Revista Canção Nova

Ano XII - n.º143- JAN/FEV – 2018 – Revista bimestral – ISSN 1646 – 9461 Preço : 2,50€ ( Portugal ) 3,50 Europa – 4,50 resto do Mundo

PORTUGAL

TEMA PRINCIPAL

Igreja local

Diocese de Leiria-Fátima celebra em festa o centenário da sua restauração

LIVRARIA

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Livro Cura e Libertação pelo Jejum Neste livro Nossa Senhora revela a importância do jejum a pão e água e da oração para a cura de diversos males e a purificação dos nossos pecados.

Esta prática de jejum torna possível derrotar satanás e libertar-nos a fim de conseguirmos alcançar dimensões divinas.

Este é o meio de sacrifício através do qual Deus pode assegurar a nossa proteção, operar milagres e realizar o projeto d’Ele para cada um de nós.

Livro Coleção de Sacramentos Este livro pertence a uma coleção de pequenos volumes sobre os sacramentos, organizados pelo professor Felipe Aquino.

Neste livro, o professor abordou o sacramento da penitência, com uma linguagem simples e acessível a todos que querem conhecer mais sobre a Igreja.

PORTUGAL

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editorial

PALAVRA DO FUNDADOR | 04 -05 VÓS SOIS O SAL DA TERRA

GOTAS DO CARISMA | 06-07 ENTOEMOS UMA CANÇÃO NOVA QUEM ESTÁ DISPOSTO FESTA DO SANTÍSSMO NOME DE JESUS

TESTEMUNHO DE BENFEITOR | 10-11 GISELE MARTINS LELES NOGUEIRA VOCAÇÃO AO AMOR

SALESIANOS | 12-13 A CAMINHO DO SÍNODO DOS JOVENS COM DOM BOSCO

EM SINTONIA COM A IGREJA | 14-15 DIA DO CONSAGRADO

IGREJA EM PORTUGAL | 16-17 MIGRAÇÕES E PAZ

AJUDA A IGREJA QUE SOFRE | 18-19 JÁ PEDIU ESMOLA?

TEMA PRINCIPAL | 20-23 IGREJA LOCAL DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA CELEBRA EM FESTA O CENTENÁRIO DA SUA RESTAURAÇÃO

CONVIDADO ESPORÁDICO | 24-25 FAMÍLIAS DO CORAÇÃO

PSICOLOGIA | 26-27 EM 2018 VOU SER FELIZ

ARTIGO DE OPINIÃO | 28-29 NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

ESPIRITUALIDADE | 30-31 A ALEGRIA DE SER IGREJA

PROGRAMAÇÃO | 32 PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO CANÇÃO NOVA

TESTEMUNHO JOVEM | 34-35 O IMPORTANTE É RECOMEÇAR

LITURGIA | 36

AL

LIVRARIA E EVENTOS | 38-39

Q

ueridos leitores e benfeitores da nossa Revista Canção Nova, ainda ecoa esta melodia nos nossos ouvidos e perdura no nosso coração esta certeza!2018 inicia-se cheio de esperança e paz! Mais um ano para podermos ser novas criaturas em Cristo. Deus dá-nos mais uma folha em branco nas nossas vidas para escrevermos com histórias de amor a Deus e aos irmãos.

Neste mês de janeiro comemoramos o dia de Dom Bosco, o santo dos jovens, aquele que intercedeu para que o nosso Pai Fundador viesse ao mundo. O nosso querido Padre Rui Alberto convida-nos a rezar pelo Sínodo dos jovens.

Já em fevereiro temos o dia do consagrado, em que toda a Comunidade renova os seus votos bem como todos os consagrados da Igreja. Seremos sal na terra quando deixarmos que o Santíssimo nome de Jesus seja o nosso lema, a nossa vocação ao amor. Entoaremos uma canção nova na alegria dos nossos irmãos que regressam a casa e que tentam reconstruir a s suas vidas.

Boas leituras, bom Ano e juntos peregrinemos rumo ao Céu, unindo-nos à diocese de Leiria-Fátima que está em festa!

Equipa Revista Cançao Nova PT

JANEIRO/FEVEREIRO

Ficha Técnica

SUMÁRIO

Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos homens por Ele amados!

Proprietário/Editor: Comunidade Canção Nova NPC: 505 556 391 / Estrada da Batalha, 68 AP 199 2496-908 FÁTIMA Presidente: Monsenhor Jonas Abib Diretor: Paulo Azadinho Administrador: Micheline da Silva Coordenação e Redação: Telma e Eliziane da Rosa Revisão Ortográfica: Paula Ferraz Projecto Gráfico: Débora Líra Colaboradores nesta edição: Mons. Jonas Abib, Paulo Azadinho, Simone Pinto, Micheline da Silva, Gisele Nogueira, Sandra Pinto, Pe Antonio Justino, Pedro Vaz Patto, Paulo Aido, Dom José Cordeiro, Pe. Jorge Guarda, Vânia e Tarsicio Filho, Marta Justino, Pe. José Luiz Borga, Pe. Dário, Antonio Jorge Maio Impressão: Multiponto, SA Rua da Fábrica, 260 - 4585-013 Baltar Capa: unplash – Eberhard Grossgasteiger Tiragem: 10.000 exemplares | Assinatura mensal: 2,50 €

Canção Nova

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Dom Bosco nosso intercessor

Arquivo Canção Nova

Palavra do Fundador

VÓS SOIS O SAL DA TERRA Q

uando eu leio o versículo:

Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia, antes do teu nascimento, eu já havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (Jer. 1,5)

eu me comovo, pois só estou aqui, por causa de Dom Bosco.

No momento do meu nascimento, como de costume, o parto seria feito por parteiras, mas apesar de todos os trabalhos, elas não conseguiam que eu viesse ao mundo. Na época, meus pais moravam longe na cidade.

Então, eles foram até ao centro para procurar a ajuda de um médico. Mas, mesmo com a ajuda daquele profissional, eu não conseguia nascer.

Enquanto isso, na sala, algumas pessoas conversavam sobre a canonização de um 4

Canção Nova

novo santo, Dom Bosco. Mamãe ouviu, do quarto, aquela conversa e, mesmo sem conhecer a história desse santo, pediu sua intervenção para o parto. Minutos depois, eu nasci com uma facilidade que o médico, tampouco as parteiras, poderiam imaginar.

Tempos depois, mudámo-nos para São Paulo devido ao trabalho de meu pai. Lá quando minha mãe ia à clínica, costumava passar pela igreja do Sagrado Coração de Jesus e sempre entrava para rezar um pouco. Na igreja, a imagem de um santo chamava a sua atenção.

Certo dia, ela perguntou ao sacristão quem era aquele santo, e ele respondeu que era Dom Bosco. Mamãe se lembrou do momento do meu nascimento e, mais uma vez, confirmou a minha consagração às mãos dele.

Anos mais tarde, quando eu estava na escola, a Irmã Superiora foi visitar o colégio e passou em cada sala de aula.

Quando chegou a minha sala,

ela fez uma pergunta para os alunos: “o que gostaríamos de ser quando crescer?” Na minha vez, eu respondi que desejava ser padre. E ela perguntou o porquê. Eu não me lembro da resposta que lhe dei, mas minha resposta fez com que ela orientasse as irmãs do colégio a cuidarem de mim e da minha vocação.

Depois consegui, com muito esforço dos meus pais, ir para o colégio salesiano, para ingressar no seminário, na cidade de Lavrinhas (SP) Brasil.

Eu não tenho dúvidas de que Dom Bosco me acompanhou até hoje, tem-me acompanhado sempre. Se estou aqui, é porque minha mãe me consagrou a ele e também a irmã, na época do colégio, cuidou de mim e me ajudou na realização da minha vocação.

Assim, quando retomo a leitura do versículo: Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia, antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações, percebo

a realização dessa promessa.

Nós não podemos parar. Devemos nos deixar conduzir pelo Espírito para que sejamos profetas das nações.

O Senhor nos diz: Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor?

Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens (Mt 5,13).

Se o sal perder o sabor, como poderá voltar a ser sal?

O sal preserva. E como é preciso, no mundo atual, preservarmos os valores!

Vemos como as pessoas estão se estragando nos conceitos, no próprio corpo... A corrupção passou a ser quotidiana, não somente nas grandes coisas, mas nas pequenas também. Criou-se uma cultura de corrupção em que todos querem tirar alguma vantagem de alguma coisa ou de alguém.

As pessoas precisam ser resgatadas. É necessário

não somente resgatar, mas prevenir as pessoas para que elas não entrem nesse círculo vicioso. Por isso, o Senhor nos constituiu “sal”, a fim de preservarmos os bons costumes. E isso acontece por meio de pequenos hábitos, que são deixados de lado, a começar pelas roupas, por exemplo, entre outros bons costumes. Por isso, o Senhor nos chama a ser sal para preservar a pureza nos olhos, nos hábitos, pois sabemos que a impureza nos leva a perder o sentido da vida. Nada tem mais valor, tudo passa a ser natural.

As nossas famílias também estão sujeitas a essa corrupção, então é preciso gastarmos a nossa vida para resgatar esses valores.

Dom Bosco gastou a sua vida para resgatar a integridade daqueles meninos de quem ele cuidava. Ele trabalhava incessantemente. E quando faleceu, os médicos disseram que ele morreu, não por causa de uma doença, mas por falta de energia.

