Revista Expansão | Ed. 266 - Setembro 2022

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4 expansao.co @expansao.co @expansao.co (51) 98030-3073 expansao.co Revista Expansão Setembro.2022 CPM 22 chega aos 27 anos de carreira com música inédita e shows pelo Estado Personalidade Entrevista 12 20 Centro de Valorização da Vida é ferramenta fundamental na prevenção ao suicídio Santa Cruz do Sul comemora 144 anos como polo industrial Cidade Tendências ÍNDICE 24 34 Agregar tecnologia ao currículo pedagógico é pauta prioritária das escolas do século XXI Vizzano apresenta novidades nas passarelas da Argentina Fashion Week Ensino 16 Willer Carvalho/ Divulgação Segurança 26 Iniciativa privada pode investir na segurança pública através do Piseg
Fotos: Divulgação
Gabrielle Pacheco/Especial

Mudaram as estações…

Nada mudou… Já dizia Renato Russo na música Por Enquanto (embora eu prefira a versão da Cássia Eller). Mais um mês que se inicia, ou um mês a me nos para chegarmos ao fim do ano. Independente do seu ponto de vista, o fato é que a edição de se tembro da Expansão está em mãos, pronta para ser degustada como um bom vinho – com calma,

separando um momento para ler cada conteúdo e absorvê-lo. Essa é, afinal, a essência de uma revista: o tempo pode passar, as estações podem mudar, mas as reportagens continuam sendo atemporais, retrato do período em que foram publicadas. Espero que essa edição seja para você um momento especial de pausa, em meio à correria do dia a dia. Boa leitura :)

Retorno do assinante

Acabo degustar mais uma edição da nossa revista Expansão, da qual sou orgulhoso assinante. A revista está visualmente linda –como sempre – e, em seguida, é possível constatar que não é só isso. Basta folhear por alguns segundos para descobrir conteúdos variados, instigantes e reveladores. Um dos inúmeros méritos da publicação é o destaque sempre dado a personagens de talento que são exemplo para todos. É o caso da reportagem com a canoense Melissa Grebin. Para mim, que tenho o privilégio de conhecer o editor Sérgio Jost desde 1983, ver o resultado final da Expansão não constitui surpresa. Tu sempre foi um profissional dedicado, ético e trabalhador. Portanto, cada edição é resultado de qualidades que o tempo aperfeiçoou e fortaleceu. Parabéns pela tua te nacidade, garra e comprometimento com o jornalismo de verdade, algo cada vez mais raro em nosso país. Tenho consciência das agruras para manter um veículo impresso em tempos de onipresença da internet e de preços astronômicos dos insumos.

Ficha técnica

Administração

Ana Maribel Pacheco Diretora geral ana@expansao.co

Sérgio Luiz Jost Diretor comercial sergio@expansao.co

Redação

Gabrielle Pacheco Editora gabrielle@expansao.co

Amanda Krohn Repórter amanda@expansao.co

Felipe Schwartzhaupt Estagiário de redação felipe@expansao.co

Criação

Alexandre Bitello (ABDesigner) Editor de arte alexandre@expansao.co

Abrangência

Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra

Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor.

Fotografia

6 expansao.co CNPJ 03.526.627.0001/79
CAPA Aline Biasuz Karow Excelência em advocacia aliada a um atendimento personalizado e empático Homero Schuch/Especial Criação Alexandre Bitello (ABDesigner) Gabrielle Pacheco | Editora
DA REDAÇÃO
Ligue e assine (51) 3065-6380 Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS | 93510-270 | (51) 3065-6380 (51) 3036-6380 (51) 3036-6381

A serviço da justiça

Aline Karow é adepta da chamada advocacia artesanal, utilizando a empatia como ferramenta de trabalho

ODireito é uma área muito emble mática. Amplamente retratada no cinema e na televisão, essa ima gem da profissão de advogado pode pender para diversos lados: romantiza da, com muito glamour e casos milionários; vi lanizada, em que o advogado usa de truques e furos na lei para defender criminosos; pode até ser uma comédia, em que a personagem loira e supostamente burra surpreende a todos no tri bunal, ao ganhar um processo com seus conhe cimentos considerados fúteis. Na vida real, en tretanto, a realidade é bem diferente. Histórias chocantes, difíceis e que requerem muita de terminação fazem parte da rotina – que o diga

Aline Biasuz Suarez Karow (lê-se “cárof”), mestre em Direito de Família e Sucessões e expert em assessoria empresarial.

Com duas décadas de carreira recém completadas, Aline afirma que seu tra balho é uma advocacia de resultado efe tivo. “Eu não delego nada. Todas as peças são confeccionadas por mim, audiências, olho cada página do processo, cada assi natura, contrato, rodapé… É assim que eu trago resultados constantes”, conta. A característica chave é a exclusividade. “Cada cliente é único e merece minha to tal atenção e carinho, pois quem procura um advogado está numa situação de vul nerabilidade em alguma área de sua vida”, relata. Seu slogan, Quero ser a tua advogada, tornou-se sua marca registrada nas redes sociais, onde vem ganhando seguido res ao trazer os chamados “casos da vida real”. “Conto situações que meus clientes estão vivenciando e os remédios jurídi cos adotados para encontrar a solução ao conflito, mas sempre de forma cuidadosa, respeitando a privacidade e a ética jurídi ca, sem expor nomes”, explica.

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Cada cliente é único e merece minha total atenção e carinho.”
Fotos: Homero Schuch/Especial

Talento que corre nas veias

Aline define-se como “mãe, esposa, advogada, mestre e doutoranda em Direito, empresária, polí tica e pastora cristã voluntária”. Natural de Caxias do Sul, mas criada em Santana do Livramento, foi nessas cidades onde testemunhou dentro de casa a arte de advogar. “Meu avô materno, Dr. Ademar Biasuz (in memoriam), foi quem deu início à nossa ‘linhagem’ de advogados. Mais tarde, meus pais, Dr. Delco e Dra. Béu, também deram seguimento. Cresci dentro de um escritório, mesmo criança já queria ser estagiária do meu pai”, relembra.

Apesar de ter nascido na Serra e crescido na fronteira, foi no Vale do Sinos que ela fincou raí zes. “Fui adotada por Novo Hamburgo há 20 anos, onde vim para estudar, trabalhar e casar com meu então noivo, Matheus Fernando Karow”, comenta. Formada em Direito pelo Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) em 2002, Aline realizou pós-graduações na área de Direito Em presarial e Civil com ênfase em Indenizações Civis pela Universidade Feevale.

Também frequentou a Escola Superior do Ministério Público e é mestre em Direito Civil com ênfase em Direi to de Família e Sucessões pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família. Agora, ela cursa seu doutorado na Universidad de Buenos Aires (UBA). “Um grande orgulho, com certe za, pois trata-se de uma das 50 melhores universidades do mundo e uma grande referência na minha área. Quando recebi o email de aceitação do professor Dr. Ricardo Rabi novich, senti um misto de alegria e desafio, pois só quem já tentou uma vaga em uma universidade estrangeira sabe a dificuldade de seleção”, detalha.

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Um grande orgulho, com certeza, pois trata-se de uma das 50 melhores universidades do mundo e uma grande referência na minha área.”

Boutique jurídica

A mestre já foi sócia majoritária do extinto BSK Ad vogados, que seguia os moldes mais tradicionais de es critório, com rede de colaboradores e uma ampla gama de clientes. No entanto, ela chegou à conclusão de que a advocacia de massa não atendia às necessidades de seus assessorados, e optou por uma perspectiva mais artesanal. “Assim surge a Aline Karow Advocacia, onde trabalho de forma personalíssima”, define. Atualmen te, ela é referência em Direito Civil mediante assessoria empresarial e, também, em Direito de Família e Suces sões. “Isso compreende tanto as demandas indenizató rias em geral quanto crimes relacionados ao Direito de Família, em especial violência contra mulher – física, psíquica, moral, sexual ou até patrimonial – e também casos de alienação parental, irregularidades de pensão alimentícia, inventários e divórcios”, ressalta.

Aline diz que sua sensibilidade tornou-se um diferencial de trabalho. “Seja um pai ou uma mãe, busco ouvi-los com todo meu coração. Isso vem da minha formação em Teologia pela Ul bra, onde desenvolvi uma advocacia humani zada, baseada em valores que permitem acolher o cliente através de uma escuta qualificada, ter empatia à sua dor e à sua angústia”, conta. Com isso, os frutos são colhidos a cada dia. “Uma de minhas maiores satisfações é ter na minha car tela de clientes inúmeros colegas de profissão, o que demonstra que endossam o meu trabalho e competência de maneira técnica”, orgulha-se. Além disso, sua rede de apoio é fundamental. “É um dos motivos do sucesso do meu trabalho. Sem eles, não estaria onde estou hoje”, agradece.

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CAPA
Seja um pai ou uma mãe, busco ouvi-los com todo meu coração.”

Das histórias de família às páginas de um livro

Aline pontua que sua família e seu trabalho são seus pilares. Casada com Matheus desde 2004, ela é mãe de Maria Fernanda, 12 anos, Arthur Rafael, de 11, Maria Valentina, nove, e Fernando Luthero, quatro. “Não existe reali zação maior para um ser humano que gerar e criar um ser que levará consigo um legado de valores como referência, sobretudo aqueles que o dinheiro não pode comprar”, ressalta.

Ela afirma que seu trabalho lhe proporcio na oportunidades que vão muito além de ne gócios. “O Direito me permitiu viver as maio res e melhores experiências da minha vida, inclusive me deu um filho adotivo”, emocionase. Adepta do voluntariado, ela atuava em uma casa de acolhimento quando conheceu Arthur, seu filho do coração. “Desenvolvemos um vín culo afetivo muito forte, e quando ele conhe ceu minhas filhas, escolheu nossa família para ser a sua”, destaca, em meio a um sorriso.

Ao contrário do que muitas pessoas pen sam, o processo de adoção é complexo, pois envolve a responsabilidade do Estado em en tender que a família adotante possui capaci dade de cuidar de uma criança. Tradicional mente, é feita uma inscrição no Cadastro Na cional da Justiça (CNJ), e a família entra na fila e passa por diversas formações e avaliações –situação que pode levar anos para ser concluí da. “Por isso, advoguei em causa própria nesse

caso. Comprovei nossos laços afetivos e que ele já era parte da família e, com isso, pudemos adotar o Arthur”, relem bra Aline. O processo foi defendido a partir de argumen tos da dissertação de mestrado da advogada e de seu livro, Abandono Afetivo – Valorização Jurídica do Afeto nas Relações Paterno-Filiais. O caso, “raríssimo, para não dizer inédito”, segundo Aline, foi batizado de adoção intuito personare, por não constar no CNJ.

ALINE

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(51) 981-790-731
KAROW ADVOCACIA Rua Joaquim Pedro Soares, 1439, Novo Hamburgo (RS)
@alinekarow
O Direito me permitiu viver as maiores e melhores experiências da minha vida, inclusive me deu um filho adotivo.”

Escutar para salvar vidas

Representante do CVV ensina sobre prevenção ao suicídio

Oferecer apoio a quem mais precisa através de uma escuta qualificada: esse é o objetivo do Centro de Valorização da Vida (CVV). Fundado em São Paulo, em 1962, o CVV presta serviços gratuitos de apoio emocional e prevenção ao suicídio através de conversas anônimas. Os resultados superaram as expec tativas e, em 2015, a linha 188 passou a operar no Rio Grande do Sul (RS). Desde então, é mantido um termo de cooperação para a implantação de uma linha gratuita nacional de prevenção do suicídio. Em seguida, ocorreu a expansão desse número para o restante do país, que foi concluída em 2018. Atualmente, são feitos mais de três milhões de atendimentos anuais por cerca de quatro mil voluntários, espalhados em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal. Em entrevista exclusiva à Expansão, a coordenadora de comunicação da entidade no Estado gaúcho, Liziane Chitolina Eberle (foto) fala sobre o papel da entidade e dá orientações quanto à melhor forma de ajudar quem está passando por um momento difícil.

Como surgiu a iniciativa do CVV? A partir de um projeto espírita, alguns jovens decidiram fa zer alguma coisa em relação à prevenção do suicí dio em São Paulo. Então eles se reuniram, foram a alguns bairros da periferia e iniciaram batendo nas portas das pessoas para conversar com elas. Com o tempo, perceberam que não era mais possível fazer esse tipo de atividade por questões financeiras. En tão, inspirados nos samaritanos da Inglaterra, eles resolveram obter um telefone para fazer uma escu ta séria a pessoas com assuntos delicados para tra tar. Começou assim, modestamente. Depois, eles foram unindo mais voluntários, fazendo curso de preparação e hoje estamos assim, com 120 postos em todo o Brasil e em torno de 4.200 voluntários.

