Expansão | Edição 264 - Julho 2022

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Informação. Negócios. Variedades Presidente da Farsul projeta futuro positivo para o agronegócio brasileiro EnTREVISTA A força do cooperativismo impulsiona geração de negócios

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Tudo iniciou com a vontade de um jovem crescer na vida, na década de 1980. Leo Muck queria ser dono do próprio negócio e assim o fez: a Muck Imóveis, pouco a pouco, foi conquis tando seu espaço em Novo Hamburgo. A alegria de Leo ficou ainda maior quando o filho, Leandro, decidiu juntar-se e assumir a frente dos negócios; anos mais tarde, a esposa de Leandro, Mari, chega para com pletar o time. Agora, 38 anos depois, a ter ceira geração passa a fazer parte, com o in gresso de Nikolas, filho de Leandro e Mari. Para Leandro, é um orgulho ver o filho dando continuidade ao trabalho da família. “Saber que o trabalho que meu pai deu iní cio segue em boas mãos é a garantia de que nossos clientes terão, de fato, acesso ao que há de melhor em negócios imobili ários”, destaca. Já Mari diz que a visão do filho vai levar o grupo para outro patamar.

Fotos: Gabrielle Pacheco/Especial

Nikolas, Mari e Leandro Muck

“Temos potencial – e demanda, vale ressaltar – para levarmos o grupo para fora do Vale do Sinos, como a região de Gramado e em Atlântida, no Litoral Norte. As possibilidades são inúmeras.”

“Desde cedo ele já tinha contato com o tra balho, então ele tem muito conhecimento, não chegou sem preparo”, comenta. Niko las relata que sente-se motivado para ex pandir ainda mais a Muck. “Temos poten cial – e demanda, vale ressaltar – para le varmos o grupo para fora do Vale do Sinos, como a região de Gramado e em Atlântida, no Litoral Norte. As possibilidades são inú meras”, afirma.

Grupo Muck investe na expansão dos negócios com a chegada da terceira geração

Informe

DNA empreendedor

“Além dos serviços de venda e aluguel de imóveis, também oferecemos a administração de condomínios junto com zeladoria e limpeza.”

Fênix Imobiliária Uma das mais novas empresas do Gru po Muck é a Fênix Imobiliária, cuja locali zação estratégica, na área central de Novo Hamburgo, foca em não perder mercado após a mudança da Muck. “A administração segue com meus pais, mas vejo que, por ser de uma geração mais nova, posso agre gar ainda mais inovação aos negócios, por isso, estou à frente dessa operação”, co menta Nikolas. “Além dos serviços de venda e aluguel de imóveis, também oferecemos a administração de condomínios junto com zeladoria e limpeza”, explica. Ele relata que seus pais sempre recebiam diversos pedi dos para administrarem condomínios na Muck Imóveis. “A partir disso, decidimos nos dedicar também a esse serviço na Fê nix, de maneira honesta, transparente e pró xima, através da nossa assessoria jurídica e contábil”, pontua o jovem. Apesar de não ter sido criada pela Muck, a empresa é, de certa forma, a continuação de um negócio familiar. “Ela, na verdade, já existia muito antes de acrescentá-la ao nos so portfólio. Adquirimos uma área de terras em São Leopoldo, em 2007, que pertenceu ao Dr. Lutero Arno Renck [in memoriam], e junto veio a marca Fênix”, relembra Leandro. Quando surgiu a necessidade de expandir o público, eles decidiram reativar a imobiliá ria. “A filha do Dr. Lutero, Camila, disse que o sonho do pai era ter, além da consolidada clínica médica, uma imobiliária, onde tam bém poderia expandir os negócios. Por isso, além do carinho que temos por toda a famí lia, optamos por manter o nome, em respei to ao desejo dele”, comenta Mari. Muck Imóveis Preferencial Leandro e Mari dividem o comando da empresa. “Estamos focando nossas operações em empreendimentos de qualidade, por isso, temos muito cuidado na seleção que fazemos para nossos clientes”, comenta o sócio. A qualidade única da empresa, segundo Mari, é o suporte completo que a imobiliária dá, tan to na parte burocrática para o cliente quanto na compra ou aluguel de um imó vel. “Além disso, contamos com metas ambiciosas para nossa equipe, de modo que eles sempre buscam superar desafios, sem deixar de lado a qualidade e o cuidado para com o cliente”, diz. O modelo de meta, aliás, foi adotado pela experiência anterior de Mari em banco. “Isso elevou nosso trabalho em um novo nível. Foi assim que realmente crescemos de maneira exponencial”, detalha. Ela afirma, ainda, que o modelo de contratação dos consultores comerciais acabou tornando-se um diferencial do negócio. “Como eles são funcionários, com carteira assinada, salário fixo e horários específicos, têm muito mais segu rança em atender cada cliente exclusivamente, focando na qualidade do atendi mento, em vez da quantidade”, ressalta.

cuidadoempreendimentosfocando“Estamosnossasoperaçõesemdequalidade,porisso,temosmuitonaseleçãoquefazemosparanossosclientes.”

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MM Serviços de Apoio Administrativo Ltda

Antes de se juntar ao marido na empresa, Mari trabalhou por diversos anos com investimentos em um banco, o que fez com que adquirisse conhecimento na área, por seu empenho e profissionalismo – oportunidade que, mais tarde, reverteuse em clientes na MM Serviços de Apoio Administrativo Ltda, que faz parte do Grupo Muck. “Presto consultoria em negó cios de investimentos imobiliários e afins, a partir da expertise que adquiri no banco.Com isso, oriento o cliente, que busca valorizar seu patrimônio, a trazer rentabilidade garantida e se gura, seja a curto ou longo prazo”, pontua.

Leandro e Mari nos procu raram com o grande desafio de transformarmos a estrutura exis tente, que era uma casa, em um prédio comercial de alto padrão. A construção foi pensada para ser atemporal, através da utilização de materiais nobres em con creto, madeira e pedras naturais. Além disso, buscamos imprimir requinte e elegância na fachada, por isso nos inspiramos em pon tos icônicos da Serra gaúcha, especialmente Gramado.”

Informe especial

A veia empreendedora que pulsa na Muck despertou em Leandro e Mari a vontade de investir em um ramo diferen te. Com isso, surgiu a oportunidade de construir o Centro Comercial Muck, nome escolhido para homenagear o ca sal fundador da Muck Imóveis, Leo e Maria Madalena. O empreendimento será inaugurado na histórica Rua Heller, em Novo Hamburgo, no segundo semestre desse ano. “É um risco calculado, com certeza. Vamos centralizar todas as operações da Muck Imóveis e, junto a isso, abrir empre endimentos comerciais administrados por nós mesmos”, comenta Mari. Ela acrescenta que ainda não pode divulgar as marcas que estarão presen tes, por questões contratuais, “mas que serão nomes famosos e queridos por todos, operações inéditas na cidade”.

Fotos: Divulgação

Thales Dewes, da Brazil Arquitetos

MuckComercialCentro

Camila Renck, em nome da irmã, Mariana, e da mãe, Terezinha Renck

“É com muita satisfação que agradecemos ao Grupo Muck e, especialmente, ao casal Leandro e Mari, por dar continuidade à Fênix, criada pelo meu pai, Dr. Lutero, em 1984. Data esta que marcou o início do sonho dele, que, não satisfeito em atuar somente na área médica e por seu espírito empre endedor, desbravou em uma nova jornada. A em presa Fênix foi vendida ao Grupo Muck em decor rência do falecimento do Dr. Lutero. A família Renck sente-se muito honrada e agradecida por estarem ao nosso lado durante todos esses anos, sempre em uma parceria de confiança e credibilidade.”

Luiz Carlos Gerhardt, fundador da Pontintas

Rua Joaquim Nabuco, 1040, loja 2, bairro Centro Novo Hamburgo (RS) (51) 3600-7070 www.feniximob.com@feniximobiliaria/feniximobiliarianh

Histórias de quem confia na Muck

COMERCIALCENTRO MUCK

Dra. Isabel Schultz, advogada do Grupo Muck

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Av. Pedro Adams Filho, 4919, bairro Centro | Novo Hamburgo (RS) (51) 3593-1229 www.muckpreferencial.com.br@muckimoveispreferencial

Minha relação profissional com a Muck iniciou no ano de 2013, quan do fui contratada como assistente jurídica. Sem que soubéssemos e de forma totalmente despretensio sa, estávamos iniciando uma grande parceria que viria a se fortalecer e tomar novos rumos. Através da con fiança e da perspicácia do Leandro e da Mari, criamos um departamento jurídico interno, trazendo benefícios tanto às empresas do grupo quanto aos clientes. Hoje, presto assessoria jurídica de forma exclusiva ao Grupo Muck, a qual me dedico por inteiro, pois tenho certeza de que fiz a melhor escolha. Trabalhar em uma empresa que valoriza tanto seus colaboradores quanto seus clientes e parceiros é privilégio para poucos, e eu me orgulho em fazer parte dessa grande família que é o grupo Muck.”

“A Muck é nosso cliente desde 2010, e muito nos ale gra acompanhar sua trajetória. Ao longo desses anos, tes temunhamos sua garra e crescimento no mercado, que os levaram a uma posição de destaque no ramo imobiliário. O mundo todo enfrentou grandes dificuldades nos últimos tem pos, mas alguns empresários não se intimidam e avançam. Novos projetos da Muck estão para serem lançados, com a força empreendedora de sempre. Desejamos mais sucesso para um mundo melhor, para crescimento da nossa região e da geração de empregos.”

Rua Andrade Neves, 370 bairro Guarani Novo Hamburgo (RS) (51) 3593-1478

Rua Heller, 340, bairro Centro Novo Hamburgo @centrocomercialmuck(RS) Inauguração prevista para segundo semestre de 2022

Marcelo Castilhos, em nome dos demais diretores da Campal Serviços Contábeis Sou o primeiro cliente da Muck desde sua aber tura. Tive o privilégio de ser o proprietário do imóvel onde tudo começou, no bairro Pátria Nova, como meus locatários. Acompanho o crescimento deles e fico muito feliz em ter feito e ainda fazer parte des sa história de 38 anos. Nossa relação profissional de confiança, respeito e amizade nunca mudou, seja com o Sr. Leo, o Leandro ou a Mari, com seu grande sorriso e gentileza, assim como toda a equipe, são um exemplo de dinamismo e competência.” Egídio Koetz Temos orgulho da parceria de muitos anos entre a Muck e a Pontintas. É um prazer contar com os serviços deles e fazer parte dessa história e das novas conquistas da empresa. Muitos elogios à equipe e ao excelente aten dimento efetuado pela Mari, sempre esclarecendo, infor mando e visando o melhor para o cliente.”

6 expansao.co @expansao.co @expansao.co revistaexpansao(51) 98030-3073 expansao.co @expansao_co Julho.2022 Guris da Vera Loca completam 20 anos de banda com série de shows pelo PersonalidadeRS Entrevista 14 30 Agro brasileiro pode se tornar o principal do mundo, segundo presidente da Farsul Como funciona a formação de jovens lideranças em escolas do Vale do Sinos? Ensino Saúde índice 34 42 120 anos depois da primeira cooperativa do Brasil, os números não param de crescer denapacientevontadeversusdaVontadefamíliadodoaçãoórgãos Cooperativismo 18 Fotos: Divulgação ZéAndrade/Divulgação Sustentabilidade38 Calçados Beira Rio transforma resíduos em material para vitrines DivulgaçãoFoguinho/Emerson

O elo que nos une

Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra Ficha técnica vida chegou ao Brasil, mas, desde então, teste munhamos de maneira crescente cooperativas surgindo aqui e ali, nas mais diversas áreas. Imagine, então, escolas que formam lideranças com premissas do cooperativismo? É bom de mais. Essas e outras diversas pautas dão o tom da edição de julho, em clima de otimismo e co laboração. Aproveite e boa leitura!

8 expansao.co Ligue e assine (51) 3065-6380 CNPJ 03.526.627.0001/79 Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor. Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS | 93510-270 | (51) 3065-6380 (51) 3036-6380 (51) 3036-6381 Administração Ana Maribel Pacheco Diretora ana@expansao.cogeral Sérgio Luiz Jost Diretor sergio@expansao.cocomercial Redação Gabrielle Pacheco gabrielle@expansao.coEditora Ester Ellwanger redacao@expansao.coRepórter Amanda Krohn amanda@expansao.coRepórter Felipe Schwartzhaupt Estagiário de felipe@expansao.coredação CAPA Unicred Região dos Vales A força do cooperativismo impulsiona a geração de negócios Fotografia Ramon Belmonte/Divulgação Criação Alexandre(ABDesigner)Bitello Gabrielle Pacheco | Editora Falar de cooperativismo é sempre uma lufada de ar fresco que entra em nossos pulmões. Ima gine, um sistema social, financeiro e corporativo que tem como premissa básica o desenvolvimen to coletivo – ou seja, em vez de um ganhar ex cessivamente, todos alcançam resultados iguais – num mundo cada vez mais desigual e individu alista. Faz somente 120 anos que essa filosofia de da redação Criação Alexandre Bitello (ABDesigner) Editor de alexandre@expansao.coarte Abrangência

Assim, a abdominalcircunferênciaéreduzida.”

Benefícios do LPF

Fotos:

Bem Mais Academia Rua Saldanha Marinho, 31, bairro Rio Branco | Novo Hamburgo (RS) (51) 3781-3780 /bmacademia@bemmaisnh O atendimento Milena realiza uma avaliação criteriosa para saber quais são os objetivos e necessidades do cliente. Em seguida, são ini ciadas as sessões individuais semanais. Além disso, o cliente recebe atividades de cinco minutos diários para fazer em casa.

(51) 9 9365-3737@fisio.milenarodrigues Antes e depois de quatro sessões de LPF

Benefícios vão além da redução de medidas e promovem bem-estar

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Low Pressure Fitness (LPF) é um método europeu que está ganhando cada vez mais adeptos, por conta de seus resultados es téticos em pouco tempo. Aqui no Brasil, o LPF ficou conhecido como a “técnica da barriga ne gativa”, pois alguns praticantes chegam a reduzir 12 centímetros de circunferência abdominal em três me ses. A técnica combina conceitos como o stretching miofascial, a reeducação postural e respiratória e a mobilização dinâmica neural.

