Entrevista
Novas
Cylene Souza – editorialsaude@itmidia.com.br
possibilidad A difusão do sequenciamento genético traz não só novas formas de diagnóstico e esperança de tratamento para doenças crônicas e degenerativas, como também abre espaço para novos nichos de negócios e novas profissões. Membro do Young Global Leader do Fórum Econômico Mundial e coordenador do laboratório de Biologia Computacional do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, Sandro José de Souza conta o que está no horizonte da genética e da bioinformática hoje e o que se pode esperar para os próximos anos
Fornecedores Hospitalares: De que forma a bioinformática tem apoiado o sequenciamento genético? Sandro José de Souza: A bioinformática abrange todas as áreas, da biologia à medicina. O termo não existia até o começo dos anos 1970, mas surgiu para denominar a informática para fins biológicos, que se tornou mais conhecida a partir do início dos trabalhos de sequenciamento genético. Hoje, é uma ferramenta crucial para explorar esta área de genética, que se caracteriza pelo grande volume de dados. FH: Você enxerga um nicho de mercado para empresas especializadas em softwares para bioinformática, ou ela ficará restrita às pesquisas acadêmicas e clínicas? Souza: Este nicho já existe na Europa e, nos Estados Unidos, houve um boom da especialidade no fim da década de 1990, com o aquecimento
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revista Fornecedores Hospitalares
04.02.10 18:05:56