Revista Caminho Seguro - junho 2017 by Comunidade Caminho Seguro

Comunidade

Revista mensal . Ano 17 . nº 201 Junho de 2017

"Em Cristo somos novas criaturas"

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A comunidade Jesus Caminho Seguro e Novo endereço seus Meios de Comunicação são

consagrados ao Sagrado Coração de Jesus e aoImaculado Coração de Maria.

Editorial

Expediente Revista Jesus Caminho Seguro é uma publicação mensal da Associação Jesus Caminho Seguro. CNPJ 02.857.590/0001-07 Coordenação geral Maria Rita De Rosis Mazeu Coord. Depto. Comunicação Leandro Nascimento Jornalista responsável Fernanda Luiz MTb 47.457 Revisão Maria de Lourdes Taube Conceição Projeto gráfico Rodrigo Borba Fotos Arquivo|Divulgação|sxc.hu Publicidade Maria Rita de Rosis Mazeu (Lica) (17) 99145-0022 Joseimar Gonçalves da Cunha (Pim) (17) 99745-6877 Tiragem 1.500 exemplares Impressão Artes Gráficas Editora Circulação Bebedouro, Ibitiúva, Jaú, Matão, Monte Alto, Monte Azul Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Taiaçu e Taiúva. Redação e Administração Rua São João, 722 – Centro Bebedouro – SP (17) 3344-3903 www.caminhoseguro.com comunicacao@caminhoseguro.com Os artigos desta revista poderão ser reproduzidos, desde que se indique a fonte e envie cópia à Redação. O conteúdo dos textos assinados é de responsabilidade dos autores.

Santíssima Trindade 1 + 1 = 3 Nesta Edição

a matemática dos homens, 1 + 1 = 2, mas, na matemática de Deus, 1 + 1 = 3. Existe o Pai e existe o Filho, e o amor que une o Pai ao Filho e o Filho ao Pai se chama Espírito Santo. Mais importante que “entender” esse mistério, trata-se de compreender o que ele tem a nos dizer. 1 + 1 = 3: existo eu, existe você e existe o nosso relacionamento. A partir do momento em que começamos a construir um relacionamento, a questão não é mais saber o que convém a mim ou a você, mas o que convém ao nosso relacionamento. Se alguma coisa parece ser conveniente apenas a mim, ou apenas a você, mas não é conveniente para o nosso relacionamento, ela, na verdade, não é conveniente. O Pai ama o Filho e, no Filho, ama toda a humanidade: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Jesus, “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). E “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Dizendo de outra maneira, por amor a nós, o Pai nos deu o Filho como nosso Salvador. O Filho, por sua vez, nos deu o Espírito Santo como Consolador. E o Espírito Santo nos coloca em comunhão de amor com o Pai e o Filho. Quem não crê nesse amor e não se deixa amar experimenta a solidão eterna. A comunhão de amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo contrasta com a solidão e o individualismo do mundo moderno. Ao tentar criar comunhão com outras pessoas, muitos se frustraram, se machucaram, foram traídos, se desencantaram, e acabaram por se isolar, decidindo pautar sua vida pelo lema “melhor sozinho do que mal acompanhado”. Mas muitos relacionamentos estão fracassando porque cada um dos parceiros está buscando apenas aquilo que convém para si, e não para o seu relacionamento. O mundo nos ensina a ser pessoas egocêntricas: “EU quero ser feliz”, “EU vou atrás da MINHA felicidade”. Além disso, como vivemos dentro da cultura do BEM ESTAR, desaprendemos a lidar com a dor, nos esquecendo de que amar dói, como disse Santa Teresa de Calcutá: “O amor, para ser verdadeiro, tem de doer. Não basta dar o supérfluo a quem necessita, é preciso dar até que isso nos machuque”. Admitindo a nossa pequenez diante do grande mistério da Santíssima Trindade, pedimos apenas que, apesar das nossas falhas e pecados quanto ao amor, sejamos acolhidos como propriedades do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nas mãos dos quais podemos ser curados das nossas feridas e libertos das amarras do nosso egocentrismo. Pe. Paulo Cezar Mazzi Por Maria de Lourdes Taube Conceição - Equipe de Redação JCS

promoção do mês - 4

expressando o carisma - 5

cantinho de Maria -6

sócio evangelizador - 7

comunidade -8

cantinho da misericórdia - 10

o santo do mês - 11

capa - 12

especial - 14

Ano Mariano - 15

livraria - 16

liturgia e vida - 17

espaço jovem - 18

tesouros do coração - 19

espaço de reflexão - 20

Pequeninos de Jesus - 22

promoção do mês

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Se preferir, ligue: 3344-3904 e nós buscamos para você!

