Revista Fato!

Page 1

Foto: Pedro Roque Fotografia

EDIÇÃO 79 - ANO 7 - JUNHO / 2018 - UBÁ - MG / R$ 9,90

Este time é SHOW!

Gestão, Comodidade e Economia em Telecom CIDADE

Semana Municipal da Juventude movimenta cenário cultural ubaense

COMPORTAMENTO

No mês dos namorados, casais compartilham diferentes histórias de amor

ESPECIAL: PANORAMA DA GREVE Profissionais discutem o impacto local da Greve dos Caminhoneiros








Índice

Foto: Divulgação

Foto: Arquivo Pessoal

Panorama da edição

Foto: Pedro Roque Fotografia

12

16

CAPA

FATO ESPECIAL

Facilita Telecom – Empresa oferece gestão, comodidade e economia em telecomunicações

UBAENSE AUSENTE

Conheça a trajetória do ubaense Elton Teixeira Junior

Foto: Fotografe

Foto: Cássio Fotografias

Foto: Higor Siqueira

Servidores falam sobre o impacto local da Greve dos Caminhoneiros

44 PRATA DA CASA

A bailarina e apaixonada pela dança do ventre, Nanci Rocha

10 – Editorial 14 – Cidade 20 – Uainé? – Angélica e Mateus Benatti 25 – Papo Bucal – Dr.ª Lorena S. Queiroz 26 – Gestão e Negócios – Nathália Carvalho Costa 28 – Comportamento 33– Arquitetura e Design – Danielle Filgueiras 34 – Cartão de Embarque 36 – Falando de Negócios 08 Revista Fato! - Junho 2018

22

46 TREND

Entre no clima da Copa com os acessórios temáticos

38 – Social 40 – Bem-Estar 42 – Contabilize – Paulo Marcos Marques Roque 43 – Organize-se – Jô Caciano 48 – Abrindo O Closet 60 – Aconteceu 62 – Espaço Jurídico – Dr. César Campos Lara 64 – Giro de Ubá – Bruno Simplício 66 – Talento de Fato

52 EDITORIAL DE MODA Coleção Cláudia Dávila

68 – Psicologia – Marcela Corbelli 69 – Beleza e Estética – Fran Mendes 70 – Economia - Michel Pires 71 – Conectados – Rafaela Namorato 72 – Educar é ação – Waléria Furtado 73 – Palavra do VET – Dr.ª Michele Marques e Dr. Ricardo Silva 74 - Segurança Pública - Dr. Rafael Gomes



Editorial Cássio Fotografias

Mostra a tua força,

78

dentro e fora de campo

P

ensei em dar início ao texto dizendo “passada a greve dos caminhoneiros...”, mas talvez fosse insensibilidade demais da minha parte tratar o assunto dessa forma. Porque a paralisação se encerrou (por hora), mas deixa um marco no (des)governo Temer e na história, afinal, uma movimentação nunca antes vista, feita por uma classe nunca antes valorizada, parou o Brasil. E, enquanto jornalista, pude ver CLARAMENTE a manipulação dos fatos. Os adjetivos usados pelos âncoras na TV e pelos impressos que adquiri eram sempre relacionando o episódio ao caos, ao desabastecimento, a inconsequência, a violência, sem direito de resposta aos caminhoneiros, o que me parece um tanto quanto injusto para grupos que dizem fazer jornalismo. Obviamente, eles dominam as técnicas como poucos e sabem produzir matérias de qualidade, tão bem quanto sabem mascarar os fatos. É o que na sociedade atual, chamo de “pseudojornalismo”. Parece contraditório, entretanto, é muito profissional bom e que sabe trabalhar, envergonhando o jornalismo brasileiro. Diante do ocorrido, o que fiz dentro do que pouco sei, foi me pautar em um dos veículos de comunicação em que mais confio atualmente, o NEXO Jornal, para produzir uma matéria que mostrasse pontos de vistas diversos dentro de nossa região. Assim, em nossa editoria “Fato Especial”, trouxemos um singelo panorama local da greve reunindo um historiador, um funcionário de posto de gasolina, um comerciante, dois caminhoneiros, além da reprodução da fala do nosso gestor público, o pre-

feito Edson Teixeira Filho, em entrevista aos amigos da Rádio Educadora. Juntos, eles revelam os diferentes lados do mesmo acontecimento. Dando sequência à nossa edição de número 79, que também celebra o mês dos namorados, nossa repórter Scarlett Gravina abordou histórias de casais com os mais variados perfis em “Comportamento”. Confira e apaixone-se. Em “Cartão de Embarque” a jovem Ludmila Freitas nos apresenta o famoso “mar de sete cores” de San Andrés. Vale um mergulho por lá! Na capa, quem abre nossa edição é o time campeão em competência da FACILITA Telecom. Sua experiência com telecomunicações nunca mais será a mesma! Como estamos oficialmente no mês da Copa do Mundo, as opiniões começam a se dividir entre “o pão e circo brasileiro” e “agora é Hexa”. Respeitando a todos os pontos de vista, o fato é que os jogos estão batendo à porta e a torcida pelo “menino Ney” já começa a dar as caras. E se você é do tipo que entra no clima, trouxemos em nossa editoria “Trend”, sugestões para quem deseja torcer no melhor estilo brasileiro. Aproveitando o embalo, nossa equipe também entrou na onda em uma sessão fotográfica super divertida. Se somos um país amante do futebol, que possamos viver a Copa, mas que não nos esqueçamos da nossa responsabilidade. Outubro se aproxima e precisamos colocar o nosso time em campo. O time de quem sonha com um país melhor, mas também vai à luta por ele. Vai às urnas. Vai às ruas se for preciso. Quantas vezes preciso for. Mostra a tua força, Brasil, no jogo e na vida.

Direção Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Vanessa Santos Diretora Administrativa Juliana Campos Artes Natália Meireles | Bráulio de Paula Redação Vanessa Santos | Natália Meireles Scarlett Gravina Diagramação Bráulio de Paula Comercial Juliana Campos | Rosiane Souza Fotos Cássio Fotografias | Pedro Roque Fotografia Wanderson Produções | Fotografe Colaboração Ricardo Silva | Michele Marques | Pedro Roque Paulo Marcos Marques | César Campos Lara | Scarlett Gravina | Marcela Corbelli | Fran Mendes | Alexandra C. Peron | Servando Lopes | Kelvin Tomaz | Matheus Ivo | Vanessa Santos | Rafaela Namorato | Cássio Cândido | Michel Pires | Danielle Filgueiras | Natália Meireles | Lindise Massardi | Jô Caciano | Waléria Arruda | Angélica e Mateus Benatti Gráfica Olps Gráfica Redação

(32) 3531-2335

(32) 9 8868-2335

revistafato@gmail.com CNPJ: 28.105.134/0001-96 Av.Padre Arnaldo Jansen, 626, Santa Luzia, Ubá - MG @revistafatouba www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato

Da esquerda pra direita, a equipe da Revista Fato!: Matheus Ivo, Juliana Campos, Bráulio de Paula, Natália Meireles, Rosiane Souza, Scarlett Gravina e Vanessa Santos. 10 Revista Fato! - Junho 2018

Nota:

Os textos escritos por colunistas, profissionais convidados e empresas que divulgam seus trabalhos em nossas páginas são de total responsabilidade de seus autores originais.



Capa Por Vanessa Santos e Equipe de Comunicação FACILITA

Pedro Roque Fotografia

Este time é SHOW!

A SOLUÇÃO PARA AS EMPRESAS QUE BUSCAM COMODIDADE E REDUÇÃO DE CUSTOS EM TELECOMUNICAÇÕES

O

O diálogo das empresas com as operadoras de telecomunicações é um problema antigo e aparentemente sem solução. Por outro lado, rezam as cartilhas de empreendedorismo que uma empresa deve existir para atender uma necessidade de mercado. Neste cenário que a FACILITA Telecom nasceu. Com quase uma década de atuação, a FACILITA é especializada no relacionamento com as operadoras de telecom, assumindo todo o contato, negociação de planos, aquisição de serviços e solução de problemas técnicos que assombram o cotidiano das instituições. Com isso, elas conseguem focar em suas atividades com a certeza de que podem contar com os serviços de telecomunicações como uma ferramenta para impulsionar o seu negócio com o menor custo. E reafirmando o caminho das grandes empresas de sucesso, a FACILITA passou por ciclos de evolução e inovação. O mais recente foi a reorganização societária na qual se somaram os sócios Gillian Del Puppo, Alan Reis e Alencar Zoccoli, reunindo competências que habilitam a FACILITA a alcançar novos patamares. Gillian Del Puppo, Diretor Administrativo/Financeiro, é mestre em economia, com amplo conhecimento em gestão; Alan Reis, Diretor Estratégico, atua com telecomunicações há 18 anos e tem grande conhecimento tecnológico; Alencar Zoccoli, Diretor de Relacio-

12 Revista Fato! - Junho 2018

namento Comercial, possui amplo conhecimento do negócio onde já atua há 5 anos.

GESTÃO, COMODIDADE E ECONOMIA Os benefícios ofertados aos clientes são logo percebidos no dia a dia. Quem nunca teve um problema de cobrança indevida na conta de telefone? E quando acontece a paralisação do serviço de telefonia de toda a empresa? E ainda, quando é necessário ligar para o call center? Esses são alguns dos dilemas com os quais os clientes da FACILITA não se preocupam mais. Como o próprio slogan define, a FACILITA leva gestão, economia e comodidade. “Comodidade, pois os nossos clientes deixam de se preocupar com telecom. Todas as demandas são tratadas pela FACILITA evitando que se passe horas no call center. Ao menor sinal de problema, eles acionam a nossa equipe de suporte que atua rapidamente para a solução. Desde uma troca de chip por perda ou roubo, passando pela praticidade de receber mensalmente as contas por e-mail e até mesmo atendendo as visitas dos vendedores de telecom, que hoje são muitos! A Economia vem da auditoria mensal realizada nas contas, as quais são conferidas uma a uma antes do envio. Em vários casos, detectamos erros no faturamento que levam a equipe da FA-

CILITA a realizar automaticamente a contestação e ajuste das mesmas. Nesse contexto, são monitoradas as ofertas comerciais de todas as operadoras, buscando sempre a melhor alternativa”, explica o Diretor Estratégico, Alan Reis. O processo se inicia através do diagnóstico. A equipe da FACILITA realiza o levantamento das contas de telecomunicações da empresa e analisa os serviços e os planos contratados. Feito isso, são observadas as formas de otimizar os custos e é apresentada a proposta. A partir daí, a FACILITA elabora um projeto minucioso, baseado nas particularidades da empresa e entra em ação renegociando com as operadoras, orientando os colaboradores, contratando e/ou cancelando serviços e atuando em qualquer problema que envolva as demandas de telecom.

SEM CUSTO ADICIONAL PARA A SUA EMPRESA Os benefícios são mais percebidos nas instituições que tenham uma conta média mensal com telefonia fixa, móvel e internet, próxima a R$2 mil. Com uma redução média de 40% nos gastos em telefonia, a FACILITA não gera custo adicional para as empresas, pois atua em regime de parceria de sucesso. “A gente chega até o cliente, detecta tudo o que ele gasta em telecomunicações e, a partir


Capa Locação: Parma Shop e Mangueiras Country Clube; Agradecimento: Trem das Festas e Courovest.

Diretores da Facilita Telecom: Alencar Zoccoli (em pé); Alan Reis e Gillian Del Puppo.

O QUE DIZEM NOSSOS CLIENTES “A empresa FACILITA Telecom é, no meu ponto de vista, a mais especializada no setor de telecomunicações no que diz respeito à assessoria e gestão. Serviço eficaz e eficiente que permitiu a otimização do uso de telefonia e internet da Bianchi Móveis, aliando comodidade e redução de custos”. (Célio Luiz Bianchi, Presidente da Bianchi Móveis)

daí, fazemos um projeto de redução de custos. Essa redução é que viabiliza o nosso trabalho pela remuneração baseada em um percentual sobre a mesma. Ou seja, o cliente não tem custos extras com os nossos serviços”, explica o Diretor de Relacionamento Comercial da FACILITA, Alencar Zoccoli.

A GENTE JOGA JUNTO Com um time altamente qualificado e multidisciplinar de 20 funcionários além dos três diretores, a FACILITA Telecom acredita na capacitação da equipe como fator fundamental para o sucesso. Constantemente, treinamentos são oferecidos para que toda a equipe amplie seus conhecimentos. “Nós nos preocupamos com a capacitação, haja vista que não existe formação acadêmica para a função dos nossos colaboradores. Então temos feito diversas ações de treinamentos, sejam relacionados a questões técnicas, comportamentais ou motivacionais, além da análise de ofertas e produtos novos”, comenta Gillian, que aproveita para ressaltar o zelo no atendimento. “Nossa equipe trabalha unida e motivada. Cada consultor conhece bem o seu cliente a fim de oferecer um atendimento personalizado e que não seja mecânico como acontece com as operadoras. Isso encanta as pessoas e as fideliza como cliente”, completa o Diretor Administrativo Financeiro.

NOVIDADES TECNOLÓGICAS Atuante no cenário de tecnologia, a FACILITA tem uma equipe voltada para a pesquisa de novas ferramentas a fim de auxiliar e fornecer dados que possam enriquecer a gestão das informações para os seus clientes. O produto mais recente é o Gestão FACILITA, uma nova ferramenta web para a visualização de contas. Com ele, os clientes podem acessar de forma simples e rápida relatórios gerenciais, separados por centro de custos, por exemplo, que vão ajudar muito na tomada de decisões. Eles poderão tomar conhecimento das ligações realizadas para fins pessoais e comerciais, classificá-las por horário, ou mesmo saber qual usuário está consumindo mais internet na conta.

QUANDO A SOLIDARIEDADE ENTRA EM CAMPO Um dos maiores valores assegurados pela equipe FACILITA é a solidariedade. A empresa realiza, gratuitamente e com o mesmo empenho, a gestão de telecomunicações da APAE Ubá, do Asilo São Vicente de Paulo e do Núcleo Regional de Voluntários de Combate ao Câncer. O compromisso social é inerente a FACILITA.

“Minha satisfação em relação aos serviços da FACILITA Telecom é sintetizada em duas palavras: EXCELÊNCIA PROFISSIONAL. Essa é a minha percepção, consequência do serviço que há anos prestam à minha empresa, na área de gestão de custos com telecomunicações. E essa percepção da FACILITA deriva tanto do bom atendimento dos gestores e colaboradores quanto da redução tangível e concreta que conseguimos nas despesas mensais com telefonia. Trabalhamos com call center e o insumo telecomunicações é, obviamente, um dos mais relevantes na nossa composição de custos. Graças a esses profissionais, deixamos de ser reféns das imposições das operadoras”. (Pedro Raymundo, Gestor da empresa DECISÃO Consultoria e Advocacia)

“Sou muito satisfeito com os serviços da FACILITA. Além de trazer ótimos resultados de redução de custos em telecomunicações, sempre demonstram serem parceiros, trazendo gestão em telecom e eficiência na solução das minhas demandas. No que tange ao atendimento, possuem excelência e sempre os indico para outras empresas”. (Rogério Teixeira, Diretor da empresa Palmeira Móveis)

Revista Fato! - Junho 2018

13


Cidade Por Scarlett Gravina

Higor Siqueira

Juventude Semana Municipal da

Palestra com alunos da Escola Municipal Padre Joãozinho com a professora e advogada Luciene Colli.

COM PROGRAMAÇÃO DIVERSIFICADA, EVENTO REÚNE 2 MIL PESSOAS E MOVIMENTA O CENÁRIO CULTURAL UBAENSE

D

urante os dias 14 a 20 de maio, a Prefeitura de Ubá através da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Lazer, realizou a Semana da Juventude. De acordo com a organização, cerca de 2 mil pessoas compareceram ao evento que reuniu palestras, filmes, shows e apresentações culturais, além da feira de profissões. O projeto teve como objetivo promover o conhecimento e reforçar aos jovens seus direitos e deveres, conforme afirma o produtor cultural, Aurélio Pimenta. “O intuito foi estimular o debate, discussão e formação de opinião acerca das políticas públicas e de temas voltados para a juventude, fazendo com que os jovens tenham vez e voz”, comenta sobre a iniciativa direcionada ao público de 14 a 29 anos. Chamando a atenção de quem passava no local, a Praça São Januário foi o ponto determinado para sediar a feira de profissões onde as instituições de ensino orientavam os jovens e os auxiliavam na escolha de cursos profissionalizantes. A Praça Guido Marlière também virou palco para as apresentações, sendo uma delas o show de talentos cujos interessados puderam se inscrever em diversas modalidades, como dança, teatro, dublagem, 14 Revista Fato! - Junho 2018

canto e apresentação instrumental. A banca de jurados composta por Rafael Vieira, Marieta Barbosa, Daiane Xis, Roberta Silva, Karen Verazani e Lucas Menezes, ficou responsável por escolher os vencedores. O primeiro lugar foi conquistado pelo Grupo de Dança OESTE VII, o segundo pelo cantor gospel infantil Daniel Nascimento e, em terceiro, o bailarino Maycon Ray. “Acho incrível a iniciativa da prefeitura em adicionar ao calendário cultural a Semana da Juventude. Foi a segunda vez que fiquei com o primeiro lugar e este ano foi muito especial para todos nós da família OESTE VII. Somos um grupo independente, sem fins lucrativos, e sempre estamos participando de festivais pelo país, porém, quase nunca temos a oportunidade de mostrar nosso trabalho em casa. Ficamos felizes não somente com o resultado, mas em poder levar arte e compartilhar esse momento inesquecível com os habitantes de nossa querida Ubá. Fica o agradecimento aos envolvidos e um salve de todos do GRUPO OESTE VII”, declara o artista e coreógrafo do grupo, Lukas Pereira. Como um grande incentivo para a educação, a historiadora e professora da Escola Estadual Padre Joãozinho, Gisele Marangon, destaca a importância

do projeto. “A Semana Municipal da Juventude foi uma iniciativa que proporcionou aos participantes momentos de aprendizado, reflexão, cidadania e lazer. O evento mostra ao jovem a sua importância e promove a inclusão que o torna um cidadão atuante na sociedade. A participação de nossos alunos somente foi possível por conta da prefeitura, que forneceu o transporte todos os dias de evento”, comenta Gisele. Orgulhoso com o resultado, Aurélio aproveita para agradecer a todos os responsáveis e a população que esteve presente, prestigiando a iniciativa e contribuindo com o lazer e cultura na cidade. “Gostaria muito de agradecer as escolas estaduais, municipais, particulares, universidades, palestrantes, alunos, público ubaense, imprensa e todos os servidores da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Lazer e Divisão de Esportes e Juventude. Agradeço também ao nosso prefeito Edson Teixeira Filho bem como ao vice-prefeito e secretário Vinícius Samôr de Lacerda por confiarem em nosso trabalho”, finaliza.