Dom Bosco se consumiu

como uma vela que se desfaz para proporcionar luz. E a Canção Nova é uma obra de Dom Bosco.

Deus nos constituiu “sal da terra. E se o sal perder o sabor, como voltará a salgar? Se isso acontecer, ele não servirá para mais nada, será jogado fora e pisado.

Isso não pode acontecer connosco. Não podemos ter medo de mostrar ao mundo as nossas boas obras.

Que nosso comportamento seja motivo de transformação para aqueles que estão próximos. Que os homens, vendo as nossas obras, se convertam em novas criaturas, se preparando para o mundo novo que há de vir.

A missão daquele que é servo não é outra senão servir.

Dai-nos, Senhora, a graça do Teu Espírito Santo, para que sejamos instrumentos para a salvação daqueles que o Senhor nos enviar.

Dai-nos os dons do Teu Espírito para que sejamos servos, sendo sal e luz para o mundo

MONSENHOR JONAS ABIB Fundador /Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com twitter.com/padrejonasabib

Arquivo Canção Nova

Canção Nova

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G OTAS DO CARISMA

Palavra do Coordenador

Entoemos uma

CANÇÃO NOVA!

E

stamos a começar o ano de 2018 e o sentimento de esperança habita os nossos corações.

Celebrámos há pouco a Sagrada Família e a presença de Jesus ecoa no nosso interior. Por isso, impulsionado por este sentimento, convido-o a vivermos este ano proclamando por onde quer que andemos, o nome do Senhor que nos permite cantar uma Canção Nova na força do Espírito Santo!

EEste é um ano especial ara a Comunidade Canção Nova: celebramos vinte anos de missão em Portugal! Muito teremos para partilhar consigo ao longo dos meses: vitórias, conquistas, pessoas que marcaram a nossa missão, desafios, sonhos, enfim, testemunhamos que uma Obra de Deus permanece

quando os que a constituem se abandonam à Sua vontade. Ser fiel a uma vocação é sempre um desafio que exige muitas renúncias e longas esperas mas, as surpresas de Deus são manifestas e a Sua intervenção um cuidado amoroso.

Basta contemplar a nossa Família Canção Nova da qual você faz parte. Quantos testemunhos, quantos lares transformados, quanto podemos contemplar da Providência em tantos corações.

Queremos ir além destes vinte anos, numa contínua atitude de conversão pessoal e comunitária e também na comunhão com a Igreja portuguesa. Vamos, neste ano, desencadear esforços para aumentar a nossa ação junto das várias dioceses e também através

Quem está disposto?

Canção Nova

PAULO AZADINHO Coordenador local Canção Nova - Portugal

N

1.º encontro com o Bispo Diocesano – agosto 1998

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da nossa programação pelos meios de comunicação.

Queremos entoar a Canção Nova do Espírito Santo ao maior número de pessoas.

Vamos dar tudo de nós para que o nome de Jesus seja conhecido cada vez mais pelos portugueses. Contamos com a sua oração e com o seu apoio e testemunho; desafio-o mesmo a escrever-nos as suas experiências com a Canção Nova ao longo destes vinte anos, o que é bom e o que é menos bom, para que possamos crescer e amadurecer cada vez mais na nossa missão de evangelizar. Obrigado pela sua fidelidade: somos Família Canção Nova!

a Festa de Cristo Rei de 1977, Monsenhor Jonas Abib dirigiu aos jovens reunidos com ele num encontro em Queluz/SP, o seguinte apelo: “Quem está disposto a deixar a sua casa para vir e viver em comunidade, para realizar comigo este tipo de trabalho que estou fazendo com vocês?”

A Canção Nova nasceu deste apelo. Deus fez-nos um desafio, confiou-nos uma missão e mostrou-nos como haveríamos de realizá-la: vivendo em comunidade e na eficácia do Espírito Santo.

Um desafio, uma missão, uma comunidade…Um Carisma.

No dia 2 de Fevereiro de 2018, renovaremos, como fazemos todos os anos, o nosso sim a este chamamento e celebraremos os quarenta anos do nascimento da Canção Nova.

Muitas outras ações acompanharão este ano celebrativo. Será um ano de ação de graças pelos 40 anos do Chamado.

Para nós missionários da Canção Nova, ocasião para testemunharmos a alegria do Evangelho, a alegria do encontro que tivemos com Cristo, o qual somos enviados a promover. Da alegria deste encontro, assinala Papa Francisco na exortação apostólica Evangelii Gaudium, “ninguém é excluído” e “ninguém nos pode tirar a dignidade que o amor de Cristo nos confere “, e que nos permite “levantar

A

pós a oitava de Natal, a Igreja celebra a festa do Santíssimo Nome de Jesus: o Menino nasceu, São José circuncidou-O e colocou-Lhe o nome de Jesus, conforme o Anjo tinha dito à Virgem Maria. Como está no Evangelho de São Lucas: Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foilhe posto o Nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno” (Lc 2, 21).

Arquivo Canção Nova

Festa do Santíssimo nome de Jesus

O nome de Jesus significa também que o próprio nome de Deus está presente na Pessoa de Seu Filho. É o único Nome divino que traz a salvação, e a partir de agora pode ser invocado por todos, pois uniu-Se a todos os homens pela Encarnação.

Paulo O’Sullivan diz que “a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus tem uma grande importância” e adverte “para termos este santo nome gravado nos corações e de o pronunciarmos como sinal de amor”.

A fé no Nome de Cristo provoca uma profunda mudan-

a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca defrauda e sempre nos pode restituir a alegria” O chamamento a seguir Cristo mais de perto, numa consagração de vida, exige sempre um “deixar”, mas contempla ao mesmo tempo o cumprimento da promessa de Jesus a todo aquele que tiver deixado tudo por sua causa e por causa do evangelho. Podemos testemunhar: Deus nos tem dado o cêntuplo.

A alegria do Senhor é a nossa força. Sigamos em frente!

SIMONE PINTO Formadora local Canção Nova - Portugal

ça na nossa vida e quando O chamamos e O invocamos, Ele vem ao nosso encontro e realiza maravilhas, por isso, somos convidados a louvar a Deus, porque nos enviou Jesus como Salvador.

Fazendo parte desse povo que pertence a Cristo, demos um passo na fé, aproximando-nos ou integrando-nos nas pastorais da Igreja Local mais perto de nós, para assim nos aprofundarmos na plenitude do amor.

Eu te peço que toda a minha existência transcorra sempre em tua companhia, e que minhas últimas palavras sejam repetir teu santíssimo nome: Jesus!

Este é Nome sobre todo nome” (Trecho da Oração ao Santíssimo Nome de Jesus)

MICHELINE DA SILVA Ecónoma Local Canção Nova - Portugal

Canção Nova

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CLUBE DA EVANGELIZAÇÃO

clube.cancaonova.pt TELEFONE

+0351 249 530 600 Opção 2

CLUBE

Dirija-se ao departamento do Clube da Evangelização, na Livraria Canção Nova que fica em Fátima no Edifício Ibérico nº276, Av. D. José Alves Correia da Silva.

Poderá dirigir-se à Livraria em Lisboa: na Rua Camilo Castelo Branco nº29.

DÉBITO DIRETO

Solicite o impresso, através do telefone (+0351) 249 530 600 opção 2, ou faça download no site clube.cancaonova.pt e envie para a nossa morada: Estrada da Batalha,68/ Apartado 199/ 2496-908 Fátima ou para o email: clube@cancaonova.pt VALE DE CORREIO

Dirija-se ao balcão dos correios mais próximo e solicite o envio de Vale Correio, em qualquer dia do mês, onde deve constar o seu nome completo e o seu número de benfeitor.

DEPÓSITO BANCÁRIO IDENTIFICADO

Dirija-se a um balcão do Banco Millennium, com o número da conta da Canção Nova: 45200060486 e efetue o seu depósito. Leve o seu cartão de Benfeitor e peça ao funcionário da agência que mencione nesta transação o seu número de Benfeitor.

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Canção Canção Nova Nova

TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA IDENTIFICADA

Em Portugal: através do IBAN: PT50 0033.0000.45200060486.05.

No estrangeiro através do IBAN: PT 50003300004520006048605 do SWIFT: BCOMPTPL. Leve o seu cartão de Benfeitor e peça ao funcionário da agência que mencione nesta transação o seu número de

Benfeitor.

Obs: Se efetuar a transferência através de Multibanco, envie-nos o comprovativo dessa operação ou então contacte-nos pelo telefone: +351 249 530 600 Opção 2 – Clube da Evangelização ou email: benfeitor@cancaonova.pt

“OBRIGADA POR FAZER PARTE DA FAMÍLIA CANÇÃO NOVA!” MONS.JONAS ABIB

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA

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radio.cancaonova.pt Canção Canção Nova Nova

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TESTEMUNHO DE BENFEITOR

GISELE MARTINS LELES NOGUEIRA

S

ou Gisele Martins, colaboradora e benfeitora desta linda Obra, a Obra Canção Nova.