expressando o carisma

Só o tempo entende

um grande amor!

avia, certa vez, uma ilha onde moravam várias virtudes e vários defeitos, todos misturados. Lá viviam a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, a riqueza, o poder, a verdade, a mentira e o amor. Um dia, os moradores foram avisados de que a ilha seria inundada. Então eles começaram a ir embora. Menos o amor, porque ele queria ficar um pouco mais para ajudar os outros moradores a saírem. Até que, quando a ilha já estava quase coberta pelas águas, o amor resolveu pedir ajuda. Ele viu a riqueza que ia saindo e pediu: “Riqueza, me ajude. Deixe-me ir com você”. A riqueza respondeu: “Você não cabe no meu barco, amor! Estou carregando muito ouro e muita prata”. E a riqueza foi-se embora. A vaidade vinha chegando e o amor pediu: “Por favor, vaidade, leve-me”. Ela respondeu: “Não posso, amor. Você está todo molhado e estragaria o meu barco”. A tristeza vinha logo atrás, e o amor, chorando, pediu: “Tristeza, me ajude. Leve-me com você”. Esta, porém, falou: “Não, amor. Estou tão triste que prefiro ir sozinha”. A alegria também passou, mas estava tão

alegre que nem ouviu o amor chamar. O amor, já soluçando baixinho, se espantou quando um velhinho lhe disse: “Venha, amor, eu levo você”. O amor ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar quem era. Chegando à margem segura, o velhinho o deixou e foi-se embora. Então o amor viu a sabedoria e perguntou: “Quem era aquele bom velhinho que me ajudou?”. “O tempo”, respondeu a sabedoria. “Mas por que...”, insistiu o amor, “...só o tempo me trouxe até aqui?”. A sabedoria respondeu: “É porque só o tempo é capaz de compreender um grande amor”. Só depois de um bom tempo, nós chegamos a conhecer o amor verdadeiro de uma pessoa. Também o nosso amor a Deus se prova com o passar do tempo. A perseverança anda de mãos dadas com o amor. Maria Santíssima, Mãe do belo amor e do acolhimento, rogai por nós! Pedro Luís Bution Comunidade Jesus Caminho Seguro

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cantinho de Maria

Nossa Senhora, no Céu, continua a exercer sua função materna!

ueridos irmãos, filhos e filhas de Nossa Senhora! “Porque é Mãe da Igreja, Nossa Senhora é Mãe de cada batizado. Ela está sempre perto de nós e exerce a sua função materna, cooperando para o nascimento e o desenvolvimento da vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos” (Exortação Apostólica “Signum Magnum” nº 1). Nesta edição, veremos o sinal da presença de Maria em nosso continente, a América Latina, através de algumas histórias dessas aparições e invocações.

Argentina - Nossa Senhora da Luján

Um grande fazendeiro, com o intuito de construir uma capela em sua fazenda em Buenos Aires, encomendou de um amigo do Brasil uma imagem da Imaculada Conceição. A imagem chegou de navio e foi transportada num carro de bois, junto com outras mercadorias. Quando chegaram às margens do rio Luján, os bois empacaram e somente quando o caixote que guardava a imagem foi retirado do carro os bois começaram a andar. Todos entenderam que aquele lugar, às margens do rio Luján, era o local onde a Virgem queria ficar. A partir de então, a devoção à Nossa Senhora de Luján espalhou-se por toda a América Latina.

Guatemala - Nossa Senhora do Rosário

É a protetora desse país sofrido pelos abusos de governos, violências, revoluções e erupções de vulcões. A divulgação do Rosário no país deve-se aos dominicanos. E o fundador da Ordem, São Domingos de

Gusmão, recebeu da própria Virgem o ensinamento do uso do Santo Rosário. A partir de 1995, surge novamente a esperança para o povo da Guatemala. Graças à sua fé e ao poder do Rosário, a paz voltou a reinar naquele país.

Panamá - Nossa Senhora da Assunção

Diz a tradição que quando Maria entregou sua alma a Deus, ela estava no meio dos apóstolos, mas faltava um, era Tomé, que estava pregando em terras distantes. Quando este chegou, a Virgem já havia sido sepultada no Vale de Cedron. Tomé não se conformou, e pediu que abrissem o túmulo, pois ele queria beijar as mãos de Maria uma última vez. E assim fizeram os apóstolos. Mas, quando abriram, encontraram o túmulo vazio. Havia apenas um suave perfume de flores e uma melodia celestial. Que estas e todas as outras aparições de Nossa Senhora nos diversos continentes, culturas e tempos nos façam acreditar e confiar em sua poderosa e materna intercessão! Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! Sandra Campanella Comunidade Jesus Caminho Seguro

deu match. basicamente isso.

