PÓDIO À VISTA!
POR CHRISTIAN DIHLMANNPor conta da relevância do tema, vou dedicar este espaço à ABINFER que completa neste setembro seus 12 anos de atividades.
Parece que o início dessa longa jornada foi ontem, mas reunindo todas as "ações" desenvolvidas e "reações" já encaradas, o balanço nos mostra que mais de 4.000 dias já foram empenhados na busca da articulação, reorganização, estruturação, e perpetuação do setor ferramenteiro nacional.
Não é uma tarefa simples, fácil, rápida. Ao contrário, é um verdadeiro “jogo de xadrez”, com posicionamentos pensados, estudados e determinados, sempre buscando prever como será a estratégia de movimentos do oponente “no outro lado da mesa”. É um constante exercício de reflexão, planejamento, formatação e implantação, com muito empenho e dedicação, com sucessos e reveses, com alegrias e decepções.
A expressão que diz “uma andorinha sozinha não faz verão” é providencial e assertiva. Na longa caminhada até aqui, não apenas uma pessoa, mas um grupo dedicado, focado e idealista dispendeu boa parte de seu tempo e cérebro para esta nobre causa.
Em nome dos profissionais do setor, agradeço de forma especial à gigante dedicação de Etsujiro Yokota, Alexandre Wanzuita, Antônio Darci Gaviraghi, Carlos Manoel de Carvalho, Emerson Senafé Tribucci, Gelson Oliveira, Jefferson de Oliveira Gomes, José Roberto Nogueira da Silva – o Bigode, Luis Eduardo Albano, Márcio Poffo, Orlando Antônio Marin, Paulo Sérgio Furlan Braga, Pedro Luis Pereira, Roberto Kimura, Rolando Vargas Vallejos, Rudimar Borilli, Sansão Cadengue da Silva.
As conquistas no período, e são várias, merecem profundos elogios e muitos aplausos. Entretanto, poderiam ter sido ainda mais expressivas e impactantes se uma legião maior de aficionados contribuísse com presença
física e mental.
Na edição 45, de janeiro/fevereiro de 2013, escrevi o editorial “Rumo ao Pódio Mundial”, que destacava algumas ações importantes necessárias para evoluir o setor ferramenteiro nacional. Dez anos depois, a evolução foi grande. Nos próximos meses trabalharemos, de mãos dadas com ABIMAQ e SMABC, em um grande projeto de consolidação do setor ferramenteiro do Brasil, com vistas a posicionar nossa indústria de ferramentais no pódio mundial da cadeia de fornecimento, e calcados nos cinco pilares estratégicos da entidade: Capacitação, Tecnologia, Mercado, Tributos e Sustentabilidade. As principais ações, com metas até 2031, estão assim distribuídas:
1. Capacitação profissional de empresários e funcionários. Capacitar 11.000 profissionais;
2. Renovação do parque fabril. Reduzir a idade média do parque instalado de 21 anos para 15 anos;
3. Modernização de processos produtivos. Elevar o nível de maturidade tecnológica de 5 para 8;
4. Implantação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade
- Ferramentaria - PBQP-F. Certificar 100 fornecedores;
5. Implantação do programa Ferramentaria Classe Mundial (WCT
- World Class Toolshop). Certificar 50 ferramentarias em Classe Mundial e 150 ferramentarias em Classe Nacional;
6. Recomposição financeira das empresas. Atingir índice de financiamento do processo menor que 30%;
7. Gestão do comércio exterior. Atingir índice de produção local equivalente a 70% do consumo nacional;
8. Elevação do volume de exportação de ferramentais. Atingir índice exportação/ importação maior que 1;
9. Criação de ecossistemas de produção de ferramentais. Implantar 3 BTC;
10. Ferramentaria sustentável. Certificar 200 empresas.
Portanto, precisamos ter o apoio de toda a cadeia de fabricantes de ferramentais para avançar com a construção deste plano de trabalho. A integral conclusão desta proposta certamente posicionará a indústria brasileira de ferramentais em nível internacional, assegurando lucratividade e perpetuação das empresas e dos negócios, além de beneficiar diretamente fornecedores e clientes.
Conclamo a todos os ferramenteiros de coração e profissão que abracem a causa, que se comprometam em fazer um futuro melhor, se não para nós, para nossos descendentes.
Afinal, juntos somos ainda mais fortes!
CONTEÚDO
EXPRESSAS
Informes objetivos sobre acontecimentos do setor
36 PROCESSOS
42 GENTE & GESTÃO
49 MEMÓRIAS
Desde 1978, a Gaspec segue buscando a constante inovação
52 ENFOQUE Novidades tecnológicas do mundo da ferramentaria
56
58 CONEXÃO WWW Indicação de websites
59 ESPAÇO LITERÁRIO Indicação de livros
60 OPINIÃO
A importância da redução dos juros para o setor industrial
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NOVIDADES E ACONTECIMENTOS DA INDÚSTRIA
1 CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
A ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos realiza a 8ª edição do Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos no dia 16 de outubro de 2023, das 13h30 às 17h30, no auditório da entidade, em São Paulo – SP. Com o tema “Neoindustrialização: Bases para um Desenvolvimento Sustentável”, o congresso tem como objetivo promover um debate apresentando assuntos fundamentais para a atualização dos associados da ABIMAQ e da cadeia produtiva no cenário da indústria no Brasil, bem como sobre as ferramentas disponíveis que possam contribuir para o desenvolvimento das empresas.
Com mais de 700 participantes assistindo online e mais de 200 presenciais, a 7ª edição foi um sucesso, contando com a presença de diversas autoridades e empresários do setor. Foram abordados temas sobre as transformações necessárias, como a competitividade, a política de desenvolvimento industrial e as políticas de inovação e indústria 4.0.
Fonte: Abimaq
2 POLÍTICA DE IMPOSTO ZERO É REVOGADA APÓS BRASIL REGISTRAR CRESCIMENTO NAS IMPORTAÇÕES DE PNEUS DE BORRACHA
Informações fornecidas pela Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, durante o primeiro trimestre de 2023, apontam que houve um aumento de 32% nas importações de pneus no Brasil se comparado ao ano anterior, totalizando um faturamento de US$ 450 milhões. Com isso, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos - ANIP projeta um crescimento de 2% nas vendas totais de pneus em 2023, com leve alta na venda de produtos nacionais, que devem passar de 56,5 milhões para 57,6 milhões de unidades vendidas.
Ainda segundo as projeções da ANIP, apenas a comercialização de pneus de passeio e de motocicletas devem mostrar resultados positivos, com o segmento de cargas apresentando uma possível queda de 6,5% em suas vendas. De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio da maior plataforma end-to-end da América Latina, existe um motivo para
a queda na comercialização de pneus para veículos de carga. “Em 2021, o governo havia zerado o Imposto de Importação para esse tipo de pneu. No entanto, em março deste ano, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior restabeleceu uma tarifa de 16% para a importação desses produtos, com o intuito de regular a entrada dos itens no país. Esse aumento do custo irá afetar vários setores, como o de transporte e logística, deixando um cenário repleto de incerteza sobre o repasse desses valores ao consumidor final”, pontua. Hofstatter aponta, ainda, que a redução no volume de safra agrícola é outro agravante para o cenário de pneumáticos. “Sem dúvida, isso causa queda no número de vendas. Levando em consideração todo o mercado de pneus, o resultado esperado para 2023 é um recuo de 2%, batendo 77 milhões de unidades vendidas”, declara.
Desde 2021, mesmo diante de um cenário repleto de incertezas, o Brasil vem registrando um crescimento na procura por pneus, impulsionado pela reabertura gradual da economia mundial pós pandemia. A China, por exemplo, foi o principal exportador para os brasileiros em 2023, com 35,3% das importações. Entre os países que também são parceiros comerciais estão Vietnã (12,6%), Estados Unidos (9,1%), Índia (8,3%) e Japão (5,6%). De acordo com Helmuth, apesar do país ter sido impactado pela pandemia de Covid-19, a indústria automotiva brasileira segue se destacando como líder global no comércio de pneus feitos de borracha. “Entre os principais fatores envolvidos nesses números estão o aumento da renda per capita e a crescente demanda por automóveis. Até 2027, a previsão é de um crescimento de 6,25%, com as vendas atingindo a marca de 9 bilhões de dólares”, finaliza.
Fonte: Logcomex
BOSCH IMPULSIONA O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A Bosch continua a definir o ritmo no uso da inteligência artificial: nos últimos cinco anos, a empresa registrou pedidos de patentes para mais de mil invenções de IA tornando-se uma das principais requerentes de patentes de IA na Europa. Desenvolvimentos tecnológicos recentes na área de IA generativa, que são conhecidas como modelos de fundação (como o ChatGPT) também oferecem à Bosch oportunidades inteiramente novas.
Esses modelos são capazes de gerar conteúdo como código de software, texto, imagens e música. O que os torna especialmente poderosos em comparação com os modelos anteriores de IA é que eles são treinados em grandes quantidades de dados e essa amplitude e volume de informações permitem que os modelos de fundação sejam traduzidos entre idiomas,
por exemplo, e trabalhem nas tarefas de maneira estruturada. “Os avanços tecnológicos estão abrindo um novo capítulo na área de IA”, diz Tanja Rückert, membro da direção mundial e Chief Digital Officer do Grupo Bosch. “Esse progresso influenciará quase todas as áreas da sociedade, bem como os processos nas empresas. Queremos explorar esse potencial para a Bosch – tanto para nossos clientes quanto para nossos colaboradores”. É por isso que a Bosch, atualmente, tem especialistas em IA, tanto em pesquisa quanto nas divisões, analisando as aplicações específicas que esses novos modelos de IA oferecem à empresa. Um exemplo é o próprio banco de dados da organização, que armazena as entradas de acordo com os termos de pesquisa: quanto menos precisa for a palavra-chave pesquisada, menos preciso será o resultado da pesquisa e vice-versa.
Uma solução baseada em IA
generativa procuraria – e encontraria –informações muito mais rapidamente e, o mais importante, de forma mais abrangente, isso permitiria um acesso mais fácil e um uso mais completo do conhecimento que já existe dentro da empresa. A pesquisa baseada em IA é um dos cerca de 60 casos de uso em potencial em torno de modelos de fundação que estão atualmente sendo revisados e que a empresa planeja implementar se a avaliação for positiva. A IA tem sido um motor de progresso e crescimento há algum tempo. De acordo com a consultoria PWC, o PIB da Alemanha pode aumentar 11% até 2030. A Tractica projeta que as vendas globais aumentem para cerca de 31 bilhões de dólares em 2025. As principais razões são consideradas a maior produtividade e eficiência que as soluções de IA possibilitam. Nos próximos anos, a Bosch também quer que suas vendas de produtos habilitados para IA atinjam a marca de um
bilhão de euros. “Consideramos a inteligência artificial, em combinação com a conectividade do produto, como uma tecnologia-chave e um impulsionador do progresso em nossa sociedade. Nosso principal objetivo é que a IA beneficie as pessoas”, diz Rückert.
A Bosch está focada em IA industrial, em outras palavras, algoritmos inteligentes combinados com experiência de domínio em transporte, produção e construções. A empresa está aplicando seus próprios pontos fortes na fabricação de objetos físicos complexos e combinando-os com seus muitos anos de experiência na área de IA. Isso contrasta com as empresas de TI dos EUA e da China, que estão usando a IA principalmente para construir um modelo de humanos e seu comportamento. As aplicações potenciais das soluções baseadas em IA são múltiplas. O processamento de imagens baseado em IA permite a inspeção óptica automatizada de semicondutores. Ao mesmo tempo, a IA gerencia os fluxos de material de modo a obter uma utilização ideal do maquinário de produção dos componentes. As tecnologias de IA também são fundamentais para fazer com que a nova fábrica de semicondutores em Dresden (Alemanha) se torne a planta mais eficiente do mundo.
Fonte: Bosch do Brasil
4 O VEÍCULO EVTOL SERÁ FABRICADO NO BRASIL
PELA EVE AIR MOBILITY E EMBRAER
A Eve Air Mobility e a Embraer anunciaram que a primeira fábrica para a produção das aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) da Eve será localizada na cidade de Taubaté, no interior São Paulo. A planta industrial será situada em uma área a ser ampliada dentro da unidade existente da Embraer na cidade e está sujeita a aprovação final das autoridades. O local se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma
linha ferroviária. Outra vantagem significativa é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa.
"Quando começamos a procurar um local para fabricar nosso eVTOL, quisemos repensar como a aeronave poderia ser construída utilizando as mais recentes tecnologias e processos de fabricação, combinados com outros aspectos, como a cadeia de suprimentos e logística", disse André Stein, co-CEO da Eve. "Nosso objetivo é oferecer produtos e serviços seguros ao mercado e ser altamente competitivos em eficiência de produção. A nova linha de montagem está sendo projetada para priorizar segurança, qualidade, eficiência, produtividade e sustentabilidade." "Essa decisão está alinhada ao nosso plano estratégico de crescimento baseado em inovação e sustentabilidade", disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. "Acreditamos no enorme potencial do mercado global de Mobilidade Aérea Urbana e reforçamos nosso compromisso com a Eve como uma das principais empresas desse setor."
Em maio de 2022, a Eve anunciou uma parceria com a Porsche Consulting para definir a estratégia macro global de produção, cadeia de suprimentos e logística de seu eVTOL. Desde então, as empresas têm trabalhado juntas para pesquisar conceitos avançados de fabricação e inovação,
utilizando suas competências em aeronáutica e automobilismo para projetar um conceito de industrialização para aeronaves eVTOL baseado em padrões elevados de segurança, qualidade, eficiência e foco no cliente.
"Estamos focados em alcançar os mais altos níveis de excelência na fabricação do eVTOL por meio dos constantes aprendizados e uma abordagem inovadora. Após extensa pesquisa em conceitos avançados de produção e inovação por mais de um ano, estamos preparados para estabelecer nossa primeira fábrica para a produção do eVTOL. Com confiança em nossas capacidades, estamos preparados para expandir de forma eficiente e sustentável o volume de produção para atender às demandas de um mercado em crescimento", acrescentou Alice Altissimo, Vice-Presidente de Gerenciamento de Programas e Operações da Eve.
A Eve continua progredindo no desenvolvimento de seu eVTOL e está focada em criar um amplo portfólio de soluções agnósticas, incluindo um software único de Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano (Urban ATM) para otimizar e expandir as operações de Mobilidade Aérea Urbana em todo o mundo
Fonte: Embraer
5 GOVERNO FEDERAL DEVERÁ ESTENDER PRAZO DO PROGRAMA DE PESADOS
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo
Alckmin, afirmou em agosto que solicitará a extensão do prazo para o programa de descontos de caminhões e ônibus, criado a partir da MP 1.175. Do R$ 1 bilhão reservado, dos quais R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus e vans, apenas R$ 270 milhões foram solicitados pelas empresas após quase três meses de programa. A previsão inicial é que os valores ficariam disponíveis por 120 dias. “Nós vamos prorrogar o prazo até chegar a R$ 1 bilhão. Se a gente conseguisse mais recursos o ideal seria que o programa ficasse em caráter permanente. Ele está ajudando o mercado neste momento em que os preços subiram de 20% a 30% por causa dos motores Euro 6, uma exigência do Conama.”
Alckmin descartou, porém, a destinação de novos recursos para
automóveis e comerciais leves. Os R$ 800 milhões, lembrou o vice-presidente, foram consumidos em 45 dias: “Foi uma medida transitória, para ajudar pontualmente. Agora, com os juros caindo, e a Selic já caiu, o mercado deverá voltar ao normal”. Em uma única operação, “retiramos de circulação 140 caminhões velhos, que poluem mais e são menos seguros, para que outros 140 0 km, que emitem até 95% menos CO2, comecem a circular. Temos o exemplo de um caminhoneiro que vendeu o seu veículo de quarenta anos de uso e adquiriu um de doze anos. A roda girou”, completou o Ministro.
Alckmin anunciou também a criação de uma nova linha do Finame, destinada por enquanto à compra de caminhão 0 km por meio do programa do governo, com juro equalizado com a taxa básica de juros. “Se a Se -
lic cair o juro automaticamente será reduzido”. Ele não informou, porém, quando a linha estará operando. Mas admitiu que pretende criar linhas especiais também para a compra de seminovos, ajudando a fazer a roda da renovação de frota girar.
A falta de financiamento e a desinformação a respeito da reciclagem foi um dos motivos para que o programa de renovação de frota de pesados demorasse a engrenar. Com a entrada de novos players e novas linhas à disposição a expectativa da indústria é a de que ele finalmente caminhe a passos mais rápidos.
Fonte: Autodata
CONECTA MAIS FERRAMENTARIAS
BUSCA AUMENTAR COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS
Iniciativa
IV
Para competir entre os cinco maiores players mundiais, as ferramentarias que atendem ao setor automotivo brasileiro precisam transpor desafios relacionados à gestão empresarial, defasagem tecnológica e capacitação profissional. Nesse sentido, a plataforma Conecta Mais Ferramentarias, uma das iniciativas propostas pela Linha IV – Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas, do programa Rota 2030, coordenada pela Fundação de Apoio da UFMG (FUNDEP), tem o objetivo de melhorar a competitividade e a produtividade de micro, pequenas e médias ferramentarias brasileiras.
Por meio de uma plataforma online, a solução conecta as empresas a consultores e fornecedores, ampliando o acesso a tecnologias de ponta e a assessoria e consultoria em finanças e gestão voltadas à indústria ferramental automotiva.
De acordo com o líder técnico de projetos da FUNDEP, Vitor Assun, o grande diferencial do programa reside na atuação de uma equipe de relacionamento que agrega conhecimento técnico especializado, capaz de identificar as reais necessidades das empresas e indicar as melhores soluções. “A importância do trabalho dos agentes de relacionamento está ligada à prospecção, apresentação e assistência na condução das jornadas. Já no caso dos consultores, o ganho está relacionado à análise da solução tecnológica a ser implementada”, afirma o líder técnico.
