






“Étoile”,
“Étoile”,
A Prime Video revelou a estreia de sua nova série “Étoile”, marcada para o dia 24 de abril de 2025. Com uma narrativa envolvente e profundamente conectada ao universo do ballet, a produção promete ser uma jornada emocionante pelos desafios, paixões e glórias que compõem a vida dos bailarinos profissionais.
Dirigida por renomados cineastas do cenário internacional e apoiada por consultores especializados no mundo da dança, “Étoile” busca retratar com autenticidade a intensidade e a delicadeza do ballet. A série acompanha a vida de Clara Moreau, uma jovem bailarina que almeja conquistar o título de “étoile” — o mais alto reconhecimento em uma companhia de ballet — enquanto enfrenta as exigências físicas e emocionais da profissão.
Mais do que apenas um drama, “Étoile” se compromete a oferecer uma visão realista do que ocorre por trás das cortinas de uma grande companhia de ballet. Coreógrafos consagrados e bailarinos de renome contribuíram para a produção, garantindo que os detalhes — desde as rotinas exaustivas de ensaios até as dinâmicas interpessoais entre os membros da companhia — fossem apresentados de forma autêntica.
Além do ballet, a série aborda questões universais como superação, dedicação, rivalidades e a busca pela perfeição. Esses elementos tornam “Étoile” acessível tanto para o público apaixonado por dança quanto para os especta dores em busca de narrativas inspiradoras e humanas.
Desde o anúncio, “Étoile” tem gerado grande expectativa entre os entusiastas da arte e críticos de entretenimento. Nas redes sociais, a recepção foi calorosa, com bailarinos e companhias ao redor do mundo destacando a importância de ter o ballet representado de forma tão abrangente em uma plataforma global.
“Étoile” estará disponível exclusivamente na Prime Video a partir de 24 de abril de 2025. A produção é uma oportunidade única de mergulhar no universo do ballet, explorando suas belezas e complexidades.
Com uma abordagem imersiva e um olhar sensível, a série promete emocionar e inspirar os espectadores, mostrando que o ballet é muito mais do que uma arte — é uma expressão da alma humana em sua forma mais pura.
10 DE ABRIL 2025
20 DE JULHO 2024
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 1991/2025
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 1991/2024
Olá Amigos da Dança!
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Nesta edição como matéria de capa
Nesta edição como matéria de capa Espetáculo “Entre a Pele e a Alma” de Alex Neoral, Além de notícias sobre espetáculos, entrevistas, dicas e curiosidades que você só encontra aqui, nas paginas da sua revista Dança Brasil e, também na internet através de nosso portal com atualização diária.
Espetáculo Poemas BrasileirosCia Faces Ocultas comemorando 25 anos na dança. Além de notícias sobre espetáculos, entrevistas, dicas e curiosidades que você só encontra aqui, nas paginas da sua revista Dança Brasil e, também na internet através de nosso portal com atualização diária.
Desejo a todos, boa leitura...
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Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta temporada 2025 com foco na democratização cultural
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, uma das casas de espetáculo mais antigas do Brasil, revelou sua programação para 2025, priorizando o acesso democrático à cultura. Com 115 anos de história, o espaço oferecerá balés, óperas e concertos até março, destacando obras de compositores como Beethoven, Mozart, Tchaikovsky e Villa-Lobos, além de homenagens à pintora mexicana Frida Kahlo.
A programação inclui espetáculos gratuitos e a preços populares, sessões didáticas e apresentações como “O Lago dos Cisnes”, “O Quebra-Nozes” e a ópera “Madama Butterfly”. Um dos destaques é o projeto “Ópera ao Meio-Dia”, com exibições quinzenais gratuitas na escadaria do teatro, atraindo trabalhadores durante o almoço.
As sessões didáticas, conduzidas pelo maestro Felipe Prazeres, visam aproximar crianças e jovens da música sinfônica, promovendo sensibilidade e pensamento crítico. Clara Paulino, presidente da fundação do teatro, enfatiza a redução nos preços dos ingressos e a oferta de oficinas, visitas guiadas e projetos sociais.
A temporada celebra ainda o aniversário de 116 anos do teatro, com entrada gratuita para a ópera “Os Pescadores de Pérolas”, e encerra com o tradicional balé “O Quebra-Nozes”. Ingressos disponíveis na bilheteria e no site oficial.
A renomada companhia britânica
Ballet Black estreou “Shadows”, um emocionante programa duplo que tem encantado críticos e público. O novo repertório inclui “A Shadow Work”, uma peça abstrata criada pela coreógrafa Chanel DaSilva, e uma adaptação inusitada do romance “My Sister, the Serial Killer”, de Oyinkan Braithwaite, assinada por Cassa Pancho, fundadora e diretora artística da companhia.
