Andrew grey fazenda 04 amar significa liberdade

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Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Tina Revisora Final: Rachael Colaboração: Nívea Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan

Rejeitado por seu pai e expulso de casa, Stone Hillyard está lutando para achar abrigo no inverno de Michigan quando por sorte encontra a fazenda de cavalos administrada por Geoff Laughton e seu companheiro Eli. Eles o levam para casa para se aquecer, e lhe deram um emprego, para trabalhar nas sessões de equoterapia. Um motorista bebido deixou Preston Harding incapaz de caminhar, e depois de meses de trabalho duro, seu terapeuta recomenda o programa de Geoff e Eli. Mas a raiva, a arrogância de Preston quase o deixa excluído até Stone interceder por ele, apesar dos insultos que Preston dá a ele. Foi um ato pequeno de generosidade que ajudou Preston a abrir os olhos abertos.

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Stone e Preston sustentarão um ao outro quando enfrentarem a desaprovação das suas famílias e lutarem contra velhos segredos. Eles aprenderão — às vezes do modo mais duro — só o amor pode significar liberdade para eles.

Revisoras Comentam... Tina Amei o livro, no mesmo estilo dos livros anteriores, o autor nos faz refletir sobre a vida. Vai ser difícil não se apaixonar por Stone e Preston, sofrer, se emocionar, torcer por eles. O longo caminho que terão de percorrer, as armadilhas e incertezas da vida que terão que transpor, para serem felizes. Mas sempre existem os amigos para apoiar e aconselhar. E a família de Geoff e Eli continua aumentando.

Rachael Realmente a família de Geoff e Eli está sempre crescendo. É incrível como sentimos o amor entre todos os personagens do livro. Stone e Preston tem que superar as barreiras da família, da sociedade e superar as inseguranças para começar uma vida juntos. Um livro muito emocionante, aliás, como todos os outros dessa série, que me prendeu do inicio ao fim.

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Capítulo Um O caminhão saiu da beira da estrada, derrapando até parar. “Eu não necessito de nenhum oportunista. Se você não vai pagar, pode ir caminhando!” O homem rosnou quando Stone começou a chegar para a maçaneta. “Você deveria ter apenas chupado isso!” Stone abriu a porta do passageiro e tentou agarrar sua mochila, achando que o motorista iria tentar roubar suas coisas. Ele estava certo, porque o caminhão começou a se mover mais rapidamente quando seu pé bateu no chão. Stone lançou o braço para o motorista e bateu-lhe no lado da face, o caminhão freou parando novamente. Agarrando sua mochila e arrancando, puxou-a quando caiu longe do caminhão, que decolava novamente. “Velho Filho de uma cadela,” gritou para as lanternas traseiras, “não chuparia a cabeça do seu pau por nada nesse mundo!” Ele tinha alguns padrões, afinal de contas. Vendo as lanternas traseiras desaparecerem, puxou-se para fora do banco de neve e agitou a neve fora de sua roupa. “Porra, está frio aqui fora.” Pulou algumas vezes para se aquecer antes de pegar a mochila e atirar sobre o ombro. Ficou no caminhão apenas alguns minutos, então não teve muita chance para se aquecer em primeiro lugar. Tentou prever suas chances de ter sorte com outra carona, duas vezes em uma noite como esta. Neve rodopiava em torno dele quando começou a andar. Stone não tinha ideia para onde estava indo somente esperava que pudesse encontrar um lugar quente para fora do vento, que começou a ventar quase tão logo percebeu que escurecerá. Ouviu o som de um carro que se aproximava por trás dele e colocou para fora o polegar, mas o motorista continuou na estrada, suas rodas jogando uma onda de gelo e lama, tornando Stone ainda mais frio. “Fodido.” Ele remexeu em sua mochila, mas não conseguiu encontrar suas luvas. “Deus, maldição,” gritou para as árvores em silêncio, sua bravata de adrenalina explodindo como bolhas de sabão. Ele tinha deixado suas luvas no caminhão do maldito velho.

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Enfiou as mãos nos bolsos para se aquecer. “Talvez deveria apenas tê-lo chupado.” O pensamento o fez tremer enquanto as lágrimas ameaçavam. Ele poderia ter sido desesperado, mas ele não estava tão desesperado, ainda não. Enxugando os olhos, olhou para a paisagem escurecendo pelas árvores e do branco da neve. “Talvez eu estarei logo.” Aconchegando-se para manter sua pele fora do vento, continuou andando e encontrou-se aproximando de uma cerca. Stone viu um cartaz que dizia, “West Shore Community College 1,” e ele começou a descer o caminho, imaginando que poderia pelo menos se amontoar em uma porta. O lugar parecia bem fechado e ninguém parecia estar ao redor. Enquanto caminhava, as árvores formavam um quebra-vento, dando-lhe algum alívio, de qualquer maneira. Prédios de tijolos escuros surgiram perto, e ele caminhou para um deles, tentando a porta, mas estava trancada. Stone andou por todos os prédios ao redor, mas estavam bem fechadas. Soltou um suspiro. Deveria ter imaginado, pois eles estavam provavelmente ainda em férias de Natal e não estariam de volta por um tempo. Pensou em quebrar uma janela, mas com a sua sorte, o lugar teria alarme. Talvez, pelo menos, na prisão seria mais quente. Na verdade, Stone estava preste a atirar em direção a uma janela de vidro, quando viu luzes piscando entre as árvores. Luzes significavam pessoas e talvez calor. Jogando fora a pedra, foi em direção às luzes, esperando que tivesse sorte. Stone ultrapassou as árvores e o vento cortou diretamente através de seu casaco. Olhou para frente e viu o que parecia ser o esboço de um Celeiro e uma Casa de Fazenda. Atravessando o outro lado do caminho, ele se arrastava pela neve até a varanda da frente, agora tremendo a cada passo, orando que talvez o deixassem dormir no celeiro. Tirando a mão do bolso, bateu na porta de tela, sua mão formigou, uma vez que acordou, antes de entorpecer novamente, e empurrou de volta no bolso. Passos pesados se aproximaram e a porta abriu, Stone abriu a boca para falar, mas os dentes batiam e ele só conseguia tremer. 1

Faculdade da Comunidade de West Shore.

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“Eli!” O homem gritou para a casa, “Preciso de ajuda!” O primeiro homem ficou acompanhado de outro, e a porta se abriu ainda mais. Stone agradeceu a sua estrela da sorte quando foi levado à sala quente, após a porta ser fechada atrás dele. Estava em pé na esteira e tremia, os olhos fechados enquanto deixava o calor abraçá-lo. Mãos começaram a tirar o casaco e ele empurrou longe com força. “Ei, garoto. Ninguém vai te machucar. Nós apenas precisamos tirar isso para que você possa se aquecer.” Stone abriu os olhos e olhou para o homem tentando ajudá-lo com o seu casaco. “Qual é seu nome?” “S... S... Stone,” ele gaguejou através do bater dos dentes. “Stone Hillyard.” “Sou Geoff e este é Eli. Nós apenas precisamos tirar o seu casaco.” Stone deixou cair os braços ao seu lado e sentiu o casaco escorregar do corpo, o calor da casa penetrando através de sua camisa para a pele, e não conseguiu reprimir um suspiro. “Tire os sapatos e venha se sentar no sofá,” Eli disse suavemente. “O... o... obrigado.” De alguma forma Stone tirou os sapatos e caminhou descalço para o sofá. Ouviu um suspiro e então alguém se apressou subindo as escadas. Stone não se importava realmente o que aconteceria, somente sabia que necessitava se aquecer de alguma forma. Ouviu pés descendo as escadas a correr, e então foi envolvido em uma grande colcha, felpuda quente e começou a apertar a sério. “Adelle,” ele ouviu Geoff chamando para a outra sala quando puxou a colcha até as orelhas, que estavam começando a queimar e as sentindo novamente. “Sr. Geoff.” Ele viu uma mulher mais velha negra entrando na sala. “O que aconteceu?” “Encontrei-o na porta. Você faria algo quente? Precisamos mantê-lo aquecido. Acho que pode estar perto do congelamento, sei que está perto de hipotermia.” Ela saiu correndo, e Stone deu um suspiro de alívio quando seu corpo tremia e seus pés latejavam de dor enquanto os sentidos voltavam. Suas mãos formigavam, também, mas pelo menos ainda podia senti-las. A mulher voltou, e ele tentou pegar a caneca que ela oferecia, mas suas mãos não podiam segurá-la bem e quase escorregou de suas mãos.

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“Está tudo bem, querido, eu tenho isso.” Ela pegou a caneca novamente e segurou-a aos seus lábios. “Apenas alguns goles para começar.” O líquido queimou um pouco enquanto descia, então começou a sentir um pouco de calor no interior. Tentou beber mais, mas ela puxou a caneca de volta. “Acalme-se. Demasiado fará um choque em seu sistema.” Ele acenou com a cabeça, e ela esperou alguns minutos antes de levar a caneca aos seus lábios novamente. Desta vez, foi capaz de beber um gole, e foi para baixo suave e quente. “Mmmm.” Chocolate quente nunca saboreou tão bom em sua vida, e tomou outro gole e depois circulou a caneca com a mão, o calor penetrando em suas mãos. O formigamento diminuiu e sentiu a queima em seus pés começarem a se dissipar. “Obrigado.” Ele tomou alguns goles mais esvaziando a caneca, fechando os olhos quando o líquido espesso deslizou na garganta e bateu na barriga vazia, que rosnou alto por ter sido provocada. “Quando foi à última vez que você comeu?” A mulher alvoroçou sobre ele quando outras pessoas entraram na sala, e ouviu perguntas sendo feitas e respondidas em voz baixa. Stone encolheu os ombros e olhou para os quatro rostos masculinos que estavam ao redor do sofá. “Vocês meninos vão embora e deixe-me tomar conta dele,” a mulher ralhou. “Vamos trancar tudo para a noite, pois vai estar muito frio,” disse Geoff, e os homens se afastaram, um deles indo a sua maneira cuidadosamente para cima. “É querido, tudo bem, você está seguro no momento. Apenas relaxe e se aqueça, volto já.” Ela foi embora e ele ouviu que trabalhava na cozinha, cantarolando baixinho para si mesma. Retornou com um sanduíche no prato, Stone pegou a metade e mordeu. Depois engoliu, terminando o restante em uma única mordida e tomou a outra metade. “Senhor, devagar. Ninguém vai tirar isso de você.” Stone olhou para seu rosto sorridente e tentou dar mordidas menores, mas seu estômago gritava por mais. Quando o sanduíche tinha acabado, um outro apareceu, e Stone empurrou para baixo as lágrimas que ameaçavam vir à superfície. “Tudo bem, apenas coma até estar satisfeito.”

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Depois de três sanduíches e outra caneca grande de chocolate quente, estava finalmente satisfeito e não podia manter os olhos mais abertos. “Obrigado, senhora.” Ela pegou o prato e a caneca. “Você é bem-vindo. Agora só descanse e estarei bem aqui.” Stone fechou os olhos e viu-se flutuando. Música invadindo sua mente e as memórias que estavam bem guardadas há muito tempo voltaram para ele. Imagens de sua mãe dançando ao redor da sala de estar com ele, os dois dançando alegremente, brilhou através de seus sonhos. Os olhos de Stone racharam abertos. Devia ter cochilado, mas a música ainda estava lá. Reconheceu a melodia enquanto ouvia, sua respiração acalmou novamente. Estava verdadeiramente quente e satisfeito — o que não sentia há muito tempo. Fechando os olhos novamente, sentiu-se cair em um profundo, sono reparador.

ESTAVA escuro quando acordou novamente. Sentiu, ao invés de ouvir ou ver, outra pessoa na sala com ele, mas não queria se mover. Acomodando-se no sofá, encontrou uma posição confortável e voltou a dormir, imaginando que devia estar sonhando. E se estivesse, não queria acordar, nunca. Talvez estivesse morto e este era o céu. Quando acordou novamente, havia outras pessoas na sala, mas ainda estava escuro. Xingando suavemente, ele mexeu-se, e o casulo de calor em torno dele começou a fugir. A sala silenciou novamente, mas agora estava acordado. Olhando em volta, viu um homem sentado em uma cadeira, correndo os dedos sobre as páginas de um livro.

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“Eu sou Robbie. Está com fome?” Ele colocou o livro cuidadosamente sobre a mesa ao lado da cadeira e ficou de pé, caminhando para o sofá, chegando a ele e Stone sentiu uma mão ao longo de sua perna. “Aí está você.” “Você está cego.” A compreensão foi surpreendente para Stone. “A última vez que olhei, sim.” Robbie riu e Stone se juntou a ele. Sentiu-se bem rindo, não que tivesse feito isso há algum tempo. “Está com fome?” Stone acenou com a cabeça e empurrou para trás o cobertor, os pés descalços batendo no frio do chão. “Não posso ouvir a sua cabeça em movimento. Nada chocalhou.” Stone viu o sorriso de Robbie e sabia que estava brincando com ele. “Sinto muito, sim.” “Então vamos até a cozinha, tenho certeza que Adelle terá algo quente para você.” Stone viu quando Robbie liderou o caminho, e ficou maravilhado com a facilidade que se movimentava pela casa. Robbie virou para ele e fez uma careta. “Você está descalço?” Stone sentiu seu rosto cor corar de vergonha. “Sim.” “Vá em frente para a cozinha vou conseguir algumas meias.” Stone viu quando Robbie se virou e fez o seu caminho até as escadas. Quando desapareceu da vista, Stone foi para a cozinha e Adelle estava trabalhando no balcão, cantarolando para si mesma. “Foi você que ficou comigo?” Ela parou de trabalhar e se virou. “Eu queria ter certeza de que você estava bem.” Apontou para a mesa. “Sente-se e vou trazer-lhe algumas panquecas.” Ela se virou, e Stone sentiu sua boca começar a encher de água, e se perguntou que diabos estava acontecendo com ele. Essas pessoas mal sabiam o nome dele, mas o tratavam tão bem. Não sabia como lidar com isso, mas pensou que eles iriam querer algo em troca dele. Um prato empilhado com pão quente foi colocado na frente dele, juntamente com xarope de maple2 e manteiga. O cheiro era quase demais, e olhou para Adelle para certificar-se 2

Extraído da Arvore Maple, combate e ajuda em várias doenças, além de ser doce, é muito apreciado com panquecas e wafles. Curiosidade a folha que aparece na bandeira do Canadá é uma folha da Arvore Maple.

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que eram tudo para ele, mas ela já havia voltado a trabalhar, então derramou a calda na pilha e comeu, até que pensou que ia explodir, finalmente, empurrou para trás o prato vazio. “Obrigado, senhora. Estava delicioso.” “Você quer mais?” Ela olhou para o prato que parecia como se tivesse sido limpo. “Não, obrigado.” Ela pegou o prato e Stone empurrou para trás da mesa. Levantando e voltando para a sala para encontrar os sapatos, deslizando-os em seus pés. Stone encontrou sua mochila colocada em uma cadeira juntamente com o casaco e até mesmo um par de luvas. Stone vestiu o casaco e jogou sua mochila por cima do ombro. Precisava ir embora dessas pessoas tão agradáveis. “Você vai sair sem dizer adeus?” Stone se virou e viu o cego olhando para ele, que foi muito estranho. “Acho que é melhor sair do caminho de todos. Eles não precisam de mim perambulando por eles. Diga-lhes obrigado por mim.” Stone olhou em volta da sala. Queria lembrar-se deste lugar. Não era comum que as pessoas fossem tão gentis com ele como estas pessoas foram, mas sabia que definitivamente não iriam quere-lo por perto, não depois de tudo. “Por que você não os deixa tomar essa decisão?” Stone parou em seu caminho e quase escorregou a mochila fora de seu ombro, quase. “Eles não precisam de mim por aí. Sou inútil para qualquer um.” Stone ouviu um estrondo de porta fechando, e então as vozes enchendo a cozinha e ficando mais alto. “Você está acordado.” Stone olhou e viu Geoff — ele pensou que era Geoff, de qualquer maneira — de pé na porta da cozinha. “Obrigado por tudo. Vou sair da sua casa agora.” Stone moveu em direção a porta da frente e abriu-a, dando um passo para fora e fechando a porta atrás dele. O frio bateu nele quase tão mal como tinha na noite anterior, e se apressou pelo caminho.

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“Você acha que isso é uma ideia inteligente?” Stone parou e virou ao redor, vendo Geoff de pé na varanda da frente. “Não está mais quente hoje de manhã do que era ontem à noite.” Stone olhou ao redor, já está começando a tremer. Que inferno estava errado com ele? Lentamente, se virou e caminhou de volta em direção a casa e do calor. Geoff afastou-se e seguiu-o de volta para dentro. Stone derrubou sua mochila perto da porta, mas deixou seu casaco e seguiu Geoff para outra sala com uma escrivaninha e muitas máquinas estranhas que pareciam estar fazendo saliências em papéis. “Gostaria de me dizer por que estava sozinho no frio na noite passada?” Stone encolheu os ombros. Como chegou a ficar sozinho era a última coisa que queria falar. Inferno, toda a sua vida era algo que gostaria de esquecer. “Você foi muito agradável, mas não me quer por perto.” “Por que não me deixa ser o juiz de quem eu quero ao redor da minha fazenda e da minha família?” O rosto de Geoff era firme, e Stone ficou incomodado com o olhar de Geoff. “Inferno.” Stone afundou na cadeira, puxando o zíper aberto do casaco, mas pronto para fazer uma fuga rápida caso tivesse que fazer. “Cresci em uma pequena fazenda fora de Petoskey. Era apenas meu pai e eu.” Stone sentiu que as lágrimas começavam a ameaçar, mas piscou de volta e deixou sua ira assumir, empurrando para trás a tristeza, e para sua surpresa, sua voz firmou bem e foi capaz de ir em frente. “Pensei que o velho bastardo me amava. Era somente nós dois depois que minha mãe morreu.” “O que aconteceu?” Voz Geoff soou tão preocupado, mas Stone sabia que iria mudar. “Meu velho me chutou para fora.” As emoções ameaçaram novamente, mas empurrou de volta, deixando o amor se transformar em ódio o mantendo forte. “Então acho que ele não me amava depois de tudo.” Stone olhou para os olhos de Geoff e viu-os suavizar, enquanto esperava. “Você não respondeu minha pergunta.” Stone ouviu uma nota de compaixão na voz do fazendeiro e decidiu ir em frente.

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“Disse a ele que eu era gay.” Stone observou a reação Geoff, esperando para ver o que iria acontecer. Na melhor das hipóteses, imaginou que seria mandado embora. Na pior, faria uma retirada apressada antes que fosse atingido como o seu velho fez com ele tantas vezes. As contusões foram embora, mas ainda podia sentir a dor no ombro, onde o homem tinha praticamente arrancando seu braço para fora do ombro, depois o jogou para fora da casa. Geoff não disse nada, e Stone observou quando o fazendeiro levantou e caminhou na direção dele. Certo, aqui vem ele. Esperava que fosse batê-lo, ou exigir o que o cara do caminhão queria. O que não esperava era ser puxado a seus pés e abraçado, apertado e duro. O homem forte não fez qualquer tipo de movimento. Não se mexeu apenas ficou lá, lhe confortando — da maneira que Stone esperava que seu próprio pai o tivesse confortado. “Ninguém vai machucá-lo aqui.” As palavras atingiram os ouvidos de Stone, e levantou os braços os colocando em torno do homem, devolvendo o abraço. Este foi o primeiro conforto de qualquer natureza que recebeu desde que tinha sido expulso de casa. O aperto diminuiu e Geoff recuou, e as pernas de Stone praticamente cederam quando caiu para trás na cadeira macia. “Quanto tempo você tem estado por conta própria?” “Cerca de três meses. Por um tempo fui capaz de trabalhar no corte de Árvores de Natal para um amigo. Mas o trabalho acabou, então comecei a vagar para o sul, imaginando que conseguiria chegar a algum lugar quente. O dinheiro acabou e tentei pegar carona.” “Você disse que cresceu em uma fazenda?” “Sim.” Stone estava começando a ficar desconfiado. “Nós criávamos porcos.” Stone estremeceu. A última coisa que ele sempre quis fazer foi ter novamente algo a ver com porcos. “Você está disposto a trabalhar?” “Você está me oferecendo um emprego? Nesta época do ano?” O inverno era quando a maioria das fazendas paravam e precisavam de menos ajuda, não mais. “Eu não quero caridade.”

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“Não estou oferecendo caridade, mas trabalho duro. Preciso de alguém para manter o celeiro limpo. O cara que estava fazendo isso voltou para a escola e temos tido que fazer isso. Tenho vinte baias que precisam ser mantidas limpas e uma sala de arreio 3 que deve ser mantida arrumada. Você já trabalhou com cavalos?” Stone balançou a cabeça, quase incapaz de acreditar na sua sorte. Em vez de estar sendo espancado, estava sendo lhe oferecido um emprego. “Aprendi a montar quando era um garoto.” Ele teve que deixar seu cavalo para trás quando o pai chutou-o, e seu coração doía de que não tinha sido capaz de levar Buster com ele. “Tinha meu próprio cavalo.” Droga, estava começando a agir como uma menina fungando, e tudo mais. “Bom. Meu companheiro, Eli, dá aulas de equitação, e ele dá aulas, ele pode precisar de ajuda.” Stone mal podia acreditar em seus ouvidos. “Seu companheiro?” Ele viu Geoff movimentar a cabeça. Stone pensou por um tempo. “Ele é o homem que vi ontem à noite quando você abriu a porta?” Ele deu outro aceno e um sorriso. “Então quem é o cara cego?” Ele viu a carranca de Geoff e percebeu que estava sendo rude. “Quero dizer Robbie, ele é seu irmão?” Geoff ergueu a mão. “Depois que tivermos terminado aqui, vou apresentá-lo a todos, mas preciso saber algumas coisas.” Agora era Stone que movimentava a cabeça concordando lentamente. “Quantos anos você tem?” Primeiro impulso de Stone foi mentir, mas não o fez. “Dezenove.” Ele ouviu Geoff rosnar profundo na garganta e quis saber o que era que ele tinha feito de errado. Imediatamente começou a morder os lábios com preocupação. Apenas quando as coisas estavam melhorando... “Você tem ID4 e as coisas?”

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Conhecido também como quarto de tacha ou no inglês room tack, onde é guardado todos os apetrechos de montarias, desde sela, cabresto, corda e etc... 4 Identificação.

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“Sim, senhor.” Ele se atrapalhou em seu casaco pegando a carteira desgastada. Geoff levantou-se novamente e estendeu a mão. “Então você tem um trabalho se quiser.” Stone mal podia acreditar. Ontem à noite tinha quase congelado até a morte, e hoje lhe era oferecido um emprego em uma fazenda de propriedade de um casal gay. Hesitante, estendeu a mão e apertou. “Você não vai se arrepender.” Geoff lançou a mão e abriu a porta do escritório. “Eli”, Geoff disse, e um homem se levantou do sofá. “Este é Stone, e ele vai estar trabalhando no celeiro. Tem experiência com cavalos.” Stone alternava seu olhar entre os dois homens e relaxou quando viu o olhar de prazer no rosto de Eli. “Acredito que você já conhece Robbie. Ele é meu assistente e nosso músico residente.” “Era você ontem à noite? Pensei que estava sonhando, foi tão bonito.” Robbie sorriu para ele. “Obrigado.” Stone viu quando Robbie pareceu escutar antes de virar em direção a Geoff. “Posso começar?” “Certamente. Imprimi o que você precisa e está sobre a impressora.” Robbie sorriu e fez o seu caminho com cuidado para o escritório, fechando a porta. “Ele —” A voz de Stone abaixou a um sussurro “gay também?” Ele viu o sorriso de Geoff. “Sim. Seu parceiro Joey está fora no trabalho, que é o lugar onde devemos estar.” Geoff olhou para os pés de Stone. “Você vai precisa de botas mais quente e algumas roupas mais grossas.” “Vou encontrar algumas,” Eli disse antes de subir as escadas. “Preciso ajudar a Robbie. Eli vai estar de volta e vamos levar você, então poderá encontrar todo mundo e começar.” Geoff abriu a porta do escritório, deixando Stone sozinho na sala. Não sabendo mais o que fazer, olhou pela janela. A neve de ontem tinha parado e o dia estava brilhante e claro. Ele mal podia acreditar em sua sorte. Encontrou uma fazenda de propriedade de pessoas gay no meio de uma tempestade de neve, e lhes ofereceram um emprego, além de tê-lo impedido de congelar até a morte. Talvez, a sua sorte apenas estava mudando. Passos na escada o tiraram de seus pensamentos.

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Capítulo Dois “ACALME-SE. Você não deve exagerar,” alertou o terapeuta enquanto via Preston manobrar entre as barras. “Eu quero andar!” Preston gritou quando rangeu os dentes. “O fodido médico disse que eu nunca voltaria a andar,” ele grunhiu como forçou suas pernas para o trabalho. “Tenho a intenção de caminhar até aquele idiota e apertar sua mão,” disse enquanto se mexia novamente, “ou socarei o rosto do fodido!” Alcançou até o fim e se virou, desmoronando na cadeira de rodas. “Pretendo voltar a andar.” Olhou para o terapeuta e sorriu, dizendo: “Desculpe, Jasper, não queria descarregar em você.” A raiva e a frustração escorregou, empurrando-se na cadeira de rodas para a porta. “Eu só quero isso tão mal.” “Sei que você faz, e eu também, mas ferindo a si mesmo não vai fazer que isso aconteça mais rápido.” Jasper segurou a porta aberta. “Você percorreu um longo caminho em pouco tempo.” “Não muito longe o suficiente.” Preston era determinado e, naturalmente, impaciente. “Pres,” seu fisioterapeuta e amigo começou, “seus músculos estão apenas começando a tirar o sangue de que necessitam para funcionar. Às vezes você necessita deixar as coisas terem o progresso por conta própria, e eles simplesmente não serão apressados.” Preston chicoteou a cadeira em torno. “Pensei que os terapeutas foram suposto ser sádico.” Um enorme sorriso rompeu em seu rosto. “Posso ser um terapeuta sádico, mas também sou seu amigo. Quero que você volte a andar, somente não quero que você se machuque fazendo isso.” Jasper liderou o caminho de volta para o lobby, onde a mãe de Preston estava à espera dele. Preston odiava que aos vinte e seis anos, tivesse que voltar a viver com seus pais e depender deles novamente. Um motorista bêbado tinha não só tirado o uso das suas pernas, mas também a sua liberdade, e estava determinado, acima de tudo para recuperá-la. A

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sensação voltou, e depois de diversas cirurgias, alguns dos movimentos tinham retornado. Assim que pode levantar as pernas, começou a exercitar quando ninguém estava por perto. “Estou pronto para ir, mãe.” “Certo, querido.” Ela se levantou e caminhou até ele, pisando atrás da cadeira para empurrar Preston para o carro. “Não preciso de nenhuma ajuda,” ele retrucou. Ela entregou-lhe o casaco, e ele deu de ombros antes de prender as rodas e impulsionar-se para frente, as portas abriram-se automaticamente na frente dele. “Eu só precisa fazer as coisas por mim mesmo.” Ele voou para o estacionamento, parando perto do carro e esperando por ela para destravar as portas. Posicionando a cadeira perto do banco, ele mexeu-se instável, mas se reforçando, nas pernas para o assento. Em seguida, dobrou a cadeira e a manobrou atrás de seu banco. Puxando ele fechou a porta e prendeu o cinto de segurança. “Me desculpe, eu gritei. É apenas importante que eu faça isso sozinho.” “Eu sei.” Ela se virou para ele e sorriu. “Eu só quero esquecer e ajudar.” Ela ligou o carro e puxou para fora do estacionamento. Preston tinha que admitir que sua mãe tinha sido tão boa e encorajadora quanto podia ter esperado. Ela o levava onde precisava ir e tirou uma folga do trabalho para que ele pudesse ir as consultas de sua terapia. “Seu pai chamou. Vai estar em casa em poucos dias.” “Oh ótimo.” Preston realmente girou o dedo simulando excitação. Em contraste com sua mãe, o pai de Preston tinha visto o seu acidente como mais uma forma que tinha de impor a si mesmo em suas vidas. Seu pai era o principal motivo que queria estar fora da casa. O homem tendia a ser arrogante e egocêntrico em seus melhores dias. “Pres, seu pai trabalha duro,” sua mãe acalmou quando continuaram seu caminho em direção ao oeste, ligando Lake Drive. “Não o defenda, mãe. Não para mim.” Pai de Preston tinha quase tido um derrame quando disse que ele era gay. Após cerca de uma semana, começou a desfilar cada garota que ele poderia encontrar pela casa, porque Preston “simplesmente não tinha encontrado o

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caminho certo ainda.” Foi embaraçoso para ele e as meninas quando disse a cada uma que ele era gay. Eventualmente, seu pai tinha parado, mas Preston sabia que não tinha desistido. Milford Harding Terceiro nunca desistia, somente esperava o tempo certo antes de atacar novamente. Foi apenas o acidente com Preston, que tinha dado uma trégua entre eles. “Pelo menos temos alguns dias de paz, antes de chegar.” Sua mãe não respondeu, e continuou em silêncio até que puxou o carro na garagem antes de estacionar circulando os três carros na garagem. Preston abriu a porta e deslizou para fora a cadeira, abriu-a antes de escalá-la e fazer seu caminho para a porta dos fundos, onde havia uma rampa para dentro da casa. A rampa foi à única concessão à sua lesão que deixou sua mãe fazer. Para seu crédito, ela verificou os elevadores e adicionou elevadores para a casa, mas Preston foi determinado que não precisaria da cadeira para sempre. Então eles mudaram o seu quarto do segundo andar para o primeiro e foi isso. “Vou deitar um pouco.” A terapia sempre o deixava cansado. Dirigiu ao seu quarto, mas girou antes de entrar. “Obrigado, Mãe, por tudo.” Sorriu para ela. Ela sorriu de volta e ele sabia que tudo estava bem. Fez uma nota que, quando isto acabasse, iria fazer algo muito especial para ela. Merecia. Ele mudou-se para fora da cadeira para cima da cama, cobrindo a si próprio e fechando os olhos. Tinha acabado de começar a cochilar quando seu telefone tocou. Pegou da mesa de cabeceira e sorriu quando viu o nome. “Oi, sexy.” Preston sorriu ao telefone, tudo mais foi esquecido. “Como foi a terapia?” Ele adorava o som da voz de Kent, sempre gostou. “Bom. Fui capaz de fazer todo o caminho até o momento.” “Isso é ótimo.” Havia tensão em sua voz. “Ainda estamos saindo hoje à noite?” Preston esperou ansiosamente durante toda a terapia. “Isso é porque estou chamando.” A voz de repente de Kent soou estranho.

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“Se você não quiser sair hoje à noite, podemos ficar juntos amanhã.” “Preston, olha, acho que não posso mais fazer isso.” Preston sentou na cama, usando as mãos para levantar-se. “O que você está dizendo?” “Acabou, Preston. Encontrei outra pessoa.” “Seu filho de uma cadela egoísta!” Lágrimas ameaçaram, mas a raiva as conteve de volta. “Há quanto tempo você está dormindo com ele?” “David e eu estamos nos vendo há algumas semanas.” Preston não precisava ouvir mais nada. Fechou o telefone e apertou fechando os olhos. Ele queria gritar e atirar o telefone contra a parede, mas isso não iria melhorar em nada mesmo. “Como pude ser tão estúpido?” Sabia que deveria ter visto isso vindo, mas não queria. Seu telefone tocou novamente e jurou que iria lançá-lo fora se fosse Kent. Não era. “Alô.” “O que há de errado? Você está bem?” A voz de Jasper estava cheia de preocupação. “Kent só me largou.” “Estou a caminho.” O telefone ficou mudo e fechou-o, colocando sobre a mesa antes de deitar. Cobriu-se para cima, mas mesmo no quarto quente, começou a tremer. Fechando os olhos, deixou as lágrimas virem. Girando o rosto para o travesseiro para que sua mãe não pudesse ouvir, ele molhou a fronha quando deixou sua dor correr livre. Perdeu a noção do tempo, mas eventualmente a sua porta abriu e então sentiu um par de mãos em seus ombros e antes que pudesse parar as lágrimas, Jasper o puxou para um abraço. “Apenas deixe ir.” Preston sentiu tristeza fluindo sobre ele quando fez o que Jasper disse, deixando os controles sobre sua dor cair. Ouviu uma batida na porta, e Jasper moveu-se ligeiramente, mas nada mais. Finalmente, quando as lágrimas abrandaram, Jasper se afastou. “O que aconteceu?” Preston enxugou os olhos. “Nós deveríamos sair hoje à noite, mas ele me ligou e disse que estava vendo outra pessoa.”

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“Bastardo.” Jasper mexeu-se na cama. “Sempre soube que o homem era um burro. Juro que ele só saiu com você por causa de seu pai e seu dinheiro.” “Por que você não me contou?” Preston mexeu-se na cama, tentando se sentar novamente. “Será que você escutaria?” Jasper esperou por uma resposta, e Preston evitou seu olhar. “Eu penso que não.” Então Jasper sorriu. “Mas ele se foi agora.” “O que você está tão feliz sobre? Kent foi embora e ninguém nunca vai olhar para mim de novo!” Ele estava cerca de dois segundos de jogar Jasper fora, mas o homem apenas zombava dele. “Você já pensou que talvez fosse uma coisa boa? Talvez, apenas talvez, algo de bom poderia sair de todo este calvário, e você poderia encontrar alguém com algo entre suas orelhas, ao contrário do insosso Kent.” “Como o quê? O que de bom poderia sair disso? Cicatrizes sensuais e terapia adicional.” Ele estava sendo irritante, mas não se importava. Jasper levantou-se de onde havia sentado e olhou para ele e Preston pensou que poderia ter ido longe demais, mas realmente não dava a mínima. “Você é demais preso da mesma forma que todo mundo olha, a partir dos rostos até suas roupas. Isso é tudo que você pensa que importa.” Jasper se inclinou mais perto, ficando face a face com Preston. “Eu tenho uma notícia para você, há todo um mundo lá fora de pessoas que acontece de não serem “bonitas”. Talvez seja a hora que você desenvolva mais profundidade do que um pires virado!” Preston estava atordoado em silêncio, nunca tinha ouvido seu amigo conversar dessa maneira. “Eu não sou assim,” ele protestou debilmente. “Quando me encontrei com Derrick, você me disse que eu deveria abandoná-lo, que eu podia encontrar algo melhor. Você se lembra disso? Derrick, o homem que ficou do lado de sua cama comigo o tempo todo que você estava no hospital. O homem que o trouxe para casa

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e levou você para este quarto, instalou para você esta cama.” Jasper baixou a voz. “Lembra-se quanto dolorido estava que você queria morrer e foi Derrick que segurou sua mão e chorou sem parar junto com você?” Preston acenou com a cabeça antes de baixar o olhar na cama. “Ele é a pessoa que eu deveria ter abandonado porque não é um deus musculoso ou algum garoto bonito.” Será que ele havia sido realmente tão terrível assim? “Por que você não disse isso antes?” “Porque continuei esperando que você crescesse. Derrick é a pessoa mais incrível que eu já conheci, e é lindo porque ele me ama, realmente me ama.” Preston sentiu Jasper deslizar a mão na sua. “Não há nada como acordar ao lado de alguém que realmente te ama, e Kent nunca amou você, não importa o que pudesse pensar. Porque se o fizesse, ele estaria sendo aqui, onde estou agora.” “Jesus.” Preston ingeriu. “Não consigo nem um pouco de simpatia?” “Você teve simpatia suficiente para si mesmo para durar uma vida — é hora de você sair fora de sua bunda. Eu vi a determinação em você hoje, assim pegue isso e use para o resto de sua vida. Dê um pontapé em Kent para a calçada e encontre alguém melhor, verdadeiramente melhor.” “Eu sabia que você era um sádico completo.” Preston sorriu pela primeira vez, desde que Kent tinha chamado. “Falando de sádico, estava chamando você mais cedo porque encontrei um novo tipo de terapia que gostaria que você tentasse.” Preston gemeu, revirando os olhos, e Jasper deu um tapa no ombro. “Isto será divertido, eu juro.” Ele realmente levantou a mão. “Há um lugar entre aqui e Scottville que faz equoterapia. Eles vão colocá-lo em um cavalo e ensiná-lo a montar. É ótimo exercício e vai ajudá-lo a fortalecer suas pernas.” “Você tem que estar brincando. Eu não sei nada sobre cavalos.” Mas a ideia levantou algum interesse. “Será que eles podem realmente me colocar em uma daquelas coisas grandes?”

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“Sim, e eles vão te ensinar a montar. Vale a pena tentar, e isso vai deixá-lo fora daqui. Eles são certificados, e conheci o homem que dirige o programa e seu parceiro há alguns dias. Ele é outra coisa.” Jasper colocou um cartão sobre a mesa perto da cama. “Pense nisso.” “Ouvi você dizer parceiro? Suponho que você não quis dizer parceiro de negócio.” Jasper sorriu. “Quero dizer um bom tipo de companheiro. A fazenda é de propriedade de um casal gay também. São pessoas agradáveis. Então você vai dar-lhe algum pensamento?” “Sim.” Ele olhou para Preston e disse: “Eu prometo.” Preston acenou com a cabeça, e Jasper puxou para um abraço. “Você vai ficar bem.” Jasper se levantou e caminhou para a porta do quarto. “Chameme se precisar de alguma coisa.” Ele abriu a porta. “Vamos fazer alguma coisa neste fim de semana.” “Sim.” Preston estava drenado, mas se sentia melhor do que tinha em algum tempo. Jasper levantou a mão e depois saiu do quarto, fechando a porta atrás dele. Seu amigo estava certo — mas uma coisa de cada vez. Precisava ficar melhor, e isso só ia acontecer com muito trabalho e terapia. Chegando à mesa, pegou o cartão, olhando-o antes de discar o número. “Fazenda Laughton,” uma voz masculina respondeu: “Robbie falando.” Preston olhou para o cartão. “Estou tentando falar No Boundaries Therapy Riding 5, mas acho que tenho o número errado.“ “Não, somos nós também. O que posso ajudá-lo?“ “Meu terapeuta recomendou que eu chamasse. Estive em um acidente há alguns meses e estou apenas recuperando o uso de minhas pernas. Posso andar com ajuda,“ disse ele, exagerando um pouco, ”e queria saber se você teria espaço para mim?“ “Estamos muito cheios agora. Deixe-me ver um segundo.“ O telefone foi fixado, e Preston ouviu alguém se movendo ao redor. “Nós não temos sessões de grupo disponível.“

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Sem Limites Equoterapia.

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“Prefiro sessões privadas.” Ele não queria estar em exibição para todos de qualquer maneira. “Então, quando você gostaria de vir ver nossas instalações?” “Que tal amanhã às... uh... uma?” Se isso ajudaria, deveria começar o quanto antes melhor. “Posso ter o seu nome, por favor?” “Preston Harding,” respondeu ele, e esperou enquanto Robbie obviamente, anotava. “O que devo vestir?” “Jeans e uma camisa quente vai ser bom, junto com um par de botas se tivê-los, embora isso não seja estritamente necessário.“ “Eu posso fazer isso.” Preston tinha um armário cheio de roupas para cada ocasião. “Obrigado, vamos esperar você amanhã a uma.” A linha desconectou, e Preston desligou o telefone antes de deslizar para fora da cama e para trás em sua cadeira, deslizando para a porta. “Mãe, você vai ser capaz de levar-me amanhã a terapia a uma?“ Na verdade, ele encontrou-se sorrindo e olhando para frente ansiosamente por algo novo. “Claro.” Ela veio para perto e parou, sorrindo. “O que o está deixando tão feliz?” “Novo tipo de terapia.” Preston respondeu. “Pensei que você estava animado sobre sair à noite.” Limpou as mãos no pano de prato. “Não vou sair.” Engoliu em seco com a rejeição de Kent acertando-o novamente. “Kent e eu não estamos nos vendo mais. Então, estou concentrando-se em andar de novo.“ “Bom. Nunca gostei dele.“ Ela parecia aliviada e mais do que satisfeita. “Então, qual é a nova terapia?” “Montar cavalos.” Sua mãe ficou surpresa o que fez o seu sorriso ainda mais amplo. “Por que você não gostava de Kent?”

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Seus olhos tornaram-se firmes. “Ele não te amava.” Ela engoliu em seco e em seguida, continuou. “Nenhum de nós ficamos emocionados quando nos disse que você era gay, e sei que seu pai nunca aceitou isso, mas eu te amo e quero que você seja feliz. Posso aceitar que você esteja com um homem enquanto ele te amar. Kent era apenas um aproveitador.“ Preston ficou chocado e satisfeito. Ele abriu os braços, e ela crvou-se para Preston poder abraçá-la. “Obrigado, mãe.” Ela se endireitou, seu sorriso cada vez maior. “Então me diga tudo sobre esta terapia, eu costumava andar a cavalo, você sabe...“ Preston a seguiu pela casa e para a cozinha, os dois conversando, realmente falando, pela primeira vez em meses.

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Capítulo Três STONE abriu o casaco que Eli havia lhe dado, deixando-o aberto para ventilação. O trabalho manteve-o muito quente, mas limpar as baias significava viajar para fora constantemente, e estava um frio sangrento lá fora. “Você está bem?” Ele ouviu uma voz estranha flutuar sobre a porta da baia. Virandose, viu um estranho em pé na porta. “Eu sou Joey; você deve ser Stone. Geoff disse que eu poderia encontrá-lo aqui.“ Stone parou de pegar o esterco, inclinando-se sobre a ponta da alça da pá. “Apertaria suas mãos, mas as minhas estão sujas.” Stone viu o homem entrar na baia, estendendo a mão de qualquer maneira. “Não me importo muito com isso por aqui.” Stone apertou-a, e depois Joey olhou em volta. “Bom trabalho. Acho que você já fez isso antes?“ “Sim, meu pai e eu tínhamos uma pequena fazenda de porcos ao norte. Isto é muito mais fácil e um aroma menos fedorento.“ Joey sorriu um sorriso brilhante e Stone notou as longas cicatrizes em sua face. “Desculpe, não cheguei a conhecê-lo ontem, não entrei até tarde e você estava dormindo.“ Stone começou a empurrar novamente, imaginando que poderia trabalhar enquanto eles falavam. A última coisa que queria era que alguém pensasse que ele era um preguiçoso. Seu pai o havia feito trabalhar duro, e além disso, Geoff foi bom o suficiente para lhe dar essa chance, não havia nenhuma maneira que fosse desaproveitar. “Conheci o seu... hum... companheiro, ontem. Ele parece realmente agradável.“ Stone lançou uma carga de cama suja no carrinho de mão. “Ele é isso.” A voz veio por cima da porta da baia ao lado. “Você monta muito?”