Fato Especial Por Vanessa Santos

Na ESTRADA da HISTÓRIA UM PANORAMA LOCAL DA GREVE DOS CAMINHONEIROS

S

e hoje não tiver uma resposta até as 18h, a gente já vai começar a se preparar para parar a partir da segunda-feira. Tem hora e dia para começar, mas não para acabar”. O recado foi dado. Na sexta-feira, dia 18 de maio, o presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, foi porta-voz do início da manifestação que parou o Brasil. Após várias tentativas frustradas de negociação com o governo buscando a redução da carga tributária sobre o diesel (PIS/Cofins), a classe foi à luta e o os rumores da greve começaram a se transformar em realidade. Conforme anunciado, na segunda (21), os caminhoneiros começaram a bloquear pontos estratégicos em todo o país. Na TV, o que se via eram filas quilométricas de caminhões parados e, pouco a pouco, o Brasil começou a sentir a falta de produtos, a começar pelo combustível. O comunicado da greve se espalhou e os motoristas correram aos postos para encher o tanque. Em pouco tempo, álcool, diesel e gasolina sumiram das bombas. As cidades foram ficando desertas e a falta de produtos passou a assustar a população. Do gás de cozinha a frutas e legumes, a escassez gerou uma alta de preços abusiva em muitas regiões. 16 Revista Fato! - Junho 2018

Enquanto isso, do outro lado da história, os caminhoneiros se mantinham irredutíveis. Em uma primeira tentativa de acordo, a Petrobrás anunciou uma redução de 10% no diesel por 15 dias, o que não correspondia a queixa dos grevistas, que seguiram protestando. Segundo informações do Valor Econômico, 1140 pontos de bloqueio foram identificados em todo o território nacional. Na mídia, muito se falava em caos e desabastecimento, mas pouco se ouvia dos caminhoneiros. O Estadão chegou a publicar uma capa questionando “O que mais eles querem?”. Talvez eles quisessem um pouco mais de respeito. O cerco estava se fechando e no domingo, o presidente Michel Temer finalmente anunciou uma redução de R$0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias, além de garantir uma medida provisória isentando o pagamento de pedágio nos eixos suspensos de caminhões vazios. Após o anúncio, começaram as movimentações para por fim a paralisação. Com efeito, os adeptos foram cedendo gradativamente e as estradas foram sendo liberadas. A chegada de combustível aos postos gerou filas nunca antes vistas no Brasil. As ações da Petrobrás despencaram, a economia segue se arrastando e o índice de rejeição ao presidente da república que já

era o maior da história, está ainda mais inalcançável.

SOB UM PANORAMA HISTÓRICO Como um acontecimento de tamanha proporção, a Greve dos Caminhoneiros certamente deixa um marco na história, logo, ninguém melhor do que um historiador para discorrer o assunto. “Trata-se de uma paralisação necessária, sem pre-

O historiador e professor de sociologia, Tiago Rodrigues Pereira.


Fato Especial Arquivo Pessoal

cedentes e reveladora, pois traz à tona a fragilidade do nosso sistema de abastecimento em todos os segmentos, não tendo no Brasil, outras alternativas como malhas ferroviárias um dia extintas dando lugar aquilo que seria inovador, as rodovias. Vale ressaltar também que a paralisação provou a força que essa categoria tem, mesmo sendo esquecida e desvalorizada por boa parte da população e governo”, comenta o professor Tiago Rodrigues Pereira, que aproveita para ressaltar a dependência do país por combustível. Segundo ele, o fato coloca o povo como personagem importante no cenário atual e que será cobrado por seus atos no futuro. “Essa paralisação entra na história com ricas fontes e nos torna testemunhas oculares, com isso, as próximas gerações irão cobrar de nós os resultados positivos que deveriam ter sido gerados se de tudo estivéssemos unidos aos caminhoneiros, o que infelizmente não aconteceu em sua totalidade”, pontua Tiago, salientando que a greve poderia ter provocado mudanças maiores se as pessoas não tivessem corrido para abastecer a qualquer preço. “Quando me deparei com filas enormes em postos de combustíveis e em pontos de vendas de gás, entre outros fatos, ficou evidente que ainda temos dificuldades de nos adaptar ao novo. As reivindicações foram feitas e

o governo entrou em negociação, de um modo a provar a baixa popularidade do governo atual e de como a imagem de seu representante já está gasta.”, completa.

O IMPACTO EM ÂMBITO LOCAL Em Ubá, também foram tomadas medidas para amenizar a situação. Através de reuniões com a polícia e demais setores públicos, a prefeitura intermediou a escolta de carretas com combustível para abastecer os serviços emergenciais da cidade, como saúde e segurança, mas, de acordo com o prefeito Edson Teixeira Filho, as consequências da greve terão grande influência sobre os próximos meses. “De um modo geral, na nossa região, foi tudo feito na base da negociação, embora o governo tenha demorado muito a reagir. Os prejuízos do movimento são inimagináveis, na área da agropecuária, nas empresas dos mais diversos segmentos, o país vai sofrer e nós teremos menos recursos a serem distribuídos, porque quando há queda na arrecadação, há também queda na participação dos resultados. Nós teremos que fazer reuniões bem setorizadas para ver que atitudes vamos tomar a partir

O gestor do supermercado Sacola Silva, Geraldo Gomes da Silva.

dos desdobramentos dessa crise. Espero realmente que a área social, saúde e educação não tenham mais prejuízos do que já temos em repasses, afinal não adianta ajudar uma categoria e prejudicar outra, mas acredito que haverão compensações ao longo do tempo”, disse o prefeito em entrevista a Rádio Educadora. No ramo alimentício, os comerciantes locais se empenharam no intuito de evitar a escassez. Há 21 anos no setor, Geraldo Gomes da Silva afirma que nunca presenciou nenhum acontecimento semelhante. Segundo o empresário, o que garantiu


Fato Especial

O assistente administrativo do Auto Posto Jansen, Hugo Oliveira.

a manutenção de suas mercadorias foi o estoque, no entanto, a falta de determinados alimentos foi inevitável. “O impacto foi moderado, pois eu estava com meus estoques bem cheios e trabalhei incansavelmente para que nada faltasse substituindo alguns legumes escassos por outros que encontrei em nossa região, como jiló, batata doce, mandioca e pimentão, no entanto, como nem tudo estava ao nosso alcance, determinadas frutas e algumas marcas de pães e iogurtes ficaram em falta”, explica. Já para o assistente administrativo Hugo Oliveira o impacto foi instantâneo. Compondo a

equipe de um posto de gasolina local, ele revela que as funções acabaram se desorganizando. “Com a greve, nós acabamos sofrendo uma sobrecarga contábil, além da pressão dos clientes sobre os trabalhadores e um descontrole na carga horária. A princípio foram dias bastante tumultuados”, diz. “Além do aumento significativo do diesel há um bom tempo, têm altas tarifas que o governo impõe não só sobre os caminhoneiros, mas também a toda população. Não podemos deixar que os políticos ajam dessa forma”, completa sobre o ocorrido. Apesar dos desafios enfrentados durante o período, o comerciante Geraldo revela seu apoio ao movimento. “A greve serviu para mostrar para os governantes que somos fortes e que estamos vigilantes. Se antes não tínhamos essa coragem para enfrentá-los, agora os caminhoneiros passaram para todos os brasileiros a força que temos juntos, sendo assim, acho que nossos governantes ficarão mais atentos daqui em diante”, conclui o gestor.

COM A PALAVRA, OS CAMINHONEIROS “Os canais de comunicação dizem que trouxemos o

caos para o Brasil, mas, na verdade, foi o caos que nos trouxe até aqui”

O caminhoneiro Wagner Bazilio, de nome de estrada “Pisca”, e seus três filhos: Luiz Felipe, Victor e Giancarlo.

Aos 36 anos, Wagner Bazilio passou boa parte de sua vida na estrada. Conhecido entre os caminhoneiros como “Pisca”, ele conta que os preços dos combustíveis estão abusivos há muito tempo, causando descontrole nos valores de frete. “Nós estamos pagando para trabalhar! Com o diesel nesse preço, os próprios donos de caminhões já estão


Fato Especial desistindo do ramo”, afirma. Parado oito dias no município de Delta-MG durante a greve, Wagner afirma que a mídia, em grande parte, omitiu a realidade dos fatos. “Não foi impedida a passagem de carros com cargas vivas, remédios, produtos hospitalares, ônibus e vans com passageiros. Paramos somente caminhões com carga”, diz. “Nós não queremos parar, queremos trabalhar, porém em condições dignas. Os canais de comunicação dizem que trouxemos o caos para o Brasil, mas, na verdade, foi o caos que nos trouxe até aqui”, completa. Entre a saudade da família e a vida na estrada, ele desabafa acerca dos desafios da profissão. “Já estou há 22 dias longe de casa a fim de trazer algo melhor para os meus três filhos... Nós, caminhoneiros, vivemos um sonho, fazemos o que amamos, mas infelizmente não somos aceitos pela sociedade, apesar de muitas vezes, deixarmos nosso próprio conforto para dar melhores condições aos nossos familiares”, conclui.

“O povo estava bem consciente da necessidade de fazermos isso, embora pudesse ter apoiado mais”

O caminhoneiro há 8 anos, Adriano Matos Emiliano.

“Fiquei parado dez dias em Visconde do Rio Branco-MG, mas o ambiente estava tranquilo, estávamos recebendo água, alimentação, foi um movimento muito organizado”, afirma o caminhoneiro Adriano Matos Emiliano (34), destacando a importância da greve. Segundo ele, não é de hoje que as condições de trabalho da classe estão insustentáveis. “Os custos do transporte brasileiro estão muito altos, a manutenção do caminhão, as peças de reposição, as despesas na estrada e, sobretudo, o preço do óleo diesel. Essa soma tem trazido uma

dificuldade muito grande para todo mundo que trabalha no setor, inclusive para o profissional autônomo”, ressalta. Adriano explica que a iniciativa foi pacífica e necessária, diferentemente do que foi retratado. “Os meios de comunicação estavam manipulando o movimento para ver se conseguiam colocar a população contra os caminhoneiros. (...) Acredito que realmente tenha começado a faltar mercadoria, mas o povo estava bem consciente da necessidade de fazermos isso, embora pudesse ter apoiado mais”, comenta. Com oito anos de estrada, ele revela que as melhorias foram poucas frente à magnitude dos problemas. “As soluções que o governo apresentou não são o bastante para que possamos trabalhar e ter os recursos essenciais, inclusive o transportador autônomo que não tem a carga certa e depende de repasse da transportadora da carga, fica na mão de empresas maiores. Penso que o governo precisa rever as necessidades do povo que atua nesse segmento”, reivindica o caminhoneiro, que segue seu destino pelo país na expectativa de que um dia, quem sabe, a carga seja mais leve.


Divulgação

Uainé? *O mundo do vinho sem segredos

Mateus Benatti - Empresário e Sommelier profissional pela Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo ABS-SP. Angélica Andrade Benatti - Empresária e entusiasta no estudo de vinhos.

Mateus e Angélica Benatti

Todos os ficam melhores com o tempo?

A

quela velha máxima de que vinhos ficam melhores com os anos não é tão verdade assim. Alguns tipos, de fato, melhoram com o tempo, enquanto outros são produzidos para serem consumidos jovens. Nas palavras do expert no assunto, o australiano Matt Skinner, “o vinho é um líquido vivo que consumimos em algum momento de sua jornada entre suco de uva e vinagre. O gosto que sentimos quando bebemos depende muito do momento da jornada em que ele se encontra”. Em muitos casos, não devemos fazer associação entre a qualidade do vinho e sua capacidade de armazenamento. Há excelentes rótulos que apresentam suas melhores características de acidez, aromas, frescor e concentração da fruta, quando consumidos jovens. Não há nenhuma razão para guardá-los, ao fazê-lo, estamos deixando de consumir o vinho no seu melhor momento para esperar e consumi-lo em um momento pior. Se um dia você ler em uma ficha técnica, escutar de um sommelier ou de um experiente vendedor de vinhos, expressões como: “excelente frescor”, “muito leve” e “frutas frescas”, lembre-se de beber este vinho dentro de 1 ano, no máximo. Raros são os rótulos que devem ser consumidos com mais de 5 anos depois da colheita, eles correspondem a cerca de 5% de todos os vinhos produzidos. Então, fique atento para investir um pouco mais em gêneros com capacidade de guarda, não deixe de pesquisar e perguntar aos especialistas para acertar na escolha. A verdade é que, com o tempo, o vinho sofre diversas formas de alterações, veja abaixo algumas delas: Cor: os brancos tendem a ficar mais escuros com a guarda (vão do límpido ao amarelo palha a tons de caramelo), enquanto os tintos tendem a ficar mais claros (dos vermelhos mais vivos e vibran38 Revista Fato! - Junho 2018

tes a tons mais ocres e alaranjados); Sabores e aromas: as notas frutadas e frescas dão lugar às notas de frutas mais maduras e até frutas secas (passas). Nos vinhos para guarda a complexidade de aromas aumenta consideravelmente atingindo o famoso “bouquet”, que mistura notas de tabaco, couro, chocolate, café, madeira, dentre outros; Textura: com o tempo a acidez marcante da maioria dos brancos e a efervescência dos espumantes deixam de ser evidentes. Já nos tintos, os taninos (substância que seca a boca) ficam menos

marcados e o vinho perde a potência. Passando para a parte prática, você pode seguir algumas dicas simples para saber se sua garrafa deve ser guardada ou consumida o quanto antes. (Ver box abaixo) Em resumo, para quem quiser guardar, saiba que o investimento em vinhos com real potencial de guarda é bem alto. A partir dessas dicas, o próximo passo é rever os rótulos da adega e acelerar o consumo daqueles que não irão melhor e, sim, piorar com o tempo. Afinal, com o passar dos vinhos, os anos ficam melhores!

Vinhos para serem consumidos jovens: • Maior parte dos proseccos; cavas e espumantes – para manter suas características de aromas e acidez vibrante; • Vinhos brancos e rosés: uvas aromáticas como sauvignonblanc; pinotgrigio; gewurstraminer e grande parte dos rosés devem ser consumidos logo, para que não percam seu frescor e sua característica aromática; • Alguns tintos, especialmente os que não têm passagem em barricas de carvalho, como pinotnoir, merlot, gamay, dolcetto.

Vinhos para se armazenar na adega: • Champagne com a safra no rótulo: são aqueles produzidos apenas em safras cujo produtor encontra as melhores características. Alguns envelhecem muito bem devido à sua acidez e equilíbrio; • Vinhos brancos: poucas uvas brancas têm capacidade de envelhecimento, as principais exceções são a riesling, a semillion e a chardonnay, somente para os melhores exemplares; • Vinhos tintos: os mais indicados para envelhecimento são os grandes Bordeaux (sub-regiões como Pauillac e Margoux), grandes Borgonhas, os italianos Barolos e Brunellos, os espanhóis da Rioja e Ribeira delDuero e os vinhos dos demais países à base de Cabernet Sauvignon com passagem por barricas de carvalho por, no mínimo, 18 meses.



Ubaense Ausente Por Scarlett Gravina

Divertindo-se com os amigos e a namorada na Costa da Caparica, praia de São João em Portugal.

Colecionador de Memórias DE LISBOA, UBAENSE ELTON JUNIOR REVELA SUA PAIXÃO PELAS VIAGENS E PELOS VINHOS

U

m homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu”. Uma mochila nas costas e um mundo para ser descoberto. Foi assim, de roteiros e lugares desvendados, de encontros e experiências, que hoje o ubaense Elton da Rocha Teixeira Junior de 46 anos, pode se dizer um colecionador de memórias. Após residir por 30 anos em sua cidade natal, mudou-se para Juiz de Fora, onde iniciou uma nova fase de sua vida. Formado em administração de empresas, ele atua com comércio exterior, mais precisamente no ramo de exportação de couro, o que o fez viajar a negócios pelos mais variados destinos. Com o objetivo de ampliar sua bagagem profissional, Elton viveu por dois anos em Miami e há um ano aterrissou em Lisboa, capital de Portugal, país cujo brasileiro escolheu como seu novo lar. O orgulho de ser ubaense está aliado à saudade da família, dos amigos que fez na cidade e dos momentos compartilhados com pessoas especiais. A Rua Coronel Otaviano da Rocha também está guardada com carinho em sua memória, afinal, foi o lugar onde viveu com seus pais, Elton da Rocha Teixeira e Cilceia Teixeira, além de suas irmãs, Rosângela, Marlucia, Elaise e Cláudia. Apesar de não visitar com frequência o país de origem, Elton se 22 Revista Fato! - Junho 2018

Com os filhos, os gêmeos Pedro e Gabriel de Oliveira Teixeira.

comunica todos os dias com seus familiares. “Sinto muita saudade da minha família e dos meus amigos, mas falo com eles diariamente. Sinto falta também dos momentos que vivi em Ubá, da época de escola no Camilo Soares e no Colégio Sagrado. Quando era criança, adorava brincar na rua, naquela época havia mais segurança, não tínhamos com o que nos

preocupar e nos divertíamos bastante nos clubes da cidade, como o Tabajara e o Mangueiras”, conta sobre sua infância na Cidade Carinho. Ao longo de sua caminhada, ele também foi presenteado por duas preciosidades, seus filhos, os gêmeos Pedro e Gabriel de Oliveira Teixeira de 15 anos, os responsáveis por uma das maiores saudades do paizão, que sempre compartilha em suas redes sociais os bons momentos vividos com os meninos. Em uma de suas fotos juntos, Elton declara todo o seu amor: “A distância não é algo tão ruim como imaginamos, ela apenas nos mostra o quanto amamos quem está longe de nós! Meus filhos são o meu orgulho, a razão da minha vida e do grande amor que carrego no coração. Unidos sempre e felizes com a bênção de Deus”. Pode-se dizer que Elton é um homem de grandes paixões; o fluminense, seu time de coração, está entre elas, assim como viagens, gastronomia e vinhos (inclusive ele realizou há 5 anos o desejo de ter a tão sonhada adega, a qual mantém com todo o zelo na casa que montou em Juiz de Fora). Aos finais de semana e nas horas livres, ele não dispensa um tour pelos diversos lugares de Portugal – seu “habitat” atual, a companhia dos amigos, da namorada e, claro, um bom vinho para brindar a vida. Ficou curioso para conhecer um pouco mais sobre a história desse conterrâneo? Confira as memórias colecionadas por Elton a seguir.


Ubaense Ausente Arquivo Pessoal

RF: Com que idade saiu de Ubá? O que motivou a mudança e para onde foi inicialmente? EJ: Eu me mudei de Ubá por volta de 2009 e fui morar em Juiz de Fora, pois fui acompanhar os meus filhos. Em 2015 me mudei de Juiz de Fora para Miami e 2017 me tornei residente em Portugal, atualmente moro em Lisboa. RF: Como é sua rotina atualmente? EJ: Rotina de semana é acordar bem cedo, ir ao

Com sua saudosa mãe, Cilceia Teixeira.

ginásio para fazer atividade física e depois iniciar o meu trabalho em home office. Faço também viagens para visitar clientes na Itália, China, Hong Kong e periodicamente, a cada 60 dias, vou ao

Elton em Miami.

