Revista GMI SC - Setembro

Setembro 2018| Ano 1 | Nº 2

www.revistagmisc.com.br

Cozinha de Estar 5 projetos de arquitetas de Florianópolis

Projeto 1910

Tatuador Theo Raych contra o câncer de mama

Vinho de Altitude Produção catarinense de vinhos finos

Moda Tipo Exportação

TIRE UMA FOTO

VÁLIDO ATÉ 31/12/2018

PROMOÇÃO NÃO ACUMULATIVA

SUMÁRIO - SETEMBRO/18

CAPA

MODA TIPO EXPORTAÇÃO

8 Fenômeno da internet, Luccas Neto em Floripa pela primeira vez 10-11 Bolshoi Brasil faz apresentação na abertura do Prêmio Desterro 9º Festival em Florianópolis 14-17 Mosaicos de Rodrigo de Haro E Idésio Leal ganham as calçadas da Pedra Branca 18-19 Lucas e a fazendinha 20-24 Cozinhas de estar 28-31 Na taça ou na garrafa, um hábito que faz

bem

32 Infinito sentir 34 Tecnologia para

crianças: nova alfabetização

ensina brincando

36 Orquestra de 482 baterias em Florianópolis 40-44 Tipo Exportação 48-51 Lançamento Gente Muito Importante SC 52-54 NYC no verão é alternativa ao inverno no

Brasil

Nossa capa é uma aposta num bom projeto, que tem beleza, qualidade e busca se tornar acessível ao público nacional. Inauguramos neste número da revista GMI SC uma seção assinada por Lise Crippa sobre Moda, que terá formatos diversos conforme o tema do mês e o assunto que será abordado. Nesta edição Lise entrevistou Miucha Sinor e Letícia Dal Bó Tramontina sobre uma nova marca de bolsas e acessórios. A Montefina tem sede em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, e agora está à venda em Florianópolis, no Centro da cidade.

A novidade da Montefina é o desejo das sócias de produzir bolsas e acessórios com a qualidade e o design clássico e atemporal encontrados no exterior com preços mais acessíveis ao mercado nacional. Aproveitem as imagens da produção da Montefina e a conversar com as criadoras da marca.

56-59 Do Avaí ao Al-Arabi no Catar 60 Por trás dos veús do Catar 62-64 Entrevista com Jorge e Mateus 66-68 Projeto 1910 70 Apple libera ios 12 com mais

Velocidade e novas funções

74 Obesidade e Diabetes

De mãos dadas rumo à doença cardiovascular

76 “Com a materialização dos nossos pensamentos criamos nosso paraíso ou nosso inferno”

78 Primeira lente de contato que escurece no sol 80 Movimento reúne depoimentos de pessoas

que encontraram a saúde pela ozonioterapia

82 Adoecer ou Ser Saudável 84 Livro conta em imagens e relatos a história do

manejo sustentável de Pirarucu no médio Amazonas

88 Paella valenciana 90 Como congelarcorretamente os alimentos 92 Eventos do Square SC começou

com música e gastronomia

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94 Como escolher seus pneus 96 Os pets sentem mais fome no inverno?

97 Direto do pé 97 O que ler, o que ver!

à` la carte, buffet, rodízio e delivery

palhoça/sc Pedra branca

R. da Praça, 241

florianópilis/SC

Rod. SC-401 Casa&Design

Editorial Aqui estamos com a segunda edição da revista Gente Muito Importante em Santa Catarina. Depois de um lançamento que nos colocou no mercado das revistas sociais da cidade e do estado, dobramos o desafio de manter nosso projeto com ainda mais qualidade.

Apostando que somos uma revista diferenciada, que traz lugares, pessoas, eventos, projetos, diversos temas, festas, saúde, gastronomia, moda e muitas parcerias, investimos ainda mais no desenvolvimento do nosso projeto editorial e gráfico na edição 2.

Neste número damos mais passos em direção a um projeto gráfico e estético moderno, arejado, com investimento nas imagens e no engajamento do leitor.

Na parte editorial, nos tornamos ainda mais autorais, desenvolvendo reportagens e entrevistas com temas que vão da produção e consumo de vinho ao trabalho de um dos mais importantes artistas plásticos de Santa Catarina, Rodrigo de Haro. Nossas matérias tratam ainda de eventos que acontecem fora do Brasil como a matéria sobre os festivais de verão em Nova York e as belezas e possibilidades do Catar. Trazemos também uma matéria com o tatuador Theo Ryach sobre o Projeto 1910, desenvolvido por ele para reconstituir mamilos em seios que passaram por mastectomia.

Entrevistamos o jogador Diego Jardel, que começou no futebol em Santa Catarina e hoje joga no Catar, país que vai sediar a próxima Copa do Mundo.

Nesta edição também inauguramos novas parcerias.

Entre as novas colunistas da GMI SC estão as jornalistas Gisela dos Santos, na seção Home, falando sobre design, arquitetura, decoração e muitos outros temas, e Lise Crippa, escrevendo, entrevistando e dando dicas de Moda. A capa desta edição é a nova branding de acessórios e bolsas que é tema da entrevista de Lise com as proprietárias do negócio, Miucha Sinor e Letícia Dal Bó.

Falamos também de eventos de cultura como o Bolshoi em Florianópolis e o show da dupla Jorge e Mateus no P12. Tratamos dos digital influencers do momento, que alteram o cenário da comunicação e da cultura, damos dicas e receitas sobre gastronomia e artigos sobre temas ligados à saúde. O Chef de cozinha Roberto Augusto ensina a fazer paella. Uma entrevista com Izabel Telles, direto de Portugal, sobre técnica de retirada de imagens mentais; artigo da Dra. Marcia Yamamura sobre as escolhas que se faz em adoecer ou ser saudável e matéria sobre ozonioterapia com a Dra. Maria Emilia Gadelha Serra. Sustentabilidade, pets, baladas, dicas culturais e muito cuidado gráfico e editorial. Assim chegamos ao segundo número da GMI SC. Aprofundamos nossa presença no mercado editorial local e ousamos ter um projeto ainda mais bonito e de qualidade editorial. Esperamos muito que vocês gostem.

Gente Muito Importante

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Diretora Cris Vieira Diretora Executiva Roberta Brisola Diretor Comercial Eduardo Brizola Diretora de Produção Renata Deppner Fotografia Victor Hanioka Editora Vanessa Pedro Comercial Paulo Cesar 48 9 9900 1971 Everton Brizola 48 9 9182 6971 Hitalo Souza 48 9 8472 8022 Projeto Editorial Arte Finalista Victor Hanioka Jornalista Responsável Vanessa Pedro - SC00831JP

Circulação - Grande Florianópolis Avenida da Universidade, Pedra Branca, 88.137-074 - Palhoça - SC Tel: (48) 9 9109-2019 CNPJ 30.635.195/0001-07 www.revistagmisc.com.br E-mail: contato@revistagmisc.com.br Revista GMI Sc

A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos, sem autorização prévia.

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Digital

Fenômeno da internet, Luccas Neto em Floripa pela primeira vez Com 17 milhões de inscritos em seu canal do Youtube e mais de 3 bilhões de visualizações, Luccas Neto chega a Florianópolis como o novo fenômeno que faz a cabeça do público infantil. Aos 26 anos de idade, Luccas investe em brincadeiras, piadas e produções em vídeo para crianças com cerca de 10 anos. A solução do youtuber parece ser a de fazer coisas que toda criança gostaria de fazer mas não pode. E ele, adulto com jeito de criança, faz. Derramar coisas no chão, fazer sujeira, experimentar brinquedos, aliás, comprar muito brinquedo. Luccas Neto também produz quadros com experiências de laboratório e, atualmente, encena histórias com personagens e ajuda de crianças e outros colaboradores.

Com o irmão Felipe, nome já mundial do Youtube com quase 24 milhões de inscritos e colocado entre os 10 maiores vloggers do mundo, Luccas criou o Canal Irmãos Neto.

O fenômeno é familiar e eles exploram isso. Falam sempre

da família, citam um ao outro nos seus vídeos, fazem vídeos juntos, falam da mãe e do passado de dificuldades no Rio de Janeiro. Entre a intimidade familiar e as relações de afeto e a interação com outras produções e temas que acontecem no Brasil e no mundo, os irmãos Neto, mais Felipe, mais Luccas despontam no cenário digital.

No show de Florianópolis, as crianças puderam ver de perto o ídolo que seguiam no Youtube. Outra linha desenvolvida pelos irmãos é a da presença com shows por todo o país. A divulgação da imagem, apesar de alicerçada na internet, se consolida com os fãs abraçando, tirando fotos e consumindo a presença do artista. Com uma agenda semanal Brasil afora, Luccas e Felipe arrastam multidões em shoppings e palcos. No espetáculo Netoland, Luccas Neto levou ao palco uma amostra de suas brincadeiras, experiências culinárias inusitadas e muitas piadas, que conquistaram o público infantil e adolescente de todo o país.

Momentos

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Santa Cucina

Bolshoi Brasil faz apresentação na abertura do Prêmio Desterro 9º Festival em Florianópolis

Foto: Alinne Volpato

Bailarinos de várias partes do Brasil e do exterior voltam a movimentar o cenário artístico da capital no Prêmio Desterro – 9º Festival de Dança, realizado pelo Instituto Cultural Desterro (ICD), de 28 de agosto a 02 de setembro.

Durante uma semana, Florianópolis se transforma num verdadeiro polo dessa manifestação de arte, valorizada pelo evento que já completa quase uma década e é considerado um dos mais prestigiados festivais brasileiros de dança, na atualidade. Na noite de abertura, a atração convidada é a Companhia Jovem Bolshoi Brasil, que já foi aplaudida por mais de 140 mil pessoas em espetáculos realizados no Brasil e em outros países. O elenco exibirá o espetáculo “Gala Bolshoi”. A apresentação acontece no Teatro Ademir Rosa – CIC, mesmo lugar da Mostra Competitiva do Prêmio.

A Mostra Paralela Comentada ocorre no palco do Shopping Beira Mar, com apresentações totalmente gratuitas ao público. Participam coreografias inscritas especificamente para essa Mostra e também as não selecionadas

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para a Mostra Competitiva. Os trabalhos são comentados por um profissional convidado do evento.

Além das duas mostras, o Prêmio Desterro – 9º Festival de Dança conta com uma programação de cursos e workshops. São espaços e oportunidades para maior troca de conhecimento entre profissionais de dança e para o aprimoramento de técnicas em diversos estilos.

Essa integração em torno da dança é um dos principais objetivos do Prêmio. Desde o seu surgimento, em 2010, o evento promove a dança como expressão artística e de entretenimento, sempre valorizando e fortalecendo o intercâmbio entre estudantes e profissionais, com incentivo às pesquisas e novas linguagens como processo de desenvolvimento regional.

PRÊMIO O Prêmio Desterro, no valor de R$ 10 mil reais, será entregue ao grupo ou bailarino eleito como o melhor do Festival. A escolha é realizada por uma Comissão de Júri, composta por profissionais integrantes da Comissão Organizadora e jurados escolhidos pelos organizadores do evento. Os gêneros avaliados são: Balé Clássico, Balé Clássico de Repertório, Dança Contemporânea, Danças Populares, Danças Urbanas, Jazz e Sapateado.

Além da premiação principal, Bancas Especializadas, com três jurados para cada gênero, escolherão o melhor de cada um (com exceção da Dança Contemporânea). Uma novidade na edição deste ano é que a Melhor Concepção Coreográfica, o Melhor Desempenho Cênico e a Melhor Inovação e Experimentação, no Gênero Dança Contemporânea, de acordo com a avaliação dos jurados.

De acordo com o regulamento do Prêmio, os primeiros colocados de cada subgênero nas duas categorias (júnior e adulto) receberão troféus, que serão entregues na mesma noite da competição. E todos os participantes poderão ser indicados ao Prêmio Destaque, que será outorgado a um bailarino, grupo, escola, figurinista, ensaiador, coreógrafo ou conjunto de obra que tenha se evidenciado no Festival. Todos os prêmios oferecem também um valor em dinheiro.

Outra premiação é para o melhor coreógrafo do Festival, apontado pela Comissão de Júri, para o melhor bailarino e a melhor bailarina do Festival.

Foto: Alinne Volpato

Giulia Medeiros

Andressa Gevaerd

Fotos por: Larissa Trentini Carolina Gravi

Arthur Ac†cio e Dj Chuck

Ingridy Kammers

Foto: Victor Hanioka

MOSAICOS DE RODRIGO DE HARO E IDÉSIO LEAL GANHAM AS CALÇADAS DA PEDRA BRANCA Mosaicos de 2 metros com figuras dos arcanos maiores do tarot e poemas do artista catarinense saem da sala de exposição para as ruas do bairro, na Grande Florianópolis.

O

tarot é uma síntese das imagens ocidentais e ao mesmo tempo uma tradição na família De Haro. O mosaico é uma técnica e uma expressão que, pela dimensão e pela durabilidade do material que emprega, dialoga com gerações. Assim Rodrigo de Haro define as motivações e as habilidades que mobilizou para realizar a mostra “Dos Arquétipos – O Poder das Imagens”, que produziu na Cidade Pedra Branca, na Grande Florianópolis, e que hoje está em exposição permanente com os mosaicos distribuídos pelas ruas bairro. O trabalho de 22 imagens dos arcanos maiores do tarot em mosaicos de 2 metros de altura foi realizado em parceria, que já dura 35 anos, com o também artista plástico Idésio Leal.

Rodrigo e Idésio realizaram juntos diversos

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trabalhos nas últimas três décadas em uma relação que iniciou como aprendiz e mestre e seguiu para um trabalho conjunto. “Rodrigo é um pai artístico e para ele eu também sou filho. Somos uma família”, resume Idésio, hoje com 55 anos. As produções de ambos passam pela pintura, gravura, desenho e o mosaico. Idésio começou nas artes como ajudante e discípulo de Rodrigo de Haro, nos anos de 1980, no trabalho de pintura que ele realizou com 400 imagens no Teatro Adolfo Melo, no Centro Histórico de São José. Nos trabalhos em mosaico, assinam a obra que circunda a reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e uma peça instalada na sede da fábrica da Portobello. Ambos têm seus ateliês na Lagoada Conceição e moram em casa próximas, garantindo a troca de ideias, produções e projetos.

Foto: Victor Hanioka

Mosaicos de Rodrigo De Haro sobre Tarot instalados no Passeio Pedra Branca.

Abaixo os mosaicos, O Louco e O mundo, medindo 2 metros de altura cada um.

Artistas Idésio Leal e Rodrigo De Haro na abertura da exposição.

N

a exposição da Pedra Branca, Rodrigo de Haro, artista plástico consagrado em Florianópolis e filho do também artista Martinho de Haro, criou os desenhos e escreveu poemas para cada uma das cartas representadas. Coube a Idésio a transposição criativa e a execução dos 22 arcanos desenhados por De Haro. O artista teve o desafio de executar a obra e solucionar questões que se apresentam na hora da transposição do desenho para a cerâmica enquanto Rodrigo estava hospitalizado em decorrência de um problema cardíaco.

Mas os dois estavam juntos no lançamento da exposição, na Pedra Branca, no fim de 2016. Agora as obras fazem parte permanentemente do cotidiano do bairro, produzindo o diálogo que De Haro, aos 79 anos, propõe com os mais jovens e os que ainda virão.