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“Tive cavalos a maior parte da minha vida; mas tive que deixar o meu para trás, no entanto.” Stone começou a trabalhar mais duro, fazendo barulho com a pá, tentando desencorajar qualquer conversa sobre o assunto. “Temos um cliente novo para terapia em cerca de meia hora. Estou deixando Belle pronta, e estava esperando que você pudesse ajudar.“ Ouviu o cavalo movendo-se e, quando parou de empurrar com a pá, a luz fez reflexo na palha. “Claro, é só me dizer o que fazer. Nunca fiz equoterapia antes.“ “Sem suor.” A porta do box fechou, e ele ouviu os passos das botas de Joey, quando terminou a limpeza do estábulo, fazendo uma última corrida para a pilha de lama e voltando com a primeira carga de camas frescas. Joey e Belle foram movendo-se ao redor da baia, e ele manteve a sua mente no trabalho, mesmo embora o seu corpo tivesse estado em ritmo acelerado desde que foi convidado para ficar. Robbie era bonitinho, Joey era bonito e parecia muito robusto, mesmo com as cicatrizes em seu rosto, Geoff era incrivelmente bonito, e Eli era bonito. Stone pegou o ritmo, utilizando o trabalho para obter a sua mente fora deles. Eles todos foram agradáveis, e precisava se manter sob controle. Quando terminou essa baia, ele ouviu a porta do box abrindo em outra, seguido pelo barulho dos cascos no chão do celeiro. “Você pode me encontrar no anel em dez?“ “Claro,” Stone falou quando fechou a porta e colocou as ferramentas a distância antes de passar o celeiro e ir ao interior do anel de equitação, aquecido. O cavalo estava amarrado a um poste, e Joey parecia estar verificando as coisas, então Stone esperou. Um som por trás dele chamou sua atenção, e viu um homem rolando em direção a ele numa cadeira de rodas através do celeiro e em seguida, no ringue coberto, seguido por uma mulher mais velha, que Stone imaginou ser sua mãe. “Você é Preston?” Joey caminhou até o homem enquanto Stone ficava atrás com o cavalo. Ele observou enquanto conversavam por um tempo, e depois Joey fez sinal para ele

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trazer o cavalo para uma área do anel que inclinava para baixo e havia uma plataforma inclinada que tinha sido construída. Combinadas, elas permitiam que o cavaleiro deslizasse sobre o cavalo. O homem com a cadeira de rodas, subiu no topo da rampa, e Stone assistiu os braços grossos trabalhando quando ele levantou-se da cadeira e conseguiu ficar de pé. Joey ajudou o homem se instalar no cavalo. “Você fez isso muito bem.” “Obrigado,” murmurou o homem de cima do cavalo. Joey continuou, “Stone vai levar você ao redor do anel, e quero que aperte suas pernas em torno do cavalo. Vai ajudá-lo a permanecer e manter o seu equilíbrio. Estarei bem aqui, e tudo que você precisa fazer é acenar, se sentir que vai cair.“ Joey começou a ajustar os estribos certificando-se que o homem estivesse confortável. “Apenas relaxe e divirta-se.” Joey recuou, e Stone preparou para andar a cavalo ao redor do anel. “Você está pronto?” Stone perguntou. O homem sobre o cavalo resmungou alguma coisa, e Stone começou a andar para frente muito lentamente, circulando o anel. A atenção de Stone foi para o chão na frente dele e onde o cavalo estava pisando, tentando manter-se longe de olhar para o homem sobre o cavalo com os olhos brilhantes e peito e ombros musculosos. “Ei, Menino do Estábulo, você acha que podemos ir um pouco mais rápido?“ Stone se virou e olhou para o homem. “Meu nome é Stone.” Antes que o asno arrogante pudesse responder, ele se virou e começou a caminhar mais rápido. “Não muito rápido Stone, ele precisa se acostumar com o cavalo,” Joey falou do outro lado do ringue. Stone desacelerou seus passos um pouco e continuou andando. “Preston, tente mover-se com o cavalo e use suas pernas.” Ouvir seu nome novamente, fez Stone abafar um riso. Sua mãe podia ter-lhe dado o nome de um personagem de novela, mas pelo menos não tinha lhe dado o nome de nerd como Preston. “Você precisa usar suas pernas, se é que isto vai ajudá-lo.” Stone parou quando Joey caminhou até o cavalo.

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“Eu não posso usar as minhas pernas!” Stone se assustou com o volume da voz de Preston e a veemência por trás dele. “Sim, você pode. Você ficou de pé para que pudéssemos conseguir sobre o cavalo. O objetivo desta terapia é fortalecer as pernas.“ Joey começou a sentir as pernas de Preston, e Stone desviou o olhar. Por um segundo, perguntou como seria sentir as pernas. Ele balançou a cabeça um pouco, não havia nenhuma maneira que estava indo fantasiar sobre o Sr. Arrogante. “Aperte o cavalo e você vai encontrá-lo mais fácil de ficar, e realmente sentirá algo em suas pernas quando tiver feito.“ Joey se afastou e Stone começou a mover-se novamente. “Muito melhor.” Joey disse, elogiando Preston enquanto Stone continuava andando com o cavalo ao redor do anel. “Ei Menino do Estábulo...” Stone parou abruptamente e voltou-se, olhando furiosamente no cavaleiro. “Meu. Nome. É. Stone.“ Ele sorriu. “Preston.” Ele ritmou sua voz um pouco e continuou andando no mesmo ritmo. Preston queria continuar provocando e perguntar ao “Menino do estábulo” todos os tipos de perguntas, uma vez que eles eram de opostos tão diferentes, mas Stone continuou andando, o prazer que ele não foi pego pela isca. “Então, menino do estábulo...” Stone respirou fundo e lentamente liberado. Tempo desse cara tinha que ser quase até. “O que você faz quando não está tirando em torno de cavalos — pás de merda? Parece que você poderia ter caído dentro disso.“ Ele virou a cabeça sem parar. “Meu nome é Stone,” disse ele com os dentes cerrados, “e se você não parar com a porcaria de menino do estábulo, vou bater a merda fora de você — não me importo se você é algum patético aleijado numa cadeira de rodas.“ Ele se virou e continuou andando com o cavalo.

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Alguns passos depois, ele não conseguia ajudar a si mesmo, espiou para trás tentando disfarçar que estava verificando Belle e viu o olhar devastado no rosto do cavaleiro, sua expressão havia mudado e os olhos de Preston brilhavam com ferida raiva. “Use suas pernas, Preston,” a voz de Joey o lembrou. “É isso aí, você está indo muito bem.“ Satisfação de Stone durou cerca de dois minutos, até que sua consciência assumiu e ele começou a se sentir culpado e um pouco preocupado. O que Geoff iria pensar se descobrisse o que ele disse? Quase virou para pedir desculpas, mas tinha algum orgulho. Sr. Arrogante Preston, o filho de uma cadela, tinha provocado ele, e merecia o que tinha feito. O homem pode ser do tipo bonito, e Stone tinha certeza que ele era gay, mas não lhe dava o direito de ser superior e todo merda. Joey sinalizou, Stone E Belle andaram em todo o anel para a rampa, grato que isto tinha acabado. “Eu não quero exagerar em sua primeira vez,“ Joey começou a explicar quando eles se aproximaram da rampa. “Suas pernas podem estar doloridas, mas isso é porque estava usando músculos que não tem usado há muito tempo.“ Joey ajudou Preston fora do cavalo e de volta em sua cadeira. “Stone, você poderia levar Belle de volta para sua baia?” “Claro, Joey.” Agradecendo por estar partindo, Stone se mexeu rapidamente, colocando Belle de volta para sua baia. Ela parecia saber que estava em casa, balançando sua cabeça animadamente. Stone escorregou sua sela e tirou-a. “Há você vai, menina. Você fez bem.“ Ele acariciou seu pescoço enquanto ela começava a comer na manjedoura. “Você gostou?” A voz da mulher soou no celeiro juntamente com os passos. “Foi trabalhoso, mas divertido.” Stone fechou a porta do estábulo e saiu, vendo Preston deslizar em direção a ele, falando com a mulher que caminhava ao lado dele. “Mas minha bunda dói algo feroz.” Stone não conseguia ajudar a si mesmo. “Não seria bom se você usasse jeans adequado.“

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As rodas desaceleraram e Preston parou nele. “Eu vou ter que contar a você que estes jeans são Armani e custam mais do que qualquer coisa que você já usou em sua vida.“ O tom arrogante soou no celeiro. “É mesmo?” Stone olhou para ele. “Acho que calças jeans de menina são caras,“ ele respondeu, de repente, desfrutando de mexer com esse cara. Ele precisava abaixar aquela crista pomposa, e notou que a mulher com ele, provavelmente, sua mãe, não vinha em seu socorro. “Não admira que sua bunda dói — todos os brilhos e porcaria deve cavar bem.“ Stone começou a ir embora. “Não que eu me importo, mas um par à moda antiga de Wranglers funcionaria melhor para a equitação.“ Stone afastou-se e foi buscar suas ferramentas antes de retornar. Ainda tinha baias para limpar, mas queria certificar-se que Preston tinha ido embora antes de retornar ao trabalho. As crianças iam e vinham. Viu Eli atravessar o celeiro e ouviu o que pensou que era uma lição de equitação. Stone continuou a trabalhar, ouvindo o som de cavaleiros no trabalho, até que Eli se aproximou dele. “Há uma sessão de terapia de grupo em cerca de meia hora. Você poderia ajudar?“ “Claro.” Ele estava terminando a última baia. “Bom. Você estará trabalhando com Sherry. Ela tem seis, eu acho, não fala muito em tudo. Seu pai foi morto há alguns meses, e não fala com ninguém, tanto quanto sabemos. Ela parece responder para os cavalos, no entanto.“ Stone saiu da estrebaria, agora limpa, fechando a porta atrás dele. “O que você quer que eu faça?” “Basta andar a cavalo ao redor do ringue e falar com ela. Somente não quero que você seja surpreendido quando ela não responder de voltar.“ Stone acenou com compreensão e foi arrumar suas ferramentas. Tinha sido um dia longo e estava cansado. Mas as baias estavam impecáveis. Quando foi até o armário de ferramentas, podia ouvir os sons de risos enquanto as pessoas trabalhavam com os seus cavalos.

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“Droga.” Ele enxugou os olhos. Sentia falta de Buster. Ele e o castrado tinham passado todos os dias juntos, e tinha praticamente quebrado o seu coração deixá-lo para trás. Ele se preocupava com ele e esperava que o velho estivesse cuidando dele. Pelo menos ele conhecia Carl, capataz de seu pai, seria mais provável que olharia por ele. Cavalos e vozes felizes encheram o celeiro quando os alunos trouxeram suas montarias de volta para suas baias. Eli e Joey seguiu-os, deixando os cavalos prontos para a sessão de terapia. “Joey?” Stone se virou e viu Robbie na porta do celeiro, mas notou que Joey estava muito ocupado. Fechando a porta do armário, correu através da atividade do celeiro. “Joey está ocupado, mas vou ajudá-lo.” “Eu posso fazê-lo normalmente, mas há muita atividade,” Robbie explicou quando tomou o braço de Stone e andaram pelo corredor, manobrando em torno dos animais de grande porte. “Ei, Robbie.” Stone soltou o homem quando Joey fechou a porta da baia e passou o braço em torno da cintura de Robbie. “Obrigado, Stone, por ajudar.” “Você é bem-vindo.” Stone viu quando Joey guiou Robbie na baia, e depois Robbie montou, Joey levou o cavalo em direção ao anel. Uma vez dentro, Joey montou também, e eles cavalgaram juntos com as mãos de Robbie em volta da cintura de Joey. “Quer levar Mercury aqui para o anel e ficar com ele?” Eli perguntou. “Vou pegar Belle e nós estaremos prontos. As crianças vão estar aqui em breve.“ Elas chegaram poucos minutos depois, mas não havia nenhum dos risos e gritos de prazer que você esperaria de seis anos de idade. “Esta é Sherry,“ disse sua mãe suavemente, e olhou para Stone, grandes olhos azuis de uma menina pequena, com cabelo dourado, segurando a mão de sua mãe.

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Eli se curvou. “Este é o Sr. Stone. Você pode chamá-lo se desejar de Stoney. Ele vai ajudá-lo com Mercury, certo?“ Ela olhou para todos eles e pareceu concentrar-se no pônei. “Vou colocá-la no pônei, querida.” Sua mãe pegou e colocou em Mercury. Stone posicionou os pés nos estribos e então começou a conduzi-la em torno do anel. “Você e Mercury já montaram antes?” Stone olhou para trás e não viu nenhuma reação, mas notou que ela segurava com uma das mãos e foi acariciando o cavalo com a outra. “Ele é um cavalo bom, não é?” Nenhuma resposta. Mas ela olhou para cima e continuou acariciando o pescoço de Mercury. “Você gosta de cavalos? Eu faço. Tenho um em casa, mas não pude trazê-lo aqui.“ Nenhuma resposta. Stone continuou andando e falando, tentando outro assunto. “Sua mãe te trouxe aqui?” Stone apontou e seu olhar seguiu sua mão. “Ela é muito bonita.” Olhos grandes viajaram de volta para ele. “Você é muito, muito bonita, assim como sua mãe.“ Stone viu lágrimas escorrendo de seu rosto, mas ela continuou acariciando o cavalo enquanto olhava para sua mãe e depois de volta para Stone. “Papai também dizia isso.“ Sua voz era tão suave. Ela falava. Santa merda! Stone não sabia o que fazer, então manteve o cavalo andando. “O que mais seu pai disse?” Nenhuma resposta. “Será que ele tinha um nome para você? Minha mãe costumava me chamar de Impaciente porque eu não podia ficar parado.“ Seus olhos alargaram e, em seguida, ela sorriu. “Papai me chamava de Menina Sorvete.“ Stone olhou ao redor do anel enquanto Eli e Joey andavam com seus cavalos. Joey tinha um menino sentado na frente, com Robbie segurando-o. Todos os cavaleiros estavam sorrindo. Stone continuou andando e viu Joey conduzir o seu cavalo antes de ajudar o menino e depois Robbie fora do cavalo. Eli em seguida, levou seu cavalo. Depois de uma última volta, Stone levou Mercury até a grade. Depois de Stone amarrar no

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ferro a Mercury, a mãe de Sherry chegou, Sherry estendeu os braços para Stone e ele levantoua do pônei, sorrindo, quando colocou os braços em volta do pescoço. “Você teve um passeio agradável, querida?” Aqueles olhos grandes olharam para a mãe dela e depois a Stone antes de balançar a cabeça. Stone a colocou para baixo e ela pegou a mão de sua mãe. “Nós vamos ver o pônei novamente na próxima semana.“ À medida que começou a se afastar, Sherry puxou a mão dela e caminhou lentamente para Stone antes de abraçar as pernas. “Obrigado, Stoney.” Ela olhou para ele, olhos claros e brilhando. Ele afagou seus cabelos loiros levemente, e então ela se virou para a mãe, pegando a mão da mulher chocada. Uma lágrima corria por sua face quando levantou a menininha fora de seus pés, abraçando-a apertado. “Obrigado, pelo o que você fez ou disse. Muito obrigado.“ Sua mão embalava a loira cabeça enquanto caminhava para o carro. Stone flutuava no ar quando terminou a última de suas tarefas e ainda estava voando alto enquanto caminhava em direção a casa para o jantar. Stone tirou as botas acolchoadas quando entrou na cozinha. Adelle sorriu para ele e entregou-lhe uma caneca quente. Geoff veio da outra sala. “Eu poderia falar com você?” “Dê ao menino um minuto, Sr. Geoff, ele só entrou agora” Adelle admoestou levemente, e Geoff sorriu de volta para ela. “Venha ao meu escritório, então.” Geoff virou-se e caminhou de volta através da porta, sacudindo a cabeça. Stone não podia deixar de imaginar o que Geoff queria, então colocou a caneca sobre a mesa e seguiu, imaginando que era melhor não abusar muito da sorte, também. Ele gostava daqui, mas jurou a si mesmo, não iria ficar muito confortável. Isto tudo podia terminar tão rápido quanto começou. Stone bateu levemente sobre o batente da porta e entrou. Parecia que Geoff já estava envolvido em alguma coisa. “Você queria me ver?” “Sim.” Geoff abaixou os papéis, e Stone observou nervosamente, perguntando... “Sente-se.” Geoff não parecia irritado, o que era bom.

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“Ouvi o que você fez para Sherry. Ela e sua mãe pararam aqui antes de ir embora, e a mulher não conseguia parar de cantar seus louvores.“ “Simplesmente disse a ela que sua mãe era bonita e que ela era bonita também, porque ela se parecia com ela.“ Stone sorriu. Geoff parecia confuso. “Os Biddles adotaram Sherry quando ela era um bebê. Ela não é sua filha biológica e não olha para todos como parecesse com sua mãe.“ “Isso pode ser, mas Sherry disse que seu pai costumava dizer a mesma coisa. Na verdade essa foi a primeira coisa que ela disse.“ Stone não podia esconder o prazer que o seu erro inocente e acidental tinha ajudado a pequena menina. Mas o sorriso de Stone não durou muito tempo quando a expressão Geoff mudou. “Eu também entendo que você teve um problema com outro cliente.” Stone olhou para o chão. “Sim, senhor.” Ele estava indo agora. Não importava o que acontecia em casa, ele sempre tinha a culpa, e seria a mesma coisa aqui. “Vou pegar minhas coisas e ir embora.” Stone levantou-se e saiu do escritório, dirigindo para as escadas. Talvez fosse o melhor. Se fosse embora, não teria a chance de sentir falta disso quando pedissem para sair mais tarde. “Stone.” Ouviu a voz de Geoff e virou-se, já a meio caminho das escadas. “Em vez de tirar conclusões precipitadas, por que você não me conta sobre isso.“ Lentamente, voltou a descer as escadas, esperando ser atingido quando Geoff andou de volta para o escritório. Surpreendeu a Stone que Geoff puxou uma das outras cadeiras e se sentou ao lado dele. “Apenas me diga o que aconteceu.“ Stone disse a Geoff a história, sentindo-se estúpido e envergonhado. “Sinto muito, senti raiva dele, mas ele continuou me chamando de 'Garoto do Estábulo', mesmo depois que eu disse meu nome. Não deveria ter dito as coisas que disse. Sinto muito.“ “Sim, bem, ele não deveria ter provocado você, também.” Stone esperou por Geoff para dizer-lhe para sair ou pelo menos gritar com ele pelo custeio da fazenda de um cliente. “Vá lá em cima e tome um banho para o jantar.” Stone levantou os olhos do chão, totalmente

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confuso. “Stone, eu ofereci-lhe um emprego, e se não estou feliz, vou te dizer. Você foi ótimo, hoje, com Sherry, e o celeiro não olhava tão bem nos últimos meses.“ Stone levantou-se lentamente. “E os clientes não têm o direito de tratá-lo da maneira que ele fez hoje.” Geoff se levantou e foi para a mesa. “Vou ligar e dizer a ele que não necessita de voltar.“ “Não, por favor, não.” Geoff já estava discando o telefone. “Eu não quero que você perca um cliente pagante por minha causa.“ Geoff lentamente abaixou o telefone. “Nós não precisamos de clientes como esse. Nós não maltratamos ninguém, e não vou deixar ninguém na minha fazenda ser maltratado, também.“ Os olhos de Geoff tornaram-se duros. Geoff estava disposto a desistir de um cliente pagante por ele. Stone estava atordoado. Ninguém o queria. Seu pai o tinha tolerado e usou-o como um burro de carga depois que sua mãe tinha morrido. “Eu acho que nós podemos ajudá-lo. Ele pode ser um pouco de um asno,“ disse Stone, e a expressão de Geoff mudou para uma dica de um sorriso. “Certo, um monte de asno,” ele mudou, “mas nós podemos ajudá-lo, e talvez isso seja mais importante.” Stone não conseguia conter um sorriso. Geoff sentou-se lentamente, sorrindo de volta. “Certo, mas se ele disser algo para você, quero que você me diga ou a Joey. Vamos jogá-lo junto com a sua cadeira de rodas para fora pelas orelhas.“ “Sr. Geoff e Sr. Stone, o jantar está pronto.“ A voz de Adelle soou de dentro da cozinha. Geoff andou ao redor da mesa. “Vai ficar limpo.” Stone balançou a cabeça e saiu do escritório antes de virar e dirigir-se às escadas, quase incapaz de acreditar na sua sorte. Isto tinha de ser bom demais para ser verdade. Essas pessoas eram tão agradáveis. Chegando ao topo da escada, entrou no banheiro e fechou a porta. Ninguém tinha sido bom para ele, bem, não desde que sua mãe, de qualquer maneira. Era quase difícil de entender. Olhando no espelho, ele sorriu. Se o Sr. Jeans Brilhante queria

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dizer alguma coisa, deixe-o ir em frente. Ele toleraria praticamente qualquer coisa, daquele asno arrogante, se isso significava que poderia ficar aqui — pelo menos até que descobrissem, e então ninguém iria querer ele. Empurrando o pensamento de sua mente, Stone se limpou e desceu as escadas para a cozinha.

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Capitulo Quatro PRESTON saltou com a batida na porta da frente. Com as cortinas meio-abertas, olhou para fora e viu Jasper em pé na varanda da frente. “Entre.” Tinha acabado de conseguir-se para fora da cadeira de rodas e ficar confortável no sofá. Em momentos como este, sozinho em casa, sentiu-se livre e vulnerável, no momento — mas queria desesperadamente estar fora da cadeira um pouco, mesmo que isso significasse deixar a porta da frente desbloqueada. Preston diminuiu a televisão quando ouviu passos energéticos na sala antes de seu convidado entrar no quarto. “Eu não estava...” A voz de Preston foi sumindo quando viu a expressão no rosto de Jasper e fez uma verificação rápida, de imediato, tentando descobrir o que tinha feito. “O que você estava pensando? Trabalho com essas pessoas, e você se comportou como um asno completo e total!“ Jasper estava ao lado do sofá olhando para baixo para ele, seu olhar poderia matar, Preston sabia que ele seria esmagado em cerca de três segundos. “Eles são algumas das melhores pessoas que você já encontrara na sua miserável vida irritante, e você insulta um deles.“ Preston sentiu seu temperamento subindo rápido. “Quem no inferno você está falando?“ “Menino do Estábulo. Será que tocou um sino? Você asno pomposo.“ Jasper finalmente respirou. “Não posso acreditar que insultou o homem que estava tentando ajudá-lo com a sua terapia.“ “Era apenas um garoto,” disse Preston fracamente, tentando justificar o injustificável. Corpo de Jasper balançou com raiva e Preston recuou rápido. “Ei, eu sinto muito. Não sabia que ele era um amigo seu.“ Jasper se virou, inclinando-se para baixo, deixando Preston tão perto que podia sentir o cheiro da respiração quando apontou para longe. “Eu conheço Geoff e Eli porque trabalho

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com eles. São algumas das pessoas que mais ajudam sempre, e tenho uma nova informação para você, querido, você precisa deles um inferno de muito mais do que eles precisam de você.“ Jasper parou de gritar e respirava regularmente antes de empurrar as pernas de Preston ao encosto do sofá e sentando-se. “Eles são um dos maiores proprietários de terras no município. Suas terras são medidas em quilômetros quadrados. A equoterapia é algo que eles fazem principalmente para crianças carentes. Perguntei-lhes especificamente se poderiam tratar você, e você vai e age como um idiota grande.“ “Sinto muito, certo. Não sabia o seu nome e... porra.“ Preston bufou, tentando descobrir como poderia se salvar. Normalmente, ele gritava mais alto e as pessoas recuavam, mas isso não funcionava com Jasper ou Derrick. “Sinto muito, certo?” O que mais ele poderia dizer? “Desejo que você quisesse dizer isso.” Essa frase realmente pequena machucou. Não porque Jasper não acreditava nele, mas porque ele não acreditava em si próprio. Ele nunca se desculpou por qualquer coisa que fez. As palavras eram apenas uma maneira de extravasar fora dele. “Olha, Jasper, eu não sei por que o chamei assim, certo? Não deveria ter feito.“ “Não, você não deveria ter feito. E você tem a maldita sorte que ele é um garoto muito mais agradável do que você é“ Preston lançou um sopro enorme, pelo menos, Jasper não estava gritando com ele mais. “A única razão que lhe é permitido voltar é porque Stone, que é o nome dele, a propósito,“ Jasper disse, olhando para ele de novo, “pensou que poderia ajudálo e parou Geoff de proibir sua entrada no lugar completamente.“ Preston foi pego de surpresa. “Ele fez isso por mim?” “Tão certo que ele fez. Eu consegui para você outra sessão na quinta-feira, e vou leválo para que você não insulte mais alguém.“ Jasper se levantou e caminhou de volta para a porta. “Vou estar aqui ao meio-dia, e é melhor você estar pronto.“ Preston assistiu de boca aberta quando Jasper saiu da sala. “Oh, a

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propósito, se você quiser que eu fale com você novamente, é melhor vir com um pedido de desculpas para dar a Stone.“ Preston ouviu Jasper sair da casa, quando a porta fechou com força suficiente para sacudir os retratos. Droga, ele nunca tinha visto Jasper tão zangado antes, mas imaginava que ele tinha o direito de estar. Ele havia tratado Stone mal, muito mal. Ele ouviu a porta abrir e passos familiar no corredor. “Ei, mamãe.” Ela entrou no quarto, enquanto tirava o casaco. “Foi Jasper que eu vi indo embora?“ “Sim.” “Ele parecia zangado.” Ela pendurou o casaco e depois voltou para o quarto. “Mãe, posso perguntar uma coisa?” Ela se sentou na cadeira em frente a ele. “Já tratei você mal?” Ela sorriu. “De onde é que isso veio?” “Mãe, eu preciso saber.” “Você passou por muita coisa desde o acidente.” Ela esquivou-se da questão, e Preston tinha sua resposta tão claramente como se ela tivesse apenas falado a ele. “Olhe, mamãe, me desculpe.” Ela tinha sido tão favorável como qualquer pessoa poderia pedir, e podia ouvir todas as coisas que disse a ela ao longo dos últimos meses. Ele tinha sido curto, rude, e francamente mau com ela e todos os outros. “Eu não deveria ter despejado as coisas sobre você. Não foi por sua causa que eu me machuquei.“ Não foi culpa de ninguém, exceto do motorista, mas fez o seu melhor para fazê-lo pagar pelo mundo inteiro. Ele começou a levantar puxando-se mais perto de sua cadeira, e ela se levantou para ajudá-lo. “Deixe-me fazer isso, mãe,“ ele quase quebrou, mas se conteve. “Eu preciso fazer isso por mim mesmo, mas obrigado.“ Ele viu seu sorriso enquanto observava o uso de suas pernas para ajudar a manobrar seu corpo na cadeira. “Eu tenho que fazer o jantar.” Levantou-se, ainda sorrindo, e saiu do quarto.

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“Posso ajudar?” Preston falou quando girou em direção a cozinha. Ele nunca ajudou em nada na casa. Sua mãe fazia tudo, e talvez, apenas talvez, fosse a vez que ele ajudasse. Talvez fosse hora de ele ganhar seu sustento. “Claro.” Ela olhou para ele com ceticismo, mas foi para a geladeira e arrastou as coisas, colocando-os sobre a mesa. “Você poderia fazer a salada.“ Ela entregou-lhe uma faca, e ele passou a trabalhar cortando os legumes e, quando estava feito, colocou a mesa para o dois. “Você sabe quanto tempo não fazemos algo juntos?“ Preston parou o que estava fazendo e olhou para ela, pensando antes de balançar a cabeça. Ela levou em todos os lugares que ele precisava ir, mas não tinham feito nada juntos, realmente juntos, nos últimos anos. “Não realmente.“ Ela não se virou, mas ele podia ouvir sua voz ficar um pouco mais profunda. “Você tinha cerca de quinze, e fomos para o lago visitar minha irmã. Você teve a mais divertida semana com seus primos.“ Ela manteve os olhos de volta para ele, e Preston sabia que ela estava tentando não chorar. “Helen não queria que seus filhos comessem açúcar, assim que nós escapamos sorrateiramente para fora e tomamos sorvete.“ Preston lembrou disso. Quando ele pensava sobre isso, sua mãe tinha sido muito legal. “Tem sido a tanto tempo?” Ela balançou a cabeça, e trouxe Preston ao pensamento de volta. Após o verão, ele tinha ido para a escola, e seus amigos tinham sido mais importantes do que seus pais. Após o colegial, foi por quatro anos a uma faculdade longe. Seu pai tinha pagado as contas, e ele tinha feito apenas o suficiente para sobreviver e manter-se de ser cortado financeiramente. Mesmo depois que se formou, tinha conseguido um emprego que tinha absolutamente odiado, mas não pode mantê-lo após o acidente. “Quando você era mais jovem, o que fez para se divertir?“ Sua mãe se virou, sorrindo. “Eu cantava no coro, e seu pai e eu costumávamos ir acampar quando éramos recém-casados.“ Enxugou as mãos no avental distraidamente. “Isso foi antes que nós tivemos você e que a carreira de seu pai decolou.“ O olhar melancólico em

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seu rosto desapareceu. “Então eu cuidava da casa e de você.“ O timbre da sua voz trocou — Preston odiava aquele som. Tinha ouvido isso antes, sempre que ela lembrava que ele crescera e não precisaria mais dela. “Eu estava pensando,” disse Preston quando sua voz clareou, “se você puder dirigir, por que não vamos ir ver um filme depois do jantar, só nos dois?“ O olhar de surpresa e alegria em seu rosto aqueceu seu coração. Ele havia de fato sido uma completa merda para ela e para todos os outros. Tudo o que ela queria era um pouco de seu tempo e atenção, assim como ele quis dela quando estava crescendo. “Eu gostaria disso.” Ela começou a trazer os pratos para a mesa, e os dois se sentaram para comer, a sua mesa que sempre fora tranquila foi substituída por risos e uma brincadeira feliz que ele nunca pensou que poderia ter com ela. Sim, sua mãe era muito especial.

PRESTON estava no carro com Jasper, e seu amigo não tinha dito uma coisa desde que tinha deixado a casa. “Vamos, Jas, você não pode ficar bravo comigo para sempre.“ Voltou-se para o seu amigo e bateu os olhos para ele. Jasper tentou, mas não conseguiu reprimir um sorriso. “Você sua merda.” Ele golpeou a mão para ele ao se aproximarem da fazenda. “Eu sei, mas você me ama.” Ele manteve a inofensiva paquera até puxaram na calçada e até o celeiro. Jasper puxou a odiosa cadeira de rodas, e Preston manobrou-se para ele. “Vou ser muito feliz quando puder queimar essa coisa,“ ele resmungou, empurrando-se longe do carro e pela neve compactada no celeiro. Enormes e majestosas cabeças espiaram para fora das baias quando deslizou pelo corredor e depois para fora através da passagem para o interior da arena de equitação. Ele viu 41


Joey e o Garoto do Estábulo. Suprimiu o pensamento — Stone, seu nome era Stone. “Ei, pessoal.” Ele colocou o seu melhor sorriso e rodou até onde eles estavam. “Você está pronto para mim?“ Ele viu Stone acenar a cabeça para Joey e depois caminhar em direção ao celeiro. “Desculpe.” Joey se aproximou. “Nos atrasamos, mas Stone estará de volta com Belle.“ O primeiro instinto de Preston foi à impaciência, e trabalhou para empurrá-lo à distância. Provavelmente não foi culpa deles, e não era como se tivesse algum compromisso urgente esperando, então se sentou e relaxou. “Sem problema.” Ele sorriu para Joey e viu quando a pessoa no ringue terminou seu passeio. “Quem é esse?” O homem parecia que tinha passado toda a sua vida em um cavalo. Joey sorriu. “Esse é Eli. Ele e Geoff são os proprietários da fazenda.“ Preston focou sua atenção ao homem bonito e ao cavalo preto elegante que estava montando. O homem era bonito, e Preston assistiu ele manobrar de forma ágil o cavalo, com precisão magistral. “Parece como se fossem feitos um para o outro,“ comentou Preston, quando um tiro de desejo percorreu nele. “Ele não vai deixar ninguém, além de Geoff ou Eli montá-lo.” Joey virou-se para olhar para ele. “Thunder é um garanhão e tende a ser um pouco agressivo. A maioria das fazendas só os usa para reprodução, mas esse cavalo não daria nada para eles. Acho que ele é grato que ainda tem todas as suas coisas.“ Joey riu e Preston juntou-se, enquanto Eli puxava o cavalo para uma parada e desmontado, levando-o para fora do ringue e acenando quando desapareceu pela passagem. O homem mais jovem apareceu trazendo Belle, o cavalo que Preston tinha montado pela última vez, caminhava lentamente para a base da rampa. “Iremos tentar um pouco mais de atividade, desta vez. Quero que você use suas pernas tanto quanto puder. Sei que você pode prender o cavalo, mas não pode ficar, no entanto, isso é bom. Vamos andar mais um pouco hoje, e se você estiver confortável, você pode até conduzir.“ Joey instruíu.

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“Você quer dizer como realmente em um passeio?” Preston rodou para a rampa atrás de Joey. “Claro, essa é a ideia. Ensiná-lo a montar. Leva mais tempo por causa de suas pernas, mas pode aprender se for paciente e estiver disposto a tentar.“ Com ajuda de Joey, Preston mudou-se para o cavalo, e depois obteve ajuda para colocar os pés nos estribos, Stone levou o cavalo em sua lenta caminhada em torno do anel. Preston manteve as pernas apertadas em torno do cavalo, e podia sentir o poder do animal debaixo dele. “Poderíamos, por favor, ir um pouco mais rápido?“ Preston fez questão de pedir bem. Stone se virou e olhou para ele. “Você terá que perguntar a Joey. Sou apenas o garoto do estábulo, lembra?“ O garoto estava tão ferido, e Preston realmente olhou para ele pela primeira vez. Seu cabelo era longo e ondulado, cobrindo grandes olhos expressivos. O garoto era atraente, e parecia vulnerável o que o fazia ainda mais bonito. “Sinto muito por isso. Nunca deveria ter chamado você assim.“ Preston ficou observando Stone quando continuaram ao redor do anel. “Sim, tudo bem.” Stone virou e Preston sentiu-se decepcionado, quando queria que Stone continuasse olhando para ele. “Quero dizer isso. Nunca deveria ter te tratado dessa maneira. Você está aqui tentando me ajudar a andar novamente, e agi como um idiota.“ De repente era importante que Stone o perdoasse. Talvez fosse porque tinha o rosto de um anjo, mas a opinião de Stone, de repente importava. “Obrigado.” Stone olhou para ele novamente, e sentiu-se engraçado com borboletas voando no estômago e uma vontade de fazer tudo que pudesse pensar para manter esse olhar sobre ele. “Eu não deveria ter dito o que disse, a ninguém.” Os olhos de Stone brilharam para ele por alguns segundos e depois voltou para a tarefa em suas mãos. Ele também começou a andar mais rápido.

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Stone se virou novamente. “Deixe seu corpo se mover com o cavalo. Use as pernas para manter-se firme e deixe o fluxo do corpo ir com ela no movimento.“ Preston seguiu o conselho de Stone, e o passeio se tornou muito mais fácil e muito mais agradável. “É isso,” ele ouviu Joey falando do outro lado do ringue. “Você está indo muito bem.” Eles continuaram andando, e Joey fez sinal. “Dê a ele as rédeas e nós vamos mostrar-lhe como conduzir.” Stone colocou o laço de couro sobre a cabeça do cavalo e entregou para Preston. “Assim.” Stone tomou as mãos de Preston e mostrou-lhe como segurar as rédeas, suas peles tocaram, e ele sentiu um arrepio correr por meio dele. “Assim está melhor. Se você quiser mudar a direção, tudo que precisa fazer é lançar as rédeas contra o pescoço na direção que quer tomar. Estarei bem aqui com você.“ Preston estava quase tremendo de excitação nervosa. “Certo. Hum, como faço para fazê-la ir?“ “Só cutuque seu lado com o pé e clique com sua língua.” Preston não tinha certeza se tinha forças nas pernas ainda, mas deu-lhe uma tentativa, estalando a língua e cutucando um pouco. Para sua surpresa, o cavalo começou a andar para frente e começou a viajar ao redor do anel. Ele estava montando, montando, na verdade, um cavalo. Preston mal podia acreditar. Depois do acidente, achou que coisas como esta não seria possível. Os médicos não haviam sido esperançoso que ele seria capaz de mover as pernas novamente, quanto mais andar, e aqui estava montando um cavalo. Montando, como as pernas não eram fortes o suficiente para ele andar ainda, mas estava acontecendo. Olhando ao redor, viu Stone de pé no centro do ringue, observando-o atentamente. Preston queria pensar que estava olhando para ele, mas pensou que estava apenas fazendo seu trabalho. “Por que você não vira à esquerda e a leva em linha reta através do anel.“ A voz suave de Stone flutuou direto para o ouvido de Preston. “Ela está acostumada a andar em torno do anel, e quero que ela saiba que você é o único no controle.“

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“Certo, vou tentar.” Preston descansou as rédeas no pescoço dela, e ela olhou dessa forma e, eventualmente, começou a virar. Preston pegou as rédeas, e ela imediatamente voltou ao seu antigo caminho ao redor da borda do anel. “Tente novamente e puxe um pouco.” Preston fez como instruído, e Belle virou e começou a caminhar em todo o anel. “Excelente. Quando você vier para o outro lado, faça-a ir do outro lado do anel na direção oposta de antes e depois atravesse o anel de novo.“ “Certo.” Preston encontrou-se sorrindo quando sentou alto e descansou as rédeas contra o lado direito do pescoço de Belle. Ela virou-se novamente e começou a caminhar em torno do anel. Parcialmente em torno do anel, ele virou-a novamente, e eles atravessaram o anel. “Isso foi ótimo. Veja como ela responde a você?“ Stone andou mais perto, sorrindo brilhantemente para ele, e Preston devolveu o sorriso, olhando para aqueles olhos sombreados pelo cabelo, e sentiu seu corpo reagir de maneira grande. Porra, seu rosto iluminou quando ele sorriu. “O que fez foi mostrar-lhe que você estava no controle. Faça isso e ela vai fazer o que você quiser.“ “É sempre assim tão fácil?” Stone riu, e Preston sentiu-se idiota em suas calças com o sentimento oscilante aumentado. “Deus não! Belle é usada para iniciantes e tem uma maneira grande. Com alguns cavalos, é uma batalha constante, mas para cavaleiros avançados, o desafio é construir a confiança e o respeito necessário para o trabalho junto.“ “Como está sentindo as pernas?” A voz de Joey atravessou o anel. Preston se virou para ele e puxou de volta as rédeas, parando Belle. “Bom.” “Eles se sentem apertados?” Ele viu um homem menor cuidadosamente fazer o seu caminho em direção a Joey e viu-o deslizar um braço em torno da cintura do recém-chegado. “Um pouco, mas de um bom modo.“

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“Certo. Outros quinze minutos deve ser suficiente por hoje,“ Joey disse quando Jasper juntou-se aos dois homens perto da cerca, e Preston começou a fazer Belle andar novamente. Notou que os homens falavam sempre que passava e às vezes perguntava por que estavam falando, mas Stone o manteve ocupado até que a sessão terminou, e então eles o ajudaram de volta na cadeira. “Isso foi ótimo.” Preston disse, sorrindo. “Obrigado Stone.” “Você é bem-vindo.” Stone sorriu brevemente e depois andou a distância, levando Belle de volta para o celeiro. “Preston.” A voz de Jasper trouxe sua atenção de volta ao que estava acontecendo. “Este é o parceiro de Joey, Robbie. Robbie Jameson, este é Preston Harding.“ Robbie estendeu a mão e esperou, sua atenção em algum lugar. “Prazer em conhecêlo.” Preston pegou a mão e o rosto de Robbie virou em direção ao seu. “Prazer em conhecê-lo também.” “Você vai continuar com as sessões?” “Eu gostaria, se você tiver tempo disponível.” Joey e Jasper verificaram e acordaram que duas sessões de meia hora na semana estariam bem para começar. Marcaram as sessões e, após se despediram, Preston rodou através da passagem e saiu para o celeiro. Viu Stone trabalhando e parou. “Obrigado mais uma vez, Stone.“ O homem que trabalhava acenou, e Preston continuou para o carro. “Então, vejo que esta sessão foi melhor que a anterior,” Jasper comentou quando fechou a porta. “Sim.” Sentou-se calmamente, pensando no jovem com um par de calças jeans azul apertadas, que abraçava um par de pernas e mostrava o bumbum mais apertado que ele tinha visto em muito tempo. Jasper começou a rir. “Vê, eu lhe disse.” “O quê?” Ele sorriu para seu amigo.

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“Veja, eu lhe disse que poderia encontrar alguém com cérebro.” Jasper colocou o carro em marcha. “Acredito que você disse que alguém com mais do que o ar entre as orelhas,” Preston corrigiu com uma risada. “Acredito que eu fiz, e se não me engano, aquele jovem que você não podia tirar os olhos o tempo todo aqui só prova o meu ponto.“ “Estava apenas prestando atenção durante a sessão de terapia.” Ele cruzou os braços sobre o peito, o seu sorriso se voltando para uma carranca. “Você deve prestar esse tipo de atenção durante nossas sessões.” Preston viu a expressão de Jasper, que dirigia, com os olhos brilhando travessos. “Você não precisa ficar todo ofendido — ele estava olhando para você da mesma forma,“ Jasper provocou. “Não, ele não estava,” Preston protestou, mas não podia deixar de sentir um pouco de excitação com a ideia. “Ele estava apenas fazendo seu trabalho.” Jasper olhou para ele e então voltou sua atenção para a estrada. “Se você diz.”

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Capítulo Cinco STONE ouviu vozes na casa e correu escada abaixo, vindo a uma parada nas mesas que enchiam a sala de estar. “Ei, Eli, posso ajudar?” “Claro, as cadeiras dobráveis estão no porão, na base da escada.“ Ele olhou ao redor da sala. “Onde está Adelle?” Olhos de Eli dançaram. “Sextas-feiras são dia de folga dela. Depois da primeira semana, ela declarou que seu trabalho não requeria alimentar cada um, debaixo de suas asas e certamente não significava que ela deveria limpar depois disso. Concordamos, portanto, que esta noite estamos por nossa conta.“ “Onde ela está?” Eli deu de ombros. “Geoff dá-lhe o uso de um dos carros para o dia, mas ninguém teve a coragem de perguntar a ela aonde vai.“ Stone correu para a porta e fez o seu caminho para a área úmida sob a casa, encontrando as cadeiras diretamente onde Eli disse que estariam. Agarrando duas em cada mão, fez o seu caminho até as escadas e de volta para a sala de estar. “Devo arrumá-las?” Eli concordou e entregou-lhe um pano. Stone limpou as cadeiras e as colocou em torno da mesa. “O que é isso de qualquer maneira?” “Esta noite é a noite de pôquer de Geoff.” Colocou tigelas de salgadinhos na mesa. “Pelo que sei, Len, o pai de Geoff, e o pai de Geoff, Cliff, iniciaram a tradição anos atrás, e Geoff continuou-a.“ “Você joga também?” Eli balançou a cabeça. “Geoff tentou me ensinar, mas sou terrível, por isso costumo sentar e assistir. Às vezes, Robbie e eu vamos para algum lugar juntos e deixamos os meninos terem a sua diversão.“ Eli continuou as preparações e Stone teve a última das cadeiras do porão, ajustada ao redor da mesa quando a porta traseira abriu e fechou.