Conheci a Canção Nova no ano de 1997, no Brasil, no início da minha caminhada mais firme, porque desde criança já participava na Igreja, depois afastei-me um pouco e com o Encontro Pessoal com Jesus, numa experiência de oração em que participei, voltei a integrar-me de maneira ativa e participativa na Igreja. A Canção Nova surgiu neste tempo na minha vida. E depois de cinco anos conhecendo, acompanhando, participando de encontros na Canção Nova, evangelizando na minha paróquia e cidade, entrei para a Canção Nova e nela vivi 15 anos da minha vida como missionária do Núcleo. Foi assim que vim parar a Portugal. Amo este Carisma, onde descobri a minha vocação e onde busco gastar a minha vida numa resposta de amor a Deus que sempre me amou primeiro. Vivendo 10

Canção Nova

na Canção Nova, amadureci muito como mulher de Deus, filha amada, cresci no ser irmã com tantos irmãos que Deus me deu no Carisma. Deus fez muito em mim, curou a minha história, investiu e acreditou em mim. E por isso, eu não podia agir diferente a não ser entregar-Lhe a minha vida. E nesta entrega, conheci o meu esposo, aqui, em Portugal, na missão.

Nuno Miguel é português e colaborador na Canção Nova e foi assim que o conheci. Trilhámos aqui o nosso caminho de namoro, noivado e casamento e hoje aqui vivemos buscando ser uma Família nova, santa, com todas as nossas limitações, mas lutando para sermos cada vez mais de Deus. Como o Nuno não é missionário, tive que desligar-me da Comunidade Canção Nova e foi aí que me tornei benfeitora. Nada mais justo, uma vez que amo esta Obra e acredito nela, sou fruto dela. Sou colaboradora hoje na Canção Nova, realizando a minha

missão na Rádio e trilhando o caminho de retorno à Comunidade na pertença de Segundo Elo. Quanto ao ser benfeitora, desde o início, partilhei com meu esposo este passo que precisávamos de dar, porque, graças a Deus, toco no bem que ela realiza, em tantas vidas que são transformadas por Deus, tantos corações sustentados pelo Senhor nos seus momentos de dor e sofrimento. Quantos alcançados pela Misericórdia de Deus, quantos se converteram porque conheceram Jesus neste Carisma. Somos Igreja, somos os construtores de um mundo novo, investimos em tantas coisas que não contribuem em nada para a nossa vida; porque não ajudar então?

Quero encerrar a minha partilha, o meu testemunho agradecendo a si que é benfeitor desta Obra, arrecadador, a si que ajuda de maneira anónima e que é beneficiado pela Canção Nova - bem haja. Ajude-nos a evangelizar, divulgue a Canção Nova e conquiste um novo benfeitor para esta Obra, para que possamos crescer e chegar cada vez mais longe, onde o Senhor nos quiser levar.

Quanto a mim, quero ser fiel e dizer sempre a Deus: Eis-me aqui, Senhor.

Obrigada, Senhor da nossa Obra! Obrigada, Canção Nova por tanto bem na minha vida.

Deus abençoe esta linda Obra, a Obra Canção Nova.

V Vocação Amor PALAVRA PARA O BENFEITOR

ao

Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno.

Papa Francisco

T

odo o cristão seja ele solteiro, casado, sacerdote, religioso é chamado ao amor, ao anúncio deste mesmo amor que é Jesus Cristo, e isto é vocação! Todos somos impelidos a fazê-lo!

Por isso, como nos diz o Santo Padre Papa Francisco “Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja ‘boa terra’ a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar fruto”.

A pergunta que nos pode surgir é a seguinte: como está o terreno do nosso coração? Encontra-se abandonado, deserto, ou pronto para receber a boa semente?

Cuidemos do nosso coração para que possamos escutar a voz de Jesus, que

tanto nos ama e que quer a nossa felicidade, e a possamos colocar em prática e assim dar muito fruto.

Pode surgir o seguinte questionamento: mas como é que eu posso ser missionário e anunciar este amor na minha casa, no meu matrimónio, na minha escola, no meu trabalho, no meu sacerdócio, na minha vida religiosa?

Colocando esse amor em prática, através de um gesto, de uma atitude, de uma palavra, de um sorriso, da escuta do outro, de rezar pelo que está próximo... o amor vive-se e testemunha-se e com isso os frutos vão nascendo!

Tudo isto, só é possível pela ação do Espírito Santo.

Clame na sua vida o Espírito Santo para que, no seu dia-a-dia, possa viver esta linda vocação à qual todos sem exceção somos chamados: a vocação do Amor!

Papa Francisco diz-nos assim “Ser discípulo missionário significa participar ativamente na missão de Cristo, que Ele próprio descreve na sinagoga de Nazaré:

O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-Me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.

(Lc 4, 18-19

Esta é também a nossa missão:

ser ungidos pelo Espírito e ir ter com os irmão para lhes anunciar a Palavra, tornando-nos um instrumento de salvação para eles Sejamos missionários ungidos pelo Espírito Santo, não tenhamos medo de viver este desafio de Amor, que Deus nos propõe todos os dias!

SANDRA SILVA Coordenadora Clube da Evangelização

Canção Nova

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SALESIANOS

A caminho do Sínodo dos jovens com Dom Bosco 12

Canção Nova

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té os mais distraídos sabem: o Papa convocou para o Outono de 2018, um sínodo sobre os jovens! Representantes de todas as igrejas do mundo juntam-se para procurar novos caminhos, novas estratégias, para melhor evangelizar os jovens de hoje.

Queria, neste mês de Janeiro, recordar a figura de S. João Bosco, fundador da Família Salesiana e sublinhar a sua atualidade para a Igreja no seu todo e para cada um de nós, nas diferentes situações de vida em que estamos.

Santidade para todos Dom Bosco é um homem convencido que a santidade, a vida cristã vivida a sério, com entusiasmo, é uma proposta válida para todos.

Noutros séculos (mas ainda hoje), muita gente julgava que a fé só podia ser bem vivida por uns poucos; a maioria teria de se resignar a uma vida cristã algo medíocre. Dom Bosco acreditava que qualquer jovem, fosse qual fosse a sua circunstância, poderia ser santo, viver a fé na medida alta.

Deus sempre presente A ideia anterior resulta de uma outra experiência que João Bosco faz e convida os seus amigos a fazer: Deus está sempre presente. Deus não é uma ideia, um conceito… Nem sequer é um Deus que mora longe.

Ele está perto de nós. Conhece as nossas dores e quer-nos felizes. E faz-Se presente com o Seu amor de muitas formas. Com

a protecção materna de Maria. Com a força dos sacramentos, especialmente a Eucaristia e a Reconciliação. Com a prática de uma oração simples, nascida do coração.

O papel da educação Uma das grandes e actuais intuições de Dom Bosco é que Deus nos comunica a Sua bondade e graça através de mediações humanas, através da educação. Para muitos “educação” soa a escola, livros, professores…

Também se faz educação na escola. Mas educação é mais do que isso. É o processo pelo qual nós, pessoas, grupos e comunidades, crescemos, melhoramos, nos transformamos. Claro que o Evangelho não é uma matéria como a matemática! Mas é pela educação, com envolvimento das nossas capacidades e recursos humanos, que aprendemos a ter coração de filhos diante de Deus, aprendemos a rezar e a transformar os nossos actos segundo o coração de Deus.

Uma bondade que vem de Deus Dom Bosco divulga na Igreja um estilo educativo assente no amor. O educador, qualquer um de nós, é alguém que fez uma experiência feliz de ser amado. Por outras pessoas e, especialmente, por Deus. E a maneira como está com os outros, como fala, como sugere, está marcada por essa bondade e amor que vêm de Deus.

E esta educação bondosa abre todos os corações.

Uma árvore, muitos ramos Na Família Salesiana somos como uma árvore de onde brotam muitos ramos. Cada um dos grupos da Família Salesiana presta mais atenção a um ou a outro aspeto.

Mas, nas nossas diferenças, faremos bem em recordar as intuições deste grande santo, vivê-las com entusiasmo e oferecê-las em dom à Igreja e ao mundo.

PADRE RUI ALBERTO Coordenador das Edições Salesianas

Canção Nova

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EM SINTONIA COM A IGREJA

DIA DO CONSAGRADO

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Canção Nova

Arquivo Canção Nova

S

egundo a história do Cristianismo, a Festa da Apresentação de Jesus no Templo, 40 dias após o Seu nascimento, foi sempre vista sob o ponto de vista da consagração. Com o passar do tempo, certamente, guiados pelo mesmo Espírito, religiosos de diversas partes do mundo tiveram a iniciativa de celebrar esta data, pondo, assim, em evidência a consagração na diversidade de carismas.

Em 1997, o memorável Papa João Paulo II instituiu, oficialmente, o dia 2 de fevereiro como o Dia do Consagrado.

“Já faz algumas décadas declarou o Pastor da Igreja - que na Igreja a festividade do dia 2 de fevereiro reúne quase espontaneamente numerosos membros de Institutos de Vida Consagrada e de Sociedades de Vida Apostólica ao redor do Papa e dos Pastores Diocesanos, para manifestar coralmente, em comunhão com o inteiro Povo de Deus, o dom e o compromisso do próprio chamado, a variedade dos carismas da vida consagrada e a sua peculiar presença no âmbito da comunidade dos que crêem. Desejo que esta experiência se estenda a toda a Igreja, de modo a que a celebração do dia da Vida Consagrada reúna as pessoas consagradas, juntamente com os outros fiéis, para cantar com a Virgem Maria as maravilhas que o Senhor realiza.” (Mensa-

gem de João Paulo II para celebração do primeiro dia da Vida Consagrada, 6 de janeiro de 1997).