32.3531-4604

32.99926-1296

AMANDA CISNEIROS

RF: E na adolescência, quais lugares mais gostava de frequentar? EJ: Gostava de frenquentar o antigo e saudoso Bar Municipal, local onde os adolescentes se encontravam nos finais de semana.

“Sinto muita saudade da minha família e dos meus amigos, mas falo com eles diariamente. Sinto falta também dos momentos que vivi em Ubá, da época de escola no Camilo Soares e no Colégio Sagrado. Quando era criança, adorava brincar na rua, naquela época havia mais segurança, não tínhamos com o que nos preocupar e nos divertíamos bastante nos clubes da cidade, como o Tabajara e o Mangueiras”.

Design

RF: Conte-nos como foi a sua infância em Ubá. Quais são as maiores recordações do tempo de criança? EJ: Tive uma infância espetacular, fui criado na Rua Coronel Otaviano da Rocha, onde residi durante 30 anos. Na época da minha infância ainda se unia os amigos na rua, brincávamos com segurança. Tinha como hábito me divertir na Rua Belo Horizonte, jogava futebol no Tabajara e frequentava muito o Mangueiras Clube.


Ubaense Ausente Brasil matar a saudade de meus familiares e amigos.

na Inglaterra, eu tinha apensas 18 anos e essa experiência de vida me ensinou bastante.

RF: Você mora em Lisboa, certo? O que o fez escolher Portugal? EJ: Escolhi Portugal em função da qualidade de vida, segurança e proximidade com os países Itália e China, onde tenho meus clientes. RF: Como é sua relação com seus filhos apesar da distância? EJ: Nossa relação é ótima, falo com meus filhos todos os dias, acompanho o crescimento deles e viajo ao Brasil periodicamente para visitá-los. Eles também estão sempre aqui, passando férias e alguns feriados.

Na China com seus clientes.

RF: Você tem costume de visitar a Cidade Carinho? Com qual frequência? EJ: Estou devendo uma visita à Cidade Carinho, tenho orgulho de dizer que sou Ubaense! Já não vou a Ubá com tanta frequência desde o dia em que a minha mãe faleceu (25 de setembro de 2016), a partir daí não retornei mais ao município... Minhas irmãs todas moram lá e tenho muitos amigos na cidade, sinto muita saudade de todos.

RF: Conte-nos o que você mais gosta de fazer nas horas vagas! EJ: Quando me sobra tempo, gosto de conhecer novos restaurantes e curtir com os amigos e a família. RF: Você já visitou diversos lugares, certo? Tem alguma viagem que te marcou de forma especial? EJ: Sim, eu conheço vários países na Europa e Ásia. Uma das viagens que mais me marcou foi no final da década de 80, quando fui morar por um tempo

RF: Você realizou algum grande sonho? Conte-nos qual! E há ainda algum não realizado? EJ: Tenho que ser grato todos os dias da minha vida, vivo um dia após o outro agradecendo a todo instante pelo meu trabalho, por minha saúde, pelas oportunidades que tive e ainda tenho. Agradeço pela minha família e pelos meus amigos. Eu digo sempre que existem apenas dois dias no ano em que nada pode ser feito; um se chama ontem e o outro amanhã, então eu procuro viver o hoje, o presente, sem projetar o futuro de maneira demasiada.

Em uma feira a trabalho em Hong Kong .


Foto: Servando Lopes

Papo Bucal Cirurgiã-Dentista especialista em Ortodontia. Pós-graduada em Endodontia Rotatória e pós-graduanda em Implantodontia. Contato: (32)9 9833-4547. Instagram: @odontologia_queiroz

Dr.ª Lorena S. Queiroz

Clareamento

DENTAL: técnicas e diferenças

A

ssim como temos cores distintas de cabelo e pele, também possuímos coloração diferente nos dentes. Muitos almejam um sorriso com dentes brancos, contudo, é de extrema importância saber de que maneira o clareamento dental pode trazer o benefício esperado com o menor risco possível. A cor da estrutura dentária pode ser alterada por diversos fatores: processo natural de envelhecimento, uso de tabaco (fumar ou mascar), chá ou vinho tinto, café, ingestão de alimentos pigmentados e com corantes, acúmulo de placa ou depósitos de tártaro devido à má higienização e traumatismos dentários. Além da preocupação com a saúde, a procura considerável pelo processo de clareamento também revela o desejo por maior segurança, autoconfiança e autoestima como resultado de um sorriso mais bonito, aparência mais jovem, ou até mesmo a participação em eventos especiais, a preocupação em causar uma primeira impressão positiva ou simplesmente reverter quadros de “manchamento” e “amarelamento” ao longo dos anos. Conheça as técnicas que podem ser utilizadas para clarear os dentes: • Aplicação de Led (laser): é feita apenas no consultório. Após a proteção da gengiva, é colocado o gel clareador e em seguida aplica-se o laser sobre a estrutura dentária. A referida técnica tem a vantagem de obter excelentes resultados em curto espaço de tempo, mas requer do dentista experiência e cuidados especiais, tanto com os tecidos da cavidade bucal e tecidos adjacentes, quanto a si próprio e sua equipe. Essa tecnologia ativa e acelera o processo de clareamento, deixando, em alguns casos, o sorriso mais branco em

apenas uma sessão; • Com moldeiras: deve ser feita somente sob orientação e acompanhamento de um cirurgião-dentista. O próprio paciente faz a aplicação do gel clareador através de uma moldeira de silicone individual. A alternativa é indicada para quem não necessita de um efeito imediato, pois leva de quatro a cinco semanas para conclusão com aplicação diária; • Clareamento misto: método de clareamento dental que une a vantagem do efeito imediato da aplicação de laser no consultório e a complementação em casa com a utilização das moldeiras, tendo um ótimo resultado por um longo período. Quando o procedimento é realizado no consultório pelo dentista, ou em casa, sob seus cuidados, é necessário controlar a quantidade, o tempo e a frequência de uso do agente/gel clareador, contudo, somente o dentista está capacitado a orientar o paciente de forma correta e segura. O efeito desse agente clareador é controlado e monitorado dentro de regras de segurança biológica, com menor possibilidade de dano as estruturas dentárias e bucais. Vale ressaltar que quando indicado e supervisionado corretamente por um dentista, o clareamento dental não traz malefício algum à saúde. O sucesso do procedimento está na avaliação detalhada e individualizada para a identificação dos fatores de “amarelamento” dental e na utilização da técnica ideal. Clarear os dentes sim, mas com segurança sempre!

Revista Fato! - Junho 2018


Foto: Pedro Roque Fotografia

Nathália Carvalho Costa

Divulgação

Gestão e Negócios Bacharel em Administração e Licenciatura em Matemática. MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. Mestre em Economia Doméstica. Doutoranda em Educação. Sócia-Administradora da Clínica Ser Natural e Professora da FAGOC Contato: nathaliacarvalhoadm@gmail.com

Reflexão

A GREVE QUE PAROU O BRASIL TRAZ UMA IMPORTANTE REFLEXÃO PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (MPES)

P

ostos de combustíveis vazios, voos cancelados nos aeroportos, transporte público parado, indústrias fechadas, crianças sem aula, medicamentos em falta nos hospitais, escassez de produtos e alimentos no comércio... Certamente você ouviu falar ou sentiu alguns desses impactos por conta da greve dos caminhoneiros, porém, esse tipo de paralisação não é uma novidade em nosso país, temos histórico de greves de caminhoneiros, mas nenhuma delas com tamanha repercussão para os negócios. Especialistas apontam que os prejuízos são bilionários e, em grande parte, a curto prazo, porém, para as MPEs, podem haver consequências a médio ou longo prazo. Para essas empresas os impactos são mais perceptíveis e às vezes difíceis de serem contornados, tendo em vista que atuam com pequenas margens financeiras e estoques reduzidos, com isso, a perda de produtividade e de receita podem se associar a custos mais altos levando as instituições a uma situação de crise. Já para a economia do país, isso pode simbolizar uma desaceleração e aumento do desemprego, pois as MPEs representam 98% das empresas no Brasil e são responsáveis por mais de 52% da massa salarial. Segundo o SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o impacto dessa greve tende a ser maior nas MPEs localizadas em cidades com mais de 100 mil habitantes. “Há uma prática de se trabalhar com poucos estoques nas atividades econômicas realizadas nas grandes cidades, ao passo que, nas cidades menores, é comum trabalhar com estoques um pouco maiores”, afirma a instituição. Ainda segundo a entidade, os negócios mais prejudicados pela greve são o comércio e a produção de alimentos perecíveis, como hortifrutigranjeiros, indústrias que dependem de matérias primas distantes, postos de combustíveis, transporte de 26 Revista Fato! - Junho 2018

pessoas e cargas, turismo e o setor de comércio e serviços como um todo, pela dificuldade de locomoção do consumidor e do prestador, respectivamente. Contudo, se há em nosso contexto histórico momentos de greves, paralisações e crises, por que muitos gestores ainda resistem em criar um planejamento estratégico? Ou até mesmo em elaborar um plano simples para contingências? E mais que isso, por que muitos dirigentes nem se quer elaboram planos, metas, diretrizes ou fazem o adequado controle gerencial de sua empresa? Independentemente do que seja, a verdade é que se faz necessário a qualquer estabelecimento criar diretrizes, metas, políticas ou ações, não somente em momentos de crise, mas para o gerenciamento ser bem sucedido. Abaixo apresento algumas sugestões e ações que qualquer líder poderá implementar em seu negócio, tanto para melhorar sua gestão como para se preparar das contingências. 1. Elaborar um Planejamento Estratégico. Ter um planejamento estratégico é, sem dúvida, o ideal para qualquer organização, pois visa propiciar maior assertividade na condução da empresa. De forma resumida, ele contempla aspectos que levam o gestor a sempre direcionar os negócios para a resposta de três questionamentos: Onde estamos? Para onde queremos ir? Como chegar lá? Inclusive, temos muitas ferramentas gratuitas para sua elaboração, como a disponibilizada no site do SEBRAE; 2. A elaboração do Planejamento acima, por si só, já seria um grande ganho para a organização em termos de gestão, no entanto, para momentos de crise pode-se complementá-lo com o Plano de Gestão de Continuidade de Negócios. Esse tipo de plano exige um grau de conhecimento muito mais apurado e pode necessitar do auxílio de um profissional especializado;

3. Além disso, algumas atitudes também fazem a diferença na hora da gestão e podem ser implementadas para o alcance de um diferencial competitivo e a sobrevivência da empresa no mercado. Em se tratando de finanças, temos planilhas gratuitas para gerenciamento de caixa, investimento, pagamento de fornecedores, apuração de resultados, dentre outras. Esse tipo de controle pode ajudar a compreender melhor as finanças da sua empresa e saber como reagir a eventuais mudanças de rota; 4. Em caso de erros não se prenda a achar os culpados, se preocupe em impedir que novas falhas aconteçam e possam comprometer o funcionamento da empresa; 5. Estreitar sua comunicação com o cliente. Mantenha sempre uma relação transparente com o consumidor, deixando-o ciente de seus prazos de entregas de produtos e serviços e sinalize quando ocorrer algum imprevisto. O cliente terá mais confiança em seu trabalho; 6. Seus funcionários também devem estar alinhados com os objetivos da organização. A comunicação interna deve ser tão eficaz como a comunicação com o cliente, de modo a fazer com que todos trabalhem em total sinergia; 7. A liderança é o espelho da organização e deve ser exercida de forma segura, equilibrada, objetiva e trazer soluções aplicáveis ao momento atual. As pessoas necessitam de líderes (líderes e não chefes), que incentive suas ações e aponte os caminhos que elas devem seguir. “A vida é muito curta para ser infeliz nos negócios” Geroge Brow



Comportamento Por Scarlett Gravina

Reencontros, aprendizados e sonhos compartilhados SÃO DIFERENTES HISTÓRIAS, MAS TODAS DE AMOR

V

alorizar os pequenos momentos, prezar pelo respeito e entender que a vida a dois necessita de cuidados dia após dia, são apenas alguns dos elementos essenciais para um relacionamento sólido e duradouro. Há os que acreditam em amor à primeira vista, os que sonham com uma paixão avassaladora e ainda aqueles que apenas esperam encontrar alguém para compartilhar a vida. De tantos romances que vemos nos clássicos do cinema, a maioria deles é composto por um final feliz, mas, muitas vezes, distante da realidade onde as histórias acontecem. Conflitos, inseguranças, contas nos final do mês, filhos e rotina agitada, são, em muitos casos, os motivos mais comuns para os desentendimentos. Na busca por um relacionamento sadio, uma alternativa é a terapia de casal, conforme explica a psicóloga Daniela Moreira. “Trata-se de um processo em que ambos os parceiros participam, tendo como objetivo a interação e o foco nas dificuldades específicas que estão vivendo. A terapia ajuda o casal a reorganizar o relacionamento. O trabalho é focado em descobrir o que e onde as coisas não estão funcionando e buscar formas de melhorar. O terapeuta auxilia os parceiros na identificação dos pontos de conflito e na determinação das mudanças esperadas”. Alguns casais recorrem a ajuda quando os problemas já se agravaram, contudo, segundo Daniela, o ideal é identificar a causa do desgaste já no primeiro indício de dificuldade, quando ambos não conseguem enxergar uma solução. “A busca pela terapia demonstra um sinal de coragem que envolve o desejo de mudança. Tanto a psicoterapia individual ou a de casal traz inúmeros benefícios para os envol-

A psicóloga, Daniela Moreira. 28 Revista Fato! - Junho 2018

vidos. O processo pode ajudar a melhorar a comunicação, o diálogo, a vida sexual, detectar objetivos comuns, equilibrar as diferenças e aprender a dividir as responsabilidades”, pontua. A profissional salienta ainda que construir um relacionamento sólido não é tarefa fácil, e uma boa dica é conciliar os planos e se ajudar durante a caminhada. “É fundamental estabelecer os objetivos em comum e seguir em busca dos mesmos. Portanto, a base para uma relação longa é traçar metas, desenvolver métodos para alcançá-las, criar alternativas para a resolução de conflitos que possam surgir e, acima de tudo, conhecer e compreender um ao outro”, ressalta. Nesse sentido, o diálogo é um ponto forte para que se consiga resolver as diferenças: “casais que possuem um bom nível de comunicação apresentam maior facilidade para ajustar a vida conjugal, além de demonstrar melhores estratégias para solucionar problemas”, comenta a profissional que aproveita para deixar um recado a todos que escolheram a vida a dois: “De acordo com diversos estudos sobre relacionamentos, a falta de reconhecimento e valorização é o que leva ao término de muitas relações. A demonstração de amor deve estar presente nos pequenos gestos do dia a dia e é exatamente isso que faz com que as pessoas se sintam completas, amadas e felizes. É preciso entender que o simples é o mais valioso. Sendo assim, é aconselhável investir em atitudes como elogiar, dar bom dia, um beijo carinhoso, retribuir atenção, compreender os momentos ruins, demonstrar carinho e afeto, ser empático e, acima de tudo, manter sempre um bom diálogo. A convivência a dois é para ser prazerosa e isso se constrói em conjunto”, conclui.


Comportamento Arquivo Pessoal

“ACREDITAMOS QUE PARA UM RELACIONAMENTO DAR CERTO AS DUAS PESSOAS PRECISAM OLHAR NA MESMA DIREÇÃO E COMPARTILHAR O MESMO OBJETIVO” (Andreza Martins)

“Qualquer forma de amor vale a pena, qualquer forma de amor vale amar”. A composição de Milton Nascimento e Caetano Veloso descreve a liberdade de um amor livre, assim como o do casal Andreza Martins e Gabriela da Silva, que escolheu a cumplicidade e o respeito como a forma de amor que retrata a canção. Há três anos juntas, as jovens de 23 anos compartilham aprendizados, sonhos e realizações. “Nós moramos juntas e o principal motivo da decisão foi a necessidade de acabar com a distância, mas também queríamos começar a nossa vida em família. Apesar de todas as dificuldades financeiras que se apresentaram no início, decidimos que podíamos enfrentá-las desde que uma estivesse ao lado da outra”, conta Andreza. O início do relacionamento foi marcado por um período de mudanças, desafios e realizações.

As jovens Andreza e Gabriela.

Ainda estudantes na época, a faculdade tornou-se cenário de um momento importante na vida de duas meninas que dividiam suas incertezas, já que vivenciavam fases diferentes, cada uma com seus objetivos e particularidades. “A Gabi tinha acabado de se mudar do Rio de Janeiro para Rodeiro e se matriculou na Fagoc com a finalidade de estudar Ciência da Computação. Eu já fazia Jornalismo na mesma instituição. Pegávamos o mesmo ônibus para ir pra aula e uma amiga em comum acabou nos apresentando”, relembra a jornalista.

“A Andreza é uma composição de todas as coisas que mais admiro em uma mulher, ela luta pelo que acredita, tem foco, objetivos traçados e batalha para alcançá-los, mesmo que isso signifique sacrificar incontáveis noites de sono. No primeiro dia de aula eu estava perdida sem saber onde iria pegar o ônibus já que não conhecia ninguém, mas quando olhei para a praça e a vi, senti a necessidade de conhecê-la”, retrata Gabriela ressaltando a admiração por sua companheira. A princípio, o que era amizade logo se transformou em um sentimento essencial para que juntas conseguissem passar por todos os empecilhos encontrados ao longo do caminho. Para elas, diálogo e companheirismo foram e continuam sendo os atributos mais importantes em um relacionamento. Das conversas que pareciam intermináveis após um dia de aula, uma delas se tornou especial para Andreza, que recorda com carinho o momento vivido. “Como nós duas íamos para casa de ônibus depois da faculdade, sempre tínhamos diálogos extensos, já que levava cerca de 30 minutos para chegarmos. Em uma dessas conversas, Gabi me pediu para olhar pela janela, o céu estava estrelado e ela me disse: ‘você é a estrela que mais se destaca no imenso céu que me cobre’. Fiquei alguns minutos sem saber o que dizer, apenas segurando a sua mão”, relembra.


Comportamento A vontade em comum de construir um vida juntas se concretizou, porém, ainda existem alguns projetos para serem colocados em prática. Morar no Canadá, por exemplo, é um dos sonhos que as duas compartilham e acreditam na realização dele. A independência financeira, uma das prioridades do casal, foi adquirida com o tempo e hoje o desejo da casa mobiliada é uma motivação a mais para as duas. Apesar da pouca idade, as jovens conduzem com maturidade um relacionamento construído a partir de uma história baseada em grandes conquistas e aprendizados. “Andreza é meu ponto de equilíbrio e a força que me faz seguir em frente. Toda vez que eu olho para ela eu sinto que posso alcançar qualquer objetivo e que tudo é possível já que nós sempre conseguimos passar por todos os obstáculos juntas. Somos duas partes de uma vida só”, declara Gabriela ao falar com emoção da importância de Andreza em sua vida.