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“O mosaico vai do desenho ao monumental e leva o homem ao mais além. Coloca você numa escala importante, leva o indivíduo à qualidade de símbolo”, explica De Haro em entrevista à revista GMI SC. Desta vez as referências de Rodrigo de Haro vieram da própria família. Ele conta que sua tia-avó, Márcia de Haro, era uma taróloga espanhola. Segundo De Haro, a tradição católica do baralho que lê vidas, personalidades e futuros também foi manipulada por ele na produção das peças, assim como o significado das imagens como arquétipos e símbolos de parte da História do Ocidente. Rodrigo de Haro retratou os 22 arcanos maiores, as principais cartas do tarot, que são: o Mago, a Papisa, a Imperatriz, o Imperador, o Papa, os Amorosos, o Carro, a Justiça, o Eremita, a Roda da Fortuna, a Força, o Enforcado, a Ceifadora, a Temperança, o Diabo, a Torre, a Estrela, o Lua, o Sol, o Juízo, o Mundo, o Louco. Os nomes às vezes variam conforme a versão do baralho, mas o significado das cartas reúne tipos, indicações de personalidades ou de apontamentos conforme a realização da leitura do baralho quando é tirado a alguém. Na arte de De Haro se transformaram em belíssimos painéis em cerâmica montados com a técnica do mosaico, acompanhados de poemas originais do artista cada um dos tipos.

E está nas calçadas da Pedra Branca para quem quiser apreciar, dialogar e ter contato com a criatividade e a obra de Rodrigo de Haro.

Abertura da Exposição Tarot Pedra Branca, em 2016 .

Foto: Liana Giannini

Lucas e a fazendinha Festa de 1 aninho é um momento muito especial. A celebração do primeiro ciclo de um ano inteiro da criança é um tempo para comemorar as descobertas do pequeno ou pequena e de compartilhar tudo isso com os amigos e com a família. Foi assim com Lucas da Silva Paz, que fez 1 ano no dia 11 de agosto e comemorou com familiares, amigos e com os pais Caroline Vargas da Silva Paz e Thiago de Almeida Paz. Cerca de 100 convidados se reuniram na Sonho de Festa, na Pedra Branca, onde os pais também são donos da Imobiliária Pax, instala no Office Green. A mamãe Carol traduz o sentimento de produzir a festa de 1 ano de Lucas: “O primeiro ano de vida de um filho é de muito aprendizado, descobertas e um amor que cresce a cada dia”. A alegria foi compartilhada e o aniversariante curtiu. “Gratidão a todos os amigos e familiares que não mediram esforços para compartilhar esse momento de muito amor e alegria conosco”, concluiu a mãe.

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Foto: Liana Giannini

Foto: Liana Giannini Foto: Liana Giannini

Foto: Liana Giannini

Foto: Liana Giannini

Arquiteta Juliana Pippi e o marido, o chef Renato Lima, na bancada da cozinha, o lugar mais concorrido do apĂŞ do casal.

Home

COZINHAS DE ESTAR 20

Por Gisela dos Santos

Foto: Marco Antonio

A

CONVERSA CHEGOU NA COZINHA, SIM… Foi-se o tempo em que o espaço era território quase exclusivo das funcionárias da casa ou das matriarcas mais dedicadas. De uns anos pra cá, cozinhar virou cool e a cozinha ganhou o centro das atenções. Desde que os donos da casa assumiram o comando do fogão, as paredes caíram. Não existem mais barreiras delimitando sala de estar e cozinha. O espaço ganhou status, pompas e circunstâncias. Ressurgiu com título de “cozinha gourmet”. Prefiro “cozinha de estar”, já que o termo gourmet soa pretensioso demais... E cozinha é lugar de se nutrir de alimentos e alegrias. Ela pode ser a cozinha da casa ou do apartamento, com uso diário ou ser apenas o suporte para receber em dias festivos. Tudo depende do tamanho do imóvel e do perfil dos clientes. “Hoje em dia a cozinha é um dos maiores investimentos de espaço e demandas da casa”, diz a arquiteta Juliana Pippi.

Nestes anos todos produzindo Casa e Cia, acompanhei a evolução deste mercado. E como me interesso desde sempre por cozinha, este espaço me chama atenção em especial. Gosto de contextualizar as tendências deste segmento com as questões sociais, políticas e econômicas do país (yeap, o universo de design

não vive apenas de estética, também sofre influências políticas, baby). Trocando em miúdos: o salário médio no Brasil cresceu, a figura da empregada doméstica full time foi perdendo espaço na rotina da classe média brasileira. Isso explica em parte a migração da família para a cozinha.

Quem pilota o fogão quer estar cercado de gente.

Então a cozinha ganhou muitos atrativos. A disponibilidade de eletrodomésticos surpreende. Eles estão lindos! A ilha é a queridinha. Eu brinco que esta bancada central, onde pode ou não estar embutido o fogão, é o palquinho do chef doméstico. “A ilha democratiza o momento de cozinhar e é ao redor dela que os amigos se reúnem”, emenda Juliana Pippi . Ela assina o projeto da minha cozinha, sabendo que seria o ponto de partida para pensar a casa toda. O gosto por cozinhar, aqui em casa, se perpetua em família. Meu pai, minha mãe, meus dois irmãos, cada um tem suas especialidades.

Eu, caçula, juntei o que aprendi com os quatro e somei as minhas próprias experiências. Meu filho segue o mesmo caminho. Hoje, estudando fora, liga para repassar receitas, conhece bons ingredientes e utensílios e quer impressionar os sogros e a namorada preparando risotos. É a vida, a gente cria para o mundo (rsrs).

Foto: Gisela dos Santos

Peças de acervo, concreto aparente e elementos de serralheria. Meio retrô, meio industrial, cozinha projetada pela arquiteta Juliana Pippi na casa da jornalista Gisela dos Santos.

Foto: Gisela dos Santos

Cozinha que estende-se pelo jardim.

A conversa começa ao redor da ilha e segue entre as plantas na casa da arquiteta e paisagista Juliana Castro.

Amo cozinhar, mas não gostava de ficar confinada na cozinha fechada no antigo endereço. Aliás foi um dos motes da mudança e da nova construção. Juliana Pippi já conhecia meus gostos, colocou a cozinha no centro de tudo. No briefing, pedi uma cozinha mais retrô. Com um jeito meio de campo, meio industrial.

Nada é engessado. Pranchas de madeira maciça suspensas por mãos francesas deixam tudo à mão. Nos armários vieram portas almofadadas.

Toda marcenaria foi executada com excelência pela Modecol.

P

ara reforçar o industrial e baratear custos, a base da ilha foi erguida na obra em concreto aparente (eu e Nicolas, que acompanhou a obra de perto comigo, adoramos concreto e ele se espalha em vários pontos da casa). Investimos em marcenaria e, em contrapartida, economizamos em estrutura e outros itens. As banquetas estilo industrial são da loja da popular Havan. Gosto destas misturas high-low. A serralheria que envolve a coifa (executada por um serralheiro do bairro) fez o “coroamento” do projeto. Mesa de demolição, pendente e cadeiras vieram do antigo endereço. Não gosto de casa com tudo novinho. Minhas peças acompanham minhas histórias. Já se passaram muitos meses aqui e a cozi-

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nha funciona todo dia. A disposição da marcenaria e eletrodomésticos ficou perfeita.

Pippi não cozinha, mas entende. É que, além da experiência nas obras, ela é casada com um chef de cozinha, Renato Lima, famoso por seus jantares dentro de casa e nos eventos mais badalados. No apartamento do casal, a cozinha é o espaço mais disputado. “A vida é a arte do encontro”, repete a arquiteta. E ela e o marido fazem acontecer... Renato toma conta das panelas, na ilha, sempre rodeado de curiosos. Aprendi com ele o pulo do gato das massas com funghi. É a manteiga de trufa. E no fim desta matéria, presenteamos nossos leitores com uma receita do Chef.

Ilha de silestone, bancada de madeira bruta. A pincelada de cor vem das banquetas Bossa, do designer Jader Almeida, e dos tapetes orientais (adoro tapete bom na cozinha).

Na casa da arquiteta paisagista Juliana Castro, a cozinha também vive movimentada. É uma daquelas casas de verdade, onde a gente chega e logo é con-

duzido para a cozinha, que integra-se ao jardim cheio de árvores frutíferas. A horta fica acima, num terraço muito ensolarado.

Zero frescuras e cerimônias. Impossível não se sentir à vontade. Não há tempo para conversas em tons solenes. Este tom despretensioso começa na decoração.

A grande ilha é atendida por banquetas altas de palha e madeira. Elas contrastam com a marcenaria de desenho limpo e o revestimento de cimento nas paredes.

A mesa de madeira antiga é atendida por cadeiras Brno (design clássico Ludwig Mies Van der Rohe). Tudo de acervo.

No dia a dia é Marli, a Fofa, funcionária da casa, a responsável pela cozinha e pelo almoço da família. Já nos fins de semana, Juliana e o marido, o engenheiro Luciano, a filha Bel, chef mirim, fazem do espaço um laboratório de experiências. As ervas vêm da horta, cultivada no terraço, e muitas hortaliças, do sítio da família em Angelina. Além das plantas e da gastronomia, as louças são outra paixão da arquiteta.

A

s cozinhas podem “chegar chegando” no contexto social ou podem surgir mais discretamente no living. Num projeto minimalista, mais contido, os excessos saem de cena. Esconder eletrodomésticos e outros aparatos de serviço é um dos caminhos pra evitar o “excesso de informação”, que pode comprometer o conjunto.

Começou na Europa, foi apresentado na Eurococci-

Projeto do escritório Espaço do Traço enfatiza o conceito clean e minimalista.

Marcenaria camufla equipamentos que só entram em cena quando são usados.

na, evento anexo à Feira de Milão, e virou tendência.

Soluções de marcenaria camuflam a cozinha. Ela só aparece quando vai ser usada. Esta foi a proposta das arquitetas Vanessa Faller e Maíra Queiroz, do escritório Espaço do Traço, no projeto de interiores desenvolvido para um casal jovem na Lagoa. Portas de correr deslizam em frente a bancadas e eletrodomésticos. A bancada de Corian e os armários brancos reflexivos garantem a linguagem clean que segue por todo projeto.

“Como as áreas da sala e cozinha estão cada vez mais integradas, às vezes é interessante que a cozinha fique mais disfarçada, para valorizar mais a área social. Os eletros embutidos são uma alternativa elegante e funcional para quem busca sofisticação”, avalia Vanessa.

COMIDA, DIVERSÃO E ARTE. A cozinha vestiu “roupa de festa” no projeto assinado por Marco Antonio Medeiros e Claudia Couto para Casa Cor SC. Pensado para um colecionador de arte, que recebe os amigos com frequência, o espaço da cozinha do loft ganhou um ar elegante e cult. A mesa redonda é atendida por cadeiras confortáveis e isso faz diferença quando a conversa se estende por horas em volta da mesa. Pensar na ergonomia, a relação de alturas de mesa e cadeiras, é fundamental. Livros na composição e verdes (adoro esta proposta na montagem na mesa para receber), o lustre de cristal hiperbólico reforça o luxo sem forçar a barra e brinca com proporções. A bancada embute pia e fogão numa espécie de nicho revestido em mármore com iluminação indireta.

Foto: Lio Simas

Menu de festa. Elegância, arte e glamour.

Ingredientes da cozinha idealizada por Marco A. Medeiros e Claudia Couto para edição de Casa Cor SC.

Talharim caseiro com filé, pimentões e ervilhas com manteiga dourada Chef Renato lima

Ingredientes: Filé mignon cortado em cubos 200g Pimentão vermelho cortado à julienne 30g Ervilhas frescas 30 g Talharim caseiro 200g Queijo Grana Padano ralado na hora 50g Manteiga 100g

Modo de preparo: Esquente bem a frigideira com a manteiga sem deixar queimar e refogue o filé mignon até ficar dourado e ao ponto. Reserve. Refogue também o pimentão na manteiga e reserve. Ferva água numa panela, coloque a ervilha e cozinhe por 4 minutos, escorra e coloque numa vasilha com água e gelo para parar o cozimento, coe e reserve. Cozinhe o talharim ao dente e escorra numa frigideira quente. Aqueça o filé e o pimentão. Desligue e junte o talharim, as ervilhas e o queijo por cima. Em seguida doure a manteiga até a espuma ficar dourada e regue a massa. Sirva imediatamente.

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Foto: Lio Simas

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Rodrigo Manzara e Guilherme Serau

Gabriel Albano

Kadu Almeida e Angela Zill

Fotos por: AdrielDouglas, Larissa Trentini e Victor Hanioka Daniela e Roberta

Na taça ou na garrafa, um hábito que faz bem Produção e consumo de vinhos e espumantes cresce no Brasil e Santa Catarina se torna especialista em vinhos de altitude, uma característica da região pelo frio e pelos mais de mil metros acima do nível do mar.

Por Vanessa Pedro Toda garrafa de vinho vazia está cheia de histórias. Essa máxima talvez seja a que melhor forma de definir a experiência de beber vinho. Trata-se da bebida mais popular do inverno e aquela que, de tantas variações, pode ser consumida o ano inteiro, em todas as estações. Basta saber o vinho que combina com cada temperatura, com quais pratos e com que estado de espírito de que quer beber. O tamanho do bolso também vai definir a escolha da melhor garrafa, mas o fato é que o vinho reúne pessoas e conta histórias.

A Revista GMI SC buscou saber mais dos hábitos de consumo desta bebida que é a mais lembrada quando faz um friozinho aqui no sul e pode ser harmonizada com carne, peixes, comida vegana ou um bom queijo. A produção de vinhos também encanta e desenvolve regiões. Torna-se

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referência para cidades e países, que são lembrados como produtores da bebida como a França, Portugal e Chile.

Seja em taça ou garrafa, o vinho vem ganhando espaço no Brasil, tanto no consumo quanto na produção. O sul do país investe no chamado “vinho de altitude”, produzido em regiões com determinadas características como o cultivo das uvas em terras que ficam acima entre 900 e 1.400 metros acima do nível do mar. Com essa característica, o Vale do Contestado e a Serra de Santa Catarina descobriram sua vocação na produção de vinhos finos de alta qualidade, imprimiu uma marca e hoje já são 19 vinícolas listadas entre a Vinhos de Altitude - Produtores Associados de Santa Catarina. “As excelentes condições geográficas, aliadas ao uso de modernas tecnologias e o trabalho de enólogos qualificados, resultou em espumantes, brancos, rosados, tintos

para seus descendentes daqui em diante no Brasil.

Ele alerta que fabricar vinhos de qualidade na serra catarinense é um desafio e tanto. Não apenas por aprender e praticar técnicas que levem em conta as excelentes condições climáticas da região, onde a amplitude térmica é um dos pontos mais favoráveis, ou seja, as grandes variações de temperatura entre o dia e a noite. Mas também pelo desafio da falta de estrutura da região para o turismo. Aos poucos a região torna-se referência pela produção e pelo investimento dos produtores, mas, segundo Conti, ainda requer investimento público em infraestrutura para a região, de estradas ao incentivo para novos negócios que tornem de fato a região em rota do turismo de inverno e de consumo de vinhos e produtos associados. “São Joaquim ainda não tem cultura do vinho e precisa de uma infraestrutura maior para receber as pessoas que já buscam essa rota de vinhos de altitude”, avalia.

Humberto reflete que o volume de produção ainda não é volumoso como tem potencial de ser, mas que a qualidade do vinho produzido é alta.

