Revista Casa, Campo & Cia

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outono 2010

Edição 04

R$ 7,90

ORQUÍDEAS PET Renda-se aos encantos dos gatos!

Descubra os segredos do cultivo das Vandas

ESPECIAL Iluminação em jardins

POMARES:

e áreas externas

Uma poda pode fazer toda a diferença

PISCINAS Ela precisa de cuidados, mesmo nos meses frios

ENTREVISTA Anastasia: Muito além do professor, do político e do técnico.

Arquitetura, Moda, Saúde, Gastronomia e muito mais




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outono

Jardinagem

Bianca Alves Fotos: Ricardo Rodrigues

As nobres b ferramenf tas de jardim.

20 Capa

Luzes: Viva seu jardim à noite!

Bem estar

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Comportamento: Amamentação - Ali emocional

Manutenção de gramados

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É possível manter a grama verde e bonita mesmo nos meses frios?

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índice 32 29 89 48

Orquídeas u

Os segredos g por tr cultivo o das Vandas

Piscina

Como cuidar dela nos meses frios

Hortas & Pomares uma boa poda pode fazer toda a diferença na produção e na qualidade dos frutos de seu pomar

Gastronomia Cerveja: Artesanais x Industriais

Comportamento Canino Agressividade nos cães

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Turismo

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New York, New York

Entrevista

Anastasia - Muito além do professor, do político e do técnico

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nto

Moda Jardim fashion? nunca mais...

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Veterinária: Renda-se Rend da se aos ao encantos enca dos gatos!

do

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Colunas Arquitetura – Ana Carolina Matos.............38 Gastronomia - Edu Magalhães....................89

Vida em condomínio Reforma & construção

Espaço Gourmet................................................. 87 Enfoque - Fábio Avelar ...................................64 Saúde - Dr. Rafael Guerra .............................58

Educação

Moda - Juliana Ferraz ......................................82 Bem Estar - Paulo Noleto................................52 Economia -Rita Mundim ................................72 Arte -Nilze Monteiro.........................................84 Acontece - Aliede Rocha ...............................96

Saúde

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Adolescentes e volante: breque essa ideia

Versatilidade e sofisticação para o seu piso Desenho: uma das formas de expressão humana A importância dos Biominerais


Edição

04

A Revista CASA, CAMPO & CIA é uma publicação da Âncora Editora Av. Toronto, 44 - Jardim Canadá Nova Lima - MG - Fone: (31) 2527.9716 e-mail: editora@casacampoecia.com.br

editorial

março • 2010

Amigos leitores, chegamos a nossa 4ª edição e o sucesso de nossa Casa não para. Nesta edição nos tornamos verdadeiramente metropolitanos. Além dos condomínios de Nova Lima, Brumadinho e Rio Acima e dos principais bairros da zona sul de Belo Horizonte, agora chegamos em Lagoa Santa, alcançando uma tiragem de 15.000 exemplares. Esse projeto, que só deveria acontecer daqui a duas edições, para nossa alegria teve que ser adiantado graças à receptividade que encontramos nesse lugar maravilhoso, que se destaca como um dos que mais se desenvolvem na região metropolitana. A todos os lagoa-santenses, o nosso muito obrigado, esperamos retribuir com seriedade e qualidade a sua confiança. Mas as novidades não param por aí, já que, nessa edição, nos tornamos digitais. Nosso portal, o www. casacampoecia.com.br e nossa edição digital acabam de ser lançados. Muito mais do que uma versão online, desejamos oferecer um novo conceito, uma revista completamente diagramada para o meio digital e um portal que, muito além de disponibilizar os assuntos que abordamos, sirva de apoio e ponto de encontro a todos aqueles que se interessam por jardinagem, animais de companhia, arquitetura, gastronomia, saúde, qualidade de vida, enfim, pelo estilo de vida e o espírito de nossa Casa. Para festejar todas essas novidades e integrar nosso grupo de queridos colunistas, damos as boas-vindas aos novos amigos: Mary Arantes, Juliana Ferraz e Victor Dzenk, abrilhantando nossa editoria de moda; Dr. Rafael Guerra, ajudando a cuidar de nossa saúde; Junia Lobo, assumindo com maestria nosso paisagismo; Luciana Brandão, trazendo mais Luz para nossa Casa; e o Professor Anastasia, que dispensa comentários! Enfim, preparamos, com muito carinho, uma edição cheia de dicas e informações. Esperamos que vocês gostem e não deixem de nos visitar, essa Casa sempre foi sua.

Alexandre Bacelar Smith

editor chefe alexandre@casacampoecia.com.br

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A Âncora Editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Diretor e Editor Alexandre Bacelar Smith Editora Executiva Danielle Baracho Colaboradores Alessandra Teixeira Equipe Técnica LR Gramas Luiz Augusto - Café Marco Tessari Melissa Fortes Sim DVD Valenir Dias Projeto Gráfico e DTP Simples Comunicação e Design Textos Alexandre Bacelar Smith Direção de Arte e Produção Gráfica Frank Medeiros Estagiárias Ana Paula Andrade Klícia Symoy Foto Capa Júlio de Freitas Fotos/imagens Fotolia e iStockimage royalty free Impressão Del Rey Gráfica e Editora Tiragem 15.000 exemplares Publicidade/Comercial comercial@casacampoecia.com.br fone: (31) 2527.9716 Aliede Rocha | (31) 9132-7159 Juliana Ferraz | (31) 9728.7094 Gente de CASA Ana Carolina Matos Aliede Rocha Antônio Augusto Cássio di Pietro Edu Magalhães Dep. Estadual Fábio Avelar Juliana Ferraz Junia Lobo Luciana Brandão Mary Arantes Missiaggia & Picinin Nilze Monteiro Paulo Noleto Dep. Federal Rafael Guerra Rita Mundim Victor Dzenk Se você se interessa pelos assuntos da Casa, Campo & Cia e gostaria de passar a recebê-la, entre em contato conosco. minharevista@casacampoecia.com.br


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Oi, Marilha, obrigado pelos elogios, ficamos lisongeados. Adoramos a sugestão de pauta, já estamos trabalhando para, em uma próxima edição, trazer tudo sobre os cuidados que devemos ter com os animais silvestres que nos rodeiam. Quanto à lareira, foram 63 emails nos perguntando sobre aquela maravilha. Ela foi adquirida no exterior e, segundo informações, podem ser encontrados modelos bem parecidos no site www.amazon.com.

Oi, Luciana, ainda não estamos distribuindo a revista nas cidades do interior. Por enquanto, você pode ir matando a vontade em nosso portal eletrônico, a partir dessa edição nossa revista digital já pode ser acessada por todos. Anote o endereço: www.casacampoecia.com.br. Lá, você encontrará todas as edições anteriores e mais uma série de novidades e surpresas que preparamos para vocês.

Gostaria da indicação de um curso de jardinagem para iniciantes, pois a jardinagem atualmente é minha nova paixão. Lilian Alvares, Vale dos Cristais Prezada Lilian, na HS Jardinagem, 3291-8700, hs@hsjardinagem.com.br você encontrará boas opções, desde os cuidados básicos até cursos profissionalizantes. Outra opção são os cursos periódicos oferecidos na Âncora Pet & Garden, 3581-3801, ancoraagrocenter@ hotmail.com. Os cursos são gratuitos, voltados para iniciantes e abordam temas como Cuidados com Jardim, Cultivo de Orquideas, Controle de Pragas, entre outros. Os próximos acontecerão em abril e maio e as inscrições já estão abertas.

Primeiramente, gostaria de parabenizá-los. A revista é de muito bom gosto. Além das excelentes reportagens, os textos têm conteúdo e dão prazer de ler. Gostaria também de sugerir um tema para uma reportagem: Como lidar com os bichos silvestres que nos cercam? Eu amo animais e minha casa é rodeada por muitos pássaros, jacus, esquilos etc. Também gostaria de saber, especificamente, sobre uma lareira que está estampada na capa da primeira edição. Onde posso encontrá-la? Marilha Rezende, Condomínio Passargada

Fale com a gente, a Casa é sua cartas@casacampoecia.com.br Cartas e comentários poderão ser publicados resumidamente .

sersimples.com.br

cartas

Conheci a revista através de minha irmã, que mora no ouro Velho Mansões, e gostei muito. Especialmente da reportagem sobre Leishmaniose, assunto que me interessa bastante. Moro em Bom Despacho, seria possível receber a revista? Luciana Moura, Bom Despacho

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seu condomínio Ouro Velho O loteamento Ouro Velho foi lançado em 1970 e é um dos condomínios mais antigos de Nova Lima. Sua exuberante paisagem, com a Mata do Jambreiro ao fundo, é um de seus principais atrativos. A Associação de Moradores do Condomínio Ouro Velho, criada em 1980, está desenvolvendo um trabalho de reestruturação e reorganização que visa ao fortalecimento do Condomínio através da implantação de novos e melhores serviços.

11º Torneio de Tênis do Condomínio Amendoeiras O tradicional torneio de tênis do Condomínio Amendoeiras, em Lagoa Santa/MG, que neste ano será realizado no período de 15/05 a 06/06, chega à sua 11ª edição. Com previsão para aproximadamente 130 inscritos, o torneio, realizado em quadras particulares das residências dos condôminos, promove a integração dos moradores com a participação de competidores de todas as idades.

Alphaville Lagoa dos Ingleses, 10 Anos de Crescimento e Valorização. “Parece que foi ontem”, mas já se passou uma década. Hoje são mais de 600 casas, sem contar com cerca de 300 apartamentos que serão entregues em breve. Uma população que beira a 4.000 pessoas. Gente que vem construindo uma comunidade que tem como objetivo uma melhor qualidade de vida. O comércio, a fundação Dom Cabral, o Hotel Cesar Business e o Minas Náutico vêm atingindo resultados bem acima das expectativas. Foi formada uma comissão que já está trabalhando nas comemorações do décimo aniversário do Alphaville.

Morro do Chapéu Inaugura Novo Driving Range No próximo sábado, dia 27 de março, a Diretoria do Morro do Chapéu Golfe Clube inaugura mais uma obra: o novo Driving Range. Neste novo espaço os golfistas, iniciantes ou veteranos, treinam suas tacadas e aperfeiçoam o swing com o acompanhamento de golfistas profissionais. Muito diferente do antigo, o local, agora, possui uma excelente estrutura e um mini campo de golfe com objetivos muito interessantes. É neste novo espaço que a Escolinha de Golfe do Morro do Chapéu continuará suas atividades. A nova estrutura foi planejada para tirar o iniciante de seu comodismo primário e apresentá-lo a este esporte que cresce no Brasil. Outras informações podem ser obtidas na Secretaria de Golfe do Morro do Chapéu pelo telefone: (31) 3547-4579. 14


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jardinagem jardinagem


especial capa

Luciana Brandão

luzes: viva seu jardim à noite! Nada se compara à beleza de um jardim bem cuidado, à profusão de cores de um jardim florido, ao seu comportamento e exuberância à luz do sol. Mas, e durante a noite? Com o corre-corre da vida moderna nas grandes cidades, nas casas, praças e parques, passamos, cada dia mais, a usufruir de nossos jardins também no período noturno. Os espaços de convivência ao ar livre são cada vez mais explorados. Afinal de contas, é muitas vezes nessa hora que, estando de volta do trabalho aos nossos lares e condomínios, podemos utilizar nosso tempo para “conviver ao ar livre”. É fácil compreender porque cresce tanto em importância a iluminação de jardins e áreas externas.

Para poder aproveitar ao máximo as possibilidades de iluminação de seu jardim é preciso observar alguns pontos. Primeiramente, é fundamental considerarmos a iluminação de segurança e direcionamento ao usuário. É ela que trará conforto e, como o próprio nome diz, segurança, tornando a área externa atraente, convidativa e utilizável. Posteriormente, há que se considerar a iluminação de valorização das espécies. Para isso devemos analisar o paisagismo como um todo. Cada canteiro, caminhamentos, porte de cada vegetação, floração e perenidade. Tudo deve ser considerado ao definir como iluminar o espaço em questão. Sem falar nas interferências arquitetônicas, que

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podem e devem ser exploradas, valorizando indiretamente o jardim. Outra questão importante a ser observada é o uso das cores. Uma vez que esse recurso realmente causa destaque, deve ser explorado com bom senso e conhecimento. Hoje temos no mercado uma infinidade de lâmpadas coloridas. Verdes, vermelhas, azuis e amarelas. Mas muitas vezes podemos utilizar lâmpadas tradicionais considerando apenas sua temperatura de cor. Essa característica técnica das lâmpadas pode trazer efeitos surpreendentes. Lâmpadas fluorescentes, por exemplo, usadas em escritórios, passam a sensação de “luz branca” ou “luz fria”. Em luminárias espe-


cíficas para jardim, voltadas para uma determinada vegetação, que aparenta o pigmento acinzentado nas suas folhas, podem tornar um simples canteiro em um maciço prateado à noite. Lâmpadas de vapor de sódio, utilizadas em grandes avenidas, que passam a sensação de cor alaranjada, podem trazer a ideia de aconchego e acolhimento projetado em determinadas espécies ou volumes. Lembre-se apenas que o vermelho reage como preto se exposto à iluminação de uma lâmpada de vapor de sódio, portanto nem pense em valorizar um canteiro

de alpínias ou ixoras dessa forma. Lâmpadas azuis não servem apenas para valorizar piscinas e espelhos d´água. Partiremos do princípio que uma cor projetada sobre outra superfície da mesma cor torna essa tonalidade ainda mais evidente. Imagine um canteiro de hortências sutilmente iluminado com equipamentos que utilizem lâmpadas azuis ou até mesmo que comportem filtros azul ou lilás. Filtros de vidro aparecem como acessórios para determinadas luminárias. Apresentam uma infinidade de cores e até mesmo dese-

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especial capa

nhos que lembram texturas, e são chamados gobos. Iluminar um espelho d’água com um projetor que comporta um filtro verde e um gobo texturizado traz um efeito, no mínimo, interessante. Falando ainda em variedade de efeitos luminotécnicos, a utilização de fibra ótica e leds na iluminação de jardins têm conquistado cada vez mais espaço. Já existe no mercado uma grande variedade de produtos que utilizam essa tecnologia e que são acessíveis a jardins residenciais e comerciais, mesmo os de pequeno porte. Com esses equipamentos, as cores são ainda mais exploradas, sem falar na possibilidade de movimento dessas cores através de sistemas RGB, que fazem a transição de um tom ao outro de forma sutil e harmoniosa. Um projeto luminotécnico deve considerar ainda a reação de cada espécie


especial capa

a cada tipo de lâmpada. As tuias, por exemplo, têm em sua composição uma espécie de sebo, um óleo que recobre a superfície das folhas. Em contato por um certo tempo com uma lâmpada halógena Par 38, esse óleo se queima e prossegue queimando toda sua extensão, das folhas até o caule, “fritando”, literalmente, o ramo inteiro. O enraizamento de uma determinada espécie também deve ser observado. Um fícus adulto tem uma raiz tão forte que é capaz de danificar ou até mesmo empurrar para fora do piso uma luminária embutida. Finalmente, precisamos ressaltar a importância da utilização de luminárias específicas para área externa, preparadas para suportar qualquer intempérie. Observe sempre as especificações técnicas do produto. No caso de luminárias embutidas no piso, isto é, sob a terra, esse cuida-

brado. do deve ser redobrado. dro é Verifique se o vidro inatemperado e usinae à do, encaixando-se hamoldura de fechaom mento da peça com eve precisão. Esta deve se juntar ao corpo da luminária e vedar, de preferência, com silicone. Já o corpo deve ser resistente, de e ferro nio injefundido ou alumínio a eletrostado e com pintura tática. a de jarToda luminária dim deve passarr despercebida durante o dia para se fazer perceber apenas quando escurecer. Exceto no caso de postes balizadores, de médio ou grande porte que, durante o dia, devem estar em harmonia com o conceito do projeto de paisagismo e de arquitetura. Esculturas que se iluminam à noite também são bem-vindas, pois embelezam o jardim e trazem uma surpresa ao escurecer. Para isso, existem inúmeros pro-

fissionais no setor de cerâmica e serralharia preparados para executar as ideias mais mirabolantes. Enfim, o bom senso e o conforto visual dos usuários devem ser a base de tudo! Existem muitos outros efeitos e dicas para iluminação de áreas externas. O importante é contar sempre com instruções precisas, considerar todos os aspectos da área a ser planejada e investir em um bom projeto luminotécnico.

