






Por que empreender?
Por que criar um negócio, se dedicar, se sacrificar? Muitos fazem essa pergunta a si mesmo antes de dar esse passo gigantesco, muitas vezes sem volta.
Empreender, por exemplo, pode ser uma maneira de impactar a vida dos outros e fazer a diferença, como ressalta a reportagem sobre Geraldo Rufino, ex-ensacador de carvão e que hoje comanda a JR Diesel, de reciclagem automotiva.
E no mundo de hoje, com tantos desafios locais e globais, esses propósitos assumem dimensões ainda maiores, integrandose na própria estratégia do negócio. Como refere o
artigo da consultora Christie Bechara, o tema ESG deixou de ser uma pauta apenas de grandes corporações e tornouse fundamental para qualquer empreendedor que queira se manter vivo no mercado.
Nas páginas desta edição da Business, portanto, não faltam conteúdos para ajudar a responder a esta pergunta fundamental de qualquer candidato a empreendedor: “Mas, afinal, por quê?”
Boa leitura!
Carlos Vieira EDITOR-CHEFE DE CONTEÚDO
ANO I Nº 002
PUBLISHER/CEO
GABRIEL GOMEZ
HEAD COMERCIAL
MARCOS DIAS
HEAD OPERAÇÕES
GABRIEL CAMPOS
HEAD MARKETING
VITÓRIA VIANA
EDITOR-CHEFE DE CONTEÚDO
CARLOS VIEIRA | MTB 18.508
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MAURO SÉRGIO
REPÓRTER
GIL LATOREIRA
GABY MORAIS
DESIGNER
BELLA COELHO
SUPERVISOR FINANCEIRO ANTÔNIO SOUZA
DEPARTAMENTO JURÍDICO FELIPE BRANDÃO
ARTICULISTA MOACYR FELIX
CHRISTIE BECHARA ROBSON PRADO
CRIIS DUFF
LUCI DAMIAN
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Sediada em Vargem Grande Paulista, empresa está há dois anos no segmento de energia limpa e renovável instalando painéis solares em imóveis residenciais, comerciais, empresas, indústrias e até em área rural. Integrante da seleta lista de empresas parceiras do Senai, startup criada com base na tríade ESG é procurado por construtoras, inclusive para construção de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida.
O gasto com energia elétrica é uma das contas mais caras que compromete o orçamento dos brasileiros, seja em sua casa ou em seu tão sonhado negócio próprio. No ano passado, uma pesquisa do IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), em parceria com o iCS (Instituto Clima e Sociedade), apontou que o gasto com conta de luz impacta o dia a dia de 90% das famílias. Conforme o levantamento, 40% já deixaram de comprar roupas, sapatos, eletrodomésticos para arcar com a energia, e 22% deixaram de comprar alimentos básicos. Com a conta de luz pesando no bolso e o conceito de sustentabilidade ganhando atenção por parte dos brasileiros, há dois anos, surgiu em Vargem Grande Paulista, pouco mais de 34km de Barueri, a startup Solar Total Brasil.
“Ultrapassamos a questão somente econômica da redução da conta de luz e da produção de energia limpa. Estamos preocupados com o futuro do nosso planeta, por isso, assumimos compromissos ESG –Environmental, Social and Governance que, em português, significa sustentabilidade, social e governança”, explica a startup brasileira. Em entrevista à revista Business, Romilton Boa Sorte de Lima e Roberto Patrocínio dos Santos, fundadores da Solar Total Brasil, contam como a implantação de painéis solares para
geração de energia limpa e renovável pode afetar, e de forma positiva, as contas no fim do mês. “Quando a gente entra em uma época muito quente e com falta de chuva, entramos numa situação em que também aumenta a conta de luz, inclusive quando vem aquela sobretaxa que é a bandeira vermelha. Então, hoje, temos a possibilidades de permitir que qualquer pessoa tenha um projeto solar em sua casa e gere a sua própria energia. A intenção da Solar é permitir que você possa fazer a sua captação de energia. O sol está lá e é de graça”, comenta Roberto.
A Solar Total Brasil atende tanto consumidores residenciais quanto quem deseja investir em tecnologia e economia no comércio, na empresa, na indústria e até no campo. Segundo a startup, dependendo da forma de pagamento escolhida pelo cliente, o investimento se paga em dois a quatro anos. Segundo Romildo, a implantação de painéis solares pode gerar, por mês, entre 90% a 95% de economia no custo da conta de energia elétrica. E a implantação de energia limpa e renovável tem ganhado tanto espaço que as próprias construtoras estão realizando seus projetos já com a implantação de painéis solares.
A tendência não tem atingido somente casas de médio e alto padrão. Ela atende também, e principalmente, a família de baixa renda que sonha com a casa própria e um orçamento que permita gastar mais com mimos e comida na mesa e menos com contas básicas. Muitos imóveis vendidos pelo programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, já contam com painéis para geração de energia solar, inclusive com implantação realizada pela Total Solar Brasil. Além da energia solar em imóveis residen-
ciais, os comércios também são potenciais consumidores da energia limpa. Roberto citou como exemplo um salão de beleza com um fluxo grande de clientes. Sua conta de energia no fim do mês é de, em média R$ 5 mil. Agora, imagine esse mesmo comércio, com o mesmo movimento, mas gerando a sua própria energia utilizando a luz do Sol. No fim do mês, o proprietário terá, nada mais nada menos, que uma economia de R$ 4.500. Isso, ao ano, chega a R$ 54 mil.
