Caminhos da Memória - Museus Municipais de Ribeirão Preto

Caminhos da Memória Museus Municipais de Ribeirão Preto 1

Museu Histórico e de Ordem Geral “Plínio Travassos dos Santos”

2

Fundado oficialmente em 22 de abril de 1957, está localizado na antiga Fazenda de Café Monte Alegre. Seu acervo é composto por objetos de Artes, História, Etnologia Indígena, Zoologia, Geologia e Numismática. O Museu, hoje, está fechado para restauro.

3

O Museu do Café “Francisco Schmidt” O Museu do Café foi idealizado por Plínio Travassos dos Santos, em 1953, com o objetivo de contar a história do café, destacando sua importância para o desenvolvimento econômico e cultural de Ribeirão Preto e região, do Estado de São Paulo e do Brasil. O acervo do Museu do Café é constituído por peças alusivas à cultura do café, coletadas na região e em outros estados, principalmente Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Avenida do Café s/nº – Campus da USP

Avenida do Café s/nº – Campus da USP

museudocafe@cultura.pmrp.com.br

museudocafe@cultura.pmrp.com.br

(16) 3633-1986

(16) 3633-1986

/museusribeiraopreto

/museusribeiraopreto

/museuribeiraopreto

/museuribeiraopreto

Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP)

4

Inaugurado em 22 de dezembro de 1992, às 21 horas, o MARP, com o objetivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da Prefeitura - obras do SARP (Salão de Arte de Ribeirão Preto) e do SABBART (Salão Brasileiro de Belas Artes), adquiridas pelo poder público, bem como obras doadas, como o conjunto de obras dos artistas Leonello Berti e Nair Opromolla; e também promover a recuperação do acervo. Em 2000, o MARP recebeu o nome de “Pedro Manuel-Gismondi”.

Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto – MIS/ RP O MUSEU DA IMAGEM E DO SOM "José da Silva Bueno", pioneiro do rádio no interior do Brasil, foi criado pela Lei Municipal nº 3.431, de 13 de abril de 1978.

O acervo do MIS está distribuído em iconografia, discos, aparelhos de rádio, fitas de rolo e cassete, máquinas de cinefotografia, fotografias, gravadores, aparelhos de som e documentos da história dos veículos de comunicação.

Rua Barão do Amazonas, nº 323 – Centro

Rua Cerqueira César, nº 371 – Centro

marp@cultura.pmrp.com.br

mis@cultura.pmrp.com.br

(16) 3635-2421

(16) 3635-3660

/marpmuseudearte

/misjosedasilvabueno

/marpmuseudearte

/mis.josedasilvabueno

5

Museu Municipal da Segunda Guerra Mundial "Expedicionário José Vivanco Solano” Localizado no andar térreo do Edifício “Oito de Maio”, na Rua Liberdade, nº 182, no Bairro Campos Elíseos, em Ribeirão Preto (SP), é um espaço público de história, memória e patrimônio, que abriga acervos relacionados com a Segunda Guerra Mundial, com ênfase na participação brasileira no conflito. O Museu foi criado pela Lei Ordinária 7.374/1996, e aberto ao público em 8 de maio de 1998, estabelecendo-se através da parceria entre a Associação dos Ex-Combatentes, a Associação dos Militares e Oficiais da Reserva de Ribeirão Preto e região, e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Encontra-se temporariamente fechado para reforma e reestruturação.

Rua Liberdade, nº 182 – Bairro Campos Elíseos

/MM2GMRP

museu2guerrarp@cultura.pmrp.com.br

/mm2gmrp

(16) 3636-6969

Esse museu tem pai e o nome dele é

Plínio Travassos dos Santos!

Plínio nasceu no dia 07 de março de 1886, na vizinha cidade de Cravinhos, foi um homem de muitas facetas, advogado, jornalista, historiador, poeta e escritor.

A ideia de montar um museu que exibisse as tradições e as glórias do passado de Ribeirão Preto era um sonho acalentado por Plínio desde 1917.

