacto mínimo em nossas redes elétricas sensíveis.

Com nossa Central de Energia de Média Tensão (MVPS), você obtém um Sistema de Conversão de Energia comprovado e a garantia de que encontrou a melhor solução possível para suas necessidades.

Flexibilidade máxima com custo mínimo Você está no negócio de eletrólise ou célula de combustível?

Você deseja se tornar parte do mercado de gigawatts de hidrogênio e expandir seus negócios? Você deseja utilizar mais energia renovável, atender aos requisitos de emissões de CO2 e minimizar o risco de interrupções na rede e os custos associados? Bem-vindo à SMA Sunbelt Energy.

A fonte de alimentação do eletrolisador que atende perfeitamente às suas necessidades de produção de hidrogênio com eletrólise.

A unidade de conversão de energia SMA é uma solução comprovada com base no portfólio de inversores existente do Grupo SMA. Além de sua alta qualidade, a principal vantagem está em sua abordagem modular: Nossa solução retificadora IGBT inovadora combinada com componentes de média tensão cuidadosamente projetados e nossa fabricação em série em grande escala garantem risco mínimo de projeto com eficiência e qualidade máximas. E isso compensa: nossa solução modular garante um retorno atraente do seu investimento.

O conversor de eletrolisador SMA para instalações de hidrogênio converte a energia CA da rede em energia CC para o eletrolisador. O Conversor de Célula de Combustível funciona de maneira oposta, ele converte a energia CC das células de combustível em energia CA.

O sistema de conversão de energia é a escolha inteligente e confiável. Como um pacote totalmente integrado, que é fácil de transportar, instalar e comissionar, o Sistema de Conversão de Energia reduz substancialmente os custos do projeto e diminui o tempo de construção. Testado em vários países e climas, garantimos disponibilidade e robustez líderes do setor e oferecemos uma rede de serviços global que fornece suporte ideal para a vida útil de sua planta.

Nossos sistemas de conversão de energia baseados em IGBT permitem uma conexão de rede suave e gerenciamento de energia reativa. Os conversores também podem ser usados com transformadores padrão. Além disso, eles fornecem distorção harmônica excepcionalmente baixa e tornam os filtros ou compensadores adicionais redundantes.

Escalabilidade comprovada A SMA oferece um sistema de conversão de energia totalmente testado com um excelente histórico de mais de 6.000 instalações em mais de 45 países. Nossa unidade de produção de alto volume garante que suas necessidades individuais de projeto sejam atendidas.

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Melhor prática de conversão de energia

para alta eficiência na produção de hidrogênio Nossos sistemas modulares de conversão de energia em contêineres são otimizados para alta eficiência. O design modular reduz o tempo de instalação, complexidade e risco.

O conversor possui uma ampla janela de operação DC para a operação do eletrolisador. Isso permite que ele funcione com quase todos os tipos de eletrolisadores. Componentes de baixa e média tensão cuidadosamente selecionados garantem uma operação altamente eficiente e confiável durante o tempo de vida do seu eletrolisador. Tudo está totalmente integrado em uma plataforma padrão.

Contêiner de 20 pés com uma unidade

Contêiner de 40 pés com duas unidades

Dados técnicos Classes de Potência

1 – 5 MW por conversor

Tecnologia

Transistor bipolar de porta isolada (IGBT)

Max. Tensão CC

1500 VCC

Resfriamento (conversor)

Conceito de resfriamento OptiCool patenteado (resfriamento a ar)

Avaliação de IP

Externo (IP54 / IP65)

Sistema

Estação externa totalmente integrada com retificador, transformador e quadro de distribuição de média tensão

Tamanhos de contêineres

20 '/ 40' Container com Certificado CSC

Padrões e diretivas cumpridas

Todos os padrões IEC e IEEE relevantes, com o rótulo CE

Tensões CA nominais típicas

6 kV a 35 kV (outras tensões a pedido)

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Power 2 Gas

Seus benefícios em resumo Vantagens de nossa comprovada tecnologia de sistema • Solução plug-and-play escalonável em contêineres • Histórico comprovado • Custo total de propriedade competitivo • Serviços de rede (gerenciamento de energia reativa, suporte de tensão, formação de rede ou seguimento de rede) • Harmônicas ultrabaixas para integração de rede ideal • Nenhum filtro adicional necessário • Sistema de refrigeração de ar inteligente e patenteado • Adequado para uso ao ar livre em todas as condições ambientais climáticas em todo o mundo • Unidades de produção em série em grande escala kkk

Serviços adicionais

• Estudos de viabilidade • Feasibility studies • de Grid • Estudos Grid (impact) studies(impacto)

• Integration of electrolysis into renewable power stations and battery plants • Integração de eletrólise em estações de energia renováveis e for Solar PV or Battery Storage usinas de bateria para Solar PV ou armazenamento de bateria • Battery containerization • de bateria • Contentor Commissioning, Service and O&M • Service training • Comissionamento, Serviço e O&M • Engineering and design of thePower Conversion System (converter, MV transformer,de MV switchgear) • Treinamento serviço

• Engenharia e projeto do Sistema de Conversão de Energia (conversor, transformador MV, quadro de distribuição MV) • Apoio ao longo de toda a cadeia de valor do projeto • Support along thewhole project value chain

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Uma rede global do Grupo SMA para seus projetos

HQadquarters Subsidiárias

Principais fatos SMA AG e SMA Sunbelt Energy SMA Solar Technology AG • Fundada em 1981

• >100 GW potência instalada

• Portfólio completo para atender todos os segmentos de PV e armazenamento • 20 subsidiárias com forte capacidade de serviço e acesso a todos os canais

• 30 GW de capacidade instalada com a mesma plataforma de produto que nossos conversores eletrolisadores • Primeira empresa a fornecer> 3 GW de sistemas de conversão de energia de armazenamento

SMA Sunbelt Energy GmbH • Subsidiária 100% da SMA Solar Technology AG • Foco em bateria de grande escala e gás Power 2, bem como soluções híbridas e fora da rede • O escopo cobre vendas de componentes e soluções, integração de sistemas e realização de projetos • Amplo know-how e experiência em engenharia de projetos complexos

• Mais de 1600 patentes

Nossos Contatos

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REVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

POWERTOGAS-KDE2138

hydrogen@SMA.de www.SMA-Sunbelt.com

Conversores para o Mercado de Hidrogênio Fabian Jochem & Bernhard Voll

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As metas globais de redução de CO2 só podem ser alcançadas com a implementação de estratégias de descarbonização em todos os setores (energia, transporte, matéria-prima, armazenamento, ...)

Hidrogênio verde (H2) desempenha um papel importante, pois pode ser usado em aplicações versáteis Muitos países lançaram, portanto, “Estratégias Nacionais de Hidrogênio“ com capacidade de eletrolisador> 120 GW a ser implantada nos próximos 10 anos.