Precisamos de você!

e você já é um sócio evangelizador, muito obrigado por sua colaboração generosa! Se você ainda não é, torne-se um sócio, receba nossa revista em sua casa e contribua com a nossa Comunidade para que a evangelização continue 100%! “A evangelização é fruto do trabalho de toda a Igreja, que é o Corpo de Cristo. Para que um fruto doce seja produzido nas extremidades dos ramos de uma árvore é necessário o trabalho incessante das raízes, do tronco, do galho, dos ramos e da flor. Se um deles falhar... adeus fruto. São Paulo expressa muito bem a importância de todos na Igreja para a missão de evangelizar, quando diz aos Coríntios: ‘O olho não pode dizer à mão: Eu não preciso de você. Nem a cabeça pode dizer aos pés: Não necessito de vocês’. Por isso, Cristo tanto insistiu na necessidade da unidade gerada pelo amor fraterno” (Professor Felipe Aquino - Autor de vários livros católicos).

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Seja um sócio evangelizador e receba nossas orações e a revista Jesus Caminho Seguro em sua casa.

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Formas de pagamento: ( ) débito automático ( ) boleto bancário ( ) pontos de arrecadação Comunidade Jesus Caminho Seguro: Rua São João, 722 Centro - Informações: 3344-3900

comunidade

Festa da Misericórdia:

23 de abril – um mar de graças foi derramado... Durante a Festa, foi feito o lançamento do CD Orações à Divina Misericórdia participações do Pe. Rodrigo César Sicherolli, de Dom Milton Kenan Júnior e da saudosa Gracilda Marino. Capela São José – Paróquia São Judas Tadeu

Paróquia Senhor Bom Jesus, em Monte Azul

DESENTUPIDORA OLIVEIRA TOLEDO

comunidade

Paróquia Santa Teresinha, em Sumaré - SP

Novena preparatória à Festa da Misericórdia (14 a 22/04) Dia 22/04, Pe. Rodrigo César Sicherolli deu a bênção e Zezinho Campanella fez a entronização do quadro de Jesus Misericordioso na Capela Imaculada Conceição, da Caminho Seguro.

Paróquia São João Batista

Paróquia Sagrado Coração de Jesus

cantinho da misericórdia

Jesus quer que confiemos em sua Misericórdia “Se ela – a confiança – for grande, a minha generosidade não terá limites” (Diário 548)

ueridos apóstolos e devotos de Jesus Misericordioso, é com muita confiança que partilho com vocês mais um riquíssimo ensinamento tirado do Diário de Santa Faustina, seguido de um testemunho. No número 548 do Diário, Jesus faz uma promessa: “Minha filha, garanto-te recursos constantes de que viverás. A tua obrigação é confiar totalmente na Minha bondade, e a Minha é dar-te tudo de que necessitas. Eu mesmo faço-me dependente da tua confiança; se ela for grande, a Minha generosidade não terá limites”. Prestem atenção no testemunho de nossa irmã, Nilva Mantovani, devota e apóstola de Jesus Misericordioso: “Há mais de dois anos, fui submetida a um exame do coração (Cateterismo), através do qual veio o diagnóstico que eu tinha uma artéria entupida. Durante a espera por uma vaga no hospital para realizar a cirurgia, tive que mudar meu ritmo de vida, tomando remédios e fazendo repouso. Rezava o tempo todo e me colocava aos cuidados de Jesus Misericordioso, pedindo que Ele conduzisse minha vida na Sua Santa Vontade. Nesse período, fui em outro médico, que me encaminhou a um hospital em São Paulo, para fazer um novo Cateterismo. O exame aconteceu na Quinta-feira Santa, às 20h, e eu me lembrei da Celebração do Lava Pés e da Instituição da Eucaristia. Nesse momento, pedi que Jesus, com Seu Sangue e com Sua Água, lavasse todas as veias do meu coração. Para honra e glória da Divina Misericórdia, recebi o resultado que dizia que minha artéria estava totalmente desentupida, sem que eu precisasse passar por cirurgia. Sou devota e divulgadora de Jesus Misericordioso e, enquanto eu viver, vou divulgar a Sua Misericórdia.” Irmãos, vamos esperar e confiar todas as nossas necessidades a Jesus Misericordioso, pois Ele mesmo diz: “A alma que confiar na Minha misericórdia é a mais feliz, porque Eu mesmo cuido dela” (Diário 1273). Jesus, eu confio em Vós! Tânia Bution Comunidade Jesus Caminho Seguro

