Revista Kommandos - edição nº 14 de Dezembro de 2013

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Especial ANO III - 2013 DISTRIBUIÇÃO G R A T U I T A

l a n o i c a Intern Review M4 r e t c e p -S e t u r B - T 68 o t n e v E a r Mini o d n a P o ã ç a r - Ope . . . S I A OM T I U M E

DNA Camo Parte-1 © Revista kommandos -2013

CUSTOMIZAÇÃO - DEVGRU COLT M4 CQB

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OFICINA TÉCNICA E MANUTEÇÃO PREVENTIVA PARA AIRSOFT E PAINTBALL.

CAPACETE E GOOGLES DE PROTEÇÃO

ACESSÓRIOS PARA COMUNICAÇÃO

MOCHILAS E SISTEMAS DE HIDRATAÇÃO

COLETES E CHEST RIG

SISTEMAS AEG / GBB E PAINTBALL

COTOVELEIRAS E JOELHEIRAS

UNIFORMES E SUITS TÁTICOS E DIVERSAS CAMUFLAGENS

IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS

LUVAS TÁCTICAS

DIVERSOS BOTAS TACTICAS E COTURNOS CONVENCIONAIS

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Mensagem do Editor

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2013 está no fim, e vai deixar sua marca, este ano com todos os tropeços e empurrões conseguimos trazer a edição n°14 da sua revista Kommandos, não podemos deixar de comentar que foi um ano cheio de vitórias e perdas alguns amigos não estão mais no nosso meio e vão fazer falta nessa grande família e muito mais a seus entes queridos, contudo o airsoft continua crescendo cada vez mais, hoje somos mais lojas mais jogadores e um volume maior de produtos trafegando nos correios que ainda continuam a nos dar dores de cabeça e criando muita controvérsia em nossa comunidade, se não bastasse a grande quantidade de material de baixa qualidade de informação produzido por aqueles que só querem chamar a tenção ou mesmo aqueles que só pensam e desonerar com propostas duvidosas e milagrosas. Neste barco a mídia mal informada produz matérias de arrepiar usando em vão a imagem idônea de lojistas que a todo custo levam a bandeira da seriedade à frente, mas de batalha em batalha, vencemos uma aqui outra ali, em eventos não ficamos para trás, tivemos o sucesso da quinta edição do Battle Of Rwanda do grupo Cockland, de Flores da Cunha no Rio Grande do Sul, também do retorno da Fênix 4 em Curitiba, dois grandes eventos no Brasil em todo o território nacional cada vez mais aparecem grupos dispostos a levar a bandeira da honra e amizade a frente, como em nossa matéria especial sobre o Airsoft–PB, seguindo nosso roteiro falamos com nossos amigos do Ghost, um grupo que leva o milsim muito a sério em Portugal, tivemos uma conversa com a ATTACK sobre a operação Pandora, onde os participante tiveram a oportunidade de sentir a evolução nos métodos de missões, também vasculhamos o mundo da camuflagem e deciframos o seu DNA a partir de um ícone a Denison smock de 1944, andamos no mundo da customização com uma excelente matéria de nosso colaborador Tota Cantalice II, fomos até o ano de 1980 com um review de uma pequena italiana a Specter M4. Não se esquecendo do pessoal do paintball nosso colaborador Mario Alencar, preparou um review sobre a Brute T 68, por fim temos o perfil de uma verdadeira felina no airsoft, como de sempre procuramos fazer o melhor para mostrar que existe airsoft e paintball de qualidade no Brasil, pois nossa missão é e sempre será promover a boa informação. Desejamos a nossos amigos e leitores um final de ano e em 2014 a missão continua. © Revista kommandos -2013

Alex Viana Editor Revista Kommandos

Veja o vídeo feito para o discovery Inside.

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ÍNDICE Galeria de Fotos - Pg 08

Especial Airsoft PB - Pg 16 Internacional - Ghost team Portugal - Pg 24

Camo DNA - Pg 32

Mini Evento OP Pandora - Pg 38

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nOSSA cAPA

Foto: -Clélia Aurelio Photos Operador - Davi Maia Local - Fortaleza Time - Op For Em jogo com o Airsoft-PB

loadout M84 Camo - Pg 40

Cutomização Devgru Por Tota Cantalice - Pg 42 Review Specter M4 - Pg 46

Paintball RA Review - Brute T 68 Por Mario Alencar - Pg 50

Perfil - Michele Gregorio - Pg 54 © Revista kommandos -2013

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GALERIA D

Da esq. para a dir. - Fabiano Ribeiro, Neilor Moura, Marco Aurélio, Zé Caetano, Magnum Gimenes em Araçariguama-SP

Made in Japam - Anderson Wadima, Frank Linares, Lincoln Morimoto e Romulo Betarelli

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DE FOTOSS

Carcará Airsoft Sergipe - atrás da esquerda para direita: Denisson (de roxo abaixado), Eduardo, Paulo, Lauro, Ronny e Alex. Abaixado direita pra esquerda: Macedo, Epifanio, Kleber, Haniel e Primo

SJC - Dir Chefe Miles - Cen Helton Severino - Esq. Deivis -Alpha Dog © Revista kommandos -2013

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GALERIA D

Blacknife Acorazado S A S / Team Fuerzas de Asalto — com Gabriel Acuña, Alejandro Kent, Rafael Amor, Javier Silva, Daniel Barrozo Villalba, Martin Arrarte, Sergio Warnet Guerra, Cesar Silvera Salayarán, Zeta Coronel, Carlos Bilche, Jhoel Bonnet e Fernando Silveira em Dolores, Soriano.

Pedro Karpinski Neto fazendo suas parte nos protestos de Junho

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DE FOTOS

As meninas do Paintball, Karina, Amanda, Cidinha, Heloísa e Aline

Durante os protestos de junho o C.A.R.P. Vinicius Angeleli, Antonio F. Lunardi e Eduardo” Chacal” © Revista kommandos -2013

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GALERIA D

Nosso Colaborador Mario Alencar

Alexan Hudson Silva.