Muito além de um projeto pessoal, a Vida Consagrada é antes uma iniciativa de Deus, a qual é complementada pelo sim de cada homem e mulher escolhidos.

Pessoas que deixam suas vidas profissionais e familiares, seu futuro no mundo, em vista da renúncia de si mesmas, na vivência de votos evangélicos, em exclusivo seguimento de Cristo, a serviço da Igreja na evangelização, intercessão e promoção da dignidade humana; a estes a Igreja chama de consagrados.

Entre os vários Institutos de Vida Consagrada e Religiosa já conhecidos na história, surgiram, nas últimas décadas, as Novas Comunidades. São homens e mulheres que consagram as suas vidas a Cristo, em associações privadas ou públicas de fiéis.

O grande diferencial desta

pertença está na vivência comunitária, formada pelos diversos estados de vida numa mesma consagração. É o caso da Comunidade Canção Nova, uma das pioneiras nesta forma de vida, que conta hoje com aproximadamente mil membros consagrados, entre sacerdotes, leigos, celibatários e casais unidos pela mesma missão: evangelizar.

“Nascemos da evangelização e para a evangelização”, afirma o fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib.

O Papa Francisco em 01 de fevereiro de 2016, na audiência que fez pelo Dia do Consagrado, disse aos consagrados que eles são chamados a proclamar a realidade de Deus sobretudo com as suas vidas e não somente com palavras. “Religiosos e religiosas, isto é homens e mulheres consagrados ao serviço do Senhor que percorrem na Igreja este caminho de pobreza

Arquivo Canção Nova

Arquivo Canção Nova

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Arquivo Canção Nova

forte, de amor casto que os leva a uma paternidade e a uma maternidade espiritual por toda a Igreja, uma obediência...”, ressaltando três elementos: profecia, proximidade e esperança.

“A profecia é anunciar às pessoas que existe um caminho de felicidade, de grandeza, uma via que te enche de alegria, que é precisamente a estrada de Jesus. É a estrada de estar próximo de Jesus. É um dom, um carisma, a profecia que deve ser pedida ao Espírito Santo. A profecia é dizer que existe algo de mais verdadeiro, mais bonito, maior, melhor ao qual todos somos chamados.”

“A vida consagrada deve conduzir à proximidade com as pessoas, proximidade física, espiritual, conhecer as pessoas”, recordando que “seguir Cristo quer dizer ir lá onde Ele foi: carregar sobre si, como o bom Samaritano, o ferido que encontrarmos ao longo da estrada; ir à procura da ovelha perdida.

Ser, como Jesus, próximos das pessoas, compartilhar as suas alegrias e as suas dores; mostrar, com o nosso amor, o rosto paterno de Deus e o carinho materno da Igreja.(…) Proximidade!

Qual é o primeiro próximo de um consagrado ou consagrada? O irmão ou a irmã da comunidade. Este é o vosso primeiro próximo. É inclusive uma proximidade simpática, boa, com amor.

PADRE ANTÔNIO JUSTINO Comunidade Canção Nova

Canção Nova

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Migraçõe IGREJA EM PORTUGAL

e paz N

a sua mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, o Papa Francisco volta a abordar a temática dos migrantes e refugiados. Esta temática é, na verdade, recorrente no ensinamento deste Papa. Os seus antecessores seguiam a sua mesma linha (e ele cita-os com frequência, também nesta mensagem), mas ele aborda esta questão com mais insistência, porque a considera um desafio que vai marcar o futuro da humanidade.

Mas nesta mensagem o Papa não se limita a repetir e reforçar o que já disse noutras ocasiões. De uma maneira nova, e sem recear contrariar ventos que cada vez mais sopram noutro sentido, esta mensagem associa as migrações à construção da paz. Afirma o Papa, referindo-se às migrações globais: «Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a olhá-las com um olhar repleto de confiança, como oportuni16

Canção Nova

dade para construir um futuro de paz».

A paz é o que buscam muitos dos migrantes e refugiados: os que fogem da guerra, mas também os que fogem da fome ou da opressão. Para a encontrar, diz a mensagem, «muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta».

E para que essas pessoas possam voltar a viver em paz numa casa segura, exigem-se compromissos concretos. Os governos devem assumi-los guiados pela virtude da prudência, com atenção às reais capacidades de integração («para não serem como o construtor insensato que fez mal os cálculos e não conseguiu completar a torre que começara a construir»).

Mas em que medida podem as migrações contribuir para a construção da paz?

«O desenvolvimento é o novo nome da paz» - disse Paulo VI há cinquenta anos na encíclica Popolorum progressio.

«Todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja» - diz o Papa Francisco nesta mensagem, citando o Papa emérito Bento XVI. As migrações podem contribuir para o desenvolvimento, quer dos países de origem (como verificamos em Portugal, país de emigração desde há várias gerações), quer dos países de destino. Isso mesmo revela, entre outros, um estudo (Migrações e Desenvolvimento) recentemente publicado, da responsa-

PEDRO VAZ PATTO Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz

@Fundação AIS

@Fundação AIS

ões

bilidade da Fundação Fé e Cooperação e do Instituto Marquês de Vale Flor.

E não é só esse o contributo que podem dar os migrantes e refugiados aos países de destino Nesta mensagem, Francisco afirma que eles «não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem». Não são só beneficiários de ajudas, podem dar-nos lições. É o que diz o Papa, também aqui «contra a corrente».

Canção Nova

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AJUDA A IGREJA QUE SOFRE

Histórias de pobreza e solidariedade de mãos dadas na Venezuela

Já pediu esmola?

Quando as prateleiras das lojas estão vazias, quando a violência irrompe pelas ruas, o que se pode fazer? O que se deve fazer? O Bispo da diocese de La Guaira esteve em Fátima, a convite da Fundação AIS, para contar como têm sido tremendos os dias dos venezuelanos. Como, no meio da tragédia da fome, tantas pessoas têm mostrado que a generosidade não é apenas uma palavra…

A

ditadura de Nicolás Maduro conduziu a Venezuela para o colapso económico que se reflecte na pobreza extrema da população. D. Raúl Castillo, Bispo de La Guaira, esteve em Portugal a convite da Fundação AIS. O seu testemunho sobre os dias de cólera e fome que se vivem na Venezuela não deixou ninguém indiferente. La Guaira é uma diocese

pobre com cerca de meio milhão de pessoas junto a Caracas, a capital. Vista ao longe, La Guaira é muito bonita. Altas montanhas verdejantes junto ao mar são a moldura de uma terra salpicada, porém, de casebres, de bairros de lata. Se vista ao longe La Guaira é bonita, quando nos aproximamos desses casebres e das pessoas que aí moram depressa se percebe que a

miséria é profunda e que a fome não é uma metáfora.

Nem a solidariedade. Como explicou em Fátima D. Raúl, “os pobres ajudam os pobres” e têm gestos que são a expressão viva das palavras de Jesus. ”Recordo uma vez – disse D. Raúl – quando uma velhinha pobre e mal vestida apareceu na casa episcopal e bateu à porta.

Eu pensava que me vinha pedir esmola… mas não!

Vinha trazer-me 1 quilo de arroz, porque sabia que não se conseguia arranjar isso nas lojas.”

Cuspir na cara D. Raúl veio a Portugal contar histórias comoventes e corajosas de padres e irmãs que tudo fazem para ajudar as populações mais empobrecidas. “Uma 18

Canção Nova

jovem ingressou na congregação das Irmãzinhas dos Pobres de Maiquetía para viver essa vida religiosa. Saiu a pedir esmola para os pobres. Não é fácil pedir esmola, nem mesmo quando não se pede para si, mas para os outros…” A irmãzinha entrou numa loja e começou a pedir quando se deparou com um homem a que se chamaria de anticlerical. “Ele olhou para a irmã com desdém e com uma raiva mal dissimulada.

A irmã suplicava esmola para os pobres. Em resposta, em vez da esmola, o homem cuspiu-lhe na cara.

Imaginem a humilhação da

irmã! Ela limpou-se e respondeu: ‘isto foi para mim.

Agora, dá-me uma esmola para os pobres?’” D. Raúl

Castillo disse que estas palavras da irmã comoveram tanto o homem que este lhe pediu perdão, tendo começado aí, nesse encontro improvável, a sua aproximação a Deus. A pobreza extrema que se vive na Venezuela é difícil de explicar e de compreender. O país é extremamente rico, mas as prateleiras das lojas e dos supermercados estão vazias. Não há medicamentos. Não há nada. Todos os dias, porém, D. Raúl conhece histórias novas de solidariedade. “Consola-me o facto de pedir para os po-

bres – disse o prelado – e, neste momento, entre os pobres da minha diocese, contam-se sacerdotes, diáconos, religiosas e seminaristas.” Quando a pobreza é extrema, tudo falta, tudo faz falta. O Bispo de La Guaira esteve connosco e não poupou nas palavras.