Ou seja, vale ou não vale a pena aderir à prática de gerar sua própria energia? Isso sem contar os incômodos que a população sofre quando acontece alguma interrupção no fornecimento de energia elétrica pela concessionária que, quase nunca, reestabelece a entrega do serviço de forma rápida e eficaz. No cotidiano do brasileiro que rala para conquistar seus sonhos, a implantação de painéis solares para gerar sua própria energia elétrica vai muito além da economia no orçamento no fim do mês. Ela também é a garantia de banho quentinho – mesmo com a cidade inteira sofrendo apagão – e produtos refrigerados, seja na geladeira da família que acabou de fazer a compra do mês; seja no freezer do comerciante que repôs o seu estoque; seja na empresa ou indústria que precisa manter seus produtos em baixas temperaturas. Veja o vídeo em nosso universo digital
Consórcio que representa 3% do PIB nacional e 10% do paulista inaugurou sede própria em Alphaville. Josué Ramos, presidente do Cioeste, afirma que novo endereço está de portas abertas para apresentar região a empresários.
O Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo) inaugurou, no último dia 9 de outubro, a sua sede própria na Alameda Xingu, 350, 11º andar, em Alphaville, Barueri. Local tem cerca de mil metros quadrados, auditório para aproximadamente 100 pessoas e até heliponto. Fundado em 2013, o Cioeste permite que as cidades unam forças junto aos governos do Estado e Federal e reivindicar melhorias para problemas em comum. Saúde, mobilidade urbana e segurança são apenas alguns deles. Em entrevista à Revista Business, Josué Ramos, presidente do Cioeste e prefeito de Vargem Grande Paulista, explicou a importância do Consórcio formado por 12 cidades.
“Uma coisa é Vargem Grande fazer uma reivindicação individual ao governo do Estado ou Federal como uma cidade de 50 mil habitantes. Outra coisa é quando reunimos 12 prefeitos, todos com o mesmo poder do voto e decisões colegiadas, e daqui saem as reivindicações e questões que só serão possíveis se tiver esse trabalho em conjunto entre as 12 cidades”, comparou Josué Ramos.
Cortadas por importantes rodovias – entre elas Castelo Branco, Raposo Tavares e Anhanguera – e com fácil acesso à Capital e Marginais Tietê e Pinheiros, região é conhecida como a melhor esquina do Brasil. Em números, a área do Cioeste soma mais de 3 milhões de habitantes. Já em cifras, representa 3% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e 10% do PIB do Estado de São Paulo. Esses dados não deixam o Consórcio passar despercebido pelo governo do Estado.
Gilberto Kassab, secretário de Governo de Tarcísio de Freitas e seu braço direito, participou da inauguração da sede própria representando o governador e afirmou que se o Consórcio não é o maior do Brasil, certamente é um dos maiores.
“Uma coisa é Vargem grande fazer Uma reiVindicação indiVidUal ao goVerno do estado oU federal como Uma cidade de 50 mil habitantes. oUtra coisa é qUando reUnimos 12 prefeitos, todos com o mesmo poder do Voto e decisões colegiadas, e daqUi saem as reiVindicações e qUestões qUe só serão possíVeis se tiVer esse trabalho em conjUnto entre as 12 cidades”, comparoU josUé ramos.
Para Josué Ramos, a conquista da sede própria é como uma ‘casa mais bonita’ para receber empresários que queiram investir na região. “Estávamos em um local um pouco mais acanhado, com dificuldade de vagas para estacionamento, não tínhamos heliporto. Hoje, temos o heliporto desse prédio. Então, isso facilita a vinda de um empresário, governador ou um presidente. Temos um espaço bacana de estacionamento”. Josué Ramos ainda mandou um recado para quem deseja investir em uma das 12 cidades. “Todos os prefeitos estão abertos a sugestões e tenho certeza que todas as empresas serão abraçadas. Às vezes, o empresário tem dificuldade de implementar sua empresa em determinada cidade porque falta espaço físico ou por questões de mobilidade. Então, o Cioeste vai apresentar aos investidores que querem vir para nossa região essa oportunidade, apontando onde ele vai instalar melhor a sua empresa. Estamos aqui de portas abertas para possibilitar [a vinda de empresas] e o crescimento de forma organizada”, finalizou.
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É hora de colocar em prática soluções inovadoras, sustentáveis e inclusivas para transformar Barueri em uma cidade onde a prosperidade seja sinônimo de uma mobilidade fluida e acessível.
de investimentos em sistemas de transporte eficazes impacta diretamente a qualidade de vida dos cidadãos que aqui residem e laboram.
Barueri, uma joia na região metropolitana de São Paulo, brilha com a distinção de ser o 14º município mais rico do Brasil. No entanto, por trás dessa fachada reluzente, emerge uma realidade que merece nossa atenção e engajamento. Recentemente, um artigo esclarecedor do blog Ciclocosmo trouxe à tona um aspecto vital para o progresso sustentável desta cidade: a mobilidade urbana.