Depois de São Paulo, o Rio Grande do Sul foi o primeiro estado a ser contemplado com o atendimen to telefônico. Por quais motivos se deu a escolha do estado? Em um primeiro momento, foi pensado em dis ponibilizar essa linha somente para Santa Maria, para que as pessoas que tinham sofrido perdas no incêndio da Boa te Kiss, que aconteceu em 2013, pudessem ter uma linha de acesso direto e gratuita. Então o CVV propôs oferecer essa linha para todo o estado. O Ministério da Saúde (MS) acei tou a proposta, desde que o Centro ficasse mais conhecido. Então começamos a trabalhar, falar que a linha era gratuita e fomos aos quatro cantos do Estado anunciando isso. Se fun cionasse, o MS expandiria a linha para o restante do Brasil até 2020. Deu tão certo que, em 2018, todo o país já conseguia ligar e ser atendido gratuitamente pelo 188.

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ENTREVISTA

Como é feito o treinamento para que todos os voluntários estejam aptos a lidar com um momento tão delicado? É bastante rigoroso. Ele dura em torno de treze semanas no primeiro processo, que é de entender como está a nossa sociedade, quais são os problemas que ela tem e como a gente pode auxiliar. A partir disso, a gente parte para a prática do trabalho, com aten dimento de casos e problemas que as pessoas nos trazem. No total, a formação de um voluntário do CVV dura em torno de seis meses, porque ele pre cisa mudar os seus paradigmas. Ele precisa apren der a ouvir mais, falar menos e a saber o que dizer para as pessoas. O treinamento é feito em todo o Brasil e qualquer pessoa que queira ser voluntária, tenha mais de 18 anos e tenha tempo livre, pode se inscrever pelo site.

No Rio Grande do Sul, existem outras ati vidades que o CVV realiza além dos atendi mentos por chat e telefone? Como a popu lação pode ter acesso a elas? Temos o CVV na Comunidade, em que vamos a empresas, escolas, hospitais e diversos outros espaços. Onde nos chamarem, nós vamos, levando a nossa filosofia a quem nos procura. Além das roda de conversa, ca minho de autoconhecimento e várias outras ferra mentas, temos também o CineC, que é uma sessão de cinema seguida de debate. Para ter acesso aos serviços, basta verificar as opções no site e enviar e-mail para cvvcomunidade@cvv.org.br solici tando a atividade desejada.

Por que conversar sobre suicídio ainda é um tabu tão grande? As pessoas não estão preparadas para conversar sobre suicídio porque, por muito tempo, não se falou sobre esse assunto. Por muito tempo as famílias esconderam esse fato dos seus vizinhos ou da própria família. Quando alguém morria por suicídio, isso não era dito. En tão é preciso conversar desde cedo com as crianças para que a gente consiga falar dos nossos senti mentos, da razão das nossas dores e então poder trabalhar a questão suicídio.

Quando se trata de prevenção ao suicídio, quais medidas são consideradas mais eficazes? Primeiramente, é preciso perceber que a pessoa não está bem, que tem alguma coisa errada. Depois de ter esse olhar acolhedor, deve-se levar a um psiquiatra ou psicó logo para tomar medicação e tirar de perto dela os meios que ela possa utilizar para realizar esse suicídio. É preci so ter alguém que fique do lado dela, cuidando e acompa nhando nas consultas para falar sobre esse assunto. Tem várias medidas protetivas, mas a mais importante é pro curar ajuda, falar sobre isso com alguém e que as pessoas consigam acolher esse sentimento. Muitas vezes falam que é frescura, bobagem ou que é para chamar atenção. Sim, a pessoa quer chamar atenção para a dor que está sentindo. Então é importante que se fale, que se olhe e que se atenda essa pessoa.

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Primeiramente, é preciso perceber que a pessoa não está bem, que tem alguma coisa errada.”

Quais são os principais sinais que uma pessoa demonstra quando deseja tirar a própria vida? Um deles é a mudança de comportamento. Por exemplo, quando a pessoa muda seu jeito de ser: ela é falante, alegre, comunicativa e começa a ficar mais tris te, começa a se desfazer dos amigos, não quer mais sair, os hobbies que gostava de fazer, não faz mais, não vê muita alegria na vida. Outras pessoas dão sinais sutis, como começar a organizar seus papéis para passar seus bens a alguém ou buscar outra outra família para seu pet. Outros sintomas podem ser também encontrar os amigos, dar um abraço demorado, dizer que vai sen tir saudades ou então largar frases como “minha vida não tem mais sentido”, “não me importo com nada que aconteça”, “seria melhor se eu não estivesse aqui”. No caso dos adolescentes, alguns passam muito tempo no quarto, quase não convivem com a família, não tem mais vontade de ir à escola, não querem tomar banho…

Como um familiar ou pessoa próxima pode agir para ajudar quem está nessa situação? Cha me essa pessoa para uma conversa: se a pessoa topar, dê todo o tempo disponível para ela conversar. Desli gue o celular, ache um local tranquilo onde as pessoas não vão vir bater ou chamar. Deixe que fale sem inter romper, sem julgar, sem dar conselhos, deixe que essa pessoa fale tudo que ela tiver para falar e pergunte se ela está pensando em suicídio. Isso não induz o outro a querer morrer; na verdade, deixa ele à vontade para dizer “sim, estou pensando” ou então “não estou pen sando, são só problemas que eu estou passando que eu preciso resolver”. Se ele disser que sim, então precisa convidá-lo para ir a um médico e possivelmente co meçar uma medicação e uma terapia para falar sobre essas questões e tentar trazê-lo de volta à vida. Não é uma empreitada fácil, mas se ele tiver alguém acompa nhando e mostrando interesse pela melhora dele, ele acaba conseguindo sair dessa. Porém, precisa de toda essa ajuda técnica de um médico, um psiquiatra, um psicólogo, fazer terapia, falar sobre isso, ligar pro CVV, ficar colado nele, levar pra tomar sol e fazer com que ele comece aos poucos a retomar suas atividades.

O que não devemos fazer frente a uma situação dessas? Não devemos rir da pessoa ou minimizar a dor dela dizendo que é bobagem, comentando “ah, mas tu tem uma vida tão boa, por que tu está pensando nisso?”. A vida boa que os outros pensam que ela tem não tem nada a ver com isso. Ninguém consegue olhar dentro do interior dela pra saber o que ela realmente está sentindo, né?

Como você define a importância da campanha do Setembro Amarelo? Ela é muito importante para que as pessoas falem sobre esse assunto: quanto mais pessoas entenderem sobre o suicídio, mais elas podem ajudar os outros. As pessoas muitas vezes dizem que nunca tinham percebido. Claro, não percebemos porque a gente não está acostumado a falar sobre isso. A gente não tem aula de como perceber que o outro não está bem. Então essa campanha vem para isso: sensibilizar para que as pessoas entendam melhor quem sofre.

Quais resultados decorrentes da campanha vo cês notam até agora? Vemos que as pessoas ficam mais capacitadas. A gente vê professores que chegam e dizem que nunca perceberam as mudanças em seus alunos, mas que notaram depois de ver palestras sobre os sinais.

Como ser atendido

Através do número de telefone 188 (disponível 24 horas e sem custo de ligação), do chat ou e-mail no site https://www.cvv.org.br/quero-conversar/ ou pessoalmente em um dos mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

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ENTREVISTA
Se ele disser que sim, então precisa convidá-lo para ir a um médico e possivelmente começar uma medicação e uma terapia para falar sobre essas questões e tentar trazêlo de volta à vida.”

Mente conectada ao mundo

Tecnologia é necessidade básica quando se fala em ensino de inovação

Tornar o ensino básico cada vez mais alinhado às necessidades do século XXI é prioridade das es colas. Em vez de competências isoladas, como de corar fórmulas ou datas históricas, metodologias atualizadas optam por dar destaque a habilidades como criatividade, resolução de problemas, raciocínio lógico e pensamento crítico. Além disso, agregar tecnologias ao currículo é uma das principais metas, afinal, vivemos em um mundo que dá mais e mais preferência ao digital.

Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento criado pelo Ministério da Educação

que define o conjunto de aprendizagens essenciais a todos os alunos do ensino básico, possui um capítulo inteiramente dedicado à tecnologia. Entre os valores mencionados na BNCC está o pensamento computa cional. “Envolve as capacidades de compreender, anali sar, definir, modelar, resolver, comparar e automatizar problemas e suas soluções, de forma metódica e siste mática, por meio do desenvolvimento de algoritmos”, define o texto. Tendo isso em mente, a Expansão foi conferir algumas escolas da região que apostam na tec nologia como diferencial de ensino.

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Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH)

Na unidade Pindorama, que compreende alunos a partir dos dois anos de idade até o sexto ano do Ensino Fundamental, já havia o ensino de Educação Tecno lógica como componente curricular. Neste ano, uma parceria com a editora educacional Mind Makers trou xe aos estudantes a partir dos cinco anos aulas de pen samento computacional. “As atividades são bem varia das, por vezes as crianças têm folhas com atividades lúdicas, de recorte e colagem associadas a conceitos de pensamento computacional. Também costumamos fa zer jogos e brincadeiras com aparelhos e dispositivos tecnológicos, com os quais elas aprendem a programar ou como montar esses objetos”, explica Amanda Esco bar, professora da instituição.

Ela observa que, apesar de as aulas de Programação no nível 5 terem iniciado há pouco tempo, os alunos já têm mostrado resultados positivos. “Vejo que é um ganho relacio nado não somente à tecnologia em si. Eles desenvolvem outras habilidades que perpassam a tecnologia, como a noção de al goritmo e sequência, adaptados à sua realidade”, destaca. Além disso, ela pontua que percebe outros benefícios. “Eles se tor nam mais conscientes ao utilizarem a tecnologia e desenvol vem a criatividade, o pensamento lógico e o raciocínio mate mático”, expõe. Junto a isso, há uma percepção mais crítica da própria internet. “Eles passam a interagir de uma forma mais segura, de modo a impactar positivamente na vida deles.”

As atividades são bem variadas, por vezes as crianças têm folhas com atividades lúdicas, de recorte e colagem associadas a conceitos de pensamento computacional.”
Amanda Escobar

Escola de Aplicação Feevale

Com o novo Ensino Médio, os alunos passaram a escolher a área com a qual mais se identificam para focar seus es tudos – os chamados itinerários. Dian te disso, um dos itinerários na Feevale é voltado para a tecnologia, incorporada nas aulas dos componentes curriculares tradicionais. De acordo com o professor de Física Ricardo Machado Dias, é funda mental os jovens terem essa formação bá sica. “Eles não conhecem apenas as redes sociais, mas sim uma vasta gama de fer ramentas disponíveis no mercado, para aumentar sua produtividade posterior mente”, destaca. Marcelo Telles, professor de Linguagem de Programação, pontua que isso é feito aliando a teoria à prática.

“O aluno aprende o que precisa saber para desenvolver um projeto, e a partir disso, apresentamos alguns conceitos que ele vai precisar reunir depois para construir

um projeto, uma solução para resolver algum problema de um público especí fico”, explica.

Dentre os conteúdos abordados nas aulas, os professores ressaltam a inte ligência artificial, a programação e a internet das coisas. “Mesmo que o estu dante não queira seguir na área da tec nologia em sua formação acadêmica, ter o conhecimento o ajuda a ser um pro fissional mais crítico”, argumenta. Isso porque, de acordo com Marcelo, eles sabem os limites e as possibilidades de utilizar as ferramentas, porque a tecno logia está em todas as áreas. “No direi to, na medicina, no comércio – através de um e-commerce, por exemplo. Os profissionais podem aplicar essa base da tecnologia em qualquer projeto que queiram desenvolver dentro de sua área de atuação”, salienta Ricardo.

“Como temos uma interação muito grande com a uni versidade, existem muitas oportunidades de estudarmos a tecnologia. Aprendemos maneiras de incorporarmos ino vações no nosso trabalho, em vez de simplesmente decorar mos para uma prova. Considero isso algo muito importante para mim, pois pretendo estudar Engenharia Civil, então sei que estou me preparando para o meu futuro.”

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Ricardo Machado Dias Marcelo Telles Felipe Troes, 17 anos, estudante do 3º ano do Ensino Médio

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)

Um dos principais destinos para quem deseja trabalhar com tecnolo gia é a indústria. Nesse sentido, o Se nai proporciona diversas formações voltadas às indústrias, como os cursos técnicos. Conforme Rodrigo Ourives, gerente de Operações do Senai-RS, o trabalho da organização é feito a par tir da Metodologia por Competência. “A proposta é mobilizar nos alunos conhecimentos, habilidades e atitudes que possam permitir ingressar e desenvolver a pleno as atividades tecnológicas da indústria”, comenta. Para tanto, ele explica que são utilizados espaços voltados para a prática e laboratórios industriais, “com riqueza em simuladores e dispositivos que introduzem os alu nos no campo das novas tecnologias. A proposta é ex perienciar durante toda a formação”.