Há fome na Venezuela. O que pudermos fazer por este país, que se tornou também na segunda pátria para milhares de famílias portuguesas, é sempre bem-vindo. O que não fizermos será sempre um

embaraço para as nossas consciências. Da Venezuela chega-nos também um muito obrigado pela ajuda que tem sido disponibilizada através da Fundação AIS. Na Venezuela, as irmãs e os sacerdotes pedem esmola para ajudarem os mais pobres dos pobres da sociedade. Muitos deles serão até portugueses. Já alguma vez pediu esmola?

PAULO AIDOJORNALISTA Fundação Ajuda a Igreja que Sofre

Canção Nova

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TEMA PRINCIPAL

Igreja local 1. Igreja-Esposa Uma das orações melhor conseguidas pela Reforma litúrgica é a da dedicação da Igreja. O Ordo da dedicação da Igreja reflete uma Igreja que se reúne para dedicar uma igreja «domus orationis».

A oração da dedicação é «a declaração solene, feita pelo Bispo, da vontade comunitária de dedicar a nova igreja a Deus e suplica para que Ele esteja presente com a sua graça e torne eficaz com o seu Espírito as ações cultuais que a comunidade cristã realizará»(1).

Queremos realçar a estrofe que canta o mistério como o matrimónio entre Cristo e a Igreja, evocando o texto da carta aos Efésios: «… Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para a santificar, purificando-a, no banho da água, pela palavra. Ele quis apresentá-la esplêndida, como Igreja sem mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante, mas

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

20

santa e imaculada. Grande é este mistério; mas eu interpreto-o em relação a Cristo e à Igreja» (2).

A mesma imagem da Igreja-esposa de Cristo é sublinhada no prefácio:

Vós santificais sempre a Igreja, esposa de Cristo, simbolizada em edifícios visíveis, para que um dia, como mãe ditosa com a multidão inumerável dos seus filhos, entre revestida de gloria no reino dos Céus»(3).

Jesus apresenta o Reino de Deus como uma realidade nupcial, na qual o esposo é Ele mesmo. Com efeito, João Baptista diz de Jesus: «O esposo é aquele a quem pertence a esposa; mas o amigo do esposo, que está ao seu lado e o escuta, sente muita alegria com a voz do esposo. Pois esta é a minha alegria! E tornou-se completa» (4).

Além de esposa, a oração atribui à Igreja os títulos de virgem e de mãe. Com efeito, conforme o Concílio Vaticano II, a Igreja (Lumen Gentium), está sob a Palavra de Deus (Dei Verbum), celebra os mistérios de Cristo e tem Nele o seu centro (Sacrosanctum Concilium) e existe para a salvação do mundo (Gaudium et Spes).

2. A Diocese «Diocese é a porção do Povo de Deus, que se confia a um Bispo para que a apascente com a colaboração do presbitério, de tal modo que, unida ao seu pastor e reunida por ele no Espírito Santo por meio do Evangelho e da Eucaristia, constitui uma Igreja particular, na qual está e opera a Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica»(5).

Lembra S. Cipriano que «a Igreja está no bispo e o bispo está na Igreja»(6). Isto significa o dom da fidelidade à fidelidade.

I. CALABUIG, «L’Ordo dedicationis Ecclesiae et Altaris: appunti di una lettura», in Notitiae 13 (1977) 426.

Ef 5, 25-27. 32.

Prefácio, Dedicação da Igreja.

Jo 3, 29.

Christus Dominus 11.

S. CIPRIANO, Carta 66, 8,1.

Canção Nova

l O Bispo não é um “super-pastor” distante do povo e nunca se pode limitar a ser um árbitro de um jogo de futebol, isto é, não se limita a fazer respeitar as regras, apitando as faltas, os penáltis, enquanto as equipas (seminário, presbitério, paróquias, unidades pastorais, grupos, associações, congregações, movimentos….) jogam cada qual a seu modo para atingirem os seus próprios objetivos. Ao Bispo, como pai e pastor, cabe orientar o jogo numa única equipa tão variada como é a Diocese. É ele que tem o direito e o dever de indicar e de propor as orientações

e as linhas de ação da Igreja Diocesana confiada a si e aos seus colaboradores.

[Não vale só falar mal do árbitro, é preciso jogar e chutar à baliza].

Nicolau Cabasilas, no séc.

XIV, descreve assim a íntima relação entre Cristo e cada um de nós:

Cristo dá ao homem vida e crescimento, alimento, luz e respiro.

Abre os seus olhos e dá a luz e o poder de ver. Dá aos homens o pão da vida, e este pão não é outra coisa que Ele mesmo.

“Ele é vida para aqueles que vivem e um doce perfume para aqueles que respiram.

Ele reveste aqueles que querem ser revestidos. Ele reforça os viajantes e é o caminho. Ele é tanto o refúgio ao longo da estrada, como a meta da viagem. Quando combatemos, ele combate connosco. Quando discutimos, ele é o moderador. E quando vencemos, ele é o prémio»(7).

Na Igreja local está o todo da Igreja, como rezamos no Credo: «creio na Igreja una, santa, católica e apostólica».

DOM JOSÉ MANUEL CORDEIRO Bispo de Bragança-Miranda

(7) N. CABASILAS, La vita in Cristo (Fonti medievali per il terzo millennio, 11), Città Nuova, Roma 32000, 67-68.

Canção Nova

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TEMA PRINCIPAL

DIOCESE DE LEIRIA-FÁ CELEBRA EM FESTA O CENTENÁRIO DA SUA RESTAURAÇÃO A

Diocese de Leiria, criada em 1545, foi extinta em 1882. Os padres e fiéis católicos não se conformaram. Não tendo sido atendidos nos seus pedidos para que se mantivesse a Diocese, prosseguiram em vários momentos os apelos para que fosse restaurada. Conseguiram-no finalmente em 17 de janeiro de 1918, com a bula Quo vehementius, do Papa Bento XV. Passados cem anos, agora com o nome de Leiria-Fátima desde 1984, vai celebrar o centenário da sua restauração. A efeméride será ocasião para revisitar o passado e o caminho percorrido até ao presente. Descobrir-se-ão rostos, factos e outros fatores que teceram a história deste povo de Deus. Ver-se-á como correspondeu com fé aos desafios, apelos 22

Canção Nova

e graças e de que modos se empenhou na sua missão evangelizadora, humanizadora e santificadora na sociedade de que se faz parte.

Para a celebração deste centenário, o bispo D. António Marto publicou a carta pastoral “A Alegria de Ser Igreja em Missão”.

Ela é luz, estímulo e orientação neste Ano Jubilar, para se festejar, descobrir a identidade de Igreja local e sair ao encontro das periferias existenciais dos irmãos em humanidade.

Como lema, foi escolhido: “Leiria-Fátima em festa.

Centenário da restauração da Diocese (1918-2018)”.

São objetivos deste ano jubilar: a) avivar a consciência do percurso histórico da nos últimos cem anos e dar graças a Deus; b) fortalecer o sentido de pertença à comunidade diocesana;

c) motivar a vida e a missão eclesial no testemunho e anúncio do Evangelho.

Do programa definido para o centenário, destaco a celebração solene da Eucaristia de ação de graças na Sé, no dia 21 de janeiro; a peregrinação diocesana a Fátima no dia 18 de março; o congresso histórico, nos dias 17 a 19 de maio, e outro teológico-pastoral, nos dias 5 e 6 de outubro; a peregrinação das vigararias à Sé, entre dezembro e março; a realização de uma semana dedicada à Diocese em cada paróquia.

O ponto alto será certamente a FESTA DA FÉ, que terá lugar em Leiria, de 15 a 17 de junho. Além destes eventos, serão feitas algumas publicações para o conhecimento histórico, fomentar a identificação e o sentido de pertença à comunidade diocesana, por

A-FÁTIMA A A O parte tanto dos fiéis como das paróquias, das novas comunidades, dos movimentos eclesiais e das congregações religiosas.

Celebrar o passado, criar o futuro A memória vai permitir evocar e celebrar o passado com júbilo e gratidão a Deus por quanto se viveu, se fez e se testemunhou. A Diocese louvará o Senhor pelos seus dons e maravilhas, mas também honrará os homens e mulheres que, com grande confiança e trabalho, fizeram a história nos últimos 100 anos. Houve bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas e fiéis leigos, incluindo pais e mães, que fizeram caminho com este povo, animando-o e ajudando-o a andar para a frente.

Mas não se pode ficar a olhar para trás. Vai-se em frente. Passado e futuro

são o mesmo caminho, unido pelo decurso do tempo, a identidade e a missão, assumida de modo próprio por cada geração sob o legado recebido. Constrói-se o futuro sob a herança do passado, mas também com a criatividade, a experiência e as descobertas da presente geração. Jesus Cristo e o Espírito Santo são os guias e inspiradores. Deles se re-

cebe a missão, neles e com eles se realiza, procurando incarnar os dons recebidos do Alto na vida e cultura do nosso povo.

A missão de testemunhar, fazer experimentar e comunicar o amor e a misericórdia de Deus é de todo.

Neste esforço, desde há 100 anos, contamos com uma ajuda especial: a Mãe do Céu, que se manifestou na nossa terra e a alguns de nós. Os Pastorinhos, especialmente os novos santos Francisco e Jacinta Marto, são o ícone que nos mostra o que se pode viver e fazer de bom e santo quando alguém se entrega a Deus com a disponibilidade de total colaboração com Ele, sem olhar a sacrifícios. Sendo como eles, vai-se longe no testemunho e nos frutos, mesmo sem sair da própria terra.

