EDIÇÃO ESPECIAL

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CAPA

SUSTENTABILIDADE

INFINITI BANK, a primeira franquia focada em produtos financeiros corporativos. O franqueado da rede opera, como personal banker, serviços na plataforma do banco digital em um segmento com oportunidades em alta ..................................... 22

DESTAQUES

DETROIT STEAKHOUSE, a maior rede brasileira de restaurantes steakhouse mostra as oportunidades de negócios do maior segmento de franquias do Brasil e do mundo ............................................ 28

Adriana Sant’Anna, empreendedora digital incorporou a Rede de produtos fit LAFIT e fala sobre as oportunidades para outros empreendedores ............................................ 36

Ecoansiedade .......................................... 68 Movimento Circular .............................. 70 Ações na prática .................................... 72

LEITURA ................................................... 74 LEGISLAÇÃO ............................................ 76 Licenciamento x franquias

FRANCHISING POR DENTRO por João Cânova ..................................... 78

ARTIGO

Influenciadores digitais .................................. 80

GESTÃO & MARKETING

Video Marketing ............................................ 82

TikTok ou Reels .............................................. 83 5 DICAS para alavancar seu TikTok ............. 85

GESTÃO SUSTENTÁVEL TENDÊNCIAS

Especialistas analisam as tendências do mercado de franquias e do varejo para o ano de 2022 .......... 44

CONTAINERS MODULARES ................. 54 Negócios de impacto ............................... 58 Crowfunding nas franquias ............. ...... 60 Grafeno e 5G ............................................ 62

MICROFRANQUIA

O segmento da educação em 2020, desafios e oportunidades ....................................................... 64

Margem de contribuição ................................ 86 EAG - Empresa Auto Gerenciável ................ 88

MERCADO & PESSOAS ............................. 90 Empreender depois dos 40 anos VOCÊ JÁ SE REINVENTOU HOJE? ............ 94

Ações e oportunidades para inspirar seus negócios

Caderno NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES Encontre aqui seu novo negócio ........ 97

Nesta EDIÇÃO ESPECIAL, entrevista exclusiva sobre o lançamento nacional da franquia INFINITI BANK. Operação home based para os interessados em investir no setor financeiro. Saiba mais na matéria de CAPA. Leia na seção DESTAQUE, os desafios e oportunidades do maior segmento de franquias no Brasil e no mundo, o de alimentação. Uma exclusiva com o fundador da DETROIT STEAKHOUSE, segunda maior rede de steakhouses do País.

A empreendedora e influencer digital Adriana Sant’Anna fala sobre as oportunidades do mercado fit e das revendas LAFIT, rede que é sócia. Confira.

Na seção TENDÊNCIAS 2022, reunimos especialistas do segmento com o olhar nos desafios e oportunidades do mercado, novas tecnologias, inovação com os CONTAINERS MODULARES CUSTOMIZADOS, Crowfunding nas franquias e muito mais.

Nesta edição, ainda, saiba como as empresas do futuro trabalham a SUSTENTABILIDADE e como o consumidor está em busca de soluções nesse setor.

Legislação, Microfranquias, Gestão e Pessoas.

Leia ainda o CADERNO OPORTUNIDADE & NEGÓCIOS, com lançamentos de novos negócios, segmentos pouco explorados e opções para investir agora e iniciar sua operação já em 2022. Agende-se para conhecer as marcas nos eventos de negócios que estão reunindo centenas de investidores e marcas de franquias nas feiras virtuais, elas tem facilitado o contato entre os empreendedores interessados em abrir seus negócios e os franqueadores. E programe-se para os primeiros eventos presenciais que já começaram e tem agenda confirmada em várias regiões do País.

Em nossa banca virtual, veja as outras edições customizadas que destacam os principais players do mercado e conheça as histórias que inspiram o mundo das franquias. Boa leitura e bons negócios!

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CAPA

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LANÇAMENTO

m banco digital

ara o mercado corporativo A Revista Franquia & Global Opportunities entrevistou com exclusividade o fundador e presidente do Infiniti Bank, que abre oportunidades de negócios para investidores operarem a franquia do banco digital corporativo como personal bankers, comercializando serviços com demanda crescente da plataforma líder de cartões pré-pagos e de pagadoria focada no segmento imobiliário

Aos 16 anos, Leandro Capozzielli deu início a sua trajetó-

Leandro Capozzielli, Infiniti Bank, GRUPO CAPOZZIELLI

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ria de empreendedorismo, seguindo os passos do pai, imigrante italiano, dono de uma factoring. Começou com a rotina administrativa, contas a pagar e receber da financeira da família que operava com duplicatas e cheques. Muito rapidamente estruturou e informatizou a empresa, e quando o mercado passou a sinalizar a preferência pelas operações com cartões, há quase 20 anos, o empreendedor fundou a plataforma Infiniti, focada em meios de pagamento de premiações de incentivo. A primeira empresa do Grupo que já operava com cartões pré-pagos.

Leandro não parou por aí. Ainda no segmento de incentivos abriu o leque de serviços do Grupo com outras formas de premiação corporativa através da compra de participação na empresa ‘O Melhor da Vida’, que oferece experiências para melhorar o ambiente no trabalho corporativo, bem como criou a ‘Minucom’, que introduziu o conceito de premiações em minutos de celular. Já atendia grandes contas como o Bradesco, quando arrematou uma concorrente e incorporou na carteira 23

CAPA do Grupo um cliente de peso, a rede de supermercados Pão de Açúcar. Na sequência, como sócio investidor, lançou uma criptomoeda lastreada em imóveis e investiu até em empresas de entretenimento, como a casa de eventos Sutton e o restaurante Cafe de La Musique.

Hoje, o Grupo foca 100% em meios de pagamento corporativos. O Infiniti Bank, banco digital corporativo, dá suporte a dois produtos: - o LinkPay, plataforma de gestão de pagamentos de comissões oriundos de imóveis, conhecida como pagadoria focada no mercado imobiliário; e, - as soluções financeiras e de pagamento que abastecem sua vasta carteira de clientes com as operações de cartões pré-pagos de incentivo das bandeiras Visa e MasterCard, que são o carro chefe do Grupo.

A boa notícia é que o Infiniti Bank abre oportunidades para investidores ingressarem no mercado financeiro como um ‘personal banker’ – operando como franqueados da marca, em todo o Brasil.

Segundo Leandro, a opção pelo canal do franchising potencializa de uma forma inteligente a expansão da marca. “Busco pessoas com visão empreendedora para ter sempre ao meu lado quem é melhor do que eu no que fazem. Nosso franqueado 24

vai trabalhar com as nossas soluções, replicando-as, de forma escalonada, no mercado onde ele tem acesso. Ficamos, então, com a missão de garantir soluções cada vez melhores na nossa área. E a missão da nossa rede de franqueados é fazer com que elas cheguem cada vez mais longe”, explica.

Os cartões de incentivo e de premiação são corporativos e voltados principalmente para equipes de vendas de pequenas, médias e grandes empresas.

Já a plataforma LinkPay é direcionada para soluções de pagadoria de comissões no mercado imobiliário.

A OPERAÇÃO INFINITI BANK A franquia Infiniti é perfeita para quem é representante comercial ou vendedor. O futuro franqueado, é preferencialmente oriundo do mercado financeiro e do setor imobiliário. Ele vai levar para sua cadeia de relacionamento as soluções corporativas que o Infiniti Bank oferece, capilarizando a marca. O banco garante suporte às duas plataformas que operam os clientes finais com o serviço de premiações ou pagamento de comissões. O franqueado que não conhecer esses segmentos, mas estiver interessado em ingressar no mercado financeiro, tem que ter um perfil comercial que dê ‘match’ com o do banco.

“Entendemos que, além dos franqueados que virão da área financeira, os www.revistafranquia.com.br

LANÇAMENTO profissionais que trabalham na cadeia imobiliária encontrarão uma ótima oportunidade de ganhos e novos desafios.

Eles são corretores e supervisores que já trafegam em incorporadoras, houses e imobiliárias, que é o foco da plataforma LinkPay. Ele pode operar sua unidade franqueada de forma dedicada, onde terá mais ganhos, mas também pode ser uma atividade complementar”, reforça Leandro.

Entender as soluções que o banco oferece é o ponto de partida para ser um personal banker Infiniti Bank. Além de ter um bom relacionamento comercial para suprir a sua carteira de clientes.

O rol de clientes de cada franqueado é preservado por um software de reserva e gestão de leads que garante, para cada operador, a exclusividade de sua atuação, que pode ser regional ou não, dependendo da rede de contatos de cada um.

A franquia é no formato home based e depois de um período de imersão e treinamento, entra na fase de operação com o acompanhamento inicial e apoio do franqueador nas primeiras vendas, inclusive nas reuniões de acesso desses novos clientes, e, segundo o especialista, a partir daí, o franqueado decola. A rotina é de prospecção e pós-venda com a ma-

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CAPA nutenção de suas carteiras e ampliação da atuação na rede.

A marca não pretende crescer de forma desordenada, a escolha dos novos parceiros será criteriosa, por isso mantém metas sustentáveis e cautelosas de expansão, para garantir um suporte personalizado para cada franqueado. “Somos líderes no mercado que atuamos e a manutenção da entrega de qualidade na ponta tem que ser preservada, por esse motivo, em curto prazo, homologaremos por volta de 30 franqueados, inicialmente, e em médio prazo pretendemos crescer em 70% esse número” afirma o empresário.

O MERCADO DE INCENTIVOS E PAGADORIA O segmento imobiliário foi um dos que mais cresceu nos últimos anos, muitas empresas diminuíram ou estagnaram, mas a construção civil cresceu e muito. “Essa é uma grande oportunidade para nossos franquea­ dos atuarem. No caso dos serviços

de pagadoria da plataforma LinkPay, encontramos um nicho promissor, que é explorar esse crescimento, mesmo sem ser diretamente com a venda dos imóveis, e sim ganhar em escala, com o comissionamento gerado por elas nos próximos quatro a cinco anos.

Por outro lado, o mercado de incentivos continua em alta, inclusive porque está regulamentado pelos Artigos 457 e 458 da Lei 13.467/2017, Reforma Trabalhista que alterou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Muitas empresas já aplicam as premiações como forma de remuneração, porque fica muito claro e distinto o que é salário (onde incidem todos os encargos trabalhistas) e o que é prêmio, livre desse ônus. Grandes empresas já aplicam essas vantagens competitivas, com campanhas de incentivo internas e definição de premiações e metas regulamentadas pela CLT, e cada vez mais nossa rede pode instruir as médias e pequenas empresas sobre a logística dessa ferramenta que ofere-

“Nosso franqueado tem uma rentabilidade de 30% da taxa administrativa aplicada no fechamento de cada operação! Essa rentabilidade segue a comissão de venda dos dois produtos: o LinkPay e o ‘Meu prêmio’, cartão de premiação” Rodrigo Santos, gerente nacional de expansão franquia Infiniti Bank 26

LANÇAMENTO cemos para esse diferencial de gestão inteligente da remuneração e motivação de suas equipes.

Essas duas vertentes só aquecem o escopo de atuação dos nossos franqueados”, ressalta.

Além desses dois produtos, a rede prevê lançar novas soluções em meios de pagamento digitais, segundo o empresário. Isso trará mais vantagens para a rede de franqueados atuar.

Conforme Rodrigo Santos, gerente nacional de expansão da rede, “nosso franqueado tem uma rentabilidade de 30% da taxa administrativa aplicada no fechamento de cada operação! Essa rentabilidade incide na comissão de venda dos dois produtos: o LinkPay e o ‘Meu prêmio’, cartão de premiação. E, além disso, nosso franqueado vai somando ganhos pela recorrência mensal destes comissionamentos. É um ‘colchão inflável’ que só cresce em resultados”.

Para ser um franqueado Infiniti, o investimento que era de R$20 mil, temporariamente está reduzido para R$10 mil nessa campanha de lançamento nacional, para homologação desse primeiro time de novos parceiros.

www.infinitibank.com.br

www.revistafranquia.com.br

DICA DO EMPREENDEDOR “Esteja sempre disposto a aprender mais. Traga para seu lado, alguém que saiba mais do que você, naquilo que ele faz. Empreender, somando, leva você mais longe” Leandro Capozzielli, Infiniti Bank

DESTAQUE

As oportunidades segmento de restau A Revista Franquia & Global Opportunities conversou, com exclusividade, com o especialista do segmento de alimentação e empresário do setor há mais de 20 anos, Fábio Marques Jr., sócio fundador da rede DETROIT STEAKHOUSE. Saiba quais foram os desafios e aprendizados de superação que levaram a marca a se manter como a segunda maior rede de steakhouses no Brasil com a meta de se tornar a maior cadeia de restaurantes do País em número de lojas até 2028 28

Salão interno Restaurante Detroit Steakhouse

ALIMENTAÇÃO

s e diferenciais do urantes STEAKHOUSE O Engenheiro Civil Fábio Marques Jr. foi o maior multifranqueado do

Brasil e depois, diretor regional de expansão, por quase dez anos, do maior fast food do mundo, a Subway. Durante sua gestão, ele e sua equipe quase quintuplicaram o número de unidades desta rede e, o time ainda operava as unidades franqueadas que pertenciam ao Grupo. Foi assim que nasceu o Grupo grEAT Time, onde por quase dez anos, Fábio e sua sócia ficaram à frente de suas 20 unidades franqueadas, além de liderarem a gestão da maior regional da rede norte-americana na América Latina, onde bateram todas suas metas de desenvolvimento. “ Dessa forma, adquirimos a experiência dos dois lados do balcão, ou seja, como franqueador, mas também como franqueado”, relembra o empreendedor que hoje lidera a segunda maior rede de steakhouses brasileira, a DETROIT STEAKHOUSE, principal marca do Grupo. www.revistafranquia.com.br

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DESTAQUE O MERCADO E O ‘BOSS’ Há aproximadamente dez anos, o mundo começava a passar por uma revolução tecnocultural que foi bastante acelerada nos últimos dois anos, com a pandemia. No início dessa mudança, em pouquíssimo tempo antigas empresas foram substituídas por outras que usavam a tecnologia a seu favor. Bons exemplos são: a saída da Blockbuster e a entrada da Netflix. Sairam a Kodak e a Blackberry e entrou a Apple. Ainda, empresas como a maior cadeia de hospedagem do mundo (Airbnb) e a maior rede de transporte urbano (Uber), cresceram e viraram líderes, sem ter nenhum quarto de hotel ou veículo próprios, respectivamente. Além do crescimento da Google como referência de informação, dentre outros serviços Ford T Burger, uma das delícias do cardápio Detroit Steakhouse

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que compõem o dia a dia de todos. Com esse novo cenário, segundo o empresário Fábio Marques, “não há como vivermos e operarmos nossos negócios com modelos ultrapassados ou com o raciocínio de ‘copia e cola para dar certo’. A visão de ‘sempre fizemos assim’ não funciona mais, porque quem não se adaptar à nova realidade irá perder e morrer”, ressalta.

A inovação e o foco no cliente (o ‘Boss’, como eles são chamados na rede) são a pauta que rege a DETROIT STEAKHOUSE. Foi assim, há mais de dez anos, no lançamento da marca, e segue dessa forma hoje, com quase 25 unidades distribuídas em todas as regiões do País. O primeiro restaurante da rede nasceu em Goiânia, que hoje é sua única unidade própria, e é a unidade modelo, onde são feitos os treina-

ALIMENTAÇÃO mentos, testes e pesquisa de novos produtos.

“Estamos muito atentos à essa nova realidade e o DETROIT STEAKHOUSE está se adaptando constantemente de acordo com as novas demandas do nosso ‘Boss’ (os nossos clientes). Usamos cada vez mais a tecnologia e a performance dos nossos Detroiters (como chamamos nossos funcionários) para poder atender sempre melhor, como o consumidor quer e exige, evoluindo mais, a cada dia”, constata o franqueador.

OS DIFERENCIAIS O mercado de alimentação é o maior dos segmentos de franquias no Brasil e no mundo. Alimentação não é supérfluo que pode ser cortado em dificuldades e é uma necessidade porque todos precisamos nos alimentar diariamente. Ainda podemos adicionar, no caso de restaurantes, que somos uma das grandes opções de lazer para o nosso Boss, já que oferecemos uma experiência e ambiente americano sem sair do Brasil.

“Posicionamos nossa marca para atender a classe B/C, visto que essa fatia de mercado representa 80% da população brasileira. Assim, temos bastante espaço para crescer por todo o país, não somente em capitais, mas também em cidades medianas e até pequenas aonde a concorrência nem chega (e viramos o ‘point’ da região)”, relata Fábio, e continua, “a DETROIT STEAKHOUSE investe muito no entretenimento dos seus clientes, pois além de ser um restaurante, o foco é proporcionar diversão à família. Como temática, a escolha da cidade de www.revistafranquia.com.br

Detroit para ambientação foi pela riqueza de sua história. Temos a possibilidade de criar um ambiente descontraído, casual e bastante diferenciado, explorando carros (foi lá que a indústria automobilística nasceu e se desenvolveu), esportes americanos, e ícones da música americana fazem parte da história da cidade, também. Assim, além da decoração e espaços instagramáveis, nas TVs dos nossos salões passam esportes nacionais (Futebol, Vôlei, Basquete, entre outros), esportes americanos (Hóquei no Gelo, Baseball, Futebol Americano, Rugby, entre outros), além de videoclipes com sistema de áudio 100% digital. Em algumas unidades, já instalamos

DICA DO EMPREENDEDOR

“Se não descobriu o trabalho que goste, continue procurando até achar, porque daí nunca mais precisará trabalhar, e sim, irá se divertir (trabalhando bem melhor e com mais prazer)”

Fábio Marques Jr. , fundador e sócio da Detroit Steakhouse 31

DESTAQUE

espaços PETs caracterizados, agregando, inclusive, esse membro das famílias dos nossos BOSS.” A missão da rede, segundo seus idealizadores, é proporcionar uma experiência única, ótimo atendimento, ótima comida com um ótimo ambiente e energia. O diferencial dos produtos oferecidos pelo restaurante é justamente a técnica utilizada 32

no processo de preparação dos alimentos com temperos especiais, temperaturas certas, molhos e combinações sensacionais feitos com produtos dos melhores fornecedores nacionais.

APRENDIZADO Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a expectativa de faturamento para este ano é de R$ 215 bilhões.

ALIMENTAÇÃO

Detroit Steakhouse, modelo ‘2 em 1’

Em julho de 2021, segundo a instituição, o setor faturou, em nível nominal (ou seja, sem correção da inflação), semelhante ao mesmo mês de 2019. A expectativa da entidade é de que no segundo semestre o faturamento cresça, uma vez que o setor está acelerando, devendo fechar os últimos seis meses deste ano no mesmo patamar do segundo semestre de 2019, já considerando a inflação. Para os www.revistafranquia.com.br

especialistas, a partir de agosto, a retomada será plena, praticamente sem restrições.

