nº 3 - Revista BOOM!

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ANO I - Nº 3 OUT/NOV

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FANFIC OPOSTOS PERFEITOS

PLUVIALMA

OS MELHORES PASSATEMPOS

M U É E U Q ! A ! ! R ! O O T L A D N A AU Â C S E O R I E D A D R VE


GARANTA JÁ O SEU EXEMPLAR!!!


EDITORIAL Esse momento que passamos junto, é sempre muito prazeroso. A “Book Or Other Media”, ou simplesmente “BOOM!”, sempre busca trazer a vocês, tudo o que anda rolando no universo literário. A “BOOM!” deste mês está imperdível, na capa temos Tammy Luciano, uma das maiores autoras nacionais.

FICHA TECNICA GUSTTAVO MAJORY - EDITOR DANEILLE BENTIM - COLUNISTA THAMARA GENEROSO - CRÔNICA/CONTO

ELOÁ GASPAR - AUTORA FANFIC GUSTTAVO MAJORY - DIAGRAMADOR / REPÓRTER CONTATO: revistaboom.contato@gmail.com

SUMÁRIO 04 - FANFIC: Opostos Perfeitos - Capítulo 3 06 - LEITOR: Um pouco mais de literatura 07 - CAPA: Entrevista Tammy Luciano 11 - TOP 3 12 - CRÔNICA/CONTO: Pluvialma 14 - AGENDA 15 - PASSATEMPO

Tammy é uma artista completa, josrnalista, atriz, youtuber e escritora, conta um pouquinho mais de como construiu e consolidou a sua carreira. Além disso temos nossas outras colunas, inclusive a estreia Thamara Generoso com a sua crônica “Pluvialma” que em nossa nada humilde opinião, é incrível Essa edição está imperdível, não é mesmo? Antes de prosseguir sua leitura, não podaríamos deixar de agradecer novamente a receptividade de vocês nas edições anteriores. Tenham todos uma boa leitura e um forte abraço literário. Os Editores...


FANFIC

OPOSTOS PERFEITOS

Classicação: 13 + Categoria: Frozen Personagens: Anna, Elza, Hans, Kristoff, Marshmallw, Olaf. Personagem Original, Trolls Gêneros: Romances

Capítulo 3 Elsa estava em seu gabinete rodeada por papéis, como de costume, e com uma nova preocupação na cabeça, Asle. O estrangeiro possivelmente iria lhe tirar o sono, ele era um problema e dos grandes, se tivesse mal intencionado seria a maior ameaça que Arendelle já teve. Porém, aparentemente o rapaz não queria confusão, apesar do jeito irônico e petulante, ele tinha salvado uma criança, mesmo sabendo que isso poderia lhe arranjar problemas. Independente do que Asle fosse, Elsa estaria de olho nele e preparada para tudo. E qual seria a melhor forma de car de olho nele, senão convocá-lo como seu guarda pessoal? Elsa iria garantir que Asle não tivesse tempo de planejar nada contra seu reino, se ela não podia car 24 horas por dia grudada nele, ela caria pelo menos o máximo de tempo possível. – Elsa que história é essa de que você

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background

ELOÁ GASPAR

terá um guarda pessoal? Você nunca precisou disso. E quem é esse cara que Gerda alocou aqui no castelo? E é verdade que um homem derreteu um bloco de gelo com uma bola de fogo feita com a suas próprias mãos? – Anna irrompeu pelo gabinete acompanhada do marido que parecia tão zonzo quanto a cunhada com aquela avalanche de perguntas ditas em tempo recorde. – Respira Anna! Eu vou responder todas as suas perguntas, que curiosamente podem ser respondidas com o nome de Asle. – Asle? – Anna questionou completamente confusa. – Asle foi o homem que derreteu o bloco de gelo e o homem que Gerda alocou aqui. E o meu novo guarda pessoal. – Elsa respondeu já esperando as reações negativas. – O que? – Kristoff foi o primeiro a reagir. – Você realmente acha isso uma boa ideia?

– Acho que essa era a melhor ideia que eu podia ter. – Me contaram que ele salvou uma criança, mas mesmo assim ele pode ser perigoso. O poder dele é o oposto completo do seu, isso pode ser uma grande ameaça. – Anna pontuou. – Eu sei, minha irmã. Por isso o coloquei tão perto, para lidarmos com ele precisamos conhecê-lo e para isso é necessário que ele esteja bem próximo. – É um bom plano, mas ainda me parece arriscado. – Eu concordo, Kristoff. Mas era nossa única opção, era muito arriscado expulsá-los daqui e permite que eles cassem longe de nossas vistas. – Eles? – a ruiva perguntou assustada. – Sim. Existe Julian também, esse parece não ter poderes e é muito mais diplomático e educado do que o outro. Mandei Julian para a Guarda Campestre, lá ele estará sendo monitorado de perto pelo outros guardas e longe do amigo, o que


