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Beth Colombo: personalidade feminina na política gaúcha
Conheça a história e as bandeiras de uma mulher que se tornou referência de participação feminina na vida pública
Luis Thomé
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Ao comentar sobre sua relação com a política, a líder das mulheres republicanas Beth Colombo se emociona, pois o partido está ao seu lado em todas as atividades que desenvolve. É muito grata ao presidente do Republicanos no estado, o deputado Carlos Gomes, a quem muito considera e sempre a prestigia. Segundo ela, o movimento que coordena no Republicanos tem o objetivo de mostrar que a mulher é vencedora onde ela quiser: seja na iniciativa privada, como profissional liberal, como servidora pública ou na política. "A mulher precisa entender que ela pode sim, ocupar um espaço de protagonismo e que pode fazer isso em harmonia com os homens sem nenhum problema", ressalta.
Há tempos preocupa-se em trabalhar com as mulheres e de como elas poderiam descobrir o seu empoderamento feminino. Sempre buscando orientar a melhor forma de criar as oportunidades e esclarecendo que para crescer e obter sucesso não é preciso necessariamente ter dinheiro, mas aproveitar as situações que se apresentam no nosso dia-a-dia, os contatos, os relacionamentos e as oportunidades. “Elas têm um potencial que precisa ser mais explorado”, conclui. Beth teve o privilégio de conviver com lideranças, especialmente na área pública, que lhe ensinaram muito. São 69 anos, em 2022!
É fundamental que a mulher “É fundamental esteja engajada nos partidos porque é através da política que a mulher esteja engajada nos partidos porque é que as decisões das vidas através da política que as decisões das famílias acontecem das vidas das famílias acontecem”, Beth Colombo afirma Beth. Com Líder das Mulheres Republicanas orgulho, comenta que ajudou a trazer para o partido a primeira deputada estadual mulher, à deputada Fran Somensi, eleita pelos Republicanos. A secretária estadual da Mulher Republicana diz que no último pleito cerca de 500 mulheres foram candidatas a vereadoras pelo partido no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo é “encantar as mulheres para a prática da política partidária", destaca. Como exemplo dessa atuação da mulher no partido, Beth refere que, em 2018, foi para a Assembleia Legislativa para assessorar o deputado Republicano Sérgio Peres, como coordenadora na Comissão de Direitos Humanos, por dois anos. Lá o seu trabalho foi voltado às causas indígenas, saúde, medicamentos especiais, direitos humanos no seu todo e, principalmente, o problema da violência doméstica como o feminicídio. Viajou o estado todo realizando audiências públicas, em geral nas câmaras de vereadores, onde chamava as lideranças para debater as questões de como conter a problemática e buscando a responsabilização de ações de contenção, de criação de uma rede de proteção, de criação de delegacias especializadas da mulher e por aí. Após esse período, o deputado federal Carlos Gomes (Republicanos) chama Beth para assumir a chefia do seu escritório político em Porto Alegre.
Em 2014, em entrevista à Revista Em Evidência, edição 37, Beth Colombo já declarava que “é necessário que a mulher acredite na força de transformação que ela possui. É uma lutadora na defesa do direito alheio e muito acanhada quando o assunto lhe diz respeito. Chegará o dia da inversão deste comportamento e assim as conquistas surgirão”. Sempre foi muito identificada com a luta pelos direitos da mulher na sociedade.
Hoje é a primeira suplente do partido na Assembleia Legislativa. Sua votação no interior chegou em 178 municípios. Caiu voto em município em que nunca compareceu. Considera isso muito bonito porque são pessoas espalhadas no estado que a conheciam. Essa boa presença no estado deve-se ao programa de valorização e inclusão da mulher na política que desenvolveu em várias cidades, a ser-
CRESCIMENTO A secretária estadual da Mulher Republicana diz que no último pleito cerca de 500 mulheres foram candidatas a vereadoras pelo partido no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo é “encantar as mulheres para a prática da política partidária"
viço do partido Republicanos.
Nascida em Canoas, as origens de Beth Colombo vieram do interior do estado do Rio Grande do Sul. Por parte materna, neta de fazendeiro do Alegrete e capitão da Revolução Farroupilha e paterna da região de Osório. A família e a escola a aproximaram de mundos diferentes. Teve o privilégio de ter amizades de todas as classes sociais na sua infância e adolescência. O mesmo se deu na atuação política dos partidos por onde transitou. Hoje não tem dificuldade de interagir em qualquer ambiente, por isso considera ter facilidade em se empoderar e ir à frente da causa do desenvolvimento político da mulher republicana, o que realiza com muito orgulho e satisfação.