Os inversores Sunny Central e Peak 3 (imagem1) da SMA estão bem posicionados como sistema de conversão de energia (PCS) para essas aplicações de eletrolisador As aplicações relacionadas ao hidrogênio têm a chance de se tornar um pilar importante para o futuro portfólio de negócios da SMA Mercado cumulativo de eletrolisadores [GW]2

•

Taxas de crescimento muito altas nos próximos 10 anos tornam o mercado de eletrolisadores muito atraente (> 160 GW em 2030).

•

21 GW de projetos que sustentam a força desse mercado.

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A SMA Sunbelt poderia estabelecer um pipeline de> 100 MW em um ano. Fortes relacionamentos com os clientes garantem um maior crescimento.

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Cinco projetos SMA Sunbelt P2G na faixa de MW estão atualmente em construção / entrega

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Em estreita colaboração entre o Centro de Tecnologia e a Sunbelt, pudemos adaptar nossos produtos de sucesso SCS-UP e SCS e o MVPS para o mercado de eletrolisadores e células de combustível •

Sunny Central Sunny Highpower PEAK3

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1. P2G = Power-to-Gas = produção de H2 por eletrólise 2. Mercado global de eletrolisadores IHS Markit, 1º trimestre de 2021 3. Pipeline do Projeto IHS 4º trimestre / 2020

Imagem 1

Nosso negócio está em todas as interfaces entre eletrolisadores, células de combustível, usinas solares e baterias conectadas à rede ou rede industrial.

A SMA torna-se cada vez mais o elo chave entre as energias renováveis e a utilização industrial do Hidrogênio Nossa abordagem se concentra em segmentos de mercado usando hidrogênio (H2) como matéria-prima ou combustível Nosso produto é baseado em um conversor personalizado do Sunny Central Storage com MVPS e serviços relacionados Nossos projetos normalmente exigem personalizações complexas e nossos clientes apreciam a competência de engenharia da SMA

Com o grande apoio do Centro de Inovação, a SMA Sunbelt pôde fornecer conversores para projetos de hidrogênio na Nova Zelândia, Noruega, França, Alemanha e Estados Unidos. A versatilidade dos inversores e estações de conversão de energia da SMA nos permite um excelente posicionamento neste mercado em rápido crescimento, com apenas adaptações limitadas ao design do produto. As demandas crescentes por recursos de suporte de rede dão à SMA uma liderança tecnológica na economia de hidrogênio de que precisamos para expandir e nutrir ainda mais. Para permanecermos bemsucedidos, fazer crescer esta nova área de negócios e garantir nossa posição como Especialistas em Conversão de Energia, já iniciamos novos desenvolvimentos e iniciativas como um trabalho de equipe próximo entre o Centro de Tecnologia e a Sunbelt.

Sejamos realistas e tentemos o impossível. (Günther Cramer)

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NEXEN: O

FUTURO

começa

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021 foi um ano desafiador. Seguimos nos adaptando e buscando soluções dentro das limitações do momento. Nossa energia está focada em aproximar o futuro do presente e contribuir para a ampliação da geração de energia solar em todo o País.

sivas - frete grátis, envio imediato, 10 anos de garantia para inversores, 12 anos de garantia para painéis, suporte técnico especializado, condições de pagamento facilitadas, financiamento com condições especiais e kits fotovoltaicos com pronta-entrega.

Iniciamos o ano com o lançamento da Plataforma de Integradores Nexen.

Um portal pensado e desenvolvido para os nossos integradores, a partir das necessidades apresentadas por eles, que veio para fortalecer nosso relacionamento.

Quando unimos forças, fica mais fácil melhorar e ampliar o acesso à energia solar. E assim nasceu o Nexen 360, em evento para reforçar nosso objetivo de conectar pessoas com a energia do futuro, fortalecendo o ecossistema para que todos cresçam.

Por meio do portal, os profissionais independentes que fazem parte do nosso time de integradores têm acesso aos benefícios da Nexen para venda e instalação de sistemas de energia solar para clientes finais, além de vantagens exclu-

O Nexen 360º está ligado à vontade de repassar conhecimento sobre a Nexen aos integradores. Um giro de 360 graus pela energia do futuro, com foco em vantagens técnicas e estratégias.

• Nexen 360º: workshop para inteJunto com os desafios, 2021 trouxe gradores grandes conquistas, que tiveram um tom Através da nossa rede de integradoespecial no cenário vivido, possibilitando, além da expansão da empresa e de res, alcançamos todo o País, oferecendo diversas oportunidades aos nossos in- serviço de qualidade e abrindo caminhos tegradores, uma energia extra para nos para que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso à energia limpa, motivar. renovável e sustentável, além de reduzir em até 95% os gastos com energia e ACONTECEU EM 2021 contribuir para a preservação do meio ambiente.

• Plataforma para integradores

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REVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

E N E RG I A L I M PA E S U ST E N TÁV E L .

conheça a nexen Economize até 95% da sua conta de energia Os melhores kits e produtos do mercado estão na Nexen. A segurança de trabalhar com as marcas líderes de mercado, além da garantia e do acompanhamento da Nexen para a sua melhor experiência.

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• NexUp: Programa de Fidelidade Nexen O NexUp, Programa de Fidelidade Nexen, foi criado para fortalecer o negócio dos nossos integradores, oferecendo vantagens com base no acúmulo de pontos decorrentes de vendas de geradores fotovoltaicos Nexen.

Através do NexUp, os integradores recebem pontos de acordo com o valor comercializado. Há quatro categorias no programa, que são alcançadas à medida que os pontos são acumulados. Cada categoria tem vantagens específicas.

Os integradores acompanham o saldo de pontos pela Plataforma Nexen e podem resgatá-los para trocar por prêmios.

• Aniversário Nexen Somos comprometidos com as pessoas ligadas a nossa marca e demonstramos isso por meio de benefícios e dando voz às necessidades dos integradores, pois buscamos ser uma marca sólida e completa naquilo que nos propomos a fazer, garantindo segurança em todos os processos que realizamos.

misso de entregar qualidade em todo o processo. Esse controle da cadeia produtiva, de ponta a ponta, permite a escolha criteriosa de matéria-prima, fábricas para montagem e execução de rigorosos testes de segurança.

• Nexen na Intersolar South America Para fechar as conquistas do ano, marcamos presença na maior feira de energia solar da América Latina, a Intersolar, pela primeira vez como expositores.

A evolução e a inovação precisam ser cada vez mais constantes no mercado...

Nosso estande foi pensado para fortalecer o networking, além de apresentar produtos e atrações exclusivas, como o inversor híbrido da Sungrow, com banco de baterias, que deve ser liberado para comercialização no início Completamos três anos no mercado entre de 2022. as 20 mais lembradas do segmento no País, Além de expandir os propósitos mercadoconforme relatório da Greener, e temos orgulho de externar nossos números, pois fazem lógicos, a Intersolar fomenta os princípios da parte da história que construímos todos os sustentabilidade, que estão totalmente alinhados aos propósitos da Nexen. dias.

