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LITERATURA_

LITERATURA_

BOA LEITURA

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ESTILO LIVRE

Por_equipe ae

Mário Bortolotto faz

“rave literária” em coletânea de contos

“A MULHER DE VERMELHO E BRANCO” Neste segundo romance do psicanalista Contardo Calligaris, a trama une passado e presente em cidades como Nova York, São Paulo e Paris. Carlo Antonini, também protagonista do livro anterior do autor, “O Conto do Amor”, se vê às voltas com duas mulheres misteriosas e fascinantes num enredo que une investigação psicanalítica e policial. Autor: Contardo Calligaris; Editora: Companhia das Letras; Preço: R$ 39

“MULHER - UM PROJETO SEM DATA DE VALIDADE” O ginecologista e obstetra Malcolm Montgomery apresenta no livro uma visão da saúde feminina que vai além do diagnóstico e do tratamento, avaliando também os aspectos emocionais de suas pacientes. Além de informações sobre saúde feminina, a obra traz depoimentos de atrizes e apresentadoras de TV como Carla Regina, Luiza Thomé, Adriane Galisteu e Ana Hickmann. Autor: Malcolm Montgomery; Editora: Integrare; Preço: R$ 42,90; INFANTO-JUVENIL

“GENO E A PEDRA BRANCA DO GERIFALTE DE OURO” Neste segundo volume da saga do tímido menino da rua do Doce Alecrim, Geno terá de decifrar o enigma de um antigo mapa, com o auxílio de seus companheiros: a excêntrica Madame Crikken e o divertido tio Flebo. Ele também contará com Roi, um magnífico falcão de ouro, que o ajudará a revelar inúmeros mistérios. Juntos, eles vão seguir o rastro do irmão de Geno, René, e de seus pais, supostamente raptados pelo malévolo Yatto Von Zantar. Autor: Moony Witcher; Editora: BestSeller; Tradução: Elena Gaidano; Preço: R$ 42,90

Por_Adriana Del Ré

(AE) - Falar em zona de conforto quando se trata de Mário Bortolotto chega a ser uma heresia. Mas, forçando um pouco a amizade, essa zona se estabelece na vida e obra de Bortolotto quando o assunto é escrever - ato que pode se desdobrar em peça de teatro, música ou, ainda, livro. Dramaturgo, compositor e escritor, ele ataca nas três frentes compulsivamente. Entretanto, nesse campo da criação, nem tudo flui tão naturalmente assim. Para desenvolver contos, Bortolotto prefere que eles lhe sejam encomendados. “Me divirto muito escrevendo, mas trabalhando num romance, num poema, numa peça de teatro. Com o conto, eu preciso ter uma finalidade, porque sempre há outras coisas pra fazer na frente”, explica ele. Quando uma revista literária lhe pediu um texto com essa narrativa, há cerca de sete anos, Bortolotto viu a boa oportunidade para começar uma série de contos inspirados em letras de música e que, no futuro, poderiam ser compilados num livro. Com 25 contos na manga, ele lança agora “DJ - Canções Pra Tocar no Inferno”. Essa série de contos musicais estreou com o texto “Stand By Me” (nome da música consagrada na voz de John Lennon), feito para aquela revista literária - e que abre “DJ - Canções Pra Tocar no Inferno”. A partir dali, Bortolotto forçou-se a escrever os contos seguintes sob essa mesma inspiração. Seja pensando primeiro numa música e depois escrevendo algo a partir de ideias e histórias nela contextualizadas. Seja criando um conto e depois pensando numa canção que pudesse servir como título. Independentemente do processo ao qual foram submetidos, os 25 textos têm muito do universo e do estilo “bortolottiano”, da boemia, dos porres, do sexo, do humor corrosivo. Na trilha sonora de fundo, clássicos do blues e do rock, como o já citado

“Stand By Me”, “I Drink Alone” (de George Thorogood), “Jealous Guy” (de Lennon). Estes ajudam a compor o set list de “Canções Pra Tocar no Inferno”, que corresponde à primeira parte do livro. É isso mesmo: como Bortolotto é o DJ dessa rave literária, resolveu incluir outros sets na sequência, sob as temáticas “Flashback”, “Evangelhos” e “Midnight Songs”.

“DJ - Canções Pra Tocar no Inferno” Mário Bortolotto Editora Barcarolla Preço: R$ 36

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