Conforme salientado no artigo, Barueri enfrenta desafios notáveis em termos de mobilidade, com infraestrutura insuficiente, tráfego congestionado e opções limitadas de transporte público. Esta disparidade entre a prosperidade econômica e a infraestrutura de mobilidade é um sinal de alerta para todos nós. Afinal, a ausência
Veja
Os dados apresentados não deixam espaço para complacência. Barueri precisa urgentemente de melhorias em sua mobilidade. Cidadãos enfrentam diariamente longas jornadas e obstáculos ao acesso a serviços públicos e oportunidades de emprego. A ausência de planejamento urbano sustentável tem sido um desafio significativo, que demanda ação imediata por parte das autoridades municipais.
À medida que Barueri ascende economicamente, é imperativo que essa prosperidade se estenda à mobilidade urbana. Investimentos em infraestrutura e planejamento urbano são cruciais para atender às necessidades da população, garantindo que o sucesso econômico seja genuinamente refletido na qualidade de vida de todos.
Como presidente da ACIB, insto todos os envolvidos, do setor público ao privado, a unirem esforços nesta empreitada. É hora de colocar
em prática soluções inovadoras, sustentáveis e inclusivas para transformar Barueri em uma cidade onde a prosperidade seja sinônimo de uma mobilidade fluida e acessível.
Juntos, podemos moldar o futuro de Barueri, alinhando crescimento econômico com bem-estar social, e assim, consolidando-a como um modelo para o Brasil e para o mundo.
À medida que Barueri ascende economicamente, é imperativo que essa prosperidade se estenda à mobilidade urbana.
Como presidente da ACIB, insto todos os envolvidos, do setor público ao privado, a unirem esforços nesta empreitada.
Moacyr Felix é presidente da ACIB (Associação Comercial e Industrial de Barueri), localizada na Alameda Madeira, 222, Mezanino, Alphaville. Contato pelos telefones (11) 41989797 ou (11) 96417-9913. www.acibarueri.com.br
O Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura de Barueri (CMEC Barueri) comemorou com entusiasmo a realização de sua cerimônia de posse, um evento que marcou um momento histórico para fortalecimento das mulheres nos negócios da cidade.
O CMEC Barueri é uma organização dedicada à promoção do empreendedorismo feminino, contribuindo para o crescimento de mulheres empreendedoras e fortalecendo a presença das mulheres em cargos de liderança na comunidade empresarial.
A cerimônia de posse marcou o início de uma nova era para o conselho, com a coordenadora regional Telma Ambrósio assumindo o comando da organização.
Telma Ambrósio, uma em-
presária reconhecida e defensora do empreendedorismo feminino, expressou sua empolgação em relação ao evento: “Esta posse representa um momento histórico para todas as mulheres empreendedoras de Barueri. Estamos comprometidos com a criação de um ambiente que promova o crescimento e o sucesso das mulheres nos negócios, contribuindo para a igualdade de gênero no mundo empresarial”.
O evento de posse contou com a presença de autoridades locais, empresárias e membros da comunidade empresarial. O CMEC Barueri será uma força motriz no fortalecimento do empreendedorismo feminino na região e oferecerá apoio, recursos e oportunidades para mulheres empreendedoras
em busca de crescimento e sucesso nos negócios.
Para a vice-coordenadora, “este é apenas o começo de uma jornada emocionante. Vamos trabalhar incansavelmente para fornecer apoio e recursos às mulheres empreendedoras de Barueri, capacitando-as para alcançar suas metas e aspirações. O CMEC terá sempre as empreendedoras como centro de tudo, e nossa missão é fazer todas elas brilharem.”
Com a apresentação de posse marcando um novo começo, o CMEC Barueri está preparado para desempenhar um papel fundamental no avanço das mulheres nos negócios em Barueri e região.
Do menino que ensacava carvão ao empreendedor de sucesso Geraldo rufino
“olha pra dentro. olha a criança qUe está no seU coração. qUanto tempo Você acha qUe ainda tem? seU tempo Vai acabar. e qUando acabar, não dá pra Voltar a fita, não tem plano b, não tem segUnda chance. o seU tempo acaboU. daí pensa:
“ah, mas eU não tenho sorte”. como Você não tem sorte? Você dispUtoU com milhões de espermatozoides. qUando Vai cair a ficha qUe Você não é a porrinha qUe não deU certo?”
Confesso que demorei alguns minutos para conseguir fazer a introdução desta entrevista. Eu só conseguia pensar no quão contagiante foi ouvir as palavras desse empresário que brilha otimismo. Geraldo Rufino é aquele tipo de pessoa que Deus coloca em nosso caminho para mostrar as coisas boas da vida, mesmo quando elas surgem de coisas ruins. Geraldo Rufino é a tradução do ditado popular: “Se a vida te der limões, faça uma limonada” – ou caipirinha para alguns, como preferir. Nesta entrevista à repórter Gabriela, da Revista Business, Geraldo conta que a virada de chave em sua vida foi aos 7 anos de idade, infelizmente por causa de uma fatalidade. Anos depois, após perder seu carro em um acidente, decide vender as peças para tentar levantar algum dinheiro – o veículo não tinha seguro. Surge ali o império da JR Diesel,
empresa voltada para reciclagem automotiva. Eu prefiro parar por aqui e deixar você, nosso leitor, ler a entrevista e conhecer um pouco desse homem que nunca se permitiu desistir. Como ele mesmo diz: “Põe o pé que Deus põe o chão”.
RB: Houve algum momento da sua vida que você pensou que não iria conseguir e chorou? Se existiu esse momento, qual foi a virada de chave?