PADRE JORGE GUARDA Vigário Geral da diocese de Leiria-Fátima

Canção Nova

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CONVIDADO ESPORÁDICO

Famílias do coraçã N

em todos temos o privilégio de ter uma família com quem podemos contar em cada segundo da nossa vida. Por diversas razões existem crianças e adolescentes que ficam impossibilitados de contactar diariamente com a sua família. Estas crianças, que são retiradas às suas famílias, são inseridas em Lares Residenciais próprios que as acolhem e tentam criar ao máximo uma rotina semelhante à de uma família.

Existem crianças que são impedidas de contactar com os seus familiares (nos casos mais graves, de agressões, perigo para elas), outras podem ir mantendo o contacto com a sua família, sendo sempre acompanhados, mas permanecem, igualmente muito tempo na 24

Canção Nova

Instituição. Na tentativa de lhes proporcionar a oportunidade de vivenciar uma rotina mais próxima da familiar, de lhes dar a conhecer outras famílias e experiências e para não ficarem 365 dias por ano (e durante muitos anos) sempre na Instituição, há

a possibilidade de terem famílias amigas (de afeto ou do coração, existem vários nomes para as enquadrar). Estas famílias são pessoas próximas da Instituição, que passam por uma breve avaliação e são acompanhadas de perto, pela mesma, e são um apoio e uma extensão destas instituições.

Em muitos casos, são a única família de referência que aquela criança tem, daí a delicadeza e a responsabilidade de escolher uma família amiga, bem como dessa família se manter firme nessa missão que tem os seus altos e baixos, como em qualquer família.

Deixo-vos um breve testemunho de uma família, Vânia, Tarcísio e Ana, que resolveram fazer esta experiência e abraçar esta missão de ser família amiga.

Mudámo-nos do Brasil para Fátima há 4 meses e desde que aqui chegámos chamou-nos a atenção o trabalho das Instituições que existem na cidade para acolher e cuidar de crianças e adolescentes que não podem estar no seio familiar. Como somos pais de uma única filha de 11 anos, que gosta muito de conviver com outras crianças, tomámos a decisão de ser família amiga. Fomos presenteados com uma criança de 9 anos, uma menina, que por situações circunstanciais foi tirada pela justiça do seu meio, para ser preservada. O que nos motivou foi o desejo de partilhar do nosso amor, daquilo que temos e somos como família cristã e proporcionar à nossa filha uma experiência mais concreta de partilha, convivência e fraternidade.

Embora sendo um desafio que nos desinstala e nos tira muitas vezes da nossa comodidade, temos vivido um tempo maravilhoso de crescimento em família e como cristãos. Tempo de conhecer e entrar na história dessa criança, comprometermo-nos a amar, fazer a diferença e ajudar na construção de um ser humano melhor e mais feliz. Ver a alegria das duas, o crescimento no amor, a superação das diferenças, do ciúme natural entre “irmãos” e a amizade que cresce é gratificante.

Temos experimentado ainda, na prática, a palavra de Deus que diz “O que fizestes a um dos menores destes meus irmãos a Mim o fizestes”(Mt 25,40).

Este versículo apresenta-nos toda a mensagem do evangelho e o que O Senhor pede a cada um de nós: a Caridade. Ele chama “irmão”, aos menores, a todos os que passam dificuldades ou necessidades e aos que sofrem. É a esses que Jesus chama de irmão e é mais solidário.

Portanto, tudo aquilo que se faz ao próximo é feito a Jesus e tem um valor eterno.

VÂNIA e TARSÍCIO FILHO

Canção Nova

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PSICOLOGIA

Em 2018 vou Ser Feliz!

I

niciamos um novo ano e muitas são as promessas de vida nova, de recomeços, de tentativas, renúncias perante o que nos prejudica, as más decisões, os vícios: “é desta que vou conseguir deixar de fumar!”, “Em 2018 vou, finalmente, emagrecer!”, “Este vai ser o meu ano de sucesso no trabalho!”.

Podemos desejar muitas coisas boas e colocar diversas metas, contudo se não nos comprometermos com os pequenos passos para atingir essas metas, não chegaremos lá.

Ao pensarmos numa meta, necessitamos planear estratégias, propósitos e, sobretudo, trabalhar a nossa vontade. Eu posso decidir que este ano vou ser menos egoísta, mas se continuar a olhar só para mim, não vou mudar nada.

Necessito trabalhar a minha vontade, isto é, fazer o movimento interior de me decidir por algo. Exemplo: eu quero emagrecer, então necessito repensar

a minha alimentação e iniciar exercício físico. Tudo bem, mas falta a ação, isto é, diariamente, vou decidir não comer determinados alimentos e optar por outros, bem como, estipular os dias do exercício físico e, nesses dias, decidir fazer.

Os meus propósitos diários é que me vão levar a atingir a minha meta.

Neste sentido, a decisão é um movimento constante, diário que me faz refletir na minha vontade, desejo de atingir algum objetivo e o poder que tenho de me aproximar ou afastar da meta.

Claro que existem situações que não dependem, diretamente, de mim.

Exemplo, se eu quero ter sucesso profissional, mas não me sinto reconhecido, valorizado, embora saiba que sou bom trabalhador, cumpro com as minhas obrigações, sou empenhado, então necessito tomar uma decisão. “A felicidade depende da interpretação que dou à realidade”, disse

o Dr. Enrique Rojas(1), em Fátima, isto é, mesmo não me sentindo reconhecido, estou confiante do meu bom desempenho e sei que sou bom profissional, então necessito tomar a decisão de não questionar a minha capacidade e saber defender-me perante os meus superiores.

E, se recebo um diagnóstico de uma doença, ou algum acidente acontece e penso “os meus planos para 2018 vão todos por água abaixo…” será?! Depois do choque inicial, que faz parte do processo, preciso pensar com a razão e tentar fazer outras leituras da realidade, fazer outras interpretações e decidir a melhor, ou, por vezes, a menos dolorosa. Em logoterapia falamos do movimento de autodistanciamento, que é isto mesmo, deixar de olhar só para um lado da situação, mas ir mais além e ver a minha situação de outras perspetivas.

O ano está a começar e um bom princípio que pode-

(1) P siquiatra, católico, espanhol, com inúmeros livros escritos. Esteve, em Outubro de 2017, num Congresso em Fátima, onde falou sobre a conquista da vontade.

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Canção Nova

PORTUGAL

mos propor a nós mesmos é este: a minha felicidade, este ano, vai depender da interpretação que vou dar à realidade e não ficar resumida ao facto em si.

Pedimos esta graça ao Espírito Santo, que nos dê sabedoria e nos ajude a compreender os desígnios de Deus, em cada momento que vamos viver este ano.

Um bom ano e boas decisões!

MARTA FAUSTINO Psicológa

Canção Nova

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Novos céus e nova terra!

U

m bom anúncio vem sempre acompanhado de bastante urgência.

Anunciar algo de bom onde parece que só o mau tem direito a ser notícia de primeira página é algo de surpreendente.

O tempo de Natal começa com um anúncio vindo da parte de Deus.

Segundo escutam os pastores, é hoje.

Trata-se, finalmente, de um presente.

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Canção Nova

Até esse dia anunciava-se algo que estava para acontecer num amanhã. Era promessa.

Neste caso já não é promessa mas realidade.

Que novidade!!!! É realidade.

Deus está connosco.

Ele está entre nós.

Vem com a simplicidade de um recém-nascido. Totalmente pequeno e carente, mas com tudo o que é necessário para poder vir a ser grande e cheio

de tudo o que, sendo dado e recebido, nos pode encher de tudo o que precisamos para sermos, como Ele, grandes aos olhos de Deus. É esta a realidade que nos enche de alegria.

Quem não a escuta pode estar incapacitado de experimentar esta nova e eterna alegria.

Eis porque (re)começamos um novo ciclo do nosso caminhar saboreando esta realidade que nos faz

se

experimentar já a alegria que vai sendo crescente e cada vez mais enraizada no nosso coração que se junta ao coração da humanidade.

Num mundo que se deixa enredar com tanta facilidade em más notícias, eis-nos convidados a escutar e anunciar a melhor de todas as notícias: Deus vem habitar connosco para que saibamos do seu amor e nos curemos de andar na solidão que tanto e a tantos desumaniza.

No Menino de Belém, que encontramos junto de Maria, Sua mãe, Deus mostra-Se adorável e sem nos ameaçar. Começa, logo ali, a suscitar o que de melhor e

mais humano brota do nosso coração: a capacidade de contemplar e admirar.

Ali, vendo o que nos é dado contemplar, toda a nossa alma se enche de Graça, a ponto de podermos, em consequência, também por nossa vez, darmos muitas graças a Deus.

Não estamos perdidos se nos encontramos sob esta luz divina.

Aqui nos surgem novos caminhos a trilhar. Novos horizontes a descobrir.

Novos rostos, cheios de luz, a revelar. Novo Reino a habitar.

Não será por mero acaso que o novo ano começa “embrulhado” nesta e por esta festividade.

Aqui vemos melhor como, toda a humanidade, deverá ser família humana.

Como deveremos descobrir e percorrer os caminhos da paz e como José e Maria, com o Menino Jesus, são bem capazes de nos motivar, com o seu exemplo de compromisso e doação sob a feliz e libertadora obediência a Deus.