O setor de bares e restaurantes sofreu com a pandemia, mas os empresários do segmento de alimentação que atuam dentro de uma rede de franquias tiveram o apoio de suas redes, e mais recursos para passar pelo período. Segundo pesquisa de desempenho e variação de faturamento trimestral divulgada periodicamente pela ABF – Associação Brasileira de Franchising, o percentual de crescimento verificado na comparação do primeiro para o segundo trimestre desse ano, no segmento de Alimentação- food service foi de 9,4% positivos.

Como não poderia deixar de ser, a rede DETROIT aprendeu muito com os desafios dos últimos meses da pandemia.

Unidades de rua sofreram menos do que as de shopping, mas também ficaram com a lição de superação e ganharam com as melhorias que a rede implantou. “Foram muitos aprendizados. Em especial, lançamos e estamos implementando o ‘Detroit Revolution 2023’, ou seja, plano de melhorias com adaptações diversas às novas realidades do nosso ‘BOSS’ e, como consequência, deixamos nossos modelos de negócio e o resultado dos nossos franqueados melhor nas áreas de RTBG (Rentabilidade, Tecnologia, Branding e Gestão).

São inovações de rebranding completo da marca, definição do Propósito, atualização do site corporativo e dos valores da marca.

Implantação das estratégias de ESG e criação da Universidade Detroit com mais de 200 cursos. Novo formato de pedido de comida, bebida e fechamento de conta com 33

DESTAQUE controle direto do BOSS sozinho na mesa, sem precisar falar com atendente para incrementar ainda mais sua experiência nas lojas, e, ainda, temos muita coisa em andamento como o programa fidelidade eletrônico com cash back, novos negócios menores, Detroit Money e algumas outras dezenas de melhorias para nossos clientes e nossos Detroiters que irão gerar mais retorno ao nosso franqueado.

Um círculo virtuoso de resultados”, prevê o empresário.

O segmento apresenta muitas oportunidades já que, diferente do fast food aonde já houve uma grande consolidação nacional das marcas que dominam o País e a ocupação da maioria das operações praticamente já habita todas as praças

de alimentação, o mercado de restaurantes ainda é bastante pulverizado no país, com pouca concentração de marcas. Se somarmos as dez maiores operações de restaurante no Brasil não chegamos nem a mil lojas, enquanto que o potencial é de três a quatro mil pontos de venda, segundo os especialistas do setor.

Ou seja, há muito espaço para crescimento e consolidação de marcas de restaurante.

“A rede DETROIT está na vanguarda desse crescimento, já que nossos modelos de negócio são acessíveis e abrangentes. Nosso franqueado atende almoço, lanche, happy hour e jantar”, informa o empreendedor.

Com investimento a partir de R$ 250 mil, o investidor monta o modelo Fast & Casual da DETROIT STEAKHOUSE. Esta mesma operação com o mini restaurante acoplado, o modelo “2 em 1”, o interessado investe R$ 350 mil e para o modelo Restaurante o investimento é a partir de R$ 580 mil. Nesses valores estão inclusas as taxas de franquia e instalação, capital de giro e só fica de fora a reforma ou compra do ponto, se for necessário.

O FUTURO

The Motown, um dos mais pedidos no Detroit Steakhouse 34

Outro grande diferencial da rede é a estrutura e apoio da franqueadora, que impactam na operação e sucesso do franqueado. Resultado direto da vivência de seus dirigentes, já que trazem em seu DNA a vivência de atuação como franqueados, no início de suas trajetórias no segmento.

“O trabalho da franquia com o franqueado é como um casamento, ou seja, para ter sucesso deve haver uma interdependência e confiança mútua. A missão da franquia

ALIMENTAÇÃO é repassar o conhecimento e dar suporte ao franqueado. O principal trabalho do franqueado é implantar no dia a dia esse conhecimento. Se ambos fizerem a sua parte, o sucesso é o resultado”, garante o especialista no segmento.

Para que esse encontro aconteça, Fábio Marques repete o que está descrito como o propósito da DETROIT: “Fazer o BEM faz muito BEM”. O empresário explica que “os franqueados que atuam na maior marca brasileira de steakhouses e os interessados

em ingressar na rede são ‘pessoas que se identificam com a nossa cultura’. “Empreendedores que entendem a necessidade de seguir procedimentos padrões para crescer e evoluir junto com a franquia numa relação de confiança. O foco é poder melhorar sempre. Nossa meta é se tornar a maior cadeia de restaurantes do Brasil em número de lojas até 2028 e chegar a 1000 franquias em 2032”, finaliza.

www.detroitsteakhouse.com.br

Modelo Fast & Casual Detroit Steakhouse www.revistafranquia.com.br

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DESTAQUE

Adriana Sant’Anna, sócia da rede Lafit, influencer e empreendedora digital 36

EMPREENDEDORISMO

Invista no mundo sem glúten, sem açúcar e sem lactose Em entrevista exclusiva, a empresária Adriana Sant’Anna revela as vantagens de empreender no segmento fit e dá detalhes sobre o lançamento dos modelos de negócio para a rede de revendas Lafit. A influencer, com quase cinco milhões de seguidores, abriu oportunidades para outras empreendedoras e empreendedores atuarem neste mercado. O investimento é baixo e a rentabilidade alta em um dos nichos que mais cresceu no mundo, nos últimos anos

O mercado fit nacional faturou

mais de US$ 2 bilhões em 2019, sendo o terceiro maior das Américas, atrás apenas dos EUA e do Canadá (com receita de quase US$ 3 bilhões), de acordo com a IHRSA- International Health, Racquet & Sportsclub Association, a associação sem fins lucrativos, que representa instalações de saúde e fitness, ginásios, spas, clubes esportivos e fornecedores em todo o mundo. Este segmento, conhecido como fit ou fitness, contempla negócios voltados à saúde e bem-estar de modo geral. Na última década foi um dos segmentos que mais cresceu no mundo.

Quando avaliamos esse mercado sob o prisma do número de clientes, o Brasil aparece em quarto lugar, com 9,6 milhões de usuários contabilizados.

EUA (mais de 62 milhões), Alemanha (11 milhões) e Reino Unido (9,9 miwww.revistafranquia.com.br

lhões) estão no pódio da categoria, correspondendo, respectivamente, ao primeiro, segundo e terceiro lugar.

Apesar de expressiva, a fatia da população brasileira que utiliza e procura esses produtos e serviços, não passa dos 5%, o que dá uma ideia sobre o potencial de crescimento do setor fitness no país.

COMER ALIMENTOS ‘DO BEM’ As marcas que focam em alimentação nesse setor, também contemplam esse potencial de crescimento. Alimentar-se bem passou a ser prioridade.

A pandemia, inclusive, só contribuiu para incrementar essa preocupação.

O consumidor está atento a esse movimento mais saudável, e, segundo os especialistas, o setor de alimentação saudável cresceu entre 2015 a 2020, 33% e a expectativa de crescimento 37

DESTAQUE para os próximos anos é de mais 27% até 2025, dentro e fora do Brasil.

Manter a saúde do corpo requer uma combinação entre uma dieta balanceada e atividade física. Por isso, o mercado fitness possui serviços e produtos voltados para a nutrição. Consultorias e suplementação são exemplos dessas soluções, que têm como propósito potencializar o rendimento e o efeito dos treinos. Comer bem e de forma saudável não significa abrir mão do prazer durante a alimentação, concorda? Foi com essa premissa que nasceram as opções de pratos e produtos balanceados, coloridos e saborosos. Pratos gourmet de baixas calorias, comidas para o dia a dia e as famosas marmitas fitness.

Os especialistas confirmam que a educação online e marcas antenadas com alimentação saudável são tendência nesse setor.

INOVAÇÃO FIT A rede de revendas Lafit nasceu pautada no mundo fit com foco no prazer dos consumidores. A marca

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garante sabores com uma tabela nutricional e ingredientes ‘do bem’. A missão é ser saudável e garantir que os clientes não fiquem sem o que mais amam!

Além disso, o investimento constante no ‘marketing verdadeiro’ faz com que a marca seja cada vez mais reconhecida.

Segundo Adriana Sant’Anna, embaixadora e sócia da marca, “o ‘marketing verdadeiro’ baseia-se também no dinamismo do mercado digital. O marketing clichê, muitas vezes enganoso, vem perdendo espaço. O consumidor tem acesso a tudo hoje, ao que é a realidade de fato, uma empresa precisa se conectar no dia a dia do consumidor/seguidor e nós trabalhamos diretamente com isso há 10 anos, sabemos a importância disso para todas as empresas, desde as pequenas até as bilionárias”, reforça. A influencer e ex-BBB, hoje com mais de 5 milhões de seguidores, consolidou sua veia empreendedora quando incorporou a rede e impulsionou sua expansão com a abertura de revendas.

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EMPREENDEDORISMO TRAJETÓRIA DE SUCESSO “Em 2012, iniciei no Instagram. Fui uma das primeiras famosas no Brasil a usar essa ferramenta para monetizar e fazer publicidade. Em 2015, criei um App, o primeiro aplicativo de uma celebridade brasileira a ficar no TOP 3 da Apple mundial. Na época, o Snapchat estava começando a explodir no Brasil e eu vi uma oportunidade de fazer meu próprio App de compartilhamento de vídeos mostrando minha vida. Assim que engravidei do nosso primeiro filho, ainda em 2015, já notava um crescimento no setor de educação online e resolvi lançar meu primeiro curso online. Era um curso de amamentação, já que o Rodrigo era recém-nascido. Foi um sucesso e pude ajudar muitas mamães. Anos depois, iniciamos a nossa atual empresa no ramo de educação online, focada totalmente em usar as redes sociais para fazer crescer o seu negócio. O Midas, método de influência digital Adriana Sant‘Anna, é o principal curso da empresa, responsável

por mais de 20 milhões de faturamento no último ano, com milhares de alunos em mais de 15 países. A empreendedora reforça que o trabalho e sua vivência na internet, já há quase 10 anos, garantiram experiência e visão comercial, “passei por todas as fases e acredito que o mercado digital tem muito a crescer ainda. Eu quero semear uma geração digital mesmo, que crie através da nova mídia muita riqueza e oportunidades fantásticas. Hoje, cada um de nós somos nosso próprio canal de comunicação, nossa própria rádio, jornal, TV e isso é fantástico para os negócios”, comemora a influencer.

PARCERIA DE SUCESSO Assim que a rede Lafit foi lançada, a influenciadora foi a primeira a ser contratada por eles para divulgar a marca. Nessa época, a relação era apenas de divulgação, mas desde as primeiras publicidades, a empresária já enxergava um potencial gigante na empresa.

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DESTAQUE missão e, quem sabe, no futuro ser negociada para um grande grupo”, explica.

“Era sempre um ‘boom’ de vendas nas minhas ações online e a Julia (hoje minha sócia) compartilhava os números comigo. O mais interessante é que eu era cliente e realmente consumia os produtos. Foi quando surgiu o interesse em entrar no business. Em 2020, estudamos o mercado do setor alimentício fitness e iniciamos as negociações para a compra da empresa, que se concretizou em agosto de 2021”, relembra.

Segundo ela, “a consolidação da Adriana empresária passa por essa nova fase. Temos vários negócios, mas a Lafit é especial porque acompanhei e faço parte da ascensão da empresa desde o início.

Esse movimento é a concretização de um modelo de negócio que as grandes influencers - que tem a vontade de empreender - deveriam avaliar com carinho.

Virar dona ou sócia da empresa que é parceira e investe em seus seguidores é uma maneira de acreditar no negócio e elevar ao máximo a parceria comercial.

A possibilidade de levar uma pequena empresa a voar muito mais alto, e além disso, abrir oportunidades para uma rede de revendedores alinhados com nossa 40

OS DIFERENCIAIS Conforme a empresária, os benefícios Lafit são imensos: as massas com proteí­ na e pães lowcarb seguem um nível de exigência e uma qualidade muito grande.

“O mais impressionante é a relação de alimentos saudáveis com um sabor inacreditável. Doces, pizzas, hambúrgueres, até os cookies e coxinhas de frango, kibe.

Tudo é feito com muito carinho e com o objetivo de levar saúde e sabor. Nosso lema é: ‘Quem não pode comer açúcar, pode comer Lafit! Quem não pode comer glúten, pode comer Lafit! E, quem não pode comer lactose, também pode comer Lafit!’”, garante.

AS REVENDAS LAFIT O modelo de negócio Lafit funciona no sistema de revendas. E o valor de investimento inicial é de R$800 em produtos que serão revendidos.

“Hoje, procuramos o perfil ideal de empreendedores ou empreendedoras para investir no nosso modelo de negócio: pessoas que buscam uma revenda lucrativa, com alto giro e a possibilidade de atingir a liberdade através do seu próprio negócio. Quem entra para o time Lafit entra também para baixo da minha asa!”, reforça a influencer, e continua, “eu acredito que nossos produtos vão chegar com muita força em todo País e fora dele também. Temos um time treinado e apaixonado por nossos produtos, e isso faz a marca crescer cada vez mais. www.revistafranquia.com.br

Dica da Empreendedora “Não importa o que você faz, tenha

Eu sempre me doei para todas as marcas parceiras, como se elas fossem minhas, como se eu precisasse reverter sempre o valor que me pagavam. Talvez esse seja o segredo para se apaixonar pelo negócio.

Um profissional apaixonado pelo trabalho e pelos resultados é um vendedor de primeira categoria.”

EXPANSÃO NACIONAL E INTERNACIONAL A meta de expansão da marca para os próximos anos é de, a curto prazo, se solidificar nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), onde o apoio logístico tem mais eficiência e a demanda, segundo a empresária, é gigante. “Estamos avançando, também, para a Região Sul e fortalecendo a nossa logística para o Nordeste. A médio prazo, programamos chegar nas redes logísticas de aplicativos para celular, com o apoio de centros de distribuição nas regiões com maior volume de vendas. No longo prazo, chegaremos ao mercado Americano e Europeu”, finaliza Adriana. www.lafitbrasil.com/revendedor 41

amor e ambição sempre!

Empreender é inovar e buscar soluções para o que você acredita e defende.

Seja nos negócios, na sua vida ou no seu relacionamento. Empreender é buscar desafios e se realizar no processo. Sempre fiz isso, tudo que eu coloquei amor nessa vida, decolou” Adriana Sant’Anna

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MERCADO

TENDÊNCIAS

O varejo como um todo, o que inclui as franquias, sofreu mudanças e teve adaptações relevantes nos dois últimos anos, principalmente para atender um consumidor mais exigente e as necessidades sanitárias por causa da pandemia. Isso gerou oportunidades e desafios que compõem os movimentos do mercado para o novo ano que se inicia. Buscamos alguns especialistas para tentar antever como o mercado deve se comportar, e ajudar nossos leitores a colocar em prática suas estratégias ‘levando o bolo pronto enquanto o mercado apresenta a farinha’ 44

TENDÊNCIAS 2022

S egundo Thais Cordero,

advogada e líder da área societária do escritório Marcos Martins Advogados, “as turbulentas tempestades provocadas pela pandemia estão, finalmente, dando pequenos sinais de melhora. Contudo, o cenário que se desenha é desafiador.

Para os negócios que sobreviveram a esse período conturbado, é hora de reorganizar e planejar as ações para o próximo ano.

No Brasil, a perspectiva é de juros mais altos, somado a uma crise hídrica e às incertezas típicas de um ano eleitoral, além da expectativa de crescimento tímido do Produto Interno Bruto – PIB, previsto em apenas 1,57%. No mundo, já se considera um panorama de estagflação, onde a atividade econômica se encontra estagnada em meio a uma alta inflação. Diante de tantas incertezas, algumas medidas devem ser tomadas a fim de conter a crise e alavancar a retomada econômica. Por isso, os empresários que estão com apetite moderado para investimentos de risco, dado o cenário que se desenha, têm na franquia uma opção de aplicação de recursos, tempo e esforços com risco mitigado e um market share já consolidado.”

Dentre as tendências de crescimento de negócios para o próximo ano, a advogada destaca: INTERNACIONALIZAÇÃO: Nos últimos oito anos, o nível de internacionalização das empresas brasileiras saltou de 12,9% para 21,6%, de acordo com um estudo publicado pela Fundação Dom Cabral. www.revistafranquia.com.br

O aumento deixa claro a quantidade de portas abertas para os empreendedores constituírem suas empresas ao redor do mundo – novamente favorecidos pela cotação das moedas estrangeiras e menor tributação em determinados países. A Lei nº 14.195, que tem como objetivo a desburocratização do ambiente de negócios no Brasil, deve reduzir a insegurança jurídica tanto das empresas estrangeiras que querem atuar no Brasil quando das brasileiras que querem se internacionalizar.

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), existem 163 redes de franquia brasileiras atuando em 106 países. Entre as nações com maior presença de marcas brasileiras, os Estados Unidos estão no topo do ranking, com Portugal em segundo lugar e o Paraguai em terceiro.

Com o dólar em alta, a expansão pode ser ainda mais atrativa para as redes brasileiras. No entanto, é preciso grande apoio jurídico para entender as leis do país em que se pretende atuar.

FUSÕES E AQUISIÇÕES: Com foco em garantir sua sobrevivência, minimizando os impactos econômicos sentidos nesse último ano, as operações de fusões e aquisições vêm batendo recordes tanto em âmbito nacional quanto internacional.

Só no primeiro trimestre deste ano, essas operações atingiram US$ 1,1 trilhão, um recorde desde 1998, segundo dados da Bloomberg. Para 2022, a tendência é que 45

MERCADO cada vez mais companhias busquem essa estratégia como forma de unir forças, melhorar a eficiência e garantir a continuidade dos negócios.

Vimos grandes movimentos, como aquisição da Grand Cru pela Evino, da Dr. Pet pela Petz, e mesmo a China in Box, que foi comprada pela Spoleto. Esse tipo de movimento possibilita que o setor de franquias dê um salto, criando um crescimento inorgânico. As oportunidades para adentrar neste tipo de negócio devem se acentuar em 2022, visto que muitas podem estar com dificuldades financeiras advindas do período em que foram obrigadas a se manterem fechadas.

REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA: A reorganização interna é uma das principais chaves para que as empresas consigam sair da crise. Esse processo é uma consequên­cia das mudanças estruturais que aconteceram ao longo do período dentro das companhias, como também em decorrência das próprias operações de fusões e aquisições. O objetivo é aumentar a eficiência e a competitividade.

As franquias e unidades franqueadas que foram atingidas pela pandemia, agora, precisam ‘colocar a casa em ordem’. Seja pelo falecimento dos franqueados decorrentes do

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cenário pandêmico ou, mesmo pela perda de parentes próximos que resultou em reanálise de prioridades. Ainda, há casos de franquea­ dos insatisfeitos que querem repassar suas unidades para novos franqueados ou mesmo para a franqueadora.

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO: Nunca sentimos tanto a vulnerabilidade da vida como neste período de pandemia.