Uma fusião de abstrato e narrativa
“A Shadow Work” é descrita como uma exploração abstrata das emoções humanas, utilizando a linguagem do ballet para transmitir as sombras interiores que todos carregam. DaSilva, conhecida por seu trabalho inovador e emotivo, trouxe uma abordagem que combina movimento fluido e intensidade dramática, criando um impacto visceral nos espectadores.
Por outro lado, a adaptação de “My Sister, the Serial Killer” apresenta uma narrativa intrigante e cheia de camadas. O romance, que mistura suspense e humor negro, foi reinterpretado no palco com uma coreografia que explora relações familiares complexas e moralidade. A direção de Pancho conseguiu
traduzir a essência do livro em uma performance cativante e visualmente impressionante.
As apresentações estrearam no icônico Hackney Empire, em Londres, recebendo aclamação tanto da crítica especializada quanto do público. A turnê segue até o dia 21 de maio, levando “Shadows” para diversos teatros pelo Reino Unido.
companhia inclusiva e inovadora
Fundada em 2001, a Ballet Black tem como missão destacar talentos de bailarinos negros e asiáticos, promovendo a diversidade no mundo do ballet. A companhia continua a desafiar convenções e ampliar os horizontes artísticos da dança clássica.
Os ingressos para as apresentações de “Shadows” estão disponíveis no site oficial da companhia. Não perca a chance de assistir a este programa duplo que promete ser um marco na temporada de dança do Reino Unido em 2025.
Orlando, Flórida, está prestes a se tornar o epicentro do ballet internacional com a realização da 18ª edição anual da Competição Mundial de Ballet (World Ballet Competition), que acontecerá de 16 a 21 de junho de 2025. Este evento promete reunir talentosos bailarinos e bailarinas de mais de 25 países e de 25 estados dos Estados Unidos, oferecendo uma vitrine única para dançarinos de todo o mundo.
Oportunidades de Ouro
A competição deste ano oferece mais de $300.000 em prêmios, incluindo bolsas de estudo, dinheiro, vestuário de dança e ofertas de contrato com renomadas companhias e escolas de dança ao redor do globo. Para os competidores solo, há a oportunidade de serem premiados com até 150 bolsas de treinamento e ofertas de contrato de trabalho, proporcionando uma chance única de avançar em suas carreiras profissionais.
Visibilidade Global
Os participantes também terão a chance de ganhar visibilidade mundial, com suas performances transmitidas pela internet
para centenas de milhares de espectadores. Além disso, os finalistas poderão se apresentar no WBC All Stars Performance Gala, seja no desfile dos competidores ou como destaque escolhido pelo júri.
Aprendizado com os Melhores
Outro destaque da competição é o Workshop Master Class, onde os dançarinos podem aprimorar suas técnicas e expressividade artística com aulas ministradas por diretores de companhias e escolas, professores experientes e artistas convidados. Os medalhistas terão a chance de ganhar prêmios em dinheiro que variam de $100 a $3.000, dependendo da categoria e do tipo de medalha conquistada.
A Competição Mundial de Ballet é direcionada a dançarinos com orientação profissional e está aberta a indivíduos e/ou grupos de todas as nacionalidades, desde que cumpram todas as regras e regulamentos da competição. Todos os participantes são rigorosamente selecionados por meio de uma audição em vídeo, garantindo que apenas os
mais qualificados concorram em Orlando. A seleção é feita por um painel de juízes que avalia talento, técnica, execução, musicalidade e expressão artística.
Para mais informações e detalhes sobre como participar, acesse: www.worldballetcompetition.com
A Editora Appris lançou em Março o selo literário Pirouette, dedicado a obras sobre dança, e celebra a novidade com uma edição especial de Fundamentos da Dança Clássica, de Agrippina Vaganova. O livro, agora com encadernação espiral para facilitar o manuseio, apresenta a renomada técnica Vaganova, que revolucionou o ensino do balé clássico. O lançamento oficial aconteceu no dia 24/03, mas já está disponível na Amazon com preço promocional.
“Fundamentos da Dança Clássica”, de Agrippina Vaganova, é uma obra seminal que continua a influenciar profundamente o ensino e a prática do balé clássico. Publicado em 1934, o livro detalha o método desenvolvido por Vaganova, que harmoniza a elegância da tradição francesa com a virtuosidade da técnica italiana, resultando em um sistema de treinamento que integra força, flexibilidade e expressão artística.