Deste ano até 1938, Plínio Travassos conseguiu formar uma considerável coleção de objetos, recolhidos em várias localidades nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. As viagens realizadas por Plínio foram patrocinadas pela Prefeitura Municipal e os objetos por ele acumulados, por doação ou compra.

O acervo reunido por Plínio entre 1948 e 1950, destinado ao museu municipal, foi formado com doações dos próprios artistas, no caso de esculturas e pinturas, e outros objetos foram ofertados por instituições, tais como o Museu Paulista, Instituto Butantã, Museu Nacional, Instituto de Zoologia do Estado, Instituto Oswaldo Cruz, entre outras.

Plínio empreendeu uma série de viagens e criou uma rede de contatos junto aos órgãos públicos e instituições de cultura, conseguindo trazer para o museu de Ribeirão Preto peças em regime de doação.

Esse acervo deu origem aos museus Histórico de Ordem Geral e do Café, a Biblioteca Municipal Guilherme de Almeida e mais tarde ao Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto.

Trabalhou por anos na constituição e consolidação dos museus municipais, faleceu em 12 de dezembro de 1966 em Ribeirão Preto.

Plínio Travassos dos Santos foi de fundamental importância para a preservação da nossa memória.

A Fazenda Monte Alegre: uma sede que virou museu.

F806 Vista dos prédios do Museu Histórico Municipal, à esquerda e do Museu do Café Francisco Schmidt, no fundo.

Data: c.1960. Fotógrafo: Foto Miyasaka (APHRP, F806).

F024 Fazenda Monte Alegre, vista dos jardins, casa sede e, na direita, edificações anexas.

Data: 1900. Fotógrafo: João Passig. (APHRP, F061).

A Fazenda Monte Alegre foi formada pelo Cel. João Franco de Moraes Octavio, por volta de 1877, a partir das terras da Fazenda Ribeirão Preto Abaixo e da Fazenda Laureano. João Franco plantou na Monte Alegre milhares de cafeeiros, instalou máquinas de beneficiamento de café e construiu a casa sede, possivelmente no período entre o final da década de 1870 e início da década de 1880.

Em novembro de 1890, a fazenda foi comprada pelo alemão Francisco Schmidt, que passou a residir na Fazenda Monte Alegre. Na sede da fazenda também foram instalados o escritório e a administração geral de todas as fazendas do Cel. Schmidt, um império econômico organizado como uma empresa - Cia. Agrícola Francisco Schmidt, que congregou 62 fazendas.

Após o falecimento do Cel. Schmidt, em 1924, a Monte Alegre foi herdada por seu filho Jacob Schmidt. A partir de então a fazenda entrou num processo de decadência e fragmentação.

A fazenda foi vendida a Thomaz Whately – cunhado de Jacob Schmidt, que logo em seguida vendeu a Monte Alegre para João Marchesi.

Em 1942 o Governo Estadual desapropriou a Fazenda Monte Alegre para a instalação da Escola Prática de Agricultura “Getúlio Vargas”. A casa sede foi utilizada como administração da escola e como sala de aula.

Após a desativação da Escola Agrícola, em 1950, o Governo do Estado emprestou à Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto a casa sede com o objetivo de instalar o Museu Municipal. Em 1957, a casa sede, construções anexas e cercanias, foram doadas ao Município de Ribeirão Preto, para abrigar, de forma definitiva, os museus: Municipal e do Café.

BORGES, 1999, p. 23 Óleo sobre tela da Fazenda Monte Alegre, possivelmente pintado em 1895 pelo artista Rosaltino Santoro. Data: 2010. Fotógrafo: Daniel Basso (BORGES, 1999, p. 23).

Esse museu tem pai e o nome dele é Plínio Travassos dos Santos!

Plínio nasceu no dia 07 de março de 1886, na vizinha cidade de Cravinhos, foi um homem de muitas facetas, advogado, jornalista, historiador, poeta e escritor.

