Edição 004 - Revista Efe

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Ricardo Amorim Temos que nos preocupar com empresários deixando o País

Vanessa Pedrosa

A comunicação precisa de uma linguagem clara

Inteligência artificial

Ela já está dentro das principais escolas

NEGÓCIOS | NETWORK | IDEIAS | TENDÊNCIAS

A Revista da Folha de Alphaville

Mercado imobiliário

A sustentabilidade ganha mais força a cada novo empreendimento

Carlos alberto Júlio Um bom líder tem que saber ouvir e compreender

Fernando Barra A tecnologia não ajudou a diminuir nosso trabalho

Caito Maia

De músico a criador da marca Chilli Beans, ele expandiu seus negócios para 22 países e não pensa em parar

Turismo Noruega, um show de luzes e paisagens

Na melhor localização da região.

Entre os residenciais Zero e o Um.

Alphaville

Matéria de capa

CAITO MAIA

O ROQUEIRO E EMPRESÁRIO CRIADOR

DA MARCA CHILLI BEANS

18. Branding

Tênis: mais que item esportivo, um acessório de moda

28. Especial

Empresas investem cada vez na sutentabilidade

52. Design

As casas estão cada vez mais personalizadas e com autenticidade

58. Gastronomia

A gastronomia nipônica conquistou o paladar de todos

60. Turismo

As luzes e encantos da Aurora Boreal na Noruega

PUBLISHER

Cesar Foffá

DIRETOR DE NOVOS NEGÓCIOS

Marcelo Foffá

DIRETORA ADMINISTRATIVA

Lourdes Foffá

EDITOR-CHEFE

Heymar Lopes Nunes

EDITORA ESPECIAL E DIGITAL

Beatriz Bononi

EDITOR DE ARTE E PROJETO GRÁFICO

Fábio Tateno

ILUSTRADORES

Carol Salim

Fernando Davis

FOTOGRAFIA

Felipe Barros

Omar Paixão

Rogério Macedo

COLABORADORES

Alex Agostini

Daniela Espinelli

Carlos Alberto Júlio

Fernando Barra

Gabriela Ribeiro

Gláucia Arboleya

João Branco

Johnny Mazzilli

Ricardo Amorim

Thais Sant’Ana

Vanessa Pedrosa

CIRCULAÇÃO

Joselito Santos

FINANCEIRO

Thiago Castillo

TECNOLOGIA

Guilherme dos Reis Silva

IMPRESSÃO

Margraf

JORNALISMO jornalismo@revistaefe.com.br (11) 95595.3433 | 3811.2820

PUBLICIDADE

Marcelo Foffá marcelo.foffa@revistaefe.com.br (11) 98890.6308

ASSINATURAS assinaturas@revistaefe.com.br (11) 95595.3433

efe. | A Revista da Folha de Alphaville

Avenida Cauaxi, 293 | Ed. Alpha Green Alphaville Barueri/SP | 06454-020 (11) 4208-1600

*Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista.

Empreendedorismo de sucesso, educação, turismo e muito mais. Uma edição feita especialmente para você

Oque começou com música, tornou-se um sucesso que envolve 1.400 lojas no país e atuação em 22 países. Estamos falando de Caito Maia, fundador e CEO da marca de óculos Chilli Beans. Com sede em Alphaville, a marca conquistou uma reputação enorme unindo moda, necessidade e estilo.

Em entrevista exclusiva para a revista efe., Caito explica a fórmula do sucesso, seu envolvimento direto com todas as decisões da empresa, planejamento para o futuro e como divide seu tempo para ainda dar atenção à família. Conheça seu início de carreira.

Em outra matéria especial e muito importante no momento, mostramos como as escolas estão de adaptando com a chamada Inteligência artificial para agregar conteúdo ao currículo escolar. É um assunto polêmico, ainda muito “nebuloso” e que precisa ser muito bem entendido para que não haja desvirtuamento de seu uso. Acompanhe. Nesta edição ainda podemos relaxar. Que tal se deliciar com a culinária oriental, milenar e que caiu no gosto brasileiro como forma de se alimentar bem, ser saudável e sempre experimentar novas experiências gastronômicas.

A natureza não para de nos presentear com cenas, formas e luzes que nos encanta. E a Aurora Boreal é um destes eventos que paramos para contemplar, parar para olhar e admirar o poder que a beleza das luzes vindas do céu pode proporcionar a qualquer um que tenha o prazer de poder admirar este fenômeno. Venha conosco em uma viagem pela Noruega, no Círculo Polar Ártico, um dos locais mais propícios de se observar as “Luzes do Norte” com Johnny Mazzilli.

Tênis nunca sai de moda. Além de um item esportivo, ele também combina com um traje informal ou até social para os mais descolados e sempre está no preparado para ser seu companheiro de jornada.

Como eu disse, esta é uma edição feita especialmente para você. Aprecie sem moderação.

Ricardo Amorim

Ricardo Amorim é economista, empreendedor, comentarista, palestrante e influenciador digital brasileiro. Graduado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e com pós-graduação em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC Business School, em Paris. Foi apresentador do programa Manhattan Connection, na GloboNews, e eleito pela revista Forbes como um dos “100 mais influentes brasileiros”.

@ricamorim

Vanessa Pedrosa

Fonoaudióloga especialista em voz, mestre e doutora em Ciências pela Unifesp. Atua como fonoaudióloga na Record São Paulo e nos canais ESPN Disney, além de ser sócia-proprietária da Fonoevidence, consultoria especializada em performance comunicativa. Com 25 anos de experiência, atua com executivos e líderes corporativos em setores estratégicos.

@vanessapedrosafono

Carlos Alberto Júlio

Carlos Alberto Júlio é um executivo experiente, professor, autor e palestrante de destaque no cenário corporativo brasileiro. Tem sólida formação internacional e extensa experiência como CEO e conselheiro.

@profcarlosjulio

Alex Agostini

Alex Agostini é economista com extensão pela USP e MBA em Gestão Estratégia e Econômica de Negócios pela FGV-SP, professor universitário e economista-chefe na Austin Rating.

@alexagostini1103

Fernando Barra

Fernando Barra é especialista em tecnologia e inovação, professor palestrante, fundador da Skillplace.com.br e autor do livro Meu Emprego Sumiu.

@ofernando.barra

João Branco

João Branco é professor e autor do Desmarquetize-se. Ex-VP Marketing McDonald’s, eleito o profissional de Marketing mais admirado do Brasil e top 10 melhores CMOs pela Forbes.

@falajoaobranco

Briefing

O resumo de notícias que conecta você ao mercado

TESLA TEM NOVAS

VERSÕES MAIS EM

CONTA DOS MODEL 3

E MODEL Y

>> A Tesla anunciou novas versões mais acessíveis de seus modelos elétricos Model 3 e Model Y, batizadas de Standard. Com preços iniciais de US$ 36.990 e US$ 39.990, respectivamente, essas versões se tornam as mais baratas do portfólio da marca. Para reduzir custos, a Tesla manteve o design e a eficiência, mas simplificou itens como o teto panorâmico, sistema de som premium e direção assistida Autosteer, além de adotar acabamento em tecido e rodas de 18 polegadas. A autonomia chega a 321 milhas (517 km), e o Model Y Standard acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos. As entregas começam em novembro de 2025, e a estratégia deve pressionar o mercado global de elétricos, incentivando outras marcas a reverem seus preços.

>> DO VAREJO AO CORPORATIVO: MERCADO LIVRE LANÇA PLATAFORMA PARA O ATACADO

O Mercado Livre dá um passo estratégico e entra no mundo do atacado com o lançamento do Mercado Livre Negócios, plataforma voltada ao público corporativo. A nova frente B2B permite que empresas de todos os portes — de microempreendedores a grandes companhias — realizem compras em condições especiais, com preços de atacado e descontos que chegam a 50%. A iniciativa amplia o alcance da gigante do e-commerce latino-americano, que agora passa a atender também a demanda por suprimentos empresariais, equipamentos de escritório, tecnologia e limpeza. Segundo executivos da companhia, o objetivo é fortalecer o ecossistema de negócios e simplificar o processo de aquisição para quem tem CNPJ. Com mais de 1,3 milhão de produtos disponíveis e logística dedicada, o Mercado Livre Negócios consolida a transição da empresa de um marketplace de consumo para um hub completo de soluções comerciais.

TRIONDA, BOLA OFICIAL DA COPA DO MUNDO 2026

CARTIER TANK LOUIS EM OURO

>> O Relógio Tank Louis Cartier em Ouro Amarelo 25,5 mm é um ícone da elegância atemporal. Com caixa em ouro 18k e mostrador preto minimalista, combina luxo e precisão em cada detalhe. A coroa com safira azul e o movimento mecânico de corda manual reafirmam o prestígio da Cartier na alta relojoaria. Sua pulseira em couro completa o design refinado, tornando-o um símbolo de sofisticação e um tesouro eterno para colecionadoras exigentes. Seu preço é de R$ 103.000.

>> A Adidas e a Fifa apresentaram a Trionda, bola oficial da Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá. O nome une “tri”, referência aos três países-sede, e “onda”, símbolo da energia das arquibancadas. Com design em vermelho, azul e verde, a bola traz ícones nacionais e detalhes dourados inspirados no troféu. A Trionda possui apenas quatro painéis, garantindo maior precisão aerodinâmica, e incorpora um sensor de 500 Hz que envia dados em tempo real ao VAR, aperfeiçoando decisões de jogo. Disponível em versões que vão da profissional à mini, a bola reforça a tradição da Adidas em unir tecnologia, design e simbolismo nos maiores palcos do futebol mundial.

ISABEL OLIVEIRA JOIAS CHEGA A DUBAI

>> Em novembro, a Isabel Oliveira Joias, marca que nasceu em Alphaville, abrirá uma nova unidade em Dubai. Segundo Cristiane Oliveira, que está à frente da empresa, o ponto de venda ficará no The Unique Gallery, dentro do Kempinski Hotel Palm Jumeirah. “Será uma loja super exclusiva, que está sendo inaugurada agora. Ela contará com cerca de 14 designers internacionais, todos de alta joalheria”, explica. A Isabel Oliveira Joias se consolidou no mercado com uma abordagem que une tradição e modernidade.

Foto: Divulgação
Foto:
Divulgação

>> VISA LEVA CLIMA DOS JOGOS DE INVERNO A SÃO PAULO COM PISTA DE PATINAÇÃO NO SHOPPING VILLA LOBOS

A Visa inaugurou em 16 de outubro uma pista de patinação no gelo no Shopping Villa Lobos, em São Paulo, como parte da campanha “Milano-Cortina com Visa Infinite”, assinada pela VML. A ação, estrelada pelo esquiador Lucas Pinheiro, antecipa o clima dos Jogos Olímpicos de Inverno, patrocinados pela marca. O espaço comporta até 60 pessoas e oferece benefícios exclusivos a clientes Visa Infinite, como 50% de desconto nos ingressos e lounge especial. A marca também firmou parceria com a escola Born to Ski, que concede 10% de desconto em planos para clientes Infinite. As iniciativas integram a promoção que levará dois clientes a assistir aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, em Milão-Cortina.

MPD É PREMIADA NO MASTER IMOBILIÁRIO 2025

>> A MPD Engenharia, sediada em Alphaville, conquistou destaque no Master Imobiliário 2025, uma das premiações mais prestigiadas do setor, ao vencer na categoria Empreendimento Residencial com o projeto Level Alphaville. O reconhecimento reforça a excelência da construtora em inovação, qualidade construtiva e valorização urbana. A cerimônia de entrega ocorreu em 30 de setembro, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo, reunindo os principais nomes do mercado imobiliário brasileiro. Com o prêmio, a MPD reafirma seu compromisso com a criação de empreendimentos que aliam sofisticação, sustentabilidade e bem-estar, consolidando sua posição de protagonismo entre as mais respeitadas empresas do setor.

VANESSA PEDROSA É A NOVA COLUNISTA DA EFE

>> Fonoaudióloga especialista em voz, mestre e doutora pela Unifesp, atua na Record SP e nos canais ESPN e Disney. Com 25 anos de experiência, tornou-se referência na preparação de jornalistas, artistas e, sobretudo, executivos e líderes corporativos em setores estratégicos, promovendo presença executiva, clareza e influência comunicativa. Na EFE, compartilhará reflexões, técnicas e orientações práticas sobre comunicação profissional, apresentações, gestão de conflitos e liderança.

TATJANA MOCENIK É A NOVA CMO DA UD HOUSE

>> A UD House, referência nacional em eletrodomésticos premium multimarcas, anuncia Tatjana Mocenik como nova Chief Marketing Officer (CMO). Com mais de 23 anos de experiência em marketing e gestão em empresas como Siemens, Hoya e Gorenje, Tatjana liderará a estratégia de marketing e o fortalecimento da marca no Brasil. Graduada em Economia e especialista em marcas de luxo, a executiva tem carreira internacional e atuação em iniciativas de diversidade e responsabilidade social. A UD House atua desde 2007 com portfólio de mais de 1.500 produtos premium.

Foto:
Arquivo
pessoal

Com Ricardo Amorim Economista, empreendedor e influenciador brasileiro

1446 MILIONÁRIOS DEIXARAM O BRASIL ESSE ANO. VOCÊ

DEVERIA SE IMPORTAR...

OBrasil está perdendo uma corrida silenciosa: a da retenção e atração de pessoas e capital que criam empregos, produtividade, inovação e riqueza. Desde 2022, a saída de milionários cresceu e deve bater recorde este ano. “E daí?” Daí que cada milionário que vai embora leva muito mais do que um CPF. Leva empresas, projetos, consumo, investimentos e, com eles, um pedaço do nosso crescimento futuro.

Começa pelo emprego direto. Cerca de 15% dos milionários são empreendedores e fundadores de empresas; entre os “centimilionários” e bilionários, essa proporção passa de 60%. Muitos deles abrem seus próximos negócios no novo país. As vagas nascem lá, não aqui. O efeito indireto amplifica o estrago: consumo que alimenta cadeias inteiras — turismo, gastronomia, varejo premium, construção civil, tecnologia, gestão de investimentos, seguros — esfria por aqui e aquece lá fora. Menos demanda local significa menos negócios locais, menos impostos aqui e mais arrecadação em outro CEP, que não fica no Brasil. A perda patrimonial também tem efeito multiplicador. Investidores de alta renda irrigam o mercado acionário, dão profundidade à Bolsa de Valores, ancoram IPOs e lançamentos de debêntures e ainda financiam inovação. Quando migram, muitas vezes vendem ativos brasileiros, pressionando preços e reduzindo a riqueza de quem fica. Parte deles abre capital no exterior; parte passa a alocar sua poupança em outros mercados. A consequência é

um círculo vicioso: menos capital local encarece o custo de financiamento por aqui, adiando ou impedindo novos projetos, piorando nossa infraestrutura e achatando a produtividade do trabalho e, por consequência, reduzindo salários por aqui.

Esse movimento respinga na classe média. Empreendedores de alta renda tendem a criar empregos qualificados, com salários acima da média. Se eles vão embora, o funil de vagas “boas” estreita. Some-se a isso o efeito cambial: ao transformar reais em dólares para emigrar, aumentam a demanda pela moeda americana, pressionando o câmbio e tornando mais caros bens e insumos importados — do remédio ao chip, do fertilizante ao software. Quem paga? Todo mundo que fica no país.

A boa notícia: dá para reverter esse fluxo de fuga de milionários. País forte e competitivo retém seus talentos e atrai os dos outros. Como? Primeiro, previsibilidade. Segurança jurídica, regras estáveis, mediação eficiente, prazos processuais que cabem no século XXI

e carga regulatória mais simples reduzem o “custo de ficar”. Segundo, tributação que privilegia o investimento produtivo: diferimento de imposto para capital de longo prazo, isenções condicionadas a reinvestimento, reconhecimento de perdas e ganhos no tempo certo, neutralidade entre investir via bolsa, debêntures ou fundos. Terceiro, ambiente favorável ao desenvolvimento do capital humano: escolas técnicas e STEM, formando gente preparada na velocidade da expansão demanda; vistos e regimes especiais para quem empreende, investe e transfere tecnologia; programas de coinvestimento com fundos locais para ancorar startups e P&D.

Também precisamos de uma estratégia de ancoragem para quem já gera v alor aqui. Planos de sucessão e “family offices” bem atendidos, governança simples para abrir capital no Brasil, crédito privado com prazos longos, e cidades que ofereçam qualidade de vida global — segurança, mobilidade, cultura, saúde e educação — porque talento decide com a família, não só com a

planilha. É o combo que países vencedores oferecem para transformar “ficar” em decisão óbvia e “vir” em decisão desejada.

O objetivo não é “proteger milionários”; é proteger o ciclo virtuoso que eles acionam quando permanecem e investem: empresas que crescem, empregos melhores, produtividade maior, juros mais baixos e renda que se espalha. Quando o capital e o talento ficam, o país arrecada mais mesmo com alíquotas menores, a Bolsa fica mais eficiente, a taxa de câmbio oscila menos e a inovação é mais frequente. Reter e atrair essa turma é política industrial, fiscal e social juntas.

