Revista Consulta - 1ª Edição

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LEIA. OUÇA. ACOMPANHE. SINTA-SE MELHOR.

Burnout

Entrevista

Jornalista Izabella Camargo fala sobre o transtorno

Secretário de Saúde revela detalhes sobre a pasta em 2020

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ANO 1 | EDIÇÃO 1 | FEV.2020

FORÇA FEMININA Grupo CEMAST une nove mastologistas na luta contra o câncer de mama

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Editorial

PRIMEIRA CONSULTA

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evereiro de 2020. Chegou um novo jeito de falar de saúde e bem-estar na Paraíba. A primeira edição da Revista Consulta circula trazendo informação de qualidade, alinhada aos novos tempos da comunicação. Não é a toa que percebemos uma mudança no estilo de vida das pessoas. Um estilo que é todo digital. Celular à mão, podcast no ouvido, plataformas de streaming na TV, consumo de conteúdo na timeline das redes sociais, conferir o trânsito pelos aplicativos no celular… E por aí vai. São infinitas possibilidades de inserir iniciativas nascidas no ambiente digital ao nosso cotidiano. Pensando nesse modelo, a Revista Consulta já nasceu multiplataforma: impressa – digital – podcast – site e redes sociais. Cada plataforma com seu jeito - linguagem e estilos modernos, trazendo conteúdos complementares e facilitando a vida de quem gosta de consumir informação que agregue qualidade ao seu modo de vida. Ao longo das próximas páginas, você vai encontrar entre outros assuntos: dicas para praticar um bom treino funcional, orientações para prestar atenção à saúde dos rins e não esquecer a importância do consumo de água, sugestões para manter em dia os exames das mamas e mais que isso: gestão de dados para empresas de saúde, um mapeamento da rede hospitalar da Paraíba nas palavras do secretário de saúde do Estado, o apoio humanizado às crianças com câncer e à sexualidade feminina durante as várias fases da vida, a importância da ortodontia, entre outros temas tratados com qualidade e respeito tanto ao profissional de saúde quanto ao público. Para não esquecer: todo esse material não circula só no impresso, não! Se você se interessar por qualquer um dos temas que trazemos nesta primeira edição, é só pegar o celular e seguir nossas redes: @revistaconsulta no Instagram, ou @arevistaconsulta no Facebook. Se ainda ficar com aquela vontade de esclarecer suas dúvidas e quiser ouvir um profissional de saúde qualificado, pode procurar o nosso podcast Revista Consulta no Spotify, Deezer e Soundcloud. Ainda não está satisfeito? Que tal dar uma olhadinha no nosso site? www.revistaconsulta.com.br. A nossa principal missão é te deixar bem informado, seja onde for!

| EXPEDIENTE | Diretora de Jornalismo: Elane Gomes - DRT PB 2716 Diretor da Revista Consulta/Site: Jocélio Oliveira Diretora de Conteúdo/ Redes Sociais e Podcast: Zuila David Repórter: Marina Cabral Mídias Digitais: Fernanda Honorato Arte e Finalização: Fernanda Honorato e Débora Borges Fotógrafos: Marcus Mendes, Pedro Ivo e Rizemberg Felipe Projeto Gráfico: Adriano Silva Tiragem: Distribuição gratuita e dirigida A Revista Consulta é um espaço informativo sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.

Revista Consulta. Leia. Ouça. Acompanhe. Sinta-se melhor. Um abraço a todos! Elane Gomes Jocélio Oliveira Zuila David Diretores da Revista Consulta

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Rua Josita Almeida, n° 240 Altiplano | João Pessoa PB, 58032-101 Tel: 83 3578-0068 / 99141-2960 / 99605-3638

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SUMÁRIO 24

32 Cemast (Especial Capa) Grupo de especialistas de João Pessoa traz atualizações científicas sobre o câncer de mama.

Comer bem

Equipe Nucleobari e a importância do acompanhamento pré-operatório da cirurgia bariátrica.

20 Consulta de Mulher

Livre Mama une tecnologia e humanismo no tratamento do câncer de mama.

30 Respire, Fale e Ouça

Especialista em voz, Ana Celiane fala sobre os cuidados com a saúde vocal.

38 Consulta Marcada

Em entrevista à Revista Consulta, o secretário de Saúde do estado, Geraldo Medeiros, fala sobre o planejamento da rede hospitalar para 2020.

46 Seu Sorriso

Dentista Paulo Germano explica como a tecnologia é aliada na realização de cirurgias de desarmonia facial.

74 Consulta Solidária

Conheça o trabalho da Associação Donos do Amanhã, que atende crianças com câncer na capital.

68 Saúde dos rins Nefruza oferece tratamento multidisciplinar aos pacientes de hemodiálise.

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Hora do Remédio

PÍLULAS – 1ª EDIÇÃO Carnaval e a preocupação com o corpo dica vem do educador físico, Rafael Fonseca. Na hora de pensar em emagrecer de forma saudável, você precisa ter determinação e força de vontade. Não adianta seguir uma rotina forte de exercícios físicos e não sentir prazer nisso, ter um corpo perfeito só por causa da estação do ano ou de uma festa. Antes de procurar uma academia, busque ajustar seu psicológico, procurando ter saúde mental antes de buscar um corpo perfeito a todo custo. Se quiser saber mais sobre o assunto, a conversa completa está em nosso podcast, disponível no Spotify, Deezer e Soundcloud.

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Vacina Universal contra a gripe ntes mesmo de deixar o cargo como CEO do Google, Larry Page já vinha trabalhando com pesquisas para criar a vacina universal contra os vírus da gripe. Page criou a Flu Lab, empresa que fornece recursos para o Grande Desafio para o Desenvolvimento Universal de Vacinas contra a Gripe, da Fundação Bill & Melinda Gates. Sua empresa também ajuda um grupo de vacinação gratuita e fornece recursos para uma ONG que trabalha para aumentar o acesso à vacinação. Uma vacina universal para a gripe é sonho de muitos cientistas. (Com informações da Dasa)

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Planejamento familiar faz toda a diferença uando o casal começa a planejar a ter filhos é importante também traçar uma parceria para decidir como ficará a vida deles depois das crianças chegarem. O segredo de uma maternidade e de uma paternidade feliz é o planejamento, que não deve existir só na vida profissional, mas também no cotidiano. Os dois devem aprender a traçar metas delicadamente e começarem a discutir mais as tarefas do dia. Assim, o casal alinhará a vida a dois. A dica vem da médica ginecologista, Dra. Wanicleide Leite e está disponível no podcast da Revista Consulta.

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Próteses infantis com desenhos em impressão 3D róteses infantis ganharam um toque especial com desenhos de Batman e princesas graças à impressão 3D. A tecnologia foi usada por trainees do programa de 2019 da Dasa

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para confeccionar dispositivos para crianças com membros amputados ou agenesia. Os modelos personalizados, além de ter melhorado a autoestima delas, são mais leves do que as próteses tradicionais e se adaptam melhor ao corpo. As próteses impressas acompanham o crescimento das crianças e estimulam a região do corpo com agenesia, prevenindo atrofia muscular e auxiliando na fisioterapia. (Com informações da Dasa) Inteligência artificial software do Google superou médicos no diagnóstico de câncer de mama. Junto à Universidade Imperial College London, os pesquisadores treinaram o software com imagens de raios-X de mamas de quase 29 mil mulheres. O resultado: o algoritmo superou seis radiologistas na leitura das mamografias. E foi mais eficiente do que dois médicos trabalhando juntos. Isso não significa, no entanto, que a Inteligência Artificial vai substituir os médicos. Segundo os cientistas, a ideia é que o sistema alivie o volume de trabalho dos profissionais, acabando com a necessidade da dupla leitura de mamografias. (Com informações da Dasa)

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Inteligência Artificial II Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB), filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), deve apresentar, ainda este ano, versões preliminares das primeiras soluções em Inteligência Artificial (AI) criadas para atender às necessidades da instituição. O projeto “Hospital Universitário 4.0: Inteligência Artificial no Apoio à Decisão Clínica”, foi apresentado ainda no mês de janeiro e o foco foi demonstrar como a IA pode otimizar processos de atendimento, com redução de custos e maior produtividade, além de melhorar a performance humana de diagnóstico.

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Seu coração

Cardiologia avançou em tratamentos, diagnósticos e exames Procedimentos se tornaram menos invasivos e contribuem para o bem-estar dos pacientes

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rinta anos de carreira fazem o cardiologista João Cavalcanti Filho (CRM PB 3658) olhar para a especialidade com a perspectiva de quem enxerga os rastros dos próprios passos ao longo da história. Atuação que se firmou com a criação da clínica Ecocardio, em 2002, especializada em ecocardiografia ou ecocardiograma. É a partir desse contexto que ele avalia que a área avançou no que diz respeito aos medicamentos, tratamentos, diagnósticos e exames. De maneira geral, a avaliação é de que os procedimentos se tornaram menos invasivos e contribuíram para o bem-estar dos pacientes. Parte das enfermidades diz respeito às doenças coronarianas, como explica o especialista, formado pela Universidade Federal da Paraíba. “O paciente normalmente passava pela cirurgia de revascularização do miocárdio, a chamada ponte de safena. Hoje a desobstrução é feita por meio da colocação de um stent coronariano, feita através de um cateterismo, evitando a incisão cirúrgica. A tendência é que isso avance cada vez mais”, explicou. A colocação de próteses nas válvulas cardíacas e o tratamento de cardiopatias congênitas são outros procedimentos que passaram a ser realizados através do cateterismo, em alguns casos. Mesmo diante da evolução dos métodos de tratamento, alguns velhos hábitos continuam essenciais. “Os melhores remédios para a prevenção das doenças cardiovasculares são atividade física e boa alimentação. É preciso, ainda, associar isso aos check-ups periódicos”, comenta Filho, atribuindo esses hábitos a uma boa qualidade de vida e envelhecimento

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saudável. O cuidado com o coração é uma tradição familiar. A herança recebida do pai, o médico João Cavalcanti transmitiu ao casal de filhos. Após dois anos de clínica médica e outros dois de cardiologia, João Cavalcanti Neto está concluindo o segundo ano da subespecialização em ecocardiografia e também identifica avanços nos tratamentos e exames, como no próprio ecocardiograma. “Esse é um procedimento que tem mudado muito nos últimos anos, porque sofre influência direta da tecnologia, através dos aparelhos e equipamentos. Já temos, por exemplo, a ecocardiografia em 3 dimensões, que tem sido realizada em outras regiões e a nossa expectativa é que isso se espalhe”, comentou Cavalcanti Neto. A ecocardiografia é uma espécie de

ultrassonografia do coração. O procedimento é de fácil acesso e sem nenhuma invasão do paciente e que oferece muitas informações aos profissionais, como a avaliação da anatomia do coração, contração das paredes do coração e até mesmo defeitos nas válvulas cardíacas, ou doenças congênitas. Pela gama de dados que o exame gera, sem riscos ao paciente, ele se tornou uma exigência mais comum em check-ups. “A população brasileira está com perspectiva de vida maior e isso aumenta a nossa responsabilidade e a demanda por cardiologistas, para cuidar desse novo perfil demográfico. Nesse cenário, os novos profissionais vão assumindo, trazendo novos conhecimentos e tecnologias, perpetuando um ciclo de qualidade”, conclui Cavalcanti Filho.


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Gestação

Fazer pilates durante a gestação auxilia na melhora dos desconfortos físicos e hormonais Além de ajudar a mulher a passar pela gravidez, pilates contribui para o momento do parto

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uando a mulher descobre que está grávida pensa logo nas transformações do corpo e na via de parto que será escolhida. Só que antes de decidir o tipo de parto é importante se preparar para os desconfortos naturais da gestação ao longo dos próximos meses antes do bebê chegar. É certo que ter uma alimentação balanceada e exercícios físicos contribuem para melhorar o estado da grávida, porém, saber o melhor tipo de atividade física vai trazer mais qualidade no decorrer da gestação. O pilates é o mais procurado pelas mulheres durante esse período da vida. Ele pode ser realizado tanto por grávidas que são sedentárias quanto aquelas que já têm uma vida bem ativa com exercícios. A Revista Consulta foi até o Studio de Pilates Raiane Rodrigues para saber

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mais sobre essa atividade, que deve ser ministrada por fisioterapeutas, e assim entender como ela pode auxiliar as mamães nas várias fases da gravidez. “Geralmente o pilates é indicado para todas as gestantes. Algumas condutas médicas liberam a partir das 12 semanas outras a partir de 14 ou 16 semanas. Em alguns casos, quando a gestante já faz pilates, os médicos pedem para continuar e não dar a pausa do início da gestação. Depende de cada caso e da avaliação médica”, fala a fisioterapeuta Raiane Rodrigues. Ela acrescenta que o Studio recebe muitas gestantes ao longo do ano e em várias fases, seja no começo ou até no final da gestação, como uma preparação para o parto e o período do puerpério. As fases da gestação exigem muito do

corpo da mulher, que passa por diversas alterações tanto físicas quanto hormonais. “Muitas mulheres chegam aqui reclamando de dores nas pernas, na lombar e se queixam também da presença de edemas pelo corpo, popularmente conhecido como inchaço, isso na parte mais física. Já na questão hormonal, durante a gravidez elas podem ficar mais estressadas, mais ansiosas… e no pilates a gente consegue desenvolver exercícios de respiração que promovem o relaxamento tanto das tensões quanto dessa parte mais emocional, deixando essa nova mamãe mais calma, mais consciente das transformações do seu corpo”, revela Raiane Rodrigues. Outro tema que vira e mexe está presente na rotina da mamãe que faz pilates é a escolha da via de parto. Quem escolher o parto normal e até o cesariano aprende técnicas que ajudarão no momento do nascimento do bebê e também após o parto, amenizando as dores. “Na verdade, a preparação da via de parto começa no terceiro trimestre da gravidez. Quando entramos nesta etapa saímos do desconforto causado pela barriga e concentramos no parto. Se ela vai querer o parto normal vamos trabalhar toda a parte do relaxamento da musculatura, da pelve, do períneo, vamos ajudá-la a trabalhar a mudança do centro de gravidade. Eu sempre ressalto que no pilates a gente consegue fortalecer a musculatura e prepará-la para o pós-operatório de uma cesariana, que tem seus desconfortos. Lembramos que se a mulher opta por um parto normal, ensinamos aqui no studio alguns exercícios que podem ser feitos em casa e se for cesariano vamos ajudá-la a como se movimentar e a lidar com o momento pós-cirúrgico”, afirma. Outra dúvida das mulheres é qual a carga de exercícios que se deve fazer durante a gestação. Se você é uma mamãe ativa e quer fazer outra atividade além do pilates, é possível, mas equilíbrio é o caminho. “As pessoas pensam que o pilates não exige do seu corpo, mas exige sim. O que eu sempre recomendo é que se você faz outra atividade e quiser somar ao pilates, pratique-os de forma alternada sempre dando aquele espaço para a pausa, que faz bem ao corpo e precisa ser levado em consideração”, finaliza.


