Revista acontece marco de 2018

Mossoró-RN | março |2018 R$

12,00

Diocesano

completa 117 anos de compromisso com a educação Em entrevista nas páginas amarelas, os padres Sátiro Cavalcanti e Charles Lamartine falam sobre as experiências vivenciadas na escola e dos desafios no âmbito da educação.

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Minha Cidade Acontece:

Ginástica Artística: Projeto

Especial traz entrevista com o prefeito ACONTECE . Março 2018 de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, que expõe o potencial da cidade.

gratuito aproxima crianças do universo esportivo e possibilita nova realidade no ambiente escolar.

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Energia solar: Alta incidência solar em Mossoró e região favorece a instalação de usinas capazes de propiciar economina a segmentos diversos.

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EDITORIAL

A Revista Acontece deste mês se apresenta com novidades.

Esta edição marca definições importantes da nossa publicação.

A primeira trata da periodicidade da revista, que, a partir de agora, será mensal. Mas, outro aspecto também agregará. Consiste no novo projeto gráfico, que busca alinhar a informação com elementos visuais mais arrojados.

A despeito das novidades, nosso compromisso permanece inalterado. Queremos levar até você, leitor(a), conteúdos de qualidade, atuando nos mais diferentes campos: política, esporte, saúde, entre outros segmentos da realidade que nos circunda.

Também trabalharemos para construir uma relação cada vez mais sólida com você. Para atingirmos esse objetivo, vamos intensificar o estabelecimento de assinaturas. Esses vínculos vão se configurar como meios permanentes de informação e histórias que permitirão uma percepção de mundo mais ampla.

Esta edição nos propiciará conhecer mais sobre a história de dois homens comprometidos com a fé, mas que também se dedicam a outra missão desafiadora: a educação. Abordaremos as vivências dos padres Sátiro Cavalcanti e Charles Lamartine, respectivamente, diretor emérito e atual diretor do Colégio Diocesano Santa Luzia, instituição que celebrou 117 anos no dia último 2 de março.

Ao longo desta publicação, também teremos a oportunidade de conhecer a relevância do esporte na vida de crianças de uma escola municipal de Mossoró, a proeminência de Pau dos Ferros no Alto-Oeste potiguar e atentaremos para uma obrigação que não pode ser despercebida: a declaração do imposto de renda.

Em se tratando de Pau dos Ferros, destacaremos, ainda, entrevista do prefeito da cidade, Leonardo Rêgo, que realça a importância da busca de instrumentos de arrecadação própria para a sobrevivência dos Municípios.

A partir desta publicação, não se esqueça: nosso comprometimento com a informação se estenderá, buscando sempre oferecer um produto de qualidade para você.

Neide Carlos Editora-chefe Expediente: Editora: Neide Carlos | Direção-geral: Neide Carlos/Marcelo Bento Textos: Diego de Carvalho | Revisão: Gilcileno Amorim Diagramação: Rick Waekmann Para sugestão de pautas, críticas e elogios entre em contato com:

Portal/Revista Acontece

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Telefones para contato: 84 9 8822-1034 / 9 8814-1034 / 9 8857-1034 portalacontece

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ÍNDICE

Sacerdócio duplo: Ordenados padres, diretores do Diocesano cumprem outra missão desafiadora: a educação

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Esporte e comunidade: Projeto gratuito possibilita experiências com a ginástica artística a crianças de Mossoró e outras cidades.

Gestão para os municípios: Em entrevista, prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, ressalta a importância de instrumentos de arrecadação própria para as cidades.

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Acerto com o leão: Desinformação é considerada obstáculo no processo de declaração do imposto de renda.

6 Potencial solar: Características de Mossoró e região favorecem expansão do mercado de energia renovável.

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Imposto de renda

HORA DE ACERTAR AS CONTAS COM O LEÃO Contribuintes têm até 30 de abril para entregar a declaração anual do imposto de renda, mas desinformação ainda é obstáculo durante o processo

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rinta de abril. Esse é o prazo final para o envio da declaração do imposto de renda à Receita Federal. A principal novidade é a obrigatoriedade de informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos dependentes acima de oito anos de idade. No entanto, de acordo com a delegacia da Receita Federal em Mossoró, a desinformação é ainda um obstáculo na hora de acertar os compromissos com o leão.

Mossoró e mais 70 municípios são abrangidos pela circunscrição da delegacia da Receita Federal de Mossoró, cuja expectativa é receber 70 mil declarações até o encerramento do prazo. O titular da unidade, Wyllo Marques, explica que a declaração deve ser remetida exclusivamente pela internet e reforça a importância de recorrer a um contador para evitar erros e a emissão para a malha fina.

“Para nós que conhecemos, fazer

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a declaração parece simples. Mas, para o contribuinte realizá-la pela primeira vez, por mais que ele só tenha uma renda, não tenha filhos, não tenha muitos gastos, parece algo estranho. E as declarações aparecem com muitos erros. E isso acaba gerando malha fina, o que é chato para o contribuinte. Apesar de, na grande maioria das vezes, a malha não significar nenhum tipo de custo a mais para o contribuinte. Mas, há o inconveniente de a pessoa ter de comprovar alguma coisa, de ser intimado, e isso gera um estresse. Eu digo que ainda persistem pequenos erros que não ocasionam prejuízos ao contribuinte, mas acarretam trabalho para nós da Receita”, expõe.

Wyllo salienta ainda que a malha fina aponta indícios de dados atípicos na declaração, porém nem sempre implica penalidade. “A malha é um cruzamento de dados. Eu digo, seguramente, que mais de 80% das malhas não geram nada.

É só uma notificação para o contribuinte vir aqui e comprovar alguma coisa”, reforça.

Em caso de inserção do contribuinte em malha fina, a Receita Federal também disponibiliza um meio de autorregularização. “Em abril, o contribuinte entrega a declaração. Até setembro, possibilitaremos um período para que cada pessoa possa ver se está em malha fina, ver o motivo e se regularizar, sem gerar nem notificação. A gente nem chama o contribuinte. Dá um tempo para ele se regularizar.

O problema é que as pessoas não olham a declaração e, depois, reclamam”, pontua.

A complexidade da declaração decorre do tipo de atividade do contribuinte. Profissionais da atividade rural e profissionais liberais que recebem diretamente de pessoa física, certamente, vão se deparar com um processo mais dificultoso para acertar as contas com o leão.

“Por exemplo, o caso mais simples. Um assalariado que ganha um pouco mais do piso, fixado em R$ 28.559,70 ,vai fazer uma declaração só apontando sua renda, não terá imposto a pagar, nem a restituir. Uma coisa que a gente precisa lembrar é que a declaração do imposto de renda tem três resultados: imposto a pagar, você vai pagar imposto, a restituir; e nada. Você pode fazer uma declaração que não vai dar em nada”, frisa.

Provavelmente no próximo ano, a Receita oferecerá um sistema que vai apresentar a declaração pronta, a partir dos dados coletados de cada contribuinte, possibilitando a confirmação ou não do levantamento. Atualmente, já existe uma funcionalidade, somente para os contribuintes que possuem certificação digital, que exibe a declaração pré-preenchida.

DÚVIDAS De acordo com o delegado da Receita, uma dúvida que persiste neste período questiona sobre quais grupos estão enquadrados na obrigatoriedade de declarar. “São muitas as questões que envolvem a de-

30 abril é o último dia para a entrega da declaração do IR

70 mil declarações devem ser encaminhadas até 30 abril, considerando Mossoró e mais 70 municípios, estima a Delegacia da Receita Federal.

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Marcelo Bento

Wyllo Marques, titular da Delegacia da Receita Federal em Mossoró claração do imposto de renda. Mas quero esclarecer um dos aspectos principais. Pessoas detentoras de patrimônio superior a R$ 300 mil ou que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017 devem declarar”, diz.

Mas, e os que não entregarem a declaração? Segundo o titular da Receita Federal de Mossoró, serão considerados omissos e constará restrição nos respectivos números de CPF. Também serão intimados e estarão sujeitos a penalidades.

Os retardatários também vão se deparar com ônus. Terão de pagar multa de 1% do imposto devido, considerando que a pena mínima é de R$ 165,74. Por exemplo: se o imposto devido for R$ 100 mil, a multa será de R$ 1 mil. Se o imposto devido for R$ 500,00, a multa será de 165,74, visto que esse será o valor mínimo aplicado às pessoas que en-

tregarem as declarações com atraso.

CAMPANHA O delegado Wyllo Marques também chama atenção para uma campanha que está sendo desenvolvida no âmbito da unidade de Mossoró. Ele destaca que os contribuintes que declaram pelo modelo completo do Imposto de Renda podem destinar até 3% do imposto devido na declaração para o Fundo da Infância e da Adolescência de Mossoró, gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA).

“A gente tem recomendado fortemente que as pessoas façam essa destinação, porque é uma forma de os contribuintes encontrarem um projeto social funcionando, com a participação direta deles, e não só direcionar o dinheiro aos cofres da União”, finaliza.

Fique sabendo!

Pessoas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017 precisam declarar.

VOTO COM RESPONSABILIDADE Argumentar que o brasileiro precisa aplicar seu voto com responsabilidade é discurso antigo, porém, ao mesmo tempo, faz-se necessário insistir nele.

Nesse contexto, um dos questionamentos que despontam, em face dos acontecimentos que predominaram na cena política, nos últimos anos, é se a população exercerá verdadeiramente sua

cidadania nas eleições que se aproximam. Nosso país clama por uma classe política que preze pela moralidade e precisamos cumprir o papel que nos compete. Como? Avaliando os postulantes aos cargos eletivos e os projetos para a nação. Façamos do voto o caminho que conduzirá o Brasil a um futuro mais auspicioso.

Ilustração Internet

COLUNA

Neide Carlos neidecarlos.com.br

R$ 5 mi serão investidos no Forte dos Reis Magos

O termo de cessão foi assinado pelo governador Robinson Faria e representantes do órgão federal. Com a gestão estadual, o monumento será reformado e está recebendo investimento de cerca de R$ 5 milhões, por meio do programa Governo Cidadão.

Ilustração Internet

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166 anos de emancipação política

A Prefeitura de Mossoró realizou uma solenidade de comemoração aos 166 anos de emancipação política do município, no Palácio da Resistência. A solenidade teve a participação da banda Arthur Paraguai e de autoridades políticas.

Uma emocionante Missa em Ação de Graças foi realizada em comemoração ao aniversário de 117 anos do Colégio Diocesano Santa Luzia. A cerimônia aconteceu no Ginásio Carecão, presidida pelo diretor do colégio, Pe. Charles Lamartine, que lembrou aos convidados a importância da escola centenária de Mossoró em seu compromisso educacional de formar cidadãos.

Marcelo Bento

Liberado para voos comerciais

O Aeroporto Governador Dix-sept Rosado, em Mossoró, foi liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para voltar a receber voos comerciais.

A emissão do certificado operacional será publicada na edição do Diário Oficial da União do dia 23.03.

O local foi vistoriado pelos técnicos da Agência em fevereiro. Na ocasião, a equipe verificou que, depois das obras realizadas pelo Governo do Estado, as exigências para certificação tinham sido cumpridas.

Cantor de forró Giannini Alencar alavanca sua carreira com bordão do ‘BBB 18’ A expressão “Levanta a cabeça, princesa, senão a coroa cai” não virou apenas um hit na internet, mas também ajudou a alavancar a carreira do forrozeiro Giannini Alencar, autor da música “Levanta a cabeça, princesa”.

Depois de o bordão cair na boca do povo, o artista vem sendo muito procurado por contratantes deshows.

Composição do próprio Giannini, a música havia sido lançada em 2016.

Divulgação

Colégio Diocesano Santa Luzia celebra 117 anos

AL aprova renegociação entre Petrobras e Governo

Com a aprovação do projeto, a administração estadual vai receber a quantia de R$ 73 milhões, sendo que 25% desse valor será repassado, de acordo com o que estabelece a Constituição, aos Municípios, por se tratar de recursos do ICMS.

Prefeitura anuncia calendário da 22ª edição do Mossoró Cidade Junina A Prefeitura Municipal de Mossoró anunciou o calendário do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2018. O evento acontecerá entre os dias 2 e 30 de junho, com a missão de reiterar a tradição da cidade durante os festejos do período. O detalhamento foi realizado em

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solenidade no Palácio da Resistência, porém ainda não foram informadas as atrações que se apresentarão no palco da Estação das Artes Elizeu Ventania. A previsão, conforme informação da Prefeitura, é anunciar esses nomes na primeira semana de abril.

Colégio Diocesano Santa Luzia

117 ANOS DE

COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO

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ma história iniciada em 2 de março de 1901 transcendeu o século e hoje continua sendo escrita com integridade, compromisso e união. Assim, o Colégio Diocesano Santa Luzia chega aos seus 117 anos em 2018 pautado na missão de educar para a vida, tanto profissionais como cidadãos, geração após geração. Desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, a escola oportuniza ao educando a condição de sujeito ativo no seu processo de aprendizagem.

“Sem um trabalho em equipe, é impossível alcançarmos um resultado de sucesso na educação. Sem o coletivo, com todos comprometidos, sem uma equipe integrada, sabendo dizer e receber um ‘não’, jamais conseguiríamos progredir durante todo esse tempo, oferecendo um ensino de qualidade aos mossoroenses e formando cidadãos para a vida”, ressaltou Pe. Sátiro Cavalcanti, que dirigiu a escola por 57 anos.

