Revista FH - Ed. 216 - Parte 2

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FH | ESPECIAL SAÚDE BUSINESS FORUM Governança Clínica

ALTERNATIVA PARA SUSTENTABILIDADE Cylene Souza | editorialsaude@itmidia.com.br

Modelo de governança clínica proposto pela Anahp, já em prática no Sistema de Saúde Mãe de Deus, visa aumentar engajamento com mais transparência nas relações com médicos om o desafio permanente de gerir a escassez de recursos, tendo como contraponto a necessidade de investimentos em estrutura e tecnologia, somada à regulamentação do setor, os gestores da saúde precisam repensar o modelo assistencial para garantir a sustentabilidade financeira de suas instituições. Para sair desta “crise diária”, na definição de suas próprias lideranças, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) uniu seus 51 hospitais membros para propor um modelo de Governança Clínica. “Este tema passou a ser muito importante depois da adoção da governança corporativa pelos hospitais e surgiu pela primeira vez após uma crise no sistema de saúde na Inglaterra, por visão do primeiro-ministro Tony Blair, que decidiu reformatar o modelo assistencial”, explica o coordenador do projeto Melhores Práticas da Anahp, Evandro Tinoco Mesquita, que também é diretor médico do hospital Pró-Cardíaco. As ferramentas da governança clínica: gestão de pessoas, educação permanente, auditoria clínica, transparência e accountability, pesquisa operacional, efetividade e eficiência clínica, gerenciamento de risco e comunicação assistencial, estão entre as competências não-técnicas fundamentais para a busca da sustentabilidade nos hospitais, na avaliação de Mesquita. No Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD) estes instrumentos foram adotados há dez anos, como forma de comprometer o corpo clínico não apenas com as metas de qualidade e segurança assistencial, como também com a sustentabilidade financeira da instituição. Na primeira etapa ficou definido que a atenção seria no cliente e em epidemiologia. “O diretor médico tem de ter o discurso de foco no paciente, antes de qualquer ação, mas isso precisa passar do discurso para a cultura”, define o diretor médico do Mãe de Deus, Luiz Felipe Gonçalves. Em seguida, decidiu-se incluir o médico na governança do corpo clínico, para que houvesse mais transparência e para que o profissional se sentisse reconhecido, e modular as unidades assistenciais em especialidades e institutos, que hoje concentram 95% da produção dos hospitais do SSMD. São 22 especialidades com contratos de gestão, ainda muito focados no aspecto econômico, mas que evoluirão para incluir metas relacionadas a metas de segurança assistencial, ensino e pesquisa e fidelização. O SSMD também instituiu uma matriz de indicadores, que engloba índices gerais, como presença de nota de alta e tempo de internação, assim como dados específicos, em que se definiu um protocolo e um indicador para cada especialidade. “Com essa microgestão, conseguimos medir e caracterizar o produto hospitalar”, diz Gonçalves. Esta caracterização parece ser o primeiro passo para estabelecer as linhas de atuação do hospital e formar redes de parceiros que complementem seus serviços. “Conectar instituições, ter processos bem definidos e pessoas especializadas evita o desperdício. Uma das crises no nosso sistema é a subutilização. Precisamos vencer a arrogância de achar que somos bons em tudo e parar de competir com o hospital do lado, que tem as mesmas coisas. É preciso focar nas áreas em que se é muito bom e delegar as outras”, conclui Mesquita.

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QUEM

LUIZ FELIPE GONÇALVES Diretor de Práticas Médicas do Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre (RS)

QUEM

TINOCO MESQUITA Coordenador do projeto Melhores Práticas Assistenciais da Anahp e diretor clínico do Hospital Pró-Cardíaco

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FH | ESPECIAL SAÚDE BUSINESS FORUM Capital Humano