“Melhoram o tônus desses músculos e reduzem a pressão interna da região.

De acordo com a fisioterapeuta e sócia da Bem Mais Academia, Milena Rodrigues, as pautas postu rais e respiratórias, associadas à aspiração diafragmá tica, reposicionam os órgãos e ativam os músculos abdominais profundos. “Eles funcionam como uma ‘cinta natural’. Ou seja, melhoram o tônus desses músculos e reduzem a pressão interna da região. As sim, a circunferência abdominal é reduzida em ses sões curtas, de 30 minutos semanais”, explica.

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• Melhora a postura, o funcionamento intestinal e o desempenho sexual; • Previne e trata dores na coluna e incontinência urinária; • Acelera a recuperação da musculatura abdominal no pós-parto. Divulgação

LPF: barriga negativa agora é possível

Dr. Gilson Kern, 1º vice-presidente; Dr. César Vianna, 2º vice-presidente, e Dr. Paulo Rech, presidente

10 expansao.co capa Belmonte/DivulgaçãoRamonFotos: Unicred Região dos Vales celebra 25 anos de história e crescimento sólido Um cresce, crescemtodos

Sua primeira década de trabalho foi marcada por frequentes avanços nas agências existentes. Com o passar dos anos, a instituição se dedicou a expandir sua presença, para facilitar o contato com seus coo perados. Hoje, a Unicred Região dos Vales possui dez agências e, no último ano, inaugurou novas unida des em Capão da Canoa e Tramandaí – ampliando sua marca para o Litoral Norte gaúcho.

Ainda segundo Rech, a cooperativa dedicouse, ao longo desses 25 anos, na construção de con dições adequadas para o desenvolvimento susten tável e, agora, está pronta para colher os frutos.

De acordo com o presidente, a evolução da coo perativa é notória, sendo representada por meio de números muito positivos, baseados na força da co letividade. “Atualmente, a Unicred Região dos Vales registra seis mil cooperados, mais de R$ 400 mi lhões de ativos e um faturamento superior a 80 milhões ao ano, sendo uma das mais importantes singulares da Unicred Central RS”, enumera ele.

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Quando as pessoas escolhem fazer parte da Unicred, escolhem fazer parte de um movimento que transforma sociedades ao redor do mundo (...)” Filosofia da cooperação

Consolidando-se a partir de dois princípios norteadores: a constante melhoria do atendimento para seus cooperados e a promoção da filosofia cooperativista.”

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A Unicred Região dos Vales nasceu no Vale do Si nos em 1997 e, em 1998, ampliou sua área de atuação para o Vale do Paranhana; em 2013, expandiu para o Vale do Caí; oito anos depois, foi a vez do Litoral Norte ser contemplado. “Com isso, consolidamo-nos a partir de dois princípios norteadores: a constante melhoria do atendimento para seus cooperados e a promoção da filosofia cooperativista”, segundo Rech.

Prosperar é um direito de todos. É a partir dessa premissa que a Unicred Região dos Vales conduz seus negócios enquanto instituição financeira cooperativa. Com área de atuação no Vale do Sinos, Vale do Caí, Vale do Paranhana e Litoral – o que engloba 58 municípios e dez unidades de negócios –, a cooperativa completa 25 anos em 23 de julho, data marcada pelo trabalho contínuo em prol do crescimento sólido e consistente em colaboração com seus cooperados.

“Frente ao desafio de congregar as distintas áreas de atuação em um grande e populoso espaço geo gráfico, tivemos que dedicar fortes investimentos para estar fisicamente presentes no território e qualificar as estruturas de atendimento”, contex tualiza. Ele afirma que a estratégia de conquista da confiança e da adesão dos cooperados se origi nou da convicção de que, antes de vender produ tos ao associado, é necessário oferecer a filosofia cooperativista. “Sempre com conscientização e uma assessoria especializada na real necessidade das pessoas”, complementa.

Fundada em uma região de grande abrangência, com população superior a um milhão e meio de habi tantes, a Unicred Região dos Vales reúne as condições ideais para colher os frutos de seus reinvestimentos, como aponta o presidente, Dr. Paulo Luiz Rech. “O compromisso de propagar a educação cooperativista, mais do que conquistar associados, só faz aumentar os defensores do cooperativismo de crédito. Através da informação, as condições se fortalecem para que os cooperados da região tornem a Unicred sua principal instituição para suas operações financeiras”, define.

Nossa expertise é estimular que nosso cooperado prospere e aproveite a vida enquanto a gente cuida da sua vida financeira.”

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UnICRED REGIÃo DoS VALES @unicredregiaodosvales www.unicred.com.br/regiaodosvales

De acordo com o Dr. Gilson Kern, 1º vice-presidente do Conselho de Administração da Unicred Região dos Vales, o modelo cooperativista demonstra uma escolha saudável e sustentável à vida financeira de qual quer pessoa. “Com ele, podemos empreender juntos e conquistar resultados que são compartilhados entre todos”, declara. Segundo ele, a Unicred é convicta de que o reflexo de nossas escolhas é capaz de transformar o mundo em um lugar próspero, onde todos ganham. “Nossa expertise é estimular que nosso cooperado prospere e aproveite a vida enquanto a gente cuida da sua vida financeira. Quando as pessoas escolhem fazer parte da Unicred, escolhem fazer parte de um movimento que transforma sociedades ao redor do mundo, pois acreditamos que é cooperando que mudamos nossa realidade”, finaliza.

Dr. Paulo Rech, presidente da Unicred Região dos Vales

Celebração marcante

Para tornar a data tão simbólica ainda mais memorável, a cooperativa criou um manifesto que será apresentado durante a festa de comemo ração dos 25 anos, segundo o Dr. César Vianna, 2º vice-presidente do Conselho de Administração da Unicred Região dos Vales. “Na ocasião, com nosso manifesto, desejamos reiterar nosso compromisso pela prosperidade coletiva sem deixar de lado va lores como nossa dedicação a um futuro a partir da construção de um presente consciente, de adapta ção constante, inovação e sustentabilidade em prol de nossa comunidade”, declara. No texto, a instituição reafirma o cooperativis mo, em seu sentido mais original, como símbolo da operação em conjunto que nasce da busca co mum por um objetivo maior. “Essa é a essência da Unicred Região dos Vales: promover a coletividade como escolha para um futuro mais próspero. Com promissos estes que, segundo os planos e expecta tivas da cooperativa, devem se multiplicar ao longo de muitas novas décadas”, conclui Dr. Vianna.

Curiosidade: O RógerengenheirodeOliveira (foto) destaca

As etapas da montagem Na etapa das fundações, a construtora gaúcha executou seis blocos, sendo quatro deles com uma dimensão de 7 metros de comprimento, por 7 metros de largura, por 4,20 metros de altura. “Foram utilizados mais de mil metros cú bicos de concreto nas fundações e quase 90 mil quilos de aço”, aponta Róger. Depois, ergueram a estrutura do prédio principal, que abrigará o embarque e desembarque dos pas sageiros, loja, bilheteria, banheiros, escadas e elevadores. As peças e as cabines da roda chegaram da China no final de março, e a construtora começou a montagem em abril. Primeiramente, foram erguidas as duas colunas princi pais, depois as duas colunas inclinadas e, posteriormente, o eixo da roda. “Esse foi o maior içamento da história de São Paulo feito por um guindaste rodoviário. Ele chegou a uma carga de 101 toneladas e posicionou o eixo da roda a 50 metros de altura”, narra o engenheiro. Agora, a empresa gaúcha trabalha na montagem dos aros e, por último, fará a colocação das cabines. A Roda São Paulo terá 42 cabines de observação para até oito pessoas. O ponto turístico, que terá iluminação cênica, integra as ações do Governo de São Paulo para revitalizar a região do Rio Pinheiros.

ACompacta Sul Construtora e Engenharia, de São Leopoldo (RS), foi escolhida pela São Paulo Big Wheel (SPBW), através de chama mento público, para a execução das obras civis e para a montagem da Roda São Paulo. A cons trutora, já conhecida por executar casas de alto padrão e contenções de risco, está agora no segmento das rodas-gigantes. “Esta será a maior da América Latina. Ela terá 91 metros de altura e deve ser inaugurada em setembro deste ano. É um orgulho enorme executar esse monumento, que será um dos cartões-postais de São Paulo e do Brasil”, afirma o engenheiro civil Róger de Oliveira, responsável técnico pela execução e sócio da empresa – que também é administrada pelo seu pai, Isac Gomes de Oliveira, e pela advogada Bruna Kirsch.

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@drone.cyriilo/Divulgação @drone.cyriilo/Divulgação

Assim,suportadapossuiRodacuriosidade:uma“ASãoPauloummétodoexecutivomaiscomplexo,porqueédotipoestaiada,compostaporumaroestruturaleporestais.–diferentementedaRioStar(RJ),porexemplo,queédotipotreliçada.oefeitovisualémaisbonitoepassaaimpressãodeumaconstruçãominimalista,commenoscabosaparentes”.

A parceria entre as empresas surgiu em janeiro de 2021, quando o engenheiro visitou a FG Big Wheel, em Balneário Camboriú (SC), e se interessou pela proposta da SPBW, que buscava um parceiro para a execução das futuras rodas gigantes. O desenvolvimento do pro jeto estrutural iniciou em março de 2021 e a execução no canteiro de obras, no Parque Estadual Cândido Por tinari (SP), em julho. Grande parte da estrutura da obra civil foi executada dentro do parque industrial da em presa, que fica às margens da BR-116. está à frente das obras da Roda São Paulo

Informe especial CONSTRUTORA GAÚCHA

14 expansao.co Apesar de impactos recentes, Gedeão Pereira, presidente da Farsul, projeta Brasil como maior produtor agrícola do mundo entrevista Por Gustavo Henemann/especial | Fotos: emerson Foguinho/divulgação Os desafios do agronegócio

Oagronegócio

O agronegócio é uma das bases da econo mia brasileira, mas é notável a grande eleva ção de preços dos alimentos nos supermercados. Como esses custos afetam os produtores rurais? Nós vivemos uma inflação não só nos ali mentos, mas global. Via de regra, os países exporta dores de alimentos têm na gôndola do supermerca do preços mais baixos que os países importadores. Para consolo do consumidor, pior do que ter preços mais elevados nas gôndolas, é não ter produto, e isso vem acontecendo no mundo. É a conta que temos da Covid-19. A inflação global se deu porque os governos daqui e mundo afora, para poderem combater o lo ckdown e não deixar as pessoas morrerem de fome ou cometer atrocidades para se alimentar, emitiram mo eda no mercado como recursos de políticas públicas.

A Farsul completa 95 anos de atuação em 2022. Como você avalia o momento da entidade e da agricultura gaúcha? Temos muito or gulho de sermos Farsul, pelo fato de ser a federação da agricultura mais antiga do Brasil. Ela chegou aos dias de hoje, porque vem se adaptando à moderni dade dos tempos. A federação foi fruto das deman das da época, principalmente da pecuária de corte, pois tínhamos uma agricultura de sobrevivência. A partir dos anos 80, ela já se adaptou ao novo cenário do Rio Grande do Sul, que foi quando o Brasil tam bém começou sua agricultura a partir do nosso es tado, especialmente pela cultura da soja, ainda que já tivesse tradição no trigo e arroz. Porém, o grande boom da agricultura foi em cima da lavoura de soja, que se expandiu pelo Brasil. No cenário atual, esta mos cada vez mais próximos de sermos a maior agri cultura do mundo. No Estado, buscamos preconizar o programa Duas Safras, pois o RS tem que ampliar sua agricultura, temos potencial para isso. São cerca de oito milhões de hectares no verão e um milhão no inverno, mas temos muito o que expandir, porque os clientes estão aí.

Como a guerra entre Rússia e Ucrânia impacta o setor agrícola gaúcho e o bolso do con sumidor? A conta da guerra ainda não chegou para o consumidor, chegou para o produtor, porque veio em forma de fertilizantes e óleo diesel mais caros. Junto a isso, temos outros dois problemas sérios, pois já se

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Então devemos nos preparar para mais aumentos? Quem determina isso não é o produtor, porque ele não é formador de preços. O mercado fun ciona pela oferta e procura. Devido à redução da oferta dos países que estão em litígio e mais alguns por ques tões de segurança alimentar e por proibir exportações de determinados produtos, é possível que aumente a pressão na demanda internacional. Se aumentar, isso poderá – não quer dizer que vai haver – uma nova va lorização dos produtos agrícolas.

A informação foi confirmada recentemente pelo presidente da instituição, Gedeão Pereira, durante evento pro movido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul no final de junho, em homenagem aos 95 anos da Farsul. Porém, embora os números saltem aos olhos de quem lê, a realidade em 2022 é mais desafiadora. Em en trevista exclusiva à Revista Expansão, Pereira aborda, ainda, temas como a estiagem, abertura de novos mercados – sendo a Ásia o grande alvo das exportações gaúchas –, além do novo Plano Safra, impostos ao setor agro, alta dos preços dos alimentos e projeção do Brasil como maior potência da agricultura mundial. Temos muito orgulho de sermos Farsul, pelo fato de ser a federação da agricultura mais antiga do Brasil.”

é, hoje, uma das principais bases da economia brasileira. Embora o País e o mundo ainda es tejam sofrendo com grandes abalos em termos financeiros, causados pela pandemia de Covid-19 e, mais recentemente, o conflito entre Rússia e Ucrânia, o setor comemorou o volume de exportações do agro do Rio Grande do Sul em 2021, que teve um aumento de 52,4% em relação ao ano anterior, chegando à marca de US$ 15,3 bilhões. Segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), esse é o maior valor re gistrado desde o início da série histórica, em 1997, e representa um aumento de US$ 5,3 bilhões em termos absolutos.