Foram mais de 600 mil óbitos causados pela Covid-19 apenas no Brasil – perdas que impactaram muitas empresas. Nesse contexto, a busca por um planejamento sucessório tem sido grande. Segundo o IBGE, a procura por documentação que subsidie o planejamento sucessório aumentou em mais de 50% em 2020. É importante salientar que mais de 90% das empresas brasileiras são familiares e, pensar a sucessão é fundamental. Dados mostram que mais de 70% das empresas não chegam aos filhos e apenas 5% chegam à geração dos netos de seu fundador.

Tendo em vista que a franquia funciona como uma empresa qualquer com o emprego de esforço e dedicação, a despeito do negócio ser um modelo já testado e aprovado, fato é que, de igual forma, demanda um bom planejamento sucessório. Algumas questões

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TENDÊNCIAS 2022 devem ser consideras: há herdeiros dispostos a assumir o negócio? Há colaboradores preparados para se tornarem sócios? Existe a possibilidade de a gestão voltar para as mãos da franqueadora? Todas essas perguntas precisam ser feitas e checadas em seu contrato junto à franqueadora, para garantir a continuidade do negócio mesmo na ausência do franqueado.

OS NÚMEROS

O estudo sobre o desempenho do franchising no último trimestre, realizado pela ABF, mostra que o faturamento do setor teve variação positiva de 7,8% em comparação com igual período de 2020 e de 0,4% em relação ao 3º tri de 2019. Os segmentos de Casa e Construção e Saúde, Beleza e Bem-Estar mantêm trajetória de crescimento dos últimos trimestres e o destaque foi para o de Hotelaria e Turismo que teve uma variação positiva de 53,1%, confirmando a recuperação, baseada na demanda reprimida do mercado.

As pesquisas da ABF com redes de todo o País apontam que este movimento está muito ligado à volta gradual da atividade econômica e da vida social, com o consumidor retomando hábitos como alimentação fora do lar e turismo. No terceiro tri, já estava bem adiantada a agenda de liberação das restrições relativas à Covid-19, inclusive com um retorno mais robusto das aulas presenciais. Os shoppings e aeroportos vêm registrando recuperação na movimentação de pessoas. De outro lado, os canais digitais se mantêm aquecidos. Também o delivery, atividades e serviços online e presenciais, conforme o contexto de cada rede, cidade e mercado.

“No segundo trimestre tivemos uma recuperação mais

forte, pois a comparação foi com o pico da pandemia em 2020. Agora, comparamos dois trimestres com perspectivas melhores e mesmo assim houve um crescimento, tanto que conseguimos superar levemente o desempenho de 2019, o que consideramos bastante positivo. Logo, fica clara nossa curva de recuperação e entendemos que ela, inclusive, tende a acelerar mais um pouco no final do ano – período com muitas datas importantes para o varejo. A digitalização e os ajustes realizados pelas redes durante a pandemia mantêm um papel muito importante, mas vemos também movimentos mais intensos na área de expansão de unidades e contratação de mão de obra, mostrando que o setor segue rumo a um cenário de maior movimentação”, afirma André Friedheim, presidente da ABF. De acordo com a pesquisa, o setor totalizou 1.388.560 trabalhadores diretos nos meses de julho, agosto e setembro, ante 1.254.234 no mesmo período de 2020, um crescimento de 10,7%. Se compararmos o terceiro tri de 2021 com o de 2019, o crescimento foi de 3,4%. Neste estudo a ABF ratificou também uma percepção antiga: cerca de 17% dos empregos diretos no franchising são ocupados por pessoas em sua primeira experiência profissional.

“O setor gerou mais de 120 mil postos de trabalho diretos, mostrando a importância das franquias nesta área, principalmente para jovens.

Com acesso mais fácil a crédito, menos burocracia e um sistema tributário mais equilibrado, estou seguro de que 47

MERCADO o setor poderia gerar ainda mais vagas, tendo um peso ainda maior na retomada da economia”, disse o presidente da ABF. Segundo Jefferson Ramires, CEO da US Franchising e especialista em estratégias e franchising, “mesmo em meio a pandemia, o ano de 2021 registrou a abertura de quase 1,5 milhão de micro e pequenas empresas e, apesar das incertezas no quadro político-eleitoral e da possível lentidão na retomada econômica, o empreendedorismo continuará em alta em 2022.

CAUTELA

Hamilton Marcondes, especialista no segmento de franquias, garante que fazer uma avaliação do varejo para os próximos meses e, principalmente, para 2022, depende de muitos fatores novos e antigos que vem influenciando o mercado. “ Existem, também, muitas perguntas a serem respondidas: A Pandemia acabou mesmo? E se acabou, como vai impactar o mercado nacional e mundial em 2022?

Há vár ios setores com carência de matéria-prima, principalmente o de automóveis, que afeta muito a economia. Mas eu acho que o maior problema, que está na nossa porta, e pode piorar, se chama INFLAÇÃO, e não é só no Brasil, 48

há uma grande preocupação com a inflação nos EUA, o que é raro, e também em alguns países da Europa, como na Alemanha.

Os efeitos da inflação no varejo e na economia como um todo são terríveis; já passamos por isto no Brasil, e não estou falando da ‘Híper-inflação’, basta uma inflação de 10% para mexer com o mercado e, principalmente, com o consumidor.”

Hamilton é diretor da HM Varejo & Franchising, consultoria que opera no nordeste há 29 anos. Ele garante que se a pergunta for sobre ‘uma solução’, ela realmente não é fácil.

FECHAMENTO 2021

Dado ao desempenho mais forte nos últimos trimestres, a ABF decidiu revisar suas projeções para o fechamento de 2021. Agora, a entidade projeta um crescimento de 9% no faturamento geral do setor em 2021 (em janeiro/2021 era de 8%) e um crescimento de 4% no número de redes (em janeiro/2021 era de 2%). Para o número de unidades e empregos foi mantida a projeção de 5%.

“Quando analisamos a curva de recuperação, faz sentido o ajuste de nossas perspectivas. Esperamos um desempenho ainda melhor no quarto trimestre, não apenas pela Black Friday, Natal e outros, mas também pela demanda reprimida e, principalmente, pela quase liberação das restrições relativas à Covid-19 associada a um estágio avançado da vacinação, incluindo, em alguns casos, até a terceira dose”, ressalta André Friedheim.

O QUE 2022 PODE TRAZER

Para o especialista Luis Henrique Stockler, CCO da empresa de soluções digitais para potencializar cadeias comerciais B2B,

TENDÊNCIAS 2022 6place Plataforma Digital de Negócios e professor da ESPM e FIA-PROVAR, a inflação também é uma preo­c upação, “O ano de 2022 ainda será um ano desafiador para as redes de varejo e franquias, no meu entender, e são três as principais causas geradoras deste desafio: Inflação, Desemprego e Disrupção e Reestruturação das cadeias produtivas”, prevê.

Veja como cada uma dessas causas pode afetar o Sistema de Franquias, conforme o especialista: A INFLAÇÃO que ao mesmo tempo que corrói a capacidade de consumo da população, pressionando o crescimento da venda lá na ponta das unidades franqueadas, e também nas áreas de operações das redes, esgarçando o relacionamento Franqueador/ Franqueado e Indústria/Varejo, também acelera a busca pela aquisição de franquias e expansão de redes. Os potenciais franqueados já sentem atualmente suas poupanças e investimentos em risco por este fator e enxergam nas franquias e expansão uma boa opção para um melhor retorno financeiro de seu patrimônio.

O DESEMPREGO, já em alta desde o início da crise, não tem perspectiva de ceder e cada vez mais vai “empurrar” brasileiros para o empreendedorismo e, com mais segurança, para as redes de franquias.

Esse movimento é recorrente em todas as crises e altas de desemprego por que passamos, desde que iniciei a trabalhar com franquias a 28 anos. Esta explosão de vendas de franquias nestas épocas gera www.revistafranquia.com.br

duas consequências, o rápido crescimento de redes nem sempre acompanhado pela sua capacidade de entrega e suporte à operação, e, às vezes uma venda “fácil” de franquia para um candidato muito ávido pela compra que nem sempre medo a responsabilidade de empreender e planejar. Para ambas as redes, de Varejo ou Franquias, também permanece o risco do crédito ao consumidor e a corrosão de seu poder de compra que reflete na perspectiva de vendas.

A DISRUPÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS em andamento pela digitalização dos negócios, da indústria até o consumidor final, agora verdadeiramente e cada vez mais “ominichanel” e fortemente acelerados pela pandemia, tem exigido investimento e esforço dobrado de todos os franqueadores, novos e antigos, no rearranjo de margens, volumes e processos logísticos.

Para dar conta desta transformação, investimentos pesados têm sido realizados em todos os eles desta cadeia, tanto nos 3 pilares dos negócios, Pessoas, Processos e Sistemas, como na cultura e na relação entre as partes, incluindo franqueador/ franqueado e Indústria/Varejo.

Portanto, o recado que Luis deixa, “preparem-se, pois o tempo de mar calmo e brisa leve ainda não chegou e não sabemos quando virá, no entanto, a boa previsão do tempo já nos indica que ajuste temos de fazer em nossas velas e que rumo devemos tomar.

Bons negócios e Feliz 2022.”

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TENDÊNCIAS 2022

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS “Fusões e aquisições continuarão a todo vapor em 2022.

Escala é o nome do jogo. Veremos o surgimento de novas multi-franqueadoras e a consolidação das já existentes.”

André Friedheim, Presidente da ABF – Associação Brasileira de Franchising, MasterFranqueado da Rede Café do Ponto e fundador da Francap Consultoria

Para o economista Daniel Bernard, fundador e CEO da NetplaN Consultoria, especializada em varejo e franchising, o pico de fusões e aquisições que aconteceu neste ano de 2021, deve diminuir no ano que vem.

“Quem buscou se juntar o fez sobretudo em 2020 e 2021, durante a pandemia. Esperamos um ano menos favorável para M&A em 2022 sobretudo por ser um ano eleitoral e de ritmo de crescimento ainda incerto, com previsão de desaceleração do ritmo de crescimento do PIB. Por outro lado, o Brasil deve crescer, e muito, até o final desta década, em função de diversos investimentos estruturantes que estão sendo feitos pelas autoridades. Dentre os vetores de crescimento, a tecnologia do 5G e o avanço da Inteligência Artificial serão responsáveis por oportunidades e mudanças na infraestrutura de transportes e logística, por exemplo.”

Daniel Bernard, fundador e CEO da Netplan Consultoria 50

Adir Ribeiro CEO e fundador da PRAXIS BUSINESS

“O Franchising nacional, como todos os outros modelos de negócios, precisou se ajustar e atualizar, seja em produtividade e velocidade, como em novas soluções para os clientes, cada vez mais antenados e conectados. A transformação foi digital, mas também cultural e evidenciou a força e importância da relação franqueador e franqueados, a necessidade de comunicação e alinhamento e a proximidade, mesmo que remota, tornaram-se mandatórios para a sobrevivência e crescimento das redes de Franquias. www.revistafranquia.com.br

“Para 2022, o que vemos para o varejo e as redes de franquias em geral é a necessidade de consolidação das mudanças impostas pela pandemia e pela consequente mudança dos hábitos e costumes. Isso deverá vir pelo aprofundamento do uso da tecnologia na gestão, pelo trabalho cada vez mais específico e profundo de entendimento de como funcionam as mídias digitais com o apoio de especialistas uma vez que cada vez mais isso está virando uma ciência e não sobrará lugar para tentativas ou achismos.

Outras consolidações dizem respeito ao contínuo aumento exponencial de compras pela internet e pelo crescimento de negócios home based, quando possíveis, como as próprias redes de marketing digital. Isso, entretanto não invalida o crescimento de segmentos que exigem pontos físicos e como grande tendência vemos um grupo de segmentos que na verdade podem ser chamados de “bem estar” e que envolvem negócios de saúde, beleza, estética e mais recentemente uma onda de academias tipo estúdios menores, de exercícios funcionais que operam com o apoio de aplicativos.

Segmentos tradicionais seguirão em alta, como alimentação, laser e outros que possam transformar a compra em alguma forma de experiência e vivência que se agregue ao produto” Paulo Ancona Lopez, Diretor na Ancona Consultoria, Transformador de Empresas e Modelador de Estratégias e Negócios

“ Com o dólar alto, produtos e equipamentos brasileiros se tornam um pouco mais competitivos. Não tanto porque a inflação está corroendo a nossa diferença de câmbio.

Isto faz com que empresas brasileiras queiram levar seus produtos para fora. Mas, mais importante que isto, é a força da diversificação internacional que faz com que todas as empresas que tem mercado busquem esta estratégia! E no pós-pandemia muitos governos de Países focados na retomada econômica, estão injetando dinheiro em suas economias através de empréstimos subsidiados, como por exemplo a linha Portugal 2030 que a Global Franchise está representando no Brasil. Por outro lado, ficou mais cara a entrada de franquias estrangeiras no Brasil, mas, mesmo assim, isto não está impedindo a entrada de muitas novas empresas, atrás do pujante mercado brasileiro! Enfim, como diz o ditado “os cães ladram e a caravana passa”, isto é, os investimentos vão continuar fortes por todos os lados e em todo o mundo, por mais que a criem as tais ‘nuvens negras’! Tem muito dinheiro sobrando e procurando boas oportunidades de negócio!”

Paulo Cesar Mauro é especialista em internacionalização e franquias, diretor da Global Franchise

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TENDÊNCIAS 2022

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS “O franchising é sem dúvida a melhor forma de empreender e, ‘todas as áreas de negócio podem ser frutíferas e tranformar-se num modelo de franquia’, basta o franqueado e o franqueador terem uma atitude empreendedora, estarem comprometidos com o modelo de negócio e a sua evolução.

A APF- Associação Portuguesa de Franchising quer dinamizar o mercado interno de franchising e promover a expansão internacional dos seus associados e, para isso, assume como missão principal o estudo, divulgação e promoção do sistema em Portugal, sempre com o reconhecimento das boas práticas do Código Deontológico Europeu.

As vantagens do franchising existem, tais como ser um investimento em marcas já testadas no mercado, a troca de experiência e a economia de escala. Hoje os números do franchising em Portugal demonstram um mercado sólido, com cerca de 530 marcas ativas, mais de 15 mil PME’s e um peso de 5,7% do PIB português.

Os cursos da Academia do Franchising são integralmente construídos pela APF e com o objetivo de formar futuros empreendedores, neste modelo de negócio.

Para além dos cursos, a APF organiza vários eventos ao longo do ano, o que permite incentivar a expansão das marcas e o networking entre associados. A médio prazo, a APF prevê a realização da ExpoFranchising, em Lisboa, em abril de 2022 e o Norte Franchise no Porto no segundo semestre.”

Cristina Matos, Secretária Geral da Associação Portuguesa de Franchising (APF) e Presidente da TF do Conselho de Mundial de Franchising (TF.WFC), representado Portugal e os interesses do franchising a nível mundial

“Encerramos este ano com resultados excelentes, tanto em expansão de novas operações quanto na performance de venda das lojas! A leitura que faço em relação ao franchising, seu crescimento e a confiança do empreendedor é que cada vez mais negócios que ofereçam segurança e seriedade ao franqueado, aliados a competitividade do segmento e versatilidade do franqueador no sentido de se adaptar as circunstâncias com velocidade e visão do atendimento ao cliente final, permitirão a continuidade Arlan Roque do crescimento em 2.022. O franqueado e o consumidor, Gerente de Expansão e Novos Negócios na Cacau Show querem simplicidade e agilidade em processos.”

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“Após um grande período de privações, instabilidade e medo, acredito que em 2022 vamos encontrar consumidores que prezem pela melhor experiência de consumo em suas compras - sejam elas de produtos ou de serviços. Sendo assim, negócios que estejam bem posicionados no físico e no digital estarão muito à frente dos demais. Para mim, o foco em 2022 é o fortalecimento da experiência de consumo.”

Renata Rondon Diretora do Núcleo jurídico/ operações na US Franchising

“Para 2022 o varejo terá crescimento de modelos de vendas híbridos, uma atenção maior ao avanço do ESG, com mais foco na diversidade, governança, sustentabilidade e precisará de um alinhamento com os valores da geração y (os millennials) e principalmente da geração z (nascidos entre 1995 e 2010), que têm mais liberdade criativa.

Os sistemas de gestão estarão alinhados com soluções de comércio eletrônico e com inovações nas lojas físicas, como pagamentos por QR code ou reconhecimento facial.

Também é importante estarmos atentos aos aprendizados de 2021, para evitar o recrudescimento da pandemia em 2022 e tudo cair por terra.

Jefferson Ramirez CEO US FRANCHISING Especialista em estratégias www.revistafranquia.com.br

“O varejo sempre consegue inovar nas crises mas é preciso que o governo faça a sua parte, não só no controle da inflação como na geração de empregos.

Pessoas desempregadas não consomem, e para piorar 2022 será um ano de eleições, ou seja não será um ano fácil. Enfim, as dúvidas e algumas respostas estão aí, creio que a partir de segundo bimestre do ano poderemos fazer uma avaliação melhor das tendências. Visto que os rumos da economia vão se desenhar com mais nitidez. Quanto ao setor de franquias, este está se recuperando ‘apesar ou por causa’ de tudo que já disse anteriormente, as pessoas querem mais do que nunca investir em um negócio seguro, e o ‘Sistema de Franquias’ ainda é a melhor solução. Mas essa recuperação não isenta as redes de franquia de pensar e planejar mais na frente, afinal franquia é varejo”, reforça.

Hamilton Marcondes HM Varejo e Franchising

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TENDÊNCIAS

INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL

CONTAINERS MODULARES como adaptar seu modelo de negócio

Os mais diversos segmentos de negócio já migraram para o formato CONTAINER. A especialista Kátia Soares, fundadora da KS CONTAINER fala sobre esta solução inovadora que está revolucionando o mercado do varejo e a construção civil com projetos modulares sustentáveis, eficientes, de baixo custo e alta performance

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Projetos customizados baseados na solução modular da reciclagem de CONTAINERs

A

KS Construções e Projetos Modulares nasceu há nove anos ainda na fusão da construção modular e de alvenaria, que na época ainda era o carro chefe das obras que usavam blocos estruturais. “A construtora já trabalhava com este olhar para a ecologia e sustentabilidade, mas foi em 2016 que houve uma ‘virada’ completa de chaves quanto tive meu primeiro contato com os Containers, através de um cliente que já tinha uma ‘time house’ com automação num Container de 20 pés”, lembra a empresária Kátia Soares, fundadora e sócia da KS CONTAINERS. Ela recorda que ‘foi amor à primeira vista’ e de lá para cá acumulou conhecimento e trouxe para o Brasil as técnicas mais modernas da área.

“Fiz cursos, visitas técnicas ao Porto de Santos e formei uma parceria com a BR Containers e a Up Containers. Meu mentor foi o arquiteto renomado e especialista formado em construção modular, Felipe Savazi, quando dei o start nos primeiros projetos em Containers”, relembra. www.revistafranquia.com.br

Hoje, a construtora já soma quase uma centena de projetos executados.