O projeto pedagógico do Diocesano aponta para a elevação da inteligência, do crescimento acadêmico, incentiva a curiosidade, autonomia e o desenvolvimento pleno do educando. A escola é um espaço de formação do capital intelectual, de competências emocionais e cognitivas, porém com o compromisso de formar o estudante não somente na dimensão científica, mas também na formação religiosa, afetiva e social.

A missão desafiadora é promover uma educação pautada em

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Escola centenária, fundada em 1901, traz em sua história a missão de formar cidadãos para a vida Marcelo Bento

princípios religiosos, éticos, reflexivo-críticos e investigativos. Valores que consolidam a formação de seres humanos críticos e participativos, capazes de agir para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

“Nossa proposta é que o Diocesano continue sempre como um lugar para compartilhar conhecimento e também construir histórias de vida. Nesta escola tão amada pelas pessoas que nela passaram Fotos: Arquivo pessoal

ou ainda estão, são criados laços de amizade e convivência que transcendem o tempo, além do processo pedagógico, educando sob princípios religiosos, éticos e reflexivos na formação de seres humanos”, reforça o atual diretor, Pe. Charles Lamartine.

HISTÓRIA - O Colégio Diocesano Santa Luzia é uma das mais tradicionais escolas do Rio Grande do Norte, educando para a vida as

diversas gerações de criança, adolescentes e jovens da região Oeste Potiguar. Fundado por Dom Adauto Aurélio de Miranda, desde então passaram por suas salas vários alunos que se tornaram figuras ilustres na vida pública do estado.

Com uma história de tradição e qualidade no ensino, a instituição é referência na educação.

Ao longo dos mais de cem anos, o Diocesano teve 22 diretores, sendo o primeiro Cônego Estevão José Dantas, e os mais recentes: Pe. Sátiro Cavalcanti, que vivencia o cotidiano do colégio há 62 anos desde quando começou como secretário, e Pe. Charles Lamartine, que em 2018 chega ao seu sexto ano na direção da escola. Do primeiro ao atual, os desafios continuam os mesmos, de seguir os caminhos na construção de um modelo de educação, associando qualidade da formação intelectual aos princípios e valores humanos.

MISSA - Para comemorar os 117 anos, foi realizada uma emocionante Missa em Ação de Graças na manhã do dia 2 de março.

A cerimônia aconteceu no Ginásio Carecão, presidida pelo diretor Pe. Charles Lamartine, que lembrou aos convidados a importância da escola centenária de Mossoró em seu compromisso educacional de formar cidadãos. Alunos, as famílias, funcionários, autoridades, ex-alunos e amigos participaram da celebração.

“Estou muito feliz, primeiro porque amo educação, por ser apaixonado por aquilo que faço

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e por ser sucessor de um grande homem como Pe. Sátiro. Uma educação autêntica é aquela que humaniza. Nossos alunos aqui não são educados só para entrar numa universidade, não só para serem bons profissionais, mas também para serem bons seres humanos. E nós só conseguimos cumprir essa missão por termos uma equipe comprometida”, falou, emocionado, Pe. Charles, que é o 22º diretor da história do Diocesano.

A padroeira de Mossoró, Santa Luzia, que também dá nome ao colégio, foi homenageada ao receber flores das crianças do Grupo V da Unifam, representando os

alunos, e da coordenadora Socorro Praxedes, em nome de todos os funcionários da escola. Já o reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Pedro Fernandes, e a deputada estadual Larissa Rosada falaram representando os ex-alunos.

Antes ainda da benção final do diretor da escola, o Grupo Diocecena apresentou coreografia montada pela professora Roberta Schumara, para externar ao público uma importante mensagem de paz, em alusão à Campanha da Fraternidade, que este ano tem como tema a ‘Fraternidade e Superação da Violência’.

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Foto: Cedida

SACERDOTES PELA EDUCAÇÃO No ano em que o Colégio Diocesano Santa Luzia completa 117 anos, os padres Sátiro Cavalcanti (diretor emérito da escola) e Charles Lamartine (atual diretor) falam sobre o trabalho à frente da instituição centenária e revelam o progresso do ensino superior em Mossoró Mais que uma escola centenária, com seus 117 anos completados em 2 de março deste ano, a história do Colégio Diocesano Santa Luzia também está associada à vida de dois homens que se comprometeram com a

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educação: os padres Sátiro Cavalcanti Dantas (88) e Charles Lamartine (35), diretor emérito e diretor da escola, respectivamente. Em entrevista à Revista Acontece, eles expõem suas experiências no âmbito da educa-

ção, revelando os desafios enfrentados e a expansão do mais recente investimento em ensino, a Faculdade Diocesana, cuja designação será modificada neste ano para Faculdade Católica do Rio Grande do Norte.

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Na minha vida, sempre considerei a educação meu ministério sacerdotal.”

Fotos: Marcelo Bento

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ENTREVISTA PADRE SÁTIRO CAVALCANTI DANTAS

REVISTA ACONTECE – O senhor fundou a Uern, a Faculdade Diocesana e está à frente do Colégio Diocesano há 62 anos. É uma prova material da educação do Rio Grande do Norte, um legado que poucos alcançarão na vida. O que representa essa sua contribuição para a educação do Rio Grande do Norte?

PADRE SÁTIRO – Eu falo com toda franqueza, com toda sinceridade. Quando fui fazer Teologia em Roma, a recomendação que o bispo me deu era estudar ação católica, não era educação. Chegando a Mossoró no dia 28 de novembro de 1955, fui nomeado secretário do Colégio Diocesano, lá na praça da catedral, onde funciona atualmente o Banco do Brasil. Aí, começou minha história na educação.

Fui aprendendo, aprendendo.

Fui nomeado professor da Escola Normal de Mossoró, na qual passei 30 anos como professor. A minha tendência era criar. Junto com o padre Francisco Sales, o diretor, e o vice-diretor, dom João Costa, planejei essa beleza [atuais instalações do Colégio Diocesano], que foi inaugurada no dia 9 de junho de 1956. A partir de então, vim dedicar toda minha vida à educação.

Vim morar aqui.

Havia um internato. O que era um internato? Os alunos do interior não tinham acesso ao curso ginasial.. Então, os que tinham condições vinham para Mossoró, se hospedavam e estudavam no Colégio Diocesano. Houve uma temporada que chegou a 85 alunos internos. Você imagina uma casa com 85 adolescentes. Assim, as coisas foram crescendo, foram criando-se escolas ginasiais no interior e não houve mais necessidade do internato. Então, transformamos os dormitórios e outros espaços em salas de aula.

Então, essa estrutura aqui [instalações atuais do Colégio Diocesano] nós devemos a padre Sátiro e

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ao vice dom João Costa. Na minha trajetória, minha grande alegria foi ter sido professor da Escola Normal por 30 anos. A Escola Normal, naquele tempo, era uma verdadeira faculdade de educação. Formava as professoras primárias de toda essa região, como hoje a Faculdade de Educação forma professores. De lá, fui crescendo, crescendo, o colégio, cada vez mais, crescendo, chegando a 3.500 alunos. E, nesse ínterim, veio o plano liderado pelo professor João Batista Cascudo. A fundação da Furrn, que a gente chama de Furrn/Urrn, Universidade Regional do Rio Grande do Norte.

Fui um dos pioneiros também, ao lado do nosso líder João Batista Cascudo, e fundei a Faculdade de Filosofia e Letras, que mantinha quatro cursos: Pedagogia, Letras, Ciências Sociais e História. Essa faculdade, pelo fato de ter quatro cursos, foi fundamental para a fundação, em 1968, da Universidade Regional do Rio Grande do Norte, a Urrn.

A Furrn foi crescendo, foi crescendo. Um belo dia, houve uma crise muita violenta na fundação.

O prefeito era Dix-huit Rosado.

Fui convidado para tomar conta da Furrn, naquela crise terrível.

Quando assumi, fazia seis meses que os professores não recebiam os salários. Assim, foi uma luta.

Passei dois anos na Furrn e vi que não tinha solução. Fui ao prefeito e disse: “Dix-huit, não tem solução.

Vamos estadualizar.” Então, veio a luta pela estadualização, a qual liderei, não posso negar. Mas, também houve participação maciça dos professores, alunos. Foi uma luta. Faz tempo que Mossoró não vê uma luta daquele jeito.

E, finalmente, estava no governo provisório Radir Pereira, e ele teve coragem de estadualizar essa beleza, que hoje é estadual. Mas, infelizmente, o governo atual não reconhece o valor, o trabalho, a produção dessa universidade.

E, nesse ínterim, me fizeram

membro do Conselho Estadual de Educação, por causa desses trabalhos. E lá pegaram “o besta” e montaram na sela. Durante os doze anos que passei no Conselho Estadual, fui presidente durante cinco mandatos.

Finalmente, terminei meu mandato e voltei a Mossoró, e já me preparando para a substituição aqui.

Padre Charles foi para Roma e nós combinamos com o senhor bispo diocesano que ele fosse, já pensando na substituição aqui no Colégio Diocesano. Não pensávamos ainda em faculdade. Pensávamos apenas. Padre Charles foi e voltou com um espírito pedagogo. Nesse ínterim, nós achamos necessário criar logo a faculdade. Era um sonho dos bispos, mas não tínhamos condições. O bispo Dom Mariano aceitou o projeto, nós lideramos o movimento e criou-se a Faculdade Diocesana de Mossoró, que, tenho impressão, dentro de mais ou menos 10 anos, ela será Universidade Católica do Rio Grande do Norte.

Sempre a educação diocesana teve como objetivo formar para a vida, porque, formando para a vida, vamos também formar profissionais.

Você veja que cada carnaúba plantada ali na frente do colégio representa um ex-aluno que chegou a ser governador do Estado e, inclusive, João Agripino, governador da Paraíba, e os outros do Rio Grande do Norte: Tarcísio Maia, Dix-sept Rosado, Cortez Pereira, Lavoisier Maia. Criei, também, a palmeira imperial. Como tinham muitas ex-alunas prefeitas no interior, era impossível criar uma palmeira para cada aluna. Então, a ex-aluna que fosse prefeita eleita de Mossoró ganharia uma palmeira imperial. E a única até agora foi Fafá. Rosalba não estudou aqui. Quem estudou aqui foi a irmã dela. Ela reclama muito, mas eu digo que não foi ela que estudou aqui e, sim, a irmã dela.

Tudo que eu pude realizar, ao longo da minha trajetória em Mossoró, devo aos bons auxiliares, às ACONTECE . Março 2018

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ENTREVISTA PADRE SÁTIRO CAVALCANTI DANTAS

boas equipes que tive em todos os setores, seja no colégio, seja na universidade, na capela de São Vicente. Na minha vida, sempre considerei a educação meu ministério sacerdotal. Certa vez, quando houve pressão em cima de mim para eu ser candidato a prefeito de Mossoró, resolvi com a seguinte frase: Eu celebro uma missa com a mesma seriedade que dou uma aula, mas, se eu disser a você e ao grupo do MDB que vou ocupar um palanque com a mesma seriedade que celebro uma missa, estou mentindo.

caminho para que o Diocesano continue sendo um símbolo da educação de Mossoró?

PS – Não só o Diocesano, mas as escolas que não entrarem na linha da tecnologia vão fazer o quê?

Por exemplo: eu me comparando com as crianças. Eu mexendo no WhatsApp. Não sei nem o nome. É tudo brincando. Mas, deve haver um disciplinamento. A criança deve ter a hora do celular, de estudar, de brincar, de ser criança. No entanto, sem a parte humana, não há educação, já dizia dom Bosco.

RA – Ao longo desse tempo que o senhor tem contato com a educação, o que acha que mudou na educação e o que falta, por parte dos nossos governantes, para que a educação possa progredir?

PS – O grande impacto na educação foi a democratização. Fazer o curso ginasial era coisa rara. E o científico, que é o segundo grau, ensino médio, era coisa rara. A escola foi democratizada. Nos anos 60 para 1970 e 1980, todos os municípios do Rio Grande do Norte passaram a ter os seus ginásios, o seu segundo grau. Mas, agora, infelizmente, a qualidade da educação, por causa da redemocratização, caiu. Contudo, atualmente, a qualidade está se recuperando, pela tecnologia e pela preparação dos nossos professores.

Houve época que aqui em Mossoró não havia 10% de professores formados em Pedagogia para lecionar.

Era tudo improvisado. Hoje, podemos dizer que, na cidade de Mossoró, na região de Mossoró, todo nosso magistério, inclusive o nosso magistério primário, tem curso de graduação em Pedagogia.

RA – A sociedade brasileira passou por mudanças nas últimas duas décadas, mas ainda é um povo pouco escolarizado, na comparação com outros países. Qual a importância das universidades, de modo geral, na fixação dessa identidade do povo brasileiro?

PS – Sem a presença do Poder Público, é impossível democratizar o ensino superior. O ensino superior, que é uma necessidade em qualquer país. Se o Japão perdeu a guerra, se a Alemanha perdeu a guerra, e em menos de 10 anos se recuperaram, ambos devem à educação superior.