Fotos Júlio de Freitas Projeto Casa em condomínio de Nova Lima Projeto de Iluminação Luciana Brandão - Luminotecnia Paisagismo Luis Carlos Orsini

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jardinagem

Junia Lobo Paisagista

as nobres ferramentas de jardim O paisagismo é uma grande arte. Temos um espaço de trabalho infinito onde estaremos sempre criando uma paisagem, em algum terreno natural ou urbano. Podemos também só modificar, acrescentar ou manter a Mãe Natureza. Preservar, quando nos encontramos com a paisagem natural e conseguimos mantê-la. Para isso, precisamos de ferramentas. Ferramentas que vão compor o nosso trabalho, como o pintor precisa do pincel para esboçar na tela o seu traçado. Todas elas têm o momento certo de uso, abrindo covas COLHER DE JARDINEIRO Pazinha. Com tamanhos variados, são pequenas ferramentas usadas para auxiliar no plantio e que- brar a crosta endurecida que se forma depois dos canteiros plantados. A razão deste procedimento é proporcionar arejamento para as raízes retirando, também, plantas invasoras onde uma enxada, pelo seu tamanho, não pode ser utilizada.

RASTELO E ANCINHO Utilizados para varrer e retirar a palha seca do gramado. Importantíssimos para dar acabamento ao corte da grama e limpeza de folhas.

para o plantio, nivelando a terra, podando, ou simplesmente fazendo a limpeza. As ferramentas vão se tornar nossas companheiras na formação e manutenção de um belo jardim. Usadas adequadamente, facilitam o trabalho, dão maior rendimento e eficácia à mão de obra do jardineiro. O número e a quantidade dependem muito do porte e das espécies vegetais utilizadas, mas nunca poderão ser dispensadas.

TESOURA DE PODA DE CERCA VIVA E GRAMA Usada para cortar grama de pequenas áreas, fazer o recorte do gramado em torno do tronco das árvores, canteiros e o corte superficial dos ramos macios das cercas vivas. Deve-se ter muito cuidado na utilização para não danificar a lâmina, mantendo o instrumento em perfeito estado.

SERROTE CURVO DE PODA Bico de Tucano. É o melhor instrumento para o corte de galhos mais grossos.

PODADOR/SERROTE DE ÁRVORES Arara. Usado para cortar os ramos superiores das árvores. Tem um cabo longo e a lâmina de corte é acionada a distância através de uma cordinha.

TESOURA DE PODA Podão. Usado no corte de galhos, ramos lenhosos e na retirada de folhas velhas.

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jardinagem

PÁ E ENXADA São ferramentas usadas no plantio, na movimentação, acerto da terra e na abertura de covas rasas.

CAVADEIRAS São ferramentas usadas na abertura de covas profundas.

GARFO / FORCADO Especialmente importantes para a utilização em solos argilosos os garfos permitem preparar o terreno sem fechar as paredes das covas, o que dificulta a penetração de ar, água e nutrientes. CORTADORES DE GRAMA As opções são inúmeras, atendendo a todos os tipos de áreas gramadas, com motores elétricos ou a gasolina. A escolha deve ser feita verificando a melhor indicação para o seu jardim. As roçadeiras e aparadores de grama devem ser usados somente para recortes em áreas de pisos, pedras e muros, etc. As roçadeiras não permitem ao operador manter a altura de corte uniforme, podendo provocar o desnivelamento do gramado. Portanto, seu uso deve ser específico para áreas pequenas e acabamentos.

Armazenamento: A melhor forma de se armazenar ferramentas é pendurá-las em um “porta ferramentas”. Prenda à parede uma placa de madeira e nela fixe pregos galvanizados para pendurar as ferramentas. Ganchos reforçados podem ser utilizados para sustentar as ferramentas mais pesadas. Um extrado ou placa de madeira nivelada é a melhor opção para “estacionar” seu cortador de grama quando ele não estiver em uso.

Dicas: . As ferramentas devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, lubrificadas e afiadas. . Farpas e arestas em cabos de madeira podem ser removidas facilmente com a utilização de uma lixa fina. . Após o uso diário, é fundamental limpar as ferramentas e esterilizar as lâminas de corte, evitando propagação de doenças. . Depois de limpas, passar um pano levemente umedecido em óleo em lâminas e outras partes de metal protege contra a ferrugem e aumenta a vida útil de sua ferramenta. . Nunca guarde ferramentas de metal em sacos plásticos, pode haver condensação, o que favorece a ferrugem. . Enrolar fita isolante em cabos de madeira já gastos ou lascados pode dar vida extra a uma ferramenta que você imaginava estar na hora de ser trocada.

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é possível manter a grama verde e bonita mesmo nos meses frios? Junto com o outono começa a temporada de cuidados especiais nos jardins, especialmente nos gramados. Além de corrigirmos os problemas que podem ter sido causados pela chuva, as altas temperaturas e o excesso de uso dos gramados, ainda precisamos prepará-lo para enfrentar bem o frio que se aproxima. Nossa primeira preocupação deve ser com a irrigação. Com o final do verão e a diminuição do calor, a quantidade de água das regas deve ser diminuída, pois a consequente evaporação no outono é menor.

“Aproveite a redução na velocidade de crescimento das plantas para se livrar das ervas daninhas tão difíceis de serem combatidas durante as chuvas.”

Por outro lado, as plantas estarão entrando em um período no qual as chuvas diminuem e o solo passa a ficar mais ressecado, o que aumenta o risco de desidratação do gramado. Segue a dica: irrigue sempre, pelo menos uma vez por dia, mas com cuidado especial para evitar o encharcamento (se após a irrigação as poças de águas demorarem mais de 5 minutos para desaparecer, cuidado). A queda da temperatura diminui a evaporação, o que traz o risco do gramado passar grandes períodos molhado,

jardinagem

manutenção de gramados


jardinagem

aumentando sensivelmente a chance de proliferação de fungos como os da Rizoctoniose, doença que apodrece a grama causando manchas circulares amarelas por todo o gramado, uma verdadeira “praga”. Para se proteger, evite irrigar a grama no fim da tarde. Além disso, mantenha o pH do terreno entre o neutro e o levemente básico e dê preferência para a adubação com fertilizantes ricos em fósforo e potássio (farinha de osso e cinzas de madeira são excelentes opções). Outra preocupação importante no outono é com a limpeza, aproveite a redução na velocidade de crescimento das plantas para se livrar das ervas daninhas tão difíceis de serem combatidas durante

as chuvas. Nesse período a grama também pode ser aparada, mas é importante não submetê-la a podas muito drásticas, pois sua capacidade de recuperação reduz nessa época. Após a poda, rastele o gramado (nessa época não é recomendável deixar as aparas sobre a grama). Assim você impede o acúmulo de umidade junto à grama e melhora a aeração e a penetração da luminosidade. Por falar em aeração, aproveite o outono para fazer perfurações finas e profundas no gramado, melhorando a penetração de nutriente, água e oxigênio até as raízes. Existem diversas ferramentas próprias para isso no mercado, mas uma tábua com pregos de 10 a 20 cm de com-

primento com um cabo de apoio pode tranquilamente dar conta do recado. Para finalizar, aproveite a estação para corrigir eventuais falhas no nivelamento do gramado. Utilize areia lavada média, nunca terra vegetal. A areia, além de isenta de pragas, também melhora a capacidade de drenagem do solo. Se possível, aproveite a operação para incorporar matéria orgânica ao terreno, misturando à areia substrato próprio para gramado na proporção de um para um. Cuidado para não “soterrar” a grama. Nunca cubra completamente as folhas, aplique no máximo uma camada de 3 cm. Se isso não for suficiente para tapar os buracos, espere alguns dias e repita a operação nas áreas ainda desniveladas.

Dica: Aproveite o outono para fertilizar a grama, a adubação irá fortalecer a estrutura da raiz da planta, tornando-a mais resistente à estiagem e às ervas daninhas. Cuidado apenas para irrigar logo em seguida, evitando assim a “queima”. Você também pode acrescentar fertilizantes orgânicos, como compostos, substratos e adubos orgânicos. Uma ótima medida é aproveitar para incorporar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e mantêm a umidade na quantidade certa. O mais recomendado é o húmus de minhoca que, além de cumprir essa função, ainda contém bons nutrientes para as plantas. Evite os fertilizantes químicos com grande concentração de nitrogênio (uréia, NPK 20.05.20, sulfato de amônio etc), eles reduzem o pH, deixando o terreno mais ácido, aumentando assim o risco de proliferação de fungos.

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TODO JARDIM TEM SEUS SEGREDOS. OS MAIS BONITOS TÊM TERRAL. Os produtos Terral contêm o que existe de mais eficaz para a saúde, beleza e longevidade das plantas. Com eles, você leva uma marca top de linha e produtos ecologicamente corretos. Todos são atóxicos, sem cheiro, estabilizados e ricos em nutrientes. Experimente Terral. A diferença vai saltar aos olhos.

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orquídeas

descubra os segredos do cultivo das vandas Encantadoras por sua beleza singular, elas conquistam qualquer um com seus vistosos cachos de grandes flores coloridas. Descubra os segredos por trás do cultivo das Vandas. A facilidade do cultivo e a beleza exuberante de seus cachos de flores são alguns dos motivos que explicam a facilidade com que as Vandas conquistam admiradores por todo o Brasil. De origem asiática, crescimento lento e monopodial (cresce verticalmente), é uma orquídea que necessita de calor e umidade. Altamente decorativa, ela dá flores regularmente. Se bem cuidada, pode florescer até quatro vezes por ano e suas flores podem permanecer abertas por até 60 dias a cada floração. É excelente para ambientes com muita luz, não necessita de muitos cuidados (pode ser criada com as raízes nuas, penduradas por arames) e vive praticamente da umidade do ar. ambientes com alta luminosidade. É importante ressaltar que alta luminosidade não deve ser confundida com luz solar direta por muito tempo seguido, que pode desidratá-la e até queimar suas folhas. Opte por um local claro, que receba algumas horas de sol (preferencialmente pela manhã) e você não terá problemas.

Cultivo As Vandas são orquídeas de fácil cultivo e adaptação, podendo lançar suas raízes em árvores, paredes pintadas e até mesmo cercas e portões de metal. Suas únicas exigências são: luminosidade, calor, umidade e adubação frequente. Costuma ter sua primeira floração só aos seis anos, mas, a partir dessa idade, pode florir até quatro vezes ao ano.

Calor Luminosidade

As Vandas gostam de calor, mas, se a temperatura atingir 30 graus ou mais, mantenha o chão bem molhado (para aumentar a umidade relativa do ar nas suas imediações) e borrife a planta com água para evitar a

Suas mudas podem ser cultivadas em ambientes de pouca luminosidade, em torno de 40%, o que acelera seu crescimento. Para florescer, no entanto, plantas adultas requerem

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Umidade As Vandas também precisam de bastante umidade (80% é o ideal), mas não gostam que suas raízes fiquem molhadas por muito tempo, motivo pelo qual se deve cultivá-las sem nenhum substrato. Na verdade, suas raízes preferem ficar totalmente soltas no ar, e nessas condições podem ser regadas diariamente (até mais de uma vez nos dias mais quentes), uma vez que, com suas raízes totalmente expostas, não existe o risco de se encharcar demais a planta. Pequenos vasos de plástico, cerâmica ou madeira sem nenhum ou com pequena quantidade de substrato que não retenha muita umidade podem ser utilizados para apoiar a planta. Elas podem ainda ser amarradas em árvores (preferencialmente voltadas para o norte), desde que a região não esteja sujeita a invernos rigorosos ou ventos fortes. Se uma Vanda começa a perder as folhas da base, é um forte indício de desidratação, o que pode levar a planta à morte em pouco tempo. Se ela estiver sendo cultivada sem substrato, aumente a frequência das regas ou transfira a planta para um ambiente mais úmido. Se a planta estiver sendo cultivada com substrato, verifique se as raízes estão saudáveis (raízes firmes e claras). Muitas vezes uma Vanda desidrata justamente devido ao apodrecimento de suas raízes por excesso de água. Se este for o caso, retire todo o substrato da planta, coloque-a em um ambiente bem úmido e procure induzir a formação de novas raízes com a utilização de enraizadores.

Adubação Como suas raízes são aéreas, as Vandas necessitam de adubação frequente, sendo

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mais recomendável a pulverização de fertilizantes de uso foliar. Em plantas adultas alterne aplicações de fertilizantes com alto teor de fósforo, tipo 15-30-20, que induzem o crescimento, com outros de fórmulas indicadas para floração, facilmente encontrados em lojas especializadas. O intervalo entre as aplicações deve ser no máximo quinzenal. Como na maioria das orquídeas de crescimento monopodial, as Vandas não apresentam períodos de dormência, a menos que sejam expostas ao frio, e, portanto, podem e devem ser adubadas durante todo o ano, mesmo quando estão floridas. Aplique o fertilizante em pequena quantidade em toda a superfície das folhas e também nas raízes. No caso de a planta estar florida, evite o contato direto do fertilizante com as flores e a haste floral.

orquídeas

desidratação. Se a temperatura chegar abaixo dos 15 graus durante algumas semanas seguidas, a Vanda pode entrar em um estado de repouso ou estagnação que pode durar vários meses. Por isso, se sua região for mais fria, pense na possibilidade de construir uma estufa ou transporte suas Vandas para dentro de casa durante o inverno, mas não se esqueça de escolher um local com boa luminosidade.


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hortas & pomares

a importância da poda Dizem que, na antiguidade, os pastores perceberam que as plantas cresciam mais vigorosas quando as cabras comiam alguns ramos verdes. Verdade ou não, uma coisa é certa: uma boa poda pode fazer toda a diferença na produção e na qualidade dos frutos de seu pomar. Talvez nenhum outro aspecto envolvendo plantas confunda tanto os jardineiros iniciantes quanto a poda. Quando podar? O que podar? Como podar? Afinal, a poda é um dos cuidados culturais que exige mais conhecimentos técnicos, uma vez que se relaciona com a fisiologia vegetal, variando de espécie para espécie e durante as estações do ano.

Principais funções da poda - Dar às árvores uma forma mais conveniente, facilitando a colheita e o manejo. - Dar às árvores uma forma equilibrada para que a seiva se distribua mais uniformemente possível, tendo como consequencia uma produção mais regular e abundante. - Estimular a frutificação em árvores que manifestam pouca tendência para isto. - Obter, mais cedo, frutos maiores e de melhor qualidade. - Eliminar galhos desnecessários ou mal formados, arejando a árvore e dificultando o ataque de pragas e doenças.

Tipos de poda Existem, basicamente, 4 tipos de poda, que devem ser utilizados de acordo com a espécie, o objetivo

cas, goiabeiras e caquizeiros, tente distribuir a copa 1. Poda de formação no tronco em três a quatro É feita no início da vida brotações espaçadas entre do vegetal e pode ser con- si de 3 a 5 cm. siderada uma poda de educação. Este procedimento faz com que as plantas cresçam mais fortes, com boa formação e, principalmente, alcancem o máximo de sua produtividade. Se a poda de formação for correta, a copa se disporá com harmonia, simetricamente, proporcionando uma distribuição equilibrada da frutificação, com arejamento e iluminação convenientes. Dicas: Durante o verão, a poda de formação deve ser semanal, nas outras estações pode se dar quinzenalmente. Em macieiras e pereiras, procure formar mudas em haste única, eliminando todas as brotações laterais. Já em mudas que formam uma copa maior, como cítriesperado e a época do ano.

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hortas & pomares

2.Poda de produção ou frutificação Deve ser iniciada depois que a copa da planta já se formou. Sua função é regularizar e melhorar a frutificação, seja eliminando o excesso de vegetação da planta, ou, pelo contrário, reduzindo os ramos frutíferos, evitandose, dessa maneira, a superprodução da planta, que pode baixar a qualidade dos frutos. Dicas: Se houver um ramo ladrão, corte-o. O ramo ladrão pode ser facilmente identificado por apresentar crescimento vertical muito superior ao dos demais. Sua simples retirada já faz com que a planta floresça e frutifique mais. Geralmente as plantas de clima temperado necessitam mais deste tipo de poda, dentre elas pode-se citar a figueira, a macieira, o marmeleiro, o pessegueiro, a videira. As videiras, especificamente, só frutificam nos ramos que nasceram no mesmo ano, por isso, após cada colheita, pode-a deixando de duas a três gemas em cada galho.

3. Poda de rejuvenescimento, regeneração e tratamento

Poda de formação

Tem por objetivo eliminar ramos doentes, atacados por pragas, pouco produtivos ou muito velhos. É frequentemente usada no transplante de árvores frutíferas adultas e no rejuvenescimento de pomares abandonados, mas ainda jovens. É ainda o tipo de poda que se deve aplicar às frutíferas intensamente parasitadas por brocas, cochonilhas, ervas-de-passarinho, algas, fungos, ácaros. Dicas: Se a intervenção for muito drástica, deve-se iniciar o processo de formação da planta novamente. Após os cortes, recomenda-se a aplicação de uma pasta fungicida, normalmente a base de cobre, no local do corte, o que facilita a cicatriza30

ção o e minimiza o efeito efeiiitto do ataque e de fungos.

