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Cacoal, Junho de 2022 | Curso de Psicologia 6º/7º P | Profª Uiara Diane Costa Lima | Edição 1 | Distribuição Gratuita
Psicologia Organizacional e do Trabalho 2 Por André Sitowski, Eliane Machado, Islaine Morais, Josimeira Souza, Jussara Gabrielly Felipe, Karolayne de Oliveira
de trabalho e aumentar o lucro ao mesmo tempo? Para responder a essas perguntas devemos antes entender o que seria o prazer-sofrimento no trabalho. Esse termo é usado para definir as relações que o trabalhador tem no trabalho, sejam com as regras e diretrizes da empresa, seja com seus superiores, outros trabalhadores e até mesmo possíveis clientes. Tudo que o trabalhador faz no trabalho gera prazer ou sofrimento e essa relação dialética que determina desde a permanência desse trabalhador no cargo, até sua produção mais ou menos eficiente. O prazer é experimentado quando o trabalho proporciona fatores motivadores como realização, reconhecimento, responsabilidade, progresso ou desenvolvimento. Na maioria dos casos, as experiências dolorosas no trabalho, ou seja, o sofrimento, estão relacionadas a fatores como políticas da empresa, subutilização de competências técnicas e sistematização de atividades para inovação, hierarquia intransigente, falta de atuação nos processos decisórios, falta de reconhecimento e baixa probabilidade de progressão na carreira. É por isso que tem-se investido tanto em QVT, ou seja, recursos e formas de proporcionar maior prazer aos trabalhadores no ambiente de trabalho, para que esses, estando satisfeitos, produzam mais e gerem mais lucro. Curiosamente, Robbins indica que a satisfação com o trabalho seja mais importante para manter o trabalhador menos eficiente,
Grupo 1
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alvez, em algum lugar de um possível multiverso, exista um mundo onde os seres humanos vivam harmoniosamente, onde todos tenham acesso a recursos de saúde, educação e demais necessidades básicas de forma igualitária, sem hierarquias e diferenças de etnias e classes. Talvez! Mas esse lugar não é aqui! No mundo onde vivemos, comandado por um sistema capitalista, o que tem ditado regras sobre a vida da maior parte das pessoas é a produção de capital, o trabalho, a labuta do trabalhador para gerar a riqueza do patrão. Christophe Dejours reforça isso quando nos traz que a organização do trabalho é a expressão da vontade do outro, pois quando você ocupa um cargo, o trabalho a ser executado já está determinado antes mesmo de você chegar. Essa dicotômica relação entre patrão e trabalhador é secular e não parece estar perto de seu fim, muito pelo contrário. Conforme as tecnologias avançam, a produção tende a aumentar cada vez mais e o trabalhador deve acompanhar esse aumento de produção caso não queira ficar para trás. Mas um ambiente de trabalho mais e mais exigente não tende a provocar colapsos na saúde do trabalhador e, por sua vez, uma queda na produção por falta de mão de obra?
PRAZER-SOFRIMENTO NO TRABALHO
Grupo 2 A experiência de afastamento do trabalho. Pág. 02
É exatamente aí que entram termos como Qualidade de Vida do Trabalhador (QVT) e prazer-sofrimento no trabalho, pois se antes a psicologia industrial tinha por objetivo entender e aumentar a produção dos trabalhadores com o único intuito de melhorar os lucros das indústrias, hoje a psicologia organizacional e do trabalho (POT) tenta melhorar a vida e a satisfação desse trabalhador para, assim, aumentar sua produção e, consequentemente, o lucro da empresa onde ele trabalha. É uma vantagem dupla, dizem. Então como podemos atender aos dois lados? Como proporcionar melhores condições
Grupo 3 Estresse ocupacional e a Síndrome de Burnout. Pág. 03
Grupo 4 COLUNA DE FOFOCA
Pág. 03 e 04
Grupo 5 Notícia Urgente e Classificados.
Pág. 05