Dessa maneira, o profissional formado pelos cursos

da organização está alinhado às demandas de mercado com foco em resultados, pesqui sa e inovação, segundo Rodrigo. “Nestes 80 anos, o Senai já formou 5,4 milhões de pro fissionais, que sempre obtiveram em seu de senvolvimento aproximação com demandas emergentes. No momento atual, estamos reestruturando nossos espaços e formas de ensino para agregar destaque à tecnologia, elevando nossa percepção de valor na socie dade e, em especial, na indústria”, ressalta. Como resultado, o portfólio de cursos e serviços para 28 áreas industriais alcançou um nível de excelência invejá vel, tanto em infraestrutura como corpo técnico, segundo o gerente de Operações. “Conhecemos e muitas vezes propo mos tendência de forma conjunta com o mercado. Enten do que esse formato de trabalho integrado já demonstra a posição de destaque do Senai quando falamos de formação profissional e serviços tecnológicos”, conclui.

Rodrigo Ourives

Comemorando os investimentos

Santa Cruz completa 144 anos de emancipação consolidando-se como polo industrial

Santa Cruz do Sul chega aos 144 anos de eman cipação com uma invejável situação econômi ca, consolidando-se como polo industrial da região e do estado. Considerada uma das me lhores cidades para investir e morar, hoje comemora os mais de R$ 75 milhões em investimentos. Ainda que ocupe essa posição de prestígio, o município continua mente busca a diversificação de sua matriz econômica, hoje comandada pela indústria fumageira.

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Fotos: Luiz Fernando Bertuol/ Divulgação

Novo atacarejo

Santa Cruz do Sul está prestes a receber uma filial da rede Via Atacadista. A área construída será de 11 mil metros quadrados, com quase um terço desse total des tinado ao setor de vendas. O empreendimento, do gru po catarinense Passarela, deve gerar 140 empregos no segmento de atacarejo, de acordo com o presidente da empresa, Alexandre Simioni. Ele destaca também que o investimento ultrapassa os R$ 40 milhões, em uma uni dade que contará com 200 vagas de estacionamento e 22 guichês de atendimento. “Estamos levando o que existe de melhor, sendo que o nosso atacarejo é completo, com autoatendimento da padaria, hortifrúti, açougue e um mix de marcas consagradas”, completa Simioni.

Para a prefeita, Helena Hermany, um novo empre endimento representa mais postos de trabalho para nossa população. “Neste caso, também há mais opções de compra para os consumidores. Seguiremos atuando para que Santa Cruz se mantenha no caminho do de senvolvimento”, declara. O vice-prefeito, Elstor Desbes sell, avalia que é sempre uma alegria ver uma empresa investindo no município. “É sinal de que somos atrati vos para novos negócios e de que nosso trabalho está dando resultados”, afirmou Desbessell.

Investimento imobiliário de R$ 35 milhões

Com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2023, um empreendimento de alto padrão marca a chegada da parceria entre Melnick e Arcádia Urbanismo no município. O investimento, estimado entre R$ 30 e R$ 35 milhões, também conta com a participação do empresário santa-cruzense Carlos Alberto Brand. Situado em um terreno de 40 hectares, o condomínio, semelhante aos já implantados pelas empresas no Litoral Norte e municípios que são referência no Estado, deve ter 460 lotes e uma infraestrutu ra que inclui playground, quadra de beach tênis, clube de lazer, quadra de futebol, quiosque gourmet, piscina térmica, entre ou tros equipamentos. “Escolhemos uma área muito bonita e bem localizada, em região nobre da cidade e próxima a diversos em preendimentos de padrão excelente”, afirma Brand.

Diretores anunciam os invetimentos em Santa Cruz Novo empreendimento foi apresentado Obra deve ser concluída em janeiro de 2023 Fotos: Luciana Mandler/Riovale Jornal/Divulgação

Meio milhão de visitantes na Oktoberfest

A 37ª Oktoberfest de Santa Cruz, organizada pela Asso ciação de Entidades Empresariais (Assemp) em parceria com o Município, promete entrar para a história da cidade, com projeção de meio milhão de visitantes. Maior festa alemã do Rio Grande do Sul, a Festa da Alegria – como também é co nhecida – volta às suas origens em grande estilo após período crítico da pandemia, com o tema Vida - Alegria - Saúde. A am pliação do período da festa, que será realizada em três finais de semana, os shows nacionais, a volta dos desfiles na Mare chal Floriano e a gratuidade em alguns horários são os atrati vos do evento, que conta ainda com pratos da culinária alemã e os bailes típicos. Tudo isso poderá ser conferido nos finais de semana da festa: de 6 a 9, 11 a 16 e 20 a 23 de outubro. A Okto berfest trará muita música e diversão para os mais diversos gostos. Além das bandinhas itinerantes e no Pavilhão Central, a Arena de Shows vai contar com nomes como Alok, Jorge & Matheus, Thiaguinho e Israel & Rodolffo, em uma estrutura com capacidade para cerca de 20 mil espectadores.

Os trajes das soberanas

O traje típico das soberanas da Festa da Alegria é sempre um show à parte, e foram apresentados à rai nha, Daniele Müller, e às princesas, Thaissy Balczarek e Estéfani Wegmann. A inspiração se baseia em dife rentes regiões antigas de cultura germânica e na Ale manha moderna, integrada pelos mais diferentes po vos e culturas. “São modelos que reforçam as tradições, mas também a alegria da nossa festa e da nossa cida de. Representam mais do que valorização da herança cultural, mas o olhar para uma festa contemporânea e multicultural”, destaca a presidente da Festa da Ale gria, Roberta Pereira. Assinados pela estilista Joana Tornquist, os novos trajes apresentam cores vivas, em tons de azul, verde, laranja e dourado, como forma de valorização da alegria e da esperança do reencontro festivo e otimista. Os bordados, em azul, vermelho e branco, remetem às cores de Santa Cruz do Sul. “As flo res estilizadas, com seus brotos, apontam para um re começo das festas e dos reencontros, além de lembrar a Primavera, estação em que acontece a Oktoberfest”, destaca Joana, no descritivo das vestimentas.

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CIDADE
A pedido CNPJ 03.526.627/0001-79 R$ 1.500,00
Soberanas da Oktober com os novos trajes

Destaque no basquete nacional

O Esporte Clube União Corinthians está confir mado na disputa do Novo Basquete Brasil 2022/23. A participação só foi possível graças ao pool de patroci nadores formado por empresas e entidades locais e o poder público municipal, que acreditaram na conti nuidade do projeto iniciado em 2021. “Conseguimos o valor para confirmar a participação, mas para manter o projeto em alto nível, precisamos do apoio funda mental da torcida, por meio da Campanha Sócio Tor cedor”, destacou o diretor de Basquete, Diego Puntel. A lista de patrocinadores para o NBB é integrada pela MOR, Imply, KTO, Unimed Vales do Taquari e Rio Par do, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Miller Supermercados e Ceisc, além do apoio do Município. “Só temos que agradecer a estas empresas que acredi tam no nosso projeto. Mas, agora, a comunidade tam bém está convocada para integrar o time de patroci nadores, sendo um Sócio Torcedor, em qualquer uma das modalidades”, frisa Puntel. Outra modalidade de apoio, dirigida a empresas, é o pacote de ingressos, com valores diferenciados para grandes quantidades.

Sócio Torcedor

Para completar o orçamento para a dis puta do NBB, o União Corinthians aposta numa grande campanha de Sócio Torce dor, nas modalidades de Arquibancada, Arquibancada Ouro, Camarote KTO, Ca deira Fundo Quadra, Cadeira Quadra Mor e Sócio União Corinthians. A campanha pode ser acessada pelo site https://basque te.uniaocorinthians.com.br ou https://uni co.eleventickets.com/.

apresentaram o projeto à prefeita e vice
Empreendedores

TENDÊNCIAS

Sustentabilidade e fashionismo da Vizzano dão o tom da semana de moda argentina

Acalçadista gaúcha Vizzano foi uma das marcas que participou dos desfiles da Ar gentina Fashion Week (ARFW), que ocor reu no final do mês de agosto. Tendo o Hall de Honra do Palacio Paz Hotel, no coração de Buenos Aires, como background e 250 convidados na plateia, a marca levou à passarela a nova linguagem do glamour, passando por aspectos que envolvem design contem porâneo, conforto e sustentabilidade dos materiais.

Para envelopar essa experiência de estilo, o styling da marca evidenciou, por meio dos looks exibidos, como calçados e bolsas entregam transi ções do dia à noite, encaixando-se em visuais da alta costura ao prêt-à-porter. Além disso, detalhes como o verniz e os cristais adicionam o fator glam. Os acordes cromáticos, formados pela presença do ver de-siciliano, fúcsia, pink, vermelho, branco e preto, rendem produções com cores da cabeça aos pés.

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Fotos: Divulgação

Confira as trends

O desfile, composto por 30 entradas, exibiu calçados e bolsas distribuídas em cin co temáticas fashionistas.

• Alma Vizzano, com construções consagradas –scarpin, meia-pata, esporti vo casual, sandália minima lista e slingback (com alças nos calcanhares);

• Sexy is back, cujos ma teriais, vinil e transparência, deixam a pele mais à mostra;

• Maximalismo, com as plataformas duplas que entregam novas dimensões para sandálias;

• Euforia, dos anos 90 e 2000, trazendo atu alizações nos volumes, contornos e alturas nos saltos, em conjunto com acabamentos em visu al acetinado e metalizado;

• Glitzy, transitando entre cores metaliza das e efeito holográfico que dialogam com o fu turismo, incluindo a novidade da textura com estampa gradiente (a evolução do degradê), desenvolvida em tecido acetinado exclusivo e protagonista de esportivos aos scarpins, reve renciando a tecnologia óptica e digital.

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Os influencers Paula Chaves, Brenda Gandini e Julieta Calvo foram alguns dos nomes que marca ram presença no desfile da Vizzano. Além deles, Gabriela Sari e Barbie Pucheta já ostentavam, em seus figurinos, modelos de calçados e bolsas recém-desfilados na passarela. Uma prova de que a coleção da marca se coordena, intimamente, com o desejo das mulheres argentinas. E tem mais! Os produtos apresentados na ARFW desembarcam nas 1200 lojas que comercializam a Vizzano no país.

Economia aliada à defesa

Empresas

podem encaminhar parte do ICMS a um fundo de investimento em segurança pública

Colaboração, comunidade e seguran ça: estes são os conceitos principais do Programa de Incentivo ao Aparelha mento da Segurança Pública (Piseg). Inédito no país, o programa foi criado em 2018 e visa aliar a economia à segurança do Estado. A partir desse preceito, a iniciativa permite que as

empresas destinem até 5% de seu ICMS para o aparelhamento da segurança pública em uma localidade de sua escolha. Os projetos podem contemplar a aquisição de equipamentos como veículos, armamentos, munições, capa cetes, coletes balísticos, rádios-comunicação, centrais de monitoramento, entre outros.

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Fotos: Divulgação
Grégori Bertó/Palácio Piratini/Divulgação

O presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro-NH), Juran dir Moraes dos Santos, diz que os empresários que desejam aderir podem entrar em contato com o Consepro, com Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/ EV), com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH) ou com o Sindica to do Comércio Varejista de Novo Hamburgo (Sindilojas-NH), para receber todo o passo a passo e orientação necessária. “É fácil, rápido, e a empresa estará colaborando com a segu rança de sua cidade”, informa. “O empresário vai ter que recolher o ICMS de qualquer forma e, não raras vezes, desconhece onde será apli cado. Aderindo ao projeto, ele poderá indicar onde quer que seja aplicado o valor”, completa. Segundo o delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Novo Hamburgo, Tarcísio Lobato Kaltbach, o programa ajuda a reduzir a criminalidade nos municípios. “Isso reflete em um menor indicador na criminalidade, pois o município que possui mais viaturas certamen te terá menos demanda nessa área”, observa. Quem concorda é o Comandante do 3º Bata

lhão de Polícia Militar, Tenente-coronel Cilon Freitas da Silva. Ele detalha a importância das melhorias para a segurança dos policiais no cotidiano da profissão. “A melhoria das viaturas, por exemplo, gera menos gasto de manutenção e maior segurança para os policiais, pois são blindadas, além de possibilitar outras melhorias como no sistema de freios e airbags, que protegem os profis sionais em caso de acidentes”, explica.

Nesse sentido, Kaltbach comenta que a participação dos empresários faz a diferença. “Um detalhe importante do Piseg é que os equipamentos adquiridos por esse re curso não podem sair do município para o qual o empre sário contribuiu. Ou seja, se ele contribuiu para a aquisi ção de uma viatura em Novo Hamburgo, essa viatura não poderá sair daqui”, continua.