4. Poda de limpeza É a mais conhecida e praticada. da. É uma poda leve, que deve ser feita regularmente, eliminando galhos hos ou ramos mortos, secos, ou que e apresentem má formação. Isto faz com que a energia vital da planta não o seja desperdiçada, ajudando no melhor desenvolvimento do vegetal. Todas as frutíferas necessitam desse tipo de poda, mesmo laranjeiras, abacateiros, jabuticabeiras e mangueiras. Dicas: Deve ser executada preferencialmente em períodos de baixa atividade fisiológica da planta, ou seja, durante o inverno ou, no caso das cítricas, logo após a colheita. Após a poda de limpeza, pulverize-a com um fungicida (a calda bordalesa é uma excelente opção), isso reduzirá significativamente o aparecimento de doenças.

Importante: • As podas devem ser feitas com as ferramentas adequadas para cada tipo de poda e de planta. • Não devem ser feitos cortes irregulares e, para isso, os instrumentos utilizados devem ser bem cortantes e afiados. • Ao podar galhos grossos, o que deve ser feito com o serrote, corte bem rente à base do galho e bem inclinado. • Um corte perfeito deve ser preciso e realizado de uma só vez, deve observar uma inclinação de 45 graus aproximadamente, evitando o acúmulo de água, que pode causar o apodrecimento do ramo e o aparecimento de fungos. • Cortes de galhos com espessura maior que 3 cm devem ser protegidos com pastas cicatrizantes a base de cobre.



pisccin nas

saiba como cuidar da sua piscina nos meses frios Com a chegada do outono e a queda da temperatura, é comum esquecermos daquela que foi a vedete do verão: a piscina. Apesar de comum e, de certa forma, até esperado, esse esquecimento pode trazer aborrecimentos e prejuízos para você. Isso porque, mesmo pouco utilizadas,

as piscinas precisam de cuidados, ainda que em menor quantidade e com maior espaçamento de tempo. Para ajudar você a evitar problemas e manter sua piscina em perfeitas condições, mesmo no frio e com o menor gasto possível, pedimos ao proprietário do Empório Rural, Luiz Augusto (Café), que há

mais de 12 anos comercializa produtos de piscina em Lagoa Santa, que preparasse um roteiro com tudo que você precisa saber. Segundo Café, nesse período, os procedimentos de aspiração e filtragem devem ser mantidos normalmente ou até mesmo aumentados, pois no outono


para a manutenção das piscinas nessa época é a utilização de cloradores e flutuadores que liberam lentamente o cloro na água. Todas as piscinas, em todas as épocas Manutenção do ano, precisam ter sua Com a queda da tem- água tratada e seus níveis peratura, diminui a velo- de cloro e pH controlados cidade com que as algas e estabilizados. se reproduzem. Além disso, a baixa utilização da piscina reduz a entrada de agentes infectantes na água, por isso, a quantidade utilizada de cloro e algicidas também deve diminuir. Mas em momento algum o tratamento pode ser suspenso. Uma boa alternativa

Com a queda da temperatura, a quantidade utilizada de cloro e algicidas deve diminuir. As capas

A ação dos ventos é anulada em piscinas cobertas por capas nos períodos de pouca utilização. Não descarte, contudo, o tratamento químico e o controle dos níveis de estabilidade da água, uma vez que as condições das piscinas cobertas tornam-se ideais para o acúmulo e desenvolvimento de algas. Como alerta Café, as capas são uma excelente alternativa, mas devem ser utilizadas com cautela, principalmente no momento da remoção, para evitar que a sujeira acumulada caia na água.

te o outono devem ser os mesmos dispensados no verão, uma vez que a temperatura da água favorece a formação de algas e proporciona um aumento no consumo do cloro. Um problema comum nessas piscinas é a sensação de excesso de cloro, cheiro forte e ardência nos olhos. Essa sensação é causada pela formação de um subproduto chamado cloramina, resultado da reação do cloro com a matéria orgânica. Para ser eliminado, ele aconselha o uso de um oxidante, que reage com o excesso de matéria orgânica no lugar do cloro, eliminando o cheiro.

A piscina está verde, e agora? A coloração esverdeada da água é causada pelo acúmulo de algas e indica que a piscina está imprópria para o uso. Se você se descuidou da manutenção e encontrou sua piscina verde, os especialistas do Empório Rural prepararam um pequeno guia para ajudá-lo a deixá-la novamente em condições de uso.

Piscinas que ficaram sem cuidados precisam de um tratamento de choque, e só poderão ser usadas quando estiPiscinas Aquecidas verem limpas e cristaPiscinas aqueci- linas. Para consegui-lo, das necessitam de uma basta seguir o seguinte manutenção mais delica- roteiro: da e os cuidados duran-

piscin nas

a quantidade de folhas e poeira trazidas pelos ventos é bastante significativa. É nos demais cuidados que precisamos nos concentrar.


pisccin nas

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Remova com a peneira toda a sujeira acumulada na superfície. Meça a alcalinidade, o pH e o cloro residual utilizando um kit de testes. É bem provável que eles estejam desbalanceados. Ajuste a alcalinidade usando um elevador de alcalinidade, caso ela esteja abaixo de 80 ppm, ou um redutor, caso esteja acima de 120 ppm.

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3

Escove bem as paredes utilizando uma escova de nylon e limpe as bordas da piscina.

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Meça novamente a alcalinidade e o pH e refaça as correções que forem necessárias. Em seguida, meça o nível de cloro e adicione a quantidade indicada como dosagem de choque. Ligue o filtro na posição “filtrar” e após uma hora adicione o clarificante.

Ligue a bomba em “recircular” e deixe-a funcionando por duas horas.

Deixe o filtro ligado por seis horas.

Ajuste o pH, deixando-o entre 7,0 e 7,5 ppm. Se o índice estiver acima desse valor, utilize o redutor de pH, se estiver abaixo, use o elevador (barrilha ou carbonato de sódio)

Se, após esse tempo, a água ainda estiver esverdeada, volte e refaça o tratamento.

Desligue a bomba deixando a água repousar por mais seis horas.

Ligue a bomba em “recircular” e deixe-a funcionando por, no mínimo, seis horas.

Se ela estiver cristalina, mas com sujeira acumulada no fundo, aspire o fundo da piscina com o filtro na posição “drenar” e complete o nível com água nova.

Adicione algicida de choque e mantenha a água circulando por mais 3 horas.

Meça a alcalinidade, o pH e o cloro e faça novos ajustes se forem necessários.


piscinas Dicas importantes: • Em caso de ventos fortes ou constantes, diminua o intervalo entre as medições dos índices de pH e alcalinidade, pois eles podem ser alterados pelas partículas e pela matéria orgânica trazidas pelo vento. Caso não sejam corrigidas rapidamente, alterações de pH e alcalinidade aceleram o processo de reprodução de algas e o consumo do cloro residual disponível. • Evite colocar os produtos químicos diretamente na piscina, prefira encher um balde com a água da piscina e misturar nele os produtos a serem aplicados. Em seguida, despeje a mistura de volta à

piscina, tentando distribuí-la de forma uniforme. Além de acelerar a ação dos produtos, isso evita o desperdício e diminui os riscos de manchas na piscina. • Antes de adicionar o cloro à piscina, corrija a alcalinidade e o pH, assim o cloro agirá melhor e se manterá na água por mais tempo. Além disso, prefira aplicá-lo durante a noite, pois o cloro é volátil e se perde mais fácil quando exposto ao sol. • Lembre-se: para que a piscina esteja adequada ao uso, a alcalinidade deve estar entre 80 e 120 ppm, o pH entre 7,2 e 7,5 ppm e o cloro entre 1,5 e 3 ppm.

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• Nunca deixe a piscina vazia. Piscinas vazias geram rachaduras, trincas, riscos de acidentes e de desnivelamento. • Confira as dosagens a serem utilizadas nas embalagens de cada produto, pois existem diferenças significativas entre os diversos fabricantes. • Cuidado com o uso de bronzeadores, eles sujam a água formando verdadeiras ilhas de gordura que são difíceis de serem removidas. Uma passadinha na ducha antes de entrar na água pode ser uma excelente forma de manter sua piscina cristalina por mais tempo.


pisccin nas

Cálculo do Volume de Água Para tratar corretamente sua piscina, é essencial conhecer o volume de água que ela comporta. Graças a um cálculo muito simples, podemos determinar aproximadamente seu volume, independentemente do formato.

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arquitetura

Ana Carolina Matos

piso pronto: Solução prática e durável para os amantes dos pisos de madeira. A beleza e as propriedades térmicas da madeira encantam e valorizam a decoração. Atualmente, a durabilidade e a praticidade podem ser acrescidas aos muitos benefícios desse secular material. A beleza e o aspecto “aconchegante” da madeira sempre encantaram muitas pessoas. O material, há muito utilizado em pisos e paredes, incrementa a arquitetura e a decoração. Antes do advento do concreto armado, a madeira estruturava e revestia pisos. A estrutura era composta de barrotes, de madeira maciça, que formavam um gradeado sobre o qual réguas (tábuas) eram fixadas. Nas edificações antigas, ainda é possível observar tal sistema construtivo que possibilitou a concepção da arquitetura dos sobrados. No entanto, mesmo depois que o concreto armado ampliou as possibilidades de verticalização das edificações, a madeira permaneceu na arquitetura. A começar pelo conforto térmico que proporciona aos ambientes, a madeira sempre se destacou pela beleza de seus veios e por sua rusticidade. Sobre as lajes de concreto armado, a madeira permaneceu como revestimento. As tábuas corridas, pelo valorizado aspecto longilíneo, foram largamente utilizadas como revestimento nobre. Assentadas também sobre barrotes, permitiam esporádicas ras-

pagens e aplicações de vernizes. No entanto, apresentavam variações térmicas, frestas, dilatação e empenamento. O desenvolvimento tecnológico trouxe outras soluções que atenderam, inclusive, ao conceito de preservação ambiental e extração responsável. Pisos lami-

O “piso pronto” não empena, não encanoa, permite raspagens, trocas individuais de peças e possui verniz mais resistente que o tradicional. nados, que representam a madeira artificialmente, foram muito aceitos no mercado pelo baixo preço e, principalmente, praticidade de aplicação. No entanto, sua vida útil reduzida (o piso não aceita raspagens) e o aspecto por ora artificial são ainda questionados. Contudo, o mercado brasileiro foi recentemente presenteado pelo “piso pronto”, revestimento de madeira natural maciça, de

encaixes perfeitos, custo acessível, fácil instalação e muita resistência. O piso pronto consiste em réguas longilíneas facilmente assentadas sobre contrapisos ou sobre outros revestimentos (no caso de reformas). A instalação utiliza cola própria, de poliuretano. O produto não empena, não encanoa, permite raspagens, trocas individuais de peças e possui verniz mais resistente que o tradicional. Outra vantagem é a possibilidade de assentamento sobre paredes, o que possibilita a concepção de belos paineis. A garantia média dos fabricantes é de 20 anos! As madeiras utilizadas no piso pronto são certificadas e licenciadas para tal finalidade. A variação de espécies é ampla e, portanto, agrada a todos os estilos. As mais utilizadas são: nogueira, cumaru, amendoim, amêndola, carvalhos branco e vermelho, ipê, jatobá, peroba, sucupira, cabreúva, tauari, muiracatiara e timborana. Portanto, se você é um amante dos pisos de madeira, esqueça a preocupação com a pouca praticidade! Agora você pode adotar a madeira nos ambientes que desejar, com a segurança da durabilidade!

Ana Carolina Matos é arquiteta e urbanista. Atua nos ramos de arquitetura de edificações, interiores, empreendimentos imobiliários e espaços corporativos. e-mail: anacarol.arq@uol.com.br

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sersimples.com.br



adolescentes e volante: breque essa ideia Vamos começar de um ponto importante: o Código de Trânsito se aplica aos condomínios fechados, com a exceção de poucas regras. Portanto, a fiscalização pública poderá acontecer dentro dos condomínios normalmente, devendo a entrada dos policiais ser franqueada. Além disso, as infrações cometidas nos condomínios estarão sujeitas às regras administrativas, dentre elas as multas, suspensões ou cassações de Permissão para dirigir e de Carteiras de Habilitação. Então, o cumprimento das regras é essencial e permitirá a proteção da vida e da integridade física dos condôminos, suas famílias e convidados. Um dos problemas na execução dessas regras é a permissividade de alguns na concessão da direção aos adolescentes e maiores não habilitados, o que significa, a um só tempo, a responsabilização do proprietário do veículo e dos pais dos menores condutores. Para inibir os riscos das aventuras ao volante, vários condomínios adotam medidas preventivas, desde lombadas e fiscalização ostensiva até eficientes serviços de vans, que levam os adolescentes às festas e noitadas, diminuindo o risco de acidentes e incidentes de toda ordem. Todas essas medidas são bem-vindas, em razão do objetivo maior a

que se prestam. No entanto, em relação aos pais e proprietários dos veículos que venham a ser conduzidos por menores de idade e maiores sem habilitação, serão esses responsabilizados civil e penalmente pelo delito, o que é possível na maior parte dos casos. Isso não significa que apenas esses serão responsabilizados, haja vista que os menores também o serão, embora essa hipótese seja considerada como ato infracional e não como crime, o que corresponde à aplicação de uma medida sócio-educativa que poderá chegar até mesmo à internação por um período de 3 anos, podendo ser cumprida até os 21 anos de idade. Dessa forma, é muito importante que se esteja atento para o fato de que de um acidente podem resultar diversas consequências – ao proprietário do veículo, ao pai dos menores, aos menores e maiores não habilitados, além das vítimas. Os Tribunais não têm sido complacentes com os pais e proprietários, haja vista que são responsáveis solidários, por terem confiado a direção a inabilitados e menores ou, ao menos, por não terem sido vigilantes. Enfim, nossa advertência conclusiva é a seguinte: (i) aos condomínios, o empenho na aplicação de normas de contenção desses fatos, a ostensiva fiscalização e a criação de alternativas como os sistemas de leva-e-traz nas suas dependências; (ii) aos condôminos, a cobrança da aplicação dessas regras; (iii) aos pais e proprietários de veículos, o cuidado de não confiar a direção a quem não seja habilitado e o cuidado com as chaves de seus veículos; (iv) aos menores, a paciência de esperar o seu momento. Para os jovens, lembrem-se: viver ainda é a melhor parte, há tempo para tudo, se agirem com prudência e responsabilidade.

Missiaggia & Picinin Advocacia e Consultoria www.mpadvocacia.com.br - contato@mpadvocacia.com.br. Juliana Picinin Advogada, professora. Mestre em Direito pela UFMG. Luiz Henrique de Vasconcellos Advogado, professor. Mestre em Direito pela FUMEC.

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vida em condomínio

Juliana Picinin Luiz Henrique de Vasconcellos


reforma & construção

Marco Tessari

versatilidade e sofisticação para o seu piso Piso Elevado – Inovação e praticidade Os pisos cimentícios se destacam como uma solução prática e sofisticada para qualquer ambiente, sendo que as placas cimentícias são comumente utilizadas como piso elevado. Essa tecnologia consiste na suspensão das placas por meio de pequenos pilares feitos à base de tubo PVC, tijolo ou recipiente plástico, preenchidos com argamassa seca. As placas são apoiadas nos vértices e proporcionam uma drenagem muito eficiente. Isto porque o piso impermeabilizado, que fica sob as placas elevadas, pode apresentar um caimento mais acentuado, o que permite que os ralos captem melhor a água d a s

chuvas enquanto as placas acima ficam niveladas. Esse sistema melhora o conforto térmico e diminui problemas com impermeabilização, pois reduz a variação térmica da laje abaixo. O piso elevado pode ser feito com placas cimentícias ou pedras naturais. No caso das pedras naturais é reco-

Por apresentarem uma gama variada de cores, texturas e estilos, os pisos cimentícios adaptamse a qualquer espaço. mendável utilizar o apoio no centro e impermeabilizar a pedra para evitar manchas de umidade que ocorrem na superfície sobre os apoios. Ideal para reformas, o sistema de piso elevado pode ser aplicado sobre o piso anterior, sem precisar removê-lo, o

que possibilita um layout variável. A manutenção é fácil e rápida, dispensando a necessidade de quebra do piso para localizar qualquer problema. Basta retirar a placa para solucionar o defeito. Por apresentarem uma gama variada de cores, texturas e estilos, os pisos cimentícios adaptam-se a qualquer espaço. A linha madeira, por exemplo, traz as características da madeira tradicional com os benefícios de um piso cimentício. Outros acabamentos, à base de granitinas, seixos ou aerado também são amplamente utilizados. Por serem atérmicos, antiderrapantes ou lisos são aplicados em áreas de piscina, áreas de circulação, playground e coberturas, como foi o caso da cobertura dos prédios das secretárias e do palácio no Centro Administrativo de Minas Gerais. Tudo isso faz com que a utilização das placas cimentícias seja uma opção mais econômica e versátil, capaz de valorizar qualquer projeto, tanto predial quanto residencial.