“SOMOS TUDO UM PARA O OUTRO, SOMOS MARIDO E MULHER, CARINHO E DEDICAÇÃO,

AMOR E PAIXÃO” (André Luiz Costa)

O casal aventureiro, André Luiz Costa e Lucília dos Santos Costa.

Vento no rosto, um horizonte para contemplar e alguém que possa acompanhar. É assim que o motociclista André Luiz Costa de 58 anos gosta

de levar a vida, se aventurando na estrada com sua companheira de jornada, Lucília dos Santos Costa, de 62 anos. Integrante do Moto Clube Revolucionários de Minas, André carrega consigo uma bagagem repleta de histórias vivenciadas durante a sua trajetória. “Não tem como descrever a sensação de paz, liberdade e prazer quando estou na estrada, é uma paixão sem igual. Lucília me acompanha em todas as viagens e eventos, estamos sempre descobrindo grandes belezas e fazendo grandes amizades por onde passamos”, conta satisfeito em poder desfrutar de uma de suas paixões ao lado da esposa. Incentivada pelo marido, Lucília também resolveu experimentar a vida sobre duas rodas como companheira fiel de viagem. Há quatro anos desvendando as surpresas da estrada e compartilhando os momentos de aventura ao lado de André, o casal coleciona junto registros de experiências vividas através de um hobbie que se transformou em inúmeras recordações. “Já fizemos diversos passeios, mas um que ficou marcado foi uma viagem em que acompanhamos a Moto Romaria à casa da Mãe Aparecida no interior de São Paulo. Estavam presentes 60 motos e mais alguns triciclos, foi uma viagem de fé e perseverança para todos nós”, relembra o entusiasta. Casados há 37 anos, os pais de Walace e


Comportamento Guilherme construíram com dedicação e cumplicidade a tão sonhada família. Para eles, é um privilégio acompanhar mais uma geração, especificamente a do neto Miguel de 10 anos, um dos personagens responsáveis por continuar a história que teve início através de um encontro inesperado e uma paixão à primeira vista. “Eu já a via pela cidade, mas só nos encontramos por acaso em um baile, foi então que tomei a iniciativa e a tirei para dançar, como fui persistente rolou o primeiro beijo. A primeira impressão que tive foi que ela seria a garota que eu estava à procura, porque ao meu olhar ela era linda e sua simpatia me contagiava”, conta André ao recordar do momento especial. Os anos 70 foram marcados pelas canções que embalavam os casais apaixonados entre os bailes da época. Segundo o motociclista, a banda responsável por eternizar os momentos marcantes do casal foi o rock romântico do grupo “Pholhas”, conhecido por fazer parte de diversas histórias assim como a de André e Lucília, que dançam juntos a música “My mistake”, a balada romântica ainda lembrada pelos dois. A paixão que na época era compartilhada por dois jovens se tranformou em em uma união de amor, dedicação e respeito. Embora os anos tenham pasado, o encantamento do início da paquera

continua presente entre os dois. “Aprendemos que nunca é tarde para amar ser amado, com o passar do tempo continuamos sendo eternos namorados. Estamos sempre juntos, procurando estar em comum acordo um com o outro. Eu amo a Lucília e jamais deixaria de amá-la, porque ela sempre foi muito carinhosa e companheira. Somos tudo um para o outro, somos marido e mulher, carinho e dedicação, amor e paixão”, finaliza André declarando todo seu sentimento.

“ACREDITAMOS QUE O AMOR É A BASE DE TUDO. ATRAVÉS DELE ESTAMOS EM CONSTANTE APRENDIZADO SOBRE O QUE É A VIDA E O QUE É VIVER AO LADO DA PESSOA QUE VOCÊ REALMENTE AMA” (Larissa Simões)

“O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem, as coisas voltam. E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar,

O casal empreendedor Rodolfo Rezende e Larissa Simões.

voltam quando é pra ser”. Para os incrédulos pode parecer piegas, já para os românticos, a frase se encaixa perfeitamente entre as incertezas da vida e os reencontros inesperados. Contrariando os que não acreditam em destino, o casal Larissa Simões


Comportamento (33) e Rodolfo Rezende (35) é prova de que algumas histórias de amor podem ser surpreendentes. “Nos conhecemos no colégio, eu tinha 15 anos e ele 17, namoramos por quase três anos. Nos separamos nessa época, ficamos quase sete anos longe um do outro, mas o que ficou realmente marcado foi o momento do nosso reencontro, depois de todo esse tempo separados, voltamos a namorar”, recorda Larissa. Para os dois, a distância se tornou o elemento principal para o amadurecimento de um casal que na época, ainda jovem, não imaginava as reviravoltas e os reencontros que poderia vivenciar. “Após um mês de namoro, ele me pediu em casamento em pleno carnaval de Diamantina. Passamos cinco dias de folia juntos e cheios de planos para o dia do casamento. Nós sempre tivemos essa vontade de construir uma família, casar e ter filhos. Depois que nos conhecemos isso ficou ainda mais claro em nossos pensamentos e planos para o futuro”, conta Larissa ao relembrar de um dos momentos mais marcantes na vida do casal. Totalizando 10 anos juntos, os sonhos e projetos de uma vida a dois se concretizaram e a tão sonhada família foi construída através de objetivos em comum, diálogo e dedicação. Iago, o pequeno de 3 anos, veio para completar a união. “Nossa parceria é fantástica! No dia a dia continuamos amigos e eternos namorados. Somos bem resolvidos em relação a criação do nosso filho, tanto que nossos valores são bem alinhados para que ele tenha uma educação coerente com os nossos propósitos de vida”, relata. Companheiros tanto no amor quanto nos negócios, o casal também compartilha os desafios e conquistas da vida profissional. Ambos empresários, cada um tem seu ofício, entretanto, a cooperação e apoio os tornam ainda mais unidos. “Sempre trabalhamos juntos, a nossa parceria vai além do amor, somos empreendedores natos. A minha ajuda é sempre constante na empresa do Rodolfo, tanto nos planejamentos como na parte administrativa. Nunca tivemos problemas em relação ao trabalho, discutimos de uma forma bastante amigável, com a finalidade de encontrarmos a melhor solução para os problemas que surgem. Respeitar a opinião do outro também é fundamental para que a vida pessoal não se misture com a profissional. Esse desafio tiramos de letra!”, revela Larissa sobre a cumplicidade presente entre os dois. Durante anos compartilhando a vida e histórias que gostam de recordar, o casal procura sempre priorizar um relacionamento à base de respeito, companheirismo e confiança. “O nosso maior sentimento um pelo o outro é o amor, sem ele essa segurança e parceria não existiriam. Estamos em constante aprendizado sobre o que é a vida e o que 32 Revista Fato! - Junho 2018

é viver ao lado da pessoa que você realmente ama e isso é maravilhoso. Aprendemos um com outro todos os dias, aprendi com ele a ser mais paciente, ele a ser mais prático com a rotina, e juntos aprendemos a distinguir o espaço individual de cada um, afinal, a convivência requer muito respeito, paciência e sabedoria para compreendermos que ninguém é dono de ninguém”, finaliza Larissa.

“A UNIÃO É FEITA DE APRENDIZADOS E, SE NÃO HOUVER AMOR, NÃO HÁ RELACIONAMENTO QUE RESISTA” (Maria dos Anjos)

Simbolizando a riqueza e valorização do matrimônio, a Bodas de Ouro exerce um significado importante na vida de um casal que construiu durante 50 anos, uma união repleta de histórias. Provando que o amor é resistente ao tempo, Maria dos Anjos Martins Moreira (71) e Célio Dias Moreira (78), compartilham há meia década seus sonhos, alegrias e conquistas. Eternizada, a história do casal se tornou tão valiosa quanto o ouro: nobre e indestrutível. Para Maria dos Anjos não existe segredo em manter uma relação duradoura, aos seus olhos, o matrimônio precisa de equilíbrio e cuidados diários. “Acredito que alguns casamentos às vezes não dão certo por falta de adaptação, é preciso adaptar um ao outro e ter paciência de ambas as partes. Na vida a dois acontecem muitas coisas e você precisa procurar melhorar, afinal a união é feita de aprendizados e, se não houver amor, não há relacionamento que resista”, afirma. “Três filhos e cinco netos maravilhosos”. Assim, “Celinho”, como é carinhosamente chamado, fala orgulhoso dos integrantes da família construída com sua esposa, por quem não esconde sua admiração e respeito. De desafios enfrentados, sonhos realizados e uma trajetória repleta de momentos inesquecíveis, o casal divide uma vida baseada em valores e virtudes. “Eu trabalhava muito e o tempo que tinha, brincava com meus filhos e era uma mãe exigente. Celinho também sempre foi um bom pai, carinhoso e presente na vida de todos, assim ele é com os netos, extremamente apaixonado”, conta Maria. Com personalidades diferentes e marcantes, cada um com suas características soube respeitar as diferenças e, sobretudo, amar cada uma delas. “Meu marido possui um gênio muito forte, mas me adaptei ao jeito dele, não posso querer mudar uma pessoa, ele mesmo se moldou sem deixar sua essência de lado e acredito que eu o ajudei também,

O “casal de ouro”, Maria dos Anjos e Célio Moreira.

consegui domar”, revela com bom humor. Católica praticante, Maria dos Anjos acredita que uma das mudanças positivas que conseguiu levar para a vida a dois foi a religião. “Durante a juventude, Celinho ficou alguns anos sem frequentar a igreja, mas depois que casamos, trabalhamos em grupos de jovens, encontros de casais e ele sempre ajudava. A religião só veio a acrescentar, minha distração passou a ser pautada nas coisas de Deus”, revela. Apesar da timidez ao falar do relacionamento, Célio se revela um homem apaixonado e feliz com a vida que construiu ao lado de esposa. “Ela é a mulher da minha vida, gosto de tudo nela, ela é um pouco brava, mas aprendemos a lidar com as diferenças. Eu a amo e digo sempre isso, sou carinhoso, gosto de demonstrar afeto”, declara deixando sobressair um sorriso singelo. Para o simpático casal a família é o bem mais precioso que construíram, enfrentando os desafios e aprendendo sobre o significado do verdadeiro amor. “A família é sagrada, vale ouro, não podemos pensar nem por um minuto em ficar sem ela. Assim como no casamento, é preciso relevar os problemas transformá-los em coisas boas. É preciso existir em primeiro lugar o amor, logo, a paciência e depois a resignação com os problemas da vida. O entendimento também é importante, é um dom que Deus nos dá, então é necessário entender o outro por mais difícil que seja, e o que proporciona tudo isso é o amor”, finalizam.



Cartão de Embarque Por Ludmila Freitas

Arquivo Pessoal

San Andrés: o mar de sete cores do Caribe Os companheiros de viagem; Ludmilla, Marcelo, Pauliano e Michele.

N

o início deste ano, tive o prazer de conhecer San Andrés, uma ilha extremamente acolhedora localizada no Caribe. Fomos em uma turma de quatro pessoas; eu, meu namorado, Marcelo, além do casal, Michele e Pauliano. Foi uma experiência incrível com preços acessíveis e uma paisagem encantadora.

Embora seja a maior e também sede de seu arquipélago, a ilha é muito pequena (com 26 km²), logo, é possível fazer um passeio de mule (pequeno veículo do tamanho de um carro de golfe) por toda a extensão do local. Conhecemos cada canto em um dia e foi um programa maravilhoso. Visitamos alguns dos pontos turísticos de San Andrés, sendo um deles o West View, onde há um trampolim em que você pula direto no mar, isso sem falar no pôr do sol indescritível que forma um cenário de filme junto à água cristalina do local. Também conhecemos La Piscinita, que é bem parecida com West View, Ludmilla curtindo porém, lá encontramos muias águas cristalinas to mais peixes; já na entrada de San Andrés.

Marcelo em La Piscinita. 34 Revista Fato! - Junho 2018

Passeio no famoso Aquário Natural de San Andrés.

“Visitamos alguns dos pontos turísticos de San Andrés, sendo um deles o West View, onde há um trampolim em que você pula direto no mar, isso sem falar no pôr do sol indescritível que forma um cenário de filme junto à água cristalina do local”. são entregues pães para jogarmos no mar atraindo a atenção dos bichinhos. Tivemos a oportunidade de curtir ambientes encantadores, no entanto, o momento mais incrível e lindo para mim, foi passeio o de barco. O Capitão Bilomar nos levou para conhecermos a apaixonante Ilha de Jonny Cay, também pertencente ao arquipélago, o lugar é maravilhoso, preservado e repleto de iguanas, as quais anCurtindo a Ilha de Jonny Cay. dam por nós sem


Cartão de Embarque nenhum problema. Na ocasião, aproveitamos para ir ao Aquário, composto por uma diversidade enorme de peixes, vimos várias arraias e o Capitão nos mostrou a toca dos tubarões, que foi uma experiência única. Fiquei com muito medo no início, mas é tão fascinante que você acaba deixando o receio de lado e só quer aproveitar cada minuto. Entre um ponto e outro, Bilomar fazia uma parada no meio do mar para darmos um mergulho e o mais incrível é que você está em um lugar fundo e de repente está em um lugar super raso cuja água bate no joelho, inclusive em um desses locais vimos várias estrelas do mar e ouriços. Além da beleza, um dos diferenciais de San Andrés são os preços. A ilha é livre de imposto, portanto, é possível encontrar itens com valores bem acessíveis, mas é importante tomar cuidado, pois há muitos produtos falsificados. A comida de lá, como já é de se imaginar, tem bastante pescado, são pratos típicos que preferi não experimentar, entretanto, vimos muitas pessoas comendo a famosa sopa de pescado. Em nossa turma, a maioria das refeições era feita no centro, que é pequeno, mas super aconchegante. Conhecemos um restaurante chamado Beer Station que tem um hambúrguer muito gostoso, bebidas típicas e uma costela ao molho barbecue maravilhosa, foi onde

comemos quase todos os dias. Na volta para o Brasil fizemos uma conexão em Bogotá, foram só algumas horas, porém, aproveitamos para sair do aeroporto e conhecer determinados pontos turísticos do local. Bogotá, diferentemente de San Andrés, é enorme, sendo considerada a capital e a maior cidade da Colômbia, é super moderna e muito bonita, com um clima bem frio. Vale um passeio por lá! No entanto, nosso coração ficou mesmo na acolhedora ilha caribenha! San Andrés é conhecida por ter o mar de sete cores e realmente é possível encontrar vários tons de azul, ficamos fascinados com isso, cada lugar em que passamos tinha um tom de azul diferente! Já conheci Punta Cana, que também é no Caribe, mas igual ao mar de San Andrés, eu nunca tinha presenciado... Só vendo para acreditar! Se você é um bom apreciador na natureza, certamente não vai se arrepender de fazer um passeio incrível nesse paraíso!

A encantadora Ilha de Jonny Cay.

Com Marcelo e o casal Pauliano e Michele no Beer Station.


Falando de Negócios Por Scarlett Gravina

Foto: Pedro Roque Fotografia; Beleza: Kelvin Tomaz.

REALIZANDO SONHOS ATRAVÉS DA ARQUITETURA

O

início do processo de uma construção requer investimentos e cuidados, tanto no momento da execução do projeto quanto na escolha do profissional, o resposável pelos procedimentos técnicos. Com o papel de desenvolver alternativas aliadas às necessidades do cliente, o arquiteto se responsabiliza pelo resultado final, prezando a estética e funcionalidade da obra. Há 2 anos no mercado, Daiane Baquim se revela uma apaixonada pela área. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), ela reúne conforto e um design arrojado em seus projetos. “Quando se pensa em contratar um arquiteto, é comum que haja o receio de investir em uma obra, porém, digo que para as mais

fase em luminotecnia, a jovem de 26 anos se dedica em ampliar seus conhecimentos na área e não esconde a satisfação em corresponder expectativas e realizar sonhos. “O que mais me atrai na profissão é a forma com que conseguimos surpreender as pessoas. O sonho de muitos é ter uma casa própria, um lar ou um ambiente de convívio; exatamente o que nós enquanto profissionais realizamos. Cada cliente é diferente do outro, cada um possui suas particularidades, sua maneira de pensar e essência, o que torna o desafio ainda mais especial”, destaca. Atualmente Daiane se empenha ao trabalho em seu escritório em Ubá, onde realiza atendimentos e oferece serviços que vão desde o planejamento de arquitetura residencial, comercial e coorporativa, a design de interiores, paisagismo e decoração. “Todos os serviços são feitos por mim, não tenho uma equipe que faça diferentes etapas do projeto. Isso é excelente porque parti“Acredito que meu diferencial está na atenção cipo de tudo e atribui ainda mais perdedicada aos clientes, os acompanho do inísonalidade a cada trabalho que realizo”, cio ao fim da obra – seja na escolha do mateconta a arquiteta, que faz questão de rial, dos móveis, da iluminação ou decoração presenciar todo o processo que contempla a execução de um projeto. – procuro estar envolvida e disposta a ajudar Prezando a qualidade e assesem tudo que for preciso”. soria adequada ao consumidor, o que considera como seu grande diferencial, variadas finalidades, vale muito a Daiane aposta na importância da supervisão e acompanhamento. “Acredito que meu diferencial está na atenpena contratar um profissional, afinal, ção dedicada aos clientes, os acompanho do início ao tudo que é bem feito gera economia e satisfação com o resultado, pois o cliente sabe exatamente fim da obra – seja na escolha do material, dos móveis, da iluminação ou decoração – procuro estar envolvida como vai ficar e não corre o risco de não gostar e e disposta a ajudar em tudo que for preciso”, finaliza a ter que desembolsar o dobro para refazer aquilo que não foi planejado”, explica Daiane ressaltanprofissional orgulhosa e otimista com o trablhando que do a importância do investimento para a excevem desempenhando. “Espero que o escritório contilência do resultado. nue prosperando, crescendo e que eu possa participar Pós-graduanda em Lighting Design, um sempre de cada fase do projeto, o qual corresponde vercurso de especialização de interiores com êndadeiramente à realização de sonhos”, conclui.



Social Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Fagoc; Sócia Diretora da Revista Fato! e do Grupo Fato! Eventos. revistafato@gmail.com

Juliana Campos

A convite do colunista social e amigo Orlando Silva, eu e meu esposo, Bráulio de Paula, comparecemos à Feijoada da Torcida CR 2018 em Juiz de Fora. O evento é o acontecimento social mais badalado de JF e contou com a presença de renomados empresários. Com o menu assinado pelo competente Fátima Buffet, o agito aconteceu no Centro de Eventos Capitólio, no sábado, 8 de junho, e contou com a presença da sambista Sandra Portela e a dupla sertaneja Leonardo de Freitas e Fabiano, que agitou a pista. Na ocasião, tivemos a oportunidade de conhecer o colunista César Romero e parabenizá-lo pelo belíssimo evento. Que venha 2019, certamente marcaremos presença!