Aqui no Brasil, a nossa média ainda é muito baixa. Temos também um outro problema com relação às pessoas que não concluem o ensino médio. Mas, se entrassem no ensino tecnológico, seria uma grande solução, como no Japão.

Sem a presença do Poder Público, é impossível democratizar o ensino superior, ou seja, a tecnologia e educar o nosso povo com um ensino de qualidade. É importantíssimo isso. Além da democratização da educação, a qualidade. Porque é a qualidade que leva ao progresso. É a qualidade que levará o Brasil a se equiparar aos grandes países desenvolvidos.

RA – O Colégio Diocesano é um símbolo da educação da cidade de Mossoró. Considerando o que o senhor mesmo falou sobre tecnologia, inovação, formação dos profissionais etc., o senhor acredita que o caminho da tecnologia, da inovação é realmente o

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RA – Para muitos, a Faculdade Diocesana foi criada tarde, tendo em vista a carência de educação superior na região. O que o se-

nhor pensa dessa afirmação?

PS – Não digo que foi criada tarde, porque a gente faz o que pode. Os bispos da época não criaram por falta de vontade, mas porque não tiveram condições. Dom José Freire, o segundo bispo de Mossoró, já tinha pensado nisso, tanto que reservou um terreno onde é o Carecão, nosso ginásio esportivo. Ali era reservado para a Faculdade de Filosofia. A Faculdade de Filosofia prepararia os professores. Então, veio dom Mariano, com a ajuda do exterior, a verdade é essa.

Com a boa vontade de dom Mariano e a ajuda de seus amigos do exterior, com condições materiais, porque, sem dinheiro, não se faz educação.

Eu acho estranho o Poder Público do Rio Grande do Norte, nosso governador, nossos deputados, ficar falando essa asneira de privatizar a universidade. Privatizar a universidade para quê? Para resolver o quê? O Estado do Ceará tem três universidades estaduais. O Estado de São Paulo tem três universidades estaduais. O Estado da Bahia tem duas. Por que o Rio Grande do Norte não pode manter uma universidade estadual?

RA – O senhor acredita que os governantes relegam a Uern a segundo plano?

PS – O atual, infelizmente, consciente ou inconscientemente, está fazendo isso. Primeiro, nessa greve [a paralisação da Uern ainda perdurava no dia da entrevista] ele está tentando matar a universidade de cansaço. Mas, ele vai se arrepender dessa brincadeira. Se já não tiver se arrependido.

RA – Ainda falando sobre a Faculdade Diocesana, como o senhor avalia o trabalho realizado, até aqui, e o senhor a vê já como destaque aqui na região?

PS – Vejo, sim. E vejo a projeção.

Veja que já estamos aguardando a formação de turmas, para darmos início a cursos de pós-graduação em Apodi, Caicó e Assú, e eu estou torcendo para padre Charles levar

um para Pau dos Ferros. E, financeiramente, a Faculdade Diocesana tem de crescer, porque ela não pode viver às custas da Diocese.

Ela tem de ser autofinanciada. E olhe que até ajudar a Diocese.

RA – Falando ainda sobre sua participação tanto no Colégio Diocesano quanto na Faculdade Diocesana, queria saber do senhor como se constrói uma história, a sua história, tão importante no âmbito da educação?

PS – A pedra fundamental, eu digo, com toda a sinceridade, foi a graça de Deus e eu ter sempre o apoio das equipes, em todos os meus trabalhos, seja no Colégio Diocesano, seja na Uern, na Furrn, seja em São Vicente, seja em Areia Branca, onde eu passei um ano ainda como vigário. Sem as equipes e, por sinal, padre Charles é fanático, é preso ao espírito de equipe. Sem equipe, é impossível a gente navegar. E uma equipe integrada. Discorde. Saiba dizer não. Mas, saiba progredir também. E o líder da equipe tem que entregar certas resoluções. Tem que confiar na equipe. Confiar no trabalho da equipe.

Acreditar na equipe. Tem que delegar, mas também coordenar.

RA – O senhor acompanha padre Charles há algum tempo.

Ele é um jovem promissor, com

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ousadia, com competência. E dizem que o senhor é responsável por parte da formação dele. O que representa, na sua percepção, o padre Charles para a educação aqui do Colégio Diocesano?

PS – Padre Charles já nasceu com uma pontinha de educador. A família dele tem uma universidade em Pau dos Ferros e vai muito bem.

Padre Charles está muito bem. Foi acertada a sua ida a Roma, já orientado, e ele está correspondendo à necessidade da Diocese. E, ao lado dele, está se criando uma equipe de sacerdotes, já visando à universidade. Uma universidade católica deve ter uma equipe de sacerdotes. Uns três ou quatro, ou uns cinco sacerdotes, não digo totalmente dedicados à universidade, mas com um compromisso mais sério com a universidade. Porque receber o nome de primeira universidade católica do Rio Grande do Norte não é para todo mundo. Caicó fundou a faculdade de Caicó de Teologia. Fechou.

Natal fundou faculdade de Teologia. Fechou. Mossoró, aí na frente.

Uma responsabilidade grande.

RA – O âmbito escolar é constituído por relações. Coordenadores e alunos. Professores e alunos. Coordenadores e professores. Qual a importância do amor nessa relação de professores e alunos e também para que

a educação tenha resultados promissores e efetivos?

PS – Você agora resumiu muito bem, e eu resumo com as palavras de dom Bosco: “Educação é amar, e amar é compreender. Amar é perdoar. Amar é querer bem.” Então, uma classe, um professor que sabe amar, um aluno que reconhece aquele amor do professor, essa classe progride. Como diz alguém: tudo ajuda. A pedagogia ajuda, a parte didática ajuda, a parte material ajuda, a tecnologia ajuda. Mas, me dê um cajueiro, um professor e um aluno, que eu lhe dou uma escola.

RA – O Diocesano ensina ou educa? Existe diferença nessas nomenclaturas? O que o Diocesano pratica? Ensina ou educa ou faz os dois?

PS – Por isso que a Igreja se preocupa muito com as universidades católicas. Agora mesmo, no dia 12 dezembro de 2017, saiu um documento do papa sobre as faculdades e as universidades católicas.

O papa enfoca essa importância. A Igreja está ensinando, mas via educação. Não podemos pensar só no ensinamento tecnológico. Temos que usar o ensinamento, o ensino para educar. E, se a escola, seja qual for, não forma um homem, um homem de vergonha, um homem de ética, um homem que mereça respeito, ela não tem lugar ao sol.

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Eu digo que padre Sátiro foi capaz de cunhar, com a sua experiência, e de lapidar em mim o desejo de servir.”

Fotos: Marcelo Bento

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ENTREVISTA PADRE CHARLES LAMARTINE

REVISTA ACONTECE – O senhor tem uma relação frequente com padre Sátiro, e nós gostaríamos de saber o que passa na sua cabeça sempre que o vê no Colégio Diocesano ou em outra qualquer ocasião?

PADRE CHARLES – Eu posso dizer que sou um felizardo. Porque, como padre jovem ordenado em 2011, ter a oportunidade de viver os primeiros anos da vida ministerial ao lado de um homem experiente, não só no que diz respeito ao sacerdócio e espiritualidade, mas também no que tange à vida educacional, social e, sobretudo, à vida humana, tem sido para mim um privilégio muito grande. Lembro-me que, na minha ordenação presbiteral, em Pau dos Ferros, há um momento em que padre Sátiro me abraça e diz: “Os nossos destinos vão se encontrar.” Na ocasião, eu ainda não havia regressado em definitivo ao Rio Grande do Norte, tendo ainda um ano de estudos para cumprir em Roma. Eu creio que, muito mais que os nossos destinos, as nossas vidas se encontraram de fato e de verdade. E ter padre Sátiro em nossa convivência é ter a força de uma experiência, baseada em muitos aspectos. Não só em palavras, mas, sobretudo, numa vida autenticamente dedicada ao serviço do povo de Deus, através da educação. Então, sinto-me honrado em viver ao lado de padre Sátiro.

RA – Como a relação entre vocês contribui para a constituição do homem que o senhor se formou? Porque o senhor estava abordando que padre Sátiro se tornou uma referência, não é verdade?

PC – Padre Sátiro é uma referência, não só para mim, mas para muita gente. Referência não só em Mossoró, mas em muitos outros espaços. Eu digo que padre Sátiro foi capaz de cunhar, com a sua experiência, e de lapidar em mim o desejo de servir. Nós não tínha-

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mos uma relação antes daqui. Eu já o admirava, mas ele não sabia quem eu era. Depois que cheguei à escola, a convivência fez que fosse gerado entre nós um processo de conquista. Essa relação se deu de modo rápido e muito intenso. Ele, em um determinado momento, chegou a dizer: “Eu entendo suas boas intenções.” Acredito que esse fato foi o que facilitou muito a nossa convivência e o respeito mútuo.

Padre Sátiro é um homem que, sobretudo, sabe respeitar. Ele sempre foi muito ousado em todas as coisas que me permitiu fazer. Só para você ter ideia, eu nunca recebi um não de padre Sátiro.

RA – À frente do Colégio Diocesano e da Faculdade Diocesana, o senhor tem uma gestão que é considerada ousada e otimista, fator que tem ocasionado resultados importantes. Do que depende uma boa gestão?

PC – Sou discípulo de padre Sátiro inclusive nisso. Acredito que as boas coisas da vida são feitas em equipes. Não acredito num trabalho monocrático. Entendo que o sucesso de qualquer empreendimento depende de duas coisas: de planejamento e de formar uma boa equipe.

Quando eu cheguei ao Colégio Diocesano, padre Sátiro me disse: “Forme uma boa equipe, que te critique, que te ajude de verdade. Porque, se você for montar um grupo de bajuladores, você perderá a capacidade de crescer e a escola também não crescerá.” Naquele momento, tínhamos praticamente só a escola. A Faculdade Diocesana existia, mas era algo muito tímido. Então, fui descobrindo que padre Sátiro extraía esse conceito da filosofia existencial de Santo Agostinho, em que ele diz: “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem.” Entendo que esse processo de gestão democrática, quando cada um conhece suas responsabilidades, facilita mui-

to o trabalho. No Diocesano, temos uma equipe técnica de excelência.

Confiro autonomia a essa, uma vez que acredito no senso de responsabilidade do grupo. Agora, é claro, existe um eixo permeador em todas as relações. Toda instituição precisa ter uma filosofia de vida, de existência.

Nossos princípios referenciam uma educação que seja, realmente, preocupada com a formação humana.

RA – A Faculdade Diocesana foi criada em um período de expansão do ensino superior privado no Brasil. Hoje, com a redução dos financiamentos públicos, o crescimento desse segmento é mais lento. Contrariando esses dados, essa realidade, a Faculdade Diocesana cresceu significativamente. Qual foi o ponto de consenso para sua expansão?

PC – De fato, nesse aspecto também não posso lamentar, visto que, de 2017 a 2018, a Faculdade Diocesana passou a ter o dobro de alunos. Por exemplo: nós temos 150 vagas para o curso de Psicologia autorizadas anualmente e, só no primeiro semestre, preenchemos 120 vagas. Em face desse contexto, entendemos que esse processo se dá pelo trabalho de muitas mãos, mas também pela opção clara que a instituição faz de não ter um viés lucrativo, mas de prestação de serviço bem claro, bem definido.

Queremos colocar, no mercado de Mossoró e região, uma educação de ensino superior de qualidade. Para isso, consideramos pertinentes alguns critérios: um corpo docente bem formado, não só com boa titulação, mas com uma preparação acadêmica ampla; cursos 100% presenciais; e temos também uma equipe de coordenação específica para cada curso. Acredito que o corpo técnico dedicado às suas atribuições e a vontade acadêmica da faculdade de ofertar cursos de alto desempenho, de fato, já começam a marcar a nossa trajetória no ACONTECE . Março 2018

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ENTREVISTA PADRE CHARLES LAMARTINE

ensino superior. Digo sempre que a faculdade, assim como o colégio, não surgiu do nada. Só para você ter uma ideia, o colégio nasce em 1901, a pedido das famílias mossoroenses. A Faculdade Diocesana nasce em um contexto totalmente diferente, mais de 100 anos depois, também pelo anseio da sociedade, mostrando que desejava instituições de ensino superior que trabalhassem de modo diferente. Falo isso com o maior respeito pelas outras instituições. Então, a faculdade nasce sobre as bases fortes e princípios do Colégio Diocesano, claro que, com o tempo, definindo a sua identidade própria.

RA – Agora falando sobre o aspecto administrativo. Ainda falando também sobre aquelas características do senhor, o otimismo e a ousadia... Sua energia tem dado um novo impulso ao Diocesano. Como é fazer crescer ainda um projeto centenário tão consolidado, sem deixar que se perca a sua essência?

PC – Tomei posse como vice-diretor, não como diretor, no colégio, no dia 28 de julho de 2012.

Atualmente, sou diretor. No meu entendimento, ao chegar à instituição, a primeira coisa que eu tinha que fazer era conhecer a respectiva história e respeitá-la. O homem que não conhece a sua história, perde a sua identidade. Passei seis meses só conhecendo a escola. E o Colégio Diocesano não era só formado pelo prédio, mas, sobretudo, por pessoas. Então, tive, de certo modo, o desejo e o discernimento de entender a história que já estava aqui estabelecida. Posteriormente, respeitando essa história, começamos a pegar elementos da tradição, que nunca podem ser tirados da escola, sobretudo a característica de uma educação que visa à formação integral dos estudantes. E o que queremos dizer com formação integral? Qual o nosso entendimento? Para nós, significa uma educa-

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ção que não está voltada somente para a dimensão cognitiva, para o conhecimento, mas que forma para uma dimensão humana. Para a preocupação com a natureza.