A ideia de montar um museu que exibisse as tradições e as glórias do passado de Ribeirão Preto era um sonho acalentado por Plínio desde 1917.

Deste ano até 1938, Plínio Travassos conseguiu formar uma considerável coleção de objetos, recolhidos em várias localidades nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. As viagens realizadas por Plínio foram patrocinadas pela Prefeitura Municipal e os objetos por ele acumulados, por doação ou compra.

O acervo reunido por Plínio entre 1948 e 1950, destinado ao museu municipal, foi formado com doações dos próprios artistas, no caso de esculturas e pinturas, e outros objetos foram ofertados por instituições, tais como o Museu Paulista, Instituto Butantã, Museu Nacional, Instituto de Zoologia do Estado, Instituto Oswaldo Cruz, entre outras. Plínio empreendeu uma série de viagens e criou uma rede de contatos junto aos órgãos públicos e instituições de cultura, conseguindo trazer para o museu de Ribeirão Preto peças em regime de doação.

Esse acervo deu origem aos museus Histórico de Ordem Geral e do Café, a Biblioteca Municipal Guilherme de Almeida e mais tarde ao Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto Trabalhou por anos na constituição e consolidação dos museus municipais, faleceu em 12 de dezembro de 1966 em Ribeirão Preto.

Plínio Travassos dos Santos foi de fundamental importância para a preservação da nossa memória.

Complexo de Museus Histórico e do Café

1938

Criação do Museu Histórico de Ribeirão Preto

1957

2016

Reforma dos Telhados do Museu Histórico

1951

Construção do Prédio do Museu do Café Francisco Schmidt

2018

Mudança do Museu Histórico para a Sede da Antiga Fazenda Monte Alegre

1957

Readequação dos Jardins dos Museus

1956

Criação do Museu do Café

Lei de Criação dos Museus Histórico e de Ordem Geral Plínio Travassos dos Santos e Museu do Café F rancisco Schmidt

2021

Reforma da Casa do Colono

Complexo dos Museus A origem dos museus em Ribeirão Preto está associada à figura de Plínio Travassos dos Santos, idealizador e empreendedor dos museus municipais.

Desde 1917 a criação de um museu na cidade era um sonho acalentado por Plínio que, por volta de 1938, já havia formado uma considerável coleção de objetos, recolhidos em várias localidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. As viagens realizadas por Plínio, para coletar objetos para o museu, foram patrocinadas pela Prefeitura Municipal. Os objetos por ele acumulados, por doação ou compra, inicialmente ficaram guardados em diversos setores da Prefeitura Municipal. Alguns objetos foram expostos em escolas e outros foram guardados em um prédio do Bosque Municipal.

Entre 1948 e 1951, Plínio Travassos foi Inspetor Escolar e Diretor do Departamento de Cultura, foi neste período que se consolidou a criação do museu em Ribeirão Preto. Entre os anos de 1948 e 1949 foram concluídas as obras de construção de um prédio na Praça Santo Antônio, no. 71 e nesse local foram instalados a biblioteca “Guilherme de Almeida” e a seção de Arte do museu, inaugurado em 28 de março de 1950.

Ainda em 1950, o Município recebeu por empréstimo a antiga casa sede da Fazenda Monte Alegre, para onde Plínio transferiu todo o acervo e começou a organizar o Museu.