Para isso, oferecemos condições especiais para que nossos parceiros consigam desenvolver suas empresas e crescer junto conosco, visando uma evolução constante.

• Módulos Nexen A evolução e a inovação precisam ser cada vez mais constantes no mercado. Assim, buscar opções que se adequem às necessidades dos clientes e parceiros é uma premissa essencial para garantir o sucesso de todos.

Por isso, a Nexen deu mais um passo em direção à otimização do seu modelo de negócio: sua marca própria de módulos.

Há algum tempo, identificamos a necessidade de oferecer mais efetividade por meio de nossos produtos. Através de atributos técnicos únicos, a Nexen pode entregar alto desempenho na geração de energia solar.

Assim, uma marca própria de módulos torna-se uma excelente opção para continuar atendendo o mercado com o compro24

REVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

Durante o evento também apresentamos o módulo Nexen 545 mono, com painéis expostos no estande para que os visitantes pudessem conhecer o produto e checar os detalhes.

Aliando experiência internacional e local, a Intersolar South America reúne os setores de energias renováveis para pontuar a realidade do mercado, discutir tendências e definir estratégias, com o objetivo de fortalecer o ecossistema.

Com tantas conquistas, percebemos nossa evolução como empresa ao longo dos anos e não podemos parar. Continuaremos buscando sempre mais para oferecer às pessoas conectadas à nossa marca e ao segmento de energia solar.

NEXEN, APROXIMANDO O PRESENTE DO FUTURO.

ENEVA DOBRA INVESTIMENTO

em inovação em dois anos

ANA FERME Gerente de estratégia e inovação da Eneva

Ideias que contam com apoio da empresa vão de mobilidade elétrica ao uso de cinzas para pavimentação

O

investimento em inovação mais que dobrou em dois anos na Eneva. O montante investido em boas ideias saltou de R$ 8 milhões em 2018 para R$ 16,7 milhões em 2020, conforme dados do Relatório de Sustentabilidade divulgado este ano pela companhia.

De mobilidade elétrica até o uso de cinzas de carvão mineral em obras de pavimentação, é o investimento em inovação que permite com que ideias como essas saiam do papel, sejam testadas e até colocadas em prática no mercado.

“Nossa estratégia de inovação segue três blocos principais, batizados de hoje, amanhã e sempre. Queremos não só pensar soluções efetivas de processos e atividades do hoje, como também nos propor a refletir continuamente sobre as transformações em nossos setores de atuação, buscando alternativas sustentáveis e alinhadas com nosso compromisso com a descarbonização”, afirma Ana Ferme, gerente de estratégia e inovação da Eneva.

Os 4 pilares de inovação da empresa são: busca por mais eficiência nas atividades exploratórias, soluções inovadoras para a comercialização de gás e energia, tecnologias de armazenamento e hidrogênio e redução de emissões e captura de carbono.

A Eneva também apoia 11 iniciativas que fazem parte do programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). “Contribuímos ativamente para promover iniciativas de inovação, cobrindo a cadeia de valor da companhia como um todo. A área de Inovação atua no desenvolvimento de novas soluções para o setor de energia com um portfólio variado, alinhado com as mudanças cada vez mais aceleradas do setor e com os objetivos de crescimento da companhia”, comenta Ana. Eneva Ventures - Buscando acessar um capital humano que gere valor para a companhia de formas diferentes, atuando nas frentes de Novos Negócios, Investimentos e Programa de Aceleração de Startups, a Eneva criou a Eneva REVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

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Outra iniciativa da empresa é programa interno de Captação e Reconhecimento de Ideias da Eneva, o CRIE Venture. A iniciativa ajuda a acompanhar as principais tendências do mercado de energia, identificando oportunidades de criar plataformas de crescimento para a empresa. Os principais pontos de interesse são: tecnologias que melhorem a eficiência dos ativos e criação de novos modelos de negócio, além de penetração em novos mercados.

Outra iniciativa da empresa é programa interno de Captação e Reconhecimento de Ideias da Eneva, o CRIE. O projeto surgiu com a finalidade de incentivar os colaboradores a contribuir com ideias inovadoras para o negócio, seja nos campos de exploração de gás, nas operações das usinas ou nos escritórios.

“O programa é mais uma ferramenta que se soma aos pilares de inovação da Eneva. Ele permite o compartilhamento das ideias por meio de uma rede de intraempreendedorismo que dá a todos nossos colaboradores a oportunidade de participar do ecossistema de inovação da empresa e possam ter as sugestões aplicadas em diferentes áreas”, diz Ana. “Queremos ser referência em inovação no mercado

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brasileiro de energia. Para isso, vamos aplicar tecnologia de ponta em nossas operações e avaliar novos modelos de negócios e soluções disruptivas”, conclui.

SOBRE A ENEVA A Eneva gera energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro. É a maior operadora privada de gás natural do Brasil, com 11 campos nas bacias do Parnaíba e Amazonas. O parque de geração termelétrica da empresa tem 2,8 GW de capacidade instalada (78% operacional). Os ativos estão localizados nos estados do Maranhão, Ceará, Amazonas e Roraima.

ENERGIA QUE TRANSFORMA O PRESENTE E PROJETA O FUTURO Queremos descobrir o amanhã para colocar em prática hoje, sendo referência em inovação no mercado brasileiro de energia. Por isso, a nossa estratégia está definida em quatro pilares que consideram as principais transformações dos setores elétrico e de gás natural.

Em parceria com universidades, centros de pesquisa e startups, a Eneva segue tendências globais e busca novas oportunidades, promovendo a transformação e o avanço tecnológico. É nessa energia que a gente acredita.

Conheça nossos pilares de inovação:

1.

2.

Automação do processo de exploração de gás

3.

Busca por mais eficiência nas atividades exploratórias Soluções inovadoras para comercialização de gás e energia Alternativas de venda de energia e gás para atender sistemas isolados e potenciais clientes (como trading e micro LNG).

4.

Armazenamento e hidrogênio Baterias vão impactar o setor, mas ainda têm altos custos. Hidrogênio tende a ser disruptivo como insumo para geração de energia no longo prazo.

Redução de emissões e captura de carbono Diminuição na emissão de CO2 e de metano nas operações.

www.eneva.com.br Siga-nos em nossas redes

Eneva. Uma nova energia para transformar o Brasil.

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< A r t i g o >

“O NASCER DO SOL DO HIDROGÊNIO VERDE NO BRASIL”

Monica Saraiva Panik Diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira do Hidrogênio.

Mentora da Mobilidade a Hidrogênio SAE Brasil.

E

stamos vivendo um momento do “Nascer do Sol” do setor do hidrogênio verde no Brasil.