Se queremos um Brasil competitivo, precisamos parar de exportar quem cria valor e começar a importar valor. O roteiro é claro: previsibilidade, simplicidade, mérito, educação que forma para produzir e um ecossistema que transforme investimento em resultado. Quem fica — e quem vem — faz o país crescer. O resto é perda de patrimônio, de empregos e de tempo. E tempo, na economia, vale ouro.

Com

Vanessa Pedrosa Fonoaudióloga especialista em voz e performance comunicativa

Comunicação assertiva: o diferencial estratégico para profissionais em movimento

Essa é uma dor mais comum do que a gente pensa e pode ser fruto da falta de estrutura da mensagem, na insegurança ao se posicionar, na voz inadequada, na entonação, no uso incorreto da linguagem ou na linguagem corporal desalinhada. Essas dificuldades são comuns e fazem parte do processo de amadurecimento profissional.

As consequências de uma comunicação inadequada são diversas: reuniões que se estendem sem conclusões claras, retrabalho por falhas de entendimento, conflitos interpessoais, perda de oportunidades e estagnação na carreira. Um exemplo recorrente é o gestor que, ao apresentar um projeto estratégico, não consegue engajar sua equipe por falta de clareza e conexão emocional. Ou o profissional técnico que domina o conteúdo, mas não transmite segurança ao falar em público, comprometendo sua credibilidade.

• Clareza de intenção e consistência: definir o que, como e por que comunicar. Alinhar discurso, postura e ações;

• Adaptação ao público: ajustar linguagem, tom e abordagem conforme o interlocutor;

• E strutura de argumentação: uso de storytelling, organização lógica, estratégia da pirâmide e mapas mentais para improviso;

• Oratória: domínio da voz, ritmo, pausas e presença executiva.

Sou Vanessa, fonoaudióloga, especialista em comunicação, com atuação voltada ao desenvolvimento humano e corporativo. Tenho 25 anos de experiência em treinamentos no Brasil, Américas, África e Europa. Acompanho líderes, equipes e empreendedores em processos de transformação comunicativa.

m uma empresa de tecnologia reconhecida pela inovação, o CEO é admirado por sua capacidade criativa. No entanto, sua dificuldade em comunicar expectativas claras ao time tem gerado ruídos constantes. Sem direcionamentos objetivos, os colaboradores se veem perdidos, tentando decifrar caminhos que nunca foram traçados. A ausência de uma comunicação assertiva transforma o potencial criativo em um ambiente de incertezas. Reconhecendo esse impacto, ele decidiu investir no desenvolvimento da sua comunicação.

O desenvolvimento da comunicação profissional oferece caminhos para superar esses desafios. Trata-se de um processo personalizado, que respeita o estilo, os objetivos e os contextos de cada indivíduo ou organização. Não há fórmulas prontas, mas sim metodologias que combinam avaliação, prática e evolução contínua.

Entre os pilares desse trabalho estão:

• Autoconhecimento: compreender o próprio perfil comunicativo, valorizar os pontos fortes e trabalhar os aspectos que precisam de atenção;

Nesta coluna, você encontrará reflexões, técnicas e orientações práticas sobre comunicação profissional, apresentações, gestão de conflitos, liderança comunicativa e muito mais. A proposta é oferecer conteúdo útil, direto e aplicável ao seu dia a dia.

Comunicar bem é uma habilidade que se aprende, se aprimora e se transforma em diferencial competitivo. E você, já sabe qual é o impacto que sua comunicação provoca nas pessoas?

Nos vemos na próxima edição.

Ilustração: Carol Salim

A informação que importa

A informação que importa é aquela que é relevante e útil para a tomada de decisões.

Ela pode ser classificada em diferentes tipos, como informação qualitativa e quantitativa, e é fundamental para a comunicação e a gestão de resultados. A forma como a informação é apresentada, através do “efeito de enquadramento”, influencia a percepção e a interpretação, tornando-se crucial para a construção de opiniões e decisões informadas.

Além disso, a relevância da informação é determinada por critérios como utilidade, atualidade e aplicabilidade, sendo essencial para o sucesso em diversas áreas, como negócios e educação.

Ilustração: Carol Salim

OUVIDOS, MENTES E CORAÇÃO: LIDERANÇA ASSERTIVA

Aliderança assertiva é uma habilidade essencial no mundo corporativo, especialmente em tempos de incerteza e mudança. Este tipo de liderança não se resume apenas a dar ordens, mas envolve ouvir, compreender e conectar-se emocionalmente com a equipe. Neste artigo, exploraremos a importância de cultivar os três pilares da liderança assertiva: ouvir, pensar criticamente e conectar-se com o coração.

OUVIDOS: A ARTE DE OUVIR

ATIVAMENTE

Um líder eficaz deve ser um ouvinte ativo. Isso significa não apenas escutar as palavras, mas também entender as emoções e intenções por trás delas. A escuta ativa promove um ambiente de confiança e segurança, em que os colaboradores se sentem valorizados e motivados a compartilhar suas ideias e preocupações. Um líder que ouve bem pode identificar problemas

antes que eles se agravem e, assim, tomar decisões informadas.

MENTES: PENSAMENTO CRÍTICO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Além de ouvir, um líder assertivo deve estimular o pensamento crítico. Isso envolve analisar situações sob diferentes perspectivas e encorajar a equipe a contribuir com soluções criativas. Um ambiente que promove o debate saudável e a troca de ideias é fundamental para a inovação. Ao valorizar a contribuição intelectual de sua equipe, o líder não só fortalece a capacidade de resolução de problemas, mas também desenvolve um senso de pertencimento e engajamento entre os colaboradores.

CORAÇÃO: CONEXÃO

EMOCIONAL E EMPATIA

Por último, mas não menos importante, a conexão emocional é crucial. Um líder que demonstra empatia e compreensão em re-

lação às dificuldades da equipe cria um ambiente de apoio e colaboração. A liderança assertiva vai além das métricas de desempenho; envolve reconhecer o ser humano por trás do colaborador. A empatia ajuda a construir relacionamentos sólidos, promovendo não apenas a satisfação no trabalho, mas também a lealdade à organização.

Em um mundo onde a mudança é a única constante, a liderança assertiva se destaca como um modelo eficaz para garantir que as equipes estejam alinhadas e motivadas. Ao cultivar a habilidade de ouvir, pensar criticamente e conectar-se emocionalmente, os líderes não apenas guiam suas equipes para o sucesso, mas também criam um ambiente de trabalho onde todos se sentem valorizados e inspirados a dar o seu melhor.

Você é um líder assertivo? Quer ser? Aí está uma possível receita, e você pode chegar lá, com disciplina e paixão pelas pessoas e pelo seu negócio.

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/ Um dos maiores eixos da Região Metropolitana de Campinas. Uma cidade com fácil acesso a SP, cidades do interior e Viracopos. Tudo isso com uma infraestrutura única no mercado. Loteamento industrial fechado em Jaguariúna/SP / Às margens da Rod. Campinas-Mogi / Cidade com isenções e incentivos fiscais: IPTU, ISSQN e ITBI / Região que concentra 50 das 500 maiores empresas do mundo / Segurança 24h com portaria blindada / Alto padrão de qualidade Antonio Andrade / Comodidades para funcionários e clientes

Tênis além das pistas:

COMO MARCAS DISPUTAM

ESPAÇO NA CULTURA E NO MERCADO GLOBAL

O acessório conquistou lugar como item de moda, circula em diferentes estilos e ocasiões e até ganhou status de objeto colecionável

Por Beatriz Bononi

Foi-se o tempo em que o tênis era visto apenas como calçado esportivo. Hoje, ele conquistou espaço como item de moda, circula em diferentes estilos e ocasiões e até ganhou status de objeto colecionável entre os chamados Sneakers Maniacs.

Segundo ranking global, publicado pela InvestNews com dados de empresas e estimativas de mercado, entre 2022 e 2024, a Nike teve uma receita líquida de US$ 33,4 bilhões, à frente da Adidas, que registrou US$ 14,5 bilhões no período citado. Mais do que marcas esportivas, elas se consolidaram como símbolos da cultura pop. Mas a disputa pela relevância cultural, sobretudo entre o público jovem, tem dado espaço a novos nomes. Skechers, New Balance, Golden Goose e Autry são alguns dos que vêm crescendo no cenário internacional.Prova disso é a New Balance. Fundada há 119 anos, a marca projeta alcançar US$ 10 bilhões em receita anual nos próximos anos. Para atingir essa meta, a companhia norte-americana tem renovado sua estratégia global e investido em novos embaixadores.

SEGUNDO DADOS DA CIRCANA, EUROMONITOR E STATISTA, A PREVISÃO É QUE ATÉ 2028 A RECEITA

GLOBAL DE CALÇADOS ESPORTIVOS CRESÇA CERCA DE US$ 65 BILHÕES

A empresa afirma que parcerias com o esporte, entretenimento, streetwear e moda de luxo têm desempenhado papel fundamental para comunicar a ambição da marca a novos consumidores. Um exemplo é a parceria feita recentemente com a marca brasileira Bo.Bô, com um modelo de tênis exclusivo que une o estilo esportivo com o lado fashion.

MARCAS NO HOLOFOTE

Embora Nike e Adidas ainda dominem o mercado, outras marcas têm roubado a cena. Entre 2021 e 2023, concorrentes como Hoka e On ampliaram suas receitas em 29%, contra apenas 8% das tradicionais gigantes.

A Hoka registrou recentemente vendas trimestrais recordes de US$ 653 milhões, crescimento de 20% em relação ao ano anterior, mesmo com reajustes de preço e expansão global. Já a On, que aposta na tecnologia de amortecimento CloudTec e no foco em performance, alcançou cerca de US$ 2,6 bilhões em vendas no ano fiscal de 2024.

Outras marcas também têm despertado a atenção no mercado como a Undo for Tomorrow, em que o surfista Gabriel Medina é um dos sócios. A empresa brasileira tem como foco unir conforto e sustentabilidade e realiza vendas em Lisboa, Londres e Berlin.

MARCAS NA REGIÃO

Adidas, que tem escritório por aqui, e a Reebok são algumas das marcas de tênis que contam com loja no bairro, no Shopping Tamboré. O empreendimento também já abriu uma unidade da New Balance e da Skechers.

EXPECTATIVA DO MERCADO

Segundo dados da Circana, Euromonitor e Statista, a previsão é que até 2028 a receita global de calçados esportivos cresça cerca de US$ 65 bilhões. Em 2022, os Estados Unidos lideravam como o maior mercado do mundo, movimentando quase US$ 14,5 bilhões.

Segundo ranking global, publicado pela InvestNews com dados de empresas e estimativas de mercado, entre 2022 e 2024, a Adidas teve uma receita líquida de US$ 14,5 bilhões

Rebeldia não costuma ser uma palavra bonita no mundo corporativo. Nós aprendemos a seguir o plano, respeitar o manual da marca, usar as palavras certas, aprovar com o jurídico e, principalmente, tomar cuidado com os riscos. Mas e se for justamente o contrário? E se as marcas mais relevantes daqui para frente forem as que tiverem a coragem de ser rebeldes?

Rebeldia de verdade não é sair quebrando tudo sem pensar. Rebeldia é saber que o jogo tem regras — e mesmo assim escolher causar um impacto positivo apesar delas. É fazer o certo quando é muito mais fácil fazer o errado. É ter clareza de que dá para construir marcas incríveis sem precisar repetir fórmulas cansadas ou seguir tendências só porque elas estão no hype. Rebeldia é ir além da construção de marcas: é deixar marcas na vida das pessoas.

Durante anos, ensinamos as marcas a se comportar, a ser neutras, a tentar agradar todo mundo, a nunca errar, nunca exagerar, nunca incomodar. Criamos

E SE A SUA MARCA FOSSE MAIS REBELDE?

marcas educadinhas, cuidadosas e absolutamente... esquecíveis. Mas a verdade é que o mundo não precisa de mais marcas que andam em fila. Precisa de marcas que abram caminho.

Marcas rebeldes não querem agradar todo mundo, querem fazer sentido para alguém. Marcas rebeldes não têm medo de incomodar, têm medo de passar despercebidas. Marcas rebeldes não se escondem atrás de propósitos genéricos escritos na parede do escritório, elas vivem o que acreditam — mesmo que isso custe mais trabalho, mais críticas ou mais tempo.

Não é coincidência que os negócios que mais marcaram suas categorias foram justamente os que mais ousaram. Quando a Apple fez o seu “Think Different”, quando Dove desafiou os padrões de beleza, quando Duolingo decidiu não investir R$1 em tráfego pago, quando a Reserva escolheu dar 5 pratos de comida a cada peça vendida, quando McDonald’s “virou” Méqui... algo diferente aconteceu na história desses negócios. Rebeldia, no marketing, é ter coragem

de falar o que ninguém mais está dizendo. É lançar uma campanha que fala mais sobre o que você acredita do que sobre o seu produto. É abrir mão de uma oportunidade de venda imediata para não comprometer sua reputação a longo prazo. É não fazer promoção só porque todos os seus competidores estão rasgando preços. É saber que vai dar mais trabalho, mas, ainda assim, escolher o caminho que constrói valor — e não só volume.

Como diz meu amigo Rony Meisler: “Em tempos em que todo mundo quer ser igual a alguém para imitar o que os algoritmos nos mostram, ser rebelde é ser com força (muita força) aquilo que se é, de verdade”. Ser rebelde não é ser diferente por vaidade. É ser verdadeiro por convicção. No fundo, rebeldia é autenticidade em alta voltagem. Ser rebelde, hoje, é a forma mais potente de ser relevante. E é assumindo essa rebeldia consciente, ética e ousada, que as marcas vão descobrir que não têm apenas muito a dizer — mas também muito a transformar.

DO ESPORTE À EDUCAÇÃO FINANCEIRA, NOVAS VIVÊNCIAS PARA 2026

Play your favorite sport and learn how to be the best

Em janeiro de 2026, alunos do Teens 7 ao High School 3 poderão viver uma experiência internacional única na IMG Academy, na Flórida.

Um programa da Escola Internacional de Alphaville, integrado ao pilar Future Pathways da ISP, que une alta performance esportiva, imersão cultural e aprendizado global.

Uma vivência segura, estruturada e inesquecível para jovens que buscam desenvolver disciplina, autonomia e fluência em inglês enquanto evoluem dentro e fora das quadras.

FINANCIAL EDUCATION

Educação Financeira de Verdade, na Prática e com Diversão!

A Escola Internacional de Alphaville, em parceria com a Real Grana, passa a oferecer aos alunos do segmento Teens uma experiência inovadora de educação financeira gamificada, unindo teoria e prática para desenvolver habilidades essenciais de organização financeira, consumo consciente e tomada de decisões inteligentes, preparando jovens para o futuro com autonomia e propósito.

Escola Internacional é

CONTINUUM

Um futuro brilhante começa com o primeiro passo. Matrículas abertas.

Especialista

POR QUE, MESMO COM TANTA TECNOLOGIA, AINDA NÃO DAMOS CONTA DO TRABALHO?

Segundo Fernando Barra, passamos décadas tentando ser mais rápidos, quando o verdadeiro desafio é sermos mais conscientes

Vivemos cercados de dispositivos que prometem otimizar tudo: aplicativos que organizam nossa rotina, assistentes virtuais que respondem antes mesmo de perguntarmos, relatórios automáticos e notificações que nos lembram até de respirar. E, ainda assim, a sensação é a mesma: o dia acaba e parece que não vivemos nada. Por que, mesmo com tanta tecnologia, ainda estamos cansados, sobrecarregados e sempre em dívida com o tempo?

A resposta talvez não esteja na velocidade das máquinas, mas na direção dos nossos esforços. Passamos décadas tentando ser mais rápidos, quando o verdadeiro desafio é sermos mais conscientes.

É nesse ponto que surge o conceito de Inteligência Ampliada — a colaboração entre o ser humano e a inteligência artificial para expandir capacidades, e não substituí-las. Diferente da ideia de uma IA que pensa no nosso lugar, a Inteligência Ampliada é aquela que pensa com a gente. Ela realiza o que é operacional para que possamos nos dedicar ao que é essencial: criar, decidir, conectar e dar significado.

Ela não veio para acelerar nossa corrida, mas para mudar o destino dela. Não substitui o humano, amplifica. Não tira o trabalho, dá sentido a ele.

PRODUTIVIDADE COM PROPÓSITO: O FIM DA CORRIDA INFINITA

Durante muito tempo, produtividade foi sinônimo de fazer mais: mais tarefas, mais reuniões, mais entregas. Era o culto da eficiência frenética, da agenda lotada e da falsa sensação de controle. Mas o que acontece quando fazemos tudo e, mesmo assim, sentimos que nada realmente avançou?