PESSOAS: QUESTÃO CHAVE PARA O CRESCIMENTO

Verena Souza | vsouza@itmidia.com.br

Korn/Ferry faz dinâmica entre gestores da saúde para extrair as competências necessárias para o crescimento da organização; debate expõe o desafio de integrar pessoas à estratégia de negócios m pleno amadurecimento da gestão, o setor de saúde já planeja com mais clareza suas estratégias e processos rumo à melhor produtividade, rentabilidade e qualidade assistencial. No entanto, aliar a estratégia de negócios aos profissionais da instituição é o maior desafio dos gestores na opinião do sócio-diretor sênior da Korn/Ferry,Rodrigo Araújo, que conduziu a mesa redonda sobre capital humano no Saúde Business Forum 2013. “Esse desafio passa por um vetor: as capacidades organizacionais. Eu posso ter o melhor time ou a melhor estratégia de negócios, mas a questão chave é saber quais são os atributos da organização para alcançar os objetivos traçados e definir quais as competências de cada um para executá-los”, diz Araújo, que propôs aos participantes uma dinâmica para que escolhessem, dentre algumas opções, apenas uma capacidade organizacional, a mais importante para um crescimento sustentável. Os representantes de hospitais, clínicas e operadoras foram divididos em três grupos, cujas respostas entre eles foram diferentes, o que gerou uma rica reflexão sobre os importantes atributos para unir pessoas à estratégia. Para a diretora do Hospital Sino-Brasileiro, Ko Chia Lin,falta visão nas pessoas para estarem preparadas para a inovação e as mudanças. “A resistência impera”, justifica Ko para a escolha de seu grupo pelo atributo “Criando e Sustentando Valor”, cuja descrição era: considera todas as partes interessadas (stakeholders) – interna e externas – ao tomar decisões e utilizar recursos. Já para o presidente do Mater Dei, Henrique Salvador, a maior dificuldade está na execução das ideias, que “sempre são muitas”. “Existe um gap entre as ideias, a estratégia e as pessoas. Uma distância hoje entre o ideal e o operacional”, diz. A escolha do grupo de Salvador foi “Execução e Tomada de Decisões: tomada de decisões de negócios difíceis, oportunas, de alta qualidade e a implantação delas”. De acordo com ele, estabelecer uma comunicação mais pessoal e menos institucionalizada pode ajudar nessa barreira. Segundo Araújo, para delinear os atributos organizacionais de maneira certeira é necessário passar por duas dimensões: a maturidade e a agilidade, aspectos de que o setor de saúde carece. A agilidade assegura a rapidez no aprendizado e a efetividade em situações desconhecidas e a maturidade está relacionada com experiência. “Essas são características voltadas à sustentabilidade. Muitas mudanças estão por vir e elas precisam atuar. E é um grande desafio, pois o setor nunca viveu uma grande ruptura”, enfatiza Araújo.

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QUEM

RODRIGO ARAÚJO Sócio-diretor sênior da Korn/ Ferry responsável pela Especialização em Ciências da Vida e Saúde

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FH | ESPECIAL SAÚDE BUSINESS FORUM Antes da TI, a Estratégia na Saúde

A CURTOS

PASSOS Marcelo Vieira | marcelo.v ieira@itmidia.com.br

Estudo “Antes da TI, a Estratégia na Saúde” revela imaturidade dos departamentos de TI do setor. Mesmo assim, metade das empresas cumpriram o programado para 2012

pesar de reconhecerem a importância da tecnologia da informação (TI), as instituições de saúde ainda carecem de visão estratégica. Embora 73% delas digam que a TI é essencial, somente 24% a entendem como estratégica e 28% como componente para aumentar a competitividade. Enquanto isso, 24% veem a tecnologia apenas como custo extra, e outros 24% têm dúvidas se devem investir ou não. “Esses números são muito inferiores se comparados às mil maiores empresas do País”, disse o consultor da Folks e-Saúde e ex-presidente da Sbis (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde), Claudio Giulliano da Costa. Ele é um dos autores do estudo “Antes da TI, a Estratégia na Saúde”, elaborado em parceria com a IT Mídia. “Há uma questão de maturidade da visão sobre TI na saúde que precisa ser discutida, pois esse desconhecimento gera um clima nem sempre favorável para os departamentos de TI trabalharem.” Para a pesquisa, foram ouvidas 167 instituições do País, a maioria do estado de São Paulo (40,7%) ou da região Sudeste (59,3%), que proporcionalmente compreendem as mais desenvolvidas. “Estamos falando portanto da realidade do eixo Rio-São Paulo, que embora mais desenvolvidas ainda têm muito a fazer”, ponderou Costa. Da amostra, 56% possuem aproximadamente 200 leitos (a média nacional está abaixo de 150 leitos) e são acreditadas (64,8%). Entre as operadoras, a maioria é formada por Unimeds (59%), e 41% possuem mais de 150 mil vidas. Em termos de faturamento, há equilíbrio: 39,5% faturam acima de R$ 100 milhões ao ano, enquanto 38,9% são pequenas (R$ 10 milhões ao ano). Em termos de orçamento de TI, 64,7% investem até R$ 2 milhões ao ano. “A boa notícia: 87% pretendem investir em TI”, disse Costa. Apesar disso, explica Sergio Lozinsky, consultor especializado em tecnologia da informação e também autor do estudo, metade das empresas ouvidas cumpriram, em 2012, a estratégia programada para a área de TI, “número baixo perto das 500 maiores empresas, que chegou a 75%”. Além disso, 41% ficaram aquém do pretendido. “Quando a estratégia global não ocorre como combinado, para o departamento de TI é um desastre, pois ele vive do longo prazo. Projetos de curto prazo são emergências.” Lozinsky pondera ainda que as áreas de TI das empresas de saúde ainda participam muito pouco das decisões estratégicas globais, e geralmente só participam do processo depois, como meros executores. “Ao não participar não contribui e algumas decisões podem ser inconsistentes com a capacidade da TI de execução dos projetos.”