São vinhos finos de altitude e espumantes de alta qualidade. A vinícola Conti produziu suas primeiras garrafas em 2014 numa vinícola boutique, que quer construir espaços para visitação, degustação e consumo de produtos associados de gastronomia. “O visitante bebe a história além de beber o vinho”.

Para encurtar a distância entre a produção e o consumo, a família pensou na estratégia de fazer uma ponte entre a vinícola e os amantes do vinho, resolvendo investir numa nova tendência que é o wine bar.

O filho, Bruno Conti, de 30 anos e um filho pequeno, abriu um bar de vinhos, procurando uma tradução literal, na Grande Florianópolis, mais propriamente no bairro Pedra Branca, em Palhoça. A ideia é oferecer ao cliente opções de vinhos e espumantes o ano todo, vindos da própria produção ou de outras adegas, desde que de vinhos de altitude.

A Vini di Altezza começou com uma sala no bairro que tem como projeto ser um lugar para morar, trabalhar e ter lazer.

Segundo Bruno, o wine bar tinha a proposta de servir vinhos de altitude para todos os gostos e épocas do ano e que os clientes buscassem pelo produto como se pede por uma cerveja, inverno e verão. e vinhos doces naturais, com características intensas e marcantes, próprias dos terrenos de altitude”, define a apresentação da entidade que reúne os produtores no estado.

Vinhos de altitude A Rota dos Vinhos de altitude já marca o cenário de vinhos do Brasil. O terroir catarinense está se tornando quase tanta referência quanto a espera pela neve na região, reunindo empresários, muitas vezes vindos de outras áreas, que abriram vinícolas nos últimos anos e estão apostando na produção local. Este é o caso da Vinícola Conti, de Humberto Conti, descendente de italianos que fez carreira como executivo de uma multinacional e hoje investe no setor. Humberto fala que pensa no legado, tanto no que era tradição da família na Itália, que possua um vinhedo, quanto o que pretende deixar

Mas no Brasil, por hábito ou por falta dele, as pessoas associam o vinho ao inverno e à comida. Então, o proprietário do bar, aberto em outubro de 2016, fez adaptações ao projeto original, expandindo a proposta para se tornar também um bistrô. Ele mantém o longo balcão de bar na calçada do estabelecimento e mesas de dois e quatro lugares no interior para servir comidas e para as pessoas permaneceram bebendo vinho e degustando opções que ele também incluiu posteriormente no cardápio. O Vini di Altezza serve vinhos em taça e em garrafa e Bruno avisa que não tem problema nenhum misturar vinho tinto com branco nem com espumante, já que todos têm a mesma origem.

Então este tipo de negócio fica propício mesmo à experimentação em taças, que variam de preço conforme o produto e tamanho da taça desejada. As taças variam em tamanho entre 75ml a 150ml e os valores podem ficar entre 10 e 30 reais a taça. As garrafas médias estão numa média de 70 reais, e podem variar de 55 a 200 reais. O proprietário explica que a carta oferece preços de loja especializada, que estão acima do supermercado e abaixo do restaurante. A meta de Bruno é, mesmo se adaptando ao estilo do consumidor brasileiro, contribuir para aumentar o hábito de consumo da bebida e tê-la menos associada a uma só estação do ano. A aposta é que dá para beber vinho o ano todo. “O vinho não precisa de mais lucro, mas de crescimento de volume e de recorrência”, avalia. “Uma taça todos os dias é bastante saudável”.

Na coleção de uvas viníferas da Villagio Conti destacam-se as brancas Vermentino, Ribolla Gialla e Greghetto e entre as tintas a Sangiovese, Montepulciano, Teroldego e Nero d’Avola. O vinho Conti Tutto, de 19 reais a taça e 75 reais a garrafa, que o proprietário ofereceu para demonstrar é um vinho laranja. A espumante também produzida na vinícola e comercializada no wine bar tem o nome sugestivo de Penúltimo e sai por 18 reais a taça e 65 reais a garrafa. Bruno explica que se bebe o produto sempre pensando que ainda haverá a próxima taça. Conti acredita que o consumidor está construindo o hábito e frequência. “Vinho é conceito e lazer. E já estamos saindo do hábito da época do ano”. Março, que é um mês da passagem do verão para o outono teve a marca de 408 taças e 250 garrafas vendidas.

O público do wine bar é A e B mas Bruno acredita também que parte do sucesso do ne-

gócio é a informalidade e o acesso, garantindo que todos que quiserem parar para degustar uma taça sejam bem recebidos independente da formalidade do traje ou do hábito anterior.

“Certamente ganhamos clientes pelo acesso e pela falta de preconceito”, diz.

Mercado nacional Mesmo com a crise, o setor vitivinícola, que

representa a cadeia de bebidas provenientes da uva, encerrou 2017 com aumento de 5,67% nas vendas do mercado interno, com total de 363 milhões de litros de vinhos, espumantes, sucos e outros derivados. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o mercado começou a reagir no terceiro trimestre e se fortaleceu nos três últimos meses do ano. Na categoria de vinhos tranquilos (não frisantes), as

vendas ficaram positivas em 2,19%, com 189,3 milhões de litros comercializados. Os vinhos espumantes ampliaram o volume em 3,22%, com 17,4 milhões de litros e os sucos de uva 100% prontos para consumo foram os itens

que mostraram melhor desempenho, com expansão de praticamente 16% ante o ano anterior, a 109 milhões de litros. Somando a comercialização de produtos brasileiros com os volumes de importação, o mercado de vinhos cresceu 13%.

O Brasil também está importando mais vinhos e espumantes. Em 2010, o país importou 75 milhões de litros e este número só cresceu de lá para cá.

Em 2016, já eram 92 milhões de litros e, no ano passado, foram importados

125 milhões. O país que mais vende para o Brasil é o Chile, de onde veio metade das importações do produto em 2017. Portugal e Argentina dividem o segundo lugar, com 16%, seguidos de Itália e França e de outros países.

Em 2018, o setor como um todo se manteve estável com alta, com os vinhos sofrendo leve retração de menos de 1%, as espumantes subindo o consumo em quase 10% e o suco de uva chegando a 32,7% de ampliação, com 60 milhões de litros.

Fotos:Victor Hanioka 1: Wine Bar Vini di Altezza na Pedra Branca, Palhoça - SC 2: Bruno Conti, proprietário do Wine Bar Vini di Altezza.

3: Garrafa de vinho Conti Tutto, produção da Villagio Conti

Aninha Koerich, Tuca Schlickmann, Valéria Souza e Isabela Piloto

Infinito Sentir

Encontro de mulheres para falar de moda e design A designer de acessórios Natalia Chaim realizou, no dia 14 de agosto, um bate-papo sobre moda e design, atendendo ao convite da empresária Silvia Bergoudian, com um grupo de mulheres, no Wine Pub em Floripa. Na ocasião, a designer lançou, em primeira mão na capital, a coleção “Infinito Sentir”, dividida em quatro entradas para os próximos meses e batizada de Serenity, Love, Hapiness e Euphoria. Nomes sugestivos de sensações como “felicidade”, “amor”, “gratidão”, “energia” e “honra”.

Silvia Bergoudian e Natalia Chaim

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Fotos: Darline Santos

Mariana Pesca Mariana Pesca

Gi Santos e Ana Campo

Autoconhecimento

Constelação Sistêmica Familiar quebra os círculos viciosos Curso sobre Constelações Sistêmicas acontece em Florianópolis a partir de 23 de setembro.

Revelar os mecanismos inconscientes do nosso comportamento e as influências externas. Quando essas influências se mostram nas constelações, o indivíduo recupera seu poder de fazer escolhas, se torna mais livre e produtivo. Aceitar pai e mãe, incluir os excluídos, separar o que está misturado, por exemplo, dores e sofrimentos, trazendo harmonização e amor. Quebra padrões negativos repetitivos, equilibrando o dar e receber, harmonizando feminino e masculino. Quando honramos nosso sistema familiar, temos a permissão para seguir e ser feliz.

O Instituto Sistêmico Constelar traz mais um curso de Constelaçao Sistêmica Familiar para Florianópolis. Este curso de constelação familiar é uma formação e possui conteúdo teórico e vivencial para aprendizados das constelações sistêmicas, segundo Bert Hellinger, psico-

terapeuta alemão. O curso iniciará no final de semana de 23 e 24 de setembro de 2018. Serão quatro módulos, com um módulo por mês. O certificado de conclusão será conferido aos que tiverem presença em todos os módulos.

Com vagas reduzidas, o curso proporciona uma imersão nas constelações sistêmicas e abre espaço para que cada participante possa trabalhar seus temas ao longo da prática, com constelações e exercícios em grupo.

O que significa que estes encontros correspondem a uma jornada intensa de autoconhecimento, focado na pessoa e seus sistemas de relações, trabalhando a autotransformação e no treinamento do futuro facilitador em Constelações Sistêmicas. Informações e inscrições através do site www.iscontelar.com.br.

Cris Vieira

www.isconstelar.com.br

Psicoterapeuta, Astróloga, Terapeuta Sistêmica 48 9 9149-2559

Roberta Brisola

Psicóloga, Astróloga, Terapeuta Sistêmica, Terapeuta de Regressão 79 9 8107-0500

Kids

Tecnologia para crianças: nova alfabetização ensina brincando

Cursos ensinam novas habilidades a crianças usando tecnologia, criatividade e ambiente descontraído.

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Chamado de “nova alfabetização”, “novo inglês”, visto como aprendizado fundamental da nova onda digital ou investimento para buscar um diferencial para os filhos, cresce a oferta e a procura de cursos ligados à tecnologia e à internet para crianças. Buscando atingir um público que vai dos 5 aos 17, os cursos oferecidos por escolas de tecnologia abarcam conteúdos que já estão no cotidiano da garotada ou que poderão mostrar novas áreas na hora de escolher um futuro profissional. Youtuber, programação de games, desenvolvimento de aplicativos, internet das coisas, modelagem digital 3D, robótica e drones são algumas opções disponíveis no mercado.

A empresária Jolite Reolon, de 48 anos, mudou inclusive de profissão para abrir uma escola que oferece esses cursos da nova geração para crianças e adolescentes de Florianópolis.

A engenheira mecânica saiu da área de construção de máquinas automatizadas e estruturas metálicas, como projetos de pontos e viadutos, para abrir a franquia da Happy Code na cidade e acredita que investiu num mercado que só cresce e se torna necessidade para crianças e pais. “Tecnologia e inovação fazem parte do cotidiano de todo mundo. É a atualidade. A gente precisa desenvolver habilidades do século XXI, que lidem com criatividade e solução de problemas”, explica Jolite. A escola também vem ampliando o projeto em direção à terceira idade, outro nicho que busca alfabetização digital para se atualizar, com cursos como o “Digitalidade”, para pessoas acima dos 60 anos.

O formato dos cursos varia para alcançar orçamentos e calendários. Há cursos anuais, que aprofundam o conhecimento na área, além de cursos de curta duração, para introduzir ou especializar os assuntos, e colônias de férias, para ensinar brincando e ocupar as crianças enquanto os pais trabalham. O macete é investir em turmas pequenas, de 8 ou 10 alunos, e em um ambiente em que a criança não se sinta obrigada a aprender, mas que aprenda brincando. “A pessoa tem que se organizar. Ser criativo e ao mesmo tempo organizado logicamente. Num ambiente em que não se sinta forçado e sim interessado”. A empresária afirma que a taxa de rematrícula é alta, em função da aprovação do método, dos resultados e de ser um ambiente onde as crianças gostam de ficar. E que há grande entrada de novos alunos por indicação de outros pais. As escolas de tecnologia para crianças se multiplicam nas cidades. Em Florianópolis e região há outras escolas da mesma franquia e de outras experiências capitaneadas por diferentes instituições.

O Sesi criou o Espaço de Educação Maker, com a ideia do aprender fazendo.

O espaço também tem o design descolado, que sugere que a criança aprende com mais interesse e envolvido por brincadeiras e desafios. “Você aprende pesquisando, testando, conversando com os colegas e elaborando projetos que busquem soluções criativas e inovadoras para problemas sociais”, explica o material de divulgação da escola. Há oficinas de Comunicação e Mídia, Tecnologia e Robótica e Descobertas. As aulas foram pensadas para ocorrer no contraturno das escolas e ocupar com tecnologia o tempo extra das crianças.

A unidade de Palhoça, na Grande Florianópolis, é recente e tem turmas abertas a partir de agosto.

O mercado também se amplia para a implementação de cursos de tecnologia nas escolas tradicionais. Muitas ainda como aulas extracurriculares, mas também como conteúdos que façam parte do currículo.

Possivelmente como uma alternativa para modernizar e tornar mais interessantes as escolas e preparar instituição e estudantes para uma nova realidade que o uso da tecnologia já está criando.

Orquestra de 482 baterias em Florianópolis A sexta edição do evento foi recorde de inscritos e de comparecimento, superando 2017 em mais de uma centena de baterias tocando ao mesmo tempo em frente à catedral metropolitana.

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rianças pequenas, adolescentes, jovens, adultos, mulheres grávidas, senhoras. Esse foi o perfil diverso dos bateristas que realizaram a Orquestra de Baterias deste ano em frente à Catedral de Florianópolis. A sexta edição da Orquestra de Baterias reuniu, no dia 19 de agosto, 482 baterias em performance coletiva no Largo da Catedral Metropolitana, no Centro da Capital. O número de 2018 foi superior ao evento passado, que teve 350 inscritos bateras. A banda executa as músicas já definidas no repertório e as centenas de bateristas executam juntos. E a plateia vibra.

O público, que foi para assistir à apresentação, levar filho baterista ou ver os amigos tocarem também foi grande. Cerca de 12 mil pessoas lotaram os arredores do largo da catedral e acompanharam, na tarde de domingo, os bateristas executarem dez músicas: “Thunderstruck”, do AC/DC, “Song 2”, do Blur, “Paradise City”, do Guns ‘N’Roses, “You Know I’m no Good”, Amy Winehouse, “Breaking the Law”, do Judas Priest, “It’s My Life”, do Bon Jovi, “Beat It”, do Michael Jackson, “Evidências”, Chitãozinho e Xororó, além das músicas “Flor” e “Brasília”, respectivamente da banda de Florianópolis Parafuso Silvestre e do grupo de Criciúma Skatula, escolhidas por votação online.

A Orquestra de Baterias é a maior das Américas no seu gênero. Evento semelhante foi lembrado pelos organizadores no palco e acontece na Bélgica, onde os brasileiros já estão convidados a tocar. Representantes do evento belga também devem comparecer à próxima edição.

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Adibe Marques

Daniel Carvalho

Jaqueline Ciocci Fotos por: Larissa Trentini

Moda

Montefina aterissa em Santa Catarina com um design internacional para bolsas e acessĂłrios de luxos

Entrevista com Miucha Sinhor e LetĂ­cia Dal BĂł Tramontina Por Lise Crippa

A Montefina é uma nova branding de acessórios e bolsas criada pelas sócias Miucha Sinhor e Letícia Dal Bó Tramontina, e que agora está à venda em Florianópolis, na loja Strass, no Centro da cidade. As empresárias, gaúchas de Caxias do Sul, têm 29 anos e carregam na bagagem muita expertise na área de fashion business.

Miucha e Letícia já trabalharam em grandes empresas, onde desenvolveram amadureceram suas ideias e desenvolveram o conhecimento para abrir a Montefina.

