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Opinião - Clóvis Roman Os rumos da política no Rio Grande do Sul
CLÓVIS ROMAN Vereador em Arvorezinha
Observa-se com alegria esta pluralidade de agentes políticos frente à bipolaridade instalada atualmente no país, prova disso é que nas últimas cinco eleições estaduais, em apenas uma eleição, a de Tarso Genro, um dos dois candidatos que despontavam à frente nas pesquisas no início do pleito venceu a eleição Eduardo Leite fez em nosso estado, onde conseguiu unir "chimangos e maragatos” para enfrentar uma das crises financeiras e estruturais mais severas instaladas nos estados do país
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OS RUMOS DA POLÍTICA NO RIO GRANDE DO SUL
ORio Grande do Sul já foi chamado de “estado mais politizado do Brasil” devido principalmente à bipolaridade partidária que se originam com os chimangos e maragatos. Esta bipolaridade, tão presente na política brasileira atual, era mais marcante no RS onde tudo era ou é “grenalizado”, onde a dualidade de ideias e ideais são tão marcantes, que transformou a política gaúcha numa das unidades federativas do Brasil que mais produziram líderes políticos para o país. Políticos exponenciais como Getúlio Vargas, Leonel Brizola, Borges de Medeiros e Pedro Simon, não limitados a estes, são exemplos que o Rio Grande do Sul era e continua sendo um berço de lideranças políticas brasileiras. Nas últimas décadas o Rio Grande do Sul vem se tornando um estado com forças e
vozes políticas das “mais diversas representatividades, com representantes de todas as camadas do estrato social gaúcho. Observa-se com alegria esta pluralidade de agentes políticos frente à bipolaridade instalada atualmente no país, prova disso é que nas últimas cinco eleições estaduais, em apenas uma eleição, a de Tarso Genro, um dos dois candidatos que despontavam à frente nas pesquisas no início do pleito venceu a eleição. Germano Rigotto, Yeda Crusius, José Ivo Sartori e Eduardo Leite não estavam entre os candidatos principais no início dos pleitos que os levaram a ocupar o Palácio Piratini, mas mesmo assim, diante de debates e exposição de ideias conseguiram vencer a acirrada disputa eleitoral em nosso estado.
Eduardo Leite, buscando aumentar a relevância da política gaúcha no cenário nacional, coloca seu nome como alternativa aos políticos que representam as oligarquias partidárias vigentes, querendo trazer novas experiências e forma de governar, frente à velha política do toma lá da cá”. A sua história de vereador, prefeito de Pelotas e governador mais jovem da história do Rio Grande do Sul, faz com que um público jovem, tão desencantado e desinteressado pela política atual, volte a lutar pela representatividade nos cargos públicos, para fazer que os ventos da mudança soprem no nosso estado e país.
Uma coalizão nacional é necessária para que o país enfrente as reformas estruturais que devem ser feitas nas amarras que impedem que o Brasil cresça frente aos seus pares internacionais, e se quisermos buscar uma alternativa viável podemos ver o que o ex-governador Eduardo Leite fez em nosso estado, onde conseguiu unir "chimangos e maragatos” para enfrentar uma das crises financeiras e estruturais mais severas instaladas nos estados do país, e mais, conseguiu vencer esta guerra, trazendo alento e crescimento ao estado e população gaúcha.