dicultará qualquer plano que eles pensem em armar em conjunto. – Eu vou manter meus olhos bem abertos também. E gostaria de conhecêlos pessoalmente. – pediu o ex vendedor de gelo. – Julian será meio difícil de conhecer agora, mas Asle irá jantar conosco daqui a 20 minutos. – Jantar conosco? – Anna parecia achar aquilo mais estranho a cada minuto. – Exato. Agora vocês deveriam se organizar para o jantar, eu só vou terminar de ler esse relatório e já vou. E Kristoff, gostaria que vericasse para mim o motivo do acidente com o bloco de gelo, não queremos que isso se repita. Anna estava pronta para fazer mais perguntas, quando seu marido lhe puxou pela mão, respondendo a Rainha positivamente e saindo dali. Kristoff entendia os temores da esposa, mas tinha a plena consciência de que Elsa era a rainha e ela faria tudo o que fosse melhor para o seu reino. – Kristoff! Você tinha que ter me deixado falar. Eu queria saber mais. – reclamou a ruiva do lado de fora do gabinete. – Você sempre quer saber mais, meu amor. E agora grávida parece que isso triplicou. – Exatamente. E Elsa ainda não sabe que estou grávida, eu ia contar no jantar. – Nós vamos contar no jantar. – Não sei se quero falar isso na frente desse tal Asle. – Vamos fazer assim, conhecemos ele no jantar e se você ainda não se sentir confortável contamos depois, tudo bem? – Tudo bem. – respondeu dando-se por vencida. xxx O quarto em que Asle havia sido acomodado era simples e reetia a mesma frieza e sobriedade do castelo, a cama era grande e confortável, ele já tinha testado nesse meio tempo que lhe deram entre as mil recomendações de como viver no castelo e de como se comportar no jantar, onde ele deveria

ser apresentado a família real antes de começar seu trabalho amanhã. O jovem escolheu uma de suas roupas mais apresentáveis para o jantar, porque apesar de não ter simpatizado com a Rainha e de querer aproveitar cada momento que tivesse para irritá-la, ele sabia bem que esse não era um comportamento adequado, além de ainda não conhecer os outros membros da família real que poderiam ser bem mais dignos da sua simpatia do que Elsa. Asle ao chegar na sala de jantar, pode notar a presença do que ele supôs ser a princesa e seu marido sentados a mesa e conversando de forma concentrada, como se falassem de algo muito importante. O jovem estrangeiro sempre havia sido muito curioso e cou tentado espiar a conversa, porém se deteve lembrando que deveria passar uma boa impressão a pelo menos uma pessoa daquela família, senão seus dias ali poderiam se tornar difíceis. Ele também não sabia se ir embora daquele reino caso algo não lhe agradasse, seria uma opção depois que a Rainha desconada tinha descoberto seus poderes. – Com licença! Boa noite. – saudou Asle o mais simpático possível. – Boa noite! Você deve ser o Asle. Pode sentar. – o homem loiro que lhe pareceu ser o novo príncipe, lhe indicou uma cadeira onde Asle se sentou rapidamente. – Sou eu mesmo. – Eu sou Kristoff e essa é minha esposa Princesa Anna. – completou simpático indicado a ruiva que olhava Asle visivelmente desconada. – É uma honra, Vossa Alteza. – Anna simplesmente fez um breve aceno com a cabeça o que deixou claro para Asle que ela também não tinha simpatizado com ele. Cinco minutos, que mais pareciam cinco anos de silêncio, se passaram até que Elsa chegasse a sala e se sentasse a mesa para que o jantar pudesse ser servido. – Está atrasada! – a princesa se dirigiu a irmã. – Eu já te disse que uma rainha nunca se atrasa. – Elsa respondeu com um sorriso de provocação que fez a irmã

gira os olhos também sorrindo. Esse pequeno gesto de brincadeira entre as irmãs causou um impacto em Asle, primeiro ele nalmente tinha percebido que as duas não eram simplesmente antipáticas que não tinha gostado dele por capricho. As histórias que havia escutado sobre Arendelle, falavam do príncipe canalha das Ilhas do Sul, por isso era óbvio que elas desconariam de qualquer estrangeiro, principalmente um com poderes de fogo. A outra coisa que aquela cena tinha provocado, eram as lembranças de seu irmão, eles nunca se deram bem, Asle sempre tentando brincar e ensinar coisas de irmão mais velho e Lav sempre o ignorando. O irmão mais novo sempre preferiu os livros a qualquer brincadeira de criança e isso causou um afastamento entre os irmão, que quando estavam próximos sempre brigavam. Contudo, na última vez que Asle e Lav estiveram juntos foi diferente, foi o momento em que os dois irmãos puderam conversar como amigos e mostrar que apesar de tudo se amavam. – Algum problema, senhor Asle? – a voz da Rainha tirou o rapaz dos seus pensamentos. – Eu só estava lembrando do meu irmão, Vossa Majestade. – Então você tem um irmão? – Asle sabia que aquela pergunta não era tão simples como parecia ser. Elsa tinha convidado ele a aquele jantar para que pudesse descobrir mais sobre ele. – Tenho sim e faz muito tempo que eu não o vejo. – Ele cou em Zandara com seus pais? – Asle sentiu um leve temor ao escutar a Rainha pronuncia o nome de seu e reino e se referir aos seus pais com tanta propriedade. – Sim, Vossa Majestade. – respondeu tentando demonstra o menor nervosismo possível. – Asle, você a parti de amanhã será meu guarda pessoal ,passará muito tempo comigo e "Vossa Majestade" é um tratamento muito grande, por isso te autorizo a me chamar de Elsa e até mesmo de você. Porém não se esqueça que esta falando com A Rainha. Toda antipatia desconstruída pelo