William T. Livia.

parte da Equipe Cockland Airsoft Team de Flores da Cunha- RS / Jogo Invasão ao Manicômio Local- Gra Sentados da esq -para dir Diego,Maicon Costa,Josué,Gustavo,André / De pé da esq para dir Rafael, Cesar ,Gabriel Chewbacca, Ic

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DE FOTOSS

Pedro De Queiróz Frigo - Executive Loadout

ndre Oliveira Sergio - Pé Vermeio...Em visita a uma das paraias do dia D

avatai (Morungava) caro, Marcinho, Ten. Xavier, Elisandro, Alecir © Revista kommandos -2013

Jorge Zúñiga

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ESPECIAL

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Imagem a cima patche do Airsoft-PB Foto Pagina; Em Pé : Jansen, Petrus, André, Renner, Márcio, Felippe, Bruno, Thiago, Lira, Fabio, Rodrigo , Jonatas, Figueiredo | Abaixado: Michel, Vinicius, Ricardo, Gustavo, Yuri, Felipe e Esdras.

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Que eu não perca a vontade d sabendo que, com as voltas d embora de nossas vidas. Ariano Suassuna

K - Como chegou o *airsoft na Paraíba (*ASPB)? APB - Em 2009 eu(Renner Ronkalle) tive o primeiro contato com uma AEG, depois de conhecer o esporte pelo fórum airsoft Brasil , resolvi comprar uma G36C, era a segunda importação da QG airsoft. K - Como foi criado o grupo na Paraíba? APB - Só em 2011, com intuito de promover o esporte da forma correta, nasce o ASPB, pela idealização de 3 amigos. K - Hoje o ASPB, tem quantos usuários e times formados no grupo? APB - Hoje contamos com cerca de 70 jogadores e 3 times táticos.

K - Se tratando do IR105 o que o grupo alteraria na legislação se tivesse a oportunidade? APB - Com certeza a coisa que mais nos prejudica é o nível de controle das armas a gás, que exigem CR, se pudéssemos alterar alguma coisa na legislação seria o nível de controle das armas a gás, para que as exigências fossem as mesmas de comprar uma AEG. Lembrando que nosso grupo só permite que jogadores CR portem armas a gás nos jogos, assim temos um número muito pequeno de pistolas a gás, devido a essa exigência a maioria acaba comprando pistolas elétricas para backup que são mais frágeis e menos realistas.

K - Quantos municípios da Paraíba têm o airsoft hoje? APB - Quatro cidades são elas: João Pessoa, Campina Grande, Patos e Soledade.

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ESPECIAL

de ter grandes amigos, mesmo do mundo, eles acabam indo K - Quais são os tipos de jogos e locais mais usados pelo Grupo APB? APB - 90 % dos nossos jogos são MILSIM, tanto em regiões de mato como em cqb, tentamos fazer a história dos nossos jogos, baseadas em operações ou conflitos reais que já aconteceram, ou que podem vir a acontecer, no atual cenário político regional ou mundial.

K - Em 2012, houve um evento importante, quantos participantes tiveram este evento e quais as programações para 2013 e para o futuro. APB - Sim, foram as OVT (Operação Vale do Tapuio) I e II, a OVT II foi a primeira operação de grande porte que fizemos, englobando 3 estados nordestinos, com a participação de 50 jogadores, foi nesta operação que nasceu a semente da aliança nordeste, grupo que engloba hoje 3 estados PB,PE, RN, Com a missão, em um futuro próximo unir todos os estados do nordeste, promovendo jogos e definindo as regras a serem usadas na região. Foto destaque: Bruno, Adriano, Agnello, Kardec e Renner, local Lagoa Seca-PB

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Nao troco o meu "oxen

K - Sabemos que viajar no Brasil ainda é caro, mas o APB, tem projeto para criação de um evento nacional qual a perspectiva de atrair participantes de outros estados inclusive estados do Sul. APB - Sim, o desafio maior é a questão de conciliar o local de jogo, com estrutura para os participantes, nestes 2 quesitos, evoluímos bastante nos últimos 6 meses, e estamos em conjunto com a Aliança Nordeste elaborando um jogo a nível nacional, que provavelmente sairá em 2014. K - O airsoft está crescendo, e tomando proporções a nível nacional, chamando atenção e com isto a qualidade fica comprometida; O que o grupo tem feito para manter a qualidade dos jogadores e dos jogos a nível local. APB - Nosso grupo nunca gostou muito de divulgar o esporte na mídia em geral, preferimos direcionar a divulgação a sites especializados como o do próprio ASPB e a Revista Kommandos, isto evita que pessoas empolgadas com o primeiro contato com uma AEG, sejam atraídas, só aceitamos membros por indicação, que passam por uma seleção prévia, inclusive solicitando ao mesmo seus antecedentes, estamos interessados em pessoas que não só gostem do airsoft, mais de militaria e do milsim.

Foto: Clélia Aurelio Photos 20

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ESPECIAL

K - É obvio que existem divergências, entre os estilos praticados no Brasil e não se existe uma referência única que possamos seguir, mas em se tratando de estilo qual a preferência do grupo, Milsim ou Freestyle? APB - Milsim com certeza preferimos simular situações de combates reais. K - O que o Grupo ASPB tem feito sobre o uso das camuflagens de uso militar no Brasil Ref. (EB) e sobre as pontas pintados? APB - Trabalhamos com a conscientização do pessoal, não só sobre a ponta laranja, mais também a cobrança da nota fiscal que garante a legalidade da AEG’s, possuímos um banco de dados com todas as notas dos membros escaneadas. Quanto a utilização do uniforme do EB, por exemplo,a cerca de 3 meses atrás proibimos o uso de qualquer fardamento que seja de alguma força nacional.

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nte" pelo "ok" de ninguem! K - Como é participar do ASPB e qual a dica para os novatos que queiram participar do ASPB ? APB - Primeiro entrar em contato com o grupo por um dos canais de comunicação, os pré requisitos são gostar de milsim, ter honra, não possuir antecedentes criminais e estar preparado para passar por uma rigorosa seleção, que irá avaliar se o membro realmente pode fazer parte do grupo, se aprovado o novato receberá instruções de segurança, comportamento em campo, legislação etc , aos que realmente tenham interesse em praticar o esporte, procure-nos por um dos canais de comunicação, que estaremos pronto a auxiliar no que for possível.

