Fornecedores Hospitalares - Ed. 176

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de olho nos fornecedores nagement Systems Society (HIMSS), em Atlanta. As vendas líquidas globais para os nove primeiros meses do ano fiscal de 2010 alcançaram US$ 29,2 bilhões e segundo o diretor para o setor público, Amos Maidantchik, embora não haja análise para aquisições de empresas no país, a opção não é descartada, já que o crescimento e aumento de portfólio da companhia sempre foi pautado em fusões, tanto que nos últimos anos cerca de 130 empresas foram incorporadas. Já para o diretor do Instituto Edumed, Renato Sabbatini, as desenvolvedoras nacionais já estão na frente da disputa por terem sido beneficiadas com a regulamentação Nº 1821 do Conselho Federal de Medicina sobre a assinatura digital, confidencialidade e o Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS2). “A computação clínica exige uma consultoria pré-certificação e investimentos mais intensos em equipamentos, suporte técnico e de manutenção, rede e instalação, que já desenvolvemos”. Situações Gerente de desenvolvimento de negócios da Cisco, Heitor Gottberg acredita que a vantagem competitiva de produtos assistenciais e de gestão para hospitais da companhia é sua plataforma enxergar o paciente como único, independente da diferença entre os softwares e fornecedores. “Isso é uma demanda de mercado que identificamos e simplificamos dados complexos numa rede que integra as informações”. Já a IBM recebeu mais de 600 patentes em healthcare, lifescience e equipamentos médicos e, segundo sua executiva de desenvolvimento de negócio para o segmento saúde no Brasil, Silvana Zimmermann, além de integrar, suas soluções contribuirão com a inteligente de negócios na área. “A IBM com certeza está preparada para atender a demanda nos próximos cinco anos, e já possui uma ampla variedade de soluções tecnológicas e comerciais para atender este crescimento, como Outsourcing de Compras de produtos não produtivos, por exemplo”. A executiva afirma ainda que a companhia está proporcionando soluções ao segmento de saúde de impactos no re-

sultado operacional. “Como otimizar recursos de enfermagem por meio de modelos matemáticos, controle das regras, gerenciamento de fraude e abuso, soluções analíticas para gestão financeira e até medicina baseada em evidências”. A SAP também está avançando com o front-office, de soluções específicas para administrar as informações no ERP (Enterprise Resource Planning) hospitalar, depois de se consolidar nos produtos administrativos e de gestão. Diretor de vendas para o mercado de serviços e setor público, Valdemir Marques explica que a estratégia considera a realidade do mercado local. “A cultura tecnológica é relativamente nova nos hospitais e laboratórios brasileiros, mas a busca por maior assertividade, relação de custo e acessibilidade é uma demanda”. Dessa forma, a companhia espera crescer de 10 a 15% no país até 2011. “Aproveitando os efeitos da próxima Copa do Mundo e as Olimpíadas sobre a infraestrutura do país e do fato de que o pilar da saúde está na plataforma dos candidatos nessas eleições”. Tendências Para o consultor Enio Salu, as instituições privadas continuarão com a troca ou reimplantação do sistema de gestão hospitalar HIS. “As de gestão evoluída vão focar os sistemas que trazem diferencial competitivo, como RIS, LIS e PACS. Sendo custeio e o investimento em TI-Telecom na ordem de 3,5% do faturamento”. Nos hospitais de operadoras, a pre-

Não existem análises para compras de empresas, mas a opção não é descartada Amos Maidantchik, da Cisco

Foto: Divulgação

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