PONTOS DE MELHORIAS
A solução foi desenvolvida com base nos resultados de um estudo de plataformização de serviços industriais, realizado pela Delloite. O modelo de estudo de maturidade internacional utilizado na plataforma foi desenvolvido pelo instituto Fraunhofer e traduzido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA),
que acrescentou ainda dados de benchmarking organizacional e tecnológico aplicado em ferramentarias brasileiras (13/11/2020 à 31/01/2022).
Os dados da pesquisa trazem uma visão estratégica sobre o setor ferramenteiro, que atualmente utiliza apenas 35% de sua capacidade instalada, e indicam os principais pontos de melhoria, sendo eles: Orientação estratégica; Conceito de manufatura e plano de investimentos; Aumento da utilização de máquinas pela automação da manufatura; Processo digital para o acompanhamento dos pedidos e indústrias 4.0; Planejamento e agendamento da produção.
De acordo com Assun, a partir deste estudo foi criada uma equipe multidisciplinar, focada em métodos ágeis, que deve entregar, até o final de 2023, uma solução para abastecer a plataforma com dados de funcionamento inicial. “A intenção é implementar 100 jornadas em 2023 e 200 até o primeiro trimestre de 2024”, informa.
MONITORAMENTO EM TEMPO REAL
Ainda conforme Assun, a interface ocorre de duas formas: por meio de acesso direto das ferramentarias à plataforma – requisitando jornadas de melhoria ou contatando consultorias e fornecedores – e dos agentes de relacionamento, que prospectam as ferramentarias e auxiliam nas implementações de jornadas.
A S Moldes Ferramentaria, localizada em Guarulhos (SP), foi convidada a participar do programa no final de 2022. De acordo com o sócio-diretor Matheus Camin, a empresa, que operava com mais de 15 máquinas na fabricação de moldes para injeção e ferramentais, não possuía controle sistematizado da produtividade industrial. A partir de um diagnóstico de maturidade e análise dos processos, a equipe do Conecta Mais apresentou à S Moldes um
da Linha
do Rota 2030 auxilia ferramentarias com diagnóstico e busca por soluções para superar desafios de gestão e defasagem tecnológica
fornecedor de sistemas que implementou uma solução para monitoramento das máquinas por meio de sensores. Os dados gerados são registrados em uma plataforma online, que pode ser acessada pelo celular ou computador, para acompanhamento da produtividade do maquinário em tempo real.
Segundo o sócio-diretor da S Moldes, com a implantação do sistema, finalizada em junho, a produtividade da empresa saltou de 28% para 40%. Outro benefício do uso do sistema é a possibilidade de apontamento de horas exatas empregadas na produção das peças nos orçamentos, o que impacta diretamente na competitividade da empresa. Como afirma Camin, a partir do ciclo completo de produção de um molde, que leva de 90 a 120 dias para ser concluído, a empresa terá os dados de produtividade de forma mais completa.
Ainda sobre os benefícios, ele afirma que, além da análise de dados, a digitalização dos processos possibilitou a comparação entre metas e resultados, eliminou o uso de papel e facilitou a interatividade entre os colaboradores da empresa, que agora trabalham de forma mais integrada e corresponsável. “Em 20 anos no ramo de ferramentaria, nunca tivemos acesso à assistência que a FUNDEP nos prestou, nos auxiliando a encontrar as soluções necessárias para crescermos”, testemunha o empresário.
PROCESSOS MAIS DINÂMICOS
Apesar de ser classificada como intermediária no diagnóstico de maturidade em relação ao uso de tecnologias, a Ferramentaria Stampway necessitava de uma solução que auxiliasse nos processos de desenvolvimento de tryout , monitoramento de máquinas e áreas produtivas e gestão operacional industrial. Localizada em Limeira (SP), a empresa já utilizava um software de gestão, mas ainda precisava estabelecer parâmetros de produtividade e apontamento.
“A equipe técnica do programa foi diretamente ao ponto, o diagnóstico foi bastante assertivo e trouxe à luz problemas que não percebíamos ou aos quais não dávamos a devida importância no dia a dia da produção”, relata o sócio-diretor da Stampway, Anderson Bobbo. “Além de um entrave relacionado a apontamentos e monitoramento, notávamos que os diversos setores não se comunicavam bem. E a partir do momento em que nos colocaram em contato com três empresas, entendemos
a necessidade de mudar alguns rumos”, acrescenta. Para o empresário, a metodologia se destaca, sobretudo, pela oportunidade de conexão entre empresas e fornecedores. “Essa conexão facilita muito o nosso dia a dia, especialmente em relação à área de gestão, que representa uma dificuldade. Estamos mais adiantados na implementação do software de monitoramento e temos uma expectativa grande de começarmos a interligar e conhecer melhor as ferramentas e discutir o que é viável, para não tomarmos decisões precipitadas. Ter um consultor trabalhando conosco na implantação do sistema trouxe mais velocidade e sustentação à digitalização da empresa”, conclui Bobbo. Para saber mais, acesse: rota2030.fundep.ufmg.br/conecta-mais/
SOBRA A LINHA IV
O setor ferramenteiro é um dos grandes destaques do programa Rota 2030. Coordenada pela Fundação de Apoio da UFMG (FUNDEP), com coordenação técnica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), a Linha IV – Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas tem o objetivo é solucionar as dificuldades de ferramentarias com baixa produtividade e defasagem tecnológica, capacitando a cadeia de ferramental de produtos automotivos para atingir competitividade em nível mundial.
A partir da aliança entre os principais atores que representam o conhecimento do setor (ferramentarias, montadoras, Instituições de Ciência e Tecnologia – ICTs, startups e entidades representativas), serão habilitadas as competências necessárias para capacitar a cadeia ferramental brasileira.
A proposta é oferecer soluções capazes de integrar a cadeia tecnológica de ferramental, por meio do aumento da produtividade e da competitividade.
A Linha IV vem atuando em diversos eixos para alcançar os resultados esperados e promover a transformação necessária, tendo como indicadores a elevação do nível de qualidade e de confiabilidade dos produtos e o aumento do grau de prontidão e de maturidade tecnológica e organizacional, caracterizados pela percepção dos requisitos e restrições impostos pelo avanço da indústria 4.0.
PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E COMPETITIVIDADE –FERRAMENTARIAS – PBQP-F
Atuando no desenvolvimento e aquisição de moldes para transformação de plástico por mais de 30 anos, tive a oportunidade de acompanhar o nascimento e o encerramento de várias empresas do ramo.
Relembrando, o conhecimento técnico e a vontade de trabalhar no seu próprio negócio sempre foram os principais alavancadores de empresas de sucesso, em um primeiro momento. Mas logo a empresa começa a crescer, e então éa necessário mais do que nunca desenvolver a capacidade administrativa – necessário aos proprietários parar de “fazer” e começar a “gerenciar”.
Obviamente uma função nunca foi (ou deveria ser) excludente da outra, principalmente em empresas de pequeno porte. Mas aquelas onde optou-se por “fazer”, ou mantiveram-se no porte adequado às capacidades produtivas de seus proprietários ou acabaram por encerrar as atividades. Entretando, aquelas que optaram por “gerenciar” continuam atuantes no mercado, apesar de todas as dificuldades encontradas - não hoje, mas sempre. E uma das maiores dificuldades sempre foi a questão das tratativas do governo com a categoria.
Francisco de Assis Cechelli Oliva, o Doutor Oliva, engenheiro e economista, sempre dizia que a empresa precisa trabalhar sem esperar nada do governo - se vier algo de bom, ótimo - mas não contemos com isso. Ouço isso desde 1986, quando iniciei minha vida profissional na área.
Esta visão nos fazia perceber a importância da qualidade do fornecedor - e por consequência do
item fornecido - onde se entende qualidade por adequação ao uso. Nem sempre é necessário o melhor (e muitas vezes mais caro) item do mundo no meu projeto, mas sim o mais adequado ao desempenho desejado. E para atingir este objetivo, era importante que o fornecedor informasse as características do que ele fornecia - informação essencial para diferenciarmos o joio do trigo.
Trabalhando em uma empresa transformadora de termoplástico no ramo de material de construção, tive a oportunidade de atuar nesse mundo (de ferramentaria) e também em outro mundo, que foi o de desenvolvimento de produtos termoplásticos. Nunca imaginei que ao longo do tempo eu teria a oportunidade de participar da união desses aprendizados, com um objetivo único e bem definido - o crescimento do setor produtivo brasileiro de ferramentais.
Na construção civil existe um programa de qualidade chamado PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat), cujo objetivo é o aumento de qualidade dos produtos utilizados no Brasil no segmento de construção civil, seja este produto produzido no Brasil ou importado. O programa se baseia na definição de normas ABNT para esses itens (caso não existam), assim como o devido acompanhamento dos mesmos quando colocados no mercado, através de coleta em lojas no país e testes em laboratórios acreditados. Então existe a divulgação dos produtos aprovados nesses testes - e isto tudo acontece periodicamente. Com este programa, o nível de qualidade dos produtos do segmento de construção
civil cresceu de maneira importante no Brasil, impactando inclusive no tamanho de mercado. O infográfico mostra a lógica do programa.
Inspirado tanto no PBQP-H, apresentei uma proposta para a ABINFER - Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais, que foi prontamente aceita - seria fazer um programa semelhante a esse no segmento de ferramentais, seja para termoplástico, para CDR (corte, dobra e repuxo), para fundição, ou qualquer outro que se considere representativo na cadeia produtiva. Com pouca criatividade, e até mesmo considerando que o existente foi muito feliz em sua definição, estamos chamando este programa de PBQP-F - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade de Ferramentais - afinal, com qualidade e produtividade alavancamos qualquer segmento.
Consideramos com esse programa atingir desde os fornecedores de ferramentarias (fabricantes de pinos extratores, molas, parafuso, câmara quente, aços, entre outros), as ferramentarias e os clientes das ferramentarias, que seriam os maiores beneficiados.
Em um primeiro momento trabalharemos com os fornecedores de ferramentarias, entendendo os itens que serão avaliados, verificando se serão necessárias a criação ou adequação de normas ABNT, e propondo esta criação – já apresentamos o projeto a vários deles e contamos com uma excelente receptividade dos mesmos.
No segundo momento, trabalharemos junto às ferramentarias, mostrando a vantagem de se utilizar estes itens aprovados em avaliações
isentas (feitas por um laboratório acreditado).
E, no terceiro momento, será trabalhada a adesão dos clientes de ferramentarias, que serão responsáveis pela avaliação dos moldes que adquirirem em site específico, criando assim um tabela de classificação das ferramentarias nacionais abertas ao mercado.
Parece-me claro que as ferramentarias melhor colocadas serão procuradas tanto pelo mercado interno quanto pelo mercado externo de maneira prioritária, aumentando suas oportunidades de negócio, causando o crescimento do setor - nosso objetivo.
Para tanto, é necessário a união dos interessados. Este programa de qualidade é o espelho de um que está atuante e dando resultados desde 1998. A caminhada não será fácil, mas estamos certos que, com a união de todos, os objetivos serão alcançados.
Estamos convidando as empresas do segmento que estejam interessadas em participar, para apresentarmos detalhadamente este programa. A adesão ao mesmo será em processo contínuo - o importante é atingirmos o crescimento da participação de ferramentarias nacionais e seus fornecedores na produção de
peças, no Brasil ou no exterior. Já foram realizadas algumas reuniões para apresentar o programa, com interessada e participativa assistência, o que nos faz acreditar no sucesso da empreitada, auxiliando no crescimento do segmento.
Contate a equipe do programa através do e-mail contato@produtoltda.com ou relacionamento@abinfer. org.br.
Afinal, parafraseando Cláudio Roberto dos Santos, “de nada adianta esperar dos outros aquilo que nem você faz para si mesmo”.
Astra S/A Ind. E Com. Em 2020 iniciou a empresa Produto Consultoria, atuando na área de desenvolvimento de produtos, ferramentais e processos, onde permanece atualmente andre.silveira@produto-ltda.com
IMPLEMENTAÇÃO DA MÁQUINA DE
VENDAS: POR QUE MUITAS
EMPRESAS FALHAM?
Construir uma Máquina de Vendas na sua empresa significa construir um processo para captação de clientes (e retenção dos mesmos) que seja sempre: escalável; previsível; rentável.
Deve sempre ser escalável. Afinal, essa máquina precisa estar constantemente se aperfeiçoando. Em outras palavras, ela se retroalimenta. Usa informações e dados precisos e em tempo real para fortalecer os canais de vendas e de geração de leads
Portanto, o crescimento é, consequência do processo de vendas. De um realmente bem estruturado e que possui uma visão ampla e total de tudo o que acontece.
A máquina de vendas é também previsível. Isso porque é essencial que você consiga projetar o futuro baseado no que acontece hoje em seus negócios. É crucial sempre ter em mente o que está acontecendo. Saber os principais canais de aquisição de clientes, as taxas de conversão em todas as etapas do pipeline. Somente assim as empresas conseguirão identificar de onde veem as melhores oportunidades –e focar nelas.
Por fim, a máquina de vendas precisa ser rentável. Isso quer dizer: cada novo cliente precisa oferecer um retorno maior do que aquilo que foi gasto para adquiri-lo (ROI).
Portanto, o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) precisa ou ser cada vez menor ou a venda precisa ser cada vez maior para você ser de fato lucrativo.
POR QUE CONSTRUIR UMA MÁQUINA DE VENDAS É TÃO IMPORTANTE?
A resposta do título deste tópico pode ser respondido com outra pergunta: que empresa não quer escalar vendas?
Quer dizer, pense bem. Os mercados estão cada vez mais concorridos. O poder de barganha que em outros tempos já esteve com as empresas, está, hoje, na mão dos clientes. Então, é vital procurar o tempo inteiro um novo diferencial competitivo. Mesmo que você queira iniciar um negócio do zero e esteja se propondo a fazer algo que já existe, esse deve ser o pensamento: como diferenciar-se?
Para construir uma máquina de vendas, não basta atingir um certo nível de eficiência de resultados e ações. Se você fizer isso por um tempo e estagnar, o mercado irá se ajustar e o seu desempenho de vendas vai estagnar e depois cair.
Por isso os negócios perseguem tanto um modelo de vendas que seja escalável: para adaptar-se às novas demandas que fatalmente surgem do mercado. Os clientes mudam seu comportamento, seu foco e prioridades. A empresa que mais cedo identificar isso e adaptar produto/ serviço com entrega e discurso de vendas, terá vantagem. Logicamente o negócio se tornará mais rentável e você, tendo informações do todo do seu processo, já estando um passo a frente, tem condições de manter essa distância para os concorrentes – e até aumentá-la.
Essa é a importância de uma máquina de vendas, de ter estratégias
que tornem sua empresa sempre pronta para, se necessário, adaptar-se e mudar.
DEZ PRINCIPAIS RAZÕES DE FREQUENTE FALHA NAS VENDAS DAS EMPRESAS
Existem várias razões pelas quais a implementação da máquina de vendas pode falhar em empresas. Abaixo, apresentamos as dez principais causas desse fracasso, juntamente com estratégias para superá-las.
1 FALTA DE ESTRATÉGIA CLARA
Uma das principais razões para o fracasso na implementação da máquina de vendas é a falta de uma estratégia clara. Muitas empresas mergulham de cabeça em táticas de marketing digital, automação de vendas e geração de leads sem um plano estratégico sólido. Isso leva a um esforço fragmentado e a uma falta de direção, tornando difícil medir o sucesso e ajustar a estratégia conforme necessário.
Solução: Antes de iniciar qualquer implementação, é essencial desenvolver uma estratégia de máquina de vendas sólida. Isso inclui definir metas claras, identificar seu público-alvo, criar personas de compradores, mapear o funil de vendas e determinar as táticas mais adequadas para atingir seus objetivos.
2 FALTA DE DEFINIÇÃO DO ICP (PERFIL DE CLIENTE IDEAL)
O primeiro passo fundamental na implementação de uma máquina de
vendas eficaz é a definição clara do ICP ( Ideal Customer Profile ), ou Perfil de Cliente Ideal. Muitas empresas negligenciam esse passo crucial, o que resulta em uma abordagem de marketing e vendas genérica que não atende às necessidades específicas do público-alvo.
Solução: Realize pesquisas aprofundadas para identificar quem é o seu cliente ideal, quais são suas características demográficas, comportamentais e psicográficas. Isso permitirá que você direcione seus esforços de marketing e vendas de forma mais eficaz.
3 FALTA DE PERSONA
Além do ICP, é essencial criar personas de compradores específicas. Personas são representações fictícias do seu cliente ideal, e muitas empresas não as desenvolvem adequadamente. Isso resulta em uma comunicação genérica que não ressoa com os clientes em potencial.
Solução: Crie personas detalhadas que incluam informações sobre a idade, interesses, desafios e metas dos seus clientes ideais. Essas personas ajudarão a personalizar a mensagem e a abordagem de vendas.
4 NÃO SABER CLARAMENTE AS
DORES QUE RESOLVE
Uma máquina de vendas eficiente deve focar em resolver as dores e desafios do cliente. Muitas empresas não entendem claramente as dores que seus produtos ou serviços resolvem, o que resulta em mensagens de vendas genéricas e ineficazes.
Solução: Realize pesquisas de mercado ou tire proveito de ferramentas como o SPIN Selling e tecnologias digitais para identificar as principais necessidades e desafios que seus produtos ou serviços abordam. Em seguida, ajuste sua mensagem de vendas para destacar como sua solução pode resolver essas dores de forma eficaz.
5 NÃO USAR TÉCNICAS DE COPYWRITING
O copywriting eficaz desempenha
um papel crucial na persuasão e na personalização da mensagem de marketing. Muitas empresas não investem tempo suficiente na criação de cópias persuasivas e personalizadas, o que afeta negativamente a conversão de leads em clientes.
Solução: Contrate um redator de qualidade ou invista na formação de sua equipe em técnicas de copywriting . Isso ajudará a criar mensagens envolventes e persuasivas que ressoam com o público. Atualmente, ferramentas como o ChatGPT podem ser extremamente úteis na criação de mensagens personalizadas e direcionadas ao seu público-alvo.
