EVF #2

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Capa: damas das ruas

Berenice Abbott: Autorretrato/ Divulgação. Berenice Abbott/ Divulgação

Acima, à esquerda, Berenice Abbott. Acima e ao lado, fotos de seu livro Changing New York, projeto em que ela documentou a mudança pela qual a cidade estava passando para se tornar uma grande metrópole. -céus. Ao final, ela publicou as fotos em um livro intitulado Changing New York, uma das publicações mais importantes para a fotografia de rua e documental até hoje. Possuidora de uma personalidade forte, ela dava a seus clicks dinamismo e gostava de contrastes e imagens mais dramáticas. Como ela dizia: “A fotografia nunca pode crescer se ela imitar outros meios, ela tem de andar sozinha, tem de ser ela mesma”. Berenice tinha uma ha-

“A fotografia nunca pode crescer se ela imitar outros meios. ela tem de andar sozinha, tem de ser ela mesma”, - Berenice Abbott bilidade única para fotografia, que conseguiu por meio de experiências em diversos campos, desde retratos, fotografia de rua, até fotografia cientifica. Sua maneira de ver era clara e realista, com principal objetivo de documentar. Na década de 40, se tornou editora de fotografia da re-

vista Science Illustrated, onde ficou até meados da década de 60. A partir dessa experência, ela também passou a incluir imagens científicas em seu repertório. Berenice nunca deixou de fotografar nas ruas ou fora delas, até sua morte, em 1991, deixando um grande legado imagético. EVF_Novembro

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