O Brasil é uma potência agrícola hoje, e como produz mais que consome, é vital a importância da abertura de novos mercados, mas principalmente a manutenção do mercado da Ásia. Nosso agro está muito voltado aos pa íses asiáticos, mas também para África e Oriente Médio, que são clientes muito importantes.

16 expansao.co entrevista prevê uma escassez de alimentos no mundo e o problema energético, em função da guerra. Se o agricultor perceber que ele pode não ter resultados, ele suspende a atividade, e quem paga a conta é o consumidor. A Rússia e a Ucrânia são dois grandes exportadores de trigo e milho, mas pode remos ver esses produtos desaparecerem. Portanto, temos que confiar mais na nossa agricultura nacional, estimular mais para que ela possa cumprir sua missão de alimentar não só o Brasil, mas o mundo. Outro problema enfrentado recentemente foi a estiagem. Como isso afetou o mercado e pode interferir na nova sofra? Tivemos uma redução muito im portante na colheita do milho e da soja. É evidente que isso interfere na economia do Estado, com possibilidade PIB negativo em função da quebra agrícola. Por isso, estamos trabalhando muito forte na Farsul para realizar mais libe rações ambientais, para que possamos reservar água para irrigação. Estamos confiando também nas autoridades. Já está se falando na volta do fenômeno La Niña, que sem pre traz uma insegurança hídrica. Ainda que não possa mos resolver 100%, nós podemos reduzir o impacto em grande magnitude, ao ponto de que, se tivermos um ano com irrigação e energia para tal, poderemos manter as safras em níveis equilibrados. Mesmo num ano em que há seca, mas com irrigação, temos grande produtividade. Para que a agricultura brasileira seja a maior do mundo, qual a importância da abertura de novos mercados no exterior? É fundamental. Somos um grande mercado consumidor, mas produzimos mui tíssimo mais alimentos do que os brasileiros consomem.

Uma maior taxação para exportação é uma preocupação para o setor? Nossa preocupação vem no sentido de que nos governos de esquerda no mundo, há tendência de taxar as exportações de produtos agríco las. O grande exemplo é a Argentina, que taxou ao redor de 30% as exportações da agricultura, e como resultado foi uma inflação de 60% ao ano como produto da oferta e do produto. No Brasil, temos uma inflação ao redor de 12%, que não é nada louvável, mas no dólar está em 8%, no euro em 7%... Assim, por sermos um país emergente, o número é razoável.

Em termos de incentivo e crédito ao setor, como avalia a aprovação do novo Plano Safra pelo governo federal? Vejo como um bom Plano Sa fra, embora a taxa de juros tenha vindo mais elevada. Isso realmente traz novos problemas, mas é um volume 36% maior que o último plano, com uma condição lou vável, e taxas menores para pequenos produtores. É um plano exequível pelo momento econômico. É importante ter o recurso, mas, para o produtor, tudo subiu de preço: óleo diesel, fertilizante, máquina agrícola, produtos quí micos, mais do que a receita que ele vai aferir. Um pon to positivo são os R$ 2 bilhões de subsídio direto para o prêmio do seguro agrícola. Mesmo num ano em que há seca, mas com irrigação, temos produtividade.”grande

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De auxiliar de eletricista a dono de uma empresa com mais de 15 mil clientes. Assim se resume a vida profissional de Carlos Alberto Köhler, CEO e funda dor do Grupo Cindapa. Ele falou sobre os 31 anos da empresa em evento promovido pela Associação Co mercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, que reuniu empresários e associados e contou com me diação do vice-presidente de Serviços da ACI, Lauro Mainardi Jr, e do diretor de Novos Negócios da asso ciação, Gabriel Haas de Borba.

Na época, Köhler aprendeu sobre portões com contro le remoto e alarmes contra roubos – aprendizado que serviu de base para seu futuro profissional. Ele conta que teve dificuldades, mas superou e apostou na área. “Aluguei uma peque na sala, investi tudo que recebi ao sair do emprego e fundei minha empresa: a Cindapa, em 1991”, relata.

O sistema de franchising ajudou a consolidar a empresa e expandi-la para todo o Sul. Atualmente, a Cindapa está em mais de 200 municípios no sul do Brasil. Com mais de 1.400 colaboradores, presta ser viços de vigilância, facilities, portaria remota, aces sos inteligentes, e automação para clientes como re des de lojas, condomínios, incorporadoras e outros.

Perfil empresáriode

Graduado em Seguran ça Pública e pós-graduado em Segurança Privada pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Köhler tem titulação inter nacional como Delegado e afiliado à Corporação Euro Americana de Segurança Internacional. Ele também possui um Master Business Security pela Faculdade de Administração de São Pau lo e é autor do livro Gestão da Segurança Patrimonial: aplicação do método PDCA

Fotos: Divulgação

eMpreendedorisMo De funcionárioadono

Aluguei uma pequena sala, investi tudo que recebi ao sair do emprego e fundei minha empresa: a Cindapa, em 1991.”

CEO do Grupo Cindapa, Carlos Köhler contou sua trajetória empreendedora no Café Empresarial de junho

Carlos era auxiliar de eletricista e cursava o Se nai. Com o passar do tempo, tornou-se eletricista e virou responsável pelo setor na empresa onde trabalhava.

A trajetória

18 expansao.co cooperativisMo Por Gustavo Henemann/especial | Fotos: divulgação Cooperativas gaúchas celebram 120 anos de cooperativismo com recorde de faturamento e crescimento União quefaz a força

Darci Hartmann

ORio Grande do Sul é o berço do coope rativismo na América Latina, tendo iniciado suas atividades há 120 anos, com a instalação da primeira coo perativa de crédito em Nova Petrópolis. Porém, antes de entrar mais a fundo na história, é preci so dar destaque aos números obtidos pelas coo perativas gaúchas em 2021. Apesar da pandemia de Covid-19 e o momento de pressão econômica mundial, as 423 instituições do RS demonstraram que a união faz a força e celebraram o 100º Dia In ternacional do Cooperativismo, no dia 2 de julho, com um recorde de faturamento no ano passado. Foram cerca de R$ 71,2 bilhões movimentados, conforme dados do Sistema Ocergs/Sescoop-RS –

A partir do acontecepujantescomunidadescooperativismo,assãomuitomaiseodesenvolvimentocommaisintensidade.”

/DivulgaçãoGentiliniSilvana

número este que representa um incremento de 36,8% em relação a 2020. No entanto, os cami nhos devem ser mais desafiadores em 2022, se gundo o presidente do Ocergs, Darci Hartmann. “Será um ano de desafios e trabalho. Temos que ser muito profissionais e estar cientes que o mer cado mudou, temos que ser criativos para buscar alternativas para essa nova variável econômi ca”, comenta. Ele diz que o desafio é buscar cada vez mais a profissionalização de gestão. “Temos alguns setores que tiveram dificuldades no pri meiro semestre de 2022, como o agronegócio, que sofreu com a maior seca dos últimos 20 anos, e o impacto no faturamento vai acontecer”, afirma o dirigente.

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cooperativisMo

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#coopsday Em 2022, o 100º Dia Internacional do Cooperativismo (#CoopsDay) teve como tema Co operativas constroem um mundo melhor, definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A data é celebrada desde 1923, mas foi somente em 1995 que a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu a comemoração oficial, sempre no primeiro sábado de julho. No entanto, o início do cooperativismo data de outubro de 1844, em Rochdale, Inglaterra, com a fundação de uma cooperativa de consumo por operários tecelões.

Cooperativismo gaúcho

O cooperativismo no Brasil e na América La tina nasceu no Rio Grande do Sul, mais especi ficamente em Nova Petrópolis, atualmente reco nhecida pela lei federal 12.205/2010 como a Ca pital Nacional do Cooperativismo. Há 120 anos, a comunidade local contribuiu para a evolução da primeira cooperativa de crédito instalada no País, a Caixa de Economias e Empréstimos Amstad. Operada desde 28 de dezembro de 1902, à época capitaneada pelo padre Theodor Amstad junto de outras 19 lideranças comunitárias, a cooperativa tornou-se a Sicredi Pioneira RS. Em 2022, em homenagem aos 120 anos do segmento na cidade, a Prefeitura de Nova Petró polis promoveu o seu 49º Festival Internacional de Folclore com o slogan A diversidade nos une e a cooperação nos fortalece. O prefeito Jorge Dar lei Wolf enfatiza que o cooperativismo nas co munidades faz toda a diferença. “Temos a honra de contarmos com a sede da Sicredi Pioneira RS Jorge Darlei Wolf Arrial/DivulgaçãoM.Adriana

em nossa cidade, que é uma grande parceira, e agora temos a oportunidade de, no festival, homenagear o cooperativis mo.” Ele lembra, ainda, da presença da Cooperativa Piá, que gera o maior número de empregos na cidade e de retorno de ICMS. “Os resultados das cooperativas são reinvestidos na cidade e região, como o fundo social e a área escolar”, reforça. Temos a honra de contarmos com a sede da Sicredi Pioneira RS (...), e agora temos a oportunidade de, no festival, homenagear o cooperativismo.”

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Entre as ações está o lançamento do primeiro curta-metragem sobre cooperativismo do Brasil, O Caminho de Hans, que foi inscrito para o Fes tival de Cinema de Gramado, e um jogo de tabuleiro para estudantes iniciarem no ramo cooperativo.

O presidente do Conselho de Administração da Si credi Pioneira RS, Tiago Luiz Schmidt, ressalta que a cooperativa sobreviveu ao longo dos tempos mesmo enfrentando não só a pandemia Covid-19, mas tam bém a Gripe Espanhola e guerras mundiais, além de ter passado por vários planos econômicos e modelos de governo. “Mesmo assim, soubemos inovar para atingir essa marca e chegar ao expressivo número de mais de 200 mil associados”, comenta.

Atualmente, a Sicredi Pioneira possui 45 agên cias em 21 municípios das regiões do Vale do Sinos e Serra gaúcha, com uma carteira de crédito que soma R$ 3,5 bilhões e mais de 700 colaboradores. “Vamos continuar crescendo em 2022, pois os resultados vêm superando as projeções, não só para o cooperati vismo de crédito, mas de modo geral. Em alguns municípios da nossa região, somos a principal instituição financeira”, destacou. Schmidt exemplifica o crescimento da coope rativa. “Em 2020, foi cerca de 44%, e mais 43% em 2021 – ou seja, a cooperativa dobrou de tamanho em menos de dois anos. Crescemos cerca de 2,5 mil associados por mês de forma orgânica”, com plementa, afirmando que a tendência é ampliar a atuação em canais digitais. Segundo o presidente, novas agências devem ser inauguradas até o final deste ano em Ivoti, Portão, Dois Irmãos, Grama do e no bairro Feitoria, em São Leopoldo.

Raiz do cooperativismo na América Latina Mesmo assim, soubemos inovar para atingir essa marca e chegar ao expressivo número de mais de 200 mil associados.” Tiago Luiz Schmidt

Em 2022, a Sicredi Pioneira RS preparou inú meras comemorações alusivas aos seus 120 anos de fundação, que se somam ao ano do centenário do dia internacional.

“Temos uma projeção de crescimento em 20% no cré dito neste ano, e de 10% no número de cooperados. Aguar damos toda essa movimentação principalmente pelo mo mento político nacional”, aponta Rech, que lembra ainda da importância das cooperativas para a evolução da socie dade. “Nosso propósito é a prosperidade de todos. O su cesso da cooperativa é que ela não tem dono, todos são, é uma estrutura preocupada com a comunidade e o bemestar de todos os setores”, complementa. Heitor Petry Dr. Paulo Rech

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O sucesso da cooperativa é que ela não tem dono, todos são donos,é uma estrutura preocupada com a comunidade e o bem-estar de todos os setores.”

O Plano Safra vai aoédoporquenessecontribuirprocesso,metadenossopúblicovinculadoagro.”

Para a Sicredi Vale do Rio Pardo, que possui cerca de 50% dos seus associados vinculados ao agronegócio, o ano de 2021 foi bastante positivo, mas se espera maiores desa fios em 2022 por conta da estiagem. O presidente da coope rativa, Heitor Petry, afirma que, “em meio às crises, as coo perativas têm se mostrado mais fortes, pois buscamos no vas formas de atender os associados”. Para 2022, a previsão é crescer cerca de 30%. “O Plano Safra vai contribuir nesse processo, porque metade do nosso público é vinculado ao agro”, pontua Petry, que demonstra preocupação devido à elevação dos insumos e custos de produção.

co cooperativisMo Auxílio ao agro no Vale do Rio Pardo

Conforme dados de dezembro de 2021, a Sicredi Vale do Rio Pardo conta com 58,7 mil associados, 264 colaborado res, sendo 15 agências em nove municípios e R$ 1 bilhão em crédito. “Acreditamos que, cada vez mais, o cooperativismo será uma forma de organização social e econômica de bus car a prosperidade coletiva”, completa. Avanços e metas ambiciosas Criada em 1996, a Unicred Região dos Vales começou por uma iniciativa de membros da diretoria da Unimed VS. Conforme o presidente da cooperativa, Dr. Paulo Rech, atualmente a Unicred conta com cerca de seis mil coope rados, distribuídos em dez agências na região metropoli tana de Porto Alegre, Serra e litoral. Apenas em maio de 2022, a Unicred Região dos Vales administrou R$ 383 mi lhões em ativos e R$ 268 milhões em carteira de crédito.

Em 2021, a Languiru apresentou faturamento bruto de R$ 2,271 bilhões, crescimento de 23,2% num comparativo a 2020. “Em virtude das dificuldades em manter volumes produtivos, além de situ ações em que não há a sucessão familiar na propriedade rural, a manutenção da cadeia produtiva do leite tem sido um grande de safio”, coloca. “Para possibilitar a sustenta bilidade do setor, estimulamos o produtor rural com ações como o Pró-Leite”, desta ca. Esse programa mencionado por Bayer Dirceu Bayer baseia-se no pagamento de bônus financeiros a partir da adoção de medidas que consideram, entre outros critérios, qualidade da matériaprima, conforto animal, preservação ambiental e fidelidade do associado à cooperativa.