6 FALTA DE PROVA SOCIAL E CASES DE SUCESSO
A ausência de depoimentos positivos de clientes satisfeitos e exemplos concretos de sucesso pode prejudicar a credibilidade da sua empresa. Os compradores em potencial tendem a confiar em empresas que podem demonstrar sua capacidade de entregar resultados reais.
Solução:
a. Coletar depoimentos e avaliações: Incentive os clientes satisfeitos a fornecerem depoimentos e avaliações. Isso pode ser feito por meio de e-mails, pesquisas de satisfação ou solicitações diretas após uma venda ou interação positiva.
b. Criar estudos de caso: Documente exemplos específicos de como sua empresa ajudou clientes a superar desafios e alcançar resultados. Isso não apenas fornece prova social, mas também ajuda a ilustrar como sua solução funciona na prática.
c. Compartilhar histórias de sucesso: Use essas histórias de sucesso em seu marketing, site, materiais de vendas e redes sociais. Eles servirão como prova de que sua empresa é capaz de entregar o que promete.
d. Demonstração de resultados: Mostre de forma transparente dados e métricas que confirmem o
impacto positivo de sua solução para seus clientes. Isso reforçará sua credibilidade.
7 NÃO PADRONIZAR OS PROCESSOS
A falta de padronização dos processos de vendas e marketing pode levar a inconsistências e erros. Sem processos bem definidos, é difícil medir, melhorar o desempenho e escalar a máquina de vendas.
Solução: Documente e padronize todos os processos de vendas e marketing. Isso inclui desde a geração de leads até o fechamento de vendas e o acompanhamento pós-venda. A automação de processos pode ajudar a manter a consistência. Adicionalmente, é essencial criar e implementar um playbook de vendas, tanto para orientar o time atual quanto para preparar futuros membros da equipe comercial.
8 NÃO USAR A TECNOLOGIA ADEQUADA
A tecnologia desempenha um papel crucial na eficácia de uma máquina de vendas. Muitas empresas não investem em ferramentas e sistemas adequados para automatizar processos, gerenciar leads e analisar dados. Não existe (nem existirá) um processo que seja escalável, previsível e lucrativo sem tecnologia. Se estamos falando do time de marketing e vendas e tecnologias, precisamos ter em mente duas ferramentas indispensáveis:
1. Plataforma de automação de vendas e marketing;
2. CRM de vendas.
Solução: Avalie e implemente as tecnologias de vendas e marketing que melhor atendam às necessidades da sua empresa. Isso inclui CRM (Customer Relationship Management), plataformas de vendas, marketing, inteligência artificail, Big Data, BI e análise de dados.
9 NÃO TREINAR E ESPECIALIZAR AS FUNÇÕES DE VENDAS
Vendas, pré-vendas e Customer
Success (Sucesso do Cliente) são funções distintas que requerem habilidades e conhecimentos específicos. Muitas empresas não investem em treinamento adequado para suas equipes, o que prejudica o desempenho global da máquina de vendas. No contexto das estratégias modernas de vendas, as funções são claramente definidas para cada etapa do processo. Profissionais conhecidos como SDRs (Sales Development Representatives), BDRs (Business Development Representatives) e LDRs (Lead Development Representatives) desempenham um papel crucial na fase de pré-vendas. Os closers e executivos de vendas assumem a responsabilidade pela fase de fechamento da venda. Enquanto isso, os farmers ou KAMs (Key Account Managers) concentram-se no Customer Success ou no pós-venda, garantindo a satisfação e fidelização do cliente.
Solução: Ofereça treinamento contínuo e especializado para cada equipe, focando nas habilidades e conhecimentos necessários para desempenhar suas funções de forma eficaz. A especialização aumenta a eficiência e a satisfação do cliente. No contexto das estratégias modernas de vendas, as funções são claramente definidas para cada etapa do processo.
10 FALTA DE ACOMPANHAMENTO E ANÁLISE
A implementação da máquina de vendas requer monitoramento constante e análise de dados. Muitas empresas não estabelecem um processo eficaz de acompanhamento de métricas-chave, o que torna difícil avaliar o desempenho e fazer ajustes conforme necessário.
Solução: Utilize ferramentas de análise de dados para rastrear métricas importantes, como taxas de conversão, ROI (Retorno sobre Investimento) e engajamento do cliente. Estabeleça um processo regular de revisão de desempenho e esteja disposto a fazer ajustes
em sua estratégia com base nas dicas obtidas.
É importante ressaltar que não há uma solução universal ou uma solução perfeita que funcione em todos os casos. Em muitas situações, é preciso realizar testes e fazer ajustes contínuos para encontrar o modelo mais adequado para atender às necessidades específicas do seu negócio.
IMPLEMENTE SUA MÁQUINA DE VENDAS AGORA
A implementação de uma máquina de vendas eficaz é uma jornada desafiadora, mas essencial para o sucesso empresarial. Superar os obstáculos é crucial para alcançar resultados positivos. Lembre-se de que a implementação de uma máquina de vendas é um processo em constante evolução, que requer adaptação contínua às mudanças no mercado e nas necessidades dos clientes.
Tudo certo para colocá-la em prática na sua empresa? Está tudo pronto para começar a implementar uma verdadeira máquina de vendas em sua empresa? Se sim, não hesite em iniciar uma conversa com um dos especialistas da Koncepto Gestão Corporativa , meu parceiro especializado no tema. Eles estão prontos para explicar como essa abordagem pode apoiar integralmente todo o processo de implementação.
Rodrigo Portes - Graduado em Eng. Elétrica, com MBA Executivo em Marketing e especializações em Gestão Executiva de Vendas, Negócios e Indústria 4.0. Trabalhou mais de 28 anos em posições de liderança na área comercial em renomadas empresas multinacionais do setor industrial, como Rockwell Automation, Siemens, Parker Hannifin, GE e Norgren. É autor de 4 Ebooks sobre Vendas B2B, Vendas Digitais e Indústria 4.0. Atualmente é palestrante, mentor e consultor de vendas B2B industriais e indústria 4.0. contato@rodrigoportes.com.br
OS DESAFIOS DA GESTÃO
AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE DA INDÚSTRIA METALMECÂNICA
daniel.groff@ambitera.com.br lara.yumi@ambitera.com.br
Aindústria metalmecânica desempenha um papel fundamental em diversas cadeias produtivas, fornecendo componentes essenciais para uma variedade de setores. No entanto, enfrenta desafios significativos no que diz respeito ao seu impacto ambiental, desde a geração de resíduos perigosos, efluentes industriais, emissões atmosféricas até o consumo excessivo de recursos naturais. As operações nesse setor, muitas vezes, se deparam com dilemas técnicos complexos e uma legislação robusta que está em constante mudança.
A seguir, serão apresentados alguns tópicos que demandam da gestão ambiental e a necessidade de aplicar soluções que envolvem técnica, experiência de campo e regulação ambiental.
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
A produção e setores de apoio frequentemente geram resíduos perigosos, cavacos contaminados com óleo, soluções oleosas contaminadas, produtos químicos saturados, materiais recicláveis e não recicláveis, que devem ser gerenciados de forma adequada cumprindo uma série de normas e requisitos legais. Embora a complexidade regulamentadora, uma gestão de resíduos sólidos bem estruturada e aplicada traz rastreabilidade, diminuição de riscos às autuações ambientais, prevenção de contaminação do solo e água subterrânea, bem como diminuição de custos com destinação e aumento da receita com a venda de resíduos.
Em junho de 2023 foi lançada a ABNT NBR 17100-1: – Gerenciamento de Resíduos Parte 1: Requisitos Gerais, que reforça antigos conceitos da Lei nº
12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), traz novos termos, definições e compatibilização com uma série de outros regulamentos como a Instrução Normativa do IBAMA nº 01/2013. Além disso, a hierarquia de gerenciamento dos resíduos fora alterada conforme imagem abaixo:
MAIS FAVORÁVEL
MENOS FAVORÁVEL
Por fim, a economia circular aplicada aos resíduos sólidos gerados em seus processos é uma ótima oportunidade para a empresa adotar a sustentabilidade na prática.
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Processos como fundição, tratamentos térmicos e galvanização podem resultar em emissões de poluentes atmosféricos, o que demanda equipamentos de controle ambiental, como lavadores de gases, seu monitoramento e plano de ação quando não atingido os padrões de lançamentos da Resolução CONAMA nº 382/06 e Resolução CONAMA nº 436/11. Entretanto, as emissões atmosféricas não estão sujeitas apenas aos processos unitários, mas também em fontes móveis de combustão, tipos de resíduos gerados e seus tratamentos, fontes de energia, uso do solo, entre outras relações com a indústria metalmecânica.
O inventário de gases de efeito estufa é um instrumento que visa o mapeamento das fontes de emissões ligadas a empresa, quantificando e classificando os gases de efeito estufa (GEE) e dos listados no Protocolo de Montreal. Esse seria o pontapé para empresas conhecer seus impactos sob a perspectiva das mudanças climáticas, e assim, definir planos de mitigação, gerando resultado em sustentabilidade e diferencial no mercado. A seguir, apresenta-se um infográfico sobre os escopos de elaboração do inventário de GEE.
EFLUENTES
A geração de efluente nas indústrias metalmecânicas pode variar de acordo com a atuação, desde o óleo solúvel nos centros de usinagem, as soluções aquosas saturadas de tratamento de superfícies nas galvânicas até o próprio esgoto sanitário. A estação de tratamento de efluentes é responsável pela remoção dos contaminantes
CH4 N2O HFCS PFCS SF6
Escopo 2 INDIRETO Escopo 3 INDIRETO
Escopo 1 DIRETO
Escopo 3 INDIRETO
Emissões
e encaminha o líquido tratado até um corpo receptor, garantindo que não haverá impacto sob nenhum recurso hídrico. Para monitorar a eficiência do tratamento da estação e as condições do corpo receptor é utilizada a Resolução CONAMA nº 430/11 e Resolução CONAMA nº 357/05. Já no caso das soluções oleosas, normalmente as empresas não dispõem de estações para esse tipo de efluente e o descarte é destinado para ser tratado em empresas especializadas.
Quanto aos processos sustentáveis aplicáveis, estudos demonstram que o lodo proveniente do tratamento de efluente sanitário pode ser reaproveitado com aplicação na construção civil, fertilizantes e adubos. Já para o lodo galvânico, por exemplo, existem técnicas de recuperação dos metais que podem ser reutilizados no processo.
CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS
O uso intensivo de recursos naturais, como água e energia, requer estratégias para otimizar o consumo e reduzir o impacto ambiental. Frequentemente indústrias metalmecânicas utilizam captação de água subterrânea e de rios, o que implicam em processos de outorgas que visam verificar a viabilidade do uso dessa água e regularização dos sistemas de captação. Além disso, o processo de outorga se faz necessário também para o lançamento dos efluentes tratados em cursos hídricos.
CONFORMIDADE REGULATÓRIA
Embora tenhamos apresentado os instrumentos legais federais que auxiliam na gestão dos impactos, é necessário estar em conformidade com a legislação estadual e municipal de acordo com a localização geográfica do seu empreendimento.
Ambitera Engenharia e Consultoria Ambiental tem a honra de inaugurar uma nova temporada de colaboração e inovação nesta coluna, com a missão de disseminar conhecimento, dicas e boas práticas voltadas para a gestão ambiental e sustentabilidade na indústria metalmecânica. Nascemos da crença firme de que é possível harmonizar as operações industriais com o meio ambiente. Atuamos com equipe e parceiros multidisciplinares, formados por profissionais altamente qualificados, especializados em normas e regulamentações ambientais, gerenciamento de áreas contaminadas, licenciamento e monitoramento ambiental.
Daniel Groff - Engenheiro
Ambiental e Sanitarista com 5 anos de experiência na área ambiental. Atuou em startup de valorização de resíduos, indústrias metalmecânicas, a exemplo de General Motors do Brasil e Docol Metais Sanitários, além de liderar projetos em grandes consultorias. Proficiência em monitoramento e passivos ambientais, supervisionando mais de 45 diligências de áreas contaminadas para aquisição de terrenos, galpões e diagnósticos de indústrias da transformação incluindo clientes nacionais e internacionais.
Lara Yumi Fand Ykeizumi - Engenheira Ambiental e Sanitarista com Mestrado em Ciências Ambientais e uma trajetória de 10 anos de experiência. Especialização consolidada em licenciamento e monitoramento ambiental, atuando tanto no âmbito público quanto privado. Possui uma expertise que engloba todas as fases do processo de licenciamento, desde a obtenção da Licença Prévia até a supervisão contínua das operações. Demonstra uma liderança marcante na gestão integral de resíduos, efluentes e emissões, sempre em alinhamento com os parâmetros estabelecidos pelos órgãos ambientais, legislação vigente e os princípios dos Sistemas de Gestão Integrada. Apresenta uma diversificada experiência, com participação em projetos de distintos setores como indústria, construção civil e setor portuário.
Fone 47 99131-3585
@ambitera.eng
FERRAMENTARIA 4.0
POR THOMAS GOMES DOS SANTOS - ANDRÉ ROSIAKDIEGO PACHECO WERMUTH - LÍRIO SCHAEFFER
Após um aumento contínuo na demanda por ferramentais até 2018, algumas mudanças no mercado internacional foram observadas. É o que mostrou a última edição do World of Tooling de 2018 [1]. Este estudo fornece informações detalhadas do cenário global dos mercados de ferramentais. Segundo o estudo, apesar das incertezas nos negócios internacionais e da difícil situação econômica geral, muitos mercados de fabricação de ferramentas tiveram um desenvolvimento positivo, como demonstra a figura 1. Este é o caso dos mercados de ferramentas da China, Alemanha, França, Tailândia, Brasil, Eslováquia e Filipinas, que experimentaram as mudanças mais significativas em relação a 2018 [1].
Apesar de números gerais positivos, algumas especificidades da produção brasileira ainda preocupam. Esse é o caso das exportações, que correspondem a uma parcela muito pequena da produção. O Brasil, ainda que possua interessantes redes locais de ferramentaria, fabrica quase exclusivamente para o mercado interno figura 2.
Para inverter esse cenário e aumentar sua competitividade em escala internacional, o Brasil deve atender à crescente demanda global por fabricação de ferramentais inteligentes. O World of Tooling evidenciou que a persistente instabilidade nos negócios globais está incentivando as empresas voltadas para produção em larga escala a direcionar investimentos para o desenvolvimento de ferramentais inteligentes. Dessa maneira, ao contar com ferramentais de maior confiabilidade, torna-se possível realizar economias significativas e superar os desafios relacionados à produção de ferramentais.
Em virtude da relevância deste tema, o presente artigo aborda, de maneira aprofundada, os principais aspectos e abordagens de ponta associados a essa tendência, que atualmente desponta nas ferramentarias.
INDÚSTRIA 4.0 NAS FERRAMENTARIAS
A evolução no tempo e na qualidade na produção de ferramentais tem sido possibilitada pelo avanço na tecnologia de usinagem, incluindo fresamento, torneamento, erosão e retificação. Essas técnicas permitem a redução no tempo de fabricação e maior precisão nas tolerâncias requeridas. A automação adicional, como unidades de controle CNC, e trocadores de ferramentas e peças, também contribuíram para a eficiência do processo de fabricação. Empregando estes conceitos, entre 2004 a 2015, os fabricantes de ferramentais alemães melhoraram a média de vida útil de suas fresadoras em 38%, chegando a 3.547 horas por ano, e aumentaram a proporção de horas de usinagem por hora de operador em 72% [1].
MÁQUINA-FERRAMENTA 4.0
Ao longo da evolução das máquinas-ferramentas (figura 3), os esforços de aprimoramento nunca cessaram, visando torná-las mais rápidas, precisas, confiáveis, flexíveis e seguras, além de mais econômicas e eficientes em termos de recursos [2, 3]. Ademais, a ideia de máquina-ferramenta 4.0 (MT 4.0) define uma nova classe de equipamentos, como o CPPS (Sistemas Ciber Físicos de Produção), que são mais inteligentes, conectadas, acessíveis, adaptáveis e autônomas. Com o MT 4.0, as máquinas-ferramentas se transformam em provedoras de serviços e soluções, em vez de equipamentos isolados de fabricação, possibilitando total integração vertical e horizontal [4, 5].
Com a ideia de MT 4.0, as máquinas-ferramentas evoluem para sistemas de produção ciber-físicos (figura 4), que não só estarão conectados, mas também mais inteligentes, seguros, confiáveis e adaptáveis. Sua integração vertical e horizontal no processo de produção e nas instalações fabris é profunda e sem precedentes, sendo a fabrica -
ção baseada em modelos um meio de alcançar essa integração [6].
CADEIA INTEGRADA DE PROCESSOS DE MANUFATURA
O futuro da fabricação de ferramentais é inteligente: a Indústria 4.0 está avançando rapidamente e exige não apenas fábricas inteligentes, mas também ferramentais inteligentes. A análise de dados e a adaptabilidade são essenciais para se manter atualizado. Na figura 5 é possível observar os diferentes níveis de maturidade da indústria 4.0.
Automação, medição e feedback podem fornecer controle de processo em todos os estágios de fabricação. Os processos otimizados monitoram não apenas a condição das peças, mas também o desempenho das máquinas, tendências do processo, intervenções e efeitos ambientais. A transferência permanente de dados na produção em série, usando ferramentas de auto previsão e auto otimização, aumentará
significativamente o desempenho de valor dos ferramentais, enquanto os custos de manutenção diminuirão notavelmente.
MANUFATURA HÍBRIDA
A manufatura híbrida é um conceito que combina diferentes processos de fabricação em um único processo
(figura 6), como a produção aditiva e subtrativa, para aproveitar os pontos fortes de cada técnica e alcançar resultados melhores e mais eficientes em termos de custos e tempo. Esse conceito tem sido amplamente aplicado na indústria 4.0 para criar produtos personalizados e de alta precisão, como as matrizes utilizadas na indús-
tria de moldes e ferramentas. A manufatura híbrida na indústria 4.0 combina a produção aditiva e subtrativa em um único processo de fabricação, permitindo a criação de moldes e matrizes de alta precisão e personalizadas com mais eficiência e flexibilidade. A tecnologia oferece vantagens como redução de tempo e custos de produção, além de maior capacidade de personalização e criação de designs complexos.