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Costa, da Folks e-Saúde: a boa notícia é que 87% pretendem investir em TI

"ALGUMAS BASES FUNDAMENTAIS COMO: INFRAESTRUTURA, GOVERNANÇA E ESTRATÉGIA PRECISAM SER PENSADAS ANTES DE ALCANÇAR O HOSPITAL DIGITAL”

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FH | ESPECIAL SAÚDE BUSINESS FORUM Antes da TI, a Estratégia na Saúde

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Lozinsky: as áreas de TI das empresas de saúde ainda participam muito pouco das decisões estratégicas globais

LIDERANÇA O CIO da área de Saúde é o pior remunerado entre todos os segmentos analisados pelo estudo. Para Lozinsky, a baixa remuneração impede a atração de profissionais categorizados e de qualidade. “Se o gestor da área for abaixo do mercado, a equipe dele provavelmente também será”, ponderou. Apesar disso, 80% dos profissionais de TI em saúde se autoclassificaram como experts. Outro problema deste perfil: uma equipe muito técnica e pouco experiente tende a ser altamente dependente do fornecedor. Nestes casos os profissionais de TI passam a ser meros intermediários entre aqueles que decidem pelos negócios e os vendedores de soluções, “o que exige a escolha de fornecedores muito bons”, ponderou o especialista. Apesar da baixa qualificação e experiência, apenas 74% das instituições de saúde possuem planos formais de treinamento, baixando ainda mais a capacidade de execução.

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MERCADO O estudo também identificou os principais fornecedores de sistemas de gestão (ERP) hospitalares no País: a MV lidera com 27%, seguida pela Philips com 24,6% e Totvs com 16%. No entanto, considerados como categoria em separado, os sistemas desenvolvidos internamente estariam em terceiro lugar, com 20,6%. “Estão entrando outros players no mercado nacional. Haverá com certeza alguns movimentos de fusão e aquisição para aumentar a base de clientes e agregar novas tecnologias. É um mercado muito ativo e competitivo”, diz Claudio Giulliano da Costa. Os sistemas ainda têm muito a evoluir, segundo o estudo. A maior parte (77%) são “horizontais e monolíticos”, ou seja, integram todos os processos em um único módulo (faturamento, prontuário médico, backoffice, RH etc). Isso gera dificuldades de implantação de novos módulos e na

atualização para novas versões. Ainda falta interoperabilidade, e os especialistas que participaram do SBF 2013 veem nas estruturas modulares uma solução – infelizmente ainda ignorada nas estratégias dos fornecedores. Ao menos uma notícia positiva: o caminho rumo ao “hospital digital” está sendo trilhado. Cerca de 65% dos respondentes usam algum tipo de iniciativa em prontuário eletrônico, um “número animador”, disse Costa. Prescrição eletrônica (58%) e PACS (56%) também alcançaram boas médias, mas o compartilhamento de informações clínicas dos pacientes é praticado por apenas 15% dos pesquisados. “Algumas bases fundamentais precisam ser pensadas – infraestrutura, governança e estratégia – antes de alcançar o hospital digital”, ponderou Costa. “Mas há obstáculos: 48% dizem que não tem dinheiro, e 43% dos profissionais resistem à adoção.”

