Almanaque apresentação teste1

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Literatura

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cia quando o assunto é cultura africana no Brasil. Voltado para o público infanto-juvenil, recebeu dois prêmios Jabutis e duas indicações ao Prêmio Hans Christian Andersen (Dinamarca), considerado o prêmio nobel da literatura infantil e juvenil. Trabalhou como colaborador nas minisséries Abolição, de Walter Avancini, transmitida pela TV Globo em 1988, e República, em 1989. Durante a ditadura militar, militou como intelectual e chegou a ser preso e torturado por um ano e meio. Foi exilado no Chile e na Bolívia. Militou em prol dos negros e da visibilidade da cultura popular brasileira. Sempre foi a favor dos menos abastecidos, como ele mesmo foi, e aceitava com vigor cargos públicos que possibilitavam lutar a fa-

vor da cultura afro-brasileira. Além de livros de ficção para o público infantil e adulto, foi autor de diversas não-ficções, na área de literatura e de livros didáticos, como Histórias, história, em 1992, História do Brasil, em 1980, além de ter sido coautor dos livros História Nova do Brasil, em 1963 e Nação Quilombo, em 2010. Dedica-se, hoje, a coisas simples: família, livros, futebol, escolas de samba. Aprecia cinema e televisão moderadamente. Na literatura, seus preferidos são García Marquez, Borges, Guimarães Rosa, Nelson Rodrigues, Raul Pompéis, Lima Barreto. Na música, Nelson Cavaquinho, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lupicínio Rodrigues. No futebol, torce sempre pelo melhor, embora seja Botafogo.

Foto: Reprodução

ISTORIADOR E PROFESSOR NASCIDO EM CASCADURA, subúrbio do Rio de Janeiro, formou-se em História e tem Doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quando perguntado, em entrevista ao G1, sobre obras importantes de sua formação, reponde: “Filho nativo de Richard Wright; Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre; O Ateneu, de Raul Pompéia; Terras do Sem-Fim, de Jorge Amado; O Escravo, de Hall Caine; O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo; o Manifesto Comunista, de Marx e Engels... A lista é comprida. O decisivo não é o livro em si, mas a altura da vida em que você o lê. Esses foram os do começo da minha juventude.” É um dos nomes de referên-

Joel RUFINO DOS SANTOS 16| Almanaque da Cultura Negra


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