Muitas das peças destinadas ao museu municipal, foram doadas pelos próprios artistas, no caso de esculturas e pinturas. Outros objetos foram ofertados por instituições, tais como o Museu do Paulista (Museu do Ipiranga), Instituto Butantã, Museu Nacional, Instituto de Zoologia do Estado,Instituto Oswaldo Cruz, entre outros. Plínio empreendeu uma série de viagens e criou uma rede de contatos junto aos órgãos públicos e instituições de cultura, buscando trazer para o museu de Ribeirão Preto peças em regime de doação. Alguns exemplos dessas doações são: o fragmento do meteorito “Bendegó”, doado pelo Museu Nacional, em janeiro de 1949, durante uma visita realizada por Plínio e o Prefeito José de Magalhães ao Rio de Janeiro; 57 moedas portuguesas, datadas dos períodos colonial e imperial foram doadas pelo Museu Paulista; os livros de autoria de Luiz Pereira Barreto foram doados por Martinho Pereira Barreto; conchas e ouriços do mar foram doadas pelo Sr. Besnar, diretor do Serviço Oceanológico do Estado; uma urna funerária contendo resíduos humanos, encontrada na cidade de Igarapava, foi doada pela Usina Junqueira, etc. Obras dos artistas: Chaves Pinheiro, Rodolfo Bernardelli, Correa Lima, Pereira Barreto, Tito Bernucci, Humberto Cavina, Castellani, J.B. Ferri, Odete Barcelos, entre outros, foram integradas ao acervo até 1950.

Museu municipal Plínio Travassos dos Santos Em 28 de março 1951, o Museu foi inaugurado na nova sede, com as seções: Artes, História, Etnologia Indígena, Zoologia, Geologia e Numismática. A estruturação administrativa do museu municipal foi iniciada por meio da lei no. 97, de 01 de julho de 1949, que definiu o quadro de cargos e funções do funcionalismo público e instituiu os serviços de Difusão Cultural e Museu junto ao Departamento de Cultura.

Em seguida, a Resolução no. 16, de 29 de agosto de 1949, regulamentou o Departamento de Cultura e o setor de Difusão Cultural e Museu, definindo que o mesmo teria a responsabilidade de “organizar o museu recolhendo, restaurando e conservando os papéis e documentos históricos, relativos à nacionalidade, ao Estado e ao Município”. Embora a existência do museu municipal já estivesse evidenciada em legislação, somente em 1957, por meio da lei n. 568, de 22 de abril de 1957 foi oficialmente criado o Museu Municipal, já instalado e em franco funcionamento; esta mesma lei criou o Museu do Café Cel. Francisco Schmidt.

No ano de 1966, por meio da lei municipal n.º 1.750, de 06 de março, o museu foi denominado de Museu Municipal “Plínio Travassos dos Santos”, em homenagem ao seu idealizador.

Fachada do Museu do Café Foto: Carlos Natal

Exposição permanente Museu do Café Foto: Carlos Natal

Complexo dos Museus

Museu do Café Francisco Schmidt

O Museu do Café foi idealizado por Plínio Travassos dos Santos, em 1953, com o objetivo de contar a história do café, destacando sua importância para o desenvolvimento de Ribeirão Preto e região, do Estado de São Paulo e do Brasil.

Inicialmente, ocupou alguns espaços no interior do prédio e varandas do Museu Municipal – antiga sede da Fazenda Monte Alegre. O Museu do Café foi inaugurado em 20 de janeiro de 1955.

A construção de um prédio específico para abrigar o Museu do Café foi uma iniciativa da Prefeitura Municipal e contou com a colaboração financeira do Instituto Brasileiro do Café - IBC e do Comendador Geremia Lunardelli.

O novo prédio foi projetado por Hernani do Val Penteado e foi inaugurado no dia 26 de maio de 1957.

O museu foi oficialmente criado por meio da lei municipal no. 568, de 22 de Abril de 1957, atribuindo a denominação de Museu do Café Francisco Schmidt.

Fachada do solar Schmidt, Hoje Museu Histórico de Ribeirão Preto - Campus da USP Foto: Marco Aurélio Esparza

MIS Museu da Imagem e do Som

1938

Criação do Museu Histórico de Ribeirão Preto

1957

2016

Reforma dos Telhados do Museu Histórico

1951

Construção do Prédio do Museu do Café Francisco Schmidt

2018

Mudança do Museu Histórico para a Sede da Antiga Fazenda Monte Alegre

1957

Readequação dos Jardins dos Museus

1956

Criação do Museu do Café

Lei de Criação dos Museus Histórico e de Ordem Geral Plínio Travassos dos Santos e Museu do Café F rancisco Schmidt

2021

Reforma da Casa do Colono

MIS Museu da Imagem e do Som

O MIS de Ribeirão Preto, na sua formação em 13 de abril de 1978, Lei nº 3.431 - (Prefeito Municipal Antônio Duarte Nogueira), teve como uma de suas missões abrigar a história do rádio e dos radialistas locais, detentores da comunicação em um período que se inicia em 1924 e se estende até o início dos anos 1990.