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Pais e filhos

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uando nasce um bebê é grande a preocupação dos pais com relação à saúde da criança. O primeiro contato com a pediatra acontece já nos primeiros minutos de vida, na sala do parto, e as consultas são recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria já a partir do sétimo dia de vida. A médica pediatra Marina Moura (CRM- PB 7290) alerta que a puericultura, que é o acompanhamento regular das crianças pelo pediatra permite a prevenção de doenças e a promoção da saúde da criança. “Em cada consulta a gente avalia o crescimento e o desenvolvimento da criança. Peso, estatura, perímetro cefálico (se está evoluindo de acordo com a faixa etária), além de uma análise mais minuciosa. Solicitamos exames de rotina e também avaliamos a necessidade do encaminhamento da criança para outras especialidades, de acordo com o histórico de saúde dela e da família”, explica Dra. Marina Moura A partir do primeiro ano de vida, a pediatra também orienta que os pais levem o filho ao oftalmologista e ao dentista pelo menos uma vez ao ano, mesmo que a criança não tenha nenhum sintoma. Além dos cuidados preventivos, que podem diminuir os casos em que a criança precise de um atendimento de urgência, as consultas regulares ao pediatra são essenciais para a criação do vínculo entre a profissional, as crianças e familiares. “O pediatra é o profissional que está presente em toda a formação da criança, até a adolescência. Então é importante que esse vínculo seja fortalecido para que seja uma relação de confiança”, avalia Dra. Marina Moura.

Em cada consulta a gente avalia o crescimento e o desenvolvimento da criança. Dra. Marina Moura Revista Consulta FEV/2020

Você sabe o que é Puericultura? As consultas regulares ao pediatra evitam doenças e ajudam a promover a saúde da criança CONSULTA PRÉ-NATAL

É importante que a relação da família com o pediatra comece antes mesmo da chegada do bebê. Esse é o melhor momento para a mãe tirar dúvidas sobre a alimentação, os cuidados com o bebê assim que ele chegar, primeiros socorros, entre outras orientações que podem ajudar aos pais no trato com a criança.


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Consulta de mulher

Mulheres precisam estabelecer vínculo com o ginecologista As visitas frequentes reforçam a confiança e o vínculo entre paciente e médico e ajudam a ter o diagnóstico precoce de doenças

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ue as mulheres cuidam mais da saúde que os homens, isso já é um consenso entre muita gente. No caso delas, as consultas regulares ao ginecologista podem ajudar na prevenção de doenças e a ter uma vida mais saudável. Mas a consciência em relação aos cuidados preventivos, às vezes, pode demorar a chegar. Aos 35 anos, a diretora comercial Luíza Medeiros voltou à consulta com a ginecologista depois de passar muito tempo sem ir ao consultório. Luiza se preocupava com outros compromissos pessoais, profissionais. Até que começou a sentir fortes cólicas. “Agora vou ter que fazer todos os exames solicitados pela médica e sei que não posso mais me desleixar com a saúde”, afirmou Luíza Medeiros. Segundo a ginecologista e obstetra Wanicleide Leite (CRMPB 3884), a falta de um acompanhamento regular pode ser um risco para as mulheres, já que a cura de algumas doenças depende do diagnóstico precoce. “O ideal é que as mulheres visitem o ginecologista pelo menos uma vez ao ano e realizem um exame citológico, para a prevenção do câncer do colo do útero e também que tenham os cuidados com as mamas”, alerta Dra. Wanicleide Leite. A relação da mulher com a ginecologista também é baseada na confiança. É a partir des-

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sa profissional que a paciente é encaminhada para outras especialidades e é aconselhada em várias fases da vida. Depois de 28 anos de consultório, Dra. Wanicleide afirma que é gratificante poder acompanhar de perto a vida de tantas mulheres. “O acesso e a confiança que são criados ao longo do tempo não tem preço. Algumas me acompanham há décadas. Tenho paciente hoje que aos 96 anos faz questão de se consultar comigo porque há esse laço de confiança”, comenta. A primeira vez no ginecologista A Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia recomenda que a primeira consulta ao ginecologista seja feita já no início da adolescência. A chegada da menarca, que é a primeira menstruação, pode ser um ponto de partida. Nesse primeiro contato, segundo afirma Dra Wanicleide, é o momento que a adolescente tem para tirar dúvidas sobre mitos e verdades nessa fase de hormônios mais intensos. Ciclo menstrual, higiene íntima, pele e acne, são alguns dos assuntos nas primeiras consultas. “É importante que esse vínculo seja criado logo cedo, assim que a menina se torna mulher, para que essa relação de confiança com a ginecologista possa trazer mais segurança e saúde para o resto da vida”, finaliza.


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Consulta de mulher

‘Livre Mama’ alia tecnologia e precisão no diagnóstico do câncer de mama A clínica reforça a importância de trazer o atendimento humanizado em conjunto com a alta tecnologia para tratar da saúde das mamas

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os 53 anos a sertaneja de Pombal, Lílian Ruth Formiga Leite foi diagnosticada com câncer de mama. A descoberta do problema veio depois de uma mamografia feita em 28 de janeiro de 2019. O diagnóstico precoce de uma lesão na mama direita veio por meio de uma avaliação precisa e bem detalhada. O tratamento foi todo em João Pessoa no Hospital Napoleão Laureano, que é referência no estado. Foram dezesseis sessões de quimioterapia. Ao longo desse período, Lílian contou com o apoio fundamental do marido e dos quatro filhos. A história de Lílian é só uma das centenas de paraibanas que descobrem, todos os anos, que têm câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a estimativa é que por ano, pelo menos 880 mulheres na Paraíba sejam diagnosticadas com a doença. Assim como aconteceu com Lílian, o diagnóstico precoce e eficiente aumenta e muito as chances de cura. Todo o acompanhamento dela foi feito na Livre – Centro de Atenção à Mama, inaugurada em João Pessoa em maio de 2019. A iniciativa da clínica que une alta tecnologia ao trabalho humanizado foi da médica mastologista Dra. Joana Marisa de Barros (CRM-PB 4952), que já atua há mais de 20 anos na especialidade e que é referência na luta contra o câncer de mama no estado, inclusive no trabalho com a ONG Amigos do Peito e do médico radiologista Dr. Eduardo Moura (CRM-PB 7360), reconhecido pelo diagnóstico preciso e pelo trabalho em prol da Revista Consulta FEV/2020

vida das pacientes. “A Livre - Centro de Atenção à Mama foi idealizada para suprir as necessidades da mulher, no segmento da imagiologia mamária, de forma sensível e acolhedora, tornando a realização dos seus exames de rotina da mama, sobretudo a mamografia, algo mais leve e despido, na medida do possível, daquela tensão agonizante que costuma acompanhar a mulher nestes momentos.”, explica Dra. Joana Barros. Entre os diferenciais da clínica ‘Livre’ está o investimento em equipamentos de última geração que auxiliam no diagnóstico preciso das lesões. O local é um dos poucos da capital que possui um mamógrafo digital, que produz mamografias em 3D e tem como benefício a possibilidade de manipular a imagem tridimensional e conseguir identificar lesões com mais eficiência para que a localização pré-cirúrgica seja feita com toda precisão e garantia.

“Quando você utiliza essa tecnologia aquela lesão que eventualmente estaria escondida no tecido glandular, fica mais evidente. Nós conseguimos enxergar a lesão com a facilidade maior que os outros mamógrafos. Esse é o diferencial que pode ajudar a ter um diagnóstico mais preciso”, complementa Dr. Eduardo Moura. Tratar as pacientes como elas merecem, com toda atenção e entendendo as dores e lutas de cada uma é um papel importante para quem convive com esses pacientes todos os dias. “Acreditamos que este tipo de atitude, além de trazer benefícios para quem a recebe, humaniza o nosso trabalho e torna nossa trajetória profissional mais digna, e isto sem dúvida é engrandecedor espiritualmente... ver, e sentir a gratidão estampada no rosto e na fala das pacientes acolhidas por nós não tem preço!”, finaliza Dra. Joana Marisa de Barros.


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Consulta de mulher

Doenças emocionais podem interferir na saúde íntima das mulheres Ansiedade e estresse são causadores da chamada “coceira vulvar crônica”

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ue o fator psicológico afeta em vários sentidos a vida da mulher, isso muita gente já sabe. Diferente dos homens, as flutuações hormonais das mulheres as deixam mais sensíveis e emotivas em determinadas fases do ciclo menstrual, por exemplo. E isso pode acarretar problemas como a tensão pré-menstrual

(TPM), que em algumas mulheres pode provocar variações no humor, dores de cabeça e outros sintomas desagradáveis. Já para as que estão na menopausa, a ansiedade e o estresse podem desencadear quadros depressivos e até patologias ligadas à saúde íntima. Segundo a ginecologista Wanúzia Miranda (CRM-PB 4101), tem sido cada vez mais frequente em mulheres que têm um perfil ansioso e introspectivo e que já passaram dos 40 anos, queixas de uma coceira crônica na região genital, que muitas vezes só é diagnosticada durante exames clínicos. “As mulheres que chegam com esse incômodo muitas vezes já estavam com a coceira há anos e não se davam conta. Ela costuma aparecer normalmente durante a noite, depois de um dia inteiro de trabalho, de cuidado com os filhos. É como se a mulher somatizasse os problemas e canalizasse tudo isso nessa coceira, que é intensa e incontrolável”, explica. A coceira crônica ou ‘líquen escleroso’ na região genital é desenvolvida por um perfil de sistema imunológico abalado, que suprime as defesas do corpo e pode superestimar certos

sentidos. Os sintomas do líquen escleroso na vulva incluem manchas brancas, coceira intensa, laceração da pele, desconforto ou dor que pode ser extrema e até sangramento, em casos mais graves. Dra. Wanúzia explica que a vulva, que é a parte genital que caracteriza a sexualidade da mulher, acaba ficando mais fina e esbranquiçada com a coceira. Os pequenos lábios vão diminuindo e sofrendo alterações fisiológicas que prejudicam diretamente a vida sexual dessa mulher, já que a relação vai ficando mais dolorosa. O diagnóstico da coceira crônica é clínico e o tratamento é feito de forma multiprofissional, já que além do acompanhamento da ginecologista, a paciente vai precisar da ajuda de um psicólogo, um psiquiatra e/ou um sexólogo. Isso para tratar da saúde mental, que é o que está desencadeando o problema. A falta do tratamento correto pode até desenvolver situações mais graves, já que a doença pode ser uma das causas do câncer de vulva. “No tratamento, é importante ver o que as mulheres gostam de fazer para que comecem a superestimar os momentos de prazer e dar por superados os momentos difíceis. É uma prática que precisa ser estimulada para melhorar o perfil emocional dessas mulheres”, lembra Dra. Wanúzia. Para evitar chegar a esse ponto, é importante que a mulher perceba os primeiros sinais de uma coceira que persiste em acontecer e que não é tratável com medicamentos antifúngicos. É preciso que a mulher preste mais atenção ao seu corpo e como lida com as emoções. A saúde íntima também depende de uma mente sã.

A coceira crônica compõe uma desordem epitelial inflamatória chamada líquen escleroso, um perfil alterado do sistema imune, que passa a atacar a pele dos genitais. Os sinais do líquen são desconforto e relação sexual dolorosa, contendo hematomas vulvares em casos mais extremos. A mulher que possui essa doença acaba apresentando a pele da região íntima fina, delgada e esbranquiçada. Os pequenos lábios são apagados e há sepultamento do clitóris e redução do óstio vaginal, que interfere diretamente nas relações sexuais dessa mulher. O tratamento, na maioria das vezes, precisa ser multiprofissional, agregando profissionais da saúde mental.

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Comer bem

A importância do acompanhamento pré-operatório da cirurgia bariátrica Sucesso e segurança no procedimento acontecem pelo atendimento multidisciplinar

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cirurgia bariátrica traz muito mais do que uma perda de peso. Ela ajuda pacientes com diabetes e insulinodependentes e traz melhora na hipertensão, dores nas articulações e possíveis problemas na coluna. O procedimento, no entanto, não é milagroso. A atuação de profissionais de diversas áreas de saúde certifica que ele será realizado com a máxima segurança para o paciente, além de alinhar os objetivos com o corpo clínico. O procedimento é feito por laparoscopia e possui duas técnicas diferentes. A cirurgia sleeve é uma gastrectomia vertical que reduz o estômago com um corte, retirando um pedaço deste. Já a cirurgia bypass tem uma redução maior do estômago, com uma ligação direta para o intestino. Para saber qual será o método utilizado é necessário passar primeiro pelos especialistas que dirão qual será a melhor opção. A Nucleobari possui uma equipe multidisciplinar para que o paciente

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tenha seu melhor resultado. O grupo é formado por: cirurgião, nutricionista, psicóloga e fisioterapeuta para que o paciente tenha um pré e pós-operatório de excelência. “O núcleo multidisciplinar começa abraçando o paciente no pré-operatório. Passa primeiro pelo cirurgião e o cirurgião passa todas as especialidades que ele precisa ir. Nós atendemos no mesmo local e isso significa mais conforto para o paciente. Em um dia só ele acaba vindo para o cirurgião, nutricionista e psicólogo, por exemplo”, comenta a nutricionista Mariana Almeida (CRN-PB 25269). Para se submeter à cirurgia, é necessário ter o IMC (Índice de Massa Corporal) de 40 ou acima de 40. Em casos específicos, pacientes com IMC de 35 e algumas comorbidades, como diabetes descompensada, pressão alta, (gordura no fígado) ou triglicerídeo e colesterol alto. Embora esses sejam os pré-requisitos fundamentais, alguns pacientes preci-

sam passar por algumas fases antes de iniciar a cirurgia. Pacientes com esteatose hepática, ou seja, gordura no fígado, precisam fazer uma dieta pré-operatória para diminuir o inchaço do órgão para melhorar a visibilidade do médico durante o procedimento. Além disso, pacientes que possuem um nível de ansiedade ou compulsão muito alto precisam esperar um pouco mais para realizar o procedimento. O cliente precisa passar por um tratamento psicológico e tratar esses transtornos. O aval da psicóloga precisa existir antes do paciente ser liberado. “Muita gente acha que uma cirurgia bariátrica serve para perda de peso, mas na verdade é uma operação que melhora a qualidade de vida dos pacientes”, aponta Mariana. O resultado esperado é único em cada paciente. Isso acontece porque o metabolismo difere de pessoa para pessoa. Contudo, o resultado em mulheres ganha maior evidência na autoestima.