FERRAMENTAS INTELIGENTESSMART TOOLS
Com base no método universal de alcançar adaptabilidade, é possível identificar etapas cruciais para otimizar o processo: visualização, compreensão, previsão e, finalmente, adaptação. Cada etapa é caracterizada por uma maior capacidade de coletar e usar dados para agregar valor ao processo produtivo.
Na indústria de ferramentais, a Indústria 4.0 pode ser aplicada tanto internamente, na criação de valor dentro da empresa, quanto externamente, na definição de novos modelos de negócios. Duas áreas específicas de atividade para a criação de novos modelos de negócios são o desenvolvimento de Smart Tools e Smart Services. As Smart Tools coletam e utilizam dados de fabricação para aumentar a produtividade e a confiabilidade, reduzindo assim os custos de produção e melhorando os lucros dos clientes da indústria de ferramentas. As Smart Tools são equipadas com sensores que coletam dados para otimizar seu desempenho e evitar a queda na qualidade das peças produzidas, que pode ser causada por desgaste ou quebra da ferramenta. Uma ilustração de uma ferramenta inteligente pode ser observada na figura 7.
Para atender aos sistemas ciber-físicos e alcançar o objetivo de maior eficiência e produtividade, os ferramentais convencionais precisam ser atualizadas. As empresas de ferramentais devem integrar componentes inteligentes, como sensores, atuadores e sistemas de controle, para
permitir a comunicação com outros objetos no processo de produção e a coleta e processamento de dados do ambiente de produção. Isso permite determinar as relações de causa e efeito para selecionar a solução de atuador adequada. O "refinamento digital" dos ferramentais também permite o monitoramento remoto pelas empresas de ferramentais [7].
FERRAMENTAS E SERVIÇOS INTELIGENTES - SMART TOOL & SMART SERVICES
As Smart Tools são o primeiro e mais significativo passo na oferta de serviços inovadores e de valor agregado. Os serviços inteligentes ou Smart Services (figura 8) são definidos como serviços baseados em dados
específicos do cliente, resultantes da análise de grandes quantidades de dados para atender aos desafios específicos do cliente. A diferença em relação aos serviços disponíveis atualmente é o método de prestação, que agora é baseado em uma análise bem fundamentada dos dados. Portanto, a matéria-prima dos Smart Services são os Smart Data - dados coletados, convertidos, analisados e interpretados a partir dos processos de fabricação. Neste situação, a utilização de algoritmos avançados de mineração de dados possibilita às empresas de ferramentais uma análise minuciosa, permitindo a identificação de padrões e anomalias desconhecidas nos processos de produção, que podem ser usadas de diversas maneiras
para o desenvolvimento de serviços inteligentes. De maneira geral, os Smart Services têm o potencial de transformar o modelo de negócio das empresas de ferramentais, passando de uma perspectiva centrada no produto para uma perspectiva centrada no serviço. Nesse sentido, é fundamental que as ferramentarias redefinam seu posicionamento estratégico a fim de se prepararem para o desenvolvimento de Smart Services
CADEIA DE PROCESSO DIGITAL
A proposta de linha de produção "inteligente" e "integrada" é diferenciada pela sua abordagem de monitoramento e coleta de dados. Como ilustrado na figura 9, cada etapa da linha de fabricação é equipada com sensores para monitorar o processo em tempo real. Esse monitoramento em tempo real permite capturar imediatamente as condições do ambiente de trabalho, possibilitando o processamento de dados e a retroalimentação (feedback, correção) para otimização contínua do processo de fabricação. Tais correções podem ser realizadas de forma autônoma por meio de algoritmos de software ou manualmente, usando interações homem-máquina (IHM). Para inspeção da qualidade dos produtos impressos em linha, sensores inteligentes e câmeras térmicas são exemplos de dispositivos que podem ser utilizados na aquisição de dados em tempo real.
Após serem coletados, todos os dados passam por um processo de filtragem e análise, visando selecionar somente aqueles que representam a impressão digital da qualidade do produto. Em seguida, esses dados são encaminhados para o terceiro nível da infraestrutura, onde são coletados, interpretados, analisados e correlacionados com as informações provenientes das etapas de pré-fabricação (projeto e simulação) e pós-fabricação (aplicação do ferramental, manutenção e fim de vida). Com isso, é possível identificar oportunidades de otimização em todas as etapas do ciclo de vida completo do ferramental, contribuindo para um processo mais eficiente e efetivo.
CONCLUSÃO
Uma nova era de fabricação definida pelo conceito de Indústria 4.0 está chegando. As tecnologias subjacentes e os antecedentes de TI são a Internet das Coisas (IoT) e a Internet dos Serviços (IoS). Em um ambiente fabril, os sistemas de produção ciber-físicos são a base sobre a qual as fábricas inteligentes podem ser estabelecidas e executadas com eficiência. Como elemento-chave de qualquer sistema de produção, espera-se que as máquinas-ferramenta façam mudanças graduais na chamada Máquina-Ferramenta 4.0. Com o conceito MT 4.0, as máquinas-ferramenta se tornam sistemas de produção ciber-físicos. Eles não apenas estarão bem conectados, como também se tornarão mais inteligentes, seguros, confiáveis e adaptáveis. A extensão em que eles são vertical e horizontalmente integrados ao processo de produção do produto e às instalações de produção no nível da fábrica é profunda e sem precedentes.
A fabricação baseada em modelos ajuda a realizar essa integração. O Machine Tool 4.0 está configurado para transformar uma máquina-ferramenta de uma mercadoria de produção física em um sistema de serviço de produto e um recurso de nuvem. Esta nova geração de máquinas-ferramenta exige um esforço coletivo dos fabricantes, usuários e pesquisadores de máquinas-ferramenta para definir um roteiro para o desenvolvimento de tecnologia e uma estratégia para implementação na indústria. A Machine Tool 4.0 está em fase com a Indústria 4.0 e ambas estão chegando.
REFERÊNCIAS
[1] Boos, Wolfgang; Lukas, Gerret; Kessler, Niklas; Schweins, Julian. World of Tooling —a market overview. European tool & mould making: ETMM 24(5), Seiten/Artikel-Nr.:22-25 2022. [on line] https://www. etmm-online.com/world-of-tooling-a-market-overview-a-cba7ced8d6088d42dfdad5c57e054b18/
[2] Behrendt T, Zein A, Min S (2012). Development of an energy consumption monitoring procedure for machine tools. CIRP Ann Manuf Technol 61(1):43–46
[3] Mori M, Fujishima M, Inamasu Y, Oda Y (2011). A study on energy efficiency improvement for machine tools. CIRP Ann Manuf Technol 60(1):145–148
[4] Uhlmann E, Eßmann J, Wintering J-H (2012). Design- and control-concept for compliant machine tools based on controller integrated models. CIRP Ann Manuf Technol 61(1):347–350
[5] Xu Y, Zhang L, Wang S, Du H, Chai B, Hu SJ (2015). Active precision design for complex machine tools: methodology and case study. Int J Adv Manuf Technol 80(1–4):581–590
[6] Xu, X. Machine Tool 4.0 for the new era of manufacturing. Int J Adv Manuf Technol 92, 1893–1900 (2017). https://doi.org/10.1007/ s00170-017-0300-7
[7] Boos, Wolfgang; Salmen, Michael; Begovic, Advan; Goertz, David. Smart Tooling: Smart Tools and Smart Services. European tool & mould making: ETMM 17(3), Seiten/ Artikel-Nr.:22-25 2017. [on line] http://www. etmm-online.com/smart-tooling-smart-tools-and-smart-services-a-583918/
[8] Mandaná Moshiri, Amal Charles, Ahmed Elkaseer, Steffen Scholz, Sankhya Mohanty, Guido Tosello. An Industry 4.0 framework for tooling production using metal additive manufacturing-based first-time-right smart manufacturing system. Procedia CIRP, Volume 93, 2020, Pages 32-37, ISSN 2212-8271, https://doi.org/10.1016/j.procir.2020.04.151
Thomas Gomes dos Santos - Mestre em engenharia de minas metalúrgica e de materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com ênfase em processos de fabricação. Possui graduação em Fabricação Mecânica pela Universidade Federal de Santa Maria (2015) e mestrado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019). Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Processos de Fabricação, atuando principalmente nos seguintes temas: usinagem, conformação a frio, otimização por elementos finitos, curvas de calibração de atrito e medida de forças. http://lattes.cnpq.br/8921827602333189. thomasgomesdossantos@gmail.com
André Rosiak - Graduação em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018) e mestrado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais na mesma instituição (2020). Atualmente aluno de doutorado do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais (PPGE3M) da UFRGS. Pesquisas relacionadas aos processos de conformação mecânica e análises numérica dos processos. Experiência docente como Professor Substituto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul-Novo Hamburgo), lecionando para o Curso Técnico de Mecatrônica. Experiência em ferramentas CAD e CAE. Convívio tanto no setor de Produção como de Pesquisa/Docência. Experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Propriedades Mecânicas dos Metais e suas ligas, atuando principalmente nas áreas de forjamento, estampagem e fundição. http://lattes.cnpq.br/6858532087225201. andre.rosiak@ufrgs.br
Diego Pacheco Wermuth - Pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGE3M) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui Pós-Doutorado em Engenharia Metalúrgica, com ênfase em novos processos de fabricação para produtos do setor da saúde, pelo Departamento de Metalurgia (DEMET) da Escola de Engenharia da UFRGS (2022). Doutor em Engenharia, com ênfase em de Processos de Fabricação pelo PPGE3M da UFRGS (2020). Mestre em Engenharia pelo PPGE3M da UFRGS (2015). Graduado em Tecnologia de Fabricação Mecânica pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL) (2012). Possui formação Técnica em Transformação de Termoplásticos pelo IFSUL (2008). Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, Manutenção Industrial, Processos de Fabricação, Injeção Plástica e Moldagem por Injeção de Pós Metálicos. Em 2020 fundou a W BIOMEDICAL TECHNOLOGY, empresa que atua no desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos para a área da saúde, utilizando tecnologias inovadoras. http://lattes.cnpq.br/0961968808843583
diegowermuth@ufrgs.br
Lírio Schaeffer - Engenheiro Mecânico, Doutorado em Conformação Mecânica - Rheinisch-Westfalischen Technischen Hochschule/Aachen/Alemanha (1982). Professor Titular na Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS - Departamento de Metalurgia e atua no Laboratório de Transformação Mecânica (LdTM), exercendo atividades principalmente nas seguintes áreas: forjamento, estampagem, metalurgia do pó, materiais biomédicos e materiais e processos para energias alternativas. Fez parte do CA-MM do CNPq durante 4 anos. Atualmente é consultor ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) , da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Consultor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e do Ministerio da Ciência tecnologia e Inovações. Recebeu premio de Pesquisador Destaque Gaúcho pela FAPERGS em 1998 Orientou 156 Dissertações de Mestrado e 53 Teses de Doutorado. Foi Chefe do Departamento de Metalurgia/DEMET e Coordenador do Programa de Pós Graduação em Metalurgia Materiais e Minas /PPGE3M da UFRGS. Participante do Conselho Universitário /CONSUN. Foi Reitor Substituto da UFRGS por alguns dias. http://lattes.cnpq.br/1093242836059112. schaefer@ufrgs.br
INTERCÂMBIO BRASIL-JAPÃO DA INDÚSTRIA DE FERRAMENTAIS
16ª Reunião – O ensino de ferramental do Brasil é o melhor do mundo
Opresidente de honra da ABINFER, Professor Etsujiro Yokota, em sua visita ao Brasil durante o período do ENAFER 2023 - 15º Encontro Nacional de Ferramentarias, atestou a qualidade do programa de capacitação profissional de ferramenteiros desenvolvido recentemente e se emocionou ao mencionar que “o ensino profissional do Estado de São Paulo, para formação de ferramenteiros, é o melhor do mundo”. Escutar uma afirmação destas, após avaliação técnica “in loco”, de uma autoridade mundial como o Prof. Yokota é “priceless”. Estamos no caminho certo.
O material apresentado a seguir é uma condensação da reunião realizada em 5 de julho de 2023 e faz parte do ciclo de encontros periódicas Brasil x Japão pela produtividade da indústria de ferramentais.
Foi definido o próximo encontro virtual para o dia 05/09/2023 (quarta-feira), as 20:00h. O tema sugerido é o curso de gestão para empresários ferramenteiros.
INTRODUÇÃO
Inicialmente Yokota agradeceu o convite da ABINFER – Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais e o SENAI SP pelo convite e custeio da viagem para participação do ENAFER 2023 e das atividades paralelas. Nas palavras dele, “a partir de agora divulgarei a excelência da indústria de ferramentais do Brasil para o mundo”.
O ENSINO DE FERRAMENTAL DO SENAI É O MELHOR DO MUNDO
Na visão do Professor Yokota, nenhum lugar do mundo consegue acompanhar o modelo implantado no Estado de São Paulo pelos motivos descritos a seguir:
• Escala de ensino – não há outro lugar no mundo com uma escala educacional de 2,8 milhões de pessoas. No Japão, com todos os estudantes universitários até o 4º ano, a soma é de 2,6 milhões de alunos;
• Escala das instalações – o SENAI já possui instalações
em todo o território brasileiro, construídos desde os idos de 1942;
• Excelentes educadores – as equipes de profissionais educadores ensinam com base na experiência de fábrica. Não há nenhum outro lugar do mundo com tantos excelentes educadores experientes em prática fabril;
• Material didático enriquecido e completo – grande variedade de material, bem detalhado com demonstrações baseadas nas experiências de fábrica, sem igual no mundo;
• Sistema educacional – aplica um sistema de gestão singular, que não é público nem privado. Dessa forma direciona-se para um sistema ideal, sem instruções governamentais e sem fins lucrativos;
• Forte laços entre ex-alunos – graduados atuando desde órgãos governamentais à executivos de grandes empresas. Rede de relacionamento construída ao longo dos anos a partir de 1942;
• Estudantes jovens, brilhantes e ativos – voluntariamente os alunos estão recebendo educação, atestando não ser uma educação “forçada”. Seria a educação a partir dos 14 anos a principal causa?
• Abundância de recursos financeiros – o sistema de obtenção de fundos operacionais é singular e capaz de levantar recursos de forma estável, a partir do nível de
atividades da indústria. Quanto maior este nível, tanto maior a captação;
• Apoio governamental – os órgãos de governo brasileiros suportam e apoiam as livres atividades, sem estar envolvido diretamente na gestão.
O Brasil, sem dúvida alguma, se tornará líder mundial na indústria manufatureira do hemisfério sul. Tenham consciência disso.
E por que nenhum outro lugar do mundo consegue acompanhar? Por vários motivos. Dentre eles: não há pessoas; não equipamentos; e não há fundos financeiros.
Mas a principal razão é: o conteúdo educacional do SENAI, inclusive os livros didáticos, foi gerado a partir das fábricas brasileiras de manufatura e está alinhado com o chão de fábrica. Em outros países, mesmo copiando o conteúdo educacional do SENAI, não seria possível adotar o modelo. Não faz sentido se o conteúdo educacional e o material didático não estiverem de acordo com o “real” chão de fábrica que é baseada na cultura e infraestrutura desse país.
PREOCUPAÇÃO COM O MODELO BRASILEIRO
Não obstante as boas impressões e comprovações do Professor Yokota, ele alerta para alguns pontos de atenção
que o preocuparam e que podem ser trabalhados para um desempenho ainda melhor.
Envolvimento das ferramentarias
As empresas brasileiras não estão acompanhando, entendendo e recebendo os avanços do ensino do SENAI. Para que a ferramentaria brasileira se torne uma indústria sustentável e lucrativa, a transformação das empresas é crucial. Será necessária a reeducação e requalificação de gerentes corporativos ou executivos.
Requalificação profissional
Para Yokota, a reeducação corporativa tem o objetivo de tornar a indústria de ferramentais altamente lucrativa. No Japão, na Alemanha e em outras partes do hemisfério norte, as empresas continuaram a vender produtos de alta qualidade a preços baixos e falharam. Foram a bancarrota.
É necessário consolidar o pensamento de que produtos brasileiros tem alta qualidade, porém são mais caros.
Atenção especial à gestão financeira
A reeducação necessária passa pela administração financeira completa. Saber como fazer o custo e precificar o ferramental é determinante para o sucesso da empresa. O ensino deve, imperativamente, esclarecer detalhadamente as técnicas de custeio. Esta é uma exigência absoluta pra a produção de ferramentais de alta qualidade. Este processo
não foi bem conduzido na Alemanha e no Japão. Menos ainda na China e na Índia. Isso leva a vendas de baixo custo e baixa rentabilidade, colocando em risco a continuidade das empresas.
A indústria de ferramentais no Brasil tem um longo histórico. Algumas estão na segunda e terceira geração, algumas até com gestores de quarta geração.
Transformação acelerada
O que as diferencias das novas empresas, das startups? Não é possível fazer reformas drásticas considerando que há um forte apego dos “velhos” antecessores. Entretanto, a nova (e a próxima) geração são movidos para ações e pensamentos rápidos. Se não mudarmos, não reinventarmos, não vamos sobreviver!
Mapa de tendências
Uma preocupação adicional é com a visão estratégica de futuro, para a direção da gestão. A sugestão é a criação de um ”mapa de tendências”, baseado no método OODA em substituição ao PDCA, já abordado em artigo anterior na edição 106 (março/abril 2023) da revista Ferramental.
E alimenta o grupo com três exemplos práticos: da ferramentaria para a indústria automotiva (figura 1), da ferramentaria universal (figura 2) e da ferramentaria digitalizada (figura 3).
CONCLUSÕES
Repassando as considerações, atualmente o governo japonês está refletindo sobre estes pontos. Está sacramentado que as empresas precisam requalificar seus times de trabalho. O Brasil não pode incidir nos mesmos erros. Precisa, portanto, preparar melhor seus gestores e administradores. O “pessoal com poder de decisão”.