GR: As pessoas falam em virada de chave. Mas eu acho que, se teve uma virada de chave na minha vida, ela aconteceu quando eu tinha menos de oito anos, logo após eu ter perdido minha mãe. Quando arrumei o meu primeiro emprego, percebi o que eu tanto admirava na minha mãe, que era aquele espírito empreendedor de cuidar de pessoas. E eu queria ter aquela importância que minha mãe tinha, porque ela fazia mui-
to a diferença para as pessoas na favela onde a gente morava. E quando arrumei o trabalho e percebi que, ensacando carvão 12 horas por dia, eu conseguia manter o café da manhã para uma família de nove pessoas, ali eu me senti muito importante. Então, se um dia eu virei a chave, foi ali. Eu entendi que poderia ser locomotiva e não ia mais me dar ao luxo de ser puxado. Eu ia puxar. Em toda a minha trajetória, eu passei por todo tipo de situações materiais, privação de algumas coisas, mas nunca nada tirou a minha felicidade e vontade de viver, porque eu não acredito em tempo difícil; eu acredito em tempos diferentes. Eles foram ficando diferentes e eu também. Eu olhava no retrovisor e via os erros que cometi, e dali eu tirava experiência e aprendizado.
RB: E todo desafio é uma oportunidade de crescimento...
GR: Quando você é criança,
você anda de quatro. Por que um dia você levanta? Porque você viu alguém fazer e dá o primeiro passo. Acha que sabe e cai. Daí você dá o segundo passo e quer correr. Acha que sabe correr e cai. Então, na realidade, as coisas vão ficando diferentes em tudo o que você faz na vida. Tudo você começa a aprender, a copiar, a aprimorar... Eu só venho fazendo isso a vida inteira.
RB: Você tem alguma cultura organizacional na sua empresa? E quais são os princípios?
GR: As pessoas estão perdendo a referência de valores. Onde você leu [no painel da empresa] gratidão, humildade, você também deve ter lido carinho e disciplina. Então qual é a pegada? É carinho de mãe. Essas pessoas tratadas com carinho de mãe se sentem acolhidas, se sentem donas do negócio. A disciplina é militar. Então se você é o dono, é você quem faz, quem entrega e quem ganha. Eu, como fundador, preciso te dar o quê para te motivar? O bom dia de verdade. Quando eu tinha cinco anos, minha mãe já tinha me ensinado a viver com os diferentes. As pessoas são boas, elas só são diferentes.
RB: Enquanto líder, como você faz para motivar os seus colaboradores?
GR: Deixo-os ganharem. Você contrata o cara. Ele é da faxina e ganha um salário mínimo. Como assim? O cara não come, e como alguém que não come é feliz? Como alguém infeliz vai produzir? O cara para
produzir tem que estar feliz. Tem que acreditar que ali tem chance de crescer, e você paga pra ele um salário-mínimo porque a lei diz que é o mínimo? O mínimo existe pra você não ter escravidão. Aqui as pessoas têm 90 dias de experiência. Então, nós temos dois períodos: nos primeiros 45, ela entra com o nosso salário básico, que já é mais que o mínimo. Se passar para os outros 45 dias, tem um ajuste no salário. Se passar da experiência, tem outro ajuste. E se ele não for ajustado, é porque ele não serve.
Você
é um empreendedor, então sobe um degrau, estica a mão e traz mais alguém sem esperar nada em troca. O bom líder pra mim é o que auxilia o outro e faz com que o outro se torne superior a ele”.
RB: Na hora da contratação, o que é importante para a JR e para o Geraldo Rufino?
GR: Nós não olhamos o currículo. Nós olhamos a pessoa. O cara chega com um currículo dizendo que ele é operador de empilhadeira. É mecânico. É engenheiro de produção. Isso já está no currículo. Eu olho nos olhos dele e pergunto: quais são os seus valores? Como é o seu relacionamento em casa? Como você lida com os seus filhos? O que você acha da mentoria da mãe e do pai? Quais são os valores de quem eu estou contratando? Eu conto pra ele que, aqui na empresa, ele tem que entrar antes de mim, não tem hora pra comer, não tem que esperar o horário para trabalhar, não tem hora para sair e não tem hora extra. E o único benefício que ele tem é a vaga de emprego. Você quer? Se ele falar: “Mas o senhor tem o trabalho?”. Daí eu penso: “Aí começa a entrevista”. Qual é a força do querer? Nós damos todos os benefícios, não dei-
xa mos o cara ganhar salário mínimo. Nunca esperamos o índice de aumento anual para aumentar o time, tem muito mais que o anual. Eu não contrato CLT, eu contrato gente que veio aqui porque quer crescer e mudar de vida. E me perguntam: “Ah, mas você dá bônus?”. Não, eu só dou um bom dia verdadeiro com um sorriso largo. O cara se sente acolhido, sente que pertence àquilo, trabalha com o emocional elevado, faz com amor. Aí ele põe o pé e Deus põe o chão.
RB: Hoje a inovação tecnológica tem acometido alguns empreendedores. Como o senhor lida com essa inovação?
GR: Há muito tempo, eu entendi que é impossível preservar a empresa com valores e cultura e continuar em pé se não acompanhar a evolução. E a tecnologia precisa fazer parte do processo. Mas ela é parte do processo. Você preserva os valores e aceita o novo. Não é
separar e achar que a tecnologia veio para substituir. Ela veio para agregar. Para somar.