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Comer bem

‘Nutrição esportiva’ vai além da preparação para competições É importante fazer a reeducação alimentar prestando atenção ao perfil de atleta, seja amador ou profissional, e também nos horários de treino

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nutrição esportiva é uma área de atuação especializada da nutrição, mas que pelo nome pode levar ao erro quem pensar que o trabalho desse profissional tem como foco apenas atletas profissionais ou de alta performance e desempenho. O aprofundamento leva a compreensão das demandas específicas desse público, mas os benefícios podem se estender a um grupo mais amplo. Pelo menos, é isso que acredita e defende o nutricionista esportivo Davi Miranda. “A maior parte do público tem interesses comuns: quer emagrecer, ou apresenta exames de sangue alterados e quer balancear as taxas bioquímicas. Ou busca melhorar o que a gente pode chamar de performance estética”, avalia. A funcionária pública Rúbia Ramos é atleta amadora há 7 anos. Ela iniciou com a prática da corrida, passou pela musculação, treinamento funcional, período no qual resolveu procurar um nutricionista. Hoje, Rúbia é praticante de crossfit, foi paciente de Davi Miranda e conta que foi na orientação especializada que ela encontrou os melhores resultados para o propósito que tinha. “A princípio, meu objetivo foi perder gordura, para só depois de uns 6 meses, mudar a dieta para ganho de massa. No começo demorei a me acostumar a comer tanto quanto a dieta determinava sem peso na consciência. Ganhei quase 2kg de massa magra em 1 mês apenas ajustando a quantidade dos macronutrientes, sem alimentos mirabolantes”, resume Rúbia. Revista Consulta FEV/2020

O nutricionista alerta para a necessidade de ter atenção com a evolução gradativa do paciente. “Não é eficiente exigir que a pessoa faça grandes saltos ou mudança de cultura e hábitos alimentares. A reeducação alimentar é uma construção e é preciso oferecer ao paciente uma dieta a qual ele tenha adesão”, explica Davi. Por isso, ao iniciar um novo atendimento, o nutricionista defende que é importante identificar objetivo do paciente, rotina e horário de treino (para aqueles que são atletas em algum nível, profissional ou amador), se há uso de suplementação, história patológica, ou se há histórico de doenças, assim como a solicitação de exames. Diferencial para atletas A equação que diferencia atletas de outros pacientes passa por fatores como

consumo calórico mais alto, necessidade de nutrientes específicos para cumprir demanda de gasto energético, ou mesmo suplementação para prevenção de lesão, recuperação muscular. É fácil entender o que isso significa, ao pensar num atleta que realiza duas ou três sessões de treino com duas horas ou mais cada uma, por dia. Isso dá em torno de cinco a seis horas de treino intenso e diário. Há ainda outras situações desafiadoras, quando os profissionais competem em categorias definidas pelo peso. “Tenho três pacientes que vão para mundial e precisam perder 9 a 14 quilos, mas manter ou melhorar a performance. Nesses casos, é necessário o equilíbrio para construir déficit calórico que leva ao emagrecimento, mas que não diminua a performance”, exemplifica.


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Atendimento para quem tem urgência SOS Otorrino possui atendimento 24h e durante a semana oferece uma diversidade de exames em otorrinolaringologia

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ores no ouvido, na garganta e nariz escorrendo aparecem com frequência em pessoas de todas as idades. Para quem mora em João Pessoa e precisa de atendimento de urgência, é fácil conseguir um horário flexível de domingo a domingo e em vários pontos da cidade. A SOS Otorrino tem clínicas espalhadas por toda a capital, além de Campina Grande e Guarabira. A expansão da marca aconteceu desde 2009. Quando seus sócios viram a necessidade de fazer com que a vida dos pacientes fosse mais fácil, sem grandes locomoções das atividades diárias. “No mundo de hoje a gente quer comodidade. Quando decidimos abrir em outros locais foi para levar o atendimento para perto da população e não fazer com que a população viesse até nós”, comenta um dos sócios, Dr. Adriano Sérgio (CRM-PB 5675).

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A clínica localizada no bairro de Tambaú começou em março de 2009 com os médicos Adriano Sérgio e Álvaro Pontes (CRM-PB 5453). Hoje, as clínicas estão espalhadas pelos bairros de Tambaú, Manaíra, Bessa, Torre e Mangabeira, além de pontos em Campina Grande e Guarabira, ambas situadas no agreste paraibano. O corpo médico atualmente conta com 32 otorrinolaringologistas, 14 fonoaudiólogos e 104 funcionários, entre secretárias, enfermeiros, técnicas de enfermagem e serviços gerais. O atendimento 24h é aliado a exames de ponta em todas as unidades. A SOS Otorrino foi a primeira clínica em João Pessoa a contar com tomografia. O intuito é sempre deixar o paciente assegurado do melhor diagnóstico além do conforto e rapidez no resultado.


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“A rede hospitalar de João Pessoa é muito lotada, então às vezes você entra para fazer uma cirurgia e espera duas horas só para ir para um quarto. Esses pacientes, a gente prefere levar para o Hospital Dia que tem uma parte semi-intensiva” Dr. Adriano Sérgio.

“Todos os exames de otorrino que você pode fazer em São Paulo ou em qualquer outro lugar, nós também temos. Quando você é atendido tem a sua disposição tudo da otorrinolaringologia brasileira e mundial. Isso é um grande diferencial porque a gente consegue fazer no mesmo dia todos os exames necessários para o diagnóstico”, conta Dr. Adriano. A marca ainda possui um ‘Hospital Dia’, localizado no bairro do Bessa, para procedimentos em paciente que tem um grau de baixo risco. O hospital conta também com transporte e retaguarda. “A rede hospitalar de João Pessoa é muito lotada, então às vezes você entra para fazer uma cirurgia e espera duas horas só para ir para um quarto. Esses pacientes, a gente prefere levar para o Hospital Dia que tem uma parte semi-intensiva”, explica Dr. Adriano Sérgio. A expansão da marca agora possui também consultas com oftalmologista 24h por dia. De acordo com Dr. Adriano Sérgio, os próximos passos são manter o foco e melhorar o atendimento. Eles ainda querem um serviço de ortopedia que funcione o dia inteiro. “Acreditamos que quando você concentra tudo em um centro médico, facilita para o cliente porque ele consegue ter acesso a várias especialidades no mesmo local”, finaliza Dr. Adriano Sérgio.

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Por que cuidar da voz? Conheça a importância da fonoterapia para a saúde vocal

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uando soube que iria participar do reality de música da Rede Globo SuperStar em 2015, o cantor Felipe Alcântara, então vocalista da banda regional ‘Os Gonzagas’, percebeu que precisava intensificar os cuidados com a voz e procurou pela primeira vez uma fonoaudióloga especialista no assunto. “Entender que esse é meu instrumento de trabalho e que eu preciso cuidar melhor dele foi crucial. Por isso procurei a ajuda da fonoaudióloga. Já teve situações de estar afônico, completamente sem voz e depois dos exercícios e do acompanhamento contínuo com a fono é que eu voltei a falar e a cantar”, lembra Felipe. Há dois anos atuando em carreira solo, hoje Felipe tem outra consciência da qualidade vocal que busca e é pensando nisso que ele não descuida da fonoterapia. Nas consultas com a fonoaudióloga especialista em voz Ana Celiane Ugulino (CRFa 4-9980), as séries de exercícios são direcionadas de acordo com as necessidades do cantor. “No caso de Felipe, nós trabalhamos a princípio as causas da rouquidão, que algumas vezes eram causadas por refluxo e assim fomos fazendo a terapia vocal que mais atendia às necessidades dele. Como profissional especialista em voz, é uma satisfação ver que com o trabalho feito no consultório e também fora, com os exercícios, ele consegue ter uma evolução na qualidade da voz”, afirma Ana Celiane. Revista Consulta FEV/2020

QUEM DEVE PROCURAR UM ESPECIALISTA DA VOZ? Mas se engana quem pensa que só quem atua profissionalmente com a voz, a exemplo de cantores, repórteres de TV, de rádio e professores precisa de um acompanhamento com um fonoaudiólogo.

A fonoaudiologia atua para diagnosticar e prevenir distúrbios relacionados à voz e melhorá-la em termos de qualidade, além de ser fundamental na reabilitação de disfonias e na correção de possíveis problemas com a voz.

Esses sintomas, de acordo com a fonoaudióloga, podem estar ou não associados a algumas alterações na prega vocal como nódulos vocais (‘calos’ nas cordas vocais), edema de Reinke (lesões benignas causadas pelo tabagismo), pólipos (causados por um evento fonotraumático), entre outras. O diagnóstico dessas patologias é feito por meio de exames com um otorrinolaringologista e a partir de então, o paciente é encaminhado para um fonoaudiólogo, que vai trabalhar para a reabilitação dessa voz. Com uma avaliação vocal detalhada

por meio da análise perceptiva-auditiva e computadorizada da voz, além da autoavaliação vocal do paciente, o tratamento é pensado de forma individualizada para cada necessidade. O tempo do tratamento pode variar em cada caso, mas os resultados já podem surgir logo nas primeiras sessões. “É importante lembrar que a eficácia do tratamento é uma via de mão dupla, que exige dedicação do profissional e também do paciente. Quando há comprometimento e dedicação, os resultados aparecem e isso é gratificante”, enfatizou Ana Celiane.


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Especial Capa

“UNIDAS SOMOS CEMAST” Nove mastologistas formam o Grupo CEMAST, especializado em prevenção e tratamento de doenças das mamas em João Pessoa Fotografias: Rizemberg Felipe Texto: Grupo CEMAST

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mastologia é uma especialidade que estuda e trata tanto as doenças benignas quanto as malignas que atingem as mamas não só das mulheres como também dos homens. Nas mulheres jovens, as doenças mais frequentes são as de caráter benigno que se manifestam na adolescência e começo da vida adulta como os nódulos, sendo o mais frequente o fibroadenoma, e as assimetrias mamárias, caracterizadas pela diferença de tamanho entre as mamas. Já no período da gravidez e amamentação, as patologias que predominam são as infecções como a mastite. Entre os homens, prevalece a ginecomastia que consiste no crescimento das glândulas mamárias masculinas. Após os 40 anos, a doença que demanda mais atenção é o câncer de mama, que atinge principalmente

Conheça as integrantes do Grupo Cemast

ANA THEREZA UCHÔA (CRM-PB 4986 / RQE 2843 E 3336) Mastologista experiente, Ana Thereza Uchôa atua na área há 20 anos, dedicando-se às atividades no grupo Cemast e àquelas voltadas ao ensino, sendo professora e preceptora dos cursos de medicina em João Pessoa. Mestre em patologia mamária pela Universidade Federal de Pernambuco e membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia, na qual atualmente é secretária da regional Paraíba. Para ela, o medo é o maior entrave no tratamento das mulheres com câncer. “Buscar o diagnóstico precoce e o tratamento refletem o amor a si mesmo. É preciso vencer o medo do câncer de mama”.

as mulheres, embora possa acometer também os homens O câncer de mama é uma preocupação de saúde pública e sua incidência aumentou nas últimas décadas. É a neoplasia mais comum em mulheres de todo o mundo.A mastologista Cláudia Studart revela a estimativa de que neste ano de 2020 serão diagnosticados 1020 novos casos em solo paraibano. A origem deste câncer ainda é desconhecida, entretanto é consenso que o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são imprescindíveis para a cura da doença. “É importante deixar claro que não existe uma prevenção primária efetiva do câncer de mama, portanto o diagnóstico precoce é o meio mais eficaz para a cura desta patologia”, afirma a Dra. Flávia Cristina Nogueira. Segundo a especialista Ana

É importante deixar claro que não existe uma prevenção primária efetiva do câncer de mama, portanto o diagnóstico precoce é o meio mais eficaz para a cura desta patologia Dra. Flávia Cristina Nogueira

O Grupo Cemast conta com nove especialistas que exercem uma Mastologia moderna, resolutiva e humanizada. Nesta reportagem, as mastologistas falaram sobre o que as motiva no atendimento diário e na luta contra o câncer de mama.

CLÁUDIA STUDART (CRM-PB 3337 / RQE 1195 E 3512) Experiência e profissionalismo definem o trabalho de Cláudia Studart, primeira mulher mastologista a atuar na Paraíba. Com mestrado em genética e pós-graduação em Imagenologia Mamária na USP. Atualmente concluindo especialização em Predisposição Hereditária ao Câncer no hospital Albert Einstein. Dra. Cláudia é referência quando o assunto é saúde da mama, e direciona toda a sua expertise para cooperar com o grupo CEMAST, que para ela segue uma tendência nacional de unir profissionais capacitados. “Nossa característica é que todas as especialistas do nosso grupo seguem a mesma conduta e isto qualifica o atendimento que oferecemos aos nossos pacientes”.

FLÁVIA NOGUEIRA (CRM-PB 5646 / RQE 2632 E 2781) Formada há 20 anos, Flávia Nogueira possui título de especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia e Habilitação em Mamografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. É pós-graduanda em Predisposição Hereditária ao Câncer pelo Hospital Albert Einstein e atua como mastologista há 17 anos. O que a levou a escolher essa especialidade foi a possibilidade de mudar a história de mulheres com câncer de mama, a partir do diagnóstico precoce e tratamento adequado e, sobretudo, humanizado. Acredita que o Cemast, através da união de especialistas que sempre estão buscando o aperfeiçoamento e a atualização, vem para oferecer atendimento diferenciado e de excelência às mulheres com doenças mamárias.

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Thereza Uchôa, o receio de um diagnóstico positivo para câncer de mama, muitas vezes é o motivo que faz a mulher adiar a sua consulta a um mastologista. “Recentemente em nossa cidade, nove médicas mastologistas uniram-se em torno de uma filosofia e objetivo em comum: exercer uma mastologia moderna, multidisciplinar, de profissionais qualificados que aliam conhecimento e experiência no atendimento aos seus pacientes”, diz a Dra. Rafaela Montenegro. Este grupo foi denominado CEMAST (Centro Especializado em Mastologia), o qual visa oferecer aos paraibanos um atendimento: mais rápido, mais integrado, mais humanizado e com maior sofisticação tecnológica. Este Centro atende idosos, mulheres, homens, adolescentes e crianças. O CEMAST implementou uma nova dinâmica para proporcionar aos seus pacientes mais praticidade, com a realização da consulta clínica e os exames de diagnóstico em um mesmo espaço, com infraestrutura e equipamentos de última geração a exemplo da ma-

GEÓRGIA FEITOSA (CRM-PB 7944) Geórgia Feitosa é cearense e mudou-se para João Pessoa em 2017 após casar-se com um paraibano. Médica há 9 anos, escolheu a Mastologia como especialidade pelo desejo de fazer a diferença na vida de outras mulheres. Para tal, concluiu a Residência no Instituto do Câncer do Ceará e especializou-se em Ultrassonografia Mamária. Viu no grupo Cemast a oportunidade de oferecer um tratamento completo, de qualidade e acima de tudo humanizado. “O importante é enxergar além da doença e proporcionar a cada mulher que nos procura toda a atenção e cuidados que ela merece”.

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mografia 3D (tomossíntese) e todos os tipos de biópsias de mama, incluindo a mamotomia. O espaço é pioneiro no Nordeste e o único no estado com uma mesa dedicada para este procedimento, como explica a Dra. Valéria Ataide, imaginologista com especialização em mama. SERVIÇOS E ATENDIMENTOS Os serviços do CEMAST são prestados na UNIMAMA em suas unidades de Tambaú e Centro, como também no CLIM Consultórios e no Hospital Nossa Senhora das Neves (HNSN).

Nas palavras da médica Dra. Hellen Almeida, “em ambientes confortáveis, a estrutura do CEMAST garante um atendimento diferenciado, com um acolhimento individualizado e humanizado desde o primeiro contato”. Entre outras atividades, o CEMAST realiza reuniões técnicas, onde são analisados e discutidos os casos clínicos por todos os especialistas. Esta prática, como esclarece a Dra. Rossana Paiva, faz com que as condutas adotadas sejam sempre baseadas em evidências científicas. Na área de Educação e Pesquisa, o CEMAST também apoia, incentiva e reali-

Em ambientes confortáveis, a estrutura do CEMAST garante um atendimento diferenciado, com um acolhimento individualizado e humanizado desde o primeiro contato

Dra. Hellen Almeida

HELLEN ALMEIDA (CRM-PB 5069 / RQE 2820 E 4356) Graduada em medicina pela Universidade Federal da Paraíba em 1999, especialista em mastologia desde 2003. Graduanda em Predisposição hereditária ao câncer, no Hospital Israelita Albert Einstein. Médica concursada da Ebserh, exercendo seu mister no Hospital Universitário Lauro Wanderley, como médica e preceptora. atualmente, exerce o cargo de vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, regional Paraíba. Realiza exames de mamografia e biópsia guiada por ultrassom, com vasta experiência no tratamento das doenças da mama, ciente do dever de levar ao paciente o mais virtuoso e eficiente tratamento para restabelecimento da saúde física e emocional.