Segundo Bayer, a Languiru, em 2022 e 2023, estima o aporte de R$ 125 milhões na ampliação e tecnificação do parque industrial de seus três frigoríficos (aves, suínos e bovinos) e da indús tria de laticínios, além da ampliação da área de atuação do varejo. “Nosso planejamento estima um faturamento bruto de R$ 2,7 bi lhões em 2022, podendo alcançar mais de R$ 5 bilhões até 2026. Com os investimentos de R$ 125 milhões, trabalhamos com a possibilidade de acréscimo de R$ 450 milhões ao fa turamento bruto projetado para o exercício, além da geração de mais 350 empregos”, comenta.

Desafios que geram resultados

cooperativisMo

O agronegócio foi o ramo cooperativo que mais cresceu em 2021. No entanto, o presidente da Cooperativa Langui ru, Dirceu Bayer, pontua que, embora os números sejam inspiradores, a realidade de cooperativas que trabalham com a agregação de valor à matéria-prima é bastante de safiadora. No agro, as organizações ligadas aos grãos – que são commodities – tiveram desempenhos históricos, en quanto àquelas que possuem indústrias, especialmente no segmento das carnes, vivem situação adversa.

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Crescimento e ampliação do atendimento

Ao todo, a Sicoob possui mais de 230 mil associados nas regiões de abrangência no Oeste, Litoral e Vale do Itajaí em Santa Catarina, e no Vale dos Sinos, Para Melhorias nas unidades industriais

“Para o setor leiteiro, 2021 ficou abaixo das expectativas, devido ao longo período de seca e a alta dos preços dos insumos. Mesmo assim, a Santa Clara garantiu aos seus cooperados o retorno de mais de R$ 7,3 milhões aos seus mais de cinco mil associados. Para 2022, nossa meta é crescer 10%”, destaca Thums. Segundo ele, o cooperativismo veio para confirmar que essa “é a melhor e mais transparente forma de crescer juntos. Isso, além de mostrar a força de um setor, contribui para a geração de emprego e renda e, consequentemente, para o desenvolvimento das comunidades”.

Conforme o presidente do Sicoob MaxiCrédito, Ivair Chiella, cada vez mais as cooperativas vão ampliar sua participação nos mercados. “A comu nidade tem percebido os diferenciais de uma cooperativa, e muitos já estão fazendo essa migração, pois experi mentaram e gostaram do atendimen to e dos serviços”, afirma. Hoje, a coo perativa possui mais de 1,4 mil colaboradores diretos.

Ivair Chiella Gelsi Thums nhana e Serra no RS. Em 2021, a cooperativa cresceu 15% em número de associados.

De acordo com o presidente da Cooperativa Santa Clara, Gelsi Thums, as cooperativas conse guiram se estabilizar ao longo do ano passado, graças ao empenho e dedicação dos seus cooperados.

Apesar da pandemia ter impactado os re sultados, a cooperativa obteve evolução. Ao todo, as operações de crédito ultrapassaram R$ 3,6 bilhões em 2021, um aumento de 33% em relação a 2020. Para o agro, o montante disponibilizado chegou a R$ 763 milhões. Na carteira de investimentos, foram mais de R$ 3,4 bilhões investidos na cooperativa, um aumento de 47,8% em relação a 2020. Para 2022, além das 20 agências no RS, a cidade de Picada Café receberá uma unidade neste segundo semestre.

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No setor da vitivinicultura, as cooperativas da Serra gaúcha também registraram importante crescimento. Na opinião do presidente da Coopera tiva Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, o setor do agro negócio está em um momento muito positivo. “Nós estamos apresentando crescimento e cuidando do nosso patrimônio, que são as pequenas famílias que constituem este segmento. Uma das priorida des desse trabalho é atentar para a viabilidade da pequena propriedade e continuidade do negócio, sensibilizando os jovens a manterem o negó cio da família no campo”, relata. A cooperativa encerrou 2021 com 207 funcionários no quadro colaborativo, um leve aumento em relação a 2020. Em número de associados, são 450 famílias. “Encerramos 2021 com crescimento geral no faturamento próximo aos 30% e projetamos um 2022 com crescimento superior a 20%, aumentando ainda mais a participação dos espumantes. Essa bebida deve atingir participação de 45% no total faturado em 2022”, afirma.

Atenção às pequenas propriedades Oscar Ló Nós estamos apresentando crescimento e cuidando do nosso patrimônio, que são as pequenas famílias que constituem este segmento.”

Marchetti/DivulgaçãoDandy

cooperativisMo

Investimentos em qualificação nos jovens do campo

De acordo com o presidente do Conselho de Admi nistração da Vinícola Aurora, Renê Tonello, a história da cooperativa “tem uma relação umbilical com o co operativismo no Estado”. Segundo ele, nas décadas de 1920 e 30, se percebeu que somente com a união dos agricultores e viticultores seria viável produzir vinhos na região de Bento Gonçalves. “Foi justamente nos pi lares do cooperativismo que se forjou a trajetória da Aurora nessas nove décadas. Com muito trabalho e cooperação entre os associados e com uma profissio nalização cada vez maior, a Aurora se tornou a maior empresa vinícola do País”, diz. Para Tonello, o momento do setor cooperativista vi nícola é o melhor possível. Em 2021, a Aurora comple tou 90 anos e, coincidentemente, colheu 90 milhões de quilos de uva, o que acabou resultando também num volume considerável de produtos no mercado. Já o nú mero de associados tem se mantido estável, com cerca de 1,1 mil famílias. “Temos trabalhado no estímulo à sucessão rural e na ampliação do quadro associativo através de programas como o Jovem Aprendiz Coope rativo, em que os filhos de cooperados têm aulas sobre Renê Tonello práticas de gestão da propriedade, de viticultura, de em preendedorismo, entre outros temas”, destaca.

A Aurora, como detentora de mais de 30% do sha re de mercado de vinhos finos brasileiros, obteve um crescimento que chegou a 26% no ano de 2020. “Depois de um período de crescimento bastante expressivo em 2020 e 2021, esse ano estamos percebendo uma cer ta desaceleração. Nossa expectativa é fecharmos o ano com um crescimento de cerca de 5%”, projeta Tonello.

Foi secooperativismonosjustamentepilaresdoqueforjouatrajetóriadaAuroranessasnovedécadas.”

SAÚDE Na área de saúde, 3,4 milhões de beneficiários de planos de saúde no Rio Grande do Sul são provenientes de cooperativas, o que representa 55% das operadoras do Estado, ou seja, 1,9 milhão de pessoas. O número de empregados nesse setor passou de 11,2 mil em 2020 para 12,7 mil em 2021, um incremento de 13,7%.

CRÉDITO O crédito cresceu 15,5% no número de empregados e 44,4% nas sobras, chegando a R$ 2,2 bilhões. Tam bém ampliou em 17,7% a captação de recursos nos depósitos a prazo, registrando R$ 33,8 bilhões nessa modalidade. Já na modalidade de depósitos à vista, o ramo apresentou um crescimento de 11,5% em rela ção ao ano anterior, alcançando os R$ 9,2 bilhões. No âmbito da inclusão financeira e social, as instituições financeiras cooperativas ampliaram o número de postos de atendimento no RS, inaugurando 97 novas unidades. As cooperativas de crédito estão presentes em 475 municípios gaúchos. AGRONEGÓCIO As faturamentoregistraramagropecuáriascooperativasumde R$ 51 bilhões em 2021, o que representa um aumento de 45,9% em relação ao exercício an terior. O faturamento das cooperativas do setor representa 71,6% do total dos sete ramos de cooperativismo no Rio Grande do Sul e as sobras correspondem a 28,5% do total dos ramos.

28 expansao.co ASSOCIADOS O número de asso ciados às 423 coo perativas gaúchas passou de 3,01 milhões para 3,2 milhões em 2021. cooperativisMo

EMPREGOS No acumulado de 2021, o saldo de empregos com carteira assinada nas cooperativas foi de 5.791, o que aponta variação relativa de 8,5%. A expansão de postos de trabalho no setor, que em 2021 registrou 74.094 empregos diretos, superou o crescimento de empregos no Rio Grande do Sul, que fechou o ano de 2021 com variação de 5,09% e saldo de 124.113 novos empregos.

SOBRAS No último ano, o cres cimento registrado nas sobras apuradas foi de 20,7%, atingindo o valor de R$ 3,6 bilhões, o que representa o dobro do valor obtido em 2017.

TRANSPORTE

ETRABALHOCONSUMO

29 NO 423RScooperativas 74,1 mil empregos diretos 3,2 milhões de associados

Este é um dos ramos que mais apresenta crescimento nos últimos anos. Em 2021, o faturamento das cooperativas do seg mento chegou a R$ 979 milhões, 52,8% a mais do que o ano anterior. Nas sobras, as cooperativas de transporte registraram R$ 15,9 milhões, o que representa um crescimento de 115%. Esses números refletem no investimento realizado na frota de veículos, ampliada em 14,6%.

Cooperativismo pelo mundo

Os ramos somam juntos 9,9 mil associa dos, o que incrementorepresentade 24,7% em relação a 2020. As sobras apuradas pelas cooperativas dos ramos cresceram 196% e atingiu R$ 70,3 milhões.

*Dados da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). *Dados da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).

INFRAESTRUTURA O número de associados cresceu para 558,8 mil nas cooperativas do setor que atendem 369 municípios do Estado e somam mais de 298.434 famílias beneficiadas. Além disso, as 51.760 ligações de Internet no campo possibilitam e incentivam a permanência do jovem no campo. 2,6 milhões de cooperativas 250 milhões de empregos 100 países Se as 300 maiores cooperativas do mundo fossem um país, seria a 6ª maior economia global. NO BRASIL 6,7 mil cooperativas 372 mil empregos 13,2 milhões de associados

Já na Escola de Aplicação Feevale, a professora de Lín gua Portuguesa Geraldine Juchem afirma que a escola trabalha com metodologias diferentes das tradicionais, que têm como consequência o desenvolvimento de po tenciais lideranças. Uma delas, ela exemplifica, são os projetos interdisciplinares, em que os professores tra zem um problema, normalmente baseado em fenômenos da atualidade – fazendo com que o estudante reflita so bre o que está acontecendo no mundo, segundo ela. “Com isso, através de desafios, ele mesmo vai buscando respos tas, de modo que é necessário ter uma certa autonomia, protagonismo dentro desse trabalho”, comenta.

Pense

“Nessas aulas, trabalhamos as potencialidades de cada um, desenvolvemos autoconhecimento e autoestima, de modo que eles possam ser líderes efetivos dentro da sala, da escola e que isso possa refletir, posteriormente, na co munidade”, explica Patrícia.

30 expansao.co ensino

Escolas investem na formação de lideranças conscientes e colaborativas do por Gabrielle pacheco | | Fotos: divulgação

em um líder. Seja ele corporativo, familiar, político, esportivo, comunitário, religioso… to dos eles possuem algo em comum: a capacida de de mobilizar pessoas em prol de um objetivo comum – geralmente o crescimento mútuo. A formação de líderes no ensino básico é tema de diversas pesquisas e debates, tanto entre estudiosos da educação quanto pro fessores que têm contato direto e diário com os alunos. Nesse sentido, algumas escolas da região promovem ações e desenvolvem metodologias voltadas para a capa citação de seus estudantes. Na Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), por exemplo, os alunos frequen tam a disciplina de Liderança e Desenvolvimento Huma no, ministrada pela professora Patrícia Ana Neumann.

futuro

Trabalhamos as potencialidades de cada um, autoestima,autoconhecimentodesenvolvemosedemodoqueelespossamserlíderesefetivos.”

Líderes

Para Gil, trata-se de um despertar do aluno. “Respeita mos a bagagem de cada um e damos as ferramentas ne cessárias para que eles se desenvolvam”, opina. Por outro lado, a diretora do Colégio Sinodal da Paz, Juliane Prediger Zim mermann, ressalta que a liderança na escola não é um projeto específico, mas uma qualidade intrínseca às metodologias aplicadas. “Dessa forma, o estudan te tem sua autonomia estimulada e desenvolvida ao longo da sua caminhada, o que, muitas vezes, torna-se uma capacidade de liderança”, relata. O foco da escola, segundo ela, é na formação completa de um cidadão consciente, que faça a diferença onde esteja, independente da função exercida. “Junto a isso, que possa engajar quem está junto com ele para proporcionar mudanças e me lhorias, com a missão de tornar o seu entorno um lugar melhor”, destaca. Gil Müller

Juliane Prediger Zimmermann Geraldine Juchem

Junto a isso, Geraldine ressalta a importância do projeto Itinerários Informativos. “Além da formação es colar básica, eles escolhem qual área eles querem estu dar a partir de seus interesses. Isso é legal porque criam habilidades para se tornarem líderes no futuro”, pontua.

O estudante tem sua autonomia estimulada e desenvolvida ao longo da sua caminhada, o que, muitas vezes, torna-se uma capacidade de liderança.”

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A voz do povo Na Feevale, um dos projetos recorrentes entre alunos do Ensino Médio é o Vox Populi. “Com ele, estudamos todas as questões relacionadas à política institucional, especialmente do País, para aprender quais as prerro gativas dos três poderes, o papel de um deputado, de um senador”, detalha Gil Müller, professor de Sociologia da instituição. A partir disso, eles analisam projetos de lei já existentes e depois os próprios criam os seus, que são encaminhados para o Banco de Projetos na Câmara Legislativa. “Colocá-los nessa esfera – que, via de regra, são excluídos – é uma maneira de exercitar o protago nismo num cenário bem específico, mas que lida direta mente com questões públicas”, ressalta.

32 expansao.co ensino

Na deles…vivência

“Depois que tu começas a falar mais sobre a tua vida, passas a se perceber mais em todas as áreas da vida, não somente em momen tos de liderança. Em um trabalho em gru po, por exemplo, se eu percebo que dá pra puxar um pouco mais”, reflete a estudante.