E a nossa região está cada vez mais adepta ao universo dos festivais de cervejas artesanais. Recentemente a cidade de Senador Firmino-MG sediou o I Encontro de Cervejeiros do Bar da Ponte. O evento aconteceu no sábado, 2 de junho, e contou com as marcas: Xerife, Três Penas, Blumen Bier, Firsen, Champs e Estrela da Serra. No registro, estão os diretores da Revista Fato!, Juliana Campos e Bráulio de Paula, os diretores da Clínica Ser Natural, Nathália Carvalho e Maxmiliano Batista, e o casal de proprietários do Bar da Ponte que nos receberam com muito carinho, Alexandre e Leydiane Faria. Parabéns a todos os envolvidos pelo evento.

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

E quem também marcou presença na Feijoada da Torcida CR 2018 no Centro de Eventos Capitólio, foram as fonoaudiólogas, proprietárias da Audiocentro, Renata Maciel e Carolina Jacob. A dupla é presença frequente todos os anos no badalado evento social. Na ocasião, ficamos na companhia delas, que por sinal, nos receberam com muito carinho. Obrigada, meninas! A fisioterapeuta Camilla Becári, proprietária do studio de pilates que leva o seu nome, promoveu mais uma ação especial para as suas pacientes. O acontecimento foi em prol ao dia das mães. Além das delícias, também fez parte da confraternização um momento de sorteio de brindes. No registro, Camilla está ladeada da mamãe e paciente, Denise Rocha. Parabéns pela iniciativa, Camillinha! Foto: Arquivo Pessoal 38 Revista Fato! - Junho 2018

A empresária do segmento de móveis e peças decorativas, proprietária da Linda Decor, Letícia Trindade Doriguêto Fernandes, soprou velinhas recentemente. A comemoração para íntimos ocorreu no dia 31 de maio, data do seu aniversário. Na ocasião, ela celebrou seus 30 anos de vida. Desejo muita saúde, sucesso e prosperidade. Você merece, Lê. Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal



Bem-Estar Por Vanessa Santos

Discussão Agressão Psicológica QUANDO UM DESENTENDIMENTO SE TRANSFORMA EM OPRESSÃO

“A estratégia utilizada pela maioria dos agressores passa pela mobilização emocional e psicológica da vítima para satisfazer todas as suas necessidades, tentando inferiorizar a pessoa, fazendo com que esta fique dependente e com sentimento de culpa”.

A

pesar de toda a mobilização acerca dos temas que impactam a sociedade, o índice de violência psicológica no Brasil segue evidente. Segundo um levantamento realizado pelo DataSenado em 2017, 29% das mulheres revelam que já sofreram algum tipo de agressão, sendo desse total, 47% caracterizado como violência psicológica. A referida conduta, descrita como crime pela Lei 11.340/06 – Lei Maria da Penha, configura uma realidade presente não só entre casais, mas também em situações cotidianas como no trabalho ou entre familiares. São cenas que se repetem diariamente, no entanto, ficam ocultas ao serem tratadas apenas como discussões ou brincadeiras de mau gosto. De acordo com o psicólogo e especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), Jonas Barbosa de Azevedo, a agressão psicológica elimina o poder de reação do indivíduo. “Uma brincadeira deve ser considerada de fato como aquela em que 40 Revista Fato! - Junho 2018

todos os participantes estão se divertindo e aprendendo de forma positiva ao longo da experiência. Quando alguém passa por uma situação angustiante, causando nele dor emocional ou física, sem condição de defesa, seja na brincadeira ou em uma discussão, o fato se torna uma agressão”, explica. Considerando a sua relevância, o assunto ainda é pouco deliberado e as dúvidas são muitas. Afinal, o que caracteriza a agressão psicológica? Quais danos ela pode causar na vida da vítima? O que leva uma pessoa a se comportar dessa forma? O profissional Jonas Azevedo esclarece essas e outras questões a seguir. RF: De que forma a agressão psicológica se manifesta? Como ela é caracterizada? JB: A agressão psicológica pode se manifestar de diversas formas e em diversos graus de intensidade. Muitas vezes as agressões não são produzidas de maneira isolada e sim de uma forma conjunta a partir de ações e episódios que vão aumentando e se

intensificando. A agressão psicológica caracterizase por envolver violência verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas, produzindo danos morais, além de impacto na autoestima, identidade e no desenvolvimento pessoal. RF: Qual o perfil do agressor? Geralmente o que o leva a agir dessa maneira? JB: Infelizmente o abuso emocional pode acontecer tanto nas relações interpessoais como na família, entre casais, colegas de escola ou no trabalho. Uma pergunta que sempre é realizada para entender ainda mais sobre o abuso é: como é a mente do agressor? O que o leva a agir dessa maneira? Qual o seu perfil? Existem várias características e hábitos que são comuns aos agressores, como um temperamento possessivo, dominante e egocêntrico em que o mundo tem que girar ao seu entorno, são autoritários, chantagistas, sedutores, mentirosos e violentos. A estratégia utilizada pela maioria dos agressores passa pela mobilização emocional e psicológica


Bem-Estar Pedro Roque Fotografia

da vítima para satisfazer todas as suas necessidades, tentando inferiorizar a pessoa, fazendo com que esta fique dependente e com sentimento de culpa. Segundo estudos de especialistas, o ciclo de maus tratos costuma, em muitos dos casos, começar na infância do próprio agressor. Muitas vezes ele pode ter vivido em um ambiente de violência física ou verbal e ter sofrido medo, abandono, controle excessivo, agressões físicas entre outras. RF: Qual o impacto físico e emocional que a agressão psicológica pode provocar na vítima? Por que muitas pessoas preferem continuar reféns dessa situação a denunciar o agressor? JB: Muitas pessoas não sabem como colocar um fim na situação e sofrem sozinhas com vergonha de expor o problema, ou ainda, por ser tão subjetiva e sendo assim de difícil identificação, a violência psicológica, na maioria dos casos, é negligenciada por quem sofre ou por pessoas próximas, por não conseguirem perceber que ela, a agressão, vem mascarada pelo ciúme, controle, ironia. Há diversas vítimas que acabam desenvolvendo transtornos de ansiedade, fobias, transtornos alimentares, inseguranças e afins. RF: Em muitos casos, a vítima acha que o

agressor irá mudar de comportamento futuramente a acaba mantendo o relacionamento nessa expectativa. O agressor pode realmente se arrepender e mudar? Qual o tratamento indicado tanto para ele quanto para a vítima? JB: O agressor pode sim se arrepender e mudar seu comportamento. Diante de tantos fatos, estudos comprovam que o tratamento psicológico é o mais adequado para alcançar melhoras significativas, tanto para o agressor quanto para a vítima. Porém, em vários casos, o acompanhamento psiquiátrico também se faz necessário. Vale ressaltar que o agressor tende a negar ou minimizar a agressão, o que acaba dificultando a eficácia do tratamento. RF: A agressão psicológica é crime? De que maneira ela pode ser comprovada e denunciada? JB: Sim, a agressão psicológica é crime. Em casos que envolvem menor de idade, fica caracterizada a agressão psicológica na forma do artigo 18, inciso II do Estatuto da Criança e do Adolescente, o tratamento cruel ou degradante em relação à criança ou ao adolescente. Tratando-se de maior de idade, o Inciso II do artigo 7º da Lei Maria da Penha que descreve sobre a violência psicológica. De forma mais clara, violência esta, entendida como qualquer

O psicólogo e especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), Jonas Barbosa de Azevedo.

conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar/ controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem, ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica.


Foto: Fotografe

Divulgação

Contabilize Contador; consultor tributário; professor de graduação no curso de Ciências Contábeis. Site: www.pmrassessoria.com.br; E-mail: pm@pmrassessoria.com.br

Paulo Marcos Marques Roque

Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil

O

lá meus colegas, sobretudo os envolvidos com a graduação e até mesmo as especializações que cercam o ambiente contábil e administrativo dos contribuintes. A seguir, citarei um tema bem interessante aos discentes, docentes, gestores e envolvidos tanto com as instituições de ensino quanto com a Receita Federal do Brasil, sendo pessoas jurídicas ou até mesmo pessoas físicas. Vocês sabem o que NAF? É a sigla de Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil e vem sendo uma ferramenta muito importante para a Receita Federal do Brasil (RFB). Trata-se de um programa do órgão fiscalizador (Receita Federal) cuja mesma celebra um convênio com alguma Instituição de Ensino Superior (IES) no intuito geral de atender à sociedade daquela comunidade quanto aos serviços básicos e até mesmo de autorregularização desses contribuintes. Basicamente o trâmite é existir o desejo ao projeto por parte da instituição de ensino que, em contato com os coordenadores da referida iniciativa junto a Receita Federal do Brasil, acordam a forma deste atendimento que será realizado pela Instituição de Ensino Superior e com o apoio da Receita. Haverá uma capacitação obrigatória ministrada pela RFB aos alunos selecionados pela IES para

FATO É: O NAF é muito importante para toda a comunidade acadêmica, contribuintes e Receita Federal enquanto instituição e precisa, além de ser oficializado, ser colocado em prática a fim de que atinja integralmente o sentido e objetivo do projeto. 42 Revista Fato! - Junho 2018

“NAF é a sigla de Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil e vem sendo uma ferramenta muito importante para a Receita Federal do Brasil (RFB). Trata-se de um programa do órgão fiscalizador (Receita Federal) cuja mesma celebra um convênio com alguma Instituição de Ensino Superior no intuito geral de atender à sociedade daquela comunidade quanto aos serviços básicos e até mesmo de autorregularização desses contribuintes”. executarem tais atendimentos. Posteriormente essa capacitação continuará com um membro da instituição de ensino determinado como tutor da equipe, e este fará o elo entre a IES e a RFB. Recentemente, no último dia 25 de abril (Dia do Contabilista) tivemos a cerimônia de um NAF na cidade vizinha de Viçosa-MG, na IES UNIVIÇOSA. Foi um grande momento, constatado pela presença de várias autoridades: Chefes das agências da Receita Federal de Ubá-MG e Ponte Nova-MG, Representante de Grupo de Estudos do CRC MG, Delegado da RFB de Juiz de Fora-MG, Representante do NAF da cidade de Barbacena-MG, entre autoridades da IES, professores e alunos do curso de Ciências Contábeis que tomaram o auditório da instituição para esse momento. Isso é bem relevante para a sociedade, pois, no caso de Viçosa-MG, a cidade não tem posto ou agência da Receita Federal para atender a sociedade e não tinha, até então, nenhuma instituição de ensino habilitada para constituir o NAF. Agora sim,

os contribuintes daquela comunidade terão uma oportunidade de serem atendidos em sua própria cidade e sem custo para isso. Participante da cerimônia supracitada, Ciro Reis Rodrigues, Analista-Tributário da Receita Federal desde 2010, e atual chefe da agência da cidade de Ubá-MG, fez o seu comentário a respeito, o qual descrevo abaixo:

“O NAF (Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal) faz parte do projeto pioneiro de Educação Fiscal da Receita Federal do Brasil, no âmbito universitário, de apoio às pessoas físicas de baixa renda e as micro e pequenas empresas. Os NAFs são de responsabilidade das Instituições de Ensino, em parceria com a Receita Federal. O NAF proporciona ganhos para todos os envolvidos no projeto: Receita Federal, Instituição de Ensino Superior e Sociedade. A Instituição de Ensino poderá proporcionar experiência prática aos alunos, de forma que eles não se atenham apenas aos conhecimentos teóricos; a Receita Federal ganha na medida em que determinados atendimentos serão prestados de forma conclusiva pelo NAF, o que gera diminuição de filas nas Unidades; e a Sociedade, principalmente as pessoas físicas de baixa renda e as micro e pequenas empresas, que muitas vezes não têm condições de contratar um Contador, terão possibilidade de usufruir do atendimento gratuito ofertado”.


Foto: Arquivo Pessoal

Organize-se Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade Governador Ozanam Coelho - FAGOC. Especialização em Personal Organizer incluindo Gerenciamento e Padronização de Arquivos e Organização de Mudanças. Contato: fluitapersonalorganizer@gmail.com

Jô Caciano

ORGANIZAÇÃO

COZINHA Economia

N

o fim do mês é comum sentirmos na pele como a economia diária em casa e nos pequenos detalhes da rotina faz toda a diferença em nossa vida financeira. Para que sua cozinha seja funcional, prática e econômica, é necessário uma boa dose de paciência e realmente entender como uma cozinha mal gerida provoca grandes custos que você às vezes nem percebe porque paga sem ver. O ponto de partida para otimizar essa gasto é: entenda a movimentação de sua casa! É fundamental analisar o que é mais consumido no dia a dia, o que você comprou e não foi usado, o que venceu e costuma passar despercebido, o que foi jogado fora ou não, afinal, não estamos falando somente em poupar custos, mas, também, de consciência com o desperdício. Acredite, uma cozinha pode trazer muita economia para o seu lar e isso não é só coisa de dona de casa ou de ajudante, os homens também estão cada dia mais presentes na rotina de uma residência e, em vários casos, ajudam bastante nesse controle que, quando não praticado, provoca um rombo no orçamento mensal, ainda mais na atualidade, cuja economia oscila a todo o momento, não dá pra desperdiçar nada, tudo tem que ser bem aproveitado e comprado com consciência. As dicas a seguir podem te ajudar nessa tarefa. Anote-as, organize-se e economize! • Faça uma faxina – nem que seja uma vez por mês – nos armários da casa, saiba o quanto está usando de produtos de limpeza e de coisinhas básicas do dia a dia que fazem a diferença na calculadora; • Se há crianças em casa, analise a demanda de lanche para a escola diariamente, se você pode se

“O ponto de partida para otimizar essa gasto é: entenda a movimentação de sua casa! É fundamental analisar o que é mais consumido no dia a dia, o que você comprou e não foi usado, o que venceu e costuma passar despercebido, o que foi jogado fora ou não, afinal, não estamos falando somente em poupar custos, mas, também, de consciência com o desperdício”. organizar melhor para otimizar a alimentação do seu filho, se está comprando poucos itens porque falta, ou se está comprando muito porque sempre sobra; • Atente-se aos detalhes das compras mensais e semanais. É complicado? Sim, mas vale a pena observar esses “pequenos” gastos; • Para quem tem uma cozinha funcionando, já analisou o quanto está gastando nos itens do dia a dia? Já parou para ver se compra pouco ou muito? Comprar pouco também gera custos maiores caso seja necessário repor essa compra no meio do mês; • Busque formas de facilitar seu dia, sua cozinha, a cozinha da sua empresa ou do seu escritório, pois, uma boa economia organizada vai fazer muito bem para o seu orçamento mensal.

Revista Fato! - Junho 2018


Prata da Casa

MOVI

Por Scarlett Gravina Foto: Higor Siqueira

Liberdade traduzida EM

MENTOS A PAIXÃO DE NANCI ROCHA PELA DANÇA DO VENTRE

A

leveza de um movimento ou a intensidade de um passo coreografado. A apresentação ensaiada ou o improviso em cima de um palco. Explorar os espaços e sentir em cada música a emoção que ela transmite, é algo único para quem escolheu a dança como forma de expressão. Há os que conseguem transformar os gestos em sentimentos, os que enfrentam os limites do corpo e os que buscam na arte um refúgio particular, assim como Nanci Rocha, que encontrou na dança do ventre o desejo de ir além. A voz tranquila não esconde a autoconfiança e determinação, características evidentes na personalidade de Nanci Rocha. Cabelos longos e olhos marcados também são adjetivos que a tornam inconfundível, tanto em suas apresentações quanto em seu dia a dia. Aos 46 anos, ela que transformou “Sou fora dos padrões, a paixão antiga para que ter padrão? A pela dança em arte é uma expressão livre! sua profissão após um longo camiA dança tem uma essência nho de tentativas muito forte e o que impor- e escolhas, hoje se divide entre as ta é o que você impacta funções de bailanas pessoas quando dança rina, professora e coreógrafa. de forma verdadeira e “Minha hisgenuína, isso é o que mexe tória com a dança é muito insana. Eu muito comigo”. Nanci Rocha sempre quis dançar, mas nunca 44 Revista Fato! - Junho 2018

conseguia, nunca me encontrava. Era uma frustração enorme, pois a dança é um desejo de todo ser humano, é um movimento muito gostoso do corpo. Na época eu malhava intensamente, adorava esporte, mas já tinha desistido de dançar, até que fiquei sabendo de uma professora de dança do ventre em Ubá e resolvi assistir a aula, quando pensei comigo: dando certo ou não, vou ficar aqui. Depois de um tempo, percebi que os movimentos que não conseguia enquadrar nas outras danças, pareciam se completar na dança do ventre, foi um encaixe perfeito. A partir daí veio a paixão, o bichinho picou e ficou”, relembra. Durante aprendizados e conquistas, a bailarina que na época ainda cursava o primeiro período de educação física, não tinha planos profissionais com a dança, até que por um mero acaso ou talvez destino, a então aluna de dança do ventre se deparou com uma oportunidade que a fez dar início a um novo capítulo de sua história. “O Marquinhos, proprietário da Arte e Dança, chegou na sala para mostrar um projeto e, na ocasião, me apresentou como professora da dança do ventre, foi inacreditável! Então a Márcia, uma colega de sala que presenciou o momento, convidou-me para dar aula na academia onde ela trabalhava em Visconde do Rio Branco. Como eu não tinha nenhuma noção, ela me instruiu e depois ainda virou minha aluna. A partir daí fluiu, dei aula durante um tempo em Rio Branco e em 2007 comecei com as aulas em Ubá no Projeto Tim, na Arte e Dança e na Melhor Idade. Desde então não parei mais”, conta. Após se ver em uma nova fase e se tornar professora, Nanci não mediu esforços, dedicou-se aos estudos da dança do ventre com profissionais


Prata da Casa Jeanny Paiva Fotografia

renomados da modalidade. Desde os fundamentos da dança à direção artística, a amante da arte ainda não parou a busca por aprendizados e se esforça a cada dia para o seu crescimento. “A dança está sempre se renovando, ela é muito ampla, quando você acha que sabe de tudo, ainda tem muito para aprender. Hoje a minha responsabilidade é maior porque tenho alunas que estão comigo há mais de 10 anos e algumas delas pretendem ser professoras. Além de ter o meu alicerce, eu preciso dar a elas esse suporte. Logo, não posso parar de estudar, a busca é constante”, declara. Além das aulas e festivais ministrados, a educadora física é bailarina integrante do grupo Nabak, tradicional da cultura árabe e referência em Minas Gerais, no qual participa de apresentações em diversos locais. Workshops em vários lugares do Brasil também complementam sua trajetória, assim como uma apresentação realizada em um restaurante na Suíça, uma realização importante na sua carreira que a faz querer ir ainda mais longe. De pequenas vitórias, como ela mesma define, Nanci também acredita que a dança oriental é capaz de libertar e encorajar, bem como empoderar. “Sou fora dos padrões, para que ter padrão? A arte é uma expressão livre! A dança tem uma essência muito forte e o que importa é o que você impacta

nas pessoas quando dança de forma verdadeira e genuína, isso é o que mexe muito comigo. As grandes estrelas do Cairo, por exemplo, não são mocinhas, são senhoras e dançam maravilhosamente bem. O bom da dança é essa liberdade de você ir e vir. E tem que ter esforço e dedicação, se a música tem quatro minutos, então você tem quatro minutos com aquela pessoa, é preciso dar o seu melhor, a sua verdade”, revela a professora deixando transparecer seu encantamento pela arte de se expressar através do corpo. Casada com Erlon Coelli com quem tem uma filha de 9 anos, a pequena Victória, Nanci declara sua satisfação por reconhecer que também conseguiu despertar o amor pela cultura árabe em sua família. “De tanto me acompanhar em eventos, meu marido também se apaixonou pela dança. Ele dança e toca instrumentos árabes. Minha filha faz aula comigo e ama, toda a minha família respeita meu trabalho e enxerga que ele se tornou grande, porque eu envolvi muita gente. Mudei a realidade de muitas adolescentes, senhoras e crianças com a arte. Aquilo que mudou em mim, não mudou só em mim e é gratificante poder ver e vibrar com essas vitórias”, conta. Um pouco distante da dança do ventre, Nanci também revela o fascínio pelo rock, sua distração

Nanci ao lado de seu marido Erlon Coelli e a filha Victória.

nas horas vagas. Fazendo jus a seus diferentes gostos, ela se define como uma mulher atrevida, que aos poucos foi se encorajando e criando espaço para ir adiante com suas vontades e sonhos. Apesar de ter conseguido realizar diversas conquistas durante sua trajetória, Nanci não esconde o desejo de ultrapassar os limites e ir até onde se permitir. “Posso dizer que sou uma pessoa realizada como um todo, mas não termina por aqui, porque sempre vai faltar algo para realizar, sempre vai ter alguma música que vou querer dançar ou algo que não fiz e vou querer fazer, a busca nunca chega ao fim, ela é eterna”, conclui.