"Sou devota e

divulgadora de Jesus Misericordioso e, enquanto eu viver, vou divulgar a Sua Misericórdia. Nilva Mantovani

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o santo do mês

Nascimento de

São João Batista 24 de Junho

“C

ompletou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. (...) Queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. A mãe, porém, disse: ‘Não! Ele vai chamarse João’. Os outros disseram: ‘Não existe nenhum parente teu com esse nome’. Então fizeram sinais ao pai, perguntando como queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: “João é o seu nome”. (...) No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou e ele começou a louvar a Deus. (...) E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: ‘O que virá a ser este menino?’. De fato, a mão do Senhor estava com ele. E o menino crescia e se fortalecia em espírito. (...)” (Lc 1,57-66.80). Santo Inácio de Antioquia, que também foi bispo e mártir, escreveu esta bela reflexão para o dia em que celebramos o nascimento de João Batista, que tem como título: Seremos reconhecidos pelos frutos. O nascimento de João Baptista está repleto de milagres. Um arcanjo anunciou a vinda de Nosso Senhor e Salvador, Jesus. Igualmente, um arcanjo anuncia o nascimento de João (cf. Lc 1,13) e diz: “será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe” (Lc 1,16). O povo judaico não via que Nosso Senhor realizava milagres e prodígios e curava muitas doenças, mas João exulta de alegria, estando ainda no seio materno; não se consegue detê-lo e, à chegada da Mãe de Jesus, a criança tenta sair do seio de Isabel: “Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou

Batataria e Massas

Dom Batataria e Massas

de alegria no meu seio” (Lc 1,44). Ainda no seio de sua mãe, João recebeu o Espírito Santo. A Escritura diz depois: “E reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus” (Lc 1,16). João reconduziu um grande número; o Senhor não reconduziu apenas um grande número, mas todos. Com efeito, a obra de Jesus é reconduzir todos os homens a Deus Pai. A meu ver, o mistério de João realiza-se no mundo até os dias de hoje. Todo aquele que está destinado a crer em Cristo Jesus necessita primeiro que o espírito e a força de João entrem na sua alma para “proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições” (Lc 1,17) e para que, nas asperezas do seu coração, todo vale seja preenchido, todo o monte e colina sejam abatidos. Não

foi apenas naquele tempo que os caminhos foram aplainados e as veredas endireitadas (cf. Lc 3,5); ainda hoje o espírito e a força de João precedem o advento do Senhor, nosso Salvador. Senhor Jesus, ajuda-nos a entender que não existimos por acidente ou por acaso, mas que fomos queridos por ti desde sempre. Ajuda-nos a cumprir bem a linda missão colocada em nossos corações, assim como João Batista cumpriu a sua. Faze-nos discípulos missionários do teu Evangelho nas realidades do mundo presente. Que o maior sentido da nossa vida seja dar sentido à vida de nossos semelhantes. Amém. Pe. Renato dos Santos - SDB Comunità Salesiana Città del Vaticano

capa

Santíssima Trindade:

“Deus é amor!” “Invoco-vos, ó feliz, bendita, gloriosa Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo; Deus, Senhor e Paráclito; caridade, graça e comunicação. Invoco-vos, Genitor, Gerado e Regenerador; verdadeira claridade da claridade; verdade e verdadeira luz; fonte, rio e irrigação; de um só, tudo; por um só, tudo; e, em um só, tudo; de quem, por quem e em quem são todas as coisas; vida viva, vida que nasce do vivo, o vivificador dos vivos; um do si, um do uno e um de ambos... Verdade Pai, Verdade Filho e Verdade Espírito Santo... Deus, suma e verdadeira beatitude, de quem, por quem e em quem é feliz tudo que é feliz. Deus, verdadeira e suma vida, de quem, por quem e em quem vive tudo o que real e bem-aventuradamente vive” (Agostinho, Meditações, 31-32).