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“Stone,” ele ouviu Eli chamando, e entrou na cozinha. “Este é Len, pai de Geoff, e seu parceiro Chris.“ Eles deram as suas mãos, e Stone sacudiu, apresentando a si mesmo. “Então, você é o jovem que Geoff me contou?” Len perguntou, lançando a mão dele. Stone coloriu ligeiramente. “Eu acho que sim.” Len sorriu. “Não seja tímido. Geoff me disse boas coisas.“ A porta se abriu e bateu fechando novamente. Botas soaram antes que mais pessoas entraram na sala. “Ei, Eli.” Geoff abraçou seu parceiro, roubando um beijo suave antes de cumprimentar as outras pessoas na sala. “Olha quem eu encontrei.” Stone sorriu quando viu Jasper entrar na cozinha. Ele sabia que teve uma queda ligeira sobre o homem, que imediatamente se aproximou e o abraçou antes de cumprimentar a todos os outros. “Derrick está vindo. Tinha que conseguir alguma coisa do carro.“ Stone sabia que Jasper estava fora dos limites, e ele gostava de Derrick, mas foi a primeira pessoa, exceto, talvez, Geoff, a quem ele sentia que poderia falar sobre quem ele era. Ele e Jasper haviam passado algumas horas durante a semana passada conversando, quando Jasper passou por aqui para ver o progresso de Preston. “Você joga pôquer?” Stone perguntou. Parecia que Jasper podia fazer tudo. Geoff respondeu à pergunta. “O inferno, sim. Na semana passada ele foi para casa com todo o meu dinheiro.“ “Alguma vez você já jogou?” Jasper perguntou, e Stone balançou a cabeça. Seu pai nunca permitia cartas em casa. “Ferramentas do diabo” ele costumava chamá-las assim. Não importava que o homem costumava beber como um peixe e iria acertá-lo pela menor infração — mas qualquer coisa de diversão era inteiramente do mal. “Vou te ensinar, se quiser.” Stone sorriu. “Obrigado.” “Existe alguma coisa que podemos fazer para ajudar?” Derrick ofereceu, levando seus pratos ao balcão. “Sei que chegamos cedo, mas você sempre faz todo o trabalho.“ Stone viu quando Derrick e Eli terminaram as preparações, conversando. Stone estava preste a

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perguntar se Jasper explicaria o pôquer para ele, quando um telefone celular tocou. Jasper enfiou a mão no bolso, verificando o visor antes de responder. “Preston, o que está acontecendo?” Stone encostou-se ao balcão, esperando por Jasper. “Você tem que estar brincando. Você já disse a ele que você é gay, certo?“ Stone perguntou o que estava acontecendo quando ouviu preocupação fluindo na voz de Jasper. “Quando isso é suposto acontecer?” Jasper consultou o relógio. “Estou no Geoff e Eli. É noite de pôquer.“ Jasper escutou novamente. “Não, eu não acho que eles irão se importar se você sair.“ Jasper olhou para Geoff, que balançou a cabeça, e Stone sentiu um aperto pouco conhecido em seu estômago. Preston estava vindo para cá? Desde a sessão de terapia de Preston alguns dias atrás, Stone se encontrou perguntando como o homem pareceria fora de sua cadeira — e fora de suas roupas, se a verdade fosse dita. Mas ele estava mais do que um pouco nervoso. Preston pediu desculpas por ser mau com ele, mas não estava muito certo de que realmente queria gastar muito tempo em torno dele. Se fosse honesto, tinha um pouco de medo dele, mas mal conseguia admitir isso para si, e com certeza não estava preste a contar a ninguém isso. “Estarei ai em poucos minutos.” Jasper desligou o telefone. “Eu preciso resgatar Preston.“ Virou-se para Geoff. “Você se importa se ele se juntar a nós? Eu sei que ele tem sido uma dor, mas não é realmente um cara mau.“ Geoff olhou para Stone e depois para Jasper. “Enquanto ele se comportar.“ “Preciso ir buscá-lo, vou estar de volta logo que puder.” Jasper recuperou seu casaco. “Você vem comigo?” Primeiro Stone olhou em volta, antes de perceber que Jasper estava conversando com ele. “Se você precisa da minha ajuda, com certeza.” “Às vezes Preston tem dificuldade para entrar e sair da minha caminhonete, eu aprecio sua ajuda.“ “Certo, eu volto já.” Stone pegou o casaco e voltou para ver Derrick dando um beijo suave em Jasper. Stone seguiu Jasper em seu caminhão, e eles se dirigiram para fora da fazenda para a estrada em direção a cidade.

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“É o lugar onde vive Preston?” Stone comentou quando puxaram para a casa, na qual Stone pensava ser a maior casa que já tinha visto. “Sim.” Stone olhou para Jasper. “Então, por que ele é tão cruel às vezes? Se eu vivesse em um lugar como este, acharia que tinha morrido e ido para o céu. A casa da fazenda só tinha quatro cômodos pequenos. Este lugar parece um castelo ou algo assim.“ “Stone,” Jasper disse quando parou e estacionou pela garagem, “só porque alguém mora em uma casa grande e tem dinheiro não significa que eles são felizes.“ “Eu sei, mas ter ajuda, certo?” Stone realmente sorriu enquanto ele olhava pela janela para a casa grande. Jasper riu. “Vamos lá, vamos resgatar Preston.” Jasper abriu a porta e saiu, Stone o seguiu, subindo para frente da porta e tocando a campainha. Stone olhou para todos os arbustos e arbustos podados em forma de bolas e cones, cada um de forma perfeita e iluminada com luzes brancas de Natal. A porta se abriu lentamente. “Jasper, não estávamos esperando por você.” Mãe de Preston sorriu para eles quando ela recuou e abriu a porta. “Graças a Deus você está aqui.” Preston rolou em direção a eles quando entraram. “Ele está me deixando louco.” “Preston, ele é seu pai e só quer o que é melhor para você,” ela falou quando fechou a porta. “Não, ele não quer, mãe. Ele quer o que é melhor para ele e sua reputação preciosa. Um filho gay simplesmente não se encaixa na sua visão do mundo.“ Preston abriu o armário perto da porta e puxou seu casaco fora de um cabide. “Vamos sair daqui enquanto ele ainda está no telefone.” “Preston, você não pode sair. Seu pai convidou alguém para jantar para você conhecer.“ “É por isso que estou saindo, mãe.” Preston colocou nos ombros o casaco.

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“Onde você pensa que vai?” Stone virou para o som da potente voz e viu um homem grande que tinha que ser o pai de Preston. “Você é esperado para o jantar, e tenho alguém que você vai encontrar.“ Preston virou-se para seu pai, olhando para ele. “Não, eu não vou, pai. Estou cansado de você empurrando essas desmioladas, grandes palermas, bobas em mim. Eu sou gay e não vou mudar.“ “Besteira. Você só não encontrou a mulher certa ainda.“ Stone encontrava-se revirando os olhos em simpatia. Que soava tão parecido com seu próprio pai, exceto que seu pai tinha marcado o seu ponto dando a Stone um tapa na cabeça até que ele viu estrelas. A reação inicial de Stone foi se afastar do pai de Preston, como se afastou do seu. Então, ele se adiantou e se inclinou para Preston, dizendo: “Nenhuma desmiolada ou palerma vai levar você longe de mim!” Sem pensar mais, ele se inclinou e bateu os seus lábios contra os de Preston. Primeiro Preston endureceu e tentou afastar, mas Stone continuava beijando e depois sentiu aqueles firmes lábios quentes ligeiramente separarem. Por um segundo, esqueceu que estava de pé na casa de Preston com ambos os pais olhando e só sentiu a sensação e o gosto dos lábios de Preston contra os dele. Uma mão em seu ombro trouxe Stone de volta à realidade, e ele puxou longe. Stone olhou para Preston e viu seus olhos alargarem, ambos respirando com dificuldade. Preston foi o primeiro a se recuperar. “Vamos.” Stone desviou o olhar e Preston viu o olhar chocado nos rostos de seus pais. Jasper ajudou Preston para fora da porta e descer alguns degraus para a calçada. Uma vez no concreto, eles se mexeram rapidamente, e logo Preston estava no caminhão entre Stone e Jasper. Portas fechando, e puxaram para fora da garagem. Assim que eles chegaram à estrada, os três caíram em ataques de riso, com Preston encostado no ombro de Stone, rindo mais duro. “Por que você fez isso?” Ele ainda estava rindo, mas a alegria tinha começado a ir embora.

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“Pensei que se ele visse você beijar outro cara, poderia realmente acreditar que você é gay.“ Isso poderia ter sido porque fez isso, mas Stone ainda podia sentir o formigamento dos lábios de Preston contra os seus. “Acho que ele tem o seu ponto.“ Talvez Preston estivesse bravo com ele e não deveria ter feito isso, tinha sido uma reação instintiva, e sua precipitação já o tinha colocado em problemas antes. “Sem brincadeira, não acho que alguma vez me lembro do meu pai ficar atordoado sem palavras antes.“ Eles todos se acalmaram, e Stone sentiu Preston bater seus ombros juntos. “Obrigado.” “Por quê? Beijar você? Não foi problema.“ Stone sentiu tímido e olhou pela janela. Ele tinha gostado do beijo, foi muito incrível, mas tinha certeza de que não quis dizer nada, pelo menos para Preston. Ele havia feito isso por capricho, mas quando estava beijando Preston, sentiu algo. Seu corpo reagiu e sentiu-se ficar duro como uma rocha. Jasper e Preston começaram a falar sobre algo que encheu o espaço, e Stone contemplou para fora da janela, hipersensível a qualquer lugar que o corpo de Preston tocava. E depois do que parecia ser uma fração de segundo, Jasper puxou o caminhão na garagem da fazenda. O caminhão parou, e Stone deslizou apressando-se para fora, deixando Preston. Cuidadosamente, Stone puxou a cadeira de rodas para fora do caminhão, montado-a, e segurou firme, enquanto Jasper ajudava Preston a acomodar para isso. O telefone começou a tocar, e Preston se mexeu na cadeira. Cavando-o, verificou o visor e empurrou-o de volta no bolso. “Ele nunca vai deixar-me sozinho.“ O telefone parou de tocar, e Stone começou a manobrar a cadeira através da neve em direção a porta dos fundos quando Preston pegou o telefone novamente. “Não mais chamadas hoje à noite,” disse ele, o telefone tocou, mas ele o desligou. “Seu pai não vai ficar bravo com você?” Stone perguntou quando andou para trás, arrastando a cadeira para as escadas. Se ele tivesse feito algo parecido a seu pai, não haveria inferno para pagar. “Provavelmente, mas não agüento mais. Ele só tem de enfrentar a realidade.“

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Stone inclinou a cadeira para trás e manobrou Preston para a casa enquanto Jasper segurava a porta. Casacos foram tirados e neve retirada das botas e limpas as rodas antes de entrarem na cozinha. A casa se encheu de vozes e risos. Jasper caminhou em direção à sala de estar com Preston deslizando atrás dele e Stone vindo na retaguarda. “Ei, pessoal, vocês se lembram de Jasper,” voz de Geoff cresceu acima do barulho. “E este é Stone, e o cara com a sua própria cadeira é Preston.“ Saudações foram trocadas de todos os lados, e espaço se abriu na mesa para os três. “Nunca joguei antes.” Stone não sabia bem o que fazer. “Sem problema,” Geoff sentou ao lado dele. “Basta olhar esta noite, e na próxima semana você pode participar se quiser.“ Stone tomou um assento, e Preston rodou até ao lado dele. “Você já jogou antes?” Lumpy, uma das mãos da fazenda, perguntou quando embaralhou as cartas. “Claro, estou dentro.” Stone viu quando Preston passou algum dinheiro. “Jogo de sete-cartas, coloque o pino para cima e vamos ver se eu posso ganhar meu dinheiro de volta.“ Lumpy começou a conduzir, e Stone assistiu de Preston, a todas as pessoas, inclinou-se para ele e lhe mostrou suas cartas. Stone aproximou-se e não pôde deixar de inalar o cheiro de homem limpo e terra. “O truque é, não deixar qualquer tipo de expressão cruzar seu rosto, assim os outros jogadores não sabem que tipo de mão você tem.“ Stone percebeu que Preston tinha um pouco de tudo e assistiu apostar antes que mais cartas fossem distribuídas. Ele não tinha certeza do que Preston estava fazendo, mas assistiu de perto quando mais cartas foram entregues. Ele não tinha ideia do que todas as palavras significavam, mas apreciava que Preston continuava explicando os termos enquanto jogava. “Vamos apostar vinte.” Eles estavam jogando moedas de dez centavos, mas eram sérios o suficiente para que você pensasse que muito dinheiro estava em jogo.

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Stone assistiu quando vários sujeitos abaixaram suas mãos. Ele tentou manter seu nível de expressão, mesmo quando perguntou o que estava fazendo Preston. Na medida em que poderia dizer, o homem não tinha nada. “Apostando,” Geoff respondeu, e jogou algumas fichas. Cartas foram baixadas, e novamente Preston apostou. Stone viu a confiança de Geoff começar a vacilar um pouco, então ele jogou suas cartas, e Preston puxou o dinheiro em direção a ele com um grande sorriso. “O que você tinha?” “Tem que pagar para ver.” Preston sorriu para ele e Stone sorriu de volta, e as cartas passaram para a próxima pessoa. Preston inclinou-se para Stone e murmurou baixinho em seu ouvido: “Foi um blefe.” Stone acenou com a cabeça e sentiu um formigamento nas costas, quando Preston voltou a jogar. Enquanto a noite passava, eles tocaram e riram como a pilha de fichas na frente de Preston se tornando maior. “Stone vai jogar esta mão para mim.“ “Você tem certeza?” Excitação guerreou com o nervosismo quando as cartas foram dadas a ele e pegou um par de setes. Que parecia ser bom, e quando outro apareceu na frente dele, não pode sorrir. Colocou uma pequena aposta e outros apostaram. Ele chamou, e mais cartas foram distribuídas. Apostou novamente e algumas pessoas caíram fora, mas Geoff e Joey ficaram dentro, Geoff apostou, e ele começou a ficar nervoso. Preston tinha se afastado da mesa e se foi sem olhar para as cartas. “Faça o que seu instinto lhe diz.” Stone cobriu a aposta, e ambos Geoff e Joey pediram para ver. “Três setes.“ Stone sorriu quando Joey jogou suas cartas. “Desculpa.” Geoff colocou um par de noves para acompanhar a que ele havia mostrado. “Espere, Stone.” Preston apontou para a mesa. “Você tem um full house 6, de sete e dez.“ Geoff sorriu. “Sim, você faz,” disse ele, e empurrou o pote em direção a ele. 6

É uma mão em que as cartas estão combinadas com um trio e um par. Ex: três cincos e dois reis.

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Stone irradiou e acrescentou as fichas para a pilha de Preston, mas Preston o deteve. “Este é o seu primeiro pote — é seu.” Stone sorriu, os olhos brilhando com as fichas empilhadas na frente dele. Ele sabia que era muita sorte, mas todo mundo o fez sentir tão bem, como se ele pertencesse, especialmente Preston. Isto era tão diferente e completamente inesperado. Stone não ganhou a mão seguinte, mas a noite acabou logo depois e fez alguns dólares com seus ganhos. O pessoal ajudou a limpar e começou a dizer boa-noite. “Obrigado, Preston. Foi realmente agradável,“ disse Stone quando Preston seguiu Jasper. “Não há problema,” falou Preston e Stone encontrou-se na mesa sozinho. Levantou e começou a dobrar as cadeiras, deixando-as prontas para serem levadas para o porão. Notou que Jasper e Preston cochichavam andando para frente e para trás. “Isto não é ensino médio, Preston,” Jasper disse, e então saiu da sala. “Há algo errado? Jasper está louco?“ “Não, ele está apenas me lembrando de ser um homem.” Stone dobrou duas cadeiras em cada braço. “Sobre o quê?” “Queria que ele falasse com alguém para mim e me disse para fazê-lo por mim mesmo.“ “Oh.” Stone levou as cadeiras pela casa e para o porão, e depois voltou para a sala, onde Preston parecia estar esperando por ele ansiosamente. Não sabia o que estava acontecendo, então começou a pegar mais cadeiras até que sentiu uma mão no braço dele, e saltou, quase derrubando a cadeira. “Eu queria te perguntar uma coisa.” Stone percebeu que Preston se contorcia na cadeira. “Certo.” Stone parou de se mover, imaginando se tinha feito algo de errado. Instintivamente, começou a remexer-se pegando as cadeiras.

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“Stone.” Preston tocou o braço de novo. “Fiquei me perguntando se estaria disposto a sair comigo?“ Um impacto fez ambos pularem, e Stone percebeu que deixou a cadeira cair que estava segurando. “Desculpe.” Embaraçado, ele sentiu-se corar enquanto se esforçava para pegar a cadeira e apoiá-la contra a mesa. “Você quer dizer como um encontro? Por quê?“ “Sim, como um encontro.” Preston sorriu para ele, mas Stone podia sentir seu estômago apertar. “Mas por quê?” Stone sentiu a mão de Preston contra a dele. “Porque agi como um idiota e quero corrigir isso com você.“ Stone não sabia o que dizer, mas Preston o viu corar, e o homem realmente parecia tímido, que ele não via isso acontecer com muita frequência. “E por causa do beijo.” Stone tocou seus lábios no reflexo, lembrando do beijo também. “Certo.” Ele mal podia acreditar que estava concordando com isso, e tão logo concordou, começou a se perguntar no que havia se metido.

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Capítulo Seis “ENTÃO, o seu pai atirou fora quando você chegou em casa?” Jasper perguntou. Preston segurou o telefone sob o queixo enquanto se movia em torno do quarto, tentando descobrir o que deveria usar no seu encontro com Stone. “Não. Na verdade, tem sido muito silencioso nos últimos dias. Assim, ou ele está tramando um final criativo para mim ou decidiu ignorar isso, esperando que a minha homossexualidade vá embora.“ Ele rodou até o armário e começou a procurar através de suas camisas. “Você não parece chateado com isso.” Preston suspirou enquanto continuava olhando. Parou de se preocupar sobre o que seu pai pensava anos atrás. Se ele não se importava, então o homem não poderia machucá-lo, e Senhor sabia que seu pai o tinha machucado muito, anos atrás. “Nada para ficar chateado, ele está quieto e estou feliz.” Pelo menos por agora. “Então, que horas é o encontro?” “Ele vai me pegar daqui uma hora.” Preston não poderia dirigir, mas para sua gratidão, Stone disse que Geoff iria emprestar um carro. Ele ouviu Jasper rir. “Graças a Deus. Você pode imaginar ter que perguntar a sua mãe para levá-lo a um encontro?“ Muitas gargalhadas soaram através do receptor quando Preston quase deixou cair o telefone. “Você sabe, desde o acidente, houve uma série de coisas estranhas que tive de fazer. Ir ao banheiro com ajuda de alguém, ser vestido, e receber um banho de esponja de um completo estranho que era tão cabeludo que pensei que estava sendo banhado pelo Primo It 7, mas não

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Primo Itt, da Família Adams.

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pediria a minha mãe para me levar a um encontro.“ Ele começou a rir, e Jasper começou a rir novamente. “Ei, sinto muito, mas Derrick acabou de chegar em casa.” Preston ouviu uma porta logo atrás de Jasper, seguido de um tipo completamente diferente de riso. “Vejo você amanhã para a nossa sessão de terapia, e pode me contar tudo.“ Jasper desligou quando seu riso ficou mais profundo. Fechando o telefone, Preston encontrou a camisa que estava procurando e começou a mudar. Levou algum tempo, mas foi capaz de se vestir e se limpar por conta própria. Tudo pronto, rodou para fora da sala e pegou o seu casaco, esperando perto da porta da frente para Stone chegar. “Você está realmente saindo com esse menino?” Preston virou-se e suspirou. Esperava que fosse capaz de sair sem ver seu pai. “Sim, papai.” Ele tomou um gole de uísque e olhou pensativo. “Aquele que beijou você?“ “Sim.” Preston sorriu quando viu um ligeiro tremor através de seu pai. A primeira fissura na armadura formidável do homem, o olhar em seu rosto fez Preston parar e procurar por um segundo. Ele não viu aquele olhar em muito tempo, e deu-lhe esperança. Esperou para ver o que seu pai iria fazer em seguida, mas o homem só ficou lá, olhando para ele. “Olha, pai.” Suspirou e rodou mais perto. “Eu sou gay. Nunca gostei das meninas dessa forma e nunca vou gostar.“ Ele realmente parecia estar ouvindo. “Gosto de homens e isso não vai mudar, mesmo que você desfile a líder de torcida do Dallas Cowboy pela sala de estar nua.“ Ele sorriu e viu o que esperava que fosse um fantasma de um sorriso no rosto do pai. Pela primeira vez, Preston achava que poderia estar entendendo completamente. O inferno, essa foi a mais longa conversa que tinha tido sem uma briga, mesmo que foi bastante unilateral. “Sinto muito se está desapontado, mas como você gosta de dizer, fatos são fatos.” Preston esperou por algum tipo de reação do homem, esperando por algo, mas tudo o que fez foi apertar-lhe a cabeça e caminhar pelo corredor, uma porta se fechou alguns segundos mais tarde.

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“Droga,” Preston sussurrou, quando piscou fora a umidade que ameaçava derramar de seus olhos. Ele se recusava a chorar sobre isso. Já tinha feito o suficiente e não iria fazer mais nada. Sabia que nunca tinha sido o filho que seu pai queria. Preston passou grande parte de sua adolescência tentando chamar a atenção de seu pai e tendo a sua aprovação, mas pelo tempo que se formou no colegial, descobriu que era impossível. Tudo o que fazia não era bom o suficiente. “Eu sei que você queria uma estrela de futebol, mas você me pegou em seu lugar.“ Ele se virou e olhou para onde seu pai tinha desaparecido. “Foda-se,” disse ele enquanto enxugava os olhos novamente. “Não admira que agi como um idiota o tempo todo.” A única coisa que ele queria, ele nunca pode ter. Ele teria que aceitar que seu pai nunca aceitaria um filho gay. A campainha tocou, e Preston secou os olhos e rodou para a porta, abrindo. Stone estava em pé na porta, olhando ao redor, como um inquieto gato, seu lábio inferior entre os dentes, mastigando nervoso. Ele olhava adoravelmente atraente enquanto mudava seu peso de uma perna para a outra. Preston sorriu e deslizou de volta. “Entre.” Stone cautelosamente passou pelo limite da porta, olhando ao redor da sala. “Não consigo superar o quão rico você é.” Olhos de Stone estavam arregalados como pires. “Eu não sou, meu pai é. Eu só vivo aqui.“ Essa era a melhor maneira de descrevê-lo como qualquer outro. Esta casa não se sentia como sua casa há muito tempo. Sua mãe era grande, e as coisas eram boas quando seu pai ia viajar, mas o minuto que voltava, era como se a neve do lado de fora se muda para dentro também. “Eu só vivo na fazenda também.” Palavras e o tom de Stone chocou Preston. Olhando para seu rosto, ele viu seus sentimentos ecoarem de volta para ele. “Não que Geoff e Eli não tem sido bom para mim e me fizeram sentir bem-vindo.“ Preston foi para o armário, e puxou um casaco do cabide. “Eu sei. Você apenas não sente como se fosse sua casa.“ Começou a manobrar colocando o casaco sobre os ombros. “Este edifício não tem sentido como casa, em um longo tempo.“ O braço de Preston foi pego em sua manga do casaco, e sentiu a mão de Stone sobre ele, o calor indo diretamente através

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de sua camisa, guiando o braço na manga. Finalmente, tinha o casaco. “Obrigado. Vamos?“ Ele precisava sair daqui. O lugar estava o tornando tão opressivo, e não queria se sentir assim. Queria desfrutar da companhia de Stone. Isto era um encontro, depois de tudo. Stone abriu o caminho e seguiu Preston fora caminhando até o carro. Levou alguns minutos para sair da cadeira e entrar no estranho veículo, mas conseguiu. Stone dobrou a cadeira e levantou-a do chão para o banco de trás. Preston sorriu. “Eu fiz reserva para nós no Harborside Country Club.“ Stone fechou a porta e ligou o carro, um olhar de preocupação em seu rosto. “Estou vestido bem o suficiente para um lugar como aquele?” “Você está maravilhoso.” Ele realmente estava. A cor de sua camisa refletia seus maravilhosos, olhos profundos e as calças abraçavam suas coxas. “Queria levar você lá para mostrar que realmente sinto muito como te tratei.“ “É por isso que você realmente me convidou para sair?” “Não, te convidei para sair, porque quero te conhecer. Eu fui mau com você e você só pensou em me ajudar.“ Stone olhou para ele, confuso. “Jasper me disse que a única razão que tive permissão para voltar a equoterapia foi por sua causa. Ninguém nunca fez nada como isso para mim antes.“ Havia muito mais, mas estava tendo um momento difícil, em colocar em palavras. “Deixe-me apenas dizer que te convidei para sair porque gosto de você, e espero que você possa me perdoar e talvez chegue a gostar de mim também.“ Preston sentiu todo trêmulo e esquisito. Ele nunca tinha pensado ou se importava que os outros pensavam dele, mas Stone tinha quebrado através de suas defesas, e encontrava-se em território desconhecido. Sorriso de Stone fez diminuir o nervosismo e a agitação no seu estômago saltou fora da escala. “Você pode me dar as direções?” “Claro.” Preston retornou o sorriso de Stone. “Volte em direção à cidade e lhe direi para onde virar.“ Stone dirigiu e Preston guiou para a entrada do clube de campo e em um dos lugares de estacionamento de membros perto da porta.

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Levou algumas manobras, mas se meteu na cadeira odiosa, através da porta, e para o restaurante sem muita ajuda. Stone deu uma pequena ajuda. Preston odiava que precisava de ajuda para se locomover, mas a assistência de Stone não parecia incomodá-lo, principalmente porque Stone iria tocá-lo levemente, sempre que o ajudava. “Eu tenho um reserva para Harding,“ Preston disse a recepcionista, e ela os levou a uma mesa perto das enormes janelas que dava para um bosque de árvores iluminadas com holofotes. Ela tirou uma cadeira, e Preston posicionou-se na mesa, com Stone sentado a sua frente. Ela entregou dois menus e depois se retirou. Preston assistiu Stone abrir o menu e seus olhos alargarem em espanto. “Isto está certo?” Preston sorriu. “Sim. Não se preocupe, pode pedir qualquer coisa que você goste. A comida é a melhor da cidade.“ Ele temia que talvez tivesse que ter escolhido um lugar diferente. Ele não tinha pensado sobre como Stone iria reagir, e não queria que se sentisse desconfortável. Somente queria levá-lo em algum lugar especial. Stone assentiu e Preston olhava com um sorriso quando Stone olhou estupidamente sobre o menu. “O que são escargot?” Ele pronunciou como “s-carro-gott.” “São caracóis na manteiga e alho.” Stone fez uma careta, e Preston começou a rir. “Não se preocupe, não gosto deles, também. Muito mastigável. Sugiro um pelo bife e batatas — batatas a francesa que você jamais vai esquecer. Eles o servem com maionese, e são inacreditáveis.“ A garçonete veio e Stone pediu uma soda. Preston, normalmente, pediria uma cerveja, mas pensou que Stone era muito jovem, então pediu um refrigerante também. Quando ela voltou, fizeram seus pedidos e foram deixados em paz novamente. “Você é daqui?” “Não. Fui criado fora em Petoskey, em uma pequena fazenda.“ “Há quanto tempo você está aqui?” “Pouco mais de uma semana.” Stone começou a se contorcer na cadeira.

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“Você gosta do pessoal da fazenda?” Preston notou que Stone parou de se mover e sorriu do outro lado da mesa dele. “Sim. Eles são todos muito bons para mim.“ O garçom trouxe seus pedidos, colocando um prato na frente de cada um deles. “Isso parece realmente bom.“ Stone se inclinou para frente, inalando profundamente antes de começar a comer. A comida estava ótima, e sorriam um para o outro na mesa. Preston tentou algumas vezes iniciar uma conversa, mas ele não tinha certeza o que dizer. “O que você gosta de fazer para se divertir?” Pela primeira vez naquela noite, Preston viu a luz brilhar no rosto de Stone. “Adorava passar o tempo com Buster, o meu cavalo.” Sorriso Stone desvaneceu lentamente. “Stone, o que aconteceu?” Preston odiava perguntar, mas a tristeza no rosto dele foi demais para não fazer. Sem pensar, Preston alcançou sobre a mesa, tocando os dedos de Stone levemente. “Eu escutarei, caso você queira falar.“ Sorriu por dentro quando percebeu que estava utilizando uma página do manual de Jasper, e que realmente queria estar lá para Stone. Olhos de Stone se alargaram, e Preston podia sentir o olhar de sondagem nele, enquanto estava tentando compor a sua mente. “Meu pai me expulsou alguns meses atrás, e estive em movimento ao redor.“ “Porque você é gay?” Preston perguntou, e Stone assentiu. “A vida com o meu pai sempre foi difícil, mas piorou depois que minha mãe morreu. Acho que em algum momento ele parou de olhar para mim como seu filho e começou a olhar para mim como um lavrador que não tinha que pagar.“ Stone pousou o garfo e tomou um gole de água. “Não sei por que fiz isso, mas lhe disse que achava que eu era gay. Ele bateu em mim até que eu mal podia respirar e, em seguida, me expulsou de casa.“ Stone engoliu em seco e pegou outro copo de água, e depois, para surpresa de Preston, continuou. “Trabalhei aqui e ali por um tempo e conseguiu juntar um pouco de dinheiro. Então tentei ir, em direção ao sul,

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mas...“ Havia aquele olhar novamente. “Não fui muito longe e o cara que eu estava pegando carona me jogou para fora.“ Preston sabia que havia mais na história pelo caminho, mas Stone se recusou a continuar. “Está tudo bem. Você não tem que me dizer alguma coisa que não esteja confortável.“ “A pior coisa é que eu tive que sair e deixar para trás Buster. Posso tomar conta de mim, mas ele não pode.“ A voz de Stone ficou presa em sua garganta. “Eu nem sequer sei se...“ Preston agarrou a mão de Stone, deixando-o saber que ele estava lá para ele. “Sinto muito.” “Eu também.” Stone enxugou os olhos. “Estou atrapalhando o nosso jantar.” “Nós poderíamos falar sobre algo mais agradável, como as alegrias da fisioterapia.“ Para alívio de Preston, Stone sorriu, o humor aliviando, e eles começaram a falar. A história de Stone tinha realmente quebrado o gelo, e Preston disse-lhe como era crescer no lar Harding. “Parece que temos muito em comum.” Stone disse entre mordidas. Preston engoliu suas batatas francesas. “Sim, acho que temos. Nós dois somente queríamos o amor do nosso pai, e nenhum de nós conseguiu.“ Preston pescou outra batata. “Acho que precisamos encontrar algo mais feliz para falar, ou isto vai afundar como o primeiro encontro mais deprimente da história.“ Stone olhou para cima, sorrindo, e Preston sentiu a mão de Stone deslizar contra a dele. “Nós poderíamos voltar para as alegrias da terapia.” Stone deu um sorriso de mau e Preston começou a rir, então Stone se juntou a ele. “Não somos ambos um saco de risada?“ “Realmente não importa, estou tendo um bom tempo.” Preston fixou o olhar em Stone e sorriu um pouco quando ouviu dizer que também estava. Deus, ele sentiu que estava de volta na escola, exceto que nunca tinha tido a coragem de contar a ninguém sobre si mesmo. Apenas se escondeu atrás de uma parede de arrogância.

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Terminaram a refeição, a conversa cheia de risadas e sorrisos. Era tão bom ver o sorriso de Stone e saber que ele estava sorrindo para ele e por causa dele. Até pensou que viu relaxar um pouco. “Gostariam de qualquer sobremesa?” Ele não tinha ouvido o garçom se aproximar, sua conversa com Stone capturou totalmente sua atenção. Eles estavam cheios e recusaram a sobremesa, depois de pagar a conta, Preston pegou seu casaco e Stone teve permissão para guiá-lo através do agora lotado restaurante e para o carro. “Obrigado, Stone,” Preston disse quando entrou no carro. “Você é bem-vindo.” Stone dobrou a cadeira e guardou, antes de entrar e fechar a porta. “Stone.” Preston inclinou-se mais perto, o assento rangendo levemente. “Obrigado.“ “Pelo quê?” Stone não parou enquanto deslizou a mão por trás de seu pescoço, a pele quente e suave. “Por confiar em mim. Ninguém nunca fez isso antes.“ Preston puxou suavemente, e Stone se aproximou, seus lábios tão perto que podia sentir seu calor atormentando-o. “Talvez você nunca tenha ouvido antes.” Os lábios de Stone tocaram-lhe tão suavemente em troca, e Preston encontrou o seu coração batendo forte quando abriu a boca um pouco e tocou suavemente os doces lábios de Stone — e ouviu um som suave do fundo da garganta de Stone, uma espécie, de som macio de choramingo que foi diretamente para o núcleo de Preston fazendo seu coração bater em uma cantoria. Depois de meses vendo um ao outro e dormindo juntos, Kent nunca lhe tinha agitado e feito formigar do jeito que Stone fez com um simples beijo. O som de um carro atrás deles os puxou de volta ao aqui e agora, e ambos perceberam que ainda estavam sentados no estacionamento do restaurante. Preston sentiu Stone se afastar vendo seu dedo tocar-lhe os lábios. Esse gesto simples lhe disse que Stone tinha sentido a mesma coisa que ele sentiu. Com um olhar e um sorriso de volta para ele, Stone ligou o carro. Preston chegou do outro lado do banco e colocou sua mão sobre a coxa de Stone, mas removeu

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quando viu seu sorriso escapar. Ele só queria uma conexão com a pessoa que tinha acabado de beijar, e a reação de Stone o confundiu. Rodaram em silêncio de volta à casa de seus pais, com Preston imaginando o que tinha feito de errado. Stone puxou o carro na calçada e parou em frente da casa. “Obrigado pelo passeio,” disse Preston, e Stone saiu do carro e deu a volta, ajudando Preston na cadeira antes de se virar sozinho. Preston estendeu a mão e tocou-lhe o braço suavemente. Ele queria perguntar o que havia feito de errado. Mas enquanto olhava nos olhos de Stone, o que viu parou as palavras na garganta. Deixou sua mão escorregar e sentou-se na cadeira, enquanto ouvia o motor do carro ligar. Não foi para dentro até que as luzes da traseira do carro desapareceram de vista. A porta da frente se abriu e viu sua mãe de pé no quadrado de luz. Sem dizer nada, ele mesmo, entrou e rodou direto para seu quarto. Encolhendo os ombros tirou o casaco, jogando-o na cama e arrancou o telefone, batendo as coisas fora do criado-mudo. “Jasper!” “Preston? Seu encontro já terminou? É apenas nove horas.“ “Sim. Nós tivemos um bom jantar e depois eu o beijei.“ Ele ainda podia sentir os lábios de Stone contra os seus, mas a memória não fez nada para diminuir sua frustração. “Então ele me trouxe para casa e foi embora.” “O que você fez?” O tom acusatório de seu único amigo só piorou as coisas. “Nada. Eu só o beijei, certo!“ Deus! Por que ninguém acreditava nisso? “Stone simplesmente me largou fora, e a maneira como olhou para mim, Jesus Cristo, você pensaria que eu era o Jack, Estripador, ou algo assim!“ Se pudesse ser, Preston estaria andando pela sala, mas como não era, tudo o que podia fazer era ficar parado em sua cadeira, e odiava. “Diminua a velocidade.” Preston ouviu a voz de Derrick atrás de Jasper, então ouviu murmurar algo para Jasper que, obviamente, não era para ele.

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“Dê-me um minuto, e respire fundo enquanto você está esperando.” O telefone ficou em silêncio por alguns minutos, e então Jasper retornou. “Certo. Agora me diga o que deixou você tão chateado.“ “Eu já lhe disse.” “Então por que não começa do início?” “Stone me pegou e fomos para o clube de campo para jantar. Queria levá-lo em algum lugar agradável. Falamos sobre todos os tipos de coisas. Contou-me sobre sua família, e eu disse a ele sobre a minha.“ Lembrou-se da maneira que tinha neutralizado a tensão e sorriu por um segundo. “Você não o chamou de nenhum nome, não é?” “Claro que não.” Preston parou e pensou. “Jasper, eu gosto dele,“ ele disse suavemente. “Ahhh.” “O que no inferno que isso significa?” “Nada, vá em frente.” “Depois do jantar, fomos para o carro e eu beijei-o, ali mesmo no estacionamento, e me beijou de volta. Foi... especial. Pelo menos se sentiu especial, e pensei que ele tinha gostado muito.“ Preston sentiu sua ira começar a escorrer. “Ele se afastou, e coloquei minha mão sobre sua coxa. Eu só queria permanecer em contato com ele,“ apressou-se em explicar. “Mas a maneira como olhou para mim...“ Preston estremeceu. “Por isso eu não quero ser bom, me magoei e fui jogado, mais uma vez!“ “Cristo! Sabe, Pres, nem tudo é sobre você! Parou para pensar que ele poderia ter reagido dessa maneira por causa de alguma outra coisa, além de você? Você disse que estavam tendo um bom tempo, certo?“ “Sim, um pouco pesado, mas bom. Contou como seu pai costumava acertá-lo, e depois como o expulsou, porque ele era gay.“

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“Para você foi mais fácil, Pres. Sua mãe te aceita, e seu pai pode não entender, mas não o jogou fora.“ “Eu acho. Mas Stone olhou para mim como se estivesse com medo de mim.“ “Talvez ele não tivesse medo de você. Talvez a reação dele não tivesse nada a ver com você. Já pensou nisso? Depois que seu pai o expulsou, ele te contou onde estava vivendo ou o que ele estava fazendo?“ “Na verdade não.” “Pres, ser jovem e sozinho não é um piquenique, especialmente quando não tem nada. Se seus pais chutassem você para fora, ainda teria seu fundo fiduciário e uma educação universitária para recorrer.“ Ouviu Jasper mexer-se, e um ruído baixo de rosnado veio através do telefone. “Talvez algo aconteceu com ele e o que você fez trouxe isso de volta, ou talvez você mexeu-se rápido demais para ele. Não tenho a resposta, mas ele tem.“ “Então o que devo fazer?” “Tente ser primeiro um amigo e pergunte a ele. Você gosta dele, certo?“ “Eu faço, Jas, realmente faço. Não sei porquê, mas faço.“ “Então, ponha-se de lado e perguntar-lhe. Você nunca foi muito paciente, mas se alguma coisa aconteceu com ele, pode não estar pronto para dizer. Siga seu coração, não vai deixá-lo errar.“ “Eu vou tentar.” “Bom.” Preston estava prestes a desligar. “Oh, e mais uma coisa.” “O quê?” “Estou orgulhoso de você.” Isso parou Preston em seu caminho. “Por quê?” Ele sentiu sua testa enrugar em confusão. “Você vai descobrir isso.”

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Preston colocou o telefone no criado-mudo, sua raiva foi esquecida enquanto repetia à noite em sua mente, procurando por pistas, mas tudo o que encontrava o levava de volta aquele beijo doce e inesquecível.

AS LUZES da fazenda apareceram à sua direita. Stone enxugou os olhos para o que parecia ser a milionésima vez desde que se afastou de Preston. Sabia que tinha agido assim, na adrenalina provocada por pânico, e agora que estava mais calmo, tudo foi substituído por vergonha e preocupação. Puxou para a garagem, estacionando o carro ao lado de um dos caminhões e ficou sentado ainda, respirando profundamente, tentando recuperar o controle de si mesmo. Tomando uma respiração e depois outra, olhou em direção à casa, grato que ninguém estivesse fora. Depois de outra respiração enorme e um suspiro abrindo a porta saiu do carro. Deu um passo e os seus joelhos quase dobraram abaixo dele, mas conseguiu se manter de pé e caminhar em direção a casa. Entrando pela porta dos fundos, a casa parecia tranquila. Ele retirou suas botas e entrou, vendo Adelle enxugar a louça, cantarolando baixinho para si mesma. “Você está de volta tão cedo?” Ela deve ter dado uma boa olhada nele, porque se encontrou guiando Stone em direção a uma cadeira. “Você está bem?” “Não.” Stone colocou as mãos sobre o rosto para esconder a sua vergonha. “Será que esse menino fez alguma coisa para prejudicá-lo? Porque gritarei com ele, se fez.“ Stone balançou a cabeça. Pelo seu tom, sabia que ela ia fazer, e isso o fez se sentir melhor de alguma forma distorcida. “Ele não me machucou, não diretamente, de qualquer maneira.”

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Stone ouviu uma cadeira raspar no chão. “Você me confundiu.” Então ele sentiu as mãos contra as suas, levemente puxando os dedos longe de sua face. Dedos ásperos deslizaram contra as palmas das mãos, mantendo-as apertadas, massageando levemente. Stone ergueu os olhos e olhou em seus profundos olhos castanhos e sentiu o estômago relaxar um pouco. “Ele me beijou e eu gostei.” “Não há nada de errado com isso, não é?” “Não, mas no caminho para sua casa, ele tocou na minha perna.” Stone começou a tremer quando tudo o que estava tentando tão desesperadamente fazer era esquecer o que inundou por meio dele. “Sei que soa estúpido, e acho que o feri, e eu não queria isso.“ Ele continuou a tremer, e sentiu os braços de Adelle em torno de seus ombros, puxando-o para ela. “Está tudo bem, Menino Bebê, está tudo bem.” Então ele estava sendo balançando para frente e para trás como uma criança, e se agarrou a ela. Ela não perguntou o que tinha acontecido, mas ele disse a ela de qualquer maneira. Toda a história saiu em suspiros e soluços, e esta doce senhora segurou-o por tudo isso. Stone não imaginava que alguém conseguiria entender metade das palavras que disse, mas ele as disse pela primeira vez para outro ser vivente. Todo o tempo, ela o manteve balançando e segurando, a história soluçando para fora dele, e quando os últimos detalhes terríveis cruzaram seus lábios, ele segurou-a de volta e ela cantou para ele, suave e baixo.

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Capítulo Sete Não podia se mover. Mãos fortes segurou-o para baixo. O homem disse alguma coisa. Mas ele não conseguia entender, as palavras pareciam borradas através da névoa que enchia sua cabeça. “Pare, por favor.” Ele estava implorando. De alguma forma ele conseguiu virar e viu o rosto do homem. “Preston, por que você está fazendo isso comigo?” Stone ofegou, sacudindo-se acordado, coberto de suor, respirando difícil como se tivesse acabado de correr a maior corrida de sua vida. Isto tinha de parar, esses sonhos tinham que parar, de alguma forma — de alguma maneira tinha que fazê-los parar.

STONE empurrou a sujeira para fora da baia com os músculos rangendo em vigor. “Se você empurrar com mais força, a pá vai atravessar através do concreto.“ Stone se virou e viu Geoff de pé na porta da baia, observá-lo. Ele não disse mais nada, e Stone não sentir vontade de falar, então continuou o seu ataque sobre o que os cavalos haviam deixado para trás. Logo, não sentiu mais o olhar de Geoff sobre ele, mas realmente não importava. O trabalho deixou-o catártico8, que não conseguia pensar. Pelos últimos dias, desde seu encontro com Preston, os sonhos tinham piorado, e cada vez que parou, voltou seus pensamentos para o que tinha feito. “Stone!” Ele parou e se virou. “Você está aí?” Ele viu Joey provocativamente sorrir de volta para ele.

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Ou catarse. Método de purificação mental que consiste em revocar à consciência os estados afetivos recalcados, para aliviar o doente dos desarranjos físicos e mentais oriundos do recalcamento. O trabalho o deixou tão cansado, como em um transe, que não conseguia pensar.