Marco Tessari, sócio-diretor da PREALL – PISOS CIMENTÍCIOS

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Parasita:

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Procure por sinais claros de doença, como olhos vermelhos, secreção nasal, lesões de pele e diarreia. Gatos são animais muito asseados e, se estiverem sujos de fezes ou urina, pode não ser um bom sinal.

Adaptação Cada vez mais presente nos lares brasileiros, por se adequar ao estilo de vida moderno, o gato acompanha o homem desde os tempos imemoriais. Seus hábitos caçadores protegiam os estoques de grãos do ataque de aves e roedores, o que contribuiu muito para que o homem deixasse de ser nômade e fixasse residência em um único local. Nos dias atuais, a função de caçador vem sendo substituída pela de animal de companhia. Ao contrário do que muitos pensam, gatos são animais facilmente adestráveis e podem ser tão dóceis quanto os cães.

Escolha seu gatinho Ao escolher um gatinho, prefira animais de origem conhecida e evite animais provenientes de grandes aglomerações.

Quanto maior for o contato do filhote com pessoas e animais até a idade de 9 semanas, maior será o apego do gato aos seres humanos e aos animais de outras espécies. Por esse motivo, para se ter um animal dócil, é importante que o gatinho seja submetido a situações diversas (passeios, encontros com outros animais, banho, barulho de secador) da segunda à nona semana de vida. Nesse período, eles passam por uma fase conhecida como fase de socialização, que terá reflexos diretos sobre o comportamento do animal adulto. De maneira geral, gatos bem socializados apresentam uma boa adaptação. Os problemas comportamentais, em sua maioria, são causados por doenças (infecção urinária, por exemplo) ou falta de adaptação do ambiente ao gato.

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É importante lembrar que, como todo animal de estimação, os gatos costumam refletir o estado psicológico do dono. Ou seja, famílias hiperativas ou muito nervosas tendem a possuir animais com as mesmas características. Gatos são animais bastante asseados e, por isso, é importante manter certos cuidados com relação à caixa de areia, o que diminui a chance de o animalzinho urinar em local inadequado. Animais satisfeitos com a caixa de areia dificilmente elegerão outro local como banheiro. A quantidade de caixas de areia (pelo menos uma por gato), a altura adequada para cada fase de vida, a localização (sempre acessível ao gato e longe da comida e de barulhos repentinos), a limpeza frequente e o tipo de areia usada (acredite, cada gato tem a sua preferência) são fatores muito importantes a serem observados. Ao contrário dos cães, os gatos, tanto machos quanto fêmeas, castrados ou não, podem usar sua urina e fezes para marcar território. Ao fazerem isso, geralmente escolhem um local estratégico (perto de portas e janelas ou passagens importantes), ficam em pé, de costas para o

veterinária

renda-se aos encantos dos gatos!


veterinária

alvo, mantêm a cauda ereta, sapateiam e borrifam para trás um jato de urina a aproximadamente 10 cm de altura do chão. O animal que não está marcando território urina agachado e em locais escondidos. O ato de arranhar também pode exercer função de marcação de território. Arranhaduras verticais deixam uma mensagem visual e olfativa. Tal ato é extremamente prazeroso para o gato e permite o alongamento dos dedos e a saúde das garras. Para evitar que o alvo seja seu sofá, abuse dos arranhadores. Ao escolhê-los, prefira os de corda ou de madeira, os mais firmes ao chão e os que tenham altura superior à do animal sobre duas patas. Existem também arranhadores horizontais. Descubra a preferência de seu animal. Se usualmente ele arranha os tapetes e não a mobília, há grandes chances de ele prefirir um arranhador horizontal. Estimule o uso do arranhador com brincadeiras que o tenham como cenário e esfregue-o com um pano contendo o cheiro do animal.

Cuidados veterinários: Gatinhos de 15 dias já devem ser vermifuga dos. Filhotes não vacinados podem ser acometidos por doenças virais que, em sua maioria, causam problemas respiratórios, oculares e gastrointestinais. Essas doenças são facilmente evitadas através da adoção de bons hábitos sanitários e vacinações. A primeira dose de vacina deverá ser dada dos 45 aos 60 dias de idade. Será necessária uma segunda dose 30 dias depois, seguida de reforço anual. Gatos também estão expostos à raiva e, assim como os cães, devem ser vacina dos a partir dos 4 meses de idade. Não se preocupe tanto com a toxoplasmose. Muitas informações equivocadas são passa das a respeito dessa doença. Desde que as fezes do seu gato sejam recolhidas diariamente (o toxoplasma precisa

No mais, deixe os preconceitos de lado, esqueça a ideia de que gatos são traiçoeiros e permita-se compreender a natureza peculiar dos felinos. Você descobrirá que eles não são animais encantados mas, sem dúvida, são absurdamente encantadores.

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de 5 dias nas fezes para se tornar infectante) e bons hábitos de higiene sejam mantidos, dificilmente seu gatinho será o vilão da estória. Gatos adultos costumam ser acometidos por problemas urinários. Para amenizar esse quadro estimule o consumo de água e deixe uma vasilha limpa com água fresca sempre disponível. Escolha uma boa ração e, pelo menos 1 vez por semana, ofere ça dieta úmida (sachês ou patês). Gatos não costumam demonstrar sinais de fraqueza, por isso, fique atento às pequenas mudanças de comportamento e sempre pro cure um veterinário, por menor que seja a altera ção.



comportamento canino

Cássio de Pietro Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

agressividade nos cães O meio ambiente exerce uma grande influência no instinto e no temperamento do animal. Dependendo da fase em que o cão esteja, o meio ambiente exerce mais ou menos influência em seu comportamento. A agressividade é um comportamento inato, ou seja, não necessita de aprendizagem, é transmitida por hereditariedade, muito embora possa se tornar um problema que necessite de controle através de intervenção comportamental e de adestramento. Devido a uma grande variedade de tipos de agressividade, muitos donos de cães erram ao avaliar o problema. A agressividade pode acontecer por erros de modelagem e na falta de conhecimen-

to dos proprietários para direção ao cão que, confuso, lidar com o comportamento para de perseguir. agressivo. • Agressão territorial. Alguns cães possuem um instinto forte de proteger seu território, e em geral a defesa territorial é mais forte próximo ao centro do território considerado pelo cão. Os territórios meno• Agressão protetora res, tais como carro ou um do proprietário. Algumas sofá, serão defendidos com pessoas definem erroneamais agressividade que os mente este tipo de agresgrandes. A agressão terrisão como “ciúme”. Na vertorial possui também uma dade, cães que apresentam recompensa interna quanesse tipo de agressão são do o intruso é retirado com sempre muito apegados sucesso. A melhor maneiaos donos devido a horas ra de controlar esse tipo de convivência sem limite de agressão é através do e atenção excessiva dispen- adestramento de obediênsada pelo dono. A natureza cia e de proteção, feito por instintiva do comportamen- profissional habilitado para to protetor acarreta uma esse trabalho. recompensa interna por Uma importante obretirar o “agressor” com servação deve ser feita. sucesso. Algumas pessoas que pos• Agressão predatória. suem cães de guarda devem Essa agressão está rela- ter consciência de que têm cionada a um comporta- em suas mãos verdadeimento predatório que é ras armas. Tal como uma disparado por qualquer arma de fogo sem manejo coisa ou pessoa que se correto, o cão, quando mal movimente rapidamente educado ou treinado, pode em sentido contrário ao oferecer riscos para todos. do cão, o que irá ocasionar Um adestramento adequauma perseguição à presa do minimiza os riscos que por parte do cão. Para evi- o cão de guarda pode ofetar a perseguição por parte recer. Esse tipo de adesdo cão, a primeira opção é tramento não deixará o cão não se mover, não sair cor- mais agressivo, e sim porá rendo. A segunda funciona- controle na agressividade rá com um cão mediano: desde que feito por proa presa para de fissional competente, que correr e vira-se conheça profundamente de subitamente em comportamento canino.

Os comportamentos agressivos mais comuns são:

Cássio Di Pietro - Adestrador de cães, especialista em comportamento canino, proprietário da Alpha Dog Segurança & Proteção Ltda. Site: www.alphadog.com.br

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Pentagono 14853

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bem estar

Paulo Noleto Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

Ao longo dos cinco mil anos de história, os chineses aprenderam através da observação da natureza a respeitar seus ciclos, as estações, as mudanças, o clima e a interação do homem com o céu e a terra. Dessa observação, originou-se a medicina tradicional chinesa, empírica nos seus primórdios, resultando ao longo de seu desenvolvimento em um discurso acadêmico com a criação da primeira Faculdade de Medicina Chinesa na Dinastia Tang (618 ~ 907 d.C.). Para nós, ocidentais, não é surpresa a longevidade do povo chinês. Na idade média, quando o ocidente sofria de pestes e a expectativa de vida da população não atingia sequer cinco décadas, os chineses possuíam

sanitarismo básico e controle de muitas doenças, vivendo mais e melhor. Mas como isso era possível? A resposta está intrinsecamente ligada ao seu modo de vida, à medicina milenar entranhada em seus hábitos, alimentação e cuidados preventivos. Nos dias de hoje, onde o tempo é escasso para tantos estímulos externos, tantos afazeres e compromissos, o povo chinês, com toda a sua tradição milenar, também sofre como todos nós. Nos últimos cinquenta anos, a China transformou-se de um país essencialmente agrícola, passando pelo jugo comunista, para uma economia de mercado onde o lema atual é crescer, produzir, competir e ganhar

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dinheiro. Decorrentes destas transformações, as mazelas da civilização moderna, como estresse, hipertensão, obesidade, diabetes, gorduras nos sangue, alimentação desregrada com os fast foods contaminaram este povo. Acompanhei presencialmente o desenvolvimento desse maravilhoso país nos últimos trinta anos. Lá, estudei no início da década de oitenta e tenho retornado todos os anos, sentindo na pele essa transformação. Entretanto, tradição milenar não se destroi em tão pouco tempo, mesmo com a imensa necessidade de mudança de um povo que precisa afirmar sua grandeza. A Medicina Chinesa se instituiu academicamente, repre-


No momento em que sofremos por falta de tempo, por falta de estarmos em contato com nosso interior, nada mais poderia ser tão adequado como o retorno à prática de esvaziar a mente, acalmar o espírito e harmonizar mente e corpo. Os métodos da Medicina Chinesa, amplamente utilizados para curar, são também utilizados para prevenir. A acupuntura e a moxabustão (Zhenjiu), as massagens (Anmo), a farmacologia (Zhongyao), as ventosas (Bahuoguan), a reflexologia podal (Zuliao), os exercícios de concentração de energia (Qigong), os exercícios físicos (Liangong, taiji), bem como a alimentação funcional chinesa (Yaoshan) constituem os métodos de prevenção utilizados pelo Yang Sheng. Como dizia o antigo ditado chinês, “O que vale o esforço de cavarmos um poço, quando já

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estamos esgotados e morrendo de sede?”. Prevenir é o principal meio de atingir a longevidade. A incorporação desses métodos de cuidado da saúde em nosso cotidiano atenuará os imensos desgastes da vida moderna. O princípio de equilíbrio norteia toda a prática médica chinesa, onde se conceitua saúde como equilíbrio do yin e yang e doença como manifestação do desequilíbrio destas forças antagônicas e complementares. A prática da concentração da energia interior, através da meditação taoísta (Neidan) e o caminho da concentração da energia (Dandao) levam o homem moderno a um reencontro com seu interior, acalmando sua mente, retomando sua identidade como ser em evolução buscando a harmonia com o Universo. Com tantas intempéries da natureza, que ressoa como um grito de socorro da Mãe Terra, nada é mais oportuno do que essa interiorização, para que possamos, equilibradamente, promover as mudanças necessárias e permanecermos parte integrante deste planeta.

bem estar

sentada por universidades que ministram cursos de graduação, mestrado e doutorado. O serviço de saúde pública chinesa é constituído por hospitais, clínicas e farmácias que utilizam o sistema médico tradicional chinês em conjunto com os hospitais e demais estruturas da medicina ocidental. Hoje, sessenta por cento do atendimento médico é efetuado pelo método tradicional chinês, equalizandose com o que há de melhor em tecnologia contemporânea, recursos da engenharia, física e informática. O povo chinês, pragmático em sua essência, redescobre os segredos da saúde: o método Yang Sheng, palavra formada por dois caracteres, Yang - nutrir, Sheng - vida, representando a essência da Medicina Chinesa. São práticas, conceitos, modo de vida, respeito aos ciclos da natureza, às quatros estações, às mudanças climáticas, às energias do céu e da terra. Práticas como a automassagem, a alimentação funcional chinesa, a acupuntura e o uso de medicamentos chineses que, incorporadas em nosso dia a dia, previnem doenças e promovem a longevidade, nutrindo a vida. No momento em que sofremos por falta de tempo, por falta de estarmos em contato com nosso interior, nada mais poderia ser tão adequado como o retorno à prática de esvaziar a mente, acalmar o espírito e harmonizar mente e corpo.


bem estar

Valenir Dias Machado Corrêa da Costa Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

amamentação: alimento emocional Duas fontes de energia são vitais para que o bebê possa sobreviver e crescer saudável: o alimento nutricional (leite) e o emocional (afeto).

de doação recíproca.

Apesar de esta prática ser natural ao ser humano, o momento constitui sempre uma experiência nova e renovadora, pois é Amor e carinho – trans- vivenciado em um período mitidos no ato da amamen- de adaptação entre mãe e tação - configuram a ternura, elemento energético capaz de possibilitar a saúde mental, a partir do vínculo que se estabelece entre mãe e filho. Este momento constitui uma relação onde ambos se farão presentes, demarcando, permanentemente, o significado do ato

Nessa experiência é preciso incluir o pai.

Tal participação pode ser considerada fundamental, uma vez que fortalece o trinômio mãe-filho-pai.

filho a uma realidade ainda desconhecida e que pode ser experimentada como ameaçadora.

diminui, comprometendo, inclusive, a sua produção. Com isso, confirma-se a necessidade de se obter, por parte da mãe, disponibilidade, calma e confiança, para que esta fase possa ser superada, tornando possível uma indescritível sensação de prazer. Preparar-se, buscando informações, desmistificando tabus, estando próxima a pessoas positivas e, principalmente, tentando perceber com mais clareza seus sentimentos em relação à maternidade, pode ser fundamental na promoção de uma maior segurança e de um maior relaxamento desta mãe neste momento de aprendizado mútuo. Esse envolvimento deve ter seu início durante o período pré-natal, a fim de prevenir dificuldades. Quando estas são vivenciadas pela mãe, é sugerido recorrer à assistência de profissional especializado, que lhe oferecerá a possibilidade de compartilhar suas incertezas e frustrações. Assim, ela se sentirá amparada e ouvida - o que aliviará seus sentimentos conflitivos e tão prejudiciais à condução desse momento.

Amamentar, contrariamente ao imaginário popular, pode ser extremamente doloroso e angustiante. Nessas circunstâncias, dianNessa experiência é prete da tensão e/ou ansiedade da mãe, o hormônio respon- ciso incluir o pai. Tal particisável pela descida do leite pação pode ser considerada

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Vale lembrar, ainda, que as crianças possuem características próprias, isto significa dizer que elas já possuem uma subjetividade, uma imprevisibilidade. Torna-se importante observar esses sinais, buscando conhecer e respeitar o bebê dentro de sua realidade. Somente assim firma-se a possibilidade de emergir um sujeito, frágil e pequenino, mas que, mesmo não sabendo usar da linguagem verbal, deixa sua marca enquanto pessoa já existente.

O processo de amamentação, portanto, quando se estabelece sob uma base de tranquilidade, segurança e respeito às peculiaridades da mãe/ bebê ajuda, a esta dupla, a experienciar uma sensação de plenitude e uma maior sintonia ao longo de sua história de vida. Amamentar é, então, uma fonte natural de alimento afetivo, uma possibilidade de realização materna, uma revelação de amor.