O município destacou-se como a terceira cidade do interior paulista a ter uma emissora local, a “Rádio Clube de Comunicação” (PRA-7), sendo uma das percursoras da era do rádio no Brasil, na década de 20. Idealizadas por visionários e intelectuais da época, a instalação de emissoras de rádio tinha como finalidade a divulgação de matérias educativas e culturais.

Em outubro de 1978, pela Lei 3.515, o MIS passou a ser denominado “José da Silva Bueno”.

Instalado em uma sala das dependências da Casa da Cultura, seu acervo começa a ser constituído por meio de aquisições, destacando-se como principais doadores familiares de José da Silva Bueno, Antônio Machado Sant’Anna, Osmani Emboaba da Costa, dentre outros. Sua primeira coordenadora foi a radialista Dulce Mendes.

Compõem como objetos principais desse acervo peças, documentos e fotografias que nos remetem à industrialização dos meios de comunicação do século 20, entre os anos 40 e 50.

Com o crescimento das doações, o MIS foi transferido para o piso térreo do Museu Histórico e de Ordem Geral “Plínio Travassos dos Santos” em 04 de Janeiro de 1984; seu primeiro, Diretor Nomeado em 1990, foi Olívio Silvério Filho, conhecido pelo nome artístico Lucio Mendes. Continuou na coordenação sua esposa Dulce Mendes. Nesse novo espaço, além da continuidade de composição de seu acervo, o MIS ampliará suas atividades de pesquisas, exposições e coletas de depoimentos orais relacionados com a história do rádio

em Ribeirão Preto. Em 20 de novembro do mesmo ano, foi oficialmente inaugurado pelo então Prefeito Municipal Welson Gasparini e pelo Secretário Municipal da Cultura Luiz Gonzaga Aguiar.

Porém, o fato de o MIS não ter uma sede própria, bem como sua dependência financeira de verbas orçamentarias, administradas pela Secretaria da Cultura, acarretará vários contratempos para essa instituição museológica, comprometendo não só o funcionamento geral de suas atividades, mas também a preservação de seu equipamento físico.

Em 1992, o acervo é embalado e transferido para guarda em uma sala da Casa da Cultura, e, em 1994, em uma casa foi alugada e totalmente adaptada para receber a instalação do MIS “José da Silva Bueno”. Foi este um tempo de maior crescimento e notoriedade do Museu, com salas para exposição do acervo, bem como outros espaços para exposições de curta e média duraçãoEm 2005, problemas financeiros impedem a continuidade do pagamento do aluguel da casa em que fora instalado o museu.

O acervo, novamente embalado para guarda, exigiu três grandes salas do piso superior da Casa da Cultura para o armazenamento, bem como para a realização de algumas ações museológicas em atividade. Foram longos 14 anos – de 2005 a 2019.

Porém, o MIS não “saiu de cena”. Durante todo esse período, se manteve ativo, dando andamento no projeto de registros e catalogação de seu acervo. Além disso, formou parcerias com instituições afins e sob orientações do SISEM/SP – Sistema Estadual de Museus.

A manutenção das atividades e a dedicação de funcionários e gestores foram fundamentais para difundir a importância do MIS em nossa localidade e região.

Nesse contexto, a atual Administração do Sr. Prefeito Municipal Antônio Duarte Nogueira Filho destinou o Antigo Prédio Histórico da “Casa de Câmara e Cadeia” à adaptação, dentro das normas vigentes e sem comprometer suas características originais, para ser a Sede Oficial do MIS – Museu da Imagem e do Som “José da Silva Bueno”.