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“Desculpe.” Ele estava dizendo essa palavra muito a todos recentemente. Precisava parar com isso. “Você pode ajudar com a sessão de Preston? Tenho que ir para a cidade e verificar o pedido de alimentação dos animais para o próximo ano com Geoff.“ Stone tentou abafar um gemido, mas escapou de qualquer maneira, e fez o seu melhor para encobri-lo. “Certo.” Ele devia muito a todos na fazenda e não queria fazer nada para que tivessem que pedir-lhe para sair. Todos os tratavam como se fosse da família. Não como foi sua família, mas como pensou que uma família devia tratar uns aos outros. “Ele está andando no anel?” “Sim. Belle já está selada, tudo que você precisa fazer é continuar a partir da última lição. Suas pernas estão ficando mais fortes, a última vez ele foi capaz de subir sobre o cavalo sozinho, então ele precisa continuar trabalhando o controle.“ Ele deve ter visto o temor no rosto de Stone. “Você pode fazê-lo, sei que você pode.“ “Vou fazer o meu melhor.” “Sei que você vai. A lição demora menos de uma hora. Tenho que ir, mas se tiver qualquer problema, me ligue ou a Eli em nossos celulares.“ Joey deu um tapinha no ombro. “Obrigado por ter feito isso por mim. Eu realmente apreciei isso.“ Stone acenou com a cabeça enquanto observava os olhos de Joey. Havia algo perverso na forma como os seus olhos brilharam. Antes que ele pudesse perguntar o que estava acontecendo, Joey já havia deixado o estábulo. Stone terminou de limpar a baia que estava trabalhando, inalando o cheiro de feno fresco enquanto escovava Belle. O pelo corria sob suas mãos enquanto escovava e deixando o pelo fluindo sedosamente. “Você é um bom cavalo, Belle, assim como o meu Buster.” Ele deu um tapinha no pescoço, e ela balançou a cabeça como se concordasse com ele. “Por que as pessoas não podem ser como os cavalos?“ Claro, ele não conseguiu uma resposta, mas lembrou que Belle e até outros cavalos eram imprevisíveis quando ela cutucou a cabeça contra o seu estômago um

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pouco mais duro do que ele estava esperando. “Obrigada menina.“ Se ele não soubesse, teria jurado que ela estava rindo dele em sua maneira própria de cavalo. Com Belle preparada, colocou a sela e a deixou pronta para a sessão de equoterapia de Preston. Uma vez que foi selado, levou-a até o anel. A cada passo, seu estômago apertava um pouco mais. Sabia que tinha de enfrentar Preston e explicar o que tinha acontecido. Também sabia que Preston merecia uma explicação. Preston provavelmente o odiava, pelo que tinha feito, mas depois de contar a Adelle alguns dias atrás, sabia que não podia escondê-lo mais nada dentro de si. Merecia ao menos ser livre, independentemente das conseqüências. Stone ouviu o som da voz de Preston no celeiro se aproximando do anel, e seu estômago fez outra cambalhota. Acalmando-se, levou Belle em torno de Preston para que pudesse deslizar para a sela. Stone observava enquanto Preston parou para falar com Jasper e aproximou-se do cavalo, deslizando para fora da cadeira e, para surpresa de Stone, em pé conseguiu dar alguns passos antes de Jasper ajudar na orientação sobre o cavalo. Ele não podia deixar de sorrir pela realização de Preston. Uma vez que Preston estava sentado na sela, Stone andou longe de Belle. Preston a cutucou e ela começou a andar. “Joey disse que hoje queria que você trabalhasse em controle, por isso vamos fazer alguns dos mesmos exercícios que fizemos da última vez.“ Belle e Preston começaram a se mover através do anel, e Stone sentiu a mão de Jasper em seu ombro. Virando-se para olhar para ele, viu Jasper movimentar em direção a Preston com a cabeça e sorrir antes de se levantar e andar para trás através do celeiro. Stone voltou sua atenção para o cavalo e cavaleiro, firmando seus nervos e andando por todo o anel. “Você está indo muito bem,” Stone comentou quando ele se aproximou, de forma que não iria assustar Belle ou Preston. “Ela quer fazer o que dure mais tempo, então a mova para cima, dessa forma ela olhará com você para a direção, em vez de brigar com você.“ Stone

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assistiu Preston em Belle. O homem olhava muito bom, sentado ereto, cabeça alta, para frente, as pernas segurando a sela. Preston montou para o outro lado do ringue e, em seguida, virou-se e voltou em sua direção. Stone poderia dizer que ele estava sendo vigiado, e os sentimentos ficaram mais pronunciados quando Preston se aproximou, puxando Belle a uma parada. Os dois se entreolharam, sem dizer nada. “Posso perguntar...?” “Podemos conversar...?” Ambos começaram ao mesmo tempo, as suas questões que se sobrepunham. Ambos pararam e sorriram antes de Preston sinalizar para ele ir. “Quando você estiver pronto, você poderia voltar a casa? Eu acho que nós precisamos conversar.“ Expressão de Preston escureceu. “Isso é uma coisa ruim?” Stone não sabia como responder a essa pergunta. “Só você pode responder a isso.“ Stone foi até o lado do cavalo, acariciando seu pescoço como ele fez. “Eu quero dizer que sinto muito de como eu reagi a outra noite, e quero que você saiba que não foi você.“ Isso era verdade, pelo menos. “Isso é difícil de falar, mas decidi que gostaria de dizer a você, se estiver disposto a ouvir.“ “Tudo bem.” Preston soou receoso e parecia cético. Stone percebeu que era tudo que poderia pedir. Continuou a dizer a si mesmo para não ter esperanças, mas quando olhou nos olhos Preston, não podia ajudar permitindo-se um vislumbre de esperança. Ele imaginou que era provavelmente apenas por ser estúpido, fazendo a leitura de forma demasiada em um único ato, mas aquele beijo que Preston havia lhe dado, após o jantar tinha ficado com ele, e foi a grande razão pela qual tinha decidido confiar nele. Isso e o fato de que Adelle disse que iria gritar-lhe, se necessário. Stone afastou-se do cavalo. “Eu vi que você foi capaz de permanecer?“ “Uh-huh, eu posso estar por períodos pequenos.”

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“Então vamos ver se você pode lidar com um trote. É um pouco mais rápido e requer equilíbrio e coordenação muito mais com o cavalo. Também vai usar mais suas pernas do que andando, então vamos fazê-lo apenas por um curto período de tempo.“ Preston levou Belle em movimento e, em seguida, cutucou novamente, e ela começou um trote leve ao redor do anel. “Não salte sobre ela, mova-se com ela e use suas pernas.“ Demorou alguns minutos, mas Preston começou a pegar o jeito. Cavalo e cavaleiro começaram a se mover juntos. “Como estão as suas pernas?“ “Ficando cansadas.” Stone não ficou surpreso. Preston estava começando a olhar como se tivesse tido um treino. “Então, leve-a para um passeio.” Preston puxou para trás nas rédeas. “É isso aí. Você foi ótimo. Traga-a até aqui e vamos levá-lo em sua cadeira.“ Belle andou mais e Preston puxou a perna por cima, deslizando com a ajuda de Stone em sua cadeira. “Você percorreu um longo caminho em um curto espaço de tempo.“ “Quando estou lá em cima, cavalgando, me sinto normal, como todos os outros. Odeio essa porra de cadeira.“ Ele deu um tapa no braço. “Quero ser normal de novo.“ Stone se ajoelhou ao lado da cadeira. “Você vai ser. Suas pernas já estão mais fortes. Trote é um trabalho árduo, e você fez isso hoje. Não poderia ter feito isso, se suas pernas não estivessem ficando mais forte. Só leva tempo e paciência.“ Algo que Stone sabia que Preston não tinha em abundância. Preston se virou, olhando para Stone, os lábios tão próximos. Stone o sentiu inclinar-se para ele, mas ele recuou. “Por favor.” Os nervos estavam de volta como uma vingança. “Deixe-me dizer o que tenho a dizer. Então pode decidir se sou alguém por que você quer ser beijado.“ A conversa foi cortada pelo som de um par de pés correndo e o grito de uma voz jovem. “Stoney!” Ele olhou para cima e viu Sherry correndo em direção a ele. Antes que pudesse se preparar, ela se jogou em seus braços.

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“Mamãe diz que vou começar a andar hoje.“ “Sim, você fará.” Ela olhou para o anel. “Tenho de andar nela?” Olhos Sherry foram na direção da grande Belle, que era maior do que Mercury, o pônei que ela usava para montar. “Você terá que perguntar ao Sr. Eli, quando ele vier.” Ela ficou ao lado dele, segurando nele e olhando em expectativa para a porta do celeiro e, em seguida, para a mãe. Stone poderia sentir que ela não estava completamente à vontade, mas enquanto a mãe estivesse por perto, ela parecia estar bem. Ela apontou e sussurrou: “Qual é seu nome?” Stone sussurrou de volta para ela, e ela riu quando sua mãe se aproximou. “Mama, adivinhe. Nome do cavalo é Tinkerbelle.“ Eli se juntou ao grupo trazendo Mercury do celeiro. “Acho que talvez você deva continuar montando Mercury por um tempo, ele vai sentir sua falta.“ Isso pareceu fazê-la refletir um minuto, e então deixou sua mãe levá-la para o pônei. Stone sentiu um tapa na perna. “Você me fez andar em Tinkerbelle!” Os olhos de Preston estavam sorrindo, desmentindo a raiva simulada em sua voz. “Sim, eu estava me perguntando quando você ia descobrir.” Stone olhou para o ringue, e Eli fez sinal de que ele poderia ir. Então, depois acenar para Sherry, ele seguiu Preston através do celeiro, agarrando seu casaco antes de andar fora do ringue pela porta dos fundos. A casa estava completamente calma. Todo mundo estava para fora, e até mesmo Adelle estava claramente ausente. Sem pensar, o levou a sala de estar e caiu no sofá. “Você me ajudaria a sair desta coisa?“ Ele ajudou Preston a sentar em uma extremidade do sofá, e Stone acomodou-se no outro. Seu estômago estava fazendo voltas, pois não sabia por onde começar, então imaginou que poderia muito bem apenas deixar rolar e ver o que Preston falaria e conseguiria descobrir o que fazer depois.

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“Cerca de seis meses atrás, conheci Jacob. Ele era novo na escola, e cai de amores por ele.“ “O que aconteceu?” A voz de Preston era tão suave. “O de sempre, acho. Ele se formou comigo e foi embora para a faculdade. Descobri que ele estava apenas brincando, e que eu era apenas conveniente, eu acho.“ Stone suspirou, imaginando que isso tivesse acontecido a muitos caras. “Eu era realmente estúpido e decidi que precisava ser honesto, assim que disse a meu pai que eu era gay.“ “Sei exatamente como você se sentiu, e não era estúpido, apenas honesto e cansado de se esconder.“ Os olhos de Preston mostraram um sentimento quase genuíno, Stone relaxou o suficiente para continuar. A mandíbula de Stone apertou, e mentalmente fortificou-se. “Eu não sabia que ele tinha bebido, mas não deveria ter ficado surpreendido. Ele tinha em sua mente que poderia bater a minha homossexualidade de mim. Arrancou seu cinto e começou a bater-me com isso. Felizmente, tão bêbado como estava, perdeu força e começou a gritar e gritando que se eu estivesse ainda aqui, ele me daria mais do mesmo.“ Stone sabia que sua voz estava baixa, mas não podia falar mais alto ou sentiria que estaria transmitindo sua vergonha. Ele ouviu Preston murmurar sob sua respiração algo que soava como, “O bastardo”. “Peguei o que pude e sai, enquanto ele ainda estava desmaiado. Eu não tinha certeza para onde ir, então liguei para o tio Pete. Ele é o homem que conheci toda a minha vida e alguém que achava que era um amigo.“ “Oh não.” Preston murmurou baixinho, sua mão indo para sua boca, e Stone balançou a cabeça lentamente. “Seu pai vai se acalmar quando ele ficar sóbrio.” Peter estava na cozinha, bocejando. “Eu vou pegar alguns cobertores para o sofá.” “Obrigado por me deixar ficar.” Stone sentiu-se miserável, e suas costas doíam terrivelmente. Ele não sabia para onde ir, e tio Pete era como um segundo pai para ele.

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“Não tem problema, garoto.” O uso de seu apelido de criança foi reconfortante. “Desligue as luzes quando for para a cama.” Pete foi embora, e Stone pensou que tinha encontrado um lugar seguro, pelo menos por um tempo. Organizando os cobertores, subiu para o casulo morno e orou por seu “tio” ter ajudado e que seu pai iria entender. Depois olhando para o teto, ele finalmente caiu no sono. Stone acordou abruptamente com um peso nas pernas. Em seguida, os cobertores escorregaram, ele tremeu na sala fria. “Vamos lá, Stone, seja bom para seu tio Pete.“ Instantaneamente acordado, estava muito assustado para lutar em primeiro lugar, mas quando sentiu as mãos deslizarem para cima de suas coxas e sua cueca ser puxada para baixo das pernas, começou a lutar. “Vamos lá, Stone.” Sua voz era quase sedutora. “Você vai gostar disso.“ Peso pressionou-o contra o sofá, lançando-lhe em seu estômago, o rosto esmagado contra a almofada, e seguro por uma mão enquanto a outra o apalpava. Engasgou e tentou gritar, lutando contra o peso maior do homem. “Isso é o que você quer! Eu só estou dando a você o que você quer,“ seu tio começou repetindo, antes de lábios molhados irem a sua orelha e garras escorregarem abaixo de seu rosto. “Não faça isso, por favor,” Stone pediu, mas ele não tinha certeza se tinha realmente tentado vocalizar as palavras ou se tinha acabado de pronunciá-las em sua mente. Mas o efeito foi o mesmo, um pedido ignorado quando algo duro deslizou ao longo de sua pele, e ele empurrou novamente e novamente tentando de alguma forma puxar o outro homem fora ele, mas ele era muito grande e pesado. Então, sentiu algo tentar empurrar para dentro dele. A dor era diferente de qualquer coisa que já tinha sentido, e sua cabeça estava cheia de gritos. A pressão recuou, e Stone se preparou para o pior e sentiu uma umidade quente em sua pele, com seu tio respirando pesadamente em seu ouvido. O peso escorregou dele, e tudo o que Stone queria fazer era desaparecer da face da terra. Ele queria morrer. “Eu estava apenas dando o que você queria.“ Ele ouviu passos no chão, então o riso, como se ele estivesse lendo os pensamentos de Stone. “Não que alguém vai acreditar em você de qualquer maneira.“ Então, uma porta fechou, e Stone estava respirando pesadamente com a umidade descendo de suas pernas.

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Stone deitou no sofá, certificando-se que a casa estava em silêncio. Pegou um dos cobertores e fez o seu melhor para limpar a si mesmo. Deslizando sua roupa, continuou a ouvir, mas a casa estava em silêncio. “Sentei-me acordado para o resto da noite, mas só depois que encontrei algo para usar como arma, e assim que começou a ficar claro o dia, peguei minhas coisas e sai correndo da casa, levando o dinheiro que eu sabia que ele escondia em uma jarra na cozinha.“ Stone sentiu torcido, mas ele não conseguia parar agora. Ele tinha que acabar com isto. “O que você fez? Aonde você foi?“ Preston engoliu em seco, e Stone olhou para seu rosto, à espera de ver pena, mas não conseguia ler absolutamente nada. “Andei o dia inteiro e encontrei uma fazenda ao sul da cidade que estava à procura de pessoas para ajudar a cortar árvores de Natal.“ O olhar de Stone mudou-se para a árvore enfeitada no canto da sala, e não podia parar de tremer. Nunca olharia para uma árvore de Natal da mesma forma novamente. “Quando as árvores foram cortadas, eles encontraram trabalho para mim enquanto podiam.“ Stone inalou e suspirou. “Comecei a me mover para o sul, pedindo carona quando conseguia, andando muito. Não me importava aonde iria, desde que fosse para o sul, que era mais quente.“ Stone podia sentir o olhar de Preston nos seus, bloqueados nos seus, sua expressão não demonstrando nada, Stone sentiu seus nervos ruírem e as lágrimas que tinham ameaçado em estado seco. Ele já chorou bastante e não ia fazer isso de novo — não na frente de Preston se conseguisse se ajudar. “Peguei várias caronas, mas muitos dos caras que me deu carona exigiram pagamento.“ Stone engoliu e descobriu que não poderia prender o olhar de Preston mais. “Que tipo de pagamento...?” Olhos de Preston alargaram. “Sim, esse tipo de pagamento.” Stone olhou para as pernas. “Senti-me como uma merda inútil, fiz isso algumas vezes apenas para manter-me aquecido e me manter em movimento. A última vez, eu não pude fazê-lo, e o motorista me jogou para fora estrada abaixo. Quase congelei até a morte, tentando encontrar abrigo e então vi as luzes da fazenda.“

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Stone se levantou e começou a caminhar a distância, de pé na porta para a cozinha. “Vê por que sabia que você não gostaria de ser beijado por mim? Sou um cara que chupou pau para conseguir carona. Bens danificados.“ Stone olhou em qualquer lugar, mas não em Preston. “Verei se alguém pode te levar para casa.“ Foi melhor as coisas terminarem agora, antes que ele ficasse muito ferido. Stone começou a ir embora. “Você me vê como danificado?” Preston perguntou baixinho, e Stone parou em seu caminho. “Não.” Ele não se virou. “Eu costumava. Continuo a fazer em alguns aspectos.“ A voz de Preston permaneceu no nível e macio. “Você não está danificado. Vai voltar a andar e será tão bom como novo. Tão perfeito e bonito como você sempre foi.“ A voz de Stone rachou, e ele cobriu com uma tosse. “Eu sempre serei uma prostituta que se vendeu por uma carona.“ Bateu os olhos fechados, tentando segurar as emoções. “Stone.” Preston chamou suavemente, e ele se virou, vendo que Preston estendeu a mão. “Eu iria até você, se pudesse.” Stone lentamente se aproximou. “Você não está danificado mais do que eu estou. O que seu 'tio' fez, foi mais do que atacá-lo — foi tentar roubar a sua paz de espírito. Você pode deixá-lo ganhar ou pode seguir em frente com sua vida.“ Stone deixou a voz de Preston guiá-lo de volta para o sofá. “Isso não muda o fato de que me prostituí.” Stone observou o peito de Preston subir e descer, esperando. Então o homem realmente revirou os olhos, e Stone saiu. “Bastardo arrogante!” Para surpresa de Stone, Preston riu. “Isso é o que eles mantêm dizendo-me.“ Stone não poderia manter sua raiva. “Bem, eles estão certos.” “Talvez, mas consegui meu ponto. Você parou de sentir pena de si, pelo menos por um segundo.“ Stone queria bater aquele olhar complacente do rosto do homem, ou isso, ou beijar até ir embora.

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“Enquanto você promete usá-lo para o bem.” Stone voltou sorrindo para Preston. “E como você sugere que eu faça isso?” Preston levantou a sobrancelha em um gesto que provavelmente pensou que era sugestivo, mas saiu mais como Groucho Marx 9. “Vou deixar que você saiba.” Stone sentiu a mão de Preston contra sua bochecha. “Você faz isso.” O tom baixo enviou um arrepio de desejo por ele. Ele não tinha tempo para pensar quão rapidamente Preston tinha feito esquecer tudo o mais, ele e suas mãos, o calor atingindo seu corpo através de suas roupas. Lentamente, Preston inclinou-se para Stone, dando-lhe tempo para puxá-lo, caso não quisesse. Stone sentiu seu coração começar a bater novamente e quase se afastou quando seus lábios se tocaram levemente. “Você não está danificado, Stone. Foda,“ a voz era sedutora. O beijo se aprofundou, e ele foi com ele, amando a sensação de formigamento que atravessou seu corpo. Stone sentiu que Preston estava segurando para trás, e ficou muito agradecido. Eles apenas beijaram suavemente, com ternura, os lábios dizendo Olá e chegando aos corações um do outro nestes primeiros passos. Então Stone sentiu o beijo gentil adicional e enfraqueceu longe. Stone sorriu, e foi sua vez de inclinar-se, retornando a Preston o gesto com um dos seus próprios. Um braço abraçou-o levemente, e se beijaram de novo, lentamente, quase timidamente. Stone não tinha certeza, se Preston devia estar pensado que o homem mais jovem ficaria assustado se ele fosse muito rápido, de modo que ambos levaram o seu tempo antes de partir novamente. “Dia vinte e quarto, Geoff tem uma reunião prevista para os amigos, e ele disse que eu poderia trazer alguém se quisesse.“ Stone mastigou o lábio inferior, pensando. “Será que você gostaria de vir?“ “Que horas devo esta aqui?” Preston sorriu e capturou os lábios de Stone novamente. Desta vez, o beijo foi mais forte, mais profundo e Stone sentiu a paixão começar a construir. Ele ainda estava desconfiado de não haver nada muito físico, mas Preston parecia contente com o beijo. 9

Ator e Comediante dos E.U.A. Dizia frases como: As noivas modernas preferem conservar os buquês e jogar seus maridos fora.

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Algo em sua mente se perguntava quanto tempo Preston estariam disposto a esperar. Ele não era a pessoa mais paciente... mas Stone empurrou as preocupações de lado por agora. Tinha dado o primeiro passo e se sentiu bem. Ele não podia deixar de pensar que havia outros ao redor do canto que não seria tão fácil. O beijo terminou, e Stone surpreendeu a si mesmo quando ele não puxou afastado quando Preston puxou para perto, com as mãos em seu estômago, permitindo que ele descansasse em seu peito. Tinha sido um longo tempo desde que tinha sido segurado desta forma, e se sentiu bem.

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Capítulo Oito “QUEM foi o fodido —” Preston mexeu um pé à frente, xingando “ — que marcou esse horário de terapia —” agora o outro pé veio para frente “— uma sessão na —“ mais um passo e um suspiro através dos dentes cerrados ”— porra de Véspera de Natal?“ Ele chegou ao final das barras e se entregou ao redor. “Acredito que foi você.” Jasper realmente teve a ousadia de sorrir, e Preston o golpeou, antes de iniciar a longa, caminhada de dezesseis pés para o outro lado. “Bem, foda-se, de qualquer maneira.” Preston fez o seu caminho para o outro extremo, ofegante e gemendo o tempo todo. “Como é que os bebês aprendem a fazer essa merda, afinal?“ Ele virou-se novamente. “Desta vez, pare no meio,” Jasper instruiu, e Preston andou mais oito pés, mãos nas barras estabilizadoras. “Bom. Isso é o melhor que já fez. Agora quero que você fique em seus pés e solte as barras. Vamos ver quanto tempo pode ficar, mas logo que tocar as barras, acabou.“ “Ok, sádico,” Preston resmungou enquanto ficava em seus pés e lançava suas mãos. Sentiu-se instável e balançou inicialmente, mas equilibrou. “Veja, você está de pé sozinho. Trinta segundos.“ Jasper marcou o tempo. “Entendo que você está gastando a noite com Stone.“ “Sim.” Ele sorriu, ansioso para vê-lo novamente e talvez beijar sob o visco. “Mamãe está decepcionada que eu não estarei hoje à noite em casa, mas ela entendeu. Ela e meu pai estão visitando parentes de qualquer maneira.“ Sentiu uma perna começar a vibrar, mas segurou firme, tentando se manter de pé. “Será que você pegá-lo de alguma coisa?” Jasper olhou para o relógio e sorriu. “Dois minutos. Você está indo muito bem.“

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“Eu acho que sim. Não estava realmente certo o que dar para ele, e queria que fosse algo de bom.“ A perna de Preston começou a tremer e ele pegou na barra, firmando-se lentamente fez o seu caminho de volta para a cadeira. Uma vez que ele estava sentado, vestiu o casaco, enfiando a mão no bolso para uma caixa, e entregou-a a Jasper. “Eu percebi que ele não tem um.“ Jasper olhou para dentro e devolveu-o. “Muito bom. Acho que você fez grande tanto com o presente, como ficar em pé. Você ficou mais de três minutos, e no final da sessão. Você está indo muito bem.“ “Obrigado.” Ele sorriu e colocou a caixa de volta no bolso. “Estarei andando em algum momento.“ “Você certamente fará.” Jasper pegou seu casaco e desligou o interruptor de luz da sala de terapia. “Vamos vou te levar para casa para que possa se limpar. Depois o levarei para a fazenda, e então tenho um presente que preciso para dar a Derrick.“ O olhar em seu rosto era lascivo. “Pelo que sei, você também desfrutará do presente,” Preston brincou, e Jasper sorriu, abrindo o caminho para fora do prédio e em frente ao estacionamento, agora vazio com somente seu carro. Preston sozinho entrou no carro e foram para casa. Preston rodou o caminho para a casa, indo em direção ao seu quarto. A casa estava quieta, seus pais, aparentemente, já tinham ido. “Vou tomar banho e então podemos ir.“ “Não tem problema, só não leve uma eternidade.” Jasper riu. Preston sabia tão bem que ele demorava algum tempo, não importava o quão rápido tentasse se mover. “Ha, ha.” Entregou a caixa para Jasper. “Quer embrulhar, para mim, enquanto estou no banho? O material está no escritório.“ “Claro.” Jasper se moveu em direção a sala indicada. “Vá ao banho.“ Preston mexeu-se para seu quarto, tirando o casaco e suas roupas tão rapidamente quanto conseguiu antes de entrar nu no banheiro. Seu chuveiro havia sido especialmente

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equipado, e odiava a coisa. Usava porque tinha, mas todas as acomodações especiais o faziam ficar com raiva, ele só queria ser normal, de novo. Preston mudou-se para o assento de banho e começou a se lavar. A água estava boa sobre ele, e Preston deixou se perguntar o que seria como ter Stone aqui com ele. “Aposto que você seria impressionante,” disse para si mesmo quando trouxe à tona uma imagem do jovem em sua mente. Todo o cabelo molhado penteado para baixo. Em sua mente, imaginou-o com a pele lisa e pernas longas e fortes. Talvez eles pudessem colocar este assento para usos mais interessantes? Preston descobriu que parte dele não tinha quaisquer problemas para ficar em pé, e ele teve que parar de se masturbar pensando em Stone. Não tinha tempo, e se apressasse, teria mais tempo para gastar com a criatura bonita que estava imaginando. “Não é justo poder se masturbar ai,“ Jasper falou de seu quarto. “Muito engraçado. Vou terminar em um segundo. Mantenha as calças, porque certamente não quero ver você nu.“ Ouviu o riso e a porta sendo fechada novamente. Excitação de Preston tinha diminuído o suficiente para que pudesse terminar de limpar-se, desligou a água antes de secar o melhor que pode e se transferiu de volta para a cadeira. Preston conseguiu colocar sua cueca e calças antes de finalmente decidir sobre uma camisa vermelha festiva. Colocando as meias e os sapatos, pegou o casaco e rodou de volta à sala de estar. “Eu pareço bem?” Jasper se levantou e pegou o casaco antes de olhar avaliando Preston. “Você parece muito bom.” Entregou a Preston o pacote lindamente embrulhado, e eles deixaram a casa. Tráfego estava pesado enquanto se dirigiam pela cidade, mas diminuiu quando tomaram o caminho pelas estradas em direção a fazenda. “Você não precisa de mim para buscá-lo, não é?”

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Preston sorriu. “Não. Stone disse que me traria para casa.“ Eles puxaram para dentro da garagem em uma parada. “Obrigado, Jas, Feliz Natal.“ Eles já tinham trocado presentes, então ele abraçou-o apertado. “Feliz Natal, Pres.” Jasper segurou-o e não imediatamente o deixou ir. “Você sabe que a cadeira não define quem você é.” Preston puxou para trás, perguntando onde Jasper estava indo. “Lembre-se da pessoa que você era antes do acidente.“ “Você quer dizer aquele que podia andar, ir ao banheiro, e levar as pessoas a olhar para mim de vez em quando com algo que não pena?“ Preston comentou sarcasticamente. “Não, bunda grande! Refiro-me ao cara que poderia animar uma festa só por estar na porta, o cara que se divertia, e o cara que levou O Velho Homem Newkirk para a aposentadoria.“ Ambos sorriram da memória. “Esse cara ainda está em algum lugar. E se você ver piedade quando as pessoas olharem para você, é por causa da atitude, não da cadeira.“ Jasper apontou em direção a casa. “Então, chegue lá e mostre-lhes o Preston que eu conheço e amo.“ Ele cruzou as mãos sobre o peito, não tendo certeza se foi insultado ou se Jasper estava sendo propositadamente condescendente. “Qual é esse?” Jasper sorriu e então começou a rir. “A versão adulta do cara que, no segundo ano, convenceu todos os calouros da equipe de futebol que em primeiro de novembro, era uma tradição da escola usar o seu Jockstraps 10 do lado de fora de seus uniformes.“ Jasper começou a rir histericamente, e Preston não conseguia parar a si mesmo e riu junto com ele, uma gargalhada profunda que não tinha dado em meses. “Eles quase me mataram,” Preston engasgou. Ele não tinha pensado nisso, em anos.

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Simplicidade e conforto. O modelo básico insere-se dentro do seu dia-a-dia com facilidade, seja nos compromissos profissionais, durante a malhação ou nos momentos de maior intimidade. Feita em elástico macio e malha de algodão com elastano proporciona o suporte perfeito e a suavidade desejada.

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“Mas as fotos foram uma grande chantagem.” Seu riso moveu longe, mas os sorrisos permaneceram. “Obrigado.” Ele olhou para o que de repente percebeu foi o melhor amigo que já teve. “Deixe-me ir para que você possa chegar em casa para o seu homem.“ Preston ainda estava sorrindo enquanto rodava sua cadeira, e Stone correu e ajudou-o a entrar na casa, ambos acenando quando Jasper foi embora. Começou a nevar mais, a paisagem sendo coberta por um cobertor novo branco, como se a natureza quisesse tudo fresco e limpo para o feriado. “Vamos levá-lo para dentro.” “Ainda não, ok?” Preston não estava com frio, e eles se sentaram em silêncio, observando a neve cair. Olhando para Stone, Preston tomou a mão do homem mais jovem na sua e segurou-a, os dedos partilhando o seu calor. Tinha sido um longo tempo desde que simplesmente tinha ficado de mãos dadas com alguém. Kent era um tipo mais... ativo de cara. Basicamente, Kent tinha sido tudo sobre o sexo, coelho de sexo, sempre correndo para terminar. Mas sentar com Stone assistindo a neve foi uma das melhores coisas que poderia fazer. “Os cavalos estão recolhidos?” Stone encontrou seus olhos antes de seu olhar ir para o celeiro. “Sim, todos no interior confortável e quente, que é onde devemos estar bem.“ Preston balançou a cabeça, e Stone ajudou a subir os degraus e para a cozinha. Calor assaltou enquanto tirava o casaco e deslizava para a cozinha. Eli ainda estava deixando tudo pronto, e pão fresco foi sendo puxado do forno. “O homem, que cheiro bom.” Eli sorriu quando fechou a porta e colocou o pão sobre uma grade para esfriar. “Eu costumava trabalhar na padaria do meu tio.” Eli continuou trabalhando. “Existe algo que eu possa fazer para ajudar?” Eli parecia que estava preste a dizer não. “Há, na verdade. Acho que você poderia fazer o ponche?“ Puxando a fixação da geladeira, Eli colocou sobre o balcão os ingredientes e disse-lhe como misturar.

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“Stone, você poderia trazer algumas cadeiras e colocá-las na sala?“ Eli perguntou: e Stone saiu correndo. Parecia que não havia muito a fazer. Preston levou os ingredientes do ponche para uma tigela e começou a misturá-los. Geoff veio para fazer uma pergunta e como resposta foi dada outra coisa a fazer. Parecia por isso, que Eli estava no comando. Até o momento que Preston terminou, Adelle se juntou a eles e começou a puxar mais comida para a mesa. Parecia que estavam esperando um exército, e não demorou muito para que um chegasse. Tias, primos, de Geoff e seus filhos, alguns dos homens que tinha na fazenda. Foi apresentado um a um, incluindo uma mulher e sua filha. “Não podemos ficar muito tempo,” explicou a mulher,“ mas Sherry insistiu que parássemos para que ela pudesse dar ao Sr. Stoney seu presente.“ O sorriso da mulher iluminou o quarto. Preston assistiu quando Stone ajoelhou-se, e a menina deu-lhe um grande abraço antes de entregar-lhe um desenho que ela tinha, obviamente, feito. “Obrigado, Sherry.” Stone voltou o abraço da menina. “Será que é Mercury?“ “Uh-huh,” disse ela em sua voz pequena, balançando a cabeça vigorosamente. “E você em Buster.“ Ela parecia tão orgulhosa dele, e ele poderia dizer que Stone ficou um pouco sufocado quando desviou o olhar da menina, tentando esconder a pontada de dor e solidão que atravessou seu rosto. “Sherry, este é Preston.” Stone disse, e a menina olhou para ele de olhos arregalados. “Você pode ir mais rápido?” Ela perguntou, apontando para suas rodas grandes. “Às vezes. Gostaria de uma carona?“ Sherry olhou para sua mãe, que balançou a cabeça, e então ela subiu no colo de Preston e Stone empurrou-os ao redor da casa enquanto Sherry ria e pedia para ir mais rápido, esquivando-se das pernas e uivando de alegria. Depois de algumas vezes ao redor da casa, eles voltaram para a cozinha para encontrar todas as crianças que se alinharam para sua vez.

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Sherry virou e abraçou-o antes de deslizar fora de seu colo e andando com a mãe, que enxugou os olhos e olhou para Stone. “Eu não posso acreditar que você fez para ela.” Levantou Sherry em seus braços. “Tudo que vocês tem feito para ela.” Ela examinou principalmente Stone e disse: “Obrigado.” Ela fungou, e Sherry foi para seus braços. “Nós deveríamos ir.” Ela colocou Sherry para baixo, e vestiu o casaco rosa e depois disse adeus novamente, dando a “Stoney” um abraço antes de deixar, acenando sua mãozinha o tempo todo. “Posso ter uma carona?” Um dos meninos perguntou antes de subir no colo de Preston para dar uma volta ao redor da casa. Foi maravilhoso ser a fonte de diversão novamente, mesmo que fosse por causa da cadeira maldita. Depois que todos os jovens tiveram uma vez, Preston deslizou para a sala de estar, estabelecendo-se a uma parada ao lado do sofá, ouvindo pedaços de conversa. Ele sabia muito bem que o presidente fez um monte de gente desconfortável, e não estava surpreso que a conversa girava em torno dele, mas não o incluíam na conversa. “Você está tendo um bom tempo?” Preston virou e viu Robbie sentado no sofá ao lado dele. Uma mão com dedos longos e delgados sentiam-se por seu braço. “Eu sempre tenho problemas em festas. Demasiadas vozes e objetos se movendo,“ ele sussurrou, para diversão de Preston. Joey sentou ao lado de seu parceiro e lhe entregou um prato, e Preston ouviu como Joey explicava onde estava tudo. Preston suspirou e esticou o pescoço, olhando ao redor da sala. Ele não podia ver Stone, mas viu Geoff e Eli de pé juntos, com o braço de Geoff ao redor da cintura de Eli, conversando com Len e Chris, os dois de mãos dadas, e, claro, Joey e Robbie sentado no sofá, como gêmeos siameses unidos pelo quadril. “Você está bem?” Voz de Stone o assustou. “Claro.” O que ele ia dizer? Que ele estava se sentindo só, desejando que tivesse alguém da maneira como todos os outros tinham? Assim ia acontecer enquanto ele estava na cadeira. Claro, Stone tinha saído com ele e o convidou para a festa, mas ainda não podia ver qualquer pessoa que quisesse estar com um aleijado.

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Stone puxou uma cadeira, colocando-a ao lado dele. “Gostaria de alguma coisa para comer? Vou te pegar um prato, se quiser.“ “Não, obrigado.” Ele não estava particularmente com fome. “Você tem certeza? Sei que é difícil com todas as pessoas ao redor.“ Preocupação de Stone parecia tão genuína e solidária, com os olhos tão grandes e sério, que Preston cedeu e sorriu quando Stone levantou da cadeira e fugiu em direção à comida. Preston assistiu Stone se mover, aquelas calças que ele usava abraçava seu bumbum um pouco apertado. “Está se divertindo?” Ele estava tão absorto olhando Stone, que não tinha notado a abordagem de Geoff. “Muito. Obrigado por ter me convidado.“ Ele sorriu e Geoff sorriu de volta, mas nenhum deles parecia saber o que dizer. Geoff levantou-se, deslocando seu peso de uma perna para outra, e Preston olhou em volta da sala tentando descobrir uma maneira de perguntar o que ele queria perguntar. “Stone teve que deixar seu cavalo para trás.” “Sei que está preocupado com ele.” “Fiquei me perguntando se depois do feriado — você poderia me ajudar a trazer Buster para ele? Realmente não posso dirigir, e ele precisa de seu cavalo. Sei que ele se preocupa com ele um monte.“ Geoff olhou para ele como se tivesse três cabeças. E então sua expressão suavizou quando seguiu o olhar Preston que estava de volta ao Stone. “Entendo.“ “Huh?” “Nada, desculpe.” Geoff fumbled por um segundo. “Na verdade, essa é uma boa ideia. Deixe-me verificar para ver quem realmente possui Buster. Se ele não é legalmente de Stone, então pode haver um problema. Mas, sim, eu acho que é apenas o que Stone precisa.“

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“O que é que eu preciso?” Stone parecia defensivo, entregando o prato a Preston antes de dobrar suas mãos sobre o peito. Preston estendeu a mão para ele, mas Geoff colocou um braço pelo ombro do primeiro. “Preston estava apenas me perguntando se após as férias poderia ter Buster para você,“ Geoff respondeu, e a face de Stone acendeu em um enorme sorriso, os seu braços deslizando para os lados. “De verdade?” Ele mal podia conter sua excitação. “Uh-huh. Mas nós precisamos saber quem realmente é dono de Buster.“ Quase antes de Geoff terminar o seu pensamento, Stone se foi, seus passos soando ao subir as escadas, e alguns minutos depois, correu para baixo na escada, carregando um pedaço de papel amarelo. “Eu tinha com meus papéis e agarrei com as minhas coisas.“ Entregou a Geoff. “É a escritura de venda de Buster.“ Geoff olhou para o documento e sorriu. “Perfeito, e está em seu nome, então ele não pode impedi-lo legalmente. Assim que tivermos bom tempo, vamos encabeçar para o norte e buscar o seu cavalo.“ Stone alternava seu olhar entre os dois homens, olhando como se tivesse acabado de receber o maior presente de Natal. Quando Geoff saiu para conversar com os outros convidados, Stone se sentou na cadeira ao lado de Preston, e comeu e conversou até que a árvore começou a ficar mais brilhante e a luz através das janelas começou a desaparecer. “Boa noite,” Len e Chris disseram para os dois, cada um agitando sua mão e dando um abraço em Stone. “Feliz Natal.” Começou todos a saírem, dizendo suas boas-noites, abraços e combinando de se reunir mais tarde. “Eu deveria levar você para casa,” disse Stone quando a casa acalmou ficando o som apenas da limpeza, e Preston ouviu Adelle enxotando todos para fora de sua cozinha. Preston empacotou a si mesmo para ir lá fora, desejando a todos um Feliz Natal antes de conseguir chegar até o carro. Neve descia agora muito duro e o vento soprava, girando a

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neve ao redor do carro. Stone ligou o carro, ligando o rádio, e a música de Natal encheu o carro: “Let it snow, Let It Snow, Let It Snow.” “Dirija com cuidado e antes de começar a voltar chame.” Stone disse que sim e fechou a janela, afastando-se indo para a rua, flashes de branco chegam através como pequenos faróis, bolas brancas. Preston não falou, observando a estrada e se concentrou em ajudar Stone. Virando a curva, rumo ao sul, a neve começou a soprar entre eles. “Merda, merda!” Preston bateu a cabeça em torno de Stone, perguntando o que estava errado. “Esqueci de lhe dar seu presente.” A mão de Preston foi para o seu bolso do casaco e da própria caixa embrulhada que ainda estava lá. Iria dar a Stone quando chegasse a casa. “Você me deu um presente?” Preston encontrou-se extraordinariamente satisfeito que Stone tinha pensado nele. O carro desviou, e atenção de Stone focou de volta à estrada. “Droga, não posso ver uma coisa,” ele murmurou enquanto tomou o carro de volta em controle. “Eu sei, e parece estar piorando.” Os presentes foram esquecido, pois ambos ficaram concentrados na estrada e os flocos de neve bloqueavam os faróis. A música terminou no rádio. “O Serviço Meteorológico Nacional emitiu um aviso de tempestade para Mason, Osceola, e condados de Manistee. Os efeitos da neve pesados combinadas com ventos fortes reduziram a visibilidade e está causando condições de riscos extremos. Funcionários advertem que as condições da estrada estão se deteriorando rapidamente e que só em caso de emergência viagens devem ser tentadas.“ O anúncio acabou e The First Noel começou a tocar. “Isso veio rápido.” Stone olhou para Preston e depois de volta para a estrada. “Não pensei que tempestades viessem rápidas em Petoskey.” Ele diminuiu a marcha do carro para um rastreamento. “O que devemos fazer?”