Neste ponto o Professor Yokota questiona e propõe sobre a possibilidade de o SENAI contribuir com essa formação.
A equipe do SENAI SP comenta sobre o programa de capacitação em gestão de ferramentarias, com lançamento agendado para o dia 6 de setembro de 2023, de forma virtual e gratuita para os todos os profissionais da indústria me-
tal mecânica, professores e instrutores da rede educacional e estudantes de todos os níveis. A grade com o conteúdo é apresentada ao Professor Yokota.
(47) 3227-5290 abinfer.org.br
O DILEMA TEMPO X CUSTO DO AÇO 1045 EM NOVO PATAMAR
Chamamos a atenção para o aço SAE 1045, visto sua extensa utilização na área de ferramentaria e construção mecânica. Nosso propósito é demonstrar como usinar este aço de forma mais produtiva possível, lembrando que, embora o aço seja um padrão químico em sua constituição, ele pode ser muito mais resistente e de melhor usinabilidade se produzido com técnicas de última geração.
Não vamos nos ater à terminologia técnica ou fórmulas matemáticas. O objetivo é destacar um importante fator prático que dê maior produtividade para os que trabalham com este material (sem abandonar o rigor técnico).
Comecemos com uma ilustração. Suponha que você tem que percorrer uma dada distância usando a menor quantidade possível de combustível e no menor tempo possível. Se você aumentar a velocidade do automóvel poderá consumir mais combustível por km rodado e fugir de seu orçamento; se andar em velocidade baixa demais economizará em combustível, mas levará um tempo possivelmente inviabilizador de seus propósitos. Um dilema.
Tal dilema se apresenta a quem usina, por exemplo, o aço 1045. Se aumentar a velocidade de corte da ferramenta poderá realizar o trabalho em tempo menor, mas consumirá muito mais ferramentas de corte para o mesmo trabalho, aumentando assim seus custos de produção. E se diminuir sua velocidade de corte poderá gastar muito menos em ferramental de corte, mas demorará mais tempo para realizar o trabalho.
E se o aço 1045 for uma versão melhorada, aperfeiçoada, de maior resistência mecânica e dureza que o 1045 convencional, mas de melhor usinabilidade?
O tempo de usinagem seria menor e os custos de ferramental de corte e energia elétrica também seriam menores. Esse aço já existe. É o 1045 ECOFAST®, aço dentro do padrão químico do SAE 1045 e de desempenho mecânico melhor (na média 16% mais resistente mecanicamente). O aço SAE 1045 possui uma resistência mecânica média de 64 kg/mm2; o 1045 ECOFAST®, 75 kg/mm2. A dureza do SAE 1045 situa-se na faixa de 180 HB; a do 1045 ECOFAST®, 207 HB. A adição de microligantes no 1045 ECOFAST® lhe dá uma homo -
geneidade por toda a sua estrutura, permitindo, assim, constância de situação de corte de usinagem.
Teste realizado em laboratório de usinagem da UNICAMP demonstrou, em comparação com o aço SAE 1045, que o 1045 ECOFAST® permite a utilização de dados de corte muito superiores aos utilizados com o SAE 1045, com resultados de tempo e custos menores a favor do 1045 ECOFAST®. Nos gráficos estão representados os resultados.
O uso do 1045 ECOFAST® permite que velocidades de corte, avanço e profundidade de corte por dente, sejam maiores, com o mesmo custo de ferramental; ou, que o tempo utilizado para o trabalho seja muito menor tendo o mesmo custo.
É o tempo das empresas que utilizem o aço SAE 1045 avançarem para um novo patamar de produtividade com o 1045 ECOFAST®.
A ESCOLHA DE ATALHOS REQUER CUIDADOS
POR CARLOS RODOLFO SCHNEIDERQuase unanimidade entre economistas e especialistas em contas públicas, de que o excesso de gastos públicos seja o nosso principal desafio macroeconômico, parece não sensibilizar novos grupos que chegaram ao poder, mais preocupados em atender promessas de campanha e aliados políticos. Importante lembrar que há 25 anos o governo central não gastava mais de 14% do PIB para manter a máquina pública, conseguia investir cerca de 4%, e mantinha a carga tributária na casa dos 28%. Os gastos primários subiram para 20% em 2016 (em 2022 haviam caído para 18,5% em função de contenções feitas pelo governo anterior), os investimentos, que preparam o país para o crescimento, recuaram para menos de 1%, e a carga tributária tem oscilado entre 32% e 35% do PIB. Significa que o Estado tem extraído cada vez mais recursos da sociedade, para ampliar políticas sociais e subsídios muitas vezes ineficientes, e especialmente para inchar a máquina pública.
A escolha a ser posta não é entre Estado forte ou fraco, e sim entre ágil ou obeso. Entre eficiente ou ineficiente, entre promotor de uma economia competitiva ou de uma história de voos de galinha, que não permitem crescimento consistente. São escolhas que devem ser feitas e envolvem prioridades a serem estabelecidas. Como os recursos sempre são finitos, é imprescindível priorizar a sua alocação. E as âncoras fiscais ajudam nessa disciplina, na construção do
orçamento público pelo Executivo e na sua avaliação pelo Congresso Nacional. Na revisão das distorções e privilégios que são uma realidade nem um pouco desprezível. E assim manter as expectativas de evolução sustentável da dívida pública, condição para viabilizar crescimento econômico adequado.
Se a justificativa para expandir os gastos públicos for o aquecimento da economia para gerar empregos, experiências passadas, aqui e em outros países, já mostraram que é movimento que não se sustenta, é o famoso voo de galinha. O que sustenta crescimento, sem gerar inflação, é o investimento, em infraestrutura, em pesquisa e inovação, em promoção internacional, em bons marcos regulatórios, fatores que alavancam o PIB potencial. E as sempre necessárias reformas, macro e microeconômicas. Se por um lado é necessário reconhecer os importantes avanços havidos nos dois últimos governos, como o Teto dos Gastos, a reforma trabalhista, o fim da TJLP, a minirreforma política que restabeleceu a cláusula de barreira, a reforma da previdência, a independência do Banco Central, a privatização da Eletrobras, a Lei de Liberdade Econômica, entre outros, também é necessário lembrar das pendências. Especialmente da reforma administrativa que visa tornar o Estado mais eficiente e menos caro, condição para poder reduzir a carga tributária, que é a mais alta entre os países em desenvolvimento; e da reforma
tributária, que tramita no Congresso, que pode tirar um peso das costas das empresas, com a simplificação do nosso manicômio de impostos.
Ter preocupação com a política social, com o crescimento econômico para a geração de empregos, são propostas legítimas de um plano de governo. A forma de promovê-los é que faz toda a diferença. Experiências de diversos países demonstraram que a via do aumento de gastos alimentado por aumento de tributos tem gerado resultados muito mais tímidos e de alcance curto, de que a via da redução de gastos alicerçada em aumento de sua eficiência. A primeira alternativa é a mais fácil, mas alimenta a inflação, reduz a competitividade da economia e o crescimento econômico, e fecha um círculo vicioso que prejudica os mais pobres.
Os atalhos sempre parecem a solução mais simples, mas se quisermos preparar o país para um crescimento mais robusto e consistente temos que estar dispostos a pavimentar o nosso caminho.
Empresário, um dos idealizadores do Movimento Brasil Eficiente (MBE). Membro do Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo – ACSP e do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação da Confederação Nacional da Indústria – CNI. crs@brasileficiente.org.br
INVESTIR EM TREINAMENTOS PARA A ENGENHARIA? TÔ FORA!
Você já deve ter ouvido essa frase nos corredores da sua empresa quando é colocada em pauta a necessidade de investimentos em treinamentos para o departamento de engenharia.
Essa mentalidade é muitas vezes impulsionada por gestores mais “clássicos” que enxergam a capacitação através de treinamentos formais como um custo desnecessário e não um investimento, e que ela seria responsabilidade individual de cada colaborador. Nesta visão, a capacitação pode ser melhor obtida através da experiência, com a execução das atividades práticas no dia-a-dia e do próprio convívio com os colegas mais experientes no ambiente de trabalho.
Para esses líderes pode ser difícil entender que os departamentos técnicos e de engenharia são um campo em constante evolução, sempre impulsionados por avanços tecnológicos cada vez mais dinâmicos e desafios que só aumentam em complexidade. E que a atual velocidade do avanço atual do conhecimento em todas as áreas faz com que a simples absorção, por parte dos novos colaboradores, dos conhecimentos já dominados pela empresa não seja suficiente para mantê-la competitiva frente a uma concorrência cada vez mais acirrada.
Baseado nessa demanda, investir em treinamentos da engenharia se torna essencial para organizações que buscam se destacar e sempre se adaptar às necessidades do mercado. Neste artigo abordarei quatro tópicos onde aponto a importância desse investimento e quais benefícios eles trazem tanto para os engenheiros individualmente quanto para as empresas como um todo.
1. Manter-se atualizado com as últimas tecnologias e tendências te torna mais competitivo:
A quarta revolução industrial está vindo com tudo. O campo da engenharia está em constante evolução, com novas tecnologias e abordagens surgindo todos os dias. O treinamento contínuo permite que os engenheiros acompanhem essas mudanças e se mantenham atualizados com relação às últimas tendências e
desenvolvimentos dos processos e da tecnologia. Investir nos treinamentos em engenharia permite que os profissionais entrem em contato e dominem novas tecnologias, ferramentas e metodologias que permitem alcançar maior eficiência e produtividade, proporcionando uma vantagem competitiva no mercado de trabalho.
2. Aprimorar habilidades técnicas e conhecimentos diminui a rotatividade:
Alguns líderes têm a impressão de que os colaboradores aproveitarão todo o conhecimento adquirido em treinamentos e procurarão outras oportunidades no mercado de trabalho. Essa é uma impressão errada sobre o assunto.
O treinamento em engenharia ajuda os profissionais a aprimorarem suas habilidades técnicas e sua base de conhecimentos. Isso gera maior eficiência, precisão e qualidade no trabalho realizado.
Além disso, sempre que a escolha dos cursos for adequada eles terão uma formação mais adequada ao perfil da empresa. Isto fará com que eles tenham maior sinergia com as demandas e a forma de trabalho da empresa, o que estreitará os laços e trará assim crescimento tanto para o colaborador quanto para a própria empresa. Para isso é importante que as empresas permaneçam atentas e ativas na seleção dos cursos oferecidos.
3. Melhorar a resolução de problemas e tomada de decisões evita o retrabalho:
Especialistas afirmam que um dos principais problemas que existem na indústria é o impacto que o retrabalho gera na produtividade. Um bom treinamento avançado em engenharia não se limita apenas as hard skills . Ele também desenvolve habilidades de resolução de problemas e tomada de decisões. Através de exercícios práticos, estudos de casos antigos e simulações, os engenheiros podem aprimorar suas habilidades analíticas e aprender a enfrentar desafios complexos de forma eficaz.
Um ótimo exemplo, são os treinamentos para a
utilização de softwares de engenharia, que em geral são desenvolvidos utilizando exemplos de problemas e situações vivenciadas por clientes de suas empresas desenvolvedoras. Treinamentos como estes aumentam muito a eficiência na solução de problemas pois utilizam casos reais para abordar determinados assuntos.
4. Promover a inovação e criatividade prepara e empresa para os desafios do futuro:
Os treinamentos recorrentes, não só de engenharia mas em geral, promovem a criatividade e a habilidade de absorver e mesmo desenvolver inovações, permitindo que os profissionais explorem novos horizontes para a execução das suas tarefas diárias. Ao adquirir novos conhecimentos e perspectivas os engenheiros podem aplicar abordagens inovadoras aos seus projetos e desta forma impulsionar o crescimento da empresa, pavimentando assim o caminho para um crescimento saudável e sustentável no futuro.
Agora você já sabe todo o valor que uma capacitação pode ter, tome um tempo para pensar sobre o assunto. Envolva líderes técnicos e os times de recursos humanos para encontrar o melhor caminho a seguir no que diz respeito a desenvolvimento de seus times. E nunca se esqueça que desenvolvimento de equipes nunca é apenas um custo, mas sim um investimento na sua própria
leonardo.prata@autoform.com
SULMAX É RECONHECIDA PELA AGILIDADE NO ATENDIMENTO E PELO AMPLO ESTOQUE, COM
MAIS DE 15 MIL ITENS
Empresa está sediada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, grande polo metalmecânico do país
Olivro “A estratégia do Oceano Azul” ressalta que a melhor forma de superar a concorrência é parar de tentar superá-la, ou seja, é fundamental buscar mercados ainda não explorados. Assim, começou a história da Sulmax Componentes e Ferramentas, em 2003, do desejo de um profissional ter o próprio negócio.
O sócio fundador, Rudimar Panzoni Marques, ao terminar sua graduação em Gestão Estratégica em Vendas com ênfase em Marketing, leu o livro citado acima, de W. Chan Kim e Renee Mauborgne, que foi a base para desenvolver seu negócio. “Eu queria sair do ramo de ferramentas após estar 10 anos atuando como representante, pois entendia que a concorrência, na época, era acirrada, o mar vermelho do livro”, explicou o empresário. Em agosto de 2003, surge a Sulmax, constituída por dois sócios, sendo administrada pelo sócio fundador, acompanhado de um Grupo de
Gestores Especialistas.
O empresário tinha certeza de que abriria um negócio próprio, mas também sabia que não queria no seguimento de ferramentas. Então, após analisar, pesquisar e conversar com muitos clientes, ele descobriu os pinos extratores nos moldes abertos nas bancadas. “Foi como amor à primeira vista. Mesmo sem saber como era o produto, sem conhecer suas características técnicas, sem saber ao certo quem vendia, sem saber se conseguiria fornecedores, decidi, naquele instante, que queria vender pinos extratores, pois ali enxerguei uma possibilidade de navegar no “Oceano Azul””, complementa Rudimar.
Conforme foi entendendo melhor sobre o produto, o mercado, os clientes e concorrentes, sua paixão aumentou ainda mais. No início de suas atividades, em 2003, a Sulmax compreendia uma área de 60 m². Depois de quatro anos, em 2007, alugaram uma sala com
390 m² e, no ano de 2020, a estrutura da empresa foi para uma área de 1.500 m², incluindo a fábrica fundada em 2014, especializada na fabricação de componentes, chamada Audax Metal. “As mudanças de sede foram fundamentais para comportar as novas demandas de trabalho, com um espaço físico mais adequado e estrutura para atender melhor os mais de 30 colaboradores”, aborda.
A Sulmax está presente em praticamente todos os setores. Inicialmente, atendia os pequenos clientes regionais. Hoje, conta com grandes clientes em todo Brasil. “Onde tiver uma empresa fabricando molde ou ferramentas de corte-estampo, estendendo às empresas de injeção plástica, alumínio ou zamak, empresas que fazem polimento em moldes, além daqueles que desenvolvem dispositivos em geral, estamos presentes”, explica o gestor.
O foco da empresa em sua fundação eram apenas pinos extratores. Hoje, possuem um estoque com mais de 16 mil itens. “Conforme fomos entendendo as necessidades do mercado, buscamos ampliar o nosso mix de produtos, a fim de que nosso cliente se sinta seguro em enviar uma lista de componentes para seu molde e nós termos todos os produtos a sua disposição”, salienta.
Em sua vasta lista de produtos, por exemplo, na área de componentes, produzem basicamente todos, desde pinos extratores 1530 A/B/C/D, lâminas extratoras, buchas extratoras, molas ISO 10243 (nacionais MDL e importadas PSE da Itália), datadores, centralizadores, válvulas de ar, buchas e colunas, pinos lisos e desmontáveis, colares de esferas, punções de corte, buchas de injeção ( standard de catálogo e medidas especiais), parafusos sextavado interno, parafusos corpo retificados, pinos de guia com e sem rosca, além de uma linha completa de matérias para polimento em aços especiais incluindo diamantados, bastões de cerâmica, limas e pontas de diamante, pontas de feltro, pontas abrasivas, máquinas como micro retíficas e lapidadoras pneumáticas, além de ímãs dos mais variados modelos para dispositivos em geral.
Diferentemente do passado, com o avanço das novas tecnologias e tendência de mercado de concorrência em nível mundial, as ferramentarias se tornaram ‘linhas de produção’, produzindo moldes em tempo cada vez mais curtos com prazos de entrega cada vez menores necessitando de seus parceiros fornecedores uma exigência maior na logística e entrega de componentes.
Para o gestor, a cultura da organização é baseada na premissa de que todo desafio é uma oportunidade de melhorias e crescimento e que tudo que não está evoluindo, está em retrocesso, portando, para nós, a estagnação não faz parte da posição da empresa.
Rudimar entende que, para ter solidez no mercado, é fundamental, primeiramente, ter consciência de que
tudo é incerto e impermanente. “Parece estranho, mas nossa consciência se baseia nisso em que tudo pode mudar a qualquer momento. Dessa forma, aspiramos nossos projetos e metas. Baseados nisso, nosso crescimento está embasado no foco daquilo que queremos sempre colocando as pessoas como os verdadeiros protagonistas dos resultados, cada qual na sua função dando o seu melhor. Assim, desenvolvemos as pessoas para que elas desenvolvam nossas empresas”, acrescenta.
Diante da área da ferramentaria, Rudimar salienta que é um mercado em constante evolução, muito profissional, dinâmico e exigente. Por conta desta constatação, aponta que é necessário evoluir nos aspectos tecnológicos. “Penso que evoluímos muito nas últimas décadas, porém não podemos deixar de estar atentos às tecnologias inovadoras que vêm de fora na área de maquinários, aços, tratamento térmico, especialmente componentes que facilitem a vida do ferramenteiro.
O empresário destaca que o setor deveria estar mais engajado e comprometido com a política nacional, deixando de lado os ‘’vieses políticos partidários’’. Sobre os aspectos sociais, ele aborda que é fundamental planos estratégicos voltados ao setor como treinamentos, especializações e cursos voltados para o aprendizado com o objetivo de formar mais profissionais capacitados no seguimento.