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Isso reflete em um menor indicador na criminalidade, pois o município que possui mais viaturas certamente terá menos demanda nessa área.”
Jaime Machado Diogo Leuck Cilon Freitas da Silva

União que faz a força

Em Novo Hamburgo, a ACI, com apoio da CDL e do Sindilojas, lançou a campanha Todos pela Segurança, com o objetivo de incentivar os empresários a aderir ao Piseg. Para o presidente da associação, Diogo Leuck, o programa se faz essencial para o aumento da qualidade de vida. “O que os empresários devem pensar é em melhorar a quali dade de vida das populações vizinhas de seus empreendi mentos: com ela as comunidades prosperam e isso deman da segurança pública”, opina. Jaime Machado, presidente da CDL hamburguense, afirma que o Piseg foi pensado para beneficiar a comunidade e incentivar a solidarieda de. “Toda a comunidade usufrui de uma segurança pública

mais aparelhada, com viaturas novas e armamento adequado para enfren tar a criminalidade”, pontua. Para o diretor-executivo do Sindilojas, Ra fael Rodrigo da Silva, o programa traz resultados muito positivos para as empresas participantes. “Entendemos que possibilitar um comércio mais se guro é uma forma de fazê-lo render mais. Queremos o cidadão confiante, transitando com tranquilidade pela cidade”, comenta.

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Tarcísio Lobato Kaltbach Rafael Rodrigo da Silva Jurandir Moraes dos Santos
Toda a comunidade usufrui de uma segurança pública mais aparelhada, com viaturas novas e armamento adequado para enfrentar a criminalidade.”

Para se tornar uma “entidade de colaboração com a segurança pública”, as empresas devem preencher os requisitos:

• Possuir constituição regu lar há, pelo menos, um ano;

• Estar em regularidade com a fazenda federal, estadual e municipal da sede da entidade;

• Possuir certidões criminais

Como participar

negativas dos representantes legais da entidade;

• Ter eleições para a presidência e corpo diretivo a cada dois anos;

• Divulgar anualmente o relató rio de suas atividades e prestação de contas;

• Adotar práticas administrati vas para coibir a obtenção de bene fícios pessoais em decorrência da

participação do processo decisório.

• O órgão executivo da empresa deve ser composto de, pelo menos, um diretor, um secretário e um te soureiro

• É vedada a participação de servi dores ativos dos órgãos vinculados à Secretaria da Segurança Pública, ou de detentores de cargos eletivos, na gestão da respectiva pessoa jurídica.

Caso a entidade atenda aos requisitos, é preciso formular requerimento escrito à Secretaria da Se gurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul. A análise será feita pelo Secretário Executivo, na me dida em que a documentação e as declarações estejam disponíveis na Secretaria do Piseg/RS, restando apenas ao Secretário Executivo realizar a conferência das datas e a regularidade dos documentos en tregues. O formulário pode ser obtido no site do Programa (https://bit.ly/3RsNsQr).

Continue a nadar

Centro de Natação Mobi Dic oferece aulas e práticas para quem quer mais saúde

Já dizia a peixinha esquecida Dory na animação Procurando Nemo: continue a nadar para achar a so lução. A água é um dos ambientes onde o instinto humano sente-se mais em casa – afinal, todos moramos em uma piscina quentinha quando estávamos no útero de nossas mães. Por isso, aulas de natação e outras modalidades aquáticas são uma ótima solução para quem quer colocar o corpo em movimento. O Centro de Natação Mobi Dic, de Novo Hamburgo, traz diversas opções para todas as idades.

A Mobi Dic foi criada a partir de uma necessidade pessoal de trazer a Novo Hamburgo um espaço que oferecesse ati vidades físicas com qualidade e persona

lidade. “O tempo que estamos já é o bas tante para sermos reconhecidos como uma das melhores e mais competentes escolas de natação do Brasil, pois possu ímos uma metodologia fundamentada na psicomotricidade funcional e relacional”, explica o Prof. Ricardo Thomaz, mestre em Educação Física e diretor da escola. “Buscamos não ser diferentes, mas ser mos essenciais e fazer a diferença na vida dos alunos, pois a Mobi Dic procura, através do carinho pessoal, atender com maestria as pessoas que buscam nossa atenção, proporcionando momentos ale gres e saudáveis em nosso centro de na tação”, ressalta.

Segundo ele, a natação é a melhor ati

vidade física para o corpo. “É uma modalidade prazerosa, que fortale ce o sistema musculoesquelético e articular, fazendo com que sofram menor impacto corporal”, pontua. Para ele, uma das principais vanta gens das atividades na água é a des conexão com o mundo virtual. “Em uma rotina totalmente conectada e cibernética, a natação é a única ativi dade física onde você se desconec ta deste mundo. Você é o maior be neficiado por estar consigo mesmo, sem a interferência de ninguém, pois são seus movimentos, pensa mentos e descobertas com a Mãe Água fonte da nossa vida”, reflete.

30 expansao.co Informe especial
Fotos: Gabrielle Pacheco/Especial

Infraestrutura da escola

Ricardo ressalta que a maior preocupação da Mobi Dic são os padrões de segurança para com seus alunos. “Bus camos atualizar com frequência nossa infraestrutura de acordo com rigorosos padrões arquitetônicos, comprometidos com um ambiente higienizado e climatizado para oferecer o melhor conforto possível”, comenta. Por isso, ele pontua que o prédio conta com diversas facilidades:

• Estacionamento privativo • Banheiros amplos e climatizados • Sala de espera onde os pais podem assistir às aulas dos filhos • Piscina com tratamento de ozônio • Sistema de aquecimento solar para as águas • Geradores de calor ecológicos para as piscinas • Telhado isotérmico e com entrada de luz natural no ambiente das piscinas • Loja com artigos esportivos

Quanto mais cedo, melhor

Segundo o diretor da escola, a partir dos três me ses de vida já é possível iniciar as aulas de natação. “A idade ideal sempre será a que os pais estiverem con fiantes para trazer seu filho, mas quanto mais cedo, melhor. Isso porque dá-se uma continuidade ao que o bebê já fazia dentro do ventre: nadar”, destaca. Ele complementa que, até os três anos, o sistema senso rial é mais ativo, “facilitando a sensação dos movimen tos e compreensão para automatizá-los naturalmente”.

Além disso, outra vantagem importante, conforme Ricardo, é a convivência com a água. “Dessa forma, a criança aprende a respeitar os ambientes aquáticos. Do contrário, há chances maiores de ficar com medo e, consequentemente, ter mais dificuldades”, comenta. Em adição a isso, a clara diferença na saúde do pra ticante é o maior resultado. “A prática regular antes do primeiro ano de idade levará à formação de uma criança mais ativa, evitando o sedentarismo infantil e a obesidade. Também temos como consequência uma capacidade cognitiva muito mais aguçada, trazendo melhores resultados na vida escolar”, conclui.

CENTRO DE NATAÇÃO MOBI DIC

Rua Tomé de Souza, 396 | Novo Hamburgo (RS) www.mobidicnh.com.br | atendimento@mobidicnh.com.br

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“A idade ideal sempre será a que os pais estiverem confiantes para trazer seu filho, mas quanto mais cedo, melhor.” @mobidicnh
(51) 993-322-580 (51) 3035-7244 MODALIDADES DISPONÍVEIS NA MOBI DIC • Natação aprendizado a partir dos três meses de vida • Natação condicionamento • HidroPower • HidroSabedoria • Hidropostural • Hidroterapia • Fisioterapia • Deep running • Biribol • Escola de mergulho (Mergulho SSI Dive School)

Mais brincadeira, menos telas

Especialistas falam sobre a importância de promover o uso consciente de celulares e tablets entre as crianças

Brincar é o que as crianças, em geral, mais gostam de fazer. Porém, para muitas delas, o tempo ao ar livre está perdendo espaço para telas de aparelhos eletrônicos. De acordo com um levantamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil, de 2019, quase 90% das crianças e dos adolescen tes brasileiros estão conectados à internet. Além disso, o estudo Panorama Mobile Time, de 2020, atestou que 43% das crianças entre sete e nove anos utilizam smar tphones por pelo menos três horas diárias.

De acordo com a professora do mestrado em Psico logia da Universidade Feevale Lisiane Menegotto, isso se deve, em partes, ao período de distanciamento social

Arquivo pessoal

ocasionado pela pandemia de Covid-19. “Uma parcela dessa oferta se deve ao fato de as aulas remotas terem sido mediadas por tais disposi tivos. Outra se deve ao fato de que os disposi tivos se configuraram numa espécie de distra ção, para que os pais pudessem dar conta das tarefas domésticas e das atividades de home office”, explica. No entanto, a professora res salta que a preocupação já existia antes do pe ríodo pandêmico e que o problema vai além da tecnologia. “Não se pode demonizar os dispo sitivos eletrônicos, e sim pensar no lugar que eles ocupam na vida das pessoas e, em especial, das crianças”, orienta.

Pai dos gêmeos Nina e Tom, de 10, o pro fessor, jornalista e fotógrafo Emerson Macha do Ramos, 48, afirma que, em casa, há limites quanto ao tempo de uso dos aparelhos. “Minha orientação para o uso de telas é definir o tem po: preferencialmente durante o dia, porque à noite se força mais a visão”, relata Ramos. “O que eu faço é usar o diálogo. Então, quando eles insistem que querem jogar mais um pouco, eu digo ‘Não, eu te dei tantas horas, lembra que eu falei pra vocês?’, para fazê-los entender”, exemplifica. Para Emerson, o brincar é essen cial. “Quando pensei em ter filhos, tinha duas coisas importantes em mente: o brincar com o corpo e o brincar lúdico, em relação às artes. Eu criei eles pintando e desenhando, trabalho isso com eles desde cedo”, finaliza.

32 expansao.co INFÂNCIA
Emerson com os flhos, Nina e Tom

A comonataçãoalternativa

Lisiane Menegotto avalia que o uso excessivo e passivo de telas, ou seja, quando a criança as usa sem interagir, é nocivo devido à quantidade de es tímulos recebidos sem reagir a eles. “Isso deixa a criança refém de um automatismo, que vai empo brecendo a capacidade inventiva da infância. É o extremo oposto do que o brincar oferece”, defende. “No brincar, e aqui eu me refiro ao brincar livre, a criança ocupa uma posição ativa, podendo pro tagonizar cenas que representam conflitos e são geradoras de angústia, o que é essencial para a in fância”, acrescenta.

Na procura de atividades que possam fazer com que as crianças se desconectem, a natação pode ser uma opção a ser levada em conta. O Prof. Ricardo Thomaz, mestre em Educação Física e di retor do Centro de Natação Mobi Dic, explica que o aprendizado ocorre de diversas maneiras. “Ao aprender os novos movimentos e executá-los na piscina, há um aprimoramento da noção espacial,

o que auxilia no aprendizado de geometria e matérias correlatas”, ilustra. Quanto à capacidade motora, ele comenta que, na natação, a criança trabalha todos os grupos musculares e traz à tona movimentos não ha bituais no dia a dia, o que estimula o cérebro.

O professor informa que há diversos fatores que colaboram para os resultados mencionados. “Além de contar com os fatores lúdico e de relaxamento do am biente líquido, as aulas de natação trabalham aspectos motores complexos”, diz. “Isso acontece por diversos fatores que são exercitados durante as aulas: o respeito às regras, o trabalho em equipe, a capacidade motora, o controle respiratório e a noção espacial”, conclui.

Benefícios da natação no desenvolvimento infantil

• Maior condicionamento físico e gasto energético • Estímulos no desenvolvimento motor • Desenvolvimento saudável dos ossos e músculos • Socialização • Qualidade do sono

Autoconfiança • Noção de segurança • Aprendizado do foco em metas • Desenvolvimento cognitivo

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Ao aprender os novos movimentos e executá-los na piscina, há um aprimoramento da noção espacial, o que auxilia no aprendizado de geometria e matérias correlatas.”

na medida certa

Quase 30 anos de trajetória e diversos hits marcam a história do CPM 22

Prestes a completa 27 anos de existência, o CPM 22, formado pelo cantor e compositor Fernando Badauí, o baterista Daniel Siqueira, o baixista Ali Zaher e os guitarristas Phil Fargnoli e Luciano Garcia, passou por Novo Hamburgo com show no Teatro Feevale. Além de músicas famosas, como Um Minuto para o Fim do Mundo, Dias Atrás e Regina Let’s Go, o grupo também tocou seu mais novo single, Tudo Vale a Pena. Inspirado no poema Mar Português, de Fernando Pessoa, a obra foi composta em parceria com Sérgio Britto, vocalista da banda Titãs.

34 expansao.co PERSONALIDADE
Rock

Velha história

Criada em 1995 e inicialmente chamada apenas de CPM, em 1998 a banda criou uma caixa postal de nú mero 1022. Inspirados nisso, os músicos mudaram o nome da banda para CPM 22 (Caixa Postal Mil e Vin te e Dois). O grupo surgiu devido à paixão dos artis tas pela música. “Começou com esse amor e as coisas aconteceram naturalmente”, lembra Badauí. “Querí amos poder fazer algo que nos deixasse inspirados, influenciados pelas bandas que a gente gostava e cantando em português sobre a vida, os problemas da sociedade, sobre coisas boas, ruins e sentimentos diversos”, completa.