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“Vire e volte para a fazenda.” Eles havia percorrido apenas alguns quilômetros, e mesmo que fossem para a casa, Stone nunca poderia faria isso de volta. Seus pais provavelmente estavam presos, bem como, apesar de estar sozinho em casa com a Stone era um pensamento muito agradável, ele não queria arriscar. “Nós só percorremos poucos quilômetros.” “Mas é Natal. Sua família...“ Primeiro e único pensamento de Preston eram de Stone. “Precisamos ir de volta. As estradas estão piorando, e você não vai tomá-la de volta. Lembre-se, vai estar pior quanto mais nos aproximamos do lago.“ O carro parou, e Stone virou à direita na rua. “Tenha cuidado com os montes de neve deste lado.“ O vento já percorreu partes de ambas as pistas, estreitando a estrada consideravelmente, e levou algum tempo para pegar o carro virar e avançar de novo no mar branco. “Sinto-me mal que você vai perder o Natal.” Preston não estava particularmente preocupado. “Não estou perdendo o Natal. Só vou gastá-lo com você.“ Olhou através do assento. “Eu quero dizer... se estiver tudo bem.“ Eles continuaram se movendo através da neve chicoteando, mal conseguindo ver a rua em tudo. “É neblina também?” “Não, isso é mais neve.” Telefone de Stone tocou, e ele entregou a Preston e continuou seu lento rastejar de volta para a fazenda. “Stone.” Ouviu a voz de Geoff. “Onde está você?” “É Preston. Nós estamos em nosso caminho de volta. Acho que estamos chegando perto da fazenda.“ “Nós vamos olhar por vocês. Tenho todas as luzes acesas.“ Geoff desligou, e não parecia que demorou um segundo, em seguida, virou para a fazenda. Stone puxou o mais próximo que conseguiu da porta e desligou o motor, respirando um suspiro de alívio audível. A porta dos fundos abriu, e Geoff, Eli, e Adelle vieram correndo para fora. O carro tinha mal parado quando as portas foram abertas. Eli tirou a cadeira de Preston e se dirigiu para a

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casa. Antes que ele pudesse reclamar — ele quis — Geoff teve sua porta aberta e um braço sob suas pernas e por trás de sua parte de trás, levantando-o para fora do carro. “Eu...” Preston começou a protestar, mas o vento soprava forte através de seu casaco e roupas para sua pele. Estava muito mais forte do que tinha sido quando tinha deixado nem meia hora atrás. Geoff colocou dentro em uma cadeira da mesa, e seu telefone começou a tocar. “Preston, onde está você? Você está bem?“ A mãe dele soou frenética. “Estou na fazenda. Tentamos ir para casa, mas voltamos,“ explicou, observando Adelle tirar o casaco e começar a trabalhar no fogão. Ele podia ouvir sua mãe suspirando de alívio. “Nós ainda estamos em sua tia. Está ruim aqui também.“ Preston sentiu sua tensão própria escapar. Ele odiava que ela ficasse preocupada. “Estou feliz que você esteja segura. Eu te ligo amanhã. Feliz Natal, mãe, e deseje a todos um Feliz Natal por mim.“ Para sua surpresa, ele a ouviu suspirar. “O que há de errado? Estamos todos seguros e nós estaremos juntos em breve.“ “Eu sei, mas você ainda é meu bebê e me preocupo.” Ela fez um som melhor agora. “Fiquei chamando e você não respondia.” Ele olhou para o display: seis chamadas não atendidas. “Sinto muito. Deixei-o no meu casaco e não ouvi.“ Ele falou com ela por alguns minutos até que seu pai veio, e eles conversaram um pouco antes que desejassem um ao outro um Feliz Natal e desligaram. “Eles estão bem?” Stone colocou um copo na frente dele. Preston explicou onde eles estavam. Sentiu a mão de Stone em seu ombro, ajudando-o a tirar o casaco, e ele se inclinou para trás contra o seu toque, surpreso com o quanto ansiava por isso. Uma vez que seu casaco estava fora, Preston enfiou a mão no bolso e tirou o pacote,

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pedindo a Stone para colocá-lo debaixo da árvore, e sorriu para o olhar encantado na face de Stone. Não demorou muito para que Joey, Geoff, e Eli voltassem de verificar os animais. Preston viu Robbie se juntar a eles também, e todos se sentaram em volta da mesa quando Adelle colocou pratos que pareciam o Céu e se juntou a eles. “Feliz Natal a todos. Todos são bem-vindos, e todos nós estamos satisfeitos por estarmos juntos.“ Copos tilintavam, e Preston sentiu algo que não sentia desde que deixou a escola. Preston olhou ao redor enquanto uma conversa feliz e animada rodava ao redor da mesa, e bateu-lhe no estômago, da melhor maneira possível. Essas pessoas, que ele conheceu há algumas semanas o aceitaram. Robbie era cego, e com exceção da orientação gentil, ele era tratado do mesmo modo que todos os outros. Tinha observado na festa, e viu-o novamente agora como Joey guiava a mão para o copo e explicava onde estava seu alimento no prato. Robbie tinha um emprego na fazenda. Quando descobriu que a pessoa encarregada do programa de terapia era cega — não tinha entendido — mas agora entendia de onde veio, o apoio dessas pessoas. E foi o que queria. Enquanto Preston assistia, Robbie rir com Joey dizendo algo em seu ouvido, Robbie batendo no ombro de Joey de volta na brincadeira. Seu olhar voou para Stone, sorriso cheio, olhos brilhantes, rindo com a sua família... Que era o que ele queria, e percebeu que esperava que pudesse ter, com Stone. Depois que todo mundo estava cheio com a culinária de Adelle e os pratos estavam na pia, foram empurrados para a sala. Preston olhou com expectativa para a televisão grande, mas ficou surpreso quando Joey entregou a Robbie seu violino e começou a tocar. Oh Holy Night, Silent Night, It Came Upon a Midnight Clear, all flowed, tudo fluiu a partir de suas cordas. Stone começou a cantar, baixinho no início, virando uma voz de tenor claro, o tom misturando com o toque das cordas de Robbie. Preston virou-se e mudou-se mais perto, atraído para Stone pelo som que estava fazendo, observando os lábios cheios, extasiado no fascínio como se formavam os sons para as letras. Ao final o acorde terminou e morreu. Voz de

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Stone estava agora silenciosa, e Preston inclinou-se contra ele, colocando o toque suave de seus lábios na bochecha de Stone. O feitiço durou até Robbie invadir uma interpretação empolgante de Jingle Bells, com todos cantando e balançando ruidosamente juntos em uma expressão de alegria que parecia encher a sala e levar a noite de neve para longe. Este foi o mais divertido Natal que tinha tido em anos, e tentou não pensar nas celebrações ruins que tinha em casa. Este era alto, divertido, às vezes estridente, e muito: cantar, cookies, jogos, e ainda mais alimentos, tudo acontecendo em torno do brilho da árvore adornada com ornamentos rústicos, orquestrados pelo violino de Robbie. Francamente, ele não queria que isso acabasse, mas reprimiu um bocejo que causou outro. “Devemos ir dormir,” disse Geoff para Eli, que balançou a cabeça e bocejou amplamente. “Temos serviço a ser feito na parte da manhã.” Joey e Robbie disseram boa noite e se foram lá em cima juntos. Preston viu o cão que estava dormindo em um dos cantos se levantar e os seguir lá em cima, com dois gatos se arrastando atrás. “Se você vai me trazer alguns cobertores, posso dormir aqui.” Preston não queria colocar ninguém para fora, e não conseguia rodar pelas escadas. “Geoff, você poderia levá-lo lá em cima? Ele pode ter a minha cama e vou dormir aqui,“ Stone ofereceu suavemente. “Ele vai estar mais confortável lá.” Stone deu-lhe um olhar que dizia que isto ia ser uma luta se ele discordasse, então Preston encontrou-se novamente nos braços de Geoff. O homem surpreendentemente forte levou para cima, com Stone seguindo levando sua cadeira. No topo da escada, Stone abriu a cadeira, e Geoff sentou Preston, dizendo boa noite e, em seguida, desaparecendo de volta para baixo da escada. “Você precisa de alguma ajuda?” Stone mostrou-lhe o banheiro. Seu primeiro extinto foi de dizer não, mas não tinha certeza se precisaria de alguma coisa. O banheiro não teria qualquer das modificações que odiava que ele vinha para confiar.

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“Eu não tenho certeza.” “Então vou ficar aqui no corredor. Chame, se precisar de mim.“ Stone deve ter visto o embaraço que brotou através Preston, porque suavizou a mão sobre seu braço. “Minha mãe costumava me dizer que todos nós precisamos de ajuda de vez em quando.“ Preston balançou a cabeça, rodou ao banheiro, e se limpou, sem problemas. Quando terminou, deslizou para fora para trás e encontrou Stone, que o dirigiu para o quarto. “Você deve ter tudo que precisa. Há lençóis limpos na cama.“ Virou-se o cobriu. “Vejo você na parte da manhã.” A porta começou a fechar atrás dele. “Stone.” A porta se abriu, e ele enfiou a cabeça para dentro. “Por favor.” Preston estendeu a mão, olhando para Stone, esperando para ver se ele aceitava o convite. Preston queria desesperadamente saber o que Stone sentia. “Não durma no sofá.” Stone moveu-se lentamente para o quarto, e Preston deu um suspiro que não tinha sido rejeitada. Ele meio que esperava isso, de qualquer maneira. Suas mãos se tocaram, e Preston delicadamente puxou Stone para ele, a outra mão rastreando a pele em seu rosto com o polegar, deslizando ao longo de um lábio trêmulo menor. “Não tenha medo ou fique nervoso. Nunca vou te ferir, nunca.“ A força do sentimento por trás das palavras era quase assustador em sua veemência. “Eu prometo.“ Stone balançou a cabeça, e Preston deixou suas mãos escaparem e abrir a sua camisa, deixando-a escorregar de seus ombros antes de deslizar fora os sapatos e recebendo suas meias fora de seus pés. Reclinando na cama, deslizou para fora da calça, deixando sua cueca e dançando para debaixo das cobertas, geladas. Stone não tirou seus olhos de Preston. Os lençóis levantaram e o ar frio atingiu a pele de Preston, substituído pelo calor de fornalha de Stone. “Tem sido...” Voz um pouco trêmula de Stone soou. “Eu sei. Não se preocupe, apenas relaxe.“ Ele colocou o braço sobre a barriga de Stone e puxou junto, Stone descansou na curva de seu corpo.

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Foi tão bom segurar alguém novamente, ouvir a respiração suave de Stone e sentir seu calor. Preston deixou sua mão vagar, fazendo pequenos círculos no estômago liso de Stone, sua recompensa foi um gemido suave. “Eu não quero que você vá, quando formos buscar Buster.” Mão de Preston parou de se mover, e ele começou a se afastar quando Stone rolou. A dor brotou dentro dele e quase atacou, mas calou-se. “Meu pai pode ser um bastardo e poderia te machucar,” Os olhos moveram de Stone para o travesseiro. “Especialmente se ele acha que você representa algo para mim.“ “Eu? Significo algo para você?“ Preston prendeu a respiração e levemente passou a mão debaixo do queixo de Stone, a necessidade de ver aqueles olhos, mesmo sob a luz fraca. “Sim.” Preston relaxou e começou a acariciar junto ao quadril de Stone. “Eu posso tomar conta de mim, e realmente quero ir.“ Sentiu seus próprios olhos estreitos. “Se ele dá-lhe dor, ele vai ter que lidar comigo.” Ele deixou sua voz amaciar e disse: “Porque você quer dizer algo para mim também.” O que, ele não estava completamente certo. Ele não iria deixar-se chamar isso de amor, ainda não. Stone era tão jovem, tão inexperiente, e se ele não abrigasse seu coração, ele pegaria isso quebrado de volta novamente. Kent não era certo para ele, sabia disso agora, mas isso o convenceu de que suas escolhas em homens eram suspeitas. Tentando não deixar esses pensamentos intrometer na bolha de calor que os cercavam, beijou Stone levemente no início, mas facilmente viu-se atraído mais pelo gosto inebriante do homem pressionado tão perto dele. “Certo.” Stone voltou seu beijo antes de rolar, e Preston mais uma vez abraçou-o, o rosto perto de seu ombro, calor em torno deles.

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“Feliz Natal Preston.” Uma mão deslizou ao longo da perna de Preston, seus nervos dispararam, crescendo sua excitação. Para seu alívio, Stone não puxou longe quando sua ereção descansou contra as bochechas mornas. Tendo uma chance, deslizou a mão para baixo e descobriu que Stone estava igualmente animado. Queria saber como soava Stone quando ele estava excitado, a paixão que o preenchia, queria saber como ele era quando gozasse, saboreando quando ele não conseguia conter-se. Mas não era o tempo ainda. Stone tinha que saber que podia confiar em Preston, e achou que a melhor maneira de fazer isso era tomar o tempo necessário e ser paciente, algo que ele nunca tinha feito antes, e talvez esse foi o problema. “Feliz Natal, Stone.“ E foi, o mais alegre que ele conseguia se lembrar. Moveu sua mão, manteve-o firmemente em torno do homem que estava vindo para cuidar.

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Capítulo Nove “VOCÊ está pronto para ir?” Geoff perguntou, inclinando-se contra a parte da frente do caminhão quando Stone desceu os degraus. “Como sempre estarei.” Realmente não tinha certeza sobre isso. Queria obter Buster, não havia dúvida sobre isso, ele só queria que não tivesse que ver seu pai. Aproximando-se do caminhão, abriu a porta e subiu dentro. “Você não tem que fazer isso.” A porta do motorista bateu fechada, e Geoff olhou para ele, sua expressão era de aço. “Eu sei que não. Esta fazenda é uma família, e como nos somos,“ disse Geoff, agora sorrindo, ”você é um membro dela, e nós ajudamos e apoiamos um ao outro.“ Santa Merda. Essas pessoas que conheceu há poucas semanas o consideravam como da família e o trataram melhor do que sua própria tinha feito. “Eu não sei o que dizer.“ “Você não precisa dizer nada. Agora vamos pegar Preston assim poderemos ir.“ Geoff ligou o motor e puxou o caminhão, com o reboque do cavalo para trás, para a estrada. “Você tem a escritura de compra e venda?” Stone bateu na mochila no chão entre suas pernas. “Bom. E sei que Adelle embalou para nos alimentos suficientes para durar três dias.“ “Isso que ela fez.” Bateu seu estômago cheio. “Acho que ela está tentando engordam-me.“ “Quando ela chegou aqui, juro que obtive dez quilos em um mês. Eli é um bom padeiro, mas ela sabe cozinhar, sua galinha frita e pão de milho são enviados do céu.“ Ele imitou o sotaque do sul de Robbie quando roubou sua frase. O caminhão delimitou a estrada da fazenda e se aproximou da estrada principal, e Geoff voltou para Ludington. Não demorou muito e então estavam puxando na garagem de Preston. Quando puxaram para cima, a porta da frente abriu e Preston deslizou fora, seguido

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por sua mãe. Geoff parou o caminhão e desligou o motor, ambos saíram. “Vocês meninos têm tudo que precisam? Posso fazer para vocês sanduíches,“ ela ofereceu, com seu sorriso genuíno. “Não, obrigado, estamos bem,” Geoff respondeu, e agitou a mão se apresentando enquanto Stone ajudava Preston para fora da cadeira e entrar no caminhão. “Mãe, eu te ligo mais tarde, para que você saiba o que está acontecendo,” Preston falou a partir da cabine quando Stone entrou e Geoff andava para o caminhão. Quando Geoff colocou o caminhão em movimento, Preston acenou da entrada de automóveis. “Sua mãe parece ser uma senhora simpática,” comentou Geoff enquanto faziam o seu caminho de volta para a estrada principal e depois em direção à rodovia rumo ao norte. “Ela é. Não poderia ter passado por tudo isso que aconteceu desde o acidente, sem ela.“ Preston suspirou quando o caminhão balançou sobre a estrada. “Eu só não acho que ela está realmente feliz. Meu pai viaja muito e ela passa muito tempo sozinha.“ Ele caiu em silêncio, pensando em sua mãe enquanto o zumbido das rodas invadiu a cabine. Quando fizeram a virada para o norte, o clima mudou, finalmente, e os três começaram a falar sobre tudo e nada. Stone sorriu para si mesmo quando a mão de Preston deslizou entre a sua. “Você está usando o relógio.” Preston sorriu para ele quando viu o presente de Natal que lhe dera. Stone encostou-se em Preston. “E vejo que você está vestindo o seu presente também.“ Passou a mão em cima do tecido jeans nas pernas de Preston. “Pensei que o Wranglers seria bom para andar.” A mão de Preston escapuliu e enrolou ao redor de seus ombros, puxando-o para mais perto. Os dois ficariam surpreendidos e contentes com a consideração do presente do Natal um do outro. O caminhão continuou ao longo da rodovia, passando pelas Cidades de Traverse e Charlevoix. Stone sentiu o medo e o nervosismo aumentarem com cada quilometro. Seu estômago começou a apertar, e pensou que ficaria doente. “Geoff, você poderia parar?” O caminhão deu uma guinada e parou. Stone abriu a porta e tropeçou fora, conseguindo estar na

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beira da estrada antes de perder o conteúdo de seu estômago. Ainda inclinado levantou-se, sentindo uma mão em suas costas, e os espasmos pararam, viu Geoff de pé ao lado dele. Endireitou-se, sentindo os braços de Geoff ao redor dele, e foi puxado para um abraço, a mão acariciando sua cabeça e a voz suave soou em seu ouvido. “Está tudo bem. Vai ficar tudo bem.“ Quando Stone pode se mover, Geoff soltou, e ele subiu de volta no caminhão, Preston o abraçou perto quando Geoff voltou ao caminhão. “Podemos virar se é isso que você quer. Você nunca terá que vê-lo novamente,“ murmurou Preston em seu ouvido. “Eu nunca teria sugerido isso se soubesse como você ficaria.“ “Não. Por favor, Geoff, precisamos pegar Buster,“ Stone pediu, levantando sua cabeça longe do peito de Preston. “Você tem certeza?” Preston perguntou enquanto suas mãos alisavam Stone de volta. “Sim. Nós necessitamos pegar Buster.“ Stone sentou-se e Geoff reiniciou o caminhão, puxando de volta para a estrada. Stone necessitava obter o controle. Não tinha pensado que ver seu pai mais uma vez teria este efeito sobre ele. “Você não está sozinho, Stone. Geoff e eu estamos aqui, e nós não iremos deixar nada acontecer com você.“ Stone acenou com a cabeça, mas não disse nada. Havia tantas coisas que tinha medo. Estava certo de que seu pai não iria estar feliz em vê-lo, e podia lidar com isso. Inferno, ele estava realmente esperando que seu pai não estivesse em casa, e poderia apenas pegar Buster e ir embora. E se Tio Pete estivesse lá? E se seu pai tinha bebido? Se algo acontecesse com Preston ou Geoff? A preocupação continuou correndo pela sua mente, e percebeu que o seu estômago começou a ter cãibra novamente. “Está tudo bem, Stone.” As palavras de Preston estavam cheias de preocupação. “Eu sei o que está incomodando, e se ele estiver lá, vou matá-lo, eu juro. Ele nunca vai tocar em

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você de novo.“ Preston estava segurando ele de novo, e desta vez, Stone se deixou relaxar no abraço. Enquanto se aproximavam da cidade, Stone deu instruções a Geoff, e Stone sentiu o nervosismo começar de novo, mas respirou fundo e obteve seus nervos sob controle. Contornando em uma subida, viu a casa e o celeiro, e estavam exatamente como sempre estiveram. “A unidade é apenas em frente.” Geoff puxou para dentro da unidade, e Stone o guiou para estacionar perto do celeiro. “Gostaria de sair daqui o mais rapidamente possível.” O caminhão parou e esperaram, mas ninguém saiu da casa ou do celeiro. O lugar parecia deserto, e Stone deu um suspiro de alívio. Abrindo a porta, saiu e olhou em volta. As coisas pareciam às mesmas, mas não se sentiam as mesmas, pelo menos não para ele. Este era o lugar onde cresceu, mas não se sentia em casa, não mais. Ele ficou quase aliviado, pelo menos, não seria difícil de sair novamente. Chegando atrás do banco, puxou a cadeira de Preston, desdobrou, e ajudou-o para fora do caminhão antes de puxá-lo para trás através da neve em direção ao celeiro. Ouviu o abrir da porta corrediça, o profundo som familiar. “Meu Deus!” Ouviu Geoff murmurar, e virou Preston ao redor, levando-o para dentro. O lugar cheirava sujo e úmido. Stone olhou ao redor freneticamente e assobiou, aliviado quando a cabeça de Buster picou fora da sua baia. Deixando de lado as alças da cadeira de Preston, correu para a longa marrom cabeça, acariciando o nariz de Buster. “Jesus Cristo!” Ouviu Geoff exclamar da porta do box. “Nós necessitamos tirá-lo de lá.“ Geoff abriu a porta, e Stone olhou para dentro. O chão estava coberto de fezes, e parecia que a baia não tinha sido limpa desde que tinha sido expulso. Agarrando o cabresto e a corda que estavam no poste, colocou sobre o nariz de Buster e o levou para fora da baia, seus cascos bateram quando ele caminhou. “Vamos ver se podemos encontrar um pouco de água morna para limpar seus cascos. Só espero que eles ainda estejam sólidos.“

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“Eu também. Eles poderiam apodrecer em uma confusão como essa.“ Stone olhou para dentro da manjedoura e cocho de água, ambos estavam vazios. “Geoff, você o seguraria? Estou indo pegar algum feno e o cocho portátil do trailer. Quem sabe quando foi alimentado pela última vez.“ Stone sentiu o coração quebrar quando correu para o trailer. Voltando ao celeiro, encheu o cocho com a mangueira e pegou um saco de alimentação11, pendurado em um dos postes. A última coisa que queria fazer era colocar de volta Buster na baia suja, mesmo para comer. “Não lhe dê muito imediatamente,“ advertiu Geoff, ”ele pode não ser capaz de tolerar.“ “O que devo fazer?” Preston perguntou. “Mais no canto —” Stone apontou “está um ferro quente. Por favor, traga, e vou encher o balde. Podemos usá-lo para aquecer a água antes de lavá-lo.“ Inverno não era o melhor momento para fazer isso, mas tinham que tirar as coisas fora de seus cascos para que pudessem dar uma olhada nisso. Stone amarrou o saco de alimentação, e Geoff levou Buster ao alimento. Ele imediatamente começou a mastigar. Enchendo o cocho, Stone colocou sobre um banco, e Buster foi para a água, beber uma quantidade enorme. “Nós necessitamos deixá-lo comer por um tempo e depois descansar antes de tentarmos o transporte dele. Poderia ter cólica o que não iria ajudar.“ Stone sabia que Geoff estaria de olho então se foi para que pudesse encher o balde com a mangueira. Levou de volta, mergulhou na varinha e conectou dentro “Eu gostaría de ter aquecido a água para ele beber.“ “No caminhão temos termos grandes. Adelle normalmente preenchem com água quente para que eu possa tomar chá. Se ela fez, despeje aí, que deve tomar o frio fora.“ Stone entrou no quarto de aderência pequeno e pegou um cobertor, entregando para Geoff antes de pegar a sela e transportá-la para o caminhão. Depois de colocar a sela no trailer,

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Um saco que se encaixa sobre o focinho de um cavalo com alimentos.

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pegou a garrafa térmica, que estava realmente cheio de água quente. Levou com ele e derramou a água na calha, certificando-se de misturá-lo com o frio. “Isso está melhor, rapaz.” “Que porra você acha que está fazendo?” Stone sabia de quem era a voz e olhou para a porta, vendo seu pai de pé na abertura, carregando uma arma. Quantas vezes ele o tinha visto assim? Barba por fazer, cabelo ondulado e fora de controle, calça jeans e uma camisa de flanela. “Estou apenas pegando o meu cavalo,” disse Stone, caminhando em direção a seu pai. Ele foi surpreendido com a calma que sentia — na verdade, quão pouco sentia quando olhou para aquele homem. “Então nós vamos sair daqui.” “Eu deveria atirar em você por ser ladrão de cavalo.” Ele tentou soar ameaçador, mas Stone não ia deixá-lo chegar até ele. Ele precisava se levantar para o velho bastardo, apesar de seu estômago ameaçar se rebelar novamente. “Um homem não pode roubar sua propriedade, pai. Tenho a nota fiscal de venda para provar isso.“ Stone viu quando seu pai abaixou a arma, mas manteve-o em suas mãos quando entrou no celeiro. “Então, o gay que expulsei, voltou” ele zombou quando se inclinou contra a porta da baia. “Melhor um gay que um pedaço de merda, um canalha que chutou seu próprio filho para fora de casa por ser gay.“ Stone ficou boquiaberto quando Preston rodou até ao seu pai. “Olhe sua boca, rapaz!” “Ou o quê? Vai me bater? Isso vai ficar bem mal quando o xerife chegar aqui, você estiver batendo num cara numa cadeira de rodas. Seus velhos amigos para baixo vão pensar que você é um homem de verdade por fazer isso.“ Stone viu quando Preston olhou de volta para seu pai, chegando mais perto. Stone reprimiu um sorriso quando o seu pai se afastou. “Eu não o tocaria, nem se minha vida dependesse disso. Quem sabe o que eu pegaria.“ O homem realmente parecia assustado.

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“Que tipo de homem é você? Não se pode pegar homossexualidade, pelo amor de Deus.“ Stone viu quando Preston virou em sua cadeira. “Ele é seu filho!” Preston continuava a avançar, e o pai de Stone manteve recuando. Stone encontrou gratificante que o homem que tinha o intimidado todos esses anos ficou intimidado por um homem em uma cadeira de rodas. “Ele não é meu filho! Seu pai é um cara que sua mãe dormiu antes de nos casarmos.“ Stone correu para frente. “Você, porra mentiroso!” Seu pai se afastou fora do alcance de seu soco. “Não estou mentindo, Stone. Sua mãe já estava grávida quando eu a conheci.“ A maneira como ele disse deu para perceber que era verdade, e Stone pisou para trás, sentindo como se tivesse levado um soco no estômago. Seu estômago começou a embrulhar, e correu para a porta, vomitando na neve o pouco que estava em seu estômago. Endireitou-se, viu o homem que pensava ser seu pai andando em direção a casa, virando-se quando Stone se levantou. “Certifique-se que não leve nada que não seja seu, ou vou chamar o xerife.“ Voltandose ao redor, ele subiu os degraus para a casa, o fechou a porta da frente com um baque. “Sinto muito, Stone.” Virando-se viu Preston sentado perto da porta. Quando ele se aproximou, Preston colocou os braços para fora, e Stone aceitou o abraço. “O homem é um asno.” “Então, se não sou seu filho, e por isso que ele não me ama? Eu vivi com ele desde que nasci, e depois mãe morreu, foi apenas ele e eu.“ Stone sentiu as mãos de Preston deslizarem para cima e para baixo de suas costas, acalmando-o. “Não posso te dizer se foi isso, mas o que fosse, não era sua culpa e não era algo que você fez.“ Stone se afastou. “Como você sabe disso?”

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Preston apontou para a casa. “Porque ele é o único com problema. Você é uma boa pessoa que se preocupa com outras pessoas, e ele que não pode aceitar quem você é.“ Preston tomou sua mão, segurando-a entre as suas. “Ele é o único que tinha anos para lhe dizer que ele não era seu pai, mas esperou até que sabia que ia doer mais.“ “Como você sabe que não sou eu?” Preston ingeriu. “Porque tenho muito bom gosto e não estaria ficando apaixonado por você se não fosse uma das melhores pessoas que já conheci.“ Stone olhou para Preston procurando alguma indicação de que ele tinha ouvido corretamente. “Você me ouviu direito.” Stone se inclinou e capturou os lábios de Preston. “Gente, eu não acho que este é o momento.” Voz de Geoff sou a partir do canto mais profundo do celeiro. “Precisamos deixá-lo pronto para se mover.” Stone se afastou dos lábios de Preston. “Vamos fazer e tê-lo fora daqui.“ Voltaram para onde Geoff estava com Buster. Ele tinha comido um pouco de feno e bebido boa quantidade de água. “Eu vou pegar o resto das coisas dele e levar para o trailer.“ Stone foi para o quarto de aderência e obteve o resto das coisas de Buster, carregando-os na parte de trás do caminhão antes de verificar a temperatura da água. Estava quente o suficiente, de modo que Stone desconectou e tirou o aquecedor, que estava na parte de trás do caminhão, bem antes de transportar o balde para onde Buster estava, feliz mastigando seu feno. Stone inclinou escovando suavemente a mão para baixo do lado de Buster antes de levantar cada perna e lavar a imundice. “Está tudo bem menino, certo,” ouviu Geoff arrulhar enquanto continuava a limpeza das pernas e patas. “Quão ruim está?“ Stone estava com a raiva enchendo-o. “Não está tão ruim quanto poderia estar, suponho. Eles estão moles em alguns lugares, mas no geral os cascos estão sólidos.“ Isto não teria sido um problema se ele não o tivesse deixado. Uma onda de culpa subiu sobre ele. Devia ter sabido, deveria ter voltado mais cedo. “Stone, não é sua culpa.”

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“Sim, é.” Bateu na pata dianteira de Buster. “Ele é minha responsabilidade e o deixei para trás.“ “Não, você não fez.” A voz de Preston soou firme atrás dele. “Ele fez.“ Viu Preston apontar em direção à casa. “Qualquer um que fosse humano não iria deixar um animal sofrer.“ Era esta mesma pessoa que conheceu há poucas semanas? Ele virou-se em direção a Preston, tentando descobrir o homem por fora. Disse que estava se apaixonando por ele, levantou-se por ele contra seu pai, e até mesmo mostrou empatia com Buster. Stone bateu num flanco quente inexpressivo. “O que aconteceu com o asno arrogante, que me chamou de Garoto do Estábulo?“ Ele murmurou quase para si mesmo, um sorriso no rosto. Pelo menos ele poderia entender essa pessoa. “Ele está usando isso para o bem, como você disse.” Preston sorriu diretamente de volta. Geoff riu. “Está tudo pronto?” Geoff perguntou, retornando sua atenção para a tarefa em mãos. “Nós só precisamos levar Buster para transportá-lo, mas quero ter certeza que suas pernas estão secas em primeiro lugar.“ Stone olhou para os dois, sentindo o apoio com braços em volta dele. Tinha sido capaz de levantar-se para o velho fodido pela primeira vez. “Estarei de volta em poucos minutos.” Stone caminhou em direção a porta. “Onde você está indo?” Preston perguntou por trás dele. “Obter a última coisa que é minha.” Sem perder tempo atravessou o pátio de neve, pisou os degraus da frente, e bateu na porta da frente. “O que você quer?” Seu velho encharcado de bebida e com os olhos arregalados virou para ele, emoldurado por cabelos gordurosos que há muito tempo não era lavado. “O resto das minhas coisas, meu velho.” Ele não ia dar-lhe a satisfação de chamá-lo de pai, e afinal nunca tinha sido um pai. Stone passou por ele e entrou na casa, a sala de estar

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estava uma desordem com papéis e pratos. “Ainda não consegue descobrir como cuidar de si mesmo.” Ele deu uma pausa antes de caminhar pelo corredor até onde tinha sido o seu quarto. Deu outra pausa antes de abrir a porta, perguntando se estaria semelhante, mas por dentro, nada parecia ter sido tocado. A julgar pela poeira cobrindo tudo, ninguém tinha sequer estado aqui desde que o deixou. Nunca pensou que ficaria grato pela preguiça do velho. Agachando, puxou algumas caixas debaixo da cama, verificando que estavam seguros antes de empilhá-los perto da porta. Verificando através de seu armário, encontrou uma mala velha de Spiderman de quando era criança e começou a enchê-lo com roupas. “Não leve nada que não seja seu.” Stone virou. “Já roubei? Já menti para você?“ Stone manteve a voz firme quanto podia. “Mesmo quando você me batia por alguma infração imaginaria, eu mentira?“ Stone deu um passo mais perto. “É você que não pode tomar a verdade, meu velho.” Stone tomou uma profunda respiração, tentando acalmar seus nervos em fúria, mas foda-se. Ele deu um passo em direção a Stone, levantando um braço para golpeá-lo. “Não ouse.” Stone se segurou para não ir ao chão, onde antes acabava indo. Ele sustentou o olhar do homem. “Eu não sou mais criança, e certamente não sou o seu filho, ou o seu bode expiatório.“ Ele viu o homem vacilar. “Se bater em mim, vou chutar seu traseiro até a próxima semana, você inútil velho bêbado.“ Sua voz suavizou quando ele viu a mão descer, e sua raiva amolecer. “Eu levantei você e você me deve.” Era isso. “Eu não lhe devo nada!” Stone gritou. “Você me chutou sem nenhum lugar para ir.“ Stone nem sequer percebeu que estava gritando. “Sei que você foi para Pete. Você ficou bem.“ Stone não estava preste a ser aplacado. “Tudo bem! Eu não estive bem! Aquela foda pervertida me estuprou em seu sofá.“ O olhar, chocado de nojo no rosto do bêbado valeu a

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pena todos os problemas. “É isso mesmo, o seu melhor amigo é tão gay como eu sou.“ Ele jogou toda a dor e mágoa para o homem que tinha pensado ser seu pai. A única pessoa que deveria ter sido capaz de confiar, e descobriu da maneira mais difícil que não podia. Stone fechou a mala, empilhando-a acima das caixas. “Você pode ficar desapontado comigo porque sou gay, mas estou decepcionado com você como um ser humano. Acho que empatamos. Pelo menos tive a coragem de dizer a verdade.“ Sabia que era mais provável estar falando com uma parede de tijolos, mas ele estava fazendo algum bem, caso conseguisse isso. Pegando a pilha, empurrou o homem contra o batente da porta quando pisou pela casa e fora da porta. “Você está bem?” Geoff pegou as caixas de suas mãos quando se aproximou do caminhão. “Buster está pronto e parece notavelmente feliz. Acho que sabe que vai com você.“ Geoff colocou as coisas de Stone na parte de trás. “Você está pronto para ir para casa?” Os olhos de Geoff disseram-lhe as palavras que não foram ditas casualmente. Stone olhou para o caminhão onde Preston esperava e depois de volta para Geoff. “Sim.” Ele suspirou para si mesmo. “Vamos para casa.” Stone ficou na porta do lado do condutor, deslizando através do assento de modo que Geoff pudesse entrar também. O caminhão começou a se mover para fora da unidade, indo para a estrada. Stone conseguiu durar até chegarem a rodovia. Até então, a adrenalina tinha desaparecido, e ele enterrou a cabeça contra o peito de Preston e deixou a tristeza e a perda caírem sobre ele.

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Capítulo Dez STONE sentiu-se tão bem encostado a ele, e os braços em volta de sua cintura, prendendo, o que era agora sua querida vida. Preston podia sentir os tremores e suspiros quando silenciosamente chorou contra ele. “Ficou tudo para trás. Você nunca tem que vê-lo novamente.“ Viu quando eles se afastaram da pequena fazenda, o cheiro de porcos, finalmente, desaparecendo a distância. Ele deixou os dedos vagarem pelo cabelo macio de Stone, acariciando, o consolando. “Ele machucou você?“ Ele sabia que a revelação sobre sua filiação tinha ferido Stone muito, mas queria certificar-se que o velho bêbado não tinha agredido fisicamente. “Será que ele bateu em você?” Cabeça de Stone apertou contra ele, e Preston continuou confortando-o à medida que ganhava velocidade, movendo-se pela estrada de duas pistas. A cabeça de Stone se afastou, e olhou para Preston, olhos vermelhos, rubor facial, Preston continuou segurando-o, não querendo deixá-lo ir por qualquer coisa. “Ele não me bateu, mas não posso dizer que não tentou.” Preston sentiu seu temperamento aumentar. “O que ele fez? Vou matá-lo, eu juro.“ Ele olhou bem dentro dos olhos de Stone e viu a última coisa que teria esperado: a paz. “Ele me libertou,” Stone respondeu após uma longa deliberação. “Eu enfrentei a ele, realmente enfrentei a ele, e a porra do velho recuou.“ Stone sentou-se, mas Preston manteve um braço em torno dele. “Oh, ele tentou bater em mim, mas ameacei-o de volta, e covarde não sabia o que fazer. Pena que levou todo esse tempo para perceber o covarde que ele realmente era. Poderia ter me poupado um monte de dor e sofrimento.“ Enxugou os olhos com as costas da mão. “Você quis dizer o que você disse?“ Ele virou-se para Geoff, que olhou para ele brevemente antes de retornar toda a sua atenção para a estrada. “Cerca de ir para casa?”

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“Claro.” Stone olhou para Geoff em descrença, e Preston teve que admitir que ele compartilhava. Mas ele também soube que Eli e Geoff eram pessoas extraordinárias com o coração extremamente grande, e tinha um sentimento que Stone tinha conquistado seu caminho para o deles, assim como tinha conseguido seu caminho ao dele. “Não vai estar frio Buster lá atrás?” Preston perguntou, preocupado quando viu a neve girando em torno dos pneus refletidos em um dos espelhos. “Não.” Geoff respondeu. “Ele tem um cobertor, e eu fechei as aberturas para o próprio calor do seu corpo ficar no trailer e mantê-lo aquecido. Vamos parar a cada hora ou mais para ter certeza que ele está bem, apenas no caso.“ Não sabendo mais o que dizer, Preston mexeu no assento e Stone puxou mais perto. Sentia-se tão bem que não queria perder o contato. Então ele sentiu Stone devolver o abraço, um braço pousando atrás dele quando o caminhão tornou-se confortavelmente silencioso. Os quilômetros passavam sob os pneus. Eles, de fato, pararam algumas vezes, cuidando para que Buster estivesse indo muito bem, feliz mastigando seu feno, e no final da tarde, estavam puxando na fazenda e para o celeiro. Preston esperou no caminhão enquanto Buster e suas coisas fossem descarregadas. Viu quando o cavalo passou pelo caminhão e através das portas do celeiro. Para um homem que sabia que não tinha paciência para nada, nem ninguém, ele ficou surpreso e espantado ao descobrir que esperaria para sempre a Stone se ele lhe perguntasse. A porta do caminhão abriu e Stone subiu, ligando o motor. “Buster está bem?” “Ele parece em casa e feliz. Geoff disse que estaria em bem e que chamaria o veterinário para dar uma olhada em seus cascos no período da manhã.“ Stone dirigiu no grande círculo, até que estavam estacionados perto da casa. “Você tem que estar em casa a qualquer momento em particular?“ “Não, por quê?”

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Stone desligou o motor e se inclinou para mais perto dele, caminhando para um beijo. “Eu deveria ter perguntado mais claramente. Você tem que ir para casa hoje à noite? Queria saber se você ficaria comigo?“ Preston acenou e sorriu, voltando o beijo de Stone, quase incapaz de acreditar em seus ouvidos. “Você tem certeza?” Stone mordeu o lábio inferior, claramente nervoso e animado ao mesmo tempo. “Sim, eu tenho certeza.” Preston olhou para o celeiro. “Está tudo bem com Geoff? É sua casa, depois de tudo.“ E se eles iam ficar juntos, Geoff teria que levá-lo lá em cima. “Quando estávamos no celeiro, perguntei-lhe se ele tinha alguma objeção, e ele apenas sorriu para mim. Acho que o homem está relacionado com o Cupido ou algo assim.“ Stone parecia tão bonito, tão adorável, que não podia manter-se para trás e o puxou para perto, beijando Stone duro, mas uma batida na janela os separou. Timidamente, Preston abriu a porta e mudou-se para a cadeira que Geoff tinha à espera, e foi rodando através da neve para a casa. “Tem certeza que você está bem com isso?” Ele perguntou a Geoff enquanto a neve girava em torno de suas rodas. “Sim. Só não o machuque.“ Preston tinha uma negação na ponta da língua, mas a expressão de Geoff disse tudo. Ele não estava acusando, apenas advertindo, sendo amigo de Stone. “Eu não pretendo.” Isso era tudo que alguém poderia prometer. Dentro da casa, Preston tirou seu casaco, e Stone foi para a sala, onde um jogo de futebol estava na televisão e a mesa do café estava repleta de petiscos. Para a surpresa de Preston, a pessoa sentada no sofá, com os olhos colados ao jogo, era Adelle, que os cumprimentou sem olhar para longe. Ele e Stone se juntaram a ela e torceram junto com ela. Preston achava que Stone sabia tanto quanto ele sabia de futebol, mas o entusiasmo de Adelle os contagiou, e Preston sabia que se queria manter a degustação de sua comida incrível, ele necessitava fazê-la feliz.

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Assim que o jogo tinha acabado, ela se levantou, pegou todas as tigelas, agora vazias, e entrou na cozinha. Preston não sabia o que dizer, e olhou para Stone, que simplesmente deu de ombros e levantou-se, sentando-se ao lado dele. “Eu não pergunto,” disse ele, quando Geoff, Eli, Joey, e Robbie todos entraram na sala juntos. Todos os casais tomaram seus lugares, sentando-se juntos. Sentiu-se tão natural e tão aceito — nenhum drama, sem expectativas, sem ter que ser alguém que ele não era. Assim quando Adelle chamou para o jantar, o telefone Preston tocou. “Oi, Mãe.“ “Você está voltando para casa?” Ela parecia um pouco estranha. “Não.” Ele hesitou. “Há algo de errado?” “Não, querido. Você está com aquele jovem da fazenda?“ Seu tom mudou, e ela realmente parecia satisfeita. “Vejo você de manhã.“ “Certo, mãe... e obrigado.” O fez feliz que ela estava feliz por ele, mas tinha a sensação persistente de que algo havia acontecido. Encolhendo os ombros levemente, fechou o telefone e rolou para a cozinha.

GEOFF o colocou cuidadosamente na cama de Stone e saiu do quarto sem dizer nada. Ser transportado para o quarto era tão sem romance como ele poderia imaginar, mas ele nadaria todo o Canal Inglês por Stone. Preston se sentia muito nervoso, no entanto. Stone disse que iria juntar-se em um minuto, e ele estava tentando manter seu estômago de jogar fora. Stone tinha sido ferido, e ferido de uma forma sexual. Preston queria fazer isto tão maravilhoso para ele quanto podia, e só esperava que ele fosse bom o suficiente, poderia fazer isso bom o suficiente para apagar a miséria e o medo que viu nos olhos do jovem. Levou uma grande dose de coragem para Stone convidá-lo a ficar, algo que tinha demonstrado ter uma

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grande quantidade. Movimento na porta chamou a atenção de Preston. Olhando para cima, viu Stone entrar e fechar a porta atrás dele. “Se você não está pronto, eu vou entender.“ Stone não respondeu imediatamente, mas se aproximou. “Quando ele me machucou, tomou alguma coisa de mim que nunca consegui ter de volta.“ Stone continuou se aproximando até Preston quase poder sentir seu calor através de sua roupa. “Mas não posso deixá-lo ganhar, e se eu me impedir esse sentimento, então ele não ganha.“ Stone não virou ou desviou o olhar. “Não vou machucar você, Stone.” Preston inclinou para frente, tocando os seus lábios. “Nós não temos que fazer qualquer coisa que não esteja confortável, eu prometo.“ As mãos de Preston caíram sobre o peito de Stone, estalando aberto alguns botões de sua camisa antes de deslizar para baixo o tecido. “Você se sentiu tão bem dormindo próximo a mim — foi o melhor presente de Natal que já tive.“ “Não sei o que fazer, Preston, eu só — ” Preston o silenciou com outro beijo suave. “Vamos aprender juntos.” Preston puxou-o mais perto até que Stone estivesse de pé entre as pernas. “Mas você fez isso antes. O que você precisa para aprender?“ Preston deixou suas mãos deslizarem sobre a pele lisa de Stone. “Você. A única coisa que quero aprender é você: cada curva, cada músculo. O caminho do seu braço que sinto quando está em torno de mim, a forma como a sua perna sente quando se encosta contra a minha.“ Preston escorregou a camisa de Stone, o tecido farfalhou quando caiu no chão. “Do jeito que você treme quando eu toco você aqui.“ Preston inclinou-se e beijou levemente um mamilo rosa, sentindo o pequeno tremor que ondulava em Stone da cabeça aos pés. “Quero saber o que seus lábios saboreiam.“ Ele beijou-o novamente, e depois afastou-se. “O que faz você ofegar e gemer.” Preston passou a mão através do cabelo de Stone. “Quero aprender cada centímetro de você e então começar, mais uma vez desde o início.“ Olhos de Stone bateram fechados. “Eu quero isso também.”