Valenir Dias Machado Corrêa da Costa - Psicóloga, mestranda em Educação e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

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bem estar

fundamental, uma vez que fortalece o trinômio mãefilho-pai. Quanto mais cedo se der o envolvimento do pai no processo, maior será sua proximidade às necessidades emocionais da mulher em seu puerpério e mais amplo será seu afeiçoamento ao recém-nascido. Um pai que se envolve com esse momento, contribuindo através do estímulo, carinho, compreensão e que auxilia nos cuidados do bebê estará intervindo, positiva e diretamente, no nível de segurança e equilíbrio psicológico da mãe.


saúde

biominerais Como envelhecer com saúde e qualidade de vida: Conheça a importância dos biominerais marinhos Envelhecer é um processo natural e gradativo, que começa no nascimento e se prolonga por todas as fases da vida. Envelhecer é, portanto, o destino natural de todos nós. O desafio é chegar à essa fase da vida com saúde e de bem com a vida. Estudos mostram que pequenas atitudes, tomadas diariamente, podem trazer resultados significativos na hora de curtir a “melhor idade”, uma vez que várias mudanças decorrentes do processo de envelhecimento podem ser evitadas ou atenuadas com uma alimentação adequada e balanceada. Quando falamos em alimentação, normalmen-

te não prestamos a devida atenção aos minerais. Embora os minerais representem uma pequena parte do peso do corpo humano, são imprescindíveis para todas as reações químicas e na regulação de todos os processos orgânicos. Hoje, devido ao empobrecimento dos solos e ao alto consumo de alimentos industrializados, torna-se cada vez mais difícil obter a quantidade necessária dos minerais essenciais sem recorrer à suplementação, que deve ser realizada através de organismos compatíveis com a fisiologia humana, como são as algas de onde são extraídos os biominerias marinhos.

Confira o depoimento de alguns especialistas sobre a função dos biominerais: Biominerais Marinhos na Saúde do Coração Dr. José Antônio Abi Ramia | CRM-RJ 52.2625-6 Cardiologista, pós-graduado em Nutrologia Médica pela AMB, membro da Academia de Ciências de Nova York e Sócio-fundador do Centrocárdio – Hospital do Coração em Niteroi.

“As pessoas não ingerem as vitaminas e minerais que precisam para uma vida saudável. Os minerais são muito importantes para os seres humanos. Eles ajudam a formar músculos, células sanguíneas e a regular funções do nosso corpo, e também fazem parte dos tecidos duros do organismo, como ossos e dentes. Além de regular o ritmo normal de nosso coração, eles ajudam na absorção de vitaminas e hormônios. O cálcio é um grande aliado do músculo cardíaco e da parte nervosa do coração. Junto com o potássio e o magnésio, controlam o ritmo regular dos batimentos e suas contrações. Também ajuda a regular, de forma importante, a elasticidade dos vasos sanguíneos. A carência de qualquer um desses elementos causa graves problemas para o nosso organismo, sendo que os mais importantes são as disritmias cardíacas, que podem se desenvolver em AVCs, infartos e na mais temível “morte súbita”. Uma dieta com boa fonte de minerais é essencial para auxiliar na manutenção de uma vida saudável, e esses podem ser facilmente encontrados nas algas vermelhas, na forma de biominerais marinhos.”

Diabetes e Biominerais Marinhos Dr. Jorge Jamilli | CRM-RJ 52.68330-2 Geriatra e Gerontologista Ortomolecular, Membro da Academia Americana Anti Envelhecimento e Professor de Pós-graduação da UNIP em Medicina Anti Envelhecimento.

“A diabetes mellitus é definida como um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia decorrente de efeitos na ação e secreção da insulina ou em ambos os mecanismos. Com a ação deficiente da insulina nos tecidos periféricos, surgem anormalidades no metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios. A hiperglicemia crônica, sem controle, pode causar alterações significativas no estado nutricional dos indivíduos em relação também aos micronutrientes. Alguns distúrbios de micronutrientes, como Zinco, Cobre, Cromo, Selênio, Vanádio e Magnésio podem afetar diretamente a homeostase da glicose: ou seja, determinados distúrbios podem acarretar em diminuição da produção de insulina e, em consequencia, disso, ocasionar o aumento da taxa de glicose. É muito importante que haja uma ingestão, na proporção adequada, desse minerais, para que eles possam ser absorvidos corretamente pelo organismo para que possam cumprir suas funções no equilíbrio metabólico. Esse minerais podem ser obtidos através dos biominerais marinhos presentes nas algas vermelhas.”

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Dr. Marcio Bontempo | CRM-DF 15.458 Médico clinico geral, homeopata, especialista em Saúde Pública, pós-graduado em Nutrologia.

“A osteoporose é uma alteração difusa no tecido ósseo. Mais comum em mulheres e mais frequente após a menopausa, piora com a redução na produção de estrógeno e acentua-se com o envelhecimento. Não há uma causa isolada para o problema, que é um somatório de múltiplos fatores que se associam. Chama a atenção o fato de que a osteoporose parece ser uma moléstia moderna, sendo que não há registro de sua ocorrência até antes de cem anos atrás. Os cientistas acreditam que vários fatores associados estariam ligados ao surgimento do enfraquecimento ósseo no homem moderno, geralmente ligados a uma mudança de hábitos, desbalanceamento hormonal, uso indiscriminado do açúcar branco e refinado, estresse, influência hereditária, vida sedentária e alimentação pobre em minerais, decorrente do empobrecimento do solo. Estudos médicos vêm demonstrando a excelência dos biominerais marinhos na mineralização óssea, aumentando a densidade óssea em ostoporóticos.”

Dermatologia e Biominerais Marinhos Dra. Patrícia Aguiar Silveira | CRM-RJ 52.68733-2 Dermatologista e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“O uso das algas marinhas na nutrição já é amplamente difundido, porém seus benefícios dermatológicos não possuem a mesma repercussão. O cálcio, por exemplo, é responsável pela circulação e coagulação sanguínea, com ação antiinflamatória na derme e no tecido celular subcutâneo. Já o magnésio é um dos minerais mais importantes para o sistema imunológico, pela sua atividade antioxidante e imunoestimulante. O zinco, por sua vez, atua na atividade antiinfamatória e cicatrizante com uso já estabelecido como coadjuvante no tratamento da acne. O ferro participa da integridade e vitalidade de cabelos e unhas. O selênio é um poderoso antioxidante com atividades anto radicais livres, que são os responsáveis pelo processo de aceleração do envelhecimento. O silício orgânico complementa as ações de jovialidade da pele, com ação estimulante no colágeno dérmico e no fortalecimento de unhas e cabelos.”

sersimples.com.br

Novas e eficientes formas de suplementação multimineral, com destaque para as compostas 100% por algas vermelhas, da família das coralináceas, processadas a baixas temperaturas vêm alcançando resultados significativos na reposição de macro e micro minerais orgânicos, da melhor maneira possível, através de alimentos encapsulados. Consulte seu médico e prepare-se para desfrutar a terceira idade cheio de vida e disposição.

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saúde

Biominerais Marinhos na Osteoporose


saúde

Rafael Guerra

os condomínos no combate à dengue Infelizmente, já nos acostumamos, a cada ano, com a regularidade da notícia de surtos da dengue em várias regiões do país, particularmente na região sudeste. A preocupação se justifica, pois a dengue não é uma doença trivial, mas sim uma enfermidade séria, muito debilitante e que pode levar à morte, sobretudo em crianças. Além disso, como temos visto a cada novo surto, seus impactos econômicos são consideráveis, expressos em gastos com tratamento, hospitalização, controle dos vetores, absentismo no trabalho. Numa cidade como o Rio de Janeiro, acarreta grandes perdas com o turismo. Parece incrível, mas um único mosquito Aedes Aegypti pode, ao longo de seus quarenta e cinco dias de vida, contaminar centenas de pessoas. Quem é picado pelo mosquito padece com febre alta, grande mal-estar, perda de apetite, cefaleia, dores musculares e nos olhos e desconforto respiratório. Pior ainda é quando a dengue vem na

forma hemorrágica, pois causa sangramentos nas gengivas e no nariz e hemorragias internas com danos a vários órgãos e consequências potencialmente mortais. As condições de nossas cidades favorecem a proliferação do mosquito. Quando o grande Oswaldo Cruz, em 1904, deflagrou a campanha para erradicar a febre amarela, de que resultou, também, a erradicação por muito tempo da dengue, o Rio de Janeiro era

Em presença dos novos surtos da dengue, cabe aos condomínios um importante papel em seu combate. uma cidade imunda. O cientista pôs em ação os famosos batalhões de “mata-mosquitos”, que fizeram verdadeira devassa nos milhares de focos onde proliferavam os insetos. E a vacinação se tornou obrigatória. Como se sabe, enquanto punha na rua sua campanha, outra virulenta faziam contra ele políticos e demagogos de toda sorte, no que se conheceu como a “revolta da vacina”. No fundo, revelava-se uma incrível ignorância científica e uma mentalidade atrasada num grau inimaginável. Nossas cidades ainda hoje

têm extensas zonas em que os focos do inseto se multiplicam, mesmo nos bairros de classe média e alta, como todo dia nos mostram os noticiários de TV. Em presença dos novos surtos da dengue, cabe aos condomínios um importante papel em seu combate. Essa interessante solução urbanística, que se propagou no Brasil, tem todos os meios de impedir que a dengue chegue até os bairros onde se localizam e, assim, podem ser modelos urbanos de combate aos focos da doença. Como tem sido divulgado, o controle é feito sobretudo pelo combate ao mosquito vetor, principalmente na sua fase larvar. É importante, então, evitar se produza o ambiente para a desova e, depois, a sobrevivência das larvas, ou seja, deve-se evitar lugares com água parada e limpa. E quando esses lugares sejam inevitáveis, lembremos uma descoberta nacional, a de ser a borra de café um poderoso agente de aniquilação do mosquito. Que os moradores dos condomínios se habituem, pois, a usá-la nos recipientes em que porventura tenha de haver água parada. Que os esforços de nossos cientistas na busca de uma vacina para o mal sejam em breve coroados de êxito. Mas, por enquanto, o melhor remédio é, ainda, manter o ambiente livre dos focos, e nisso os condomínios podem dar um ótimo exemplo.

Dr. Rafael Guerra - Médico e Deputado Federal – PSDB/MG

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educação

Alessandra Teixeira Guimarães e Melissa Fortes de Araújo Fotos: Alunos do Colégio Tarcísio Bisinotto e arquivo pessoal

A importância de se registrar pensamentos, sentimentos, ações ou crenças através do desenho pode ser traçada desde a época do homem das cavernas, pois esta era a sua linguagem básica antes de ser alcançado o estágio da escrita. Hoje, mesmo diante de todo o avanço tecnológico, o desenho aparece como importante meio de comunicação, principalmente para as crianças que ainda não sabem ler ou escrever.

desenho: uma das formas de expressão humana Pense que você terá que expor em público algum tema que domina e que faz parte de seu cotidiano. Como você faria isso? Que forma escolheria para se expressar? Ao pedir a um adulto para transmitir um conteúdo, ele possui uma infinidade de recursos e meios para isso, como a dramatização, os gestos, o lúdico, mas na maioria das vezes, opta pela fala e pela escrita. Para a criança, que ainda não possui o domínio sobre a linguagem e a escrita como formas de expressar, comunicar e dizer de seus sentimentos e demandas, o desenho aparece como a ferramenta mais efetiva na comunicação humana e na aprendizagem de novos conceitos. Existe uma íntima relação entre o desenho e o processo de formação de conceitos pela criança (amadurecimento mental). Inicialmente as crianças desenham o que sabem e não vêem, ou seja, quando elas desenham algo, a reprodução terá muito pouco ou nada de semelhante ao modelo, mesmo que o objeto desenhado esteja diante delas. Com o desenvolvimento, a criança tentará mais e mais representar os objetos como os vê, surgindo gradualmente os conceitos de


Para facilitar a compreensão, estágios de desenvolvimento do desenho foram demarcados por estudiosos do desenvolvimento infantil, são eles: De 1 a 3 anos, é a idade das garatujas, isto é, rabiscos em que não há o controle motor nem o limite do papel, o que faz com que continue seu desenho pela superfície onde se encontra a folha. A coordenação para movimentos finos é limitada, ela pega no lápis fechando toda a mão e, geralmente, coloca muita força em seus movimentos. No início, as garatujas são riscos, depois já consegue fazer movimentos circulares e ao final dessa fase, surgem alguns indícios de figura humana, como cabeça e olhos. Nessa idade, é importante disponibilizar papéis grandes e resistentes, o papel kraft é o mais aconselhado, e giz de cera ou lápis gigante. De 3 a 4 anos, a criança já respeita os limites do papel e consegue, ao longo do ano, reduzir

bast a n te seu espaço de trabalho. O movimento de pinça, ou seja, pegar no lápis com a ponta dos dedos, é treinado e aprimorado no decorrer dessa fase. Ao desenhar, já pensa o que quer fazer e é capaz de reproduzir um ser humano com bom esquema corporal (tronco, braços, pernas, cabeça). O domínio do esquema corporal está intimamente ligado ao desenvolvimento da escrita, ou seja, quanto mais avançado e rico em detalhes o registro do esquema corporal, maior a habilidade e evolução na escrita. De 4 a 5 anos, a criança escolhe temas do seu cotidiano como a família, heróis, desenhos animados favoritos e há uma tendência ao antropomorfismo, ou seja, colocar características humanas a elementos que não as possuem, como sol com olhos e boca. O desenho é feito com certa lógica, por exemplo, grama embaixo da folha, nuvens na parte superior. O movimento de pinça já é semelhante ao do adulto. De 5 a 6 anos, o desenho é rico em detalhes, pessoas com roupas, muitas cores e há clareza sobre a intenção do que é feito.

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educação

tamanho, proporção, posição relativa das partes, relação espacial, entre outras propriedades observáveis.


educação

suas percepções sobre ele, além de conhecer as limitações e possibilidades de cada criança em particular, podendo assim, criar situações que a incentivem, ao mesmo tempo, em que respeitam seu ritmo e aprendizado. Lembrando que para compreender globalmente uma criança é muito importante associar o desenho a Para pais e educadores, outras formas de expressão compreender o desenho de da criança: fala, expressão uma criança pode auxiliácorporal e facial. los a perceber como ela se relaciona com o mundo, De 7 a 8 anos, há uma aproximação da realidade, já existe a noção de perspectiva (profundidade, distância) e a criança busca a perfeição, sendo capaz de julgar criticamente as próprias produções, abandonando o desenho quando não está satisfeita e partindo pra um novo investimento.

Alessandra Teixeira Guimarães, terapeuta ocupacional (UFMG) e professora do 2º período do Instituto Tarcísio Bisinotto, Melissa Fortes de Araújo, psicóloga (PUC), psicanalista pelo GREP-MG e professora do 1º período do Instituto Tarcísio Bisinotto.

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enfoque

Fábio Avelar Fotos: Arquivo Pessoal Carlos Alberto /Imprensa MG

cidade administrativa, o privilégio de participar da história. Nos idos das décadas de 50 e 60, muitos anos antes do início de construção do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, lembro-me do posicionamento favorável àquele empreendimento por parte do então Prefeito de Lagoa Santa, meu saudoso pai, Lindouro Avelar. Em sua visão futurista, antevia ele um tempo de grande desenvolvimento para

aquela região, como solução natural para a expansão dos diversos empreendimentos econômicos e sociais da Região Metropolitana e do próprio estado.

São notáveis realizações que assinalam visão e ação política do Administrador Público Aécio Neves, viabilizando o sonho de inúmeros cidadãos de nossa região, entre eles os da minha querida Lagoa Santa. Neste ano de 2010, com a entrega das obras da Cidade Administrativa ao povo mineiro, feita oficialmente no último dia 4 de março, concretiza-se positivamente a visão do homem público, respaldada pela capacidade empreendedora

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do Governador Aécio Neves e de sua equipe. Inédita ação do destino: justamente no ano e dia (4 março) que o Presidente Tancredo Neves completaria o centenário de nascimento, inse-


resultando na recomendação ao Governador em defesa da revitalização daquele terminal. No contexto harmônico dessas ações, veio simultaneamente a Linha Verde, a grande solução para o acesso ao aeroporto para o transporte dos cidadãos que se deslocam em direção à região norte. A interligação, pela Copasa, do sistema produtor de água da Região Metropolitana aos sistemas de distribuição de água de Lagoa Santa, Vespasiano e São José da Lapa e a Linha

Azul - redes e adutoras para aumento da oferta de água -, asseguram a infraestrutura de abastecimento capaz de atender às demandas do crescimento, inclusive imobiliárias. Tudo isso, aliado à realização, em futuro próximo, das obras do Anel Viário de Contorno Norte (BetimRavena), tornará factível todo o processo de desenvolvimento na região e do próprio estado. Esses são, sem dúvida, acontecimentos históricos de relevância dos quais estamos tendo o privilégio de participar.