O vocalista relata que, apesar de diversas dificul dades pelo caminho, a banda segue firme. “O que nos motiva é nosso amor pela música e ter nossos shows sempre cheios por onde a gente passa, em qualquer lugar do Brasil”, define Badauí. “Acredito que não precisa de maior motivação do que isso”, acrescen ta. Entre os empecilhos citados por ele está o cenário musical do país. “O Brasil é um país muito difícil, es pecialmente por não ter uma cultura voltada para o rock. Acho que esse é o nosso maior desafio, apesar de ter uma legião de fãs, não é um um estilo de músi ca muito explorado pela grande mídia”, observa. Du rante a pandemia, o foco da banda era o bem-estar de

pessoas próximas e da população de baixa renda. “A gente ficou muito preocupado com as pessoas menos favoreci das e também com a nossa equipe, nossos funcionários”, diz. “Mas o pior de tudo foram as pessoas que perderam parentes e amigos”, prossegue.

Para quem deseja ter uma banda de rock como carrei ra, o artista deixa seu conselho: “Tem que ter muita cer teza do que você quer pra sua vida e saber que não vai ser fácil”, orienta. “É preciso se aproximar das pessoas certas, que queiram o mesmo que você e estudar muito aquilo que está inspirando você a montar uma banda”, continua.

Passagem pelo Rio Grande do Sul

Segundo Badauí, os músicos ficaram animados para seu primeiro show no Teatro Feevale. “O público gaúcho sempre recebeu a CPM 22 muito bem desde o começo da banda”, comenta. “Acho que foi o estado em que a gente mais fez shows, né? Sempre que tocamos em Porto Alegre e cidades próximas, a recepção é muito boa, e a galera curte muito rock”, acrescenta. O músico ainda falou sobre o processo de criação de Tudo Vale a Pena. “Nós já tínhamos mandado uma base para o Sérgio Britto e ele enviou de volta com o refrão”, conta. “A gente começou a colocar que mesmo com adversidades, tudo vale a pena, desde que sua alma seja forte o suficiente para superar as coisas”, narra. Feliz com a experiência, Badauí afirma que o grupo se sentiu agraciado pela parceria. “Foi uma honra fazer essa letra com o Sérgio, um baita letrista. É um cara que representa muito o espírito do rock no Brasil”, avalia. “Então foi muito legal poder escrever com ele e ver que ele também ficou muito feliz de fazer com a gente”, complementa. O vocalista ainda destaca que a banda Titãs, da qual Britto faz parte, é uma inspiração para a CPM 22. “Ele é uma referência para a gente, Titãs é uma banda muito importante no cenário do rock brasileiro”, elogia. “É uma banda com um discurso muito potente, eu me identifico bastante com boa parte das músicas”, finaliza.

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O que nos motiva é nosso amor pela música e ter nossos shows sempre cheios por onde a gente passa, em qualquer lugar do Brasil.”

Eleições 2022

Algumas informações valiosas auxiliam a fazer a escolha certa

AExpansão trouxe uma série de en trevistas com candidatos à Assem bleia Legislativa e ao Congresso em edições anteriores e, a seguir, in formações valiosas para que você, leitor, possa passar pela cabine eleitoral com tranquilidade.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Datas

1º turno: 2 de outubro de 2022

Eventual 2º turno: 30 de outubro de 2022

Horário

Das 8h às 17h (horário de Brasília)

Idade

O voto é obrigatório para brasileiros entre 18 e 69 anos e facultativo para pessoas analfa betas, jovens de 16 e 17 anos e para quem tem 70 anos ou mais.

Documentos necessários

Documento oficial com foto, que pode ser: título de eleitor, carteira de identidade, identidade social, pas saporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação.

Local

Não sabe sua zona e colégio eleitoral? Consulte atra vés do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (https:// bit.ly/3BmYtgx). Para isso, basta fornecer data de nasci mento, nome da mãe e nome completo, CPF ou número do título de eleitor.

Voto em trânsito

A partir desse ano, os eleitores ausentes de seu do micílio eleitoral no primeiro ou segundo turno (ou am bos) podem votar em qualquer capital ou município que tenha mais de 100 mil eleitores, caso tenha feito o pe dido de transferência entre os dias 18 de julho e 18 de agosto. Os locais aptos para esta modalidade podem ser verificados no site do TSE (https://bit.ly/3D2wofv).

36 expansao.co POLÍTICA
Divulgação

Rogério Forcolen

Candidato a deputado estadual, o jornalista defende aliar a educação ao esporte

Minha candidatura nasce de uma in dignação pessoal ao ver as coisas não acontecerem.” É assim que o jornalista Rogério Forcolen (União Brasil) define sua motivação para concorrer à As sembleia Legislativa. “As pessoas recorrem muito a uma redação de televisão ou de jornal em busca de socorro. Não funciona a saúde, não funciona a infraestrutura, não funciona a segurança”, prosse guiu. Caso seja eleito, suas principais pautas giram em torno da segurança, da saúde e da educação. Entre suas ideias estão a criação de uma lei proto colar para casos de suspeita de violência infantil e um hospital regional que atenda os vales do Sinos, Taquari e Paranhana.

Segurança

Uma de suas propostas é a criação de uma lei protocolar para casos de suspeita de violência in fantil. Ele explica que a suspeita pode ser apontada pelo médico que recebe a vítima no pronto-socorro, para, em seguida, ser realizada uma perícia com plementar, que investigará o possível crime. “Esta mos criando um protocolo de segurança para uma coisa que já deveria estar funcionando”, critica.

Saúde

Ele entende como vital a presença de um hos pital regional para os vales do Sinos e Paranhana. “Todo mundo vem para o hospital de Novo Ham burgo porque ele tem excelência em vários atendi mentos, mas chega uma hora que ele não suporta mais a quantidade de pacientes”, comenta. Dessa maneira, o candidato propõe uma articulação entre os poderes para debater o projeto.

Educação

Uma das ideias de Forcolen é a criação da Comissão da Educação e do Esporte. “Quero apresentar um projeto em conjunto, para começarmos a introduzir várias modalida des esportivas”, explica. Para colocar em prática, o candidato sugere buscar verbas com instituições financeiras que estão contribuindo com o crescimento do estado. “Nós buscamos recursos, por exemplo, com o Banrisul, que é um banco hoje que dá lucro, portanto, temos que reverter isso em projetos sociais, educacionais e esportivos”, finaliza.

Esta é uma série de entrevistas da Expansão com candidatos da região para as eleições de 2022.

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Quero apresentar um projeto em conjunto, para começarmos a introduzir várias modalidades esportivas.”

Homem de visão

Em

sua última atividade de campanha antes de um trágico acidente, Antonio Weck concedeu entrevista exclusiva à Expansão

Advogado experiente, Antonio Weck havia decidido dar um novo passo em sua carreira, após dois anos cir culando pelo Rio Grande do Sul: tornar-se deputado estadual. Em campanha pelo Partido Social Cristão (PSC), teve sua vida tragicamente interrompida por um acidente. Em sua última atividade de campanha, horas antes do fato, ele esteve na sede da Expansão, onde concedeu uma entrevista exclusiva. Em homenagem a ele, decidimos publicar na íntegra seus posicionamentos e desejos para a Assembleia Legislativa.

Quem é Antonio Weck? É um sujeito inconformado com a realidade em que os bra sileiros estão vivendo, porque ele conhece o Brasil, né? Por ter advogado e atuado em qua se todos os estados da federação. Por isso, ele conhece as condições materiais, econômicas e também humanas que nos levam a concluir que esse país é incondizente com as realidades que nós temos. O que precisa ser feito é um projeto de nação em que caibam todos os brasileiros. Um projeto responsável, propositivo e de fu turo, que seja liderado também por alguém que tenha essa visão a médio e longo prazo.

38 expansao.co HOMENAGEM PÓSTUMA
Por Amanda Krohn
Fotos: João Ricardo/Especial

O que motivou-o a ser candidato a deputado estadual? O que me motiva é ter tomado consciência de que eu não poderia continuar fazendo aquilo que grande parte dos brasileiros e gaúchos fa zem, que é olhar a política a distância, com muita re serva. Ao fazermos isso, cometemos um erro gravíssi mo, porque aqueles que têm condições, consciência e a responsabilidade de encaminhar os assuntos ocupam esses espaços. Estamos delegando isso a pessoas des qualificadas e oportunistas.

Quais são os primeiros projetos que o senhor deseja sugerir no congresso caso seja eleito? Uma das questões que mais me tocam é ver famílias que não têm o mínimo para se prover no dia a dia. Eu quero que elas não apenas sobrevivam, mas também vivam. Para isso, temos que estabilizar o am biente de negócios, criando salvaguardas para deixar todas as nossas iniciativas empresariais menos susce tíveis a questões de comércio internacional, câmbio e à voracidade legislativa. Nós precisamos que aqueles que têm a coragem de empreender possam pelo menos olhar a médio e longo prazo. Devemos fazer com que as nossas leis sejam menos instáveis, e, com isso, es tou falando de um judiciário mais responsável e menos intervencionista. Precisamos atualizar a nossa legisla ção trabalhista às novas formas de fazer negócio e de contratar mão-de-obra – mais que isso, qualificar essa mão-de-obra.

Uma de suas ideias de projeto diz respeito à descentralização da saúde no país. Como ele deve funcionar? O SUS é elogiado no mundo inteiro, mas ele padece de um grande problema de gerenciamento e, sobretudo, de alocação dos recur

sos. O que nós temos preconizado é que o Rio Grande do Sul é muito grande. Então precisamos criar alguns sistemas de saúde regionalizados no Estado, três, quatro ou cinco pontos estratégicos para ofertar serviços de média e alta complexidade. Com isso, você não está só fazendo com que as pessoas possam resolver seus problemas de saúde sem precisar atravessar o Estado dentro de ambulâncias. Tenho presenciado também mulheres que vão dar a luz a 100, 150 km de distância do local onde moram. Além disso, somos uma população que vai envelhecendo, então a medicina já não deve ser mais só curativa. Ela também precisa garantir qualidade de vida para as pessoas.

Quais são as suas propostas para a área da

educação? Precisamos melhorar as condições de nivela mento de todos os jovens ao sair da escola, não podemos mais ter disparidade. Parece que, no Brasil, convivemos muito bem com essa ideia de uma educação privilegiadís sima para quem pode pagar e de qualquer jeito para quem não pode. Eu sou um daqueles que acham que isso é injusto para uma criança, um jovem, sobretudo da periferia. Quan do eles nascem, eles têm múltiplas possibilidades. Porém em um sistema de sinais trocados e incentivos malévolos, invariavelmente vamos reduzindo aquela criança a uma, duas oportunidades. Dói-me no coração ver famílias se endividando, e os próprios jovens também, para que eles entrem na universidade sem saber como será quando se formarem. Jamais vou aceitar que tenhamos projetos em que o futuro das pessoas seja uma aposta. Nenhum futu ro é uma aposta: é decisão consciente, feita com sacrifício para se chegar a algum propósito. A atual demanda requer a qualificação de novos professores. Eles vão passar por um aperfeiçoamento para atingir novos patamares de qualida de na prestação de serviços educacionais e sobretudo obte rem a tão desejada boa remuneração.

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09/04/1964 23/08/2022
Uma das questões que mais me tocam é ver famílias que não têm o mínimo para se prover no dia a dia. Eu quero que elas não apenas sobrevivam, mas também vivam.”

A chance de uma nova vida

Transplantes carregam consigo a possibilidade de renascimento

Em maio de 1968, o Brasil testemunhou seu primei ro transplante de coração, dando início a uma bemsucedida trajetória como referência mundial em doação de órgãos e transplantes. De lá para cá, as tecnologias e métodos de procedi mento mudaram, mas existe algo que permanece igual: os pacientes ainda dependem da boa vontade da família em doar órgãos de um ente querido que se vai. No período de espera, muitos sentimentos per passam o receptor – angústias, medos, mudanças imi nentes. Não há consenso para explicar a morte, mas, nesses casos, ela significa vida e renascimento. Em 27 de setembro, comemora-se o Dia Nacional da Doação de Órgãos, e a Expansão traz a história de duas vidas trans formadas pela doação.

Um novo olhar do mundo

Há mais de 20 anos, o aposentado Sebastião de Re sendes convive com a doença renal crônica, passando por dois transplantes de rins e diversas sessões de he modiálise. Ele conta que descobriu a doença após algu mas crises de pressão alta. “Pensava que não seria nada”, afirma. Resendes revela que sua primeira cirurgia de transplante de rim ocorreu em 1989, e a segunda, em 1998. “A recuperação foi bem lenta, ia ao médico toda se

40 expansao.co SAÚDE

mana nos primeiros seis meses”, frisa. O transplan tado alerta que o paciente tem que ficar bem tran quilo durante o tratamento, já que demora bastante e tem muitos altos e baixos. “A qualquer momento, você pode receber uma boa notícia, como a da do ação”, assegura. Ele comenta ainda que passou por mudanças radicais, especialmente sua dieta, que teve de ser totalmente alterada.