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Site: www.airsoftpb.com Facebook: www.facebook.com/AirsoftPb Fórum: http://airsoftpb.maisforum.com/ Foto Página: Participação do Airsoft-PB em mini evento no Ceará, que contou com a participação de operadores de três estados “ RN, BP, PE”.

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Coturno tático de alta performance confeccionado em couro hidrofugado e Cordura, desenvolvido para atividades especiais, sem quaisquer metais que possam prejudicar o desempenho em operações táticas, palmilha especial anti-perfuração não metálica.

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Por Alex Viana Fotos : Ghost OPs Atrás (da esquerda para a direita) Homer - JMX - Stack - Máximus - Barratana - LM na frente (da esquerda para a direita) B.A. - VMP - Romeu - Rider 24

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K - Ghost OP’s como é jogar airsoft em Portugal? Ghost - Em Portugal existem cerca de 5000 jogadores ativos. Para um país da nossa dimensão representa uma atividade já com alguma dimensão. No entanto é uma atividade ainda relativamente recente, com cerca de 15 anos de existência. K - Portugal é um pais cheios de restrições como é ter um time com referencias no milsim e como é a lei em Portugal referente ao jogador? Ghost - Em Portugal, as réplicas de Airsoft, estão incluídas na lei geral das Armas, numa categoria própria. Essa classificação impõe três regras aos jogadores. - A primeira, e a mais polêmica, é a obrigatoriedade de pintar a totalidade da coronha e dez centímetros da *ponta do cano*FlashRider, com tinta fluorescente. - A segunda é a limitação da potência de disparo a 1,3 J, a que correspondem 374 fps com bbs de 0,20g. - A terceira é a necessidade de um jogador estar associado a uma associação da modalidade, que seja reconhecida pelo Instituto do Desporto em Portugal IDP (órgão que gere o desporto em Portugal) e pela Policia de Segurança Pública PSP (Policia Civil). Enquanto jogadores de uma vertente milsim, a primeira é a que mais transtornos nos trás, pois condiciona a nossa capacidade de camuflagem. Existe no entanto uma norma técnica, que nos permite ocultar a pintura das réplicas durante os jogos. Alguns jogadores optam por trocar as coronhas (e tapa chamas) durante os jogos, apesar de o mesmo não ser legal. Até Agosto de 2012, não nos era possível estar de forma legal, pois apesar da lei estar à muito aprovada, nenhuma das associações era reconhecida quer pelo IDP como pela PSP K - O que é o milsim para o time e qual a preferência em missões? Ghost - Para a Ghost o Milsim uma oportunidade onde a equipa pode aplicar os treinos e formações que tem. Jogos com história e objetivos complexos e apelativos. Somos uma equipa que aposta muito na orientação, quer por carta ou GPS. Nas missões a nossa preferência são missões longas, em que o objetivo não está simplesmente a 100m de distância, e se conseguirmos cumprir esses objetivos sem sermos detectados ou entrarmos em confronto é um ponto positivo para nós. 26

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K - É melhor jogar com amigos ou jogar em grandes eventos? Ghost - Nos apostamos em um pouco de ambos, tento a possibilidade de usar um campo privado ao qual a equipa tem acesso temos sempre a oportunidade de fazer pequenos jogos com equipas amigas. Mas quando existem eventos que chamam a nossa atenção a equipa participa, pois no fundo é para essas situações que treinamos.

o Milsim (jogos maiores e com objetivos e história mais complexos), mas aqui em Portugal o Milsim pode variar um pouco de evento para evento, pois enquanto há jogos do tipo onde qualquer equipe minimamente bem preparada consegue participar existem também jogos (normalmente anuais) que oferecem uma experiência única mas que não são para qualquer jogador, pois envolvem uma preparação bastante elaborada e, possivelmente, semanas de treino de preparação

K - Quando falamos em MILSIM muita coisa se passa na cabeça do operador de airsoft; Porem algumas questões diverge em estilo e modalidades. Conte nos um pouco como e fazer o milsim em Portugal? Ghost - Como é sabido o Airsoft tem 2 vertentes, o Skirmish (jogos pequenos e com objetivos simples) e

K – Fale-nos um pouco sobre a organização e composição do Ghost OP’s, como é feita a hierarquia e captação de novatos? Ghost - A Ghost Ops apostou sempre na organização interna na equipe, sendo o Airsoft de imulação militar, onde é preciso uma hierarquia, nós ao longo dos anos reparamos que quando as equipas não têm um certo nível de organização estas acabam por ter dificuldades dentro e fora de campo, e que as equipas que trabalham para ser um grupo organizado são aquelas que se mantém na modalidade durante anos.

Por Alex Viana

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Para além da existência de um grupo de trabalho chamado “Comando”, que não só lidera a equipe em campo, que está sempre a trabalhar para evoluir a equipe e elevá-la para o próximo nível, nós apostamos na criação de um sistema de patentes feito de raiz, onde os jogadores são avaliados por uma tabela de créditos, com bonificações e penalizações, já preestabelecida, permitindo assim que estes possam avançar nas patentes. Contamos também com um processo chamado Curso de Instrução (CI) onde transmitimos conhecimentos em 4 áreas distintas: Táctica e Estratégia Militar (TEM), Navegação (NAV), Comunicações (COM) e Armamento (ARM), todas com uma componente teórica e prática e nas quais os elementos novos da equipe são avaliados com uma prova final, dando assim a oportunidade de receberem a boina da equipa e serem considerados operacionais. Para a captação de novos elementos a nossa equipa conta com 2 fases. A primeira é a Academia, onde a equipa convida pessoas novas a experimentar Airsoft sem terem qualquer tipo de gasto monetário, este evento é sempre feito durante a abertura para o Curso de Admissão (CA) onde os interessados se inscrevem para a equipa. O CA é a nossa segunda fase, nesta etapa os candidatos são submetidos a várias provas físicas e de trabalho de equipa, onde mostramos o tipo de Airsoft que a equipa pratica, dando assim uma oportunidade aos elementos interessados para decidirem se se identificam com este tipo de Airsoft. K – Qual o principal vetor que o time usa e quais são os loadout’s? Ghost - A nossa equipa não faz reencenação de nenhuma força militar nacional ou internacional. O equipamento que usamos foi escolhido para se adaptar ao tipo de jogo em que mais apostamos, que é o de mato. Aqui a Ghost Ops também aposta na organização e uniformização da equipe, todos os jogadores devem seguir uma regra de fardamento que inclui, obrigatoriamente, o uso do camuflado ACU, US Woodland, boina do mesmo padrão, rádio G7 com auricuilar (no mínimo), réplica e óculos, todos os acessórios comprados pelo jogador (colete, joelheiras, ect) devem ser da cor OD. Temos também uma lista de equipamento que aconselhados aos 28