Para a preocupação com o outro.

Para a dimensão da espiritualidade. Para a dimensão da formação humano-física. Então, isso nunca pode ser desarraigado do Colégio Diocesano. Porém, em um mundo onde as tecnologias nos permeiam, nós não queremos tornar tecnológicas todas as coisas. Mas, foi preciso pegar alguns projetos, algumas novidades... Nesses primeiros cinco anos de gestão, aplicamos esses projetos, reavaliamos outros. Em tudo que íamos fazer, procurávamos na história da escola se já existia um projeto com aquela denominação. Por exemplo, a nossa DiotecArte hoje, que é a feira de ciências e arte. Ela emana de outros projetos que já existiam na escola.

E tantos outros que a gente vai retomando, às vezes com o mesmo nome, às vezes com uma nova denominação, dependendo da repaginação que precisamos fazer, mas sempre concebendo esse viés histórico, respeitando os processos e entendendo o que já dizia padre Sátiro: “Que todos os atos existen-

ciais pressupõem seus alicerces.”

RA – Sua história com a educação é antiga, desde quando contribuía com a escola de sua tia, o que faz do senhor um educador engajado desde sempre, assim como padre Sátiro. Essa comparação lhe incomoda?

PC – Não. De forma alguma.

Pelo contrário. Sou conhecedor que somos formados com o outro, para o outro e para nós mesmos. Acredito que a experiência no Colégio Evolução, em Pau dos Ferros, junto à minha tia e madrinha, professora Geniza, foi algo basilar na minha formação. Digo que o amor pela educação nasceu antes mesmo do amor pelo sacerdócio. Porque, antes de ser padre, eu já tinha o desejo de ser professor. Eu poderia seguir qualquer profissão, mas, no meu coração, já tinha o desejo de ser professor. Então, acredito que unir esses dois amores não é dividi-los, mas, ao contrário, é, de certo modo, somá-los. Aquilo que soma, não divide. Hoje, minha vida é permeada desses dois desejos, desses dois anseios, desses dois amores que são o sacerdócio e a vida religiosa, mas o empenho pela educação... Hoje eu vivo o meu sacerdócio a serviço

da educação. E não posso dizer que isso surgiu do nada. Porque minha madrinha tem uma relação dupla em minha vida, nesses dois vieses: hoje, sou padre, por causa dela.

Porque um dia ela me levou a um grupo de oração da renovação carismática e lá foi onde comecei minha caminhada na igreja. Ao mesmo tempo que minha vida como educador deve-se ao fato de não só ter trabalhado no Colégio Evolução, na sua gênese, mas também por ter morado nessa unidade escolar. Então, hoje, morar num colégio, para mim, é algo familiar.

RA – Como a sua formação europeia contribui para a educação de Mossoró?

PC – Acredito que a experiência na Europa, antes de tudo, poderia dizer que foi um retiro intelectual. Hoje, tenho uma vida extremamente ativa e já não possuo mais o mesmo tempo de estudar, como durante os cinco anos que passei em Roma. Lá, vivi dedicado a isso. As oportunidades de viajar foram algo que, de fato, contribuíram muito. Enquanto eu morava na Itália, visitei mais de 20 países. Nesses momentos de troca, aprendi muito. Tenho uma filosofia de viagem, que é da professora Ana Lúcia Aguiar, minha orientadora no Mestrado em Educação. Ela diz que “o bom da viagem é a viagem”.

Foram viagens para conhecer, para montar um arcabouço intelectual de visão de mundo. Portanto, acredito que tudo isso contribuiu muito e fez que o padre Charles chegasse ao Brasil, ao Diocesano não pronto, mas com uma experiência construída em uma trajetória realmente cumprida.

RA – Na sua opinião, quais os principais desafios da educação, considerando os sistemas de educação básica e superior?

PC – Eu diria que nós vivemos em um mundo extremamente complexo. E complexidade não é

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sinônimo de problema. Complexidade é uma teia de situações que você precisa analisar de modo mais amplo. Antigamente, você tinha problemas muito pontuais. Hoje, no mesmo espaço, às vezes na mesma situação, às vezes na mesma pessoa, você tem vários problemas. Então, observo que hoje precisamos compreender um mundo permeado por tecnologias. E, às vezes, a gente não pensa no impacto humano que a tecnologia causa na vida do homem. Avalio que este seria um grande desafio: articular as consequências da modernidade na vida humana e social e trazer, para dentro de uma realidade escolar, um projeto formativo que faça que o homem volte a pensar na própria humanidade e se torne cada vez mais humano. Pontuo que o grande desafio da educação de hoje é humanizar as pessoas. Veja que a ciência desenvolveu muito. A técnica domina nossas realidades social e político-humana de hoje.

Mas, o homem tem se esquecido de pensar no próprio ser humano.

E, se a educação não for humanizadora, não é educação.

RA – Qual o papel da escola na formação dos cidadãos? Ou o senhor acredita que o papel da escola é mais disseminar conhecimento do que formar cidadãos?

Qual é o papel da escola?

PC – Se a educação, como eu disse há pouco tempo, não é formadora de cidadania, não pode ser considerada educação. A força avassaladora dos problemas se dá pela falta de educação. Observamos que escolas com mais educação registram menos violência. Com mais escolas, com mais educação, temos uma política de saúde preventiva, que impediria o crescimento de muitas doenças que se tornam quase epidemias. Com educação, temos um mundo diferente. Acredito naquilo que dizia Paulo Freire: “Educação não transforma o mundo. Educação transforma pessoas.

Pessoas transformam o mundo.”

Portanto, pessoas bem educadas são indivíduos que vão aprender a respeitar os outros. São pessoas que vão aprender a respeitar a natureza. São pessoas que não vão viver numa dimensão egoísta e umbilical, mas numa dimensão cosmológica, pensando um mundo em cadeia, um mundo que se divide com o outro. Então, ou se faz educação pensando em uma realidade da dimensão integral do homem, ou essa educação não pode ser considerada educação. O homem não é só corrupção. Um homem não se realiza somente cumprindo uma profissão.

Eu posso ter qualquer profissão que seja: professor, médico, engenheiro, agricultor... Qualquer profissão que seja. Mas, se eu não pensar naquela profissão como um instrumento a serviço para uma sociedade melhor, estarei sempre numa perspectiva egoísta, e egoísmo, muitas vezes, é o que nos rouba a possibilidade autêntica de felicidade.

RA – Como o senhor espera estar a Faculdade Diocesana quando completar 117 anos?

PC – Hoje, temos 2 mil alunos no Colégio Diocesano. Um pouco mais de 2 mil. Em 2020, a Faculdade Diocesana terá mais alunos do que o colégio. Neste ano, nós galgaremos um passo, que é mudar o nome de Faculdade Diocesana para Faculdade Católica do Rio Grande do Norte, porque pensamos como uma universidade católica. Estamos agora autorizando o curso de Direito e vamos completar oito cursos funcionando na nossa instituição.

Nosso desejo, o meu desejo, eu não estarei nessa época aqui, mas faço como padre Sátiro. Lá do céu, quero olhar a plaquinha e ver o crescimento da faculdade, na ciência de que a Faculdade Diocesana não será a maior do Rio Grande do Norte, a maior do Brasil, mas terei consciência que, se depender do nosso trabalho, será uma das mais bem consolidadas de toda a nossa região.

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ARTIGO político

FALSAS MUDANÇAS...

A João Maria Medeiros é jornalista e publicitário. Professor universitario, é diretor da Dois.a Publicidade e atua com marketing político e eleitoral ha mais de 25 anos, trabalhando em campanhas políticas no RN e em diversos estados do Brasil. nas horas vagas é também produtor de flores tropicais.

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última moda no País depois da derrocada dos partidos políticos, provocada pela operação lava jato é a mudança de nome de algumas siglas. Tem sido um festival de trocas de nomes numa tentativa clara de simplesmente enganar a sociedade. Isto porque, mudar o nome ou trocar uma letra do partido passa a ideia de renovação.

A prática não é nova. A história política brasileira mostra que as siglas partidárias sempre que surgem problemas graves as envolvendo promovem a troca de seus nomes.

Muda-se o nome apenas. Continuam as mesmas práticas: antiquadas, pouco republicanas e sempre voltadas para o umbigo dos seus dirigentes.

O País vem assistindo a uma onda geral de desrespeito. Seja no campo político, seja no judiciário e principalmente na sociedade civil com uma avassaladora onda de insatisfações, intolerância e agressões nas mídias sociais. Isso tudo é reflexo, em minha opinião, da falta de comprometimento dos políticos e suas agremiações com a sociedade brasileira a quem, além do dever de representar, eles também devem explicações que nunca são dadas satisfatoriamente.

Trocar o nome ou substituir um letra num partido político nada mais é do que uma tentativa de se mostrar inovador, sintonizado com

os anseios e expectativas da população. Na prática não tem efeito nenhum. É como se um cidadão que passou o dia trabalhando numa obra, e ao final do expediente, ao invés de um bom banho, troca apenas a roupa e vai para casa. Ou seja, continua sujo do mesmo jeito.

Essa atitude é mais uma prova da decadência em que se encontram as instituições partidárias. É prova de que a forma de atuação e condução política continua com os mesmos vícios de origem. Ações que se repetem ao longo dos tempos, desde o Brasil Imperial, quando o senado e a camara atuavam nas mais obscuras artimanhas: ora para agradar ao imperador, ora para coloca-lo em situação de fragilidade.

O gigante continua adormecido,. Em certos momentos dá sinas de que irá se levantar para logo em seguida, voltar a se acomodar em seu berço esplendido. Enquanto isso, a cultura do fazer político com a máxima do “é dando que se recebe” e tantas outras, vai modelando os destinos da nação. É preciso e urgente se faz, que a sociedade brasileira acorde de verdade. Não adianta só bater panelas, piscar luzes e espernear nas redes sociais. A conscientização do povo é fundamental para que verdadeiras mudanças aconteçam. E isso é reponsabilidade de todos: instituições, partidos, a midia e principalmente nós, os eleitores.

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Esporte

GINÁSTICA

DA VIDA

Franklin Soares

Crianças de Mossoró e de outras cidades participam de projeto gratuito de ginástica artística que, além de incentivar a prática esportiva, promove disciplina

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umble track, solo, salto sobre o cavalo, trave de equilíbrio e barras assimétricas são equipamentos e modalidades comuns ao universo da ginástica artística. Universo que, desde 2010, também se tornou realidade para crianças de Mossoró e outras cidades. Trata-se do projeto Jovem Promessa de Ginástica, desenvolvido, atualmente, no Ginásio Olímpico Flávio Leandro, situado na Escola Municipal Raimundo Fernandes, em Mossoró.

A ação, inicialmente voltada a crianças de 5 a 9 anos, começou em 2010, no Ginásio Poliesportivo Engenheiro Pedro Ciarlini. Mas, foi esten-

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dida para crianças de até 11 anos pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM), com a finalidade de assegurar a prática da ginástica na vida daquelas que já integram o projeto.

A iniciativa é desenvolvida por meio de parceria entre a Prefeitura de Mossoró, Caixa Econômica Federal, Confederação Brasileira de Ginástica e Federação Norte-rio-grandense de Ginástica. As atividades são conduzidas por quatro estagiários, sob a supervisão do profissional de educação física Franklin Soares, disponibilizado pela Prefeitura e responsável pela elaboração das aulas. O projeto conta ainda com o suporte de ou-

tro professor do Município. Cada turma participa das atividades duas vezes por semana.

“A iniciativa nasceu com a visão de implantar a ginástica no interior do estado. Somos a primeira cidade do interior do país a receber esse projeto de ginástica artística. Em 2010, foi um processo um pouco sofrido trazer essa iniciativa para cá, mas, com apoio de gestores da época e através de parceria com a Secretaria Municipal de Esporte, conseguimos implantar o projeto, que hoje possui muita visibilidade não só em Mossoró, no estado, mas em todo o país”, lembra Franklin Soares.

A manutenção do espaço des-

Marcelo Bento

Franklin Soares diz que o projeto tem contribuído também para tornar as crianças mais saudáveis 25 | ACONTECE . Março 2018

Franklin Soares

tinado à ginástica é realizada pelo Município, investimento que tem proporcionado benefícios importantes, como aprendizado motor e disciplina nos relacionamentos interpessoais e dentro das salas de aula.

“A ginástica ocasiona para a gente um arcabouço psicomotor substancial. Não necessariamente talento é o que estamos tendo como resultado aqui dentro. Estamos tendo crianças mais saudáveis.

A própria didática e a execução dos exercícios conferem disciplina às crianças. Dentro da Escola Raimundo Fernandes, temos relatos de diretores e professores dando conta que, após a ginástica ter chegado, mudou bastante a questão do respeito às filas, aos amigos e dentro da sala de aula. Tudo isso faz uma diferença enorme para a gente”, pontua o supervisor.