Agrippina Vaganova, após uma carreira respeitável como bailarina no Ballet Imperial Russo, dedicou-se ao ensino, onde sua verdadeira genialidade se manifestou. Ela desenvolveu um método de ensino da dança clássica que ficou conhecido como Método Vaganova, inspirando-se nos métodos de ensino dos professores da Escola Imperial Russa e incorporando elementos dos métodos francês e italiano. Desde seu lançamento, “Fundamentos da Dança Clássica” tem auxiliado professores e bailarinos em todo o mundo.
O método Vaganova é notável por sua abordagem pedagógica meticulosa, que decompõe cada movimento em componentes fundamentais, enfatizando a importância da postura, alinhamento e coordenação entre braços e cabeça. Essa técnica promove um desenvolvimento harmonioso do corpo, incentivando os bailarinos a compreenderem a lógica por trás de cada movimento e a aplicarem essa compreensão de forma consciente e precisa.
Além dos aspectos técnicos, Vaganova enfatizava a expressão artística, acreditando que a técnica deveria servir à interpretação e à comunicação emocional. Seu método não apenas aprimora a habilidade física dos bailarinos, mas também cultiva uma profunda consciência corporal e uma capacidade expressiva ampliada, elementos essenciais para performances cativantes e autênticas.
A relevância de “Fundamentos da Dança Clássica” transcende gerações, permanecendo uma leitura indispensável para estudantes, professores e entusiastas do balé clássico que buscam uma compreensão abrangente e detalhada da técnica e da estética dessa arte. A obra de Vaganova continua a ser um pilar no mundo do balé, refletindo seu compromisso inabalável com a excelência e sua paixão pela dança.
Em um momento de grandes adversidades, o Ballet Nacional da Ucrânia demonstra a força da arte ao estrear “A Rainha da Neve”, uma nova produção em dois atos inspirada no clássico conto de Hans Christian Andersen. A obra, que aborda temas de coragem, sacrifício e redenção, estreou recentemente em Kiev, antes de ser apresentada no renomado Théâtre des Champs-Élysées, em Paris.
Arte em tempos de guerra “A Rainha da Neve” foi concebida em meio às dificuldades impostas pelo conflito que ainda assola a Ucrânia. A produção não apenas celebra a tradição do ballet clássico ucraniano, mas também simboliza a resiliência e a determinação de preservar a cultura em tempos de incertezas.
Com coreografia de Anatoly Shevchenko e uma trilha sonora original de compositores ucranianos contemporâneos, o ballet combina elementos clássicos e modernos, transportando o público para o universo mágico de Andersen.
Repercussão internacional
A apresentação em Paris recebeu aplausos entusiásticos e elogios da crítica internacional, reforçando o papel do Ballet Nacional da Ucrânia como um embaixador cultural do país. A obra foi descrita como “uma celebração da vida e da esperança, mesmo diante das adversidades”.
Um chamado à paz
Os artistas e organizadores dedicaram “A Rainha da Neve” como um chamado à paz, destacando o poder da arte para unir pessoas e promover o entendimento. “Mesmo em tempos de guerra, a cultura não pode parar. É nosso dever continuar a criar e inspirar”, declarou o diretor do Ballet Nacional da Ucrânia.
Agenda de apresentações
A turnê de “A Rainha da Neve” continuará por outras cidades europeias, levando a mensagem de resiliência e esperança do povo ucraniano a audiências em todo o continente. Para mais informações sobre datas e ingressos, visite o site oficial do Ballet Nacional da Ucrânia.
A Faces Ocultas Companhia de Dança faz apresentações comemorativas dos 25 anos do espetáculo “Poemas Brasileiros”, que ocorrerão nos dias 12 e 13 de abril na Sala Jardel Filho, localizada no Centro Cultural São Paulo.
Fundada em 1997 na cidade de Salto (SP) pelo bailarino e coreógrafo Arilton Assunção, a companhia é reconhecida por sua pesquisa em linguagens contemporâneas e por acumular mais de 250 prêmios em festivais nacionais e internacionais.
“Poemas Brasileiros” é uma obra emblemática que levou o nome da companhia a patamares inimagináveis. O espetáculo retrata a essência do Brasil, inspirado em novelas de época, fotografias
e vivências brasileiras, proporcionando uma experiência única ao público.
A Sala Jardel Filho, onde ocorrerão as apresentações, possui uma área de palco de 188m² e capacidade para 330 espectadores. Localizada no Centro Cultural São Paulo, na Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, a sala oferece acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e obesas, garantindo conforto a todos os presentes.