Questionado sobre o que mudou na forma como enxerga o mundo, Sebastião revela que hoje vive um dia após o outro e percebe quem são realmente seus amigos. “Sou muito grato pelo gesto das famílias dos meus doadores, que, mesmo em uma hora de dor, pensaram no próximo”, finaliza.

Novas possibilidades

Já a psicanalista Cláudia Concolatto recebeu o primeiro transplante de fígado intervivos em adultos, realizado em 2021 na Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre. Ela recebeu 60% do fígado do próprio filho, um jovem de 19 anos na época. Essa cirurgia consiste em retirar uma parte do fígado do doador vivo e transplantá-lo para o pa ciente. Como o órgão se autorregenera, após um tempo os dois terão um órgão completo e saudável.

Sebastião realizando hemodiálise antes do transplante
Sou muito grato pelo gesto das famílias dos meus doadores, que, mesmo em uma hora de dor, pensaram no próximo.”

Ela conta que descobriu a necessidade de um transplante de fígado após retirar um tumor no ór gão e receber o diagnóstico de neoplasia congênita mucinosa, em que diversos tumores císticos raros se formam nas vias biliares. “Fiz a cirurgia de reti rada, mas a recuperação foi muito difícil. Para poder fazer o transplante, precisava estar numa condição de saúde adequada, por isso, precisei esperar três anos,” enfatiza. Durante esse tempo, Cláudia passou por muitas internações hospitalares – a mais longa durou sete meses. “Esse foi um momento de muito medo e angústia, mas, ao mesmo tempo, saber que havia a possibilidade do transplante me encheu de esperança”, afirma.

Sobre a cirurgia, Cláudia revela que sua história é um pouco diferente da maioria dos transplanta dos. “A minha doença era muito rara, mas não se en quadrava nos critérios de urgência, por isso, fui para a lista de transplante, mas teria que esperar muito. Nesse momento, descobrimos a possibilidade do meu filho, Franco, ser o meu doador”, destaca.

A psicanalista avalia todas as mudanças que ocorreram em sua vida após o transplante. “Hoje tenho a responsabilidade de carregar um órgão que não é meu, meu corpo já não é mais só meu, carrega também a responsabilidade do gesto de uma outra pessoa. Por isso, tento levar uma vida mais saudável possível”, enfatiza ela.

Cláudia conta ainda que além da sua vida, o transplante mudou também a vida do seu filho Fran co. “Quando fiquei doente ele estava terminando o Ensino Médio e se preparando para o vestibular de Direito. Após a cirurgia, decidiu trocar pela Medi cina. Costumo dizer que a vida nos apresentou uma situação muito difícil, que é um adoecimento grave, mas junto com isso ela também nos deu a possibili dade de descobrir novos caminhos”, argumenta.

Sobre o gesto da doação, Cláudia salienta que é um ato de amor. “É a possibilidade de dar vida a ou tra pessoa. É muito importante que as pessoas se informem e entendam como é o processo, para que isso seja desmistificado, porque tem muito tabu, inclusive sobre o transplante intervivos. A infor mação, o esclarecimento e o diálogo na família são fundamentais”, finaliza a psicanalista.

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SAÚDE
Esta é a última de uma série de cinco reportagens que a Expansão realizou, ao longo do ano, sobre doação de órgãos.
Esse foi um momento de muito medo e angústia, mas, ao mesmo tempo,saber que havia a possibilidade do transplante me encheu de esperança.”
Franco, Cláudia e o diretor da Santa Casa, Dr. Antônio Kalil Franco e Cláudia preparando-se para a cirurgia

Nos embalos da cultura germânica

Campo Bom terá uma Oktoberfest para chamar de sua

Assim como boa parte do Vale do Sinos, Campo Bom tem em sua origem a pre sença dos imigrantes alemães. Por isso, uma união entre nomes do setor cultu ral decidiu valorizar os laços culturais com a pri meira edição da Oktoberfest Campo Bom. Entre os dias 5 e 6 de novembro, o evento propõe resgatar e difundir a gastronomia típica, os jogos, as danças, a música e muito chopp entre a população local.

Numa iniciativa dos centros culturais Eintra cht e Glockenthal e da Cervejaria Imigração, com apoio da Prefeitura, a Oktoberfest é fruto da união de diversos grupos. “Surgiu a partir de ideias e ex

periências que existiam separadamente, em cada grupo, e foi tomando forma quando se encontraram e estabe leceram-se as parcerias”, comenta Hebe Cardoso, coor denadora de Projetos do Centro Cultural Eintracht. Ela pontua que o evento trará diversas atrações musicais: as tradicionais bandinhas alemãs, Brilha Som, MC Jean Paul, Sambary, entre outros.

Para o prefeito Luciano Orsi, os campo-bonenses merecem uma festa do tipo Oktoberfest, já que celebrar a cultura germânica é celebrar, de certa forma, a histó ria da nossa cidade. “É gratificante fazer parte deste mo mento. A expectativa é de que a primeira edição consoli de o evento no calendário municipal”, afirma.

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EVENTO
Divulgação
gratificante fazer parte deste momento.
expectativa
a primeira edição consolide o evento
calendário municipal.” Os ingressos podem ser adquiridos pelo Vamo App (https://bit.ly/3KRWIee).
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Inovação

em saúde

em saúde

Autoridades, executivos e lideranças do setor de saúde se reuniram para o lançamento ofi cial dos eventos Health Meeting – Encontro de Startups e Health Meeting Business & Inno vation, que prometem colocar Porto Alegre no mapa dos grandes eventos e negócios em saúde.

O Diretor da HM Brasil Feiras e Eventos, Gilmar Dalla Roza, disse que o Rio Grande do Sul é um grande hub de saúde, pois conta com 19 universidades de Medicina, 277 mil profissionais no setor de saúde e mais de 300 hospi tais, além do potencial e inteligência para realizar grandes eventos na área da saúde.

O Secretário Estadual de Inovação, Ciência e Tecnolo gia, Alsones Balestrin, entusiasta dos eventos, ressaltou a importância de iniciativas deste tipo. “A nossa capital já é uma referência na saúde. Porto Alegre estava precisando de um evento dessa importância para se tornar definitiva mente um destino de investidores, empreendedores e pes soas que tenham interesse nessa área”, enfatizou.

O Secretário de Inovação da capital, Luiz Carlos Pin to da Silva Filho, falou sobre as expectativas e resultados esperados. “Esses eventos são um grande presente para a

nossa cidade. É importante fomentar o desenvol vimento de iniciativas como essas e nós estaremos juntos nessa empreitada. Vamos ter na área da saú de o mesmo reconhecimento que tivemos durante o South Summit”, ressaltou.

Sobre os eventos

O Health Meeting - Encontro de Startups ocorre em 3 de outubro, no Centro de Eventos da PUC-RS, e tem como objetivo conectar instituições de saúde, governo e investidores com o universo das healthte chs, apresentando as últimas inovações científicas e tecnológicas do setor.

Em 2023, de 2 a 4 de outubro, será a vez do He alth Meeting Business & Innovation, que receberá profissionais e empresas de todo o país para uma extensa programação de palestras, oficinas, semi nários e congressos em diversas áreas, além de uma feira com mais de cinco mil metros quadrados para fomentar os negócios na área da saúde.

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NEGÓCIOS
Porto Alegre será sede de eventos de inovação
de Bem/Divulgação
Fotos: Bruna Luiz Carlos Pinto da Silva Filho Gilmar Dalla Roza Alsones Balestrin

está chegando A primavera

Festival da Primavera divulga sua programação oficial

Está definida a programação completa da edição 2022 do Festival da Primavera, o tradicional Frühlingsfest de Nova Petró polis. O evento que celebra a chegada da estação mais florida do ano ocorre de 16 a 25 de se tembro na Rua Coberta e na Praça das Flores, com entrada gratuita.

De acordo com o secretário municipal de Turis mo, Indústria e Comércio, Rodrigo Santos, os 10 dias de programação privilegiam a exposição e comer cialização de produtos e serviços ligados ao paisagis mo, jardinagem, horticultura, meliponicultura (ma nejo de abelhas sem ferrão) e artesanato relacionado a flores. “Paralelo a tudo isso, teremos uma agenda cultural pensada especialmente para contemplar a temática da primavera”, destaca o secretário.

Serão 22 atrações musicais no palco da Rua Co berta, além de 11 sessões da peça teatral A descoberta de Jasmine, assinada pelo Deluz Atelier.

Oficinas temáticas também fazem parte da programação. Nos dias 17 e 25, às 9h30, o produtor Orlando Morschel apresenta a oficina de criação de abelhas sem ferrão. Também no dia 17, e no dia 24, das 13h às 19h, a Escola do Bosque oferece a oficina so bre produção de adereços e acessórios com flores, para pais e filhos. O domingo, 18 de setembro, será uma data especial na pro gramação, com a realização do Pet Day, que inclui um desfile de pets, além de ações com a ONG Focinho Amigo. As atrações voltadas ao público pet ocorrem das 9h às 19h.

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Fotos: Francis Jonas Limberger/Divulgação

Destino de compras

De 6 a 16 de outubro, os pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, irão abrigar mais uma edição da Loucura por Sapatos. Das 10h às 21h, o público poderá conferir promoções de calçados, bolsas, roupas e acessórios, reunindo mais de 150 expositores. Em paralelo, ocorrerá o 14º Festival de Cervejas Artesanais, que terá cervejarias e gastro nomia em um ambiente com música ao vivo.

A Fenac projeta mais uma edição de sucesso para os eventos. “A expectativa é superarmos os 80 mil visitan tes. Serão 11 dias para o público aproveitar as condições especiais dos produtos da Loucura e se divertir durante o festival”, garante Adi Jeckel, coordenadora da Loucu ra por Sapatos. Uma das atrações já confirmadas desta edição é o Encontro da Idade de Ouro, que ocorrerá no dia da abertura, das 13h30 às 18 horas, com a expecta tiva de superar 1.500 participantes. O evento é conhe cido por reunir grupos de idosos de diversas regiões do estado, que se divertem ao som de música ao vivo. A feira ainda contará com diversas opções de entreteni mento e lazer para toda a família, como Espaço Kids e Praça de Alimentação.

Fique de olho

O quê: Loucura por Sapatos e Festival de Cervejas Artesanais

Quando: 6 a 16 de outubro

Horário: Loucura por Sapatos - das 10h às 21h | Festival de Cervejas Artesanais - de segunda a sexta-feira, das 16h às 22h; sábados, domingos e feriado, das 10h às 22h

Onde: Fenac, Av. Nações Unidas, 3825, bairro Ideal, Novo Hamburgo (RS) Quanto: R$ 6 | R$ 10 estacionamento

Festival de Cervejas Artesanais

O 14° Festival de Cervejas Artesanais ocorrerá de forma simultânea à Loucura por Sapatos, com 20 expositores de variados estilos de cervejas, bem como experiências gastronômicas em food trucks.

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Foto: Diego Soares/Divulgação
Loucura por Sapatos está confirmada para iniciar em outubro, na Fenac
A expectativa é superarmos os 80 mil visitantes. Serão 11 dias para o público aproveitar (...) e se divertir.”

DIRETO AO PONTO

Foco em estratégia e reputação dos negócios

Com foco em gestão de imagem e influência, a agên cia Notório I Estratégia & Reputação nasce com a pro posta de criar soluções personalizadas a modelos de ne gócio, líderes políticos e corporativos, instituições e go vernos. Mesmo jovem, o escritório já iniciou a operação com clientes no Estado e também em São Paulo. Quem lidera a empresa é o jornalista Lucas Dalfrancis, que deixou o cargo de Executivo de Relacionamento com o Mercado na empresa Critério há quatro meses para, justamente, empreender no desafio. No corebusiness da agência estão presentes os serviços de planejamento de comunicação, posicionamento político e de merca do, assessoria de imprensa estadual e nacional, geração

de conteúdo, gestão de crise de imagem, formação de porta-vozes, design estratégico e relacionamen to institucional. Além disso, a empresa ainda atua em marketing eleitoral. Para Dalfrancis, a empre sa empresta método e experiência para qualificar demandas customizadas de comunicação. “Com estratégia de zelo à imagem, construímos e fortale cemos histórias de valor e empatia social, gerando autoridade e novas oportunidades”, explica. A es tratégia de posicionamento da Notório é resultado de um trabalho de três meses feito em parceria com o publicitário Max Silva, especialista em desenvol vimento de marcas de valor.

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A PEDIDO
O jornalista Lucas Dalfrancis lidera a empresa Porto Alegre
Com estratégia de zelo à imagem, construímos e fortalecemos histórias de valor e empatia social, gerando autoridade e novas oportunidades.”
Divulgação

ISNAR AMARAL

Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br| (51) 99956-0042 www.ambientebasico.com.br

Gestão da energia humana no ambiente de trabalho

A energia humana é a base de qualquer empre endimento. São pessoas que pensam; criam; pro duzem; vendem; compram; consomem e, enfim, movimentam os processos e produtos no ecossiste ma empresarial. O sistema empresa é basicamente formado por recursos financeiros e humanos. Os colaboradores geram a energia que operacionaliza e desenvolve o negócio.