Com o atual prédio histórico parcialmente adaptado, no ano de 2020, o acervo do MIS foi transferido e encontrou finalmente um espaço digno para ser permanente. Assim como o rádio com suas ondas transpassa fronteiras, esperamos que o MIS em sua nova “P.R.A. 7” também o faça.

Texto: Sandra Regina Firmino Abdala Professora de História e Educadora Patrimonial

MARP Museu de Arte de Ribeirão Preto

1907

Inauguração da edificação/ sede do MARP, abrigando inicialmente a sede social da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto, que permaneceu no local até o início da década de 1950.

2000

2004

Criação do Regimento Interno do MARP. Nomeação do Conselho Consultivo do MARP. Criação da AAMARP Associação de Amigos do MARP.

1956

Ocupação da edificação /sede do MARP pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto, que permaneceu no local até 1984.

Em homenagem póstuma ao crítico de arte e artista Pedro Manuel-Gismondi, falecido em 1999, o MARP passou a ser denominado MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi.

2008

2003

1992

Inauguração do MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, após reforma total da edificação.

Primeira edição do “Programa Exposições” do MARP, que seleciona artistas brasileiros para exposição em seus espaços.

Tombamento da edificação /sede do MARP, pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto - CONPPAC/RP, por iniciativa da AAMARP - Associação de Amigos do MARP.

2012

Reforma das fachadas da edificação/sede do MARP e modernização da climatização do museu, Com recursos da iniciativa privada.

MARP Museu de Arte de Ribeirão Preto

O MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, da Secretaria da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto, é um museu de arte contemporânea, que se destaca como um dos principais espaços expositivos do interior do Estado de São Paulo.

O MARP possui um acervo público com aproximadamente 1700 obras de arte, de artistas nacionais e alguns estrangeiros, como: Aldir Mendes de Souza, Alex Fleming, Ana Maria Tavares, Bassano Vaccarini, Lasar Segall, Leda Catunda, Leon Ferrari, Odilla Mestriner, Pedro Manuel-Gismondi, Rosângela Rennó, Sandra Cinto, Sergio Romagnolo, Sofia Borges, entre tantos outros.

O MARP mantém uma programação dinâmica com exposições temporárias, realiza bate-papos com artistas, palestras, cursos e outros. Desenvolve também um importante projeto educativo para a formação de público.

Realiza parcerias com museus da cidade de São Paulo, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu Afro Brasil, Museu da Casa Brasileira, Museu Lasar Segall, Paço das Artes, MIS-SP e outras instituições, através do Sistema Estadual de Museus - SISEM. O MARP realiza também a seleção de artistas brasileiros para exposição em seus espaços, através de seu “Programa Exposições” e do “SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo (1ª edição do SARP em 1975)”, ambos com edições anuais.

MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi Rua Barão do Amazonas, 323, Centro, Ribeirão Preto-SP Visitação de terça a sexta, das 14h às 17h30 e em alguns plantões aos sábados, das 10h às 14h Entrada gratuita Informações e agendamento: (16) 3635 2421, ou pelo e-mail marp@cultura.pmrp.com.br

Detalhe da fachada do MARP / Acesso principal. Arquivo MARP / Foto Maurício Froldi.

Fachada da sede da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto em 1930, atual sede do MARP. À sua esquerda, o Palacete Innecchi, atual agência do Banco Itaú. Esquina das Ruas Barão do Amazonas e Rua Duque de Caxias.

Arquivo MARP / Imagem do Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto

Exposição do “44° SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo”, no piso superior do MARP, em 2019. Arquivo MARP / Foto Maurício Froldi.

Instalação da artista Geórgia Kyriakakis, no piso térreo do MARP, em 2019. Arquivo MARP / Foto Maurício Froldi.

Visita guiada com grupo agendado, na exposição “LIMITE”, no MARP, em 2019. Foto Nilton Campos.