A marca, que surgiu em 2017 e está baseada em Farropilha (RS), foi resultado de uma conversa de Miucha e Letícia durante uma viagem de lazer e quando o desejo de ambas era adquirir as bolsas de design clássico e atemporal encontradas no exterior, porém com preços muito altos. Voltando ao Rio Grande do Sul, iniciaram uma análise de comportamento de consumo e pesquisaram fábricas nacionais e internacionais que atendessem os padrões de qualidade do mercado para assim criar os acessórios. Em entrevista à GMI SC, as proprietárias da Montefina falaram sobre a sua experiência, os negócios e as coleções que desenvolvem.

Lise - Qual a matéria-prima usada nos acessórios e nas bolsas da marca?

Miucha – Produzimos bolsas com um material tecnológico importado, chamado de Fintapele e em couro, dependendo do design, escolhemos o melhor material para determinada bolsa. Atualmente, os materiais tecnológicos vêm ganhando cada vez mais espaço, por não serem de origem animal e terem alta qualidade.

Não pregamos a bandeira de um material específico, nosso foco é design e qualidade em qualquer material que usamos. Temos também a linha de bolsas com “pedras preciosas”, esculpidas sob o desenho de cada uma das bolsas e desenvolvidas em um collab com o estilista gaúcho Carlos Bacchi.

Lise - Qual a periodicidade em que são lançadas as coleções e como ocorre o processo criativo?

Letícia – Lançamos novos modelos com frequência, tanto em bolsa, quanto em lenços. Atualmente, são 55 modelos de bolsas, 10 estampas de lenços grandes, 10 estampas de lenços para bolsa e seis carteiras.

Em sintonia com a nossa proposta atemporal, as peças são desenvolvidas de forma autoral, transcendendo tendências para que possam ser usadas em todas as estações. Para que isso ocorra, buscamos inspirações na história, arquitetura e elementos icônicos da moda, como nossa bolsa Catarina, que teve seu modelo desenvolvido a partir do famoso trench coat, criado no período da I Guerra Mundial, por Thomas Burberry Lise– Onde podemos encontrar a marca Montefina?

Miucha - A Montefina foi construída a partir do comportamento de consumo das mulheres atuais. Sendo assim, as vendas são realizadas através de embaixadoras e vendedoras independentes ou no E-commerce, redes sociais e lojas multimarcas em alguns estados do Brasil. Nosso objetivo é sofisticar momentos, com um preço compatível ao produto desejado. .

As sócias e estilistas sócias Miucha Sinhor e Letícia Dal Bó Tramontina

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Anuncio

LetĂ­cia Tramontina foi fotografada por Angelo Dal BĂł na Mayfair em Londres

Lise – Vocês têm plano de expansão da marca?

Miucha - A Montefina está crescendo rápido, principalmente por ser uma marca nova. A expectativa é de crescer 60% no ano de 2018 e 100% para 2019. São números ousados mas realistas. Em novembro iremos expor em uma feira mundial na cidade de Gramado, já com abertura para mercado internacional. Este ano começamos um trabalho de exportação para distribuidores e grandes lojistas, além das exportações que são feitas diretamente pelo nosso E-Commerce.

Lise – Como a Montefina se posiciona no mercado atual?

Miucha- O mundo está mudando muito rápido e o comportamento de consumo faz parte dessa mudança.

Observo que as pessoas estão muito mais interessadas em usar produtos que se identifiquem, não pela marca e sim pela sua identidade e o que ele expressa. Percebo também que influenciadores digitais têm mais importância e ditam muito mais no consumo do que atores e atrizes, que antes eram desejos caríssimos de grandes marcas. Blogueiras já estão sendo substituídas pelos influenciadores digitais que conseguem transmitir mais “vida real” para seus seguidores.

A criação da Montefina já é uma realidade dessa mudança de comportamento. Não criamos uma marca para ser apenas um luxo, criamos uma marca que nos identificávamos, que sentíamos falta no mercado e acredito que o nosso sucesso tenha sido muito pelo fato de termos “uma cara”, uma identidade. As pessoas sabem que falam conosco, são “pessoas que criam para pessoas” e não visam apenas o faturamento.

Blogueira Lalá Noleto de Montefina

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Evento de lanรงamento da Montefina.

Fotos: Darline Santos

Thais Lentz

Daniel Carvalho Daniel Carvalho

Lais Cesar

Tabata Pizzetti e Lais Soratto

Francielly Ourique

Fotos por: Larissa Trentini

Fotos: Carlos Alves

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Cris Vieira, idealizadora da Revista GMI SC, apresentando a edição de lançamento.

Lançamento Gente Muito Importante SC

A

Revista Gente Muito Importante SC foi lançada em Florianópolis em julho com a primeira edição.

A GMI SC trouxe na primeira edição, informações, eventos, lugares e pessoas interessantes. A festa de lançamento contou com a presença de amigos e colaboradores. A festa, no Art’s Gastronomia, seguiu o sucesso do projeto. Equipe, investidores, entrevistados, jornalistas e todos os convidados que apostam no projeto da GMI SC compartilharam a alegria deste lançamento.

Este segundo número da GMI SC traz imagens da festa que deu o start no sonho deste projeto de ser uma revista com as melhores histórias, festas, projetos, negócios e eventos de gente que agita o cenário da Grande Florianópolis e de Santa Catarina.

Em edição impressa e digital, trazemos entrevistas, reportagens, artigos e dicas de temas que vão de baladas à saúde, de tratamentos estéticos a viagens, de projetos profissionais a conquistas pessoais. Locais para viajar, cuidados com seu pet, artigos sobre educação e tecnologia, produtos, desenvolvimento pessoal, serviços e muita vida social, shows, cultura e estilo de vida.

Gente Muito Importante é uma revista sobre as pessoas que circulam, produzem e acontecem. Trazemos também informações e histórias de outros lugares do Brasil e do mundo. Informação e entretenimento temos por aqui.

A revista GMI SC já estreia com muito orgulho do seu projeto. Estamos construindo uma revista que já conta com parcerias importantes e cada vez mais prima pela qualidade gráfica e das histórias que conta.

Revista GmiSC

Mayara Roggia

Theo Raych e Gabbie Fernandes Paulo Cesar, Junior, HĂ­talo, Nestor, Eduardo, Mario Jorge, Everton, Tiago e Victor

Bruna Coelho

Tamires e Juliana

Mario Jorge

Eliane Folle, Amauri Dorneles, Cris Vieira, Gisela dos Santos, Greg Marcos Machado e Adri Machado

Daniella Rodrigues e Virginia Pessano Kadu e Cris

Amauri Dornelles, Rhae Fernandes, Beto, Greg Roberto Demoro e Eduardo Heideman

Mariana Lennert e Mariana Paladine Edison Gaubert e Joselene Mendes

Paulo Cesar, Everton, Vanessa, Eduardo, Renata, Tiago, Cris, Victor e Roberta -Equipe GMI SC

Turismo

NYC no verão é alternativa ao inverno no Brasil Festivais de verão com música e eventos sobre o Brasil em Nova York podem ser alternativas para quem quer fugir do inverno brasileiro

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Festival SummerStage no Central Park

Nova York é conhecida como a cidade que nunca dorme. A megalópole norte-americana é formada por moradores de diversos países e atrai turistas do mundo todo pela sua diversidade e pelo tanto de coisas que tem para fazer na cidade. Tem fama por causa do inverno com neve, que dá aquele clima no natal. Mas NYC também mostra toda a sua mistura e efervescência no verão, além de ser uma excelente alternativa para quem quer deixar de lado o inverno brasileiro. Especialmente para quem mora no sul do Brasil, os meses de julho e agosto são um desafio aos alérgicos e aos que não topam um friozinho mesmo. Chuva fina, vento sul e roupas pesadas. Tudo isso pode ser trocado por uma viagem a outros estados brasileiros, como os da região nordeste, mas também em viagens internacionais mudando o hemisfério. Neste caso, NYC é uma excelente opção.

Festival SummerStage no Central Park

A cidade ganha calor de 30 graus, dias ensolarados, colorido nas roupas, crianças aproveitando parquinhos e chafarizes instalados exatamente para que elas se molhem e curtam as férias e as altas temperaturas. Muita gente aproveita as férias escolares para sair da cidade. Mas turistas e moradores que decidem aproveitar Nova York podem escolher evento todo dia se quiserem. Além das atrações que já fazem parte da vida da cidade como os vários quilômetros de Central Park, os museus de arte, as sorveterias e as muitas lojas, dois eventos fazem a cabeça dos turistas e moradores no verão nova-iorquino. E agradam especialmente os brasileiros porque envolvem shows e muita música: o SummerStage, maior evento de verão da cidade, e o Brasil Summerfest, programação artista toda voltada para homenagear o país.

Turismo

Os dois eventos já trazem o verão no nome. Ambos são ao ar livre e contam com shows de artistas brasileiros. O SummerStage é um evento gratuito que acontece no Central Park quase todos os dias durante os três meses do verão. Este ano o evento acontece de 2 de junho a 27 de setembro.

O palco principal é instalado no Rumsey Playfield, dentro do parque e próximo da 5ª Avenida e do Museu Metropolitano de Nova York, o MET. No palco do SummerStage no Central Park acontecem shows de música, festas, declamação de poesia, apresentações de teatro, balé e outras atrações.

O festival alcança os cinco bairros da cidade, com apresentações em 18 palcos, inclusive fora da ilha de Manhattan. Mas o palco do Central Park é o mais movimentado e disputado. Com entrada garantida por ordem de chegada, os shows do Rumsey Playfield são acontecimentos e ao mesmo tempo encontros acolhedores, com show durante o dia e à noite. Os shows da tarde são acompanhados no maior clima família, com crianças circulando, grupos sentados no chão fazendo piqueniques.

Os espetáculos mais efervescentes também atraem seu público e todos os gostos têm a chance de achar algum show do seu agrado entre as dezenas de apresentações ao longo dos três meses do evento. Tocaram ou tocarão grupos de jazz, DJs, artistas solos, locais e internacionais. O ex-vocalista da banda de rock Oasis, Liam Gallagher, foi um dos que subiu ao palco do SummerStage este ano.

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A brasileira Roberta Sá toca em agosto. A cantora produziu sua apresentação em conjunto com outro evento de verão da cidade, desta vez voltado para os brasileiros, o Brasil Summerfest.

Realizado há 8 anos em NYC, este ano o Brasil Summerfest, escrito com “s” mesmo como o nome do país em português, realiza parte das apresentações em parceria com o SummerStage, dando mais visibilidade para a versão brasileira. Na união dos dois eventos, se apresentam a banda BaianaSystem, a cantora Xênia França e os músicos Hamilton de Hollanda e Roberta Sá. Outros artistas brasileiros fazem shows pelo festival em casas noturnas diversas espalhadas pela cidade. Seu Jorge e mais 20 artistas se apresentam no festival, que foi realizado de 29 de julho a 12 de agosto. Além disso, o Brasil Summerfest conta com feira de comidas brasileiras e mostra de filmes sobre o país.

Outra inovação desta edição foi a realização de uma noite do festival nova-iorquino em São Paulo, como parte da divulgação do evento, antes dele começar nos Estados Unidos.

Por essas e muitas outras, Nova York é um dos destinos preferidos para quem quer calor em julho e gosta de curtir muitas atrações ao ar livre, caminhar por uma cidade multicultural, cheia de opções de compras e lazer e, de quebra, participar de festivais que os moradores esperam o ano todo para aproveitar durante as férias de verão.

Entrevista

Diego Jardel

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Do Avaí ao Al-Arabi no Catar Natural de Águas Mornas, em Santa Catarina, Diego Jardel, aos 28 anos joga como meio campo no Al-Arabi, no Catar, país que vai receber a próxima Copa do Mundo da FIFA. Mas antes de mudar de país e seguir para o Oriente Médio, Jardel atuou no Guarani de Palhoça, foi chamado de “rei do acesso” pelos avaianos, jogou no Botafogo, em Portugal e teve alguns retornos e recomeços no Brasil. Diego Jardel falou com exclusividade para a Revista GMI SC durante passagem pelo estado e contou sua história de determinação para construir uma carreira no futebol, os passos que trilhou até chegar a uma carreira internacional, os planos para o futuro e como é jogar no Catar e no calor de 50 graus.

GMI SC – Qual era o seu sonho de criança?

Diego Jardel – Eu nasci para jogar futebol. Eu respiro futebol 24 horas por dia. Se eu puder eu fico aqui falando de futebol com vocês, passam horas e eu estou aqui ainda. Passei por muita coisa. Não foi fácil chegar onde estou. Hoje eu busco muita coisa ainda, não pretendo parar por aqui. No meu condomínio tem um monte de molecada de 10, 11 anos. Eu acho que fico mais tempo com eles lá do que com a minha família, quando eu tenho mais tempo, claro. Pois eu tenho uma filha e vou ser pai novamente. Minha mulher está grávida novamente!

Então quando eu tenho um tempo eu fico lá conversando com o pessoal e eles ficam: “caramba, tu és jogador de futebol?” Eu adoro isso, ser exemplo para eles.

GMI SC – Quem é seu espelho na vida e no futebol?

GMI SC – O que você considera fundamental para chegar onde chegou?

Diego Jardel – Primeiro, persistência. Não é fácil. De cada dez moleques, talvez oito queiram ser jogador de futebol. Eu comecei com 14 anos. Saí de casa para a primeira peneira, tinha uns 400, 300 moleques. E aí foi acontecendo. Cheguei no Figueirense bem novinho, fiquei até uns 16 anos e depois acabei saindo. Quando recebi aquele primeiro não, meu mundo caiu, falei, “cara, não quero mais, desanimei”. Mas, depois, aconteceu que o Guarani, de Palhoça, ia disputar um campeonato e me chamou para jogar o profissional. Eu também descia para jogar o Juniores, quando tinha jogo deles, e no primeiro jogo que eu fiz teve um grupo de olheiros que estavam observando o jogo e gostaram de mim. Fui para a Europa disputar um torneio. Eu tinha uns 18 anos.

GMI SC – Sua vida profissional começou aqui Diego Jardel – Hoje todo mundo toma como reou na Europa? ferência Cristiano Ronaldo e Messi, essa é a verdade. Os dois chegaram num nível que talvez nunca Diego Jardel – Eu comecei profissionalmente jotenha sido visto antes. Os dois, praticamente a cargando na Europa, aqui foi só base. Fiquei em Porreira inteira, estão no mais alto nível que talvez o tugal um ano. Um ano e pouco e depois acontefutebol já viu. ceu um problema e fiquei um ano parado porque o Então assim, quando as pessoas me perguntam clube não quitou os salários de seus funcionários e quem é o melhor? Quem tu gostas mais? É difícil o cara que tinha me levado para Portugal desapapois um tem o dom, mas o outro tem o foco, dereceu, me deixou na mão. Ser persistente, acreditar, terminação. Se eu pudesse escolher eu ia querer o ter fé naquilo que tu quer, não desistir. Eu fiquei um foco, a determinação, o profissionalismo do Cristiaano e meio parado em casa, mas não desisti. Eu fui no Ronaldo com o dom do Messi. Me espelho nisso. trabalhar com meu pai, mas eu nasci para o futeE também meu pai, acho que o cara se espelha bol. Fiquei dois meses e aquilo não dava para mim. muito no pai quando ele cresce. Meu pai foi um Eu tinha como foco, objetivo, meta, ser jogador de cara que brigou muifutebol e eu sabia que era uma to, lutou muito para questão de tempo até eu conseque eu chegasse resolver aquela questão de “Não foi fácil chegar onde estou. guir onde estou hoje.