Fábio Avelar é Deputado Estadual, Presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALMG

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enfoque

rida no auspicioso mandato de seu neto, comemora-se a realização de sucessivas obras que marcarão definitivamente a história de prosperidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação integrada de governo começou com a Revitalização do Aeroporto de Confins, trabalho, aliás, do qual este Deputado teve a honra de participar através das duas Comissões Especiais criadas pela Assembleia, por requerimento deste Parlamentar,


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bate -papo

“...quanto mais aprendemos, mais somos capazes de realizar nossos sonhos, nossos objetivos. “

Inaugurando nossa seção de entrevistas, convidamos o Vice-Governador Antônio Anastasia para um descontraído bate-bapo. Graduado pela Faculdade de Direito da UFMG, onde também obteve o título de mestre em Direito, Anastasia é professor de Direito Administrativo. Em Minas, o Professor já foi Secretário Estadual de Planejamento e Coordenação Geral, Secretário de Cultura, de Recursos Humanos e Administração e Presidente da Fundação João Pinheiro. No governo federal, exerceu os cargos de Secretário Executivo do Ministério do Trabalho e do Ministério da Justiça e Ministro Interino do Trabalho, no governo Fernando Henrique Cardoso. No primeiro mandato do Governador Aécio Neves, acumulou os cargos de Secretário de Planejamento e Gestão e Secretário de Defesa Social. Com grande prestígio e reconhecimento, foi eleito, em 2006, Vice-Governador de Minas pelo PSDB. Em abril, assumirá o Governo de Minas com a desincompatibilização do governador Aécio Neves.

Antonio Anastasia, muito além do professor, do técnico e do político. FAMÍLIA – Sempre tive uma boa e animada convivência com meus familiares. Da parte de meu pai, Dante Anastasia, tenho muitos tios e primos. A origem da família é italiana e, como bons descendentes, são festivos, alegres e sociáveis. Dele, herdei o gosto pelo conhecimento. Meu pai era muito curioso e eu também sou. Já da família de minha mãe, Ilka Junho Anastasia, uma tia

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e dois primos. Como boa professora, zelava muito pelos meus estudos. Em casa, somos eu e minhas duas irmãs, mais velhas, também professoras. Mantemos um clima de harmonia e ajuda recíproca. Tenho ainda três sobrinhos. Como em todas as famílias, temos crises e também bons momentos, mas sempre com respeito mútuo e equilíbrio.


bate -papo

A família é a base da vida; no passado, no presente e no futuro. É na estrutura familiar que damos o primeiro e mais contundente passo para a formação de nosso caráter e que nos propicia a sedimentação para uma vida de princípios e valores. AMIGOS – Os amigos são como uma segunda família. Algumas amizades nasceram ainda na juventude e até hoje perduram. Infelizmente, pouco tempo tenho para uma convivência mais frequente, mas os momentos de encontros são sempre muito alegres; recordamos casos engraçados que nos aconteceram, desafios que enfrentamos, situações que vivenciamos. Bons amigos estão sempre dispostos a colaborar com uma palavra de consolo, de incentivo, de gratidão.

CASA – Sou uma pessoa simples, de hábitos comuns a maioria dos mineiros. Porém, mais do que nunca, ultimamente, chegar em casa tem sido um júbilo, uma grande satisfação. Minha rotina é um tanto pesada e minha casa é onde posso relaxar, depois de um dia atribulado no trabalho. Gosto de assistir um filme, ouvir uma boa música. ESPORTE - Desde pequeno, gosto muito de cavalos, tendo praticado e competido no hipismo, que acho um esporte admirável e muito agradável. A atividade física é muito importante não só para nosso corpo, mas também para a mente. Por mais que o tempo esteja cada vez mais escasso, não abro mão de ir à academia algumas vezes durante a semana. O dia-a-dia nos consome muito, mas não se pode deixar de lado a saúde. Além disso, em nosso País, muitos de nós acabam contagiados pelo futebol. Sou atleticano. Quando os compromissos permitem, vou ao Mineirão torcer pelo Galo. Mas, como bom mineiro, tenho imenso respeito pelos demais clubes do Estado. Não podemos nos esquecer que o futebol é um divertimento, o respeito ao ser humano é prioridade.

É na estrutura familiar que damos o primeiro e mais contundente passo para a formação de nosso caráter e que nos propicia a sedimentação para uma vida de princípios e valores.

UM SONHO - Ajudar, cada vez mais, a fazer de Minas um lugar melhor para se viver. Meu projeto é e sempre será o de bem servir à população mineira, como vicegovernador, atualmente; como governador, cargo que exercerei a partir de abril, ou como professor e servidor de carreira do Estado. MANIA - A pontualidade, que para mim é natural, mas já estou aprendendo que nem sempre é possível exercê-la ou exigir que a exerçam. HOBBYS – Começou por acaso. Ganhei uma imagem de Santo Antônio, tenho o nome justamente em homenagem a ele, e

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Não sou muito de sair do sério, mas, como já expliquei, tenho uma rotina muito pesada. Por isso, às vezes fico um pouco irritado com a falta de objetividade.

MÚSICA - Sou um entusiasta da música clássica. É muito difícil, mas sempre tento arrumar um tempo para comparecer aos belíssimos espetáculos que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nos oferece, por exemplo. FILME - O cinema é uma arte riquíssima, é difícil citar apenas uma obra. Mas fico com E o vento levou. É uma história densa, mas belíssima. A direção de Victor Fleming e as belas atuações, conjugadas com cenários impecáveis, fazem do filme um clássico ainda hoje. Vale destacar – mais que merecidamente – a interpretação de Vivien Leigh. MAIOR DEFEITO / MAIOR QUALIDADE - Às vezes sou um pouco impaciente, meio ansioso. Acredito que minhas melhores características são a seriedade e a responsabilidade. O QUE DÁ PRAZER E O QUE TIRA DO SÉRIO – Minha mãe e minhas irmãs são professoras, uma profissão muito nobre que também abracei com especial dedicação. Estamos no século XXI, o chamado Século do Conhecimento, e acredito que quanto mais aprendemos, mais somos capazes de realizar nossos sonhos, nossos objetivos. Tenho muito gosto em participar de aulas, palestras e debates. Percebo o quanto vale a pena esse intercâmbio de saberes. Alguns estudantes que participaram de minhas aulas são hoje cidadãos de bem, pessoas éticas e profissionais brilhantes. Sinto-me muito feliz com isso. Atualmente, estou licenciado do cargo de professor concursado de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, onde também fiz mestrado.

POLÍTICA - A política, praticada com honradez, dignidade, ética e espírito público, é essencial ao desenvolvimento de qualquer Nação e da própria sociedade humana. Mas, quando a prática da política se alia à mesquinhez e ao interesse pessoal, é lastimável, porque o prejuízo, a desmoralização atinge toda a coletividade. Nesse sentido também é importante ressaltar que uma gestão profissional e qualificada da Administração Pública, com o estabelecimento de metas e resultados a serem alcançados e demonstrados para a população, é um caminho coerente para evitar as irregularidades, a inépcia, o abuso e até a imoralidade na política.

Desenvolvimento social não é apenas combater a fome, é incluir; levar o progresso ao alcance de todos.

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CIDADE ADMINISTRATIVA - Nós, que já não somos mais tão jovens, passamos por muitas mudanças em nossas vidas. Algumas, por necessidade, outras, por opção. Com elas, passamos por alguns infortúnios, mas também amadurecemos. O que quero dizer é que não há mudança fácil. Mas algumas são necessárias. Críticos podem argumen-

bate -papo

uma pessoa viu, presenteou-me com outra imagem. Daí por diante, quase todos que me visitam trazem uma imagem sacra, muitas de Nossa Senhora. Atualmente, são dezenas que guardo com muito gosto em meu gabinete.


bate -papo

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – Um grande e fascinante desafio. Em Minas, podemos nos orgulhar de ter dado largos passos em direção à modernização e profissionalização da administração pública, que vem sendo reconhecida internacionalmente. Nesse processo, fui convidado para proferir palestras e participar de seminários, muito em razão da chancela do Banco Mundial, que apontou nosso modelo de gestão pública como referência internacional. Percebo, ainda, que outros gestores do Brasil começam voltar seus olhos para Minas e a aplicar algumas de nossas iniciativas em seus estados e municípios. Em defesa de uma gestão pública profissional e qualificada, passamos – não somente eu, mas outros nomes importantes dessa área – a promover uma verdadeira cruzada. Nosso desejo é consolidar o tema da gestão pública como um assunto de primeira grandeza nos grandes debates sobre os rumos de nosso País.

tar que a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves não era uma obra essencial. Mas depende do que se espera do nosso Estado. Não era necessário desafogar o Centro de Belo Horizonte, transformar a Praça da Liberdade em um dos maiores Centros Culturais do Brasil? Tornar nossa administração pública mais eficiente, racional, menos gastadeira, não era primordial? A Cidade Administrativa é apenas mais uma das ações deste Governo, que acreditou ser possível desperdiçar menos, investir mais no desenvolvimento econômico e social. E desenvolvimento social não é apenas combater a fome, é incluir; levar o progresso ao alcance de todos. Nossos investimentos no vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte e os cada vez maiores incentivos na cultura e no saber – interligados à mudança por nós promovida – são a materialização deste pensamento. Pela localização, pela quebra da rotina, é natural que os servidores sintam um pouco no início. Mas as condições de trabalho propiciadas são uma verdadeira revolução no Estado. Agora, não há mais servidor com condições precárias para a realização de seu trabalho.

AÉCIO NEVESFico muito honrado em fazer parte do Governo Aécio Neves. Nestes pouco mais de sete anos, conseguimos uma aprovação popular invejável. É um grande líder, um estadista da maior respeitabilidade. Por sua firme determinação, demos um grande salto de qualidade nos serviços prestados à população; a administração pública mineira se modernizou; ele fez uma verdadeira revolução em Minas, na área de infraestrutura física, com a pavimentação asfáltica de todos os mais de 200 municípios que, em 2003, só tinham ligação por estrada de terra; telefonia móvel para mais de 400 municípios que não contavam com esse benefício; foram mais de duas mil unidades básicas de saúde construídas por Minas Gerais afora. Esses são alguns pouquíssimos exemplos da importantíssima obra administrativa realizada por Aécio Neves em nosso Estado.

Em Minas, podemos nos orgulhar de ter dado largos passos em direção à modernização e profissionalização da administração pública.

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economia

Rita Mundim Fotos: Marcelo Coelho

20 anos depois Quantos anos an você tem? Se a res resposta for vo já deve menos de 20, você o ter estudado ou ouvido falar r que na história recente do Brasil houve um sequesf tro de ativos financeiros (CONFISCO) Se você (CONFISCO). entr 20 e 30 tem entre anos, já deve ter ouvid ouvido seus pais pai conversarem sobre sar esse es assunto e, se t você tem mais de 40, ainda 4 deve dev carregar no estômago, na espinha, espinha nos pulmões e no cora coração aquela sensação de perplexidade pe que tomou conta da população brasipopulaç leira. No dia da posse do presidente Collor, em Col 16 de d março de 1990, foi 1 divulgado o Plano Brasil Novo, mais conhecido e lembrado como Plano Collor: aquele que nos deixou com CR$ 50 mil (cruzeiros) no bolso ou no banco. Corrigidos pelo IPCA (índice de preços ao consumidor amplo do IBGE), estamos falando de R$ 5.800,

em valores de hoje, ou de US$1.315 à época. Muita gente teve úlcera, tiques nervosos, calafrios, perdeu o fôlego, taquicardia, enfarto e ficou indignada. Sonhos e projetos foram congelados para serem devolvidos depois de 18 meses em prestações mensais acrescidas de juros de 6% a.a. O laboratório brasileiro de testes heterodoxos de combate à inflação, que já havia lançado em 1986 o Plano Cruzado, que congelou preços e salários causando uma verdadeira euforia de compras no seu início, que promoveu a mais esmagadora vitória política de um partido (na época, o PMDB) e que terminou em desabastecimento e em uma inflação que atingiu quase 1.800% no ano 1989, submeteu a população brasileira a mais um teste. Na agulha do primeiro presidente eleito pelo voto popular depois da ditadura, tinha uma bala, e na tentativa de salvar o que havia restado do Plano Cruzado e dos Planos Bresser e Verão e para tentar apagar da memória do brasileiro a maldita herança inflacionária daquela que ficou conhecida como a década perdida, o tiro foi dado.

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No apagar das luzes dos anos 80 e no início da década de 90, sob as bênçãos da então ministra Zélia Cardoso de Mello e sua confusa equipe, a poupança dos brasileiros foi confiscada. A bala de prata do caçador de marajás enxugou a liquidez tirando da economia, na época, cerca de US$ 100 bilhões, o equivalente a 30% do PIB, mas, em paralelo, promovia uma ampla reforma do Estado, da administração pública e abria a nossa economia. A dívida pública foi praticamente zerada e o Brasil passou por um ajuste fiscal jamais visto na história econômica recente. O Confisco da poupança, dos depósitos dos correntistas causaram um impacto tão negativo que pouco se


falou dos programas que acompanharam as principais medidas de estabilização da inflação: o programa de reforma de comércio externo, batizado de Política Industrial e de Comércio Exterior, mais conhecida como PICE e um programa de privatização intitulado Programa Nacional de Desestatização, mais conhecido como PND. Graças ao PICE, a nossa economia foi aberta, monopólios e oligopólios foram quebrados e, hoje, temos carros bem mais carros do que as carroças da década de 90. Graças ao PND, no governo Collor, cerca de 34 empresas públicas foram privatizadas, mansões e apartamentos funcionais foram vendidos e foi dado o pontapé inicial para o processo de privatização e de redução do tamanho e da participação do Estado na economia, intensificado no governo Fernando

Henrique Cardoso. Não é foco deste artigo entrar no mérito do preço e da forma como foram vendidas as estatais nos governos Collor, Itamar Franco e FHC, mas lembrar que, sem o processo de privatização e a abertura do mercado, a nossa infraestrutura, que ainda hoje é precária, seria caótica e que outra década poderia ter sido perdida. Passados 20 anos, temos um país estruturalmente muito mais forte com um crescimento estimado em 6% para o ano de 2010 e uma expectativa de um crescimento sustentado em torno de 4% a.a. pelos próximos 10 anos. Temos o oitavo homem mais rico do mundo, que amealhou sua fortuna convencendo brasileiros e principalmente estrangeiros que seus projetos se concretizarão nesta terra prometida. Somos o presente e finalmente... o futuro!!!! Tudo isto porque somos o país do REAL, temos uma moeda forte. Concluindo: Itamar Franco é o pai do REAL, Fernando Henrique se acha pãe, sabe que não é o pai e que não dá para ser a mãe, mas tem que levar um crédito... Mas descobrimos que esta criança tem avô: o Cruzeiro, filho do Cruzado Real que nasceu nos braços de Collor e que mamou em ITAMAR. Ou será que foi em FHC?

sem o processo de privatização e a abertura do mercado, a nossa infraestrutura, que ainda hoje é precária, seria caótica e que outra década poderia ter sido perdida.

Rita Mundim - Consultora Econômica da Prosper Corretora,comentarista econômica do quadro Economia Real da Rádio Itatiaia e do Cenário Econômico da TV Bandminas.

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turismo

New York, New York Nesta edição vamos descobrir juntos a cidade de Nova York, com toda sua imponência cosmopolita, fantásticas atrações, vida cultural de tirar o fôlego e dicas que somente quem já esteve por lá várias vezes pode trazer.

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turismo

Antonio Augusto Fotos: Fotolia e Arquivo Pessoal

Dia D Chegando a NYC

Estou em NYC O que fazer

Ao chegar ao aeroporto JFK você terá ainda uma pequena viagem pela frente até a ilha de Manhattan. A opção mais econômica de se chegar é utilizando metrô. Se suas malas são grandes ou se você está em um grupo com crianças ou idosos, dispense essa opção. A segunda forma é o tradicional táxi. Para grupos com mais de três pessoas essa começa a ser a opção com melhor relação custo/ conforto. Dependendo do horário e da localização do seu hotel, você gastará cerca de US$ 70. A minha forma preferida é o shuttle service (www. supershuttle.com), uma van compartilhada com outras pessoas que te levará diretamente do aeroporto até a porta do seu hotel por cerca de US$ 15 por pessoa. É possível que você tenha que deixar alguns outros passageiros antes do seu destino, mas já é uma excelente oportunidade de fazer novos amigos, especialmente se você estiver viajando sozinho. O serviço pode também ser agendado no retorno e é reconhecido oficialmente pela autoridade aeroportuária de Nova York, portanto, stress free.