Por incrível que possa parecer, até fevereiro deste ano, o Brasil não aparecia nos mapas de estudos internacionais que apontavam, por exemplo, os países com as melhores fontes para produção de hidrogênio de baixo carbono.

Além disso, o Brasil também não aparecia nos mapas que mostravam projetos de hidrogênio sendo implementados no mundo e só o Chile marcava presença em todo o continente latinoamericano.

Depois de buscar, em vão, as razões para ignorarem um país como Brasil, de tamanho continental, e com inúmeras fontes para produção de 28

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Fonte: IEA, Mckinsey

< A r t i g o > Minas e Energia juntamente com o Ministério de Relações Exteriores lançaram também em setembro de 2021 no Diálogo de Alto Nível da ONU, um Pacto Energético com 2 rotas de descabonização para o Brasil: biocombustíveis e hidrogênio.

Fonte: FTI Consulting – dezembro de 2020

qualquer tipo de hidrogênio, percebi que só poderia ser apenas uma questão de marketing. A verdade é que o Brasil continuaria sendo ignorado até o dia em que alguém percebesse o que estava acontecendo no mundo e tomasse a iniciativa de mostrar nossas riquezas e o nosso grande potencial para nos tornarmos um dos mais importantes atores nesse novo setor, que está atraindo bilhões de investimentos globalmente, e o qual poderá alavancar o crescimento do PIB de países “ricos em energia renovável” e transformar o cenário geopolítico mundial.

E foi no dia 19 de fevereiro de 2021, quando o Governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, lançou o primeiro HUB de Fonte: Diretrizes do PNH2 Hidrogênio Verde do Brasil no Estado do CeDe fevereiro a novembro de 2021, o Ceaará, que o cenário do hidrogerio brasileiro começou a mudar e a ganhar os holofotes que rá vem se consagrando como a “A Casa do Himerece. Desde então, o estado atraiu mais de drogênio Verde” e se apresentou na COP26, 20 bilhões de dólares de investimentos anun- marcando presença através da Federação das ciados de empresas brasileiras, australianas, francesas, portuguesas, alemãs, espanholas e holandesas como a Fortescue, Qair, EDP, o grupo LINDE/White Martins /Praxair, Eneva, NEOENERGIA do grupo IBERDROLA, Hytron/ NEA Group, Engie e Transhydrogen Alliance, com o objetivo de produzir hidrogênio verde e amônia verde para uso local e exportação.

Além disso, o pioneirismo do Estado do Ceará motivou outros estados como o Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Minas Gerais a lançarem seus HUBs de Hidrogênio Verde atraindo visibilidade e mais investimentos para o país. A nível governamental, o Ministério de Minas e Energia publicou as diretrizes para o Plano Nacional do Hidrogênio (PNH2) e o programa “O Combustível do Futuro”, o qual possui uma governança sem precedentes no país, com sub-comitês participativos entre a iniciativa privada, agências regulatórias, institutos de pesquisa e entidades de classe, e onde o hidrogênio participa de forma transversal, ou seja, contribui com todos eles. O Ministério de REVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

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< A r t i g o > O mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mostra que o mundo provavelmente atingirá ou excederá 1,5 °C de aquecimento nas próximas duas décadas, mais cedo do que em avaliações anteriores. Limitar o aquecimento a este nível depende de ações implementadas nesta década. 90 países, representando 80% do PIB mundial, estão comprometidos com as metas de Zero Emissões até 2050 e para isso será necessário descarbonizar grande parte do sistema energético global, e setores que demandam energia, como o transporte e a indústria, precisam ser descarbonizados em grande escala. De acordo com o estudo “Scalling Up” publicado em novembro de 2017 pelo Hydrogen Council apresenta em detalhes o caminho O hidrogênio é o elemento mais abun- para a redução anual das emissões de CO2 em dante de todo o universo e o quarto elemento 60% até 2050, considerando um aumento da mais abundante no planeta Terra. Porém, não população mundial para 8,3 a 10,9 bilhões de é encontrado em sua forma mais pura, e sim na pessoas, e como as tecnologias do Hidrogênio forma combinada e portanto pode ser extraí- e Célula a Combustível oferecem uma contrido de diversas fontes, fósseis ou renováveis. A buição única na descarbonização de 7 setores, necessidade de limitar o aquecimento global e da seguinte forma: evitar impactos climáticos severos, alavancou uma onda global de planos estratégicos e roteiros para a substituição gradual de combustíveis fósseis por combustíveis produzidos através de energia renovável.

Indústrias – FIEC. Líderes de países, indústrias e empresas de todo o mundo se reuniram para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) de 31 de outubbro a 12 de novembro e o evento, nunca antes, havia recebido tanta atenção internacional e, nunca antes, o hidrogênio verde teve tanto destaque relacionado ao tema de Mudanças Climáticas.

Muitos países em todo o mundo têm usado suas metas de reduzir gases de efeito estuda para ajudar a revitalizar suas economias após as paralisações durante a pandemia, e o hidrogênio verde passou a ser reconhecido como o pilar central da descabonização, embora não seja o componente exclusivo das estratégias nacionais.

As diferentes Côres do Hidrogênio • O hidrogênio verde é produzido pela eletrólise da água, o que significa a quebra das moléculas de água em hidrogênio e oxigênio. Apenas a eletrici- Fonte: https://hydrogencouncil.com/en/study-hydrogen-scaling-up/ dade proveniente de energias renováO grupo inicial do “Hydrogen Council” criaveis ​​é usada e, portanto, nenhum CO2 do em 17 de janeiro de 2017 em Davos na Suié produzido. ça, era composto por 13 parceiros dos setores • O hidrogênio turquesa é criado quan- industrial e de energia e hoje são mais de 100 do o gás natural é decomposto com a empresas. O fato de 95% dos membros do conajuda da pirólise do metano em hidro- selho diretor e 65% dos membros apoiadores gênio e carbono sólido. O CO2 não é do Hydrogen Council possuirem subsidiárias no gerado diretamente e o gás natural é Brasil, mesmo no estágio inicial, o país se insere automaticamente neste novo setor. De acordo usado como matéria-prima. com dados atualizados pelo Hydrogen Council • O hidrogênio azul é produzido pela (Bruxelas, julho de 2021), mais de 30 países reforma a vapor do gás natural, o que têm estratégias concretas para o hidrogênio e significa a separação do gás natural em alocaram US$ 76 bilhões em financiamento gohidrogênio e CO2. O CO2 não é libera- vernamental. Desde fevereiro de 2021 foram do na atmosfera posteriormente, mas anunciados 131 projetos de grande escala, em é “sequestrado” e armazenado (CCS = um total de para 359 projetos e investimentos captura e armazenamento de carbo- de cerca de US$ 500 bilhões até 2030. 30% destes podem ser considerados “maduros”, o no). que significa que o investimento está em fase • O hidrogênio cinza é obtido pela refor- de planejamento, passou por uma decisão final ma a vapor de combustíveis fósseis, ou está associado a um projeto em construção, como carvão ou gás natural. Por tone- comissionado, ou atualmente operacional. A lada de hidrogênio, dez toneladas de capacidade de produção de hidrogênio de baiCO2 são geradas e lançados na atmos- xo carbono ultrapassará 10 milhões de toneladas por ano em 2030 e 70% será através de fera, sem uso.