Produtividade, hoje, não é sobre volume, é sobre intenção. A Inteligência Ampliada entra como uma aliada que separa o essencial do acessório. Ela pesquisa, organiza, compila e sugere. Nesse processo, devolve ao humano o que ele tem de mais raro: tempo com propósito.

Com a IA ao lado, deixamos de apagar incêndios e começamos a construir pontes. O caos vira foco, as ideias se alinham e as horas passam a ter significado. Produtividade, na era da IA, não é fazer mais rápido, é fazer o que realmente transforma.

CRIATIVIDADE EM ESCALA:

O IMPOSSÍVEL EM NOVAS COMBINAÇÕES

Crescemos acreditando que criatividade era um dom de poucos. Mas ela é, na verdade, um músculo, e agora temos uma academia infinita para exercitá-lo.

A IA se tornou um espelho criativo, capaz de ampliar nosso repertório, sugerir metáforas, provocar perspectivas e combinar ideias improváveis.

Ela não cria por nós, mas conosco. Funciona como uma sala de brainstorming que nunca dorme, pronta para explorar caminhos que talvez nunca imaginaríamos sozinhos.

Quando usamos a IA com intenção, ela deixa de ser uma ferramenta e se torna parceira de imaginação. Ela ajuda a destravar bloqueios, desafiar certezas e testar novas abordagens. O resultado é libertador: a criatividade deixa de depender do acaso e passa a ser um processo vivo, contínuo e provocador. No fundo, o papel da IA na criatividade não é tirar o mistério, mas multiplicar as possibilidades. E o mais bonito é perceber que, quanto mais ela amplia o nosso olhar, mais voltamos a nós mesmos, aquilo que dá sentido à criação.

EFICIÊNCIA COM LIBERDADE:

MENOS REPETIÇÃO, MAIS PRESENÇA

Por muito tempo, confundimos eficiência com pressa. Respondíamos e-mails durante reuniões, escrevíamos relatórios no almoço, conferíamos mensagens entre uma conversa e outra e chamávamos isso de produtividade. Mas essa falsa eficiência tem um custo, o esgotamento.

A verdadeira eficiência nasce quando entendemos o valor do foco. Com a IA, é possível automatizar o que é mecânico: relatórios, planilhas, textos, resumos, classificações e análises. Ela faz o que drena tempo e nós ficamos com o que exige presença: decidir, sentir, interpretar.

Cada tarefa automatizada se transforma em espaço mental recuperado e, pela primeira vez, eficiência deixa de ser sinônimo de velocidade para se tornar sinônimo de liberdade.

A IA não é a ameaça do humano, é o resgate dele. Ela cuida do operacional para que possamos cuidar do original. Ela trabalha no piloto automático para que possamos viver com consciência.

A Inteligência Artificial pode aprender o seu estilo, prever suas necessidades e estruturar o seu caos, mas há algo que ela nunca poderá imitar: a sua intenção.

Porque a diferença entre uma vida produtiva e uma vida com propósito está justamente nisso, na escolha do que merece o seu tempo.

No fim, a pergunta não é “o que a IA pode fazer por mim?”, mas “o que eu posso fazer melhor com ela?”. Quando automatizamos o que é automático, libertamos nossa mente para o que é essencialmente humano: criar, sentir, servir e transformar.

Talvez o verdadeiro progresso não seja correr mais rápido, mas correr na direção certa. E talvez o futuro do trabalho não dependa de novas tecnologias, mas de novas consciências. Porque, quando a tecnologia organiza o mundo fora de nós, o desafio passa a ser organizar o mundo dentro de nós.

DURANTE MUITO TEMPO, PRODUTIVIDADE FOI SINÔNIMO DE FAZER MAIS: MAIS TAREFAS, MAIS REUNIÕES, MAIS ENTREGAS. MAS O QUE ACONTECE QUANDO FAZEMOS TUDO E, MESMO ASSIM, SENTIMOS QUE NADA REALMENTE AVANÇOU?

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: A NOVA ALIADA DA EDUCAÇÃO

IA ganha cada vez mais espaço nas escolas como aliada para aprimorar o aprendizado dos alunos e apoiar o trabalho dos professores

Ouso da Inteligência Artificial (IA) já é uma realidade em diversos setores — e na educação não poderia ser diferente. De acordo com a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) 2024, divulgada em outubro pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 56% dos professores brasileiros afirmam utilizar ferramentas de IA, seja para preparar aulas ou buscar métodos mais eficientes de ensino.

Atentas a essa tendência, escolas da região têm adotado a tecnologia como aliada para aprimorar o aprendizado dos alunos e apoiar o trabalho dos professores. É o caso do Colégio Objetivo Alphaville, que desde o segundo semestre deste ano conta com a “Maria”, uma assistente de inteligência artificial disponível para estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, além dos docentes.

“Dentro dessa plataforma, a Maria ajuda o professor na construção de planos de aula, por exemplo, e ajuda o aluno a tirar dúvida, a criar exercícios extras, se for o caso. Ela trata o aluno de acordo com a série que ele está, é sensível ao universo que o pertence. Vale destacar que a figura do professor é central nesse processo. O conceito da nossa IA não é substituir o professor, mas sim dar braço”, explica Marcello Vannini, diretor de TI do Colégio Objetivo.

Vannini também ressalta a importância da curadoria de conteúdo feita pela escola. “A Maria é uma IA absolutamente controlada, ou seja, ela trabalha dentro do nosso ecossistema. Nós não a deixamos divagar pelo mundo e trazer eventualmente coisas que não colaborem com o processo educacional”, aponta.

No Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré, a IA também já faz parte do coti-

diano escolar. Segundo Daniel Proença Tarjino, coordenador de Tecnologia Educacional, a ferramenta é utilizada principalmente na criação de conteúdos visuais e narrativos.

“Elas são aplicadas em componentes curriculares e trilhas para desenvolver logotipos, personagens e histórias em quadrinhos, tornando as atividades mais criativas e atrativas para os alunos. Atualmente, utilizamos IA em nosso AVA e, institucionalmente, temos a COPILOT. Elas são aplicadas de forma intencional, no processo de ensino-aprendizagem, como forma de otimizar e personalizar as ações educacionais dentro e fora da sala de aula, colaborando para o processo de ensino e na construção de instrumentos avaliativos e atividades em geral”, diz.

O coordenador explica que a IA tem ajudado a otimizar o tempo dos professores e aprimorar o aprendizado d’os alunos. “Em nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem

Por Beatriz Bononi
Foto: IA

(AVA) Plurall, a PLU IA auxilia os professores na criação de apresentações baseadas no material didático do nosso Sistema Mackenzie de Ensino. Isso otimiza o tempo de preparação das aulas, permitindo que os docentes se concentrem mais na mediação e na interação com os alunos”, pontua.

A Escola Internacional de Alphaville ainda não conta, oficialmente, com uma Inteligência Artificial adotada e padronizada, mas enxerga a expansão do uso da IA como provável e necessária.

“No cenário atual, a velocidade de desenvolvimento é um fator decisivo: praticamente toda semana um novo modelo

de LLM (Large Language Model) é lançado, muitas vezes com focos específicos. Diante dessa rápida evolução, a instituição prevê que, no futuro, será fundamental ter um ‘cardápio’ de IAs homologadas e criteriosamente alinhadas com as necessidades curriculares e o planejamento pedagógico”, diz Carlos Maffia Neto, diretor geral da instituição.

CAPACITAÇÃO DE DOCENTES

O preparo dos professores é apontado como fator essencial para o uso responsável e eficaz das novas tecnologias. No Mackenzie, a capacitação é contínua e faz parte da rotina institucional.

“O CONCEITO DA NOSSA IA NÃO É SUBSTITUIR O PROFESSOR, MAS SIM DAR BRAÇO”, EXPLICA MARCELLO VANNINI, DIRETOR DE TI DO COLÉGIO OBJETIVO
“IA JÁ FAZ PARTE DO COTIDIANO ESCOLAR E PRETENDEMOS AVANÇAR COM UM GRUPO DE TRABALHO DEDICADO
À NORMATIZAÇÃO DO USO”, DANIEL TARJINO, COORDENADOR DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DO MACKENZIE

“Neste ano, realizamos palestras, oficinas específicas sobre IA e criação de Prompts, criamos grupos de estudo para aprofundar o conhecimento e compartilhar boas práticas”, afirma Daniel. No Objetivo Alphaville, o processo é semelhante. “Fazemos treinamentos sobre como adotar a IA dentro do processo educacional. Eles recebem um treinamento e isso é um processo contínuo aí, e eles também nos retroalimentam com sugestões do que precisa melhorar, mudar”, destaca Marcello.

O FUTURO DA IA NA EDUCAÇÃO

Em relação ao futuro, Daniel ressalta que o Mackenzie enxerga a Inteligência Artificial como um recurso essencial para criar ambientes educacionais mais inovadores e eficientes, capazes de aprimorar o ensino e a aprendizagem.

“IA já faz parte do cotidiano escolar e pretendemos avançar com um grupo de trabalho dedicado à normatização do uso. O objetivo é preparar os alunos para os desafios do futuro sem perder a dimensão humana que sustenta a educação”.

Já Carlos enfatiza que a escola vê a Inteligência Artificial como uma ferramenta de potencialização que, quando usada corretamente, pode liberar o tempo do docente para focar no diagnóstico e na orientação individualizada.

“O momento atual da IA na educação é comparado ao surgimento da calculadora ou do ábaco. A ferramenta se torna benéfica quando a base de conhecimento já está consolidada (...) O futuro da educação com IA passa necessariamente pela sintonia entre a capacidade analítica da tecnologia e a maturidade pedagógica do professor, permitindo que a escola ofereça um caminho de maturidade do conhecimento adaptável a cada aluno”.

Foto:
Divulgação
Dentro dessa plataforma, a Maria ajuda o professor na construção de planos de aula, por exemplo, e auxilia o aluno a tirar dúvida

conta que A parte da te falaram não

o longo da última década (2015-2024), a economia brasileira cresceu em média 0,9% ao ano, muito menos que os países desenvolvidos (2,4%) e quase 5 vezes menos que a média do BRICS (4,5%) se excluirmos o Brasil. Nesse período, o Brasil sofreu com a recessão econômica no biênio 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%) em virtude das consequências perversas da política fiscal expansionista iniciada em 2014 no período pré-eleitoral, além do tombo sofrido em 2020 (-3,3%) promovido pela pandemia do Covid19.

Após a tempestade, a bonança parecia ter chegado na terra de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Aplaudimos em pé o Brasil sair do mapa da pobreza (ou da fome), segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Vimos o mercado de trabalho voltar a ser feliz com a taxa de desemprego

atingir seu menor nível histórico de 5,6% no último mês de Ago/25 e a nossa taxa de juros ficou na média anual (2015-2024) em 9,50% e marcou história ao tocar os 2% ao ano durante a pandemia – quase uma Suíça! Todavia, para a manutenção de tais taxas “exuberantes” de crescimento, desemprego e juros, a política fiscal expansionista foi ativada. Desde o Auxílio Brasil, em 2021, no governo Bolsonaro, passando pela PEC da Transição, aprovada logo após a eleição de Lula, e atualmente com as benevolências de, quem sabe, até transporte público gratuito para todos.

O lado obscuro dessa equação fiscal expansionista é que a conta chega e é muito, muito, mas muito amarga. Por exemplo, desde 2015 (excetuando-se 2020), em média, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) tem ficado em 74%, enquanto, de 2010 até 2015, a DBGG operou no nível de 55%. Esse salto de 20 pontos percentuais sinaliza uma dinâmica de

crescimento acelerado (e preocupante) do endividamento do País que, para além da “justiça social” importante e necessária, é onerado por benesses estatais de qualidade duvidosa, como emendas parlamentares e benefícios tributários.

A conta ao cidadão brasileiro começa a chegar com elevação forte e consistente da taxa de inflação e da taxa de juros, aliás, essa última está no maior nível dos últimos 19 anos (15% ao ano), além das perspectivas de desaquecimento do mercado de trabalho e recuo da renda. E fica ainda pior com a forte onda de dispositivos legais como Decretos, Medidas Provisórias, PECs, Projetos de Lei, para elevar impostos e tentar “fechar a conta” dos gastos excessivos e evitar que o País entre em “shutdown”, ou seja, paralisia dos serviços públicos considerados não essenciais. No fim, a bonança não chegou e nem veio para ficar, foi um mero lampejo. E o Brasil? Bom, o Brasil segue sendo Brasil, com suas mazelas sociais.

Ilustração: Fernando Davis

Sustentabilidade | Pespectivas do mercado

SUSTENTABILIDADE NO SETOR IMOBILIÁRIO

Incorporadoras e construtoras da região acompanham esse movimento que ganha cada vez mais força

Omercado imobiliário brasileiro vive uma transformação impulsionada pela demanda por empreendimentos sustentáveis. Uma pesquisa da empresa de inteligência de mercado Offerwise, feita com mais de mil pessoas, revela que 29% dos compradores de imóveis nas principais capitais estariam dispostos a pagar mais por produtos com certificação ambiental.

Incorporadoras e construtoras da região acompanham esse cenário. Para a MPD Engenharia, trata-se de um movimento estrutural e irreversível, que já ocupa posição central nas estratégias das grandes empresas do país.

“Entendemos que empreendimentos com foco em sustentabilidade não apenas contribuem para a preservação ambiental, mas também geram valor agregado aos imóveis, refletindo diretamente na percepção dos consumidores e investidores, cada vez mais dispostos a investir em produtos com certificação ambiental”, explica Caroline Abreu, gerente de Inovação, Tecnologia, Qualidade e Meio Ambiente da MPD.

Para a NLS Incorporadora, a sustentabilidade deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência do novo perfil de consumidor, em que o comprador busca empreendimentos que conciliem conforto, tecnologia e responsabilidade ambiental.

“Sustentabilidade, para nós, vai muito além da aplicação de tecnologias ou materiais: está na forma como projetamos os espaços, na escolha dos parceiros e na visão de longo prazo que temos sobre o impacto dos nossos empreendimentos na região e na vida das pessoas”, aponta.

Na mesma linha segue a Artesano Urbanismo. Em seu mais recente lançamento, o Artesano Cantalupe, a sustentabilidade e a integração com a comunidade são elementos centrais.

“Atualmente, apenas 8,24% do terreno abriga vegetação nativa, composta por floresta ombrófila em estágios iniciais e médios, concentrada nas áreas de preservação

permanente dos córregos. Outros 49,51% são ocupados por eucaliptos e pinus, espécies exóticas destinadas ao uso comercial e com baixa contribuição para a biodiversidade. Essa área será colhida e dará lugar ao plantio de cerca de 14 mil mudas de mais de 100 espécies nativas”, detalha a empresa. A CNL Empreendimentos também enxerga o tema como algo crucial. “Temos tido muito sucesso em desenvolver projetos que visam uma obra mais limpa, resultando em menos resíduos, soluções de engenharia que tragam economia de água e energia para os moradores e condomínios que se integrem a região em que estão inseridos”, diz a companhia.

SUSTENTABILIDADE APLICADA

Na MPD, a sustentabilidade está no centro da estratégia e se reflete em todas as etapas do ciclo construtivo, do planejamento à entrega dos projetos. Caroline pontua que o Sistema de Gestão Ambiental da companhia, baseado nos princípios da ISO 14001, acompanha indicadores de consumo, emissões e desempenho.

“Entre as iniciativas práticas nos canteiros, por exemplo, destacam-se o programa Caçamba Mista Zero, já presente em todos os novos canteiros, e o Projeto Recigreen, que estrutura a logística reversa de resíduos e o reaproveitamento de materiais. No campo tecnológico, aplicamos metodologias como o Lean Construction

e o BIM (Modelagem da Informação da Construção), que nos permitem planejar melhor, reduzir desperdícios e garantir mais eficiência. Além disso, estamos sempre buscando a incorporação de sistemas industrializados, como pré-fabricados, drywall, steel frame, kits hidráulicos e piscinas prontas, que ampliam a produtividade e reduzem o consumo de recursos naturais”, aponta Caroline.

Nos empreendimentos da NLS, entre as principais soluções adotadas, estão o uso de sistemas de captação e reuso de água da chuva, aquecimento solar, iluminação em LED com sensores de presença nas áreas comuns, e paisagismo com espécies nativas e de baixa manutenção.

“Além disso, priorizamos materiais sustentáveis e fornecedores certificados, reduzindo o impacto ambiental durante a construção. Nos projetos mais recentes, temos investido em infraestrutura para carros elétricos, pontos de coleta seletiva e sistemas de ventilação cruzada e iluminação natural, que tornam os ambientes mais eficientes e confortáveis”.

No Artesano Cantalupe, além do paisagismo que prioriza espécies nativas e o adensamento arbóreo ao longo do viário, as edificações contarão com energia solar, sistemas de reaproveitamento de água pluvial para irrigação e um plano de revegetação nas áreas de preservação permanente.