Portugal.

Hoje eu busco muita coisa ainda, Trabalhar sábado e domingo para conGMI SC – Mas você acabou não pretendo parar por aqui.” seguir um extra para voltando para Santa Catarina bancar talvez uma e retomando a carreira aqui, viagem, algo assim. certo?

GMI SC – Qual foi seu melhor resultado e o que ele te trouxe?

Diego Jardel – Jogar no Maracanã lotado no final do Carioca. Todo jogador sonha em jogar no estádio lotado e aquilo foi a realização de um sonho. Eu jogava no Botafogo. Eu entrei para jogar no Maracanã lotado e consegui fazer o gol. A primeira coisa que me veio à cabeça foi lembrar de mim lá em cima, quando criança, sonhador, pensando “será que um dia vou jogar aqui?”.

E, lógico, o gol do Avaí em 2016. Aquele dia foi uma mescla de emoções, um turbilhão de sensações. Era véspera do nascimento da minha filha. Eu lembro que toda viagem que eu ia pra fora do estado, eu sempre falava: “amor, aguenta aí”. E naquele jogo eu fiz o gol e acabou sendo o gol do acesso e acabei sendo apelidado de rei do acesso. Eu consegui três acessos consecutivos.

Diego Jardel – Naquela época eu conheci o pessoal do time Camboriú, aqui de Balneário. Eles tinham acabado de subir para jogar o Catarinense, isso em 2012. Como conhecia todo mundo, liguei pra eles parabenizando e o presidente perguntou da minha situação. Ele disse vem pra cá, tu me ajudas, tu treinas, te dou alimentação, alojamento e enquanto isso tentamos resolver tua situação em Portugal.

No primeiro jogo perdemos de 7x0 contra o Criciúma, no Heriberto Hulse, mas quando é para acontecer, acontece. Eu lembro que entrei no intervalo e fiz umas três jogadas e depois, acompanhando pela televisão, o narrador falou: “quem é esse? Por que ele está no banco?”. O campeonato acabou e todo mundo ficou: “quem é esse moleque”. Nesses jogos eu descontei tudo aquilo que estava preso nesses anos parados. Mesma coisa que colocar um pássaro numa jaula e depois libertar. Imagina a felicidade.

GMI SC – Depois você foi para o Avaí...

Diego Jardel – Depois do Camboriú fui pro Avaí. Depois subi com o Avaí para a série A. E fui para o Botafogo.

Fui campeão pelo botafogo, ganhei dois títulos com eles.

Voltei para o Avaí novamente. Subi de novo com o Avaí e ano passado veio a oportunidade do Catar. Depois as portas se abriram, primeiro financeiramente. Eu nasci para jogar futebol, para fazer só isso.

GMI SC – Como é sua experiência de jogar no Catar e morar fora do Brasil?

Diego Jardel – Primeiro eu busquei uma segurança financeira, e hoje, depois de um ano, eu busco qualidade de vida para a minha família. Eu cheguei no Catar sem saber falar inglês, lá todo mundo fala inglês e a língua natal, eu não sabia falar nada. O cara chegou no aeroporto, me recebeu, falou Hi, how are you? e eu não sabia o que ele estava falando. E depois o cara aprende, na marra aprende, na necessidade. Me perguntaram “como assim tu não sabe falar inglês? Tu não foi para a escola? Tu não aprendeu na escola?”. Eu fui, mas aqui aprendemos o verbo ‘to be’. Minha filha tem um ano e meio, mora lá e falamos só português com ela, mas ela sabe inglês só por sair, pelo ambiente e é lindo ver lá, as crianças com 3 anos falando fluentemente três línguas.

criar a paixão na garotada que está começando, criando várias escolinhas, tentando que a criança crie isso de querer ser jogador de futebol. Então eles ainda não têm isso dentro deles, mas tem uns caras que gostam, vão ao estádio. No Brasil, torcedor não é razão, é paixão. Lá os caras são passivos, eles vêm, perguntam, se tu perdes eles vêm com calma e falam: ‘então, vamos ganhar o próximo jogo?’. Aqui não, aqui é: ‘Pô, tem que ganhar o próximo jogo ein!!!!’.

GMI SC – Como você lida com a pressão existente na sua carreira em função de resultados?

Diego Jardel – Jogador de futebol sempre evolui psicologicamente muito cedo. É muita pressão. Vocês que estão fora talvez não tenham a noção da pressão que a gente sofre. Perde um jogo, ok, perdeu o segundo o pessoal já vai no treino perguntar o que está acontecendo. É uma pressão absurda. Às vezes tem moleque de 20 anos com a pressão de amadurecer cedo, sustentar a família...

GMI SC – E conta a história de que você poderia ter estado no avião da Chape que vitimou o time todo em 2016.

Diego Jardel – O primeiro jogo da temporada, no Avaí, fomos jogar em Chapecó contra o Grêmio e eu lembro que o pessoal foi todo para o hotel conversar comigo para “Hoje eu sou mais Avaí do que Diego Jardel – Desde ver se eu ia para o Chapecoense, mas pequeno eu sempre fui não deu. Avaí não liberou. Chapecó gaFlamengo. Foi um clube que Flamengo, mas se hoje eu nhou, campeão catarinense e eu não apostou em mim.” falar o time que eu torço, tinha ido. No Brasileiro a campanha foi eu tenho muita gratidão, surreal, foram para a Sul Americana, e carinho enorme, é pelo eu podia estar lá... Aí estava dormindo Avaí. Por ter criado uma um dia, acordo com a notícia da Chahistória, um vínculo com o clube. Hoje eu sou mais Avaí pecoense e o avião que caiu. Quando eu ligo a TV já tá do que Flamengo. Foi um clube que apostou em mim. todo mundo falando daquilo. Na mesma hora toda essa Como jogador profissional, hoje o Al-Arabi é meu time história veio na minha cabeça, eu podia estar lá. Podia do coração, que eu luto, jogo por ele, pois aquilo é miser eu. Todos os amigos lá. Fiquei o dia todo sem consenha vida, meu ganha pão, meu retorno. guir fazer nada.

GMI SC – Qual seu time do coração?

GMI SC – Onde você sonha em jogar?

Diego Jardel – Sou muito grato por tudo que eu já conquistei, até onde eu já cheguei. Mas eu sonho alto. Hoje os clubes mais populares no Brasil é o Corinthians. Um dia, se eu voltar no final de carreira, e tiver essa oportunidade, seria um sonho. Flamengo, esses times que são mais populares. Mas também sonho com o Barcelona.

Acredito no lema: tu és do tamanho dos teus sonhos.

Fora – Barcelona. Aqui dentro - Flamengo e Corinthians.

GMI SC – Tem muita diferença da torcida lá fora e a torcida aqui dentro?

Diego Jardel – Diferença total. No catar, no mundo árabe em geral, eles não têm a paixão do brasileiro pelo futebol. A seleção brasileira joga e o país para. A próxima Copa é no Catar e lá eles estão tentando criar isso,

GMI SC – Agora você está no Catar, o país que vai sediar a próxima Copa do Mundo da FIFA, em 2022. Como é a vida de jogador no Catar?

Diego Jardel – Lá a gente só treina à noite. Essa época no Catar deve estar uns 50 graus e devido a isso a gente vai para a Europa fazer pré-temporada porque é muito quente. Não tem vida na rua. Esse calor fica até outubro, novembro e partir de novembro começa a dar um frio, uns 20 graus. No começo muito difícil, muito. Primeiro a língua, depois treinar só de noite. A respiração é muito difícil. Calor. Umidade. Parece que dá alucinação.

Demorei uns 3, 4 meses para me adaptar, tanto que no primeiro turno do campeonato eu fui muito abaixo. Aí no segundo turno que eu me adaptei, eu virei artilheiro deles... Fiz uns 10 gols.

Turismo

POR TRÁS DOS VÉUS DO CATAR Como um país muçulmano, com território oito vezes menor que Santa Catarina, receberá uma Copa do Mundo

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C

omo receber uma Copa do Mundo no deserto?

Anunciado em 2010 como sede da Copa do Mundo de 2022, o Catar já está se preparando para ser o anfitrião do evento. Essa Copa será realizada, excepcionalmente, entre os dias 21 de novembro a 18 de dezembro. Diferente das edições anteriores, que foram entre junho e julho, verão no país, em que a temperatura pode ultrapassar 40°C. O país que tem um território oito vezes menor que o estado de Santa Catarina, estimou um gasto de 70 bilhões de dólares no desenvolvimento de infraestrutura, implicando na construção de 55 mil quartos de hotéis e de modernas rodovias e ferrovias. A mobilidade será fácil. A maior distância entre um estádio e outro será de 55 quilômetros. Próximo a cada estádio haverá um hotel, um shopping e uma estação de metrô.

O país é carinhosamente apelidado por alguns moradores de 50 tons de bege, devido às construções de cores monocromáticas. Apesar disso, poderão ser encontrados jardins floridos, gramados verdes e parques arborizados.

Os cataris, nascidos no Catar, são apenas 12% da populaçäo do país. O que significa que a maior parte da população do país é composta por variadas nacionalidades. Os indianos, por exemplo, são 25% da população.

Por isso, para cataris, manter a cultura muçulmana viva é muito importante.

Por maior que possa parecer o choque cultural, quando há informação e conhecimento sobre os hábitos dos moradores, tudo fica mais fácil. Pensando nisso, Rafaella Moraes criou um site que traz mais informações sobre a cultura, a geografia e conteúdos sobre a Copa. Com os pais morando no Catar e tendo feito a ponte entre o país e o Brasil várias vezes, Rafaella realizou o projeto como Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), do Campus Pedra Branca, na Grande Florianópolis. Ela defendeu o seu projeto de finalização de curso no fim do primeiro semestre e agora espera fazer publicações sobre o país e a Copa todas as semanas até o mundial, com novas viagens ao Catar. A jornalista recém-formada quer ser uma referência para brasileiros e outros estrangeiros na hora de conhecer mais o país da Copa de 2022. “Minha maior motivação é saber que o Discovery True Qatar é atualmente a maior página de conteúdo bilingue inglês-português sobre o Catar. Atualmente busco investimentos e parcerias para fazer este projeto crescer”, avalia Rafaella.

Ficou curioso? Acesse: www.discovertrueqatar.com Com informações e fotos do site Discovery True Qatar

Foto: Rafaella Moraes

Foto: Rafaella Moraes

Foto: Rafaella Moraes

Jorge & Mateus

Foto: Victor Hanioka

Foto: Victor Hanioka

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Foto: Victor Hanioka

Entrevista GMI SC - No retorno de vocês, como foi a receptividade do público em Florianópolis?

GMI SC - Quais são os planos de vocês para o segundo semestre?

Mateus: Na verdade, quando você vai fazer um show, você quer que a galera esteja animada, esteja atualizada da melhor forma possível com o seu trabalho. E a gente está com um trabalho novo que é o “Terra Sem CEP”. Foi uma prova para a gente, nesse show de hoje, que as pessoas estão escutando as músicas e isso deixa a gente muito feliz.

Fora isso, a energia do show que a gente recebe, cantando as músicas antigas, tentando fazer uns improvisos, enfim, a gente se sente muito feliz, muito honrado de tocar aqui no P12, que é uma casa tão tradicional, que faz parte da nossa carreira. Faz parte da nossa história com o Ao Vivo em Jurerê e somos sempre bem recebidos

Mateus: No segundo semestre a gente vai continuar fazendo bastante show com essa turnê e depois estaremos indo para os Estados Unidos e faremos quatro shows para a brasileirada que mora lá. Mais para frente iremos para a Europa fazer alguns shows para os brasileiros que moram lá. Sem pretensão nenhuma de carreira internacional. E até o final do ano vamos resolver o que vamos lançar, qual vai ser o formato, enfim, tem muita coisa para acontecer ainda!

GMI SC – Como o estilo de música de vocês foi aceito no sertanejo no Brasil?

Jorge: Já são 13 anos de carreira, então é inevitável que a gente exerça alguma influência nessa música mais recente, nessa música pós internet ou contemporânea. Nós fazemos parte desse mundo novo da música e acho que Jorge e Mateus tem uma influência grande sim, principalmente para essa galerinha nova que está chegando. Até porque a gente já está vivendo isso há muito tempo e às vezes quando você surge no mercado de uma forma meio repentina, existe sempre aquela dúvida: Vai ficar? Vai continuar? E a gente têm mantido a nossa carreira bem legal, tocando pelo Brasil todo já há tempo suficiente para o pessoal falar “Opa, o Jorge e Mateus tá aí, veio para ficar”. A gente tem sim influência na música sertaneja, na música de uma forma geral, porque marcamos uma geração e temos marcado uma geração ao longo do tempo.

Jorge & Mateus Sobre o Show

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Fotos: Victor Hanioka

Moda

projeto 1910 Tatuar mulheres para refazer a autoestima O tatuador de Florianópolis, Theo Raych, realiza tatuagens gratuitas de reconstituição de mamilos em mulheres que retiraram os seios por causa do câncer de mama.

“Quando me olhava no espelho, sempre senti que faltava algo. Você me falou desse teu amigo tatuador, que pensava num projeto desse tipo e, incentivada por você , Celo e Nyck, resolvi encarar. E o resultado foi muito bom. Quando me olho no espelho agora, me sinto mais completa. É uma sensação muito boa”. Este é o depoimento de Jane Terezinha Martins, 59 anos, farmacêutica, ao filho Edu. Ela realizou a reconstituição do mamilo por tatuagem, depois que teve o seio retirado em uma mastectomia. Jane teve câncer de mama há mais de uma década, retirou parte de uma mama e realizou mastectomia total na outra.

Três anos depois da cirurgia, fez reconstituição do seio, mas sem refazer nem aureola nem mamilo. Em julho deste ano, passou por uma sessão de tatuagem com Theo Raych que, em pouco mais de uma hora de trabalho, bastante pesquisa prévia sobre tatuagem realista e muito talento e dedicação, reconstituiu a estética dos seios e uma parte importante da autoestima de Jane. Raych inicia o Projeto 1910, de reconstituição mamilos, gratuitamente, através da tatuagem em mulheres que foram acometidas pelo câncer de mama. No mês de outubro, Theo vai dedicar o mês inteiro para tatuar mulheres que se inscreverem no Projeto 1910, em parceria, que ainda está sendo definida, com uma associação especializada no combate ao câncer.

Theo uniu um desejo antigo de contribuir para alguma melhoria na vida das pessoas com a procura de um dos seus clientes para que ele realizasse uma tatuagem de reconstituição para sua mãe. E agora este virou um projeto pessoal, com aspirações maiores que o próprio estúdio, localizado em Florianópolis, e promessa de alcance mundial. Raych pesquisou tintas, tons de pele e uma forma de tatuar que se aproximasse do original, incluindo as imperfeições do tecido, as rugas e marcas do tempo, idade da cliente e tentativa de se aproximar de uma naturalidade ao refazer a imagem que ela tinha do próprio seio. Usou sua experiência de mais de 12 anos tatuando e realizou um trabalho de impacto na vida de Jane e, a avaliar pela repercussão positiva e os planos de expansão da oferta das tatuagens de reconstituição, na vida de muitas outras mulheres. “Eu vi que eu estava apenas vivendo para o sistema.