Para Franklin, o projeto não busca apenas talento, mas colabora para a formação de cidadãos. “Cidadãos que no futuro vão contribuir, não somente com a ginástica, mas com outras modalidades. Estamos efetivando uma preparação psicomotora, como também preparação para a vida, em que eles aprendem a se superar e se relacionar com outras

Integrante do projeto realiza movimento na trave de equilíbrio crianças, com os pais e com o público, por conta das apresentações. O projeto é lindo, principalmente por ser com crianças”, acrescenta.

Meninos e meninas trabalham sob uma dinâmica diferenciada.

Os meninos se aplicam no tumble track, solo e salto sobre o cavalo. Já as meninas são dedicadas à trave de equilíbrio, tumble track, solo e barras assimétricas. “Não temos todos os equipamentos da ginástica artística em nosso ginásio, em virtude da faixa etária dos alunos.

Nós não temos as argolas, não temos o cavalo... Não temos isso por quê? Porque são exercícios que exigem força física excessiva e não são adequados para o desenvolvimento das crianças que trabalhamos aqui”, esclarece o supervisor.

O projeto é totalmente gratuito e disponibilizou este ano 250 vagas destinadas a veteranos e comunidade em geral. Foram 100 vagas ofertadas pela Caixa (crianças de 5 a 9 anos) e mais 150 pela PMM (crianças de 5 a 11 anos). Existe uma ideia de ampliar a iniciativa para outros núcleos. Mas, ainda não há nada concretizado. Para Franklin, o projeto permite que as crianças exerçam aquilo que realmente são.

“Hoje, acho que nós estamos mais centralizados em ter e esquecendo de ser, e proporcionar às crianças serem também. E o projeto traz isso para a gente: proporcio-

nar à criança ser. Ser criança. Para elas fazerem ginástica, não precisam deixar de ser crianças. Existem os momentos recreativos. Existem, também, os momentos de seriedade. Mas, elas não podem deixar de ser crianças. Elas não estão aqui somente para ter um título ou ter a necessidade de se apresentar. As crianças estão aqui por ser. E isso, para a gente, é onde está o grande prazer, a gratificação de estar presente no projeto”, frisa.

Ariane Barreto, 7 anos, cursa o 2º ano na Escola Raimundo Fernandes e há um ano participa do projeto. Ela diz que objetiva permanecer na ginástica, mesmo quando estiver mais velha. “Estar na ginástica é bom porque nos deixa fortes, além ser uma forma de praticarmos esporte”, declara.

As gêmeas Raiane e Raquel Ferreira, também de 7 anos e alunas do 2º ano da Escola Raimundo Fernandes, contam sobre as experiências vivenciadas ao longo dos dois anos que integram o projeto. “A ginástica nos proporciona exercícios muitos legais e eu gosto muito”, disse Raquel, que admite gostar muito de fazer “estrelinhas”, apesar de considerar ser um movimento difícil.

Raiane também gosta de fazer “estrelinhas”, além de girar nas barras assimétricas. “Gosto de girar nas barras assimétricas, porque é legal. Consigo ficar, mais ou menos, de cabeça para baixo”, assinala.

ARTIGO saúde

ODONTOLOGIA ESTÉTICA, UM MUNDO DE POSSIBILIDADES

H Dra. Priscilla Duarte CRO 4535 RN Especialista em ortodontia Aperfeiçoamento em cirurgia oral menor Apaerfeiçoamento em estética Cursos na área de harmonização facial

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oje em dia é possível, sim, ter um sorriso de estrela de cinema! Tudo graças à odontologia estética, área que trabalha de forma integrada com outras especialidades e profissionais para transformar sorrisos, modificar cores, formatos e deixá-los com uma aparência ainda mais bonita. Sorriso bonito tem tudo a ver com uma autoestima mais elevada, relações pessoais bem-sucedidas e bem-estar.

Hoje em dia, procura-se muito mais o dentista querendo melhorar sua estética bucal e facial do que por motivos dolorosos. A estética do sorriso, entretanto, não está somente ligada ao processo de elevar a autoestima e harmonizar o sorriso do paciente, ela ajuda também a melhorar a funcionalidade da arcada dentária. A odontologia estética deve ser aplicada sempre que houver um prejuízo na aparência dos dentes e do rosto. Lembrando que a função e a estética caminham juntas.

Varias áreas trabalham juntas, formando um leque de possibilidades para desenvolver um sorriso mais harmônico, funcional e jovem.

Dentre estes podemos relatas tratamentos Restauradores, Clareamento Dental, Facetas de porcelana, Implante, Aparelhos Ortodônticos, Cirurgia Gengival e Tratamentos de Harmonização Facial.

A preocupação com a estética começa na etapa de restauração, quando o dentista busca recuperar a forma e a função do dente.

Ainda de olho na estética, os aparelhos ortodônticos invisíveis vieram para ficar. Eles garantem maior discrição para quem quer fugir do sorriso metálico.

Os implantes não ficaram para

trás na corrida tecnológica.

As facetas de porcelana são utilizadas para modificar a forma, a cor e até mesmo o fechamento de espaços entre os dentes. Os laminados de porcelana são usados para o recobrimento do lado externo dos dentes, aderindo-se ao esmalte.

Esse tipo de tratamento é um dos procedimentos estético mais procurado pelos pacientes para a renovação total do sorriso.

Já os clareamentos mais modernos têm como novidade causarem menos sensibilidade nos dentes. Temos materiais que requerem menor tempo de tratamento e são quase indolores.

A grande novidade é o Aparelho de Clareamento LED Violeta, uma grande vantagem, para muitos pacientes, é poder abrir mão do uso do gel clareador, geralmente feito de peróxido de hidrogênio ou carbamida. O clareamento dental com LED violeta é uma forma moderna e segura, quando realizada por profissional devidamente capacitado, de dar adeus àquele sorriso amarelado ou acinzentado. Esse tipo de clareamento é considerado um método avançado que melhora o conforto e a segurança, respeitando os tecidos gengivais e não prejudicando o esmalte dental. Além disso, evita um efeito colateral muito comum dos clareamentos que é a hipersensibilidade.

E foi esse mundo que me fez atuar cada dia com mais amor a minha profissão. Restaurar sorrisos, devolver sonhos e plantar algo único ao próximo, com responsabilidade e capacitação, faz dessa profissão algo muito prazeroso de se atuar, pois a maior recompensa é proporcionar sorrisos renovados e felizes.

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Minha cidade

acontece

A FORÇA DE PAU DOS FERROS Cidade se destaca pela Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto do Oeste Potiguar (Finecap) e por atender a população de outros municípios e estados, como Ceará e Paraíba 30 | ACONTECE . Março 2018

C

onhecida como Princesinha do Oeste, a cidade de Pau dos Ferros possui uma população de 30.452 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada em 2017, e se destaca entre os municípios do Alto-Oeste potiguar.

O comércio movimenta a economia do município, estabelecido

Foto: Cedida

Além de cidade-polo, Pau dos Ferros também é considerada a Capital Nacional dos Estudos de Língua e Literatura.

como cidade-polo da região. Pau dos Ferros se configura como centro comercial para outros municípios, inclusive dos estados circunvizinhos, como a Paraíba e o Ceará.

Além de cidade-polo, Pau dos Ferros também é considerada a Capital Nacional dos Estudos de Língua e Literatura, título atribuído na realização do VII Colóquio Nacional de Professores de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e de Literatura, em agosto de 2010, no campus avançado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) situado no próprio município.

PAISAGENS DA CIDADE O açude de Pau dos Ferros é uma das paisagens que marcam a cidade do Alto-Oeste potiguar.

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Mas, em decorrência da seca que assola o Rio Grande do Norte, o reservatório encontra-se hoje com 0% de sua capacidade.

A Casa de Cultura Popular Joaquim Correia, inaugurada em 1911, é outro cenário importante de Pau dos Ferros. A história do local se confunde com a educação.

Foi lá onde funcionou a primeira escola pública do município e posteriormente o campus da Uern na cidade, na década de 1980.

O Obelisco, estabelecido na Praça Monsenhor Caminha, também está entre os pontos proeminentes da cidade. Projetado pelo arquiteto baiano Oscar de Sousa Lelis, a pedido do então prefeito da época, José Fernandes de Melo, o obelisco foi construído em maio de 1955, para ser entregue à população em 1956, ano do centenário do município e do bicentenário da paróquia de Pau dos Ferros, que está associada à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Um local emblemático da cidade é a Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição. Inaugurada em 25 de junho de 2008, a praça

foi construída em um terreno de 10 mil metros quadrados. Atualmente, configura-se como área de lazer pública, onde são realizados diversos eventos promovidos pela Prefeitura ou instituições locais. O Terminal Turístico Lindalva Torquato Fernandes também compõe a paisagem da cidade. Sua inauguração aconteceu em 2003, em homenagem aos 147 anos de emancipação política de Pau dos Ferros.

FINECAP A Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto-Oeste Potiguar (FINECAP) é um dos grandes destaques de Pau dos Ferros. Realizado anualmente no começo de setembro, o evento acontece dentro da festa de emancipação política do município, data rememorada no dia 4 do respectivo mês.

A feira é destinada às empresas, ao comércio e à indústria para a realização de suas respectivas atividades. Conta ainda com exposições, apresentações de cantores e bandas vindas de diversos lugares do Brasil.

CULTURA No aspecto cultural, pode-se destacar o resgate de tradicionais grupos do município: a companhia de danças Dançart, a quadrilha Tradição Junina e a Orquestra Filarmônica Jovem. A Vitrine Cultural Xanana Diógenes, realizada nos dias que antecedem a Finecap, e a realização mensal do Cine Cultural, iniciativa iniciada neste ano, reforçam o segmento da cultura.

RELIGIOSIDADE A festa da padroeira de Pau dos Ferros, Nossa Senhora da Conceição, é o principal evento religioso do Alto-Oeste e um dos maiores do interior do Rio Grande do Norte. A celebração é iniciada em 28 de novembro, estendendo-se até o dia 8 de dezembro.

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ENTREVISTA LEONARDO RÊGO

O DESAFIO DOS

MUNICÍPIOS

Prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, aponta a necessidade de os gestores municipais se movimentarem em busca de instrumentos de arrecadação própria para a sobrevivência de suas cidades

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raduado em Administração e exercendo seu terceiro mandato de prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Nunes Rêgo concedeu entrevista à Revista Acontece. Na ocasião, ele destacou seu trabalho à frente da gestão municipal e falou, também, sobre o futuro de sua trajetória política. Discorreu, ainda, sobre a necessidade de os Municípios buscar instrumentos de arrecadação própria, além de ter realçado a importância da Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto-Oeste Potiguar (FINECAP) para a movimentação da economia em Pau dos Ferros.

REVISTA ACONTECE – Como manter o equilíbrio fiscal em tempos tão difíceis? Pagar os salários em dia virou publicidade de governo em muitos lugares do Brasil, dada a grave crise em andamento. Em Pau dos Ferros, além de não ser novidade, o senhor tirou o Município da inadimplência e anunciou investimentos. Como isso é possível?

LEONARDO RÊGO – Dentro do processo eleitoral, inclusive no nosso discurso de posse em praça

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pública, eu deixei muito claro para a sociedade que o nosso projeto de retorno à frente da gestão municipal de Pau dos Ferros seria acompanhado de medidas enérgicas dentro do campo administrativo, o chamado “choque de gestão”. Geramos esse crédito junto à população, de termos sido francos, no momento eleitoral, prioritariamente no discurso de posse. As pessoas aqui do município já estão adaptadas a esse nosso estilo administrativo, que, no primeiro momento, no ano de 2005, foi necessária uma adaptação a esse estilo. Tivemos até, na época, prejuízos de ordem política, por termos sido racionais e consolidado as medidas necessárias para o resgate do conceito da Prefeitura de Pau dos Ferros. Posso confidenciar que, neste nosso terceiro mandato como prefeito, a assimilação da população foi muito mais adequada e as pessoas entenderam que essas medidas seriam necessárias para resgatar o efetivo equilíbrio econômico da Prefeitura.

Tivemos um diagnóstico, já no primeiro ano de 2017, acerca de redução, comparada com o exercício de 2016, de aproximadamente R$ 1,1 milhão com a folha de pessoal. A Prefeitura de Pau dos Ferros ACONTECE . Março 2018

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ENTREVISTA LEONARDO RÊGO

conseguiu economia, comparada com o exercício de 2016, no ano de 2017, de R$ 702 mil no consumo de combustível. Tivemos uma média mensal em 2017, em torno de R$ 1.600,00, apenas de pagamento de diárias operacionais, que, no contexto de uma Prefeitura, é um valor irrisório gastar R$ 1.600,00 por mês com diária operacional. A Prefeitura cumpriu todos os limites estabelecidos, todos os limites constitucionais. Superou gastos com educação, com saúde. Com relação a gasto com pessoal, adequamos o limite que a Lei de Responsabilidade Fiscal nos impõe.

Então, todas as medidas necessárias foram tomadas e a Prefeitura de Pau dos Ferros passou a ter a seguinte condição: primeiro plano, de adimplência; em segundo plano, de honrar seu compromisso com os servidores e pagar os funcionários rigorosamente em dia; e, em terceiro plano, honrar os compromissos com os fornecedores e prestadores de serviço. Eu acho que, só dessa forma, colocando a razão à frente do processo administrativo, se consegue viabilizar o equilíbrio econômico de qualquer Prefeitura.