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gesto entre irmãs foi reconstruída com o "não se esqueça que esta falando com A Rainha". Asle sentiu uma vontade enorme de perguntar para Vossa Majestade "Quem ela pensa que é? " mas ele se conteve. – Conte-me mais. Por que saiu do seu reino? – essa era uma questão delicada e uma questão que Asle não queria responder. – Eu não me sentia parte daquele lugar e eu não podia cumprir as expectativas dos meus pais.– a tristeza estampada no rosto de Asle ao responde sua pergunta comoveu Elsa. – Sinto muito. – falou sinceramente dando seu questionário por encerrado, pelo menos por enquanto. – Elsa! – Anna chamou sua atenção quase no nal do jantar após o clima da conversa entre a irmã e Asle ter se dissipado. – Sim? – Eu e Kristoff temos algo muito importante para te falar. – a ruiva parecia animada e ansiosa. – A última vez que você me falou isso era para dizer que iam se casar. – a loira falou largando a sobremesa esperando pelo baque.

– E agora é para dizer que vamos ter um bebê. – completou sorrindo abertamente. – Já? – como se fosse possível Elsa parecia mais branca que o normal. – Como " Já?" Eu e Kris estamos casados a quase um ano, contando com o tempo de namoro estamos juntos a dois. – Eu sei, é só que.... um bebê. Eu vou ser tia. – Elsa sorriu feliz, mas ainda abalada. Ela não conseguia imaginar um bebê correndo pelo seu castelo, mesmo que fosse de Anna – Meus parabéns, Altezas. – Asle se manifestou sorrindo sincero, ele amava crianças e não conseguia deixar de car feliz ao ver um casal contente a espera de um lho. – Obrigada! – Anna respondeu sorrindo sem a desconança anterior, se deixando levar pelo sorriso bonito e sincero do rapaz. – Elsa, você esta bem? – questionou Kristoff notando o choque da cunhada. – Eu estou e feliz também, só que surpresa. Mas meus parabéns isso vai ser ótimo. – falou se levantando e indo de encontro a irmã, que também levantou para abraçá-la apertado. – Que bom que cou feliz, Elsa.

Amanhã eu vou começar arruma o enxoval do bebê e mesmo você sendo muito ocupada não vai escapar de me ajudar. – Eu sei disso. – Agora que demos a notícia vamos nos recolher, estou exausta, esse negócio de gravidez cansa. Boa noite. – falou puxando o marido para fora da mesa. – Boa noite. – Kristoff se despediu rapidament e se ndo le v ado pela mulher. – Eu vou ser tia. – Elsa falou consigo mesma ainda assustada. – Parece que sim, Vossa Majestade. – Elsa voltou sua atenção para Asle que ainda estava a mesa. – Quer dizer "Elsa". – e lá estava o tom irônico que a Rainha tanto tinha detestado naquele rapaz que parecia ter o sorriso mais bonito e irritante do mundo. – Esteja amanhã no meu gabinete às 7 horas da manhã e tenha uma boa noite. –respondeu em seu tom de ordem e superioridade que tanto irritava o rapaz, antes de sair da sala sem olhar para trás. CONTINUA...

LEITOR

UM POUCO MAIS DE LITERATURA Se tem uma coisa que todos nós temos em comum, é a paixão por livros, pegar no livro e sentir aquele cheirinho... dizem por aí que cada livro tem um cheiro diferente... Mas, infelizmente, vez ou outra, selecionamos um livro que a história não ui como esperávamos, ou ela segue por um caminho totalmente diferente do qual aguardavámos... e a gente acaba perdendo um tempo que poderíamos estar deliciando em outra história. Ou mais, simples ainda, às vezes lemos um livro tão bom, que precisamos de alguém para conversar e não encontramos ninguém. Então pensando nisso selecionamos 6 instagrans literários que dão dicas literárias, além de avaliações, resenhas e mais, IGs onde você pode enviar mensagens para trocar ideias....