Não perca a oportunidade de prestigiar este espetáculo que celebra a trajetória de 25 anos de “Poemas Brasileiros” e a dedicação da Faces Ocultas Companhia de Dança à arte e cultura nacional.
Por Carolina Grandi
O New York City Ballet (NYCB) é um dos nomes mais emblemáticos da dança mundial. Fundada em 1948 por George Balanchine e Lincoln Kirstein, a companhia não apenas redefiniu o balé clássico, mas também pavimentou um caminho de inovação artística que ecoa até os dias de hoje. Sua jornada, desde os primeiros passos até se tornar uma potência global, é uma narrativa fascinante de ousadia, talento e visão.
A história do NYCB começou antes mesmo de sua fundação oficial, em 1934, com a criação da School of American Ballet. Balanchine, um coreógrafo georgiano de vanguarda, e Kirstein, um mecenas apaixonado pela arte, compartilharam o sonho de construir uma companhia norte-americana que rivalizasse com as europeias. A escola foi o ponto de partida, formando dançarinos cuja técnica e estilo incorporavam uma nova perspectiva artística. Quando o NYCB foi oficialmente fundado, em 1948, Balanchine trouxe uma abordagem revolucionária. Ele rejeitou o balé excessivamente teatral e centrado em narrativas complexas, priorizando a pureza do movimento e a conexão direta com a música. Esse estilo único, conhecido como “neoclássico”, transformou o balé, desafiando convenções e destacando a fisicalidade dos bailarinos.
O Impacto de George Balanchine
Balanchine foi o coração criativo do NYCB. Seu trabalho, que misturava técnica clássica com uma sensibilidade moderna, estabeleceu novos padrões para o balé. Ele criou obras atemporais como The Four Temperaments e Serenade, que até hoje encantam plateias ao redor do mundo. Seu enfoque na dança como arte abstrata, desvinculada de narrativas, trouxe uma nova dimensão à expressão artística no palco.
O Papel de Jerome Robbins e Outros Gigantes
Ao lado de Balanchine, Jerome Robbins também desempenhou um papel vital na formação da identidade do NYCB. Diferente de Balanchine, Robbins explorava a narrativa e as emoções humanas em suas coreografias, criando um contraste fascinante dentro do repertório da companhia. Obras como Fancy Free e Dances at a Gathering são exemplos marcantes de sua contribuição. Além disso, bailarinos como Suzanne Farrell e Edward Villella deixaram um legado profundo, ajudando a solidificar o lugar do NYCB como uma instituição de excelência e inovação.
Farrell, em especial, foi uma musa de Balanchine, estrelando muitas de suas obras mais icônicas.
O Presente e o Futuro do NYCB
Hoje, o New York City Ballet continua a liderar o mundo da dança, mantendo um repertório vasto que combina clássicos de Balanchine e Robbins com criações contemporâneas. O coreógrafo residente Justin Peck é uma das figuras centrais da companhia atual, trazendo uma energia moderna e experimental que atrai novas gerações de espectadores.
Entre os destaques recentes está a obra The Times Are Racing, de Peck, que combina elementos de balé tradicional com uma estética urbana contemporânea, mostrando que o espírito inovador do NYCB permanece vivo.
A história do New York City Ballet é uma prova de que tradição e inovação podem coexistir harmoniosamente. Desde seus primeiros passos até as performances atuais, a companhia nunca deixou de surpreender e inspirar. Suas apresentações não são apenas espetáculos; são viagens pela evolução do balé, um testemunho do poder transformador da dança. Para aqueles que têm a oportunidade de assistir ao NYCB ao vivo, cada espetáculo é um convite para experimentar a magia do movimento em sua forma mais pura. Uma experiência que transcende o tempo e continua a moldar o futuro da dança.
O Brasil é um país de contrastes, e suas companhias de dança refletem esse caleidoscópio de tradições, culturas e inovação. De norte a sul, o território nacional pulsa ao ritmo de corpos que dançam histórias, preservam memórias e rompem limites.
No sul, o Balé Teatro Guaíra e a Curitiba Cia de Dança ilustram a riqueza da capital paranaense. Enquanto o primeiro combina tradição e inovação em seu repertório, a Curitiba Cia de Dança foca no contemporâneo, abrindo espaço para coreografias que exploram a complexidade da condição humana, e também a Cia Municipal de Dança de Porto Alegre atua com bailarinos profissionais integrando arte, educação e desenvolvimento social.