Trend Por Vanessa Santos

Cássio Fotografias

No clima da 1

Vai ser dada a largada! Dia 17 de junho, o Brasil entra em campo para o jogo de estreia na Copa do Mundo e não faltam alternativas para quem deseja entrar no clima! Entre os acessórios personalizados, as opções contemplam chapéus, cornetas, arquinhos, chinelos, além das camisas temáticas que podem ser usadas o ano inteiro. Seja no placar ou nos looks, faça suas apostas e vamos juntos torcer pela Seleção Brasileira!

2

3 4

5

6

7

Fotos: Cássio Fotografias; Modelos: Paloma Pacheco e João Vitor Costa; Hair: Kelvin Tomaz; Blusa: Matucaria; Jeans: Aparato; Mochilas: Passaporte Bolsas; Bola: Casa das Embalagens; Produção: Revista Fato!. 46 Revista Fato! - Junho 2018


Trend 9 8

10

11 13

12

1 - Corneta bola – Casa das Embalagens – R$5,90 | 2 - Chapéu Cowboy Copa – Casa das Embalagens – R$15,90 | 3 - Tiara Bandeira Copa – Casa das Embalagens – R$10,00 | 4 - Blusa manga longa – Arsenal – R$110,70 | 5 - Chapéu Festa Copa – Casa das Embalagens – R$19,90 | 6 - Chinelo Havaianas – Loja Havaianas Ubá – R$36,90 | 7 - Regata amarela – Sou Fitness Moda – R$49,90 | 8 - Chinelo Havaianas – Loja Havaianas Ubá – R$36,90 | 9 - Regata azul – Sou Fitness Moda – R$55,90 | 10 - Bola – Casa das Embalagens – R$29,90 | 11 - Corneta Gás – Casa das Embalagens – R$12,00 | 12 - Máscara Copa – Casa das Embalagens – R$9,90 | 13 - Chapéu Panamá Copa – Casa das Embalagens – R$11,90.


Abrindo o Closet Por Vanessa Santos

Nome: Daiany Samôr Idade: 29 Anos Profissão: Diretora de Projetos e Contadora Um ídolo: Deus Um sonho realizado: Minha Família Um sonho a se realizar: Ampliar meus conhecimentos Uma frase: “Somos do tamanho dos nossos sonhos” 48 Revista Fato! - Junho 2018


Abrindo o Closet Fotos: Cássio Fotografias MakeUp: Patrícia Casal MakeUp

Ela é uma mistura de dedicação, beleza e carisma. Aos 29 anos de idade, é mãe de Yasmin e Yuri, a duplinha que certamente veio para dar mais alegria a sua vida além de completar a união com o esposo, Vinícius. Extremamente empenhada, é gestora de projetos, contadora e ainda apoia o marido em programas sociais. Daiany, cujo nome significa “brilhante”, é mulher que irradia luz por onde passa e nos deu a graça de abrilhantar o closet desta edição. POR DENTRO DO CLOSET Conforto é palavra chave na hora de escolher suas peças, afinal, é preciso agilidade para presenciar todos os momentos com os filhos. Para a rotina, Daiany preza por itens que atribuam um tom de seriedade aos looks, em contrapartida, para o lazer, o perfil mais despojado entra em cena. “Costumo sempre visar dois pontos específicos ao escolher as roupas de trabalho, o primeiro é a versatilidade; prefiro peças clássicas, em tons neutros e que me possibilitem várias combinações. O segundo ponto é a comodidade, afinal, não existe nada mais


Abrindo o Closet agradável que uma roupa confortável. Além do mais, sou mãe de duas crianças e todo momento de descontração as inclui. Acho importante que as roupas que eu escolho tenham flexibilidade a fim de que eu possa dar aos meus filhos o melhor de mim”, declara. Embora se mantenha sempre conectada às tendências, Daiany não se prende a estereótipos. Para ela, a moda está intimamente relacionada à identidade de cada um. “Não sou a pessoa que segue um determinado padrão, costumo fazer uma análise do que está em alta e como posso utilizar isso em meu estilo, afinal, moda é um conjunto do que é tendência na estação, o que valoriza a sua estrutura corporal e, sobretudo, o que te faz bem”, revela a jovem que preza sempre pela autenticidade.

POR DENTRO DO TRABALHO Gerente de projetos há 4 anos, ela também é contadora. Formou-se no início de 2018 e já segue empenhada no MBA em finanças e controladoria. Embora seja extremamente dedicada em seus estudos, Daiany revela que nunca sonhou em cursar Ciências Contábeis, mas a vida a fez seguir carreira no ramo naturalmente. “Nunca pensei em ser contadora ou gestora. As oportunidades foram surgindo com o passar do tempo e minhas escolhas foram mudando. Gosto de acreditar que Deus tem para nós, planos melhores do que os nossos”, destaca. Entre as diversas funções, o dia a dia se divide entre as duas atividades que aprendeu a amar. “Minha rotina de trabalho se desmembra em partes distintas. Na área de contabilidade, presto serviço de análises e melhoria dos indicadores financeiros. O que difere um pouco das obrigatoriedades comuns de um escritório contábil. Já a parte de Gestão de Projetos inclui reuniões, longas ligações, criatividade, pesquisa, estratégias de marketing, design e algumas viagens”, conta. Realizando-se profissionalmente a cada dia, a jovem revela que o ofício é uma das maneiras de cumprir sua missão. “É a forma como eu me sinto útil, meu trabalho visa um bem social importante, o conhecimento. O motivo que me permite sempre querer evoluir e realizar cada dia mais planejamentos é a certeza que as pessoas envolvidas nos meus projetos farão a diferença no mundo”, comenta.

POR DENTRO DA INTIMIDADE Amante da fotografia, ela adora registrar cada movimento de seus filhos, os quais só lhe dão alegria desde que chegaram ao mundo. “Independente da idade, a primeira maternidade é uma experiência única para qualquer mulher. Só ao nascer uma criança, nasce uma mãe. Antes disso tudo são teorias e a aprendizagem é possível somente na prática. Minha primogênita nasceu quando eu tinha 21 anos, não digo que foi fácil, mas tenho uma mãe incrível que me deu uma base sólida de inspiração para seguir”, revela acerca do nascimento de Yasmim. Quando a pequena começou a se desenvolver, Daiany entrou em sua segunda gestação e a alegria da casa foi redobrada com a chegada de Yuri. Os filhos são fruto da união com o esposo e amigo, Vinícius Samôr, com quem a jovem nutre uma longa relação de carinho, respeito e cumplicidade. Juntos, eles aproveitam o tempo livre para curtir em família. “Meu marido trabalha muito e dá o melhor de si durante todo o dia, logo, quando estamos juntos não falamos sobre os estresses do trabalho. Usamos esses momentos para nos divertir com nossos filhos e elaborar nossos planos”, afirma. Um ser humano “em constante evolução”, como ela mesma se define, Daiany se desdobra para cumprir com todas as suas funções desempenhando -as com o máximo de excelência possível. “Sou inspirada em uma frase de Ellen Johnson Sirleaf, a primeira mulher eleita chefe de estado de um país africano, que diz: ‘se seus sonhos não te assustam, eles não são grandes o suficiente’. Acreditar que eu sou capaz é a chave para conseguir conciliar tudo que desejo”, finaliza. 50 Revista Fato! - Junho 2018



Editorial de Moda


FICHA TÉCNICA Foto: Fotografe; Make e Hair: Alerrandro Martins; Modelo: Milena Moura; Look: Pisttache; Sapato: Cláudia Dávila; Acessórios: Anna’s Semijoias; Produção: Revista Fato!.


FICHA TÉCNICA Foto: Fotografe; Make e Hair: Alerrandro Martins; Modelo: Milena Moura; Look: Pisttache; Sapato: Cláudia Dávila; Acessórios: Anna’s Semijoias; Produção: Revista Fato!.


FICHA TÉCNICA Foto: Fotografe; Make e Hair: Alerrandro Martins; Modelo: Milena Moura; Look: Pisttache; Sapato: Cláudia Dávila; Acessórios: Anna’s Semijoias; Produção: Revista Fato!.


FICHA TÉCNICA Foto: Fotografe; Make e Hair: Alerrandro Martins; Modelo: Milena Moura; Look: Pisttache; Sapato: Cláudia Dávila; Acessórios: Anna’s Semijoias; Produção: Revista Fato!.


FICHA TÉCNICA Foto: Fotografe; Make e Hair: Alerrandro Martins; Modelo: Milena Moura; Look: Aparato; Sapato: Cláudia Dávila; Acessórios: Anna’s Semijoias; Produção: Revista Fato!.


FICHA TÉCNICA Foto: Fotografe; Make e Hair: Alerrandro Martins; Modelo: Milena Moura; Bomber: Pisttache; Shorts: Aparato; Sapato: Cláudia Dávila; Acessórios: Anna’s Semijoias; Produção: Revista Fato!; Agradecimentos: Michel Pires e Giovana Pires.



Aconteceu Por Scarlett Gravina

Revista Fato!

APÓS ALCANÇAR RECORDE DE PÚBLICO NA QUARTA EDIÇÃO, ORGANIZAÇÃO PROMETE SURPREENDER EM 2019

“Após o evento, ouvimos muitas pessoas dizerem que se sentiram em casa e que a forma como foram acolhidos foi realmente impressionante. Buscamos promover uma festa que nós gostaríamos de participar e acho que esse é um excelente caminho para termos mais e mais sucesso a cada edição”. (Juliana Campos e Bráulio de Paula)

N

a tarde do dia 19 de maio de 2018, a quarta dose do Papo de Buteco agitou o Cerimonial Parthenon em Ubá. O evento com sete horas de open bar e open food, contou com um cardápio variado composto por comidas típicas mineiras, além do tradicional bar da caipirinha. Em um clima de segurança e muita descontração, os 850 butequeiros presentes vibraram ao som do grupo de pagode Samabasô, da carismática dupla Dennis & Cristiano e da Banda Muito Mais que, pela primeira vez no evento, trouxe toda a energia da cidade de Viçosa para fechar a noite. Visando a comodidade do público, a organização disponibilizou mesas para que todos pudessem aproveitar a festa com tranquilidade e ainda proporcionar um momento de interação junto a amigos e familiares. “A cada ano a festa vai superan-

60 Revista Fato! - Junho 2018

do as expectativas, toda a organização trabalhou para o nosso conforto, inclusive a do buffet, que também estava responsável pela limpeza do banheiro, nota mil. Nos vemos em 2019 com certeza!”, declara Fábia Costa que compareceu pela terceira vez ao evento. Além dos ubaenses, os butequeiros das cidades vizinhas não deixaram de marcar presença, especialmente os tocantinenses, que não mediram esforços para representar a cidade em grande estilo. “Sempre gostei da festa, já tive a oportunidade de comparecer a duas edições. A alegria e o entusiasmo entre as pessoas é surpreendente. Os organizadores estão de parabéns, foi incrível! Tocantins estava em peso, todos amaram. Que venha a quinta dose!”, ressalta Gabriela Nunes à espera da próxima edição. O palco foi tomado pela agito do Grupo Sambasô, que deu início as apresentações e fez todo mundo sambar e cantar os sucessos que marcaram


Aconteceu

os amantes de um bom pagode. Logo após o som contagiante do grupo, foi a vez da dupla Dennis e Cristiano soltar a voz e embalar os corações com o sertanejo raiz e universitário. Encerrando a noite, a Banda Muito Mais de Viçosa não deixou ninguém parado e fez todo mundo ficar em clima de micareta com o axé que marcou várias gerações. “Foi o nosso segundo ano no Papo de Buteco. É com grande satisfação que subimos ao palco desse evento que, a cada edição, supera todas as expectativas. A organização é ímpar, limitando os convites para oferecer o máximo de conforto aos butequeiros. Um público disposto a curtir a festa literalmente, cantando da primeira música até a última do nosso show. Agradecemos a todos os presentes na quarta edição do Buteco e estendemos o nosso agradecimento a toda organização pela confiança na família Dennis e Cristiano. Que venha a quinta dose, com mais DeC na área”, destaca o vocalista, Dennis Teixeira. Os diferentes ritmos tocados durante o evento também agradaram ao casal José Francisco Padilha e Joel Tomé Franco, que marcou presença e aproveitou cada instante. “A festa foi excelente, com estilos de músicas variados, o espaço do even-

to também foi ótimo, bastante fartura em bebida e comida, tudo perfeito!”, comentam os jovens. Assim como o público que não poupava a alegria, os organizadores e diretores da Revista Fato!, Juliana Campos e Bráulio de Paula, também não escondem a satisfação com o resultado de muito trabalho e dedicação. “A sensação é maravilhosa, nos sentimos especiais, afinal, um projeto que saiu de dentro do nosso coração, colocado em prática e fazendo tantas pessoas felizes, é realmente gratificante. Nós nos doamos ao máximo e essa entrega tem trazido grandes resultados, prova disso é que este ano somos recorde de público”, ressaltam. Acerca dos preparativos para a próxima edição, o casal garante novidades, mas sem perder o objetivo principal: a excelência na organização. “Pretendemos manter a proposta da cerveja gelada, aprimorar o barman, que fez muito sucesso com o patrocínio da cachaça Guaraciaba, buscar mais atividades interativas com empresas parceiras, como foi feito com o Socila, que promoveu o cantinho da beleza, e a Cabine Photobox. Além disso, teremos pela primeira vez uma atração nacional para celebrarmos os 5 anos dessa festa linda e que já é marca registrada no calendário da Cidade Carinho”, reve-

O grupo de patrocinadores do buteco mais charmoso de Minas Gerais foi composto pelas empresas: Arpel Ubá, Cachaça Guaraciaba, Embarque Viagens e Turismo, Luciana Seghetto Personalizados, Minas Bar e O Trem das Festas, contando também com o apoio da Cabine Photobox, Casa Design, Orlando Silva Decorações, Pitoresco Gastropub, Socila Centro, Silk Color, Rádio Educadora, Rádio Líder e Ubá News.

lam os organizadores que ainda aproveitam para externar sua gratidão ao público presente. “Gostaríamos de agradecer a cada pessoa que acreditou no projeto Papo de Buteco e dizer que estamos realizados com o resultado do evento em 2018. O 18 de maio de 2019 já está batendo na porta e nós não vemos a hora da quinta dose chegar. #VemMolejão”, encerram.

Revista Fato! - Junho 2018

61


Foto: Fotografe

Espaço Jurídico OAB/MG 108.555; pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pósgraduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br

César Campos

AÇÃO POSSESSÓRIA

REIVINDICATÓRIA QUALQUER POSSUIDOR TEM O DIREITO À LIVRE DEFESA DA POSSE

Q

ualquer possuidor tem direito à ação possessória, seja ela justa ou injusta, direta ou indireta, uma vez que não é a qualidade da posse que define a possibilidade dessa ação; basta ser possuidor para poder manejar ação possessória, sendo que o tempo da posse é primordial para o destino dessas medidas judiciais. Portanto, vale ressaltar que posse nova é aquela que tem menos de ano e dia, já a posse velha, é a que possui ano e dia ou mais. O requisito tempo é elemento necessário para as tutelas provisórias. Não posso deixar de fazer menção à legítima defesa da posse que está prevista no art. 1210 do Código Civil e estabelece que o possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação *(perturbação e incômodo no livre exercício da posse, sem contudo, causar o efeito perda), restituído no caso de esbulho (ato de terceiro que se apodera, ilegitimamente, da coisa alheia em decorrência de violência, clandestinidade e precariedade) e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado, de forma que o possuidor tem a seu dispor três ações possessórias (interdito proibitório, manutenção e reintegração de posse), o que é diferente da reivindicatória (medida típica de proprietário). É manejada ação de interdito proibitório quando há séria ameaça à posse, algo que está prestes a ocorrer em malefício do possuidor, sendo que o artigo 567 do Código de Processo Civil estabelece que o possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse, poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório ao que se 62 Revista Fato! - Junho 2018

“(...) Referidos atos devem ser promovidos antes de ano e dia da turbação, do esbulho ou do interdito, caso contrário, o procedimento será o comum, ou seja, se essas ações forem movidas antes de ano e dia, configura-se posse nova, de forma que é possível, inclusive, medida liminar em tutelas provisórias de urgência”. comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito. A manutenção da posse é manejada quando houver turbação, ou seja, quando o possuidor ainda não perdeu a posse, mas os atos contra ele para perda da posse já começaram a ser cometidos, por exemplo, derrubada de uma cerca, interdição de estrada, entre outras medidas, de forma que o possuidor pode pedir ao juiz, através de ação de manutenção de posse, que parem os atos de turbação. Por fim, quando houver esbulho, o interessado pode manejar ação de reintegração de posse, tendo em vista que, nesse momento, o possuidor já não tem mais a posse. Referidas medidas possessórias são fungíveis,

ou seja, podem ser substituídas umas pelas outras, pois uma ameaça ao exercício da posse pode ser evoluída para uma turbação e, consequentemente, para um esbulho, todavia, o que importa é que referidos atos devem ser promovidos antes de ano e dia da turbação, do esbulho ou do interdito, caso contrário, o procedimento será o comum, ou seja, se essas ações forem movidas antes de ano e dia, configura-se posse nova, de forma que é possível, inclusive, medida liminar em tutelas provisórias de urgência. No que se refere à posse velha (aquela que tem ano e dia ou mais) não há que se falar nas medidas liminares, o que implica em dizer que o interessado deverá aguardar o julgamento final do processo para obter o interdito proibitório, a reintegração ou a manutenção, conforme for o caso. Vale ressaltar ainda que não cabe reivindicação de domínio em sede de ação possessória, ou seja, o proprietário pode promover ação reivindicatória, salvo se já estiver em curso ação possessória, de forma que as medidas de interdito proibitório, manutenção e reintegração de posse impedem que o proprietário possa manejar ação reivindicatória. Diante de todo o exposto, chamo a atenção do leitor a fim de que procure manejar as ações possessórias assim que identificada a turbação, ameaça ou esbulho, pois se deixar transcorrer mais de ano e dia, terá prejuízos processuais que poderão ser severos e insuportáveis para muitos quanto ao exercício da posse. *Fonte: wilsonvalmirdeazevedo.jusbrasil.com.br


Foto: Pedro Roque Fotografia

Danielle Filgueiras

E

m tempos de Copa do Mundo é comum reunir os amigos e a família para assistir aos jogos em casa; seja na sala de TV ou em uma área gourmet, o importante é que o espaço seja aconchegante o suficiente para aproveitar o momento. Nessa época, também cresce o consumo de TVs bem como as ofertas de telas com polegadas maiores, logo, é fundamental saber o tamanho e a distância de visibilidade adequada para cada televisão, pois um aparelho com tela grande em um ambiente pequeno incomoda os olhos depois de certo tempo devido ao brilho, deixando a visão cansada e podendo causar dores de cabeça. O mesmo acontece se colocarmos uma TV pequena em um ambiente grande. Assim, antes de escolher as polegadas da televisão, é importante saber a que distância ela ficará de acordo com a dimensão do seu cômodo. Anote as dicas de alguns tamanhos de telas, a que distância devem permanecer e aproveite para apreciar lindos espaços de projetos com TVs.