O Myrá Alphaville, empreendimento da MPD, recebeu a certificação verde do Green Building Council Brasil, concedido aos locais que cumprem e atendem rígidos critérios de práticas sustentáveis, ambientais e energéticas

“SUSTENTABILIDADE É UM ALINHAMENTO, HARMONIZAÇÃO E EQUILÍBRIO ENTRE TRÊS PILARES: SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO”, FELIPE FARIA, CEO DO GREEN BUILDING COUNCIL BRASIL

DESAFIOS

Felipe Faria, CEO do Green Building Council Brasil (GBC), ONG que certifica construções sustentáveis, explica que, apesar da importância do tema sustentabilidade, ele ainda pode ser melhor explorado pelas incorporadoras e também não é de conhecimento da grande maioria dos compradores.

“O primeiro desafio aqui é ter um alinhamento sobre o que seria o conceito de uma edificação ou do imóvel numa unidade residencial dentro de um prédio com certificação, por exemplo, como as certificações do Green Building Council Brasil. Sustentabilidade é um alinhamento, harmonização e equilíbrio entre três pilares: social, ambiental e econômico”.

Ele ressalta que o conforto, a saúde e o bem-estar são a principal proposta de valor das construções sustentáveis para o segmento residencial.

“Outra grande vantagem ao morador é que o produto que você está comprando tem uma melhor qualidade técnica comprovada através do que é o desempenho dele em cima das normas técnicas que já disciplinamos nos diversos sistemas de modificação”, diz.

O QUE ESPERAR DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM ALPHAVILLE

Para construtoras e incorporadoras da região, as perspectivas para o bairro no próximo ano são positivas

Com cerca de dois meses para o fim do ano, o mercado imobiliário já direciona suas atenções para 2026.

Para construtoras e incorporadoras da região, as perspectivas para Alphaville no próximo ano são positivas.

Segundo especialistas, diferentes fatores devem contribuir para esse cenário de valorização, entre eles a conclusão das obras de extensão das pistas marginais da rodovia Castello Branco e a remodelação dos trevos de Barueri e Alphaville, com entrega prevista para junho. A expectativa é de que as melhorias tragam maior fluidez ao tráfego da região.

“Historicamente, Alphaville sempre tem um boom de procura por imóveis após grandes obras de infraestrutura. O término agora da obra da Castello Branco deve trazer essa onda novamente aliado à

busca das famílias por mais segurança, assunto que Alphaville é referência”, explica a CNL Empreendimentos.

A MPD Engenharia também encara 2026 com otimismo quando o assunto é Alphaville. Débora Bertini, Diretora Geral de Incorporação na empresa, afirma que os indicadores do setor, segundo o Secovi-SP, mostram que o mercado paulista vem mantendo trajetória de recuperação, com crescimento consistente em lançamentos e vendas desde 2024, o que cria um cenário favorável para regiões consolidadas e de alto padrão.

“Em Barueri, por exemplo, o preço médio de venda de imóveis residenciais atingiu a média de R$ 10.977/m², com valorização anual de +9,23%, segundo o FipeZAP, reforçando o dinamismo local. A combinação de oferta controlada, infraestrutura robusta e demanda por qualidade de vida

tende a sustentar o interesse por produtos diferenciados em Alphaville”.

A NLS Incorporadora projeta que, em 2026, a tendência será de manutenção da alta demanda por imóveis de alto padrão, impulsionada principalmente por moradores da própria região.

“Acreditamos que a procura deve crescer de forma consistente. Há uma combinação de fatores favoráveis, como o avanço das obras de mobilidade, o fortalecimento do comércio e da oferta de serviços locais e o aumento da procura por empreendimentos que reúnam bem-estar, lazer e conveniência no mesmo endereço.”

A empresa também destaca mudanças no comportamento do consumidor após a pandemia, que segue valorizando espaços amplos, integrados à natureza e com infraestrutura completa.

Por Beatriz Bononi

Realização:

“Alphaville entrega exatamente esse conjunto de atributos e ainda se destaca pela sensação de segurança, um fator que tem se tornado cada vez mais determinante diante do aumento da insegurança na capital. Esses diferenciais têm sustentado a valorização da região”, pontua.

REGIÃO DIFERENCIADA

Apesar da queda registrada na procura por imóveis de médio e alto padrão em outras localidades, a CNL ressalta que Alphaville foge à regra.

“A região deve se destacar do restante do país pelo seu perfil de consumo e resiliência que tem mostrado neste ano de 2025. Para o ano que vem, estamos prevendo dois novos lançamentos, considerando lançar na cidade de São Paulo também”.

A NLS enfatiza a vocação consolidada do bairro para receber produtos diferenciados, o que o torna menos suscetível às oscilações econômicas que afetam outros polos.

“Além disso, o mercado local é fortemente movido por clientes finais, o que garante mais estabilidade e menor dependência de investidores especulativos. O nível de profissionalização das incorporadoras que atuam na região e o perfil qualificado dos compradores também contribuem para manter o ritmo de crescimento acima da média. Acreditamos e trabalhamos para esse crescimento. A NLS tem um pipeline robusto de lançamentos para 2026, dando continuidade à fase de expansão iniciada em 2025”.

Segundo especialistas, Alphaville tem vocação consolidada para receber produtos diferenciados, o que o torna menos suscetível às oscilações econômicas que afetam outros polos

A NLS INCORPORADORA PROJETA QUE, EM 2026, A TENDÊNCIA SERÁ DE MANUTENÇÃO DA ALTA DEMANDA POR IMÓVEIS DE ALTO PADRÃO

Já a MPD diz que Alphaville tende a performar acima da média nacional em termos de preço e liquidez por se tratar de um mercado maduro, com estoque limitado e forte apelo junto ao público de médio e alto padrão, o que sustenta a valorização mesmo em cenários de oscilação macroeconômica.

“Enquanto outras regiões do país podem reagir de forma mais sensível às variações nas taxas de juros e políticas de crédito, submercados consolidados como Alphaville costumam apresentar resiliência superior. Essa característica tem se confirmado nos últimos ciclos: além da valorização expressiva do m², o número de novos lançamentos residenciais em Santana de Parnaíba cresceu 682% em 2024, segundo dados setoriais (...) Reforçamos nossa confiança de que 2026 será um ano de estabilidade com valorização seletiva, especialmente para projetos que entreguem conforto, eficiência e localização estratégica”, finaliza Débora.

ARTESANO URBANISMO APRESENTA O CANTALUPE:

A LOCALIZAÇÃO É UM DOS MAIORES DIFERENCIAIS DO EMPREENDIMENTO, O CANTALUPE ESTÁ NA MELHOR REGIÃO DO BAIRRO DE ALPHAVILLE

Fundada em 2017, a Artesano Urbanismo nasceu com o propósito de transformar o mercado imobiliário brasileiro, aliando tradição, experiência e inovação sob uma base sólida de sustentabilidade. Liderada por Renato de Albuquerque, Nuno Lopes Alves e Marcelo Willer — profissionais com mais de 50 anos de atuação e mais de 130 projetos entregues — a empresa une know-how e visão de futuro, sempre priorizando o bem-estar das pessoas e a regeneração ambiental.

A abordagem da Artesano Urbanismo vai além do desenvolvimento urbanístico tradicional. Seus projetos são desenhados para promover qualidade de vida e criar comunidades que deixem um legado positivo e duradouro. É uma filosofia que traduz a ideia de “regenerar” os ambientes urbanos, sempre com foco na inovação e no impacto sustentável.

No bairro de Alphaville, Santana de Parnaíba, a marca apresenta o Artesano Cantalupe, um empreendimento que simboliza essa proposta. Com mais de 500 mil m² de área total, o projeto de lotes residenciais está localizado entre os residenciais 0 e 1, em uma das regiões mais valorizadas do bairro. O Cantalupe une sofisticação, exclusividade e cuidado ambiental, oferecendo infraestrutura moderna, áreas verdes e fácil acesso aos comércios, serviços e à rodovia Castello Branco (km 22 e 23).

O resultado é um estilo de vida que concilia praticidade, elegância e conexão com a natureza — marcas registradas da Artesano Urbanismo.

A localização é um de seus maiores diferenciais, o Cantalupe está na melhor região do bairro de Alphaville, um bairro que combina infraestrutura completa, qualidade de vida e alta valorização imobiliária. Próximo aos principais polos comerciais e de serviços, o projeto oferece a praticidade de estar conectado ao essencial, sem abrir mão da exclusividade e da tranquilidade que o endereço privilegiado proporciona.

EXPERIÊNCIA DE VIDA INTEGRADA

Com um projeto urbano contemporâneo, o Cantalupe foi planejado para oferecer uma experiência de vida mais integrada, funcional e equilibrada. Mais do que um lugar para morar, o empreendimento propõe um novo estilo de vida: acolhedor, convidativo e pensado para o bem-estar no dia a dia. São 322 lotes residenciais com tamanho médio de 500 m², clube interno exclusivo, segurança de ponta e um urbanismo de qualidade incomparável.

Apresentando mais de 500 mil m² de área total, das quais mais de 62 mil m² são dedicadas ao lazer, com espaços que incentivam a convivência, a mobilidade segura e o contato constante com a paisagem. Cada

detalhe foi cuidadosamente desenhado para favorecer uma rotina mais leve e saudável. No Cantalupe, ninguém estará distante de uma praça, espaço verde ou de lazer. O projeto valoriza o deslocamento a pé, com calçadas amplas, caminhos arborizados e sombreados, alamedas tranquilas, ruas acalmadas, que privilegiam os pedestres, e áreas de lazer que conectam os moradores de forma natural. Pomares urbanos, mirante, espaços abertos e áreas de descanso funcionam como pontos de encontro, promovendo qualidade de vida em todos os sentidos.

O residencial integra natureza e infraestrutura de forma harmônica, respeitando a topografia e aproveitando o melhor da paisagem local para criar um ambiente seguro, dinâmico e cheio de vida.

O clube privativo conta com piscinas para adultos e crianças, quadras de pickleball, e tênis de saibro, além de espaços dedicados ao relaxamento, como um completo espaço wellness com sauna, hidromassagem e salas de massagem. Para quem valoriza o equilíbrio entre vida profissional e lazer, o projeto inclui um moderno coworking com salas de reunião. Além disso, o empreendimento contará com salão de festas, ampla academia, brinquedoteca, playground e muito mais. Para mais informações, acesse o site: www.artesanourbanismo.com.br/projetos/cantalupe.

DOCUMENTÁRIO COM DR. RENATO DE ALBUQUERQUE

RESGATA A

HISTÓRIA DO BAIRRO DE ALPHAVILLE E INSPIRA NOVO CAPÍTULO URBANÍSTICO

O FILME FAZ PARTE DO LANÇAMENTO DO ARTESANO CANTALUPE, RESIDENCIAL DA ARTESANO URBANISMO

AArtesano Urbanismo apresenta o documentário “Alphaville, o bairro: história em evolução”, uma produção que resgata a trajetória do icônico bairro de Alphaville por meio dos relatos de seus idealizadores e moradores. Mais que uma retrospectiva, o filme é parte da estratégia de lançamento do Cantalupe, novo empreendimento residencial da empresa, localizado entre os residenciais 0 e 1 — exatamente onde o bairro Alphaville começou a ser construído há mais de 50 anos.

O documentário mostra como os valores que deram origem ao bairro de Alphaville, em 1973, permanecem vivos nas propostas atuais da Artesano: urbanismo inovador, qualidade de vida e integração com o meio ambiente. Fundada em 2017 por Dr. Renato de Albuquerque — criador do bairro de Alphaville — em parceria com Nuno Lopes Alves e Marcelo Willer, a Artesano Urbanismo traduz em seus projetos o equilíbrio entre tradição e futuro. “Nos anos 2000, acabaram os terrenos em Alphaville e fui construir em outras cidades. Agora, 25 anos depois, volto com a Artesano para o mesmo lugar, exatamente entre 0 e 1, onde tudo começou”, afirma Dr. Renato de Albuquerque.

O Cantalupe nasce com o propósito de reconectar a vida urbana à natureza, reforçando o compromisso da marca com o urbanismo responsável e o bem-estar coletivo. A produção do documentário celebra esse retorno às origens e marca um novo capítulo no desenvolvimento de bairros planejados no Brasil.

O DOCUMENTÁRIO

Com 25 minutos de duração e disponível no YouTube (acesse pelo QR Code), o documentário “Alphaville, o bairro: história em evolução” tem como protagonista o empresário e arquiteto Dr. Renato de Albuquerque, de 97 anos. Na produção, ele compartilha histórias e desafios vividos na criação do bairro de Alphaville, um dos primeiros bairros planejados do Brasil, que transformou um loteamento distante da capital paulista em um marco do urbanismo nacional.

Na década de 1970, a região onde hoje está o bairro de Alphaville ficava a 23 quilômetros da Praça da Sé, em São Paulo, e era vista como isolada. Ainda assim, Renato e seu parceiro Yojiro Takaoka enxergaram ali uma oportunidade. “Se era tudo terra, a estrada seria aberta. Se não tivesse fio, a conexão seria feita. Se não houvesse

entrega, leite, pão e jornal chegariam a todos”, relembra Dr. Renato.

O documentário mostra como o bairro foi construído com improviso, criatividade e dedicação. Mais do que um loteamento, o bairro de Alphaville nasceu com o propósito de ser um lugar para viver, trabalhar e se conectar. “Não era só ir e vir, mas ficar”, resume o fundador. Em uma das memórias, Dr. Renato conta como, durante a construção das primeiras casas, o bairro não recebia jornais suficientes. A solução foi simples e simbólica: “Compramos os exemplares e distribuímos de porta em porta, junto com pão e leite”, conta.

CAMPANHA DE LANÇAMENTO

O filme é parte da campanha de lançamento do novo residencial Cantalupe, da Artesano Urbanismo, e reforça a continuidade do legado de Dr. Renato meio século depois da criação do primeiro empreendimento no bairro Alphaville.

A produção também traz depoimentos que ampliam a narrativa sobre a criação e o desenvolvimento do bairro planejado. Entre os entrevistados estão Marcelo Willer e Nuno Lopes Alves, sócios da Artesano Urbanismo; o arquiteto Orlando

Trida, responsável pelo projeto da primeira casa vendida na região; e Neuman Storto, fundador da NLS Incorporadora. Neuman relembra ações pioneiras, como a contratação de um carro de segurança para acompanhar moradores até a Marginal Pinheiros, quando ainda não havia iluminação pública na área.

O curta também revisita ícones da história local, como a padaria La Ville — a primeira da região e ainda em funcionamento —, e destaca um cotidiano marcado pela proximidade entre vizinhos, característica que ajudou a consolidar o bairro Alphaville como sinônimo de qualidade de vida. Ao longo dos anos, o antigo terreno se transformou em um polo completo, com comércios, escolas, centros médicos e shoppings, inspirando projetos urbanos em diversas partes do país.

Do passado ao futuro: o legado continua com o Artesano Cantalupe

Assista ao documentário apontando a câmera do seu celular para o QR Code

ACNL se destaca no mercado pela sua expertise em incorporação criando projetos que aliam inteligência mercadológica, inovação e rentabilidade. Nosso profundo conhecimento do setor permite identificar oportunidades estratégicas e desenvolver empreendimentos com alto potencial de valorização, trabalhamos em parceria com investidores, fundos de investimentos e bancos, garantindo solidez e credibilidade em cada projeto. Essa abordagem permite transformar terrenos promissores

em produtos imobiliários altamente desejados, que atendem às necessidades do mercado e superam as expectativas dos clientes. Nosso compromisso com a excelência se reflete na concepção de empreendimentos que combinam arquitetura sofisticada, localização privilegiada e soluções inovadoras. Cada projeto nasce de um estudo detalhado de tendências e demandas resultando em produtos diferenciados que conquistam tanto clientes finais quanto investidores.

BREVE LANÇAMENTO MOEMA

MPD ENGENHARIA: REFERÊNCIA EM QUALIDADE E SATISFAÇÃO COM OITO PRÊMIOS NO MASTER IMOBILIÁRIO

LEVEL E NEO ALPHAVILLE ELEVAM PADRÃO DE SOFISTICAÇÃO E REFORÇAM A LIDERANÇA DA MPD NA REGIÃO

Com forte presença em Alphaville e região, a MPD Engenharia consolida-se como referência em qualidade, credibilidade e inovação no mercado imobiliário. O alto índice de satisfação e recompra de clientes, aliado à entrega de empreendimentos icônicos e premiados, reforça o compromisso da empresa com a excelência em cada detalhe.

Essa trajetória de confiança e solidez é reconhecida também no cenário nacional: a construtora e incorporadora soma sete prêmios Master Imobiliário, um dos mais importantes reconhecimentos do setor no Brasil.