jogadores, como, coletes com sistema MOLLE, réplicas compatíveis com carregadores de M4, botas em TAN, shemag, entre outros, pois sabemos que é equipamento que mais tarde ou mais cedo os jogadores acabam por comprar, por isso é preferível apostarem nesse equipamento inicialmente. Como podem ver nas fotos a uniformização é algo importante, mas é importante mencionar que cada jogador constrói o seu equipamento consoante a sua forma de jogar. © Revista kommandos -2013


Dep. Alexandre Leite , autor da PL4546-2013; Acompanhado plenária no Senado em Brasilia.

K – Como é jogar com outros times europeus e qual o evento que o time ainda não participou e tem vontade de ir? Ghost - Já tivemos a oportunidade de participar num evento a nível europeu, o Oscar Mike 2013, onde estiveram presentes jogadores espanhois, franceses e italianos. É uma experiência única, pois podemos ver como é que o Airsoft é praticado e encarado noutros países e o esforço que as pessoas fazem para participar neste nosso desporto. Um jogo em que vários elementos da equipa desejam jogar é no Berget, um dos maiores eventos a nível mundial que tem lugar na Suécia. K – O que é uma experiência mais realista no modo de jogo dentro do milsim para o Ghost OP’s? Ghost - Nós procuramos sempre os eventos que fujam ao tipo jogo de fim de semana, ou Skirmish, por isso andamos sempre à procura de eventos que envolvam uma maior organização e realismo. Durante um evento se pudermos cumprir as nossas missões sem entrar em confronto com forças inimigas é algo positivo, isso e, podermos aplicar as formações em campo. K – Entre 2008 e 2013 muito aconteceu e muito se mudou no airsoft português desde o nascimento do time até a atual configuração. Como foi como está sendo e como será o futuro do time Ghost OP’s? Ghost - É verdade que com 5 anos de existência a Ghost Ops já passou por muitas fases, pois a equipe não começou com a organização que tem agora, mas, ao longo dos anos, com a entrada de novos elementos e a saída de alguns, a equipa começou a ganhar a forma que tem hoje, especialmente quando os elementos Bart (Comandante) e Homer (2º Comandante) tomaram a liderança da equipa e começaram a eleva para aquilo que é hoje. Também durante estes anos, na comunidade do Airsoft assistimos a uma explosão de novas equipas, a partir do momento em que o Airsoft começou a aparecer nos média e com muita ajuda das redes sociais. Para o futuro queremos continuar a crescer e a apostar numa equipa organizada, felizmente já contamos com muitos dos processos da equipa completamente mecanizados, ajudando assim na inovação em outras áreas. © Revista kommandos -2013

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K – Porque o nome Ghost OP’s Ghost - O nome Ghost Ops vai de encontra a nossa maneira de jogar, como já foi referido, tentamos sempre cumprir as nossas missões evitando confronto ou que o adversário nos veja. Dai o nome encaixar perfeitamente.

tica de Airsoft, nem o calor nem a chuva nos impedem de participar em eventos ou cumprir as nossas missões. Em termos de local de jogos, somos mais adeptos do jogo de mato ou serra, pois é ai que entra em ação a grande maioria do nosso treino.

K – Qual a maior dificuldade que o time encontra para se praticar o airsoft em Portugal? Ghost - Atualmente a única dificuldade que encontramos no Airsoft é a lei, mas tirando isso existem vários eventos todos os fins de semana, podemos contar com um campo privado onde podemos treinar e convidar equipas. Felizmente o Airsoft é um desporto em crescimento em Portugal.

K – Qual a mensagem que o time manda para os times Brasileiros e uma dica para como futuro do airsoft no Brasil Ghost - O Airsoft é uma paixão, sem qualquer dúvida. O trabalho de equipa, a adrenalina, as amizades que se criam e a camaradagem são coisas que fazem desde desporto único. Mas o Airsoft também é um desporto que envolve muita responsabilidade e dedicação, pois ninguém está na modalidade para ganhar dinheiro e ter um ordenado ao fim do mês. A criação de uma equipa é um processo longo e com alguns obstáculos, que envolve muito trabalho por parte de quem organiza. Acreditem que criar uma equipa como a Ghost Ops não foi algo que apareceu de um mês para o outro, mas sim ao longo de vários anos e remodelações. Não desistam desta vossa paixão e continuem a praticar, mostrem á comunidade que o Airsoft não é um crime e que quem pratica são pessoas responsáveis. Lutem, tal como nós, por uma lei melhor e por um reconhecimento por parte das autoridades competentes. Por fim a Ghost Ops quer deixar um abraço a todos os praticantes brasileiros e um obrigado à revista Kommandos pela oportunidade.

K – O time conhece alguma coisa sobre o airsoft no Brasil? Ghost - A maior parte dos nossos elementos têm as noções básicas do Airsoft praticado no Brasil, mas a única pessoa mais dentro do assunto é o nosso 2º Comandante, que tem também a função de Relações Públicas, ele está em contacto com vários jogadores brasileiros de modo a conhecer como a modalidade é praticada no país, e tendo já transmitido uma idéia para jogos cujo o modulo é muito usado em Portugal, os jogos de solidariedade, que revertem para instituições ou entidades. K – Qual a melhor época e local de jogo em Portugal na opinião do time? Ghost - Para nós qualquer altura do anos é boa para a prá-

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CRÉDITOS DO SELO BRUNO PALUMBO

NÃO JOGUE SUJO, JOGUE LIMPO QUEM GANHA É VOCÊ!