“Somos pioneiros e participamos dos primeiros eventos do setor modular no Brasil. Nossa sede ampliada está baseada no interior de São Paulo, mas nosso escritório comercial ainda opera no centro da capital paulistana de onde executamos e enviamos nossos projetos para todo território nacional”, relata Kátia.

No portfólio da KS CONTAINERS estão grandes redes varejistas e de franquias. Além de centros comerciais, a construtora desenvolve projetos exclusivos para elaboração de casas modulares.

Na região do Nordeste, estado de Sergipe, estão implantando o primeiro condomínio residencial de casas em Containers, projeto desenvolvido com técnicas sustentáveis e ecológicas.

OS PILARES

Segundo a especialista, “desde o nosso primeiro contato com a construção modular ou Containers, entendemos 55

TENDÊNCIAS que as vantagens eram enormes. Além da rapidez, baixo custo e sustentabilidade, a garantia da previsão orçamentária da obra.

Nosso prazo de entrega é rigoroso e sem surpresas ou atrasos, pois temos a segurança de concentrar toda a transformação dos módulos dentro da nossa fábrica e já ‘sair’ daqui com a casa ou comércio prontos, sem desperdício de material, ou depender de terceiros para cumprir as etapas.

E, aqui, tudo se recicla e se aproveita. A conscientização de um futuro melhor, preservando o meio ambiente é outro pilar de nossas obras, com um ganho incomensurável para as próximas gerações. Criamos e executamos lindos projetos, solucionando as necessidades dos clientes e das redes que nos procuram, e também contribuímos, fazendo nossa parte, cumprindo nossa missão com a sustentabilidade e garantindo construções ecológicas.

SEU NEGÓCIO NO CONTAINER A KS CONTAINERS elabora e executa projetos para os mais diversos clientes: casas residenciais, condomínios, escritórios, lanchonetes, bares, Food Parks, barbearias, hamburguerias, consultórios,

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INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL ambulatórios e agora estão ampliando sua atuação e criando um setor de atendimento exclusivo para as redes de franquias.

“Os projetos modulares baseados em containers, lá fora, já estão anos luz à frente dos desenvolvidos aqui no Brasil. Na Europa e EUA, é como se fossem ‘Os Jetsons’, num futuro distante e aqui no Brasil fôssemos os ’Os Flintstones’, na idade da pedra. As oportunidades desse mercado mostram um oceano azul ainda a trilhar.

No período da pandemia, por exemplo, tivemos o destaque para o hospital que foi construindo em 11 dias para atendimento do COVID19. Esse caso e a necessidade de reinvenção dos modelos de negócio chamaram a atenção de algumas redes, e a procura neste período também aumentou, já que muitas operações precisaram se reorganizar, saíram de shoppings e voltaram a apostar nas lojas de rua. Para suprir essa demanda, tivemos que nos estruturar rapidamente, e hoje nos destacamos por um atendimento diferenciado e personalizado, desde a visita técnica ao local, elaboração de planta para o cliente, reunião para esclarecimento do projeto, o cliente visita projetos já entregues, ou conhece nossa

Modelo dois andares

Modelo de food park

estrutura e recebe o ‘Diário de bordo’ mostrando o passo a passo, desde da escolha da unidade (Container) até todo o processo da equipe e transformação do projeto - ele acompanha tudo até a entrega final”, garante a empresária.

Com 94 projetos executados e entregues em apenas cinco anos, o objetivo da empreendedora e especialista em projetos modulares é montar mais duas sedes da KS CONTAINERS. “Vamos estruturar uma sede na Região Nordeste para atender a demanda crescente de Alagoas, Sergipe e Bahia. Estamos organizando, também, uma rota específica para suprir os projetos em Sergipe e Alagoas, onde só existe porto seco.

Outra rota importante é a Região Central e Brasília, pelos parceiros que já alinhamos para centralizar a logística e garantir uma fatia maior dos projetos nessa regional, expandindo nossa atuação”, programa.

SOLUÇÕES PARA FRANQUIAS

Com os grandes parceiros no segmento de franquias, estamos implantando também a locação e não só a venda das unidades modulares (Containers). Esse modelo de www.revistafranquia.com.br

parceria tem atendido a demanda de algumas operações de negócio e solucionado as necessidades dessas redes.

Assim, aumentamos nosso faturamento e damos passos firmes na expansão em escala em todo território nacional.

MOBILIDADE “O aumento do empreendedorismo fez muita gente se redescobrir e querer ter seu próprio negócio. O Container é uma ótima opção para montar e personalizar sua unidade com seus diferenciais garantindo uma experiência inovadora para seu público final. O risco de investir em algo novo que não for bem projetado ou em um ponto mal escolhido é menor. Com a opção modular, o empreendedor pode levar o seu Container, seja qual for o modelo ou projeto, para um outro ponto ou mudar até mesmo o ramo de atividade. Existe ainda a opção de revender o módulo”, finaliza. www.kscontainer.com.br 57

TENDÊNCIAS

NEGÓCIOS DE IMPACTO O modelo de negócios que ganha cada vez mais visibilidade busca resolver problemas socioambientais com uma lógica de mercado

O

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada que promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro pequenas empresas– aqueles com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões. A entidade destaca o crescimento de novo modelo de empreendedorismo: os Negócios de Impacto.

Transformar realidades por meio do empreendedorismo, com propósito, tem sido um dos pilares de atuação do Sebrae e uma tendência cada vez mais presente no mercado. A partir desse novo modelo de negócios, intitulado Negócios de Impacto, a entidade visa fomentar a estruturação e o desenvolvimento de empresas e projetos que visam o lucro e, ao mesmo tempo, tenham como atividade principal resolver problemas socioambientais.

DIFERENCIAIS DE IMPACTO

Nesse modelo de negócios, a geração de renda está associada de forma equilibrada às ações e soluções propostas nas áreas sociais e ambientais. “Os Negócios de Impacto são empresas que trazem consigo uma nova mentalidade para uma economia que está mais responsável, mais focada no ser humano e nas suas correlações com o meio ambiente”, explica Philippe Figueiredo, analista da unidade de Inovação do Sebrae.

Os Negócios de Impacto buscam compreender os diferentes contextos socioam58

bientais e partem para a criação de soluções inovativas e sustentáveis para problemas que o empreendedor observa ou vivencia.

Figueiredo ressalta que os Negócios de Impacto devem estabelecer indicadores claros de mudanças e um posicionamento de mercado, além de processos para mensurar e compartilhar os impactos gerados pelo negócio.

Uma das temáticas mais importantes dentro de um Negócio de Impacto é a de investimentos. Eles estão estritamente ligados a valorização dos aspectos ambientais (como a empresa lida com os recursos naturais e de energia), sociais (como atua com clientes, fornecedores e comunidade) e de governança (como funcionam os processos internos e de gestão).

“O indicador ESG contribui para direcionar os recursos que serão implantados nas empresas, avaliando a atuação desses negócios de forma holística. Por isso, é importante que um Negócio de Impacto tenha uma cultura de sustentabilidade bem estabelecida”, reforça o analista.

Além de garantir mais vendas e transparência ao negócio, esse caminho possibilita a formação de parcerias e a chegada de novos investimentos. O site do Sebrae disponibiliza cursos e informações essenciais para todos que desejam conhecer e desenvolver Negócios de Impacto.

Para incentivar e fomentar esse nicho de negócios a entidade patrocinou o Prêmio Impactos Positivos 2021, que busca, justamente, disseminar e dar voz para iniciativas que www.revistafranquia.com.br

INOVAÇÃO & NEGÓCIOS

fazem a diferença em suas comunidades e entornos, promovendo impactos de maneira responsável e sustentável. “Nossa estratégia de apoio aos empreendedores é amparada em quatro eixos principais: governança, experiência, suste ntabilidade e inovação, aspectos que traduzem os nossos valores”, destaca Ana Clévia Guerreiro, Coordenadora de Projetos do Sebrae.

O Prêmio Impactos Positivos 2021 reconhece os melhores projetos em quatro categorias – Impacto Ambiental, Impacto

Cultural, Impacto Econômico e Impacto Social. Foram 137 projetos inscritos e mais de 20 mil votos contabilizados na edição deste ano. Os 12 projetos mais votados (3 em cada categoria) passaram por um novo processo de votação popular e pela avaliação de um júri de especialistas no final de novembro, quando foi o anúncio e a entrega dos prêmios aos quatro melhores projetos em cada categoria, que até o final do fechamento de nossa edição, ainda não tinha sido feito.

Saiba mais sobre os projetos que foram finalistas e seus negócios de impacto no site www.impactospositivos.com.

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TENDÊNCIAS

CROWFUNDING EM FRANQUIAS Como é a versão 2021 desta modalidade A captação de recursos via equity crowdfunding para redes de franquias é opção diferenciada de investimento e desperta opiniões adversas. Especialistas admitem que este é um novo nicho de oportunidades ao mesmo tempo que recomendam cuidados e análise detalhada na escolha do negócio a investir

A

Immo Invest entrou para o mercado em 2021, tornando-se a primeira plataforma eletrônica de investimento participativo com foco no mercado de franquias. A fintech é regulada e autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além de ser associada a ABFAssociação Brasileira de Franchising. A plataforma de equity crowdfunding conecta investidores que buscam por projetos com alta rentabilidade, com empreendedores que buscam acesso ao mercado de capitais.

Para o empreendedor é uma alternativa de acesso a capital de giro 60

ou para incremento do seu negócio, como a abertura de novas unidades ou implantação de inovações na operação, por exemplo. sem que ele tenha que buscar empréstimos em bancos.

Já para os investidores, é uma modalidade de investimento que oferece cotas de franquias.

Segundo Diego Scalvi, CEO da Immo Invest, o modelo de negócios da Immo Invest permite que empresas de capital fechado façam ofertas públicas de investimentos através da Instrução 588 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o equity crowdfunding.

“Nosso propósito é dar acesso www.revistafranquia.com.br

INVESTIMENTOS & NEGÓCIOS para as redes de franquias ingressarem no mercado de capitais, e para os investidores que buscam investimentos alternativos terem a possibilidade de diversificação da carteira, sempre em busca de maior rentabilidade. A rede apresenta seu projeto aos investidores e oferece uma porcentagem do capital social da empresa em troca do investimento ou estipula uma taxa de juros coerente com o mercado para obter o empréstimo dos investidores da plataforma”, explica.

CAPITAL FECHADO

“É importante ressaltar que uma das exigências da regulamentação que seguimos junto ao CVM é que a empresa ofertante não esteja com capital aberto na bolsa de valores”, informa o empresário.

A exemplo do que já acontece no mercado de startups, o investidor se torna sócio da franqueadora ou da unidade, mas não vira franqueado da marca — ele não tem acesso ao know-how ou à operação do negócio.

“Crowfunding no Brasil é muito focado no mercado de startups, que tem um risco mais alto. Já o setor de franquias é mais sólido, tem um negócio já validado com um público mais mapeado”, afirma Scalvi.

Desta forma, o investidor avalia o projeto que está com captação aberta, cadastra-se na plataforma, define o valor a ser investido e realiza uma transferência bancária. De acordo com Scalvi, o monitoramento do investimento pode ser feito a qualquer momento pelo usuário. Também é possível acessar todos os contratos, relatórios e informações do aporte realizado.“Os investidores aportam recursos financeiros para um negócio e recebem a propriedade de uma pequena parte desse negócio. Se a franquia for bem-sucedida, seu

valor aumentará, assim como o valor de uma ação nesse negócio, além de receber uma remuneração proporcional ao desempenho no resultado líquido da operação”, explica.

Os investimentos partem de R$1 mil e têm rentabilidade estimada de 12% a 28% ao ano, por projeto. A participação societária pode ocorrer de duas formas: operações do tipo dívida (debt), quando os investidores emprestam dinheiro para os empreendedores e são remunerados com juros, ou aportes equity, que dão aos investidores o direito de ter uma remuneração sobre os resultados da empresa, nos prazos acordados.

A ABF informa que o mecanismo ainda é novo e precisa passar pelo teste de ‘engajamento com marcas e investidores’. Segundo Silvana Buzzi, diretora executiva da entidade, a possibilidade de captar recursos por meio de crowfunding para subsidiar movimentos de expansão de redes e unidades é “mais um indicativo do dinamismo do mercado de franquias, que está sempre buscando novas alternativas em diversas etapas do negócio. Mas, exigirá um maior planejamento dos franqueadores e franqueados para atender às demandas de transparência exigidas”, recomenda.

Para que essa modalidade resgate a confiança que alguns outros movimentos do passado não conseguiram proporcionar a investidores, esses pontos devem ser bem discutidos e alinhados. A avaliação da unidade franqueada (no caso do aporte ser nela), tem que estar bem especificada, por exemplo.

Especialistas ainda relembram ações que, nos anos 70 no EUA, e mesmo aqui no Brasil, no início dos anos 2000 fizeram com que estas e outras dificuldades encerrassem fundos de investimento focados em franquias. Novos tempos, novas soluções. Essa é a roda dos negócios. www.immoinvest.com.br 61

INOVAÇÃO

GRAFENO

Por que ele pode mudar o seu negócio?

A aplicação A aplicação do grafeno do grafeno em tecidos em etecidos outros materiais e outros condutores, materiais cond aliadoaoao aliado 5G 5G vai mudar vai mudar completamente completamente as oportunidades as oportunidades para agregarvalor agregar valor ao seu ao produto, seu produto, seus serviços seuse serviços ao seu negócio. e ao seu negó Pesquise Pesquise as as possibilidades possibilidades e inove antes e inove do seu antes concorrente do seu concorre

E

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ste material composto de átomos de carbono é visto como o futuro da tecnologia por ser mais fino e mais condutor. A aplicação do grafeno em tecidos e outros materiais condutores, aliado ao 5G que em curto ou médio prazo passa a ficar disponível, vai mudar completamente as possibilidades de aplicação da internet de tudo (das coisas, dos serviços, de localização... e por aí vai).

Mas o que isso tem a ver com a sua marca, ou com seu modelo de negócio? TUDO. Agora é a hora de buscar as oportunidades de como esse novo ambiente de possibilidades pode agregar valor ao seu negócio.

Pesquise e inove antes do seu concorrente.

A camada de grafite do grafeno é muito resistente, levando em consideração sua espessura, sendo 100 vezes mais forte que o aço. Quando isolado e usado da forma correta, o material ganha possibilidades incríveis de utilização e, por isso, é visto como a solução para vários problemas na área de tecnologia: desde a substituição de materiais raros e escassos até o barateamento de custos para o consumidor.

No desempenho dos têxteis técnicos, o grafeno interfere modificando as propriedades dos tradicionais devido às suas características únicas. As de maior interesse são a proteção UV, a flexibilidade, a supercapacitância, a atividade fotocatalítica, a

TENDÊNCIA TECNOLOGIA hidrofobicidade, o efeito antiviral e antibacteriano e, em especial e a alta condutividade elétrica. "Algumas das propriedades elétricas do grafeno, como a mobilidade de carga extremamente alta, a massa efetiva zero e o transporte balístico, mesmo à temperatura ambiente, fazem dele o material ideal para aumentar a condutividade elétrica das fibras do tecido", revela Ricardo Cecci, consultor pesquisador do SENAI CETIQT. O êxito do desenvolvimento de fibras condutoras permite que dispositivos eletrônicos possam ser integrados à estrutura do têxtil, dando origem aos tecidos inteligentes. Sendo parte do desenvolvimento dos eletrônicos vestíveis, os tecidos condutores não só modificam a tradicional função de proteção do vestuário, mas também serão uma infraestrutura de comunicação, fornecendo as informações geradas para monitorar áreas como saúde e/ ou emoções.

APLICAÇÕES

Os têxteis técnicos aditivados com grafeno encontram diversas aplicações nas áreas de sensores mecânicos, térmicos e químicos, dispositivos fotovoltaicos, dissipação de carga eletrostática e poeira, blindagem de interferência eletromagnética, absorção de ondas na faixa de micro-ondas, dispositivos sem fio, baterias recarregáveis flexíveis, têxteis não detectáveis por radar e transferência de dados no vestuário.

Aparelhos para ter uma casa mais confortável, sustentável e econômica, camisetas que medem as emoções e monitoram a saúde, retransmissões www.revistafranquia.com.br

esportivas na realidade virtual e peças de plástico tão duras quanto metais são alguns dos avanços tecnológicos que em pouco tempo estarão revolucionando o mercado, e ficando cada vez mais acessíveis.

Segundo María Eugenia Fuenmayor, diretora científica de Tecnologias Digitais do Eurecat, o 5G aumentará a velocidade da internet com um baixo consumo de energia, para que as baterias dos dispositivos durem mais tempo.“Com o 5G poderemos baixar um vídeo em alta definição em 10 segundos, enquanto agora precisamos de 10 minutos, o que também acelerará a realidade aumentada”, detalhou María.Além disso, as transmissões esportivas com realidade virtual ao vivo, de modo que o espectador poderá, do sofá de casa, ter a sensação de estar na arquibancada.

“Será possível fazer transmissões de realidade virtual em tempo real, como se estivesse no estádio, graças a uma filmagem em 360 graus”, afirmou Jiménez.

Guarda-chuvas que mudam de cor em contato com a água, novas técnicas e materiais para construção civil, impressão em 3D na indústria para produzir peças com mais materiais. Oficinas mecânicas que imprimem em metal peças de substituição de nossos carros”, previu o cientista, que lembrou que a HP já está desenvolveu tecnologia para uso industrial com diferentes materiais e de muita precisão.

“O pó de grafeno misturado com plástico terá propriedades metálicas e de condutividade elétrica e térmica, e será usado para fabricar peças mais leves e fortes. Entrarão em cena materiais ‘mágicos’, como mudar de forma geométrica de acordo com a temperatura, úteis para implantes médicos e para ajustar os tênis sem a necessidade de cadarços”, finaliza Jiménez.

Fica a pergunta, como o grafeno e seus derivados vão mudar o seu negócio?

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MICROFRANQUIA

Oportunidades e desafios da educação pós-pandemia Várias redes do segmento da educação oferecem modelos de negócio dentro do nicho das microfranquias. Algumas migraram para esse investimento criando opções mais baratas de operação incorporando as ferramentas digitais, outras já nasceram como microfranquias, como é o caso da Tutores Educação Multidisciplinar, pioneira no Brasil

De acordo com último Censo Escolar

(2019 – MEC/INEP/DEED) existem no Brasil quase 50 milhões de alunos matriculados entre escolas públicas e privadas.

Destes, quase 40 milhões estão entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Já era crescente o número de alunos, de acordo com o levantamento (em média, 25.43% por sala de aula) que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizagem – diagnosticada ou pontual – e que necessitam de ajuda para melhorar seu desempenho escolar. Nos próximos meses e no ano de 2022, período do retorno às aulas presenciais depois de quase 600 dias de estudo remoto ou híbrido, esse percentual só tende a crescer.