Antes de partirmos para a aventura de desbravar NYC, é bom sabermos de onde surgiu essa megalópole formada pela conjunção de 5 grandes bairros: Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens, e Staten Island. O local onde hoje se situa NYC foi descoberto pelo Italiano

Seu primeiro dia em Nova York será fundamental para o sucesso de sua viagem. Giovanni de Verrazzano em 1524 e começou a tomar a forma que hoje conhecemos em 1624, quando os holandeses estabelecerem um posto avançado de comércio, batizando o local de Nova Amsterdã. A cidade passou a se chamar New York em 1664, quando os Ingleses a conquistaram e rebatizaram em homenagem ao Duque de York. Dos 5 bairros de NYC, os turistas usualmente resumem seus passeios a Manhattan, e assim será, neste momento, nossa coluna. Caso você precise

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de informações de outros bairros ou até mesmo de Coney Island, não deixe de me escrever. Seu primeiro dia em NYC será fundamental para o sucesso dos outros dias. A primeira coisa a fazer é entender a dinâmica da cidade, que possui a grande maioria das suas ruas organizadas por números. Isso significa que andar por lá é muito fácil. Basta seguir a sequência dos números que você saberá se está indo na direção certa. A grande maioria dos nova-iorquinos se locomove a pé ou utilizando o transporte público. Faça o mesmo. Andar a pé em NYC lhe permitirá descobrir pequenas lojas, mercearias, restaurantes, brechós, sebos e livrarias de bairro que possuem um acervo infinitamente melhor que as nossas mais bem abastecidas bibliotecas. Já cruzei a pé Nova York em um dia e foi um passeio fenomenal, especialmente ao chegar ao Central Park. Caso precise de velocidade, o metrô ou os ônibus são as melhores opções. A minha recomendação é utilizar o metrô somente em última opção e quando o tempo estiver muito apertado. Apesar de o serviço ser excelente, pontual e seguro, você perde a opor-


turismo

tunidade de ver a cidade por ficar o tempo todo embaixo da terra. Após a descoberta de como funciona a cidade, é hora de utilizar seu primeiro dia para garantir seus ingressos para as diversas atrações. Sua primeira visita deve ser ao concierge do seu hotel (que - faça um favor a você mesmo - não deve ser o hotel Pensylvania) para saber quais os espetáculos estão em cartaz na Broadway. Dependendo do nível de sofisticação da sua hospedagem, os ingressos estarão à venda no lobby ou, caso tenha optado por uma

A grande maioria dos novaiorquinos se locomove a pé ou utilizando o transporte público. Faça o mesmo. Andar a pé em NYC lhe permitirá muitas descobertas.

mais econômica, compre o New York Times, veja quais as mais indicadas e corra para comprar. Não deixe para o segundo dia, você vai se arrepender. Depois disso, certifique-se de que os museus da cidade estarão abertos nos dias em que você estará por lá (veja a lista de preços em anexo). Aproveite o restante do dia para relaxar e conhecer as redondezas do seu hotel. Os próximos dias serão de muitas novidades.

Os melhores locais de NYC Cada viajante tem um gosto diferente e, portanto, um estilo de viagem. O meu estilo mistura visitas aos locais tradicionais, boa comida e espaço para entretenimento noturno. Por isso, preparei para você uma lista dos meus locais preferidos de NYC:

1

. Museu Metropolitan: fica no west side de NYC e próximo de alguns lugares legais do Central Park (como o Strawberry Fields - homenagem a John Lennon e o Dakota Building, onde ele morou e foi assassinado).

2

. Museu de História Natural: uma experiência diferente e um museu único, vale uma visita.

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. Chinatown e Canal Street: vale tirar um dia para conhecer a parte baixa de Manhattan - na Canal se vende de tudo e Chinatown vale pela comida, aroma, e coloridos únicos.

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domani

Show Room e Fábrica: Av. Francisco Epifânio Fagundes, 83 · B. Célvia · Vespasiano · MG · Tel: 31 3621 7725 www.ampliomoveis.com.br 77


turismo

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. Broadway, teatros e lojas de eletrônicos nas proximidades: as lojas da região que são operadas pela comunidade judaica são as melhores, com os melhores preços, atendimento e garantia. Muito melhores que as de Miami.

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Não deixem de comer a pizza nova-iorquina, por incrível que pareça qualquer pequeno estabelecimento que tenha uma portinha e venda pizza fatiada para comer na mão costuma impressionar.

. Lugares que valem uma visita, mesmo que rápida: Soho (bairro dos artistas, próximo à Universidade de Nova York), Columbia University (Harlem, bairro negro com uma história fascinante), circuito de compras iniciado pelas três grandes: Bloomingdales, Saks 5ª Avenida e Macys, além de Battery Park e região baixa da cidade próda uma das melhores do xima ao Rio Hudson. mundo, vá até a Patzeria Perfect Pizza, que fica na Bons locais 46, numero 231 West. Lá para comer se come em pé e o atendiNão deixem de comer mento não é dos melhores. a pizza nova-iorquina, por Mas tem gente que viaja incrível que pareça qualquer até Nova York só pra comer pequeno estabelecimen- uma fatia, especialmente a to que tenha uma portinha do sabor grandma´s. e venda pizza fatiada para Já que estamos falancomer na mão costuma do de restaurantes vale, impressionar. Na minha para um jantar romântico, humilde opinião, oferecem ir ao Le Bernardin que fica pizzas muito melhores que na 51, numero 155 West. as que experimentei na Itália. Obrigatório fazer reserva. Mas se você quiser O telefone é o 212 554 1515. provar a realmente melhor Após minhas prioridapizza de NYC e considera- des, outros locais imperdí-

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veis são o MOMA, Cloisters e Gugenhein.

Últimas Dicas Nova York é uma cidade vibrante, que gosta de receber, mas que não vive exclusivamente do turismo. Por isso, saiba que sua presença por lá é muito bem-vinda, desde que você não atrapalhe a dinâmica da cidade, que é intensa e não permite desvios. Algumas regrinhas básicas podem tornar sua estada ainda mais agradável: • As gorjetas são obrigatórias e em geral são de 20% sobre o valor da conta e das corridas de táxi. Esteja preparado. • Caso precise de informação, procure policiais ou postos de turismo. Os moradores usualmente não têm tempo para turistas e estão sempre com pressa para chegar a algum lugar. • No verão, os restaurantes costumam oferecer um menu de preço fixo a US$ 30, que inclui entrada, prato principal e sobremesa. É preciso reservar. Não adianta insistir e chegar de supetão. • No ônibus, atenção às cadeiras especiais para


• Ao voltar pra casa você encontrará um avião repleto de brasileiros. Não posso dizer que fiz sequer uma

viagem aos Estados Unidos em que não presenciei problemas nos aviões devido ao excesso de bagagem de mão trazida a bordo pelos nossos compatriotas. Lembre-se de que o maleiro deverá ser usado por outras pessoas também. A conta é simples: um maleiro está sob 3 cadeiras? Você tem

Passagem única MetroCard rd - US$ 2

direito a 1/3 dele. O que ultrapassar deve ser acomodado sob a cadeira da frente, junto aos seus pés. Espero que aproveite bastante e, como sempre, não deixe de me escrever caso tenha alguma dúvida. antonio@casacampoecia.com.br.

NY Knicks níve - US$ 99,50 Knicks, terceiro nível

Táxi entre o aeroporto JFK e Manhattan – US$ 45, Intrepid Sea, Air & Space Museum – US,$ 1950 mais pedágios e gorjeta Rock and Roll Hall of Fame Annex - US$ 28,18 Staten Island Ferry - gratuito Madame Tussaud’s Wax Museum - US$ 35 Met Museum - US$ 20 Ripley’s Odditorium - US$ 24,99 Museum of Modern Art - US$ 20 Sports Museum of America - US$ 16 Guggenheim Museum - US$ 18 American Museum of Natural History - US$ 15 Whitney Museum - US$ 15 Bronx Zoo - US$ 15

Statue of Liberty/Ellis Island ferry - US$ 18 Circle Line full-island tour - US$ 31 Gray Line “Manhattan Comprehensive” tour - US$ 91

Empire State Building - US$ 18,45

Rockefeller Center patinação no gelo - US$ 15,50 a US$ 19, mais US$ 9 para alugar o patins

Top of the Rock - US$ 20

United Nations tour - US$ 12,50

“Billy Elliot” on Broadway, orchestra level - US$ 126,50 Grimaldi’s pizza - US$ 15,20 La Bohème at Met Opera, prime orchestra - US$ 175 Carnegie Deli pastrami sandwich - US$ 17,95 Radio City Christmas Spectacular, orchestra Per Se chef’s tasting menu - US$ 275 seats - US$ 72 a US$ 105 Gray’s Papaya recession special - US$ 4,45 New York Pops at Carnegie Hall, prime

Magnolia Bakery cupcake - US$ 2,50

parquet - US$ 89

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turismo

gestantes e portadores de necessidades especiais. Elas estão desocupadas mesmo quando o ônibus ou metrô estão cheios. Repita este comportamento.


moda

Mary Arantes Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

jardim fashion? nunca mais... Lembra quando a moda era ter em casa samambaia chorona? Quando sobre a mesa reinava um forrinho de crochê e, sobre ele, um vasinho de avenca? Parece que as coisas mudaram. A moda hoje está em toda parte e, a cada estação, uma nova “tendência” nos move em direção ao desejo. Agora é a vez das mesas limpas e, sobre elas, falenópsis. Basta olhar para as vitrines das boutiques e das lojas de objetos de casa para perceber que a cartela de cores usada é a mesma. Não que a gente tenha que combinar roupa com sofá, mas que o tom de rosa usado na roupa é o mesmo que está no tapete, lá isso é verdade. Este rosa, aliás, mudou de nome, agora chama-se nude. Tenho percebido que muitos têm em casa um belo vaso, sempre transparente, com uns galhos verdes retorcidos, descobri que se chama Bambumossô, lembram esculturas vivas pois as tortuosidades são bastante peculiares. O danado é lindo, mas só

fica bonito em quantidade, uns 12 ou mais, mas quando penso que cada galhinho custa uns vinte e cinco reais, adio esta moda que devo ter copiado da casa de alguma amiga... isto mesmo, copiar é outro jargão muito usado no nosso meio e em jardins e casas não seria diferente. Lembro que a primeira vez que vi em um jardim uma arundina, aquela planta alta e leve que tem uma flor semelhante à orquídea na ponta do galho, fiquei louca para ter uma também. Copiar o que é bonito nem sempre é pecado... Tenho em casa uma trepadeira de nome congea que é das coisas mais lindas que Deus criou e que nos presenteia toda florida de rosa (nude?) em meados de setembro. Depois da florada, uma boa poda acon-

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tece e ela parece nos agradecer com novos brotos e novas flores. O jardim é mesmo uma grande metáfora para a moda e, como ela, está sempre se renovando, se descartando, “proporcionando sensações simultâneas de otimismo e continuidade”, como disse uma vez a jornalista Kátia Zero. Apesar de trabalhar com moda, sou avessa a modismos e minha árvore de Natal este ano foi uma imensa samambaia com cerejas de verdade penduradas nas pontas dos galhos. Resgatar o que é velho, na moda, é o que chamamos de


ditatorial. As plantas chics (e caras) ficam em canteiros isoladas, como se tivessem pulgão ou doença contagiosa. Quando fiz o meu, por exemplo, optei por grandes gramados e plantas mais próximas ao muro. Depois de anos com um jardim clean, comecei a colocar, literalmente, minhas manguinhas de fora e a plantar memórias de infância. Um manacá ali, um pezinho de romã acolá, uma cerquinha de alecrim que não faz mal a ninguém e até uma mudinha de jambo lá está, herdada do meu doce pai ( que Deus o tenha). Tem boldo para estô-

mago ruim, comigo ninguém pode para mal olhado, cidreira e todo tipo de ervas, para todo tipo de males. J a r d i m fashion? Nunca mais! Quero mais é me lambuzar de flores e amores. Perfeitos? Se possível for.

Mary é designer, cozinheira, poeta e, nas horas vagas, seu hobby preferido é jardinar.

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moda

releitura. Ou seja, fiz uma releitura da samambaia ou terá sido da árvore de Natal? Na verdade morro de saudades dos jardins das casas do interior, que nunca se preocuparam em estar na moda. Nada tem lugar marcado, e nem se tem por obrigação combinar plantas, este exercício muito imposto pela moda. Dálias encostam em mandacarus que namoram beijinhos, que dividem o mesmo canteiro com onze horas que ficam à sombra de espirradeiras. Aqui na cidade grande, jardim tem planejamento que mais parece regime


moda

Juliana Ferraz Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

inventando moda Olá, queridos leitores, sou Juliana Ferraz, uma mulher como tantas outras, apaixonada por roupas, sapatos, joias, acessórios. Resumindo, apaixonada por MODA. Amo andar pelas ruas de Belo Horizonte e ver a diversidade de estilos e conceitos que cada pessoa busca para si. A partir desta edição, estaremos juntos, ajudando um ao outro a entender e usar a moda a nosso favor. Uma imagem compatível e coerente com nossos desejos e ambições é extremamente importante para não fazer feio no trabalho, no lazer ou nas baladas, em tempos onde somos analisados imediatamente no momento em que chegamos a qualquer ambiente. A percepção desses julgamentos rápidos e precipitados a que somos expostos nos leva a tentar impedir

que qualquer ruído possa interferir entre a mensagem que queremos passar e a que realmente passamos. Mesmo com essa preocupação, muitas vezes somos compreendidos de forma totalmente diferente da que gostaríamos, antes sequer de ter havido qualquer troca de palavras. Se isso costuma acontecer com você, não leve para o lado pessoal, procure fundamentos que possam revelar o que, em sua aparência, esteja ou estava transmitindo aquela determinada imagem, ou mesmo dando abertura para uma possível interpretação desagradável. Você já deve ter percebido que certas roupas, combinações e acessórios nos fornecem bem estar e autoconfiança que nos auxiliam em momentos decisivos. Antes de sair por aí

comprando tudo o que se vê nas vitrines, é preciso descobrir quem você é e o que deseja que as pessoas vejam e pensem a seu respeito. Afinal, estar na moda não é sair por aí uniformizado, sem personalidade em um mundo totalmente igual. Não nos esqueçamos que temos de usar a moda a nosso favor, e não sermos escravos dela, vestindo algo que nos deixa ridículos. Por estarmos sempre em constante mudança, não há obrigação de estabelecermos um padrão rígido e imutável por toda a vida. Mas é essencial que se aparente ser o que se espera, dando visibilidade a tudo o que se tem de bom e camuflando o que nem é tão bom assim. Como você quer ser vista? Esta é um a pergunta extremamente importante e que sempre deve ser feita. Após a sua resposta, que deve ter sido ser vista como uma mulher sensual, forte, moderna, arrojada ou clássica, iremos começar a procura por elementos realmente capazes de expor o que se espera, explorando uma imagem que condiz com a sua realidade e com o momento vivido. Então, mãos à obra! Vamos fazer um mundo mais belo, descubra-se e encante as pessoas ao seu redor.