@eumeuslivrosevc @perfeicao_literaria @bfaria25

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@clubedofarol @apaiixonadaporpalavras @blogdopedrogabriel


CAPA

ENTREVISTA TAMMY LUCIANO GUSTTAVO MAJORY

Tammy Luciano é um nome de peso quando falamos de literatura brasileira, ela que é multi talentos, acumula milhares de leitores e admiradores de seu trabalho. Sempre muito simpática, Tammy dialoga constantemente com seus fãs nas suas redes sociais, tanto é que criou um canal no YouTube apenas para car mais perto de todos. A autora tem mais de 10 livros publicados, e já é um rosto bem conhecido em evetos literários. Conra agora e conheça um pouco mais de Tammy Luciano em uma entrevista exclusiva.

BOOM: Como de praxe, para começarmos nosso bate papo, que tal falar um pouco sobre você, sua carreira e seus projetos. TAMMY: Eu sou uma carioca de classe média, que cresceu em Jacarepaguá e desde sempre quis ser artista. Virei atriz para atuar e escrever minhas peças de teatro. Desde a adolescência, trabalho sem parar nesse mercado e é uma felicidade hoje poder seguir esse caminho de ser artista. Ainda não acredito que estou indo para o décimo livro publicado. Hoje me considero acima de tudo uma comunicadora, já que continuo atriz, também gravo vídeos para o meu Canal no Youtube, escrevo muito e viajo o Brasil todo encontrando os leitores da minha literatura. Demorei muito a conseguir a vida que eu desejava. Hoje tenho a minha família, meu marido é um grande parceiro, e ainda me realizo

nesse trabalho que amo tanto.

BOOM: Tammy Luciano já é uma grande referência no cenário literário nacional contemporânea. Como foi o caminho para chegar até aqui? Quando você parou e pensou: é hora de investir mesmo nisso e qual foi a reação de seus amigos e familiares? TAMMY: Honestamente acho que não tenho muito essa noção de ser ou não uma referência. Para mim é sempre uma surpresa quando alguém me reconhece e conta alguma história com os meus livros. Não foi fácil até aqui, mas eu não queria ser nada além de artista. Todos os meus planos envolviam a arte. O livro surgiu de maneira surpreendente. Me formei em Artes Cênicas e jornalismo, trabalhava em teatro, fazia participações em novelas, dava aulas de teatro e aí escrevi uma crônica

falando da modelo Fernanda Vogel, que morreu tragicamente em um acidente de helicóptero em 2001, e a mãe dela me convidou para escrever um livro. Naquela época, ser escritora de livro era algo inatingível. A família sempre apoiou, mas os amigos, no começo, achavam meu sonho bem impossível. Hoje acho que tinham uma certa razão, mas foi um sonho impossível que eu z acontecer.

BOOM: Como é para você ser referência para novos autores e para a Literatura Nacional? A jornalista e atriz esperava que um dia isso fosse acontecer? TAMMY: Acho que isso acontece muito por causa dos vídeos no YouTube. Muito escritor me escreve dizendo que não encontrava informações sobre a carreira e me descobriu dessa maneira. Eu co feliz

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e gosto de dividir o que descobri nessa carreira. Na Bienal de São Paulo desse ano, vivi momentos lindos. Teve autor que já chegou chorando, outros que pediram abraço, pessoas que me trataram com tanto carinho, ganhei presentes, livros publicados e teve até autor que me colocou na dedicatória dele. Quando vejo um escritor dizendo que começou a escrever por minha causa, co chocada. Lembro quando eu li Marcelo Rubens Paiva, Carlos Heitor Cony, inspirações para mim, e tive certeza que queria seguir escrevendo. Imaginar que hoje inspiro alguém é um grande presente.

BOOM: Lá trás, quando decidiu largar tudo e disse: serei escritora, você teve algum medo de dar errado? TAMMY: Na verdade nunca larguei nada, porque eu já seguia esse caminho. Foi natural, não tive nenhuma ação brusca. Como eu era atriz, vivia em cartaz no teatro, z longas temporadas no palco, quando comecei nos livros, a família deu o maior apoio. O respeito que o escritor possui é muito especial! Eu planejei e busquei muito estar no teatro, na TV, mas as livrarias realmente foram uma surpresa. Assim como momentos inacreditáveis como ter ido no Programa do Jô, ganhar prêmios, estar em revistas, esses momentos sim ainda me surpreendem muito. Eu sempre lembro de um dia em que fui pedir por favor para a gerente de uma livraria me deixar fazer um evento no local. Ela falou que meu livro não constava no computador da loja, mas eu insisti. Lembro que fui até a livraria com um quadro enorme da Fernanda Vogel nos braços. Logo depois disso, a apresentadora Ana Maria Braga mostrou meu livro no Mais Você e consegui meu lançamento na livraria.