por Eleusa Lourenzoni
Na capital paulista, o Balé da Cidade de São Paulo e a São Paulo Companhia de Dança coexistem como representantes de abordagens complementares. Enquanto o Balé da Cidade aposta na experimentação e no frescor da dança contemporânea, a SPCD transita com maestria entre o repertório clássico e criações modernas, consolidando-se como um pilar da cultura paulista. Ainda em São Paulo, companhias como a Cisne Negro e o Ballet Stagium reiteram o protagonismo da cidade no cenário nacional. Se a Cisne Negro destaca-se pela elegância e pelo virtuosismo técnico, o Stagium oferece uma reflexão crítica sobre a sociedade brasileira, utilizando a dança como ferramenta de questionamento e transformação. Dentre as mais recentes, a Cia Ballet Paraisópolis, fundada em 2022, é um exemplo da força transformadora da dança, surgindo em uma das maiores comunidades de São Paulo para oferecer excelência artística e inclusão social.
Em Minas Gerais, o Grupo Corpo é sinônimo de identidade brasileira no exterior. Suas coreografias são um mosaico de influências, que vão do samba à música erudita, sempre ancoradas por um rigor técnico e estético ímpar. Por outro lado, a Companhia de Dança Palácio das Artes reflete a efervescência cultural de Belo Horizonte, promovendo diálogos entre dança, teatro e outras artes.
No Nordeste, o Balé Folclórico da Bahia preserva e promove a força das tradições afro-brasileiras em espetáculos que exalam energia e ancestralidade. O Balé Teatro Castro Alves, também na Bahia, apresenta um repertório que transita entre o moderno e o contemporâneo, explorando questões sociais e culturais. O Balé da Cidade de Teresina, no Piauí, emerge como um importante espaço para a experimentação e diversidade, fortalecendo a dança no estado e na região.
A exuberância amazônica ganha vida na Companhia de Dança do Amazonas, que traduz as cores e os sons da floresta em movimentos que encantam públicos dentro e fora do Brasil. Em contraste, no cerrado goiano, a Quasar Cia de Dança reafirma a capacidade da dança contemporânea de explorar a complexidade da condição humana.
No Rio de Janeiro, o Ballet do Theatro Municipal é um pilar do balé clássico nacional, enquanto a Companhia Deborah Colker rompe paradigmas com coreografias que exploram fisicalidade e arte em uma interação única. A Cia de Dança Dalal Achcar, também carioca, preserva a tradição e investe em inovação técnica, mantendo a relevância na cena contemporânea.
Cada uma dessas companhias é uma peça fundamental no vasto mosaico cultural brasileiro. Juntas, elas revelam a riqueza e a pluralidade da nossa identidade, provando que, assim como o Brasil, a dança aqui não se limita — ela se expande, transborda e se reinventa, eternamente.
Projeto Cidade da Dança 2025 traz programação especial com Cecilia Kerche em Joinville Joinville, conhecida como a cidade da dança, será palco de uma programação especial entre os dias 22 e 26 de julho de 2025. O Projeto Cidade da Dança oferecerá aulas gratuitas de Variações de Repertório com a renomada bailarina e ex-primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cecilia Kerche. O evento, que acontece durante um dos períodos mais movimentados da dança no Brasil,
será voltado para jovens talentos e oferecerá oportunidades únicas de aprendizado com uma das maiores referências do balé clássico nacional.
Destaques da programação
Além das aulas, os participantes e o público terão a oportunidade de acompanhar dois momentos especiais com Cecilia Kerche. Sessão de Autógrafos – 25 de julho, às 18h, no Foyer da Sociedade Harmonia Lyra
Aula Aberta Especial –26 de julho, às 16h
Como participar?
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 10 de abril de 2025, pelo Sympla.
Os candidatos devem enviar um vídeo no YouTube com a execução de uma variação de repertório de um grande balé clássico, gravado em 2024 ou 2025. O link do vídeo e os dados do candidato devem ser enviados para o e-mail projetoartesdopalco@ gmail.com.
O Podcast Dança Brasil, apresentado por Carolina Grandi e Ivan Grandi, destaca-se por suas entrevistas cativantes com diversas personalidades do mundo da dança. Entre os convidados já entrevistados mais de uma centena de personalidades do mundo da dança do Brasil e exterior.
Para conferir essas e outras entrevistas, você pode acessar a playlist oficial no portal Dança Brasil - www.dancbarasil.com.br
A terceira temporada do podcast foi anunciada recentemente, prometendo mais conversas enriquecedoras com profissionais da dança.
Para se manter atualizado sobre os episódios e convidados, siga a revista Dança Brasil nas redes sociais e inscreva-se no canal oficial no YouTube: https://www.youtube.com/@revistadancabrasil
Um palco para talentos brilharem!