JULIANA PONTES (CRM-PB 6220 / RQE 6300 E 6301) Há 10 anos atuando como mastologista, graduada na UFPB, concluiu sua formação na liga norte rio grandense contra o câncer, em Natal, onde se formou mastologista. Atualmente é membro da Sociedade Brasileira de Mastologia. Trabalha no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) contribuindo com a formação de novos médicos. Encontrou no grupo Cemast a melhor forma de oferecer um tratamento humanizado com uma equipe qualificada na prevenção e tratamento do câncer de mama.


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za cursos e simpósios, o que o torna um serviço de referência também na área acadêmica. “Relacionado a este tema”, comenta a Dra. Geórgia Feitosa, “o nosso grupo foi responsável por realizar o I Curso Hand On em Oncoplástica com

Mastotrainer da Paraíba e atualmente está engajado em realizar nos dias 20 e 21 de março, o I Simpósio de Onco Mastologia do HNSN, sob a presidência da Dra. Cláudia Studart”. Diferentemente de uma consulta médica habitual, “o

CEMAST oferece de maneira integrada, a consulta, exames radiológicos e biópsias, possibilitando um diagnóstico rápido e preciso para definir o melhor tratamento para cada caso”, conclui a mastologista Juliana Pontes.

Saiba onde encontrar as unidades de atendimento do Grupo CEMAST

RAFAELA MONTENEGRO (CRM - PB 8126 / RQE 5333) Rafaela Montenegro acredita em sua missão: ser instrumento de Deus para cuidar de mulheres com câncer de mama. Membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia e especialista em Mamografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia, trouxe a expertise de sua residência na Universidade Federal de São Paulo e de seu estágio na Johns Hopkins School of Medicine, EUA, para a Paraíba, onde passou a compartilhar, com outras mastologistas, o desejo de oferecer um tratamento de excelência às mulheres com câncer de mama.

ROSSANA PAIVA (CRM-PB 7334 / RQE 4912 E 4913) Médica mastologista, se define como mulher cuidando de mulheres. Escolheu a residência médica de mastologia por empatia com o universo feminino. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Mastologia, é mestre e atualmente cursando doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Acredita no atendimento médico humanizado “a doença é muito importante, mas não pode ser o único foco. A mulher deve ser entendida no contexto de sua vida, pois ela desempenha vários papéis na sociedade: mãe, esposa, filha...”. Enxerga o grupo CEMAST como uma forma de levar um atendimento moderno e rápido para a mulher.

VALÉRIA ATAIDE (CRM-PB 5649) Graduada em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba. Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). A residência em mastologia realizou na Universidade de Pernambuco. Tem título de Habilitação em Mamografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. É pioneira em Mamotomia na Paraíba, com larga experiência na realização desse exame. É médica imaginologista mamária da clínica Unimama em João Pessoa há 11 anos. Valéria reconhece a importância do trabalho dela no grupo Cemast à frente dos exames de imagens, pois o diagnóstico precoce do câncer de mama pode mudar a história da doença e da paciente.

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Entrevista

Estado vai consolidar centros regionais de saúde em 2020 Revista Consulta conversou com o secretário de saúde da Paraíba que revelou detalhes sobre o planejamento da rede hospitalar do Estado para este ano

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om longa experiência na gestão da Saúde, o cirurgião torácico Geraldo Medeiros ocupa hoje o cargo máximo do setor no Estado. Ele já foi diretor do antigo Hospital Regional de Campina Grande, depois do Hospital de Trauma do município, e assumiu, em abril do ano passado, a Secretaria de Gestão das Unidades de Saúde. Desde setembro de 2019, é Secretário Estadual de Saúde. Geraldo recebeu a Revista Consulta no seu gabinete. Em seu horizonte, pilhas de processos o lembram da complexidade da tarefa que desempenha. Ao fundo, o mapa da Paraíba, que ele enxerga dividida por regiões de referência, as quais pretende otimizar e consolidar ao longo deste ano. Na entrevista, o Secretário fala sobre temas como o fenômeno atual de rejeição às vacinas, o perigo das fake news sobre a saúde pública, a organização e distribuição dos equipamentos de saúde no Estado e também dos avanços das políticas públicas no último ano.

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Revista Consulta: O que o senhor destacaria como principal conquista da sua pasta ao longo de 2019? Geraldo Medeiros: O incremento no número de doações de órgão e transplantes no Estado. Em 2018 tivemos 3 transplantes de fígado e em 2019 foram 24. Após 10 anos de ausência de transplante do coração na Paraíba, tivemos duas operações desse tipo no espaço de dois meses. Nunca tínhamos feito transplante de medula óssea, ocorreram dois. Ultrapassamos um marco histórico nos transplantes renais, foram 30 procedimentos a partir de doadores falecidos. RC:Quais são as metas da secretaria para 2020? GM: Serão as obras idealizadas pelo Governo do Estado juntamente com a Secretaria Estadual de Saúde. A principal é uma ampla reforma da Maternidade Frei Damião, que se transformará quase que num novo equipamento. A obra terá um custeio de aproximadamente R$ 60 milhões. Além disso, pretendemos promover a regionalização da saúde, que é levar a saúde para o homem do interior. Em 2019, a primeira medida do Estado foi equipar os 32 hospitais da Paraíba. Esse foi o passo inicial para dotar os hospitais com uma melhor resolutividade. A partir de 2020, também será feita a reforma do Hospital Janduí Carneiro, de Patos, com a edificação de 20 leitos de UTI adulto, 10 leitos de UTI infantil e uma enfermaria pediátrica com 30 leitos. Ampliação das áreas amarela, vermelha e da central de esterilização, tornando

aquele hospital numa estrutura física adequada para atender o polo traumatizado e depois disso a formação de equipes de neurocirurgia, cirurgia vascular, urologia e cirurgia torácica. Em outra ponta, está a reforma no Hospital de Guarabira que se tornará um equipamento mais resolutivo, com uma UTI infantil e uma reforma com ampliação da ortopedia e traumatologia. RC: Então teríamos Campina Grande, João Pessoa, Guarabira e Patos como regiões referências? GM: Isso. Teriam os hospitais referência e os demais hospitais. Eles já estão equipados e agora é tornar essas unidades referência em algumas áreas e melhorar a assistência à saúde da parturiente. Nós temos muitas maternidades, mas com pouca resolutividade, ou seja, com poucos partos por ano. Isso sobrecarrega a maternidade de Campina Grande e também a Frei Damião, aqui na capital. Nosso objetivo é tornar a maternidade do hospital de Itaporanga uma referência no Sertão, fazendo uma reforma do centro obstétrico. O mesmo no Hospital de Taperoá: criar o serviço de obstetrícia e ginecologia fazendo com que os partos das pessoas que moram naquela região sejam realizados neste município, evitando que os cidadãos recém-natos continuem sendo registrados como campinenses, por causa da falta de maternidade. É difícil porque obstetra e pediatra são especialidades com carência de profissionais. Mas a ideia é essa.


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Nós temos muitas maternidades, mas com pouca resolutividade, ou seja, com poucos partos por ano. Isso sobrecarrega a maternidade de Campina Grande e também a Frei Damião, aqui na capital.

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RC: A demanda é muito alta. Inclusive olhando para sua mesa conseguimos ver a lista de atividades que o senhor tem que desempenhar diariamente. O que o senhor nomearia como o maior desafio de estar nessa pasta e o que entende como uma dificuldade para ser resolvida durante a sua gestão? GM: Certamente as gestões das unidades hospitalares em 2019 foram as partes mais difíceis. Esse processo exigiu mudanças e transição de gestores além do monitoramento contínuo e a observância no sentido de que não houvesse desassistência à população. A pasta de saúde é sempre uma pasta complexa, de gestão difícil. A saúde é sempre a referência da sociedade em relação ao governo e consequentemente é uma responsabilidade de quem exerce essa função. É uma tarefa árdua e exige do titular o máximo de esforço trabalhando quase que 24 horas por dia, pensando sempre no sentido de promover a assistência à saúde melhor para os paraibanos. Então é realmente uma pasta incompreendida e necessita que o gestor tenha resiliência no sentido de absorver as críticas e procurar direcionar as ações na assistência à saúde nas mais céleres possíveis e as mais efetivas

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40 RC: Como o senhor avalia o atual

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fenômeno da rejeição às vacinas? GM: Esse objetivo da prevenção de doenças infectocontagiosas é essencial e o que se observa não só no Brasil, mas no mundo inteiro, é que as pessoas estão deixando de se vacinar. Então a adesão às campanhas de vacinação que ocorreram no Brasil nos últimos 5 anos têm sido cada vez menor e isso é preocupante porque o único meio de se realizar a prevenção dessas doenças infectocontagiosas é através da vacinação. A partir do momento em que as pessoas deixam de se vacinar, em decorrência de fake news, elas atingem não só a elas próprias, mas a toda a população porque com certeza as doenças retornarão. É o que está acontecendo com o sarampo, que era uma doença que estava erradicada do país e que nesse ano de 2019, tivemos quase 40 mil casos de sarampo no país. O estado da Paraíba teve 44 casos confirmados e 125 em investigação. Então essa é uma realidade que preocupa as autoridades sanitárias, em geral. A Paraíba entrou com todos os esforços com a Gerência de Vigilância atuante através das campanhas de vacinação, focando em alguns grupos de maior risco como as crianças de 6 meses até menores de 5 anos de idade, inicialmente. Depois a população de 20 a 29 anos. É essencial que as pessoas que se situam entre 6 meses de idade e 49 anos se vacinem e com isso, diminuam o risco de retorno do sarampo no nosso país. A Paraíba conseguiu alcançar o percentual de vacinação adequado, que é no mínimo 95%. Chegamos a 106%, aproximadamente. Só que ainda existem 64 municípios que ainda não atingiram o percentual de 95%, consequentemente essas áreas estão vulneráveis a casos de sarampo. Essa é a realidade do Estado. Dos 27 estados da Federação, ele está situado entre os 14 estados que conseguiram cumprir a meta, mas foi um esforço grande porque no início, nós tínhamos um percentual de adesão de 81%. RC: O que a gente encontra sempre é notícias falsas, campanhas de que as pessoas têm medo da própria vacinação. Mas na secretaria de Saúde, qual o sentimento de vocês com o pessoal que não consegue aderir a campanha ou não consegue entender a importância que é?

GM: As redes sociais são responsáveis por isso. Existe um trabalho recente da secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul que mostra que de cada 10 brasileiros, 7 acreditaram em alguma fake news que foi relacionada e divulgada em relação a vacinas. Isso é um percentual importante, 70%. Aliado a isso, algumas secretarias municipais de saúde e agentes de endemia não têm cumprido sua função na busca ativa daquelas pessoas que não se vacinam. É fundamental que esse trabalho seja executado principalmente com pessoas que não se vacinaram, daquele grupo de risco, principalmente das crianças de 6 meses e menos de 5 anos de idade, já que apresentam risco de morte por sarampo ou de complicações graves como meningoencefalite, pneumonias graves, septicemias. Esse grupo tem que ser buscado, é o que nós chamamos busca ativa dos pacientes e algumas secretarias não têm cumprido essa meta. Então isso tem que ser feito para que haja esse recrudescimento do sarampo, que não é só no Brasil. O índice de adesão na França é de 30%. Nós tivemos múltiplos casos no bairro do Brooklyn em Nova Iorque, que foi declarado uma zona de emergência. Dos 152 casos, 149 foram de sarampo, então essa inobservância da vacinação é mundial e vários fatores contribuem para isso, uma delas a insensatez humana.

Esse objetivo da prevenção de doenças infectocontagiosas é essencial e o que se observa não só no Brasil, mas no mundo inteiro, é que as pessoas estão deixando de se vacinar.

Geraldo Medeiros

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Sentir a pele

Cuidando da sua pele Técnicas de rejuvenescimento ajudam a diminuir os efeitos do envelhecimento

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nvelhecer é um processo natural. É uma ruga que chega sem avisar, uma mancha desconhecida, um sinal que não estava ali. Mas além do tempo, outros fatores que provocam o envelhecimento da pele devem ser analisados. Segundo a dermatologista Zuleika Andrade (CRM-PB 7605), a exposição da pele aos raios ultravioletas (UV) aliada à genética, à má alimentação e ao tempo, tudo isso pode interferir no envelhecimento, que vai aparecendo com o passar da idade. Por isso, segundo a médica, é importante que os cuidados com a pele comecem logo cedo. Os primeiros indícios de envelhecimento, como as rugas de expressão nos olhos, na testa, sulcos faciais (rugas expressivas no sorriso), podem começar a surgir a partir dos 25/30 anos. E é quando as pessoas começam a se incomodar com esses sinais que buscam estratégias para disfarçar o envelhecimento. De acordo com a Dra. Zuleika An-

CONSULTA INDICA:

A Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta que procedimentos estéticos devem ser realizados apenas por médicos, que são profissionais habilitados para também tratar as eventuais complicações. Profissionais que não tenham a devida habilitação e autorização legal para a sua execução podem provocar risco à saúde da população.

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drade, com os avanços da dermatologia, são muitas técnicas e tratamentos que ajudam no rejuvenescimento da pele, tanto com cosméticos de alta qualidade da indústria farmacêutica, quanto procedimentos clínicos. “A conversa com o dermatologista para

falar sobre o que mais incomoda é o primeiro passo para definir qual será o melhor tratamento, que deve ser individualizado para cada paciente. Buscamos antes de tudo, a autoestima da paciente, fazer com que ela se sinta mais bonita, sem exageros”, afirma.

Conheça alguns tratamentos que proporcionam uma pele mais jovem: Rejuvenescimento a laser: A técnica tem como objetivo o tratamento, bem como a prevenção das lesões causadas pelo envelhecimento cronológico e extrínseco da pele. Os raios, dependendo da tecnologia e comprimento de onda, podem atingir a parte mais superficial ou mais profunda da pele conforme a necessidade, provocando a eliminação das manchas e vasos que ali se encontram ou estimulando colágeno, prevenindo e tratando rugas e sulcos. Ultrassom microfocado: Tratamento desenvolvido com o intuito de proporcionar efeito de lifting facial de forma não-invasiva e não-cirúrgica. Essa tecnologia utiliza o calor para promover a melhora da flacidez. As ondas do ultrassom conseguem atingir e aquecer as camadas mais profundas da pele, nas quais a contração do colágeno começa a ocorrer. Ele consegue mapear toda a estrutura da pele e, somente depois, inicia o tratamento nos pontos necessários. Lifting facial com fios de sustentação: São fios passados por baixo da pele, em um procedimento simples, com anestesia local, que tratam a flacidez facial. Oferecem o efeito de sustentação nas estruturas da face, deixando a pele mais firme e com aspecto mais jovial. A função é elevar os tecidos da face que declinam com a idade. Preenchimento com botox: A toxina botulínica age sobre o músculo e algumas glândulas, e impede que impulsos nervosos os alcancem, o que permite relaxamento muscular e redução das contrações e da sudorese. O procedimento tem o objetivo de corrigir rugas. As marcas mais comuns são os ‘pés de galinha’, ao redor dos olhos, as linhas verticais acima do lábio superior, as ‘rugas parêntesis’ e o ‘bigode chinês.