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BOOM: Ao longo dessa sua incrível trajetória você pensou em parar? Se sim, quantas vezes? TAMMY: Parar nunca, mas já passei momentos de me sentir sozinha e triste. No começo, sofria muito com as críticas ao meu trabalho, apesar de sempre respeitar e tentar melhorar com os comentários, e já chorei em alguns momentos, mas depois uma chuva linda de leitores apaixonados pelas minhas histórias começaram a surgir. Mudanças de editora também são sempre momentos duros, porque você tinha um sonho com aquela empresa, é como um relacionamento, e aí termina, você precisa recomeçar e como é algo público, as pessoas acompanham, querem saber, questionam suas decisões, julgam, nunca é fácil. Mas nada me fez pensar em desistir. Sou uma pessoa muito forte, sofri bullying na adolescência e sempre penso que quero ajudar muita gente com a minha escrita. Isso move os meus dias e dá sentido ao meu trabalho.

queria muito poder encontrar a Tammy de 2003 e dar uma acalmada nos pensamentos dela. O que mais lembro é que em alguns dias eu deixava de sair com os meus amigos para car escrevendo e isso parecia meio maluco. Hoje faz todo o sentindo com a vida que tenho, as escolhas que z e a responsabilidade artística que assumi. A Tammy de 2003 nunca imaginaria que seu trabalho daria trabalho para outras pessoas. E eu sempre desejei muito ter leitores, saber hoje que eu mudo a vida de pessoas, que minhas personagens fazem bem para tanta gente revoluciona a minha vida.

BOOM: “Amo tanto, não sei quanto” é o seu mais novo trabalho, o que seus leitores podem esperar dessa história?

TAMMY: Um livro leve, doce e divertido. É o meu primeiro livro juvenil e vem de um caminho muito especial porque foi primeiro uma BOOM: São 9 livros peça de teatro em solos, 4 livros de 2006. Na época, parcerias com os atores, todos outros autores adolescentes, n a c i o n a i s , a m a r a m a t o t a l i z a n d o 1 3 SOFRI BULLYING história e publicações em pediram muito pouco mais de 15 NA ADOLESCÊNCIA um livro. Fiquei anos de carreira. E SEMPRE PENSO anos com essa Gostaria de saber se ideia de fazer a QUE QUERO v o c ê s e n t e peça virar livro diferenças tanto no AJUDAR MUITA na cabeça, meio prossional produzi um quanto no âmbito GENTE rascunho e esse pessoal da Tammy ano deu certo, Luciano de 2003 tirei as anotações que escreveu “Fernanda Vogel na da gaveta e o livro nasceu. A Febe Passarela da Vida” da 7 Letras com a Estrela é minha personagem mais Tammy Luciano de 2018, que está nova, mas a mais forte de todas. Ela é com o mais novo lançamento “Amo uma garota negra rica, que depois de tanto, não sei quanto” pela Qualis. perder os pais em um acidente, precisa morar em um internato de TAMMY: Ah, com certeza, eu adolescentes brancos. E ela, claro, amadureci muito, você aprende. Eu vai viver um novo momento da


vida. São vários personagens, o colocar um livro no mundo. livro discute racismo, o valor da b) Qual é o livro que você mais teve amizade, o primeiro amor, caráter, diculdade de escrever? o valor do ser e do ter e TAMMY: “Fernanda Vogel na amadurecimento. Eu z esse livro Passarela da Vida” porque era uma em homenagem a tantas garotas biograa, eu precisa ser negras completamente O LIVRO DISCUTE RACISMO, que não honesta com s e aquela história, O VALOR DA AMIZADE, reconh O PRIMEIRO AMOR, CARÁTER, n ã o p o d i a ecem inventar nada. O VALOR DO SER E DO TER A p e s a r d a n a s E AMADURECIMENTO Myrian Vogel ser capas d e uma mulher livros. maravilhosa, O livro acabou de ser adotado por existia uma cobrança natural que é uma escola de São Paulo e o publicar um conteúdo verossímil, professor me mandou um recado sem fantasia. E escrevi o livro que os alunos estão amando a sofrendo a partida precoce da história. Não podia estar mais Fernanda. Nunca nos encontramos, feliz! mas é como se ela fosse uma amiga que eu conheci, sei tanto dela, foi uma musa linda, cheia de luz. BOOM:Vamos falar um pouco sobre você e seus livros… c) Você tem vontade de voltar a Queremos nomes kkkk escrever sobre algum determinado universo que já criou? Ou talvez a) Qual o livro que você mais juntar os universos para criar uma gostou de escrever? história só? TAMMY: Esse ano escrevi a TAMMY: Todos! Quando eu continuação de “Sonhei Que Amava mergulho na história é como se eu Você”, atendendo aos pedidos dos fosse morar dentro do livro, eu co leitores. Esse livro será lançado em completamente focada na trama. 2019, pela Editora Valentina, e estou Eu vivi momentos mágicos com muito empolgada. Dessa vez, conto o cada livro. Uma vez uma moça que aconteceu com as personagens chegou chorando dizendo que eu um ano depois e o foco é a vida do tinha escrito a história dela no Cafa, irmão da protagonista Kira e “Claro Que Te Amo!”, já tive leitor gêmeo do Cadu. Depois os próximos me mandando áudio aos prantos livros são histórias novas, mas nada por causa do sofrimento que a impede de um novo projeto voltar, Belinda Bic vive em depende da minha cabeça. Para você “Escândalo!!!”, aí também vieram ter ideia, eu tinha um livro, que antes tantos leitores pedir por favor a mesmo de pensar em virar escritora, continuação do “Sonhei Que essa ideia veio e cou vinte anos entre Amava Você”. São tantas rascunhos e pedaços de papéis. Essa emoções. Uma vez uma leitora semana, estava passeando de moto, faleceu, eu quei muito triste, olhando o céu e nalmente achei o porque um tempo antes ela tinha nal da história. Quando parei na loja escrito um texto maravilhoso, de conveniência, fui escrever a ideia. elogiando o “Diário do Amor Então é um processo muito orgânico Desenfreado” e uma amiga dela e depende dos meus sentimentos conversou comigo, dizendo o internos. quanto ela amou o livro. Não tenho como escolher um livro só, porque com cada um eu vivo BOOM: Cada vez mais o mundo vêm alegrias e é uma realização gigante

