Colher as folhas, secar, fazer uma composição, colar no papelão, entintar e estampar. Na busca por um chão comum, vem também o desejo de celebrar os povos originários desse território tão vasto. Cada bordadeira buscou, na sua memória, nos seus afetos e referências, palavras de diferentes povos indígenas que vão bordadas nas estampas das folhas, junto com uma intervenção livre. (Aqui alguns detalhes do processo, que vamos compartilhar aos poucos com mais profundidade.)
O grupo é formado por jovens mulheres de meia idade e idosas, com e sem filhos, donas de casa e especialistas em suas áreas de trabalho, artistas, filhas, irmãs, mães, avós e amigas. É um grupo rotativo. Entre as participantes do grupo há aquelas com um longo histórico geracional de fios nas suas vidas e outras que nunca bordaram.