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Sueli Adestro, coordenadora pedagógica da Tutores BR

OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

Segundo Sueli Adestro, coordenadora pedagógica da Tutores BR, “a franquia TUTORES é adequada à demanda das necessidades dos estudantes e oferece serviços para acelerar a capacidade nos estudos e ajudar nas mais variadas dificuldades de aprendizagem. Todos os cursos disponíveis são embasados em material paradidático exclusivo da marca. Oferecemos acompanhamento escolar, reforço escolar e aula particular on-line ou presencial para alunos de todas as faixas escolares e também para alunos com diagnosticados com transtornos de aprendizagem. Em uma parceria com o Prof. Dr. Rafael Pereira, renomado escritor português que pesquisa as dificuldades de aprendizagem, exclusivamente para a marca Tutores, desenvolveu quatro programas de estimulação cognitiva (raciocínio lógico-matemático; habilidades psicomotoras; estimulação das funções executivas; consciência fonológica), para trabalhar com estudantes que apresentam dificuldades pontuais ou diagnosticadas.

A pandemia mudou a vida de milhares de estudantes em nosso país e no mundo. Na mesma via, também milhares de educadores perderam seus empregos e precisaram retomar ao mercado de trabalho de forma criawww.revistafranquia.com.br

EDUCAÇÃO & INOVAÇÃO tiva, não deixando de manter o gosto pela educação. E a TUTORES continua sendo a oportunidade para uma nova empreitada na vida desses profissionais da área da educação, mas sempre pensando em resultados que de fato tragam realização pessoal, profissional e financeira. Somente assim poderemos manter a prestação do serviço de excelência em tutorias que nossos clientes merecem.” E a pedagoga continua, “nesta nova fase da microfranquia TUTORES, além dos cursos supracitados desenvolvemos um aplicativo que possibilita ao franqueado fazer uma gestão mais eficaz de seu relacionamento com os clientes, possibilitando efetivar contratos digitais (via sistema), recebimento on-line, informações sobre as aulas ministradas (relatório pós-aula) pelo e-mail e\ou whatsapp, aulas on-line e presenciais, além de avaliações que permitem compreender as necessidades dos estudantes que buscam apoio multidisciplinar em nossas unidades”, explica.

TUTORIA MULTIDISCIPLINAR

A microfranquia TUTORES oferece a prestação de serviços de cursos para dificuldades de aprendizagem, cursos para acelerar aprendizagem, acompanhamento escolar, reforço escolar e aulas particulares on-line ou presencial através de nossa plataforma de atendimento, home office ou na residência do aluno. Segundo, Artur Hipólito, sócio fundador da rede, “o ano de 2022 será o grande ano da retomada da educação em nosso país, indiferente se o estudante tiver uma simples dificuldade de aprendizagem que necessite de reforço escolar, ou um diagnóstico como Autismo, Dislexia, Discalculia, TDAH, dificuldade de atenção e concentração, tal qual uma dificuldade para estudar o conteúdo de provas, para se organizar nos estudos ou com uma dificuldade pontual”.

O empresário relembra que a rede também se deparou com os desafios impostos pela pandemia e se mostrou resiliente, “somos sobreviventes da pandemia e estamos

MICROFRANQUIA retomando com força, entusiasmo e sempre a melhor das intenções e serviços voltados para nossos alunos e suas famílias, mas focados no desenvolvimento pleno de nossos franqueados.”

A rede TUTORES passou por uma reformulação em seus métodos e implantou técnicas diferenciadas em sua operação para atender as inúmeras dificuldades que possam fazer parte do cotidiano escolar e familiar dos estudantes. As oportunidades que o mercado da educação e de tutoria apresentam nos próximos meses, com a retomada da educação para alinhar os conteúdos com os alunos que tiveram que se adaptar ao ensino remoto e, em contrapartida, as oportunidades que a migração tecnológica trouxe, com o uso das ferramentas remotas, ampliaram as possibilidades de negócios.

“A partir do sonho do casal de empresários – Artur Hipólito e Léa Bueno – que se viram diante da necessidade de ajudar seus filhos diagnosticados com transtornos de aprendizagem e apresentavam dificuldades em acompanhar os estudos, e por não conseguirem encontrar no mercado brasileiro, a oferta de um serviço de ajuda multidisciplinar que atendesse as necessidades dos seus filhos de forma empática, acolhedora e interdisciplinar. Assim nasceu a oportunidade do mercado educacional da TUTORES”, relembra Sueli e comemora, “se observarmos atentamente e voltarmos há 13 anos lá no início da nossa operação no mercado educacional, eis que nesta demanda da educação do pós-pandemia, a empresa mantém-se em sintonia com a oportunidade de fortalecer todos os seus conceitos.”

DESAFIOS VENCIDOS NA PRÁTICA

Célia Lamarca, franqueada TUTORES nas unidades Moema e Itaim Bibi ressalta 66

que “antes da pandemia, muitos alunos que necessitavam de nossa ajuda, traziam também ‘gaps’ de conteúdos escolares de anos anteriores. Mas, nada se compara ao que passou a ser observado após o longo período das aulas virtuais escolares. No início de 2020 (período inicial da pandemia), todos os nossos atendimentos ocorreram no sistema de estudo online, com utilização de plataformas e ferramentas que permitiam o máximo de interatividade na relação tutor x aluno: telas complementares de estudo, vídeos explicativos, lousas digitais, etc. Já no segundo semestre daquele ano, começamos a ter alguns movimentos de retomada do reforço escolar presencial, devendo-se a vários fatores: os alunos exauridos com a prática de aulas virtuais em seus colégios; apatia e até desmotivação causados também pela falta da socialização com seus colegas de classe; percepção dos pais sobre a falta de interesse ou até mesmo participação dos filhos nas aulas virtuais em seus colégios, ocasionando, uma baixa retenção do aprendizado; alunos sem quaisquer hábitos escolares estabelecidos para a realidade das aulas virtuais (assistir as aulas de pijama, alimentar-se em frente ao computador, etc.); inclusão de muitos dos primeiros anos escolares, principalmente aqueles de alfabetização, extremamente afetados pelo processo de aprendizagem on-line, e a falta da vacinação da Covid-19.”

A educadora relata que tais fatores contribuíram para o retorno parcial das tutoriaspresenciais e a comprovação da ampliação dos ‘gaps’ de aprendizagem em vários destes alunos.

Já no início de 2021, a empresária confirma que a demanda por tutorias aumentou em relação ao ano anterior, bem como 95% do atendimento passou a ser presencial.

“Apenas casos específicos mantiveram-se

EDUCAÇÃO & INOVAÇÃO com tutorias online, tais como: alunos do ensino médio, cuja assimilação da aprendizagem pode ser bem conduzida com aulas on-line, ou aqueles cujo atendimento presencial não pode ocorrer, em virtude de residirem fora de nossa região. Tivemos, ainda, situações em que pais e alunos perceberam que o estudo virtual é melhor (surpreendentemente, houve casos, inclusive confirmados pelos nossos tutores).

A partir de agosto de 2021, neste segundo semestre e com o retorno parcial ou total dos colégios da região, passamos também a ser mais indicados pelos próprios colégios, pois, segundo seus coordenadores escolares, passaram a necessidade de nosso acompanhamento por constatar a menor retenção da aprendizagem, imposto pelo período da pandemia.

A rede TUTORES opera desde 2008 e iniciou no franchising há 12 anos. São 42 unidades franqueadas. Para ser um fraqueado TUTORES EDUCAÇÃO MULTI-

DISCIPLINAR, o investidor interessado pode ser um professor com formação e/ou contratar o profissional (tutor) com formação, ambos aptos a prestar os serviços de estimulação cognitiva para dificuldades de aprendizagem, cursos livres para acelerar aprendizagem, acompanhamento escolar, reforço escolar, aulas particulares e tutorias on-line ou presencial. O franqueado precisa ter vontade de operar seu próprio negócio, dedicar-se a ele, o que demanda gerir seu tempo e rendimentos, residir na cidade ou região onde pretende abrir a franquia e ser apaixonado pela educação, nas palavras dos franqueadores, “Educar é um ato de amor.”

O investimento inicial para fazer parte da rede é a partir de R$16 mil, sendo a soma da taxa de franquia, $10 mil e do capital de giro sugerido para implantação de R$ 6 mil. Na operação do negócio, são cobrados royalties de 10 % sobre o faturamento. www.tutores.com.br

Célia Lamarca, franqueada TUTORES nas unidades Moema e Itaim Bibi

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SUSTENTABILIDADE

Pesquisa revela que 29% dos brasileiros sofrem de ecoansiedade Levantamento da MindMiners, em parceria com o professor da ESPM, Marcus Nakagawa, aponta ainda que 40% dos entrevistados acreditam que empresas com pautas ESG estão realmente procurando mudar a relação com o ecossistema

O

homem está se conscientizando de que é responsável pela destruição do planeta, e isso está gerando uma ecoansiedade. Prova disso é a pesquisa realizada pelo MindMiners, sob coordenação do professor da ESPM e especialista em sustentabilidade, Marcus Nakagawa, apontando que 29% brasileiros sofrem de ecoansiedade, 17% consideram-se estressados, 15%, tranquilos, e apenas 10% estão felizes. A pesquisa entrevistou cerca de mil pessoas, acima dos 18 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do Brasil, entre 23 e 28 de junho de 2021.

A pesquisa foi divulgada no dia 21 de setembro durante evento da MindMiners.

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O anseio das pessoas por medidas que salvem o planeta gera a ecoansiedade. Segundo Nakagawa, a pandemia da covid 19 fragilizou ainda mais os brasileiros, abrindo espaço para repensar o antigo modo como a sociedade de consumo tem vivido até agora e refletir sobre si, o seu entorno, a natureza, e a relação que vem mantendo com o meio ambiente.

"Tudo isso desencadeou a ecoansiedade, fruto da conscientização de que é preciso se responsabilizar pelo que acontece com o planeta e cuidar dele como indivíduo e como sociedade", diz o professor.

A pesquisa também revelou que 44% dos entrevistados se sentem revoltados, quando o assunto é desmatamento, 39%, se sentem tristes e apenas 8% indiferentes. www.revistafranquia.com.br

PESQUISA & SOCIEDADE Questionados sobre o aquecimento global, 46% se sentem revoltados, 26% tristes e 15% indiferentes.

Quase 60% dos entrevistados se sentem revoltados em relação aos maus tratos, 33% tristes e 5%, indiferentes.

Ao serem questionados se tomaram alguma atitude para reduzir seu impacto no meio ambiente, 65% responderam que adotaram uma ou mais atitudes para reduzir o impacto no meio ambiente, 29% não adotaram, mas gostariam e 6% não querem.

As mulheres são as mais conscientes.

A pesquisa apontou que 71% adotam medidas para reduzir impacto ao meio ambiente, ante 58% dos homens.

Sobre quais atitudes os entrevistados passaram a ter para reduzir o impacto no meio ambiente, 72% responderam que fazem reciclagem, 66% diminuíram o consumo de água e energia elétrica, 50% reduziram o consumo de materiais difíceis de serem reciclados, 48% usam produtos mais ecológicos, 45% reduziram o consumo, 44% leem rótulos de embalagens, 35% reduziram o consumo de carne, 29% reduziram o consumo de produtos derivados de animais e 26% passaram a comprar apenas produtos cruelty free.

Apenas 31% dos entrevistados conhecem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU (ODS). A classe A (45%) é a que mais tem conhecimento, seguido pela geração Z (37%), boomers (34%), classe B (31%) e classe C (26%).

Dos entrevistados, 78% temem pela destruição ambiental irreversível, (68%) pela falta de alimento, (67%), pela falta de dinheiro e desemprego (67%), problemas de saúde (67%) e crise política (50%).

Por fim, sobre o que os entrevistados pensam em relação às atitudes ESG das empresas, 14%, concordam totalmente de que as empresas estão se aproveitando dessa temática para "se promover", 36%, concordam, outros 36%, são neutros, 11%, discordam e 3%, discordam totalmente.

O levantamento aponta ainda que 10% dos entrevistados concordam totalmente que as empresas com pautas ESG estão realmente procurando mudar a relação com o ecossistema, 40%, concordam 37% são neutros, 10%, discordam e 3%, discordam totalmente.

Diante de tudo isso fica o grande questionamento: "De quem é a responsabilidade de salvar o mundo?", questiona Marcus Nakagawa

"A ecoresponsabilidade é fundamental para as franquias principalmente pelo seu poder de multiplicação para todos os franqueados. O impacto positivo ambiental e social pode ser feito de uma maneira sistêmica e ser disseminada como uma vantagem competitiva e diferencial de marca."

Marcus Nakagawa é professor da ESPM, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); ganhador do Jabuti com o livro “101 Dias com Ações Mais Sustentáveis” 69

SUSTENTABILIDADE

Economia circular é oportunidade para redes de franquias

Repensar a forma como nos relacionamos com o ambiente, nossos hábitos de consumo, o design dos produtos que consumimos e como podemos reaproveitar e reciclar cada vez mais nossos recursos a fim de conservá-los é uma visão generosa e solidária, que considera a vida das presentes e futuras gerações

A visão sobre o todo, com foco

em reaproveitar, reciclar e conservar recursos está intimamente ligada aos preceitos de uma economia mais circular, que pode ser aplicada em qualquer arranjo comercial, como as redes de franquias, criando, inclusive, novas oportunidades de negócios e redução de custos.

Olhar para três pontos nos parece fundamental quando falamos de franquias. O primeiro é repensar práticas com relação ao uso de materiais, como a partir da utilização de produtos que gerem menos resíduos. Um segundo 70

por Vinicius Saraceni

ponto seria avaliar continuamente como e quanto as franquias geram de lixo todos os dias. Isso se reflete na busca por práticas para reduzir o lixo gerado. Por fim, o terceiro ponto seria a criação de boas práticas que possam ganhar escala e inspirar até mesmo novos modelos de negócio. As franquias devem difundir suas ideias, a fim de criar uma nova cultura de menor impacto.

ECONOMIA CIRCULAR

Pensar e criar uma economia circular não é papel de segmentos especíwww.revistafranquia.com.br

MOVIMENTO CIRCULAR

ficos do mercado, mas envolve todos os atores,sem exceção, que participam dos processos de produção, consumo e descarte. Todos temos que nos responsabilizar por nossas ações e buscar reduzir ao máximo nossos impactos socioambientais.

APRENDER E APLICAR

Foi por isso que criamos, em agosto de 2020, o Movimento Circular. Idealizada pela Atina Educação, em parceria com a Dow, a iniciativa é um ecossistema colaborativo, que une pessoas, empresas, poder público e organizações empenhadas em contribuir para a transição da economia linear para a circular. Nossos pilares para promover essa mudança são a educação e a cultura. Em um ano, o Movimento Circular já promoveu eventos na América Latina, além de desafios educacionais e formação para professores, impactando mais de meio milhão de pessoas.

Essa é uma rede que não pára de crescer e ver os bons exemplos que já existem no mercado é animador e estimulante. Existem hoje redes como a 5àsec, que passou a disponibilizar pontos de coleta de plástico dentro das suas unidades, destinados à reciclagem. Outro case interessante é o da Kiwi SuperFoods, que criou um biomercado, como forma de vender os mesmos produtos de um mercado convencional, de forma ecológica. Os clientes podem colher as hortaliças e os produtos a granel são vendidos em embalagens que podem ser reutilizadas.

CUSTO X BENEFÍCIO

Essas mudanças não são custosas ou difíceis de implementar, como muitas vezes se costuma imaginar. As oportunidades de um mundo circular e as boas práticas que já estão fazendo a diferença são assuntos tratados no curso “Introdução à Economia Circular”, disponibilizado na Circular Academy, primeira escola aberta de economia circular, lançada pelo Movimento Circular.

O curso é gratuito e você pode se inscrever através do www.academy.movimentocircular.io. A mudança que queremos construir precisa ser feita a muitas mãos.

Vamos começar?

‘O Movimento Circular já promoveu eventos na América Latina, além de desafios educacionais e formação para professores, impactando mais de meio milhão de pessoas’ Vinicius Saraceni Coordenador do Movimento Circular 71

SUSTENTABILIDADE

Bibi anuncia compromissos de sustentabilidade até 2030 Ações permitem que os objetivos nos âmbitos econômicos, sociais e ambientais sejam disseminados para todos os stakeholders

E

m novembro de 2021, por meio da atuação baseada e fortalecida em projetos sustentáveis, sendo alavancada em ações norteadas pelos princípios de ESG (Environmental, Social and Governance), a Calçados Bibi estabeleceu compromissos que irá desenvolver até o ano de 2030. Com base nos pilares econômicos, sociais e ambientais, a rede de calçados infantis que tem tais questões como parte de seu DNA e foi fundada há 72 anos no Brasil, visa promover ações com todos os seus stakeholders: consumidores, fornecedores, colaboradores e parceiros. Com dois parques fabris, sendo um em Parobé, no Rio Grande do Sul, e outro em Cruz das Almas, na Bahia, a marca desenvolve inúmeros projetos voltados para as comunidades locais de tais regiões.

Por exportar para mais de 70 países, e ter uma grande preocupação com a saúde e bem-estar das crianças, ao longo dos anos a Bibi desenvolveu uma cadeia produtiva com fornecedores que disponibilizam apenas matéria-prima não tóxica para a confecção dos calçados, seguindo os mais exigentes padrões internacionais. Também utiliza energia elétrica limpa, oriunda de fontes sustentáveis, nas duas fábricas da marca. Além disso, os resíduos industriais são reciclados ou 72

coprocessados, não sendo enviados aos aterros sanitários. A empresa é ainda a única indústria calçadista no segmento infantil certificada com o Nível Diamante, do Programa Origem Sustentável, que atesta o compromisso com as iniciativas nos processos industriais, bem como o desenvolvimento de ações em sintonia com os pilares estabelecidos pelo programa: Ambiental, Econômico, Social e Gestão da Sustentabilidade.

Com o Selo Origem Sustentável, a Bibi é reconhecida e comunica seu desempenho e responsabilidade frente a um mundo mais sustentável. Diante disso e pensando estrategicamente no futuro, sempre visando a melhoria e o aperfeiçoamento das atividades e atuação no mercado, a marca mapeou os compromissos que deseja desempenhar em diferentes âmbitos até 2030. E para que os consumidores fiquem por dentro de todas as ações desenvolvidas pela empresa, a Bibi criou uma landing page recheada de informações. Lá é possível conferir todas as atitudes sustentáveis que fazem parte do dia a dia da rede há mais de 70 anos.

“Temos como objetivo promover o crescimento econômico em todas as frentes do negócio, tanto na indústria quanto varejo, de forma sustentável. www.revistafranquia.com.br

Tudo isso, gerando impactos econômicos positivos na comunidade local, por meio da geração de empregos e pagamento de tributos. Sob a perspectiva ambiental, o objetivo é melhorar de forma contínua o sistema de gestão ambiental da rede, visando desenvolver processos que resultem em ganhos de ecoeficiência e na redução dos impactos ambientais. Também buscamos elaborar projetos e ações que fortaleçam o propósito da marca, que é fazer o bem para gerar boas lembranças, mas sempre trazendo um resultado favorável para a sociedade”, explica o Gerente de suprimentos e Sustentabilidade da Bibi, Ismael Fischer.