Ana Laura Kurgan Rabelo é estudante do 1º ano do Ensino Médio na IENH e diz que tinha grandes expectativas com as au las de Liderança e Desenvolvimento Hu mano. “Não é só sobre a liderança, mas sim sobre o autoconhecimento, sobre lidar com pessoas. Liderar tem muito da empatia, da maneira de falar, e acabou sendo uma ma téria multifunções”, comenta. Ela conta que já notou algumas diferenças em si mesma depois de começar a frequentar a disciplina.

“Na verdade, é mais sobre ser um sujeito ativo, com senso crítico, criativo e responsável. Por isso, fomentamos o trabalho colaborativo, para que tenha a capacidade de, se quiser, tornar-se um líder dentro de sua comunidade ou mesmo de uma cooperativa”, explica. Juliane afirma que, muito mais que um lí der, é preciso olhar também para a formação humana. “Entende mos que é um sujeito que saiba discernir o que é o certo e o que é errado, lutando por isso e envolvendo aqueles que estão com ele na luta pelo justo, pelo verdadeiro, pelo sustentável”, expõe.

Já com o colega de Ana Laura, Arthur Rysdyk, a experiência foi o contrário. “No início, eu não dei muita importância, sin ceramente. Porém, com o passar do tempo, vi que é importante ter inteligência emo Dinâmicas de integração

Perfil do líder Parece haver uma certa concordância no tipo de líder que as escolas buscam formar. “Não buscamos um líder que determi ne, que seja autoritário, e sim que seja empreendedor, solidário e que consiga consiga gerenciar sua vida e ajudar a vida dos ou tros”, exemplifica Patrícia. Gil destaca que o propósito não é for mar os estudantes de maneira reproduzida, sem considerar suas particularidades.

Nas aulas de Liderança e Desenvolvimento Humano da IENH, os estudan tes não são avaliados com notas, mas com pareceres que eles próprios ajudam a construir. “Eles vão dizendo como estão se enxergando, se atingiram ou não o que foi combinado para aquele trimestre”, explica Patrícia. De acordo com a professora, as aulas são diferenciadas, com a utilização de salas diferentes, di nâmicas, participação de convidados, entre outros. “É uma aula que quebra um pouco a rotina deles, pois promovemos mini gincanas e atividades em equipe onde eles tem que descobrir alguma coisa. As equipes quase sempre são sorte adas, para eles irem convivendo com a turma toda”, demonstra. Patrícia Ana Neumann Lideranças do Grêmio Estudantil da IENH promoveram arrecadação de alimentos em 2021 Não é só sobre a liderança, mas sim sobre autoconhecimento,osobrelidarcompessoas.”

De acordo com Gabriela Lunardi, que frequenta o 2º ano do EM na Feevale, o apoio dos professores faz total diferen ça na sua trajetória escolar. “Eles estão sempre disponíveis para nos ajudar e nos provocar muitas experiências. Vamos frequentemente para o câmpus II para conhecer novos espaços, por exemplo.

Saímos daqui já com conhecimen to e uma visão muito ampla, tanto do mercado de trabalho quanto na questão de poder experimentar as profissões, o que é muito legal”, re lata. Para ela, isso lhe dá segurança do que quer para o futuro. “Tenho vontade de ter meu próprio ne gócio, design de interiores, tran sações imobiliárias, marketing… Tem muitos cursos que eu quero fazer”, projeta.

Ana Laura Kurgan Rabelo Arthur Rysdyk Gabriela Lunardi cional e liderança”, relembra. Ele afirma que, mesmo que alguém não possua ca racterísticas de liderança, é importante se conhecer. “Penso que falta muito disso no mundo. Se as pessoas se conhecessem mais, teríamos uma sociedade melhor”, pontua o aluno. Arthur complementa que, apesar de ser mais tímido, poderia desenvolver ainda mais suas habilida des para o futuro. “Creio que me voltaria mais para um trabalho em ONGs, seria legal me dedicar ainda mais às pessoas, sem pedir nada em troca”.

34 expansao.co saúde Por ester ellwanger | Foto: divulgação Doação de órgãos de um ente umapodequeridoserdecisãodifícil,maséachancedesalvaroutrasvidas Escolha vidaa

35 Nos dois últimos anos, o volu me de transplantes diminuiu muito no Brasil – cerca de 32%, segundo dados da Asso ciação Brasileira de Transplantes (ABTO).

Mesmo havendo diversas campanhas de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, uma das maiores bar reiras é a falta de informação dos fami liares, para que possam efetivar a doação durante um momento de fragilidade e tristeza após a morte do paciente.

Para o presidente da Associação Mé dica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Dr. Gerson Junqueira Jr., o desconhecimen to sobre o processo de doação é uma das barreiras mais comuns na hora da doação de órgãos. “A melhor maneira de garantir a vontade do doador é fazer com que a família saiba sobre o desejo de doar, por isso, a informação e o diá logo são absolutamente essenciais. Diga em casa que você é doador”, afirma Junqueira. De acordo com o presidente da Amrigs, o diag nóstico de morte encefálica é realizado por meio de um protocolo regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, em que são realizadas duas avaliações clínicas por médicos diferentes e qualificados para isso. “O protocolo brasileiro exige a realização de um exame complementar. Tudo isso faz com que o país possua um dos sistemas mais rígidos de comprova ção da morte encefálica do mundo”, garante o médico.

Dr. JunqueiraGerson Jr. A melhor maneira de garantir a vontade do doador é fazer com que a família saiba sobre o desejo de doar.”

expansao.co

Vontade do doador Gerson comenta que o doador de órgãos pode manifestar sua vontade inclusive na nova carteira de identidade, mas, para ser doador, não é necessário deixar nada por es crito – o fundamental é comunicar à família o desejo da doação. “Após o diagnóstico de morte encefálica, os familiares são consulta dos e orientados sobre o processo de doação de órgãos, de modo que comunicar esse no bre desejo é muito importante”, enfatiza.

Pela lei brasileira, mesmo que a pessoa manifeste o desejo de ser doador em vida, quem tem a decisão final após a morte é a família. Segundo o advogado da Amri gs Luis Gustavo Andrade Madeira, o procedimento de doação de órgãos só acontece com a autorização da fa mília do doador, após diagnosticada e comprovada a morte encefálica. “É essencial deixar claro para as pes soas que o cercam a sua vontade de ser um doador. Isso é muito importante, pois ainda é alto o índice de não autorização por parte das famílias de possíveis doado res”, assegura Madeira.

O advogado revela ainda que quando se fala em decisão por um ente da família, entende-se, pela Lei nº 9.434/1997, art. 4º, “[...] como cônjuge ou pa rente maior de idade, obedecida a linha sucessória reta ou colateral, até o segundo grau [...]”. Ele explica que, ainda que a lei não leve em conta a situação do companheiro, este também pode autorizar a doa ção. Utiliza-se também a expressão ‘parente maior’, quando em verdade se quer dizer ‘capaz’. Trata-se, por óbvio, de uma situação relativa à capacidade e não à maioridade”, explica Madeira.

saúde

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Legislação torna a família responsável pela doação A informação e o diálogo são absolutamente essenciais. Diga em casa que você é doador.”

Encaminhamos os pacientes para os centros de transplante e damos todo o suporte de orientações e apoio durante o processo.” Dra. CumerlatoLiriane

Doador vivo

De acordo com Madeira, a vontade do doador, des de que respeitados os requisitos legais para doação de órgãos em vida, deve ser garantida. “A vontade manifestada pelo doador vivo deve ser respeita da, prevalecendo sobre eventual discordância dos seus familiares”, destaca o advogado. Esta é a terceira de uma série de reportagens que a Expansão está fazendo sobre doação de órgãos. Na próxima edição, vamos falar sobre os cuidados que os pacientes devem ter após o transplante.

Sobre a doação de órgãos entre vivos, como a doação de rins, é preciso que o doador tenha com patibilidade com o paciente que receberá a doação, boas condições de saúde e tenha parentesco de até quarto grau familiar ou ser casado com a pessoa.

Já a responsável técnica da NefroSinos, Dra. Liriane Cumerlato, revela que as clínicas de diálise fornecem todas as informações necessárias para a inscrição dos pacientes que necessitam de transplante na Lista Única de Transplan te Renal do Estado. “Encaminhamos os pacientes para os centros de transplante e damos todo o suporte de orienta ções e apoio durante o processo, ou seja, a clínica atua como apoio ao paciente nesse processo”, finaliza Liriane.

sUstentaBiLidade

38 expansao.co Fotos: Divulgação

Em tempos em que a preocupação com o bem-estar do planeta vem se tornando um hábito coletivo, mais e mais empresas se dedicam a encon trar soluções eficientes para poupar os recur sos naturais. Muito além de se adequar a uma nova realidade de mercado, grande parte das companhias brasileiras já compreende seu

Moda a serviço da consciência ambiental

Calçados Beira Rio, uma das maiores calçadistas do mundo, inova ao transformar resíduos industriais em visual merchandising

papel dentro desse contexto ao contemplar, de fato, mudanças concretas em suas estru turas de produção, minimizando impactos na natureza ao mesmo tempo em que fo mentam uma nova cultura ambiental. Um dos exemplos vem da Calçados Beira Rio S.A., que aposta em conceitos de economia circular como forma de ressignificar sobras

O respeito ao meio ambiente é uma prioridade vista diariamente em todos os processos da empre sa e inclui a escolha das matérias-primas, o descar te correto dos resíduos e até mesmo a atuação de fornecedores alinhados com o tema sustentabilida de. Um dos movimentos mais importantes acontece na indústria, onde os mais diversos insumos fabris são recolhidos e transformados em novos produtos.

Com um propósito real, criamos peças interessantes, com apelo de moda e no atual,necessáriotimingparaatuarnovarejodinâmicoecompetitivo.”

39 de material provenientes de 11 unidades produtivas e ainda inovar diretamente no ponto de venda.

Depois de passar por um processo inovador, em dia com as normas e legislações ambientais, o que seria descartado ganha uma nova vida na forma de uma infinidade de itens, que vão de bases para palmilhas a modeladores de sapatos, passando por ferramentas de marketing surpreendentes, em especial pufes, displays, cabides e até mesmo expositores que destacam a presença das marcas Beira Rio, Moleca, Vizzano, Modare Ultraconfor to, Molekinha, Molekinho, Actvitta e BR Sport.

40 expansao.co Por combinar o aspecto ambiental com elemen tos que têm impacto real nas vendas, a ideia foi rapi damente aceita pelos clientes da gigante calçadista. Atualmente, o projeto é visto em larga escala e está disponível para todos os clientes da empresa, dentro e fora do Brasil. Além da questão comercial, chama a atenção dos lojistas – e dos consumidores – a criati vidade da empresa ao deixar de lado elementos am sUstentaBiLidade

A diretora comercial e marketing, Maribel Silva (ao centro), com seu time de inovação: Tiago Vicente, Alvarez Rosa Jr., Arlise Cardoso, Guilhermo Gil, Lucas Garcia, Mônica Neri e Vanessa Silva

Para dar forma à matéria-prima, que depois de todo o processo passa a ser chamada de Ambiplast, a Beira Rio conta com um setor de criação e inovação totalmente dedicado ao assunto. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar, o tema serve de ferramenta para alavancar um dos conceitos mais utilizados no visual mer chandising atual: a ambiência. O objetivo é levar para o ponto de venda soluções eficientes para a exposição dos produtos ao mesmo tempo em que provoca encantamento e desperta a intenção de compra. “A realização deste trabalho vem sendo um pilar importante para a comunicação da empresa. Com um propósito real, cria mos peças interessantes, com apelo de moda e no timing necessário para atuar no varejo atual, dinâmico e competitivo”, explica o analista de marketing Alvarez da Rosa Junior. Juntos, estamos sempre evoluindo os materiais e criando novos formatos de uso.”

Ambiência como solução na exposição de produtos

Para dar suporte à prototipação e realizar a produção do Ambiplast, a Calçados Beira Rio S.A. conta com os serviços da Ambiente Verde, especialista em reaproveitamento de resíduos sólidos da Classe II (aparas de corte e plásticos em geral). “A Ambiente Verde tem o processo de economia cir cular. Os resíduos gerados nas empresas vão para um pro cesso de fabricação de insumos. Após, voltam para a comu nidade e para as empresas de diferentes e úteis maneiras”, diz Alberto Luiz Wanner, sócio diretor da empresa.

Um exemplo para a cadeia Por conta de todas as iniciativas relacionadas com o intuito de poupar os recursos naturais do planeta, a Calçados Beira Rio S.A. recebeu o selo Origem Sustentável, concedido pela Associação Brasileira das In dústrias de Calçados (Abicalçados) e pela Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Cou ros, Calçados e Artefatos (Assintecal). A qualificação foi entregue em seu grau máximo, nível Diamante, e certifica que a companhia se tornou referência para outras do setor calçadista. plamente utilizados pelo segmento, especialmente o plástico. Para Tiago Vicente Silva, diretor da empre sa parceira Palomar Estúdio, o trabalho é resultado do investimento em conhecimento, capital humano e tecnologia. “Juntos, estamos sempre evoluindo os materiais e criando novos formatos de uso. Acredi to que tudo isso é possível por conta do alinhamento extraordinário que a Beira Rio possui em toda a sua extensão, dentro e fora das fábricas”, comenta.

JordâniaVitrines ao redor do mundo que utilizam a tecnologia

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Ciclo virtuoso da indústria Austrália Honduras

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Por amanda Krohn | Fotos: Zé carlos de andrade/divulgação Em comemoração aos 20 anos de carreira, a banda Vera Loca percorre o RS com 6 shows Nove álbuns, 68 músicas, milhares de shows e incontáveis fãs pelo Brasil: é com esse saldo que a banda gaúcha Vera Loca chega aos 20 anos de carreira. Como parte da comemoração, o grupo gaúcho realiza, em parceria com o Sesc/RS, shows em seis municípios do Estado no mês de julho: Canoas, Ca maquã, Passo Fundo, Montenegro, Osório e Campo Bom.