A grande questão é manter o engajamento da equipe em sinergia de forma constante. Cada pes soa é uma entidade energética individual, ou seja, um sistema de energia. A correlação entre todos os colaboradores forma um sistema maior onde a energia total é o resultado do somatório das ener gias individuais. No entanto, este resultado é di nâmico, podendo sofrer alterações a qualquer mo mento em razão das emoções, sentimentos, inte resses e estado de saúde de cada pessoa.

Entende-se desta forma: ou se controla a ener gia do ambiente de trabalho ou ela será controlada pelas circunstâncias. O risco desta situação é que as pessoas que permanecem neste meio, em algum momento poderão entrar em ressonância com esta energia. É semelhante a um baile onde a música que predomina determina o ritmo que as pessoas dançam. O padrão de energia que predomina no ambiente, sem um controle determinado, pode oportunizar resultados não esperados.

No ambiente de trabalho a gestão deste padrão de energia pode ser executada de forma individual com cada colaborador, ou coletivamente, a partir de reuniões e treinamentos. No entanto, o que se observa é que a eficácia destes processos vai decli nando com o passar do tempo.Na prática, a gestão da energia humana no ambiente de trabalho pode ser executada de maneira eficaz e constante a par tir da utilização de uma ferramenta, a Reprogra mação Quântica do Ambiente Básico.

São Leopoldo Defesa fora dos gramados

O candidato a deputado estadual Marcelo Pitol (União Brasil) visitou a Revista Expansão para fa lar sobre suas propostas. O foco principal do ex-jo gador de futebol será o esporte, com espaço também para pautas relacionadas à saúde e educação. Algu mas de suas ideias são a criação de centros olímpicos nas principais cidades do Estado; disponibilização de atividades culturais e esportivas no turno inverso das escolas; e integração de hospitais-escola com postos de saúde e hospitais de todo o Estado.

O foco principal de Pitol é na área do esporte

Picada Café

Segurança nas escolas

Professores e funcionários das escolas municipais receberam treinamento de primeiros socorros minis trado pelo Corpo de Bombeiros Voluntários. Cada pro fissional recebeu material teórico para estudo e à noite foram realizadas ações práticas de primeiros socorros enfatizando avaliação e segurança durante o atendi mento, avaliação da vítima, sinais vitais, obstrução de vias aéreas, parada cardíaca, desmaio, convulsões, fe rimentos, hemorragias e fraturas. A secretária de Edu cação, Cristiane Backes Welter, explica que a pasta re conhece a importância da Lei Lucas e, por isso, garante capacitação em noções básicas de primeiros socorros para todos os professores e funcionários. “A agilidade no atendimento inicial em nossas escolas traz a garantia de maior segurança aos estudantes cafeenses”, salienta.

Profissionais da educação aprenderam a prestar primeiros socorros

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ENERGIA DOS NEGÓCIOS DIRETO AO PONTO
Amanda Krohn / Especial

Praça revitalizada

A Praça Theodor Amstad, em Linha Imperial, passará por obras de revitalização nos próximos meses. O projeto será exe cutado pela Sicredi Pioneira, que já detém a responsabilidade sobre o espaço, com apoio da Casa Cooperativa de Nova Petró polis. O prefeito Jorge Darlei Wolf comenta sobre a parceria da Sicredi Pioneira, que já é responsável pela manutenção da pra ça. “É com muita alegria que recebemos esta nova proposta, por meio da qual a cooperativa reforça ainda mais seu compromisso com a comunidade”, afirma. Conforme a Sicredi Pioneira, o pro jeto de revitalização considera necessidades atuais, como aces sibilidade, segurança e melhor aproveitamento do espaço. Após a execução do projeto, a praça poderá, inclusive, ser palco para diversas atrações e eventos da comunidade.

Novo Hamburgo

Sul Beleza vem aí

Focada em trazer novidades do segmento beauty, a Sul Beleza está confirmada para ocorrer entre os dias 6 e 8 de novembro, na Fenac. Nesta edição, o va lor da entrada, de R$ 10, garantirá acesso liberado aos três dias de evento, além de permitir que os profissio nais participem de diversas palestras com temáticas atuais do setor. O evento tem o intuito de apresentar novidades para o setor da beleza, sobre cabelo, ma quiagem, banho, pele, massagem, embelezamento de mãos e pés, depilação, perfumaria, higiene oral, proteção solar, tatuagem, terapias, biossegurança. Junto a isso, a feira ainda traz uma programação in tensa de workshops e palestras. A coordenadora da feira, Camila Cruz, enfatiza que a edição está com um investimento maior nessa área. “A grande novidade é o 5º Meeting Internacional em Estética, que reunirá atrações nacionais e internacionais, com palestran tes renomados desta área”, explica. A programação completa do Meeting será divulgada em breve.

Nova
Petrópolis
A feira traz novidades e tendências em cosméticos, maquiagens, produtos para cabelos e moda Diego Soares/Divulgação Wolf, o presidente da Sicredi Pioneira, Tiago Schmidt, e a presidente da Casa Cooperativa, Heloísa Lopes Francis Jonas Limberger/Divulgação

DIRETO AO PONTO

São Leopoldo Na disputa pela AL

Algumas

(das melhores) razões de ser mulher

Quando você convida uma amiga para ir ao ba nheiro junto, ninguém acha esquisito e é muito le gal! Imagine os homens fazendo isso! Jogar con versa fora, ou seja, pura “abobrinha”, é papo entre meninas e delícia pura! Mulheres falam de seus sentimentos, suas adversidades com facilidade e, assim, conseguem extravasar a alma e trazer um aconchego maior ao coração. Homens não costu mam ter o hábito de discutir relacionamentos ou comentar sobre seus medos e angústias, não gostam de expor suas fraquezas e, por conseguinte, ouso dizer, não “lavam a alma”. Você, caro(a) leitor(a), já reparou num grupo feminino celebrando algo? Falam sobre vários assuntos diferentes ao mesmo tempo sem se perderem. Os homens não conseguem entender essa eloquência verborrágica feminina! Quando você está triste e nem sabe direito o porquê, pode chorar por horas a fio no ombro da sua melhor amiga e está tudo bem. Pense num homem surtando de melancolia! Você convida suas amigas para irem ao cinema e morrer chorando assistindo a um dra ma, enquanto nenhum macho alfa entende a razão de ver filmes desse tipo. Ou, ao contrário, uma co média romântica! Não tem programa melhor pra combinar com amigas e se acabar de tanto rir. Já eles, torcem o nariz para esse talzinho. Quando você viaja em grupo com amigas não há problema se so brar somente cama de casal, eis uma situação de saia justa onde jamais a ala masculina vai aceitar: prefe re dormir no chão! Só as mulheres sabem como fa zer os homens pensarem que a decisão final sobre um determinado assunto foi deles, concorda?Só nós podemos dançar, rebolar, dar gritinhos de felicidade e soltar a franga sem julgamentos externos ou duvi dosos. Vez por outra, gastamos um tempo só falando nos últimos e revolucionários cremes que previnem as rugas, eliminam a celulite e deixam a pele firme e saudável e, ainda, acreditamos que tudo é verdade! Poderia ir além e dizer que a ala feminina costuma celebrar a alegria e a arte de amar e viver a vida mais intensamente que os homens. O que você acha? Es creva para mim: mhelena@formatoaberto.com.br

A ex-vereadora de São Leopoldo Ana Affonso é candidata a deputada estadual pelo Partido dos Traba lhadores (PT). Experiente, a petista foi presidente do legislativo leopoldense por duas vezes e foi nomeada Procuradora da Mulher neste ano no município, além de já ter sido deputada estadual entre 2011 e 2015. Em visita à sede da Revista Expansão, a candidata apre sentou algumas de suas propostas – entre elas, o com bate ao feminicídio e à violência contra a mulher.

Ana Affonso pretende atuar em defesa da educação e pelos direitos das mulheres

Novo Hamburgo Curso de arbitragem

A prefeita Fátima Daudt acompanhou a primeira aula do Curso de Arbitragem promovido pela Secre taria Municipal de Esporte e Lazer (Smel). A aber tura ocorreu na Casa das Artes, no Centro de Novo Hamburgo, e a capacitação será coordenada pelo ár bitro da CBF Daniel Nobre Bins. A ação contou com a participação da assistente da CBF, a bandeirinha Luiza Reis. Em conversa com a prefeita, Luiza falou sobre a importância da participação de mulheres no esporte. "Sempre defendo que quando homens e mulheres atuam juntos, se complementam em qual quer atividade, o resultado sempre é muito positivo. E aqui não vai ser diferente", disse Fátima.

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Fotos: Divulgação
TALENTOS & DNA
Amanda Krohn/Especial A prefeita Fátima Daudt acompanhou a primeira aula Lu Freitas/PMNH/Divulgação

Porto Alegre

Homenagem a empresário

O empresário Ernani Reuter recebeu, na Assembleia Legislativa, a Medalha da 55ª Legislatura. A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Issur Koch e contou com a presença de lideranças empresariais e entidades de diferentes cidades. Na ocasião, Issur salientou os méritos do homenageado. “Entregar esta honraria ao seu Ernani é reconhecer aquele que, anonimamente, faz o bem sem olhar a quem há muitas décadas”, sublinhou. “Seu legado na iniciativa privada, contribuindo para a geração de ri quezas e milhares de postos de trabalho, já seria motivo suficiente para homenageá-lo, mas o que ele fez e faz por Campo Bom, o Vale dos Sinos, nosso Rio Grande e o Brasil romperam as barreiras da iniciativa privada”, acrescen tou. Em sua fala, Reuter agradeceu a homenagem. “A todos um agradecimento especial, nas entidades que participei e também àquelas que ainda participo”, exclamou. O em presário também aproveitou para citar os princípios que embasaram a sua trajetória. “As prioridades da minha vida

Issur Koch entrega medalha a Ernani Reuter sempre foram a saúde, minha preparação moral e ética, assim como a espiritualidade”, acrescentou. Em sua traje tória, Reuter foi membro da Comissão de Emancipação de Campo Bom (RS), além de ser cidadão honorário de Campo Bom e Chapadão do Sul (MS). Além disso, Ernani Reuter é sócio e fundador do Lions Clube, além de atuar também em entidades como a Fundação Cultural, Fiergs, Apae, ACI, Fe nac, e outras. Nascido em Sapiranga em 1933, Ernani Reuter reside em Campo Bom desde 1941. Em 1955, casou-se com Lilian Reuter e é pai de três filhos e avô de quatro netos.

São Leopoldo Projetos para o Congresso

Marcelo Buz, candidato a deputado federal pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), este ve na Revista Expansão para apresentar-se ao eleito rado. Entre suas principais pautas estão saúde, educa ção, infraestrutura e economia. Algumas de suas ideias são a criação de escolas de tecnologia, a construção de um novo hospital, a extensão da BR-448 até Portão e a redução de impostos e burocracia. Ele explica que o projeto das escolas de tecnologia, por exemplo, trata de escolas técnicas públicas em parceria com a iniciativa privada. “Há uma escassez de mão-de-obra técnica, então o objetivo é que os alunos saiam de lá com uma profissão de programação e que saibam fazer softwares e linguagens de ciências de dados”, justifica.

Um dos projetos do candidato são escolas de tecnologia

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Gabrielle Pacheco/Divulgação Gustavo Rubert / ALRS/Divulgação

Lavabo dos sonhos Espaço para ousadia

Sempre que me deparo com o projeto de um lavabo, eu logo penso em ousadia! Nem sempre ela é algo exagerado e fora de propósito, pelo contrário: pode ser muito bem explorada de forma a fazer um am biente especial sem cometer nenhum crime con tra o bom gosto e seus familiares. O lavabo é um banheiro sem a parte do banho, ou seja, temos apenas o vaso sanitário e a pia como itens básicos e essenciais para o espaço cumprir com sua função.

Os formatos e as metragens são infinitos pois dependem do projeto arquitetônico de cada edifi cação, mas a parte estética é um verdadeiro oceano de possibilidades. Vou deixar algumas dicas para montar e explorar bem o ambiente e, também va mos falar do design.

Ao começar a criar o seu lavabo, pense em

52 expansao.co Fotos: Divulgação
mminuscoli@terra.com.br
PERSONALIZE
Marcelo

quem vai usar o ambiente e por quanto tempo, afinal de contas, não é um espaço de longa permanência e acaba sendo mais destinado aos visitantes da casa. O primeiro ponto que podemos pensar em explorar no lavabo é a questão dos reves timentos. Muitas pessoas preferem revestir com porcelanato pois, além de poder criar uma estampa ou textura, imprime um caráter de higiene ao lavabo. Outras pessoas preferem pintar as paredes com uma cor marcante, fazer painéis de mar cenaria ou usar um papel de parede especial. Não existe uma regra, pode ser qualquer uma das soluções ou até mesmo um mix entre elas, o importante é ter personalidade. Se optar pelo porcelanato os produtos que imitam rochas estão em alta e para quem preferir um papel estampado lembre que os temas naturais são os mais atentos às tendências de decoração.