A Sulmax tem como missão fornecer soluções em componentes para ferramentarias, contribuindo na extração de novas ideias e, a sua visão, é ser reconhecida nacionalmente até 2030 no fornecimento de componentes. Os valores da empresa estão no engajamento com a equipe e na excelência dos processos.
Além disso, foco, disciplina, respeito, responsabilidade social e transparência permeiam todos os negócios realizados na empresa. Rudimar aponta ainda alguns pilares para o desenvolvimento da Sulmax: a busca contínua de tecnologia e inovação, uma gestão financeira responsável, o desenvolvimento dos colaboradores e a conquista de resultados satisfatórios.
Sulmax Componentes e Ferramentas
Rua Nestor Carlos Fedrizzi, 151 – Interlagos
95052-103 – Caxias do Sul/RS
54 3223-0900
sulmax.com.br
ACCOUNTABILITY - O PODER DA PROMESSA
Imagine um mundo no qual todos cumprissem o que prometeram, exatamente no prazo e nos termos que disseram que o fariam. Imagine um mundo em que as promessas fossem feitas de forma responsável – e fossem cumpridas de forma congruente. Um lugar onde você pudesse confiar que os outros iriam fazer o que disseram que fariam. Analise o impacto em sua reputação e na confiança dos clientes se a sua empresa fosse reconhecida por cumprir o que promete e como isso poderia alterar a forma como suas relações comerciais e corporativas são conduzidas. Esse é o poder de transformação de uma promessa feita e cumprida, esse é o poder transformador da accountability
Não temos uma palavra no português que traduza o significado único que accountability representa, mas um indivíduo accountable é aquele responsável por fazer algo por alguém, por prestar contas, por estar comprometido com o resultado. É diferente da responsabilidade, que é orientada à tarefa, pode ser delegada e foca-se em
papéis e processos necessários para atingir um objetivo. Posso ser responsável por administrar uma fábrica, mas sou accountable, ou seja, presto contas a meu superior ou a um cliente pela entrega de vinte toneladas de mercadoria até o meio-dia de sexta-feira.
Nas organizações, inúmeras vezes os líderes tentam criar uma cultura de accountability, pois sentem-se frustrados com as tarefas que não são feitas. Vários líderes são muito bons em aprender a cumprir o prometido – e essa característica muitas vezes fará com que sejam promovidos –, mas às vezes eles têm dificuldade em cobrar de outras pessoas o que elas prometeram. Vejamos um exemplo de accountability na prática:
Realizo a compra de um produto de uma tradicional ferramentaria, de forma on-line. Faço o pagamento e a empresa confirma a data de entrega. Essa ferramentaria agora está encarregada de entregar a mercadoria, e me fez uma promessa. Quando chega a data combinada e há um pacote me esperando em minha empresa logo pela manhã, isso significa que eles
cumpriram sua promessa. Ao entregarem meu pedido sem problemas, crio confiança e isso aumenta as chances de recorrência de pedidos no futuro.
Mas como você se sentiria se, ao fazer o pedido, a ferramentaria dissesse: “Faremos o máximo de esforço, mas não podemos garantir seu pedido nas medidas solicitadas”. Ou se eles concordassem com um determinado prazo, mas o pedido nunca chegasse? Se uma dessas situações ocorresse, sua confiança nesse fornecedor diminuiria e, no final, você provavelmente pararia de comprar com eles.
Fazer pedidos on-line e receber exatamente o que se pede parece algo simples – no que diz respeito à accountability -, mas existem muitos fatores de risco que uma organização deve avaliar antes de fazer uma promessa ao cliente. No exemplo do pedido on-line da ferramentaria, para iniciar, precisam ter certeza de que tem a equipe para desenvolver o projeto, tecnologia para fabricar o item comprado, e logística para transportar sem avarias até o local de entrega no prazo combinado. E se tiverem
contratado um terceiro para realizar a entrega, confiar na seriedade desse parceiro para que tudo corra conforme prometido. Esse é o “caminho feliz”, mas a empresa também deve levar em conta tudo o que poderia dar errado em seu sistema e como solucionar possíveis problemas e ainda assim entregar o que prometeram a você.
Esse único exemplo mostra o trabalho que existe por trás de uma organização quando uma promessa é feita. Mas, mesmo quando se trata de um indivíduo, toda promessa exige um alto nível de comprometimento em virtude da imensidade de relações de dependência e dos riscos que devem ser gerenciados.
Quando falamos então da accountability , é como um pedido feito por alguém: “Posso contar com você?”. E a resposta a essa pergunta poderia ser “Sim, pode contar comigo” ou “Não, não pode”. Se a resposta nessa troca de mensagens for afirmativa, cria-se uma relação de
accountability , uma promessa. Embora muitas vezes ignorado, um fato essencial é que não podemos cumprir promessas sozinhos. É lógico que podemos ser extremamente responsáveis, trabalhar arduamente, fazer tudo de forma excelente e alcançar resultados fascinantes, tudo isso sozinhos. Mas, para sermos genuinamente alguém que cumpre o que promete, devemos estar em uma relação com a outra pessoa a quem temos de prestar conta. Em toda transação que evoca accountability existe uma pessoa que solicita e outra que faz uma promessa, e nesse modelo de cultura, nossa palavra torna-se nosso compromisso. Você já deve ter ouvido o dito popular “minha palavra basta”. O verbo bastar, do Latim bastare, significa “ser suficiente, levar”, do grego bastazo, “carregar um fardo”, e daí o peso que se atribui à palavra dada.
Você ficaria surpreso com o nível de clareza e tranquilidade que esta simples pergunta pode trazer para a sua vida. Ela o força a avaliar seu nível de comprometimento com o que está sendo solicitado e fará você perceber uma mudança no seu modo de pensar. Quando se promete algo, surge um sentido de dever e comprometimento. No caso de uma intenção, há um sentimento de possibilidade e esperança. Há situações em que você não pode e nem deve fazer uma promessa. Nesse caso, expresse somente sua intenção de fazer algo. Expressar uma intenção é se comprometer em dar o seu melhor e fazer o máximo de esforço. Se não sentir confiança para fazer uma promessa logo no início, a resposta mais honesta que você pode dar é expressar uma intenção.
Uma situação de muita frustração ocorre quando quem solicitou algo ouve uma promessa, mas na verdade quem o fez queria apenas expressar uma intenção.
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Veja esse exemplo: a esposa liga para o marido para saber a que horas ele estaria em casa. “Oito horas”, ele respondeu. “Isso é uma promessa ou uma intenção?”, perguntei. Ao fazer essa pergunta, estava ajudando meu marido a entender o que ele mesmo precisava fazer para honrar sua palavra. Se, depois de fazer a promessa, ele recebesse uma ligação importante às 19h30, ele simplesmente retornaria no dia seguinte. Mas, se tivesse expressado só uma intenção, é provável que ele atendesse a ligação e chegasse em casa provavelmente depois das 20h. Nesse caso, eu não serviria a mesa até que ele chegasse em casa, evitando assim um possível ressentimento e uma refeição fria.
Ao estabelecer expectativas claras sobre o que foi combinado, a comunicação melhora, reduzindo frustrações e criando um clima de confiança.
E se uma promessa envolve responsabilidade e comprometimento, por que então devo prometer algo? Não seria melhor sempre expressar uma intenção para nunca decepcionar ninguém? Há
pessoas que vivem dessa forma, percorrendo a vida pelas bordas, evitando fazer promessas, mas no final acabam perdendo a confiança das pessoas ao seu redor. Ao cumprir suas promessas, você começa a criar a reputação de alguém confiável e em quem se pode contar em uma situação difícil. É provável que essa competência mantenha seu emprego ou, caso você trabalhe por conta, fará com que você sempre tenha trabalho. Trata-se de uma qualidade e ética pessoal que empregadores e clientes sempre considerarão atraentes.
É comum encontrarmos gestores reclamando de pessoas que trabalham para eles e que não assumem ou não cumprem suas promessas, sem perceber que essa admissão é uma crítica a eles também como gestores, não só à equipe.
Se você, pessoa que está solicitando algo, não tem uma ideia clara antes de fazer uma solicitação, essa confusão será acentuada assim que iniciar a comunicação com quem você está fazendo o pedido. Conseguir expressar
com clareza o que exatamente você deseja contribuirá para que consiga, no final, o que foi prometido. Você tem um papel importante no sucesso de uma promessa e isso começa com a realização de um pedido claro. As sementes do fracasso são muitas vezes plantadas quando quem solicita faz um pedido mal planejado.
A parte mais importante de pedir que alguém se comprometa é o pedido. Pode soar tolo pedir diretamente para alguém se comprometer, mas é essa a parte essencial, que, com frequência, falta em nossas conversas.
As pessoas têm diferentes razões para não serem boas em fazer pedidos: elas têm receio de receber um “não”; tem receio de conflitos, não querem ser vistas como alguém que fica incomodando, tampouco como carentes ou incompetentes. Ou ainda, elas superestimam a capacidade de quem está recebendo o pedido de entender suas mensagens vagas e de realizar a tarefa, assim como o próprio interesse de quem está pedindo, em se comprome-
ter. Seja qual for a razão, a maioria de nós prefere enrolar e fazer todo tipo de coisa, menos...pedir.
Nesse processo do pedido, outro fator bastante relevante é solicitar a opinião. Desta forma você transforma o ato de fazer um pedido em uma conversa de comprometimento. Uma conversa de comprometimento é uma discussão de duas mãos, não uma exigência unilateral. Ao envolver a outra pessoa na conversa e fazer perguntas como “você acha que isso é possível?” ou “você consegue enxergar alguma falha nas minhas ideias?”, é aberto um diálogo que pode levar a “o que poderíamos fazer para alcançar isso?”. Da mesma forma que é difícil ouvir um “não”, muitas vezes pode ser desafiador ouvir as dúvidas de outras pessoas. Mas ao permitir que a quem você está solicitando, expresse preocupação sobre sua capacidade de realizar o pedido e fazer perguntas pertinentes, provavelmente você o levará a concluir que ele será capaz de cumprir a promessa. Algumas vezes, você terá de ajustar seu pedido, mas se chegar a esse ponto, será porque esgotou todas as outras opções e concluiu que reduzir o escopo da tarefa é o melhor caminho para conseguir realizá-la.
A entrega dos melhores resultados só é possível com excelentes conversas de compromisso. Para garantir que essa etapa flua de forma tranquila, é útil dividir o processo em passos:
Passo 1: Expresse seu pedido ou desejo de forma clara.
Passo 2: Explique suas ideias e seu raciocínio.
“O motivo de eu estar pedindo isso é...”
“Acredito que essa é uma tarefa importante porque ....”
“Os ganhos para você ao fazer isso serão...”
Passo 3: Peça opinião a quem você está pedindo.
“Qual é o seu ponto de vista ao que estou falando?”
“Algo não ficou claro de alguma forma?”
“Você tem algum receio a respeito disso?”
“Você tem uma opinião divergente?”
Passo 4: Escute suas respostas de forma respeitosa e genuína.
Passo 5: Se o pedido for importante, sugira a quem está sendo solicitado, reservar um tempo para pensar em como poderia ser realizado.
Passo 6: Negocie até chegar a uma conclusão aceitável.
Muitos pedidos são feitos de forma vaga. Várias pessoas realmente não são boas nisso. Elas dão pistas, são evasivas, ficam rodeando o assun to. Se quiser criar uma reputação de entrega de resultados, faça perguntas ao receber um pedido vago. Insista para obter mais clareza, esse procedimento evitará decepções no futuro. Esclarecer as promessas também permitirá uma compreensão exata daquilo que está sendo pedido.
“Preciso de uma resposta para este e-mail até o final da semana”. Dificilmen te duas pessoas entenderão a mesma coisa com um pedido como esse. O que significa “até o final da semana”? Sexta-feira? Nesse caso, a que horas na sexta? Ou, para essa pessoa, o sábado seria o final da semana? Ou poderia ser até mesmo o domingo? E qual seria exa tamente o teor da resposta solicitada?
Quando se faz um pedido, é possível reduzir um universo de potenciais contradições fazendo perguntas que ajudarão a ser bem específico e reduzir ambiguidades.
Com o pedido bem esclarecido, a próxima etapa é analisar o risco da tarefa a fim de identificar fatores que poderiam impedi-lo de cumprir essa promessa. Pessoas que habitualmente cumprem suas promessas possuem a habilidade de avaliar o grau de desafio envolvido em uma tarefa em relação à sua probabilidade de ser realizada. Elas antecipam o risco, avaliam sua gravidade e o reduzem.
Risco é qualquer incidente que possa vir a ocorrer e colocar tudo a perder. Prever e reduzir riscos é um dos principais elementos que diferenciam as pessoas entre aquelas que obtêm resultados e aquelas que, muitas vezes, não alcançam seus objetivos.
Pessoas que não dominam a avaliação dos riscos se encaixam em duas categorias. Algumas têm uma postura entusiasmada demais em relação ao risco, e essa natureza arrogante faz com que sejam superotimistas em relação àquilo que podem realizar, de forma a trabalhar com a sorte, esperança e mágica, acreditando que algo acontecerá e tornará tudo possível. Outras têm tanto medo de fazer algo errado que hesitam em assumir alguma tarefa além daquelas mais simples e seguras.
Para ter sucesso no trabalho é preciso encontrar um equilíbrio entre esses dois extremos e ser capaz de ir além e fazer acontecer. Tentar demais sem obter resultados não ajudará você a construir uma boa reputação, mas tampouco se recusar a assumir uma tarefa que considera um pouco exigente demais. Dominar a avaliação dos riscos permitirá a você aumentar cada vez mais o nível de esforço assumido, pois assim eliminará a sorte, esperança e a mágica da equação, e vivendo em um mundo onde você antecipou e reduziu a maior parte do que poderia vir a acontecer. Quando algo completamente inesperado ocorrer, você estará pronto para atuar rapidamente e lidar com essa questão.
Pessoas fazem promessas de forma imprudente por várias razões. Algumas fazem promessas só para que as pessoas gostem delas ou para evitar conflitos, outras porque se sentem pressionadas para tanto; outras para se sentirem importantes. Muitas têm uma visão excessivamente otimista sobre os possíveis riscos. Exagerar nas promessas é um erro comum motivado pelo desejo de agradar. Ironicamente, esse tipo de promessa acaba por desagradar a todos quando o que foi prometido a mais não é cumprido. Ser honesto desde o início e expressar dúvidas sobre a viabilidade do pedido é a maneira ideal de manter um relacionamento sólido e criar laços de confiança. Será melhor para sua reputação no longo prazo dizer “não” do que dizer “sim” e não cumprir o prometido.
Há uma série de consequências que podem vir a ser aplicadas quando uma promessa não é cumprida. Desde
conversar para entender o que pode ser feito para corrigir o que deu errado e garantir que o mesmo problema não ocorra novamente até realizar um desligamento ou decidir encerrar o relacionamento de negócios. A única coisa que não irá funcionar será não fazer nada.
Não permita que pessoas com péssimo desempenho escapem impunes durante muito tempo. Não fazer nada a respeito envia a mensagem a outras pessoas de que a accountability não é importante para você.
Se você for o líder e tiver pessoas em sua equipe que não cumprem promessas de forma consistente, o desempenho de sua equipe será ruim. Como líder, você é responsável pela soma total das contribuições feitas por sua equipe. Você não pode se dar ao luxo de ter um ou mais membros de sua equipe puxando o time para baixo a longo prazo. Se essa pessoa ou essas pessoas continuarem em sua equipe e nada mudar, você evitará essa questão. E em uma cultura robusta de accountability, você tem uma justa causa para deixar alguém de lado, caso fique comprovado que seu desem-
penho é consistentemente fraco, que as promessas não são cumpridas.
A cultura de uma empresa é o conjunto de padrões de comportamento que são encorajados ou permitidos ao longo do tempo. É o resultado das mensagens recebidas sobre como se espera que as pessoas se comportem. Assim, quando falamos de uma cultura de accountability, três hábitos pessoais são extremamente importantes:
1. Não culpar - culpar mata a accountability ;
2. Olhe no espelho - reconheça sua parte no problema;
3. Projete a solução - corrija o processo, não outras pessoas.
E o processo da mudança de cultura também passa por uma mudança de mindset. Abaixo compartilhamos um quadro com falas relacionadas ao mindset fixo, a uma cultura “não accountability”, e exemplos de falas e reflexões de uma cultura accountability, um mindset de crescimento.
Cultura “não accountability”, mindset fixo Cultura “accountability”, mindset de crescimento
A demanda original não era coerente. Sabia que não era possível atender e não me posicionei de forma firme o suficiente perante o solicitante. Simplesmente respondi “sim”. Da próxima vez não farei uma promessa, a menos que saiba que possa cumpri-la. Surgiram acontecimentos depois que dei minha palavra que não havia previsto
Nunca realmente me comprometi com o pedido original. Isso foi imposto e não tive a chance de recusar.
As pessoas ficaram me mandando outras tarefas e não consegui fazer tudo.
Nem me lembro direito de terem me pedido para fazer o que dizem agora que não fiz.
As pessoas estão me culpando, mas há mais um monte de gente envolvida que também tem culpa.
Preciso melhorar minha capacidade de prever o que poderia acontecer que me impedisse de manter minha palavra.
Optei por dizer que faria a tarefa, apesar de ter dúvidas naquele momento. Acreditava que tudo fosse dar certo, mas isso não aconteceu. No futuro, só me comprometerei com pedidos que tenham sido adequadamente considerados por ambas as partes.
Não consegui negociar com os vários solicitantes para que todos ficassem satisfeitos. Preciso aprender a priorizar meus objetivos.
Ouvi um pedido bem vago e não me certifiquei de nada. Não insisti para que definissem com mais detalhes o que queriam de mim. No futuro, sempre solicitarei esclarecimentos quando achar que estão fazendo um pedido e irei perguntar até que não restem dúvidas.