Ativos desde 2002 e inspirados no estilo acústico, o voca lista Fabrício Beck, o baixista Felipe “Mumu” Bortholuzzi, o tecladista Diego Dias, o guitarrista Hernán González e o baterista Luigi Vieira trazem aos palcos sucessos como Gra fitti, Maria Lucia, Borracho y Loco e outros. Além disso, está previsto para este ano o lançamento de uma nova música, ainda sem nome e data de estreia. Quando cheguei, a galera maravilhadaestavacomodisco.Naépoca,tínhamosemtornode20anos,eraocomeçodeumsonho.”

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personaLidade

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As primeiras conquistas

Para Fabrício, o lançamento do primeiro disco foi inesquecível. “Nós morávamos todos em uma casa, cada um tinha seu quarto e tinha um estúdio onde a gente ensaia va”, relata. “Eu lembro que quando chegou a transportadora com a caixa dos discos, eu estava tocando na praia e desesperado por não estar lá. Quando cheguei, a galera estava maravilhada com o disco. Na época, tínhamos em torno de 20 anos, era o co meço de um sonho”, continua. Ele ressalta que a gravação do DVD oficial, em 2012, marcou o crescimento da banda. “Foi algo que eu nunca vou esquecer. Parecia que era o DVD de todo mundo, não apenas da Vera Loca, e que todo mundo colocou a cami seta da banda e foi pra guerra, sabe? Foi muito massa”, opina. De acordo com Diego, o DVD foi, de fato, um divisor de águas para eles. “Foi uma virada na questão do pú blico: a gente viu o potencial da banda de lotar o Opinião”, relembra. Para Mumu, a primeira participação no festival Planeta Atlântida, em 2011, e a abertura do show da banda Green Day em 2017 foram os maiores marcos. “A gente sempre valoriza muito as conquistas da banda. Depois do show do Green Day, pudemos fazer shows em mais lugares, no Theatro São Pedro, Araújo Viana e tudo mais”, conta. Há 20 anos A música não é nenhuma estranha para os artistas, afinal, todos começaram a tocar instrumentos na infância. Fabrício conta que, depois de alguns anos, eles estavam reunidos em Porto Alegre quando decidi ram iniciar a banda. “Começamos a tocar aos oito, nove anos. Mais especificamente, eu e o Diego já tocávamos juntos na infân cia. Tínhamos uma banda aos dez anos e nos apresentávamos só entre nós, no final do ano”, resume. O baixista Mumu diz que, antes da Vera Loca, eles chegaram a partici par de outros grupos. “Eu tocava na banda Armação, e, antes de nos tornarmos a Vera Loca oficialmente, a gente tinha um grupo em comum, uma banda meio ‘tiração’ com o nome Rabanete Nuclear”, diz. Os músicos afirmam que formaram a Vera Loca após o término dos outros grupos. “Foi para não deixar morrer a vontade que a gente tinha de lançar um disco e fazer a nossa história na música. Foi aí que entrou o Hernán, e no começo tivemos outro baterista, o Leandro Schiller, e há uns quinze anos entrou o Luigi”, revive o vocalista. Com a nova banda, veio um grande desafio, segundo Mumu: eles precisa vam de um novo nome. “Tínhamos di ficuldade para pensar em um nome. A gente estava com disco para ser lançado, com tudo gravado, a primeira música foi bem aceita pela rádio, e ainda assim tí nhamos dúvida”, lembra. Ele acrescenta que a solução morava no mesmo prédio que eles. “Nós morávamos todos juntos no mesmo apartamento, onde tínhamos muitos problemas com a vizinha do an dar de baixo. Então resolvemos home nagear a Vera, que era a ‘louca’ que nos incomodava e a gente incomodava ela… era uma troca de incomodações. Então decidimos homenagear a vizinha”, brin ca. “Depois teve a reconciliação com ela em vários programas de TV, em que a gente fez se encontrando e ficando tudo bem”, continua. É muito bom ver que o público está sequerenovando,osfilhosdosfãsestãocomeçandoacurtirabanda.”

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Ele afirma que, em compensação, um dos seus clipes favoritos foi feito na viagem. “O clipe de Ve locidade foi um dos melhores que a banda fez. Na época, ainda estávamos em crescimento”, observa.

Os desafios Dentre os maiores “perrengues” que a banda pas sou no início, os músicos destacam uma turnê fei ta na Argentina – país natal do guitarrista Hernán. “Íamos ficar 13 dias em Buenos Aires e faríamos 11 shows, mas não foi bem assim”, relembra Fabrício, que acrescenta que a banda fez, na verdade, três ou quatro shows, e que se tratava de um festival voltado para o gênero doom metal. “Era um festival de metal extremamente pesado. Como fomos de avião, leva mos apenas os instrumentos, e o contratante teria que arrumar a bateria e os amplificadores. No entan to, ele disse: ‘Se vocês quiserem tocar, vocês vão ser a última banda. Aí a gente desmonta o palco e vocês montam para vocês’”, relata o vocalista.

Para o grupo, o período de distanciamento social por conta da pandemia também foi desa fiador. “Estávamos sem show e era muito difícil, a gente vive da nossa música”, argumenta Mumu. “Porém depois a gente conseguiu transformar isso em algo interessante. Fizemos lives benefi centes, e o público mudou bastante também, as pessoas assistiam com a família junto”, descreve. Segundo Fabrício, as lives arrecadaram quatro toneladas de mantimentos para a Rede de Ban cos de Alimentos gaúcha. Conforme Diego, o que motiva a banda a se guir adiante nesses 20 anos de carreira são os fãs. “É muito bom ver que o público está se re novando, que os filhos dos fãs estão começan do a curtir a banda. Se a gente sentisse que nós estivéssemos regredindo em termos de público, acho que não seguiríamos”, finaliza.

Para Fabrício, momentos assim são essenciais para a evolução de um grupo musical. “Perrengues fazem parte para criar uma casca, para que a banda não se abale por pouca coisa”, explica.

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Além disso, ele é membro de comissões e frentes parlamenta res que visam o desenvolvimento do Estado, nas áreas de educação, cultura, desporto, saúde mental, comércio exterior, infraestrutura e cicloturismo. Entre as frentes que Issur encabeça está a do Porto Meridio nal, que deve ser construído em Arroio do Sal. “É uma nova oportunidade para o Rio Grande do Sul em termos de negócios, de arrecadação de impostos, emprego e renda para o litoral, que ainda é muito dependente do verão – época com desenvolvimento acelerado. Para eli minar essa disparidade, queremos levar mais emprego e oportunidades à região”, finaliza Issur. Esta é a terceira de uma série de entrevistas da Expansão com pré-candidatos da região para as eleições de 2022.

Por ester ellwanger | Foto: divulgação

Trabalho técnico

“Quando chego na assembleia com a pauta de educação, deparo-me com diversas lacunas da nossa região, nas quais venho trabalhando”, enfatiza Issur. Conforme o deputado, por ter um mandato voltado a cuidar dos gaúchos, conta com uma equipe técnica, não político. Entre os trabalhos realizados por seu gabinete, ele destaca o auxílio a artistas para acessarem as leis de incentivo à cultura. “Sou músico e senti na pele as dificuldades da classe ar tística, por isso, minha equipe re aliza esse trabalho de instruir os artistas a captarem recursos para seus projetos culturais”, aponta.

parlamentareseComissõesfrentes

Continuandoamissão

poLítica

Issur Koch busca a reeleição na Assembleia Legislativa Sou um professor que está deputado, não levo a polí tica como profissão e sim como missão.” É assim que se define o pedagogo, músico e depu tado estadual Issur Israel Koch. Ini ciando sua carreira política em 2012, como vereador em Novo Hamburgo, Issur revela que entrou para a políti ca com o objetivo de solucionar pro blemas para a população. Ele se ree legeu em 2016 como o vereador mais votado da história da cidade. Já em 2018, aventurou-se a voos mais altos, como deputado estadual. Agora, é pré-candidato do Partido Progressis ta (PP) para tentar a sua reeleição na Assembleia Legislativa do RS. Issur percebeu que já havia cumprido sua missão na es fera municipal e que poderia ampliar o trabalho pela região. “Em 2016, quando estava no meio do segundo mandato de vereador, entendi que as minhas pautas – principalmente na área da educação – estavam transcendendo o município, decidi dar um passo maior e me candidatar à deputado es tadual”, afirma.

47 poLítica

Com a meta de trabalhar para mudar a realidade da região dos vales e do litoral, a ex-vereadora de Novo Hamburgo e empresária Patrícia Beck está de olho em Bra sília. Em 2012, Patrícia foi eleita ve readora de Novo Hamburgo; qua tro anos depois, foi reeleita como a segunda mais votada do município. No ano de 2020, candidatou-se à prefeitura da cidade, pelo Partido Progressista (PP), e após a dispu ta, tornou-se chefe de gabinete da prefeitura de Tramandaí, cargo que deixou para ser a candidata à Câmara dos Deputados.

A proposta de Patrícia para as áreas é uni-las cada vez mais atra vés de parcerias com a iniciativa privada, voltadas ao incentivo dos jovens das redes públicas para o esporte. “Deixamos a educação e o esporte caírem na mesma burocra tização de tantas outras questões. Precisamos olhá-los de uma forma diferente”, opina. Economia

Esta é a quarta de uma série de entrevistas da Expansão com précandidatos da região para as eleições de 2022.

“Recebi o convite do senador [Luis Carlos] Heinze e aceitei, pois percebi o tama nho da necessidade da representatividade da nos sa região em Brasília”, afirma Patrícia. Ela comenta que não dá para usar o Congresso como desculpa para não realizar os trabalhos. “Brasília não é um problema, é o caminho e a solução”, revela.

eEducaçãoesporte

Por ester ellwanger | Foto: Gabrielle pacheco/especial Patrícia Beck mira o Congresso com objetivo de impulsionar o Vale do Sinos e Litoral

Saúde Patrícia destaca que a região do Vale do Sinos tem um potencial muito grande, pois conta com hospitais públicos e privados e universidades com o curso de Medicina. “Podemos potencializar a re gião para ser um polo em saúde pública, passando a atender melhor todo o entorno”, enfatiza.

AdecaminhoBrasília

Ela destaca dois pontos. O pri meiro é a construção do Porto Meri dional, em Arroio do Sal. Segundo a pré-candidata, esse empreendimento é de suma importância para a região, que hoje depende quase que exclusivamente da época de veraneio. “No resto do ano, parece que o litoral não existe, mas quem mora lá necessita do trabalho. Então, o pro jeto do Porto vai trazer um novo olhar para o litoral norte do nosso estado”, constata. Já o outro fator é o desenvolvimento econômico do Vale do Sinos, buscando o crescimento geral na região. “Com certeza, vou estar sempre muito presente nessa questão, no setor coureiro-calçadista, mas buscando olhar também outras vocações da região”, finaliza.

Éuma cidade que vai dar orgulho aos seus moradores”. É assim que o prefeito de Por tão, Delmar Hoff (PDT) – popularmente conhecido como Kiko –, define suas expec tativas para o futuro do município. Eleito em 2020, o empresário da Renovadora de Pneus Hoff, ex-vere ador da cidade e filho do ex-prefeito Dary Hoff tem como seus principais investimentos as áreas da edu cação, infraestrutura, segurança e do esporte.

48 expansao.co Gestão

Prefeito de Portão, Kiko Hoff, fala sobre sua gestão no município

Por amanda Krohn| Foto: divulgação

Uma cidade que cresce

Segundo Kiko, sua trajetória na política iniciou em um sábado chuvoso de fevereiro de 2016. “Esta va na praia, não tinha o que fazer e inventei de en trar nos números da prefeitura. Fiquei assustado com o rumo que o governo estava tomando”, relata. Ele acrescenta que voltou da viagem em março e ti nha uma reunião com a prefeita Maria Odete Rigon (PMDB) na primeira semana do mês. “Ficamos uma hora conversando e comentei da situação, ao que ela botou a mão na cabeça e respondeu ‘tu não sabes que mundo é esse’”, continua. Desde então, Kiko sentiu-se desafiado a trabalhar pelo crescimento de Portão. Começou na Câmara Municipal, eleito com 1198 votos. A partir disso, atuou no governo do ex-prefeito José Renato das Chagas, de 2016 a 2020, e então candidatou-se a prefeito, ven cendo a eleição com 9.751 votos.

Esporte O governo municipal planeja a construção de quatro ginásios e um complexo poliesportivo, in cluindo campo de futebol, vôlei, basquete, rapel e diversas outras opções. De acordo com o prefeito, a expectativa é de que, em dez anos, Portão tenha um representante nas Olimpíadas.

Eu não estava preocupado em aumentar a receita, mas sim em diminuir as despesas.”

Kiko afirma que uma de suas primeiras medidas foi reduzir a dívida da Fundação de Assistência e Pre vidência Social do BNDES (Fapes), oriunda do gover no anterior. “Eu não estava preocupado em aumentar a receita, mas sim em diminuir as despesas”, afirma.

Dentre os projetos planejados para a melhoria da infraestrutura está a troca da iluminação do municí pio para lâmpadas de LED, que já contemplou 60% da cidade e gera economia no uso de energia elétri ca; a articulação pela liberação de recursos para o aumento da BR-448 até a RS-240 e o planejamento de um aeroporto huber de carga. “Já temos uma área reservada para isso, de 1200 hectares”, informa.

Com o refinanciamento, a dívida, que era de R$16 milhões, foi reduzida para R$ 2 milhões. “Saímos da mensalidade de R$ 57 mil para menos de R$ 39 mil”, alega. Além disso, a alíquota previdenciária foi dimi nuída de 32% para 28%.