RA – O município-polo mais importante do Oeste, depois de Mossoró, enfrenta um problema muito grave de água. A expectativa de chuva ameniza a angústia vivida por todos vocês, até aqui.

Como o senhor tem administrado essa questão tão delicada?

LR – Eu quero fazer um registro inicial. A cidade de Pau dos Ferros, desde o ano de 2014, mais especificamente em outubro de 2014, é abastecida por uma adutora de engate rápido. Uma adutora de emergência, trazendo água da barragem de Santa Cruz, em Apodi, para Pau dos Ferros, porque, pela primeira vez na história, a nossa barragem está 100% seca, desde o exercício de 2013. À época, por coincidência, eu estava à frente da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado e, até

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aproveitando uma experiência exitosa do Estado do Ceará, recebemos uma recomendação, uma sugestão da Agência Nacional de Águas, e fomos ao Ceará colher essa experiência extremamente positiva. E Pau dos Ferros teve a primeira adutora de emergência do Rio Grande do Norte. A primeira. O ponto de captação dela é na cidade de Itaú, mas pertence ao subsistema Santa Cruz/Apodi. São aproximadamente 45 quilômetros de adutora. É uma adutora provisória, com durabilidade de cinco a seis anos.

Infelizmente, o nosso ramal da transposição do rio São Francisco, o ramal Apodi–Mossoró, através do Eixo Norte da transposição, ainda não se consolidou. O que existe, em nível de momento, é que está sendo elaborado um projeto que vai contemplar a edificação desse nosso ramal. Existe uma previsão orçamentária para o Orçamento Geral da União (OGU) de 2018, mas um valor insuficiente para contemplar o nosso trecho.

Tivemos uma audiência pública em Brasília, com a participação do ministro Helder Barbalho, conduzida pela Comissão de Desenvolvimento Regional, e ele assumiu o compromisso, com a bancada do Nordeste no Congresso Nacional, que neste ano de 2018 o projeto do nosso ramal estaria concluído, com o seu respectivo orçamento e com perspectiva de licitar ainda no exercício de 2018.

Então, estamos aguardando que isso se concretize. É algo difícil de administrar, mas também recapitulo que, no período em que estive à frente da Secretaria de Recursos Hídricos, mais de 80 poços tubulares foram perfurados aqui na nossa cidade, entre as áreas urbana e rural. Quando retornei à Prefeitura, boa parte desses poços não estava instalada. Onde a Prefeitura teve a possibilidade de realizar as instalações, os investimentos foram feitos. No período em que também estive à frente da Semarh, 100% do

sistema de dessalinização da zona rural do município foi recuperado.

Foram implantados novos sistemas de dessalinização.

Portanto, tivemos a providência de edificarmos a adutora de engate rápido, em parceria com a Defesa Civil Nacional, através do Ministério da Integração, e numa parceria com a Caern – na época, como secretário, deleguei à companhia a prerrogativa de contratar a obra.

Foram investidos aproximadamente R$ 16 milhões nessa adutora. E agora estamos nessa expectativa, para que possamos ter, de acordo com as previsões, um inverno que venha se concretizar. Mas a realidade atual é que as chuvas que despontaram não mudaram a realidade dos reservatórios, a não ser os pequenos açudes da área rural, os chamados barreiros.

A Prefeitura teve uma providência extremamente importante no que se refere ao homem do campo. Porque, pela primeira vez na história, o Executivo Municipal conseguiu concluir o processo licitatório que proporcionou o corte de terra de mais de 300 agricultores. Concluímos agora, ao final do mês de fevereiro, 100% do corte de terra na cidade. A Prefeitura, com recursos próprios, realizou um processo licitatório e realizou o corte de terra de todos os agricultores que estavam credenciados.

Isso foi um feito. Consolidando-se a continuidade das chuvas, vamos estar atendendo, de maneira determinante, a prioridade número um do homem do campo. A reivindicação número um, que é o corte de terra, que a Prefeitura já concluiu.

RA – Por ser uma cidade-polo, Pau dos Ferros acaba sendo mãe de toda uma região, principalmente dos filhos de municípios pequenos com pouquíssima estrutura. Neste momento, deve estar ainda pior? É possível planejar isso? E como evitar o enforcamento orçamentário com situ-

ações como essas?

LR – É nítida a condição de Pau dos Ferros estar ampliando seu leque de prestação de serviço no contexto regional. Cada vez mais, o comércio da cidade está fortalecido, mesmo diante deste momento econômico. Mas, quando se fala no contexto regional, há uma dependência, no bom sentido, da prestação de serviço da nossa cidade. Pau dos Ferros hoje é uma cidade universitária que tem instituto federal; universidade estadual, com 15 cursos disponibilizados, com mestrado e doutorado; e uma universidade federal, que tem dado uma contribuição enorme no contexto educacional da região.

Aqui, em Pau dos Ferros, é o único curso de Arquitetura em universidade pública do interior do Rio Grande do Norte. É em Pau dos Ferros. Diversos cursos da área de engenharia. Diversos. A gente tem tido uma parceria frequente com a universidade federal, por exemplo, na elaboração do plano diretor da cidade, que está se consolidando neste ano. Pau dos Ferros vai ter seu plano diretor. E o porte da cidade já exigia isso. Na regularização fundiária de algumas áreas estratégicas da cidade. O setor de engenharia e arquitetura da Prefeitura é povoado por talentos da universidade federal. Engenheiros recém-formados, arquitetos, profissionais de alto nível. Então, nesse aspecto educacional, idem, há uma dependência positiva no contexto regional.

Na área de saúde, o padrão das clínicas particulares de Pau dos Ferros é de melhor nível de capital. A Prefeitura de Pau dos Ferros, através da Secretaria Municipal de Saúde, tem 17 especialistas atendendo a população. Quando nós assumimos o Executivo Municipal, em janeiro de 2017, tinha um médico atendendo na Atenção Básica, no bairro João 23. Hoje, já temos nove unidades com médicos na Atenção Básica. Não temos

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mais 12, porque o processo seletivo não proporcionou a contratação de todos os profissionais que a Prefeitura almejava. Nós saltamos de uma unidade com médico para nove. E, além disso, 17 especialistas atendendo à comunidade. Temos um leque de especialistas na área médica, número significativo.

Há um fator preponderante, uma convergência dos mais de 200 mil habitantes da nossa região, inclusive, alguns habitantes do Ceará e Paraíba também usufruem da prestação de serviços da área privada, quando se fala da demanda médica da cidade. É nítido que Pau dos Ferros ocupe, cada vez mais, a condição de líder da região. E o aspecto orçamentário é como mencionei anteriormente, a razão e o acompanhamento em tempo real de toda essa oscilação que há, inclusive, de repasses federais para os Municípios. Ou os Municípios buscam um instrumento de arrecadação própria para sobrevivência ou se se escorarem, exclusivamente, na perspectiva de bom repasse federal, a situação se tornará cada vez mais preocupante. Estou no décimo ano como prefeito e nunca visualizei equilíbrio nesse aspecto. Por isso, a necessidade da reformulação desse pacto federativo. Porque as prefeituras, cronicamente, permanecem com pires na mão, e se não tiverem um diferencial, de procurar instrumentos de arrecadação própria, estarão condenadas à falência.

RA – O senhor anunciou investimentos durante a leitura anual. Quais são esses investimentos e o que eles representam no fortalecimento da economia local?

LR – Só para citar como exemplo, assumimos a Prefeitura com quase 30 obras paralisadas. Para retomar uma obra dessa, é uma maratona burocrática. Maratona burocrática que envolve recursos federais. Tem tido um esforço da

nossa equipe, da demanda das respectivas secretarias, Comissão de Licitação, Procuradoria, Controladoria. É uma verdadeira força-tarefa. Sessenta por cento dessas obras foram retomadas em pouco mais de um ano de governo. E temos como pretensão, até o fim desse exercício, retomar 100% dessas obras. Porque há uma dependência da aprovação de órgãos federais, mas há, acima de tudo, necessidade de segurança jurídica. Porque você pega um contrato ou um convênio oriundo ainda do meu segundo mandato como prefeito, e quando você se depara com a realidade atual, esse contrato entre Prefeitura e construtora, em grande parte, esses contratos estavam vencidos.

Tivemos de realizar novos certames licitatórios, mas, antes disso, adequarmos a planilha. Não seria atrativo às empresas participar de licitação com planilha defasada.

Então, equacionamos essas questões e submetemos para aprovação dos órgãos federais. Essa força-tarefa já proporcionou, repito, a retomada de mais de 60% dessas obras.

São investimentos diversos em todas as áreas que compõem a administração pública. Saúde, educação, assistência social, agricultura, todas as demandas estão contempladas com investimento na cidade. Do tipo: concluiremos neste ano a reforma do mercado público da cidade; está em pleno andamento a reforma do açougue público de Pau dos Ferros, que era uma reivindicação antiga; já está licitada a construção do novo abatedouro do município. Estamos aguardando apenas a licença ambiental de instalação, para darmos início à obra. Está também em andamento a construção da unidade de saúde do bairro Manoel Deodato, além da edificação da unidade básica de saúde do bairro Princesinha do Oeste. Inauguraremos, até o mês de maio, uma escola de ensino fundamental no bairro Nações Unidas; concluímos recentemente ACONTECE . Março 2018

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ENTREVISTA LEONARDO RÊGO

RA – Ao terminar seu segundo mandato, o senhor tinha força para ser candidato a muitos outros cargos. Falavam muito em deputado federal, mas divulgaram-se comentários de que lhe sondavam para candidato a vice-governador, dado o alto índice de aprovação à sua gestão não só em Pau dos Ferros como também em todo o Oeste. Por que o senhor não concorreu a esses cargos?

LR – Existiu um contexto partidário daquele momento. O partido não teve candidatura majoritária na eleição de 2014. Nós temos uma tradição, meu pai Getúlio tem quase 40 anos de vida pública, e sempre esteve absolutamente obediente e fiel a uma só bandeira partidária.

Sempre. Isso faz parte da nossa tradição na vida pública. Ser previsível.

Que eu acho que é um dos maiores méritos de uma pessoa, inclusive na atividade política. E o contexto daquela eleição de 2016, compromisso natural com a reeleição do deputado Getúlio, que, por sinal, neste ano vai disputar seu décimo mandato como deputado. Compromisso natural com o parceiro de todos os momentos no campo administrativo, que é o deputado federal Felipe Maia, o qual está lá em Brasília sempre à disposição dos pleitos que envolvam interesses de Pau dos Ferros. Natural sua aspiração de ser candidato à reeleição. Em o partido não tendo candidatura majoritária, preferi aguardar o momento mais oportuno.

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Faço política com espírito de convergência. Quando você convive em um colegiado, e o partido é um colegiado, sendo obediente, você vai buscar o melhor para o todo e não para seu projeto individual. Ponderei naquele momento, e o destino determinou minha candidatura a prefeito de Pau dos Ferros. E até te confesso: não fazia parte do meu planejamento voltar a ser candidato ao Executivo Municipal. Porque o que eu mais queria era o êxito administrativo do prefeito que nos sucedeu com nosso apoio na eleição de 2012. Mas, do ponto de vista administrativo e político, ele simplesmente seguiu outro caminho, em ter se aliado aos nossos adversários políticos e, administrativamente, não ter correspondido à confiança que o povo depositou. Eu torcia muito. O que eu mais queria era o êxito. Porque, na campanha de 2012, nós não trabalhamos por um projeto de uma pessoa, mas por um projeto de continuidade administrativa, que, com muita humildade, mudou a história de Pau dos Ferros no campo administrativo. Era natural sua reeleição. Mas, em função de suas próprias atitudes e fragilidades, do ponto de vista de posicionamento, houve um apelo popular para a minha candidatura nas eleições de 2016. E o povo, mais uma vez, Marcelo Bento

a reforma geral da Praça de Eventos, que neste ano está completando dez anos de existência; vamos concluir em um espaço máximo de um mês a revitalização da Avenida Independência. São investimentos diversos em todas as áreas e que a gestão municipal, além de estar tendo a possibilidade de realizar investimentos com recursos próprios, está honrando com as contrapartidas das obras frutos de recursos do Governo Federal.

delegou confiança, e estamos aqui exercendo nosso terceiro mandato, com muito afinco, e cumpriremos à risca essa missão honrosa que a população nos delegou.

RA – Apesar da decisão lá atrás, o senhor pensa no futuro em concorrer a outro cargo? Talvez, uma dobradinha com seu pai, deputado Getúlio Rêgo; um cargo maior, dependendo das circunstâncias?

LR – O que está posto no momento é um projeto administrativo. A política tem uma dinâmica muita intensa. Então, acho que o mais prudente, pela própria experiência que a gente já absorveu na atividade política, é se cumprir uma missão administrativa. E eu tenho uma visão muita precisa.

Eficiência administrativa, bom resultado em torno do interesse coletivo. O reconhecimento político, ele vem por consequência. Eu sou gestor nos dias atuais, cumprirei a missão e, no futuro, havendo uma conjuntura que seja propícia, poderemos aspirar algo novo na nossa atividade política. Mas, o foco, sinceramente falando, hoje, é trabalhar, trabalhar e trabalhar pelo crescimento de Pau dos Ferros, que eu considero ser a maior credencial que se pode ter hoje na nossa atividade política.