JUNTE-SE A NÓS NESTA CAMPANHA SOLICITE UMA COPIA DO SELO TEREMOS PRASER EN ENVIAR A SUA COPIA É GRATIS © Revista kommandos -2013

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DNA camo.

Por Alex Viana.

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esde as primeiras batalhas, o ser humano sempre procurou mimetizar a natureza ficar oculto na noite ou durante o dia, o homem contemporâneo aprendeu a tirar proveito desta capacidade natural e começou a copiar as formas que os animais e insetos se utilizavam para ficarem mais furtivos, com isto nasceu o conceito de camuflagem; Conceito este que durante a 1° grande guerra tornou-se necessário no campo de batalha par ocultar oficiais que ostentavam uniformes coloridos e se tornavam alvos fáceis ao inimigo se utilizando das lições aprendidas no primeiro conflito aplicaram e melhoraram estes durante a 2° grande guerra

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Deste mesmo conceito originou se uma diversidade de tipos e gêneros e modos de aplicação da camuflagem, mas como podemos definir qual e como ou por onde começar, não existe uma linha reta, mas uma raiz de opções por se definirem, entretanto um modelo se destaca por sua originalidade e esta se elegeu a primeira de um segmento conhecido como “Brush Stroke ou Pincelada” e leva o nome de seu criador o oficial Britânico Denison Smock. A partir deste modelo utilizado pelo exército Britânico e difundido no mundo após os anos de 1940 até os dias atuais uma diversidade de modelos e variações surgiram durante este período e cada uma com seu próprio segmento, código, apelido e nome dados pelas organizações militares que as utilizavam. Partindo do continente europeu com as colônias no continente

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africano e seus conflitos no século 20 com destaque para Portugal e França dois países que desenvolveram versões próprias nas décadas e 60 a 80 no leste europeu com versões russas e na Indochina e pacifico também apareceram versão do mesmo estilo, indo em direção na America do sul o Brasil desde a década de 70 vem aprimorando a sua versão da camuflagem ao estilo de pinceladas. Sendo um dos padrões mais eficientes em ambiente tropical ou semi-árido ainda ou mesmo nas estepes russas. A Denison Smock, criou um legado e a partir dela extraímos seu DNA mostrando sua complexidade e sua evolução até os dias de atuais e o seu futuro com as versões em pixel desenvolvidas para teatro atual de guerra eletrônica e não linear. Não podemos falar da camuflagem sem antes falar ou explicar o porquê do seu nome e onde ela foi aplicada pela primeira vez. O Casaco Denison, inicialmente foi desenvolvido para o (Special Operations Executive) SOE que eram agentes do Regimento de Pára-quedistas, era uma veste pesada que se usava por cima do uniforme convencional da época durante a segunda guerra ironicamente era usado para se evitar

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perdas de acessórios e equipamentos durante o salto mas durante a evolução do combate se mostrou um átimo abrigo e a cores usadas na camuflagem se mostraram eficientes no terreno hostil. A camuflagem em si vem depois de algumas versões do casaco e eram pintadas a mão com escovas se aplicavam as cores uma sobreposta a outra dando uma característica peculiar ao casaco, que era usada por oficiais no inicio da campanha de 1941 a 1944, e pelas unidades de elite por parte dos aliados; Mas a partir de 1943 o casaco e sua camuflagem tem inicio a sua divisão e multiplicação a camuflagem lisard aparece em muitas fotos do dia D, os franceses a usaram na Argélia, mas a partir de 1945 o padrão lisard, começou a sofrer modificações significativas mas manteve a característica de pinceladas, e passou a posar em outros estilos de cortes de uniformes e ganhando espaço na evolução dos uniformes militares, já os belgas mantiveram o padrão inicial com pouquíssimas alterações com nome M54 e M56 e durante no conflito da Coréia era muito popular entre os combatentes, já em 1947 os franceses tinham um primeira versão da camuflagem que evoluiu no estilo até 1962 na Argélia, em 1955 os portugueses também tinhas o seu próprio padrão lisard, que se

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DNA camo. evoluiu até 1990 na sua ultima versão feita para o DAE, em 1960 o exército Brasileiro começa a testar sua própria versão com grande influencia franco portuguesa no estilo de pincelada, este padrão foi adotado pela demais foças armadas brasileira, mas com características mínimas em sua cor e atualmente as forças de segurança nacional brasileira, se utilizam de versões adaptadas a geografia e clima do Brasil, sendo um padrão de alta eficiência para o terreno tropical e tipo de vegetação predominante no território Brasileiro. Já a partir de 1960 em direção a Indochina e oriente temos outra segmetação do padrão lisard envolvidas no conflito do Vietnã e guerra fria que serão abordados na parte 2 do DNA da camuflagem. Paraquedista Britânico WW2 na ilustração com casoco denison e camuflagem Brush Lisard 1944 na pagina ao lado a direira Soldado Infantaria Padrão US.ARMY com novo ACU - Multican 2013 6

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DNA camo.