Economia

Educação

Portão possui um orçamento de R$ 45 milhões para a educação, englobando mais de 400 profes sores – cujo vale-alimentação aumentou de R$ 300 para R$ 600, exemplifica Kiko. Durante a pandemia, eles receberam notebooks para dar aulas em regime remoto. Além disso, a gestão investiu em reforço es colar, kits escolares completos, uniformes, quatro novas escolas, e videomonitoramento em todas as 20 escolas do município. “A educação é o futuro do mun do”, afirma, emocionado. Infraestrutura

nacional/DivulgaçãoArquivo

Os bravos imigrantes alemães chega ram a São Leopoldo em 25 de julho de 1824, trazendo na bagagem co nhecimento, fé, perseverança e muito trabalho. É uma etnia que muito tem contribuído para o desenvolvimento do nosso estado e de vá rias outras partes do Brasil, principalmente em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, e nas cidades serranas de Petrópolis e Nova Fri burgo, no Rio de Janeiro. A presença alemã pode ser percebida nos mais diversos segmentos, como educação, religiosidade, agricultura, arquitetura, medicina, criação de clubes, cultura, gastronomia e em muitos outros setores, através de empresá rios e empreendedores de destaque tanto na in dústria como no comércio.

Contagemregressiva

Julho de 2022 marca o início dos festejos em alusão aos 200 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul, que ocorre em 2024 pode ficar indiferente a uma bandinha, a uma delicio sa cuca ou à Oktoberfest? Tudo regado a uma saborosa cerveja, outra especialidade alemã. Difícil é enume rar, sem deixar de fora, tantas contribuições prota gonizadas. Por tudo isso, são mais do que merecidas todas as homenagens programadas pela chegada dos primeiros imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul. Obtenção cidadaniadaalemã É bom lembrar que, desde 20 de agosto de 2021, os descendentes de alemães nascidos após a entrada em vigor da Lei Fundamental Alemã (23 de maio de 1949) podem adquirir a cidadania por declaração. Isso se aplica a pessoas que, devido às disposições discri minatórias de gênero anteriormente aplicáveis na lei de nacionalidade alemã, não puderam adquirir a nacionalidade por nascimento ou que a perderam por nascimento. A nova lei também beneficia vítimas da perseguição nazista. Mais informações pelo link ht tps://bit.ly/3IJKS4K.

emExpoentesváriasáreas

50 expansao.co (51) Jornalista9.9116-4119(reg.prof. 5495) Vítor Bley de Moraes e aí, tUdo BLeY? Foto: Divulgação

Na arquitetura, é possível – principalmente nas cidades do interior – presenciar muitas constru ções em enxaimel. Em Porto Alegre, onde moro, muitos alemães deixaram suas marcas em cons truções fabulosas, entre eles, Theodor Wieders pahn, autor de projetos como do Edifício Ely, o prédio onde está o Banco Safra, a fachada do Shop ping Total (ex-fábrica da Brahma), e tantos outros. Na medicina, podemos citar o Hospital Moinhos de Vento, referência mundial, que foi fundado em 1927 por alemães e que se chamava inicialmente de Hospital Alemão. A presença alemã também é sig nificativa no meio cultural e gastronômico. Quem

João Paulo Picolo Fotos: Fábio Winter/Divulgação

51Haroldo Ferreira

Abicalçados e NürnbergMesse Brasil lançam a Brazilian Footwear Show Feira

Uma resposta à demanda

Mercado calçadistaem evidência

AAssociação

O CEO da NürnbergMesse Brasil, João Paulo Picolo, anuncia que os investimentos serão até 30% mais baixos do que a média do mercado de feiras de calçados. “Os reajustes, em edições futu ras, serão via IPCA. Além disso, vamos investir cerca de R$ 1 milhão por ano para atrair compradores nacionais e internacionais por meio do NMB Buyer, que trará à BFShow compradores do mercado nacional e internacional”, conclui.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a realização de uma feira estava no foco da entidade e de associados há anos, mas que foi a partir de 2020 que a ideia ganhou força. “A ideia está sendo gestada há bastante tempo, mas foi no primeiro semestre de 2021 que realizamos uma pesquisa para ouvir os empresários, da indústria e do varejo de calçados. A partir dos resultados dessa pesquisa, colocamos em prática a Feira do Calçado Brasileiro”, disse o executivo. Segundo ele, a partir da demanda, foi criado um Comitê de Feiras, com associados de todos os portes e polos calçadis tas brasileiros, que ajudou a definir o projeto.

Brasileira das Indústrias de Calçados (Abi calçados) e a NürnbergMesse Brasil lançaram a Brazilian Footwear Show (BFShow). Baseada em três premissas – geração de negócios, infraestrutura e transparência –, a feira terá duas edições por ano: PrimaveraVerão, a ser realizada em São Paulo, e Outono-Inverno, em Porto Alegre. A pri meira edição será no Centro de Eventos da Fiergs, entre os dias 21 e 23 de novem bro de 2023. Lançando coleções da tem porada mais quente do ano, a segunda edição da BFShow ocorrerá entre 22 a 24 de maio de 2024, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).

ambiental

Gestão por métodos não convencionais

54 expansao.co Administrar fatores invisíveis é uma tarefa que exige algumas habilidades e sensibilidade às “informações” do ambiente. Os gestores, muitas vezes, encontram dificuldades em tomar decisões por desconhecimento da ação destes fatores im pactantes no ecossistema da empresa. Não se trata de lidar com as incertezas, mas sim interagir com elementos reais, porém imateriais. Os métodos de administração tradicionais des consideram o que poderíamos chamar de “atrito com o meio”, ou seja, a interferência da energia do ambiente nas atividades profissionais. Atribuir à casualidade ou coincidências certos acontecimen tos é ignorar a possibilidade de alguns dos proble mas de gestão estarem sob a interferência do am biente da empresa. A biofísica do ambiente empresarial é compos ta por fatores naturais e antrópicos que permeiam e geram impactos no meio. Se dominados pelas circunstâncias, estes impactos produzem resulta dos às vezes desfavoráveis. É prudente controlar para não ser controlado, considerando que a ener gia mais forte é a que prevalece. Mais de uma dezena de fatores ambientais im pactantes interferem diretamente nas atividades diárias das empresas. Estas interferências, sem controle podem oportunizar situações indeseja das que prejudicam o bom andamento do negócio. Exemplos: equipe que não engaja; desarmonia na equipe; alta rotatividade de colaboradores; vendas que não deslancham; “clima fica pesado”; parece que tudo conspira contra etc.

A Reprogramação Quântica do Ambiente Bá sico é um método não convencional de apoio à gestão, com o propósito de controlar os impactos dos fatores invisíveis. tornando o ambiente em presarial propício para o pleno desenvolvimento do negócio.

crQ

novo Hamburgo Rumo à Alemanha Três estudantes do Colégio Sinodal da Paz foram selecionadas para um intercâm bio na Alemanha em agosto de 2022. Maria na Dembosky, Mariana Campagna e Monica Bonato, todas de 17 anos, vão participar dos chamados work camps (acampamentos de trabalho). As adolescentes irão para Gen thin, no norte da Alemanha, e trabalharão com outros jovens de diversas nacionalida des em atividades voluntárias, como limpe za de pátios, auxílio na pintura de prédios antigos, entre outras. Essas ações ocuparão quatro horas diárias das alunas e as outras horas serão dedicadas a conversas, reuniões, cultivo de novas amizades e aprendizagem. O encontro conta com a participação de jo vens de variadas denominações cristãs, vi sando o aprendizado de diferentes culturas e o desenvolvimento da independência. Alunas do Sinodal da Paz foram selecionadas para um intercâmbio na Alemanha

enerGia dos neGÓcios direto ao ponto Divulgação

Isnar aMaral consultorambientebasico.com.br|isnaramaral@ambientebasico.com.br05203390(51)99956-0042www.ambientebasico.com.br

Comusa completou seu terceiro ano como signatária do Pacto Global da ONU

Divulgação novo Hamburgo Três anos de Pacto Global da ONU

A Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo completou seu terceiro ano como signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa une empresas privadas e do serviço público focadas em melhorar a qualidade de vida das comunidades onde elas atuam. No relatório de atividades referente a 2021 e 2022, a Comusa apresentou o aumento no saneamento, com a conclusão da obra da Estação de Tratamento de Es goto (ETE) da Vila Palmeira e o início das obras da ETE Luiz Rau. A retomada da educação ambiental para a comu nidade após a pandemia também foi destaque. Para a diretora-geral à época, Andrea Braun, o Pacto Global é uma inspiração. “A iniciativa norteia as atividades que vamos desenvolver, nos ajuda a pensar que ações podemos tomar para atingir nossos objetivos. No próximo ano, queremos ter ainda mais para mostrar”, comenta.

DivulgaçãoFotos:

No evento de lançamento, os convidados puderam conhecer a infraestrutura do complexo

O caso é o seguinte: Ana (nome fictício) ficou muito desconfiada, com razão, quando o mari do chegou bebaço em casa numa madruga há um tempo atrás e, indo além, descobriu provas de in fidelidade dentro do carro dele, tais como fios de cabelos, o banco sujo de batom e algo parecido com sêmen. Ana chorou, ressentida e aflita, ques tionou incisivamente o sujeito, ao ponto de qua se colocar uma faca no seu pescoço, no entanto, o marido se desculpou alegando que havia empres tado o automóvel para um amigo.

JULGAMENTO PRESSUPOSTO Nem tudo é como parece ser novo Hamburgo Nova opção de espaço para eventos

Creio que você, bem como eu, deve pensar que o fulano deveria estar pirado para fornecer uma desculpa tão esfarrapada. A questão é: você acre ditaria? Eu também não! No entanto, um tempo após esse fato discordante, a verdade veio à tona e realmente o sujeito estava falando a verdade; foi um amigo, também casado, quem criou todo esse desentendimento prejudicial entre Ana e o mari do. Contudo, eis algo a ser aprendido: primeiro, sob um raciocínio lógico, o marido da Ana deve ria ser muito obtuso para soltar tantas provas de culpabilidade no local do crime, ou seja, não fazia sentido que ele estivesse mentindo. E o aprendizado mais contundente é de que nada é como parece ser, assim como nem tudo que reluz é ouro. direto ao ponto

56 expansao. Helena rodrIgues

mhelena@formatoaberto.com.brMariaHelena|Gallup®certifiedstrengthsFinder|LeadershipforManagerestratÉGico–ativação–individUaLiZaçãoconteXto-ideativo

co MarIa

Fotos: Divulgação Você, caro leitor, assim como eu, já deve ter co metido enganos em juízo de valor na sua vida e, talvez, um tanto precipitadamente. No entanto, após examinar, investigar e olhar atentamente percebeu o seu erro ao julgar uma situação a res peito de alguém. Outro cenário muito comum é nós, seres humanos julgadores, avaliarmos uma pessoa por sua aparência ou seu comportamento quando nem mesmo tivemos a chance de conhe cer verdadeiramente a criatura em questão. Para iluminar esse cenário, trago a história e declaração de uma cliente e amiga, que me permi tiu escrever sobre o episódio desde que mantives se seu nome em anonimato.

A Fenac lançou um novo espaço dentro dos seus pa vilhões, o Salão Nobre. O complexo foi preparado para receber diferentes modelos de eventos corporativos e confraternizações sociais, buscando proporcionar ex periências positivas ao público. Para isso, o ambiente conta com 1.200 m² e capacidade máxima para mais de duas mil pessoas. O diretor-presidente da Fenac, Marcio Jung, ressalta que a empresa atende eventos de todos os portes. “Nosso objetivo é trazer os promoto res de eventos para conhecerem melhor as instalações e desmistificar o posicionamento de que a Fenac é só para eventos muitos grandes. Temos estrutura para di ferentes modelos de eventos”, assegura.

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Salão Nobre conta com 1200 m² e tem capacidade para mais de duas mil pessoas

A Câmara Municipal homenageou a marca de três décadas da indústria química Peter Chemical, por iniciativa do vereador Gerson Peteffi (MDB). O reconhecimento contou com o apoio dos demais parlamentares, que destacaram o crescimento da empresa a partir do trabalho e da dedicação de seus colaboradores. Na ocasião, Peteffi narrou a história de vida de Antoalci Pedro, fundador e proprietário da Peter Chemical, e salientou o impacto da traje tória para o desenvolvimento de Novo Hamburgo. Ao receber um quadro comemorativo de Gerson Peteffi, Antoalci agradeceu e rememorou a cons trução de seu negócio. “Iniciei representando uma empresa francesa, comecei a distribuir produtos e as coisas foram progredindo. Temos nos preocupa do, ao longo da nossa trajetória, em inovar. Por isso estamos crescendo”, refletiu.

novo Hamburgo Homenagem aos 30 anos da Peter Chemical

Lopes/CMNH/DivulgaçãoTatiane

Iniciei representando uma empresa francesa, comecei a distribuir produtos e as coisas foram progredindo. Temos nos preocupado, ao longo da nossa trajetória, em inovar.”

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novo Hamburgo De olho na terceira idade A VS Empreendimentos S/A, holding da Unimed Vale do Sinos, irá construir um novo empreen dimento, desta vez voltado ao pú blico sênior. O empreendimento imobiliário, cuja localização será próxima ao Parque Henrique Luis Roessler (Parcão), terá cer ca de 100 apartamentos. Além disso, a construção contará com ambientes voltados ao trabalho, convivência, descanso, relaxa mento e cuidados da saúde. DivulgaçãoFotos: O empreendimento terá cerca de 100 unidades Adriano Rihan, da Andora Engenharia, e Luis Carlos Melo, da VS paraassinaramEmpreendimentos,omemorandoaconstruçãodaobra A homenagem foi iniciativa do vereador Gerson Peteffi

Pereira/DivulgaçãoRodrigo

Prefeito Luciano Orsi confere o uso dos Chromebooks na turma de 1º ano da EMEF Adriano Dias A novidade deve tornar mais rápida a abertura de empresas na cidade Santos/DivulgaçãoFernando

58 expansao.co Fotos: Divulgação direto ao ponto estância Velha Novos espaços para empreendedores

Novidades buscam desburocratizar processos referentes ao empreendedorismo

Campo Bom Tecnologia em prol da educação A gestão municipal investiu mais de R$ 5,5 milhões em tecnologias para auxiliar os alunos da rede muni cipal de ensino. Entre as aquisições estão notebooks, Chromebooks, kits de robótica, impressoras 3D, telas interativas e tablets. Já nas melhorias tecnológicas, o Laboratório Móvel surge para facilitar o trabalho do professor na sala de aula com o uso de metodologias ativas, como no ensino híbrido.