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< Ar t i go > fontes de energia renováveis, enquanto os outros 30% são hidrogênio de baixo carbono gerado com captura e armazenamento de carbono (CCS). A Europa continua sendo o centro do desenvolvimento de hidrogênio, respondendo por mais de 50% dos projetos anunciados e investimentos estimados em US $ 130 bilhões.

No entanto, todas as outras regiões cresceram proporcionalmente mais rápido com aumento de mais de 75%. Além disso o comércio internacional de hidrogênio verde está começando a surgir entre países e uma rota piloto de exportação e importação de hidrogênio verde já está em fase de testes entre o Japão (importador) e a Austrália (exportador).

acordo com as metas de Mudanças Climáticas.

A Alemanha lançará no primeiro trimestre de 2022 o primeiro leilão de hidrogênio verde com o objetivo de alavancar o setor do Hidrogênio em paises com os quais tem cooperação na área de energia, gerando empregos e investimentos em toda a cadeia de valor. Os países beneficiados precisam oferecer em contra-partida o comprometimento de ajudar a expandir o mercado de hidrogênio verde. Os tipos de financiamento incluem leilão de hidrogênio verde (H2 Global), fundos não reembolsáveis para projetos de cooperação internacional, financiamentos com menores taxas e acompanhamento e apoio financeiro para projetos pilotos.

A Estratégia Nacional Alemã para o H2 foca em estabelecer rotas internacionais de importação de hidrogênio verde pois somente 11% da demanda local, estimada em 3.3 Mt até 2030, será produzida no país. O H2Global é um conceito de leilões com a compensação temporária da diferença entre o preço de compra do hidrogênio verde e seus derivados (contratos de 10 anos) e o preço de venda (correspondente ao preço de mercado atual do hidrogênio cinza – contratos de 1 ano) por um período limitado, administrado por uma fundação sem fins lucrativos chamada HINT CO. O Brasil é um dos os países candidatos elegíveis para participar deste leilão, bem como países da África como a Namíbia, Marrocos e a África do Sul.

A alta demanda por hidrogênio verde, especialmente na Europa, é uma grande oportunidade para os países da América Latina e Caribe e o Panamá pode desempenhar um papel estratégico como porto de transformação de hidrogênio verde conectando países produDe acordo com a Agência Internacional de tores e exportadores e países importadores Energia (IEA 2019), em 2018, a demanda mun- principalmente na Europa e Ásia. As projeções dial de hidrogênio era de 75 milhões de tone- precisam considerar a produção doméstica de ladas e 95% da produção ocorre em refinarias, hidrogênio verde na Europa, a concorrência na produção de fertilizantes e em plantas pe- com outros países exportadores potenciais, troquímicas como matéria-prima para pos- como o norte da África e Arábia Saudita, que terior beneficiamento em diversos ramos da são geograficamente mais próximos, os custos indústria. Projeções para a demanda de hidro- de logística para longas distâncias e os planos gênio verde vão de 300 milhões de toneladas de construção de dutos dedicados de hidrogêno cenário mais pessimista e de 800 milhões nio conectando mercados mais próximos. O de toneladas no cenário mais optimista de maior projeto de hidrogênio verde do mundo acordo com o gráfico abaixo, o qual considera foi lançado em julho de 2020 na Arábia Saudita anúncios de projetos de hidrogênio, roadmaps com 4 GW de energia eólica e solar, e invese estratégias nacionais em âmbito global e o timentos de US$ 5 bilhões para produzir 650 cenário de limite da temperatura da terra de toneladas de hidrogênio verde diariamente, REVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

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< A r t i g o > quantidade suficiente para operar cerca de 20 mil ônibus movidos a célula a combustível. O hidrogênio será exportado na forma de amônia para os mercados globais a partir de 2025. Seguindo o mesmo caminho, mas indo mais longe, Omã anunciou este ano um megaprojeto de 25 GW de energia solar e eólica. Os países árabes identificaram o potencial do hidrogênio verde como comódite internacional e desejam se tornar grandes players globais no fornecimento de energia verde a um preço altamente competitivo.

A referência internacional (benchmark) para a competitividade do hidrogênio verde é 2,0 USD/Kg equivalente ao preço do H2 cinza, e o relatório da Bloomberg NEF "Hydrogen Economy Outlook 2020" prevê que o hidrogênio verde ​​deve se tornar mais barato na maior parte do mundo e o seu custo de produção será de US $ 0,8 a US $ 1,6 / kg até 2050. A BNEF considera o Brasil como o país mais competitivo (Levelized Cost of Hydrogen Production from Renewables 2050), seguido do Chile e Argentina. O BNEF prevê que o custo nivelado do hidrogênio (LCOH2) produzido a partir de energia renovável deve cair mais rápido do que o estimado anteriormente e ​​deve ser mais barato do que o hidrogênio a partir do gás natural (em uma base de energia equivalente) até 2050 em 15 dos 28 mercados modelados, assumindo que o aumento de escala continue, chegando a custos abaixo de $ 1 / kg ($ 7,4 / MMBtu) até 2050.

fshore) e a complementariedade diária (sol de dia e vento a noite), são condições ideais para redução de custos de manutenção e aumento da eficiência na operação de eletrolisadores.

Outros fatores importantes são a alta Taxa de Irradiação Solar e o Fator de Capacidade Eólico no país, principalmente na região nordeste, superiores a muitas regiões no mundo.

O Estado do Ceará irá produzir hidrogênio a partir de fontes de energia renovável para promover o seu desenvolvimento sócio-econômico, tecnológico e meio-ambiental, e fomentar o seu uso na indústria e no transporte, se tornando um fornecedor global de hidrogênio verde e contribuindo com a redução dos níveis globais de CO2. Com seu alto potencial para energia eólica onshore (94 GW), eólica offshore (117 GW), energia solar (643 GW) e complementaridade diária solar + eólica (137 GW), uma condição ideal para a operação de eletrolizadores, além de mão de obra qualificada (IFCE Caucaia, Pecém e Paracuru) com rede de ensino médio e Como 70% do custo do hidrogênio verde é superior apta a atender a demanda da nova o custo da eletricidade renovável, o Brasil pos- cadeia produtiva, condições fiscais e adminissui importantes fatores que contribuem para trativas confiáveis ​​e o benefício fiscal concedisua competividade como: a Matriz Elétrica do pelo PIER (Programa de Incentivos a Cadeia 83,7% Renovável, ampla rêde de transmissão, Produtiva de Energias Renováveis). inúmeras fontes de H2 verde, o mercado livre de compra e venda de eletricidade, a abundânCom o memorando de entendimento assicia de recursos e os incentivos e políticas exis- nado entre o Governo do Estado do Ceará, a tentes para os setores de energia renovável e Federação das Indústrias do Estado do Ceará de biocombustíveis. Além disso o imenso po- – FIEC, a Universidade Federal do Ceará – UF tencial de energia solar e eólica (onshore e of- e o Complexo Industrial e Portuário do Pe32

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< Ar t i go > cém – CIPP, foi instituído um Grupo de Trabalho multidisciplinar que tem como objetivo a coordenação das ações dentro do Estado para a implantação de um HUB de Hidrogênio Verde no Ceará. Cada entidade se compromete a direcionar suas potencialidades para o alcance do objetivo e este Grupo de Trabalho estabelece a governança da iniciativa dentro do Estado.

ma, Tocantins e Minas Gerais), biocombustíveis e ainda vários tipos de resíduos.