RB: Como você vê o empreendedorismo como ferramenta de transformação social para o nosso país?
GR: Você é um empreendedor, então sobe um degrau, estica a mão e traz mais alguém sem esperar nada em troca. O bom líder pra mim é o que auxilia o outro e faz com que o outro se torne superior a ele.
RB: Qual a dica dá para os empreendedores que estão iniciando o seu negócio?
GR: Humildade e simplicidade. Quando você começa um negócio, é aquela criança que eu comentei que está de quatro, viu a mãe andando e resolveu andar. Segurou no sofá, deu três passinhos e acha que sabe. Cuidado. Você acha que já sabe andar? Só deu três passinhos. Cara, manera. É um perigo achar que sabia. É um perigo achar que
chegou lá. A vida é um aprendizado constante. Todos os dias de manhã você acorda, presta atenção e toma cuidado com o próximo passo. Você não conhece o caminho. Ouça a mãe, o pai, a mentoria começa dentro de casa. Não existe tempo difícil, a crise vai acontecer o tempo todo. Se livra da vaidade, porque junto com ela vem a arrogância, a prepotência, a soberba e começa a achar que tá pronto. Ninguém tá pronto.
RB: Também tem aqueles que tentaram a primeira empresa, a segunda, não conseguiram e dizem que empreender não é pra eles. Qual o recado para esses?
GR: Olhe no retrovisor. E aí vem a humildade de novo. Ninguém empurra ninguém no poço. É você quem insiste nos mesmos erros. Olha e copia. Veja quem está fazendo o que você está buscando, leve isso para a sua realidade e aprimora. Todo mundo tem
uma história. Se você já tentou essa e outras vezes, tem mais anticorpos do que quem acha que acertou. Use os seus anticorpos e comece de novo.
RB: Geraldo, você é uma inspiração. Para o empresário que diz que gostaria de ter uma empresa como a JR, por onde ele começa do ponto de vista do negócio?
GR: Me copia. Mas não falo copiar a ESG, sustentabilidade, o piso, os benefícios. Copia lá atrás. Chega na primeira hora do dia. Faça aquilo que tá esperando o que o outro faça. Dê o primeiro passo dentro da sua possibilidade, copiando quem já fez lá atrás. Nosso mercado tem mais consumidor do que a capacidade que eu tenho de atender. Tem espaço para todo mundo. O que falta é gente com humildade para copiar, aprimorar pra gente conseguir ter força. Nos EUA, o nosso segmento, reciclagem automotiva, está entre os 20 maiores. No Japão e Alemanha, a mesma coisa: reciclagem. É irreversível isso.
RB: Qual legado o senhor pretende deixar para as futuras gerações de empreendedores?
GR: O legado que minha mãe deixou pra mim: fazer a diferença, impactar e somar na vida das pessoas. Quando vou por aí fazer palestras, a minha ideia é fazer com que essas pessoas voltem a sonhar, a ter esperança, que olhem pra mim e vejam que não tenho nada de especial que eles não tenham.. Que sou apenas
um ser humano determinado, com valores, que dá o primeiro passo de manhã e se dedica 16 horas por dia. É dar um sorriso e lembrar que ele faz a diferença para melhorar a vida das pessoas. E é assim que vamos conseguir a humanização, porque o mundo sem humanização não tem sentido.
RB: Como gostaria de ser lembrado no mundo dos negócios?
GR: Um cara resiliente. Que entende o seguinte: você nunca fracassa. Você só fica sem dinheiro. No mundo dos negócios eu gosto de ser referência para as pessoas perceberem que o dinheiro é uma consequência: eu nunca fiquei depressivo porque quebrei. No mundo dos negócios, eu quero ser lembrado para mostrar que a ordem dos valores é que aquilo que você conquista nunca ficará maior do que você. O sorriso abre tudo e você levanta de manhã e não dá um sorriso pra Deus? Um Deus abriu o portão pra você quando saiu do condomínio. Era o seu porteiro. O outro Deus estava na sua reunião e te serviu um café. Era a copeira. Você não percebeu? Você tem dado bom dia e sorriso pra Deus? Você é único. Use isso para fazer a diferença e impactar a vida de outra pessoa. Quando você entender isso, já passou a ser empreendedor. Conviva, aceite e valorize os diferentes e você vai ver que Deus é bom o tempo todo. Faz com amor e paixão que você põe o pé e Deus põe o chão.
Desde que o mundo é mundo, somos semelhantes. Mas foram colocando na cabeça que você não podia porque era preto, não podia porque era pobre, não podia porque era gay, não podia porque era nordestino. As mulheres é quem mandam no mundo e falaram, lá atrás, que não podia isso ou aquilo porque eram meninas. Estamos no século XXI. Olha no Google e ele vai dizer que você pode, mas só faça uma gentileza: pare de chamar o Google de Deus. É só uma máquina feita por um filho de Deus. Por um homem”.
Geraldo Rufino
Em setembro a Volvo deu início à pré-venda do seu mais recente lançamento, o SUV elétrico EX30, que promete revolucionar o mercado automotivo brasileiro. Os primeiros cinco dias de pré-venda já demonstram que o veículo tem o potencial para se tornar o líder de vendas da montadora no país, superando até mesmo o aclamado XC40, o mais vendido do segmento em 2023. A Volvo surpreendeu ao anunciar que o EX30 já comercializou mais de 1.000 unidades em seus primeiros dias de pré-venda. A notícia mais surpreendente é que 90% dessas vendas foram para clientes que, até então, não haviam tido experiência prévia com outros modelos da marca. Esse fenômeno indica uma ampliação significativa da base de consumidores da Volvo no Brasil.