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FH | ESPECIAL SAÚDE BUSINESS FORUM Gestão de Saúde Populacional Verena Souza | vsouza@itmidia.com.br

INCENTIVO À

RESPONSABILIDADE M

ao cuidado de seus funcionários. “Não há como ninguém mudar ninguém. Mas mostrar os aspectos da situação atual, tendências, faz com que a escolha pela transformação seja consciente”, afirma. O bate papo entre executivos de hospitais privados, públicos, universitários, rumou para a concordância de que programas que incentivem e bonifiquem os funcionários que cuidam de sua saúde são um caminho para um País mais saudável, e com menos desperdício no sistema. “As operadoras não podem criar ‘punições’ para quem não cuidar da própria saúde, mas as empresas podem. Por exemplo, o desconto na folha de pagamento do plano de saúde pode ser maior para o funcionário que fumar do que o não fumante”, pontua Senra. Um programa de incentivo de pontos, nos moldes dos cartões fidelidade de companhias aéreas, foi uma sugestão levantada pelo superintendente Corporativo do Hospital Samaritano de São Paulo, Luiz De Luca. “A área de Recursos Humanos das empresas pontuaria os colaboradores e, em troca, eles poderiam receber vantagens como entradas para cinemas, entretenimento etc. E a Asap pode-

ria participar dessa espécie de convênio”, afirmou. Nos primeiros cinco anos de atuação, o governo não está nos planos da Asap, que prefere concentrar os esforços em angariar parcerias com corporações. A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) é um dos principais parceiros da entidade.“Temempresasquecontratamumplano de saúde por meio do departamento de compras, olhando apenas preço. Sem se preocupar com a saúde do colaborador”, conta Senra, enfatizando que o Brasil ainda está muito distante de fazer uma gestão da saúde populacional, prática forte nos EUA, por exemplo. Os recentes avanços da Asap foi contar com apoio da indústria de saúde como Roche, Sanofi, Johnson & Johnson e Bristol, além da Universidade de São Paulo (USP) e instituições acreditadoras como ISQua e CBA. A partir de movimentos como esse, os profissionais vislumbram a formação de um ciclo de incentivos à qualidade que abarca todos os elos do setor, mas para isso, as empresas devem tomar seu lugar de direito, ou seja, se ver como peça central no cuidado de sua população contratada.

Foto: Nadson Carvalho

ostrar a saúde do empregado como uma responsabilidade para as empresas resume a missão da Aliança para a Saúde Populacional (Asap) junto ao mercado corporativo. Fundada há cerca de um ano por profissionais de empresas como Amil, AxisMed, Saútil, SulAmérica, Vivo, entre outras, a entidade sem fins lucrativos cresce em número de parceiros e associados. Hoje com 26, e persegue estratégia de promover encontros e discussões, publicar estudos e desenvolver ações que ajudem às empresas a serem atuantes na gestão da saúde populacional (GSP). “Mais saúde e menos doenças, menos médicos e custos”, diz o presidente da entidade e co-fundador da Amil Assistência Médica Internacional, Paulo Marcos Senra, durante almoço com executivos no Saúde Business Forum 2013. Para o executivo, a falta de políticas de promoção e prevenção à saúde aliada ao envelhecimento da população alimenta os problemas financeiros do setor. O fundador e presidente do Biocor Instituto, Mario Vrandecic, apoia a iniciativa da Asap e discorre sobre a importância de disponibilizar a instrumentação necessária para a transformação das condutas empresariais em relação

Asap avança em parcerias para colocar a Gestão da Saúde Populacional no centro de atenção do RH das empresas

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FH | ESPECIAL SAÚDE BUSINESS FORUM O encontro em números

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PATROCINADORES

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DURANTE O FORUM OS CONVIDADOS UTILIZARAM O APLICATIVO MOBI PARA DIFERENTES ATIVIDADES, VEJA OS RESULTADOS: • MAIS DE 320 RESPOSTAS AS ENQUETES • MAIS DE 200 VISUALIZAÇÕES DE VÍDEOS • MAIS DE 300 VISUALIZAÇÕES DE NOTÍCIAS • MAIS DE 680 REUNIÕES ONE TO ONE • MAIS DE 2.500 ACESSOS AO MOBI • MAIS DE 320 RESPOSTAS AS ENQUETES • MAIS DE 200 VISUALIZAÇÕES DE VÍDEOS • MAIS DE 300 VISUALIZAÇÕES DE NOTÍCIAS • MAIS DE 680 REUNIÕES ONE TO ONE