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“Então precisa me dizer. Promete se há algo que gosta, vai me dizer, e se há algo que te assuste, vai me dizer isso também.“ Ele sentiu a mão de Stone na ponta de sua camisa, puxando-o, e levantou os braços, deixando Stone remover o tecido. Em seguida, seus peitos reuniram-se, pele quente tocando e deslizando. Preston encontrou-se arquejando no calor que derramou fora do corpo de Stone. “O que eu faço?” “O que você quer fazer?” Preston decidiu que iria deixar o jogo no ritmo de Stone. Lento ou rápido, ele iria seguir os sinais de seu amante. Seu amante. Preston parou e olhou nos olhos de Stone. Este incrível homem com profundos, olhos expressivos, cabelos crespos rebeldes, e mais cheios lábios que já tinha visto, estava preste a se tornar seu amante. “Há algo de errado?” “Não, está tudo perfeito.” Preston quase engasgou quando Stone tomou seus lábios em um beijo poderoso, pressionando-o contra o colchão. Mais do que perfeito, foi espetacular. Mãos de Stone deslizou provisoriamente sobre a sua pele, e quando um dedo deslizou ao redor de um mamilo, Preston ofegou em seu beijo. Em todos os lugares que Stone tocava parecia quente e sensibilizado, como se a sua pele muito tinha acabado um gosto de Stone e ansiava por mais. Suas mãos deslizavam de volta a Stone e para baixo para a curva apenas acima de sua bunda. Preston sentiu Stone ficar tenso, e recuou, espalhando suas mãos em volta de Stone. Então Stone levantou-se e deslizou a ambos até os travesseiros. “Quero ver você,” Preston ofegou entre beijos. Stone apoiou a distância e olhou em seus olhos antes de escorregar de volta para fora da cama. Sem responder, Stone abriu sua calça e deixou deslizar para baixo de suas pernas. Então ele abriu as de Preston, puxando-as e soltando-as no chão. “Você é bonito, Stone,” Preston respirava enquanto seus olhos fixavam na visão na frente dele, e as mãos coçavam para sentir.

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Rolando para seu lado, estendeu a mão e passou as mãos sobre os ombros fortes e antebraços para baixo. Este era um homem cujo corpo jovem tinha sido construído através do trabalho duro. Preston levemente deslizou a mão no peito de Stone, pressionando os lábios para onde suas mãos tocaram. Podia sentir as pernas de Stone começarem a tremer, e olhou para o rosto de seu amante, um estudo em seus olhos arregalados maravilhosos. “Pres... ton.“ Deixou deslizar as mãos, dedos deslizando através de um ninho de cachos antes de deslizar ao longo do comprimento perfeito. “Eu vou cair.” Ele podia ver as pernas de Stone tremendo, e Preston sorriu, sabendo que tinha feito Stone se sentir tão bem que mal podia se suportar. Rolando de volta, ele fez Stone se juntar a ele. Seus corpos entrelaçados, suas pernas juntas, peitos pressionados pertos, e ele engoliu em seco quando sentiu Stone deslizar o comprimento contra o seu. “Você está me deixando louco,” choramingou Preston no ouvido de Stone, e levantou a cabeça, fechando seus olhos em conjunto. “O que estou fazendo? Quero fazer tudo corretamente para que possa fazê-lo novamente.“ “Você está apenas sendo você.” Stone sentou-se, escarranchado sobre as pernas de Preston, seu pau sobressaindo para fora, e Preston aproveitou, deslizando sua mão sobre a dureza suave como a seda. Olhos de Stone moveram fechados, suas costas arquearam, e sua cabeça pendeu para trás, Preston ficou olhando enquanto o forte, corpo flexível acima dele começou a tremer. Com um pequeno grito, Stone se inclinou para frente, capturando os lábios de Preston em um beijo ardente, os corpos juntos. Sentiu-se quase como se Stone estivesse tentando fundir-los juntos. De alguma forma, Preston conseguiu rolá-los sobre a cama e viu-se olhando em profundidade nos olhos de Stone. Ele não disse nada, apenas olhou para os orbes castanhos olhando para ele. Stone tentou trazer os seus lábios juntos novamente, mas acalmou-o devagar e lentamente baixou os lábios para Stone, capturando-os, degustando-os.

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“Stone, eu sei que você passou, e não posso dizer-lhe como sua confiança me faz sentir.“ Ele passou a mão pelo cabelo sedoso. “Eu nunca vou propositadamente te machucar.“ Ele se inclinou para frente, beijando ao longo do pescoço de Stone, antes de deslizar para baixo do peito. O movimento não foi tão bom como ele gostaria, mas Stone não parecia se importar, e fez um som profundo na garganta quando Preston sugou em um de seus mamilos. Preston continuou beijando a pele quente, peito, estômago passou sob seus lábios. Um grito soou surpreso quando ele abriu a boca e tomou o pau de Stone dentro de sua boca pela primeira vez. O sabor único salgado que havia provado sobre a explosão de Stone, da pele em sua boca enquanto deslizava seus lábios para baixo no eixo completo. Stone começou a se afastar, e Preston olhou para cima, perguntando o que estava errado. “Você não tem que fazer isso.” O pau de Stone bateu de volta contra o seu estômago, uma vez que caiu de entre os lábios de Preston. Primeiro, Preston não conseguiu descobrir se tinha feito algo de errado, mas o grito que ele tinha dado demonstrou que Stone gostou. “Eu quero.“ Isto devia ser uma reação às coisas que tinha feito para obter carona. “Você tem gosto de céu.” Lambeu ao longo do comprimento, como um picolé, e Stone gemeu. Sorrindo, Preston tomou Stone até a raiz, deixando a cabeça deslizar sobre a língua enquanto ele gemia em torno do eixo. Preston amava o sexo oral. Amava como a cabeça sentia em sua língua, a amargura salgada que enchia a boca, mas acima de tudo, amava os pequenos sons que vinham junto com ele, e Stone estava fazendo uma sinfonia desses. Todos e cada um, fez Preston mais e mais determinado a dar ao seu amante a sua melhor forma. Esvaziando seu rosto, ele sugou Stone de volta para sua boca, e os gemidos ficaram mais altos e mais urgentes. Ele sabia que Stone esgava chegando perto então chupou forte, circulando sua língua ao redor da cabeça. Stone deu um grito abafado, a boca aberta, olhos revirados para trás quando inundou a boca de Preston com sua libertação, ofegante. Preston engoliu e, lentamente, trouxe seu rosto para trás

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para Stone, beijando-o duro e deixando-o experimentar um pouco de si mesmo em seus lábios. “Preston, você não...” Stone começou a gaguejar. “Eu sei. Queria que você soubesse como maravilhoso pode ser quando é com alguém que você gosta.“ “Mas e se eu não sou muito bom?” Ele virou a cabeça longe, e Preston levemente acariciou sua bochecha. “Isso é o que alguns dos homens disseram.” Olhos de Stone lacrimejaram, e Preston queria-os chutar, mas sabia que não podia mudar a experiência de Stone, ele só poderia substituir as memórias de abuso com os de alegria e carinho. “É diferente quando é com alguém de quem gosta.” Preston tinha tido sua cota de sexo anônimo, e vendo a expressão de Stone agora foi a experiência mais incrível que já teve. Ele se preocupava com ele, o que tornou especial. “Eu quero tentar.” “Você não tem que, você sabe.” Preston puxou o cabelo Stone longe de seus olhos. “Eu quero.” Stone mudou-os na cama e posicionou-se acima do pau de Preston e depois parou. “Vem cá, Stone.” Preston tocou por baixo do queixo e sentou-se, trazendo seus lábios, beijando-o com firmeza enquanto ele acariciava de volta. “O que estamos fazendo Stone, é amor, e nada é exigido, exceto a nossa felicidade.“ Preston poderia dizer que Stone estava chateado, e realmente queria tranquilizá-lo que isso não era tudo, que ele era muito mais importante. Afastando, ele rolou para o estômago e virou a cabeça para observar a expressão. Preston não tinha certeza se Stone entenderia, mas pulou um pouco quando uma mão deslizava sobre suas costas e sobre a curva de sua bunda. “Eu quero você, Stone.“ “Você me quer,” ele ouviu um duro engolir “dentro de você?” “Muito.”

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“Mas não vai doer?” Preston sabia que Stone foi se lembrando de sua experiência anterior, e puxou-o para um beijo suave. “Você não vai me machucar, Stone. Eu prometo.“ “Então o que eu faço?” “Use seus dedos e muita lubrificação.” Preston ouviu uma gaveta abrindo e fechando, então dedos fresco deslizaram sobre sua pele e ele tremia, não de frio, mas a partir de um toque macio e experimental que causou arrepios através dele. Dedos que lhe disse que este era realmente a primeira vez de Stone. Eles flutuavam sobre sua pele antes de deslizar entre as bochechas. A forma como os dedos brincavam e jogavam tinha a Preston contorcendo-se na cama. Em seguida, um dedo longo e elegante circulou a pele de sua abertura, e ele gemeu baixinho quando foi empurrado dentro dele. “Isto está correto?” Stone enrolou seu dedo, e os olhos cruzaram com Preston quando um tiro de prazer passou por meio dele. “Onde você aprendeu a fazer isso?” Preston choramingou quando Stone massageou o local dentro dele. Ele pensou que Stone o respondia: mas não podia ouvi-lo através da névoa de prazer que o cercava quando um dedo se tornou dois, tesourando dentro dele. Deus, Stone era um aluno rápido em aprender, e Preston entregou-se à sua ministrações. Os dedos deslizaram afastados e o som de um invólucro sinalizou que Stone estava pronto. Então seu amante afundou lentamente nele, e Preston começou a relaxar. Ele estava entrando um pouco rápido, mas Preston não quis dizer nada. Então sentiu Stone dentro dele, e o prazer retornou. O peso de Stone em cima dele, seu pau enchendo-o — tudo isso se sentiu tão inacreditavelmente bom. “Comece devagar,” Preston sussurrou, e Stone começou a se mover. E não demorou muito até que Stone estava se movendo rápido enviando Preston em uma viagem prazerosa para a lua. “Stone!” Preston gritou, incapaz de controlar seu corpo errante, e derramou-se sobre os lençóis debaixo dele enquanto sentia Stone penetrar profundo dentro dele, fazendo um

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ruído indecifrável quando gozou. Em seguida, seu corpo acalmou, e Preston sentiu um peso quente mover em cima dele. “Você se sente tão bom, eu não quero me mexer.” A voz de Stone penetrou em seu ouvido fazendo Preston sorrir, ele virou a cabeça e seus lábios se encontraram em um beijo desleixado. Então sentiu Stone escapar de seu corpo, e Preston não pode segurar um gemido. Stone mexeu-se na cama para o lado dele, e Preston rolou para o lado e aconchegando contra Stone. “Obrigado.” Preston puxou para trás para olhar nos olhos de Stone. “O que você está agradecendo a mim?“ Ele sentiu o golpe da mão de Stone na sua bunda, e estabeleceu-se contra o seu amante mais jovem. “Você foi magnífico.” Stone abafou um bocejo, e eles se beijaram novamente. Stone apagou as luzes e subiu de volta para a cama, enrolando ao lado de Preston. A casa estava foi tranquila, os sons da fazenda entraram no quarto, como uma canção de ninar rural, e logo Preston ouviu a respiração de Stone e ele começou a roncar suavemente contra o ouvido de Preston. Lentamente, se virou, tomando cuidado para não acordar Stone enquanto observava o sono do homem. Com os olhos fechados, lábios entreabertos um pouco, parecia um anjo deitado ainda ao lado dele. O que essa criatura incrível podia ver nele? Ele era tão jovem. Preston assistiu-o dormir, imaginando se realmente tinha o que levaria a Stone manter-se feliz. Ele não podia andar, e enquanto estava ficando mais forte, não havia garantias de que seria capaz de andar normalmente de novo. Como Stone poderia se comprometer com um aleijado como ele? Sentiu a garganta apertar. Estava caindo no amor com Stone, ele sabia, o que assustou também. Todos os seus relacionamentos anteriores tinham sido um desastre, bastava olhar para o que ele teve com Kent. No fundo do seu coração, sabia que Kent estava apenas interessado nele por causa do seu dinheiro, ou mais importante, do dinheiro de seu pai. Sabia onde estava,

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e poderia lidar com eles. Mas o que ele sentia por Stone era tão diferente, Preston não sabia como lidar com isso, só sabia que precisava dele. O sentimento oscilava em seu estômago, sempre que estava perto de Stone, a saudade quando estava longe dele, sabia que isso significava que o amava. Stone rolou e chegou mais perto, sua bunda contra os quadris de Preston, e ele colocou o braço em volta dele como na véspera de Natal, o cheiro do cabelo e da pele de Stone enchendo seu nariz. Preston sabia que ele daria qualquer coisa para ter Stone em sua cama e em sua vida para os próximos anos, mas que era improvável. Stone tinha apenas dezenove anos e tinha um monte de vida pela frente, e um monte de coisas para descobrir sobre si mesmo e do mundo. Preston acariciou o cabelo de Stone com sua bochecha. Namorados tinham ido e vindo, mas se Stone se fosse, Preston sabia que iria levar uma parte do seu coração com ele. “Eu não vou deixar você, Stone.“ Ele abraçou mais apertado em um reflexo para mantê-lo perto, mas não estava tão certo de que seu jovem amante não iria deixá-lo. “O que está errado, Preston?” A voz cheia de sono de Stone chegou aos ouvidos de Preston, e ele rolou, enterrando a cabeça contra o ombro de Preston. “Nada há de errado. Eu só...“ Ele não poderia dizer sobre seus medos estúpidos a Stone. “Não é nada, Stone.” Ele alisou a mão sobre Stone para trás, e voltaram a dormir. Para sua surpresa, Preston sentiu seus medos diminuírem. Ele não podia controlar tudo, mas ia tirar o máximo de proveito do que teria com Stone. E com certeza iria redobrar os seus esforços para voltar a andar, porque se eles decidissem construir um relacionamento, não queria entrar nisso com um aleijado. Com isso resolvido, o dia começou a alcançá-lo, e Preston encontrou seus olhos abaixando quando o sono o alcançou. “Eu te amo.” Preston não abriu os olhos. Se fosse um sonho, não ia acordar, e se era real, era um sonho tornado realidade. De qualquer maneira, ele estava feliz. “Eu também te amo,” ele respondeu, igualmente não tendo certeza se tinha dito as palavras em seu sonho ou não.

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Preston acordou com o calor de Stone pressionando peito contra peito, e foi abraçado com força. Ele tentou se afastar, Stone agarrou mais apertado, os olhos nunca abrindo, um leve sorriso no rosto. Preston relaxou e esperou Stone para acordar, ver seu jovem amante dormir enquanto ele devolvia o abraço. “Quanto tempo você esteve me observando?” Olhos castanhos de Stone abriram abafando um bocejo. “Algum tempo.” Preston trouxe seus lábios, e Stone pressionou de volta contra o colchão. “Faça amor comigo, Stone.” “Vire.” Stone sussurrou, mas Preston balançou a cabeça. “Eu quero ver você neste momento.” “Mas as pernas?” Preston levantou-as para fora da cama, enrolando-as ao redor da cintura de Stone. Levou alguma concentração, mas conseguiu fazer isso. Motivação era uma coisa maravilhosa. “Por favor, Stone.” Sentiu uma violação com os dedos quando o resto do mundo desapareceu. Eram só os dois, e quando Stone entrou nele, enchendo-o, gritou suavemente, observando os grandes olhos castanhos, se perdendo neles. Suspirando suavemente, Stone movimentou contra ele, enterrado dentro, e lentamente começou a se mover. Seus corpos encontraram um ritmo mútuo, movendo-se juntos tanto quanto Preston era capaz. Beijos tornaram-se desleixados, mas tão necessários como o ar, e seus sons suaves foram construídos, tornando-se gemidos de prazer mais altos quando o clímax construiu dentro de ambos. Preston sentiu seu corpo endurecer quando gozou entre eles com apenas o atrito do corpo de Stone contra ele, e Stone seguiu pouco depois, vendo Preston em silêncio, choramingando de boca aberta, o corpo de Stone vibrou contra e dentro dele. Eles estavam deitados, confortando, travando a respiração, quando a casa começou a acordar. Aos poucos começaram a se mover.

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Depois de vestir-se, Geoff levou Preston de volta para sua cadeira, e foram para o café da manhã antes de Stone ajuda-lo a entrar no carro e leva-lo de volta para seus pais. Com um beijo, Preston disse adeus e rodou até a rampa e entrou na casa. Fechando a porta, Preston rodou em direção ao seu quarto. O calor persistiu e a felicidade durou até que se voltou para o corredor para ver seu pai do lado de fora de sua porta, um olhar severo e infeliz em seu rosto.

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Capítulo Onze “Você parece muito feliz.” Joey enfiou a cabeça na baia que Stone estava terminando. “E eu sei porquê.” Joey piscou quando pisou na baia limpa. “E o mesmo acontece com o resto da fazenda. Você e Preston não foram particularmente tranquilo na noite passada ou esta manhã.“ Stone sentiu suas bochechas corarem. “Desculpe,” respondeu ele, embora não sentisse particularmente triste quanto qualquer coisa sobre a noite passada. Em uma palavra tinha sido maravilhoso, e Stone sentiu-se corar novamente quando pensou sobre ele e Preston. Não tinha nenhuma ideia que poderia ser tão mágico, mas vendo o rosto de Preston, quando eles se juntaram, com os olhos radiantes, boca aberta, os suspiros, os pequenos gemidos... então Stone lembrou que Joey ainda estava de pé perto e virou-se para terminar o seu trabalho, grato por algo para fazer. Joey riu. “Acontece.” “Eu sei. Lembre-se, eu ouvi você e Robbie algumas vezes.“ Stone riu junto com Joey até que ouviu passos no celeiro. “Tenho uma classe terapêutica tarde, em poucos minutos. Vou deixar você terminar.“ Joey deixou a baia, e Stone terminou sua limpeza antes de mover Belle de volta para sua casa limpa e fresca. Fechando a porta, ele vagou até o anel. “Oi, Stoney,” Sherry chamou de onde estava montada em Mercury, andando ao redor do anel. Ele chamou e acenou de volta. “Não posso acreditar o quão longe ela está indo.” Stone se virou e viu a mãe de Sherry, Alicia, de pé ao lado dele. “Algumas semanas atrás, ela não dizia absolutamente nada, agora não posso mantê-la quieta.“ O sorriso no rosto de Stone disse que ela ficou encantada. “Ela fala sobre seu pai?”

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“Não muito.” Seu sorriso desapareceu um pouco. “Mas vai quando estiver pronta.“ Seu sorriso voltou, mais brilhante do que antes. “Ela me contou naquela última noite, quando ela crescer, vai ser linda e vai se casar com Stoney.“ “Então, eu tenho um rival para o meu afeto.” Stone se virou e viu Preston rodar ao redor do anel para onde eles estavam. Ele foi sorrindo, mas para Stone parecia forçado e não exatamente verdadeiro. “O que você está fazendo aqui? Não estava esperando você até a sessão da sua terapia de amanhã.“ Stone desculpou-se e sorriu enquanto caminhava em direção a Preston. “Há algo de errado?” Preston deixou cair o sorriso. “Você já terminou aqui?” “Sim.” Agora ele estava ficando muito preocupado, e seguiu Preston de volta para fora do ringue e no celeiro. “Precisamos conversar”. Stone podia sentir medo se instalando na boca do estômago. Era Preston lamentando o que havia feito na noite passada? Ele olhou atentamente para seu rosto, na esperança de algum tipo de pista sobre o que aconteceu, mas não conseguia ler nada. Ele tinha certeza de que Preston ia dizer que não queria mais vê-lo. “Está tudo bem, Preston, você não precisa dizer nada. Eu entendo.“ Ele começou a caminhar em direção a porta do celeiro. Ele devia ter sabido que Preston estava apenas sendo gentil com ele e que a noite passada foi só uma espécie de foda de pena demente. “Você fez sua boa ação do ano, então você pode ir.“ Como ele poderia ter sido tão estúpido? Repreendeu a si mesmo enquanto caminhava cegamente todo o quintal na casa, quase em colapso quando chegou à cozinha. “O que aconteceu?” Adelle perguntou, quando ela olhou-o antes de puxá-lo para ela. “O que esse menino faz?” Ele podia ouvir a carranca em sua voz quando alguém bateu na porta dos fundos. Ela o deixou ir com um tapinha no ombro, e ele a ouviu falar na porta traseira. Minutos depois, ela seguiu para a sala com Preston, olhando para baixo nele. “Você quer que eu fique?” Ela realmente pegou o rolo de macarrão que estava usando.

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“Não, ele pode dizer o que tem a dizer e depois ir.” Stone conteu-se enxugando os olhos. Adelle olhou Preston antes de sair da sala, olhando de volta para ele uma última vez. “Quer me dizer o que foi isso?” “Você disse que queria falar. Então percebi que poderia salvar-lhe da dificuldade de terminar comigo.“ Stone fechou os braços sobre o peito, como se ele estivesse tentando proteger seu coração de Preston. “Eu não estava rompendo com você.” Stone parou de se mover, e sentiu-se corar novamente. “Então o que era tudo aquilo no celeiro?“ “Talvez seja melhor começar pelo começo.” Preston puxou uma cadeira da mesa para Stone.

PRESTON viu seu pai parado no corredor bloqueando seu caminho. “Nós precisamos conversar.” Ele sabia que isso não era bom. Mandíbula de seu pai estava dura e seus olhos brilhavam com o que parecia magoado com raiva. “Deixe-me tirar o meu casaco e irei ao seu escritório.” Seu pai acenou com a cabeça, e com um último olhar andou em direção ao seu domínio no fundo da casa. Preston tirou o casaco e jogou-o na cama, colocando sua pequena bolsa no chão. “Que bom começar este dia assim.“ Deixando seu quarto, deslizou através do piso principal, chegando ao escritório de seu pai. “Você chamou.” “Não seja engraçadinho,” Milford castigou. “Tenho coisas sérias para discutir.“ “Certo — considerando que você não falou comigo em anos. Para mim, sim, mas não comigo.“ Preston rolou para o quarto. “Então por que você não me diz o que você quer?“ “Você está em casa conosco por cerca de nove meses, e entendo que você está fazendo progresso na terapia e deve andar em breve.“ 127


“Jesus, pai. Se conseguir soar mais clínico, poderia ser um dos meus médicos.“ Preston sabia que antagonismo aberto não ia fazer qualquer bem. “Eu sou seu filho, e não um de seus projetos de negócio ou uma das divisões de sua empresa.“ “Eu não o trato dessa maneira.” Sua negação foi automática e rápida. “Sim, você faz. Sempre que fala comigo, me trata como um baixo desempenho de ativos que tem que desenvolver um plano para corrigir ou liquidar. Mas não sou um ativo. Sou seu filho!“ Preston olhou para o seu pai, tentando não deixar mostrar a sua alma profunda machucada, e viu o rosto de seu pai amolecer um pouco. “Queria falar com você sobre o seu futuro.” “O que tem isso? Assim que eu estiver fora desta cadeira, vou conseguir um emprego e mover para fora. Você nunca terá de me ver novamente.“ Ele daria uma festa e se embebedaria totalmente no primeiro dia que estivesse sozinho novamente. Esperando que Stone estivesse com ele, agora, isso seria perfeito. “Por que esperar? Há uma abertura para um analista financeiro no Escritório de Kansas City. Você é perfeitamente qualificado.“ Kansas City! Jesus Cristo! “E quanto à terapia?” Preston poderia sentir seu coração apertar com a ideia de mover-se tão longe. “Eles têm terapeutas perfeitamente qualificados em Kansas City.” Sentou-se para baixo na cadeira lateral ao lado dele. “A questão é que se você está bem o suficiente para ficar fora durante toda a noite, você está bem o suficiente para suportar a si mesmo e conseguir um emprego.“ A negação e a explicação estavam na ponta da língua, mas ele não se virou. Seu pai estava certo. Porra, ele odiava quando isso acontecia. “Certo, vou te dar isso. E concordo. Devo conseguir um emprego.“ O olhar surpreso no rosto de seu pai se transformou em um sorriso. “Então posso dizer ao gerente do departamento para esperar você em duas semanas?“ “Não. Eu vou conseguir um emprego por conta própria.“ A última coisa que queria era um trabalho que seu pai tinha escolhido para ele, e na empresa de seu pai, não mais.

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Os olhos de Milford se estreitaram. “Acho que o melhor é que você se afaste de algumas das influências que você tem ultimamente.“ “Como o quê, pai?” Preston estava começando a ver de onde tudo isso estava vindo. “Acho que uma mudança de cenário pode levar você no caminho certo socialmente.“ Preston estava certo. “Pai, eu sou gay. Movendo-me através do país ou em todo o mundo não vai mudar isso.“ Preston suavizou sua voz. “Ser gay é apenas uma parte de quem eu sou. Eu sei que isto é duro para você.“ Ele estendeu a mão e tocou a mão de seu pai. “Mas você não fez nada para me fazer gay, pai.“ Preston observou quando seu pai se virou para ele. “Eu sei disso.” Seus olhos eram duros novamente, e levantou-se sem dizer outra palavra e saiu da sala.

“Assim o que você está me dizendo?” Stone perguntou cético. “Que tenho duas semanas para encontrar um emprego ou meu pai vai me forçar a assumir o cargo em Kansas City.“ O pensamento maldito o deixou perto de ficar doente, e ele engoliu o gosto ruim na boca. “Tenho

certeza

de

que

Geoff iria

contratá-lo,” Stone respondeu

olhando

esperançosamente, em seus olhos, e por um momento, Preston esqueceu sobre tudo o resto... “Não posso trabalhar aqui. Não tenho nada que Geoff necessita.“ Stone reagiu ao seu tom, e Preston bufou levemente e teve suas mãos. “Eu tenho habilidades e vou investigar. Quem sabe, tenho sorte.“ Stone podia ver que Preston estava tentando colocar a melhor face que podia. “E se você não fizer isso, então é adeus Stone, Olá Kansas City.” Ele tentou manter de mostrar sua dor, mas não conseguiu.

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“Não quero ir a lugar algum.” Preston puxou levemente, e ele se abaixou para que pudesse abraçá-lo. “Quero ficar aqui, mas posso não ter uma escolha. Meu pai controla onde estou vivendo, e controla meu fundo fiduciário.“ “Então o que vamos fazer?” Stone viu o brilho nos olhos de Preston. “Nada por agora. Hoje à noite vou enviar o meu currículo e obter algumas consultas para fora.“ “O que fazemos agora?” Stone perguntou quando Preston apertou seu abraço e inclinou-se, beijando-o suavemente antes de provocar com sua língua ao longo de seus lábios. “Isso está bom para mim.” Lábios de Stone se separaram, e Preston retomou seu beijo, deixando sua língua explorar um pouco. Desejou que pudesse se levantar e tomar Stone, subir as escadas e ir para a cama para que pudesse fazer amor com ele e mostrar-lhe o quanto significava para ele. “Quanto tempo você pode ficar?” Stone voltou seu beijo. “Não por muito tempo. Jasper me trouxe para que eu pudesse falar com você, mas isto é muito melhor do que falar.“ Eles se beijaram novamente, e depois Stone se levantou. “Vou ajudá-lo no carro.“ Ele sentiu Preston mover a mão na sua. “Eu não quero ir.” “Eu sei.” Stone ajudou Preston sair para o carro e viu quando as lanternas traseiras sumiam na parte da tarde com neve. Adelle estava esperando ele voltra na cozinha. “Está tudo bem agora?“ “Não.” Stone sentiu a falta de Preston. “Ele fez alguma coisa?” Stone sorriu. “Quando ele está aqui, estou feliz, e quando ele se vai, sinto-me perdido e as dúvidas começam de novo.“ Ele olhou para Adelle quando pensou que Preston podia se mudar. “Às vezes a vida apenas suga. Apenas quando você está feliz, algo acontece para puxálo disso.“

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STONE sentou no sofá com Preston ao lado dele, os dois de mãos dadas. “Perguntei a cada empresa na cidade, bancos, escritórios de corretagem, e aqueles que me veriam, todos disseram que eu estava qualificado, mas não estavam contratando.“ Preston estava constantemente preocupado e não dormia bem. “Talvez o seu pai lhe dará mais tempo quando ver o quão difícil você esta tentando.“ “Mostrei-lhe todos os currículos e até disse a ele sobre meus compromissos, mas ele é teimoso e diz que não pode segurar a posição em Kansas City, e que tenho que sair em uma semana.“ “Eu não posso acreditar que você vai ter que partir.” Ele encostou-se em Preston e virou-se no sofá para que pudesse abraçá-lo. A porta do escritório de Geoff abriu, e ele sentou-se quando um homem saiu com Geoff. “Você se importaria se eu pegasse Preston emprestado, durante algum tempo?“ “Sem problema. Vou checar os cavalos no celeiro.“ Stone levantou e viu Geoff e o outro homem se sentar na sala de estar. Ele não sabia quem era o homem, mas carregava uma pilha de papéis e usava macacão e uma camisa de flanela. Colocando o casaco, saiu da casa e caminhou até o celeiro, pisando a neve debaixo dos pés. Ele precisava pensar, e poderia fazer isso melhor longe de Preston. Dentro do celeiro, verificou que todos os cavalos tinham feno e água antes de caminhar até parar na baia de Buster. “Estou feliz por você estar aqui.” Ele deu um tapinha no longo pescoço antes de dobrar para baixo para verificar seus cascos. Os pontos fracos tinham·sidos cortados. “Precisaremos ter calma por um tempo, mas o veterinário diz que você

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estará bem em alguns meses.“ Sabia que os cascos de Buster não se curariam, em vez disso, as áreas danificadas precisariam crescer para fora, e isso levaria tempo. “Senti sua falta.” Buster continuou comendo seu feno, mas seus ouvidos se contrariam, quando Stone falava com ele. “O que vou fazer se ele me deixar?” Stone deixou a baia e voltou com uma escova e pente. “Eu amo ele, Buster.” Começou a pentear o pelo de Buster. Ele sorriu quando percebeu que estava fazendo uma pausa depois de cada questão. “Você sempre me ajuda.” Buster tomou um pouco de água e voltou a comer, e Stone ficou quieto e continuou trabalhando. Ele não gostava da ideia de Preston partir. Mas odiava o pensamento de alguém o forçando a ainda mais. “Seu pai está mantendo a pressão, isso é certo.“ Simplesmente não era justo. Ele se sentiu tão impotente, e o incomodava mais do que tudo. Pai de Stone lhe tinha feito se sentir impotente, e por isso teve o tio Pete. Stone percebeu que tinha uma decisão a fazer. Se Preston assumisse o cargo em Kansas City, talvez pudesse ir com ele. Como se estivesse lendo seus pensamentos, Buster virou a cabeça grandes olhos marrons olhavam para ele. Sem pensar, Stone apoiou a cabeça contra o corpo de Buster. Por que nada parecia dar certo para ele? Ele gostava daqui. Geoff e Eli eram como família, inferno, eles foram melhores do que sua própria família. Realmente se importavam com ele. Além disso, não foi como se Preston lhe pedisse para ir junto, de qualquer maneira. Stone terminou de escovar Buster e deu-lhe um tratamento antes de sair da baia. Ele passou o tempo todo pensando e não tinha chegado a nada, exceto o pensamento de Preston o deixando, quase o fez mal. Stone parou no quarto de aderência para colocar o pente e a escova, quando o telefone da fazenda tocou. Ele sabia que todo mundo estava ocupado. “Fazenda Laughton, é Stone.“ Ele foi recebido com silêncio e quase desligou. “Sou Milford Harding, o pai de Preston.” Ele soou como se tivesse ferido, quase chorando. “Vou chamá-lo para você, se esperar um minuto.”

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“Não. Eu queria falar com você. Por favor.“ Houve esse mesmo tom suave. Stone quase desligou o telefone, imediatamente suspeitando, mas a sua mãe havia lhe ensinado bom modo, polidez o que assumiu. “Eu não sei o que quer falar.“ “Presumo que Preston lhe disse sobre o trabalho em Kansas City.” Sua voz parecia a de um amigo preocupado. “Ele precisa aproveitar este trabalho. Tenho arranjado alguns dos melhores terapeutas do país para trabalhar com ele. Ele tem uma mente brilhante financeira, e esse trabalho vai ser bom para ele, e ele é necessário. Não há oportunidade para ele aqui.“ Ele soou ferido e semi-articulado. “Eu sei que você quer que ele fique aqui com você, mas ele precisa usar sua mente e precisa voltar a andar. Jasper está fazendo um bom trabalho, mas os especialistas em Kansas City podem fazer maravilhas por ele.“ Stone desejou que seu pai se importasse tanto sobre ele como Milford parecia se importar sobre Preston. “Eu quero que ele fique melhor,” Stone murmurou, meio para si mesmo. “Claro que você faz e eu também... Mas ele...” Stone ouviu o homem engasgar-se com preocupação. “Precisamos ajudá-lo. Eu não quero que ele vá, mas é para seu próprio benefício. E às vezes se ama alguém, nós temos que colocá-los à frente de nós mesmos.“ O homem parecia quase com o coração partido, e Stone podia sentir por ele mesmo como seu próprio coração doía de medo e solidão no pensamento de Preston partindo. “Não será para sempre, mas precisamos da sua ajuda, ele precisa de sua ajuda, para ficar melhor.“ Pai de Preston inalou, e Stone ouviu engolir em seco. “Vou deixar você ir. Por favor, pense sobre o que eu disse. É importante para ele.“ Stone ingeriu, tentando fazer sua garganta trabalhar. “Eu vou.” Ele desligou o telefone, mas pareceu que sua mão desconectou do resto dele. Ofuscado, ele caminhou em direção à casa. Pendurando o casaco, Stone podia ouvir vozes animadas a partir da sala de estar. “Se investirmos no produto por três meses, você pode fazer um quatro por cento adicional.“ A voz de Preston soou tão animada, como se pudesse saltar na sala, a qualquer minuto. Stone

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continuou a ouvir, mas a maioria era bobagem de qualquer maneira. Que diabos era depreciação e amortização de qualquer maneira? “Eles estão falando assim desde que você saiu. É o suficiente para fazer girar a cabeça,“ Adelle comentou baixinho enquanto abria o forno, retirando uma de suas tortas de batata-doce, o cheiro enchendo a sala. Stone sentou à mesa com uma xícara de café, afundando em seus próprios pensamentos. Os sons do outro quarto recuado, com apenas a voz de Preston animada cortando seus pensamentos. “O que você tem que está tão quieto?” Adelle se sentou ao lado dele, uma mão espremendo a sua. Stone puxou a si mesmo de seu devaneio. “Alguma vez você deixou alguém que você amava ir para seu próprio bem?“ Ele viu um olhar melancólico sobre o rosto da mulher mais velha. “Senhor, sim.” Agora, ela sorriu, um sorriso cheio de dentes grandes. “Eu estava na escola e fui atingida duramente com o Chade Montgomery.“ Seus olhos brilhando. “Ele era bonito e muito agradável para mim. Conhecemo-nos numa dança, o que era muito raro.“ Stone olhou para ela intrigado. “Você tem que entender que nós estamos falando sobre os segregados do Sul nos anos sessenta, e ele era branco.“ Stone acenou com a compreensão rudimentar, e ela continuou. “Costumávamos nos encontrar na estrada atrás da minha casa. Ele me pegava, e íamos de carro até um buraco de pesca que ele conhecia. Falávamos durante horas. Costumava me perguntar todos os tipos de perguntas, um agitador real, isso era.“ Ela parou, e Stone poderia dizer por seus olhos que ela estava lá atrás, revivendo a felicidade. “O que aconteceu?” Ruído da sala entrou e a voz clara de Preston energética chegou aos seus ouvidos. Tudo o que estava fazendo, com certeza gostava. “Sua família se preparava para mandá-lo para a faculdade, e ele disse-me que nos devíamos fugir para longe e nós mover para o norte para que pudéssemos ficar juntos.“

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“Isso é maravilhoso.” História Adelle estava ficando igual a dele e enxugou os olhos. “Foi, por um segundo, eu considerei isso. Mas ele tinha grandes coisas a fazer, e eu não poderia detê-lo. Ele teria jogando sua vida fora para estar comigo. Um casal inter-racial, então?“ Ela balançou a cabeça lentamente. “Eu disse que ele tinha que ir e que eu sentiria falta dele.” Seu sorriso desapareceu. “Ele sabia que eu estava certa, e uma semana depois ele me deixou.“ “Você o viu novamente?” “Algumas vezes, mas de uma forma, a distância. Ele se tornou um advogado e trabalhou duro pelos direitos civis.“ Ela parecia tão orgulhosa. “Onde está ele agora?” Stone quase odiava perguntar. Ela engoliu em seco e afagou sua mão. “Ele foi morto tentando ajudar o povo a exercer o seu direito de voto. Ele fez bem, muito bem para muita gente, e nada disso teria acontecido se eu não tivesse deixado ir.“ Ela enxugou os olhos e se levantou da mesa. “Isso é o suficiente disso.” Com um tapinha no final de sua mão, ela voltou ao trabalho.

“Eu não posso agradecer o suficiente, meu jovem.” Stone saltou quando ouviu o homem com a voz forte entrando para a cozinha. Ele realmente necessitava parar com seu devaneio. “Você pode ter salvado minha fazenda. Você realmente acha que posso fazer isso?“ Ele parecia mais feliz do que um dos porcos do pai de Stone na poça de lama. “De uma perspectiva financeira, sim, e você deve estar a caminho de fazer um bom lucro, mesmo se os preços caem.“ Preston deslizou para a cozinha, um rubor animado em seu rosto. Stone tinha visto aquele olhar antes, e desviou o olhar, como todo mundo podia vê-lo corar. “Basta permanecer no plano.“ 135


O homem colocou o casaco manchado de trabalho, escorregando em suas botas e luvas antes de chamar e acenar um adeus alegre, batendo a porta atrás dele. “Obrigado, Preston. Foi uma grande ajuda.“ Geoff espremeu Preston no ombro antes de andar de volta para seu escritório. Stone seguiu Preston para a sala, e se juntou a ele no sofá. Ele notou que Preston era capaz de passar de sua cadeira para o sofá sem ajuda, mas ainda não conseguia andar. Sentaram-se para o resto da noite, deitados juntos em silêncio, com os outros entrando e saindo da sala, Stone, não tinha intenção de sair do lado de Preston. “Eu tenho que chegar em casa.” Preston deu-lhe um beijo e depois mudou-se de volta à sua cadeira. “Na noite de pôquer de amanhã; você vai estar aqui?” Stone certamente esperava que ele viesse. “É claro. Eu não perderia isso, e espero que tenha alguma boa notícia e que possamos celebrar.“ Stone sentiu uma onda de excitação empurrar tudo o mais fora de sua mente. Ele adorava celebrações com Preston, e seu corpo também.

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Capítulo Doze

PRESTON puxou o carro novo, especialmente equipado para a calçada da fazenda, empurrando o controle da mão para baixo para frear. Gostava que pudesse dirigir de novo, e seu mecânico tinha sido maravilhoso sobre equipar o carro para seu uso. Ele só tinha que lembrar de empurrar para acelerar, puxar para trás para retardar, e empurrar para baixo para frear. “Eu posso fazer isso.” Ele sorriu quando puxou o carro e parou. Este era apenas seu segundo dia com o carro, mas já se sentia mais livre agora que não tinha que tomar passeios de todos. A porta se abriu, e Stone saiu, animado com expectativa em seu rosto. “Eu vou ajudálo a ir dentro” Stone pegou a cadeira de Preston fora do banco de trás, e Preston mudou para ele. Stone ajudou através da neve e para a casa. “Você conseguiu um emprego?” “Sim, eu recebi uma oferta hoje.” “Você não parece feliz com isso.” Alguns de entusiasmo Stone diminuiu. Preston deu de ombros o casaco e pendurou-o de Stone. “É no banco em Scottville.“ Sobrancelha de Stone subiram. “O que é isso? Você parecia tão animado ontem.“ “Eles chamaram e me disseram que estavam colocando uma oferta em conjunto, e Eu pensei que seria como um oficial de empréstimo. Em vez disso, eles me ofereceram um emprego como caixa. Eles me deram até segunda-feira para que decidisse.“ Ele tinha ficado tão decepcionado. Tinha certeza de que com as suas qualificações eles o queriam para algo melhor. Mas era um trabalho. “De qualquer forma, nós podemos ser felizes. Eu tenho um trabalho, certo?“ Ele estendeu a mão e tocou o rosto de Stone, a pele lisa deslizando calorosamente sob seus dedos. “Sim.” Stone sorriu, e eles fizeram seu caminho para a sala, onde os caras já estavam instalados. 137


“Ainda bem que você pode se juntar a nós, Preston.” Pete sorriu enquanto distribuía as fichas na mesa. “Você vai, Stone?” “Claro, eu vou jogar.” Entregou a Pete alguns dólares e pegou suas fichas, sentando ao lado de Preston. Os jogos começaram, e ambas as mesas conversando e rindo. Em toda a noite, Preston poderia sentir o calor de Stone, perto dele, e algumas vezes sentiu a mão de Stone em sua perna, apertando suavemente. Ele jurou que o zíper de sua calça jeans estava indo para abrir cada vez que Stone o tocava. Ele jurou que Stone estava fazendo isso para quebrar sua concentração, porque a pilha de fichas na frente dele ficou menor e menor enquanto a noite avançava, enquanto Stone foi ficando maior. “Com certeza aprendeu rápido o jeito disso.“ “Eu pego o jeito das coisas muito rápido.” Mão de Stone começou a correr para baixo, e Preston tinha que tentar ajudar a manter seu rosto de pôquer no lugar enquanto dedos levemente passeavam sobre seu comprimento. “Vou apostar dez,” disse Stone, jogando uma ficha, olhando para Preston, esperando para ver o que faria. “Eu passo.” Preston jogou suas cartas, olhando para seu amante, que acabava de piscar para ele, ganhando o pote. Enquanto a noite passava, seu jogo se tornou ainda mais distraído. Com cada toque da mão de Stone, sua pilha de fichas continuou a diminuir. Não que realmente se importasse. Stone parecia feliz e estava disposto a expressar a felicidade da melhor maneira possível. Ele não ia queixar-se sobre algumas mãos de pôquer. Os caras começaram a sair por volta das onze, com todos ajudando a limpar e colocar as coisas fora. “Você pode levar as taças para a cozinha?“ Joey perguntou quando ele passou no seu caminho para o porão, com os braços carregados com cadeiras. “Claro.” Preston respondeu, e carregou tigelas vazias em seu colo antes de deslizar até a cozinha. Eli pegou e carregou a máquina de lavar louça. “Eu ouvi que você encontrou um emprego?” “Me ofereceram uma posição de caixa no banco.”

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Os pratos tilintavam quando Eli empurrou no rack e fechou a porta. “É que o que você realmente quer fazer?“ “Honestamente? Não. Mas o trabalho me permitira ficar com Stone.“ Eli não respondeu, e Preston virou-se para a sala de estar para pegar outra carga e viu seu amado parado na porta, olhando para ele. Preston sentiu calor sob seu olhar, mas logo se dissipou quando viu o que parecia ser confusão, em vez de paixão. “Está tudo limpo. As cadeiras sobre a escada e as tabelas estão afastadas.“ Joey bocejou quando disse seu boa-noite. “Obrigado a todos pela ajuda.” Eli sorriu para os dois enquanto colocava a máquina de lavar pratos para o resto da limpeza. “Podemos esvaziá-la de manhã. “Ele seguiu Stone volta para a sala. “Você está bem?” Preston perguntou ao seu amante raramente quieto. “Eu serei.” “Você está pronto para ir para cima?” Geoff perguntou, antes de levantá-lo fora da cadeira e levando a subir as escadas. Este era a coisa mais sem romance que poderia pensar, mas dava-lhe um tempo especial com Stone, por isso, mais do que valia a pena. “Logo você estará fazendo isso por conta própria.” Geoff sorriu-lhe quando chegaram ao topo das escadas. Colocando-o na borda da cama, Geoff desejou-lhes uma boa noite antes de fechar a porta atrás dele. Preston ficou olhando enquanto Stone movia-se lentamente ao redor do quarto, como se estivesse perseguindo. “O que foi isso?“ Como resposta, seus lábios foram acertados em um beijo que o empurrou de volta no colchão, a mão segurando sua cabeça. O beijo se aprofundou ainda mais, roubando a respiração de Preston a distância. Alguma coisa tinha muito definitivamente mudado. Quando eles faziam amor anteriormente, Stone sempre estava satisfeito por deixar Preston assumir a liderança, mas este era diferente... e emocionante. “O que você quer Stone?”

