Revista Atuação – Ano 8 – Nº 15 – Março de 2017 – ISSN 2525-8079

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Jaime Teixeira, ex-presidente da FETEMS e atual secretário de Finanças da entidade, fala sobre a conjuntura nacional e diz que a esquerda precisa repensar as lutas e as formas de mobilização

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aime Teixeira terminou a faculdade de Matemática e deixou a profissão de representante comercial em Tupã/SP para ganhar a vida como professor no novo estado de Mato Grosso do Sul. Pisou na terra vermelha de Campo Grande aos 23 anos, na década de 1980, e foi logo prestando os concursos públicos que surgiram em decorrência da criação do estado. Em pouco tempo, já lecionava durante três períodos, divididos entre as redes municipal e estadual. Engajado no movimento sindical dos trabalhadores e petista “desde sempre”, Jaime se filiou à Associação Campo-Grandense de Professores (ACP – atual SIMTED), onde foi representante de base nas escolas, vice-presidente da ACP e presidente da entidade por dois mandatos. Já na FETEMS, foi vice-regional, também presidente por dois mandatos e atualmente é secretário de Finanças da maior entidade sindical de Mato Grosso do Sul. Com vivência que ultrapassa os 35 anos de lutas sindicais, Jaime diz que houve grandes conquistas da classe trabalhadora e da Educação Pública nas últimas décadas. Entretanto, os direitos historicamente conquistados estão sendo ameaçados pela política de estado mínimo praticada pelo governo de Michel Temer. Para ele, o momento é de repensar as lutas, a organização sindical e as formas de mobilização.


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