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Página 100 - Pablo Melo

PORTO ALEGRE PRECISA SER REPRESENTADA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

PABLO MELO Vereador em Porto Alegre

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Se os problemas são, em geral, comuns a todas as cidades, então por que as soluções não são pensadas de forma conjunta? Aí está o grande desafio da Região Metropolitana. Carecemos de um planejamento a longo prazo

Sou pré-candidato a deputado estadual e pretendo, sim, ter um olhar para todo o Rio Grande, mas muito mais para a minha cidade

OParlamento gaúcho possui quadros qualificados íssimos. Representantes das mais diversas cidades do nosso estado, atuando e defendendo os interesses da sua região. É a democracia representativa na sua mais pura essência, consolidada em uma divisão territorial. Pois bem, se é justo e válido que cada canto do Rio Grande conte com um deputado trabalhando por conquistas e avanços, o mesmo não deveria valer para Porto Alegre? como vereador e pautará também um possível mandato de deputado.

Dos mais de 11 milhões de cidadãos gaúchos, cerca de 38% deles vivem na Região Metropolitana, ou seja, tem vínculo direto com o cotidiano da capital. São 4,4 milhões de pessoas todos os dias se deslocando, trabalhando, convivendo e ocupando os espaços públicos da Grande Porto Alegre. Já está mais do que na hora de um

deputado estadual “ser o representante desse grande número de gaúchos, algo que meu pai, o Prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo, chegou a fazer durante os dois anos em que ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa. Quero, com muita humildade e dedicação, me colocar à disposição para cumprir esse papel. Muito me orgulharia ser o deputado do cidadão porto-alegrense e de todo aquele que vive no seu entorno. Sou pré-candidato a deputado estadual e pretendo, sim, ter um olhar para todo o Rio Grande, mas muito mais para a minha cidade. Mediar conflitos é a segunda função que eu entendo fundamental para um parlamentar. Se a sociedade não tivesse conflitos, não precisaríamos da política. A política é o instrumento para a conciliação. Se a primeira função de um deputado é fiscalizar, a segunda é, identificado um problema que precisa ser resolvido, buscar uma solução. A sociedade é uma arena cheia de conflitos. Cabe ao parlamentar, após identificar as zonas de conflito, servir como interlocutor dos grupos sociais. Na grande maioria das vezes isso não se faz com leis, mas com diálogo. Através dele, é possível avançar e solucionar problemas, fazendo a diferença na vida real das pessoas. Se os problemas são, em geral, comuns a todas as cidades, então por que as soluções não são pensadas de forma conjunta? Aí está o grande desafio da Região Metropolitana. Carecemos de um planejamento a longo prazo. O Estatuto das Metrópoles já determina que os municípios brasileiros que compõem regiões metropolitanas devem buscar soluções conjuntas para problemas comuns. Isso porque, apesar de unidades administrativas diferentes, são apenas um organismo social.

Entendo que é possível construir soluções conjuntas para temas que afetam milhões de pessoas e exigem integração metropolitana. Não tenho dúvidas de que a primeira função de um parlamentar é fiscalizar. Essa premissa tem pautado minha atuação Enfim, para termos mais qualidade no transporte público, na segurança, no saneamento, na geração de emprego, no avanço tecnológico, é imprescindível que haja um olhar metropolitano. Porto Alegre tem avançado muito, o Rio Grande também pode.

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