Eu quero fazer parte da vida das pessoas. Com esse projeto eu volto a me aproximar das pessoas”, conta Raych. Fazer essa aproximação e esta diferença através do próprio trabalho é outro ponto importante para ele. “Para mim, fazer a minha parte através do meu trabalho, que é o que eu mais gosto de fazer, é muito gratificante. Me dá um retorno de bem-estar, de me sentir completo, e também de saber que a pessoa está se sentindo muito feliz. É bom ter essa energia ao meu redor”. projeto 1910

Embora esteja no início do projeto, os resultados são bastante positivos. A busca é pela tatuagem realista, mas a reconstituição também serve para refazer a imagem da mulher e não apenas fazer parecer com a imagem anterior. Uma das clientes de Ryach havia ganhado um seio “mais jovem” depois que fez a mastectomia e reconstruiu a mama com silicone. Então o tatuador sugeriu que o mamilo também fosse rejuvenescido, o que foi aceito pela cliente com entusiasmo. “Vamos fazê-lo mais avermelhado para dar um tom mais jovial?”, sugeriu o Raych. Lurdes, dona de casa de 62 anos, a segunda cliente atendida no projeto, respondeu: “excelente, tu me conheces, sabes que eu gosto de rock”. “Sabe uma pessoa cheia de energia, dinâmica?”, comemorou o tatuador.

A iniciativa ganhou o nome de Projeto 1910 em razão do Dia Internacional contra o Câncer de Mama, que é justamente em 19 de outubro. Para o Outubro Rosa deste ano, Theo Raych vai reservar toda a sua agenda do mês para realizar reconstituições gratuitas em ao menos uma mulher por dia. As mulheres que tiverem interesse em realizar a tatuagem podem entrar em contato com a equipe de Raych pelo email conecte1910@gmail.com. É necessário que a mulher já tenha realizado a reconstituição do seio, que a cirurgia esteja bem cicatrizada e tenha a liberação do médico que acompanha o caso para que a tatuagem do mamilo seja feita. Através do email do projeto, a equipe poderá pedir mais informações e avaliar cada caso.

Para o futuro, Raych pretende fazer reconstituições em mulheres pelo mundo. O limite não será seu estúdio em Florianópolis. Parcerias estão sendo acertadas em estúdios em Londres e Los Angeles.

Mamilo reconstituído com tatuagem pelo Theo Raych

projeto 1910

Tecnologia

APPLE LIBERA IOS 12 COM MAIS VELOCIDADE E NOVAS FUNÇÕES A Apple está liberando atualizações de seus novos sistemas operacionais. O IOS 12 está trazendo várias novidades para quem passa horas em frente ao smartphone.

O sistema da Apple, lançado durante o WWDC desse ano, conferência anual onde a empresa anuncia suas novidades, traz novas formas de organizar suas notificações, além de novas funcionalidades e mudanças no desempenho. Logo de cara, conseguimos notar a grande diferença de velocidade, sendo agora, duas vezes mais rápido ao abrir Apps sob atividade intensa, 50% mais rápido para exibir o teclado e 70% mais rápido para acessar a câmera.

Mas nem só de desempenho vive a Apple. Na parte de entretenimento tivemos pequenas mudanças no Facetime, que agora conta com a possibilidade de se fazer vídeo chamadas com até 32 amigos ao mesmo tempo. “Memoji” com um “animoji” personalizável, ficando mais fácil de se expressar, tanto no Facetime, quanto no Mensagens, além de quatro novos animojis: coala, tigre, fantasma e dinossauro. Fechando com chave de ouro tem uma nova proposta de realidade aumentada compartilhada, onde você e outra pessoa podem ver os mesmos objetos ao mesmo tempo e até jogarem no mesmo ambiente.

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Claro que não dá para passar o dia todo no smartphone apenas se divertindo, não é mesmo? Com tantas possibilidades e oportunidades de procrastinação, a Apple desenvolveu o Screen Time, um aplicativo que monitora o tempo que o usuário passa em redes sociais, entretenimento ou até mesmo em tarefas produtivas, fazendo assim com que seus clientes tenham consciência do que estão fazendo em seus smartphones durante todo o tempo de uso.

Quando o assunto é produtividade, certamente o IOS 12 deu passos na direção certa. Finalmente, depois de muito tempo, a Apple resolveu organizar a área de notificações, agrupando-os por ordem de aplicativos, ou seja, agora quando você receber muitas notificações do Instagram, Mensagens, Calendários e outros, ficará muito mais fácil de encontrar o que você está procurando. As demais alterações ficam por parte do compartilhamento e busca de fotos que estão bem mais eficientes e a Siri que pode recomendar atalhos convenientes para apps de terceiros baseados na sua rotina.

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Saúde

Obesidade e Diabetes

De mãos dadas rumo à doença cardiovascular

Do que se morre hoje em dia? Muito mais por doenças crônico-degenerativas, como câncer e doenças cardiovasculares, do que por doenças agudas graves. Isto guarda relação com a grande melhora dos cuidados médicos recentemente. Entretanto, alguns fatores facilitaram a maior prevalência de doenças crônicas no último século, como o estresse, a vida sedentária, a má alimentação, decorrentes da urbanização descontrolada, o uso indiscriminado de agrotóxicos, a poluição urbana, o excesso de alimentos processados.

Esta sociedade obesogênica, que estabeleceu um estilo de vida que propicia o ganho de peso, viu aumentar ao mesmo tempo os casos de diabetes e doenças cardiovasculares. A ligação entre obesidade, diabetes e doença cardíaca está no fenômeno da resistência à insulina. O pâncreas produz a insulina até em proporções maiores que o esperado, mas esta insulina não age com a eficiência desejável, e o indivíduo acaba tornando-se diabético. Em paralelo, há um estado de inflamação constante, que também prejudica o fígado, vasos sanguíneos, cérebro, agregando mais risco cardíaco.

Após anos exposto a esta inflamação, à resistência insulínica e à glicose elevada, os vasos sanguíneos sofrem um processo de obstrução e esclerose – ou endurecimento. Uma das consequências é o infarto, outras o AVC, a doença renal crônica e a insuficiência vascular.

Hoje temos exames que podem indicar estes mecanismos, melhorando a compreensão do processo e servindo a uma terapêutica mais individualizada.

Esta sequência mortal pode e deve ser revertida. Não que o tratamento seja fácil. Frente à limitada compreensão que ainda temos a respeito dos mecanismos individuais para desencadear a obesidade, temos dificuldade em oferecer o melhor tratamento. Daí a insatisfação de muitos pacientes com a “dieta pronta” emitida pelo profissional, ou com aquela conhecida medicação, ou com uma vaga recomendação de praticar exercícios.

O que precisamos é, juntos, encontrarmos um caminho que atenda a cada um em suas demandas e suas possibilidades, para obter um resultado aceitável em termos de saúde, diminuindo de modo consistente os riscos futuros.

Dr. Joao Carlos Gonçalves Junior Endocrinologia e Metabologia (CRM 19450/RQE 11152) santoshendocrinologia@gmail.com Facebook: santoshendocrinologia Instagram: @santosh.joao

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“Com a materialização dos nossos pensamentos criamos nosso paraíso ou nosso inferno” Izabel Telles fala sobre terapia com imagens mentais, uma técnica que aplica no Brasil e em Portugal, onde está atualmente, em entrevista à GMI SC direto de Lisboa.

Izabel Telles

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Dedica-se há mais de 15 anos ao estudo, pesquisa e comunicação da mente humana. Através de livros, aulas, conferências e workhops, a terapeuta transformou dom e método para penetrar a mente, que aplica em seu consultório em São Paulo (Brasil) e em Lisboa (Portugal). Em 1997 foi admitida no The American Institute for Mental Imagery, em Nova York, onde foi aluna do Dr. Gerald N. Epstein e com ele aprendeu a técnica de visualizações curtas com imagens mentais. Desde então, uniu seu dom à técnica americana do Dr. Epstein e daí para frente criou sua maneira de penetrar a mente humana e construir seus próprios exercícios com as imagens mentais que visiona.

Estes exercícios têm auxiliado seus pacientes na busca da consciência física, emocional, mental e espiritual. Auxilia alguns médicos e psiquiatras no Brasil a localizar as imagens mentais que perturbam a saúde. Izabel Telles atende em consultas, promove grupos de estudos e supervisão para profissionais ligados à área da saúde.

Ministra cursos para psicólogos, arteterapeutas (Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo) e como professora convidada.

GMI SC – Como funciona a terapia que trata com imagens mentais?

Izabel Telles – A terapia com imagens mentais funciona como um caminho que nos leva para uma dimensão onde não há o diálogo e sim a capacidade da nossa própria mente superior de reverter e resolver os nossos conflitos.

GMI SC – Você em algum momento diz que não se pode dar o que já não exista na própria pessoa. Você poderia explicar esse princípio e como intervir então? Como potencializar as imagens que já temos e como retirar aquelas que precisamos abrir mão?

Izabel Telles – Imagina que nossa mente é um iPad. Dentro dele há uma enormidade de filmes, de músicas, de pessoas que se conversam. Mas você não vê nada disso. Certo?

Para acessarmos estas informações, precisamos ligar o iPad e navegar pelos programas. A terapia com imagens mentais faz exatamente isso. E se não gostamos de um filme, de uma cena, de uma música, podemos deletar e colocar uma que gostamos mais no lugar ou com a qual nos sentimos melhor.

GMI SC – Eventos traumáticos, hábitos ou processos recorrentes na vida de uma pessoa podem ser mexidos e melhorados com esta terapia?

Izabel Telles – Sim. Nossa mente inferior guarda tudo o que vivemos e imprime repetidas vezes em nosso corpo quando pensamos ou recordamos a cena que vivemos, sentimos, pensamos ou mesmo imaginamos. Nossa mente superior tem o poder de mudar tudo isso e gravar no nosso corpo externo novas sensações, frequências ou vibrações como preferirmos.

GMI SC – Você propõe exercícios para trabalhar com as potências da mente e as experiências vividas. Qual é essa técnica?

Izabel Telles – Esta técnica que proponho vai complementar o meu dom. Tenho o dom de penetrar dentro da mente humana, dentro do iPad. Acesso as imagens que a mente produz para guardar tudo que vemos, sentimos, ouvimos e fundamentalmente pensamos. Nos filmes que relato, vamos identificando as imagens que precisam ser transformadas (se este for o desejo do paciente) e através de um protocolo que aprendi no American Institute for Mental Imagery, em Nova York, aplico o protocolo.

GMI SC – Em que aspectos da vida é possível utilizá-la?

Izabel Telles – 24 horas por dia, todos os dias do ano, todos os dias da vida. Nós criamos o nosso mundo e nossas experiências. Com a materialização dos nossos pensamentos criamos nosso paraíso ou nosso inferno. Tudo que nos acontece foi criado por nossa mente.

GMI SC – Onde você costuma realizar esses cursos e quais relatos você pode compartilhar de pessoas que tiveram a vida alterada pela terapia de imagens mentais?

Izabel Telles – Realizo os cursos no Brasil e em Portugal. Posso relatar a mudança da minha própria vida. Conhecer o mecanismo da mente é uma forma irrefutável de que podemos passar a comandar os nossos atos e pensamentos e com isso sentir um grande conforto por podermos olhar a vida com o olhar da Grande Mente.

GMI SC – Esta técnica tem mais aceitação fora do Brasil? No Brasil também há aplicação? Qual a sua trajetória como terapeuta e realizadora desta técnica?

Izabel Telles – Esta técnica é praticada no mundo todo. Cada vez mais. As imagens enviadas por toda esta tecnologia que está nas mãos de todos nós tomaram conta da mente coletiva e individual. Diria que o interesse é muito grande especialmente dos buscadores de consciência e dos desejosos de acordarem para ver o mundo com olhos sem julgamento, sem ódio, sem dor, sem revolta.

Sou uma ex-publicitária que trabalhou 25 anos na publicidade e no jornalismo sempre na área da criação. Há muitos anos resolvi largar tudo e me dedicar ao meu dom. Por isso fui para Nova York estudar no IAIM e aprendi a técnica e o protocolo de como usar esta poderosa ferramenta para anexar ao meu dom – conforme contei acima.

Relato isso nos meus livros que foram todos editados pela Summus Brasil e Dinalivro em Portugal.

De novidades para contar tenho um novo livro que está me dando um imenso prazer de escrever. Um livro que vai traduzir o meu desejo de deixar para os interessados um texto leve e bem humorado. Como gosto de ser.

Saúde

LANÇAMENTOS Primeira lente de contato que escurece no sol

flamações ou infecções oculares, olho seco ou hipersensibilidade ao produto precisam evitá-la. Essas recomendações, cabe ressaltar, valem para as lentes de contato em geral.

Aprovada nos Estados Unidos, a novidade usa a mesma tecnologia dos óculos que se ajustam à luz do ambiente.

O Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula os remédios na terra do Tio Sam, aprovou em Abril, as primeiras lentes de contato com grau adaptáveis à iluminação, produzidas pela marca Acuvue, da Johnson & Johnson.

Elas utilizam a tecnologia Transitions, a mesma daqueles óculos de grau que ficam escuros automaticamente quando a iluminação se intensifica – o olho vai ficar um pouquinho escurecido. Graças a isso, essa lente de contato moderna controla a quantidade de luz que os globos oculares recebem.

O produto está chegando nas farmácias norte-americanas e está indicado para pessoas com miopia, hipermetropia ou alguns graus de astigmatismo. Seu uso é parecido com o das lentes tradicionais: ou seja, é proibido dormir com elas ou armazená-las de qualquer jeito. E elas devem ser trocadas a cada 14 dias.

Mas cuidado, há contraindicações. Pacientes com in-

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O que o sol pode fazer com os olhos O principal problema da abundância de luz, além do desconforto, é o risco degeneração macular. A doença provoca a perda da visão e está associada à idade e à exposição prolongada ao sol. As lentes de contato vendidas hoje já têm uma leve pigmentação que age como filtro dos raios solares.

O destaque do lançamento é que ele também barra a luz azul ou luz visível. Em excesso, ela pode provocar lesões na córnea e na retina.

Sol e câncer nos olhos A radiação solar não está relacionada ao tumor ocular. E, como as lentes de contato só protegem a retina, outras áreas sujeitas a tumores provocados pelo astro rei ficam desprotegidas, como as pálpebras e a conjuntiva, membrana que reveste o globo ocular. Para prevenir essas mazelas, melhor continuar apostando nos óculos escuros e nos bonés e chapéus.

A luz é bem-vinda Vale dizer que não é preciso viver no escuro para garantir a saúde dos olhos. Pelo contrário. Poucos minutos de sol ao dia incitam no corpo a produção de vitamina D, substância que promove a saúde ocular.

Fora que a luz regula o relógio biológico do organismo – e faz isso por meio de células que estão localizadas nos olhos. Quando seu corpo está sincronizado, vários problemas de saúde são menos frequentes.

Revolução Solar A cada aniversário, novas oportunidades Muitos de nós gostamos, e até mesmo temos necessidade, de saber a respeito do futuro. Pode ser por querer controlar, prevenir, organizar ou até mesmo por simples curiosidade. O fato é que todos nós somos atraídos por essa noção de segurança que alguns oráculos nos trazem. Também neste ponto, a Astrologia, técnica com mais de 4000 anos de prática, é um prato cheio.