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Sorriso aberto

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desarmonia facial ocorre quando boca, queixo ou gengiva são muito acentuados. A solução para estes casos é a cirurgia ortognática. O procedimento reposiciona os maxilares para que atinjam a sua melhor relação, possibilitando uma melhor oclusão (mordida). Além de beneficiar também na questão estética, dando um aspecto mais proporcional à face. Essa cirurgia é recomendada para todos os pacientes que têm alguma alteração de crescimento, seja do ponto de vista vertical, como no ponto de vista posterior. Ou seja, pacientes que mostram muito ou pouco os dentes quando sorriem, que têm um queixo pequeno ou grande, os lábios desproporcionais ou que têm a maxila muito projetada ou a mandíbula sem queixo. A cirurgia ortognática pode aumentar a qualidade de vida das pessoas com desarmonia facial pela estética e melhorando a mordida. A intervenção é caracterizada como simples e o paciente passa apenas um dia internado. Para melhorar a condição dos pacientes, Dr. Paulo Germano Falcão e sua equipe decidiram trazer para João Pessoa um software que possibilita um melhor planejamento da cirurgia. Em um procedimento como esse, o planejamento cirúrgico é fundamental. O mais comum na capital paraibana é que o dentista peça por um molde de gesso do paciente para que ele realize a cirurgia de modelo, que é a simulação dos movimentos. Dessa forma, é necessário serrar o gesso, introduzir a cera e fazer as medidas de forma manual. Com o software utilizado pelos cirurgiões buco-maxilo-facial Paulo Germano, Leonardo Mendes e Rafael Grempel, a precisão na hora do procedimento é muito maior. “A gente trabalha com precisão de décimo de milímetro. O diagnóstico é muito mais preciso, porque no computador tem a possibilidade de fazer todas as feições e medidas desse paciente. A gente consegue fazer as correções em milímetros e prever o resultado de uma maneira muito mais precisa”, afirma Paulo Germano. A cirurgia traz o bem-estar ao paciente. Quando fizemos a entrevista com Dr. Paulo Germano, ele nos indicou uma paciente que usou a técnica em Revista Consulta FEV/2020

Tecnologia facilita cirurgias de desarmonia facial O planejamento tridimensional realizado pela equipe do dentista Paulo Germano dá mais precisão para os cirurgiões e segurança de resultado para o paciente

3D. A Revista Consulta conversou com Raissa Faria, que falou sobre a melhora que encontrou na sua imagem e ela nos enviou imagens de arquivo pessoal para mostrar a diferença da cirurgia. “Eu tive o queixo para frente desde pequena e quando fui diagnosticada, fiquei esperando ter a idade óssea para realizar o procedimento. No mesmo dia que fiz a cirurgia eu já conseguia enxergar a mudança. Isso foi muito importante para minha autoestima, porque eu sempre fui chamada de queixuda no colégio e agora eu sinto que estou realizando um sonho”, declara Raissa Faria. A paciente realizou a cirurgia no iní-

cio de 2020 e passou pela ortodontia inicial durante 6 meses. De acordo com o médico Paulo Germano, o processo anterior à cirurgia demora, em média, um ano. Após a intervenção, os pacientes voltam a mastigar todos os alimentos em 2 meses. “Do ponto de vista médico, é um procedimento muito seguro, porque a gente trabalha com pacientes jovens e saudáveis. E no ponto de vista de resultado é muito seguro também porque a gente trabalha com a previsibilidade alta. Além disso, o paciente também consegue ver como vai ficar essa condição”, aponta Paulo Germano.


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Corpo em movimento

Treinos de alta intensidade são voltados para todas as faixas etárias O treino de intensidade pode ser realizado por adolescentes, adultos, grávidas e idosos, contanto que seja especializado para a necessidade do indivíduo

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atividade física é um ponto essencial para quem quer ter uma vida mais saudável e mais disposição no dia a dia. Dentre tantas modalidades que se oferecem no mercado, é necessário entender qual o seu principal objetivo e que categoria melhor se encaixa na sua rotina. O treinamento funcional tem como objetivo realizar exercícios de alta intensidade para melhorar a condição de seus adeptos. A academia GO! Funcional, especializada na modalidade, tem como um de seus pilares o emagrecimento saudável. “Antigamente a gente tinha uma ideia de quanto mais tempo você treinava, mais resultados você tinha. Hoje em dia, a gente mudou toda essa ideia. Quanto mais intenso o treino, mais resultado você tem no menor prazo de tempo. Fora o trabalho de mobilidade que a gente faz na academia. Quanto mais em movimento você está, menos lesão você vai ter”, explica o dono da GO! Funcional, Rafael Fonseca. A mobilidade que a academia busca que os alunos tenham é flexibilidade. Alguns exemplos são conseguir tocar as mãos nos pés sem flexionar os joelhos e Revista Consulta FEV/2020

conseguir agachar de forma correta sem ter problema na coluna. Qualquer tipo de pessoa pode fazer exercícios na GO!. Grávidas podem fazer o treinamento com recomendação médica e a prática por idosos é muito importante para manter a massa corporal magra e a mobilidade do corpo. “A intensidade para gestantes e idosos é diferente. Mas antes de tudo a gente faz uma anamnese e uma avaliação funcional. A partir daí a gente consegue construir o treino. No caso de grávidas, a gente trabalha a questão de perímetro, fortalecimento de quadril, lombar, sustentação, equilíbrio”, pontua Rafael Fonseca. Para quem pretende começar um treino funcional, a GO! oferece todas as suas especialidades a todos os alunos. São elas: Fitdance, Funcional Fight, Protocolo de Tabata, treinamento funcional e alongamento. De acordo com Rafael, os diferentes estímulos se complementam. “Estímulos diferentes ajudam muito na perda de peso, por isso que temos essa filosofia. O estímulo da dança é mais metabólico, para aumentar a frequência cardíaca. Um estímulo de força dado por um treinamento funcional, por exemplo,

FUNCIONAL X ACADEMIA CONVENCIONAL

A diferença de uma academia convencional é o estímulo que você está dando ao músculo. “Na academia, a máquina vai fazer o exercício por você. Aqui a questão envolve a consciência corporal. Você vai treinar várias articulações de uma vez só. Consequentemente isso torna o treino mais intenso”, observa Rafael Fonseca. Um exemplo é a diferença entre realizar um agachamento completo, em que você utiliza tanto a articulação do quadril quanto do joelho, e o exercício realizado na cadeira extensora, que vai ser só um movimento para trabalhar o quadríceps.

FUNCIONAL X CROSSFIT

O Crossfit é uma modalidade esportiva competitiva. “Por se tratar de um esporte de competição, requer resultado. Às vezes você passa até do seu limite. Isso não entra na filosofia do funcional. A gente treina de forma que o aluno chegue ao limite dele, porém de forma responsável”, aponta Rafael. O Crossfit também trabalha com outros esportes como levantamento de peso, ginástica, enquanto no funcional o treino é voltado para a sua consciência corporal, seu ganho de condicionamento físico. treina com cargas e funciona para aumentar a massa magra”, explica ele. O estudante de medicina Leonardo Guerra frequentou a academia ano passado e tem como uma das motivações do ano novo, voltar para a academia. “Voltei para GO! porque foi aqui que encontrei profissionais bem preparados que estão sempre me acompanhando. Me sinto seguro ao realizar os exercícios”, aponta o estudante.


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ACORDE SEU CORPO PARA CUIDAR DA SAÚDE. A atividade física pode melhorar o sono, a coordenação motora, a pressão arterial e até mesmo os níveis de serotonina. Com tanta qualidade de vida, até as consultas médicas ficam melhores.

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05 MODALIDADES 01 MENSALIDADE treinamento funcional - fight tabata - fit dance - alongamento Av. Sapé, 1130 @gofuncional Revista Consulta FEV/2020


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CONHEÇA AS PRINCIPAIS CORRIDAS DE RUA DE JOÃO PESSOA EM 2020 Logo no começo do ano é divulgado um calendário oficial para quem é amante do esporte

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ano começou e com ele, as corridas de rua em João Pessoa. O esporte tem se desenvolvido por todo o Estado e agregado fãs. Na capital, o fácil acesso a orla facilita ainda mais o contato com o exercício. As corridas disponíveis agregam tanto corredores de longas distâncias, como de curtas, uma ótima opção para quem quer começar no esporte. João Pessoa tem vários pontos turísticos e locais de treino para corrida. Separamos aqui algumas localidades para que você saia um pouco da orla paraibana e encontre outras paisagens (e também outros desafios para seus treinos). Revista Consulta FEV/2020

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Um dos benefícios que o esporte traz nas nossas vidas é a chance de conhecer novos lugares. É comum as pessoas viajarem para outros locais para realizar provas, mas você já parou pra pensar nas belezas da sua própria cidade? Parque Parahyba 1 e 2 Para quem ainda é iniciante, mas quer tentar algo diferente, os parques localizados no bairro do Bessa podem te dar novos ares para o treino. O percurso é pequeno e com curvas pouco acentuadas. Escadaria da Penha O treino de resistência na escadaria é um ótimo exercício para quem precisa de condicionamento físico. O local é recebe mais frequentadores durante o final de semana, além de contar a vista da vila dos pescadores. O seu fôlego vai ser tirado de maneiras diferentes por aqui. Lagoa (círculo interno e externo) O círculo interno da lagoa, com a ciclofaixa, tem 1 km de distância, mas para intensificar ainda mais seu exercício, você pode correr na parte externa do parque, perto da faixa dos ônibus. O treino é eficaz para quem quer começar a buscar corridas com maior nível de elevação. Av. Hilton Souto Maior O trajeto que inicia no restaurante Gulliver Mar até o Shopping Mangabeira possui 6 km de distância e é indicado para corredores com maior experiência, devido ao alto grau de inclinação em algumas partes e a extensão do percurso. Para quem já está pensando em fazer uma corrida, separamos aquelas que já estão marcadas na capital paraibana. As corridas aderem tanto distâncias curtas como mais longas e acontecem ao longo do ano.

Benefícios da Corrida Melhora o nível de colesterol Aumenta a capacidade cardiorrespiratória Reduz os riscos de infarto Reduz a variação da pressão arterial de repouso Ativa a circulação sanguínea, diminuindo problemas do coração Melhora a função do rim Melhora a qualidade do sono Estimula a formação de massa óssea ajudando a prevenir lesões como a osteoporose Melhora a auto-estima Aumenta o condicionamento físico Proporciona sensação de bem-estar Diminui o estresse e melhora a depressão

CORRIDAS EM JOÃO PESSOA: DATA

EVENTO

PERCURSO

8/03/2020

3ª Corrida Feminina

5km

15/03/2020

Redepharma Run

15/10/5km

22/03/2020 21k Contra a Corrupção

21/10/5km

29/03/2020 Corrida do Belo 2020

10/5/3km

19/04/2020 Jampa Run 2020

10/5km

26/04/2020 XVII Corrida Tiradentes

10/5km

03/05/2020 Maratona de João Pessoa 2020

42/21/10/5km

10/05/2020 Circuito dos Parques 2020

12/6/3km

17/05/2020

Circuito das Estações 2020 - Outono - João Pessoa

10/5km

26/07/2020 Circuito das Estações 2020 - Inverno - João Pessoa

10/5km

27/09/2020 Circuito das Estações 2020 - Primavera - João Pessoa

10/5km

01/11/2020

Santander Track&Field Run Series - João Pessoa

15/10/5km

15/11/2020

Meia Maratona Internacional de João Pessoa

21/10/5km

13/12/2020

Circuito das Estações 2020 - Verão - João Pessoa

10/5km

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Mente saudável

Quando a ansiedade passa a ser um transtorno? O psiquiatra Alfredo Minervino explica quais são os sintomas da ansiedade considerada patológica

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uem nunca sentiu uma sensação incômoda no corpo e na mente antes de uma prova ou antes de uma entrevista de emprego? Sentir-se assim não é incomum. Momentos de ansiedade são normais ao longo da vida de qualquer um. Porém, quando a pessoa não consegue deixar de se preocupar, e assim deixa de reali-

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zar atividades do cotidiano, aí a ansiedade assume níveis patológicos, como explica o psiquiatra Alfredo Minervino (CRM-PB 4632). “Ansiedade é um sentimento de apreensão normal de qualquer ser humano. É aquela condição que eu tenho de preocupação, mas que não impede de se fazer absolutamente nada. É preciso ter o mínimo de ansiedade para viver. Mas, quando isso passa a uma condição de influenciar sua vida e você não consegue fazer as coisas que fazia antes, passa a ser patológico. Essa preocupação começa a tomar conta do organismo e a gerar desde sintomas físicos a psíquicos”, esclarece. É importante explicar que a ansiedade não cresce, não “vai aumentando”. É possível que ela passe de um estágio normal para o patológico pela forma como lidamos com as situações do cotidiano. “Eu posso ter um nível de ansiedade que ora se mostra mais amena e depois se torna mais intensa”, diz o psiquiatra. “Uma mulher grávida, por exemplo, se preocupa com o parto, com o bebê, com o enxoval. Mesmo assim, consegue fazer exames e o acompanhamento. Quando a ansiedade está exagerada, ela começa a se privar de certas coisas para não perder o bebê. Passa a ficar dentro de um quarto deitada, porque ela desenvolveu uma ansiedade patológica”, exemplifica o psiquiatra sobre a relação entre situações externas e o desenvolvimento da doença. Os sintomas da ansiedade patológica podem ser: taquicardia, sensação de falta de ar, tontura, tonteira, sensação de estar flutuando ou balançando, onda de calor ou de frio que percorre o corpo, despersonalização. O relato de quem sofre com a ansiedade é que esses sintomas muitas vezes acontecem ao mesmo tempo. “Imagine tudo isso ocorrendo de uma vez e junto uma sensação de angústia, como se tivesse o sentimento de que algo de ruim fosse acontecer”, descreve o médico. Além desses sintomas, em alguns casos a pessoa pode apresentar dor de cabeça, diarreia, constipação, vômitos, mal-estar gástrico, dores abdominais, sensação de não conseguir mais andar. A ansiedade patológica pode assumir a face de outras doenças, como: Transtorno Obsessivo Compulsivo

(TOC), Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno de Stress Pós-Traumático, Transtorno de Pânico e Transtorno de Ansiedade Social. Não existe uma causa comum para a ansiedade patológica. O Dr. Alfredo Minervino diz que várias situações podem contribuir para um aumento dos níveis de ansiedade, uma delas pode estar relacionada ao modelo da sociedade atual. “Hoje temos muita informação disponível, um modelo de vida bastante competitivo. Esse senso de urgência pode ser um gatilho para quem já tem um perfil mais ansioso, pois gera uma ansiedade relacionada a performance e principalmente ao julgamento do outro”, revela. Além disso, utilizar o telefone celular e as redes sociais durante muito tempo também pode ser outro fator que desencadeia um senso de preocupação em grande parte do dia. Tratamento Nada de pensar que o transtorno não tem tratamento. O mais importante é não pesquisar em sites de busca na internet fórmulas mágicas para curar a ansiedade. “Uma dica muita importante é não se automedicar. As pessoas acabam usando a medicação (o ansiolítico) de forma indiscriminada e sem prescrição, o que muitas vezes esconde o problema. É possível conseguir um controle dos níveis da patologia com um combinado de ações”,explica. Dr. Alfredo Minervino lembra que procurar um bom profissional é o primeiro passo e em seguida buscar apoio psicológico e o modelo cognitivo-comportamental é o que tem se revelado como o mais eficaz. “Digo sempre que para o paciente que apresenta níveis exagerados de ansiedade, o melhor caminho é trabalhar o problema de forma multidisciplinar: buscar um psiquiatra que pode entrar com o auxílio medicamentoso, fazer terapia com o apoio de um psicólogo (sendo o mais indicado o cognitivo-comportamental, que primeiro trabalha no seus atos mentais para depois mudar o comportamento) e também ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regulares, e, claro ter um apoio social (familiar) e também uma vida espiritual”, pontua o psiquiatra.