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Stone levou seus lábios novamente, puxando, puxando, chupando, enquanto os dedos abriam os botões da camisa dele, abrindo o tecido e deixando cair de seus lados. Dançando lentamente, Preston deslocou-se na cama, sua cabeça agora sobre o travesseiro, a camisa no chão. Stone se ajoelhou ao lado dele, suas mãos deslizando sobre sua pele. Em todos os lugares que Stone tocava, sua pele aquecia e tinha vida, mas a maioria da coisa surpreendente foi os olhos de Stone. Eles pareciam tão profundos, como se estivesse sendo atraídos para eles, e nunca queria ser puxado para fora. Preston amou a sensação das mãos, firmes e um pouco ásperas, apenas suficiente para fazer o nervo rígido pegar fogo, ameaçando devastar o seu cérebro. Calça jeans foram abertas e deslizadas nas pernas, e o tecido pesado caindo para o chão, seu cinto tinindo. Em seguida, ele sentiu as mãos sobre suas pernas. No reflexo, puxou para cima para ver o que Stone estava fazendo. “Relaxe. Sei que eles são sensíveis para você, mas confia em mim.“ Ele confiou em Stone e abaixou a cabeça de volta para o travesseiro. As mãos mágicas começaram em um pé, acariciando os dedos dos pés e deslizando sobre o arco e o calcanhar. Sua panturrilha latejava da melhor maneira possível quando a quente palma fez seus músculos saltar contra o toque de boas-vindas. Cursos longos, lânguidos deslizou do tornozelo até o quadril, fazendo suspirar a Preston. Lesão e meses de tortura terapêutica escapuliram como suas pernas foram amadas. Essa foi à única palavra que se aplicava, amada. Suas pernas fracas, emagrecidas estavam sendo amadas. “Você não tem que fazer isso, Stone.” “Fazer o quê?” Outro curso longo para baixo e uma perna depois a outra. “Fazer você se sentir bem?” Ele começou de novo, fazendo gemer a Preston pelo simples prazer. “Você sabe que você e todo sexy? Porque você é, Pres.“ Sua voz ficou difícil, e por um momento Preston achou que Stone estava despedaçando. “Nunca se esqueça disso, não importa o quê.” As mãos parando, o calor restante parando antes de se mudar novamente. Em seguida, as

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mãos deslizaram afastadas, e a cama sacudindo quando Stone arrastou fora. Suas roupas pareciam derreter-se, e então ele estava de volta, beijando, acariciando, sua quente pele premente de Preston. Lá fora, o vento pegou, assobiando à volta das janelas como se sentissem excluídos de seu amor. Joelhos de Stone entraram por baixo das pernas de Preston, levantando-as. O dedo fino girava em torno de sua entrada, provocando antes de deslizar dentro, e Preston gemeu profundo e longo. “Foda-se...” Stone tinha sido direto; ele aprendeu muito rápido. O dedo enrolado... e bom... “Stone...” O dedo escorregou, seguido de um trecho primoroso quando seus corpos uniram. “Tão quente... tão apertado,” Stone gemeu quando deslizou profundo e bom, os lábios de Preston encontraram os seus, os olhos bloqueando novamente. Preston levou seus lábios perto, beijando profundo enquanto Stone se movia dentro, enchendo-o. Em seguida, os lábios de Stone se afastaram, e ele arqueou acima de Preston, indo fundo, retirando, e entrando profundo novamente. As mãos de Preston foram para a pele de Stone, deslizando, acariciando. Mão no peito dele, podia sentir batendo o coração de Stone, sentindo seu coração batendo. Ele estava indo selvagem, todas as sensações elevadas como um rosnado profundo na garganta começou e Stone cresceu para estourar até que sentiu Stone quieto, o único movimento agora era bem fundo dentro dele. Dedos longos e finos em volta do seu comprimento, acariciando, arreliando. Sua pele era tão viva, os nervos tão quente e próximo, que ele estava chegando duro, catapultando fora a falésia do desejo, antes de sua consciência poder compreender. Ofegante rígido, Preston sentiu as mãos de Stone sobre ele novamente, acalmando, acariciando. Finalmente capaz de abrir os olhos, viu Stone com os olhos arregalados observando, beijando, em seguida, quando seus corpos separaram, enviando outro arrepio através dele. Um pano suavemente o limpou, em seguida, Stone foi ao lado dele, apagando a luz. “'Noite, Pres.” Ele enrolou perto, entrelaçando as pernas, quadris articulados, aconchedando

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Stone em seu ombro, o perfume almiscarado de seu rico amante combinando com o que estava se tornando rapidamente o aroma caseiro da fazenda e da terra que parecia ter vazado na existência de Stone. Algo molhado deslizou em seu braço, apenas uma gota. “Você está chorando?” Stone não respondeu, apenas balançou a cabeça e beijou-o e, eventualmente, ele adormeceu. Preston acordou sentindo frio. “Stone.” Ele viu de pé perto da janela, uma silhueta contra a escuridão e a neve caindo lá fora. Stone se virou, um cobertor sobre os ombros. “Eu queria saber onde o meu forno fofinho tinha ido.“ “Eu não estou com muito sono agora.” Sua voz soou áspera, como se ele estivesse se esforçando para manter algo em segredo. “Você teve um pesadelo?” Depois do que tinha acontecido ao seu amante, Preston era uma espécie de surpresa que ele não acordou gritando. “Você poderia chamá-lo assim, eu acho.” Preston observou-o afastar-se da janela e lentamente passar para a cama. “Algo está errado.” Não foi uma questão que Preston vocalizou, foi o que ele quase podia sentir no ar. “Posso ajudar?” “Não com isso, eu estou com medo.” O cobertor caiu de Stone para trás, e sua forma, alta e magra brilhou na luz que roubou a partir de debaixo da porta. Os lençois levantaram, e Stone voltou a ele. Preston perguntou o que estava errado, e voltou ao seu lado, puxando Stone perto. No início, parecia que Stone ia resistir, e Preston não sabia por que, mas eventualmente ele abraçou de volta, sua bunda encostada nos quadris de Preston. Algo definitivamente não estava certo, e Preston perguntou silenciosamente para si mesmo por que Stone tinha dado as costas. Ele tinha sido tão animado, tão forte em sua vida amorosa, e agora esta mudança o intrigava. Depois de um tempo, através de suas reflexões, ele ouviu a respiração de Stone, mesmo para fora e sabia que ele estava dormindo. Agora foi a vez de Preston permanecer

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acordado. Ele devia ter cochilado, porque Preston acordou quando Stone saiu da cama de novo. “Sinto muito. Estarei de volta em um tempo.“ Stone vestiu suas roupas e desapareceu pela porta, deixando Preston sozinho novamente, olhando para o teto. Ele não conseguia entender o que podia estar incomodando seu amante e começou a se perguntar se tinha feito algo para machucá-lo, mas não poderia pensar em nada. Incapaz de permanecer na cama por mais tempo, Preston passou as pernas sobre a borda do colchão e pegou sua bolsa perto da cama. Ele quase desequilibrou e quase caiu fora antes de equilibrar, e começar a se vestir. Pelo tempo que Stone voltou, ele estava vestido, pronto e esperando. “Você está levantado.” Stone olhou quando fechou a porta. Preston tocou no colchão ao lado dele. “Você quer me dizer o que está acontecendo?“ Stone não aceitou o convite, em vez disso, andou pelo quarto como um gato enjaulado. Finalmente, parou, sua expressão dura. “Eu acho que é melhor se você pegar o trabalho em Kansas City.“ No principio Preston não tinha certeza se tinha ouvido direito. Então a sua mente pegou, e sentiu como se tivesse sido chutado nas bolas. “O quê? Por quê?“ “Eu só acho que é o melhor, Preston.” O tom áspero machucou tanto quanto as palavras. “Nós dois precisamos continuar com nossas vidas. Você precisa andar, e eu preciso descobrir como estar por minha conta.“ Stone virou longe dele. “É o melhor.” Antes que Preston pudesse responder, Stone tinha a porta aberta. “Eu sinto muito.” Então ele se foi, fechando a porta. Era como se alguém sugasse todo o ar para fora do quarto. A insegurança e a dor que sentiu após Kent terminar com ele voltou correndo dez vezes. Era um tolo. Realmente pensava que Stone.. O quê? O amava? Olhando para a parte de trás da porta fechada, ele percebeu que tinha pensado, exatamente como pensou que Kent podia tê-lo amado também. Talvez ele fosse o maior idiota na face da terra a pensar que ele pudesse ser amado.

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Porra, ele não conseguia nem andar. A porta se abriu lentamente, e por um segundo o seu coração saltou, esperando que fosse de Stone voltando a dizer-lhe que era uma brincadeira ou que este foi apenas um pesadelo e estava indo para acordar a qualquer momento. Era Geoff, e Preston fechou os olhos e sofreu o que ele agora via como impotente indignidade completa, permitindo-se a ser levado para o andar de baixo. Esta era a última vez que permitiria algo como isto. Enrijeceu quando Geoff colocou-o na cadeira e foi até a cozinha. Preston seguido e olhou em volta. Todos olharam para ele, intrigado, mas ele apenas deu de ombros e balançou a cabeça antes de pegar o casaco e puxar nos braços e nos ombros. “Obrigado a todos por tudo.” De alguma forma Preston manteve sua voz de quebrar. “Você não tem que ir,” Eli soothed como ele trouxe comida para a mesa do café. Preston quase aceitou a oferta de Eli se juntar a eles. O homem era tão bom que era difícil dizer não a qualquer coisa que ele pedisse, mas ele só precisava ficar sozinho. “Sim, eu faço.” Ele não tinha apetite, e queria se esconder e lamber suas feridas. “Eu vou ajudá-lo.” Joey se levantou da mesa e ajudou-o para baixo até seu carro. “Vai ficar tudo bem.” Preston desejou que pudesse acreditar nisso. “Ele disse alguma coisa?” Joey abanou a cabeça. “Acho que ele foi para o celeiro. Você quer ir ver? Tentar falar com ele?“ “Não. Ele deixou seus sentimentos muito claros.“ Joey abriu a porta do carro, e Preston mudou dentro, lançando a bolsa no banco do passageiro. Cadeira foi dobrada e deslizada por trás de seu assento. Fechando a porta, Preston ligou o motor e conduziu seu carro para a estrada. Ele queria gritar, gritar foda, ele queria bater em alguém, magoar tão mau como ele foi. “Eu não disse nada!” Preston bateu o volante, saltando para trás e para frente no assento. Puxando para fora da estrada, gritou dentro do carro, gritando sua raiva e ferindo em sons sem sentido que ameaçava explodir as janelas, até que as lágrimas vieram. Enxugando os

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olhos duramente, Preston parou se recompôs e puxou de volta para a estrada, dirigindo para casa. Quando puxou na garagem, impotência o dominou. Tudo parecia fora de seu controle, e não sabia o que fazer. Parando o carro, o sentimento se intensificou. Ele tinha que sair daqui. Puxando sua cadeira, mudou para isso e deslizou em direção à porta e dentro da casa. “Você já decidiu?” No preâmbulo, de pé o seu pai estava no corredor. Foda-se. Pelo menos estaria longe de todos. “Diga a eles que eu vou sair na segunda-feira.“ Ele viu o sorriso no rosto de seu pai. “Tenha alguém me encontrando um quarto de hotel e fazendo os arranjos.“ De alguma forma, ele chegou ao seu quarto sem ver o olhar complacente sobre a face de seu pai.

DEPOIS de deixar o quarto, Stone correu escada abaixo e agarrou o casaco antes de fugir para o celeiro. Ignorou a neve e o frio; nada chegava a ele. Atravessando o pátio, Stone abriu a porta e caminhou direto à baia de Buster. Seu grande amigo levantou os olhos do que estava mastigando e virou-se para Stone, batendo no peito em saudação. “Não trata, desculpe, garoto. “Stone esfregou o nariz muito antes de deixá-lo ir de volta ao seu feno, sentindo-se mais e mais sozinho. Stone ouviu vozes lá fora e olhou para fora da porta da baia. Ele podia ver Preston entrando em seu carro, conversando com Joey antes de dirigir a distância. As lanternas traseiras saindo do pátio foram a gota d'água. Preston foi deixando, ele tinha conseguido o que queria. Então por que se sentia como uma merda tal? Virando-se, ele apoiou os braços e a cabeça em Buster para trás e ficou ali, sentindo o calor do cavalo através de suas roupas.

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Quando percebeu Preston tinha realmente ido embora, deu um tapinha de volta em Buster antes de fechar a porta da baia e caminhaou em direção à casa. O sol sobre a neve era incrivelmente branco, mas o mundo para Stone parecia monótono e sem vida. Abrindo a porta de trás, se esgueirou de volta na casa, não viu se alguém estava lá. Ele simplesmente atravessou a cozinha antes cair no sofá. Foi então que percebeu que a casa estava quase vazia, vazia como ele se sentia. “O que aconteceu, querido?” Adelle assustou-o quando ela se sentou, tomando sua mão. “Fiz o que tinha que fazer.” Stone sentiu o lábio inferior começar a tremer e se afastou, incapaz de olhar nos olhos dela. Colocando as mãos sobre o seu rosto, ele sentiu-se começar a tremer. Ofegante, ele tentou mante-las juntos. Mas quanto mais tentava, mais o seu controle escorregava por entre os dedos. Finalmente, se desfez completamente, caindo em direção a Adelle, que o pegou nos braços e abraçou-o enquanto ele chorava.

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Capítulo Treze

“STONE.” Ele olhou para cima da xícara de café na sua frente, puxando fora dos pensamentos que simplesmente não conseguia ficar longe. “Eli e eu vamos montar. É um dia bonito, e com toda essa neve, os cavalos não saíram muito para fora.“ Ele viu os lábios de Geoff se movendo e esperava que tivesse guardado tudo que Geoff tinha dito. “Buster poderia dar um passeio, isso é certo. O que o veterinário disse quando veio ontem?“ Stone descobriu que não podia se lembrar de nenhuma merda por mais de três segundos recentemente. “Seus cascos estão quase de volta ao normal, e o veterinário disse que alguns exercícios leves seriam bons.“ Geoff colocou a mão em seu ombro, e por um segundo, Stone deixou imaginar que era de Preston. “Ele adoraria sair.” Stone levantou-se e derramou o café para baixo na pia, colocando seu copo na máquina. “E você precisa fazer alguma coisa para começar a ter sua mente fora de Preston,” Geoff ligeiramente ralhou, sabendo que Stone ainda estava machucado. A negação estava na ponta da língua, mas sabia que Geoff não iria acreditar e simplesmente acenou com a cabeça. “Eu acho que sim.” Ele olhou Geoff no olho. “Eu sei que eu fiz a coisa certa, e mesmo assim ainda sinto como uma merda total!“ “Isso é provavelmente porque sua cabeça está dizendo uma coisa e seu coração está dizendo outra. Você precisa começar a ter sua mente fora dele e pensar sobre si mesmo e Buster por um tempo.“ Geoff lançou a Stone o casaco e agarrou o seu próprio. “Vamos lá, não há nada melhor para pensar do que um passeio.“ Geoff deslizou seu casaco sobre seus braços, e Stone finalmente começou a mover-se, puxando o seu próprio e pegando um chapéu e as luvas antes de sair de casa. Poderia ter sol fora, mas sabia que ainda estava frio. 147


No celeiro, Eli já estava escovando Dusty, enquanto Stone abria a baia de Buster para cumprimentar seu amigo, ele viu escovado, selado, e pronto para seu passeio. Ele engoliu em seco em consideração a Eli. Porra, ele tinha sido emocional recentemente. Levando Buster fora da baia, ele encontrou Geoff e Eli na frente do celeiro. “Precisamos ter cuidado, mas se nós mantermos nas áreas claras, devemos estar bem.“ Geoff graciosamente montou seu garanhão Midnight preto. “Não podemos ficar fora por muito tempo nesse frio.” Geoff começou a levar seu cavalo para frente e abriu o caminho para fora da unidade e para o lado da estrada. Stone teria gostado de ser capaz de andar em um dos campos, mas era muito perigoso. Buracos não poderiam ser visto, e a neve profunda iria incomodar as pernas de seu cavalo e cascos. “Vá em frente e nos o seguiremos,” Eli falou de volta para Geoff, e Stone começou a andar para frente com Buster, a cabeça do cavalo balançando animadamente. “Você está feliz por estar fora, não é?” Ele deu um tapinha no longo quente pescoço quando foram para a área ao lado da estrada. O pinhal em torno da faculdade era um oásis de verde contrastando com a outra paisagem branca. Campo de branco imaculado se estendia da estrada do outro lado de volta para as árvores quebra-vento que formaram a fronteira à distância. “É tão tristemente belo,” disse ele a si mesmo enquanto andava. O ar fresco e o barulho ritmado de cascos batendo em um lugar tranquilo, o deixou como não sentido há algum tempo. Isto realmente era o que ele precisava. “Você está bem, garoto?” Ele ouviu atentamente os cascos de Buster para algo incomum, se concentrando em sua marcha, certificando-se que não estava em nenhum desconforto. Não parecia que estava. Cabeça de Buster estava alta, e ele quase trotava com um entusiasmo que parecia transferir para Stone. Desde que Preston tinha deixado um pouco mais de um mês antes, ele não tinha sido animado sobre qualquer coisa, exceto trabalhar com Sherry e as crianças. Ela tinha trilhado seu

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caminho em seu coração, e toda vez que ela o chamava Stoney, ele podia sentir-se derretendo. Fora isso, ele não parecia dar importância sobre muita coisa. “Stone!” Geoff chamou, e ele acenou para frente, diminuindo seu trote, até que estavam andando lado a lado para baixo a quase deserta estrada rural. “Estou preocupado com você.” Stone sentiu sua cabeça mais baixa um pouco. “Eu sei. Sinto muito.“ “Não há nada a sentir. Eu só estou preocupado, como todo mundo.“ O trotar dos cascos era o único som quebrando o silêncio quando Stone sentiu-se recuar novamente. “Você quer dizer me o que aconteceu? Vocês dois pareciam tão felizes.“ “Nada aconteceu, realmente.” Stone realmente não queria falar sobre isso, mas os olhos de Geoff o picaram. “Eu apenas pensei que ele estaria melhor fora, fazendo o que amava.“ Ele se afastou, antes de encontrar o seu olhar atraído de volta para Geoff. “Aqui, ele só poderia conseguir um emprego como caixa de banco. Lá ele poderia fazer o que fez para o agricultor.“ Stone sentiu uma umidade fria sobre sua bochecha, e tirou rapidamente. “Eu não podia segurá-lo.” Stone chutou Buster suavemente, e ele acelerou, levando-os tanto para frente efetivamente cortando a conversa. Ele não queria falar sobre isso. “Eu fiz o que era certo,” ele murmurou para si mesmo. “Eu fiz o que tinha que fazer por Preston.“ “Se você continuar dizendo a si mesmo que...” Ele começou quando Geoff chamou ao lado dele. “Você pode começar a acreditar nisso.” Então Geoff estimulou seu garanhão preto, tomando a liderança novamente. Stone deu um suspiro de alívio até Eli chamar ao seu lado. Que era isso, cavalos musicais? “Ele está apenas preocupado.” “Eu sei. Eu só não posso falar sobre isso, ainda não.“ Stone forçou-se a olhar para Eli. “Não é bom mantê-lo engarrafado.” Eli sorriu para ele, com os olhos brilhantes. “Nós vamos estar aqui quando estiver pronto, e prometemos ouvir, apenas ouvir.“

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A conversa cessou quando um carro passou, dando-lhes um amplo espaço, e, lentamente, seus sentimentos melancólicos começaram a recuar novamente com o frio, o ar fresco pasando por sua cabeça. Geoff atravessou a rua, indo de volta em direção à fazenda, e Stone sentiu Buster ir lento, como se ele estivesse relutante em retornar. “É rapaz, tudo bem. Prometo que vou fazer isso mais vezes,“ Stone disse. Atravessou a estrada novamente, eles montaram para o celeiro e desmontaram, cada um levando sua montaria no celeiro quente. Em sua baia, Buster impacientemente deixou Stone remover seu freio antes de ir direto para a manjedoura para comer. Stone soltou e escorregou fora a sela, cobertor e o calor subiram de volta ao cavalo. “Fora para um passeio?” Stone sabia de que era a voz também. “Fui com Geoff e Eli.” Ele pegou a sela e manta passando por Jasper. “Será que você fecharia a porta da baia?” Stone passou, e Jasper fechou a porta, seguindo-o para o quarto de aderência. “Você já ouviu falar de Preston desde que ele deixou?” Stone balançou a cabeça lentamente. Preston não havia chamado a todos. Não que deveria ter esperado, mas estava curioso como ele estava, se estava feliz e gostando de seu novo emprego. Stone não o havia chamado, tanto, pensando quanto Preston estava provavelmente chateado com ele. “O que aconteceu, afinal?” Era hoje o dia de importunar Stone sobre Preston? “Preston não disse a você?“ Colocou a sela em seu poleiro e abaixou o resto da aderência. “Tudo o que disse foi que você queria que ele fosse e disse que ele devia assumir o cargo, em Kansas City.“ Ouviu o suspiro de Jasper. “Você quebrou seu coração.“ Stone parou de funcionar momentaneamente, seu estômago torcendo com dores de culpa. “Eu fiz o que era melhor, o que eu tinha que fazer,” ele repetiu a si mesmo. Puta que pariu. “Eu quebrei o meu também,” ele murmurou, antes de agarrar a sela de um dos pôneis. “Eu tenho que preparar as coisas para uma sessão de equitação.“ Stone correu para fora do

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quarto para ficar a distância de Jasper, correndo pelo corredor em uma das baias antes cair com a sela sobre a cama e deslizando para baixo da parede. Ele esperava que fosse ficar mais fácil, mas não tinha. Todos os dias ele ficava mais duro, e ele Preston perdeu mais e mais. Mercury se virou e olhou para ele com cautela antes de retornar ao seu alimento. “Foda, foda, foda!” Ele bateu a porta da baia antes de cobrir seus olhos com as mãos. Ele tinha que parar com isso. Seu trabalho estava sofrendo, e odiava se sentir assim. Obrigando-se a ficar de pé, pegou a sela e teve Mercury pronto para o cavaleiro. Mantendo sua mente vagando, Stone conseguiu os outros pôneis prontos para os seus cavaleiros, e quando as crianças chegaram, ele ouviu uma agora familiar, voz feliz. “Stoney!” Ele saiu da baia, e correu para Sherry, jogando os braços em volta do pescoço. “Eu senti sua falta.” “Eu senti sua falta também.” Stone disse. “Olha o que mamãe me comprou.” Ela deu um passo para trás e puxou para cima as pernas da calça jeans. “Botas Vermelhas!” Seu rosto era todo sorrisos. Stone riu enquanto ela manobrou alegremente ao redor do celeiro. “Assim como uma real vaqueira.“ Stone assistiu-a dançar alegremente. “Você está pronta?” “Yup.” Ele levou-a até Mercury, e ela tomou as rédeas e acompanhou-o em direção ao anel, tão feliz e orgulhosa como ela poderia estar. “Você vai me ajudar, não é?” “Quando você estiver no ringue.” Ele seguiu atrás, juntamente com a mãe de Sherry, ambos sorrindo e enxugando os olhos ao mesmo tempo, mas por razões diferentes. Stone ajudou a Sherry a montar, e para a próxima hora, trabalhou com as crianças e jovens. Alguns deles, como Sherry, tinham respondido bem a terapia, e a classe tornou-se mais forte, mais feliz, com mais vibração, risos e diversão total. Alguns dos rapazes ainda estavam muito quietos, e Stone trabalhava com eles, dando-lhes a atenção extra que esperava que eles necessitavam. “Você é incrível com eles,” Jasper comentou em seu ombro enquanto estavam na cerca, vendo as crianças. Os pôneis sabiam o que fazer, embora alguns dos filhos se aventuram

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a guiar, onde sequer tinham aprendido a dirigir e estavam começando a controlar os seus pôneis. “Obrigado.” Stone não sabia mais o que dizer e ficou em silêncio cuidando das crianças enquanto Eli e Joey vagavam em torno do anel, ajudando os cavaleiros. No final da sessão, Stone teve os cavalos de volta ao celeiro, e Sherry encontrou-o, dando-lhe um abraço de despedida. Quando os cavalos foram colocados em suas baias novamente, Stone voltou para a casa. Encontrou Adelle trabalhando na cozinha. Stone se esquivou roubado um de seus biscoitos de chocolate antes de passar em a outra sala, onde Robbie estava sentado em uma cadeira, lendo com os dedos, “É você, Stone?” Ele fechou o livro grosso. “Como é que você sempre sabe?” Robbie sorriu. “Será que você e Sherry tiveram uma boa sessão?” “Certo, isso está ficando estranho.” Robbie começou a rir, “Além de manter o cronograma, eu reparo quando você está feliz, você pisa mais leve e um pouco mais rápido, e ultimamente a única vez que você faz isso é depois de Sherry envolver Stoney em torno de seu dedo mindinho.“ Robbie levantou e abanou o dedo mindinho em sus direção, rindo dele. “Então você quer me dizer sobre isso?” “O que é com todo mundo hoje?” Stone caiu para baixo no sofá, as molas rangendo, seu riso morrendo. “Eu não posso falar por todos, mas direi uma coisa, desde que Preston se foi, você pode gelar um quarto mais rápido que o vento norte.“ Robbie colocou para baixo seu livro. “E esta magnólia do sul não pode tomar muito mais frio. Então acho que até você superar tudo o que passou e colocar para fora, o calor não vai vir, e eu terei calafrios até outubro.“ “Amém,” Adelle ecoou da cozinha. Robbie se recostou na cadeira. “Então, derrama. O que aconteceu com você e Preston?“

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Stone olhou para a cozinha e suspirou antes de dizer a Robbie o que tinha feito, como deixou Preston ir para seu próprio bem. Robbie revirou os olhos, o que quase assustou Stone para fora. “Temos um ditado no sul: 'Saia da cruz porque alguém precisa da madeira'.“ “Que diabos isso significa?” Robbie ignorou a pergunta. “Você decidiu que Preston estaria melhor longe de você depois que ele passou quase duas semanas tentando encontrar um trabalho para que pudesse ficar.“ “Eu acho.” “Bem, isso é um monte de merda fumegante.” Stone engoliu em seco e fez olhar duas vezes. Ele nunca tinha ouvido Robbie falar assim. “Você pode dizer a si mesmo que tudo o que fez era porque gostava dele, mas acho que você estava com medo. Você achou que Preston iria ficar, e você estava com medo que percebesse que não era o que ele queria e que te deixaria. Então, ao invés de dar-lhe uma tentativa, você empurrou-o e convenceu-se que era para seu próprio bem.“ “Isso não é verdade!” Stone pulou do sofá. “Ele estava tão feliz quando estava ajudando aquele homem com suas finanças, e nunca seria feliz trabalhando como caixa de banco.“ “Relaxe, Stone. Eu estou aqui para ajudar, lembra-se.“ Stone sentou-se, ainda sentindo que queria fugir, e Robbie continuou. “Sim, ele estava animado quando estavam trabalhando juntos, mas ele foi mais feliz sempre que estava com você.“ “Como você pode dizer?” Robbie olhou para ele, obviamente irritado. “Eu posso ser cego, mas não sou estúpido.“ A voz de Robbie amoleceu. “Eu podia ouvi-lo em sua voz e em sua risada. Ele amava você, Stone, você o jogou fora sem perguntar o que ele queria. Já pensou que ele poderia ter sido perfeitamente feliz trabalhando como caixa de banco se tivesse que voltar para casa para você?“

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Stone sentiu sua garganta começar a fechar e câimbras ameaçar seu estômago. “Oh Deus.“ As lágrimas começaram, e colocou as mãos sobre o rosto. “É verdade. Empurrei-o.“ Ele sentiu os braços de Robbie em torno dele, abraçando-o apertado, quando percebeu o tolo que ele era. “Eu o amava, Robbie, e nunca lhe disse.“ As lágrimas começaram sério. “O que vou fazer? Eu sinto falta dele mais, a cada dia.“ Uma vez que a represa estourou, ele não podia controlar as lágrimas, e fluíam livremente. “Eu sei,” Robbie o sacudiu lentamente. “Eu sei. Senti da mesma forma, quando tive que partir depois que conheci Joey. Cada dia mais distante sentiasse pior que a última, e eu sentia mais e mais sozinho.“ “O que aconteceu?” Stone levantou a cabeça, lágrimas escorrendo de suas bochechas. “Joey veio me visitar e me mostrou o quanto ele me amava. Quando estava preste a voltar, me pediu para voltar com ele.“ “O que devo fazer?” Stone enxugou os olhos, sentindo-se como uma garotinha enquanto tentava controlar as lágrimas. “Eu não posso responder isso por você.” Deixou-se ser puxado para trás em um abraço. “Isso é algo que precisa decidir, mas posso te dizer que este tempo, o que você faz você precisa ouvir o seu coração. Não vai orientar você errado, posso prometer-lhe isso.“

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Capítulo Quatorze

“PRESTON, você pode vir aqui?” Ele se encolheu, grato por não poder ser visto. Preston desligou o telefone que respondeu segundos atrás. Olhando em direção à porta, ele debateu com o supervisor novo, mas a partir do irritado tom de voz de seu supervisor, ele figurou que velocidade seria melhor. Transferindo-se para a cadeira de rodas, agarrou uma almofada de sua mesa, colocando em seu colo, e deslizou pelo chão acarpetado. “O que é isso?” O homem levantou o relatório Preston passou dias compilando. “As projeções do segundo trimestre que você pediu,” ele respondeu rodando para à pequena mesa contra a parede do escritório. “Pedi as projeções do primeiro trimestre!” O rosto do homem se virou vermelho escuro. Preston realizada a paciência, sabendo que o homem havia pedido as projeções do segundo trimestre. Ele passara a maior parte do fim de semana no escritório trabalhando sobre elas, principalmente porque as projeções do primeiro trimestre tinham que ser concluídas em primeiro lugar. Preston chegou à mesa bagunçada e puxou um relatório quase idêntico. “Você quer dizer isso?” Ele entregou-lhe o relatório e deixou o escritório sem dizer mais nada. O homem era um asno. De volta em seu pequeno escritório, Preston tinha apenas resolvido por trás de sua mesa quando o telefone tocou novamente. “Precisamos rever esses números.” Preston balançou a cabeça. O escritório do homem era perto do seu — e ele ainda sempre usava o telefone para tudo. Você pensaria que ele era aquele que tinha dificuldade em andar, a morsa. “Então venha aqui e eu vou revê-los com você.“ Os braços de Preston estavam

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cansados e as pernas doíam das horas de terapia. Ele ouviu xingamento através do telefone, mas ignorou. O homem fez o seu melhor para tornar a vida Preston mais dura quanto possível. “Só porque o teu pai...” Blah, blah, blah. Preston desligou quando o homem finalmente parou de resmungar. Preston amava o trabalho real que estava fazendo. A divisão tinha um mau desempenho, e através do trabalho duro, Preston tinha sido capaz de ajudar a identificar o problema. Pela primeira vez, conseguia se lembrar, que o seu pai tinha estado realmente satisfeito, mas que as coisas só pioraram entre ele e seu superior, que agora o pensamento de Preston foi depois de seu trabalho. Preston passou a hora seguinte revendo todos os números e o que estava por trás de cada um. “Deveria ser mais fácil na próxima vez, porque eu construí a lógica nas planilhas.“ Finalmente, o homem saiu, e Preston olhou em seu relógio que era quase na hora de sair. Como ele estava terminando, seu celular vibrou no quadril. Por um segundo, esperava que fosse Stone, mas ele tinha praticamente nenhuma esperança de Stone chamar. “Olá, Jasper.” “Hey, Preston. Só liguei para ver como você está fazendo.“ “Assim como pode ser esperado. Estou usando o andador, tanto quanto possível, mas não é fácil aqui no escritório.“ Isso foi uma boa coisa que aconteceu recentemente havia sido capaz de sair da cadeira e realmente andar. “O trabalho está bem, e é primavera aqui. A grama está começando a ficar verde, e há mesmo algumas flores espreitando em nascer.“ Ele nunca deixou passar a oportunidade de esfregar o clima mais quente. “Asno. Nevou aqui novamente na noite passada.“ Jasper riu. “Então, como estão as coisas realmente?“ “Honestamente?” “Sim, é por isso que perguntei.”

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Preston baixou a voz. “Meu chefe é um foda preguiçoso e poucas pessoas falam comigo porque sou filho do dono, e não há nada a fazer por aqui. Não conheço ninguém, e odeio viver aqui.“ Preston mexia com uma caneta sobre a mesa. “Gosto do trabalho, no entanto.” Jasper riu alto. “Pelo menos você não é amargo.” Preston não pôde deixar de se juntar em seu riso. Jasper sempre tinha sido capaz de fazê-lo se sentir melhor. “Eu vi Stone hoje.” A leveza momentânea de Preston desapareceu, e ele sentiu uma punhalada familiar em seu coração. “Ele parecia miserável.” “Bom. Ele merece isso.“ Sabia que era uma coisa mesquinha a dizer, e não o fez se sentir melhor de qualquer maneira. “Acho que ele sente falta de você.” Preston sentiu sua cabeça começar a latejar. “Podemos falar sobre outra coisa? Passei bastante tempo querendo saber o que inferno aconteceu.“ “Certo, tudo bem.” Jasper parecia irritado. “Como está indo a sua terapia?“ “Está tudo bem. Mas sinto a sua falta. O terapeuta é um sadico real. Igual a você — mas ele não me faz rir.“ “Isso é porque ele não tem o meu talento fabuloso!” Jasper cantou no telefone. Preston se viu sorrindo de novo. “É isso exatamente.” Ele desejava que Jasper pudesse vê-lo revirando os olhos. A felicidade sumiu e ambos os lados da linha tornou-se silencioso. “Pres.” Ele sabia pelo tom, que algo estava por vir. “Por favor, ligue para ele. Você está miserável sente falta dele e ele está sentindo sua falta.“ A raiva começou a construir. “Ele me jogou longe, Jasper, assim como Kent. Ele me disse para sair e pegar este trabalho. Ele não poderia ter dito mais claro.“

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“Não pinte Stone e Kent com o mesmo pincel. O perdedor Kent nunca se preocupou com você.“ “Eu não tenho certeza se Stone fez, também,” Preston respondeu friamente, não realmente acreditando que ele próprio. Como poderia Stone ter falsificado o olhar em sua cara quando eles estavam juntos? “O que aconteceu antes que ele lhe pedisse para ir?” A voz de Jasper estava suave, macia, e Preston sentiu-se caindo por ele, assim como Jasper sabia que ele iria. Dane-se. “Nós fizemos amor.” Isso, ele disse em voz alta. “Ele tocou as minhas pernas, Jasper, fez-me sentir inteiro novamente.“ Ele fungou forte. “Quando nós estavamos juntos na última vez, ele me fez esquecer por um tempo. Eu realmente pensei que ele me amava.“ Preston engoliu todo o nó na garganta. “Há uma maneira de descobrir. Chame-o.“ “De jeito nenhum!” Ele não podia suportar ser rejeitado novamente. “Você é um burro teimoso, você sabe disso? Seu ego arrogante não vai deixá-lo fazer o primeiro movimento,“ Jasper repreendeu. “Nossa, Pres, ele ama você.“ “Ele tem uma maneira estranha de mostrar isso.” Seu coração bateu um pouco mais rápido de qualquer maneira, desmentindo suas próprias palavras. “Deixe-me perguntar-lhe isto, se ele chamar, você vai pelo menos falar com ele?” “Se ele chamar.” Preston tinha tido o suficiente dessa conversa e disse adeus antes de desligar o telefone, voltando ao trabalho. Ao terminar, Preston desligou para a noite e recolhendo suas coisas, deslizando em direção ao elevador. Conhecia algumas pessoas, que disseram boa noite e apressou-se em seu caminho sem parar. No estacionamento, destrancou o carro e ficou lá dentro, arrumando tudo antes de dirigir para casa. Casa, que era uma piada. Seu minúsculo apartamento não se sentia como casa, nunca. Era apenas um lugar para comer e dormir.

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Puxando em seu espaço de estacionamento, saiu e agarrou o andador do banco de trás, fazendo o seu caminho até o elevador e, em seguida, até o apartamento. Ele tinha vindo mobilado e tudo era impessoal, industrial, e definitivamente não era confortável. Preston passou a noite como sempre fez: sentado na frente da televisão e trabalhando em relatórios ou montando as estatísticas da divisão. Bocejando com alívio, desligou a televisão, colocando seus pratos na pia, e ficou pronto para a cama. Debaixo dos lençóis que o arranhava, jogou e virou, odiando como a roupa engomada industrialmente sentia em sua pele. Nada parecia certo, parecia certo, ou cheirava bem. “Eu quero ir para casa.” Preston deixou sua mente vagar, e imagens dos celeiros e da fazenda encheram sua mente. Belle andando no ringue, até mesmo a expressão indignada quando chamou Stone de Garoto do Estábulo. “Foda.” Preston sentou na cama. Que não era seu lar. Mas tentou como pode, quando pensou em casa, pensava na fazenda e Stone, não na casa de seu pai, grande fantasia sobre Lakeshore Drive. “Pare com isso,” disse ele à sala vazia, batendo seu travesseiro com a mão, tentando dormir. Acender a luz, chegou à cabeceira pelo seu telefone e começou a discar, mas parou os dedos antes de pressionar o último número. Que inferno estava fazendo? Stone o tinha mandado embora, ele não o queria com ele. Tinha certeza que Jasper tinha boas intenções, mas sabia onde ficou com Stone, e tinha acabado e era tempo para seguir em frente. Colocando o telefone de volta, apagou a luz e se preparou para outra noite sem dormir. Preston não conseguia ficar confortável, mudando de um lado para o outro e para seu estômago. Finalmente, apenas adormeceu ouvindo a voz de Stone dizendo que estava arrependido. Pulando acordado, ele esfregou os olhos e olhou ao redor no escuro quarto, escutando. Nada. Tudo estava quieto. Ele poderia ter jurado que a voz de Stone tinha sido real. “Agora eu

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estou ouvindo coisas.” Relaxando de volta na cama, pensou que deveria ter sonhado com isso. Talvez Jasper estivesse certo, talvez ele tinha que falar com Stone, perguntar-lhe porquê? Se nada mais, ele teria algum tipo de fechamento e poderia seguir em frente. Com essa decisão, algo lá no fundo desatou. Sua mente, finalmente, deixou ir a preocupação, dor, e angústia que o atormentara por semanas. Lençóis duros ou não, a tensão em seus músculos rígidos derreteu e ele dormiu — finalmente, sossegadamente dormiu. O zumbido no ouvido dele não parava. Puxando o travesseiro em torno de sua cabeça, tentou fechar isso. Batendo no alarme, Preston gemeu quando se obrigou a acordar. Depois de semanas de insônia, tinha dormido, e seu corpo doía mais. Rangendo os olhos abertos, e as paredes completamente monótonas e os móveis cremes foram suficientes para fazê-lo fechar novamente. Suspirando de forma audível, se levantou e usou seu andador para chegar ao banheiro, seu corpo protestando em cada movimento como se não quisesse ir para o trabalho, de qualquer forma. Vestido, limpo Preston estava pronto para sair e percebeu a luz vermelha piscando na secretária eletrônica. Pressionando o botão, ouviu a voz gravada de Stone vindo da máquina. “Eu sinto muito, Preston. Sinto sua falta tanto. Por favor, me ligue.“ Fungadas e pequenos soluços acompanhavam a mensagem; uma imagem de lágrimas escorrendo pelorosto de Stone brilharam em sua mente, e sentiu seu coração pular no vislumbre de esperança. A mágoa e a raiva que ele tinha estado doente durante o último mês ameaçou explodir a bolha para a superfície novamente. Não tendo certeza do que fazer, Preston virou-se e saiu do apartamento, fazendo o seu caminho até o elevador.

“PRESTON!” 160


Ele olhou com surpresa para ver a morsa de pé em sua porta, olhando muito impaciente. “Você está ouvindo?” “Estava preocupado. Sinto muito.“ Ele tentou olhar arrependido, mas provavelmente falhou, porque realmente não se importava com a opinião deste homem preguiçoso. A morsa não fez nenhum esforço para esconder sua irritação. “Estava pedindo a você, se as estatísticas de receita para o ano fiscal foram feitas.“ Preston pescou em sua mesa, encontrando a pilha de papéis que ele queria. O homem insistiu ter tudo no papel. Preston poderia ter enviado por email o relatório ontem à noite, mas não teria olhado para isso de qualquer maneira. “Terminei na noite passada.” Prendeu-os, oferecendo-lhes ao seu chefe. “Eu fiz algumas melhorias para a forma que estávamos usando. Se você quiser analisá-los, nós podemos.“ Não que o homem fosse provável de entendê-los de qualquer maneira. A morsa arrebatou os papéis da mão de Preston, e ao retirar a mão, fez um corte com o papel. “Droga.” Chupando o polegar, Preston pegou um guardanapo para limpar o sangue e encontrou a sua mente à deriva de novo. “Essa maldita mensagem,” ele murmurou sem nenhum calor, mesmo quando jogou o guardanapo sangrento no lixo. Como poderia tão poucas palavras causar tanta confusão? Firmando-se, ele consultou o relógio e puxou o telefone, discando sem a hesitação de ontem à noite. O telefone tocou e tocou. Preston estava pronto para irar para o correio de voz. “Olá, Preston?” A voz de Stone soou baixa e assustada. O coração de Preston pulou só de ouvir sua voz. “Sim, sou eu. Ouvi sua mensagem.“ A linha ficou em silêncio. “Você ainda está aí?” “Sim.” Parecia Stone estava chorando. “Eu sinto muito, Preston.” A linha ficou muda.

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Ele olhou para o telefone perguntando o que tinha acontecido. Impaciente, ele começou a discar o número de Stone, quando seu telefone de mesa tocou. Irritado, fechou o celular e atendeu ao telefone antes de reunir suas coisas e usar seu andador para ir ao escritório de seu chefe, pegar o telefone celular de sua mesa.