se tornando tecnológico, e pelo que vemos e podemos acompanhar você é bem assídua nas redes sociais. Para você, qual é a importância desse meio para a sua carreira? TAMMY: No Brasil, os escritores não estão inseridos no cotidiano e somos pouco lembrados na hora de opinar sobre a sociedade, somos pouco chamados para programas de TV e para muita gente é uma prossão surreal. Muita gente pergunta de que maneira ganho dinheiro, já que parece tão impossível viver de livro no Brasil. A rede social veio para dizer “estamos aqui” e quebrar um pouco as barreiras. Eu z um Instagram e de repente comecei a receber tantas mensagens, tanta gente foi passando a me seguir e eu acho importantíssima essa conexão. Antigamente os escritores não tinham se quer foto na orelha do livro, hoje mostramos nossa rotina, podemos nos apresentar sem intermediários. E apesar de eu ser uma pessoa discreta, apresento o meu mundo e essa troca alimenta a relação com os leitores. Tem gente que me encontra e pergunta pelas minhas cachorras, Maria Eduarda e Maria Theodora, comenta algo que eu vivi naquela semana.

BOOM: Além de jornalista, atriz e escritora, você vêm se aventurando também no

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Youtube. Em que momento e por que você sentiu a necessidade de migrar para essa plataforma digital? TAMMY: Estou no youtube há muitos anos, desde 2006 para ser mais exata, mas só agora parece que me acharam por lá. Os primeiros vídeos coloquei das minhas peças de teatro, queria fazer um arquivo desse material, mas depois vi que poderia criar um conteúdo direcionado e não parei mais. Hoje eu gravo vídeos de interpretação, resenhas de livros, papos com os leitores e mostro como foram os eventos pelo Brasil, os escritores amigos... O foco é o livro. Eu podia mostrar meu closet, falar de roupas, eu também adoro o universo da moda, mas outro dia vendo um vídeo antigo, a pessoa falava de uma moda que não existe mais e entendo que o livro nunca ca obsoleto como uma roupa. Esse material pode render menos visualizações, mas daqui há vinte antes as pessoas vão poder buscar informações sobre os livros que li, os textos que gravei como atriz, as viagens pelo mundo...

BOOM: Como você analisa o atual cenário do mercado editorial brasileiro? É possível, para os novos autores, manter a esperança? TAMMY: Eu digo que o pior já passou. Sou de uma época em que tomei uma portada na cara quando, depois do “Fernanda Vogel na Passarela da Vida”, fui buscar uma nova editora. A pessoa abriu a porta, disse que não trabalhavam com autor brasileiro e bateu a porta na minha cara. Não é no sentido gurado, mas literal mesmo. Uma portada que nunca mais esqueci. Aquela sensação de vazio e solidão foi dureza, porque se repetiu algumas vezes. Anos depois, quando estive entre os livros mais vendidos no site da maior livraria do país, eu vi que não estava errada. E acho que o mercado melhorou muito nesse sentido, de absorver o autor brasileiro. Mas estamos vivendo dias de mudanças no país e eu acho que isso reete na literatura. Não podemos desanimar. Temos que ser resistência, mesmo que o dinheiro circulando seja menor, temos que continuar fazendo eventos, publicando os livros e trabalhando com a mesma determinação. E cada um deve fazer isso na sua carreira. Acordar cedo, escrever todo dia, batalhar suas redes sociais, se apresentar para os leitores, a carreira nasce da batalha cotidiana.