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MiniEVENTO evento MINI

Uma caixa cheia de surpresas. Se tiver um bom plano de ataque, Attack, com este lema ouve uma evolução, pois evoluir não está para o mais forte e sim para o mais preparado em se adaptar as novas exigências dos operadores de Airsoft, “Attack evolution”, este é o código lançado em 2013, tivemos o primeiro game de uma serie programados para 2014 nos campos de Ermelino e Araçariguama do Attack, em conversa com a revista Kommandos Alexandre Cardenuto, nos contou que desenvolveu uma serie de aplicação para o airsoft e o paintball que ira fazer a diferença nos eventos produzidos com sua assinatura para o ano de 2014 e

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pra o futuro. A operação Pandora, foi um novo desafio para o grupo que está crescendo cada vez mais no cenário nacional, desenvolver eventos mesmo que pequenos não é fácil, aplicar missões que satisfação os jogadores no campo e educar os imortais são uma missão, porem a operação Pandora, foi além das expectativas com uma visão de jogo mais dinâmica, o Attack proporcionou aos participantes deste game um pouco do que se promete para 2014. Com missões mais elaboradas e a maneira de bri-

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far o game tudo faz a diferença, com um dos melhores e mais desafiadores campos da região de São Paulo, Araçariguama ou base Araçá, é um desafio a resistência a astucia e técnica de cada jogador que pisou e pretende jogar neste campo um dia. Durante a operação Pandora, as missões exigiram de cada jogador toda sua pericia nos cumprimentos das missões e desenrolar do jogo, fora o desafio de vencer um inimigo que poderia aparecer em um Blindado disparando BB em tudo que se movia a sua frente ou uma emboscada imprevisível e única chance de vencer este mamute era usando o cérebro, no desenrolar da missão muitos amigos foram parar no respwal por bravura ou por vacilarem em sua defesa mas o jogo é assim não podemos prever o resultado final, mas vemos em cada rosto a vontade de vencer. Em fim o jogo deixou sua marca e promete uma segunda edição em 2014 além de outros modos para o decorrer do ano, mas a palavra “EVOLUTION” garante que a Attack ira te surpreender em jogos com detalhes que iram além das expectativas dos operadores de airsoft.

A Direita; Felipe Gentil , um dos responsáveis em montar o time de loadout americano, para apoio e suporte durante os eventos da Attack, na foto aparece disparando uma pistola HK USP - GBB para aferir seus funcionamento No quadro a cima; Integrantes do Black Spades. e outros participantes da Op. Pandora Na pagina ao lado; Alexandre Cardenuto ao Volante e Palma Gunner portando uma M249 de suporte apoiada no painel dentro da cabine da Picape de suporte durante a operação Pandora. © Revista kommandos -2013

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loadout

DANSKTARN M84 Camuflage

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ouco explorado no Brasil, o M84 é uma camuflagem muito funcional para nosso território a Dinamarca, tem um uniforme de verão que pode muito bem ser adaptado aos jogadores Brasileiros além de ficar com um estilo europeu na game área é uma opção para fugir dos loadout comuns e de moda, como arma padrão pode ser usado uma M4 ou o C7 canadense variação do modelo americano fácil de customizar para coletes podem ser usados desde os mole convencionais ou o padrão do exercito dinamarquês na cor verde existe também uma versão da ISAF nas cores TAM e camuflagem para climas áridos.

Danish AR M95 versão padrão Abaixo : Danish AR M95 -C2 de de coronha retratil.

BE-X Combat Vest “Tyr”

M84

Foto: Mauro Ouri 40

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em suit

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Customização

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Personalização Colt M4 CQB de Leo INFANTE Artigo escrito por Tota Cantalice Fotos: Tota Cantalice

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ada vez mais a personalização de armas é utilizada por operadores de airsoft que tentam adaptar seu equipamento para adequar-se ao local de emprego, a exemplo de snipers camufladas para a mata e fuzis com pinturas em tons de areia para o deserto. Um dos grandes desafios dessas personalizações, especificamente dentro do airsoft, é o de trabalhar com um processo de envelhecimento da arma para que ela relembre as armas reais ‘castigadas’ pelo uso. Nesse artigo será demonstrada a personalização da arma destinada a MOUT (Military Operations on Urban Terrain) do operador de airsoft Leo INFANTE, membro da equipe Pernambucana GAPE. A arma em questão trata-se de uma Colt

M4-CQB, versão de airsoft, produzida pela G&G que conta com PBB- Pneumatic BlowBack. O intuído do projeto foi o de simular as M4 utilizadas pelos MARSOC americanos que normalmente recebem personalização, mas que após um tempo envelhecem e ficam com o misto de personalização e marcas de uso referente a personalizações anteriores, arranhões, marcas de metal e etc. Para tal, a M4 da G&G caiu muito bem pois o fato de possuir o PBB faz com que ela tenha um extra a mais para o realismo, que se tratou do intuito geral da personalização. Os fuzis dos MARSOC no deserto são normalmente pretos, e a posteriori pintados em tons terrosos maciços ou com a personalização vulgarmente conhecida como snake skin, sendo envelhecidos com o tempo e batalhas, perdem parte da tinta e mostram marcas de uso do dia-a-dia, principalmente nas quinas vivas.

O intuito geral desse fuzil, era o de fazê-lo com um certo envelhecimento em termos de camuflagem, que demonstrasse uma espécie de camada sobre camada, uma Marrom, mais antiga, e uma TAN, no entanto, elas seriam envelhecidas precocemente para passar a impressão de arma usada a muito. Para fazer com que essa impressão de uso fosse evidenciada ainda mais, utilizou-se de técnicas de envelhecimento utilizadas em dioramas, tanto no que diz respeito a pintura, quanto a impressão de metalização em partes que na arma de airsoft não são necessariamente de © Revista kommandos -2013

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CustomiZação

Artigo escrito por Tota Cantalice Fotos: Tota Cantalice

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metal (como nas reais), para tal procurou-se entender onde as M4 demonstram mais desgaste, a exemplo de partes do trilho frontal, dos limites das armas por raspar em paredes, e pelo próprio uso, como a tendência de retorno ao preto do punho, e da parte superior direita da coronha, onde o operador, que é canhoto, encosta a bochecha e seu suor resseca e faz com que a pintura da camuflagem se desgaste precocemente. Em relação ao processo de personalização per se, ele pode ser dividido em dois momentos:

1[ No primeiro momento foi efetuada uma demão irregular

de tom marrom, e depois sobre ele foi levemente esguichado, a certa distancia, o tom beje brastemp. Para tal não foi necessário aplicar nenhum primer para pega da tinta devido a porosidade da arma, no entanto, em algumas replicas com pintura mais solida, faz-se necessária tal aplicação. Após essa breve demão, deixada secar, fez-se os primeiros desgastes na lixa fina, 1200. Após a secagem o processo é feito novamente, com um pouco mais de discrição, e em alguns momentos faz-se necessário passar o thinner diretamente na tinta para retirar os excessos, e ‘destruir’ um pouco a pintura (a aplicação do thinner deve ser muito discreta, pois se aplicado em excesso ele prejudica a pintura, e deixa as partes de plástico acinzentadas). Alem disso, deve-se fazer a personalização do fuzil e de seus acessórios em separado, para que todos fiquem com aspecto de uso irregular (sem camadas parecidas nas áreas próximas), isso garante mais espontaneidade ao conjunto.