O município de São Leopoldo terá, em breve, mais agilida de na liberação de alvarás para empreendedores locais, além de outros benefícios como assessoria jurídica e uma sala de co working. A mudança se dá a partir de uma integração com o por tal de serviços da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (Jucis RS) e o Programa Cidade Empreendedora, do Sebrae RS. Conforme o responsável pela Sala do Empreende dor e Coordenadoria de Alvarás, Maurício Prass, o desenvolvi mento das novidades iniciou em julho e o lançamento deve ser em agosto. O gestor local do Programa Cidade Empreendedora, Mário Rosito, informa que o município já reduziu de 100 para sete dias o tempo médio para formalização de uma empresa. “Há situações em que o prazo é inferior a 48 horas. Essa evolu ção torna o município mais atrativo para empreender, o que se comprova pelo fato de São Leopoldo ter avançado da 12ª para a sexta economia do RS nos últimos quatro anos”, frisa.

O município de Estância Velha, com apoio do Pro grama Cidade Empreendedora do Sebrae RS, vai rei naugurar sua Sala do Empreendedor com algumas no vidades para MEIs e MPEs locais. Entre os destaques estão duas salas de coworking, que poderão ser utiliza das gratuitamente pelos empresários. “É algo inédito na cidade, mais um espaço para os empreendedores estan cienses alavancarem seus negócios de forma totalmente gratuita”, conta o prefeito, Diego Francisco. O secretário da Indústria, Comércio e Turismo, Gabriel Berlitz, des taca a importância da desburocratização de processos, da atração de empresas locais para licitações e compras públicas e da criação da lei da liberdade econômica, com regulamentação de atividades de baixo risco. são leopoldo Fomento ao empreendedorismo

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O evento contou com a presença do presidente da CDL-NH, Jaime Machado DivulgaçãoFotos:

novo Hamburgo Todos pela segurança Entidades e empresas hamburguenses se uniram para lançar a campanha Todos pela Se gurança. O objetivo é mobilizar empresários e contadores sobre a importância do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pú blica do Estado do Rio Grande do Sul. O progra ma tem foco na prevenção e combate à crimina lidade, por meio do reaparelhamento das forças de segurança. Entre os participantes estavam representantes do Conselho Comunitário PróSegurança Pública, Campal Serviços Contábeis e Tintas Killing. A ação tem apoio da Câmara de Di rigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH), o Sindicato do Comércio Varejista de Novo Ham burgo (Sindilojas-NH) e a Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV).

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lo jistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) com pleta 50 anos colocando em prática seu novo planejamento estratégico utilizando conceitos e visões inovadoras de mercado. As mudanças terão como foco seis premissas: conhecimento, qualidade, visão estratégica, sustentabilidade financeira, senso coletivo e um associativismo bem representado. De acordo com o presidente da Federação, Vitor Augusto Koch (foto), a evolu ção socioeconômica do Estado é o que norteia o serviço da organização. “Representação, diálo go e o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social. Este é o nosso compromisso e combustível para os próximos anos”, declara. novo Hamburgo Festival de Séries A Secretaria Municipal da Cultura e a Fantaspoa Produções realizarão o I Festival de Séries, que ocorre en tre os dias 12 e 15 de novembro. A atração visa fomentar a indústria audiovisual local e nacional, por meio da aproximação de players relevantes do mercado. “O festival será uma oportunidade ímpar para que o audiovisual brasileiro organize ainda mais sua produção dirigida para os grandes players do mercado, e Novo Hamburgo será palco desse momento impactante para a cultura nacional”, afirma o secretário municipal da Cultura, Ralfe Cardoso. No evento, serão exibidos pilotos de série para o público em geral, palestras e rodadas de negócios.

Para o presidente do Sindilojas, Gerson Müller, a iniciativa é importante para a população como um todo. “Não estamos preocupados somente com os lojistas, mas também com a comunidade. É fundamental que façamos nossa parte”, afirma. novo Hamburgo 50 anos de FCDL

ASemana

de Design de Milão está de vol ta com força total. Após um ano de fol ga e uma versão reduzida em setembro de 2021, os criativos retornaram em massa para o Salone del Mobile 2022, inquestiona velmente o maior evento do setor. Mas porque tan tas pessoas querem ir para lá exatamente quando a cidade está cheia e os preços, bastante salgados?

Simples: não é só para visitar o Duomo e a Galeria Vittorio Emanuele, este é o momento de respirar design até dizer chega! Detalhe que até a apresen tadora estadunidense Martha Stewart foi para Mi lão. Além dos imensos pavilhões da Rho Fiera, que hospedam o iSalone, tem todos os circuitos satéli tes, como o Fuori Salone, e as regiões de Tortona, Brera, Navigli e o Quadrilátero da Moda para se Universo do design

60 expansao.co Fotos: Divulgação

O que se viu no iSalone de Milão 2022 mminuscoli@terra.com.br Marcelo Minuscoli

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Cada vez mais a Design Week se mostra coletiva e plural, abrigando todos os gostos e estilos. visitar. Além disso, são muitas as instalações es peciais e exposições de arte, sem contar os eventos e coquetéis para socializar. Algumas das melhores instalações vistas foram a gigante banheira de mármore rosa da OMA e So lidNature; os quartos em ruínas de um antigo hos pital militar de Alcova, que abrigaram mais de 80 expositores, e as habituais exposições das marcas de moda, como Hermès e Louis Vuitton. Até a Le xus montou um estande para apresentar o design conceito de um automóvel rodeado de luminárias coloridas. Palmas aos mais de 600 novos talentos que fazem essa renovação anual de Milão ser tão efervescente não só com arte e produtos, mas tam bém nas relações entre as pessoas e no comporta mento de consumo. Com a gravidade de uma crise climática aumentando aos trancos e barrancos, o tema Salone desse ano se aventura na possibilida de de incorporar a sustentabilidade na produção de móveis, de forma a se fazer o que os italianos denominaram “um motim criativo”. A expressão tem a ver com suas novas abordagens ao longo das linhas de designs inclusivos, que promovem auto nomia, conforto, ergonomia, movimento, usabili dade, interação e segurança para todos. Para as dicas de design, o maior erro que se pode co meter é apontar um único caminho, ou seja, uma única tendência. Quem faz isso não viu Milão; esteve por lá, mas não captou sua essência! Cada vez mais a Design Week se mostra coletiva e plural, abrigando todos os gostos e es tilos, dos clássicos aos disruptivos - desde que tenha de sign, seja criativo e inovador. Para profissionais e marcas, não há lugar melhor para se estar. Para o consumidor, é uma explosão de opções que trafegam desde a ideia mais pura e cotidiana até as produções mais elaboradas, bei rando criações de ambientes palacianos. As grandes es colas de design do mundo estão todas ali com modelos, tamanhos, cores, texturas e acabamentos variados. Na hora de escolher as peças que farão parte de nossas casas, podemos olhar para esse universo do design e usar todo o conteúdo para investir nos elementos mais antenados com as tendências mundiais, fazendo boas escolhas e dei xando os nossos ambientes com a nossa personalidade, mas sem deixar de estarem atuais.

Noite de beleza

62 expansao.co Fotos: Gabriel Strack/Divulgação

A empresária Liliane Jacoby de Moraes come morou os dez anos do Eternity Beleza & Bem Estar com festa! Ela recebeu sua equipe de profissionais, amigos e convidados para celebrarem esse marco tão importante. A alegria marcou suas palavras de agradecimento, emocionando todos os presentes. A noite foi regada por brindes com espumante e um maravilhoso coquetel de doces e salgados.

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Uma das primeiras entidades lojistas formadas no Estado, primeira no Rio Grande do Sul em Certificação Digital e a segunda maior do Estado. É assim que a Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH) completou seis décadas de história. Para celebrar os 60 anos, a entidade promoveu um jantar no Salão Nobre da sua sede, que contou com a participação da diretoria, associados, ex-presidentes, autoridades da região, imprensa e demais convidados. Além deles, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa, e o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, parabenizaram a entidade por meio de um vídeo. A noite teve diversas surpre sas, como homenagens, Parabéns a você com direito a brinde, exibição do vídeo-documentário A história da CDL contada pelos ex-presidentes, e muito som com a dupla Maduomusic, Muhammed’s Band e DJ Rodrigo Almeida.

Alexsandra Aparecida da Rocha Adam, 23 anos, é a nova rainha da Festa das Rosas, ao lado das prince sas Laura Saueressig dos Santos, 18, e Cailani Alves dos Santos, 19. A partir de agora, elas formam a corte de umas das mais tradicionais e populares festas do Vale do Sinos, que chega à sua 37ª edição. Elas foram eleitas em um espetáculo especialmente preparado para a ocasião, no Centro Municipal de Cultura Lucio Fleck. A 37ª Festa das Rosas é uma realização da Pre feitura de Sapiranga e da Associação de Amigos da Festa das Rosas (Amirosas), e ocorrerá entre os dias 12 e 20 de novembro, no Parque do Imigrante, com entrada gratuita à população.

64 expansao.co sociaL Fotos: Divulgação CDL-NH comemora 60 anos

Utz/DivulgaçãoFelipeFotos:

Comunicação/DivulgaçãodeStaudt/DepartamentoMarina

As exultantes escolhidas com a prefeita, Carina Nath Homenagens e brindes marcaram as comemorações do aniversário da CDL

Nova corte da Festa das Rosas

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Os homenageados com o título Paul Harris Federação homenageou personalidades locais e nacionais

Assmann/DivulgaçãoRodrigo

Foram agraciados o Dr. Luis Carlos Melo, Marilaine Dalmaz, Katiúscia Panassal, Carlo Boelke e Fabiana Savanim. Prestigiaram o ato, além dos associados, a prefeita Fátima Daudt e o governador 2014/15, Ivo Benfatto, e esposa, Maria Helena Benfatto. Ivo, Maria Helena, Lourdes, Fátima e Flávio

Tomasi/DivulgaçãoAugustoFotos:

O 1º Encontro de Lideranças, promovido pela Fede ração Varejista do Estado do Rio Grande do Sul, reuniu autoridades do cenário político e econômico nacional e empresários em jantar na Associação Leopoldina Juve nil. Uma menção honrosa foi entregue a representantes da Frente Parlamentar, que foram importantes na ma nutenção de empresas do comércio e serviços no cenário adverso da pandemia. A entidade é dirigida por Ivonei Pioner, que enalteceu o trabalho da CDL gaúcha.

Rotary 25de Julho novaempossadiretoria

DivulgaçãoFreitas/DivulgaçãoLu

As soberanas da 37ª Oktoberfest As novas soberanas da 37ª Oktoberfest e Feirasul de Santa Cruz do Sul foram eleitas em evento no ginásio poliesporti vo. Daniele Müller, 24, foi escolhida como rainha, tendo como princesas Thaissy Balczarek e Estéfani Wegmann, ambas com 25 anos. Além de muita alegria e emoção, o concurso contou com desfiles em duplas, individuais e coletivos das candidatas, música ao vivo e danças típicas alemãs. A escolha, conduzida pelos jornalistas Sandro Viana e Francine Rabuske, abriu com um espetáculo de dança das candidatas e teve cerca de três ho ras de duração. Durante o evento também marcaram presença o grupo de danças da Sociedade Cultural e Folclórica Oktober tanz; Banda Munich; Família de Bonecos Fritz, Frida, Max e Milli, e as comitivas das maiores festas alemãs do Brasil, 37ª Oktoberfest de Blumenau e 33ª Oktoberfest de Igrejinha. Um dos momentos de grande emoção do evento foi a despedida das Soberanas da 36ª Oktoberfest, a rainha Luana Rech e as princesas Amanda Beckenkamp e Renata Müller, acompa nhadas da Soberana Destaque, Luiza Fischer de Almeida. Noite de confraternização

O Rotary Clube 25 de Julho empossou sua nova diretoria 2022/23, em evento no salão social das Es quadrias Scheid. Flávio Rocha, depois de apresentar o balanço da sua administração, deu posse a Lour des Terezinha Ferla como presidente do Clube, que, por sua vez, nomeou os integrantes da sua diretoria. Outro acontecimento importante foi a entrega do título Paul Harris a cinco destacados profissionais.

Thaissy, Daniele e Estéfani são as soberanas da Festa da Alegria

Em reunião festiva no Irius Gastronomia, o Lions Clube Novo Hamburgo Centro realizou a posse da nova diretoria 2022/23, com Veroni Dutra passando o mar telo para Silvana Rihl. O evento contou com a partici pação da governadora do Distrito LD2, Cláudia Mattos; da prefeita Fátima Daudt; do presidente do Conselho de Governador, Jardel da Mota Pacheco; do presidente da Câmara Municipal, Cristiano Coller, e sua esposa, Carmem Rúbia; e do 1° vice-governador eleito do Dis trito, José Bolacel. Dutra, após fazer o balanço das ações de seu governo, empossou Silvana, que apresentou seu lema, “Unidos servimos melhor”, além de nomear os novos integrantes da diretoria. Ainda discursaram a prefeita Fátima e a governadora Cláudia.

Veroni, Ana Luciara, Silvana e Rubaldo Cláudia, Silvana e Fátima Daudt Fotos: Divulgação

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Com a realização de um chá no Salão Nobre da CDL, o Grupo Mães Dadas festejou seus 16 anos de fundação e realizou o lançamento oficial de uma rifa, cujo prêmio será um vestido usado pela apresen tadora Hebe Camargo. A animação ficou por conta da banda Expresso Show. Fundado por Flavia Regina Trevisan e Marlise Bernd, no dia 30 de junho de 2006, o grupo atende mulheres que são ou já foram diagnosticadas com câncer de mama. “Foi um pedido do médico mastologista Damasio Trindade. O que começou com duas voluntárias e dez pacientes tomou uma proporção enorme. Atualmente, já somamos cerca de 300 mulheres que passaram por nós ao longo do tempo”, explicou Flavia.

16 anos de apoio às mulheres

Silvana Rihl assume o Lions Centro

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