Juliana Ferraz é personal stylist, administradora de empresas e apaixonada por moda

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AD anĂşncio de fulano


arte Nilze Monteiro Fotos: Fotolia e arquivo pessoal

a arte da proximidade O elemento primordial nas artes plásticas é a imagem. E a imagem é a arte - o produto do artista. A obra de arte reflete as experiências e as emoções do artista e, por isso mesmo, não é neutra. Além disso, a distância e o ponto de vista modificam o significado da obra que está sendo vista. Assim, o artista não pode perder de vista que o observador nunca é estático e que sua experiência está relacionada à sua presença no mundo. Para a maioria dos expectadores, entrar numa galeria ou num museu de arte é mais conflitante do que deveria ser. É interessante evidenciar que o que distancia a arte contemporânea das pessoas é exatamente o que ela tem de mais simples, que é a proximidade com o nosso tempo. Isso porque ela aborda os problemas mais evidentes enfrentados no momento pela nossa sociedade, e, fatalmente, nos leva a refletir sobre os problemas que nos desafiam. Mas a arte contemporânea se torna difícil de ser apreciada pelo público porque ele a dissocia de sua vivência no mundo atual com toda sua bagagem. Por outro lado, se a

apreciação fica prejudicada, é nas obras contemporâneas que a relação entre vida e arte é mais forte. O universo dos sentidos e a integração da arte com a vida são o que nos aproxima da obra de Lu Abreu, em que ela articula seu mundo através de imagens - persona -, forma com que ela se apresenta ao mundo, onde cada elemento tem sua razão de ser e de estar ali representado. Lu Abreu começou sua trajetória artística aos quatro anos com o seu avô Francisco de Assis. Um senhor simples, que veio de Natal, Rio Grande do Norte, e se radicou na cidade de Montes Claros. Lá ele trabalhou em várias atividades envolvidas com a arte, como construção e restauração de igrejas, de santos, de anjos e de arte sacra. Foi ele que a incentivou e a orientou, mostrando que a arte é a expressão do sentimento e não tem limites, que o limite está em cada artista. Desde então, a artista plástica mineira, apaixonada pela arte, vem se dedicando

intensamente à sua produção artística, e delira diante de diversos materiais como aço inox, aço oxidado, cobre, madeira, tecido, texturas, telas e tintas acrílicas. Através da multiplicidade de formas e cores expressivas desenvolveu, com a criatividade herdada do avô, a liberdade de expressão, encontrando, assim, seu próprio estilo. Ela está continuamente em busca de novas técnicas, experimentando e transformando, para inovar nas suas obras de arte – pinturas e esculturas. O resultado da dedicação da artista plástica Lu Abreu é a contribuição que a sua produção artística vem acrescentando ao mundo das artes no Brasil e no exterior. Sua arte é contextualizada e consciente.

*Nilze Monteiro é assessora cultural e diretora da NM Assessoria Cultural. Graduada pela Escola de Ciência da Informação da UFMG. Possui vários cursos na área.

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O inverno ainda não começou, mas as oscilações de temperatura já tornaram alguns dias ideais para um chocolate quente. Com a estação mais fria do ano se aproximando, nada melhor que uma bebida que esquente o corpo, proporcionando sensações de conforto. O historiador José Newton Coelho Meneses, em seu texto Chocolate dos Deuses, destaca que a criação do chocolate quente foi resultado do processo de colonização, quando o cacau encontra-se com o açúcar e passa a ser consumido como bebida quente, no século XVII. Ele ressalta que os espanhois, que consumiam muita carne e toucinho, tinham “constipação crônica” e buscavam o cacau como laxante. Além disso, o desejo dos espanhois em consumir a bebida se deve à fama de a mesma ser afrodisíaca. Para as chefs Mariana Rodrigues e Marina

Hernandez, sócias do Banquet Ideias Gastronômicas, no Rio de Janeiro, tomar um chocolate quente é confortante em qualquer ocasião. Contudo, no inverno, costumamos degustar mais esta bebida porque, além de muito saborosa, possui calorias suficientes para nos manter aquecidos por um bom tempo. Elas ressaltam, ainda, que o chocolate tem propriedades nutricionais muito importantes para a nossa saúde, dentre elas o seu poder antioxidante. “Alguns atletas levam em sua bagagem uma barrinha de chocolate devido ao seu teor de glicose, que estimula a serotonina no cérebro e nos dá a famosa disposição para a correria do dia-adia”, completam. Atualmente, o chocolate quente vai além da simples receita, pois a bebida pode ser uma composição charmosa e cheia de etilo. As dife-

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rentes xícaras e canecas, as bordas incrementadas com canela e boas doses de chantilly como cobertura são alguns artifícios que a criatividade se permite. A receita evoluiu, passando da tradicional, que tem como base chocolate e leite para chegar a versões ousadas, inclusive, com adição de bebidas alcoólicas. Para Ivan Carlos, gerente da Status Café Cultura e Arte, em Belo Horizonte, a procura nessa época do ano se intensifica e, por isso, eles já se preparam para atender aos diferentes gostos. O gerente ressalta que o mais pedido é o “Espirituoso”, que combina chocolate quente com cravo, canela, gengibre, rum e chantilly. “As combinações com bebidas alcoólicas têm muita aceitação, acho que esquentam ainda mais os dias frios”. O casal de advogados Alexsandro e Cristiane Martins conta que essa época do ano é esperada por eles com ansiedade e, “por mais que as

espaço gourmet

aconchego dos dias frios


espaço gourmet

lojas façam versões para serem apreciadas em outras estações do ano, nada se compara a uma xícara bem quente nos dias gelados. Esse contraste é maravilhoso”. Segundo o casal, eles

gostam de experimentar tanto os chocolates na rua, como também fazer criações em casa. “Nossa última criação foi colocar em cima do chocolate um pouquinho de geleia de pimenta,

que dá um toque surpreendente à bebida”, completa Alexsandro. Confira uma receita especial das chefs Mariana Rodrigues e Marina Hernandez.

Dica das chefs Ingredientes: ! 50 g chocolate amargo picado ! 01 xícara de leite ! 02 colheres de sopa de açúcar ! 1/2 xícara de água ! 01 xícara pequena de café ! 03 gemas

Modo de preparo: Para acompanhar esta bebida dos deuses, nada melhor que biscoitinho de canela, churros ou até mesmo um bolinho bem saboroso!

Numa panela, aquecer o leite com o açúcar e a água. Em uma vasilha, colocar o chocolate picado e jogar a mistura do leite, açúcar e água aquecidos, em cima. Misturar bem até dissolver. Acrescentar o café e as gemas, mexer e voltar ao fogo para que engrosse um pouco. Mexer constantemente em fogo baixo. Assim que engrossar servir imediatamente. Polvilhar canela em cima.

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tailândia das cores, segredos e sabores Tailândia, miscigenação e contrastes. Em uma explosão de Tailân cores, sabores s e aromas, com suas religiões e tentações, simplicidade plicida e liberdade inseridas em uma culinária ímpar, saudável e afrodisíaca! Hummm... paradisíaca e... inesquecível! A chave para entender a cozinha tailandesa pode ser resumida em duas palavras: harmonia e contraste. Somadas a uma pitada de mistério, tornamna uma das culinárias mais cobiçadas do mundo. Que o digam os franceses, incansáveis amantes do exotismo, capazes de abandonar a justificada auto-estima gas-

Paradisíaca, a Tailândia tem séculos de intimidade com o que é bom, como prova a mais antiga inscrição já encontrada no país por arqueólogos, num marco fronteiriço: “Em todos os rios há peixes, em todas as árvores crescem os frutos e todos os thai são felizes”. O enigma de uma cozinha tão encanta-

tronômica para dizer que em Bangcoc se come melhor que em Paris. Verdade ou não, na capital tailandesa e em vários outros lugares dessa nação asiática se come muito bem, resultado de uma identidade que as boas influências dos países vizinhos só melhoraram.

dora parece vir do fato de que o antigo reino de Sião é um dos raros países asiáticos que jamais conheceu a colonização ocidental. Ali, todas as convergências são da própria região, com uma influência mais acentuada da China (molho de soja, cozimento de aves e pra-

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tos com massa) e da Índia (especiarias e curry). Fortemente baseada nas especiarias e na pimenta, é uma culinária perfumada e arrebatadora. Usa dezenas de condimentos, várias plantas aromáticas e uma série de pimentas, ou “prik”, divididas em espécies mais ou menos picantes, mas todas com um poder quase atômico para quem não está acostumado com elas. Curiosamente, foram os missionários portugueses na América do Sul que acabaram levando as pimentas para lá, gerando uma paixão acima de qualquer expectativa. O arroz é o ingrediente principal de muitas preparações, junto com o leite de coco. O amendoim também é bastante utilizado. Entre os temperos mais usuais estão o capim-limão, o coentro, o manjericão, a menta, o alho, o cardamomo, o tamarindo, o gengibre e o galanga, também chamado gengibre-damontanha. Assim, uma refeição tradicional thai é composta de arroz (khow); sopa tom yam com legumes, carne ou algo do mar; um curry (gaeng ped); petiscos e molhos (krueang kiang); pratos principais com diferentes modos de cozimen-

gastronomia

Chef Edu magalhães Fotos: Fotolia e arquivo pessoal


gastronomia

to, fritos, salteados ou ao vapor (khong nueng, khong thod, khong paad e khong yaang); um molho especial bem aromático acompanhando peixe ou salada (krueang jim ou yam); doces sólidos e líquidos (khong waan) e frutas (polamai). O curry, da influência hindu e largamente usado, não é em pó, mas uma pasta de raízes e ervas com 25 a 45 ingredientes, sendo que os melhores restaurantes

Ingredientes

fazem a própria mistura. Os doces gelatinosos (khong waan) e outras sobremesas são feitos com arroz e leite de coco, podendo receber frutas em sua composição, como a kao niao mamuang, com manga. A cozinha tailandesa assenta-se sobre quatro pilares essenciais: o arroz, as massas em fio, as frutas e legumes e as especiarias, molhos e ervas aromáticas, sofrendo influência de três

cozinhas internacionais, a chinesa, a indiana e a da Malásia. Em Bangcoc, que quer dizer Cidade dos Anjos, o costume é comer nos canais, klongs, por onde passam os compridos barcos repletos de frutas, legumes e comidas, ou nas ruas apinhadas de ambulantes e barracas que, a qualquer hora do dia ou da noite, oferecem suas especialidades.

Pai Tai

!250 g de pad thai (talharim de arroz) !2 colheres (sobremesa) de alho picado !100 g de camarão descascado !Sal a gosto !1 cebola picada !4 ovos !300 g de broto de feijão !50 g de nirá (cebolinha selvagem) ou cebolinha !1 colher (sobremesa) de açúcar !Pimenta em pó a gosto !50 g de amendoim torrado picado !Broto de feijão cru e fatias de limão para decorar

Molho !1 colher (sopa) de açúcar !2 colheres (sopa) de pasta de tamarindo !2 colheres (sopa) de nampla (molho de peixe)

Modo de preparo !Deixe o pad thai em água morna por 20 minutos. Deve ficar como uma tira de borracha, meio dura. Numa panela wok, salteie 1 colher (sobremesa) de alho picado com o camarão descascado e sal. Reserve. !Na mesma panela, frite 1 colher (sobremesa) de alho picado e a cebola picada. Junte o macarrão e o molho e vá adicionando água aos poucos (colheradas) até o macarrão amolecer (10 minutos). Junte o macarrão em um canto da wok e no outro adicione óleo e faça 4 ovos mexidos. Agregue ao macarrão. Adicione o broto de feijão e o nirá, coloque mais água e deixe cozinhar por 3 minutos. Misture os camarões salteados, tempere com açúcar, pimenta em pó e o amendoim torrado picado. Sirva decorado com broto de feijão cru e fatias de limão. Edu Magalhães Chef Executivo, Le Cordon Bleu, Londres 90


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gastronomia

artesanais X industriais Ultimamente fala-se muito sobre as cervejas artesanais, segmento que apresenta rápido crescimento no mercado brasileiro. Enquanto o mercado de cervejas industriais cresce à taxa média de 5% ao ano, o de cervejas artesanais cresce pelo menos 20%. A cerveja artesanal, como o próprio nome indica, se diferencia da cerveja industrial no processo produtivo. Enquanto a artesanal procura fazer a melhor cerveja, sem muita preocupação com o custo, a industrial busca fazer a melhor cerveja com foco na redução do custo. Normalmente as cervejas artesanais são feitas em menor escala e, em sua grande maioria, por micro cervejarias, que produé cinco milhões de zem até or ano. Pode parelitros por ito, mas em termos cer muito, eiros isso é muito cervejeiros pouco. O Brasil consome es de litros por ano. 12 bilhões gnifica que a maior Isso significa micro cervejaria pode cheer 0,04% de particigar a ter pação no mercado brasileiro. O Brasil também tem eculiaridade na área uma peculiaridade ria. As micro cervetributária. ecebem, em termos jarias recebem, ma tributação mais reais, uma e as cervealta que jarias de grande sto é atípico porte. Isto ndo, onde nornor or-no mundo, nte a tributribu umalmente a tação é escalonada rdo com a de acordo dade e quantidade de a cerveja produzida rcializada. e comercializada. Em geral, ass as artesacervejas nais são feitass gredientes com ingredientes

nobres e sem uso de conservantes. Malte de cevada é o principal ingrediente, sendo a única fonte de carboidratos na fabricação de cerveja artesanal – esta é a famosa Lei da Pureza da Baviera de 1.517. A Lei da Pureza da Baviera determina que seja utilizado 100% malte na produção da cerveja. As cervejarias industriais normalmente utilizam apenas 50% de malte, acrescentando formas de açúcar em sua formulação, fazendo com que o custo de produção seja reduzido. As cervejas puro malte são hoje um verdadeiro luxo, com um sabor puro e autêntico e um custo de produção mais alto. Para que todas as cervejas no mundo fossem puro malte, não haveria área suficiente para o plantio de cevada cervejeira. Pense nisto quando apreciar uma cerveja artesanal 100% malte! Quanto ao processo produtivo: a cevada é transformada em malte nas instalações da maltaria, onde os grãos são selecionados por tama-

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nho, encharcados com água até que as enzimas começam a atuar e o processo de germinação é iniciado. O tipo de malte é determinado pela quantidade de água absorvida pelo grão, pelo tamanho que o grão atinge antes de iniciar a secagem e pelas temperaturas atingidas nessa etapa. Estes fatores, dentre outros, vão determinar o tipo de cerveja: escura, pilsen, munich etc. Os processos seguintes, que são o Cozimento (também chamado de Brassagem), a Fermentação e a Maturação constituemse nas etapas da fabricação de cerveja, e são o que destacam as cervejarias artesanais das cervejarias industriais. Este tema, assim como outros, serão abordados nas próximas edições.


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entretenimento

Divirta-se com os lançamentos em DVD e Blu-Ray Retrato cru e violento dos soldados de elite no Iraque que fazem o trabalho mais perigoso do mundo: desarmar bombas no coração de um combate. Neste cenário surge um novo sargento, James, que assume uma equipe altamente treinada em desarmamentos. Além dos perigos já conhecidos, ele surpreende seus dois subordinados imediatos, Sanborn e Eldridge, lançando-os de forma Praga, 1919: um universo aterrorizador. Num castelo que pende para a cidade, numerosas experiências efetuadas em cobaias humanas inspiram o terror... Kafka, um modesto funcionário do estado de dia e escritor a noite, leva uma vida monótona até o dia em que o seu colega e amigo Eduard Raban desaparece e ele decide investigar o que

destaque de março imprudente num combate mortal. Mas James comportase de forma indiferente diante da iminência da morte. À medida que os homens se esforçam para controlar a selvageria de seu líder, tudo ao redor deles torna-se um caos. James, por sua vez, revela um comportamento que irá mudar as vidas de todos para sempre. GUERRAAOTERROR The Hurt Locker - 2009 - 131 min. direção: Kathryn Bigelow

destaque de abril está por trás desse desaparecimento. KAFKA é um thriller fantástico. Uma inteligente mistura de humor, delírio visual e terror. KAFKA-1991-98min-PB. direção: Steven Soderbergh elenco: Jeremy Irons, Theresa Russel, Ian Holm, Alec Guiness, Joel Grey, Armin Mueller-Stahl e Jeroen Krabbe.

para ver em casa JULIE & JULIA DRAMA 131 12 A história real de Julie Powell, que, ao perder o emprego, decide cozinhar diariamente as receitas do livro "Mastering the Art of French Cooking", da renomada Julia Child, e narrar suas experiências em um blog.

150 12 AVENTURA AVATAR No futuro, Jaze é o ex-fuzileiro naval paraplégico enviado a um planeta chamado Pandora. Lá, além da riqueza em biodiversidade, existe também a raça humanóide Na'vi, com sua própria língua e cultura. O que evidentemente entra em choque com os humanos da Terra.

SEMPRE AO SEU LADO DRAMA 93 L Refilmagem de uma produção japonesa que conta a história, baseada em fatos reais, do relacionamento entre um cão da raça Akita e seu dono.

ONDE VIVE OS MONSTROS AVENTURA 101 10 | Adaptação do popular livro infantil escrito por Maurice Sendak, o filme narra as aventuras de Max, um garoto de forte personalidade que foge de casa após uma briga com a mãe e acaba penetrado em seu mundo imaginário.

ABRAÇOS PARTIDOS DRAMA 127 14 Harry Caine é um escritor cego. Ele escreve, vive e ama no escuro. Harry tenta de todas as formas eliminar as cicatrizes do acidente que lhe tirou a visão, 14 anos atrás, quando ainda usava seu nome real, Mateo Blanco.

AVENTURA 128 14 SHELOCK HOLMES | Nova versão das aventuras do detetive Sherlock Holmes e seu fiel escudeiro Doutor Watson, personagens criados pelo escritor escocês Arthur Conan Doyle.

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