A conquista mais recente foi no mês de setembro, com o empreendimento Level Alphaville, premiado na categoria Empreendimento – Residencial Contemporâneo.

Com 40 pavimentos e 190 unidades de alto padrão, o projeto foi elogiado pela FIABCI-Brasil e pelo Secovi-SP como um marco da moradia sofisticada no país.

O júri destacou a excelência arquitetônica e o conceito de condomínio-clube, que inclui quadra de tênis assinada por Fernando Meligeni, rooftop com vista 360º, spa, áreas gourmet e outras comodidades.

NEO ALPHAVILLE

Vizinho ao Level, o Neo compõe com ele um conjunto de condomínios-clube que redefine o skyline de Alphaville,

transforma a paisagem urbana e eleva o padrão de sofisticação da região. Como o 26º empreendimento entregue pela MPD em Alphaville, o Neo reforça a liderança da construtora no mercado de alto padrão, expressando de forma exemplar o conceito de Condomínio Clube: empreendimentos que reúnem, em um só endereço, infraestrutura completa de lazer, bem-estar e conveniência, funcionando como uma verdadeira extensão da casa. Com 39 andares e design do escritório MCAA Arquitetos, o Neo traz interiores assinados por Carlos Rossi e paisagismo de Beth Miyazaki. O projeto prioriza conforto, funcionalidade e sustentabilidade, com estrutura completa de lazer e bem-estar: piscina coberta, beach arena, quadras esportivas, pet place, car wash, espaço fitness, spa e sauna.

Para a diretora de incorporação e vendas, Débora Bertini, o projeto traduz a visão da MPD sobre moradia contemporânea: “O Neo é um novo olhar para o viver bem. Um empreendimento que combina sofisticação com funcionalidade, reforçando nosso compromisso com a qualidade de vida.”

Com uma atuação marcada por consistência e inovação, a MPD reafirma, a cada novo projeto, seu papel de referência no setor imobiliário nacional.

PREMIAÇÃO

Promovida pela Fiabci-Brasil (Federação Internacional Imobiliária) em parceria com o Secovi-SP, a premiação reconhece anualmente os projetos mais inovadores e as iniciativas de maior destaque do setor imobiliário no Brasil.

Neo Alphaville, entregue em setembro

2007

Projeto: Resort Tamboré

Parceria: MPD & KC Empreendimentos Imobiliários

Categoria: Empreendimento – Residencial com Lazer

2012

Projeto: Helbor Concept Life, Office e Corporate

Empresa: MPD Engenharia

Categoria: Profissional – Comercialização

2017

Projeto: Invista seu Aluguel

Empresa: MPD Engenharia

Categoria: Profissional – Oportunidade Estratégica

2018

Projeto: Nossa Gente

Empresa: MPD Engenharia e Incorporação

Categoria: Profissional – Gestão de Recursos Humanos

2019

Projeto: Helbor Wide São Paulo: mais um sucesso de vendas

Empresa: MPD Engenharia

Categoria: Profissional – Comercialização

2020

Projeto: HBR Realty apresenta o Shopping Patteo Urupema

Empresa: MPD Engenharia

Categoria: Profissional – Marketing

2021

Projeto: Construindo Letras

Empresa: Instituto MPD

Categoria: Profissional – Responsabilidade Social

2025

Projeto: Level Alphaville

Empresa: MPD Engenharia

Categoria: Empreendimento – Residencial Contemporâneo

PREMIAÇÃO MAIS RECENTE ACONTECEU EM OUTUBRO

Àfrente da Smiles, uma das maiores plataformas de fidelidade e viagens do Brasil, Carla Patrícia Cabral da Fonseca construiu uma trajetória marcada por empatia, inovação e propósito. Sua forma de liderar combina sensibilidade humana e visão estratégica — um equilíbrio que vem transformando a cultura da empresa e inspirando novas gerações de líderes.

Carla acredita que liderar é inspirar. “Meu propósito é fazer com que as pessoas acreditem no poder transformador das viagens e da conexão humana”, afirma. Essa filosofia está presente em cada decisão da Smiles, guiando a companhia em um momento de renovação e expansão. “Mais do que entregar resultados, acredito em construir um legado de significado e inspiração.”

CARLA FONSECA:

LIDERAR COM PROPÓSITO E CONEXÃO NA ERA DA TRANSFORMAÇÃO

COM FOCO EM PESSOAS, INOVAÇÃO E DIVERSIDADE, A EXECUTIVA CONDUZ A SMILES EM UMA JORNADA DE EVOLUÇÃO QUE UNE TECNOLOGIA, EMOÇÃO E IMPACTO POSITIVO

Com passagem pela área de experiência do cliente e pela direção da Smiles na Argentina, Carla viveu de perto os desafios de diferentes mercados e culturas corporativas. Essa vivência moldou seu olhar atento às pessoas e à importância das relações. “Aprendi que grandes resultados nascem da escuta e da confiança. Quando a equipe se sente parte da construção, a transformação acontece de forma natural.”

Foi com essa mentalidade que conduziu a empresa em um dos seus processos mais intensos de transformação cultural e digital. “Modernizar a Smiles sem perder sua essência foi o maior desafio. A tecnologia evolui, mas a proximidade com o cliente precisa permanecer como nosso maior diferencial.”

LIDERANÇA COM EMPATIA E PROPÓSITO

Carla é uma defensora da ideia de que o bem-estar das pessoas é o motor do sucesso de qualquer negócio. “Equipes inspiradas e com clareza de propósito entregam mais — e melhor”, destaca. Sob sua gestão, a Smiles consolidou um ambiente de trabalho que valoriza a autonomia, o aprendizado contínuo e a criatividade. “Nosso foco é equilibrar performance e cuidado. Quando o time cresce, a empresa cresce junto.”

A executiva também reforça a importância de liderar com empatia em tempos de incerteza. “O papel do líder é dar clareza e segurança. Decisões guiadas por propósito e engajamento são as que constroem resultados duradouros.”

INOVAÇÃO

PESSOAS

QUE APROXIMA

Em sua visão, a inovação deve existir para conectar e simplificar a vida dos clientes. Sob sua liderança, a Smiles reformulou a vertical de hospedagens, ampliando o

portfólio para mais de 1,5 milhão de opções no Brasil e no exterior, com novas ferramentas digitais e uma experiência mais fluida. “Nosso desafio é unir tecnologia e emoção. Queremos que cada etapa da jornada seja memorável e recompensadora.”

Para Carla, a diversidade é um dos maiores impulsionadores da inovação. “A pluralidade de ideias e trajetórias nos torna mais criativos e resilientes. É essencial garantir que todos se sintam ouvidos e respeitados.” Hoje, 36% dos cargos de liderança na GOL e na Smiles são ocupados por mulheres — um avanço que ela vê com orgulho e senso de responsabilidade. “Cada conquista abre caminho para outras mulheres. É assim que mudamos a realidade.”

Carla encontra sua principal inspiração em casa. “Minha mãe sempre foi meu maior exemplo de força e propósito. Aprendi com ela a importância da resiliência e da sensibilidade.” Ela também cita ex-líderes e colegas que se tornaram mentores ao longo da carreira, além do aprendizado diário com o próprio time. “Liderar é também aprender. Todos os dias, com cada pessoa e cada desafio.”

Mesmo com uma rotina intensa, Carla faz questão de preservar momentos de desconexão. “Estar com a família e os amigos, ouvir boa música e viajar me ajudam a renovar a energia e o olhar. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é o que mantém a criatividade viva.”

Com uma trajetória inspiradora e uma liderança pautada em empatia, propósito e inovação, Carla Fonseca representa uma nova geração de executivas que unem resultados e significado. À frente da Smiles, ela prova que liderar é, acima de tudo, transformar pessoas — e que toda grande conquista começa com um propósito claro e humano.

AREA ALPHAVILLE GARANTE EXCELÊNCIA EM SEGURANÇA E MONITORAMENTO 24 HORAS

Com um sistema robusto e integrado, a AREA Alphaville assegura a tranquilidade e a proteção de todo o Centro Empresarial Alphaville por meio de um serviço de segurança que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

A estrutura é composta por um corpo próprio de vigilância com cerca de 100 colaboradores altamente capacitados, todos treinados pela própria instituição e certificados pela Polícia Federal (DELESP). A equipe é formada por vigilantes, operadores de monitoramento, supervisores, equipe administrativa e um gerente de segurança, garantindo cobertura e atendimento em todas as áreas do empreendimento.

A operação é sustentada por uma base central (BASE ALPHA), seis mini-bases espalhadas pelo perímetro e uma galeria subterrânea, garantindo cobertura total do território. O monitoramento é realizado por meio de 133 câmeras de CFTV, que operam em tempo real, e de um sistema de

alarmes gratuito que atende 155 empresas associadas.

O Centro Empresarial conta ainda com 35 fones de emergência, instalados a cada 200 metros, que permitem contato direto com a equipe de segurança, além de integração via rede Alerta Geral, conectando a AREA às forças de segurança pública – Polícia Militar, Rodoviária, Corpo de Bombeiros, Delegacias, Demutran e vigilâncias privadas.

A frota do Departamento de Segurança soma 20 veículos, entre eles 12 destinados à vigilância, 2 para equipe técnica, 1 pick-up de manutenção, 1 veículo gerencial, 1 para supervisão e 2 motocicletas.

Para a AREA Alphaville, segurança é sinônimo de resposta rápida, comunicação eficiente e equipe bem treinada. Cada colaborador é preparado para agir com agilidade diante de situações de risco, ocorrências criminais ou emergências, reforçando o compromisso com o bem-estar de todos que circulam pelo centro empresarial.

O ROCK STAR DOS NEGÓCIOS

CAITO MAIA, FUNDADOR DA CHILLI BEANS, FALA SOBRE MÚSICA, ERROS, REINVENÇÃO E O SUCESSO DE UMA MARCA QUE VIROU SÍMBOLO DE AUTENTICIDADE BRASILEIRA

Por Conte Conteúdo (Thais Sant’Ana e Gabriela Ribeiro)
Fotos Omar Paixão

Desculpe a burocracia, temos que ficar atentos porque vira e mexe aparece alguém que inventa uma reunião e, quando a gente vê, a pessoa está lá dentro da sala, esperando o Caito, para tentar uma foto, pedir um autógrafo...”. É o que explica um dos seguranças na porta de entrada da sede da Chilli Beans, em Alphaville. Falando assim, até parece que estamos nos referindo a um rock star. E estamos. Há 28 anos, foi para pagar as contas da sua carreira com a música que Caito Maia começou algo que parecia uma loucura na época: vender óculos. Sua banda, La Ticas Tienen Fuego, chegou a ser indicada ao VMA. “Foi ali que aprendi sobre público, sobre ritmo, sobre contar histórias. Tudo isso eu levei para os negócios”, conta Caito. E completa: “Estar perto das pessoas é a minha maior paixão”.

Dá para perceber. Durante a entrevista e a sessão de fotos que você acompanha nas próximas páginas – que aconteceram no showroom da marca, que é aberto ao público e fica dentro da sede da empresa –, o fundador da Chilli Beans parou diversas vezes para abraçar e atender aos pedidos de fotos dos clientes (e fãs) que passavam por ali. Em um certo momento, enquanto posava para as fotos sentado no sofá de frente para a porta de entrada, até arriscou, entre dentes, um “sejam bem-vindos, fiquem à vontade”.

É, parece que atitude está mesmo no DNA da marca. Misturada com estratégia, ela levou a Chilli Beans a lugares inimagináveis: hoje, a marca vende mais que Ray-ban no Brasil. São 1.400 lojas e atuação em 22 países. Além dos óculos (a chamada linha vermelha), também estão no portfólio sneakers, drinks e produtos de áudio. Recentemente, uma coleção licenciada pela NASA foi enviada literalmente para o espaço. “Tem o vídeo deles [óculos e relógios] subindo [num foguete, para o espaço] e a galera delirando”, diverte-se Caito. O empresário também apareceu em horário nobre da televisão, na novela Vale Tudo. “Essas participações em BBB, novelas e cli-

pes são importantes porque a marca vive onde o público está”, explica. E de público ele entende!

Para recarregar, Caito tem um porto seguro: Alphaville. “Aqui é meu QG. É onde tudo acontece: trabalho, família, amigos, compras, lazer. Eu gosto da praticidade, consigo estar na sede da Chilli Beans e, em poucos minutos, estar em família; e ainda dar uma escapada para tocar um violão em casa. Mas o que mais gosto é a sensação de comunidade. Aqui tem gente empreendedora, criativa, que quer fazer acontecer. É um lugar que respira essa energia de construir e compartilhar”, diz.

E por falar em construir, como para ele o céu não é mesmo o limite, para o futuro ele não descarta: uma parceria com o Banksy (famoso artista britânico); uma volta aos palcos - para matar a saudade do microfone; e, quem sabe, um café - com pimenta, claro! “Irado”, como diria Caito. Confira, a seguir, a entrevista!

“ALPHAVILLE É MEU QG. É ONDE TUDO

ACONTECE.

O QUE MAIS GOSTO É A SENSAÇÃO

DE COMUNIDADE. AQUI TEM GENTE EMPREENDEDORA, CRIATIVA, QUE QUER FAZER ACONTECER. É UM LUGAR QUE RESPIRA ESSA ENERGIA DE CONSTRUIR E COMPARTILHAR”

Caito no Shark Tank
Foto: Arquivo
pessoal

efe. - Você já contou que vendeu seus primeiros óculos, trazidos dos Estados Unidos, para pagar as contas da vida artística. E que aprendeu sobre vendas no Mercado Mundo Mix. Quando essas duas histórias se cruzaram? De onde veio o impulso para, mesmo após o fracasso da primeira empresa, criar outra e começar a produzir seus próprios óculos?

Caito - Cara, acho que o ímpeto vem de uma mistura de necessidade com teimosia. Eu vivia de música, estava tentando pagar as contas, queria ir para o estúdio gravar e fazer turnê com a banda. Aí acabei trazendo uns óculos dos Estados Unidos para vender pros amigos. Aquilo foi uma virada de chave, pois os amigos queriam mais e os amigos dos amigos pediram. Mas percebi que não podia vender só um produto, precisava vender marca. O Mercado Mundo Mix me ensinou isso: que vender é sobre criar conexão, sobre entender gente e só uma marca forte faz isso.

A primeira empresa quebrou. Mas sempre acreditei que o fracasso, o erro são parte do processo. Quando a coisa desandou, pensei: “beleza, aprendi tudo que não devo fazer”. E aí nasceu a ideia de criar a Chilli Beans, com produto próprio, marca própria e muita vontade de fazer diferente.

efe. - O sucesso da Chilli Beans vem mais da estratégia ou da atitude?

Caito - Um pouco de cada. A estratégia é importante, mas sem atitude você não sai do PowerPoint nem da reunião. A Chilli Beans nasceu da ousadia de fazer o que ninguém estava fazendo, que era transformar um óculos em uma forma de expressão individual. A gente errou muito, testou muito, mas sempre com coragem e fé. E é essa atitude que move tudo até hoje: a de não ter medo de tentar e tentar de novo, sempre saindo da caixa.

efe. - Você já falou sobre a falta de atitude e criatividade das novas gerações no mercado de trabalho. Onde se aprende isso hoje em dia?

Caito - Acho que a nova geração tem muito potencial, mas, às vezes, falta errar e, sobretudo, lidar com o erro e as frustrações. A sociedade prega o medo do erro e isso mata a criatividade. A atitude se aprende na rua, no trabalho, tomando “não”, quebrando a cara e levantando no dia seguinte. Eu costumo dizer que o melhor MBA que eu fiz foi vendendo óculos no Mundo Mix. A teoria até dá a base, mas a atitude vem da vivência. Sinto que a nova geração quer tudo do dia pra noite e não funciona assim. Você vai quebrar, recalcular rotas, errar muito e, aí sim, você vai entender, quando o mindset mudar. E é aí que as coisas começam a funcionar.

efe. - Hoje, a Chilli Beans é maior que a Ray-Ban no Brasil, com 1.400 lojas e faturamento anual de R$ 1,4 bilhão. Isso estava nos seus melhores sonhos?

Caito - Olha, se eu dissesse que sim, estaria mentindo. Mas os sonhos vão crescendo junto com a empresa. A Chilli Beans é uma marca de 28 anos e cada conquista foi um degrau. Hoje a meta é ainda maior: queremos chegar a 3.200 lojas, levando esse jeito brasileiro de fazer negócio para todo lugar. Queremos mexer o molho e levar ainda mais da pimenta para o mundo.

efe. - Qual era o sonho lá no começo — e o que ainda permanece igual, mesmo depois de 28 anos de marca?