Entre os dias 06 e 08 de junho de 2025, a cidade de Pombal, Portugal, será tomada por ritmo, arte e talento no Portugal Dance Competition. O evento, que já conquistou um lugar de destaque no cenário internacional, promete transformar a cidade em um epicentro de cultura e expressão artística.
O festival atrai bailarinos, coreógrafos e amantes da dança de todas as partes do mundo. Em um ambiente onde a competitividade saudável se alia à celebração da arte, participantes têm a oportunidade de se apresentar diante de um júri composto por renomados profissionais internacionais, receber feedbacks valiosos e ainda concorrer a bolsas de estudo e prêmios especiais.
Além das competições, o evento promove a integração entre dançarinos de diferentes estilos e origens, celebrando a diversidade cultural. Para muitos participantes, o Portugal Dance Competition vai além do palco: é uma chance de ampliar horizontes, construir carreiras e formar conexões que ultrapassam fronteiras.
Foto: Curitiba Cia/Divulgação
O Cenário Perfeito
A cidade de Pombal, localizada no coração de Portugal, oferece o equilíbrio ideal entre tradição e modernidade. Com uma rica herança cultural, o local se prepara para receber visitantes com sua hospitalidade característica, garantindo uma experiência inesquecível dentro e fora do festival.
Inscrições e Mais Informações
Bailarinos e grupos interessados podem se inscrever pelo site oficial: www.portugaldancecompetition.com.
As vagas são limitadas, e a expectativa é de grande procura, reforçando o prestígio do evento no calendário da dança mundial.
Seja no palco ou na plateia, o Portugal Dance Competition 2025 promete ser um marco para quem vive a dança como uma verdadeira paixão. Não perca essa chance de fazer parte de um evento que conecta histórias, inspirações e sonhos.
Prepare-se para dançar, emocionar e fazer história em Portugal!
O Dia Internacional da Dança é celebrado anualmente em 29 de abril, uma data instituída em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO. Essa escolha homenageia o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), renomado bailarino e coreógrafo francês, considerado o criador do balé moderno. Noverre é autor da influente obra “Cartas sobre a Dança e os Ballets”, na qual propôs inovações significativas para a dança no século XVIII, enfatizando a expressividade e a narrativa nos balés.
A dança é uma das formas de arte mais antigas da humanidade, presente em diversas culturas ao longo da história. Desde as danças rituais do Egito Antigo até os estilos contemporâneos, essa expressão artística desempenha um papel fundamental na comunicação cultural e na celebração coletiva. No Brasil, a data também coincide com o aniversário de Marika Gidali, bailarina que, ao lado de Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971, revolucionando a cena da dança no país.
A celebração do Dia Internacional da Dança tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a importância dessa arte, promover sua universalidade e incentivar governos ao redor do mundo a implementarem políticas
públicas que apoiem e valorizem a dança em todas as suas formas.
O BRASIL
COMEMORA ESSA DATA?
No Brasil, escolas e companhias de dança celebram o Dia Internacional da Dança com espetáculos, workshops, performances urbanas e campanhas digitais. Veja algumas das formas mais comuns de comemoração:
�� Espetáculose Mostras
�� Aulase Workshops Gratuitos
�� Performances Urbanase Flash Mobs
�� Palestrase Homenagens
�� Festivaise Competições
�� Campanhas nas Redes Sociais
O Dia Internacional da Dança é uma ocasião para reconhecer e celebrar a riqueza e a diversidade dessa arte, que continua a inspirar e conectar pessoas em todo o mundo.
Como você vai celebrar essa data especial?
A dança clássica ganha um novo impulso no Distrito Federal com a criação da Escola de Formação de Bailarinos de Brasília e do primeiro corpo de baile profissional da região. Ambas as iniciativas são promovidas pela Cia Bailarinos de Brasília (CBB) e contam com o apoio da Secretaria
de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF). O projeto busca ampliar o acesso à formação artística e fortalecer a dança na capital. A escola, que já iniciou suas atividades no Centro de Dança de Brasília, atende cerca de 90 crianças entre 8 e 12 anos, oferecendo uma formação completa no contraturno escolar.
Além de aulas de balé clássico, os alunos aprendem dança contemporânea, danças folclóricas, expressão artística, musicalidade e história da dança. A iniciativa tem como objetivo proporcionar oportunidades para crianças que, muitas vezes, não teriam acesso ao ensino profissional de balé devido a restrições financeiras.