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Mente saudável

Síndrome de Burnout. Nome novo para problema antigo.

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ocê já ouviu alguém falar sobre o Bullying? A prática de atos violentos e intencionais contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas? Na minha época de escola essa maldade se chamava zueira ou perseguição. Com a síndrome de burnout é a mesma coisa. É nome novo para problema antigo. Provavelmente você já ouviu falar em estafa ou neurasthenia, termo usado pelo médico George M. Beard em 1869 para classificar um quadro de exaustão física e mental. No livro American Nervousness, o neurologista americano descreve uma sociedade exausta e nervosa já naquela época. Revista Consulta FEV/2020

Curiosamente Thomas Edison desenvolveu o filamento da lâmpada como conhecemos só 10 anos depois. Ou seja, não tínhamos nem a oferta de luz elétrica constante e a turma já estava sofrendo com a moderna civilização. De lá pra cá sabemos que a luz artificial é que nos permite maximizar o dia e encurtar a noite. Com isso nossa agenda fica sobrecarregada, cada vez mais dormimos menos e nossa mente não tem tempo de se recuperar dos estímulos do dia. Também já temos noção o quanto a tecnologia avançou e acelerou muitos comportamentos. E o que isso tem a ver com o esgotamento profissional?


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Tudo. Desde que a revolução industrial começou a produzir em um dia o que um artesão fazia durante a vida inteira, as cobranças por mais produtividade em menos tempo tem provocado muito danos nos trabalhadores. A diferença é que nos últimos tempos as doenças não são tão visíveis como na época de Getúlio Vargas. Em 1930, com o crescimento da indústria, foi criado o Ministério do trabalho e com ele a necessidade de garantir a segurança física dos trabalhadores com os EPIs, equipamentos de proteção individual. Porém, apenas 48 depois é que as normas regulamentadoras de segurança no trabalho foram aprovadas. Calçados, capacetes e óculos de proteção se tornaram obrigatórios em certos ambientes. Sim, para o uso da força física avançamos bastante, mas para o uso da força mental ainda estamos engatinhando. Aliás, você ainda tem dúvidas sobre a intensidade que nosso cérebro tem trabalhado? Se você usa o celular, por exemplo, provavelmente já sentiu os efeitos da sobrecarga de informações. Tempos que antes eram usados apenas para respirar, hoje competem com uma enxurrada de distrações, informações ou trabalhos que ultrapassam o número de horas aceitáveis para a capacidade do processamento cerebral. No elevador vejo pessoas vidradas na tela do celular e nas salas de espera dos consultórios também. Espaços de tempo valiosos para o bem-estar da mente. Se o seu ambiente de trabalho é na frente de um computador, que permite

a falsa ideia de ser multitarefa, o cérebro também sofre. Tendo que usar muita energia para suportar essa falta de pausas entre uma tarefa e outra. A síndrome de burnout é a consequência de toda essa sobrecarga cognitiva. Portanto, não adianta ter poltrona colorida na empresa se o profissional não tiver tempo para usufrui-la. Ginástica laboral é um excelente exercício para o físico, mas para a mente ainda está longe de reparar os neurônios. Dito isso agora ficará mais fácil a compreensão do que está acontecendo com 20 milhões de brasileiros que já tiveram o diagnóstico da exaustão mental e física que afeta, momentaneamente, em boa parte dos casos, a capacidade de trabalho. Eu faço parte desse número assustador. Vivi uma experiência dessa na empresa de comunicação em que trabalhei por mais de seis anos. Acumulei fun-

Hoje, mais de um ano depois do diagnóstico, consigo compreender que o corpo sempre avisa que algo errado está acontecendo

ções, as vezes sem tempo de ir ao banheiro, mesmo, e trabalhei de madrugada por um longo período. Horário em que o corpo entra em curto circuito porque vai contra o ciclo circadiano, o ritmo biológico responsável pela produção de diversos hormônios. Tudo isso custa caro e destrói a saúde. Mulheres que trabalham no turno da noite têm 20% mais chances de desenvolver câncer. Pessoas que trabalham à noite saem na frente para desenvolver mais de 80 doenças comparadas com quem trabalha de dia. Dessas doenças, 5 são graves e antes de colapsar ao vivo em um dos jornais que eu fazia, já estava tratando de 3. Na hora perdi todos os sentidos e cheguei no consultório do psiquiatra sob risco de convulsão. Hoje, mais de um ano depois do diagnóstico, consigo compreender que o corpo sempre avisa que algo errado está acontecendo e que a gente não adoece de um dia para o outro. Mas como temos mais farmácias do que livrarias nas esquinas vamos nos automedicando e trabalhando com dores crônicas e constantes. Falta de ar, tremedeiras nos olhos, transpiração excessiva, taquicardia, problemas de estômago e intestino, fadiga crônica e mais uma dezena de sintomas que senti tentaram me avisar que eu estava passando do limite. Dos meus limites para dar conta de tudo o que aceitei. Mas, a boa notícia é que o burnout não é o fim, é apenas um freio. É possível recomeçar atualizando sua identidade. Izabella Camargo, jornalista

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Longevidade

É preciso saber envelhecer bem A independência é ponto fundamental para uma velhice saudável, mas nem sempre buscamos isso em outras fases da vida

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ós, enquanto sociedade, estamos envelhecendo. De acordo com o Censo 2010 do IBGE, 12% dos paraibanos tem mais de 60 anos de idade. Esse número tende a aumentar e isso significa que precisamos estar conscientes de como queremos viver a velhice. Revista Consulta FEV/2020

“A maioria dos idosos tem sua qualidade de envelhecimento ligada à dependência de outras pessoas para realizar atividades. Contudo, é preciso entender que os idosos que têm mais independência, que são mais autônomos, experienciam uma velhice diferente”, explica o geriatra Jamerson de Carvalho (CRM-PB 9410). Envelhecer de forma saudável significa ser ativo. Pensar a saúde a longo prazo consiste em muito mais do que apenas dar ênfase em procurar doenças

– é preocupar-se com um estilo de vida. Esse é o papel do geriatra, um médico que leva em perspectiva tudo, inclusive o contexto do paciente. “Nós nos preocupamos com o contexto familiar do idoso, suporte social e familiar, vida afetiva, riscos aos quais os idosos estão expostos como violência familiar, financeira, inclusão e vulnerabilidade digital”, afirma Dr. Jamerson Carvalho. A visita ao geriatra leva a uma avaliação que checa as esferas biológica, funcional e cognitivo-comportamental. A visita ao médico com essa especialidade deve ser feita a partir dos 60 anos. Contudo, o geriatra tem como formação básica a clínica médica, então está apto a atender todas as idades. Embora a visita geralmente aconteça a partir do que chamamos de ‘terceira idade’, é preciso se preocupar muito antes em como será sua velhice. Ter foco na prevenção da autonomia, na vida ativa e por último na dieta, ou seja, é necessário ter um estilo de vida saudável desde cedo para alcançar uma velhice saudável. “Aos 20 anos, deve ser dado ênfase ao comportamento. A partir dos 40, ao aparato de exames de prevenção. Já aos 60, existe um espaço que é reaberto com a aposentadoria em que se deve pensar na promoção da saúde”, explica Dr. Jamerson Carvalho. De acordo com Dr. Jamerson, as medidas preventivas para o envelhecimento saudável que devem ser tomadas pelos idosos são relacionadas ao cuidado dos cânceres mais comuns: na mulher, de mama e colo de útero e no homem, de próstata. Também são necessários cuidados com algumas doenças metabólicas mais prevalentes no envelhecimento como hipotireoidismo, distúrbio da tireoide e osteoporose, esta última mais prevalente em mulheres. Além disso, é necessário controlar doenças preexistentes como hipertensão, diabetes e alterações no colesterol. O geriatra soma ao ver todas as coisas de maneira integrada. Entrar em uma idade avançada significa ter que lidar com mais doenças. Contudo, adoecer não significa ter morbidade. Isso mostra que a enfermidade não precisa ser ligada às consequências da doença na vida das pessoas. Enfermidades bem controladas não impedem a pessoa de viver independente e com uma menor quantidade de sequelas.


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Ciência em consulta

Plataformas digitais aliam administração de clínicas à gestão das informações médicas

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m dos principais benefícios da tecnologia a serviço de empresas é a possibilidade de automatização de processos e rotinas. Na área médica, não é diferente. O dia a dia de clínicas, hospitais e laboratórios começa com o cadastro e agendamento de pacientes, até chegar ao pagamento dos serviços prestados. É para gerenciar esses processos e diminuir seus riscos que foi criada a plataforma MedicalSys – Sistema Inteligente, desenvolvido pela empresa Service Net Tecnologia (SNet). Para compreender o impacto disso, basta imaginar dois cenários. No primeiro, uma agenda de papel, na qual uma relação de pacientes com nomes, telefones e indicação do plano se espremem na página de um determinado dia da semana. Entre um e outro, algum rabisco, provocado por uma remarcação ou encaixe. Noutra situação, o faturamento realizado ao fim do mês. Profissionais e seus funcionários se juntam para reescrever as informações que deverão ser encaminhadas aos planos de saúde para o devido pagamento. Ou mesmo, a contratação de um novo serviço, com mais um custo, para que a atividade seja realizada. Se você se identificou com alguma dessas situações, também deve ter em mente o risco de perda ou vazamento dessas informações. “Como nossa empresa tem 20 anos de atuação no setor financeiro, trouxemos toda a expertise da segurança dos dados para o MedicalSys. Ele está no mercado há dois anos, mas naturalmente já nasceu arrojado, com dados encriptados e replicação automática em sites e diferentes data centers. Diferenciais que conferem agilidade e segurança para o médico, além de otimizar o cotidiano da clínica médica”, explica o CEO da SNet, Werter Luna. A plataforma elimina a necessidade de pelo menos cinco sistemas que as clíRevista Consulta FEV/2020

nicas utilizam e que muitas vezes não tem integração entre si. São softwares para 1) controle de filas e guichê, 2) agendamento de consultas e atendimentos, 3) inserção de dados sobre anamnese e evolução do paciente, 4) demandas financeiras (faturamento de convênios, fechamento médico, fluxo de caixa, entre outros). Ter de lidar com tantas ferramentas pode causar insegurança para os gestores das empresas. Isso porque, embora o foco de clínicas, hospitais e laboratórios seja cuidar da saúde, eles não podem deixar de lado as boas práticas administrativas de toda e qualquer corporação. “É um mercado no qual identificamos a carência na área de tecnologia e nós vamos justamente ao encontro dessa necessidade. A falta de uma solução tecnológica integrada pode causar inconsistências que culminam em sérios problemas administrativos e financeiros para uma or-

ganização e neste cenário uma plataforma que apresenta uma visão sistêmica da necessidade do cliente é a solução”, avalia Werter.Nossa reportagem utilizou a ferramenta em modo de teste, para identificar as funcionalidades da plataforma, além das já citadas até aqui. Entre as que mais chamam atenção estão o fato de funcionar na nuvem, pelo navegador e a geração de lotes de guias no formato TISS e relatórios diversos (de auditoria, consulta e produção, por exemplo), que podem auxiliar até como marketing de relacionamento, a exemplo do de aniversariantes. Mas ele continua evoluindo. Para manter-se atualizado, o sistema está sempre em evolução. “Nós questionamos nossos clientes para saber do que precisam. Temos uma ferramenta bastante robusta em funcionamento nas clínicas da Paraíba e de outros estados. Para atender as demandas do mercado, que é bastante dinâmico, buscamos otimizá-la sempre mais”, resume Isa Nery Rocha, gerente comercial do MedicalSys.


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Ciência em consulta

Segurança e privacidade de dados garantem o sigilo nas informações do paciente A Lei Geral de Proteção de Dados começa a valer a partir do mês de agosto de 2020

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á um importante marco legal para empresas que se inicia em agosto de 2020, prazo final para que empreendimentos, principalmente do segmento da saúde, se adequem à Lei 13.709/2018, ou Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Embora muitas pessoas associem o universo da segurança de dados ao mercado financeiro, ela tem implicações diretas no dia a dia de clínicas, hospitais e laboratórios. “A informação relacionada à transação financeira encerra em si mesma, tendo em vista que após a realização da transação, sua atividade acabou. Dados de saúde não, são perenes. Os resultados de exames, informações sobre doenças e tratamentos acompanham o paciente por toda sua trajetória”, avalia o advogado e engenheiro eletricista Júlio Maciel. Na prática, a legislação regulamenta exigências que sempre existiram, mas acrescenta a ótica da proteção dos dados pessoais e da privacidade dos pacientes. Antes da sua promulgação, médicos e outros profissionais de saúde já eram obrigados a garantir o sigilo da informação dos pacientes, a partir de normas e relações dos conselhos de classe, a exemplo do CRM. Contudo, agora estão sendo sistematizados e legalizados os direitos e obrigações das partes envolvidas, inclusive dando poder aos indivíduos para que busquem informações sobre o tratamento dos seus dados pessoais que estão sob a guarda das empresas. Entre os aspectos definidos estão as multas, que podem chegar a 5% do faturamento da empresa, limitado ao teto de R$ 50 milhões – por evento/incidente. Essa é uma das principais puniRevista Consulta FEV/2020

ções, e é direcionada à pessoa jurídica responsável pelo vazamento da informação ou à que não adotar procedimentos de proteção e prevenção, mas não suspende a eventual responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos incidentes. Por isso, o manuseio das informações nas empresas de saúde precisa passar por diferentes níveis de autorização e proteção, pois guardam e utilizam dados classificados como ‘sensíveis’. A própria necessidade de acesso por profissionais de diferentes formações (médicos, enfermeiros, auxiliares), incluindo secretárias e atendentes, deve ser objeto de revisões de processos e procedimentos, pois o risco associado ao ser humano não pode ser desprezado. O advogado Wellington Dantas avalia que uma das grandes conquistas da lei é colocar o paciente como protagonista. “Há uma mudança de entendimento no sentido de que a informação não pertence ao médico ou à clínica, ela é do paciente. Então a manipulação, ou seja, o tratamento dessa informação deve ocorrer de acordo com a estrita necessidade, e o uso além desse limite só pode ocorrer com autorização explícita dele”, avalia. Contudo, os especialistas explicam que a lei não concorre de qualquer forma com prejuízos às pesquisas científicas ou elaboração de políticas públicas, pois há previsão legal para isso. O uso da informação estatística é permitido e necessário. Mas a individualização de casos, que identifiquem e deixem único o paciente, é vedada sem que haja seu pleno consentimento e conhecimento. É o caso, por exemplo, do compartilhamento de casos médicos em grupos profissionais em redes sociais ou

aplicativos de comunicação instantânea. Profissionais desse segmento tem que estar atentos e evitar práticas como compartilhar dados e informações clínicas, mesmo entre amigos e pessoas de confiança. Esse fator comportamental e humano é também um dos principais riscos à proteção de dados, segundo Júlio Maciel. “Muitas vezes a clínica tem uma política adequada, softwares atualizados e seguros, mas as pessoas que operam os sistemas não foram educadas sobre a importância dessa lei. Há casos em que ‘prints’ de telas, ou fotos de procedimentos vazam em redes e isso é gravíssimo”, avalia. A Revista Consulta preparou um podcast especial sobre esse assunto. O bate papo é com os dois advogados que participam desta reportagem. Se você tem interesse sobre o tema, pode ouvir a conversa por meio do link no QR Code abaixo.