O Complexo do Pecém tem localização privilegiada conectada às principais rotas marítimas que ligam a Europa e aos Estados Unidos e custo logístico competitivo pela proximidade aos mercados, representando em torno de 7% do custo total do Hidrogênio Verde. Além disso, possui área disponível e a infraestrutura terrestre e portuária necessária, além dos benefícios tributários de ZPE, os quais representam uma economia de 30% a 40% ao opex e capex do investidor. A participação acionária do Porto de Roterdã no Complexo do Pecém favorece a importação de equipamentos e a exportação do Hidrogênio Verde. São mais de 3.600 ha de área industrial disponíveis, incluindo Zona de Processamento de Exportação com incentivos fiscais especiais, infraestrutura portuária com pier de granéis líquidos e com 15,4m de profundidade, rede elétrica robusta com infraestrutura de linhas de transmissão compatível com as demandas das usinas de eletrólise, rede de distribuição de gás que conecta todo o complexo, desde o terminal portuário (pier 2) até as áreas industriais, que pode ser utilizada para o transporte de H2 verde entre áreas de produção e consumo industrial, e industrias já instaladas, potenciais consumidoras de hidrogênio verde dos setores de aço, fertilizantes, cimento, mineração. Além disso a Companhia de Gás do Ceará (Cegás) estuda a possibilidade de O setor sucroalcooleiro gera uma grande injeção de hidrogênio verde nas redes de gás quantidade de resíduos (bagaço, palha, etc.), canalizado existentes no Estado. que pode ser aproveitada na co-geração de O Ceará também saiu na frente lançando eletricidade e na produção de hidrogênio. Neso primeiro curso de Introdução ao Hidrogênio te caso, o hidrogênio pode ser produzido atraVerde, que conta com professores que são re- vés dos processos de reforma (etanol e biogás) ferência em hidrogênio no Brasil. O curso é gra- e gaseificação (resíduos de biomassa), abrindo tuito e já bateu todos os records com mais de novas portas e novos negócios para esse setor.

3.800 alunos inscritos e diversas turmas. O ob- O processo de gaseificação permite também jetivo do SENAI-CE é dar um panorama sobre produzir hidrogênio através de resíduos plástias tecnologias do hidrogênio verde e de célula cos em final de vida, promovendo economia cira combustível e atualizar profissionais e estu- cular nos centros urbanos. Com tantas fontes e dantes sobre diferentes temas relacionados oportunidades, a cadeia de valor do hidrogênio verde no Brasil inclui plantas de dessalinização com o setor. de água, geração de energia renovável, plantas Não só no nordeste, dentre as maiores ri- de eletrólise, plantas de armazenamento, tanquezas do Brasil estão as inúmeras fontes de cagem e distribuição de hidrogênio, produção produção de hidrogênio, em sua maioria reno- de amônia e combustíveis sintéticos, reforma vável, como mostra o mapa da Associação Bra- de biobás e etanol e gasificação de resíduos de sileira do Hidrogênio (ABH2). De norte a sul, de biomassa e de plásticos em final de vida e emleste a oeste, temos sol, vento, água, biomas- presas de setores consumidores de hidrogênio. sa, energia geotérmica, energia dos oceanos, A crescente demanda de hidrogênio no hidrogênio natural em 4 estados (Ceará, RoraiREVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

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<A r t i g o > para produzir uréia. A produção tradicional de amônia utiliza gás natural ou carvão para produzir hidrogênio, bem como para gerar a energia e portanto é uma das indústrias que mais emitem carbono no mundo.

Segundo a ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos 2019), no acumulado de 2018, o Brasil consumiu cerca de 35 milhões de toneladas de fertilizantes NPK, sendo aproximadamente 80% importado. O Brasil importou cerca de 9 milhões de toneladas de fertilizantes nitrogenados em 2018, o dobro comparado Fonte: AHK Rio Estudo H2 Sector Mapping Brasil 2020 a 2008. Em termos históricos, o maior déficit, mundo se deve às novas aplicações como tanto em valor monetário quanto em quantipor exemplo nos setores marítimo, aviação, dade física das importações, continua sendo residencial e comercial, transporte de carga dos intermediários para fertilizantes. Tal déficit e setores industriais chamados de “hard-to- vem aumentando e representa cerca de 30% -abate” (difíceis de serem descarbonizados). do total negativo gerado na balança comercial O setor industrial representa 1/3 do consumo de produtos químicos. Já os volumes de produtotal de energia e 1/4 do total de emissão de ção são praticamente os mesmos há mais de CO2. Indústrias de alumínio, química, petro- uma década e não atendem às necessidades química-refinaria, cimento, ferro, aço e papel do país, resultando em uma grande dependênnecessitam de grande quantidade de energia cia externa. A proximidade aos mercados repara operar equipamentos como caldeiras, ge- duz o custo de transporte dos fertilizantes, que radores e fornalhas. O hidrogênio verde pode são volumosos e exigem uma infraestrutura ser produzido na própria planta e utilizado nos adequada para seu escoamento. No estado do processos de produção substituindo matérias Mato Grosso, líder no consumo de fertilizantes primas fósseis para reduzir CO2 em grande es- no país, o preço desses insumos corresponde a cala. Na indústria de aço, o hidrogênio pode cerca de 30% do custo de produção dos grãos, ser usado como agente redutor em 100%, re- tendo em vista que os principais polos produmovendo o oxigênio do minério de ferro em tivos do estado ficam a longas distâncias dos novas plantas com a tecnologia de DRI (Direct portos de Santos e de Paranaguá, principais Reduction Injection) e nos alto-fornos pode se portas de entrada dos fertilizantes importados. fazer a a substituição gradual do carvão no PCI Tanto os fosfatados quanto os nitrogenados ainda se pode utilizar o hidrogênio para a gera- têm tido boa parte dos seus reajustes sustentação de energia limpa nos fornos elétricos. Na da pela demanda aquecida em todo o mundo. mineração o foco do uso do hidrogênio verde Além disso, os nitrogenados recebem impulso está na redução de custos em relação ao con- extra do aumento do preço do petróleo. O Brasumo e transporte de diesel, o que pode ser sil, apesar de se destacar na quarta colocação considerável em locais remotos. Um veículo de como consumidor de nitrogenados, não figura mineração tem em média de 800 a 1000 kW entre os principais produtores dos nutrientes de potência e portanto a produção descentrali- N, P e K. O Hidrogênio verde pode mudar esse zada de hidrogênio verde para abastecer esses cenário e colocar o Brasil na liderança de proveículos pode significar uma grande economia dução e exportação de fertilizantes e de amônia verde. além dos benefícios ambientais.