O fator determinante para essa aceitação expressiva, segundo os executivos da marca, é o preço competitivo do Volvo EX30. Oferecido em quatro versões distintas, o veículo possui valores entre R$ 219.950 e R$ 279.950. Essa faixa de preço coloca o SUV elétrico em uma posição de destaque, competindo diretamente com modelos a combustão no mercado.
A concessionária Baltic em Alphaville organizou um coquetel de lançamento para o Volvo EX30. Na ocasião, Cybele Godoy, representante da Baltic, ressaltou o compromisso da Volvo com a sustentabilidade e o meio ambiente: “Em apenas um mês, o EX30 conquistou a marca impressionante de mil veículos vendidos em todo o Brasil. O sucesso do modelo é motivo de grande satisfação para toda a equipe”.
O SUV compacto elétrico tem 4,23m de comprimento e 2,65m de entre-eixos — 4 cm a menos e 8cm a mais, respectivamente, que um Chevrolet Tracker, por exemplo. O SUV pode ser carregado em fontes ultrarrápidas de até 153 kW de potência, dependendo da versão, possibilitando a bateria ir de 10% a 80% em pouco mais de 25 minutos.
CHRISTIE BECHARA CEO E FUNDADORA DA CIA SUSTENTÁVEL
Provavelmente, você já deve ter notado o quanto a sigla ESG, que significa Ambiental, Social e Governança, é mencionada nas reuniões de negócios, na mídia e até mesmo em conversas. Isto ocorre porque a abordagem da sustentabilidade alavancou e, agora, a pauta ESG nas empresas não é mais uma mera tendencia, e sim um modelo de negócio concretizado que envolve estratégias de gestão, de operação (manufatura), negociações e vendas.
Para quem ainda não está a par dos impactos ESG nos seus negócios, aviso que ele pode estar fadado a uma ruptura. Em questão de alguns meses, sua empresa pode ficar fora do ranking das melhores da cadeia de fornecedores ou mesmo se afastar de boas oportunidades de investimentos e créditos financeiros.
Alguns gestores ainda questionam: ESG não é apenas para as grandes empresas? Afirmo que não.
De fato, as grandes empresas são mais cobradas pelo posicionamento sustentável. Afinal, muitas delas atendem diversos mercados, relacionam-
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-se com multi stakeholders e atuam em escala global (as multinacionais). Devido essa amplitude e desafios transfronteiriços, seus negócios e produtos devem atender a legislações de muitos países e cumprir suas normas.
Em março deste ano, o Parlamento Europeu aprovou diretiva de due diligence obrigatória para empresas europeias ou que fazem negócios com a UE no sentido de que observem os direitos humanos e ambientais em suas cadeias de valor. Essa decisão avança em direção a uma legislação para consolidação de boas práticas de ESG e, certamente, será um referencial para Brasil e outros países da América do Sul e Caribe. Afinal, foi assim que aconteceu com a GDPR, a lei de proteção de dados europeia, no Brasil conhecida pela sigla LGPD.
As grandes empresas, especialmente as multinacionais, já estão sendo cobradas para transparecer suas ações e relatar aos investidores e instituições financeiras o desempenho ESG. O efeito cascata, ou melhor, o desdobramento estratégico da Agenda ESG indica que as empresas pertencentes à cadeia de suprimentos – que apoiam suas operações –, será o foco da imersão ESG até o ano de 2030, pelo menos. Então, esta é a fase de as PMEs implementarem ou pelo menos se adequarem aos parâmetros ESG. Um momento de antecipar análises de risco, reconhecer os temas materiais, trabalhar em sinergia com a Agenda ESG da
cadeia de valor, firmar compromisso públicos, estruturar a comunicação de sustentabilidade com as partes interessadas (stakeholders) e validar oportunidades de negócios.
Por exemplo, no quesito governança, os processos de rastreabilidade passarão a ser exigidos e produtos exportados para os países da UE terão desafios gigantescos. Regras de transparência nas cadeias de valor e legislações nacionais e internacionais ficarão mais criteriosas. Quanto à agenda ambiental, destacaria as questões relativas às mudanças climáticas – controle das emissões de gases de efeito estufa, energia renovável (limpa), economia circular e biodiversidade; no âmbito social, os assuntos sobre direitos humanos: trabalho análogo ao escravo, imigrações, valorização a diversidade, equidade e inclusão. E, de modo transversal, os desafios relacionados à rede de fornecedores e impactos ESG de ponta a ponta nos negócios. Projeções futuras? Não basta entender o ESG. Será preciso atender as demandas de ESG do cliente e do mercado. O momento, portanto, é ideal para se buscar a orientação de um especialista em Gestão ESG que possa apoiar a estruturação de estratégias e o desenvolvimento de um portfólio sustentável, além de ajudar a adequar a empresa a normas e oportunidades em temas ambientais, sociais e de governança com foco nos negócios.
Christie Bechara é CEO e fundadora da Cia Sustentável, empresa que, desde 2012, oferece assessoria ESG para empresas.
Nesta edição eu quero falar sobre alguns cuidados que você, empresário e empresária, pode e deve ter na área trabalhista. Recentemente, vimos um acidente trágico que deixou uma vítima fatal e outros trabalhadores feridos.