Desenvolvimento e Profissionalização da Dança
Além da escola de formação, o projeto contempla a criação do primeiro corpo de baile profissional de Brasília. Composto por 12 bailarinos – cinco homens e sete mulheres –, o grupo foi selecionado por meio de audições realizadas em Brasília e São Paulo. Os ensaios já estão em andamento e a estreia será na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Segundo o dire-
tor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez, a criação do corpo de baile marca uma nova fase para a dança na cidade. “Ter um grupo profissional abre portas para montagens inéditas e para a valorização da arte no DF. Estamos muito animados com esse momento e ansiosos para apresentar nosso primeiro espetáculo”, afirma. A companhia também planeja produzir clássicos do repertório mundial, como O Lago dos Cisnes e O Quebra-Nozes.
Impacto Cultural e Futuro da Dança no DF
Com a escola de formação e o corpo de baile profissional, o DF se consolida como um polo de desenvolvimento da dança clássica. Além das atividades do projeto, o Centro de Dança de Brasília continua oferecendo uma programação diversificada de cursos e workshops, divulgados regularmente em suas redes sociais. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização da arte e a valorização da cultura local, criando novas oportunidades para bailarinos em formação e para profissionais que desejam construir carreira na capital federal.
A Cia Ballet Paraisópolis segue sua trajetória levando arte, cultura e dança a diversos palcos, compartilhando a beleza do balé clássico e contemporâneo com diferentes públicos. Com um repertório que combina técnica refinada, expressão artística e histórias envolventes, a companhia emociona espectadores e reafirma seu compromisso com a transformação social por meio da dança. Seja em grandes teatros ou espaços alternativos, cada apresentação é uma oportunidade de celebrar o talento dos bailarinos e a riqueza da dança brasileira. O público pode esperar performances marcantes, com obras que transitam entre o lirismo do balé de repertório e da dança contemporânea.
Além dos espetáculos, a companhia participa ativamente de festivais, encontros e ações que fortalecem o cenário da dança no Brasil. Com ensaios intensivos e um trabalho dedicado à formação artística, a Cia Ballet Paraisópolis segue conquistando novos horizontes e inspirando gerações.
Acompanhe nossas apresentações! As novidades, bastidores e próximos espetáculos estão disponíveis em nossas redes sociais e no site oficial da companhia.
Saiba mais em: www.balletparaisopolis.org.br
Os pisos flutuante raramente estão no topo das prioridades quando pensamos nos componentes da dança. Sapatilhas, com certeza, talvez até um figurino ou uma barra de balé — mas nós sabemos que todas essas coisas passam, literalmente, sobre um bom piso. Entrevistamos Ivan Grandi proprietário da empresa Linóleo Dança Brasil: Qual é a anatomia de um piso de dança?
Cerca de 90% dos nossos pisos são instalados sobre contra-piso. Sobre essa base, coloca-se uma barreira de vapor. Depois, piso flutuante. O piso flutuante é instalado sobre camadas com amortecimento, vigas e chapas de desempenho. A camada superior de linóleo é o que todos veem. Existem diferentes tipos de linóleo com texturas variadas, escolhidas também com base no estilo de dança. Mas, a decisão final cabe realmente ao dono da escola/academia e aos professores.
Por que escolas de dança precisam de piso flutuante?
O piso flutuante oferece redução de impacto e resiliência. A redução de impacto absorve a energia para tornar o piso mais seguro para os bailarinos, diminuindo o estresse nos tornozelos, joelhos, quadris e costas. E a resiliência é o quique. Você não quer um efeito de trampolim, você quer elasticidade. “Quique” refere-se à capacidade do piso de retornar a energia quando pressionado, oferecendo uma leve resposta elástica. Isso cria uma superfície que, ao ser pressionada (como durante um salto), fornece um pequeno impulso de volta, ajudando os bailarinos a terem uma sensação de leveza e elasticidade. No entanto, é importante que o “quique” seja controlado para que o piso não se comporte como um trampolim, o que poderia causar instabilidades. O objetivo é ter um piso com elasticidade suficiente para proteger as articulações e evitar lesões, mas sem exagero no retorno de energia, garantindo segurança e conforto aos bailarinos.
Há um quarto de século, em 2000, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil foi inaugurada em Joinville, Santa Catarina, marcando um capítulo inédito na história da dança mundial. Única filial fora da Rússia da icônica instituição Bolshoi, a escola trouxe ao Brasil uma combinação única de tradição e inovação no ensino da arte do ballet clássico. Ao longo desses 25 anos, a escola consolidou-se como um marco de excelência artística, transformando vidas e elevando o nível técnico do ballet brasileiro a padrões internacionais.
Desde a sua fundação, a Escola Bolshoi no Brasil formou centenas de bailarinos que hoje brilham em companhias renomadas ao redor do mundo. A instituição oferece formação gratuita para talentos selecionados de diferentes regiões do país, garantindo não apenas a perpetuação da tradição técnica e artística russa, mas também promovendo inclusão social e diversidade no universo da dança.