Que forma tão cheia de receber uma boa notícia, capaz de, por isso mes-

mo, nos fazer entrar, com toda a humanidade, como nos diz o Apocalipse, em novos céus e nova terra, onde Deus habita com os homens e estes caminham à Sua luz recebendo e comungando de uma Vida que, em Cristo, é eterna, como é eterno o Amor.

Que esta notícia não fique por dar.

Agora não são precisos anjos mas gente que testemunha e, com a sua própria vida, atesta esta verdade eterna.

Comecemos o novo ano renovando em nós esta beleza, cheia de paz e alegria.

Num mundo de tanta miséria, violência e tristeza, como se pode ignorar esta fonte de salvação?!

Cantemos com os anjos a Glória de Deus que vem para salvar o mundo.

Eis a boa notícia que todos os seres humanos precisam receber.

Eis a tarefa primeira e última da Igreja de Jesus Cristo.

Um bom e santo novo ano.

PADRE JOSÉ LUÍS BORGA Diocese de Santarém

Canção Nova

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ESPIRITUALIDADE

ALEGRIA DE SER IGREJA S

er baptizado faz-nos participar na Igreja, ser membro vivo do Copo Místico de Jesus, ser pedra viva do Templo do Senhor, ser membro do Povo Santo de Deus.

Ser baptizado faz-nos pertencer à Igreja, nossa Mãe e Mestra, viver nela a graça da Palavra e dos sacramentos. Faz-nos ser membros vivos, possuídos pela graça que é a vida de Deus, ter em nós a comunhão com a vida divina. Possuir a Trindade no tesouro do nosso coração. Ser Igreja viva, participar da sua acção, ser arauto e evangelizador da palavra, viver a graça dos sacramentos, ajudar a Igreja a ser mais apóstola, mais serva, mais

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Canção Nova

humilde, fazer tudo para que a Esposa de Jesus, a nossa Mãe Igreja, esteja mais perto dos pobres, dos oprimidos, dos que vivem na dor, na solidão, no sofrimento físico ou moral, para que chegue a todos o amor do Pai que Jesus nos trouxe. Sermos em Igreja, por vocação e missão, homens e mulheres alegres, felizes para darmos testemunho do Ressuscitado.

Sem dúvida que na Igreja do Senhor Jesus, todos somos frágeis e pecadores, todos somos vazos de barro embora a graça, a vida de Deus, a Trindade que está em nós, seja um tesouro que trazemos no coração, a alma, na vida.

Nesta Igreja, que devemos

amar como Mãe e Mestra, há muita fragilidade, muito mal, muito pecado, muitas fraquezas. Há muitas coisas que são contra testemunho de Jesus, do seu amor, da sua justiça, da sua graça, da sua palavra, são sinais de pecado e fraqueza, são traições ao amor que a Igreja merece e tem direito a esperar de nós. Se é verdade que muitas vezes nos acusam com injustiça e calúnia, sem razões verdadeiras, por ódio, ignorância, manobras de satanás, outras vezes colocam o dedo na ferida e apontam verdadeiros males que estão dentro do Corpo Místico.

Mas esses males e erros não nos podem tirar a

A alegria de ser Igreja, não podem diminuir o amor à Mãe Igreja, não podem arrefecer nosso gosto e determinação de trabalhar e servir a Igreja. Desde o baptismo não somos nossos, somos de Deus e dos outros, sobretudo da Igreja que nos batizou, nos crismou, nos alimenta com a Palavra e nos dá e serve os sacramentos.

A alegria de pertencer à Igreja deve encher o nosso coração de muito júbilo e audácia, de muita consolação e dedicação.

Um cristão ou uma cristã, nasceu para servir como Jesus e ser feliz porque amando a Igreja serve-a com sua vida, sua oração, seu apostolado, seu amor,

sua determinada dedicação. Pertencer à Igreja é um dom, uma graça inestimável, é uma inserção no mistério do amor de Cristo por sua Esposa, a Igreja, por quem Ele deu a vida. Daí que devemos rejubilar de alegria, trabalhar com entusiasmo, servir com amor, ajudar com audácia. De muitos modos e de muitas maneiras devemos fazer sentir a todos que sendo Igreja, amamos esta Mãe e Mestra, queremos o seu bem, o seu crescimento, a sua santidade. A nossa vida deve testemunhar que em nós, no nosso coração há alegria por sermos Igreja, por amar, por trabalhar por ela e com ela.

PADRE DÁRIO PEDROSO Diocese - Lisboa

Canção Nova

31

PROGRAMAÇÃO Rádio Canção Nova 103.7 FM

32

Segunda-Feira

Terça-Feira

Quarta-Feira

Quinta Feir

Boa Semente

Boa Semente

Boa Semente

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Madrugada Ami

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Madrugada Ami

Terço Misericórdia / Ofício

Terço Misericórdia / Ofício

Terço Misericórdia / Ofício

O Outro Lado Existe

O Outro Lado Existe

O Outro Lado Existe

Boa Semente

Terço Misericórdia /

O Outro Lado Exi

Amor Vencerá

Amor Vencerá

Amor Vencerá

No Coração da Igreja

No Coração da Igreja

No Coração da Igreja

Amor Vencerá

Terço Mariano

Terço Mariano

Terço Mariano

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vi

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vi

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vi

Sorrindo pra Vida

Sorrindo pra Vida

Sorrindo pra Vida

Sorrindo pra Vid

Santa Missa – Santuário

Santa Missa – Santuário

Santa Missa – Santuário

No Coração da Igr

Terço Mariano

Sant Santa Missa – Santu

Noticiário RR

Noticiário RR

Noticiário RR

Noticiário Rádio Vaticano

Noticiário Rádio Vaticano

Noticiário Rádio Vaticano

Noticiário RR

Noticiário Canção Nova

Noticiário Canção Nova

Noticiário Canção Nova

Noticiário Canção N

Desporto Nacional RR

Desporto Nacional RR

Desporto Nacional RR

Desporto Naciona

Uma de Musica

Uma de Musica

Uma de Musica

Uma de Musica

Mãos Unidas

Mãos Unidas

Mãos Unidas

Mãos Unidas

Terço Misericórdia

Terço Misericórdia

Terço Misericórdia

Terço Misericórd

Ao Som da Tarde

Ao Som da Tarde

Ao Som da Tarde

Ao Som da Tard

Noticiário Rádio Vat

Na Escola da Fé

No dada Mãe Na Colo Escola Fé

Jardim da Igreja Na Escola da Fé

Notícias / Rádio Vaticano

Notícias / Rádio Vaticano

Notícias / Rádio Vaticano

Notícias / Rádio Vat

Sentir Com adaIgre Na Escola Fé

Terço Capelinha/Directo

Terço Capelinha/Directo

Terço Capelinha/Directo

Terço Capelinha/Di

Regresso a Casa

Regresso a Casa

Regresso a Casa

Regresso a Cas

Regresso a Cas

Regresso a Casa

Regresso a Casa

Regresso a Casa

Sementes do Verbo

Porta Aberta – RR Sementes do Verbo

Direção Espiritual Sementes do Verbo

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

Canção Nova

Decolores Sementes do Ver

Mais vida no seu Coração!!!

Quinta Feira

Sexta-Feira

Sábado

Domingo

Boa Semente

Boa Semente

Sementes do Verbo Boa Semente

Musica e Vida Boa Semente

adrugada Amiga

Madrugada Amiga

Som e Vida Madrugada Amiga

PraMadrugada Ver a Vida Acontecer Amiga

adrugada Amiga

Madrugada Amiga

PraMadrugada Ver a Vida Acontecer Amiga

Sucessos Canção Nova Madrugada Amiga

Terço Misericórdia / Ofício

Terço / Caminho Emaus TerçoMiser Misericórdia / Ofício

Boa Semente/ Ofício Terço Misericórdia

O Outro Lado Existe

Coraç.Igreja Referência O Outro/ Ponto Lado Existe

Em Família O Outro Lado Existe

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PORTUGAL Canção Nova

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TESTEMUNHO JOVEM

O É

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Canção Nova

O

IMPORTANTE

RECOMEÇAR C

hamo-me António e sou da Póvoa de Varzim, sou leitor na minha paróquia e ajudo na animação numa capela. Venho de uma família católica e desde cedo a minha mãe me acompanhava e encorajava para ir à Eucaristia aos domingos e também a participar do grupo de oração do renovamento carismático. Fiz o cursilho de cristandade e há cerca de cinco anos, Deus concedeu-me a graça da efusão no Espírito Santo.

Foi no grupo de oração que tomei conhecimento da Canção Nova, onde participei de vários encontros. No início o que mais me atraiu foi a animação - acho-a mais alegre e arrojada quando comparada com outras Comunidades, mas logo em seguida foram os momentos de oração, a profundidade e “alma” que elas têm.

Além desses encontros existem mais especificamente os encontros de jovens onde se privilegia o encontro pessoal com Jesus além do convívio sadio entre nós. São sempre diferentes e únicos. Adoração, Confissão, Eucaristia, palestras sobre temas que interessam à juventude e há sempre alguém para nos escutar sobre algo que nos incomoda ou inquieta.