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ARTIGO mídias sociais

PENSE, PESE E POSTE Porque cada postagem pessoal tem valor também na construção da imagem profissional

E Juliska Azevedo é jornalista, especialista em assessoria de comunicação, consultora, palestrante e diretora da SKA Comunicação e Estratégia (www. skacomunicacao.com.br). E-mail: juliska.azevedo@gmail.com

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m um mundo cada vez mais conectado e vigiado, o que comunicamos em nossas mídias sociais deixou de ser preocupação apenas de personalidades públicas para exigir a atenção de profissionais de todas as áreas, dos mais diversos ramos de atividade. Com as redes digitais, cada pessoa passou a produzir conteúdo de divulgação do que faz, pensa e gosta, e, na maioria das vezes, não há como limitar compartilhamentos, impressão e reprodução. A atenção e cuidado com esse conteúdo é fundamental para a construção da imagem pública e profissional que cada um de nós deseja para se posicionar no mercado.

Um dos primeiros aspectos que mostra como a necessidade de dar atenção à forma como nos comunicamos é constatar que hoje praticamente não existe mais privacidade.

O que colocamos nas redes, seja em conversas em grupos, comentários em mídias sociais, postagens, fotos, passou a ter um alcance quase ilimitado.

Você tem refletido, por exemplo, sobre a quantidade de informações de sua vida pessoal que está a disposição de pessoas desconhecidas no Facebook, no Instagram? Qual o grau de intimidade, de confiança, que você tem com as pessoas que lhe seguem? Confia nelas como seus amigos? Gostaria que soubessem, por exemplo, aonde você

mora? Quando a gente pensa nisso, percebe o qual vulnerável pode ser o universo das mídias.

Mas o risco não está apenas na exposição de informações pessoais, mas também dos pensamentos. Comentários que escrevemos ou gravamos em um grupo de WhatsApp podem ter um efeito imprevisto se reproduzidos fora do contexto. É importante, portanto, uma reflexão antes de entrar em questões polêmicas. Vale se perguntar: será que uma simples opinião pode prejudicar pessoalmente ou profissionalmente alguém caso seja repassada a diante? Qual imagem pessoal minha está sendo construída nas postagens, comentários e nos meus posicionamentos nas redes? É comum que as pessoas tratem os grupos e a internet como um local de desabafo e exposição de pensamentos, fazendo uma comparação com uma mesa de bar, onde de forma descontraída, se conversa sobre a vida, própria e dos outros, entre um copo e outro de cerveja.

Porém há um detalhe importante a se observar: “as pessoas esquecem, a internet não!” A frase foi dita pelo professor, mestre em comunicação e especialista em gestão de Comunicação de Crises João José Forni, quando esteve recentemente em Natal ministrando curso a respeito. O professor, do alto de sua experiência em gestão de crises de imagem, cunhou uma frase que

diz muito a quem deseja construir uma imagem pessoal e profissional nas redes. A internet cria registros de cada texto, de cada foto postada, que podem vir à tona dias, semanas e até anos depois, gerando cobranças ou conflito de posicionamento.

Certamente, com a chegada do período eleitoral, teremos exemplos dessa afirmação: os candidatos em todo o Brasil serão duramente cobrados por cada palavra, cada promessa ou opinião emitida nas redes.

Tanto em programas de televisão quanto nas próprias mídias. Vamos aguardar e, invariavelmente, assistir a esse embate - que já deve estar sendo minuciosamente programado por especialistas.

Por tudo isso, antes de postar, é importante refletir: para quem você está falando? É mesmo necessário discutir esse assunto? Essa opinião

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!

A internet cria registros de cada texto, de cada foto postada, que podem vir à tona dias, semanas e até anos depois, gerando cobranças ou conflito de posicionamento.

ou posicionamento pode lhe causar prejuízo de imagem - seja pessoal ou profissional?

A gestão consciente, atenta e até profissional nas redes digitais é decisiva para a construirmos imagens e reputação positivas e para evitarmos os “escorregões” que a internet não esquecerá. É importante desconfiar de quem gere mídias

sociais apenas contando número de seguidores. Engajamento envolve opinião e posicionamentos certos na hora certa. Medir o peso de cada palavra compartilhada pode evitar também problemas pessoais, mágoas e desgastes. Ou seja, refletir antes de postar para que a postagem não se reflita em arrependimentos. Esse é o desafio.

ARTIGO arquitetura e urbanismo

PROJETO DE INTERIORES COM IDENTIDADE PRÓPRIA

O Louise Freitas Arquiteta & Urbanista 198684-8 CAU arquiluise@gmail.com 84 9 8735.1072

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projeto de interiores da loja Camarim Store, executado pela Arquiteta Louise Freitas, remete ao estilo industrial, onde as principais características são os traços rústicos e ao mesmo tempo, modernos. Marcado pela presença de tijolos aparente e textura semelhante ao concreto no interior da loja. Além de mesclar com o estilo retrô, que tem por características

inspiração em elementos de decoração antigos, apresentando linhas retas com ar de sofisticação, onde a presença dos detalhes faz toda a diferença na decoração do local, deixando-o com identidade própria.

Assim atendendo ao pedido das jovens empresárias do ramo da moda mossoroense, Lorena de Freitas e Shirley Marques, que queriam dar um ar moderno, jovem e sofisticado ao ambiente.

Fotos: Divulgação

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Solidariedade/Acontece

LIGA MOSSOROENSE É INCLUÍDA NO

PLANO DE EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA A LMECC ganhará um novo acelerador linear. Com o novo equipamento, o hospital dobrará seus serviços e atenderá cerca de 200 pacientes por dia

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Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer foi incluída no Plano de Expansão da Radioterapia do Ministério da Saúde. O Hospital da Solidariedade já possui uma casamata vazia - espaço destinado para a instalação do aparelho - que será contemplado com um novo acelerador linear para garantir o atendimento aos pacientes que necessitam desse tipo de tratamento. Atualmente somente a Liga Mossoroense oferece o serviço de radioterapia com um acelerador linear no interior do estado, sendo um dos três centros do Nordeste a oferecer essa tecnologia.

Em visita a Brasília em dezembro do ano passado, o superintendente da Liga Mossoroense, Prof. Dr. Wogel Oliveira, esteve reunido com a equipe de Coordenação e Atenção as Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, para dialogar acerca da importância da expansão da radioterapia em Mossoró.

A medida ofertará ao hospital um investimento federal de R$ 1,9 milhão para implantação. Com o novo equipamento, o Hospital da Solidariedade dobrará seus serviços e atenderá cerca de 200 pacientes por dia. Atualmente, a unidade já oferta outros cuidados no tratamento contra o câncer como, cirurgias oncológicas e sessões de quimioterapia.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), uma nova pesquisa sobre a incidência de câncer para o biênio 2018-2019 já foi divulgada. O levantamento apontou que serão cerca de 600 mil

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Cedida

novos casos, em cada ano, aproximadamente 282.450 em mulheres e 300.140 em homens. O Brasil possui 243 aparelhos para tratamento

de radioterapia na rede pública em funcionamento. Em 2017, 10,3 milhões de procedimentos radioterápicos foram realizados pelo o SUS.

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Fonte infinita

FONTE INFINITA Empresários destacam potencial de Mossoró e região no segmento de energia solar e realçam a economia propiciada por investimentos nesse âmbito

U

ma característica da região Oeste do Rio Grande do Norte favorece a expansão do mercado de energia renovável. A alta incidência solar tornou-se produto para a instalação de usinas capazes de converter esse recurso natural em energia elétrica. Realidade que tem impelido empresários a defender o segmento de energia solar,

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sustentando a economia possibilitada em residências, industriais e atividades rurais.

Criste Jones, diretor da Servindu (Serviços Industriais LTDA), empresa fixada em Mossoró e atuante no segmento de energia solar há um ano, explica que as usinas representam benefícios substanciais. Entre eles, está o fato de se tratar de um tipo de energia re-

novável e sustentável. “A fonte da energia solar é infinita. As placas responsáveis pela captação garantem produção por 25 anos. Para termos uma ideia, quando completam 25 anos, esses equipamentos ainda são capazes de assegurar 80% da produção anterior”, diz.

Criste salienta ainda que a produção de energia solar não produz ruído, não polui, é de fácil insta-

“Os empresários e a sociedade precisam atentar para o que representa a instalação de usinas de energia solar, especialmente em uma região como a nossa [Mossoró e região], que registra incidências solares de até 12 horas.”

Carlos Bessa,

engenheiro mecânico

da carga de energia, de acordo com a média de consumo do cliente, para que possamos, então, proceder a instalação das placas solares e viabilizar o processo de distribuição do recurso que será produzido”, frisa.

De acordo com a Servindu, para uma família com consumo

médio de 500 kw mensais e consequente fatura de R$ 300, estima-se um investimento de R$ 15 mil na instalação da usina, valor que seria compensado, em média, em um período de 5 anos.

O kit demandado para a instalação em residências é composto por Cedida

lação e possui baixo custo de manutenção anual, que, segundo ele, não chega a 1% do valor investido incialmente.

Citando sua empresa, o empresário diz que, em um período de 90 dias, é possível realizar os estudos e projeto necessários à instalação, além de solicitar a avaliação da concessionária de energia e prestar consultoria e assessoria aos interessados. “Fazemos levantamento acerca

Cedida

25 anos é o tempo de produção garantido pelas placas de captação de incidência solar Placas captam incidência solar que será transformada em energia

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Fonte infinita Marcelo Bento

Carlos Bessa, Criste Jones e Cristimar Bessa, sócios da empresa Servindu

placas solares, um inverso (responsável pela transformação da energia contínua em alternada), aparatos de fixação, cabos e conectores.

Hoje, uma família que escolher instalar esse tipo de usina poderá gerar excedentes energéticos que servirão como créditos, cujos valores serão abatidos nas faturas, proporcionado economia. No entanto, esses créditos só poderão ser usados ao longo de 36 meses contados a partir do estabelecimento da usina. Em caso de consumo superior à produção, a concessionária da região cobrará a diferença na conta.

A existência de uma usina possibilita ainda valorização do imóvel, segundo avaliação de Criste Jones.

E quem pensa que dias nublados são capazes de declinar a eficiência das usinas, engana-se. Porque, mesmo se deparando com esse tipo de condição atmosférica, as usinas mantêm eficiência de 70% a 80%, em virtude do potencial solar que ainda assim é captado.

INDÚSTRIAS O diretor da Servindu ressalta também a contribuição que o seg-

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mento pode conferir às indústrias.

Ele exemplifica, considerando o contexto de um suposto empreendimento com consumo de 30 mil kw mensais e respectiva fatura de R$ 18 mil. “Por meio de um financiamento escalonado ao longo de dez anos, o custo da usina ficaria entre R$ 750 mil e R$ 950 mil, conforme média nacional. A economia que esse empresário atingiria nesse mesmo período seria de R$ 3.173.576,45”, assinala.

Para Carlos Bessa, engenheiro mecânico da respectiva empresa, o potencial da região Oeste é explícito. “Os empresários e a sociedade precisam atentar para o que representa a instalação de usinas de energia solar, especialmente numa região como a nossa [Mossoró e

região] que registra incidências solares de até 12 horas. Temos esse privilégio e precisamos aproveitá-lo”, declara. Carlos Bessa compõe a cúpula da Servindu, ao lado de Criste Jones e Cristimar Bessa, este também atuante como assessor jurídico do empreendimento.

Segundo a empresa, a incidência solar se apresenta com mais uma importante fonte de energia, além de ser opção, em face de crises hídricas. “Acreditamos que, a partir de esclarecimentos, o segmento empresarial e as famílias entenderão o que a instalação de usinas de energia solar pode proporcionar”, diz Cristimar, reforçando que a implantação de usinas deve ser precedida pela procura de empresas sérias do setor.

Investimento Para uma família com consumo médio, no sistema convencional de energia, de 500 kw mensais e consequente fatura de R$ 300, estima-se um investimento de R$ 15 mil na instalação da usina

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Rádio Rural

A MAIS BELA VOZ:

50 ANOS DE VALORIZAÇÃO AOS TALENTOS MUSICAIS

O

concurso “A Mais Bela Voz” celebra 50 anos em 2018. As apresentações dos candidatos acontecem desde o dia 17 de março, na praça de alimentação do Partage Shopping, em Mossoró. A iniciativa, organizada pela Rádio Rural de Mossoró, prosseguirá neste ano, com apoio do Partage, e acontece até o próximo dia 21, sempre aos sábados (com exceção do Sábado de Aleluia), às 19h. Também neste ano, o período do evento coincide com uma data importante: 2 de abril, que marca os 55 anos da emissora.

“O projeto ‘A Mais Bela Voz’ ganhou um novo formato, em parceria com o Partage, quando completou 48 anos. O objetivo foi adequar a iniciativa à realidade do mundo moderno. Esse novo formato possibilitou uma melhor aceitação do projeto por parte dos artistas e da população. Percepção que se confirma, tendo em vista o

“O projeto ‘A Mais Bela Voz’ ganhou um novo formato, em parceria com o Partage, quando completou 48 anos.

O objetivo foi adequar a iniciativa à realidade do mundo moderno.”