Através dos processos chamados de “Power to X”, o hidrogênio verde pode ser usado também para a produção de combustíveis sintéticos, os chamados E-Combustíveis. O hidrogênio (ou gás de síntese) e o CO2 capturado passam por uma série de processos envolvidos na produção do petróleo sintético e posterior refino em combustíveis, como diesel sintético, gasolina sintética, querosene de aviação e metanol. Além disso, através do processo de síntese Haber-Bosch se produz amônia, um composto de nitrogênio e hidrogênio, usado para fazer ácido nítrico, e então misturado para produzir fertilizantes à base de nitrato. A amônia também pode ser misturada com CO2 líquido 34

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Além disso, a amônia verde, o LOHC (Liquid Organic Carriers), o hidrogênio líquido e o metanol estão sendo considerados como “H2 Carriers” para escalonar o transporte de hidrogênio por via marítima. De acordo com o estudo da Hydrogen Europe “How hydrogen can help decarbonise the maritime sector 2021”, em 2050 a maioria dos navios em todo o mundo, muitos deles totalmente autônomos, irão operar com hidrogênio e derivados. A amônia e o metanol estão sendo considerados para mistura ou substituição do óleo em navios de embarcações pesadas e o hidrogênio puro poderá ser a opção mais conveniente e econômica até 2030, para navios de curta distância, como em-

< Ar t i go > barcações fluviais ou portuárias, balsas urbanas, rebocadores e pequenos navios de dragagem. No setor de aviação, apesar das grandes companias já estarem testando esses sistemas, não se espera que aeronaves movidas a hidrogênio estejam em operação em números significativos até o final de 2030 ou 2040, havendo ainda uma demanda significativa de combustível líquido até 2050. A E-querosene está sendo considerada para mistura ou substituição de combustíveis fósseis pois tem o potencial de reduzir substancialmente o impacto climático da aviação e pode ser produzida pela combinação de hidrogênio verde (H2) e CO2 capturado.

No ar, a E-querosene poderá reduzir a formação de rastos e no solo poderá contribuir para melhorar a qualidade do ar.

trens tem recebido maiores investimentos. Na Califórnia e na Europa já existem caminhões movidos a célula a combustível de 18 e de 40 toneladas e até 2030 se espera que as frotas ganhem escala, bem como a infraestrutura de abastecimento. Nesta aplicação, a preferência é utilizar hidrogênio armanzenado na forma liquefeita para ganhar espaço e autonomia, enquanto que os veículos leves possuem tanques de H2 comprimido a 700 bar. Para qualquer tipo de veículo, o hidrogênio no Brasil pode combinar a rota da eletrificação com a de biocombustíveis e o sonho brasileiro de ter um “veículo a hidrogênio movido a etanol” pode finalmente virar realidade.

A implementação de “HUBs de Hidrogênio” ou “Vales de Hidrogênio” está acelerando o setor do hidrogênio no mundo e atraindo um grande volume de investimentos em toda a cadeia de valor do hidrogênio. O projeto “Heavenn” nos Países Baixos, vencedor do edital “Hydrogen Valley 2019” publicado pela União Européia, conta com um orçamento total de 90 milhões de Euros e 31 parceiros dos setores público e privado. O projeto inclui produção de H2 verde, terminal de importação, 500 caminhões movidos por célula a combustível H2 operando até 2025 e cooperação internacional para garantir uma cadeia Fonte: Estudo IRENA “Green Hydrogen a Guide to Policy Making 2020” de valor bem sucedida de importação/exportação, O setor de transportes mundial é respon- além do uso do hidrogênio no transporte ursável por mais de 25% de toda emissão de CO2 bano e marítimo, querozene para aviação e na e a tendência para sua descarbonização segue geração de calor para residências e escritórios. o caminho da eletrificação. No entanto, para Está sendo construída também uma rêde de que um veículo puramente elétrico seja emis- dutos de hidrogênio inicialmente até a Bélgisão zero “do poço à roda”, é preciso considerar ca e a Alemanha com operação prevista para a fonte de geração da eletricidade. Muita gen- 2023/2024. O Porto de Roterdã é sócio acioniste pensa que um veículo puramente elétrico é ta do Porto do Pecém (30%), e o maior porto concorrente de um veículo a célula a combustí- de energia para o noroeste da Europa e deseja vel, mas na verdade ambos são veículos elétri- se tornar o maior porto de hidrogênio do conticos e a sinergia entre eles promove a redução nente com 20 Mt de fluxo de hidrogênio verde de custos na produção em escala de compo- até 2050. nentes. Após 20 anos de desenvolvimento, as O Brasil é líder em Pesquisa, Desenvolvimontadoras chegaram à conclusão que quanto maior o porte do veículo, maior é a vantagem mento e Inovação em tecnologias de hidrogêpara os veículos movidos a célula a combus- nio na América Latina. De acordo com a Nota tível em autonomia (mesma que um veículo Técnica da EPE Base para a Consolidação da convencional), tempo de abastecimento (de 3 Estratégia Brasileira de Hidrogênio, de 2013 a a 5 minutos) e custo. Desta forma, o setor de 2018 foram identificados 91 projetos associaveículos pesados, principalmente caminhões e dos a hidrogênio e células a combustível que REVISTA DE HIDROGÊNIO VERDE

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acessaram recursos da ordem de 34 milhões de reais. Diversos grupos de pesquisa em universidades mantêm laboratórios de elevado padrão internacional para desenvolver tecnologias aplicáveis a realidade nacional, destacando-se a COPPE-UFRJ, UNICAMP, IPEN/USP, PTI/ITAIPU, UFPR, UNIFEI, INT, FEI, MAUÁ, dentre outros.