Astrologicamente, nem sempre fazemos aniversário no mesmo dia em que nascemos. O que conta para nós, astrólogos, é o grau e o minuto exatos em que o sol estava quando viemos ao mundo (encontrados facilmente a partir da data e da hora de nascimento). Então, todo ano, quando o sol retorna a este lugar, abre-se um novo ciclo.

Chamamos isso de Revolucao Solar ou Retorno Solar, que nada mais é do que as previsões para o ano pessoal.

Para ficar mais fácil de entender, gosto de comparar essas aberturas de ciclos com portas. Podemos imaginar que a nossa vida é um salao com inúmeras portas e que, a cada ano, algumas delas se abrem, sinalizando que ali

devemos investir nosso tempo, atenção e dedicação, ao passo que não adianta bater nas que estão fechadas. Elas não vão se abrir.

E tem mais... em relação a essas portas que estão abertas, nós precisamos mesmo passar por elas, e quando conhecemos os desafios e as oportunidades que estão por vir, temos tempo para nos preparar e decidir como queremos passar por eles. Se não temos este direcionamento, eu até mesmo sabendo, nos recusamos a aceitar nossa missão, ela virá, de qualquer forma, e seremos obrigados a enfrentá-la. Particularmente, eu prefiro saber!

Enfim, a revolução solar é apenas como a Astrologia chama essa nova etapa de vida que conhecemos por aniversário. O diferencial é que, ao invés de apenas esperanças, celebrações e planos, nós temos um verdadeiro mapa, bem definido, com tendências, vontades, disposições internas e externas, oportunidades, perspectivas e até mesmo indicações do que devemos ou não investir nosso tempo em cada ano da nossa vida.

Roberta Brisola

Psicóloga, Astróloga, Terapeuta Sistêmica, Terapeuta de Regressão 79 9 8107 0500

MOVIMENTO REÚNE DEPOIMENTOS DE PESSOAS QUE ENCONTRARAM A SAÚDE PELA OZONIOTERAPIA O projeto Ozonizados do Brasil incentiva a troca de experiências entre pacientes que optaram por tratamento com ozônio medicinal.

Reconhecido em 33 países, como Alemanha, Portugal, Itália, Espanha, Rússia, China e Japão, o tratamento com ozônio medicinal foi introduzido no Brasil em 1975, mas somente no ano passado uma Comissão Especial do Senado Federal aprovou um projeto de lei favorável à ozonioterapia. Em março deste ano, o tratamento com ozônio medicinal também foi incluído na lista de Práticas Integrativas e Complementares do SUS. Apesar do reconhecimento da ozonioterapia como um tratamento legítimo e de seu uso prático em diferentes períodos da História, como no tratamento de feridos durante a Primeira Guerra Mundial, os resultados da técnica vêm sendo questionados.

Para fornecer informações sobre a eficácia da terapia, nasceu o movimento “Ozonizados do Brasil”, que reúne depoimentos de pacientes que encontraram na ozonioterapia um tratamento rápido e não invasivo para dores, inflamações, infecções e uma gama de outras doenças. A Dra. Maria Emília Gade-

lha Serra, ex-presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia e Diretora do Ozonizados do Brasil , conta que a natureza do ozônio explica sua ação contra sintomas e doenças diversas. “A maioria das doenças acontecem por três mecanismos básicos: a falta de oxigenação nos tecidos, uma infecção ou um processo inflamatório. O ozônio age em todos eles, portanto é muito natural que ele faça efeito em doenças aparentemente muito diferentes”.

Ela também ressalta que a substância não tem contraindicação (exceto uma deficiência genética rara de uma enzima chamada G6PD - que precisa ser medida antes que o paciente inicie o tratamento) e não causa reações adversas importantes. “O ozônio é fabricado naturalmente em qualquer organismo humano. Os anticorpos utilizam ozônio em seu processo de ativação, ou seja, nem é possível ter alergia à substância. Só quem não quer ver ou quem tem outros interesses, realmente diz que faltam evidências científicas”.

DEPOIMENTOS E EXPERIÊNCIAS Giovani Laste contesta o argumento de falta de evidências com a própria experiência de vida. Portador de uma doença autoimune, apresentou vários episódios de trombose, iniciou o tratamento em dezembro de 2016 e já sente os efeitos benéficos da ozonioterapia. “Minha qualidade de vida melhorou muito. Hoje eu faço academia, que eu não conseguia fazer antes. Estou feliz, meus índices melhoraram todos. Para mim está sendo uma surpresa maravilhosa”.

Já Cybele Silva enxergou na ozonioterapia uma maneira de lutar pela a vida da mãe, que apresentou uma doença viral grave. “Os médicos falaram para nos prepararmos para o pior porque nossa mãe não iria sobreviver. Na ocasião, tinham falecido 850 pessoas em Nova York. O vírus se espalhou e ela ficou muito debilitada.

Nós fizemos uma reunião familiar e decidimos fazer a ozonioterapia e depois de 3 meses ela era, praticamente, outra pessoa”. Dra. Maria Emilia diz que mais brasileiros precisam ter acesso à essa alternativa. “O preconceito, para não dizer a má-fé, faz com que a população brasileira seja privada do acesso ao procedimento. Isso é inaceitável”.

O QUE É A OZONIOTERAPIA? A Ozonioterapia utiliza uma mistura composta por dois gases medicinais, o oxigênio (O2) e o ozônio (O3), produzido a partir de uma descarga elétrica que dissocia as moléculas do oxigênio puro medicinal dentro de um equipamento conhecido como “gerador de ozônio medicinal”. Depois de acondicionado em uma seringa ou de uma bolsa plástica, o ozônio medicinal poderá ser utilizado tanto para as aplicações sistêmicas (que fazem efeito em todo o organismo) se misturado aos líquidos corporais, quanto tópicas (aplicação externa sobre a pele e mucosas) ou localizadas (por meio de injeções embaixo da pele, em torno de articulações ou até mesmo dentro das articulações afetadas por inflamações e dores).

O ozônio medicinal é utilizado no tratamento de mais de 200 doenças, desde recuperação de feridas, dores crônicas ao tratamento complementar de vários tipos de câncer e de autismo. Como é produzido também pelo corpo humano, o ozônio é uma alternativa de tratamento médico extremamente segura. A ozonioterapia, um tratamento de baixo custo, oferece a possibilidade de complementar o tratamento convencional, reduzindo o gasto com medicamentos e equipamentos médicos. Em países como China, Rússia, Itália, Espanha, Portugal e Cuba, o tratamento de ozonioterapia foi incorporado na rede pública de saúde.

DRA. MARIA EMILIA GADELHA SERRA CRM 63451

Maria Emilia Gadelha Serra é médica pela UFRJ, mestre em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela UNIFESP, ex-Presidente e fundadora da Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ), fundadora da Sociedade Brasileira de Medicina Integrativa (SBMI) e Diretora de Comunicação do Movimento Ozonizados do Brasil.

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Saúde

Ser Saudável Uma questão de escolha!

Essa afirmativa parece bem óbvia, não? Fazemos escolhas todos os momentos, na alimentação, na profissão, no trabalho, na família, nos relacionamentos e no estilo de vida. Buscamos manter uma dieta saudável, com os melhores componentes e ingredientes. Seguimos à risca uma restrição rigorosa, mesmo que tenhamos nosso dia de folga. Escolhemos o que amamos de coração para trabalhar, uma opção que tenhamos afinidade, aptidão e paixão, assim temos a realização. Mas quando falamos de nossas emoções, temperamentos e personalidade, parece que nascemos e iremos morrer assim, como um determinismo irrefutável, não?

Todos temos características que desejamos mudar, chamamos de defeitos e nos conformamos com “eu sou assim, não tem jeito”.

Tudo que passamos em nossa vida, os fatos importantes, são registrados em nossa memória e tem sempre uma emoção associada. Se um fato foi bom, agradável, guardamos a alegria e sempre que lembramos deste evento, nos faz bem. A mente comanda o corpo e quando acessamos lembranças boas, o cérebro produz endorfinas, que estimulam a sensação de bem-estar. Mas quando temos memórias ruins, tristes, elas alteram nosso eixo hormonal, causando disfunções no organismo, dor e até degeneração das estruturas. Para a medicina oriental, as emoções são tão importantes que elas têm um destaque especial.

Existem cinco emoções primordiais associadas aos órgãos essenciais, à medicina tradicional chinesa e à acupuntura. Emoções como a raiva alteram o Gan (fígado e estruturas como unhas, aparelho reprodutor feminino, hormônios, neurônios, articulações, tendões, olhos) fazendo com que estas estruturas adoeçam pela raiva que reprimimos. Já

a preocupação causa distúrbios em todo tubo digestório, dando as alterações funcionais como má absorção, diarreias e ganho de peso. Podemos fazer boas escolhas quando se fala de alimentação, exercícios, estilo de vida, mas emoções não podem ser escolhidas ou alteradas. Elas vêm em resposta a algo vivido. Então, como lidar com elas para não adoecer?

O primeiro passo é se dar conta delas e encara-las como uma resposta, uma reação ao um fato que ocorreu. E é natural sentir raiva, medo, ansiedade, preocupação e tristeza, aliás, precisamos delas. Já imaginou não ter medo de nada? Não zelaríamos por nossa segurança, colocando-nos em riscos desnecessários, não? Adoecemos quando reprimimos estas respostas emocionais, quando não damos vazão à resposta que vem lá de dentro, da emoção. Por exemplo, quando alguém briga conosco, nos acusa de algo injustamente, pode-se ter uma reação de raiva e de querer “empurrar ou bater na pessoa”, mas reprimimos pois não é aceitável essa conduta. Para nossa mente emocional, também conhecida como “animal”, não existe certo ou errado.

Quando um animal quer pegar o alimento de outro animal, este simplesmente reage e o espanta, defendendo seu alimento. Não há contexto de raiva, culpa ou de repressão. Por isso animais não adocem pelo emocional, pois não possuem o racional, que julga e cerceia o emocional dando comandos de “não faça isso, melhor guardar, melhor não reagir”.

Reprimir emoções ao longo da vida adoece de imediato ou aos poucos, dependendo da intensidade delas. Para não adoecer, devemos lidar com emoções ruins sabendo que elas podem e devem acontecer, tomando consciência que elas existem, sem reprimi-las para depois lidar com elas.

Dra. Márcia Yamamura CRM 90627

Sustentabilidade

Livro conta em imagens e relatos a história do manejo sustentável de Pirarucu no médio Amazonas A obra digital O Gigante Amazônico, produzido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, foi lançada no IX Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em Florianópolis.

Entre relatos e belas imagens, o livro O gigante amazônico: manejo sustentável de pirarucu conta a história da produção e da pesca de um dos peixes mais emblemáticos e importantes da região amazônica. Através da produção sustentável do pirarucu, a pesca do chamado “bacalhau brasileiro” movimentou em faturamento cerca de 3 milhões de reais apenas em 2017 e mais de 40 comunidades de pescadores do Médio Solimões. A obra conta, com relatos de técnicos e de pescadores, diferentes aspectos e resultados dos projetos de pesca manejada de pirarucus, além de reunir fotos da atividade e mostrar a beleza de uma espécie que pode produzir peixes de quase três metros e até 200 quilos. Beleza, informação e a noção da importância deste pescado é o que esta obra reúne em 172 páginas que estão disponibilizadas em versão digital e foi lançada durante o IX Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, que aconteceu de 31 de julho a 1 de agosto, no Centrosul, em Florianópolis.

O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia. Seu nome vem de dois termos indígenas pira, “peixe”, e urucum, “vermelho”, devido à cor de sua cauda. O pirarucu é um símbolo do Médio Solimões e um importante produto de comercialização no estado do Amazonas, mas nem sempre foi assim. O pirarucu viveu um período de © Vanessa Eyng

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captura intensa na segunda metade do século XX, que causou a redução nos estoques do peixe em rios e lagos da região, chegando a atingir risco de extinção local. Com a assessoria técnica do Instituto Mamirauá e a mobilização das populações do lugar, no início dos anos 2000, teve início o manejo do pirarucu, observando os ciclos de vida e a reprodução da espécie. O manejo do pirarucu implica em permitir uma cota anual de pesca do peixe, que é determinada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de acordo com dados coletados nas áreas de pesca e repassados pelo Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O resultado foi a multiplicação dos peixes e a melhoria da qualidade de vida e de renda das famílias envolvidas no manejo.

Hoje o pirarucu bate recordes todos os anos em rendimento e produção ano a ano. O valor de 2017 ultrapassou o rendimento do manejo feito em 2016, que já havia alcançado R$ 1,9 milhão. Em 2017 foram comercializados 648.573 quilos do pescado, marca também superior ao do ano anterior, de 480.000 quilos. No ano passado o manejo do pirarucu na região foi feito por 1.590 de pescadoras e pescadores.

A obra O Gigante Amazônico: manejo sustentável de pirarucu está disponível no site do Instituto Mamirauá.

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Gastronomia

Roberto Augusto Barbosa Chef de Cuisine Roberto Augusto é formado em Gastronomia pelo Hotel Escola Senac Águas de São Pedro e especialista em chocolates e gastronomia vintage.

Participou de programas renomados em culinária como Cozinha do Bork na Band, Mulheres na TV Gazeta, Revista da Cidade na TV Gazeta, Manhã Maior na Rede TV, e trabalhou com grandes apresentadores como Claudete Troiano, Cátia Fonseca, Daniel Bork, Regiane Tapias e Vivi Romanelli.

Já assinou cardápios de restaurantes renomados em São Paulo. Atualmente é professor da Eduk, maior escola de gastronomia do Brasil, e participante assíduo do programa Santa Receita com Claudete Troiano na Tv Aparecida.

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PAELLA VALENCIANA Ingredientes: - 1 xicara de chá de azeite - 2 cebolas picadas - 1/2 kg de peito de frango - 1/2 kg de polvo cozido em água e sal - 1/2 kg de lula em anéis - 1/2 kg de mariscos limpos - 1/2 kg de peixe firme em cubos - 1 kg de camarão médio sem casca - 1 kg de arroz parboilizado - 1 cabeça de alho grande amassada - 5 tomates maduros sem sementes e bem picados - Açafrão a gosto - Sal a gosto - 2 litros de caldo de peixe (água e hondashi)

Decoração: - 6 unidades de camarão grande ou lagostim grande - 6 unidades de mariscos com casca - 1 unidade de pimentão vermelho - Ervilhas verdes congeladas

MODO DE PREPARO: Aquecer uma paelleira. Acrescentar o azeite e o alho. Dourar, juntar o frango e refogar bem.

Juntar a cebola, os tomates, refogar por 5 minutos. Juntar os frutos do mar, acrescentar o arroz, o açafrão e o caldo de peixe. Fazer a decoração sobre o arroz, acertar o tempero e deixar cozinhar até o arroz ficar cozido. Se precisar, acrescente um pouco de água.

Servir bem úmida. Não secar totalmente.

Como congelar corretamente os alimentos Na correria do dia a dia, nunca temos tempo de preparar uma boa refeição completa e sempre acabamos deixando boa parte das compras do mês estragarem.

Para amenizar isso e facilitar o seu dia, aprenda como congelar os alimentos.

Etapas do congelamento:

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Separe alimentos de boa qualidade e limpos.

Faça os procedimentos necessários para cada tipo de alimento.

Coloque em embalagens adequadas como potes plásticos, vidro ou sacos plásticos próprios para alimentos em quantidades pequenas, ideais para o consumo de uma refeição, tentando retirar o ar se possível, com uma bombinha específica ou um canudo.