BOOM: Se você tivesse que fornecer apenas uma dica de ouro para iniciantes, qual seria? TAMMY: Alimentem suas redes sociais. As editoras olham números sim. Escutem os seus leitores, eles possuem ideias maravilhosas, tenham capricho na carreira, façam um bonito site e escrevam com amor, mas estudem o português. Não é função do revisor te ensinar a escrever. Muita gente não tem ideia da nossa luta diária. Ninguém entra nesse mercado por dinheiro, apesar de eu achar justíssimo que a gente ganhe com esse

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trabalho, até para justicar para a família que queremos seguir esse caminho. Quem vive sem dinheiro, tocando por anos uma carreira? Então não mergulhe nesse trabalho com muita fantasia na cabeça. É trabalho duro todo dia e muita fé para inovar e fazer valer seu lugar ao sol nas prateleiras das livrarias.

BOOM: Antes de acabar que tal um pingpong? a) Deus – Falo com ele sempre. b) Amigos – Com quem passo d i a s i n c r í v e i s . c) Família – Minha irmã Shelly Luciano está grávida e eu só consigo pensar que vou ganhar um sobrinho. Amo Tanto, Não Sei Quanto foi dedicado para essa pessoa que eu já amo demais. d) Uma Cor – Nasci colorida! e) Uma Comida – Japonesa. f) Uma Fruta – Manga, uva, tangerina, melancia, adoro várias! g) Sucesso – Minhas cachorras fazem mais do que eu. h) Fama – Na Bienal do livro! O reconhecimento é emocionante. i) Literatura – Nacional! O Brasil precisa reconhecer mais os seus escritores. j) Ser artista – Uma honra e uma missão importante. Falta quase tudo no nosso país, mas a arte também alimenta e é necessária. k) Uma frase – “Ás vezes a realidade é mais doce do que a imaginação”. Está no meu livro novo, 'Amo Tanto, Não Sei Quanto' e tem muito da minha vida nessa frase.

BOOM: Infelizmente teremos que nalizar, gostaríamos de agradecer pelo bate papo de hoje. Certamente foi muito enriquecedor para os nossos e os seus leitores. É uma honra para nossa revista ter você como


nossa capa e ter conduzido essa conversa foi muito prazeroso, uma vez que eu tenho a sorte de te conhecer pessoalmente e ver o a pessoa incrível que você é. Estamos muito felizes que tenha aceitado nossa proposta. Poderia deixar seu recado para nossos leitores? Obrigado! TAMMY: Eu que agradeço. Preciso dizer que levei um susto ao receber o convite para a Capa. Você deve ter notado. Capa? Eu? Sério? Tem certeza? Comigo? Agradeço demais o carinho de vocês. Cada leitor e quem divulga a literatura é que me ajuda nessa

caminhada. Somos resistência. Conheço muita gente que vive sem ler, mas tenho a sorte de conhecer muita gente que tem o livro como uma das coisas mais importantes da vida. Quero agradecer a revista Boom, achei um luxo esse convite, aos meus leitores tão presentes e como eu costumo autografar, sejam sempre felizes! Minhas redes sociais: @TammyLuciano /TammyLucianoOcial @TammyLuciano /TammyLuciano tammyluciano.com.br

TOP 03

AUTORES LIDOS POR TAMMY Além de grande artista amante da escrita, Tammy Luciano é uma grande leitora. Conra agora o TOP 3 de cabeceira da autora.

O Diário De Frida Kahlo: Um Autorretrato Íntimo Um Autorretrato Íntimo Autor: Frida Kahlo Editora: Jose Olympio O Livro de Fadas Prensadas de Lady Cottington Autor: Terry Jones Editora: Editora: Marco Zero O Som De Um Coraçao Vazio Autora: Graciela Mayrink Editora: Bambolê

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CONTO

PLUVIALMA THAMARA GENEROSO

Andava meio atordoada com todas as mudanças que aconteceram, me mudei de casa, de cidade, de estado, de país, de continente. O nosso corpo leva um tempo relativamente curto pra processar todas essas mudanças, a gente começa a comer normalmente, não sente mais tanto cansaço ao longo dia, se habitua. Com a mente é um tanto mais complicado, acordamos no meio da noite sem saber onde é que estamos, sempre um pânico até lembrarmos e suspirar aliviados.

A luz alaranjada rompe a na fresta das cerradas abas da janela dupla. Nas noites passadas aterrorizou-me os sonhos à exaustão essa incômoda invasão. Esta noite, subitamente despi-me de tais temores inconscientes, vestígios de meus gastos sapatos pelos caminhos constantemente sombrios, e levantei-me resoluta. A mão correu ligeira ao interruptor, a escuridão desceu abrupta, e caminhei cuidadosamente rumo ao feixe de luz. Abri-as, as tais abas da janela. Mantive o vidro fechado devido ao frio que toma, possessivo, as ruas desérticas desta cidade. A chuva corria na, ainda corre enquanto escrevo, transformando, aos poucos, as pedras irregulares das