No âmbito econômico, entre os resultados que a marca espera alcançar até 2030, estão expandir a rede de franquias para chegar as 250 lojas no Brasil e 100 no exterior. No campo ambiental, a Bibi espera alcançar anualmente 100% de conformidade dos produtos fabricados na Norma Reach (Regulamento Nº 1907/2006 Parlamento Europeu) referente à toxicidade. Outras questões englobam uma redução de 20% na geração de resíduos no desenvolvimento de novos produtos e operações industriais, até o ano de 2025. Já no social, a marca quer promover a qualificação profissional constante de jovens das comunidades locais, por meio do programa “Fábrica de Talentos Bibi”, realizando a efetivação de, no mínimo, 30% dos participantes do programa junto à empresa. Outra meta é atingir anualmente uma média de 8,8 horas de treinamentos e capacitações por colaborador.

“Entre nossos compromissos, iremos destinar 52 minutos anuais, por

Divulgação/Bibi

AÇÕES CONCRETAS

colaborador, para realização de trabalhos voluntários de impacto local, que tenham conexão com o propósito da empresa. Dessa forma, queremos doar por ano o equivalente a um dia de produção de calçados das fábricas Bibi, que produzem anualmente cerca de 2 milhões de pares, para instituições que também tenham relação com o nosso propósito, que é a base das atividades em diferentes esferas. Atualmente, já promovemos inúmeras ações sociais junto à comunidade, como a doação de máscaras e calçados em diferentes locais, principalmente nas comunidades onde estão instaladas as unidades fabris, incluindo a doação de calçados para bebês recém-nascidos nas maternidades de hospitais públicos. Vamos potencializar tudo isso até 2030”, finaliza Ismael Fischer.

Ano de fundação da rede: 1949 Início da franquia: 2008 Investimento total (já incluindo taxa de franquia, showroom e capital de giro): Loja padrão R$ 580 mil / Loja Light R$ 300 mil / Microfranquia R$ 90 mil 73

LEITURA CHECKLIST MINHA FRANQUIA O método definitivo para você escolher a sua franquia ‘Empreender nunca é fácil e a decisão de escolher o seu parceiro de negócios, ou seja, seu franqueador, é um passo muito importante. Desejo que esse livro possa ajudar você a tomar a decisão mais acertada’

Edição do Autor 2ª edição (2021) 283 páginas

Este livro foi escrito para pessoas que desejam empreender através de uma franquia. A estrutura é dividida em 21 temas essenciais e mais um capítulo extra que vão ajudá-lo na escolha de uma marca, de maneira consciente e assertiva, assegurando muito mais do que retorno financeiro: sua satisfação profissional.

São temas essenciais para ajudar empreendedores, investidores e pessoas que têm dentro de si a necessidade de realizar o sonho de um negócio próprio, sendo motivado a utilizar o checklist para avaliar e comparar as franquias que está pesquisando.

Esta segunda edição conta, ainda, com a atualização da Lei de Franquias e com a importante contribuição de 21 expoentes do franchising nacional, tornando a leitura ainda mais saborosa e cheia de dicas para construção de uma franquia de sucesso.

A opinião do leitor: ...” Sem dúvida, sai na frente quem busca conhecimento sistematizado para empreender com sucesso. Neste livro você encontrará a ajuda necessária para compreender as boas práticas do franchising que efetivamente garantem a perpetuidade desta maravilhosa forma de se fazer negócios.

José Rubens escreve de maneira leve, honesta, vibrante, exatamente como ele atua em sua marca e que contribuiu para seu sucesso. De fácil entendimento, seu livro presenteia todos que buscam adquirir uma franquia com um interessante checklist, que amplia a visão e dá maior precisão na escolha do negócio que entrará em sua vida. Aqui você encontra o conhecimento sistematizado para preparar e iniciar sua franquia.

Nesta edição, o autor acrescentou importante contribuição de vinte e uma ‘feras’ do franchising nacional, tornando a leitura ainda mais saborosa e cheia de dicas para construção de uma franquia de sucesso.

Cristina Franco v ice-presidente do Conselho de Associados da ABF - Associação Brasileira de Franchising (2019/20) e presidente da entidade (de 2013 a 2016)

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INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA SEM MÁGICA Seja aos 18 ou 50 anos de idade, sempre é tempo para começar se organizar rumo à liberdade financeira.

Basta ter os conhecimentos e plano de ação certos. É o que afirma a escritora e educadora Adélia Glycerio, no livro Independência Financeira: 7 Princípios para Você Alcançar Seus Sonhos.

Ex-frentista e balconista, Adélia começou como a maioria dos brasileiros, do zero, para conquistar o conforto que tem hoje, aos 55 anos. Especialista em direito do trabalho, Adélia reúne conhecimentos técnicos, experiências e conquistas para conduzir o leitor ao sucesso, independentemente do saldo bancário ou conhecimento em finanças pessoais. Garante que qualquer pessoa pode alcançar objetivos, basta conjugar valores, regras e estratégias com visão a longo prazo.

A obra é dividida em sete princípios. Entre eles a Visão, em uma análise do cenário atual econômico, e Disciplina, com conceitos básicos que todos deveriam saber - inflação, juros, CDI, tipos de investimentos, entre outros. Além disso, a autora também compartilha planilhas de organização e dicas práticas de como eliminar dívidas, e noções de quando procurar um advogado para garantir direitos ou solucionar problemas.

Defensora da educação financeira escolar, a autora dedica o livro também a jovens a partir dos 15 anos.

“Contém informações que deveriam ser transmitidas aos alunos do ensino médio para fazerem escolhas sábias, no que tange a carga tributária, que estamos sujeitos quando entramos na fase produtiva da vida”, avalia.

Independência Financeira não é sobre soluções mágicas para gerar riqueza, mas um guia completo para alcançar sonhos e aprender a lidar com os ganhos.

Ensina a montar um plano de ação certeiro e inspira quem batalha diariamente pelo que deseja. A educação financeira liberta e a autora se coloca como prova disso.

‘Não espere por ninguém, aprenda a depender de si, aprenda a plantar sementes para ter um futuro com dignidade e liberdade financeira’

Editora Jardim dos Livros - Geração Editorial 1ª edição 2021 216 páginas

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LEGISLAÇÃO

FRANCHISING POR DENTRO

Franquia ou Licenciamento?

por Thaís Kurita

Com características diferentes, as duas formas de expansão não podem ser confundidas por quem deseja crescer e, principalmente, licenciamento não é um treino para que a empresa vire franqueadora “A relação entre a marca e suas unidades deve ser transparente e os documentos bem elaborados, para que cada parceiro saiba exatamente o que esperar da outra parte”

Thaís Kurita é sócia do escritório Novoa Prado Advogados, fundado por Melitha Novoa Prado há 31 anos. A equipe liderada por elas presta serviços de Direito Empresarial em Varejo e Franchising. Atua nas áreas de Franquia (com expertise em relacionamento de redes e contencioso); Direito Empresarial, Imobiliário e Societário; Tributário e Contencioso Cível; Contratos, Compliance e Varejo e Propriedade Intelectual.

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E

xistem diversas formas de expandir uma rede e cada uma delas – franquia, licenciamento, distribuição e representação comercial, por exemplo – têm suas particularidades. Em relação à franquia e ao licenciamento, não se pode confundir as operações e, muito menos, acreditar que o licenciamento é um passo anterior à franquia. “Há um entendimento errôneo de que a empresa que não está preparada para ser franqueadora pode ser uma licenciadora. É uma inverdade, que precisa de esclarecimento”, alerta a advogada Thaís Kurita, especialista em Franchising e Varejo, que atua há mais de 20 anos no mercado.

Conforme Kurita explica, a franquia é caracterizada pela transferência de know-how e a própria lei que rege o sistema de franchising no Brasil, 13.966/19, deixa essa questão muito clara. Já o licenciamento é marcado basicamente pela oferta de uma marca e um produto, sem essa transferência de know-how. “Assim, não há como confundir as duas formas de expansão”, pondera a especialista.

Kurita diz que as empresas devem ser bem orientadas antes de decidirem sob qual bandeira expandirão suas marcas. Para ela, quem tem uma boa marca e produtos, mas não tem um know-how de como atuar no varejo, por exemplo, deve optar pelo licenciamento.

A licenciadora não terá controle sobre carteira de clientes ou dados, que pertencem ao licenciado.

Já as empresas que podem transferir know-how, a partir de treinamentos iniciais e contínuos; oferecem tecnologia e suporte podem se tornar franqueadoras. E a advogada vai além: “a lei de franquias não obriga nenhuma marca a ter uma super estrutura de suporte ou treinamento para seus franqueados – apenas os convoca a citar, na Circular de Oferta de Franquia, o que oferecerão a eles. Assim, uma franqueadora pode crescer conforme sua rede vai crescendo.

O que não se deve, na opinião da especialista, é acreditar que o licenciamento substitui a franquia – ou vice-versa. “Empresas que não estão preparadas para ser franqueadoras devem passar por uma boa estruturação, entendendo os pormenores do sistema de franchising, para se expandirem por essa estratégia. Usar o licenciamento como ‘um passo anterior’ é um erro, porque os parceiros têm perfil completamente diferente”, informa.

COMO DEFINIR A ESTRATÉGIA?

Atenção a características próprias que exigem posicionamentos – dando, em troca, benefícios e algumas desvantagens: LICENCIAMENTO – A licenciadora oferece uma marca e produtos renomados para parceiros que já têm experiência com o cliente. Esses licenciados têm total liberdade para definir o layout de suas lojas, bem como a forma de atuar com os clientes, porque não seguem uma padronização ou treinamento, consultoria de campo ou outras particularidades que são características da franquia.

Não existe transferência de know-how – uma obrigatoriedade de franqueadoras, não de licenciadoras – e, com desvantagem, a carteira de clientes pertence ao licenciado, com a empresa licenciadora tendo pouco ou nenhum acesso e controle sobre dados

e números da empresa parceira. Não há uma lei específica para o Licenciamento.

FRANQUIA – A franqueadora oferece um negócio formatado, com layout e regras que são seguidas por todas as unidades franqueadas, de forma padronizar a operação. O franqueado recebe treinamento inicial e contínuo, para transferência de know-how, aprendendo a operar o negócio com a empresa franqueadora. A tecnologia também é ofertada pela franqueadora, com softwares de gestão que permitem o controle de dados e acesso à carteira de clientes, que pertence à marca – e não à unidade franqueada. A franqueadora segue a lei 13.966/19, que rege o sistema de franquias no Brasil, e cresce em estrutura junto com sua rede.

“Para finalizar, vale lembrar que as empresas que operam com negócios que têm todas as características de franquia, mas não se enquadram nesse tipo de negócio, podem sofrer as penalidades da lei, caso o parceiro de negócios as acione na Justiça. É fundamental, portanto, que a relação seja transparente e que os documentos sejam bem elaborados, para que cada parceiro saiba exatamente o que esperar da outra parte, tornando a relação vantajosa para todos”, elucida a especialista.

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FRANCHISING POR DENTRO

O Consultor de Campo virou Engenheiro Q

ueridos leitor e leitora, hoje venho conversar com vocês sobre um movimento que temos presenciado no varejo e não podemos dizer que há volta, pois não há.

Nestes últimos anos a tecnologia no varejo tem evoluído exponencialmente e o Omnichannel (canais on-line e off-line convergindo como um só canal) se tornou pré-requisito de sobrevivência para médios e grandes negócios organizados em rede, assim como as cadeias de megastores, lojas de departamentos, supermercados e redes de franquias.

Um grande problema que identificamos, em contrapartida a esta acelerada evolução, são os pequenos comerciantes: a mercearia, a padaria, a conveniência do bairro, a sorveteria… que cada vez mais, sofrem com as quedas nos seus movimentos por ainda tentarem resistir à “omnitização” do varejo e por algum motivo não aderirem à informatização de seus canais de venda.

Faço esta introdução para preparar a visão para o inevitável, tanto no varejo em geral quanto nas redes de franquia hoje: a “engenharização” da consultoria de campo.

Eu explico: a cada mês, somos impactados por notícias de que uma grande marca inaugura sua primeira loja 100% automatizada ou robotizada. Para muitos de nós isso não é nenhuma novidade, eu sei, porém, a rede KFC, inaugurou em 2020, no auge da pandemia do COVID-19, sua primeira loja 100% robotizada, na cidade de Moscou. Confesso para você que minha primeira impressão foi de surpresa e entusiasmo, porém, nós não fazemos ideia de como nos preparar e preparar nossas redes para atuar - quase - sem humanos na linha de frente.

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por João Cânovas

O cliente chega na loja, escolhe seu combo, paga e em poucos cliques seja no totem de autoatendimento ou no aplicativo do smartphone, recebe seu pedido para consumo no local ou para viagem em uma das janelinhas da vitrine que mais parece uma parede cheia de microondas.

Ali por trás a mágica acontece: robôs, apenas robôs e nada além de robôs preparam tudo. Retiram produtos do congelador, abrem embalagens, montam as bandejas, colocam os produtos na fritura, montam os sanduíches, pratos, enchem os copos de refrigerante, salgam a batata frita e colocam a bandeja maravilhosamente bem montada na “janelinha da felicidade” para contento do cliente faminto.

Em Los Angeles -EUA, o CEO e Fundador da Piestro, Massimo Noja de Marco, levantou, via crowdfunding, o capital necessário para a criação da primeira Vending Machine de pizza artesanal do mundo, montada por um robô com ingredientes frescos, assada a 800ºC e embalada para viagem em apenas três minutos. A Piestro Pizza nasceu mirando uma disrupção do mercado não apenas de pizzarias White Label (independentes), que pretendem disponibilizar máquinas com sua própria marca, como também as grandes cadeias de pizzarias, um mercado de US$54 bilhões só nos EUA. Parece louco? Talvez não. Até o momento que escrevi este artigo, no site da Piestro eles anunciavam que foram captados US$540 milhões em pré-vendas através de contratos comerciais fechados.

Podemos ainda citar outras companhias que estão redesenhando e democratizando a

robotização no varejo como a Briggo, CafeX, Yo-Kai Express e Chowbotics, mas vou deixar este “dever de casa” para você fazer.

Aqui no Brasil, também estamos vendo este movimento.

Começando pelo crescimento das lojas autônomas, onde você entra, pega o que precisa e vai embora. Diversas redes de supermercados também possuem sua sessão de self checkout, onde o cliente passa suas compras, paga e vai embora, sem contato com ninguém.

Também vi há não muito tempo a primeira sorveteria brasileira 100% robotizada, onde um braço mecânico muito simpático prepara o seu pedido escolhido no totem de autoatendimento. O único contato humano necessário é na reposição dos produtos nos nichos internos da loja para que o robô os pegue no preparo dos pedidos.

Os restaurantes tradicionais também não ficam para trás.

A Chinesa Pudu Robotics, sediada em Shenzhen, oferece para o mercado seus amigáveis “garçons robôs” para coleta de pedidos nas mesas, entrega das refeições prontas, bebidas, recolhimento de louças, copos e talheres usados e pagamento da conta. São diversos modelos disponíveis e seus robozinhos já atendem em restaurantes, escritórios, hospitais e cibercafés de 60 países.

Recentemente também fomos impactados com o lançamento da primeira rede de Fast Food 100% robotizada e 100% brasileira. O fundador alega ser a primeira rede do mundo com estas características. O robô prepara 14 opções de lanches (tradicionais, vegetarianos e veganos), 15 opções de bebidas, 2 opções de sobremesas e 3 opções de saladas para o cliente, que monta seu combo na tela de autoatendimento, tudo isso sem nenhum colaborador humano na operação da loja.

Agora você entendeu. Como empresário, franqueador ou futuro franqueador, você terá que capacitar sua consultoria de campo para níveis nunca antes experimentados na história do franchising. Será necessário contratar e/ou capacitar verdadeiros engenheiros robóticos, engenheiros de sistemas da computação, programadores e especialistas em tecnologia para darem conta do recado.

A “engenharização” da consultoria de campo exigirá não apenas conhecimentos em gestão e operação. Mas se adaptar e se qualificar para enfrentar grandes dificuldades de atuação. Pois investidores farão mais negócios com as redes que inovarem, de olho no futuro. www.revistafranquia.com.br

ARTIGO

‘Como empresário, franqueador ou futuro franqueador, você terá que capacitar sua consultoria de campo para níveis nunca antes experimentados na história do franchising’ João Cânovas é especialista em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), especialista em franquias, líder Embaixador do Geração de Valor; colunista na Rádio Saint Lousi FM; mentor em Gestão de franquias com mais de 31 redes atendidas; Mais de 20 mil horas de consultoria prestada, mais de 1.500 franqueados assistenciados e autor de três livros na área.

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ARTIGO

MARKETING DIGITAL

Poder de vendas dos influenciadores digitais chega às pequenas e médias empresas por Rodrigo Genoveze

Trabalhar com influenciadores e marketing digital é uma das maneiras mais assertivas de se atingir o público nos dias de hoje. O seu produto ou serviço pode de fato ser mais interessante que o da concorrência, mas se você não for capaz de colocá-lo em destaque, isso não fará muita diferença Rodrigo Genoveze é Country Manager da Awin Brasil

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S eja por vontade, necessidade, ou uma mistura

dos dois, o brasileiro é empreendedor. Somente em 2020, marcado pela pandemia de COVID-19, o Sebrae registrou a abertura de mais de 600 mil novas micro e pequenas empresas no nosso País, das quais 85% eram microempresas e os outros 15% empresas de pequeno porte. Ele também apontou que, em janeiro deste ano, as PMEs (pequenas e médias empresas) foram responsáveis por cerca de 75% de todos os empregos formais gerados naquele mês.

Nesse cenário, no qual novos negócios começam mesmo em um ano atípico e levando em consideração que uma parcela significativa da população procura por seus produtos on-line, o que é possível fazer para que a sua empresa “apareça” em relação às demais?

Pense em como o usuário médio se comporta na internet. De acordo com dados da QualiBest, os influenciadores digitais (que alcançam um público de aproximadamente 71% dos usuários online) se tornaram o segundo lugar na influência da decisão de compra de um produto, ficando atrás apenas dos parentes e amigos do consumidor. Além disso, a revista Insider nos mostra que as grandes marcas devem investir cerca de 78 bilhões de reais no mercado de influenciadores digitais em 2022.

Embora este tipo de ação de marketing seja visto www.revistafranquia.com.br

como algo restrito (e amplamente utilizado) por grandes varejistas, novas tecnologias e programas de afiliados já permitem que uma pequena loja online, por exemplo, também desenvolva ações e consiga trazer compradores para seu ambiente, sem deixar de remunerar os influenciadores por isso. É claro que uma pequena ou média empresa terá dificuldades em fazer anúncios com influenciadores com dezenas de milhões de inscritos nas redes sociais, e que fazem publicidade para gigantes empresariais. No entanto, um influenciador com uma média de 100 mil seguidores pode fazer a diferença em gerar compradores para este tipo de negócio (enquanto este perfil de influenciador pode faturar até 15 mil reais por mês em comissões). Além disso, existe o crescente mercado de influenciadores de nicho (ou microinfluenciadores), isto é, aqueles que se comunicam com um público bem específico.