Sem entrar muito na peculiaridade do caso, essa situação chama a atenção para os cuidados que o empresário precisa ter em relação à segurança dos seus colaboradores na sua empresa. Um detalhe pode gerar ações com valores astronômicos e grandes problemas para você, que já tem uma série de dificuldades no dia a dia, sejam tributárias, com fornecedores e clientes.
Cito aqui três dicas para a sua empresa – seja ela do tamanho que for – que podem ajudar lá na frente. São os chamados programas de Saúde: o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o LTCAT (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho), que
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Em um acidente de trabalho, um detalhe pode gerar grandes problemas e ações com valores astronômicos.
organiza e descreve cada função da empresa. Esses três programas são muito importante e podem ser feitos por um técnico em segurança do trabalho ou médico do trabalho. Lá na frente, eles eximem o empresário de uma série de problemas. Isso não é um custo, é um investimento. Se algum dia ocorrer qualquer tipo de acidente ou problema, esses programas mostram que você tomou todas as providências necessárias para a proteção e segurança dos seus colaboradores.
Um ponto em que os empresários às vezes pecam é em relação aos treinamentos. Os programas preveem que o empresário ofereça palestras para que o colaborador aprenda a utilizar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Porque não basta entregar o EPI ao seu colaborador. Você também tem que treiná-lo, pois o negócio é seu. Ao fazer o treinamento periódico, é recomendável que você faça o registro disso. Fotografe, faça uma lista de presença, elabore uma apresentação do programa da palestra que está sendo proferida. Isso é muito importante. Vemos empresas condenadas na Justiça que ofertaram os equipamentos de segurança do
trabalho, mas não deram o devido treinamento para o colaborador. Desconhece-se as causas do acidente mencionado acima. Mas uma coisa é certa: a empresa é sempre o grande destaque da reportagem. Por isso é muito importante que você tenha oferecido o treinamento e feito tudo o que estava ao seu alcance para garantir a segurança dos seus colaboradores.
“Ao fazer o treinamento periódico, é recomendável que você faça o registro disso. Fotografe, faça uma lista de presença, elabore uma apresentação do programa da palestra que está sendo proferida. Isso é muito importante. Vemos empresas condenadas na Justiça que ofertaram os equipamentos de segurança do trabalho, mas não deram o devido treinamento para o colaborador”.
Doutor Robson Prado é sócio titular do escritório Robson Prado Advogados Associados (11) 4195-1939 contato @robsonprado.adv.br www.robsonprado.adv.br
LUCI DAMIAN MENTORA EM ETIQUETA EMPRESARIAL
Você vende o seu produto sem vender? Sabe se portar com segurança num ambiente de negócios?
Eu sei que esses são grandes desafios de vários empresários. E pode ser o seu.
Reflita comigo:
Se você se apresentar com autoridade, segurança e autoestima elevada a chance de vender o seu produto sem vender é maior?
Então tenho uma resposta especial: invista em você!
Desenvolva as suas habilidades comportamentais através das pequenas regras de Etiqueta Empresarial e alcance o seu objetivo de aumentar as suas chances de vendas através de relacionamentos e network.
Todos desejamos relacionamentos respeitosos e no mundo empresarial não é diferente. O comportamento de um empresário alinha a conduta do seu time e o estimula a também construir um comportamento vencedor.
Esse é o caminho que o inventor,
Uma ferramenta poderosa para o seu branding pessoal
empresário e magnata americano no setor da informática, Steve Jobs trilhou após ser demitido da empresa que fundou, a Apple Inc. em 1985.
Percebeu que precisava rever suas habilidades comportamentais e trilhar um caminho equilibrado e refinado. E fez essa mudança através da autoconsciência.
E em 1997 retorna à empresa substituindo o seu comportamento nocivo por um comportamento de liderança onde prevalecia um líder com melhores decisões atraindo assim um time de grandes profissionais e escalando o seu negócio.
Quando falo para você sobre Etiqueta Empresarial eu falo sobre o comportamento que faz a diferença. Invista em você. Comece essa construção pelo mais básico dos comportamentos humanos: respeito pelas pessoas!
E essa construção você tem acesso através do QR CODE abaixo, onde contribuo com vários momentos e soluções para o seu desenvolvimento.
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“Todos desejamos relacionamentos respeitosos e no mundo empresarial não é diferente. O comportamento de um empresário alinha a conduta do seu time e o estimula a também construir um comportamento vencedor”.
Luci Damian é empresária, apresentadora de tv e consultora em etiqueta empresarial. luci.damian@lucidamian.tv.br (11) 93951-4701
CRIIS DUFF EMPRESÁRIO E TREINADOR DE ORATÓRIA
Olá. Eu sou Cris Duff, proprietário da empresa Eu Presente Instituto Evolutivo e treinador de oratória e desenvolvimento humano. Venho aqui dar duas ferramentas poderosas para você se tornar um empresário com uma comunicação assertiva, magnética e que gera impacto, não só nos seus colaboradores como também em seus parceiros.
A primeira ferramenta está na comunicação verbal e na comunicação emocional. Quando abre a boca para falar, você está utilizando a sua comunicação racional, que é tudo o que você aprendeu, armazenou e gerou repertório. O processo emocional é a sua comunicação não verbal. Quando você está sentindo ansiedade, o que normalmente acontece? A sua mão começa a tremer, seu corpo começa a suar. Esse é o processo não verbal manifestado no seu corpo.