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vielas à frente em escorregadios espelhos noturnos. Ela vai recobrindo o solo em perfeita adequação, qual tecido sobre curvas, ladeira acima até perder-se entre os degraus que conduzem às altas torres do castelo. Para o restante das construções da cidadela, ela limit a-se a tamborilar fracamente pelas velhas telhas, qual cantiga a embalar o sono pueril. No meu caso, ela se faz companheira de insones escritas pelo meio das noite escura, aclarando-se somente pela indesejável e constante luz laranja, que corta as sombras angulosas das casas que se apinham ao longo das ladeiras pétreas. Miro rme a janela de moldura pitoresca que se ergue na precária

construção de frente. Vidros quebrados e a parte de madeira semicerrada, o branco descascado. Avolumam-se em tropel desordenado pela minha mente histórias inúmeras, romances, contos, crônicas... Férteis qualidades imaginativas. Penso no nome axado no muro ao lado, "Travessa da Amargura". Nas vidraças acima, letras tristes anunciam: arrenda-se. Meu olhar retorna ao abandono da janela de frente. A chuva amainou-se, mas segue ainda. A cabeça lateja. O anseio cresce, agiganta-se. Tento absorver, silenciosa. Absorta neste quadro melancólico. Encharcada de chuva como as pedras das ruas. poedicallium.blogspot.com @genoliv


A REVISTA QUE É UM ESTOURO

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NÃO DEIXE DE CONFERIR AS EDIÇÕES ANTERIORES:

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AGENDA

PRÓXIMOS EVENTOS LITERARIOS Feira Literária Anual Em Caxambu 08 a 11 de nov. - MG

Feira Literária e Artística de Americana 10 e 11 de nov. - SP

10ª Bienal do Livro de Campos 20 a 25 de nov. - RJ

5ª Festa Literária Internacional de Maringá 21 a 25 de nov. - PR

Feira Literária de Niterói 30 de nov. a 02 de dez. - RJ

Festa Literária de Campina Grande 28 de nov. a 02 de dez. - MS NOV DEZ

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PASSATEMPO

QUIZ LITERÁRIO DANIELLE BENTIM

Olá, galerinha! Nós já sabemos que você está sempre por dentro do mundo literário, mas será que está preparado para encarar esse mini quiz sobre os conhecimentos gerais de literatura? Tenho certeza que sim, portanto prepare-se e lembre-se! Isto é apenas um passatempo e você pode conferir as resposta ao final do teste. Vamos lá!

1. A obra "Triste Fim de Policarpo Quaresma" foi escrita em que período literário? ( ) Romantismo ( ) Parnasianismo ( ) Pré-modernismo ( ) Classicismo ( ) Trovadorismo

escrita por qual autor? ( ) Canção do exilado- José de Alencar ( ) O exílio- Gonçalves Rocha ( ) Canção do exílio- Gonçalves Dias ( ) Canção do Exílio- Guimarães Rosa ( ) O Sabiá- Guimarães Rosa

( ) Urupês ( ) Todas são obras de Monteiro Lobato RESPOSTAS 1- Resposta correta: Pré-modernismo - Lima Barreto, um dos principais autores Prémodernistas escreve uma obra em tom de denúncia e Ufanismo.

2. Qual dos escritores escreveu a "Divina Comédia"? ( ) Machado de Assis ( ) Visconde de Taunay ( ) Gil Vicente ( ) Camões ( ) Dante Alighieri

4. Qual obra está corretamente relacionada ao seu autor? ( ) A Hora da Estrela - Cecília Meirelles ( ) O Cortiço - Machado de Assis ( ) Macunaíma - Guimarães Rosa ( ) O Mulato - Aluísio de Azevedo ( ) Os Lusíadas - Gil Vicente

2- Resposta correta: Dante Alighieri - Esta é a obra mais conhecida e conceituada de Dante Alighieri. 3- Resposta correta: Canção do exílio- Gonçalves Dias - A “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias, foi produzida no primeiro momento do Romantismo Brasileiro, época na qual se vivia uma forte onda de nacionalismo. 4 - Resposta correta: O Mulato - Aluísio de Azevedo - Obra de Aluísio Azevedo publicada

3. "Minha terra tem Palmeiras, onde canta o Sabiá/ As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá...". Este trecho pertence a qual obra e

5. Qual das obras abaixo não foi escrita por Monteiro Lobato? ( ) Cidades Mortas ( ) O Presidente Negro ( ) Sítio do Pica-Pau Amarelo

em 1881, O Mulato foi o romance que marcou o começo do naturalismo na literatura brasileira. 5 - Resposta correta: Todas são obras de Monteiro Lobato.

As questões foram retiradas do site RachaCuca

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PROJETO ABRACE UM AUTOR NACIONAL - DRESA GUERRA E UNIÃO LITERÁRIA Você é um autor nacional que sonha em ter um espaço acolhedor para divulgar seu trabalho? Como participar?

Então você acabou de encontrar!!!

Envie para o email: autoradresaguerra@gmail.com 1 Foto com seus livros 1 mini biograa 1 vídeo de 2m indicando outro autor nacional

Nunca se esqueça que um abraço é sempre mais gostoso


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