Ao procurar os programas de marketing de afiliados, que geram 16% de todos os pedidos feitos on-line (segundo dados da Awin Brasil), o cliente ou a empresa firma uma relação de confiança com uma equipe de especialistas em estratégias inovadoras de marketing digital, além de uma rede de influenciadores parceiros.

Todos os dados mostram que trabalhar com influenciadores e marketing digital é uma das maneiras mais assertivas de se atingir o público nos dias de hoje. O seu produto ou serviço pode de fato ser mais interessante que o da concorrência, mas se você não for capaz de colocá-lo em destaque, isso não fará muita diferença.

Por meio de um programa de afiliados, o marketing de seu produto fica na mão de quem tem as técnicas para vendê-lo on-line, e ele pode ser divulgado por alguém com relevância, e cuja opinião pesa na cabeça do seu consumidor.

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GESTÃO & MARKETING

VÍDEO MARKETING: CONHEÇA ESSA PODEROSA ESTRATÉGIA A cada dia é maior o número de marcas que utilizam o vídeo marketing em suas estratégias de venda no ambiente digital, isso é consequência do crescimento acelerado no consumo de conteúdo audiovisual no país

E m 2020, os vídeos se tornaram o

formato predileto do brasileiro, mudando a forma de como ele consome conteúdo na internet. De acordo com um estudo promovido pela Kantar Ibope Media, 99% da população assistiu à TV, plataformas de streaming, lives, redes sociais e videochamadas, a partir de diferentes telas e dispositivos, no último ano.

O estudo “Inside Video” também mostrou que o Brasil se destaca no consumo de vídeos em relação ao restante do mundo.

Ao passo que 80% dos brasileiros assistiram vídeos gratuitos, online, 65% dos estrangeiros consumiram o mesmo tipo de conteúdo. Em relação às redes sociais, também não ficamos pra trás, com um percentual de 72% contra 57%. E quando o assunto é plataformas de streaming, ganhamos de 62% a 50% da média global.

Tendo em vista este cenário, a utilização de vídeos se tornou uma forte tendência para as marcas que buscam novas formas de se relacionar com o seu público.

O QUE É VÍDEO MARKETING?

É uma estratégia que compreende o uso de qualquer tipo de conteúdo em au82

diovisual para atrair, converter e reter clientes.

O vídeo marketing pode ser explorado em diversos formatos e diferentes canais, como para apresentar uma empresa, divulgar produtos e serviços ou ensinar algo.

Com ele é possível tornar a experiência do cliente ainda mais interessante e aumentar o retorno sobre o investimento. Por isso, esta estratégia é tão relevante para a publicidade.

POR QUE INVESTIR

Hoje em dia, as pessoas não buscam vídeos apenas como forma de entretenimento, além de acessarem o YouTube ou a Netflix, por exemplo, para o lazer, elas também acessam plataformas gratuitas e/ou pagas para aprenderem coisas novas, seguem jornais no Facebook ou Instagram para se manterem informadas ou, até mesmo, buscam online avaliações de produtos que desejam comprar.

Vídeos ajudam a engajar e a encantar os consumidores com mais facilidade. Uma prova disso é que landing pages www.revistafranquia.com.br

Envato Elements

com conteúdo audiovisual são capazes de aumentar as taxas de conversão em até 80%, enquanto vídeos no e-mail marketing podem ampliar em até 96% as taxas de conversão (WordStream, 2018).

Victor Escobar, diretor da EscaEsco Comunicação, diz que “os vídeos possuem grande poder de viralização, portanto, se uma marca deseja produzir um conteúdo viral e obter um grande número de compartilhamento em suas páginas, investir em um conteúdo realizado em formato de vídeo vai aumentar as chances de sucesso desse projeto”.

MATERIAIS AUDIOVISUAIS

• Ajudam a aumentar o tráfego orgânico; • Contribuem para elevar o retorno sobre o investimento; • Oferecem oportunidades de viralização; • Melhoram o engajamento nas redes sociais; • Funcionam em diversas plataformas e dispositivos; • Trabalham com percepções e emoções.

TIKTOK X REELS: QUAL É O MELHOR PARA O ENGAJAMENTO DA SUA MARCA por Gláucio Amaral

O Tik Tok se popularizou entre os usuários nos

Gláucio Amaral, Diretor Executivo na Agência Ecco. É publicitário, designer, além de ser especialista em estratégias 360º para marcas e consumidores focando na conversa de forma criativa e humana

últimos meses e, para não ficar para trás, o Instagram investiu no Reels, um recurso da rede social que veio para concorrer diretamente com o aplicativo chinês.

Mas pensando em estratégia digital para marcas, qual das duas ferramentas é a melhor para investir?

Teoricamente, os dois possuem a mesma função.

Ambos permitem criar micro vídeos criativos usando áudios e efeitos, e têm a finalidade de gerar mais engajamento na era do consumo de informação de forma rápida. O TikTok permite fazer vídeos de até 1 minuto - recentemente o aplicativo tem passado por uma fase de testes e está liberando até 3 minutos para alguns usuários, enquanto o Reels disponibiliza para cada vídeo o tempo máximo de 30 segundos.

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GESTÃO & MARKETING

Já quando o assunto é alcance de público são nítidas as vantagens do TikTok frente aos outros aplicativos. Por lá, a maioria dos usuários afirma ser impactado com assuntos que se encaixam perfeitamente em suas preferências, comprovando um algoritmo muito mais assertivo.

Mas, para isso acontecer, a produção e edição de vídeos devem ser feitas na própria ferramenta - isso vale também para o Reels.

Postar vídeos com marca d'água do aplicativo concorrente, faz com que o algoritmo não priorize o conteúdo.

Inclusão de músicas, filtros e até o aumento da velocidade de gravação são ferramentas disponibilizadas aos usuários de ambas as plataformas. Em relação às músicas, para contas comerciais, tanto o Reels quanto o TikTok, possuem uma biblioteca onde podem ser consultadas as canções livres de direitos autorais. Porém, nesse quesito o TikTok apresenta mais possibilidades, pois as contas comerciais podem usar remix de músicas feitas por outros usuários, sempre linkando com o autor do áudio.

As redes sociais também possuem um lugar específico para que o usuário receba todos os conteúdos — conhecido como "for you" no TikTok. Esse formato permite que eles consumam os temas personalizados de acordo com seus gostos, mesmo de contas que ainda não conheciam. Esse ponto é 84

ótimo para as empresas e criadores de conteúdo, uma vez que possibilita a distribuição do post para o maior número de pessoas fora da sua base de seguidores.

E como saber qual rede social a marca deve priorizar? Antes de mais nada, deve-se mapear e entender o perfil de seu público-alvo. Naturalmente o TikTok é uma plataforma que atrai mais jovens, então caso o negócio seja voltado para esse grupo, não deixe de postar por lá. Já as pessoas da geração X estão acostumadas com o Instagram. Nesse caso, vale considerar a produção de conteúdos no Reels para atraí-las.

No geral, a dica é sempre ousar nas temáticas e usar a criatividade. Esses são itens fundamentais para alcançar bons resultados e aumentar as chances do conteúdo viralizar entre os usuários do Reels e Tik Tok. Manter-se atualizado sobre as mudanças de dinâmicas dos algoritmos e o público-alvo de cada rede social também é o segredo para que as marcas consigam aproveitar todas as oportunidades existentes. www.revistafranquia.com.br

5 DICAS PARA ALAVANCAR OS NEGÓCIOS COM O TIK TOK Já são mais de 2 bilhões de downloads que abrem portas para os empreendedores.

De acordo com levantando da Open Box, 66% dos entrevistados concordam que o TikTok pode aproximar a as pessoas das empresas por Babi Tonhela

1. CRIE CONTEÚDOS QUE TRAGAM LEMBRANÇAS PARA O CONSUMIDOR

Uma característica do aplicativo é sua variedade de conteúdos engraçados e divertidos. É válido investir nesse tipo de mensagem e "gravar" lembranças na memória do público.

Uma das formas possíveis é apresentar os bastidores do seu negócio e, com isso, gerar identificação com o usuário.

2. FIQUE ATENTO ÀS TENDÊNCIAS

O TikTok está cheio de usuários fazendo vídeos a partir de ideias semelhantes, que sejam tendência no momento, como uma coreografia da mesma música, por exemplo. Para fazer parte da brincadeira, fique de olho nas tendências que combinam com sua marca e monte o conteúdo que pode ampliar a sua divulgação dentro da rede.

3. FAÇA PARCERIA COM INFLUENCIADORES

Criar parcerias com influenciadores que conversem com sua marca no TikTok pode gerar resultados positivos para o seu perfil e para o negócio. Publicações com influenciadores geram proximidade com o usuário, pois esse tipo de conteúdo se afasta um pouco da ideia de anúncio. Lembre-se de que você não precisa investir muito dinheiro nesse ponto. Escolha influenciadores alinhados à sua marca, com valores que você pode pagar!

4. CRIE UM DESAFIO DE HASHTAG

Imagine vários usuários topando o seu desafio e usando a sua hashtag? Nesses desafios, os usuários criam vídeos dentro de um determinado tema e adicionam a mesma hashtag nele. Eles funcionam especialmente bem quando apresentam uma ideia divertida para que cada pessoa crie seu próprio conteúdo.

5. EXPLORE A FERRAMENTA

Aprender a utilizar todas as ferramentas do aplicativo é uma das formas de se obter sucesso nas divulgações e alcançar o público alvo do negócio. Procure informações sobre como utilizar filtros, desenvolver vídeos com qualidade e fique atento a todas as atualizações. Dessa forma, será possível entregar um conteúdo de qualidade ao seu público, fidelizá-lo como seguidor e possível comprador.

Babi Tonhela, sócia e Diretora de Produtos do Ecommerce na Prática , maior escola de negócios digitais do Brasil, com mais de 35 mil alunos, que juntos já venderam mais de R﹩ 2 bilhões pela internet.

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GESTÃO SUSTENTÁVEL

Margem de contribuição é essencial para saúde financeira do negócio

VEJA COMO CALCULAR Uma variável extremamente importante para a gestão financeira que muitas

vezes é deixada de lado é a margem de contribuição. Ela se refere ao ganho bruto que a empresa registra após as vendas - ou seja, o que sobra de receita após pagar o custo de produção e os impostos incidentes sobre produtos e serviços.

Os custos com os impostos representam os gastos variáveis, que flutuam todos os meses. Após o pagamento, o dinheiro restante deve ser o suficiente para cobrir os gastos fixos da empresa - como aluguel, contas de água e energia e folha de pagamento - e gerar o lucro esperado. É por isso que a margem de contribuição deve estar sempre no radar dos empreendedores: afinal, o objetivo final da empresa é gerar lucro, e isso só é possível com uma margem positiva. Ela permite avaliar a lucratividade do negócio, ajuda a definir o preço mínimo de venda dos produtos e a traçar estratégias de venda, além de determinar o ponto de equilíbrio, ou o valor em que a receita das vendas se iguala aos custos e despesas da empresa.

"A margem de contribuição positiva mantém a saúde financeira da empresa pois significa que suas vendas estão pagando os gastos variáveis da empresa", explica Fillipe Piomonte, head de Produto e Comercial do sistema de gestão financeira YpControl. "Quando a margem é negativa, a empresa irá recorrer ao caixa ou, pior, à reserva de emergência criada para eventuais problemas", diz.

‘A margem de contribuição permite avaliar a lucratividade do negócio, ajuda a definir o preço mínimo de venda dos produtos e a traçar estratégias de venda, além de determinar o ponto de equilíbrio, ou o valor em que a receita das vendas se iguala aos custos e despesas da empresa’ Fillipe Piomonte, head de Produto e Comercial do sistema de gestão financeira YpControl 86

COMO MELHORAR A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO De acordo com Fillipe, o cálculo para descobrir a margem de contribuição de um negócio é simples, mas muitas vezes é relegado pelos empreendedores. Para calcular o valor da margem, basta subtrair os gastos variáveis (despesas variáveis e custos variáveis) do valor total de vendas.

As despesas variáveis já conhecemos: são gastos com impostos e comissões de vendedores, por exemplo. Já os custos variáveis oscilam de acordo com o volume de produção, como a matéria-prima usada para a fabricação dos produtos.

"Para melhorar a margem de contribuição ou o gestor aumenta o preço do seu produto ou serviço ou reduz custos e despesas variáveis. Claro que tudo isso deve ser analisado com muito cuidado: para aumentar os preços, é importante analisar o mercado e o impacto sobre o cliente", alerta Fillipe.

"Da mesma forma que para reduzir os gastos é necessário analisar se haverá www.revistafranquia.com.br

uma redução na qualidade do produto ou serviço, do atendimento, da satisfação dos colaboradores", acrescenta.

SISTEMA DE GESTÃO FINANCEIRA AJUDA A CALCULAR A MARGEM

Apesar do cálculo de margem financeira ser simples, ele pode ser incômodo para empreendedores com fluxo constante de vendas e que precisam lidar com valores maiores. Por isso, o ideal é utilizar um sistema de gestão financeira como o YpControl, que realiza todos os cálculos automaticamente.

Nesses sistemas, a margem de contribuição é calculada automaticamente baseado nos lançamentos e planos de contas inseridos pelo gestor. "Na solução oferecida pelo YpControl, o plano de contas, o gestor pode customizar suas categorias de receitas e de gastos, com os lançamentos agrupados nessas categorias. Dessa forma, ele captura e gera a margem de contribuição automaticamente, e o gestor pode assim tomar decisões e traçar estratégias de acordo com o resultado obtido naquele mês", conclui Fillipe.

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GESTÃO SUSTENTÁVEL

EAG - EMPRESA AUTOGERENCIÁVEL E A RETOMADA ECONÔMICA Especialistas explicam qual a importância do planejamento empresarial e como se adaptar ao novo cenário de possível recuperação da economia

D

e acordo com as previsões do SEBRAEServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, feitas a partir do cruzamento de dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), do cronograma de vacinação do Ministério da Saúde, e de dados de pesquisas em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), espera-se que o País esteja 80% próximo do “novo patamar do normal.” Essa perspectiva desenha que os primeiros segmentos a perceberem a retomada da economia são as empresas que atuam principalmente nos setores relativamente menos atingidos pela crise, e que teriam uma reação mais rápida ao contexto de vacinação da população. Outros setores empresariais retornariam mais lentamente ao estágio verificado antes do

Marcelo Germano - idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável) 88

início da pandemia. Já outros, só alcançariam o estágio de faturamento equivalente ao pré-pandemia, no final de dezembro - em uma visão mais otimista - ou meados de fevereiro de 2022 - em uma visão mais conservadora mesmo que 100% da população já tenha sido vacinada até dezembro deste ano.

Diante dessa avaliação, o especialista em gestão empresarial e idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável), Marcelo Germano, avalia que em termos de mentalidade, comportamento e execução, o ideal é que o empresário se prepare em torno de um planejamento, que identifique ações a serem realizadas, ao observar os ambientes internos e externos, que refletem diretamente no negócio.

“Neste momento, mais do que nunca, os empresários precisam entender que é extremamente necessário se planejar, preparar, identificar as competências exigidas para o novo momento e trabalhar com essa perspectiva. Estamos diante de um cenário que precisamos não apenas planejar, mas replanejar o crescimento, analisando os fatores e ambientes que impactam diretamente nele. Eu me lembro que quando começou a pandemia, falávamos do ‘novo normal’, mas ele não vai mais existir, teremos, na minha visão, um ‘novo patamar de normal’. Quem age como vítima tende a pensar que em alguns meses as coisas vão voltar ao normal, igualmente como era antes da pandemia. Mas o novo cenário exige ações diferentes, tecnologias diferentes, recapacitação. Para não agir como vítima e ficar à mercê do que pode acontecer, o empresário

deve focar no planejamento e mudanças de comportamento, e não agir como passageiro esperando as coisas acontecerem. Mas sim, agir como dono, que entende que existe um problema, que as coisas estão mudando e perceber que o modo que se fazia no passado não funciona mais, e que não existe garantia de manter resultado futuro fazendo exatamente como se fazia no passado. Precisamos de readaptação.”

NA PRÁTICA

Conforme Clóvis Cardoso, 45 anos, sócio administrador e multifranqueado OGGI SORVETES há três anos, a primeira ação que a pandemia exigiu dele foi ‘parar tudo, e sair fora da caixinha’. “Olhar para o negócio, entender as diretrizes governamentais e traçar os novos planos. Com todas as lojas fechadas para o público, iniciamos a venda via delivery, e nos adaptando às aberturas conforme liberação. Hoje, o delivery representa 30% do nosso faturamento com as portas abertas. Entendemos que com a imunização da população, as pessoas voltem a frequentar as lojas, e com a comodidade do delivery teremos um incremento significativo nos faturamentos futuros”, garante.

O empresário que, hoje, soma cinco unidades da franquia, vê com otimismo a retomada, além de ter investido mesmo durante a pandemia. “Temos um negócio muito voltado a sazonalidade demandada pela temperatura, que sente também o reflexo direto da pandemia.

Mas, que mesmo com um cenário adverso, cresceu. A franqueadora teve um salto na quantidade de unidades e participamos desse salto, saindo de uma loja de rua e três quiosques, para quatro lojas de rua e uma mini loja, o que vai permitir dobrar o faturamento com relação ao ano passado. Recompomos o quadro de funcionários que foi afetado pela pandemia, nos preparando para o verão, inclusive com compra de novos equipamentos para estoque e a reforma de algumas lojas para receber melhor o público. www.revistafranquia.com.br

Além disso, estamos estudando ainda a abertura de mais novas unidades em 2021 e finalizarmos 2022 com 10 unidades em pleno funcionamento de duas marcas.”

Clóvis relata que o método EAG ajudou na tomada de decisão, principalmente durante esse período de retomada. “Executamos diversas ações em 2020, para minimizar o impacto da pandemia nos negócios. Mas acompanhar o Marcelo Germano em seus conteúdos nos mostrou que poderíamos mais, e que muita coisa ainda estava desordenada.

A Imersão do EAG e todo o processo com acompanhamento foi ideal para identificarmos, e criarmos os planos de correção, desenvolver nosso código de Cultura, que hoje norteia todas as nossas decisões.

Conseguimos desenvolver um planejamento até 2025, e toda empresa sabe onde queremos chegar.

O EAG foi fundamental para a mudança e manutenção do nosso negócio.

Percebemos solidez e crescimento em um período onde muitos ficaram pelo caminho. Conseguimos aplicar ações e ferramentas que nem sabíamos que seríamos capazes de aplicar e obter resultados.

Nossos resultados estão baseados no que aprendemos no EAG, que é trabalhar os pilares - isso vem nos ensinando a crescer de forma ordenada, com o time engajado. A maior lição foi cultural, não só na empresa, mas na vida das pessoas”, finaliza.