oje, buscamos vivenciar a beleza de Deus, celebrando sua própria intimidade de Amor e Vida a desabrochar dentro da história da humanidade. Levado a viver com o Senhor num diálogo de amor, o cristão se aproxima do próprio mistério de Deus. Dependência filial: se aproxima de um conhecimento da Santíssima Trindade; Revelação: Deus não revela, logo de início, aquilo que Ele é: mas fala, chama, age... O homem, por este caminho, chega a um conhecimento mais profundo. Dando o seu Filho, Deus revela que Ele é Aquele que se doa por Amor. Vivendo com seu Pai, num diálogo de Amor absoluto, revela que o Pai e Ele são UM desde toda a eternidade e que Ele próprio é Deus. O Filho único que está no seio do Pai nos dá a conhecer o Deus que ninguém jamais viu. Ele revela a realidade do Espírito Santo. De todas as palavras humanas, com suas riquezas e seus limites, é AMOR a que melhor nos pode fazer entrever o mistério de Deus Trindade. O AMOR é o dom recíproco e eterno do Pai, do Filho e do Espírito. São João diz: “Deus é Amor!”. O Pai, possuindo a divindade, sem recebê-la de alguém, a dá inteira ao Filho, que gera desde toda a eternidade, e ao Espírito Santo, em

quem Eles dois se unem. Assim, Jesus nos revela a identidade do Pai e do próprio Deus, do mistério divino e do mistério trinitário. Ele é o Deus vivo, sempre ativo, atento a todas as criaturas, apaixonado por seus filhos. O Deus cristão é Deus-Trindade. Dizer Trindade significa dizer o único Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual manifesta e envia o Espírito Santo como dom proveniente do Pai por meio do Filho – Jesus, como grande Revelador do Pai e meio de acesso à comunhão com Ele, na santificação do Espírito Santo, o qual, sobretudo na perspectiva joanina, introduz à verdade que é Jesus Cristo. Deus é, assim, um circuito de Amor, no qual os homens são insertos graças ao mistério pascal de morte, ressurreição e glorificação. O Pai é iniciativa e princípio. O Filho é receptividade e acolhida. Assim, também, o Espírito é outro Paráclito, que provém do Pai e é “veiculado” pelo Filho, o qual O possui em superabundância e O doa sem medida, mas, ao mesmo tempo, o Espírito se diversifica do Pai e do Filho. Na fórmula batismal ternária: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19), o Deus cristão, a partir do

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mistério da Páscoa, só pode ser pensado como Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, como evento trinitário. Para Santo Agostinho, Deus é Trindade: Deus é sempre, ao mesmo tempo, Pai, Filho e Espírito Santo. A salvação, de fato, consiste no escândalo de Jesus Cristo crucificado e ressuscitado, que pertence a Deus-Pai e está ligada ao Espírito Santo, que manifesta a essência de Deus, o Amor. A manifestação trinitária nunca se dá sozinha ou isolada, mas por Deus Pai, por meio do Filho e na ação do Espírito Santo, compreendendo que tudo foi criado pelo Pai, no Filho e pelo Espírito. É nessa unidade trinitária que se compõe nossa fé em um único Deus, mas distinto em Pessoas. A Santíssima Trindade é uma comunidade perfeita, pois age no Amor, pelo Amor e para o Amor. Falar da Santíssima Trindade sempre é muito difícil, mas pedimos a Ela que nos auxilie nessa compreensão de Mistério e Amor. Sendo Mistério, devemos nos inclinar e nos deixar envolver por esse Mistério de Amor. Sendo Amor, devemos nos deixar ser amados pelo Amor. Impulsionados por esse Amor que inflamava seus corações, os discí-

pulos foram tomados de uma grande coragem para anunciar ao mundo o Amor manifestado por Jesus Cristo, que veio revelar o Amor do Pai pela humanidade. Toda vida cristã deriva da Trindade e à Trindade volta, como a seu fim. “Ide – disse Jesus aos discípulos – e ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. A vida cristã começa, então, em nome da Trindade e nela se fundamenta. Quem, pelo batismo, pede a entrada na Igreja, é consagrado templo da glória de Deus, habitação do Espírito Santo, por Cristo Nosso Senhor. É, depois, absolvido dos pecados, ungido com o sagrado crisma, ordenado sacerdote ou unido em matrimônio, “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. E quando sua vida terrena chega ao termo, a Igreja reza: “Parte, alma cristã, deste mundo, em nome de Deus Pai onipotente, que te criou; em nome de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que sofreu por ti; em nome do Espírito Santo, que se difundiu em ti”. A sugestiva fórmula sintetiza toda a ação da Trindade em favor do homem; mostra que tudo o que ele é, tudo o que tem, enquanto criatura e enquanto cristão, deriva da Trindade Sacrossanta. Também o Sacrifício Eucarístico se inicia e se realiza em nome da Trindade. A própria Eucaristia é seu dom: é o Pai quem dá “o verdadeiro pão que vem do céu” (Jo 6,32), e este Pão vivo e vivificante é seu próprio Filho feito homem, cuja “carne é verdadeiro alimento e cujo... sangue, verdadeira bebida” (ibidem, 55). Mas tal não se dá sem o Espírito Santo, porque “é o Espírito que vivifica” (ibidem, 63), é o Espírito que, vivificando a humanidade gloriosa de Cristo, torna-a capaz de comunicar a vida. O sinal-da-cruz com que se iniciam todos os sagrados ritos, com que se realizam todos os sacramentos, com o qual, continuamente, a Igreja abençoa os fiéis e esses mesmos se benzem várias vezes ao dia, exprime esta grande realidade. Tudo na vida do cristão é feito e se há de fazer em nome da Santíssima Trindade. Tudo deve ser digno de testemunhar fé e amor, reconhecimento e consagração ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Pe. Adilson Vieira Colaboração Padre João Carlos Casari Paróquia São João Batista