Caito - No começo, era só um cara vendendo óculos com personalidade. Hoje é uma comunidade de gente criativa, diversa, livre. O que continua igual é a essência: ser uma marca que provoca, que não tem medo de ser diferente. Tenho orgulho de ter trazido pessoas tatuadas, pretas, gays para trabalhar comigo. Quando estava lá no começo, galera cheia de piercing, tattoos ou com um cabelo mais colorido, sequer tinham chances, era só porta fechada pra eles. Eu olhei e quis ir na contramão e trazer essa galera comigo. Hoje a diversidade é uma das nossas fortalezas.

efe. - Teve algum “fracasso” que acabou sendo essencial para o sucesso depois? Caito - Vários! Eu brinco que a minha coleção de erros daria um museu. Mas um dos mais marcantes foi quando a primeira empresa, a Blue Velvet, quebrou. Foi duro, mas foi ali que aprendi sobre fluxo de caixa, parceria, branding e cultura pop. Se eu não tivesse quebrado, talvez nunca tivesse criado a Chilli Beans. O fracasso te ensina o que o sucesso disfarça.

efe. - O que faz um modelo “ter cara de Chilli Beans”? E qual foi o mais icônico já lançado? Caito - Ter cara de Chilli Beans é ter personalidade. Não é sobre beleza perfeita, é sobre identidade. É aquele óculos que você coloca e se sente único. E isso é individual de cada um. A gente não faz produto pra agradar todo mundo, a gente faz pra provocar, para que você deixe a sua marca e as pessoas te olhem e digam “wow, que cara e mina fodas”. Um dos modelos mais marcantes foi o que lançamos com o Chorão, do Charlie Brown Jr. Tinha verdade ali, tinha história. Foi uma collab que representava exatamente o que somos: rebeldia com propósito.

efe. - Hoje quando se fala de expansão de marcas, logo nos vêm à cabeça grandes grifes que têm adentrado no mercado gastronômico. Os cafés da Prada, Dior, Tiffany têm rendido um burburinho. Já a Chilli Beans apresenta o movimento de diversificação da marca com a Ótica Chilli Beans (óculos de grau), a Chilli Sneakers (linha de tênis) e a Chilli Drinks (bebidas). Poderia nos falar um pouco sobre o status atual de cada uma dessas frentes e de onde vem essa vontade de expandir para novos territórios? Podemos esperar um café da Chilli Beans em breve também? Caito- Eu brinco que a Chilli Beans virou um

estilo de vida. A gente começou com óculos escuros, mas o público cresceu com a marca e começou a pedir mais experiências. A Ótica Chilli Beans veio pra democratizar o óculos de grau com design, tecnologia e preço justo; os Sneakers nasceram dessa cultura urbana que sempre esteve no nosso DNA; e os Drinks vieram pra levar o lifestyle da marca para o bar, pra música, pra noite. Tem a nossa linha Chilli Áudio também, como fones e caixas de som. A marca tem força pra expandir em vários horizontes. Sobre o café... nunca diga nunca (risos). A gente adora criar novos universos. Se fizer sentido para o público e tiver a nossa cara, por que não? Café com pimenta talvez?

efe. - Qual dessas novas frentes mais te empolga pessoalmente hoje — Chilli Sneakers, Chilli Drinks ou Ótica?

Caito - Todas têm um pedaço meu, mas a Ótica Chilli Beans me empolga demais. Porque é onde a gente está mudando um mercado super tradicional, trazendo design, acessibilidade, atendimento diferenciado e atitude pra um segmento que sempre foi muito engessado. Ver o cliente experimentando um óculos de grau e se sentindo estiloso é demais e é isso que queremos com a nova marca.

“A CHILLI BEANS NASCEU DA OUSADIA DE FAZER O QUE NINGUÉM ESTAVA FAZENDO, QUE ERA TRANSFORMAR UM ÓCULOS EM UMA FORMA DE EXPRESSÃO INDIVIDUAL”

efe. - Se você pudesse voltar no tempo e conversar com o Caito do início da Chilli Beans, o que diria a ele?

Caito - Simples: faz tudo igualzinho que vai dar certo. Eu não mudaria nada na minha trajetória com a Chilli Beans. Claro, poderia ser mais fácil. Mas nenhuma conquista veio fácil pra gente, por isso somos uma empresa forte e cascuda.

Collab Chilli Beans e New Era
Foto: Divulgação

Tenho orgulho de ter trazido pessoas tatuadas, pretas, gays para trabalhar comigo. Quando estava lá no começo, galera cheia de piercing, tattoos ou com um cabelo mais colorido, sequer tinham chances, era só porta fechada para eles. Hoje, a diversidade é uma das nossas fortalezas

Caito Maia, fundador da Chilli Beans

efe. - Você disse que a bandeira da sustentabilidade foi reforçada dentro da Chilli Beans a partir da pergunta do seu filho: “O que o senhor está fazendo pelo planeta?”. Pode nos falar um pouco mais sobre o projeto Eco Chilli e os planos futuros envolvendo sustentabilidade da marca?

Caito- Essa pergunta do meu filho me desmontou. E foi o empurrão que eu precisava pra colocar o tema no centro do negócio. Hoje já usamos materiais recicláveis e biodegradáveis em vários modelos e lançamos o Eco Chilli, nosso PDV em forma de contêiner 100% feito de material reciclado… queremos inspirar milhões de pessoas a também ter a responsabilidade social e ambiental. A sustentabilidade virou atitude e estratégia de negócio dentro da Chilli Beans.

efe. - De que forma a pandemia impactou os negócios, para você?

Caito - A pandemia foi aquele choque de realidade que fez todo mundo se reinventar. No começo bate o medo, né? Mas depois vem a coragem. A gente acelerou a digitalização da marca, criou ferramentas para conectar as franquias pelo Brasil com o cliente final, lançou e-commerce novo e colocou os vendedores pra vender online de casa. No fim, o que parecia o fim do mundo virou um MBA em resiliência. E a verdade é que o digital não substituiu o físico, mas ele somou. Hoje somos uma marca omnichannel de verdade.

efe. - As collabs da Chilli Beans sempre chamam atenção. Como nasce uma boa parceria?

Caito - Uma boa collab nasce de uma boa história. A gente nunca faz só pra vender, tem que ter conexão com o artista ou marca, propósito, verdade, elementos que conectem com a Chilli Beans e com público. A gente senta, entende a essência do parceiro e traduz aquilo em produto, em experiência. Mais que marcas, buscamos contar toda uma história com o produto e isso só a gente faz. É como compor uma música junto: se o som combina, o hit vem naturalmente.

efe. - Teve alguma collab que te surpreendeu de forma inesperada?

Caito - Umas das mais recentes foi a coleção Nasa. Passamos vários anos tentando a licença deles e finalmente deu certo. É uma collab que respira tecnologia. Para coroar, enviamos alguns óculos e relógios para o espaço. Na minha palestra tem o vídeo deles subindo e a galera delira. “Como assim vocês mandam óculos para o espaço?”. Mandamos. E foi irado!

efe. - Qual seria uma parceria dos sonhos que ainda não aconteceu?

Caito- Tem várias na lista. Mas se eu pudesse escolher, adoraria fazer algo com o Banksy, que é esse artista misterioso e genial. Ou com marcas que têm propósito forte, tipo a Patagonia. Gosto de parcerias que provoquem, que levantem bandeiras. E também tem um sonho antigo de fazer algo com a Nike, duas marcas com alma de rua, atitude e lifestyle forte. Ia ser irado.

efe. - Depois de consolidar sua carreira de empresário, nunca pensou em voltar aos palcos?

O que a música te ensinou sobre negócios?

Caito - A música é minha primeira paixão, e o palco é o lugar onde eu me sinto vivo. No fundo, o palco dos negócios é parecido: tem energia, emoção, improviso. Com a banda La Ticas Tienen Fuego, a gente chegou a ser indicado ao VMA e foi ali que aprendi sobre público, sobre ritmo, sobre contar histórias. Tudo isso eu levei pros

negócios. Hoje, eu me realizo em palestras pelo Brasil todo e nos eventos da Chili, como a Superdose. É adrenalina: quero entreter, inspirar e conectar. Estar perto das pessoas é a minha maior paixão.

efe. - No Shark Tank, você é conhecido por ser direto e cheio de energia. O que mais te encanta (ou irrita) nos empreendedores que aparecem por lá? Você já aprendeu alguma coisa no Shark Tank que pode levar para os seus negócios?

Caito - O que mais me encanta é ver gente com brilho no olho falando dos seus negócios. Eu adoro quando o empreendedor acredita tanto na ideia que convence todo mundo pela paixão. O que me irrita? Quando o cara está lá já pensando em ficar rico. Enriquecer é consequência de um negócio bem-feito, bem cuidado. Nunca o objetivo inicial. E sim, eu aprendo o tempo todo. Cada episódio é uma aula sobre comportamento, inovação, gente e coragem. O Shark Tank Brasil me lembra o tempo todo de onde eu vim: da rua, da venda, da luta. E o programa tem um baita impacto no empreendedorismo brasileiro.

efe. - A Chilli Beans marcou presença na novela Vale Tudo. Qual a importância das participações em produções populares, como BBB e novelas?

Caito - Cara, Vale Tudo foi uma experiência sensacional! Estava viciado e acompanhando todos os capítulos. Ver a Chilli Beans fazendo parte de uma novela tão icônica, e ainda um remake que fala de valores e comportamento, foi demais. A gente não estava só “fazendo product placement”, estava construindo cultura pop e contando uma história, a nossa história. Essas participações em BBB, novelas e clipes são importantes porque a marca vive onde o público está. E o aprendizado é gigante: você entende o poder da narrativa. Quando o produto entra na história, ele ganha alma.

ESTOU NA EMPRESA O MÁXIMO POSSÍVEL, TOCO VÁRIAS FRENTES. MAS NOS ÚLTIMOS ANOS APRENDI A EQUILIBRAR MELHOR. SER EXEMPLO PARA A EQUIPE TAMBÉM É MOSTRAR QUE SUCESSO NÃO É VIVER ESTRESSADO, É VIVER COM PROPÓSITO

Foto: Globo divulgação

efe. - Você mora e trabalha em Alphaville há muitos anos. O que mais gosta em viver e empreender aqui?

Caito - Alphaville virou meu QG, cara. É onde tudo acontece: trabalho, família, amigos, compras, lazer. Eu gosto da praticidade, consigo estar na sede da Chilli Beans em poucos minutos, estar em família, e ainda dar uma escapada pra tocar um violão em casa. Mas o que mais gosto é a sensação de comunidade. Aqui tem gente empreendedora, criativa, que quer fazer acontecer. É um lugar que respira essa energia de construir e compartilhar. E, claro, está pertinho de São Paulo onde preciso estar toda hora em eventos, gravações, reuniões.

efe. - Como é sua rotina hoje? Você vai à empresa todos os dias? Como consegue mesclar a rotina de trabalho com outras prioridades pessoais, família, filhos. Caito- Eu estou na empresa o máximo possível, toco várias frentes, gosto de sentir o clima, ver o que está rolando, conversar com as pessoas. Mas nos últimos anos aprendi a equilibrar melhor. Hoje eu encaixo as minhas pausas, tenho momentos em família, pratico esporte, medito, rezo, viajo. Porque, no fim das contas, a criatividade vem quando a cabeça está leve. E ser exemplo pra equipe também é mostrar que sucesso não é viver estressado, é viver com propósito.

efe. - Qual é o próximo sonho do Caito? Caito - Eu quero ver a Chilli Beans crescendo no mundo, mas sem perder o DNA brasileiro, sem virar mais uma multinacional engessada. Também tenho vontade de investir cada vez mais em educação empreendedora e ajudar a formar a nova geração de criativos que não têm medo de errar. E, claro, um dia ainda quero voltar para o palco. Temos vários projetos, inclusive em TV, que eu ainda quero fazer.

Participação na novela Vale Tudo

SUMMIT GESTÃO DE NEGÓCIOS REUNIU LÍDERES COM APOIO DA REVISTA EFE.

Evento destacou empreendedorismo, inovação e liderança, reunindo cerca de mil empresários de todo o Brasil

OColiseu Convenções, em Alphaville (Barueri/SP), recebeu um dos encontros empresariais mais relevantes do ano: o Summit Gestão em Negócios 2025. Nos dias 3 e 4 de outubro, cerca de mil empresários, executivos e líderes de diversas regiões do país participaram de dois dias intensos de conteúdo estratégico, networking e inspiração.

Organizado pela Capital Upgrade, em parceria com a PWR Gestão, o evento abordou temas essenciais da atualidade empresarial, como liderança, cultura organizacional, inovação, inteligência artificial, finanças e expansão de negócios. O foco foi entregar experiências práticas e conhecimento aplicável para quem busca crescimento sustentável em um cenário de transformação acelerada.

LÁSARO DO CARMO JR.: O CUSTO

INVISÍVEL DA MÁ GESTÃO

Com 35 anos de carreira e quase 800 mil seguidores nas redes sociais, Lásaro do Carmo Jr. compartilhou lições de sua trajetória como CEO da Jequiti, onde elevou o faturamento da empresa de R$ 21 milhões para R$ 523 milhões, e como vice-presidente do Grupo Silvio Santos.

No palco, destacou o “custo invisível da falta de gestão financeira”, tema que considera decisivo para o sucesso das empresas. “Jamais imaginaríamos vender todos os ingressos tão rapidamente. Isso mostra o apetite dos empresários por conhecimento aplicável e inspirador. O Summit entrega exatamente isso: conteúdo de ponta e ferramentas que vão além da teoria”, afirmou.

EIKE BATISTA: RESILIÊNCIA E REINVENÇÃO

Um dos momentos mais aguardados foi a participação de Eike Batista, que revisitou sua trajetória empresarial com franqueza, compartilhando desafios, aprendizados e seu processo de reconstrução.

Ele apresentou o projeto Supercana, voltado à produção de biocombustíveis e energia limpa, e apontou a transição energética como uma das grandes oportunida-

des do futuro. Em tom reflexivo, defendeu a importância da resiliência, ousadia e reinvenção no ambiente de negócios.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EXECUÇÃO ESTRATÉGICA EM FOCO

Além dos nomes de destaque nacional, o evento contou com especialistas como Paulo Vitor Porto (CEO da Capital Upgrade), Raduán Melo e Matheus Prado (Adapta.org). Matheus demonstrou como o uso da inteligência artificial pode gerar vantagem competitiva e eficiência operacional. Já Paulo Vitor Porto trouxe provocações que ecoaram entre os participantes: “Quem tira a estratégia do papel? Quem tira a cultura do papel?”. Raduán Melo complementou com insights sobre estruturação organizacional e gestão orientada pela estratégia, reforçando o caráter prático e transformador do encontro.

NETWORKING E IMPACTO NACIONAL

Com o auditório lotado e forte interação do público, o Summit consolidou-se como uma referência em gestão e liderança no Brasil. A repercussão foi imediata nas redes sociais, com executivos destacando a qualidade dos painéis e a relevância dos temas.

“O mais bacana desses eventos é o networking, essa troca com quem já enfrentou desafios parecidos. E hoje temos a inteligência artificial no palco — um tema que está em alta”, comentou Thiago, empresário de Gramado (RS).

CAPITAL UPGRADE: FORTALECENDO A GESTÃO

BRASILEIRA

Com sede em Alphaville, a Capital Upgrade atua há sete anos impulsionando empresas por meio de workshops, imersões e consultorias estratégicas. Tornou-se um polo de desenvolvimento empresarial e uma comunidade de líderes em busca de inovação contínua.

O sucesso do Summit Gestão em Negócios 2025 reafirma o propósito da organização: inspirar, conectar e transformar a forma como as empresas brasileiras pensam e praticam a gestão.

NESTA EDIÇÃO

Onde ideiais se tornam formas
Arquiteta Leonice Alves

CASA, O NOVO PALCO

A experiência do morar no século XXI transforma lares em centros de bem-estar, lazer e tecnologia, adaptados ao estilo de vida e à busca por autenticidade e sustentabilidade

Se você passou os últimos anos revendo seu modo de vida e percebeu que o seu lar precisava ser mais do que apenas um conjunto de ambientes, você está em sintonia com a grande revolução do morar. O apartamento ou a casa deixou de ser a base logística entre compromissos para se tornar o centro da experiência humana, o palco principal onde se desenrolam múltiplas narrativas.

O consumidor moderno, impulsionado pela busca por autenticidade e qualidade de vida, está investindo em bem-estar, funcionalidade e memórias. O que ele almeja, com entusiasmo criativo, é um refúgio que seja, ao mesmo tempo, um ateliê, um spa, uma galeria de arte pessoal…

Desde 2024 o assunto já estava em pauta, como revelou o estudo “Arquitetura da Experiência”, realizado pela consultoria de tendências Spark:off, a pedido da Dexco (empresa brasileira que reúne marcas como Deca, Portinari e Duratex). Em todo território nacional, foram entrevistados 1.045 participantes, e, de acordo com a pesquisa, 57% dos brasileiros priorizam ambientes flexíveis. Essa estatística não é apenas um número, é a chancela para o conceito de casas elásticas, projetadas para serem aconchegantes e, ao mesmo tempo,

se adequarem às mudanças de vida, como o trabalho híbrido, os gostos e os hobbies ou o acolhimento de mais membros da família – ou seja, moradias que se adaptam às múltiplas necessidades do dia a dia.