Identifique com uma etiqueta contendo data de fabricação e data de validade.

Coloque no freezer na temperatura adequada, abaixo de 18ºC. Conserve os alimentos congelados numa temperatura de -18ºC por até 3 meses. Nunca re-congele os alimentos.

Congelamento de frutas: As frutas devem ser limpas e os caroços devem ser retirados. Armazene as frutas na quantidade exata que você e sua família consomem. Coloque uma etiqueta com os dados descritos acima e coloque na embalagem. As frutas congeladas devem ser consumidas em preparações como bolos, tortas, vitaminas e sucos.

Congelamento de hortaliças: Para congelar hortaliças é necessário usar uma técnica chamada branqueamento, que conserva melhor as características como sabor, cor, textura, além de provocar também uma diminuição na atividade enzimática e na proliferação de bactérias.

O branqueamento se refere à lavagem correta das hortaliças, onde devem ser retiradas as partes estragadas. Em seguida, deve-se submergir

o alimento em água fervente e rapidamente colocá-lo em água fria, para que ocorra o choque térmico e pare o cozimento.

Branquear (escaldar) os vegetais em 2,5 litros de água, mergulhando cerca de 300g cada vez, com o auxílio de uma peneira. Os vegetais deverão ficar imersos na água fervente pelo tempo de 2 minutos. A mesma água pode ser usada para até 8 porções do mesmo tipo de vegetal, aguardando-se levantar fervura antes de mergulhar nova porção (para vegetais diferentes é necessário trocar a água).

Resfriar os vegetais no mesmo espaço de tempo em que foram escaldados, também com o auxílio da peneira. Passar primeiramente os vegetais em água fria corrente e em seguida mergulhá-los em água com gelo. Secar bem, embalar e etiquetar

Congelamento de carnes: As carnes, bem como aves e peixes, devem ser limpas e as partes não comestíveis (como a gordura excedente) devem ser retiradas. Esses alimentos devem ser armazenados na quantidade em que serão consumidos.

Congelamento de alimentos pré-preparados: Prepare os alimentos com pouco tempero e não exceda o tempo no fogo, já que os alimentos serão aquecidos novamente.

Após o preparo dos alimentos, coloque-os em embalagens adequadas, na quantidade a ser consumida em uma refeição, em seguida coloque a embalagem do alimento pronto em cima de um recipiente com água fria

e gelo. Depois, coloque o alimento no refrigerador e após o resfriamento, coloque no freezer.

Temperos: Alho – descascar e colocar os dentes num pote rígido, cobertos com óleo. Retirá-los conforme a necessidade, com o auxílio de uma colher.

Cebola – picada ou cortada em rodelas: proceder como no caso do alho.

Inteira: tirar a pele e colocar quantas quiser num saco plástico, extraindo o ar. Ralar a cebola ainda congelada e guardar as restantes sem esquecer de extrair o ar.

Salsinha e demais temperos verdes devem ser lavados, secos e guardados num recipiente plástico com tampa, compactando bem. Retirar cada porção necessária raspando com uma colher; preencher com um plástico

ou papel alumínio o espaço entre o tempero e a tampa antes de guardar a quantidade não utilizada. O tempo de conservação do Alho, Cebola e Salsinha é de 6 meses.

Alimentos que não devem ser congelados: Ovo com casca, maionese, chantilly, iogurte, folhas, pudins em geral, batata, pepino, salsão, creme de leite, queijos cremosos, cremes engrossados com maisena.

Descongelamento: Os alimentos devem ser descongelados sempre colocando o alimento no refrigerador, em forno de microondas ou em temperatura ambiente por no máximo 4 horas, sempre com a embalagem adequada.

Eventos do Square SC 401começaram com música e gastronomia Happy Hour Square SC é o primeiro de uma série de programações de lazer e entretenimento do maior complexo multiuso do Sul do Brasil, na SC-401, em Florianópolis.

E

streou em agosto a Happy Hour Square SC. Mais que uma “hora feliz”, é o começo de uma série de momentos especiais dentro do maior complexo multiuso do Sul do Brasil. Com o objetivo de promover o networking e oferecer um local que reúne gastronomia, mall, serviços e diversão da melhor qualidade, o Square SC criou uma agenda de eventos até o final do ano. “Estamos preparando vários formatos dentro do empreendimento com o intuito de mostrar a versatilidade e menu de opções que temos aqui”, conta Ricardo Saldanha, diretor institucional do Square SC.

A largada dessa sequência de eventos aconteceu em grande estilo em 2 de agosto com a Happy Hour Square.

Teve muita música, com Chico Martins (vocalista da banda Dazaranha) e sua filha Ana Rosa, além do violão e voz de Daniel Montero. O Square SC está localizado na Rodovia SC-401 e tem uma área total de mais de 154 mil m² integrada à Mata Atlântica preservada e uma infraestrutura completa para negócios e para o entretenimento.

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O Square SC 401

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complexo possui três torres empresariais, que se agregam ao Mall, com lojas e restaurantes renomados, além de estacionamento para mais de mil carros. O espaço para eventos conta com auditório para até 300 pessoas, cinco salas de reunião e videoconferência com o mais moderno sistema tecnológico. Na área externa, há duas salas de reunião equipadas e integradas à Mata Atlântica, mirante, anfiteatro junto ao lago, redário, trilha ecológica, wi-fi disponível em todo o empreendimento e espaços integrados para lazer e networking. “Nos inspiramos nos melhores complexos multiuso do mundo. O local foi estrategicamente escolhido para proporcionarmos uma oferta única de serviços. Estamos na rota da inovação e da sustentabilidade da Capital”, conta Ricardo Saldanha. O Square SC conta com os serviços da maior empresa de administração patrimonial de complexos empresariais do mundo, a Cushman & Wakefield, responsável pelo conceito que alia trabalho, qualidade de vida, lazer e meio ambiente.

Motors

COMO ESCOLHER SEUS PNEUS COMO ESCOLHER SEUS PNEUS Você sabe como escolher o pneu certo para o seu carro? Além de oferecer conforto ao dirigir, o tipo certo pode garantir durabilidade e economia. Se escolhido de forma errada, pode causar sérios problemas na suspensão do carro, caixa de direção, terminais e diversos outros componentes, prejudicando a condução do carro e, principalmente, colocando a sua vida em perigo.

Sempre procure informações no manual do seu carro. Ele vai indicar as principais características do pneu correto para seu veículo, como largura, tamanho e pressão ideal. Não seguir as especificações do fabricante pode causar sérios danos à suspensão e ao sistema de direção, além de aumentar o risco de acidentes. A lateral do pneu também traz informações que vão ajudar você a fazer a melhor escolha na hora de trocara as rodas. Além de conferir o selo de qualidade do Inmetro, observe ainda:

Tipo de carro que você tem Cada carro possui um pneu ideal e saber identificar qual tipo de veículo é importante. Seguindo as letras que aparecem na lateral do pneu, os carros de passeio têm a inscrição “P”. Se não for o caso, existem alguns outros modelos como LT — Indicado para caminhões leves e alguns tipos de SUVs maiores; ST — Indicados para reboques e motor-homes; e C — Usados em caminhões, vans e pick-ups de maior porte.

Locais onde o veículo é mais usado Ao usá-lo em ambientes urbanos, a velocidade atingida tende a ser menor, portanto, o índice de velocidade pode ser baixo, como o indicado pela letra “Q”, até 160 km/h.

Se o veículo for usado em viagens ou grandes percursos, onde a velocidade pode ser maior, é recomendado o uso das categorias “S” ou “T”. Índice de carga e velocidade Ambos aparecem na lateral do pneu. O índice de carga indica o peso máximo suportado por cada pneu, usando a calibragem ideal. O de velocidade mostra qual a velocidade máxima que o pneu suporta. Cada letra indica um máximo em km/h conforme correspondência da tabela deste fator.

Treadwear Com valores entre 60 e 700, esse número indica a durabilidade de um pneu. Quanto maior esse valor, mais resistência ele terá. O desgaste também depende de outros componentes do veículo. Pneus mais macios se desgastam mais rápido, porém, geram mais aderência, sendo melhores em curvas e frenagens.

Etiqueta padrão “UE” A partir de abril de 2018, todos os pneus comercializados no Brasil deverão vir com a etiqueta padrão “UE”.

Essa etiqueta, já usada na Europa, vem com informações sobre sua eficiência quanto ao consumo de combustível, aderência em piso molhado e geração de ruídos.

Largura do pneu A largura do pneu, assim como os desenhos dos sulcos, afeta a tração e desempenho do carro em frenagens. Aumentando essa medida, o contato do veículo com o solo será melhor.

Evite pneus recauchutados e sem procedência Pneus de qualidade podem durar até 60.000 quilômetros, dependendo das condições do veículo. Fuja dos recauchutados e das marcas desconhecidas. Por mais bonitos que eles estejam por fora, por dentro podem estar ruins.

Fonte:http://rodoautopneus.com.br/lendo-um-pneu/costado-lateral/#!prettyPhoto

Pets

OS PETS SENTEM MAIS FOME NO INVERNO? Uma dúvida muito frequente nessa época do Inverno é sobre a alimentação dos pets. Afinal, é verdade que eles sentem mais fome no frio? É preciso aumentar a quantidade de alimento? A resposta é: NÃO. Cuidado porque é gula mesmo.

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mbora algumas pessoas incrementem as refeições dos pets, alegando que eles precisam de mais calorias para manter a temperatura corporal, essa conduta está errada. Sem saber, essas pessoas estão contribuindo para um desequilíbrio alimentar, que pode levar a um quadro de sobrepeso e até mesmo à obesidade de seus animais.

O inverno brasileiro pode ser considerado ameno e, via de regra, não implica em uma maior necessidade calórica para os pets. Além disso, se levarmos em conta que a grande maioria dos cães e gatos que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas, sendo comum o uso de camas, roupinhas e cobertores para proteger do frio, não há necessidade real de mais calorias.

O inverno brasileiro é diferente de países onde o frio é bem mais intenso e, de fato, o organismo do animal tem um gasto energético adicional para manter a temperatura corporal. Nesses locais de inverno rigoroso, sim, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência.

Portanto, vale o alerta: em país tropical como o Brasil, o inverno não é desculpa para aumentar a comida do pet, exceto se o animal viver ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul.

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E atenção: nesses meses mais frios é muito importante não descuidar da hidratação do pet, pois ele pode sentir menos sede e ingerir menos água. Vale, então, caprichar na oferta de água sempre limpa e fresca e evitar muita exposição a aquecedores.

Em caso de dúvidas, consulte sempre o médico veterinário antes de mudar algo na alimentação do pet.

Decoração

DIRETO DO PÉ

COM UM PEQUENO ESPAÇO E UMA DOSE DE PACIÊNCIA, É POSSÍVEL CULTIVAR FRUTÍFERAS EM PEQUENOS ESPAÇOS E DESFRUTAR ESSAS DELÍCIAS SEM SAIR DE CASA

Irrigação Dependendo do clima da sua região, uma frutífera em vaso precisará de até 3 regas por semana. Também pode fazer a rega com o líquido fertilizante .

Pode escolher:

Jabuticaba (Myrciaria cauliflora A jabuticabeira é uma das árvores preferidas para plantar em vasos, especialmente a variedade sabará, anã, e que já estejam produzindo. É especialmente exigente em água no período de floração e frutificação.

Mexerica (Citrus reticulata) Essa tem um gostinho especial de infância, pois não precisa nem de faca para saborear. Requer boa fertilização, regas e podas de limpeza e formação. Escolha variedades produtivas, preferencialmente enxertadas e já produzindo, para plantar em vasos.

Mesmo morando em um apartamento, é possível você ter árvores frutíferas produzindo em vasos. Mas lembre-se de que as árvores quando são plantadas no solo não requerem tantos cuidados mas, em vasos elas dependerão totalmente de você.

Vaso e terra Para cada árvore de frutos você precisará de um vaso que contenha 20 litros de terra. Prepare a terra para estes vasos com uma mistura de 50% de terra orgânica, preta, pesada, e 50% de areia média de construção. No fundo do vaso, até uns 15cm da altura, faça a cama de drenagem com pedriscos, cacos de telha ou tijolo (não se esqueça de que o vaso deverá ter alguns furos no fundo, para escoamento da água).

Sol e luz As frutíferas só darão bons frutos se tiverem sol e luz durante, pelo menos, 6 horas, todos os dias.

Adubação Você deverá fornecer à terra de cada vaso os nutrientes necessários - nitrogênio, fósforo, potássio deverão ser incorporados à terra algumas semanas antes de você instalar a muda frutífera - e os micronutrientes que cada planta requer e que você identifica pela coloração das folhas.

Dicas

O que ler, o que ver!

Americanah Autora: Chimamanda Ngozi Adichie Páginas: 516

Editora: Cia das Letras

Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Enquanto se destaca no meio acadêmico, ela se depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente.

Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda parte de uma história de amor para debater questões como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah foi traduzido para mais de 30 idiomas e comentado em publicações como a New Yorker e a Granta.

Com Americanah, a autora venceu o National Book Critics Circles Award. Há meses nas listas de Best-Sellers, o livro teve os direitos para cinema comprados por Lupita Nyong’O, vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Doze Anos De Escravidão e atriz de Pantera Negra.

O Paciente Diretor: Sérgio Rezende Ano: 2018

País de produção: Brasil

Estreia em setembro, “O paciente - O caso Tancredo Neves”. Dirigido por Sérgio Rezende (“Zuzu Angel”), a produção conta com Othon Bastos no papel do presidente. O filme retrata a história da misteriosa morte de Tancredo Neves (1910-1985), primeiro presidente eleito após o fim da ditadura militar, que morreu sem tomar posse do cargo.

O elenco tem ainda Paulo Betti, Otavio Muller, Leonardo Medeiros e Emilio Dantas.

Com amor, Van Gogh Diretor: Dorota Kobiela, Hugh Welchman Ano: 2017.

País de produção: Reino Unido/Polônia Disponível na Netflix

Com uma técnica de animação que imita o estilo de pintura de Vincent Van Gogh, o filme recria os últimos dia de vida do artista holandês a partir de cenários e personagens de suas obras. Mais de 100 artistas pintaram à mão os 65 mil quadros deste filme usando as mesmas técnicas de Van Gogh.

Indicado ao Oscar na categoria melhor animação.

No filme “Com amor, Van Gogh”, a trama se inicia um ano após a morte do pintor. O protagonista é Armand Roulin (Douglas Booth), filho do carteiro Joseph Roulin (Chris O’Dowd), de quem Van Gogh se tornou grande amigo ao se mudar para Arles, no sul da França. Os retratos que ele pintou de Joseph e de toda a família Roulin estão entre os mais conhecidos de sua obra. No filme, Armand é visto usando o mesmo figurino do retratado por Van Gogh, composto por jaqueta amarela e chapéu, e isso vai se repetir com diversos outros personagens e cenários contemplados pelo artista, deixando no espectador a sensação de que sua obra ganha vida e movimento.

Usando como pretexto a incumbência que seu pai lhe deu de entregar uma carta deixada por Van Gogh para o irmão do pintor, Armand vira uma espécie de detetive depois de descobrir que Theo está morto. O irmão de Van Gogh morreu poucos meses depois do pintor. Praticamente cada conversa rende um flashback em que a trajetória e a obra de Van Gogh são relembradas. Durante uma hora e meia o espectador está diante da obra de um dos mais importantes pintores da História.

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