2 No segundo momento foi efetuada a personalização com

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pincel, com tons utilizados em cartelas de veículos militares de plastimodelismo, nos tons tan, marrom e preto fosco. Esse momento é o mais demorado e que exige mais paciência, pois caso se faça sem calma, o trabalho fica com cara de ‘pintura no pincel’, o que não é desejado. Após tudo isso, deixar secar e passar uma lixa um pouco mais grossa para raspagem das partes. Caso as partes sejam de plástico, pode ser necessário aplicar técnicas de metal a mostra utilizadas em plastimodelismo. Após isso é interessante passar uma demão de verniz translucido fosco para segurar a tinta melhor, pois com o tempo e chuva, ela pode se desgastar precocemente. O resultado mostrou-se satisfatório e aproximou a arma de airsoft de uma arma utilizada na vida real por um operador veterano que não se preocupa com o visual limpo de um fuzil. A arma em uso, com o PBB em funcionamento e com essas características de personalização, e com o loadout correto, aproxima mais ainda o operador de airsoft do Real Action, que trata-se da procura máxima pela simulação daquilo que é real k

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review

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igna de um tempo onde as airsoft eram operadas a ar comprimido a Specter M4 ou Espectra, em português, de origem italiana e com design fino linear e agressivo de peças robustas em metal de empunhadura firme é como segurar a cintura de uma italiana brava, um dos ícones da década de 1980/90, para mim é impossível não olhar para ela e ver nelas as linhas de Sophia lorem, hoje vista atualmente só em coleções e de raras aparições inclusive na web este modelo fabricado pela extinta FTC, Falcon Toy Company, de origem nipônica que produziu uma grande variedade de sistemas AEG e GBB, no inicio do airsoft, desde a primeira réplica de airsoft de AK47 do one-of-a-kind airsoft Galil, notória por seus sistemas internos excessivamente

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complicados e hoje pura raridade de colecionador. Existem histórias de peças vendidas por mais US $ 100,00 ainda hoje existem algumas modificadas para sistemas elétricos com adaptações. A Specter com seu desenho mistura futuro e passado em uma pequena notável tão letal, quanto as suas descendentes da nova geração de submetralhadoras, simpática e graciosa como as italianas se assim posso dizer, era preferia de dez em dez policiais e hoje tem seu lugar no hall da fama das Airsoft. Desenhada por Roberto Teppa & Claudio Gritti designers italianos e produzidas horiginalmete pela “Società Italiana Tecnologie Speciali S.p.A. (later GRECO SPORT, S.A.” teve seu ultimo modelo para uso real produzido em 2001, teve também sua utilização por forças especiais da Itália e Suíça e variantes para uso civil. Caso queira uma pra sua coleção, ainda é possível encontrar uma aqui e outra ali em buscas de sites estrangeiros com valor médio de 400,00 dólares, mas com notações de somente para colecionadores. Características * Handguard / Stock em metal * Partes e Cano em Alumínio * Arcomprimido/*AEG Especificações Gear Box - ( ***) Magazine -60 BB’s Comprimento - 350mm Velocidade - 280-300FPS com BBs 0.2g Comprimento do cano - ***milímetros Peso - 2,0 Kg *Bateria - 12V Tipo M16 - Plug tipo Mini © Revista kommandos -2013

O Ano é no 2707. em um mundo caótico o filme é baseada no jogo “Mutant Chronicles” , onde quase todas as máquinas são movidas pelo vapor, e a humanidade esgotou os recursos naturais da Terra, sendo o mundo governado por quatro mega corporações que estão constantemente em guerra uma com a outra para roubar seus recursos, elas são aBauhaus, Imperial, Mishima na Ásia e a Capitol. Mitch Hunter e Nathan Rooker, dois soldados da Capitol, enfrentando na Europa as tropas da Bauhaus, acabam destruindo um selo de pedra antigo sobre uma máquina subterrânea gigante, que teria chegado misteriosamente na terra na era do gelo que foi selada pelas tribos da época, a máquina libera necro-mutantes, Os mutantes se espalham e em algumas semanas destroem os exércitos das quatro mega corporações juntas, assim, inicia-se uma evacuação da Terra para Marte e a Lua. Porém, Samuel, o representante de uma antiga seita religiosa, possuí um livro, As Crônicas Mutantes, e possuí também uma antiga bomba capaz de aniquilar os mutantes, assim ele reúne um grupo de soldados sobreviventes das megas corporações e com eles pretende destruir a máquina e impedir os mutantes de aniquilar a vida humana.

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D A X I E D M A R O F , AS S N L I I G M A P O S E A D U A D D I S L Á A T U Q ES R O E T D E O S Ã E Ç A R I M T R S I O X F E E D A SEM IN X I E D , L I S A NO BR

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. E T N E M L A T I S O L L P A O B R T P N I O A C P N A O R O B M ! O DAS EM SOFT OU MES C N A R B R M I E A A O N GI Á P SIM, A M U S A N E RNA AP

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R.A.- review

Realista, Matadora, Precisa. Os adjetivos são poucos para nomear a T68 brute, da empresa americana RAP4, voltada para paintball cenário e woodsball, Por: Mario Alencar