Arquitetura e Design Designer de Interiores e Produtos, graduada pela Universidade do Estado de Minas Gerais, Pós graduada em Design de Interiores pelo IPOG BH, Especialista em Design de Interiores pelo Instituto Politécnico Di Milano na Itália, gradua Engenharia Civil e comanda o Escritório - Loja Empório Design #AmeiEssaIdeia. Contato: (32) 99912-8585

assistirTV? Qual a distância ideal para

“Nessa época, também cresce o consumo de TVs bem como as ofertas de telas com polegadas maiores, logo, é fundamental saber o tamanho e a distância de visibilidade adequada para cada televisão, pois um aparelho com tela grande em um ambiente pequeno incomoda os olhos depois de certo tempo devido ao brilho, deixando a visão cansada e podendo causar dores de cabeça”.

Revista Fato! - Junho 2018

63


Foto: Iron BIKE Brasil

Arquivo Pessoal

Giro de Ubá Vendedor; Ciclista por paixão; Um dos organizadores e idealizador do Giro de Ubá e Membro do Galo da Madrugada.

Bruno Simplício

CICLO TURISMO

Apoio

ATLETAS UBAENSES RELATAM SUAS EXPERIÊNCIAS DE BIKE PELO MUNDO

I Manoel no evento Vale Europeu com sua esposa Kennya Valente.

C

omecei a pedalar no segundo semestre de 2014 com a minha esposa, Kennya, e rapidamente nos apaixonamos pelo esporte. Fomos passeando e treinando inicialmente sozinhos e logo já estávamos indo com grupos. Com pouco tempo começamos a sentir os benefícios do ciclismo em nosso corpo e mente; o corpo perdendo peso e a mente ganhando mais alegria, isso sem falar nas boas amizades que só aumentam até hoje. Como sempre gostei de aventura, fui pela primeira vez com um grupo de ciclistas de Ubá no 6º Desafio da Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina, aí tomei gosto mesmo pelo esporte. Comecei a pesquisar e estudar sobre Cicloturismo, como era feito, onde ir, com quem ir, ritmo de pedalada, altimetria, grau de inclinação dos percursos, onde se hospedar e etc. Até que em 2016 recebi um vídeo de uma turma que atravessou a Cordilheira do Andes, fiquei fascinado e organizei um grupo de seis ciclistas ubaenses. Depois de muito planejamento, atravessamos a cordilheira saindo da Argentina rumo ao Chile chegando a atingir 4 mil metros de altitude. Foi uma experiência inesquecível, mas vale ressaltar que temos locais incríveis próximos da nossa região que proporcionam um cicloturismo excelente e com belezas naturais admiráveis, exemplo disso são os trechos da Estrada Real. Inclusive há um caminho (100% estrada de terra) que liga Ubá a Tiradentes que já mapeei e em breve irei fazê-lo. Carangola também tem ótimos lugares como trechos do famoso Caminho da Luz. Outra dica é o Rio de Janeiro; subir o Cristo Redentor de bike além de ser maravilhoso é emocionante. Em novembro de 2017 organizei dois grupos para o cicloturismo mais famoso do Brasil, o “Vale Europeu” em Santa Catarina e, por conta dessas iniciativas, amigos de pedal me procuram frequentemente pedindo para organizar outros cicloturismos. Em 2018 já começamos com o Carnabike em Itabirito, Semana Santa em Diamantina e Projeto Jalapão, além do Caminho de Santiago de Compostela na Espanha, que está agendado para o carnaval de 2019. Também estamos escolhendo uma data para um Bike Tour em Londres, onde já temos uma estrutura toda montada com guia brasileiro. O cicloturismo não é uma competição, mas dependendo do percurso exige treinamento. Também é necessário bastante planejamento para curtir e aproveitar ao máximo. Preocupe-se com a hora para iniciar o trajeto, mas para chegar ao destino nunca tenha pressa, aproveite cada minuto para vislumbrar a paisagem, tirar fotos, conhecer pessoas e costumes”. 64 Revista Fato! - Junho 2018

mpossível não gostar da bike, é minha paixão desde a infância! O grande esforço físico suportado durante a prática do esporte é compensado pelo contato com a natureza, pelos laços de amizade formados com os parceiros de pedal, pelos visuais e, principalmente, por conhecer lugares em que poucas pessoas tiveram acesso. Recentemente realizei uma viagem ao Chile e lá desafiamos várias subidas à Cordilheira dos Andes. A mais conhecida é a subida de Santiago do Chile até o Valle Nevado, que é uma estação de esqui localizada na cordilheira a 3 mil metros de altitude. Foi um percurso árduo não só pela própria subida, mas pela baixa temperatura durante todo o trajeto onde pedalamos grande parte do tempo em um clima abaixo de zero. Nessa mesma viagem subimos os famosos Caracoles de Portillo (estrada que atravessa a Cordilheira dos Andes do Chile para a Argentina) com um pedal de mais de seis horas de duração e com os mesmos desafios de altimetria e temperatura. O ciclismo como prática esportiva traz inúmeros benefícios à saúde, mas o grande valor da atividade para mim, foi descobrir que somos capazes de superar todos os desafios e obstáculos colocados à nossa frente. Esse poder de superação e a vontade de vencer são coisas que a atividade mostra para todos os seus praticantes. No entanto, o esporte também ensina que as conquistas não são obtidas sem dedicação e esforço. Tem que suar, mas vale muito a pena. Sou um apaixonado pelo ciclismo!”

Vinícius do Vale, 39 anos. Advogado e contador.



Talento de Fato Por Natália Meireles Arquivo Pessoal

Da IMAGINAÇÃO

para o papel

UBAENSE AGATHA CHRISTINE SE DESTACA PELA AUTORIA DO LIVRO “O AMERICANO DE OLHOS AZUIS”

D

ona de um talento nato para a literatura, Agatha Christine de apenas 15 anos, é apaixonada por livros, gosto que começou desde pequena com os gibis da Turma da Mônica e, com o passar do tempo, foi se intensificando. Com o nome inspirado em uma das maiores escritoras de romance, a saudosa Agatha Christie, a estudante se rendeu ao desejo de redigir seu próprio livro, sonho que realizou há pouco tempo através da publicação de sua primeira obra, “O Americano de Olhos Azuis”. Com uma escrita característica de menina adolescente, ela colocou no papel toda a sua imaginação e carinho por aquilo que registrava. Seu livro retrata a história de Alice, uma jovem de 14 anos que se depara com novos vizinhos, entre eles, o garoto Benjamin, que tem belos olhos azuis, os quais a fizeram se perder, conforme a obra descreve. Um romance cheio de aventuras para a personagem principal em pleno ápice de sua adolescência.

66 Revista Fato! - Junho 2018


Talento de Fato Apesar das realizações, Agatha nos conta que se deparou com vários desafios enquanto redigia. “Um deles foi o bloqueio criativo, passava semanas sem saber o que escrever”, revela. Porém, com todo apoio da família, amigos e de seus professores, ela concluiu com sucesso essa etapa. Acerca de suas inspirações, a adolescente aponta suas preferências e o que está lendo atualmente. “Adoro romances, ficção e aventuras. Ultimamente estou lendo Robin Hood, de Alexandre Dumas”. No dia 24 de outubro de 2017 no SESI Ubá, foi realizado o lançamento da obra. “Foi algo pequeno onde estavam meus amigos, familiares e professores. Na ocasião, falei um pouco do meu livro e recebi homenagens de algumas pessoas importantes”, afirma sobre o momento. Durante a festividade, ela também distribui autógrafos para o público presente e afirma que é incrível ser reconhecida como uma escritora ubaense. “Estou orgulhosa, meu nome está em um livro escrito por mim!”, ressalta sobre a conquista. Agatha é a mais velha de suas duas irmãs, filha estimada de Cristiano Santos e da fotógrafa Lacinia Araújo, a qual ficou impressionada com o talento da filha e revela que por vezes chorou de orgulho. “Não tenho palavras para demonstrar essa emoção, realmente é muito grande, é algo que não poderia

imaginar”, declara a mãe. A autora se engrandece com a receptividade que teve na venda dos livros e conta sobre o retorno que tem recebido. “Sempre que alguém que leu meu livro vem me falar sobre o que achou, eu fico bastante feliz em ouvir as opiniões”, admite. Diversas pessoas estiveram ao seu lado nesse momento de sua vida e ajudaram a realizar esse sonho. “Gostaria de agradecer ao avô Antônio por proporcionar a confecção dos livros, a Cláudia Condé pelo apoio durante a correção ortográfica, aos amigos e familiares que adquiriram o livro e ajudam a promovê-lo... Enfim, a todos que torceram e ainda estão torcendo pela divulgação desse trabalho, o meu muito obrigada!”, declara Agatha Christine. Por enquanto, os planos para o futuro da escritora são de estudar bastante para poder cursar uma faculdade. “Quero me sentir realizada e satisfeita com o que faço e com o que farei, tanto na vida pessoal quanto na profissional”. Ainda não há uma segunda obra a caminho, mas a torcida é para que a protagonista do Talento de Fato desta edição nos prestigie com mais livros futuramente.

Agatha Christine com seu pai Cristiano Santos no lançamento de sua obra.

Agatha Christine com suas irmãs Yasmim e a menor Laura, sua mãe Lacinia e seu padrasto Sérgio.

A autora do livro Agatha Christine, foto usada na contracapa do livro.


Foto: Servando Lopes

Pisicologia Psicologa, Graduada pela Universidade presidente Antonio carlos. Pós graduada em gestão de pessoas. Grupo de estudos e orientação em psicanálise. Cursando psicanálise com crianças e adolescentes. CRP 04/30.453

Marcela Corbelli

Você sabe o que é

Educação Afetiva?

N

a busca pela melhor forma de educar os filhos, muitos pais se veem “perdidos” diante dessa missão, afinal, qual é o melhor caminho a seguir? O que se deve fazer para educar os filhos sem agir de maneira muito flexível ou intransigente? Quando os pais atuam na educação dos filhos de forma permissiva, eles crescem e viram adultos ansiosos, com baixa tolerância à frustração, potencialmente depressivos e suscetíveis a várias síndromes, tornando-se “pessoas pela metade”, altamente infelizes, que sofrem muito e fazem sofrer. O contrário disso também é um problema! Pais extremamente autoritários e com mania de perfeição, geram adultos inseguros, ansiosos, depressivos, apáticos diante da vida, que também desenvolvem diversas síndromes, medos, sofrem e fazem sofrer. A Educação Afetiva veio nos propor uma nova maneira de educar. Ela abrange um conjunto de práticas parentais objetivando, acima de tudo, a valorização do ser humano. Nela os pais dão liberdade aos filhos, mas sempre estão presentes para atuar caso haja necessidade, ou seja, é a forma como, no cotidiano da vida da criança ou adolescente, os pais reconhecem, valorizam e incentivam o florescimento do lado positivo dos filhos, orientando-os de modo que possam fazer escolhas responsáveis, conscientes e, sobretudo, arcar com os resultados das mesmas. Pais que educam os filhos assim, não os protegem o tempo todo, não lhes dão tudo o que querem, pelo contrário, possuem a coragem de dizer “não”; deixam os filhos fazerem escolhas, orientando-os para possíveis consequências, estão vigilantes e alertas para o apoio necessário quando eles “erram” e também prontos para valorizar e estimular quando acertam. Não se projetam nos filhos e não tentam suprir suas lacunas emocionais através 68 Revista Fato! - Junho 2018

“A Educação Afetiva veio nos propor uma nova maneira de educar. Ela abrange um conjunto de práticas parentais objetivando, acima de tudo, a valorização do ser humano”. da vida deles. Se observarmos o mundo hoje, veremos que carecemos de pais e educadores que pratiquem a Educação Afetiva, no entanto, como ser um “pai/ mãe afetivo(a) e ajudar seu filho a ser um adulto mais ajustado e equilibrado? Essa é uma tarefa trabalhosa, mas possível. Vejamos algumas dicas para auxiliar a entender melhor e colocar em prática a Educação Afetiva: • Deixe com que a criança explore o ambiente onde vive, leve em consideração as opiniões dela, vontades e desejos; • Entenda que a adolescência é uma fase transitória e que os valores transmitidos pelas famílias, na forma de bons exemplos principalmente, serão incorporados e passarão a ser vivenciados após a crise adolescente; • Observe se você não está descarregando o estresse no cuidado com os filhos. Lembre-se que crianças e adolescentes aprendem muito mais com os exemplos, portanto, atente-se ao seu comportamento; • Estabeleça diálogos! Ouça o que seu filho tem a dizer, ajude-o a ver as situações de formas diferentes. Dê a ele a liberdade de escolha quando possível mostrando as consequências, não tenha

medo de dizer não e impor limites quando necessário; • Crie regras, mas deixe com que seu filho ajude a construí-las. Explique e ouça os motivos. Uma vez estabelecidas, faça com que as mesmas sejam cumpridas; • Lembre-se que prevenção é melhor do que punição, portanto esteja atento a possíveis perigos. Monitorar o uso da internet, por exemplo, é essencial; • Quando abrir diálogo, esteja por inteiro e leve em consideração o que seu filho diz. Não adianta ouvir a criança e menosprezar o que ela fala, ou ouvir o adolescente e não considerar seu ponto de vista, fazendo valer apenas a sua opinião; • Abrace, beije, elogie, incentive; não custa nada e faz um bem danado; • Incentive a prática de esportes que faça com que seu filho interaja com outras crianças, mas não o obrigue, deixe com que ele faça a escolha pelo que mais lhe agradar; • Busque conhecer os amigos e familiares dos amigos do seu filho adolescente. Caso haja divergência de valores, converse e o faça repensar a amizade; • Aja e ensine seu filho a agir com amor, atenção, proteção e respeito. Mostre o quanto a opinião dele é importante para as decisões familiares, com isso, ele irá se sentir respeitado e integrado a família. É isso! Comece agora mesmo a praticar essas dicas com seu filho e colha resultados positivos. Caso ainda fique alguma dúvida, procure a ajuda de um profissional qualificado.

(32) 9 9958-4697

(agendamento de consultas pelo telefone)

Rua Cel. Carlos Brandão, 99 Sala 303, Centro, Ubá/MG


Foto: Fotografe

Beleza e Estética Especialista em micropigmentação de sobrancelhas - (32) 9.9916.6806. Rua Gorasil de Castro Brandão, 54, Cibraci, Ubá/MG. Av. Raul Soares, 180, Centro, Ubá/MG. (Shalom Cabeleireiros).

Fran Mendes

Sobrancelha MASCULINA HOMENS DEMONSTRAM PREOCUPAÇÃO CRESCENTE COM O VISUAL

Q

ue os homens estão mais vaidosos, não é novidade para ninguém. No entanto, alguns hábitos ainda estão sendo inseridos entre os cuidados masculinos, sendo um deles, a manutenção da sobrancelha. Confira a seguir algumas dicas que deixarão o seu visual ainda mais moderno e harmonioso. RF: A preocupação com a estética também atinge os homens, logo, para alguns, fazer a sobrancelha tem se tornado um verdadeiro hábito. Qual a importância desse cuidado com o visual? FM: A cada dia o mercado abrange a ala masculina de forma mais intensa. Por serem donos de sobrancelhas volumosas, a manutenção pode melhorar a expressão do rosto ou até clarear o mesmo, dando um aspecto mais harmonioso e elegante ao visual do homem. RF: Acerca do formato, existe diferença em comparação às sobrancelhas femininas? Como é o design masculino? FM: Temos que tomar muito cuidado ao fazermos o designer da sobrancelha masculina, uma vez que é preciso preservar o máximo de pelos para não dar um aspecto feminino ao rosto dos homens. RF: O que pode ser feito para reduzir o incômodo da dor? FM: Os homens tendem a ser mais sensíveis à dor do que o dado “sexo frágil”, portanto, com o intuito de diminuir o incômodo, geralmente são utiliza-

dos anestésicos tópicos para auxiliar. RF: A micropigmentação para eles também tem sido realizada. Em quais casos a procura é mais frequente? FM: A micropigmentação de sobrancelha para homens ainda é pouco procurada, salvo casos de alopecia total ou parcial (perda de pelos/cabelos) ou até mesmo cicatrizes acentuadas. A micro mais requisitada pelos homens é a micropigmentação do couro cabeludo, também conhecida como micropigmentação capilar, que consiste na pigmentação do couro cabeludo a fim de “imitar” os pelos, dando um aspecto mais volumoso aos mesmos. RF: Quais métodos são mais utilizados para a retirada dos fios? FM: Os métodos mais utilizados para retirar os fios são a cera quente (o que particularmente não acho a forma mais saudável para a região das pálpebras) e as famosas pinças de aço. RF: Existe uma periodicidade para os cuidados com a sobrancelha masculina? FM: A manutenção varia de acordo com o cliente, mas os pelos masculinos geralmente tendem a crescer mais rápido, o que requer um novo design a cada 15/20 dias. RF: Qual dica você daria para os homens cuidarem da sobrancelha em casa? FM: A dica para os homens é a hidratação da pele, utilização de sabonetes próprios para o rosto e uso de protetor solar adequado, o que ajuda não só no aspecto das sobrancelhas, mas também na preservação de uma pele bonita e saudável. Revista Fato! - Junho 2018

69


Foto: Servando Lopes

Divulgação

Economia Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

Michel Pires

PARALISAÇÃO, MANIFESTAÇÃO... POR QUE NÃO SE EXPRESSAR NAS URNAS?