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Baleia Azul: o jogo da morte O que leva uma pessoa a tirar a própria vida?

e pararmos para pensar nos reais motivos para uma pessoa tirar sua própria vida, relacionaremos vários: desde uma decepção amorosa a casos de desespero, depressão, loucura, envolvimento com drogas e álcool, situações financeiras graves e falta de sentido para a vida. Alguns relatórios recentes do Ministério da Saúde do Brasil e da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que a taxa de suicídio tem aumentado assustadoramente entre os jovens na faixa de 15 a 29 anos. Para se ter ideia, o Brasil é o 8º país em número de pessoas que cometem suicídio, perdendo apenas para países como Estados Unidos, Índia, China, Rússia, Coréia do Sul, Japão e Paquistão. Um estudo realizado por órgãos governamentais de saúde em 2014 diz que 804 mil pessoas comentem suicídio todos os anos, a nível mundial. Esse número corresponde a um óbito a cada 40 segundos. De acordo com o relatório da pesquisa, somente 28 países possuem políticas e estratégias para prevenir esse mal que assola o ser humano. Está assustado com os números? Para agravar ainda mais essa triste realidade, nos últimos tempos tem sido amplamente alertado, pelos meios de comunicação, a presença de um jogo russo denominado Baleia Azul, que tem como desafio o cumprimento

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de tarefas que levam, principalmente os jovens, a cometer atos de atentado à própria vida. Dentre as tarefas que o jogador tem que cumprir estão: mutilar o corpo, desenhando uma baleia; assistir a filmes de terror; escutar músicas psicodélicas; andar no parapeito de prédios altos; cumprir as ordens dos que comandam o jogo; e, por fim cometer o suicídio. Em várias partes do mundo, esse jogo tem sido praticado por jovens e adolescentes. Também no Brasil, o Baleia Azul já vez vítimas. É importante ressaltar que a presença da família é fundamental para prevenir os jovens de entrarem nesse jogo. Como fazer isso? Ficando atento ao comportamento de seu filho ou filha e agir com rapidez, caso note algo estranho. Não podemos esconder o fato de que se trata de algo sério e que uma atitude urgente é preciso tomar em relação a esse jogo. Família, órgãos de polícia e governo devem discutir o assunto e propor medidas de proteção e prevenção do suicídio entre jovens e adolescentes. Se nada for feito, a estatística certamente tende a aumentar e essa tenebrosa realidade continuará a ceifar a vida de muitas pessoas. Leandro Nascimento Equipe de Redação JCS

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A Mãe veio nos visitar!

imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima chegou no dia 24 de abril na Paróquia São João Batista e ficou até o dia 29. A Mãezinha foi acolhida com muito carinho pela nossa Comunidade e amigos no dia 28, estando conosco a partir das 8h e encerrando sua visita às 19h30, com a Noite de Espiritualidade conduzida pelos padres Rodrigo César Sicherolli e Adilson Vieira.

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liturgia e vida

Corpus Christi “Ele está no meio de nós!”

mados irmãos e irmãs no Senhor, a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo estejam com vocês! Neste mês de junho, quero fazer com vocês uma reflexão sobre a solenidade de Corpus Christi - a Festa do Corpo de Cristo. Ela tem por objetivo celebrar o Mistério da Eucaristia – o sacramento do Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para nós, católicos, essa Festa é de suma importância no calendário litúrgico, pois é a nossa manifestação pública de fé e amor pela presença real de Cristo nas espécies do pão e do vinho. Por isso, nesse dia, celebramos solenemente a unidade da Igreja, e também mostramos para o mundo a importância da Eucaristia em nossa vida. A Festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias após o Domingo da Páscoa. Portanto, é uma festa móvel, não tendo data fixa. Ela é sempre celebrada na quinta-feira, após o Domingo da Festa da Santíssima Trindade, em alusão à