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la é feita sob o receiver da geração 7 (gen7) da T68, que foi modificado para reparar as falhas de seus predecessores e com isso aumentar ainda mais a confiabilidade, segurança e funcionamento de seu famoso sistema magfeed. Possui um cano riflado de reconhecimento de 14’’, aproximadamente em torno de 36 centímetros, que ajuda a estabilizar a bolinha, pois o mesmo possui furos que ajudam o gás a escapar, reduzindo assim a tensão em que a bolinha foi expelida do cano do marcador. Inclusive a RAP4 anuncia em seu site de que os testes realizados com este cano aprovam o fato de que ele proporciona o melhor balanço entre a eficiência do gás e a precisão, ou seja, já começou bem, com um ótimo cano. E não para por ai, além do já falado cano riflado, esse robusto marcador ainda possui uma mira holográfica (Red Dot) LETS de 1x46, para ajudar na visada, que nesse caso se torna funcional por não usar Hopper/Loader. A mesma possui também stock estilo ar15 multi-posições com sistema Air-through Stock (Ar através do Stock/Coronha) no qual o usuário tem a opção de conectar um remote line ao marcador e ainda por cima tem um lançador de granadas M203 que pode ser carregado com granadas thunder M68. Quando montado, o lançador de granadas aumenta mais ainda o look, o visual do marcador, adicionando mais realismo e poder de intimidação ao marcador, que por si só já é bastante lindo. Uma das melhores características desse marcador é o fato do receiver do magazine ser em metal, pelo fato de aumentar a sua durabilidade, além claro de que o marcador possui também o RIS (Rail Integrated System) ao longo de seu handguard para a colocação de acessórios tais como lanternas táticas, AN-PEQs, lasers e etc. Como é uma T68 Gen 7 modificada, os prós e contras de sua versão original também estão presentes na Brute, como o carry handle funcional e removível , charging handle também funcional, o internal flexi air system que substitui o ASA da maioria dos marcadores de paintball e um muzzle break muito interessante. A RAP4 realmente mandou muito bem na construção desse marcador, tem robustez, ‘’feeling’’.

Paintball Seus prós e contras são. Prós, é mag feed, tem realismo, pode se usar o cilindro diretamente no stock e o seu funcionamento exerce uma boa confiabilidade. Já os seus contras são o problema Double feed, ocasionando o estouro da bolinha no magazine e o fato do magazine ser sensível e em caso de queda pode até quebrar a trava da catraca, conseqüentemente inutilizando o magazine. No mais é um ótimo marcador que proporciona um excelente realismo e ajuda os jogadores de Milsim/Real Action a dar mais um passo em direção ao jogo tático de simulação militar.

Foto ao Pagina ao Lado: Operador usando uma T68 CQB Foto a cima T 68 Long Rifle e carregador sistema MAG FEED Fotos rap4 © Revista kommandos -2013

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ão sobre o aç rm fo in r ho el m a or it le cê r a vo Nossa responsábilidade, é leva IR PLAY! FA M CO E PR M SE E U G O J AIRSOFT e AINTBALL. EXPEDIENTE - REVISTA KOMMANDOS REVISTA ELETRÔNICA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA COORDENNAÇÃO E EDIÇÃO GERAL ALEX VIANA CONSELHEIRO BOLIVAR F. FILHO EDITORAÇÃO ALEX VIANA MATERIAS E ESPECIAL Alex Viana COLABORADORES REINCENAÇÃO HISTÓRICA Mauro S. Orui Colaboradores AIRSOFT Leonardo S Grimaldi ToTa Cantalice II COLABORADOR RA - Paintball Mario Alencar CONTATO revistakommandos@gmail.com SITE www.revistakommandos.com BLOG revistakommandos.blogspot.com

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A revista Kommandos é uma publicação com distribuição via internet, As Matérias aqui expostas e divulgadas, bem como seus acessórios, uniformes, símbolos logos, insígnias e armas são meramente representativos a revista Kommandos bem como seus integrantes associados e colaboradores, não apoia e não faz e modo algum apologia ou incentiva, qual quer forma de regime politico, ideologia, pensamento, filosofia ou discriminação de qualquer natureza, nenhuma forma ou natureza de fanatismo ou ódio racial é tolerada sendo que quaisquer destas atitudes são repudiadas por nossos colaboradores e editores as armas aqui representadas não são armas reais e sim de preção, brinquedos, replicas, e ou simulacros, são de uso para atividades lúdicas e representações cenográficas como as atividades relacionadas ao hobbie esportivo Airsoft e Paintball. As atividades relacionadas tem suporte baseando na PORTARIA N º 02-COLOG, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2010. O CONTEUDO DA REVISTA KOMMANDOS É PERMETIDO SUA COPIA DEDES QUE SEJA INFORMADO A FONTE. © Revista kommandos -2013


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Comentários do Facebook Walquiria Durães Esquadra EOPE pagina 55. showw Rafael Pacheco Lins ae, na pagina 53 tem a imagem do Rodrigo Alves e do Jonathan Milanello. so eu nao sabia disso ? AUHAuahuhaA Fabão Gomes via PlatoonEvents Pco

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Bruno Santiago Barreto Pega lavradooo .... Apesar de estar parado no AS devido as missões reais do EB sempre que posso dou uma lida na Kommandos e no Fórum. Galera fiquei feliz em ver minha imagem vemos que a amizade Boa leitura meu povo.... Fabão Gomes Boa.. Compartil- é sólida e sincera .... valeu ! hando... Força e Honra ! Douglas Wili Polanowski Mãããeeeee ... não to na globo, Gostei da pagina 49 hehehe. mas sai na Revista KommanParabéns Galera da Revista dos .... \o/ Kommandos. PlatoonEvents Pco, valeu Airsoft ... MilSim Vinicius Angeleli Salim otimaaa, #recomendo cada vez melhor

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Micro estrutura uniforme

Superfície Llisa Sem ondulações

Altamente polida

Diametro preciso 5,95mm +/_0,01

Micro estrutura interna homogênia com massa distribuida igualmente, sem bolhas ou defeitos internos para uma rotação perfeita ao ser disparada, garantindo estabilidade dos tiros. Superficie altamente polida que reduz ao máximo a resitencia do ar gerando mais velocidade e controle da trajetória. Técnicas avançadas de produção sem rebarbas ou anéis externos. Não liberam resíduos que podem danificar os equipamentos. Precisão de diametro através do controle total da medida dura e após a produção causando mais consistencia aos disparos Pack com

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