N

os últimos dias presenciamos uma das maiores manifestações do Brasil, desde as “Diretas Já”, não houve uma causa que parasse realmente o país por tanto tempo, mas qual era mesmo a causa atual? Uns pediam a redução do preço do Diesel, estes eram a maioria, os que realmente estavam organizados e empenhados, outros a redução dos combustíveis, além de apelos do tipo “Fora Temer”, “Intervenção Militar”, “Fim da Corrupção” e muitos outros. Os caminhoneiros, bravos e corajosos, começaram pedindo redução do preço do Diesel, reajustes apenas mensais, fim de pedágio para eixo suspenso e tabela mínima de fretes. Conseguiram, e aí exigiram mais, com isso, começou a existir entre eles mesmos, opiniões diferentes, alguns querendo encerrar a paralisação com o que foi conquistado e outros querendo mais, o que deu margem para o oportunismo. Aproveitar o caos para brigar pelo “Fora Temer” é ridículo, ele sai em seis meses, a luta seria muito grande, com prejuízos incalculáveis para todos nós, levaria tempo e na hora que conseguissem, entraria outro governo, outras cabeças, para governar três ou quatro meses... Perderíamos todos. Não estou aqui defendendo o governo ou contra a manifestação, já fui criticado por escrever que nosso país é injusto, mas enquanto brasileiro e consumidor, sei que pagamos caro, que o governo gasta mal, que a desigualdade é grande, porém, não podemos misturar as coisas, o país está melhorando, a corrupção chegou aqui em 1500 e não vai acabar do dia para a noite, não são os militares tomando o 70 Revista Fato! - Junho 2018

poder que vão cessar os gastos em excesso e vamos amanhecer no outro dia com tudo funcionando como se fossemos uma Suíça. A máquina é grande, pesada, para se mudar o rumo, leva tempo e não podemos parar, pois os prejuízos seriam maiores. Muitas empresas perderam dinheiro, quando alguns comentaram “que bom, vão pagar também”, mas o que não sabem é que o preço disso é repassado a todos. As manifestações de 2013, por exemplo, pelos “20 centavos” que mobilizou o país, teve outros prejuízos, lojas foram saqueadas, o comércio parou nas grandes cidades, empresários que trabalhavam honestamente tiveram prejuízos imensos com os saques, enquanto no interior tudo funcionou normalmente, agricultura e pecuária desempenharam suas atividades sem grandes prejuízos. Agora foi diferente, parou tudo, e os mais prejudicados foram exatamente os que não sofreram da outra vez, o ditado, “pimenta nos olhos do outro é refresco” não serviu para quase ninguém. O problema é que se manifesta, briga e mais tarde, todos vão para seus lares deitar em paz. Sei que muitos caminhoneiros dormiram dias e dias sentindo frio e se sacrificando por todos nós, mas o que o povo queria? Alguns foram para as filas dos postos de combustíveis pagar R$5, R$6, até R$10 pelo litro da gasolina e ficar com o tanque cheio mesmo sem precisar, outros queriam botijões de gás de cozinha, verduras, arroz, leite, ovos, queriam estocar e torcer para depois de estocado, que a greve durasse um mês. Difícil entender um indivíduo que quer ver o mundo acabar em água, desde que sua boia já esteja na cintura. Pensamento individualista.

Em outubro teremos as eleições, todo esse barulho vai diminuir e quando chegar na hora da votação, vamos eleger aqueles que vão governar o Brasil, seria a oportunidade de mostrar nossa força, mas infelizmente não é assim que funciona, cada um vai lá e vota naquele que trará benefícios garantidos. Não estou dizendo 100%, mas infelizmente o que vence é a maioria e a maioria está nesse barco, o eleitor que se vende por um saco de cimento ou qualquer outra coisa, é tão corrupto quanto os que estão lá em cima desviando milhões, e não adianta falar que não quer se envolver com a política, temos de conhecer e votar certo, existem sim muitos candidatos bons, entretanto, o povo em sua maioria quer olhar para o próprio umbigo e fazer o que melhor lhe convém, sem pensar no todo, pensando apenas em ser beneficiado. Tenho escrito aqui muitas vezes sobre o quanto nosso país é rico e o quanto de dinheiro é desperdiçado, mas só vamos mudar com a união de todos, principalmente nas urnas, pois lá não teremos prejuízos as lojas saqueadas, as aves e suínos morrendo de fome ou leite jogado fora, mas vamos protestar de forma consciente, como adultos inteligentes, para o crescimento do nosso país. Acredito no Brasil, acredito no Povo Brasileiro, no entanto, a mudança tem de começar dentro de você, pois se você não mudar, não adianta falar, brigar ou protestar, mude e vamos fazer uma nação diferente, depois ajude seu vizinho a mudar e assim teremos realmente um país justo para todos.


Foto: Fotografe

Divulgação

Conectados Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br).

Rafaela Namorato

Depois de tudo o que aconteceu, você ainda duvida da força e do poder das

redes sociais?

D

iante de tudo o que vivemos recentemente no Brasil, o tema da nossa coluna neste mês não poderia ser outro. Mas, não vamos falar aqui, especificamente, da greve dos caminhoneiros e seus impactos; vamos falar sobre como o WhatsApp deu ainda mais força ao movimento. Essa não é a primeira vez que a internet atua de forma decisiva em um processo de manifestação. Em 2011, o Twitter e o Facebook desempenharam um papel bastante relevante no movimento que ficou conhecido, mundialmente, como Primavera Árabe. As duas redes foram fundamentais no processo de disseminação e fortalecimento das manifestações que aconteceram no Oriente Médio e na África. Os brasileiros também já experimentaram a força mobilizadora das redes sociais. Durante as manifestações de junho de 2013, além de dar a possibilidade de acompanhar em tempo real todos os acontecimentos, tanto o Twitter quanto o Facebook levaram, literalmente, os internautas para as ruas. Dados da Serasa Experian mostraram que só no Twitter, no período de 6 e 26 de junho daquele ano, a palavra “Brasil” foi utilizada 11 milhões de vezes, enquanto o termo “protesto” apareceu 2 milhões de vezes. Esses números apontam o engajamento e o interesse das pessoas pelo que estava sendo difundido naquele momento. Seguindo essa mesma linha, o WhatsApp também demonstrou todo o seu potencial ao servir como um instrumento para que os caminhoneiros

organizassem, mesmo que de pontos diferentes do país, a interdição, por cerca de 10 dias, de diversos trechos de rodovias brasileiras. O restante da história todo mundo já conhece e não é intuito da coluna polemizar o assunto. A ideia, como mencionei no início do artigo, é colocar um foco de luz sobre a potencialidade das redes sociais. Durante toda a paralisação, o WhatsApp foi o principal canal de comunicação utilizado pelos caminhoneiros. O aplicativo ajudou não só nas conversas entre eles, como também propiciou que as informações se espalhassem rapidamente pelo Brasil. Para demonstrar a força do aplicativo durante a greve, o Instituto Ipsos realizou uma pesquisa com mais de mil caminhoneiros que utilizam um aplicativo de cargas. Entre os entrevistados estavam caminhoneiros que participavam do protesto, bem como aqueles que estavam em casa ou rodando normalmente. Do total de entrevistados, 46% soube da paralisação via WhatsApp e apenas 1% havia sido convocado por sindicato ou associação. Além disso, logo no início das paralisações, a greve foi tema das cinco imagens mais compartilhadas no aplicativo de mensagens. Diferente das outras redes sociais onde a coisa é pública e as mensagens chegam a milhões de pessoas de uma vez só, no WhatsApp as conversas são mais fechadas. Por conta da criptografia, os conteúdos chegam apenas a um usuário ou a pessoas que estejam no mesmo grupo, onde o número máximo de participantes é 256. Então, mesmo que essas pessoas repliquem as mensagens, a comunica-

ção através do aplicativo ainda é mais velada. E foi esse “sigilo” que ajudou na disseminação da ideia, sem intervenções indesejadas. Outro ponto que chama a atenção para o WhatsApp é o que chamamos de encriptação, ou seja, o processo de transformar uma informação através de algoritmo, de modo que ela não gere uma identificação particular. Dessa forma, a comunicação ganha uma característica mais sigilosa, tornando difícil identificar onde aquela conversa teve início. Por outro lado, a partir do momento em que o movimento tomou proporções maiores, começaram a surgir centenas de notícias falsas. Vídeos, áudios, imagens e textos que não condiziam com a realidade daquele momento começaram a ser divulgados à revelia, levantando uma série de dúvidas e questionamentos sobre o real objetivo das manifestações. Várias medidas precisaram ser adotadas para evitar esse tipo de comportamento que só faria atrapalhar a conquista de tudo que vinha sendo almejado. O uso do WhatsApp durante a greve dos caminhoneiros nos mostrou que é possível, sim, mobilizar uma nação inteira usando as redes sociais. Ele deu voz a uma classe que por muito tempo não vinha sendo ouvida. Por isso, é muito importante que fiquemos atentos a esse novo modelo de comunicação e, aprendamos a tirar o melhor proveito disso, utilizando esse potencial para o bem. Até a próxima!

Revista Fato! - Junho 2018

71


Foto: Servando Lopes

Divulgação

Educar é Ação Orientadora Educacional e Franqueada do Instituto Kumon em Ubá. Doutora, Mestre e Licenciada em Ciências Biológicas. Contato: Waleria.furtado@unidadekumon.com.br CRQ MG: 02200302

Waléria C. de Arruda Furtado

A COPA DO MUNDO E O ÁLBUM DE FIGURINHAS NOS DIAS DE HOJE

A

Copa do Mundo traz uma excelente oportunidade de interação entre pais e filhos. A ansiedade da chegada dos jogos, a possibilidade de ver mais vezes os jogadores preferidos em campo, a curiosidade sobre as cidades que

72 Revista Fato! - Junho 2018

sediarão os jogos e aquela vontade que enche o coração; completar o álbum de figurinhas da Copa – a verdadeira febre que tomou conta de diversas gerações. O número de figurinhas é grande, o valor um tanto dispendioso, algumas são difíceis e disputadíssimas, mas a meta é ir colando uma a uma e completar o tão sonhado livro ilustrado. Entretanto, alguns pais vêm perdendo a oportunidade de aproveitar esse momento. Os dias corridos, o cansaço e o trabalho os têm levado a pagarem por todas, isso mesmo, TODAS as figurinhas que os filhos necessitam e às vezes de uma só vez. O álbum fica completinho, perfeito, os cromos mi limetr icamente colados. Assim chegam os jogos, eles passam e o livro é esquecido na gaveta. Por quê? Talvez porque completá-lo tenha sido fácil demais, sem desafios, tudo em uma única etapa, bastou um click no computador.

No entanto, isso pode ser feito de uma forma diferente e mais divertida para a família toda. Que tal comprar o álbum e apenas alguns pacotinhos de figurinhas no início? Deixe que seu filho passe por aquela ansiedade de conseguir as figurinhas sonhadas e estimule a troca dos cromos repetidos entre os amiguinhos, em praças próximas a bancas. O acompanhe nesses momentos. Mas não se queixe quando seu filho chegar em casa com um número menor do que aquele que levou. Talvez ele tenha doado a um coleguinha. Sente-se ao lado dele durante a colagem dos cromos, mas deixe que ele o faça sozinho. É normal que colem em lugar errado e depois precise de sua ajuda para tentar consertar o feito. Dessa forma o álbum terá a cara da criança ou do adolescente de acordo com a idade que ele tiver. Vibre com seu filho a conquista de cada figurinha almejada. Pesquise ao lado dele novas possibilidades na internet. Compartilhe as histórias dos jogadores. Converse e explique sobre a importância e principalmente o valor histórico do feito dele; completar um álbum da Copa do mundo. E, acima de tudo, aproveite mais esse tempinho para passar ao lado desse pequeno ser que você tanto ama.


Foto: Pedro Roque Fotografia

Divulgação

Palavra do Vet Médico Veterinário formado pela UFV e especializado em Oftalmologia Veterinária pelo Instituto Qualittas. Médica Veterinária formada pela UFV e apaixonada por Dermatologia Veterinária.

Dr. Ricardo Silva e Dra. Michele C. Marques

Particularidades dos

O

s gatos estão quase tão próximos de nós quanto os cães, mas são uma espécie completamente diferente. Na verdade, os gatos não são nem totalmente domésticos quanto os cães, podendo ser considerados semisselvagens. Os felinos são carnívoros estritos. Na vida selvagem sua alimentação consiste basicamente da caça. Cerca de 30% do que os gatos ingerem é basicamente água, proveniente do sangue e vísceras de suas presas. Por isto os gatos não têm o hábito natural de beber água. São bebedores oportunistas, só bebem se tiver uma água interessante ou “dando sopa”. Mas acabam não tendo muita vontade de sair à procura de água, visto que grande parte é obtida a partir da alimentação. Em casa eles se alimentam em sua maioria de ração seca, por isso precisam beber muita água para compensar. Mas pela sua natureza, bebem pouco, daí surgem os transtornos urinários e renais. Por isto, o ideal é que um terço da alimentação seja constituída de alimento úmido, aqueles sachês ou patês enlatados. É muito importante não deixar seu gato sair sozinho à rua, pois os riscos de contrair doenças ou sofrer ataques de cães ou outros gatos são grandes. Porém, ao ficar preso dentro de casa o gato acaba ficando muito entediado, ganhando peso ou apresentando problemas comportamentais. Gatos são caçadores por natureza, passam cerca de 6 horas por dia caçando. Seu instinto da caça é muito aguçado e precisam desta atividade para se ocupar e distrair. Por isso, brincadeiras que simulem a caça são tão importantes para mantê-los ocupados e saudáveis, tanto física quanto mentalmente. O ideal é fazer o que chamamos de enriquecimento ambiental, no qual você garante que o pet tenha várias fontes de distração. Ar-

ranhadores, prateleiras, brinquedos com os quais ele possa brincar sozinho. Assim ele passa o dia ocupado. Gatos não têm necessidade de banhos tão frequentes. Na verdade, exceto quando prescrito pelo veterinário, você não precisa dar banho no seu gato. O banho tira o odor natural do gato e ele se sente muito incomodado, passando as próximas horas ou dias se lambendo até remover aquele cheiro “estranho” de xampu. Os bigodes, ou vibrissas, possuem função tátil, mostrando a eles a largura do local onde passam e proximidade da comida ou água. Se você cortar os bigodinhos verá que ele “se afoga” na água antes de beber. Não tente isso em casa! São animais de natureza solitária e não requerem a companhia de outro de sua espécie, como os cães. Se você tem apenas um gato, ele não vai sentir falta de um companheiro da mesma espécie, mas é possível ter mais de um e ambos se adaptarem. Por outro lado, quem tem muitos gatos em casa acaba sofrendo com estresse e brigas entre eles. Os gatos são facilmente estressáveis. Gostam de rotina, de se sentir no controle e de ter um cantinho só para eles, onde possam ter privacidade. Qualquer mudança em sua zona de conforto pode ser potencialmente estressante, gerando inclusive quadros de doença como infecção urinária e acne. O gato é o pet do século XXI, pois é o que melhor se adapta ao nosso estilo de vida hoje em dia com pouco tempo em casa e muitas vezes chegando cansados e sem ânimo para brincar ou passear. Neste caso, ter um gato como animal de estimação é uma ótima pedida. Eles ficam muito bem sozinhos, dormem bastante, não precisam frequentar o banho e tosa e nem passear todos os dias.

Revista Fato! - Junho 2018


Foto: Fotografe

Arquivo Pessoal

Segurança Pública Delegado Titular da Delegacia Especializada em Investigação Antidrogas e Homicídios. Pós Graduando em Análise Criminal. contato: rgomesdir@hotmail.com

Dr. Rafael Gomes de Oliveira

PARA A TRANSFORMAÇÃO E MUDANÇA SOCIAL

E

m meu trabalho como Delegado da Polícia Civil convivo com a violência em todos os seus níveis diariamente. Ela não escolhe classe social, idade, sexo, nem cor. Sem dúvida, é um dos mais graves problemas pelos quais passamos. A pergunta é: tem solução? Sim! Mas não existe fórmula mágica. Se houvesse uma receita, talvez estivéssemos falando sobre assuntos mais brandos, talvez fôssemos uma sociedade mais evoluída... Muitos prometem, outros tantos criam teorias e projetos. Efetivamente, poucos fazem. Fórmula pronta não há, entretanto, um ingrediente seria fundamental: a educação. Longe de mim, cair em velhos discursos, mas acredito que seja o fator preponderante para a transformação e mudança social. A educação que defendo é pautada em ações. É responsabilidade da família, da escola, sua e minha também. Ela é o início de uma grande caminhada rumo à igualdade de direitos, rumo à paz. A única fonte para tentarmos amenizar a discrepância socioeconômica em que vivemos, e assim, contribuir para a queda dos índices de violência. Educação de qualidade não tem nada a ver com escolas caras. Está, sim, relacionada com o empenho e a dedicação de professores e da comunidade das regiões mais violentas, em fazer o possível e, muitas vezes, o impossível para ensinar, tirar as crianças das ruas e oferecer a elas perspectivas de um futuro melhor. Ela é calcada na informação, no diálogo e no respeito. E tudo isso nós, cidadãos, podemos proporcionar. É a presença do Estado, investindo nos professores, em ações sociais que valorizem o ser humano, protejam as crianças e promovam oportunidades dignas a adolescentes. Todos sabem que dedico parte do meu tempo às crianças e adolescentes. Nas palestras que 74 Revista Fato! - Junho 2018

“A educação que defendo é pautada em ações. É responsabilidade da família, da escola, sua e minha também. Ela é o início de uma grande caminhada rumo à igualdade de direitos, rumo à paz. A única fonte para tentarmos amenizar a discrepância socioeconômica em que vivemos, e assim, contribuir para a queda dos índices de violência”. ministro nas escolas de Juiz de Fora, Ubá e da região, abordo a temática das drogas em uma linguagem que eles entendem, falo de igual para igual e percebo, a cada dia, que está surtindo efeito. É um trabalho que muito me orgulha. Faço isso porque acredito que meu conhecimento possa ajudar a livrar muitos das drogas e da violência. Cada um oferece o que tem de melhor, no meu caso, a informação. Você também tem algo a ofertar. Todos temos. Antes que me perguntem: mas segurança pública não é obrigação do Estado? Sim, de acordo com o artigo 144 da Constituição Federal, a Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. Portanto, segurança pública eficaz e que satisfaça aos anseios da população é dever do Estado, e é meu dever como delegado. Mas cuidar das nossas crianças antes que se envolvam com drogas e caiam na criminalidade é responsabilidade de todos nós. Então, sigamos juntos em busca de um futuro com mais segurança!

Escola municipal Gabriel Gonçalves da Silva.

Escola Estadual Alváro Giesta.

Com alunos da escola estadual Professor Lívio de Castro Carneiro.




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.