“Isso tem sido sentido cada vez mais, mas começou com a pandemia. As pessoas passaram a incluir em seus projetos, por exemplo, muitas adegas. As cozinhas gourmet ganharam eletrodomésticos de alto padrão e o investimento em tecnologia tem sido maior: painéis de LED, aquecimento e fibra ótica na piscina… Ou seja, o lar tem ainda mais requinte, mas não só estética, e, sim, de usabilidade mesmo”, explica Leonice Alves, arquiteta focada no público de luxo, sobretudo de Alphaville.

A ERA DA EXPERIÊNCIA E DA CONSCIÊNCIA

Em setembro deste ano, a Euromonitor Internacional, empresa global de pesquisa de mercado, apresentou um artigo com tendências transformadoras, especialmente no mercado de luxo. A Voice of the Consumer:LifestylesSurvey, realizada entre janeiro e fevereiro de 2025, descobriu que 55% dos entrevistados de alta renda preferem gastar em experiências em vez de bens materiais. Assim, as marcas agora devem ir além dos

A biofilia é muito presente no trabalho de Leonice Alves. Essa conexão com a natureza se faz presente por meio de grandes aberturas e esquadrias especiais que propõem essa integração dos interiores com a paisagem
Projeto: Leonice Alves
Foto: Sidney Doll/ Divulgação

modelos centrados no produto, focando em ecossistemas holísticos e emocionalmente inteligentes. Além disso, principalmente com o envelhecimento da população mundial, há uma busca maior por soluções que apoiem a longevidade, a autonomia e o bem-estar. Outro ponto forte é que a sustentabilidade não é mais um diferencial, é uma premissa básica – sobretudo para as gerações Y e Z. “De fato, a sustentabilidade não é mais uma opção. Ela é um pilar do nosso trabalho. Em todos os nossos projetos usamos sistemas de reúso de água e placas fotovoltaicas, por exemplo. Meus clientes realmente investem nisso”, conta Leonice.

PERSONALIZAÇÃO EM FOCO

A busca por uma ressonância emocional mais profunda e o alinhamento ao estilo de vida do consumidor: este é o desafio para as empresas de todos os segmentos. No campo residencial, isso se reflete em muitos âmbitos. Segundo Leonice, além de móveis, sofás e até camas de tamanhos e tecidos especiais, tudo está sendo customizado: “Hoje os closets, por exemplo, ficaram imensos: tem a roupa casual, a de trabalho, de academia, de equitação, de neve, para festas… De acordo com a necessidade dos clientes, traçamos a marcenaria”, diz.

Para a profissional, os projetos estão muito voltados para o lazer e o uso diário. Não é mais preciso sair de casa para curtir os momentos de descontração ou para fazer boa parte das atividades: “Hoje as pessoas não usam mais a casa só para dormir, comer e descansar. Ela virou o centro de todas as atividades, de acordo com os gostos pessoais.

Então, algumas contam com ‘man cave’ –com bares e mesas de bilhar e de pôquer –, academias, salões de beleza, bibliotecas, spas e, claro, cozinhas e áreas gourmet bem preparadas para receber”, explica.

TECNOLOGIA PARA O BEM-VIVER

O conceito de “casa conectada” é a base dessa revolução. Dispositivos e sistemas se integram para facilitar o cotidiano, permitindo o controle de iluminação, climatização, segurança e eletrônicos via aplicativos e/ou comandos de voz. A meta é criar ambientes que se adaptam às necessidades dos moradores, promovendo aconchego e eficiência.

Já temos eletrodomésticos de alto padrão – alguns fazem até listas de mercado! –, móveis com conectividade embutida, sofás com painéis de controle e entradas USB/ HDMI ou carregador por indução, assentos com ajustes automatizados para inclinação e vasos sanitários tecnológicos, com funções de higiene, aquecimento de assento e descarga automática.

A Rodrigues Automação, por exemplo, é um dos principais fornecedores da arquiteta Leonice e todos os seus projetos são beneficiados pela tecnologia nos ambientes. Para Claudio Rodrigues, proprietário da loja, é uma questão de conforto emocional: “A sonorização de ambientes é uma das grandes protagonistas dessa nova era, por meio de caixas acústicas embutidas e sistema de áudio distribuído. O som se espalha de forma natural, criando uma experimentação sonora envolvente – da área gourmet ao home theater”, elucida.

Leonice Alves é arquiteta, com especialização em Lighting Design e Neuroarquitetura
Projeto: Leonice Alves Foto: Sidney Doll/ Divulgação

O sofá Orla traz um design que faz alusão à natureza por meio de suas curvas orgânicas. Além da estética e conforto, incorpora carregamento por sistema de indução. Na Ravello Móveis e Decorações

Para o empresário, o futuro aponta para cinemas residenciais de alta performance, áudio 3D e painéis acústicos especiais e decorativos: “O lar se tornará um ecossistema sensível, que responde ao morador de forma natural e eficiente”.

Outra aposta do empresário como tendência de mercado são os painéis de LED, com design ultrafino, montagem modular e uma série de outras qualidades: “Mais do que substituir televisores, eles estão sendo usados como elementos decorativos e artísticos, exibindo paisagens digitais, obras de arte em movimento e vídeos ambientes sincronizados à iluminação da casa. Em home theaters e áreas de

lazer, criam imersão cinematográfica com resolução 4K e 8K, contraste absoluto e integração total com sistemas de áudio. Com a automação, o painel de LED pode ajustar seu brilho automaticamente, seguir cenas pré-programadas ou até reagir à trilha sonora do ambiente”, detalha.

A JANELA PARA O MUNDO: INTEGRAÇÃO COM A NATUREZA

Por fim, e com força crescente, o morador quer natureza. A integração entre o interior e o exterior deixou de ser um luxo para se tornar uma prioridade.

A busca é por uma conexão integral com o meio ambiente: varandas que são

A coleção Heritage, da Bertazzoni, foi desenvolvida com inspiração nos fogões originais de Napoleone Bertazzoni, elaborados no século XX. Apesar do visual retrô - que traz a memória afetiva -, o fogão é bem tecnológico, com seis queimadores a gás, grill de mesa e 2 fornos elétricos com churrasqueiras. Na Pirâmide Coifas e Eletrodomésticos

se esconde, ora o porta-temperos

nesta

verdadeiros jardins, grandes aberturas que trazem luz natural e ar fresco, e o uso de plantas como elemento arquitetônico. A sustentabilidade acompanha esse desejo, valorizando-se a iluminação natural, a ventilação cruzada e o uso de materiais que respeitam o planeta. A casa deve ser um prolongamento do ambiente natural, um respiro dentro da paisagem urbana.

O novo morar, em suma, é um convite à autoria da própria vida. É o reconhecimento de que o lar é o principal ativo na construção de uma rotina mais rica, mais satisfatória e totalmente alinhada com o que o indivíduo valoriza. A casa se tornou, de fato, a “arquitetura da experiência”.

Para Claudio Rodrigues, da Rodrigues Iluminação, uma grande tendência são as salas de TV que criam imersão cinematográfica por meio de paineis de LED ultrafinos e integração total com sistema de áudio
Ora
automatizado aparece
bancada, dando mais funcionalidade à cozinha
Foto: Ravello Móveis e Decorações/ Divulgação
Projeto: Leonice Alves
Foto: Sidney Doll/ Divulgação
Foto:
O Tecno THVI90DH é um cooktop a indução com uma coifa integrada e retrátil de altura regulável, permitindo uma melhor remoção de gorduras e odores. Na Pirâmide Coifas e Eletrodomésticos
Foto: Tecno/Divulgação
Pirâmide

O SILÊNCIO REVOLUCIONÁRIO:

CARROS ELÉTRICOS TRANSFORMAM A PAISAGEM DE ALPHAVILLE E TAMBORÉ

Amobilidade elétrica redefine o conceito de luxo e sustentabilidade nos bairros mais sofisticados da Grande São Paulo. Garagens viram estações de recarga e o silêncio dos motores elétricos anuncia uma nova era para Alphaville e Tamboré.

O FUTURO CHEGA SEM FAZER BARULHO

Alphaville e Tamboré, ícones de luxo e exclusividade na região metropolitana de São Paulo, vivem uma revolução silenciosa. Os motores a combustão começam a ceder espaço aos veículos elétricos, que transformam o som das ruas, a qualidade do ar e o conceito de sofisticação entre os moradores. A frota crescente de carros movidos a bateria impulsiona uma nova infraestrutura de recarga e projeta um estilo de vida que alia tecnologia, conforto e sustentabilidade. A ascensão dos veículos elétricos (VEs) nessas regiões reflete uma tendência global, mas com contornos particulares. A

alta renda per capita, o acesso à tecnologia e uma consciência ambiental mais madura tornam Alphaville e Tamboré terrenos férteis para a eletrificação.

Modelos antes raros, como Tesla, Porsche Taycan, Audi e-tron, BMW iX, Mercedes-Benz EQ, Renault Megane E-Tech, BYD Dolphin, GWM Ora 03 e Omoda E5, tornaram-se presença constante nas garagens e ruas arborizadas. Mais do que transporte, são símbolos de status e responsabilidade ambiental.

GARAGENS QUE VIRAM ESTAÇÕES DE ENERGIA

Em residências e apartamentos de alto padrão, as garagens se transformaram em estações de recarga. O wallbox, equipamento doméstico que carrega o veículo durante a noite, tornou-se item indispensável — tão valorizado quanto uma piscina ou sistema de automação. A rotina de “abastecer” em casa traduz conveniência e inovação: o luxo silencioso de um futuro sustentável.

A geografia dos bairros também favorece essa transição. Como a maioria dos deslocamentos ocorre dentro da própria região ou em trajetos curtos até São Paulo, a autonomia dos VEs — entre 400 e 600 km — elimina a preocupação com recarga externa. O carro elétrico consolida-se, assim, como extensão natural do estilo de vida local.

INFRAESTRUTURA: O MOTOR DA REVOLUÇÃO SILENCIOSA O sucesso da mobilidade elétrica depende de uma base sólida — e Alphaville e Tamboré vêm se destacando como polos de infraestrutura.

Condomínios pioneiros: novos empreendimentos já preveem pontos de recarga individuais ou compartilhados, enquanto edifícios antigos se adaptam rapidamente. A presença de estações de carregamento tornou-se diferencial competitivo, valorizando imóveis e atraindo compradores conectados ao futuro.

Tesla Model Y

Comércio em sintonia: centros como o Shopping Iguatemi, Alpha Square Mall e Shopping Tamboré oferecem múltiplos pontos de recarga, alguns gratuitos, integrando o carregamento à rotina de consumo e lazer. Carregar o carro enquanto se faz compras ou almoça virou parte natural da experiência urbana. Serviços em expansão: concessionárias premium — BMW, Mercedes-Benz, Audi, Porsche, Renault, BYD, GWM e Omoda — investem em treinamento e equipamentos especializados. Oficinas independentes e eletricistas ampliam a oferta de serviços para instalação de wallboxes e manutenção elétrica, fortalecendo um ecossistema voltado à nova mobilidade.

OS CAVALOS-VAPOR DO SILÊNCIO

As ruas de Alphaville e Tamboré exibem um verdadeiro desfile elétrico:

• Tesla (Model 3, Y, S, X): símbolo máximo de inovação e autonomia.

• Porsche Taycan: esportividade e emoção com emissão zero.

• Audi e-tron: conforto e elegância alemã na era elétrica.

• BMW iX e i4: design arrojado e prazer de dirigir.

• Mercedes-Benz EQ: luxo e tecnologia de ponta.

• Renault Megane E-Tech: sofisticação compacta e conectividade.

• BYD Dolphin, Seal e Yuan Plus: avanço chinês em eficiência e preço.

• GWM Ora 03 e Haval H6 PHEV: design moderno e propulsão híbrida.

• Omoda E5: SUV elétrico com foco em conectividade.

• Volvo XC40, C40 e EX30: segurança e design escandinavo.

• Lexus NX 450h+: equilíbrio entre luxo e eficiência.

JÁ É COMUM EM TODA A REGIÃO DEPARARMOS COM CARROS COM DESIGN ELEGANTE MAS QUE CHAMAM ATENÇÃO POR SEU RODAR SILENCIOSO, SEM QUALQUER TIPO DE RUÍDO AO TRAFEGAR

Os híbridos plug-in, como BMW 330e, Volvo XC60 Recharge e Audi A3 e-tron, continuam sendo uma ponte entre o motor a combustão e a eletrificação total.

OS DESAFIOS E O HORIZONTE ELÉTRICO

Apesar da rápida adesão, a eletrificação enfrenta barreiras. O custo inicial ainda limita a popularização, embora marcas como Renault, BYD, GWM e Omoda ampliem a oferta em faixas mais acessíveis. A manutenção requer mão de obra especializada e o fornecimento de peças pode ser demorado.

Há também a preocupação com o aumento da demanda energética. A expansão da frota elétrica exigirá investimentos em geração e distribuição, embora o Brasil tenha vantagem por sua matriz predominantemente renovável.

Mesmo assim, o futuro é promissor. Avanços em baterias mais duráveis, recarga ultrarrápida e tecnologias sem fio apontam para uma mobilidade ainda mais prática e sustentável. Incentivos fiscais e políticas de estímulo fortalecem o movimento, consolidando Alphaville e Tamboré como vitrines dessa transformação.

O SOM DO FUTURO

O rugido dos motores a combustão dá lugar ao sussurro elétrico de uma nova era.

O silêncio das avenidas não é ausência de som, mas a declaração de que luxo, tecnologia e consciência ambiental agora se movem lado a lado.

Em Alphaville e Tamboré, o futuro da mobilidade já chegou — e ele não faz barulho

Fotos: Divukgação
Porsche Taycan
Audi e-tron

SABORES DO JAPÃO:

A CULINÁRIA QUE CONQUISTOU ALPHAVILLE

Em Alphaville, a paixão pela gastronomia nipônica também é evidente, em que ao menos 15 restaurantes dedicados ao segmento estão instalados na região

Por Beatriz Bononi

Agastronomia oriental, em especial a japonesa, caiu de vez no paladar dos brasileiros. Uma pesquisa recente da Ticket mostrou que, entre janeiro e setembro de 2024, o gasto médio com esse tipo de culinária foi de R$ 101,66. Já uma enquete realizada pela empresa no LinkedIn revelou que 35% dos participantes consomem comida japonesa pelo menos uma vez por mês.

Em Alphaville, a paixão pela culinária nipônica também é evidente: levantamento da reportagem identificou ao menos 15 restaurantes dedicados ao segmento na região. Entre eles está o OUE Sushi, comandado pelo premiado chef Anderson Haruo, que já recebeu reco-

nhecimentos do Guia Michelin. Outro destaque é o Sushi Nouveau, no Iguatemi Alphaville, que nasceu com a proposta de tratar a gastronomia japonesa como arte — cada prato é concebido como uma composição de equilíbrio, estética e harmonia de sabores.

Segundo o proprietário do restaurante, Sergio Ravache, a cena gastronômica local evoluiu bastante nos últimos anos. “O público está mais curioso, mais aberto à experiência e disposto a aprender, especialmente sobre sakes artesanais, que se tornaram uma paixão entre nossos clientes. Há um público fiel que busca sofisticação, mas sem rigidez: quer autenticidade e acolhimento”.

A CULINÁRIA JAPONESA DESEMBARCOU NO BRASIL NO INÍCIO DO SÉCULO XX, TRAZIDA PELOS IMIGRANTES QUE BUSCAVAM MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA

TENDÊNCIAS E TÉCNICAS

De acordo com a pesquisa The Sensory Experience in Japanese Dining, publicada em 2024 pela revista Taste of Japan Magazine, uma das principais tendências atuais é a valorização de molhos e temperos que acrescentam novas camadas de sabor.

Ravache confirma essa movimentação. “Muitos chefs vêm cortando o sódio dos preparos, como fazemos no Sushi Nouveau ao substituir parte do shoyu por uma redução de katsubushi, que realça o umami e preserva a leveza”.

Ele também ressalta que a culinária japonesa alia tradição e modernidade. “Um exemplo é o sous vide, método em que o ingrediente é selado a vácuo e cozido em

banho-maria a temperatura controlada. Essa técnica permite atingir texturas e pontos de cocção perfeitos, mantendo a suculência, o sabor e o equilíbrio natural do alimento — algo que seria difícil alcançar em métodos tradicionais”.

CONEXÃO COM O PÚBLICO

Para Ravache, o sucesso da comida japonesa no Brasil vai além do sabor. “O brasileiro se identifica com o frescor e com o equilíbrio da comida japonesa, mas também com o ritual — o cuidado de cada gesto no preparo e no servir. Existe uma conexão emocional entre o respeito pelo alimento e o prazer em degustá-lo, e isso conquistou o paladar e o coração do público”.