A caminhada para Jesus não é fácil, encontro sempre algo que me pode fazer desviar e as quedas existem. O importante é recomeçar e procurar autocorrigir-me e se não consigo sozinho procuro ajuda, entrego a Jesus e Ele vem em meu auxílio através de alguém.

Jesus deu a vida por mim e por ti e por muito que eu faça por Ele, é sempre pouco o que eu dou. Mas Jesus do pouco faz muito e capacita-nos sempre para enfrentar novos desafios, pois Ele tudo sabe e espera sempre mais de nós.

Anda conhecer a Canção Nova e traz um amigo!!! Só Deus sabe se não é lá que Jesus te mostra o sentido da tua vida num encontro de jovens.

Ser Canção Nova é bom D+ Canção Nova

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LITURGIA JA N E I RO 1 SANTA MARIA, MÃE DE DEUS – SOLENIDADE Num 6, 22-27; Sal 66 (67), 2-3. 5- 6 e 8 e Gal 4, 4-7 Lc 2, 16-21 2 SS. Basílio Magno 1 Jo 2, 22-28; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 Jo 1, 19-28 3 Santíssimo Nome de Jesus 1 Jo 2, 29 – 3, 6; Sal 97 (98), 1. 3cd-4. 5-6 Jo 1, 29-34 4 1 Jo 3, 7-10; Sal 97 (98), 1. 7-8. 9 Jo 1, 35-42 5 1 Jo 3, 11-21; Sal 99 (100), 2. 3. 4. 5 Jo 1, 43-51 6 1 Jo 5, 5-13; Sal 147, 12-13. 14-15. 19-20 Mc 1, 7-11 ou Lc 3, 23-28 7 Is 60, 1-6; Sal 71 (72), 2. 7-8. 10-11. 12-13 Ef 3, 2-3a. 5-6 Ev Mt 2, 1-12 8 Is 42, 1-4. 6-7; Sal 28 (29), 1-2. 3ac-4. 3b e 9b-10 Mc 1, 7-11 9 1 Sam 1, 9-20; Sal 1 Sam 2, 1. 4-5ab. 5cd. 6-7.

8abcd Mc 1, 21-28 10 1 Sam 3, 1-10. 19-20; Sal 39 (40), 2 e 5. 7-8a. 8b-9.

10-11 Mc 1, 29-39 11 1 Sam 4, 1-11; Sal 43 (44), 10-11. 14-15. 24-25 Mc 1, 40-45 12 1 Sam 8, 4-7. 10-22a; Sal 88 (89), 16-17. 18-19 Mc 2, 1-12 13 1 Sam 9, 1-4. 17-19: 10, 1a; Sal 20 (21), 2-3. 4-5. 6-7 Mc 2, 13-17 14 1 Sam 3, 3b-10. 19; Sal 39 (40), 2 e 4ab. 7-8a. 8b-9. 10-11 1 Cor 6, 13c-15a. 17-20 Jo 1, 35-42 15 1 Sam 15, 16-23; Sal 49 (50), 8-9. 16bc-17. 21 e 23 Mc 2, 18-22 16 1 Sam 16, 1-13; Sal 88 (89), 20. 21-22. 27-28 Mc 2, 23-28

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Canção Nova

F EV E R E I RO 17 S. Antão, abade L 1 1 Sam 17, 32-33. 37. 40-51; Sal 143 (144), 1. 2. 9-10 Ev Mc 3, 1-6 18 1 Sam 18, 6-9: 19, 1-7; Sal 55 (56), 2-3. 9-10ab. 10c-11.

12-13 Ev Mc 3, 7-12 19 1 Sam 24, 3-21; Sal 56 (57), 2. 3-4. 6 e 11 Ev Mc 3, 13-19 20 2 Sam 1, 1-4. 11-12. 19. 23-27; Sal 79 (80), 2-3. 5-7 Ev Mc 3, 20-21 21 Jonas 3, 1-5. 10; Sal 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 1 Cor 7, 29-31 Mc 1, 14-20 22 S. Vicente, diácono e mártir 2 Sam 5, 1-7.10; Sal 88 (89), 20. 21-22. 25-26 Ev Mc 3, 22-30 23 2 Sam 6, 12b-15. 17-19; Sal 23 (24), 7. 8. 9. 10 Ev Mc 3, 31-35 24 S. Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja 2 Sam 7, 4-17; Sal 88 (89), 4-5. 27-28. 29-30 Mc 4, 1-20 25 Act 22, 3-16 ou Act 9, 1-22; Sal 116, 1. 2 Mc 16, 15-18 26 S. Timóteo e S. Tito, bispos 2 Tim 1, 1-8 ou Tit 1, 1-5; Sal 95, 1-2a. 2b-3. 7-8a. 10 Mc 4, 26-34 ou Lc 10, 1-9 27 2 Sam 12, 1-7a. 10-17; Sal 50 (51), 12-13. 14-15. 16-17 Ev Mc 4, 35-41 28 Deut 18, 15-20; Sal 94 (95), 1-2.

6-7. 8-9 1 Cor 7, 32-35 Mc 1, 21-28 29 2 Sam 15, 13-14. 30: 16, 5-13a; Sal 3, 2-3. 4-5. 6-7 Ev Mc 5, 1-20 30 2 Sam 18, 9-10. 14b. 24-25a.

30 – 19, 3; Sal 85 (86), 1-2. 3-4. 5-6 Ev Mc 5, 21-43 31 S. João Bosco, presbítero 2 Sam 24, 2. 8b-17; Sal 31 (32), 1-2. 5. 6-7 Ev Mc 6, 1-6

1 1 Reis 2, 1-4. 10-12; Sal 1 Cr 29, 10-11ab. 11c-12ab.

12c-13 Ev Mc 6, 7-13

14 Joel 2, 12-18; Sal 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13.

14 e 17 2 Cor 5, 20 – 6, 2 Mt 6, 1-6. 16-18

2 Mal 3, 1-4 ou Hebr 2, 14-18; Sal 23 (24), 7. 8. 9. 10 Lc 2, 22-40

15 Deut 30, 15-20; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6 Lc 9, 22-25

3 1 Reis 3, 4-13; Sal 118 (119), 9-10. 11-12. 13-14 Mc 6, 30-34 4 Job 7, 1-4. 6-7; Sal 146 (147), 1-2. 3-4. 5-6 1 Cor 9, 16-19. 22-23 Mc 1, 29-39 5 1 Re 8, 1-7. 9-13; Sal 131 (132), 6-7. 8-10 Mc 6, 53-56 6 1 Reis 8, 22-23. 27-30; Sal 83 (84), 3. 4. 5 e 10. 11 Ev Mc 7, 1-13 7 Is 53, 1-10; Sal 21 (22), 7-8. 15. 17-18a. 22-23 Jo 19, 28-37 ou Jo 20, 24-29 8 1 Reis 11, 4-13; Sal 105 (106), 3-4. 35-36. 37 e 40 Mc 7, 24-30 9 L 1 1 Reis 11, 29-32; 12, 19; Sal 80 (81), 10-11ab. 12-13. 14-15 Ev Mc 7, 31-37 10 1 Reis 12, 26-32: 13, 33-34; Sal 105 (106), 6-7a. 19-20. 21-22 Ev Mc 8, 1-10

16 Is 58, 1-9a; Sal 50 (51), 3-4. 5.6a. 18-19 Mt 9, 14-15 17 Is 58, 9b-14; Sal 85 (86), 1-2. 3-4. 5-6 Lc 5, 27-32 18 Gen 9, 8-15; Sal 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 1 Pedro 3, 18-22 Mc 1, 12-15 19 Lev 19, 1-2. 11-18; Sal 18 B (19), 8. 9. 10. 15 Ev Mt 25, 31-46 20 Is 55, 10-11; Sal 33 (34), 4-5. 6-7. 16-17. 18-19 Mt 6, 7-15 21 Jonas 3, 1-10; Sal 50 (51), 3-4. 12-13. 18-19 Lc 11, 29-32 22 1 Pedro 5, 1-4; Sal 22 (23), 1-3. 4. 5. 6 Mt 16, 13-19 23 Ez 18, 21-28; Sal 129 (130), 1-2. 3-4ab. 4c-6.

7-8 Mt 5, 20-26 24 Dan 9, 4b-10; Sal 78 (79), 8. 9. 11. 13 Lc 6, 36-38

11 Lev 13, 1-2. 44-46; Sal 31 (32), 1-2. 5. 7 e 11 1 Cor 10, 31– 11, 1 Mc 1, 40-45

25 Gen 22, 1-2. 9a. 10-13. 15-18; Sal 115 (116), 10 e 15. 16-17.

18-19 Rom 8, 31b-34 Mc 9, 2-10

12 Tg 1, 1-11; Sal 118 (119), 67-68. 71-72. 75-76 Mc 8, 11-13

26 Dan 9, 4b-10; Sal 78 (79), 8. 9. 11. 13 Lc 6, 36-38 27 Is 1, 10. 16-20; Sal 49 (50), 8-9. 16bc-17. 21 e 23 Mt 23, 1-12

13 Joel 2, 12-18; Sal 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13.

14 e 17 2 Cor 5, 20 – 6, 2 Mt 6, 1-6. 16-18

28 Jer 18, 18-20; Sal 30 (31), 5-6. 14. 15-16 Ev Mt 20, 17-28

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