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Sexualidade

Como anda a saúde do seu relacionamento? Mesmo quando tudo não vai bem é possível encontrar uma solução com terapia

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o começo tudo é um mar de rosas, mas depois o mar seca e só restam os espinhos.” Com certeza você já deve ter ouvido essa frase ou alguma parecida. Na maioria das vezes, elas são ditas para exemplificar casos de relacionamentos amorosos que sofreram com o passar do tempo. Muita gente idealiza o amor como um conto de fadas, em que o “felizes para sempre” é a regra num namoro e até no casamento. Mas, como tudo na vida, a verdade é que o relacionamento a dois também é cercado de desafios. Uns dias são bons, outros nem tanto. E a situação se complica quando chegam as preocupações da vida real! E são tan-

tas! Excesso de trabalho, educação dos filhos, pouco tempo para o diálogo... Lidar com a rotina não é fácil e isso pode interferir na saúde do relacionamento. A psicóloga Rosa Batista, especialista em terapia de casal, afirma que para ter um relacionamento saudável é preciso investir tempo e dedicação de ambas as partes. “A gente tem que investir no relacionamento. A maioria das pessoas quer namorar, casar, e acham sempre que o outro tem que fazê-las feliz. Mas se não houver investimento e cuidado dos dois lados, não dá certo”, explicou Rosa. Além da rotina e da monotonia, outro fator que tem contribuído e muito para o desgaste do relacionamento é o excesso de tempo dedicado ao celular. Enquanto aproxima quem está distante fisicamente, a tecnologia também pode ser um gatilho para a falta de atenção, distanciando o parceiro que está ao lado. O casal muitas vezes deixa de con-

versar entre si para ficar horas imerso numa vida virtual que pouco faz sentido na realidade. Segundo Rosa Batista, o segredo para não sofrer o desgaste de uma relação é a empatia, se colocar no lugar do outro para entender o que pode ferir ou magoar alguém. Outro erro bastante comum para a psicóloga são as críticas, as piores inimigas de um relacionamento. “Às vezes as pessoas estão tão perdidas nos relacionamentos que não conseguem ver o outro. Só pensam em si e isso é péssimo seja para um namoro que está começando ou para um casamento de anos”, observa. Para compreender como anda a saúde do relacionamento e como é possível reverter a situação, fazer terapia com um profissional pode ajudar. A terapia, além de trazer o autoconhecimento, traz a facilitação para esse relacionamento interpessoal.

Veja algumas dicas da psicóloga para construir um relacionamento saudável: O diálogo é importantíssimo. Fale pontualmente o que não gostou. Diga qual comportamento está te fazendo sofrer e como o outro pode melhorar; Dedique tempo e energia no seu relacionamento. É importante conhecer bem e entender que pessoa é essa com quem estou me relacionando; Elogie o outro e faça pequenos gestos afetuosos e carinhos que demonstrem o sentimento do amor; Respeite o espaço e o tempo do outro; Ao invés de focar nos problemas, veja o que te atrai nessa pessoa, o que fez com que você se apaixonasse e decidisse investir nesse amor, por tudo isso ele pode valer a pena.

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O QUE MUDA NO SEXO PÓS-MATERNIDADE?

Sexualidade

Depois do casamento o sexo já não é mais o mesmo? O psicólogo Marcos Lacerda fala sobre o que pode interferir na vida sexual do casal

“As

pessoas costumam ter duas vidas sexuais – A que elas falam em público e a que elas levam ao consultório de um psicólogo”. É assim que Marcos Lacerda define o comportamento sexual de muitas pessoas. “A verdade é que o sexo está ligado à fantasia. Quanto mais fantasia eu tenho, mais vida sexual. E nada destrói mais a fantasia do que a realidade”, afirma Marcos. De acordo com o psicólogo, enquanto a chama da paixão está em plena atividade em um namoro, por exemplo, é muito comum que o sexo acompanhe essa efervescência, tanto na qualidade Revista Consulta FEV/2020

quanto na frequência. É muito mais simples, segundo ele, fazer sexo com um namorado do que com aquela pessoa com quem você acorda todos os dias, no caso do casamento. A questão é que na vida a dois, ao longo de um relacionamento estável, há vários fatores que podem interferir na rotina sexual do casal. Filhos, contas a pagar, compromissos profissionais, tudo isso somado ao excesso de intimidade, como usar o banheiro na frente do outro, conhecer e conviver com os defeitos do outro, podem mudar a forma como a gente enxerga e vivencia o sexo, que com o passar dos anos pode esfriar. “As pessoas podem até mentir que continuam depois anos de casados com o mesmo desejo e com a mesma frequência nas relações sexuais, mas a regra é que quanto mais intimidade há, menos vida sexual”, apontou. Mas o que fazer ao perceber que a vida sexual no casamento já não é a mesma? Segundo Marcos Lacerda, a solução pode começar ao rever o conceito de sexo. “No casamento, o sexo é algo burocrático. As pessoas se casam e assumem

“É preciso entender que as pessoas mudam que é possível redescobrir esse companheiro. No pós-maternidade, por exemplo, há uma transformação hormonal na mulher, que passa a dividir o amor entre o marido e o filho e o homem precisa entender que ele não é mais o único amor da vida dela. Então é preciso ressignificar esse amor e não deixar que isso esfrie. E tudo depende do diálogo. Quem não se envolve não se desenvolve. Se você colocar na cabeça que o sexo tem muitas possibilidades, que é possível ter novas experiências, usar novas partes do corpo. A partir daí dá para entender que somos um grande parque de diversões, se soubermos aproveitar”.

aquele compromisso matrimonial, deixando de lado o prazer e a brincadeira. É preciso conversar com o parceiro sobre a sua vida sexual, o que agrada ou não e começar a descobrir o corpo do outro para entender que existem outras formas de ressuscitar o lado erótico, além dos genitais”, aponta. Ampliar a ideia do sexo no casamento pode ser um caminho para um momento de novas descobertas e possibilidades. Em vez de esperar que o sexo seja o mesmo nas fases diferentes da vida, é preciso se encontrar em cada situação, percebendo as mudanças no corpo e as novas formas que podem dar prazer. “As pessoas não se dão conta que o sexo é uma grande brincadeira de adulto. As lojas de sex shop, por exemplo, vendem brinquedos de adultos. É preciso que você entenda qual o seu formato de brincadeira, como se sente melhor. Você pode gostar de diferentes coisas em diferentes momentos da sua vida. Ser diferente não quer dizer pior ou melhor, mas é diferente, então ouse experimentar novas sensações e formas de dar e sentir prazer”, orienta o psicólogo.


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Nefruza auxilia pacientes de hemodiálise com atendimento humanizado Equipe multidisciplinar é responsável por trazer mais dignidade ao paciente renal crônico

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á 35 anos, o primeiro transplante de rim era feito em solo paraibano. O médico nefrologista Mário Fiúza Chaves se preparava para realizar o procedimento em sua clínica. Hoje, esta mesma clínica passou por uma renovação nas mãos de seus filhos, Érika Fiúza e Neto Fiúza, com o propósito de melhor atender o paciente no momento da hemodiálise. Para concretizar a remodelação da Nefruza, os sócios apostaram em uma equipe multidisciplinar aliada à tecnologia na realização do procedimento de hemodiálise. Cerca de 200 pessoas são atendidas diariamente na Nefruza. Dentre eles, está o jornalista Elias Galdino, 60 anos, que usa o serviço três vezes por semana em decorrência de uma falência dos rins, ocasionada pelo diabetes. O aposentado passou mal em casa e descobriu no hospital que tinha tido um pré-AVC. Ele também foi alertado de uma falha em seus rins. Os exames cons-

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tatavam taxas alteradas de creatinina e potássio. “Foi nesse dia que eu conheci a Dra. Érika Fiúza e vim direto do hospital para a Nefruza tratar os rins. A hemodiálise foi o que me deu vida e aqui na clínica encontrei esperança e força. Sempre sou muito bem atendido e uma equipe de nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e médicos me auxilia no processo. Estou à espera para fazer o transplante, se Deus permitir, estou na fase final da documentação para entrar na fila”, explica Elias. A nefrologista Érika Fiúza (CRM-PB 6596) é diretora técnica da Nefruza há 15 anos e, com essa experiência, alerta que a doença crônica dos rins é silenciosa. Ela não mostra sintomas e quando os pacientes descobrem o problema já estão perto da falha total dos órgãos. “Geralmente não há como fazer um preparo dos pacientes porque quando eles chegam aqui estão passando muito mal. Então é muito comum que eles cheguem da urgência e já coloquem um cateter para começar o procedimento”, expõe Érika. Quando os pacientes sabem a tempo, aqui na Nefruza existe um preparo: eles têm um acompanhamento com um nefrologista, fazem uma fístula (um acesso para hemodiálise) e suas chan-

ces de não precisarem de um transplante são maiores. Dra. Érika Fiúza lembra que a melhor forma de saber se seus rins estão funcionando normalmente é pelo exame de urina para verificar os níveis de ureia e creatinina e, isso deve ser realizado anualmente em check-ups de rotina. Para quem precisa realizar a hemodiálise, a Nefruza faz o procedimento aliado a uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, entre outros serviços. “Não é fácil aceitar a doença renal, por isso alguns pacientes acabam ficando um pouco depressivos e é necessário um acompanhamento psicológico. É importante também ter uma família que os apoie. Junto com o trabalho multidisciplinar que aplicamos aqui, a vida do paciente fica muito melhor e o processo de hemodiálise mais digno”, aponta a enfermeira Kainara Gomes. Mesmo ainda passando pela hemodiálise, Elias Galdino se sente muito feliz. “Certamente Deus está cuidando de mim. Eu tenho minha esposa, meus filhos, meus netinhos e minha sogra. Todos estão ao meu lado e quando percebem que estou triste ficam comigo, conversam e até brincam, trazendo apoio durante o tratamento”, finaliza Elias.


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Hospital está preparado para receber pacientes com todos os tipos de catarata ITVisão conta com equipe preparada e equipamentos de ponta para os mais diversos casos de catarata

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catarata é uma doença que acometerá todas as pessoas em algum momento da vida”, afirma o sócio do Instituto Hospitalar de Tratamento da Visão, o oftalmologista Luiz Antônio Trigueiro Nóbrega (CRM – PB 5492). A doença é um envelhecimento do cristalino e em algumas situações com um olho mais prejudicado do que o outro. O tratamento é cirúrgico e o ITVisão conta com um centro avançado para cuidar da enfermidade. “Nosso Centro de Diagnóstico Específico conta com o que há de mais moderno no preparo de todas as informações que são necessárias para você fazer a cirurgia. Fizemos isso para que o procedimento tenha a maior assertividade em relação ao grau, com as melhores medidas e com o melhor resultado”, afirma Dr. Luiz Antônio. O ITVisão começou em 2003 e foi ampliado, em 2018, à medida que foi criando espaços no ponto de vista físico e estrutural. Hoje, o hospital conta com três salas cirúrgicas, sendo uma das maiores em to-

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do o Nordeste. A estrutura hospitalar tem condições para realizar cirurgias desde pacientes recém-nascidos até uma pessoa com mais idade. Um dos diferenciais do ITVisão é a comodidade do paciente. Ele é atendido, realiza os exames e é diagnosticado no mesmo dia da consulta, tendo em vista que o hospital possui todos os equipamentos necessários para um diagnóstico preciso.

De acordo com o médico, 95% dos casos de catarata são senis, ou seja, acontecem devido ao envelhecimento natural do cristalino. Contudo, ainda existem também as cataratas que são advindas de causas secundárias (como o uso crônico de corticoide, doenças metabólicas, diabetes, inflamação intraocular) e a catarata congênita, na qual o bebê já nasce com a enfermidade. Não existe uma forma preventiva e a única forma de tratamento é a cirúrgica. A função do cristalino é fazer o foco. Quando ela deixa de funcionar o procedimento faz uma substituição dessa lente por uma limpa e artificial intraocular. “É uma cirurgia muito simples, além de ser muito segura quando realizada com os equipamentos adequados e os recursos necessários, seguindo todos os protocolos”, assegura Dr. Luiz. Dentro do ITVisão os exames básicos que serão realizados são os da córnea e mais três que identificam o cálculo do grau da lente a ser implantada. A tecnologia utilizada no hospital também permite que o paciente seja avaliado para implantação de uma lente multifocal ou trifocal, para que eles não tenham mais a dependência dos óculos no seu dia a dia. “Depois disso temos o cuidado de avaliar a parte posterior da visão do paciente (a retina, o nervo), através de uma tomografia de coerência ótica em que avaliam se o paciente tem outra comorbidade oftalmológica para ser tratado previamente”, afirma Dr. Luiz. Como benefício principal, a cirurgia tem êxito no estabelecimento da visão. Além de devolver os meios óticos transparentes, ela também gera uma diminuição da dependência do óculos.