Seu currículo, baseado no método Vaganova, é reconhecido por sua rigorosidade e profundidade, abrangendo não apenas aulas de dança, mas também disciplinas complementares como música, história da arte e condicionamento físico. A combinação entre a herança clássica russa e a valorização da cultura brasileira deu à escola uma identidade única, rica em possibilidades criativas. Além da formação artística, a escola tem desempenhado um papel importante na democratização do acesso à arte, beneficiando jovens em situação de vulnerabilidade social. Iniciativas como audições nacionais itinerantes e projetos comunitários reforçam o compromisso da instituição com a transformação social.
Comemorando 25 anos de atuação, a Escola Bolshoi no Brasil agora enfrenta novos desafios, como a necessidade de modernizar sua infraestrutura e expandir sua atuação para atender a um número maior de jovens talentos. Um dos maiores obstáculos é o financiamento sustentável, especialmente em um cenário de redução de investimentos culturais no Brasil. A busca por parcerias público-privadas e o fortalecimento de sua rede de patrocinadores são caminhos estratégicos para garantir a continuidade do projeto.
Outro desafio significativo é a adaptação aos tempos modernos, integrando tecnologias digitais no ensino sem comprometer a essência da formação presencial, que é a base do método Vaganova. Além disso, a escola precisará se posicionar frente às novas demandas do mercado de dança, que tem exigido versatilidade e inovação técnica dos bailarinos.
O futuro em movimento
Olhando para o futuro, a Escola Bolshoi no Brasil está focada em fortalecer sua posição como uma das principais instituições de formação artística do mundo. Entre as metas estão a amplia-
www.moviriofestival.com.br
ção do intercâmbio cultural com outras escolas e companhias internacionais, a criação de novos projetos que valorizem as danças populares brasileiras e a formação de bailarinos cada vez mais preparados para os desafios globais da profissão.
Enquanto celebra um legado de 25 anos de excelência, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil segue inspirando gerações com sua mensagem de que a arte pode transformar vidas. Seu maior desafio será equilibrar tradição e inovação, garantindo que as próximas décadas sejam tão brilhantes quanto as que a trouxeram até aqui.
A partir de 1º de abril, o Hama Espaço Artístico será o palco inicial para os 25 bailarinos escolhidos para integrar o Corpo de Baile do Ballet de Itajaí. O projeto, que promove formação técnica com foco no método cubano de ballet, oferece uma oportunidade transformadora para jovens talentos da dança.
Com uma seletiva realizada em 22 de março, o processo atraiu 36 inscritos, dos quais 31 participaram da aula avaliativa. Os critérios de seleção foram amplos, englobando desde habilidades técnicas e compreensão dos passos até a capacidade de memorizar e interpretar movimentos. No total, 25 bailarinos foram escolhidos, sendo 13 deles entre 12 e 14 anos, e 12 com idades entre 15 e 22 anos.
A formação e a proposta O projeto terá uma carga horária robusta de 800 horas, distribuídas entre abril e novembro. Além de aulas regulares de ballet e jazz no início, o programa incluirá disciplinas como dança contemporânea, pontas, música, dramaturgia e história da dança. Workshops e oficinas complementam a formação, enquanto audições e apresentações na comunidade conectam os bailarinos ao público local.
Com caráter social e educativo, o objetivo central é preparar os participantes para a carreira de bailarinos profissionais, promovendo desenvolvimento artístico e técnico em um ambiente acolhedor e desafiador.
Visão e expectativas da direção
Hantiêla Salerno, idealizadora e diretora do projeto, destaca a diversidade de talentos e histórias que chegaram à seletiva. Ela compartilha sua empolgação com o início das atividades, reforçando que as turmas serão trabalhadas para alcançar excelência e brilho nas apresentações futuras.
“As singularidades de cada bailarino formarão turmas excepcionais. Nossa expectativa é vê-los crescer artisticamente, superando desafios e conquistando espaço na dança. Para nós, como equipe, acompanhar essa evolução será tão enriquecedor quanto para os próprios alunos,” afirma Hantiêla.
As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, a partir das 13h30, com horários diferenciados dependendo
da turma. A proposta não apenas visa elevar o nível técnico dos participantes, mas também consolidar o projeto como um marco na história da dança catarinense.
Com entusiasmo e dedicação, o Corpo de Baile do Ballet de Itajaí promete ser uma referência na formação artística no estado, incentivando a nova geração de bailarinos a alçarem voos mais altos na dança.