Não consegui envolver outras pessoas importantes para que todos pudéssemos cumprir a promessa. Preciso negociar melhor essas interdependências da próxima vez.
Em uma época na qual telas de computador, e-mails, mensagens e áudios nos oferecem a oportunidade de dar um passo para trás, ou renegociar nossas promessas sem nos sentirmos mal ou desconfortáveis, a frase “minha palavra é meu compromisso” pode soar um pouco “obsoleta”. Mas existe algo que dá poder e que resiste ao tempo quando você mantém sua pala-
vra. Esse algo faz com que as pessoas queiram fazer negócios com você. Sempre haverá demanda para aqueles que cumprem suas promessas. E tornar-se uma pessoa que cumpre suas promessas aumentará também sua autoestima, autoconfiança e blindará a sua reputação.
Lembre-se que uma promessa cumprida é um sucesso, porque é o
seu sucesso bem assinado!
Nunca se esqueça que: “Todo trabalho é um autorretrato da pessoa que o realizou. Autografe o seu com excelência”.
Tenha um excelente dia e hoje e sempre ... pois o mercado é do tamanho da sua competência, influência e reputação.
Michelle Borchardt Silveira - Administradora de empresas com MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Atua na área de Customer Success, no relacionamento e comunicação direta com clientes, equipes internas e parceiros estratégicos. Em seu dia-a-dia busca contribuir para a retenção de clientes e entrega de valor percebido. Também possui experiência em liderança de equipes de Serviços e gerenciamento de projetos. Autora dos livros ATITUDE – A VIRTUDE DOS VENCEDORES – Best-seller com mais de 500.000 leitores, além de Coautora no livro Ser+ com Palestrantes Campeões e dos doze títulos da Coleção Atitude. michelle.silveira@totvs.com.br
Paulo César Silveira - Conferencista com mais de 2500 palestras em seus 21 anos de carreira, nas áreas corportamental, liderança, vendas consultivas, negociação, vendas técnicas e comunicação com base em influência. Foi contratado por mais de 200 empresas das 500 melhores empresas eleitas pela Revista Exame. Professor convidado da FGV/SP, FIA FEA/USP, UDESC e UFRGS. Consultor, empreendedor e articulista com mais de 900 artigos editados. Autor de 26 livros, destacando-se os best-sellers: A LÓGICA DA VENDA, ATITUDE – A Virtude dos Vencedores e o VENDA SUSTENTÁVEL – A Lógica da NEGOCIAÇÃO lidos por mais de 4,8 milhões de leitores. Está revolucionando o mercado com novas formas de pensar e treinar equipes comerciais, com formatos disruptivos e inovadores, trazendo resultados nunca antes alcançados! Sua experiência e conhecimento são amplamente compartilhados em livros e artigos. Esses não só fizeram sucesso entre os mercados corporativos, como também despontaram em vendas para o público geral, tornando alguns dos seus títulos como os mais aplicáveis e vendidos do segmento. Sendo ainda Mentor e líder do Projeto Liderança Made in Brazil.
DESDE 1978, A GASPEC SEGUE BUSCANDO A CONSTANTE INOVAÇÃO
AFerramentaria Gaspec foi fundada em 1978, na cidade de Santo André – SP, executando e fornecendo usinagem de peças em geral. Com o passar dos anos os negócios foram expandindo e os gestores decidiram ampliar os serviços. Em 1993, especializou-se em desenvolvimento e confecção de protótipos metálicos e voltou suas atividades para a confecção de ferramentais CDR (corte, dobra e repuxo), progressivas e dispositivos de controle, tanto para painéis estruturais quanto para produtos de Classe A e é especializada em conformação de materiais estruturais, tais como DP-600, DP-1000.
Depois de 15 anos de atuação, houve mudança de comando, onde Maurício Tomazetti ingressou na sociedade agregando todo seu conhecimento técnico. Com a demanda do mercado houve uma expansão de 300 m² para uma nova área de 1.400 m², que possibilitou confeccionar os ferramentais com estruturas fundidas de médio porte. Os negócios prosperavam e, em 2000, ampliou-se novamente a sede, que passou a ocupar uma área de 2.500 m². Também foram adquiridas novas e sofisticadas máquinas para confecção de ferramentais de até 12 toneladas. “O trabalho foi árduo, mas gratificante, fomos uma das primeiras ferramen -
tarias a ser certificada pela norma ISO 9000”, afirma Marcelo Tomazetti, diretor industrial.
Movida pela ação administrativa estratégica, ousaram mais uma vez e compraram, em 2005, um novo terreno, onde construíram uma área com 2.200 m² para expandir as operações adequando-as para montagem e ajuste dos novos ferramentais. As obras foram concluídas em 2007, momento em que foi implementado um amplo programa de aquisição de modernos equipamentos para confeccionar ferramentais de até 20 toneladas de peso total. Assim, atualmente, a empresa ocupa uma área total de 3.480 m² e está sediada no
A empresa se reestruturou diversas vezes para acompanhar os avanços do mercadoMaurício “filho”, Maurício “pai” e Marcelo
mesmo local desde a sua origem. Em 2015, novamente uma onda de investimentos, desta feita em um parque industrial de prensas formando o centro de validação de ferramentais ( tryout ) mais completo da América Latina. Em 2021, a família Tomazetti efetuou a aquisição de 100% das cotas da empresa, o que desencadeou uma grande reestruturação, objetivando a redução do tempo nos processos produtivos e ampliando sua competitividade no mercado.
Na fundação, há 45 anos, apenas 10 funcionários faziam parte da estrutura da Gaspec, que hoje abriga 120 colaboradores. Como uma empresa sociofamiliar, a gestão é feita pela família Tomazetti, tendo os Maurício Tomazetti como CEO, Maurício Tomazetti Filho como Diretor Administrativo e, Marcelo Tomazetti como Diretor Industrial. Neste período, Maurício lapidou seus filhos dentro da empresa fazendo com que ambos desenvolvessem suas aptidões em todos os departamentos da empresa, garantindo assim a sucessão da empresa.
Os gestores lembram bem do primeiro ferramental construído em 1993, quando produziram um conjunto de ferramentais para a Metalúrgica A. Pedro, de São Caetano do Sul, SP. O marco inicial foi um estampo para confeccionar o trinco da tampa traseira do Fiat Tempra e Elba. Depois, vários projetos marcaram a história de desenvolvimento da empresa. Entre eles, Marcelo destaca o
Fiat 327 (Uno), Fiat 376 (Fastback), Fiat 2910 (Strada), FCA 521 (Renegade), FCA 226 (Toro), Honda 2GN e 2TG (New Civic e City), VW 216 (T-Cross), VW 270 (Polo), PSA F3 (C4 Cactus), PSA Ai94 (2008) e PSA IAL I (208).
“Nossos principais clientes são Tiberina, Stellantis, Volkswagen, Honda, Toyota, Proma, G-KTB, Delga, Gestamp, M-Rual, dentre outros”, destaca Marcelo.
Hoje, o volume de produção anual da empresa está dividido por áreas: a de Engenharia, com um volume de 22 mil horas; a de usinagem, 155 mil horas; montagem atende com 210 mil horas; e tryout , com 89 mil horas. A Gaspec, além de produzir para o mercado nacional, também atende a Argentina e o México. “Almejamos expandir cada vez mais nossas exportações”, salienta
Marcelo. Porém, destaca: “precisamos constantemente driblar as crises mundiais para continuarmos competitivos”.
Para ele, a área da ferramentaria encarou diversos avanços, comparando-se com o início da atuação. Ainda, o gestor aborda o favorecimento referente ao avanço tecnológico mundial e as facilidades obtidas pelas inovações. Os gestores têm vários planos para o futuro, entre eles buscar inovação e tecnologia, desenvolver pesquisas sobre as melhorias de processos para reduzir o tempo de produção e melhorar a qualidade dos serviços e produtos.
“Nossa visão está no crescimento da cadeia produtiva da empresa e na expansão de visibilidade no mercado”, conclui Marcelo.
Ferramentaria Gaspec Ltda. Av. Novo Horizonte, 255
Vila Sacadura Cabral
09060-820 – Santo André/SP
11 4421-8701
gaspec.com.br
SEMPRE LIGADO
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FERDIMAT
Nova retificadora cilíndrica da fabricante brasileira Ferdimat, o modelo UA121 traz diversas características técnicas interessantes para aplicações de médias dimensões.
de 0,005 a 0,05 mm e passadas em vazio de 0 a 50. O cabeçote porta obra tem cone Morse 5, inclinação de 45º a 90º, velocidade (continuamente variável) de 10 a 210 rpm, e peso máximo admissível na placa de 40 kg.
No contraponto, cone Morse 3 e curso do mangote de 15 mm. A lubrificação é centralizada pelo sistema hidráulico. A máquina é equipada com motores de 1,1 kW (1,5 HP) no cabeçote porta obra, 1,1 kW (1,5 HP) no sistema hidráulico, 3,7 kW (5 HP) no rebolo e 0,09 kW (0,125 HP) no sistema de refrigeração.
para aplicações de furação cruzada. As pastilhas com cobertura CVD e PVD estão disponíveis em duas classes, proporcionando excelente resistência ao desgaste e tenacidade. As pastilhas com cobertura CVD são ideais para usinagem de superligas resistentes ao calor e funcionam bem com materiais ISO P, K, H e N. As pastilhas com revestimento PVD são projetadas especificamente para materiais ISO P, K, H e N e oferecem resistência contra arestas postiças.
(11) 4368-4900
A altura entre centros acomoda 175 mm, o comprimento máximo retificável atinge 1.250 mm e o peso máximo entre pontas é de 120 kg. Sua mesa longitudinal tem inclinação com faixa de ±8º, avanço por uma volta do volante de 8 mm, velocidade de 0,16 a 5 m/min, curso mínimo (a baixa velocidade) igual a 4 mm e repetibilidade na inversão de 0,04 mm.
Ainda, o cabeçote do rebolo traz as seguintes características: dimensões máximas do rebolo de diâmetro 406 x diâmetro 127 x 50 mm; rotação do rebolo de 1.650 rpm (35 m/seg); curso de 170 mm; sobre curso de 160 mm; curso em avanço rápido de 40 mm; avanço por uma volta do volante (raio) igual a 1 mm; avanço por uma divisão (diâmetro) equivalente a 0,01 mm; avanço fino por uma divisão (diâmetro) de 0,005 mm e giro com faixa de ±30º.
No avanço transversal automático tem curso de avanço rápido (raio) de 40 mm, curso do avanço lento (no diâmetro) de 0,15 a 0,9 mm, repetibilidade do movimento ao encosto igual a 0,003 mm, tempo de faiscamento de 3 a 30s, velocidade mínima do avanço contínuo de 0,3 mm/min, avanço nas inversões (no diâmetro)
A robustez da retificadora é atestada pelo peso líquido aproximado de 3.500 kg, potência total instalada de 6 kW e potência total absorvida de 7,5 kW. Tem como acessórios e execuções normais balanceador de rebolo, chaves para serviços, flange para rebolo, ponta de metal duro M3 e M5, rebolo de Ø406 x Ø127 x 25 mm, sistema de refrigeração, tensão de 220V 60 Hz trifásico e manual de instruções.
(12) 3931-54330 ferdimat.com.br
SUNNEN DO BRASIL
A Sunnen Products Company, além das já consagradas brocas canhão G-DEX™, agora oferece uma nova série de cabeças de perfuração, pastilhas e suportes destinados a aplicações de pequenos diâmetros. A nova linha, Sunnen MicroDex™, apresenta ferramentas de furação profunda estilo BTA/STS (Single Tube System), projetadas para produzir um baixo custo por furo com desempenho consistente. A Sunnen fornece brocas MicroDex com uma guia de metal duro para aplicações de furação reta ou em duas guias
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STRACK NORMA (TECNOSERV)
Denominada de ”escola especializada em ejeção” a Strack Norma desenvolve projetos personalizados com uma ampla gama de combinações possíveis, dimensões especiais para todas as variantes - com um extenso repertório de puxadores de trava, oferece a seus clientes vantagens em termos de eficiência econômica e confiabilidade de produção. Os puxadores de trava do fabricante de moldes são sempre usados quando é necessário criar uma linha de separação adicional. Por exemplo, no caso de peças de carcaça em que as forças adesivas no molde são tão altas que o molde deve ser primeiro desmoldado em paralelo com uma placa de remoção antes que o ejetor possa entrar em ação, para que a peça moldada não seja danificada ou destruída pelos pinos do ejetor.
Em geral, é possível distinguir entre travas acionadas pelo curso do molde e travas acionadas pelo curso do ejetor. No caso de travas acionadas pela abertura do molde, é feita uma distinção entre travas com e sem atraso, dependendo do fato de a
linha de partição adicional ou a linha de partição principal ser aberta primeiro. Se a linha de corte adicional tiver que ser aberta de forma confiável antes da linha de corte principal, será usada uma trava sem atraso.
Se a linha de partição principal tiver que ser aberta primeiro em uma extensão definida, depois a linha de partição adicional deve ser aberta e, em seguida, a linha de partição principal deve ser aberta completa -
O ejetor de dois estágios como um pacote ejetor duplo, por outro lado, é usado quando, por exemplo, os cortes inferiores precisam ser liberados com o primeiro pacote e só então a peça pode ser ejetada com o segundo pacote.
Devido às baixas massas móveis, os puxadores de lingueta Strack da série Z4 permitem altas velocidades de abertura e fechamento. Isso garante que eles também possam ser usados com moldes de alta velocidade. Todas as peças de desgaste são endurecidas. Não são necessários elementos de parada adicionais. A alta resistência à tração é alcançada pela transmissão de força concêntrica por meio de dois travamentos. Como as forças são transmitidas sem momento, o desgaste é minimizado.
mente, geralmente são usadas travas com atraso para isso.
Um exemplo de aplicação é o molde clássico de três placas. O movimento do molde separa as peças moldadas do canal frio exatamente no ponto de injeção, canal frio é desmoldado na linha de separação adicional e as peças moldadas são ejetadas na linha de separação principal. Os puxadores de lingueta são montados nas laterais do molde, de modo que sempre devem ser usados pelo menos dois puxadores simultaneamente, e devem ser ajustados sem folga.
Outra variante é o controle dos puxadores pelo ejetor. É feita uma distinção entre a combinação da placa extratora com placas ejetoras e a combinação como um pacote de ejetor duplo. O ejetor de dois estágios é usado como uma combinação de placa extratora e placas ejetoras quando o pacote ejetor e a placa extratora precisam se mover para cima juntos, sendo que a placa extratora para após uma distância definida, mas o ejetor precisa avançar completamente.
Uma superfície plana aparafusada no ferramental é suficiente para a montagem. A barra de tensão e a placa de controle são parcialmente endurecidas. Isso significa que ambas as peças podem ser encurtadas, posicionadas e equipadas com furos de fixação usando ferramentas padrão de oficina. Não são necessários elementos de parada adicionais, por exemplo, parafusos de suporte. Os puxadores de lingueta podem ser facilmente ajustados de maneira uniforme e sem folga. A construção mecânica simples, o projeto comprovado e a operação segura para a produção devido ao controle positivo distinguem a talha de catraca de outros projetos, como, por exemplo, cilindros hidráulicos acionados pelo controle da máquina.
As soluções para a implementação de sequências de movimento são tão individuais quanto as ferramentas. Isso muitas vezes leva a uma infinidade de soluções especiais, que a Strack Norma desenvolve individualmente para o cliente.
(11) 4053-8660
tecnoserv-moldes.com.br
NEXA PROJETOS
Desenvolver soluções que visam sofisticar e melhorar os processos com redução de custos para clientes que buscam agregação de valor para seus produtos, com velocidade de entrega e inovação é a missão da Nexa Projetos. Na visão da empresa esta a consolidação, até 2025, da imagem de escritório de projetos que estabelece os padrões de tecnologia e processos no mercado brasileiro. Os principais diferencias da companhia são: versatilidade em projetos de peças de pequeno porte até projetos de grande complexidade; domínio de programas computacionais para criação de geometrias complexas; resposta rápida aos clientes e acompanhamento contínuo durante o projeto; capacidade de aplicar na prática os conhecimentos das áreas de projeto e engenharia; e metodologia eficaz para a seleção e treinamento de seus profissionais.
jeção, força de fechamento máxima e tempo e forma de preenchimento.
Adicionalmente faz a análise de refrigeração (cooling) com determinação de tempo de ciclo, leiaute de refrigeração do molde, influência da refrigeração sobre a deformação do produto, e temperatura do fluído refrigerante no circuito de refrigeração.
Complementarmente, avalia contração, deformação e empenamento (shrinkage + warpage) demonstrando tendência e forma do produto empenado, causas da deformação, correlação do resultado do projeto com o teste de validação (tryout), contração volumétrica, marcas de chupagem, e geometria final da peça empenada.
(47) 3436-3030 nexaprojetos.com
PALBIT
Fundada em 1916, a Palbit é um produtor europeu de ferramentas de corte de alta precisão. Em mais de 106 anos de experiência, a empresa tornou-se fornecedor completo de soluções de ferramentas em metal duro e materiais ultraduros.
no Brasil há 18 anos e é localizada em Santo André, Estado de São Paulo. Possui equipes de técnicos em várias regiões do Brasil e presta atendimento personalizado.
(11) 2534-3648
palbit.pt
MATRIPEÇAS
Surgida na década de 90, a Matripeças, como pioneira em sua região na distribuição de componentes para moldes e matrizes, produz diversos itens, comercializa produtos nacionais com qualidade reconhecida, e importa de empresas que se destacam a nível mundial. A linha de produtos engloba componentes para moldes de injeção e matrizes de estampo. São produtos de alta qualidade, aprovados e recomendados pela experiente indústria gaúcha de moldes e matrizes, um dos principais polos ferramenteiros do país.
Em seu completo conjunto de entregas, a Nexa Projetos realiza: análise e simulação de injeção; assessoria na fabricação de moldes; desenvolvimento de produtos; design de produtos; gestão de projetos; outsourcing; projeto de moldes; e treinamentos diversos.