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Marketing Médico funciona mesmo? Serviço pioneiro do segmento na Paraíba, o UpMédico explica como o investimento em marketing pode ser decisivo para o sucesso de um empreendimento na área da Saúde

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ocê é um médico que acabou de se formar ou de concluir uma residência e precisa se estabelecer no mercado. Ou então já tem seu espaço, mas vai começar um novo empreendimento, sozinho ou com amigos. Ou mesmo já é dono de um estabelecimento de sucesso e prestígio, com ótimo fluxo de pacientes. Não importa. Tenha em mente que seu negócio precisa investir em marketing. Sim, a palavra é investimento! E não “gasto”, como muitos pensam. Se dá retorno, é um ativo, um gerador de receitas. E quando nos colocamos bem para nosso público-alvo, o efeito é um posicionamento importante diante da concorrência e consequente crescimento. E por que isso é fundamental, ainda mais nos dias atuais? A explicação está nas próximas linhas. O último estudo de Demografia Médica no Brasil coordenado pelo Prof. Dr. Mário Scheffer, da Faculdade de Medicina da USP, chancelado pelo Conselho Federal de Medicina, aponta que a Paraíba atingiu um número de mais de 6.500 médicos nas 55 especialidades existentes. E apesar do estado ter 223 municípios, a distribuição de profissionais, segundo o documento, apresenta uma notável desigualdade. Um dos dados mais interessantes mostra que, do número total de médicos atuantes na Paraíba, pouco mais de 4.000 estão registrados em João Pessoa, capital do Estado. Isso representa uma proporção de 60% do total trabalhando prioritariamente na maior cidade paraibana. Isso significa que a concorrência é cada vez maior. Para atingir objetivos de crescimento, não dá para ver o colega investir em imagem e mídia e ficar parado. Aquela máxima antiga ainda é soberana: “Quem não é visto não é lembrado”. E em tempos de internet ocuRevista Consulta FEV/2020

pando nosso dia a dia, o tradicional boca a boca pode não ser suficiente para sustentar e fazer progredir um negócio como almejado. É aí que entra o trabalho de marketing, que precisa deixar em evidência desde a estrutura física e a tecnologia até o currículo profissional e o que de melhor um médico ou clínica possa oferecer, passando a confiança necessária para o paciente decidir procurar um determinado estabelecimento e se tornar fiel ao mesmo. Para isso, a receita precisa ter uma grande dose de criatividade e a utilização das ferramentas mais importantes, das mídias tradicionais até as redes sociais, que se tornaram imprescindíveis por concentrar atualmente a atenção da maioria. Tudo isso sem esquecer uma premissa fundamental: seguir as resoluções do CFM no tocante à ética na comunicação médica. O serviço que concentra esta expertise na Paraíba, trabalhando exclusivamente

Sim, a palavra é investimento! E não “gasto”, como muitos pensam. Se dá retorno, é um ativo, um gerador de receitas”

na área médica e oferecendo praticamente todas as soluções de comunicação, é o UpMédico Comunicação e Marketing. Ele é pioneiro na Paraíba neste segmento e vem desempenhando importante papel junto a clientes de várias especialidades também em Pernambuco, contribuindo com o crescimento sólido de cada uma deles. O UpMédico tem uma equipe formada por publicitários, jornalistas, redatores, designers e produtores audiovisuais. A missão deles é uma só: fazer o público conhecer e acompanhar o trabalho do profissional/clínica/hospital em questão da maneira mais interessante possível, o que necessita de uma via de mão dupla. A agência cria meios de atrair o público, mas o estabelecimento precisa ter realmente as qualidades que está mostrando. Além de sites, identidade visual, designer geral, spots de Rádio, jingles, comerciais de TV, planejamento estratégico, treinamentos e consultoria de imprensa, o UpMédico trabalha muito fortemente as estratégias on line para WhatsApp e principalmente as redes sociais com postagens diversas, tendo como carros-chefes os vídeos. Eles são os preferidos pelo público que gosta do conteúdo de saúde e que quer ver os médicos explicarem temas relevantes, quebrando mitos e tirando as mais diversas dúvidas. Os vídeos são roteirizados, gravados, editados, postados e monitorados pela equipe Up. Pode parecer simples, mas é um trabalho a muitas mãos feito com extrema seriedade focado sempre em resultados. E para isso são analisadas todas as métricas possíveis. Se você é médico (a) e ainda não investiu em marketing, pense seriamente no assunto e procure quem sabe como ajudar, do primeiro passo até o resto da caminhada.


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Consulta solidária

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‘Donos do Amanhã’ ajuda crianças com câncer em João Pessoa

Em 2018, José e Fátima Madeira vieram de Moçambique para o Brasil com o objetivo de realizar estudos bíblicos na cidade de Cabedelo. Já na Paraíba, em certo dia o casal acordou-se com o filho, Augusto, reclamando de dores no abdômen. “Costumamos dar atenção quando ele se queixa de dores. Apalpando o abdômen, percebemos que tinha um caroço e chamamos um colega da nossa equipe, que é enfermeiro. Ao ver a situação, ele nos alertou que poderia ser grave e que precisava de atendimento médico urgente”, relembra José. Ao fazer uma ultrassonografia, eles descobriram que Augusto tinha um tumor de 8 centímetros no rim direito. O médico recomendou que a família se di-

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rigisse a um hospital especializado para fazer exames e talvez tentar um procedimento para remover o tumor. A descoberta prematura foi importante para o resultado positivo de Augusto. Há 30 anos o índice de cura de câncer em crianças era de 15%, e agora já está em mais de 75% por causa do diagnóstico precoce. Atualmente, Augusto é uma das 187 crianças atendidas pela Associação Donos do Amanhã. Seus pais conheceram a iniciativa por meio de uma mãe que acompanhava o tratamento de seu filho no Hospital Napoleão Laureano, referência em atendimento de casos de câncer na Paraíba. Podem ser atendidas pela Associação Donos do Amanhã crianças de 0 a 18 anos diagnosticadas com câncer e com famílias que recebem até 1,5 salário. “Nossa finalidade é: garantir o bem-estar das crianças carentes e que são diagnosticadas com câncer, vindas de qualquer parte do estado. Aqui tentamos dar conforto, alegria e esperança”, explica a gerente administrativa da associação, Cristiani Lemos. “A partir da entrevista com a assistente social, a criança já é assistida por nós. Ou seja, ela tem direito a fazer refeições, passa a receber uma cesta básica, que é uma contribuição de um padrinho, para ajudar a criança a passar pelas sessões de quimioterapia. A criança e seu acompanhante também usufruem de uma sala para dormir e um parquinho para brincar”, completa a gerente Ângela Marinho. Além disso, a associação ainda conta com os projetos “Leite em Pó e Suplemento Alimentar” e também dá auxílio na realização de exames de alta complexidade em centros de diagnóstico. Todos os projetos são realizados de maneira independente com a ajuda de contribuintes e doadores.

esperando seus filhos terminarem o tratamento. Não tinham nem dinheiro para comer. Cada um foi doando aos poucos: um trazia a mesa, outro trazia os bancos, fogão, botijão de gás. As pessoas começaram a fazer as doações” lembra Ângela Marinho. No início, a associação contava com 10 voluntários e um funcionário. Uma das contribuintes encontrou uma casa para alugar, em Jaguaribe, e a organização funciona no mesmo endereço há 14 anos.

Donos do Amanhã - História A associação começou com o sonho da oncologista pediatra Andrea Gadelha de receber crianças doentes de câncer, que vinham de todo o Estado para se tratarem em João Pessoa. Seu sonho incialmente foi compartilhado por voluntários do Hospital Napoleão Laureano. “A gente tinha muita pena das mães que ficavam debaixo das mangueiras

Como ser um doador? Hoje, a Associação Donos do Amanhã conta com mais de 20 voluntários que preenchem todo o seu quadro. As atividades dispostas variam entre sessões de terapia, artesanato, musicoterapia, cozinha e serviços gerais. Embora o quadro de voluntários esteja completo, a associação conta com uma lista de pessoas que querem aju-

dar. Para isso, é preciso preencher uma ficha e esperar ser chamado para realizar as atividades.

PARA FAZER DOAÇÕES EM DINHEIRO:

ligar para o (83) 3242-2710 e pedir para ir buscar a doação na sua casa. Você também pode optar por fazer a doação via boleto bancário.

DEPÓSITO BANCÁRIO:

Banco do Brasil: Agência 3396-0 Conta 20.000-x SICREDI: Agência 2201-2 Conta 05282-5

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Datas e eventos

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porque atualmente tudo muda cada vez mais rápido que atualizar-se é um imperativo nos mais diversos setores da sociedade. Nos campos da saúde não é diferente. São congressos, simpósios, cursos rápidos, muitas vezes ligados a associações médicas e de categorias profissionais. Veja a seguir algumas datas que selecionamos e que valem à pena marcar na agenda!

EVENTOS JAMPA NO PEITO

A ONG Amigos do Peito realiza no dia 14 de março mais uma edição do projeto “Jampa no Peito”. A ideia é levar palestras de especialistas e tirar dúvidas da população sobre o câncer de mama e a importância do autocuidado. O evento acontece a partir das 15h, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, na Rua José Aloysio Costa Machado, nº 22, no Bessa. A entrada é gratuita.

DATAS SEMANA DO SONO 2020

2ª EDIÇÃO DO CONGRESSO DE MEDICINA DE EMERGÊNCIA ACONTECE EM JOÃO PESSOA

O evento será realizado nos dias 14 e 15 de março de 2020 no Centro de Convenções de João Pessoa, às margens da PB-008. Além de toda uma programação extensa com expofeira, cursos práticos de atendimento de emergência, no congresso também será realizado o encontro nordestino de ligas acadêmicas de medicina e uma série de palestras com nomes que são referência na medicina de emergência no Brasil.

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Especialistas da Associação Brasileira do Sono (ABS) promovem entre os dias 13 e 19 de março a Semana do Sono 2020. A campanha, que conta com programação em mais de 30 cidades brasileiras, tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do sono para a saúde física e mental. Em João Pessoa, na terça-feira dia 17 de março, as aulas abertas ao público acontecem a partir das 19h, no Auditório do UNIPÊ - Rodovia BR 230, km 22 s/n, em Água Fria. A entrada é gratuita.

EXPOSIÇÃO SOBRE ELAS

Em comemoração ao mês da mulher, a Secicol Diagnósticos realiza a exposição “Sobre Elas”, reunindo fotografias de 11 profissionais, entre elas médicas, psicólogas, empresárias, jornalistas, mulheres que superaram dificuldades e hoje são inspiração para tantas outras. A exposição estará em cartaz durante todo o mês de março nas dependências da clínica, na Av. Pres. Epitácio Pessoa, 2828 - Tambauzinho.


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CARDIOLOGIA:

FISIOTERAPIA:

DR. JOÃO CAVALCANTI FILHO CRM/PB: 3658 / RQE: 2118

RAIANE RODRIGUES CREFITO/PB: 127043

Ecocardio R. Maria Caetano, 131 - Tambauzinho João Pessoa/PB (83) 3021-3030

Ernesto Geisel R. Sargento Pedro Gomes de Lira, 354 João Pessoa/PB (83) 98829-1768

DERMATOLOGIA: DRA. ZULEIKA ANDRADE CRM/PB: 4605 | RQE: 2212 Eco Medical Center R. Antônio Rabelo Jr, 170 - Miramar 18º andar, salas 1807 - 1809 João Pessoa/PB (83) 3244-6662 / 99800-9945 / 98700-2036

EDUCAÇÃO FÍSICA: GO! FUNCIONAL E FIGHT Av. Sapé, 1130 - Manaíra João Pessoa/PB (83) 3566-9943

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José Américo Av. Hilton Souto Maior, 30 Empresarial do Posto Petrobrás, sala 104 João Pessoa/PB (83) 98829-1768 Valentina Figueiredo R. Francisco Alves Rodrigues, 141 João Pessoa/PB (83) 98829-1768

FONOAUDIOLOGIA: DRA. ANA CELIANE UGULINO CRFA: 4-9980 Eco Medical Center R. Antônio Rabelo Jr, 170 - Miramar 4º andar (Clínica de Otorrino) João Pessoa/PB (83) 3022-4263


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GASTROENTEROLOGISTA: DR. MARCELO GONÇALVES CRM/PB: 5438 | RQE: 5107/5106 | RQE: 3477/3478 Pátio Shopping Altiplano R. Poeta Targino Teixeira - Altiplano 2º andar - sala 66 João Pessoa/PB (83) 3508-2963 / 99314-6423 Instituto do Cérebro da Paraíba Av. São Paulo, 854 - Bairro dos Estados João Pessoa/PB (83)3209-8000 / 99308-3979

GERIATRIA: DR. JAMERSON DE CARVALHO CRM/PB: 9410 / RQE: 4486 Clínica Singular Av. Gov. Flávio Ribeiro Coutinho, 500 Jd. Oceania Liv Mall, sala 825 - João Pessoa/PB (83) 99680-4949

GINECOLOGIA: DRA. WANICLEIDE LEITE CRM/PB: 3884 Clínica Pró Mulher Av. Epitácio Pessoa, 595 - Bairro dos Estados João Pessoa/ PB Telefones: 83 3215-1100 | 98823-4108

DRA. WANÚZIA MIRANDA CRM/PB: 4101 SECICOL Av. Epitácio Pessoa, 2828 Tambauzinho João Pessoa/PB (83) 3224-0546

MASTOLOGIA: DRA. JOANA MARISA BARROS CRM/PB: 4952 / RQE: 4293 Livre Centro de Atenção à Mama Av. Presidente Epitácio Pessoa, 595 João Pessoa/PB (83) 3021-3031 / 99315-4386

DR. EDUARDO HENRIQUE DE MOURA RAMOS CRM/PB: 7360 / RQE: 6176 Livre Centro de Atenção à Mama Av. Presidente Epitácio Pessoa, 595 João Pessoa/PB (83) 3021-3031 / 99315-4386

DRA. ANA THEREZA UCHÔA CRM/PB: 4986 / RQE: 2843 E 3336 Unimama Tambaú Av. Profa. Maria Sales, 444 - Tambaú João Pessoa - PB - (83) 3219-2000 HNSN R. Etelvina Macedo de Mendonça, 531 Torre - (83) 3565-9000

DRA. CLÁUDIA STUDART CRM/PB: 3337 / RQE: 1195 E 3512 Unimama Tambaú Av. Profa. Maria Sales, 444 - Tambaú João Pessoa - PB - (83) 3219-2000 HNSN R. Etelvina Macedo de Mendonça, 531 Torre - (83) 3565-9000 Clim Consultórios Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 170 (83) 3021.7757 | 99160.2223

DRA. FLÁVIA CRISTINA NOGUEIRA CRM/PB: 5646 / RQE: 2632 E 2781 Unimama Tambaú Av. Profa. Maria Sales, 444 - Tambaú João Pessoa - PB - (83) 3219-2000 HNSN R. Etelvina Macedo de Mendonça, 531 Torre - (83) 3565-9000 Clim Consultórios Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 170 (83) 3021.7757 | 99160.2223

DRA. GEÓRGIA FEITOSA CRM/PB: 7944 Unimama Tambaú Av. Profa. Maria Sales, 444 - Tambaú João Pessoa - PB - (83) 3219-2000 HNSN R. Etelvina Macedo de Mendonça, 531 Torre - (83) 3565-9000 Clim Consultórios Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 170 (83) 3021.7757 | 99160.2223

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MASTOLOGIA: DRA. HELLEN ALMEIDA CRM/PB: 5069 / RQE: 2820 E 4356 Unimama Tambaú Av. Profa. Maria Sales, 444 - Tambaú João Pessoa - PB - (83) 3219-2000 HNSN R. Etelvina Macedo de Mendonça, 531 Torre - (83) 3565-9000 Clim Consultórios Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 170 (83) 3021.7757 | 99160.2223

DRA. JULIANA PONTES CRM/PB: 6220 / RQE: 6300 E 6301 HNSN R. Etelvina Macedo de Mendonça, 531 Torre - (83) 3565-9000

DRA. VALÉRIA ATAIDE CRM/PB: 5649 Unimama Tambaú Av. Profa. Maria Sales, 444 - Tambaú João Pessoa - PB - (83) 3219-2000 Unimama Centro Avenida Dom Pedro I, 138 (83) 3241-4449

NEFROLOGIA: DRA. ÉRIKA FIÚZA CRM/PB: 6596 / RQE: 4923 Nefruza Av. Sinésio Guimarães, 290 João Pessoa/PB (83) 3225-1619

NUTRIÇÃO:

Clim Consultórios Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 170 (83) 3021.7757 | 99160.2223

DAVI MIRANDA CRN: 8711

DRA. RAFAELA MONTENEGRO CRM/PB: 8126 / RQE:5333

Clínica Move Av. João Maurício, 761 - Manaíra João Pessoa/PB (83) 3506-8580

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