Em 15 de junho de 2015, o Brasil se tornou o primeiro país da América Latina a possuir três ônibus híbridos movidos a célula a combustível e uma estação de produção, armazenamento e abastecimento de hidrogênio operando no transporte urbano de passageiros. Um consórcio com 4 empresas brasileiras (Marcopolo, BR Petrobras, Tuttotrasporti e AES Eletropaulo) e 4 internacionais (Ballard Power Systems, EPRI International, Hydrogenics e Nucellsys GmbH) implementou o projeto “Ônibus a combustível a hidrogênio para transporte urbano no Brasil” que foi financiado pelo GEF (Global Environ-

ment Facilities) em parceria entre o Ministério de Minas e Energia (MME), a Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia (Finep), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU). O projeto combinou a alta tecnologia e a experiência de empresas líderes no mercado global em suas respectivas áreas de atuação, com a excelência de engenharia da indústria brasileira. O envolvimento da indústria nacional e a nacionalização de 65% dos componentes criou uma base sus-

Além da mobilidade, foram implementados 2 projetos pilotos de produção de hidrogenio verde no Brasil através da Chamada pública da ANEEL para Projetos de Armazenamento de Energia em 2016 tentável para o desenvolvimento, produção e operação de ônibus a célula a combustível atingindo o menor custo deste tipo de ônibus no mercado internacional em 2013.

Além da mobilidade, foram implementados 2 projetos pilotos de produção de hidrogenio verde no Brasil através da Chamada pública da ANEEL para Projetos de Armazenamento de Energia em 2016. O projeto da CESP Companhia Energética de São Paulo em parceria com a BASE Energia Sustentável, PV Solar, UNESP, USP, UNICAMP, Universidade de Brandenburg e CEBRA com um investimento de aprox.

8 milhões de euros.

O projeto de Furnas Centrais Elétricas S/A. implementado também pela BASE Energia Sustentável e

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< Ar t i go >

contou com um investimento de aprox.

11.9 milhões de euros. Ambos os projetos têm o objetivo de demonstrar a sinergia entre hidroelétrica e solar (construída nas áreas em volta da barragem e também placas flutuantes nos reservató-

Nucleares, criou o primeiro laboratório direcionado a estudos em Células a Combustível e Hidrogênio do Brasil, vislumbrando uma introdução da Economia do Hidrogênio no médio prazo, e este sonho está agora, quase 30 anos depois, se tornando realidade.

No final da década de 90, o IPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, criou o primeiro laboratório direcionado a estudos em Células a Combustível e Hidrogênio do Brasil

De acordo com o estudo “Scalling-up” publicado pelo “Hydrogen Council”, em 2050, o Hidrogênio representará 18% de toda a energia consumida mundialmente, rios) conectadas em uma única fonte. O reduzindo anualmente 6Gt de emissões hidrogênio é produzido durante épocas e de CO2 e eliminando os principais pohorários de pouca demanda e muita pro- luentes do ar como o dióxido de enxofre dução de eletricidade através da interco- (SO2), óxidos de nitrogênio (Nox) e manecção de ambas as plantas em um úni- teriais particulados, reduzindo também co sistema e o hidrogênio é reconvertido o nível de ruído nas cidades. O setor de transporte irá consumir 20 milhões a em eletricidade. menos de barris de petróleo por dia, auNo final da década de 90, o IPEN mentando significativamente a seguran- Instituto de Pesquisas Energéticas e ça energética dos países, e o crescimento econômico será baseado em um Desenvolvimento Sustentável, gerando uma receita de mais de $2.5 trilhões por ano e empregando mais de 30 milhões de pessoas mundialmente.

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BIOCOMBUSTÍVEL:

potencial na produção de Hidrogênio Verde é destacado pelo governo brasileiro Com foco na descarbonização da matriz energética, o combustível renovável foi destacado como uma das alternativas na transição energética brasileira Em uma participação de especialistas brasileiros no primeiro congresso do hidrogênio na América Latina e Caribe reforçou o potencial brasileiro para a produção de hidrogênio verde, biocombustível gerado a partir de fontes renováveis.

com a descarbonização das matrizes energéticas no país.

O Ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, deu seu parecer sobre o potencial brasileiro de hidrogênio verde durante esse evento.

Já para a união de recursos energéticos e tecnologias foi pontuada pela chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME, Agnes da Costa, como chave de abordagem à flexibilidade. Para a especialista o leque de opções de aplicação do hidrogênio faz dele um produto de alto potencial e que inclusive permite a descarbonização de diversos setores.

União de Recursos Energéticos e Tecnologias podem ter a flexibilidade como chave do sucesso

A produção de hidrogênio tem sido um passo imO Brasil vem ganhando cada vez mais espaço para portante também na mobilidade zero carbono. O esse tipo de produção, visto que possui um grande po- uso do biocombustível tem sido cada vez mais estutencial na geração de biogás. Um exemplo desse poten- dado e colocado em prática em veículos de frota de cial está na Usina de Itaipu, no Paraná, que por sua vez, modo a reduzir drasticamente as emissões de CO2 conta com um parque tecnológico focado na pesquisa e na atmosfera. desenvolvimento de hidrogênio como fonte de energia Um relatório apresentado pela Itaipu em 2019 mosdesde 2011. tra que o conhecimento técnico-científico para a nacionaAlém dela, outras iniciativas também foram desen- lização de peças e componentes do eletrolisador permitiu volvidas ao longo do tempo como é o caso “Hub de hi- a continuidade das atividades de pesquisa e desenvolvidrogênio verde”, projeto desenvolvido pela Universida- mento para a fabricação do equipamento no Brasil, o que de Federal do Ceará (UFC) em parceria com o Complexo favoreceu tanto a mobilidade elétrica como outras fontes do Pecém (CIPP S/A), Federação das Indústrias do Ceará renováveis também.

(Fiec) e o Governo do Ceará.

“Essas iniciativas somaram-se a outros estudos reDe acordo com a secretária-executiva da Indústria do alizados no ano, referentes à combustão de hidrogêGoverno do Ceará, Roseane Medeiros, o projeto visa for- nio e metano para aplicação em motores veiculares e talecer a cadeia de produção do biocombustível no esta- de geração de energia, além de um sistema de ilumido e já conta com investimentos privados orçados em 5,4 nação híbrido, envolvendo fontes fotovoltaicas, baterias e células a combustível, desenvolvido em parceria bilhões de dólares. com o PTI-PY e a Universidade Privada Del Este (UPE)” explica o relatório.

O uso do Hidrogênio para a Descarbonização

Em discussão com ministros de energia do Chile, Colômbia, Costa Rica e Uruguai, o ministro brasileiro destacou que o país está hoje bem posicionado nesse tipo de produção tanto no que diz respeito à produção interna e também para exportação. Albuquerque destacou ainda que uma resolução referente às diretrizes do Programa Nacional de Hidrogênio será apresentada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) ainda em abril.

Todo o potencial, segundo o ministro, visa contribuir 38

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“Observamos uma demanda potencial para hidrogênio nos setores de energia e transporte, biocombustíveis, indústria de fertilizantes, química e siderúrgica, e para exportações. Esse potencial será melhor avaliado por meio do Programa Nacional de Hidrogênio, com previsão de lançamento este ano” reforçou ela.

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biogás

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