CONVIDADOS

411 400 GARRAFAS/VINHO

ALMOÇOS/DIA

35Kg DE COSTELA

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ESPUMANTES

Mapa: Hotel Transamérica

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ADOLESCENTES ATÉ 18 ANOS

19 CRIANÇAS

ATÉ 12 ANOS

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CRIANÇAS ATÉ 6 ANOS

TOTAL DE PESSOAS COM STAFF E BANDAS: 405 ADULTOS + 28 CRIANÇAS

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FH | na bagagem Foto: Arquivo Pessoal

O professor da Faculdade de Medicina do ABC e vice-presidente regional para a América Latina da União Internacional de Promoção e Educação na Saúde (IUHPE), Marco Akerman, participou do 21° Congresso de Promoção à Saúde, na cidade de Pattaya, Tailândia. Veja como foi. Foto: Arquivo Pessoal

Marco akerman, da união internacional de Promoção e Educação na saúde

O COngrEssO CuLTura tive pouca oportunidade de explorar este belo país, mas me deliciei com a visita a um belo templo da Verdade, budista, esculpido em madeira, lembrando a cultura e as esculturas do Cambodja Laos, China, Índia, Vietnã e da própria tailândia.

LugarEs Praia chamada Puket. as praias são belíssimas e o povo hospitaleiro. Foto: Shutterstock

o encontro tratou sobre investir em saúde na direção da promoção, como um caminho necessário para a sociedade superar a dependência tecnológica e conquistar autonomia para controlar a saúde de comunidades e indivíduos, assim como enfrentar os determinantes sociais.

TrabaLhO apresentei Curitiba como possível sede para a realização do próximo Congresso mundial de Promoção da Saúde em 2016.

O quE fiCOu Vale a pena conhecer também os mercados flutuantes.

Foto: Shutterstock Foto: Site do restaurante

a promoção da saúde está sendo entendida como um imperativo ético em que promover saúde é promover a vida. É compartilhar possibilidades para que todos possam viver seus potenciais de forma plena. É perceber a interdependência entre indivíduos, organizações e grupos populacionais. É reconhecer que a cooperação, solidariedade e transparência, como práticas sociais correntes entre sujeitos, precisam ser, urgentemente, resgatadas.

Evento: 21st IUHPE World Con-

fErEnCE on HEaltH PromotIon Data: 25 a 29 de agosto Local: Pattaya, na tailândia

gasTrOnOMia restaurante blue elephant, em bangkok. a culinária é rica e saborosa e os preços são convidativos.

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Vai viajar e participar de algum evento na área da Saúde? Envie sua sugestão para mburiti@itmidia.com.br

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FH | LIVROS

BOA LEITURA

O advogado e mestre em administração de empresas Eduardo Kalil acaba de lançar o livro “Como implantar ouvidoria e atuar nessa área”. Nele, discute a necessidade da criação de um departamento para tal atividade e o relacionamento com os clientes. O autor conversou com a FH sobre os principais pontos do livro.

Foto: Divulgação

Analice Bonatto | editorialsaude@itmidia.com.br

Qual é o principal objetivo da ouvidoria? E em que ponto está o desenvolvimento do Brasil em relação a outros países? Eduardo Kalil: O papel da ouvidoria é contribuir para o aumento da satisfação dos clientes visando à sua retenção e fidelização, aumentando o resultado da empresa e garantindo a sustentabilidade da organização. No Brasil, a abertura do mercado e a promulgação do código de defesa do consumidor na década de 90 fizeram com que as empresas atuassem cada vez mais com foco no cliente para garantir sua satisfação e fidelização e a ouvidoria vem a contribuir com esse processo. Então, a questão para mim não é nem o grau de desenvolvimento das ouvidorias, mas sim o respeito aos clientes na relação de consumo que varia muito de país para país. De que forma as operadoras de saúde, ao oferecerem um serviço de ouvidoria, podem melhorar a qualidade dos serviços oferecidos e garantir a sua sustentabilidade? Kalil: As ouvidorias poderiam