Quinta-feira Santa, quando, na última Ceia, Jesus instituiu o Sacramento da Eucaristia e o Sacramento da Ordem. Durante o Dia de Corpus Christi, são celebradas missas festivas, e geralmente as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão com o Santíssimo Sacramento, que sempre é conduzido pelo bispo ou por sacerdotes. Essa procissão é acompanhada por uma grande multidão de fiéis. A procissão do Corpus Christi e a procissão do Domingo de Ramos são as duas únicas procissões litúrgicas, ou seja, existe a obrigação de serem feitas. As demais procissões devocionais, portanto, se tornam facultativas. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV, no dia 8 de setembro de 1264, com a Bula papal Transiturus. Esta solenidade acontece por um desejo de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que o mistério da Eucaristia seja celebrado com destaque. A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. No

Antigo Testamento, vemos que o povo peregrino foi alimentado com o Maná, no deserto (cf. Êxodo 16). Com a instituição da Eucaristia por Cristo, o povo é alimentado com o próprio Corpo e Sangue de Cristo. A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: “Este é o meu corpo... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim” (Mt 26,26-28; Mc 14,2224; Lc 22,18-20). Segundo Santo Agostinho, a Festa é um memorial de imenso benefício para os fiéis, uma vez que celebramos o próprio Cristo deixado nas formas visíveis do pão e do vinho para o fortalecimento da nossa alma e do nosso corpo. Por isso, a Eucaristia é fonte de vida para todos nós, cristãos católicos, pois Jesus está conosco noite e dia, nos esperando para que sejamos adoradores em espírito e verdade. Pe. Rodrigo César Baroni Paróquia São Judas Tadeu

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comum em nossa comunidade escutarmos comentários sobre a falta de jovens comprometidos com a fé – pauta essa já abordada há muito tempo. Porém, após a Jornada Mundial da Juventude realizada no Brasil, a realidade mudou, os jovens foram vistos em união e, a partir daí, a representatividade e movimentação dos grupos e pastorais juvenis tomaram novos rumos. Mas ainda é pouco. Antes de levantarmos a questão sobre “onde estão os jovens na Igreja?”, precisamos saber onde se encontram os jovens na sociedade. Muitas vezes, nos assustamos com a palavra “compromisso” e temos medo de nos entregarmos ao que é novo. Assim, nos afastamos e continuamos no nosso comodismo. O compromisso está aí: tirar os nossos irmãos desse comodismo e do medo, mostrando a nossa alegria em servir, indo ao encontro da juventude, alimentando em seus corações o amor do Cristo que nos alimenta diariamente. “A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracteri-

zam!” (Papa Francisco). Como disse o nosso Papa, nisso se resume a nossa juventude: alegria. Na alegria, estamos sendo Igreja. O protagonismo jovem começa quando assumimos o compromisso com o povo, em evangelizar da nossa forma jovem, nos sentindo integrantes essenciais na construção da fé com o nosso próprio rosto, que muito se assemelha ao de Cristo. Os jovens estão na Igreja, mas é necessário mais do que isso. É preciso sair em missão, sair da nossa mesmice de costume para conhecer histórias, para fazer história, cativando os afastados para lutarmos e chegarmos um dia à tão esperada civilização do amor. É necessário, também, uma alegre acolhida dos grupos pelas comunidades, para que ambos cresçam na vivência do Evangelho e façam comunhão, no verdadeiro sentido da palavra. Por fim, queremos ser protagonistas da mudança, e estamos dispostos a fazer tudo o que Jesus nos disser. Victor Hugo da Silva, Coordenador da Pastoral da Juventude Paróquia Sagrado Coração de Jesus

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Festa e devoção à

luz da fogueira

s santos juninos celebrados no Brasil transformam este mês em uma grande festa! Em volta da fogueira, entre quadrilhas, casamento caipira e quitutes feitos de milho, muitos devotos de Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo demonstram sua devoção. Expressão de fé e de festejo popular, as tradições juninas que estão presentes em todo o Brasil têm sua origem numa festividade pagã. Por volta do século XII, era costume celebrar, na Europa, no Oriente Médio e no Norte da África, o “Solsticio de Verão” (dia mais longo do ano), que marcava o início das colheitas e pedia o crescimento da plantação. Assim como ocorreu com diversas comemorações religiosas, que tomaram emprestadas datas ligadas a rituais pagãos, a Festa Junina entrou no calendário das festas católicas para celebrar o nascimento de São João Batista, ocorrido em 24 de

junho, justamente o dia das celebrações pelo “Solsticio”. As Festas Juninas ingressaram no Brasil por influência portuguesa já na época do período colonial. O povo alegre e devoto aproveitou, então, várias datas do mês para cultuar alguns de nossos santos mais populares, começando por Santo Antônio, no dia 13, e culminando com São Pedro e São Paulo, dia 29. A figura central de todos esses festejos, porém, é mesmo São João Batista. Tanto que as festas de junho receberam o adjetivo “joaninas” – depois transformado em “juninas”, em sua homenagem. Mas nós, cristãos católicos, não podemos celebrar esses santos apenas no aspecto folclórico. Eles merecem uma atenção especial pelas suas virtudes e testemunho de fé cristã. Cônego Pedro Paulo Scannavino Paróquia São João Batista