Para o piso, uma sugestão minha é utilizar o mes mo da área social, pois sempre integra muito bem os espaços de forma sutil. Um segundo ponto seria o de sign da bancada da pia, ou até mesmo a sua total ausên cia. Muitos projetos contemporâneos exploram a cuba apoiada direto no chão ou até mesmo presa na parede como um volume independente, não sendo necessário um tampo. Para quem gosta de usar o tampo, o mais convencional é usar pedra e, nessa opção, uma alterna tiva muito explorada é o ônix, um material translúcido e podemos tirar proveito de um efeito de iluminação super bacana. Junto da bancada, temos a definição do espelho e com ele outra imensidão de opções e forma tos que podem ser explorados. Busque o equilíbrio nos tamanhos: se quiser um espelho muito grande talvez seja melhor usar como um painel e até mesmo forrar

toda uma parede. Outro item que pode ser bem ela borado é na escolha das louças e metais. As melhores marcas apresentam um catálogo vasto de estilos, for matos e acabamentos; basta encaixar na estética e no orçamento. Por fim, vamos lembrar da iluminação, pois 90% dos lavabos não possuem janelas, portanto são espaços onde a proposta luminotécnica faz muita diferença. Minha dica é usar luzes indiretas, de ma neira a criar um cenário lúdico e diferenciado para o ambiente. Você pode fazer uma sanca no forro ou também usar pendentes ou arandelas, o efeito ficará agradável e charmoso.

Como puderam ver, sabendo escolher os melhores elementos para montar o projeto de um lavabo, o re sultado será um sucesso. Siga o passo a passo e se per mita ousar, deixando suas visitas impressionadas!

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Não existe uma regra (...), o importante é personalidade.”ter

Vítor Bley de Moraes

Jornalista (Reg. Prof. 5495)

(51) 9.9116-4119

Maldito Alzheimer!

OAlzheimer é uma doença progressiva, que vai levando os nossos entes queridos dia riamente. É cruel para o do ente e para os seus familiares. A cada dia, o distanciamento é maior. Os tratamentos são meros paliativos.

Armindo Antônio Ranzolin foi um narrador brilhante, que tinha um timbre de voz vibrante e que empolgava diferen tes torcidas. Seu grito de gol era incom parável. Despedimo-nos de Ranzolin em agosto, que os antigos chamam de “mês do desgosto”. Uma triste coincidência para uma grande perda. O mestre, como eu o chamava, além das narrações impecáveis era um ótimo apresentador, gestor de su cesso e um amigo fiel. Conheci-o ouvindo rádio. Eu era um garoto de uns dez anos, e por influência dele, decidi que quando crescesse queria ser jornalista. Faz uns oito anos que encontrei o Ranzolin pela última vez. O Alzheimer já estava mos trando os seus efeitos, mas ainda assim, ele me reconheceu.

De fã a colega

Conheci pessoalmente o meu ídolo de infância quando fui trabalhar de office-boy no escritório da Rádio Guaíba. Eu tinha 18 anos, e o Ranzolin era um narrador consagrado. Na época, a emissora era líder absoluto de audiência, tanto no jornalismo como no esporte. Ranzolin, além de narra dor, era o diretor de Esportes. Um dia, tomei coragem e re latei a ele o meu desejo de trabalhar no setor esportivo. Pou

co tempo depois, ele solicitou a minha transferência. Primeiramente, fazia rádio-escuta com outro ícone do rádio: Antônio Augusto, um dos plantões de es túdio mais marcantes do rádio. Tínhamos na equi pe de retaguarda os saudosos companheiros, Érico Sauer e Luiz Carlos Oliveira e na CoordenaçãoGeral, o super talentoso Flávio Dutra. Também fui escalado para apresentar Futebol por Música, um programa de informações esportivas que ia ao ar aos sábados à tarde e produzir o Encontro com o Esporte, apresentado por Edegar Schmidt.

Repórter

Um dia, o Ranzolin me chamou na sua sala e foi direto: “Tu achas que estás preparado para uma co bertura esportiva? Quero te escalar para o jogo de domingo entre Caxias e Esportivo, em Caxias do Sul”. Evidentemente, a minha resposta foi sim. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Tinha terminado a faculdade de Jornalismo na PUC-RS e estava realizando o sonho de ser repórter, naquela emissora, que era uma referência nacional. Todos os meus colegas foram fantásticos comigo, procurando me dar toda tranquilidade possível, mas confesso, que mesmo com todo o apoio, naquele agosto gela do da Serra, eu suei muito. Sabia da responsabilida de de falar naquele microfone consagrado, dividido com “as feras” do rádio. Depois, fui trabalhar na Rádio Gaúcha, onde mais uma vez, fui muito bem recebido pelo Ranzolin e pelos colegas da nova emissora. Por tudo que Armindo Antônio Ranzolin representou na minha car reira profissional, quero deixar pública a minha gratidão ao Mestre. Ele acreditou e deu oportunidade àquele jo vem cabeludo, que sonhava ser repórter.

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E AÍ, TUDO BLEY? Fotos: Divulgação
Doença que havia levado meu pai e destrói tantas outras vidas, abreviou a vida de Armindo Antônio Ranzolin

Palmas ao Antônio

A família John esteve em festa para comemorar o nono aniversário de Antônio Selbach John. Os pais Sabrina e Cristiano, juntamente com a irmã Valentina, recepcionaram os convidados no Jullyver Festas e Eventos, de Portão, que teve decoração inspirada no Pokémon.

Brindes no reencontro

O empresário Paulo Beck, ao lado da esposa Suzana e dos filhos Alessandra e Alexandre, recebeu, em sua residência, Evandro (viceprefeito de Santana do Livramento) e a esposa Miriam Gutebier, e Edu (secretário de Obras do Município) e Cleonice Gutebier, amigos de lon ga data, descendentes de Carlito e Valter Gutebier. Foram momentos de ale gria, descontração e con fraternização, já que Paulo brindou a chegada de seus 80 anos de idade. Claro que não poderia faltar o chur rasco gaudério, preparado com muito esmero pelos vi sitantes, acompanhado de um bom vinho uruguaio.

Cláudio Neis lança livro

Conhecido por levar a tocha olímpica em 1996 e por sofrer um aciden te de carro que quase lhe custou a vida, Cláudio Mitchell Neis quer cele brar esse caminho percorrido com o livro Mantendo a chama acesa. Em 100 páginas, a obra segue uma linha de tempo que inclui o desafio de viver 28 cirurgias e mais de mil exames, entre centenas de sessões de fisioterapia. Cláudio também resgata momentos da família e de seu papel como pai e filho. “Vivi dias intensos e com diferentes níveis de desafios. Agora, de sejo compartilhar e agradecer por cada momento que vivi ao lado de pes soas que me ajudaram a superar as dificuldades”, destaca. O livro poderá ser adquirido a R$ 39,90, com o autor pelo WhatsApp (51) 991-558-629 ou pelo site da Z Multi Editora (www.zmultieditora.com.br).

Exposição Abstrat

O artista Anderson Neves abriu uma exposição comemorativa aos 29 anos do Atelier do Artista, em Novo Hamburgo. O evento conta com pinturas inéditas, produzi das especialmente para a mostra.

Além das obras, o artista trouxe músicos e artistas da sua trajetó ria do espaço, durante operíodo. As comemorações seguem até no vembro com atrações multicultu rais, literatura, música e palestras. Além disso, ele iniciou suas turmas de aulas de desenho e pintura para adultos, crianças e para a terceira idade. Mais informações pelo con tato (51) 984-630-426 ou pelo email arteneves@gmail.com.

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Neis e seu mais novo livro Valentina
John/Divulgação
Os pais Sabrina e Cristiano com o aniversariante
Fotos: Divulgação SOCIAL
Anderson Neves comemora 29 anos de atelier Brindes marcaram o reencontro de amigos de longa data

Nhoque da sorte

Reza a lenda que o dia 29 é reservado para comer nho que. Pensando nisso, a Exatus Contabilidade recebeu, no mês de agosto, clientes e parceiros em sua sede, em Es tância Velha, com um almoço à base do delicioso prato. Gilberto Muller e equipe cuidaram de cada detalhe, orga nizando um momento de networking, para que os convi dados apresentassem seu negócio aos demais presentes.

Casamento

de

Mariana é a Glamour

Mariana Leal Miranda, 16 anos, foi escolhida como nova Glamour Girl no evento Balada da Glamour. Ela vai subs tituir Natália Wallau, e terá a incumbência de liderar as jo vens voluntárias no trabalho da Liga Feminina de Combate ao Câncer. Mariana é filha de Adriana Leal Miranda e de Robson Miranda e estuda na Fundação Evangélica. Nesta edição, a Balada arrecadou R$ 118 mil, que serão revertidos no tratamento e suporte de cerca de 400 pacientes da enti dade, entre homens e mulheres de baixa renda.

Mariana vai liderar as jóvens da Liga Feminina

Gabriella e Eduardo

Gabriella Yray Decker e Eduardo Decker casaram no Secrets Resort Punta Cana, na República Dominicana. A cerimônia foi realizada em 31 de maio, na beira da praia com a presença dos familiares que viajaram até lá para a solenidade. As fotos foram feitas pela WBA Studio. Parabéns ao casal!

Os noivos em feliz momento com seus familiares, na belíssima praia de Punta Cana

SOCIAL
Gabriel Strack/Divulgação Divulgação

Muitos brindes e comemorações

A turma que frequenta a cafezinho das terçasfeiras de Novo Hamburgo teve muitos brindes e co memorações em julho e agosto. Quatro integrantes fizeram aniversário: Glauco Engel (77), Paulo Beck (80), Roberto Mossmann (78) e Bruno Kraemer (66). Não faltaram os comes e o tradicional cafezinho.

Formatura em Medicina

Gregory Schmidt Strelow teve noite memorável, em 30 de julho, quando formou-se em Medicina pela UCS. Certamente o orgulho do pai, também médico, Luciano Strelow, da mãe Angélica Schmidt Strelow e do mano Arthur. A festa foi na Casa Perlage, em Farroupilha, e contou com a presença dos familiares e amigos.

Clóvis Tramontina recebe homenagem

O empresário Clovis Tramontina foi homenageado com a Medalha Don Charles Bird durante o jantar de boas-vindas da Expoagas 2022. A condecoração foi con ferida em reconhecimento ao empenho e contribuição para a história de sucesso do evento e para o desenvol vimento do setor. A entrega da medalha aconteceu na nova sede da Fecomércio, em Porto Alegre, em evento exclusivo para convidados. Estiveram presentes o vicepresidente da República, Hamilton Mourão e o gover nador Ranolfo Vieira Júnior.

Laila Spadari é a nova diretora da Moove

Laila Spadari assumiu a Diretoria de Atendimento do Núcleo Institucional da Agência Moove. A publicitária, formada pela PUCRS, é responsável pela supervisão e pela gestão da equipe de profis sionais de atendimento das contas públicas e institucionais, acom panhando os processos on e off-line em suas etapas de relaciona mento, planejamento, criação, produção e entregas para os clien tes. Laila Spadari atuava como executiva de contas na Suno Paim.

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Bruno, Roberto, Glauco e Paulo Larry Silva/Divulgação Distinção foi um reconhecimento ao empresário Moove/ Divulgação Laila Spadari

Noite beneficente

A Festa do Bem 2022, que ocorreu em 2 de setem bro, foi um grande sucesso. A 11a edição reuniu em tor no de 200 pessoas, pela primeira vez na Casa Open, em Novo Hamburgo. Liderados por Natalino Conci, voluntários se reuniram para uma noite animada com o objetivo de fazer o bem em prol do Lar São Vi cente de Paula. Em 2023, a Festa do Bem continua e será novamente em setembro. Aguarde novidades!

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Fotos: Ana Jesus Fotografia/Divulgação Mário Walter e Gilmara de Oliveira Lisete e Natalino Conci Luivar Marchioro e Jussele Ferrari Sandra e Paulo Luvison Silvana e Rubaldo Rihl Cristine Schneider da Rocha, Natalino Conci, Lenara Krug e Kitty Schmitt Anderson e Patrícia Simon Pâmela Campos e José Ernane Moraes Filho Cristina e Rafael Spindler Elaine e Daniel de Campos Felipe Moller e Martina Kuhsler Rodrigo e Natascha de Wallau Leonardo Gueno e Claudia Hansen João Carlos e Berlize Anschau, Alessandra e Marcio Gerhardt Felipe e Elisa Aquino, Deise e Marcelo Garcia
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