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verificar, por exemplo, o tempo para autorização de procedimento, evitando que o paciente adie uma cirurgia, negativas indevidas, evitando que o paciente recorra à ANS, ao Procon ou à Justiça. A ouvidoria, identificando esses casos, poderá agir preventivamente e sugerir melhorias nos processos internos e, dessa forma, evitará queixas, melhorando a satisfação do cliente e sua imagem perante o público externo. Isso também diminui a sua exposição a riscos, já que demandas em órgãos externos podem causar penalidade para a empresa. Com a ouvidoria, é possível que as operadoras identifiquem internamente os serviços que funcionam mal. Dessa forma, como podem transformar esses dados em ideias que determinem um meio estratégico de apoio à gestão das organizações? Kalil: A ouvidoria deverá ter uma metodologia de reclamação que permita identificar a lacuna da insatisfação, ou seja, o gap entre o que a operadora deveria ter feito e não fez ou fez de forma indevida como, por exemplo, autorizar uma cirurgia e não autorizar a internação quando necessária. Deve identificar também a causa desse gap, que pode ser uma falha no sistema, de pessoas, ou até mesmo ausência de normativo interno. Depois, o prejuízo sofrido pelo cliente e, ao final, o serviço ou procedimento associado à reclamação. Com essa metodologia, apresentada no livro, a ouvidoria terá condições de saber exatamente onde agir para evitar reclamações futuras. Como implantar ouvidoria e atuar nessa área Autor: Eduardo Kalil Editora: Trevisan Editora Número de páginas: 136 Preço: R$ 29,90

DOENÇAS RARAS DE A A Z Neste livro, especialistas descrevem os sintomas mais comuns, principais características e os desafios de diagnóstico de 74 doenças, além de indicar fontes confiáveis de pesquisa. A publicação visa disponibilizar informações à comunidade médica e sensibilizar os tomadores de decisões e formuladores de políticas públicas sobre o tema. Com objetivo de longo prazo, eles esperam que os brasileiros passem a ter acesso ao diagnóstico e ao seu tratamento. Autores diversos: São 63 especialistas e a coordenação é de Charles Marques Lourenço Editora: Independente Número de páginas: 206 Preço: Distribuição gratuita. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail apmps@apmps.org.br

CUIDADOS INTENSIVOS DE ENFERMAGEM O livro objetiva auxiliar o enfermeiro na avaliação e intervenção eficaz no paciente grave. Os autores fornecem planejamento de conduta para cada diagnóstico prioritário, incluindo sua definição e características, resultados esperados, intervenções e justificativas. Houve adaptação de conteúdo para o País, incluindo o Código de Ética, a legislação da Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Autores: Linda D. Urden, Kathleen M. Stacy e Mary E. Lough Editora: Elsevier Número de páginas: 672 Preço: R$ 199

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FH | SHOWROOM

DESTAQUES DO MÊS

IRRADIAÇÃO LOCALIZADA O INTRABEAM, sistema de radioterapia da Carl Zeiss, foi desenvolvido para ter alta eficácia na irradiação localizada. Portátil, realiza a radioterapia no momento da cirurgia. Ele pode ser utilizado em diferentes tratamentos, como os das metástases epidurais da coluna vertebral e também de cânceres de mama, gastrointestinal, do endométrio, da pele e bucal. Para o caso de tumores de mama, quando o órgão é preservado, permite a radioterapia em dose única ou como irradiação parcial. www.zeiss.com.br

ACESSO VENOSO SEGURO O Introcan Safety 3, terceira geração de cateteres da B. Braun, foi desenvolvido para minimizar o risco de flebites (inflamação da parede de uma veia) e outras complicações por meio da sua plataforma integrada de estabilização. Além disso, sua tecnologia de dupla confirmação de refluxo sanguíneo possibilita maior êxito logo na primeira punção venosa, com confirmação visual que mostra a agulha e cateter no acesso venoso. www.bbraun.com.br

APROVEITAMENTO DO ESPAÇO Os armários deslizantes Huffix, da Bace Healthcare, foram desenvolvidos para proporcionar maior aproveitamento do espaço para o armazenamento de materiais tanto na área de hotelaria hospitalar quanto no departamento de nutrição, farmácia e almoxarifado. Além disso, merece destaque a possibilidade do sistema ser ampliado e remanejado de acordo com as necessidades da instituição. www.bace.com.br

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FH | em cena Foto: Nadson Carvalho

As fitinhas do Senhor do Bonfim, lembrança típica da Bahia, foram distribuídas a todos os que coloriram o Saúde Business Forum 2013, a fim de que a alegria seja mais do que um pedido, mas uma realização!

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