Obra do Acervo MARP, do artista Nino Cais (Sem título, 2007, fotografia, 61 x 89 cm). Prêmio Aquisitivo no “33° SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo”. Arquivo MARP / Foto Maurício Froldi.

Visita guiada com grupo agendado, na exposição “LIMITE”, no MARP, em 2019. Foto Nilton Campos.

MARP Museu de Arte de Ribeirão Preto

1996

É criado o Museu Municipal da Segunda Guerra Mundial “Expedicionário José Vivanco Solano”, através da Lei Ordinária 7.374.

1998

O Museu é aberto ao público em 8 de maio, data conhecida como o Dia da Vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, na Europa.

2017

Reabertura ao público com visitas realizadas de quarta-feira a sábado, das 10h às 15h, sob a monitoria do historiador Vitor Pavani.

2021

Inclusão do Museu como Seção da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, através da Reforma Administrativa; e designação da Chefe de Seção Bárbara A. R. Dal Fabbro.

2016

O Museu é fechado à visitação por falta de pessoal para monitoria.

2020

Início da reforma do espaço físico do Museu buscando otimização de sua área expositiva, acessibilidade, regularização e adequação do seu ambiente junto ao Corpo de Bombeiros.

2021

Higienização, identificação e catalogação do acervo do MM2GM; execução de programa de estágio com o Centro Universitário Barão de Mauá; e a constituição de uma reserva técnica.

Museu Municipal da Segunda Guerra Mundial "Expedicionário José Vivanco Solano"

O início Desde o final da década de 1970, a Associação dos Ex-combatentes tinha o desejo de fundar um museu em memória à contribuição dos pracinhas brasileiros e, especialmente, da região de Ribeirão Preto na Segunda Guerra Mundial.

Esse processo foi chefiado com muita bravura e resiliência pelo ex-presidente, fundador e diretor deste Museu, o Tenente Vicente Diogo de Oliveira.

Localizado no andar térreo do Edifício “Oito de Maio”, na Rua Liberdade, nº 182, no Bairro Campos Elíseos, em Ribeirão Preto (SP), é um espaço público de história, memória e patrimônio, que abriga acervos relacionados com a Segunda Guerra Mundial, com ênfase na participação brasileira no conflito.

O Museu Municipal da Segunda Guerra Mundial de Ribeirão Preto foi criado pelo artigo 203 da lei Orgânica do Município de Ribeirão Preto, e vinculado à Secretaria Municipal da Cultura; sendo estruturado através da Lei Ordinária 7.374/1996, com o intuito de guardar, preservar e divulgar a história da Segunda Guerra Mundial, em especial a participação brasileira, e nela, a dos combatentes de Ribeirão Preto na luta pela paz, pela liberdade e pela democracia; e promover a "Semana do Expedicionário", de que trata o artigo 204 da Lei Orgânica do Município.

O Museu foi fundado em 8 de maio de 1998, estabelecendo-se através da parceria entre a Associação dos Ex-Combatentes, a Associação dos Militares e Oficiais da Reserva de Ribeirão Preto e região, e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Finalmente, em maio de 1998, conseguiu-se concretizar o sonho de um espaço de memória para os ex-combatentes. Desde então, o Museu Municipal da Segunda Guerra Mundial serviu com louvor à sociedade como um espaço de pesquisa, estudo, educação cultural e entretenimento.

Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/culturaeturismo/museu-segunda-guerra-mundial Acesso: 01 de setembro de 2021

O futuro dos Museus A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto contratou um projeto executivo de arquitetura e restauro de todo o Complexo dos Museus.

Neste projeto estará contemplado uma grande reforma, uma nova reserva técnica, total acessibilidade e modernização de nossos sistemas de irrigação e captação de água.

Após pronto teremos a possibilidade de contratar uma empresa que executará a obra por meio de projetos culturais e que será pago com recursos de leis de incentivo à cultura.

Aguarde que em breve você poderá visitar este museu em sua plenitude com exposições maravilhosas e totalmente aberto ao público.