O Sushi Nouveau, no Iguatemi Alphaville, nasceu com a proposta de tratar a gastronomia japonesa como arte
Sergio Ravache, proprietário do Sushi Nouveau
Oue Sushi é comandado pelo premiado chef Anderson Haruo
Foto: Divulgação

EM BUSCA DAS LUZES DO NORTE A AURORA BOREAL

Por Johnny Mazzilli

Durante séculos, a humanidade observou as misteriosas luzes coloridas dançando na escuridão da noite, sem compreender o que era aquilo. Diferentes povos e civilizações criaram os mais variados significados para tentar explicar aquele intrigante fenômeno: eram antepassados se comunicando com o mundo dos vivos, deuses anunciando bons e maus presságios. Obscuras entidades da natureza, espíritos malignos, animais míticos. As luzes traziam bons augúrios ou prenunciavam infortúnios. O desconhecimento atiçava a imaginação.

Atualmente, a ciência conhece muito sobre a natureza do fenômeno. As luzes polares, que acontecem simultaneamente nas regiões circundantes aos polos norte (aurora boreal) e sul (aurora austral), são causadas pela radiação expelida pelas erupções solares. Essa radiação viaja pelo espaço e, ao atingir a alta atmosfera terres-

tre, atinge os gases atmosféricos e provoca a liberação de energia luminosa. Avistar as luzes exige uma estratégia que combina vigília, paciência, uma assertiva interpretação das condições meteorológicas, ocorrência de auroras e conhecimento do terreno. Há noites lindas, de céu limpo e sem auroras. Há noites de tempo pesadamente encoberto que coincidem com a ocorrência de auroras. Por ser um fenômeno natural que depende por completo da atividade solar, não é possível “marcar um encontro” com as luzes. A estratégia consiste em se posicionar no lugar certo e na hora certa e monitorar continuamente as condições, permanecendo a postos para sair a qualquer momento da noite. Há alguns anos, tudo se baseava em vigília e em previsões dadas por institutos de geofísica que indicavam uma determinada probabilidade de sua ocorrência para aquele dia. Atualmente, além destes recursos, há

aplicativos que fornecem dados mais detalhados e variáveis, mas ainda assim, nada substitui a vigília e a prontidão. Às vezes, por sorte, a aurora acontece onde estamos e, basta sair e olhar para o céu - ou dirigir uns minutos rumo a áreas mais escuras, o que favorece a observação. Mas, na maioria das vezes, é preciso monitorar o fenômeno e fazer a leitura de sua intensidade, dos melhores horários e, importante, ficar de olho na velocidade do vento solar, que em última instância é o responsável pela ocorrência de luzes pálidas e quase estáticas ou exuberantes e dançantes. Estamos dentro do Círculo Polar Ártico e o clima, em constante mutação, é uma variável crucial. Não raro, é preciso dirigir dezenas de quilômetros noite adentro, indo e vindo, enquanto monitoramos os aplicativos de meteorologia para encontrar áreas onde há brechas entre as nuvens e estar lá no momento certo. Mas... lá onde? O aplica-

tivo sugere uma determinada direção, mas como chegar lá? Que caminhos devem ser percorridos? Em qual quebrada devemos entrar, estacionar e aguardar um pouco na escuridão? É aí que entra um dos fatores mais cruciais, o conhecimento do terreno. Tudo isso faz parte do encantamento e da expectativa da aurora boreal. A única certeza é que não há certezas.

Com cerca de 25.000 habitantes, as Ilhas Lofoten têm na vila de Svolvaer a sua pequena capital, onde vivem cerca de 5.000 habitantes. O arquipélago é formado por cinco ilhas principais, Austvagoya, Vestvagoya, Gimsoya, Flakstad e Moske-

nesoya, além de centenas de ilhas e ilhotas. Lofoten é muito mais que um local privilegiado para ver as auroras. O arquipélago é palco da pesca milenar do bacalhau do Atlântico, cenário de antigos assentamentos vikings e tem uma condição climática única no mundo. A ciência afirma que Lofoten apresenta a maior anormalidade climática do mundo, devido a Corrente do Golfo, que nasce no Golfo do México, sobe o Atlântico e se espraia na costa de Lofoten, fazendo com que as ilhas sejam em média 20ºC menos frias que outras localidades na mesma latitude – como o Alasca, por exemplo.

EM UM DOS CENÁRIOS MAIS ESPETACULARES DO EXTREMO NORTE DA EUROPA, NOS CONFINS DE UM DIMINUTO ARQUIPÉLAGO DA COSTA NORUEGUESA NO CÍRCULO POLAR ÁRTICO, MUITA PREPARAÇÃO E ESTRATÉGIA NOS LEVAM

A UMA CAÇADA ELETRIZANTE NOITE ADENTRO, EM BUSCA DAS FANTÁSTICAS LUZES DO NORTE.

A pitoresca vila pesqueira de Henningsvaer, conhecida como a “Veneza do Norte”
Os rorbus, as acolhedoras cabines à beira mar, onde ficam os turistas

A aurora boreal é o auge dessa aventura inesquecível, mas as Ilhas Lofoten oferecem cenários e atividades de tirar o fôlego, como por exemplo, o safári de águias marinhas, feito em velozes botes de borracha em um espetacular canal marinho, com uma visita a um pequeno e famoso fiorde local. Os cenários são espetaculares, e uma das atividades que mais encantam os viajantes é dirigir através das ilhas, apreciando as paisagens. Ao longo do dia, as luzes se transmutam e, às vezes, uma manhã enevoada em uma baía dá lugar, horas depois, a um pôr do sol espetacular no mesmo lugar. Às vezes, um fiorde apresenta-se banhado de sol, com tranquilas águas azuis. Horas depois, naquele mesmo cenário, o vento está forte e o céu azul deu lugar a pesadas nuvens baixas e escuras e o mar, há poucas horas tranquilo, agora está encrespado e ondas batem violentamente nos rochedos. Lofoten é um lugar onde percebemos claramente a poderosa força dos elementos.

As ilhas são pontuadas por bucólicas vilas pesqueiras com diversos barcos de pequeno porte que ainda praticam a pesca artesanal. Henningsvaer é uma das vilas mais pictóricas e sua visita é imperdível. Há galerias de arte, museus e curiosas instalações artísticas a beira mar. Há excelentes restaurantes que praticam o surpreendente Arctic Meny, a culinária do Ártico, rica em pescados de águas geladas, de carne branca e firme, como bacalhau do Atlântico e o delicioso halibut, bem como suculentos cortes de rena e de alce.

Um dos dias da viagem é dedicado à pesca do bacalhau, quando embarcamos num pequeno barco de Geir Halvard Nielssen, um pescador nativo. Nós não pescamos, e sim acompanhamos a pesca. Do barco, saímos levando pescado fresco que preparamos para os clientes, sempre harmonizados com ótimos vinhos.

Na vila de Borg, há o Lofotr, um museu erigido ao lado das fundações da maior

moradia viking já descoberta no mundo. Assim como em diversas outras regiões da Noruega, Lofoten foi o lar de vikings. Diversos achados estão reunidos nesse pequeno e curioso museu.

Essa é, sobretudo, uma viagem de contemplação, onde a paisagem domina o programa. E, mesmo que a aurora boreal não apareça, o conjunto da obra é absolutamente encantador. Mas a aurora sempre aparece.

VEM COMIGO

Viajo a Noruega desde 2002 e já estive 43 vezes no país, onde me dedico continuamente a explorar o espetacular e preservado norte do país. Produzi reportagens durante quase 15 anos e, há alguns anos, comecei a levar, com grande sucesso, pessoas para compartilhar essa experiência única. Todas as viagens são guiadas pessoalmente por mim, além de um staff que dá total suporte aos passageiros.

Aurora Boreal: o espetáculo da luz que dança no céu

Poucas experiências na natureza conseguem unir beleza e mistério como a Aurora Boreal. Também conhecida como “Luzes do Norte”, este fenômeno hipnotizante transforma o céu em uma tela viva, com cores que variam do verde intenso ao rosa, lilás e até vermelho profundo.

A Aurora Boreal ocorre quando partículas carregadas do sol colidem com a atmosfera terrestre, criando ondas de luz que parecem dançar silenciosamente sobre regiões próximas ao Círculo Polar Ártico. Embora seja mais visível em países como Noruega, Islândia, Finlândia, Suécia e Canadá, cada exibição é única, dependente de condições climáticas, da atividade solar e da escuridão do céu.

Para os viajantes e fotógrafos, presenciar a Aurora Boreal é uma oportunidade rara de capturar a natureza em seu estado

VEM COMIGO @mazzillijohnny (11) 97300-4173 www.latitudes.com.br

mais puro e artístico. Além de impressionante, o fenômeno carrega séculos de histórias e lendas nórdicas, que falam em espíritos e portais mágicos, tornando a experiência ainda mais fascinante. Planejamento é essencial: para aumentar a chance de observar a aurora, é importante viajar entre setembro e março, quando as noites são mais longas e o céu mais limpo. A paciência também é necessária, pois a aurora é imprevisível e pode surgir a qualquer momento.

Em tempos de tecnologia e ritmo acelerado, a Aurora Boreal nos lembra da grandiosidade da natureza e da beleza que existe além do cotidiano. Ver essas luzes dançarem é mais do que um espetáculo visual: é um convite a contemplar, refletir e se conectar com o universo de uma maneira profundamente inspiradora.

Blue hour na belíssima vila de Reine, no sul do arquipélago
SAIBA MAIS

TITANIC EM SÃO PAULO:

UMA VIAGEM ELETRIZANTE DE LUXO E TRAGÉDIA, COM ARTEFATOS REAIS

Por Heymar Lopes Nunes

Ofascínio pelo RMS Titanic, o “inafundável” navio que naufragou há mais de um século, permanece tão vívido quanto o dia de sua trágica despedida. Agora, os visitantes têm uma nova oportunidade de mergulhar de cabeça nessa história lendária com a aguardada “Titanic: A Exposição de Artefatos”. Mais do que uma simples mostra, é uma experiência sensorial e emocional que promete transportar o público de volta a 1912, revivendo o esplendor e a catástrofe que marcaram a viagem inaugural do gigante dos mares.

A exposição chega a São Paulo prometendo ser um dos grandes eventos culturais do ano, oferecendo uma conexão sem precedentes com a narrativa de esperança e perda que envolveu os mais de 2.200 passageiros e tripulantes a bordo. É uma chance rara de tocar a história e sentir a magnitude de um dos eventos mais impactantes do século XX.

UMA IMERSÃO NA BELLE ÉPOQUE E NA GRANDIOSIDADE DO NAVIO

Ao cruzar os portões da “Titanic: A Exposição de Artefatos”, o visitante é imediatamente lançado em uma jornada no tempo. A cenografia meticulosa recria os ambientes mais icônicos do navio, começando pela grandiosa Escadaria Principal, fielmente reproduzida em toda a sua opulência, permitindo uma noção do luxo que envolvia os passageiros da primeira classe.

As recriações das Cabines de Primeira e Terceira Classe são um ponto alto. Elas ilustram de forma contundente o contraste social da época, exibindo o conforto e requinte de um lado, e a simplicidade e esperança de uma nova vida do outro. Esses espaços são enriquecidos por mais de 200 artefatos originais resgatados do leito oceânico, a 3.800 metros de profundidade. São porcelanas finas, joias, malas, roupas, talheres,

e até fragmentos da estrutura do navio, que sobreviveram ao tempo e à pressão do fundo do mar. Cada objeto conta uma história silenciosa, um fragmento da vida de alguém que esteve ali, a bordo.

A exposição não se limita ao glamour. Há um espaço dedicado à Sala das Caldeiras, mostrando o ambiente de trabalho árduo da tripulação, fundamental para o funcionamento do navio. Um dos momentos mais impactantes é a oportunidade de tocar um muro de gelo que simula a temperatura da água do Atlântico Norte na noite do naufrágio. Essa experiência tátil oferece um vislumbre da realidade gélida enfrentada pelos sobreviventes e pelas vítimas.

SUA JORNADA PESSOAL NO TITANIC

Um dos elementos mais tocantes da exposição é a forma como ela individualiza a tragédia. No início da visita, cada pessoa recebe um cartão de embarque com o nome de um passageiro real do Titanic. Ao longo do percurso, o visitante é convidado a procurar informações sobre essa pessoa, sua classe, seus sonhos para a América e, finalmente, se ela estava entre os resgatados ou os que pereceram. Essa estratégia narrativa transforma a exposição de uma simples visita a um museu em uma experiência profundamente pessoal e empática, conectando o público diretamente com as vidas afetadas pelo desastre.

A linha do tempo detalhada da exposição, desde a concepção e construção do navio até os desdobramentos pós-naufrágio, é apresentada com painéis informativos, fotos e vídeos. Ela contextualiza o “orgulho” da engenharia da época e a inocência da crença na infalibilidade humana, sublinhando as lições aprendidas sobre segurança marítima, muitas delas escritas com a dor daquela noite.

INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

PARA A SUA VISITA

Localização

Shopping Eldorado. Avenida Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo, 05402-600

Data

Até o final de janeiro de 2026, com reserva antecipada no site.

Duração

De 60 a 90 minutos

Idade Livre

Preço

A partir de R$45 reais (meia entrada)

DA SAÚDE EMOCIONAL À PRODUTIVIDADE: COMO O GREAT PEOPLE TRANSFORMA EMPRESAS

Empresa é um ecossistema de soluções integradas voltado a apoiar líderes, fortalecer culturas inclusivas e promover saúde mental

Por Beatriz Bononi

Levar às empresas uma forma de medir o bem-estar emocional e o risco psicossocial no trabalho. Foi com esse principal propósito que nasceu o Great People, um ecossistema de soluções integradas voltado a apoiar líderes, fortalecer culturas inclusivas e promover saúde mental, alinhado à agenda ESG.

“Entre a percepção de clima e a tomada de decisão havia um vazio: faltavam indicadores acionáveis que conectassem saúde emocional a produtividade, retenção e custos. A ideia foi justamente preencher esse gap com um diagnóstico confiável, traduzido em plano de ação simples, e com uma régua de certificação que valorizasse quem faz bem”, conta Ruy Shiozawa, sócio e mentor do Great People & GPTW Brasil, México, América Central e Caribe.

Segundo ele, o grande diferencial da empresa está em combinar método e velocidade. “Medimos o que importa, conectamos com indicadores de negócio e devolvemos um plano de 90 dias que cabe na agenda de um líder. Não vendemos ‘palestra’, entregamos uma esteira de melhoria contínua. Trazemos a credibilidade de origem no ecossistema de cultura, mas com foco profundo em saúde mental organizacional. E, do lado de tecnologia, a IA ‘MEL’ personaliza jornadas, recomenda intervenções por perfil e gera relatórios sob demanda — sem complicar a vida do RH”, aponta.

“MEDIMOS O QUE IMPORTA, CONECTAMOS COM INDICADORES DE NEGÓCIO E DEVOLVEMOS UM PLANO DE 90 DIAS QUE CABE NA AGENDA DE UM LÍDER”, DIZ RUY SHIOZAWA

CICLO COMPLETO

Atualmente, o Great People oferece um ciclo completo, com Mapeamento e Certificação em Saúde Emocional em diferentes níveis — equipes, liderança e organização —, trazendo benchmark setorial e indicadores claros. A partir daí, são desenhadas Trilhas Anuais de Desenvolvimento, com programas contínuos para líderes e times, definidos por metas trimestrais e acompanhados por métricas de evolução.

“Em paralelo, ajudamos empresas a organizarem a conformidade e as evidências da NR-1 no que diz respeito a riscos psicossociais, de forma prática e auditável. Para sustentar a mudança na rotina, formamos ‘Brigadistas Emocionais’, pessoas-chave que sabem acolher, orientar e encaminhar com responsabilidade. Tudo isso vive em relatórios executivos e painéis simples de ler, do tipo que um board aprecia: poucos gráficos, muita clareza, foco em risco e retorno”, explica Bruno Shiozawa, CEO na Great People Mental Health.

PLANOS

Para os próximos anos, Bruno antecipa três grandes frentes de aceleração.

“A primeira é o Portal de Certificação com um Ranking Nacional setorial, com evento previsto para 2026, para dar visibilidade a quem faz bem e criar uma régua comparável. A segunda é evoluir o mapeamento trimestral com preditivos — antecipar risco por célula de liderança, risco de churn de talentos e pontos de pressão da jornada de trabalho. A terceira é escalar a NR-1 com kits de evidência e automações que facilitem auditorias”.

Bruno Shiozawa é CEO na Great People Mental Health
Ruy Shiozawa é sócio e mentor do Great People & GPTW Brasil, México, América Central e Caribe

BREVE LANÇAMENTO

MAIS QUE UMA VISTA, UM HORIZONTE SEM LIMITES.

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