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Reflexões Duras e Maduras – Volume II 5 – O Pós-Concílio Vaticano II e a Vida Cristã do Católico Hoje Estudo: Findo o Concílio, o Papa Paulo VI perguntava ao Episcopado Italiano, em certa audiência, em 1965, se a vida da Igreja Católica continuaria como antes, salvos algumas aparências e alguns hábitos. O Papa aproveitou o ensejo para afirmar, dando ele mesmo a resposta: “O Concílio foi o ponto de partida, impregnando a Igreja de novo vigor e espírito, levando a termo as sementes lançadas, até adquirir um novo modo de considerar a Igreja”. Portanto, a finalidade da convocação do Concílio era diferente das anteriores, de reformular a doutrina ou condenar erros. Desta vez era pastoral, era para atualizar a Igreja aos tempos modernos, ir ao encontro do mundo para evangelizá-lo. O Concílio Vaticano II foi um extraordinário evento, pela finalidade e pelo número, pois, na História da Igreja, só houve dois Concílios Ecumênicos. Imagine o que significava o Concílio para os jovens sacerdotes daquela época, de formação dogmática inspirada no Concílio de Trento?!: harmonizar a doutrina tradicional com a novidade pastoral. As metas almejadas encontram-se claramente expostas nos Documentos Conciliares,

nas Constituições, Decretos e também em Declarações, bem orientadas pelas intervenções pontifícias, particularmente por Paulo VI, durante o mesmo Concílio. Hoje, somos poucos os sacerdotes da época do Concílio. Eu, um deles, dou fé do grande entusiasmo que animava a todos: idealizamos esperanças imediatas de uma Igreja atualizada em vistas ao futuro promissor de renovação, e maior fidelidade ao Evangelho. Verdadeira Primavera, novo Pentecostes! Depois de mais de meio século, se bem que as sementes lançadas para o futuro vão dando seus frutos, mas não naquela sonhada euforia juvenil, hoje, nós, os de ontem, com santa impaciência, sofremos com a excessiva lentidão e o limitado conhecimento que se tem dos objetivos que, nos parece, deveríamos ter alcançado.

Reflexão: Os escassos frutos dos objetivos do Concílio têm sido comentados e analisados por teólogos voltados para pastorais experientes e até mesmo por nós. A reflexão de análise conscienciosa obriga-nos a examinar as causas à luz dos Documentos Conciliares:

1 - Que conhecimento da Bíblia têm os fiéis, como Divina Revelação, e da Pastoral da Evangelização, segundo a Constituição Conciliar, ainda quando o texto das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral do Brasil (CNBB) propunha o lema do CELAM, em Santo Domingo: “Jesus Cristo ontem, hoje e sempre”? 2 - O Conceito Teológico de Igreja, no Documento Conciliar (LG), será apresentado como Mistério da Igreja, Povo de Deus, Sacramento de Salvação, e não mais como Sociedade Perfeita. O nosso povo, que enche os templos, tem ideia desta maravilhosa realidade ou ainda está preso a devoções...? Sem o conhecimento das Escrituras, sem a Catequese Bíblica, sem assumir o Plano da Salvação e sem participação ativa, afetiva e efetiva na Celebração dos Mistérios (Liturgia), não existe verdadeira evangelização, nem catequese e nem mesmo Militância Cristã (Etapas do Itinerário do Cristão). Nos Planos Pastorais Oficiais, sim, existe toda esta nomenclatura, porém, está pouco presente na vida do católico! Monsenhor José Figuls Paróquia São João Batista

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Pequeninos de Jesus

29 de Junho

Solenidade de São Pedro e São Paulo e Dia Do Papa Neste mês, queridos pequeninos, no dia 29, festejamos dois grandes santos da Igreja: São Pedro e São Paulo. Neste dia, também devemos rezar pelo Papa, como representante de Cristo na Terra.

“Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15)

Atividade: Para que esta página fique mais bonita e colorida, trazemos pra vocês um desenho dos dois santos e do Papa, para que possam pintar.

Divirtam-se!

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