Com programa de simulação reológica, o fornecedor realiza análise de preenchimento e compactação (fill + pack), identificando prévia e claramente os potenciais de falhas na injeção em linhas de emenda, saídas de ar, além de caracterizar pressão máxima de in -
O leque de soluções atende todos os setores de atividade industrial, desde a metal mecânica em geral, aos setores automotivo, moldes e matrizes, ferro carril, aeronáutico, produção de aços até ao setor das moendas. Traz soluções padrão e customizadas para resolver diversos tipos de problema dos clientes. A Palbit está presente
Em sua missão empresarial, a Matripeças foca em contribuir para a produtividade dos seus clientes, fornecendo soluções eficazes em componentes para moldes e matrizes, desenvolvendo, produzindo e comercializando produtos de qualidade reconhecida, respeitando o meio ambiente, prosperando como empresa e proporcionando retorno e crescimento aos colaboradores e à sociedade. Na visão, pretende ser empresa referência de excelência em soluções para moldes e matrizes. Tudo isso calcado nos valores e princípios de: cliente satisfeito; sustentabilidade econômica, social e ambiental; melhoria contínua e inovação; responsabilidade social empresarial; valorização e respeito
às pessoas e à vida; transparência e ética; valorização do conhecimento e da informação; e espírito de equipe.
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TRÊS-S
Os controladores de temperatura linha TS da Três-S são fabricados de forma modular e moderna, oferecendo baixo custo de manutenção e aplicação ideal para todos os tipos de moldes. Estão disponíveis em uma grande variedade
de modelos e gabinetes padronizados em 1, 2, 3, 5, 8 e 12 zonas de controle. Os gabinetes são fabricados em aço, de forma rígida e compacta, para que possam se adequar aos mais variados tipos de ambientes de trabalho. Os cabos de controle são de alta qualidade, permitindo o bom desempenho do equipamento. Módulos de controle e gabinetes são compatíveis com todos os modelos de controladores tipo PC.
As principais características técnicas incluem: dimensões do módulo de controle de 50 x 176 x 192 mm; módulo de controle com microprocessador; sintonia automática PID permitindo ao usuário uma fácil utilização e compreensão do sistema; sensibilidade de controle de + 0,5%; sensibilidade de calibração superior a 0,2% a escala total; controle manual ajustável, de 0-100%, mantendo a corrente de saída a 1% dos pontos de acerto; desumidificação; rampa de voltagem gradativa durante 5 minutos máximo; temperatura de desumidificação de 100 ºC; aplicação da potência a 100% durante
acionamento manual; prioridade do modo operativo com desumidificação que precede o modo automático; termopar aberto, invertidos ou em curto circuito suprime os modos desumidificação e automático; controle manual suprime o modo automático, termopar aberto, sensores térmicos invertidos ou em curto; e saída inibida em todas as condições de falha.
Nas características eletrônicas, o controlador prove: 100% sólido –sem relês ou outros componentes móveis; zero Crossing triac disparando para RFI mínimo; circuito de compensação e de supressão Dv/Dt; alimentação e triacs próprios onde a alimentação é regulada e a temperatura compensada; proteção do circuito de triac com fusíveis ultra rápidos; 240 VCA – variação 20%, fase única, standard; proteção de aterramento para segurança do operador; e fusível de proteção para alimentação de AC e sobretensão.
CURSOS, EVENTOS E FEIRAS
EVENTOS, FEIRAS E WEBINARS
SETEMBRO 2023
05 a 07 - Johannesburg, África do Sul
Automechanika Johannesburg - Feira para Peças, Equipamentos e Serviços
Automotivos
(+27) 82 063 8157
automechanika.za.messefrankfurt.com
05 a 08 - Milão, Itália
PLAST - Exposição Internacional das Indústrias de Plásticos e Borrachas
(+39) 02 8228371 plastonline.org
18 a 23 - Hannover, Alemanha
EMO Hannover 2023 - O principal evento da Indústria Metalúrgica do mundo deutschemesse.co.uk/emo
19 a 22 - Joinville - SC, Brasil
Metalurgia - Feira e Congresso de Tecnologia para Fundição, Forjarias, Alumínio e Serviços (47) 3451-3000 metalurgia.com.br
28 a 29 - Tóquio, Japão
Formnext Forum Tokyo - Tecnologias em Manufatura Aditiva
(+81) 3 3262 8453 formnextforum.jp.messefrankfurt.com
OUTUBRO 2023
02 a 04 - Dubai, EAU
Automechanika Dubai - Feira para Peças, Equipamentos e Serviços Automotivos
(+971) 4 3894 500 automechanika-dubai.ae. messefrankfurt.com
17 a 20 - Caxias do Sul, RS, Brasil Mercopar 2023 - Feira de Inovação Industrial
(51) 3067-5750 mercopar.com.br
17 a 21 - Friedrichshafen, Alemanha Fakuma 2023 - Feira Internacional de Processamento de Plásticos fakuma-messe.de/en
24 a 26 - São Paulo, SP, Brasil MI.EXPO - Feira Internacional de Tecnologia em Montagem Industrial (11) 3231-3784 miexpo.com.br
NOVEMBRO 2023
06 a 10 - Cidade do Cabo, Africa ISMTA World 2023 - Conferência mundial e exposição de ferramentas especiais e usinagem sbs.co.za/istma2023
07 a 10 - Frankfurt am Main, Alemanha Formnext 2023 - Tecnologias em Manufatura Aditiva
(+49) 711 61946-0 formnext.mesago.com
14 a 16 - Nuremberg, Alemanha SPS - Smart Production SolutionsFeira Internacional para Automação Industrial (+49) 711 61946-0 sps.mesago.com
28 a 02/12 - Tóquio, Japão IPF - Feira Internacional do Plástico ipfjapan.jp/english
29 a 02/12 - Nuremberg, Alemanha Automechanika Shangai - Feira para Peças, Equipamentos e Serviços Automotivos (+852) 2238 9971 automechanika-shanghai.hk. messefrankfurt.com
MAIO 2024
11 - São Paulo, SP Feimec 2024 - Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (11) 3164-1160 feimec.com.br
30 a 31 - Joinville, SC
ENAFER 2024 - Encontro Nacional de Ferramentarias (47) 3227-5290 abinfer.org.br
AGOSTO 2024
13 a 16 - Joinville, SC
Interplast 2024 - Feira e Congresso de Integração de Tecnologia do Plástico (47) 3451-3000 messebrasil.com.br
17 a 20 - Chapecó, SC
EletroMetalMecânica - Feira e Congresso de Tecnologia para a Indústria EletroMetalMecânica (47) 3451-3000 messebrasil.com.br
CURSOS ONLINE E PRESENCIAIS
SETEMBRO 2023
TK TREINAMENTOS
04- CAM Machining Strategist
16- Metrologia básica
12- Eletrodos Cimatron
16- Eletrodos Cimatron
23- Programação CNC fresamento parametrizado
23- CAM PowerMill avançado
25- Programação CNC torno básico
25- CAD CAM Cimatron
30- Tecnologia de ferramentas para torno e fresadora CNC (47) 3027-2121
tktreinamento.com.br
OUTUBRO 2023
TK TREINAMENTOS
16- Leitura e interpretação de desenho mecânico
16- Programação CNC torno básico
21- CAM PowerMill básico
(47) 3027-2121
tktreinamento.com.br
UniSenaiPR
27- Impressão 3D e protótipos 0800 648-0088 unisenaipr.com.br
SOB CONSULTA
Udemy – Cursos de diversos temas com preços acessíveis
Custo: pago udemy.com
Faber-Castell – Cursos sobre desenho e caligráfica
Custo: gratuito cursos.faber-castell.com.br/courses
Sebrae – Cursos sobre empreendedorismo e negócios
Custo: gratuito sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ cursosonline
FBV Cursos Cursos sobre empreendedorismo e negócios
Custo: gratuito fbvcursos.com
Segredos da simulação
Custo: pago repuxando.com.br/curso-segredosda-simulacao
Programação CNC para Torneamento
Custo: pago render.com.br
A Interação Homem-máquina
Custo: gratuito faculdadesdaindustria.org.br/ ielgratuito
Big Data e Inteligência Artificial como Sabedoria Tecnológica da Indústria
Custo: gratuito faculdadesdaindustria.org.br/ ielgratuito
Conceitos e Fundamentos da Inovação Custo: gratuito faculdadesdaindustria.org.br/ ielgratuito
Cultura para a Inovação na Transformação Digital Custo: gratuito faculdadesdaindustria.org.br/ ielgratuito
Estratégia para a Indústria 4.0 Custo: gratuito faculdadesdaindustria.org.br/ ielgratuito
Gestão Financeira por Fluxo de Caixa Custo: gratuito faculdadesdaindustria.org.br/ ielgratuito
Colégio Técnico - Campinas, SP Curso: Injeção de termoplásticos e projeto de moldes para injeção de termoplásticos (19) 3775-8600 cotuca.unicamp.br/plasticos
CTA - São José dos Campos, SP Auditores da qualidade, gestão da qualidade, normalização, ultra-som, raio-X (12) 3947-5255 ifi.cta.br
Escola LF - São Paulo, SP
• Operação de máquinas de sopro e injetoras, análise de materiais e processamento, projeto de moldes
• Injeção de plásticos
• Decoração e gravação
• Máquina sopradora
• Manutenção de injetoras
• Máquinas injetoras
• Setup em máquinas injetoras
• Segurança em máquinas injetoras
• Projeto de moldes 2D e 3D
• Metrologia e desenho
• Câmara quente
• Extrusão de filme
• Processamento de PET
• Preparador técnico em máquinas de sopro
• Processos de extrusão (11) 3277-0553 escolalf.com.br
Escola Técnica Tupy - Curitiba, PR Técnico em plásticos (41) 3296-0132 sociesc.com.br
Faculdade Tecnológica Tupy - Curitiba, PR Tecnólogo em polímeros e Pós-graduação em desenvolvimento e processos de produtos plásticos (41) 3296-0132 sociesc.com.br
FC Educa - Joinville, SC
• Lean Manufacturing
• Administração de Compras e Fornecedores
• Como Planejar Ações na Área Comercial
• Consultoria em Vendas
• Desenvolvimento de Lideranças
• Estratégias de Negociação e Vendas (47) 3422-2200. fceduca.com.br
Utilize o QR CODE para ver todos os eventos em nosso website.
As informações publicadas nesta seção são repassadas à Editora Gravo pelas entidades e empresas organizadoras. A Editora Gravo não se responsabiliza por alterações de data e local dos eventos.
INDICAÇÃO DE WWWEBSITES
1 REVISTA FERRAMENTAL
Único periódico nacional especializado na cadeia de fabricantes de ferramentais, a revista Ferramental completou 18 anos e segue contribuindo com o setor brasileiro de ferramentaria, entregando muita informação e gerando formação profissional focada. Os conteúdos contribuem de forma significativa com a capacitação de gestores e trabalhadores, além de embasar diversos trabalhos da academia.
Segmentada em pontos estratégicos, tanto na visão coletiva do setor em nível nacional, quanto na ação direta de gestão e tecnologia das empresas, fomenta a organização, produtividade e competitividade dos fabricantes de ferramentais e de seu ecossistema. Tanto na versão impressa quanto digital, disponibiliza conhecimento rico e cirúrgico para que as empresas atinjam o ápice da lucratividade. Na página digital traz, além de todas as versões físicas publicadas em “revista online”, também seções de notícias atualizadas, artigos direcionados, eventos especializados, “guia de indústrias” para pesquisa imediata, o “shopping de máquinas” e um “dicionário” técnico para aplicação no universo das ferramentarias.
revistaferramental.com.br
2 ABINFER
A ABINFER, associação sem fins lucrativos fundada em 2011, representa as empresas de ferramentais de todo o Brasil. Sua diretoria é formada por empresários de diferentes regiões. A ABINFER tem como missão organizar a defesa e os interesses da indústria de ferramentais do Brasil, bem como promover e apoiar o desenvolvimento sustentável do setor, com visão de longo prazo, mas com atuação rápida e eficaz nas oportunidades e situações emergentes. Defende os interesses da indústria de forma organizada e oportuna junto ao governo, autoridades e órgãos reguladores para tratar de questões legais, tributárias, obtenção de verbas de incentivo, regulamentações e outros. Aderiu ao quadro de associados da ISTMA no dia 8 de agosto de 2012 e passou a ser o 3º país da América a integrar essa organização.
abinfer.org.br
DICAS DE LEITURA
Livros para você se inspirar
VENDAS: O GUIA COMPLETO
A obra traz técnicas indispensáveis ter sucesso na carreira de vendedor. Com larga experiência profissional e acadêmica, o professor Charles M. Futrell escreveu este livro pensando nos profissionais em começo de carreira ou que desejam aprofundar os conhecimentos. Ele ensina a conceber, planejar e executar uma excelente apresentação de vendas com base nas particularidades do mundo de negócios do século 21.
O livro é recomendado para profissionais de vendas, gestores de equipes de vendas, alunos de cursos de graduação e pós-graduação, técnicos e tecnólogos. Está dividido nas partes: I – Vendas como profissão; II – Preparação para venda por relacionamento; III – O processo de venda por relacionamento; IV – Gestão de tempo e território – chaves para o sucesso. Inclui um glossário e uma seção com notas sobre o tema. Tem 404 páginas. 1ª edição. 2014.
TRANSORMANDO RELAÇÕES EM BENÇÃOS
O autor compartilha quatro décadas de experiências pessoais em relacionamentos, usando exemplos de sua família e amigos. Através de histórias sinceras e com bom senso, ele oferece reflexões, em vez de verdades absolutas, para que os leitores busquem compreender a essência das relações. Seus pais são apresentados como exemplos de liderança e valores. Seu pai protegia os filhos dos perigos, e sua mãe ensinava com serenidade. O casal, que caminhava de mãos dadas após 50 anos de casamento, influenciou profundamente o autor em seu respeito, humildade e desejo de servir.
Ele compartilha essa rica herança e insights de 40 anos estudando as relações humanas em sua obra de 111 páginas, publicada em 2020 pela Editora Artliber.
A IMPORTÂNCIA DA REDUÇÃO DOS JUROS PARA O SETOR INDUSTRIAL
Aindústria de máquinas e equipamentos sempre desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico do país, fornecendo os meios necessários para o aumento da produtividade, aprimoramento da eficiência e modernização dos processos produtivos em diversos setores. No entanto, temos enfrentado desafios significativos com o Custo Brasil, sendo que o mais significativo deles no momento é a elevada taxa de juros, que trava e limita a capacidade de investimentos e afeta negativamente o crescimento do setor, que tem enfrentado um processo de desindustrialização.
A taxa de juros é um indicador que reflete o custo do dinheiro no mercado financeiro e, quando estão elevados, o acesso ao crédito se torna mais difícil e oneroso para as empresas, principalmente para as de menor porte.
Nesse contexto, a redução dos juros se torna uma medida de extrema importância para o setor industrial, uma vez que influencia diretamente os investimentos, a produção e a capacidade de expansão das empresas, que necessitam de recursos financeiros para estarem atualizadas com as últimas tendências e avanços tecnológicos para manterem-se competitivas em um mercado globalizado.
Com o juro mais baixo, as empresas podem obter financiamentos a taxas mais atrativas, o que facilita a aquisição de equipamentos de última geração. Máquinas modernas oferecem maior eficiência energética, maior precisão, maior capacidade
produtiva e melhores recursos tecnológicos, o que resulta em produtos de melhor qualidade, redução de custos, melhora na entrega e aumento da produtividade.
Além dos benefícios para as empresas, a queda dos juros também resultaria em um grande impacto positivo na economia como um todo, visto que o crescimento desse setor estimula e impulsiona a demanda por mão de obra qualificada, o que pode resultar na criação de novos empregos. Além disso, o aumento da produção e da eficiência das indústrias resultaria em maior geração de receitas e impostos, o que fortaleceria a arrecadação governamental.
As elevadas taxas básicas de juros que presenciamos atualmente, colocaram os juros de mercado nas alturas impactando negativamente a renda das famílias e das empresas. Ao analisar os indicadores recentes de atividade econômica, se observa uma importante desaceleração. Os investimentos em máquinas e equipamentos, já em queda no último trimestre de 2022, registraram queda de 6,5% neste início de ano, podendo comprometer o futuro do crescimento do país.
Para que a redução dos juros seja efetiva, é fundamental que haja uma política governamental clara e consistente, de modo a garantir taxas competitivas, a criação de linhas de crédito específicas e o incentivo à inovação, reduzindo o Custo Brasil. Dessa forma, a indústria de máquinas e equipamentos poderá desempenhar todo o seu potencial como impulsiona-
dora do desenvolvimento econômico e tecnológico brasileiro.
Nós estamos passando por uma transformação digital no mundo e o Brasil tem que acompanhar e pautar a consolidação de um ambiente macroeconômico favorável aos investimentos produtivos para a neo industrialização e para a formação de parcerias internacionais, que podem abrir novas oportunidades de negócios. Com taxas de juros mais atrativas, o país se torna mais competitivo em relação a outros mercados, incentivando empresas estrangeiras a investirem e estabelecerem suas operações aqui. Esses investimentos trazem consigo tecnologia, conhecimento e expertise, fortalecendo e impulsionando a economia nacional.
A redução da taxa SELIC mais as reformas estruturais em curso, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, devem colocar o país em novo patamar de desenvolvimento. Com esforços conjuntos, é possível superar os desafios e abrir caminho para um setor de máquinas e equipamentos mais robusto e resiliente, capaz de impulsionar o PIB de forma sustentável, o avanço tecnológico e a competitividade da indústria brasileira como um todo.
Produza melhor e mais rápido Comece agora
A Casafer lhe auxilia no projeto, na simulação, na construção das peças e com os periféricos necessários para aproveitar o máximo da tecnologia de Conformal Cooling em seus moldes, hoje.
Ganhos médios que você pode esperar:
• Redução de tempo de ciclo: 20 - 40%
• Aumento de produtividade: 25 - 55%
• Redução de tempo de entrega: 20 - 45% casafer.com.br Tel. (47) 3027-1019