A grande questão é você apren -
A grande questão é você aprender a falar tendo consciência do seu corpo.
der a falar tendo consciência do seu corpo. Para isso você pratica a expansão: fica com o peito aberto, o olhar na linha do horizonte e com o queixo erguido. Isso mostra que você está presente. Quando você abre os ombros, estufa o peito e caminha nessa posição de expansão, o seu nível de testosterona sobe. E, quanto maior o nível de testosterona, maior o nível de assertividade. Logo, como efeito colateral, você se sente mais confiante. Você chega e todo mundo sabe que você está lá.
A segunda ferramenta é o que eu chamo de HAC, o que quer dizer Hipnotizando a Cobra. Dentro da programação neurolinguística, descobriram que o seu humano é dividido em três perfis. O imagético, o auditivo e o sinestésico. O imagético é aquele comunicador que fala muito alto e rápido. O perfil sinestésico já é o contrário: ele fala muito lento e baixo. Ele processa as informações do mundo por meio do sentir e comunica de forma muito lenta. Já o auditivo é aquele que não fala alto ou rápido, nem muito lento nem devagar. Logo, ele sempre fala num tom equilibrado.
“Quando você abre os ombros, estufa o peito e caminha nessa posição de expansão, o seu nível de testosterona sobe. E, quanto maior o nível de testosterona, maior o nível de assertividade. Logo, como efeito colateral, você se sente mais confiante. Você chega e todo mundo sabe que você está lá”.
Você, como empresário que sabe que precisa aplicar um corpo intencional para gerar presença, também precisa dominar uma fala que transite entre todos os níveis. Isso porque você precisa se comunicar com todos os públicos. Então, se você fala rápido e alto, depois baixo e lento e depois de forma equilibrada, logo você está transitando em sua fala e gerando a fala magnética, que é justamente deixar tudo o que você for comunicar mais interessante.
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TÂNIA ZAMBON
ESPECIALISTA EM COMPORTAMENTO HUMANO E ESTRATEGISTA DE NEGÓCIOS
Olá Sou Tânia Zambon e hoje eu trago aqui para vocês um tema que eu adoro falar: a liderança de alta performance. Você sabe quais são as habilidades que um líder precisa desenvolver? Como ser um líder? As pessoas não nascem líderes. Você não identifica no berçário da maternidade quem vai ser líder. Nós desenvolvemos aptidões. Sou autora do livro Liderança de Alta Performance e, nele, apresento ferramentas que ajudam a gente a desenvolver melhor a liderança. Algumas delas vou citar aqui.
A primeira coisa que um líder precisa ter é gostar de pessoas. Caso contrário, você não vai conseguir liderar. É preciso gostar de pessoas para treinar pessoas. Quando o líder gosta de pessoas, ele passa a fazer uma coisa chamada gerenciamento emocional, o que inclui problemas e conflitos. E, para resolver esses problemas e conflitos, o líder precisa ter e desenvolver inteligência emocional. Outro desafio para um líder é ser justo. Falo isso porque podem se aproximar de você pessoas que vão trazer conflitos e fofocas, e você precisa filtrar o que ouve. Então, quando você precisar fazer
As pessoas não nascem líderes. Você não identifica no berçário da maternidade quem vai ser líder. Nós desenvolvemos aptidões.
um julgamento sobre determinado comportamento, vá atrás do que você vê e não do que você ouve, porque o que chega até você nem sempre pode ser verdade. Um líder não pode ficar na zona do achismo. Ele tem que ser justo. Essa é a grande diferença de líder e chefe. Chefe é cacique de tribo. Recebem a ordem de cima para baixo e não se conectam com a sua equipe. E esse é um ponto chave: um líder conecta. Imagine uma situação onde eu chego para a minha equipe e falo: “Olha, temos que bater a meta de R$ 300 mil este mês. Todo mundo senta aí e começa a ligar. Quero o resultado até o fim do mês”. Isso é um chefe. Já o líder fala assim: “Nós fomos designados a atingir a meta de R$ 300 mil esse mês. Quero que vocês me ajudem. Como podemos bater essa meta? Quero ideias e quero que vocês agreguem comigo. Se nós batermos essa meta, vocês serão bonificados. Catarina, o que você vai fazer com essa meta?”. Viu como a postura é diferente? Um líder mostra para a equipe que a empresa é uma ponte para ele chegar onde deseja. Não é vestir a camisa da empresa pela empresa. É vestir a camisa da empresa por você. Isso é um líder. O líder desperta o propósito das pessoas. E quando o líder tem essa energia, ele não bate a meta de R$ 300 mil. Ele bate R$ 350 mil, R$ 400 mil. Ele tem a equipe na mão. Líder conecta.
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“Quando você precisar fazer um julgamento sobre determinado comportamento, vá atrás do que você vê e não do que você ouve, porque o que chega até você nem sempre pode ser verdade. Um líder não pode ficar na zona do achismo. Ele tem que ser justo. Essa é a grande diferença de líder e chefe. Chefe é cacique de tribo. Recebem a ordem de cima para baixo e não se conectam com a sua equipe”.
Tânia Zambon - Especialista em comportamento humano e estrategista de negócios. É empresária e autora de 10 livros, dentre eles Liderança de Alta Performance. Site: https://taniazambon.com