Padre Ricardo Rubens,

diretor-geral da Rádio Rural de Mossoró

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Edição 2018 acontece em um período especial para a Rádio Rural de Mossoró, que comemora 55 anos Marcelo Bento

Padre Ricardo Rubens diz que a expectativa é de apresentações de alto nível

público que tem comparecido às apresentações”, frisa padre Ricardo Rubens, diretor-geral da Rádio Rural de Mossoró.

Participam do concurso pessoas com idade mínima de 15 anos.

Foram mais de 150 vozes inscritas e, desse total, 30 selecionadas.

A composição do júri é permeada por características técnicas e artísticas. São dois professores do conservatório de música da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e um artista local – a escolha deste varia em cada etapa do concurso.

Em cada etapa eliminatória, ficam três candidatos. Contudo, mediante repescagem por voto popular através da internet, mais um candidato é adicionado a esse time, para disputa na semifinal, que, por conseguinte, será composta por dez postulantes à mais bela voz.

Dos dez, apenas cinco concorrerão

na final. Os três primeiros lugares serão premiados. “A expectativa é de apresentações de alto nível”, conclui o padre Ricardo.

PREMIAÇÕES O primeiro lugar será premiado com um cartão pré-pago, no valor de R$ 2 mil, total que poderá ser utilizado em estabelecimentos comerciais; receberá a gravação de um clipe musical dirigido pela Sun Produções; e uma bolsa que prevê, ao longo de 12 meses, estudo de inglês ou espanhol.

O segundo lugar também receberá um cartão pré-pago, só que com um valor diferenciado – R$ 1 mil – e duas diárias para o Hotel Porto Suíte, em Natal, com acompanhante.

O terceiro lugar será contemplado com um cartão pré-pago (com o valor de R$ 500,00), além de um celular smartphone.

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ORLANDO – FL. DICAS DE TURISMO

COLUNA

Mario Filho Digital influencer Fashion blogger Personal stylist Fashion cosultor

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Orlando é um dos principais destinos turísticos do mundo, que recebe milhões de turistas atualmente. A cidade é um das preferidas dos brasileiros para passar férias no exterior e apesar de algumas vezes ser taxado como um destino para crianças há atrações para pessoas de todas as idades, basta estar disposto a viverem novas experiências.

Fazer compras, comer em restaurantes legais e conhecer uma nova cultura são algumas das opções por lá, mas o que faz sucesso mesmo em Orlando é a diversão: não é à toa que o lugar é conhecido como a capital mundial da diversão.

Para entender porque Orlando parece uma cidade mágica, basta ir a um de seus vários parques temáticos, onde você passará o dia subindo e descendo nos trilhos das montanhas russas, tirando fotos com personagens que parecem ter saído de filmes e brincando em atrações tão bem feitas que você nem imaginava que existiam. Os sorrisos de orelha a orelha e o clima de alegria contagia. É um lugar onde a fantasia das crianças ganha vida e onde os adultos se tornam crianças outra vez. Um lugar onde todo mundo tem di-

reito de brincar, sem se prender a limites de idade.

Abaixo você confere as principais atividades a fazer em Orlando, tanto dentro dos parques como fora deles.

Todo o frenesi dos parques de Orlando se iniciou com a Disney, que atualmente tem quatro parques temáticos, dois aquáticos e um indoor. São eles: Magic Kingdom, Animal Kingdom, Epcot, Hollywood Studios, Typhoon Lagoon, Blizzard Beach e Disney Quest. A Disney ainda tem dois complexos de entretenimento – Downtown Disney e Disney Boardwalk - Boas opções para a noite.

A Universal tem dois parques temáticos e um aquático: Universal Studios, Islands of Adventure e Wet ‘n Wild. Localizado entre os dois parques temáticos da Universal está o CityWalk, que é um local com bares, restaurantes e clubs, alternativa indicada para a noite. O Sea World, com temática animal, tem o Sea World Orlando, o Aquatica, o Discovery Cove e, ainda, Busch Gardens e Adventure Island – os dois últimos ficam em Tampa, a cerca de 120 km de Orlando.

Para as crianças, há ainda o Lego-

land, um parque da Lego cheio de atividades; e, para aqueles que se interessam pelo espaço, visitar o Kennedy Space Center é uma oportunidade única e imperdível – o local não é um parque e sim um centro da NASA (a agência espacial americana) e tem uma área muito bacana aberta ao público.

Como são muitos os parques para visitar na cidade, é natural ter dúvida sobre qual deles vale mais a pena conhecerem. O ideal é reservar ao menos um dia para conhecer cada parque, visitando mais de um parque no mesmo dia você acabará vendo tudo pela metade e não aproveitará muito bem. Abaixo você confere uma breve descrição de cada um dos parques, que facilitará a montar sua programação.

Parques Temáticos – Os parques temáticos são os parques de diversões que tanto faz sucesso. São parques com atrações muito variadas, várias delas ligadas a personagens famosos. Neles você encontrará brinquedos de velocidade, brinquedos que levam as pessoas para o alto, montanhas-russas, carrinhos que circulam por cenários, brinquedos que andam na água, simuladores, área de playground e muito mais.

Os parques da Disney são considerados mais voltados ao público infantil, mas não há um adulto com coração jovem que não se deixe encantar pelo mundo mágico da Disney. Se você viaja com crianças, certamente são parques imperdíveis, em especial o Magic Kingdom, que é o principal parque de Orlando.

Os parques da Universal tem um caráter mais adulto, mas não perdem seu foco infantil também.

Os parques do Sea World não têm essa ligação forte com personagens de filmes, ele tem muita ligação com o mundo animal e montanhas-russas maravilhosas. Confira abaixo os parques temáticos de Orlando e adjacências!

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DISNEY Magic Kingdom - principal parque da Disney e do mundo. É imperdível, especialmente para crianças, pois é dedicado aos famosos personagens dos contos de fadas criados pela Disney. É aqui que fica o famoso Castelo da Cinderela e onde acontece o Wishes, um show noturno com fogos de artifício.

Animal Kingdom Voltado para a natureza; embora não seja o parque que tem mais atrações, é o maior parque em área física da Disney. Nele você poderá ver animais e colocar um pé na África e na Ásia, sem deixar a América. No AK você pode fazer um safári e assistir espetáculos musicais como o do Rei Leão e Procurando Nemo. O símbolo do Animal Kingdom é a árvore da vida, que não é meramente alegórica. Nos pés da árvore está a atração It’s Tough to be a Bug, com personagens do filme Vida de Inseto.

Epcot É um parque diversificado. Ele tem uma área futurista, com atrações que fazem a fantasia se aproximarem bastante da realidade, e uma área dividida em pavilhões, em que cada um representa a arquitetura, culinária e cultura de um país. O Epcot é o parque onde você pode voar sobre os céus da Califórnia, almoçar na Inglaterra, tomar uma cerveja na Alemanha, pegar uma sobremesa na França e depois pilotar um carro personalizado. Ótimo parque para adultos.

Hollywood Studios Sua aparência foi inspirada nos cenários dos filmes de Hollywood. É um parque intimamente ligado à história de Walt Disney e do cinema. Aqui você poderá conhecer um pouco do cinema americano e da história de Disney e seu império. Se você gosta de sentir aquele friozinho na barriga, não perca uma ida à Torre do Terror, uma das atrações clássicas da Disney!

Waltemberg Pereira

Twitter: @kareninefernand Instagran: @kareninefernandes Facebook: Karenine Fernandes Site: www.kareninefernandes.com

COLUNA

Karenine Fernandes

Família Gurgel e Britto: Rafaela e Adrialison com as filhas Natália e Lara. Entraram o ano festejando a vida e, juntos, anunciam a vinda de mais uma herdeira, que receberá o nome de Manoella.

Jefferson Fernandes

Laís Lima, Priscylliana Gondim, Diogo Almeida, Rafaelle Lima e Bárbara, a turma linda da Galleri Arquitetura Jefferson Fernandes

SAVE THE DATE

O projeto de Franklim Rolim e Rúbia vai de vento em popa.

Começou com a Academia Biofit, há mais de 10 anos, de forma arrojada e futurista, e virou um complexo que agrega os melhores equipamentos, profissionais, espaço arquitetônico, tecnologia e diversidade em modalidades esportiva, saúde, dança, balé, fisioterapia e nutrição. Inclusive, anunciam a inauguração de restaurante à la carte para este mês de abril, atendendo a todas as restrições alimentares sem perder qualidade e sabor, com uma equipe das melhores e nomes como os da nutricionista Tainah Cabral e do chef Flávio Magalhães.

Monalisa Monick, em homenagem a todas as mulheres. A garra, força e luz de vida demonstrada através das lentes de Jefferson Fernandes.

VAMOS ASSINAR

A loja Diferente de Jessy Duarte tem se destacado em produtos personalizados para presentes, papelaria e lembrancinhas personalizadas e tudo de diferente que possamos imaginar. Aceitou nossa ideia e, juntos, vamos lançar as capas de mala personalizada e coloridas, para viajar-

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mos com estilo e nossas malas protegidas.

Além disso, Jessy Duarte fará capas de couro também personalizado para passaporte, cartão de vacina e tudo que a imaginação sonhar. Assim, em abril seguimos para Santiago no Chile, com capas de mala personalizadíssimas. Aguarde!

Paulo Edu

Cedida

Cedida

ANOTANDO # Falta e fica a dica: aos que empreendem, qualificar sua mão de obra e instruí-la a atender com gentileza, educação, presteza e bons serviços, para depois não dizer que o negócio não deu certo.

Para o meu portaretratos principal, um momento perfeito captado pelas lentes de Paulo Edu com minha filha Renata Gabriella Fernandes.

Yaska Bessa com a mão na massa, fazendo o seu Bolo Bom à Bessa, para adoçar a vida de todos os nossos leitores!

Cládio Roberto

Ao centro, o cardiologista Joel de Souza inaugurando nova clínica, ao lado de sua família: sua esposa Fátima Souza, as filhas dra. Suellen e dra.

Sheylla Milena e o genro dr.

Luis Henrique. Localizada em área nobre da Nova Betânia, com salas amplas e bem arquitetadas por Rejane Torres.

Cedida

#Exemplo a ser seguido, o casal Erika/Giulio Lanzelotti, do La Goccia Blu, que apesar de ter os melhores funcionários, melhor gastronomia e melhor público, não se acomoda e não para de investir, fazer e acontecer. Nas terças e quartas-feiras, estamos sendo brindados com o piano de Joab.

A arquiteta e superblogger Carol Cantelli é presença confirmadíssima no Fórum de Arquitetura e Design dia 24 de maio no Requinte Buffet.

#Com o mercado novamente sendo aquecido, Francisco Ribeiro e Ramilson da Silva têm assinado projetos sofisticados de arquitetura e marcenaria de luxo, respectivamente, em muitos dos novos lares. Arrasam!

Célio Duarte

#Sinônimo de excelência no ramo da cirurgia de face, o dr. Paulo Eduardo Cavalcanti esteve em Chicago e, também, em Bergamo, na Itália, para conferir congresso internacional de rinoplastia. Médico querido e renomado, não há dúvida que seu nome é o melhor no país quando se trata de rinoplastia. #Nomes de mulheres que fazem a diferença no mundo social na cidade de Mossoró: assistente social Fernanda Kallyne; psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Diocesana Kaliane Fernandes; assistente social e gestora Luana Medeiros; secretária de Ação Social Lorena Ciarlini Rosado.

Inauguração do salão Bellevie de Thalita Bezerra, que ao lado de sua mãe, Eloima Bezerra, brindou com as convidadas Marlene Maia, Evelane Maia, Márcia Rejane Maia e Detinha Reis Cedida

# Neste Verão, fizemos questão de prestigiar as praias potiguares e cearenses.

Conferimos o que há de melhor do Hotel Santuário das Águias em Porto das Dunas.

Também, o paraíso do Hotel Casa do Mar em Tremembé; e a simplicidade sofisticada de Ponta Grossa, com o sabor inigualável da lagosta da Barraca Pantanal; e finalizamos com um descanso perfeito no paraíso de Galinhos. #Tendência total nesta estação, as minibags com pedrarias da grife Isla, que podem ser adquiridas na Maison Fátima Carlos. As queridinhas são verdadeiras joias que fazem a diferença em qualquer produção. #Atenção, senhores “meninos” para as barras de calças, desde o básico jeans ao clássico terno que mais parece que o defunto era maior ou o bode pegou: a Medida Exata está aí para fazer um bom ajuste!

A apresentadora Zeza Fernandes já provando as receitas do Restaurante Biofit, com a nutricionista Tainah Cabral e o chef Flávio Magalhães.

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#Para quem se jogou nos deliciosos doces de Fábia Soares na Páscoa, a Clínica Heloisa Mota conta com pacotes incríveis para tratamentos de redução de medida.

Mariah Rosado tornando-se a sra. Sérgio Lago, pelas mãos de sua irmã e juíza de paz, Luara Rosado. Para abril, a grande cerimônia religiosa.

# Quer saber mais e interagir conosco?

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P ´S (84) 3318-7648 | 9 9986-0084 - MOSSORÓ (84) 9 9903-6342 | 9 9191-1144 - APODI (84) 9 9615-0684 | 9 9959-9643 - CAICÓ 56WWW.FDM.EDU.BR | ACONTECE . Março 2018