Clóvis Cardoso, 45 anos, sócio administrador e multifranqueado OGGI SORVETES 89

MERCADO & PESSOAS

Empreender após os 40

maturidade é o sucesso do negócio A máxima de que a vida começa, ou até mesmo recomeça, aos 40 anos está presente na vida de muitos empreendedores no Brasil.

Com muito vigor físico e força de vontade para abraçar o mundo, a idade média do empreendedor brasileiro é de 44,7 anos, segundo dados do Sebrae

Quarentei, e agora?

qualquer iniciativa empreendedora com maior maturidade pessoal e profissional, pode ter mais chances de dar certo.

Depois que Raymond Alexander Kroc comprou o McDonald's após os 40 e o fundador do KFC, começou sua própria rede de fast food aos 65 anos, o céu é o limite!

A pessoa com mais de 40 anos traz consigo a bagagem da experiência do passado que se torna um diferencial para ajudar a traçar seu caminho e distinguir o que é melhor ou não para o futuro e o sucesso dos negócios.

Com a idade, é possível ter mais empatia e ter um olhar mais crítico do funcionamento de determinados setores dentro da empresa.

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Um dos principais motivos que levam as pessoas a empreender após os 40 anos e a falta de oportunidades no mercado de trabalho tradicional, que oferece menos vagas para pessoas a partir dessa faixa etária.

Outro motivo é que muitas vezes já construímos nosso patrimônio após anos de trabalho, o que nos permite arriscar sem medo das consequências.

Seja qual for o seu motivo para começar o seu negócio, saiba que investir em uma franquia tem muitas vantagens para empreendedores.

Com determinação, empenho e planejamento, muitos empreendedores transformaram sonhos em realidade e hoje são donos do próprio negócio. Seguem ao lado alguns exemplos positivos de empreendedores que começaram seus negócios após os 40 anos:

ÁGUA DOCE SABORES DO BRASIL

Marcos Benetti trabalhava como vendedor externo e, por este motivo, viajava muito por todo o Brasil. Foi nas viagens que ele conheceu a Água Doce Sabores do Brasil, já que sempre que tinha oportunidade jantava em um restaurante da rede. Natural de Oswaldo Cruz, em São Paulo, Marcos conhecia alguns franqueados da marca que o incentivaram a investir no negócio. Durante as férias foi até Tupã, no interior paulista, conhecer a sede da franqueadora e saiu de lá apaixonado pelo conceito da marca, mas sem dinheiro para investir. Ao surgir a oportunidade de se tornar franqueado, o empresário que morava em Maringá, no Paraná, não encontrou um ponto que o agradasse. Neste ínterim, o proprietário da unidade de Água Doce de São Carlos, também no interior de São Paulo, estava fazendo o repasse da operação. Ele não pensou duas vezes ao largar sua vida no Paraná e se mudar para o interior paulista.

"Vendi meu carro, apartamento e junto com minha esposa e meus filhos mudei de cidade. Muitos me acharam louco por largar toda uma estabilidade para investir no próprio negócio. Hoje vejo que meus atos foram recompensados", revela. Há 11 anos como franqueado, Benetti tinha 46 quando tornou-se empreendedor. Foram dois anos para estabilizar a casa e quitar todas as pendências, mas atualmente, a unidade são-carlense figura entre as 10 com maior faturamento e, durante a pandemia, está no top três da rede. www.revistafranquia.com.br

CALÇADOS BIBI

Desde os 18 anos trabalhando, Karine Soares, atuou por 26 anos em uma empresa de engenharia em Brasília como administradora, no Distrito Federal. Por conselho e incentivo do marido, desde 2019 buscava negócios em que pudesse investir e ainda atuar como Consultora de Negócios. A procura por franquias ficou mais intensa em 2020 e, ao andar por um shopping da cidade, Karine entrou em uma loja da Calçados Bibi. Segundo ela, o 'santo bateu', além de relembrar que a marca estava no mercado há muitos anos e que suas filhas, quando pequenas, sempre usaram Bibi. A partir disso, a administradora passou a pesquisar mais sobre o negócio, analisar o balanço e demais informações que julgava pertinente para fazer sua escolha. Ao notar que a franquia se encaixava em suas expectativas, participou de todo o processo para investir no negócio e que, ao mesmo tempo, permitisse levar aos brasilienses uma experiência sensorial diferente, já que as lojas da Bibi são ambientadas e harmonizadas com o objetivo de deixar pais e filhos à vontade.

Aos 46 anos, Karine inaugurou a sua primeira unidade da Bibi em outubro do ano passado. Mesmo sem ser do segmento de Varejo, a empresária levou sua expertise em administração para dentro do seu negócio e se surpreendeu com o sucesso, mesmo durante a pandemia. "Mesmo com as restrições, vendemos aproximadamente 600 pares de calçados por mês", conta.

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MERCADO & PESSOAS CASA DO CONSTRUTOR

Francisco Maciel, 70 anos, franqueado da Casa do Construtor - rede especializada em locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia a dia - decidiu apostar no próprio negócio após se aposentar. Atuou durante 37 anos no mercado financeiro, mas foi na melhor idade que resolveu investir em algo próprio e, para não correr riscos, preferiu escolher uma rede de franquias renomada no franchising brasileiro. Começou com um investimento de 400 mil reais para a primeira loja e atualmente possui quatro unidades: uma em Santana, duas em Santo André, no ABC Paulista e uma recém-inaugurada no bairro Vila Maria, na cidade de São Paulo. Maciel está na rede desde 2009 e conta com o apoio de sua esposa e sócia, Wilce Maciel, de 69 anos e dos filhos Rodrigo Maciel e Érica Maciel Rodrigues.

IGUI

Fernando Macrina, franqueado iGUi de Catanduva (SP), decidiu empreender por meio de uma franquia no ano passado, aos 45 anos. Antes, trabalhou com laboratório, no ramo farmacêutico, por oito anos.

Ele está muito feliz e realizado profissionalmente, pois o prazer de atuar no mercado de piscinas, que para ele vai além da venda de um produto. "É um ramo 92

muito gratificante, muito mesmo, principalmente porque a gente vê a realização de um sonho para a maioria dos clientes. Você não está vendendo um produto somente, você está vendendo um sonho realizado para o cliente e isso é excelente de ver, muito gratificante.

MAPLE BEAR

Durante a fase escolar de sua segunda filha, Isabel Cristine Martins de Miranda, que sempre valorizou o ensino bilíngue na educação das crianças, conheceu a Maple Bear, rede de escolas de metodologia canadense. O modelo de ensino da instituição chamou a atenção pela individualidade no atendimento às crianças, pelo espaço da escola e pela metodologia, até então desconhecida por ela. Dessa forma, logo decidiu matricular a filha em uma escola Maple Bear. Com a opinião de mãe e como empreendedora, Isabel sabia que o segmento de educação era interessante para investimento. Com 43 anos, na época, a empresária que atuava no setor de cosméticos importados viu uma oportunidade de seguir por um caminho novo. Foram três anos estudando e se aprofundando no tema 'educação' para que assim pudesse mudar completamente o ramo de atuação. Junto com uma amiga, que também valorizava o ensino bilíngue, investiu em 2014 em uma escola da Maple Bear.

MR. CHENEY

Franqueada Mr. Cheney desde dezembro de 2013, Tereza Cristina Rosa Farache decidiu que era a hora de investir aos 45 anos de

idade. Tendo trabalhado como executiva de multinacionais e na área de planejamento e governança corporativa em empresas do terceiro setor, Tereza sempre teve o sonho de empreender em um negócio próprio. Com isso, optou por inaugurar uma unidade Mr. Cheney que faz muito sucesso na região de pinheiros, em São Paulo. Segundo Tereza, a escolha pela franquia se deu pela mesma se identificar muito com seus próprios valores: "Logo de cara já me apaixonei pelo produto e ao conhecer a empresa me identifiquei com os princípios e a ética da gestão".

ORAL SIN

Bruno Coimbra Camata, 41 anos cirurgião dentista. Resolveu empreender e ser um franqueado da Oral Sin por entender que sozinho no seu consultório eu não tinha mais para onde crescer. Muitas atividades, agenda cheia, mas não estava feliz porque não tinha mais como crescer. Foi aí que um grande amigo de infância, que já era franqueado Oral Sin, apresentou o modelo de negócio e a ideia foi amadurecendo. Em setembro de 2020 ele e o Dr. Alexandre Lopes o amigo de infância Fernando se tornaram sócios na unidade Jaguariúna SP. "Tenho certeza de que foi uma das melhores escolhas que fizemos e os planos de expansão estão a todo vapor. Acredito muito que as grandes marcas se destacam e são o melhor caminho para quem quer realizar o sonho de empreender e se tornar um empresário de sucesso. Ninguém chega a lugar nenhum sozinho!" www.revistafranquia.com.br

ROYAL FACE

Em 2015, a empresária Andrezza Fusaro, com 41 anos na época, provou que o empreendedorismo maduro dá certo com dedicação, planejamento e experiência de vida. Ela viu na dificuldade uma oportunidade e fundou a Royal Face sendo pioneira no segmento de beleza, lançando o Carnê da Beleza, democratizando o acesso aos procedimentos estéticos que antes eram inacessíveis a classes sociais menos favorecidas devidos aos valores.

Com o sucesso do negócio, em 2018, Andrezza se uniu ao Grupo Up, de São José do Rio Preto (SP), que iniciou o processo de expansão através das franquias. A Royal Face oferece mais de 40 tipos de tratamentos faciais e corporais, com mais de 200 unidades comercializadas em 19 estados brasileiros. A marca oferece modelos de negócios Slim, Standard e Premium. O investimento inicial é a partir de R$159 mil.

TRATABEM

Trabalhando como funcionária pública federal na área de educação desde 2006, Lina Maria Soares, de 40 anos e natural da cidade de Capitólio em Minas Gerais, decidiu que era a hora de investir em um negócio próprio junto de seu esposo. Com seu antigo trabalhado sendo localizado em outro município, há duas horas de distância de sua casa, a mineira enxergou que era o momento de seguir seu sonho de empreendedora. Conheceu a franquia TRATABEM na Feira do Empreendedor, em São Paulo, e, após alguns meses, inaugurou no dia 01/05 a mais nova unidade da franquia em Capitólio, uma região turística do estado mineiro.

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VOCÊ JÁ SE REINVENTOU HOJE?

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Novidades e oportunidades para inspirar seus negócios

eguimos reunindo ações positivas, criativas e com foco nas oportunidades que novos tempos abrem. A Revista Franquia & Global Opportunities, nas últimas edições vem destacando nesta seção, as mudanças que algumas redes implantaram para se adaptar ao novo momento do mercado. A tão esperada RETOMADA está se desenhando no varejo e nas franquias. Nesta edição, focamos nas tendêcias para 2022. Venha conosco. Veja alguns exemplos e inspire-se:

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Primeiro fast food operado por robô entra no franchising

Banco24Horas lança solução móvel para ampliar acesso aos serviços financeiros

A Bionicook é o primeiro fast food robotizado que, além de oferecer uma experiência incrível aos consumidores, traz retorno promissor no modelo de franquias. Desenvolvido pelo empresário brasileiro Fábio Rezler, já conta com duas unidades em funcionamento no Brasil, sendo uma no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) e outra na estação Carrão do metrô, na zona leste da capital Paulista.

Com uma proposta de expansão mista entre lojas próprias e franquias, prevê chegar a 40 unidades até o final de 2022 e 200 unidades em até cinco anos. O investimento inicial fica em torno de R﹩ 550 mil, com retorno estimado entre 24 e 36 meses. O grande diferencial neste modelo é que a Bionicook traz uma proposta de gestão híbrida, ou seja, por se tratar de um negócio 100% automático (24 horas / 7 dias por semana), a própria Bionicook oferece a gestão das lojas ao investidor franqueado.

Presente no dia a dia de 145 milhões de brasileiros com soluções que dão autonomia e acesso aos serviços financeiros, a marca vai ampliar o atendimento nas regiões Norte e Sul do país promovendo uma nova experiência com os caixas eletrônicos em estruturas modulares, para que as pessoas possam acessar mais de 150 instituições. A iniciativa, que contou com investimentos na ordem de R﹩ 1 milhão, complementa a solução móvel do Banco24Horas, que já possui um caminhão em circulação por todo o Brasil. Em formato container, o novo modelo possui rampas de acesso, o que facilita a locomoção de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. “Estamos presentes em mais de 900 municípios do Brasil e por causa dessa capilaridade conseguimos identificar sempre novas necessidades e oportunidades. A expansão dessa nova solução nos dá a mobilidade necessária para chegar nos locais mais remotos, dando mais autonomia aos cidadãos para movimentar o dinheiro na economia local”, afirma Fabiana Oda, Gerente Executiva de Produtos da TecBan.

800 mil - e crescendo! Mercado de energia solar é tendência em alta “Nos últimos 3 meses do ano, tivemos 100 mil novos consumidores que aderiram a energia solar fotovoltaica no Brasil , totalizando mais de 800 mil prosumidores (nome dado a consumidores que começaram a também produzir sua própria energia) . O mercado bate recordes mensalmente e deve continuar a todo vapor no ano de 2022 com a aprovação do PL 5829 que traz segurança para os novos adeptos nos próximos 12 meses. Neste contexto, o cenário para empreendedores que queiram se tornar franqueados no setor é mais que propício. Altas taxas de crescimento nas vendas nos próximos anos e custos operacionais enxutos. O importante é escolher empresas com capacidade técnica comprovada e que trabalhe com produtos de qualidade”, alerta Laércio Moreira, especialista do setor e fundador da Mais Sol for ALL, rede de franquias pioneira no segmento.

Segundo estudos recentes, em número de unidades consumidoras que utilizam a geração própria de energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 75,8% do total. Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (14,4%), produtores rurais (7,3%), indústrias (2,1%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%). E a geração própria de energia solar já está presente em 5.083 municípios e em todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes estão Cuiabá (MT), Brasília (DF), Uberlândia (MG), Teresina (PI) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente.

Informações www.maissol.com.br

Plataforma de streaming PUC- Campinas Play oferece conteúdo de educação e cultura

A plataforma oferece nanolearnings com certificado PUC-Campinas Play. É o 1º streaming de educação e cultura de uma Universidade e reúne conteúdos de educação e cultura. Nasce com a missão de disseminar conhecimento no meio digital de forma acessível, via assinatura, a partir de R$7,90. Os materiais alocados, guiada pela expertise de 80 anos de tradição, são distribuídos por temática e áreas de conhecimento. Os conteúdos são organizados, ainda, em mapas de interesse, trilhas de formação e séries. Além de vídeos variados, que exploram questões como gestão de carreira, sustentabilidade, tecnologia, bem-estar, finanças, empreendedorismo etc., haverá o oferecimento de nanolearnings de até 15 minutos, modelo de aprendizado que vem impactando o universo profissional. Para o Reitor da Universidade, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, o projeto aponta novos caminhos para a formação que a PUC-Campinas oferece a toda sociedade. "O propósito é instruir, informar, educar. Esse é o grande desafio dessa plataforma: explorar temas com os quais convivemos no dia a dia e que precisamos buscar mais conhecimento e informação, abrindo novas perspectivas para o nosso horizonte diário", destaca.

A ferramenta é intuitiva e com acesso multiplataforma. O conteúdo terá inserção periódica com assuntos atuais e relevantes. O objetivo da curadoria é assegurar o padrão de qualidade, consistência a originalidade dos conteúdos do PUC-Campinas Play. Para assinar https://play.puc-campinas.edu.br www.revistafranquia.com.br

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VOCÊ JÁ SE REINVENTOU HOJE? Franchise4u, feira de franquias focada em negócios, tem calendário para 2022 Com mais de 30 mil reuniões já realizadas, o primeiro encontro presencial pós-pandemia está marcado para dia 27 de janeiro, em São Paulo A Franchise4u (www.franchise4u.com.br), maior feira de franquias com horário agendado do país está de volta e com data marcada. A primeira edição de 2022, em modelo presencial, será realizada em São Paulo-SP, no dia 27 de janeiro. São 15 edições programadas para o próximo ano, nas principais capitais do país e mais de 460 marcas confirmadas.

A Franchise4u trouxe para o Brasil o modelo de feiras de franquias de baixo custo que faz tanto sucesso na Europa e USA. Para o franqueador a vantagem de expandir sua marca sem o investimento em montagem de stands e para o interessado em comprar uma franquia a comodidade de agendar uma reunião na feira com as marcas de seu interesse e no horário de sua conveniência e para o visitante a possibilidade de conhecer várias marcas gratuitamente. As inscrições são gratuitas e as reuniões agendadas online. São diversos segmentos do franchising representados e mais de 460 marcas confirmadas.

O formato é inovador: o interessado e a rede de franquia conversam por meia hora. O agendamento, feito gratuitamente pelo site da Franchise4u, possibilita que o investidor tire suas principais dúvidas e se sinta mais seguro em relação ao seu interesse de compra. Além disso, é uma forma de evitar filas e aglomerações.

Este modelo dinâmico, já realizou 35 edições por diversas cidades brasileiras e seus números são muito positivos. “Acreditamos que o mercado está represado e a Franchise4u continua sendo uma grande oportunidade de negócio. Com certeza vamos começar o ano de forma bem positiva”, afirma Fernando Sodré, presidente da Franchise4u.

Com variados investimentos, a feira disponibiliza oportunidades para todos os empreendedores. “Sentimos uma boa receptividade da notícia da volta da feira por parte das marcas. Nossa equipe comercial está bastante otimista, pois isso reflete o excelente trabalho desenvolvido por nós e com certeza é fruto da credibilidade e do pioneirismo da feira, pois foi testada e aprovada por centenas de redes de franquia que participam conosco nestes últimos quatro anos”, conclui Mônica Mujalli, executiva da feira.

Eládio Toledo, fundador da US Franchising, conta sua experiência na feira: “Eu participo da feira desde sua primeira edição e, com certeza, sou um grande apoiador do evento. Além de todos os cadastros, leads e contatos que conseguimos, nossa empresa se tornou uma grande franquia. Só volta quem realmente gosta e, em 2022, a minha empresa estará presente em todas as capitais confirmadas”, explica o expositor.

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As informações sobre as marcas franqueadoras ou oportunidades de negócios licenciados e suas operações são fornecidas pelas próprias empresas, sendo de sua total responsabilidade.

A Revista recomenda a seus leitores uma pesquisa rigorosa junto a cada marca, busque sites especializados, a ABF- Associação Brasileira de Franchising e procure alguns franqueados ou licenciados que já operem nas redes que despertarem seu maior interesse.

Fazendo, assim, um levantamento minucioso no mercado antes de optar por um novo investimento. Disponibilizamos a cada trimestre, informações para uma pesquisa inicial, apresentando de forma interativa, e detalhada várias opções de negócio dentro de cada segmento, para facilitar sua busca. Boa leitura.

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EDIÇÃO VERÃO 2022

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