MALDIÇÃO, essa reunião tinha tomado todo o tempo, ele ficou esperando que Stone chamasse de volta, mas seu telefone não tinha tocado. Caindo em sua cadeira, ele esfregou as pernas cansadas e tentou voltar ao trabalho, mas encontrou-se olhando para o telefone. “Foda.” Pegando-o, discou, mas foi diretamente ao correio de voz. Desligando sem deixar mensagem, Preston começou a se preocupar. O que tinha acontecido com Stone? Em sua mensagem, ele disse que sentia falta dele. A memória fez seu coração disparar, e tentou não se deixar ficar muito animado, mas não podia evitá-lo. Finalmente, o telefone vibrou em sua mesa. Reconhecendo o número da fazenda, ele respondeu. “Preston, é Geoff.” “O que há de errado? Stone está bem?“ As perguntas saíram freneticamente. “Stone correu para fora de casa a um tempo atrás, muito chateado. O encontramos no celeiro. Achamos que deve ter assustado Buster, e o cavalo o chutou. Ele está a caminho do hospital.“ O coração de Preston quase parou ali mesmo. “Será que ele vai estar bem?“ “Eu não sei. Ele não estava consciente quando os vi colocando-o na ambulância. Estou saindo para o hospital agora.“ Podia ouvir Eli falando atrás dele que a ambulância estava

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pronta para ir e que eles iriam segui-la. “Eu tenho que ir.” Geoff desligou, e Preston fechou o telefone, olhando para isso. Finalmente decidiu o que precisava fazer, Preston discou novamente. “Mãe, eu preciso de sua ajuda.” Ele explicou o que tinha acontecido. “Sei que você e papai não entendem, mas eu preciso fazer isso.“ Ele quase podia ver a expressão no rosto. “Seu pai e eu nem sempre vemos do mesmo jeito. Vou fazer algumas chamadas e ver o que posso fazer.“ “Obrigado, mãe.” Ele desligou e tentou voltar ao trabalho. Lá tinha coisas que ele precisava para terminar. Uma hora mais tarde, seu telefone tocou novamente. “Ramon tem o que você precisa.“ O homem era o deus das agências de viagens. “Ele não vai dizer papai, vai?” “Claro que não.” Parecia ofendido por ele. “Aqui está a informação.“ Preston escreveu. “Você é um anjo da guarda, mãe.” Ela ficou quieta por um tempo. “Você realmente gosta deste jovem, não é?“ “Sim, eu faço.” Ele teve que ser honesto com ela e com ele. “Então por que você assumiu o cargo?” Ele esperou. “Esqueça que eu perguntei. Eu conheço o seu pai bem, mas o homem pode ser um burro teimoso às vezes... eu acho que corre na família.“ Eles disseram adeus e desligaram. Agora, ia enfrentar a morsa.

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Capítulo Quinze

STONE flutuava feliz e seus olhos racharam abertos: uma sala escura, calor, ruídos macios, apenas o movimento calmo Seus olhos estavam tão pesados. Tentou olhar ao redor, mas estava muito cansado. Deixando seus olhos baterem fechados, caiu para trás feliz, flutuando no abismo. Desta vez, ele sonhou. Buster estava lá, batendo no peito dele e olhando para guloseimas. “É menino, certo, sei que você não queria dizer isso. “Ele esfregou o nariz comprido e sentiu um braço em torno de sua cintura, colônia suave de Preston fazendo cócegas no nariz. Girando nos braços, Preston puxou para perto, de pé na frente dele, beijando-o. Definitivamente era um sonho, e foi com ele, deixando flutuar sobre ele como um cobertor de segurança. Beep beep... beep... — um som entrou em seu sonho, tirando-o da diversão e perfeição. Bip... bip.... A ilusão desapareceu, e ele tornou-se ciente de vozes, vozes reais, provenientes de perto. Ele tentou abrir os olhos, mas sentiu cheio de areia. Engolindo suavemente, sua garganta parecia que tinha terra seca e dor tirou por meio dele. Ele gemeu um pouco, e as vozes pararam. “Querido, aqui tem um pouco de gelo.” Ele viu o movimento e algo frio deslizou entre os lábios, e água gelada deslizou pela sua garganta, acalmando a dor “Onde estou?” Stone tentou olhar, mas seus olhos estavam pesados e bateram fechados novamente. “No hospital, querido, você bateu a cabeça.” “Buster.”

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“Ele se assustou e chutou você.” Isso explica por que sentia seu peito como se tivesse ido nove rodadas. A voz era familiar e tranqüilizador, mesmo que não conseguisse adivinhar que era. “Você caiu e bateu a cabeça na baia.” “Hmm.” Uma mão deslizou na sua, outra acariciou seu braço. “Nós estávamos tão preocupados.“ Lentamente, ele rolou a cabeça para a segunda voz e viu Robbie de pé ao lado dele. Ele apertou sua mão, e Robbie sorriu para ele, a mão continuava acariciando sua pele. Olhando ao redor da sala começou a se concentrar. Geoff estava perto de seus pés com Eli ao lado dele, tanto observando, olhando preocupado. “Você vai ficar bem.” Virando a cabeça para o outro lado, ele viu Joey, que levantou um copo e colocou um canudo em seus lábios. Bebendo um pouco, engoliu e derramou sobre si mesmo. Joey o limpou com um tecido antes de colocar o copo para baixo novamente. “Quanto tempo?” “Você está aqui desde ontem.” Geoff, foi a voz de Geoff que tinha ouvido. “Você nos fez frenéticos, mas vai ficar bem.” Alguém lhe apertou a outra mão. “Nós estaremos aqui se você precisar de nós.” Stone acenou com a cabeça um pouco. “Sono.” Ele deixou seus olhos se fecharem. Stone estava ciente que pessoas foram embora. Robbie e Joey disseram adeus. Ele ouviu vagamente Len e Chris parando, e sentiu que eles apertaram as mãos na sua. Ele abriu os olhos e viu os dois homens mais velhos sorrindo para ele, obviamente estavam aliviados. Stone tentou falar, mas se sentiu muito cansado, apertando as mãos antes de fechar novamente seus olhos. Desta vez, o mundo caiu, e sonhava novamente, desarticulado, truncado coisas que não fazia sentido. Continuou sonhando que estava nadando em direção a uma ilha e podia ver Preston na praia. A água estava quente e ele nadou, ficando animado quando chegou mais perto. Mas quando chegou perto, a ilha mudou-se para mais longe. “Preston, Preston,“ ele chamou enquanto ficava cada vez mais longe.

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“Está tudo bem.” Stone sentiu uma mão sobre a dele, e abriu os olhos, olhando ao redor da sala. Geoff estava sentado na cadeira ao lado de sua cama, com Eli nas proximidades. “Você estava apenas sonhando.” Olhos de Stone dispararam em toda a sala até que ele se lembrava onde estava. “Você está bem, e nós não estamos deixando-o sozinho. Precisa de alguma coisa? Você está sentindo dor?“ “Cabeça dói. Peito dói.“ Isso foi tudo o que podia dizer, porque cada respiração tornou-se como alguém que estava dançando em cima dele. “Vou chamar a enfermeira para que tenha algo, e pedi-lhe o jantar. Não deve demorar.“ Geoff apertou o botão, e alguém entrou, perguntando-lhe sobre sua dor e querendo que ele lhes desse um número ou algum absurdo. É foda se machucar, e ela finalmente colocou algo na sua IV e a dor começou a diminuir. Comida chegou, e Geoff deu-lhes algumas porções de alguma das coisas terríveis. “Adelle?” “Ela disse que voltaria mais tarde para ver você.” “Traga comida.” O que Geoff estava dando a ele sentiasse como cola e provava pior. “Eu vou ter a certeza de contar a ela.” Geoff deu-lhe uma mordida de algo doce e achocolatado, e ele comeu-o, pedindo mais. Conseguiu cerca de oito mordidas e depois fechou os olhos novamente. Barriga cheia corpo, cansado, dormiu. Alguém entrou e saiu novamente, mas a dor tinha chutado e ele realmente não importava. Esse sentimento de flutuação estava de volta e se sentia tão bem, e os sonhos estavam de volta. Preston estava aqui com ele, sentado ao lado dele. Ele quase podia sentir seus dedos acariciando seus cabelos, e a mão de Preston na sua. “Preston.” Ele queria tanto que fosse real. Seu sonho Preston falou com ele neste momento. “Eu estou aqui, Stone.” “Sinto muito, Preston. Não vá de novo.“ Ele manteve seu sonho em Preston exatamente como queria segurar o real. “Eu fiz você ir e eu sinto muito.“ O sonho desvaneceu e sua mente se aquietou.

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Luz entrou através das janelas acordou-o, juntamente com o aperto em seu peito. Abrindo os olhos, viu o teto branco e a televisão em branco claramente. Ele ainda estava cansado, mas sua visão e mente estava claras. Virando a cabeça, ele viu alguém enrolado na cadeira ao lado dele, um cobertor sobre os ombros, cabeça virada para a parede. “Geoff, você deve ir para casa.” A cabeça virou-se e não era Geoff. “Estou aqui, Stone.” Olhos foram para Preston na cadeira. “Quanto tempo você está aqui?“ Stone perguntou, quase incapaz de acreditar em seus olhos. “Cheguei aqui ontem à noite. Eu disse a Geoff que sentaria com você, e ele foi para casa por um tempo.“ Aquele sorriso que amava brilhou de volta para ele e Stone piscou para se certificar de que não estava vendo coisas. “Você está realmente aqui?” Uma mão deslizou para a sua, e naquele momento, Stone tinha certeza que era real. “Estou realmente aqui.” “Sinto muito, Preston. Estava com medo e achei que você estaria melhor partindo, e eu queria que você fosse feliz e...“ Uma das mãos de Preston parou num toque suave aos lábios. “Vamos conversar mais tarde. Você precisa descansar e ficar melhor.“ Stone queria dizer tanto a Preston. O quanto sentia falta dele, o quão ruim se sentiu. Como ele tinha sido estúpido por dizer que ele pegasse aquele trabalho. Em vez disso, deu um suspiro de alívio, pelo menos, Preston estava aqui agora e segurando sua mão. “Quanto tempo você vai ficar aqui?” “Eu não sei, Stone.” “Oh.” Engoliu, e a dor na garganta começou a subir novamente. Alcançando a água em sua bandeja, tomou um pequeno gole, colocando o copo de volta para baixo e olhando para Preston.

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“Depende, mas estarei aqui por alguns dias, pelo menos.” Preston não retirou a sua mão, e Stone tomou isso como um bom sinal, mesmo se ele não dizesse que estava de volta para ficar para sempre. Ele se sentia tão culpado que pegaria o que pudesse obter. “A enfermeira disse que você deve ser capaz de ir para casa em um dia, mais ou menos.“ Como se na sugestão, uma enfermeira entrou no quarto. “Você está se sentindo melhor hoje?“ “Sim.” Ele ficou olhando enquanto ela mexia com os tubos. “Você está com dor?” “Na verdade não. Meu peito dói, mas não tão ruim como ontem, e a dor de cabeça parece ter desaparecido.“ Ela sorriu para ele. “Isso é bom.” Ela mexeu com o IV por algum tempo mais, e, em seguida, tirou a bolsa e começou a remover a fita de seu braço. “Nós estamos indo tirar isto fora e depois você terá o café da manhã.” “Aquela coisa que eu tive ontem? Porque se for, prefiro morrer de fome.“ Ele sorriu para ela, e ela sorriu de volta. “Agora eu sei que você está se sentindo melhor, se pode rir da comida. Esse é o sinal de que você está quase pronto para ir para casa.“ Sentiu uma picada ligeira de dor quando ela tirou a agulha e depois colocou uma bandagem em seu braço com uma facilidade de praticada e toque suave. “Lá, tudo é feito.” Ela entregou-lhe um cartão. “Aqui está um menu; veja o que gosta. Basta discar 3250 e eles vão trazer para cima.“ Ela foi para o computador em um carrinho e começou a digitar antes de sair do quarto. “Gostaria que eu o ajudasse?” Preston pegou o cartão e começou a correr para baixo as sugestões. Juntos, eles pediram o que pensaram que seria as coisas menos provável de ser couro de sapato e fizeram o pedido. “Preston, eu...” “Está tudo bem, Stone. Tve uma conversa com Robbie logo depois que cheguei aqui. Ele contou o que você disse a ele.“ Sentiu Preston segurar sua mão novamente. “Eu não vou a

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lugar algum até que você possa ir para casa, então apenas relaxe e fique melhor. Durma, se quiser. Eu estarei aqui.“ Mão de Preston escapuliu, e Stone o viu levantar-se e desdobrar um andador antes de fazer o seu caminho ao banheiro. “Você está andando!” “Com esta coisa? Sim.“ “Quem se importa, você está andando por conta própria.” Stone mexeu-se na cama e viu quando Preston abriu a porta do banheiro. “E está vestindo sua Wranglers.“ Preston parou e olhou por cima do ombro. “Você está olhando a minha bunda?“ Stone baixou os olhos. “Uh-huh. Nunca cheguei a vê-lo antes, não como isto. Você olha bem no jeans.“ Ele fez, também, os jeans abraçando a bunda, apertada rodada. Stone desviou o olhar, porque estava ficando animado, e os lençóis eram tão finos que podia ver tudo através deles. E ainda por cima, tinham nele um daqueles vestidos que não escondia nada. Talvez alguém lhe traria algo decente para vestir se ele pedisse. A comida chegou, e Stone deu algumas mordidas, enquanto Preston terminava. Seu estômago não estava tão certo como iria reagir até que começou a comer, e então pareceu lembrar que estava vazio e seu apetite chutou dentro, Preston saiu do banheiro e recostou-se na cadeira. “Você quer um pouco? Eu vou compartilhar.“ Stone comeu o que podia e Preston acabou com o resto. Não era de todo ruim, e com o estômago cheio, os olhos Stone começaram a ficar pesados novamente e cochilou, apenas para ser despertado pelo médico, que puxou a cortina e abaixou os cobertores antes de sentir por perto. “Parece que você estava realmente com sorte. Há muitas nódoas negras, mas não costelas quebradas. Você teve uma concussão, embora, por isso vamos mantê-lo aqui por um ou dois dias só para ter certeza.“ Suas mãos estavam frias ao lado de Stone, fazendo-o saltar. “Isso dói?” “Não. Apenas as mãos frias.“

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O médico balançou a cabeça e puxou os cobertores para trás antes de empurrar para trás da cortina. “Vejo você amanhã. Apenas descanse, e você avise as enfermeiras se a sua visão fica borrada ou se suas orelhas formigarem.“ Fez algumas notas e saiu do quarto. Stone bocejou e deixou seus olhos fechados novamente. Desta vez, quando acordou, Joey e Robbie estavam sentados no sofá a coisa sob a janela, falando suavemente. “Seu almoço deve estar aqui em breve,” Joey informou-o. “Estamos indo levar Preston até a cafeteria por um tempo, mas estaremos de volta.“ “Vou estar aqui.” Stone viu quando Preston levantou-se e, lentamente, deixou o quarto, usando o andador. Seu almoço chegou algum tempo depois, e comeu enquanto assistia à televisão. Os caras voltaram e passaram a tarde falando suavemente e jogar alguns jogos de cartas até Stone sentir-se com sono de novo. Todos os garotos disseram que boa-noite e, para surpresa de Stone, Preston beijou suavemente seus lábios. “Estaremos de volta amanhã,” disse Geoff quando ele e Eli apertaram sua mão antes de sair do quarto. “Você tem que ir também?” Stone não queria deixar Preston. Ele mal podia acreditar que estava aqui, e, francamente, tinha medo de que Preston fosse embora, e não voltasse. Não que fosse culpá-lo depois do caminho que Stone tinha escolhido antes. “Prometi que estaria aqui e vou ficar.” Preston sentou na cadeira, e Stone fechou os olhos, tomando a mão de Preston e permitindo-se dormir. Sabia que tinha que falar e tinha muito que explicar, mas poderia esperar por agora. Preston estava aqui, e tomaria o que pudesse obter. Stone acordou algumas vezes e sempre olhava para a cadeira, vendo a forma de Preston enrolada para cima, dormindo. Tinha que ter pedido para ele ficar. Seu coração não queria que ele saisse, e desta vez ele iria segui-lo. A cabeça de Preston virou em direção a ele, seus olhos abriram. “Você deveria estar dormindo.“

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“Eu não posso, Pres,” ele sussurrou bem baixinho. Os quartos e os corredores estavam silenciosos para que todos pudessem dormir. “Você vai voltar?” Ele engoliu, com medo da resposta. “Conversei com Robbie enquanto você estava dormindo. Disse-me por que você falou que eu deveria aceitar o trabalho.“ Stone de repente sentiu frio. “Ele fez?” Preston mexeu a cadeira para mais próximo, levando a mão de Stone, com a cabeça descansando contra seu braço. “Sim. Mas quero ouvir de você.“ “É tão difícil. Estava com medo. Você é um homem inteligente, educado e brilhante. Sou apenas um caipira de uma fazenda de porcos. Estava com medo que você ficasse aborrecido comigo. E então ouvi você aconselhar aquele agricultor, trabalhando sobre toda aquela coisa financeira, e você parecia tão animado. Não poderia pedir-lhe para ficar e ser um caixa de banco, não quando você poderia ser feliz fazendo o que amava.“ “Então você me empurrou. Em vez de me perguntar, decidiu o que eu queria.“ O calor nos olhos de Preston deixou Stone com um pouco de medo, e ele apertou a mão de Preston, esperando que não se afastasse. “Eu pensei que tinha que deixá-lo ir para o seu próprio bem.” Stone sentiu as lágrimas cair em sua bochecha. “Sei que estava errado, e estava infeliz também, o tempo todo.“ Stone fungou e enxugou os olhos. “Pensei que iria ficar mais fácil e que iria superar isso, mas não podia. Toda noite pensava em você e queria que você estivesse comigo.” E soltou um suspiro entre suas lágrimas. “Me desculpe, fui tão estúpido.” Stone enterrou a cabeça no travesseiro, incapaz de olhar nos olhos Preston mais. Ele não queria ver a raiva e a decepção que tinha certeza que iria estar lá. Uma mão alisou seus cabelos, gentilmente puxando fora o medo. “Nós deveríamos ter falado. Eu fui muito infeliz o tempo todo que estive fora. Sentia sua falta e perguntava por que você me mandou embora.“ Stone voltou para olhar para ele. “Naquela noite...”

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“Eu estava fazendo amor com você, porque pensei que era a última vez queiria te ver, e eu queria que você soubesse como me sentia por você. Que eu amava você, mesmo se eu estivesse com muito medo para dizê-lo.“ Não, ele finalmente disse a Preston como se sentia. Agora, olhou profundamente em seus olhos, perguntando se ele o aceitaria ou rejeitaria. “Deveria ter dito que te amava também.” Preston suspirou apenas antes de beijá-lo novamente, desta vez mais duro e com todo o sentimento da recente declaração de amor. “Eu deveria ter exigido saber por que você estava me mandando embora. Em vez disso, fiquei chocado e magoado, pensei que você não me queria, como Kent.“ Preston descansou sua cabeça perto da sua, encostado na cama. “Quero você, Preston, arrogante e tudo mais.” Stone acariciou a pele no braço de Preston. “Comprometo-me a usá-lo bem, Garoto do Estábulo.” Preston piscou para ele, e Stone sorriu. “Meu Garoto do Estábulo.” O tom de sua voz enviou calafrios através de Stone, e ele sorriu como o insulto se tornou um carinho. “Você precisa dormir.” “Então faça você” Stone não queria fechar os olhos, estava muito feliz e queria estar acordado para apreciar. Mas seu corpo tinha outras ideias. Stone acordou e olhou para a cadeira, esperando ver Preston, mas Eli estava lá, cuidando dele. “Onde está Preston?” Seu estômago deu uma cambalhota. “Ele disse que estaria aqui.” “Ele não o deixou, mas tenho a impressão de que havia algo que ele precisava cuidar. Ele estará de volta.“ Comida chegou, e Stone se sentou e começou a comer. “O médico veio e disse: que tudo parecia bom, então você pode ir para casa esta tarde.“ Que foi um alívio. Quando terminou de comer o que podia da comida, Adelle entrou no quarto, carregando um saco. “Como te sentes?” “Eles estão tentando me matar de fome com este material.” Ele apontou a colher em algum tipo de cereal e permaneceu lá. “Quem pode comer essa gororoba?” Ela começou a rir. “Por que você acha que eu trouxe isso?”

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Adelle colocou o saco na bandeja, e Stone rasgou isso, recompensado pelo cheiro de rosquinhas caseiras. Escavando dentro do saco, ele começou a encher sua boca. “Obrigado,” ele murmurou ao redor da boca cheia de donut. “Você é bem-vindo, querida criança.” Ela se inclinou mais perto, “Mas se você continuar falando com a boca cheia, vou levá-los comigo.“ Stone engoliu em seco e fez o seu melhor olhar arrependido. “Sim senhora.” O brilho em seus olhos o traíam. “Entendo que Preston voltará.” Adelle sentou em uma das cadeiras, as costas retas, casaco drapejado sobre seu colo. Eli acenou com a cabeça antes de falar. “Ele tinha que cuidar de algo.” “Ele disse o que era?” Stone perguntou, extremamente curioso e vibrando de preocupação em seu estômago. “Não,” Eli respondeu “mas ele perguntou se Joey poderia levá-lo aos seus pais.“

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Capítulo Dezesseis

“VOCÊ quer que eu vá com você?” Joey perguntou quando puxaram para a garagem dos pais de Preston. “Não.” Ele olhou para o amigo e sorriu. “Obrigado, mas isso é algo que tenho que fazer por mim mesmo.“ Olhou para a porta da frente quando o carro parou. “É hora de eu finalmente fazer isso por mim mesmo.” Abrindo a porta, Preston puxou o andador e ficou de pé, acenando para Joey quando o carro se afastou, antes de abrir a porta da frente e caminhar para dentro. Encontrou-se quase que imediatamente envolvido no abraço de sua mãe. “Ele está bem?” Ela sussurrou baixinho em seu ouvido. “Ele vai ficar bem,” respondeu ele, agradecido que tinha seu suporte, pelo menos. “Ele está em casa?” Ela balançou a cabeça: “Seu pai está no escritório. Ele esteve no telefone durante todo o dia e fica mais amuado a cada minuto. Você sabe que ver você aqui não vai torná-lo mais feliz,“ alertou. “Você deveria ter visitado o seu amigo e então voltado.“ “Não posso, e você sabe por quê. Eu o amo, mamãe, isso não vai mudar.“ Preston fez o seu caminho a uma cadeira e sentou-se, mantendo o andador quando olhou para ela, esperando, querendo que ela entendesse. Ele com certeza sabia que seu pai jamais entenderia, mas imaginou que ela podia. “Eu sei que você faz, e eu só quero que você seja feliz. Isso é a coisa mais importante. Mas eu me preocupo. As pessoas vão te machucar, talvez te odiar por ser... você sabe... gay. E nenhuma mãe quer ver seu filho ferido.“ “Mas você quer me ver feliz, certo?” Ela balançou a cabeça. “Stone me faz feliz.“ “Mas ele te mandou embora,” protestou ela. 174


“Eu sei, mãe. Ele me mandou embora porque pensou que eu estaria mais feliz se tivesse esse trabalho.“ Estendeu a mão para suas mãos. “Mãe, ele me deixou ir, porque não achava que era bom o suficiente, que eu seria mais feliz fazendo o que eu amava,“ disse ele sinceramente, esperando que ela entendesse. Sua boca abriu em surpresa. “Você está dizendo que ele amava você o suficiente para deixá-lo ir para o que pensava ser o seu próprio bem?“ Preston acenou com a cabeça enquanto ela enxugava os olhos. “Deve ser maravilhoso ser amado muito.“ Ela olhou ansiosamente em direção ao escritório. “Ele costumava me amar desse jeito.“ Antes de Preston poder reagir a esse vislumbre do relacionamento de seus pais, ele foi abraçado dentro de uma polegada de sua vida. “Você merece ser amado assim; todos nós fazemos.“ Ele estendeu a mão para confortá-la, e ela afastou-se para cima e saiu da sala, correndo pelo corredor. Ouvindo a porta fechando, Preston levantou-se e caminhou lentamente para o escritório de seu pai, ouvindo-o no telefone enquanto se aproximava a porta. Seu estômago apertou e seus nervos foram à loucura. Isto era algo que sabia que tinha de fazer. Já era tempo. Se sempre quis ser livre dele, teria que enfrentá-lo. Sem bater, ele puxou o trinco e empurrou a porta dentro, entrando na sala. Pai de Preston estava no telefone. “Vou chamá-lo de volta.” Eles bloquearam os olhos quando ele desligou o telefone. “O que no inferno você está fazendo aqui?“ Ele se levantou e encarou Preston. Seu primeiro instinto, depois de anos de prática, foi dar um passo atrás, mas deteve-se. Podia fazer isso. “Eu vim para visitar um amigo doente e falar com você.“ Preston usou o andador para avançar, os seus passos tornando-se mais confiante quando se aproximou. “Você interferiu na minha vida pela última vez, pai.“ Ele imaginava que a melhor defesa era o ataque. “Passei a noite passada no hospital com Stone, e nós conversamos, por um longo tempo. Sei sobre a sua chamada de telefone a Stone, e sei como você se sente sobre mim. Mas eu decidi que vou viver a minha vida por mim e não por você.“ “Eu vou te cortar.” A ameaça simplesmente não tinha mais qualquer efeito.

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“Realmente não me importo. Tenho amigos e alguém que me ama. Não preciso de você e eu certamente não preciso do seu trabalho.“ Preston caminhou até a cadeira mais próxima e sentou-se, fazendo-se confortável, sabendo que seria alvo de seu pai. “A proposito, já que eu sou um bom cara, vou te dizer que o chefe de finanças em Kansas City é um completo idiota.“ “Claro que ele é um idiota. Quero que você assuma o lugar dele!“ Os olhos de Milford ardiam de fúria o que Preston pensou que podia ser um começo de respeito. Preston sorriu. “Não estou interessado, pai. Quero fazer isso por mim mesmo.“ Ele suavizou o tom: ”Não quero ser um sucesso porque você é meu pai. Quero ser um sucesso porque você me mostrou que eu posso fazê-lo por conta própria, do jeito que você fez.“ Preston observou como seu pai recuou em sua cadeira. “É realmente como você se sente?” A expressão estava ilegível, mas sua voz era de surpresa, em vez de raiva. “Sim. Eu sei que posso fazer qualquer coisa se eu tiver Stone.“ A espressão de seu pai escureceu visivelmente. “Sei como você se sente, papai, mas isso é difícil. Eu sou gay, eu amo Stone, e vou estar com ele, e ele vai ficar comigo. Nós já passamos por isso antes, e é hora de você aceitar.“ Preston

levantou-se, usando

o andador para

se firmar. Tomando alguns

passos para frente, ele ficou na frente da mesa de seu pai. “Eu vou viver a minha a vida como eu quiser. Você pode ser uma parte dela ou não. Isso é com você. Mas a sua interferência não será tolerada.“ “Você sabe que eu sou seu fiduciário e que posso fazer com que não reste praticamente nada disso.“ “Bem, pai, eu tenho quatro palavras para você: Violação do dever fiduciário” Preston sorriu. “Eu já estive em contato com um advogado na cidade, e ele está olhando para a forma que você usou esse dinheiro.“ Preston pisou firme até a mesa. “Ele não está satisfeito, e

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eu tenho certeza que pode obter de um juiz para ver que o que você está fazendo não está de acordo com os convênios de confiança.“ As sobrancelhas do pai levantaram. “Então, você precisa fazer o certo e entregá-lo ao meu advogado, que vai atuar como agente fiduciário.“ “Você parece ter pensado em tudo,” disse ele, cerrando os dentes. “Pai, você tem uma decisão a fazer: você pode ser uma parte da minha vida em meus termos e me aceitar como sou, ou pode ir para o inferno!“ Preston chegou para o andador e, sem dizer uma palavra, virou-se e começou a caminhar em direção à porta. Ele não se virou, e seu pai não disse nada. “E, a propósito, da próxima vez que você chamar Stone, e melhor que seja para dizer-lhe, 'Bem-vindo à família.“ Quando chegou à porta, ele quase virou, mas ouviu o telefone tocar. Seu pai respondeu, mas definitivamente havia algo diferente em sua voz que Preston nunca tinha ouvido antes. Fechando a porta atrás de si, sentiu-se leve, livre. Sua vida era sua própria. Preston não tinha ilusões de que seu pai não iria ainda interferir, mas o homem não tinha poder sobre ele agora, e era hora de viver a sua própria vida. “Está tudo bem?” Sua mãe o encontrou no corredor. “Tudo mamãe, tudo bem.” Ele beijou sua bochecha. “Poderia dar uma carona de volta para o hospital?“ Ela balançou a cabeça. “O que você vai fazer?” Preston sorriu, um sorriso, grande e brilhante. “Não sei, mas sinto-me ótimo. Melhor que senti em um longo tempo.“ “Mas você não vai ter nada.” Ela falou suavemente com uma verdadeira preocupação. “Não tenho nada, mãe. Vou ter você e Stone e todas as pessoas na fazenda. Eles me aceitam e se preocupam comigo, mesmo quando sou um asno arrogante.“ Ele pôde deixar de sorrir ao seu próprio uso das palavras de Stone. “Ele me ama, mãe, e isso significa que vou ter tudo.”

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Para sua surpresa, ela o abraçou com força. “Estou orgulhosa de você.” Ele apoiou a cabeça no ombro de sua mãe. “Você provavelmente acha-me uma velha tola, mas estou tão orgulhosa.“ Ela deixou-o ir. “Você me lembra tanto de seu pai quando nos conhecemos. Ele queria fazer tudo por conta própria também.“ Por um segundo, pensou ter visto lágrimas nos olhos de sua mãe, mas ela se virou. “Pegue seu casaco e vou levá-lo ao hospital.” Ela abriu a porta do armário, tirando o seu próprio, “Você vai estar de volta hoje à noite?” “Espero que não, mãe.” Ele sorriu e deu um olhar perverso para ela em retorno. Ela saiu da casa e ele a seguiu, movendo-se mais lento, mas andando. Ele entrou no carro, e ela puxou para fora da garagem. “O que você vai fazer sobre as suas coisas?” Stone olhou para fora da janela, observando as tampas de branco sobre o lago levantar o gelo e deixando-a cair novamente. “Eu vou voar de volta para Kansas City em poucos dias para conseguir minhas coisas. Preciso encontrar um emprego e um lugar para viver.“ Ele olhou através do assento. “Eu não vou ficar na casa mais. Preciso estar por minha conta.“ Deus, que se sentiu bem a dizer. “Vou sentir falta de ter você por perto.” Ela parecia... solitária. Num impulso, ele respondeu: “Você poderia ter aulas de equitação na fazenda.“ Ele estava sendo jocoso, mas viu seu rosto iluminar. “Você realmente acha que eu poderia?” “É claro. Você pode fazer o que quiser,“ respondeu ele, quando ela puxou o carro na unidade hospitalar, parando sob o pórtico da frente. “Eu te vejo mais tarde, mãe.” Ele se inclinou sobre o assento, beijando-a na bochecha. “Obrigado por tudo. Vou deixar você saber o que está acontecendo.“ Ele desdob rou o andador e saiu do carro. “Eu te amo, mãe.” Ela sorriu, um sorriso simples e feliz que ele não tinha visto há algum tempo, e como ele observava, ela colocou o carro em marcha e foi embora.

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Virando-se, Preston entrou no hospital. Um homem cumprimentou-o e ofereceu alguma ajuda. “Eu estou bem.” Ele sorriu e fez o seu caminho até o elevador e até o piso de Stone. Stone estava vestido e sentado na beira de sua cama. Geoff e Joey estavam lá também. “Nós estávamos apenas esperando por você.” Stone escorregou para fora da cama, e uma enfermeira apareceu, ajudando-o em uma cadeira de rodas. “Você gostaria de uma também, senhor?” Preston sorriu. “Não, obrigado. Passei bastante tempo em uma dessas para durar uma vida.“ Seguiu-se atrás da procissão, fazendo o seu caminho lentamente pelos corredores e depois para baixo e para fora da entrada. Geoff tirou seu caminhão ao redor, e Stone entrou, com Preston sentado ao lado dele, e Joey seguiu em seu próprio carro. Fechando a porta, Preston encontrou-se encostado a Stone, seu Stone. Estendendo um braço, ele puxou-o perto, segurando-lhe de volta para a fazenda o tempo todo. Quando eles chegaram, Preston saiu e começou a caminhar em direção a casa, mas Stone correu para o celeiro. “Volto logo, só tenho que verificar Buster.“ Preston virou-se e o seguiu. Ambos sorriram quando chegaram ao estábulo. “Se é possível para um cavalo olhar triste...” Preston teve de concordar. Buster parecia animado por ver Stone. “Você é um bom menino.” Stone coçou o nariz. “Sei que você não quis fazer isso.“ “Você deve ir para dentro. Acabou de sair do hospital e precisa tomar as coisas mais fáceis,“ advertiu Preston levemente. “Certo, mãe.” Stone virou e sorriu, fazendo o estomâgo de Preston queimar de calor, entusiasmo e amor naquele olhar. Com um último carinho, Stone disse adeus a Buster e colocou o braço em torno da cintura de Preston. Stone continuou falando. “Eu vou ajudá-lo, está escorregadio.” Sua mão em torno dele se sentiu tão bem, Preston não podia deixar de inclinar-se para ele. “Acho que tenho a necessidade para entrar, de preferência em algum lugar onde nós dois possamos descansar.“

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Preston virou a cabeça e encontrou-se com o lábio de Stone. “Eu senti sua falta.” “Sinto muito que você tinha que se machucar para ver o quanto eu amo você.“ “E eu sinto muito, por te mandar para longe em vez de apenas falar com você.” Seus lábios se encontraram em um beijo que quase dobraram os joelhos de Preston. “Vamos para dentro. Você acha que pode subir as escadas?“ “Se você continuar beijando assim, vou brotar asas e voar pelas escadas.“ Preston riu e devolveu o beijo de Stone antes de deixar Stone guiá-lo para fora do celeiro e todo o quintal da casa. Adelle cumprimentou-os e insistiu que comessem alguma coisa. Stone sentou ao lado dele, e deram as mãos por boa parte da refeição, até Adelle enxota-los para fora da cozinha. Demorou algum tempo fazendo, mas Preston conseguiu subir as escada e ir ao quarto de Stone. Desta vez, não havia nenhum romance em despir. As roupas se abriram e cairam para o chão, com Stone deslizando debaixo das cobertas, e Preston logo em seguida. “Você se sente tão bem. Pensei nisso todas as noites que estava a distância.“ Preston escovou o cabelo dos olhos de Stone. “Pensei em seus olhos e seus lábios.“ Ele tocou os lábios com o polegar. “Lembrando como você se sentiu contra mim,” ele deixou os olhos abaixarem “como você sentia dentro de mim.“ “Pensei em você também.” As mãos de Stone deslizaram ao longo de seu peito, e Preston arqueou para o toque. Ele tinha estado ansioso por isso por semanas, mas sabia que agora não era o momento. “Deveríamos estar fazendo isso? Você acabou de sair do hospital?“ Stone inclinou a cabeça para frente, capturando um mamilo entre seus lábios. “Você é o melhor remédio que eu poderia ter.” Preston sentiu uma língua quente contra a sua pele. “Eu te amo.” Preston sentou-se e capturou os lábios de Stone. “Eu também te amo.” Manteve-se beijando. “Odiei que estivessemos separados, mas isso me ajudou a perceber o quanto você

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significa para mim.“ Liberou cabeça de Stone e abraçou-o apertado, pressionando-os juntos. Inferno, ele estava tentando descobrir como ele poderia chegar ainda mais perto. “Estou com medo de fechar os olhos. Fico pensando que você é um sonho, e quando eu acordar, você terá ido.“ Stone apoiou a cabeça contra o ombro de Preston, e segurou-o, compartilhando seu calor e apenas estando perto. “Não sou um sonho, e estarei aqui, bem aqui, quando você acordar.” Preston apertou um pouco, deixando que o calor se misturasse, o seu desejo fervilhando enquanto ouvia a respiração de Stone mesmo para fora, e seu amante lentamente adormeceu, com Preston não muito atrás. Ele acordou algumas horas depois, com a luz enfraquecida nas janelas e um Stone dormindo ainda enrolado contra ele. Preston odiava se mover, mas tinha que fazer. Movendose lentamente, desvencilhou-se e fez o seu caminho para o banheiro. Voltando, abriu a porta para encontrar um muito amante acordado deitado de costas, não deixando dúvidas sobre o que ele queria. “Alguém está desperto.” Stone rolou e bateu o colchão, os olhos pesados de desejo. Preston se reuniu a ele. Sua vida amorosa, rapidamente ficou um pouco frenética, e foi seguido por lentos, beijo lânguido que levaram a mais beijos e mais ainda fazer amor. Escuridão fora das janelas cumprimentou os dois amantes quando eles se abraçaram, tanto gasto e extremamente feliz. “Você vai de volta a Kansas City?“ “Só para pegar minhas coisas.” Preston sorriu quando Stone encontrou o que estava se tornando um lugar muito familiar em seu ombro. “E o seu pai?” “Eu disse a ele o que estava fazendo, hoje.” Preston passou as mãos sobre o cabelo de Stone quando seus grandes olhos mudaram para que pudessem ver um ao outro. “Eu não realmente sei o que ele pensa, mas não importa. Vou conseguir um emprego aqui, mesmo se

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eu tenho que trabalhar como caixa de banco, e vou encontrar um lugar meu mesmo para viver.“ “Você pode ficar aqui.” Stone enrolou mais perto, e ele sabia que Stone estava com medo de novo. “Geoff e Eli não precisam de mim vivendo em sua casa com eles, e preciso do meu próprio lugar. Em algum lugar onde possamos ficar juntos,“ ele baixou a voz “e ficar um pouco nus, se quisermos. Devo ser capaz de encontrar um lugar perto. Não vou deixar você, Stone.“ Stone sentiu a tensão diminuir no corpo de seu amante. “Eu estava pensando,” ele se ofereceu quando a mão de Preston começou traçando círculos contra o seu peito. “Talvez você pudesse fazer para os outros agricultores o que fez para aquele homem antes de partir.“ “O que você quer dizer?” Preston ficou intrigado. “A agricultura é um negócio, certo?” Houve uma pitada de emoção na voz. “Sim. A uma especialização, mas ainda assim um negócio.“ Preston ficou curioso o que Stone iria falar. “Um monte de agricultores trabalham com as coisas como têm feito por anos, e agora estão tendo problemas. Então, talvez você pudesse trabalhar com eles, para ajudá-los a ser mais inteligentes sobre o seu dinheiro e como eles correm seus negócios, uma espécie de planejador financeiro para os agricultores.“ Preston não sabia o que dizer, exceto que desejava que tivesse pensado nisso. “Você poderia ajudá-los a gerir o seu dinheiro, ajudar a garantir que não emprestem demais, e talvez ajudá-los a negociar melhores preços com os bancos... você conhece coisas do genero.“ Preston estava prestes a perguntar como Stone ficou tão inteligente, mas sabia. Ele cresceu em uma fazenda e sabia bem ou mal. “Isso poderia funcionar. Nós podemos falar com Geoff sobre isso mais tarde e ver o que ele pensa.“ “Nós?”

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“Sim. Se eu fizer isso, vou precisar fazer isso com você.“ O prazer nos olhos de Stone era igualado apenas pela maneira como mostrou encantado. Umas horas depois, a voz Geoff na escada os chamou para jantar, finalmente, despertando-os da cama. Na manhã seguinte, Stone era só sorriso no café da manhã, e Preston não podia deixar de dar o seu sorriso bobo. “Agora, você toma mais fácil por alguns dias,“ advertiu Adelle levemente quando colocou um prato enorme na frente de Stone. “Eu sei que você está com fome. Alimento maldito de hospital é ruim o suficiente para fazer alguém doente,“ ela murmurou, enquanto pegava mais pratos. O telefone tocou uma vez, e eles continuaram comendo. Stone comeu como se não tivesse comido em um mês, e Adelle olhava, sorrindo. A mulher mostrava o amor com a comida e você retribuia comendo. “Stone, você tem uma chamada. Atenda no escritório, se quiser,“ Geoff disse, como tomou o seu lugar na mesa ao lado de Eli. Conversa circulava sobre as tarefas do dia e os preparativos para a Primavera. “Se ele nunca aparecer,” Robbie resmungou. “Como você poderia possivelmente estar com frio?” Preston perguntou com um ímpio sorriso. “Você tem, pelo menos, duas camisas e um sueter.” “Eu chequei a Internet. Estão 21 graus no Mississippi,“ Robbie respondeu quando Joey se aproximou na orelha e disse a Robbie alguma coisa, fazendo corar a Robbie. “Nah. Eu nunca, você sabe disso. Mas você tem que admitir que é frio,“ Robbie acrescentou suavemente. Preston afastou dos pombinhos e mudou de assunto. “Preciso encontrar um lugar para viver e queria saber se você sabe de qualquer coisa. Quero um lugar por perto.“ “Acho que há um lugar para alugar abaixo na estrada,” respondeu Geoff entre mordidas. “Mas você sabe que você é bem-vindo para ficar aqui.”

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“Obrigado.” Preston era verdadeiramente grato. “Mas não acho que você precisa de mim aqui em sua casa. Além disso, depois de viver com a minha gente, acho que nós precisamos do nosso próprio lugar.“ “Nosso?” Geoff perguntou timidamente. “Vou perguntar ao redor.” Preston olhou em volta, imaginando o que estava mantendo Stone. Sua comida estava ficando fria. Empurrando sua cadeira para trás, agarrou seu andador e seguiu uma voz baixa no escritório de Geoff. Entrando na sala quando Stone desligou, Preston viu que ele estava visivelmente chateado. “O que é isso?” Stone parecia perdido. “É meu pai.” Ele parecia atordoado. “O que ele fez? Ele não está tentando feri-lo de alguma forma, não é?“ Preston podia sentir seu temperamento aumentado. Stone balançou a cabeça lentamente. “Não vai fazer nada de novo. Ele morreu.“

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Capítulo Dezessete

“Você não tem que fazer isso.” Stone olhou pela janela quando os cenários passaram em um borrão. “Sim, nós fazemos. Você é da família,“ Geoff respondeu da cabine quando Stone sentiu Preston abraçá-lo mais perto. “Nós todos sabemos que isso vai ser difícil para você, e queríamos estar lá.“ “Mas o que sobre a fazenda?” Stone afastou-se da janela quando Preston puxou-o perto, abraçando firmemente, protetoramente. “Os caras podem lidar com as coisas por alguns dias com Joey. Robbie cancelou todas as aulas e sessões de terapia para os próximos dias, de modo apenas relaxar e não se preocupe com nada, exceto chegar ao final das reuniões com o advogado e o funeral.“ O caminhão saltou quando Geoff voou sobre as estradas. “Isto não é uma corrida, Geoff,” disse Eli do banco de trás. “Desculpa.” Geoff abrandou, mas Stone não prestou atenção e deixou ser consolado. Preston estava fazendo isso a cada chance que tinha nos últimos dias, e Stone deixou. Precisava dele, e ele podia dificilmente acreditar como Preston tinha estado lá para ele. Quilômetros de estrada passaram voando, e antes de Stone pensar, eles estavam entrando na fazenda. Geoff desligou o motor, e sentaram lá dando um suspiro coletivo. “O que primeiro?” “Sr. Halloran deve estar chegando hoje para pegar o gado.“ Que tinha sido a Stone de uma coisa tinha sido capaz de fazer além de organizar para o funeral. Todos os porcos tinham sido vendidos, o que foi um enorme alívio. “Eu odeio os porcos do caralho,“ Stone murmurou enquanto abria a porta. “Eu disse

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que ele tinha que carregá-los.“ Um caminhão e um reboque puxaram para trás. “Sr. Halloran, eles são todos seus.“ O homem mais velho se aproximou de Stone e apertou sua mão. “Eu não acredito que você está me vendendo os porcos premiados.“ “Você vai cuidar bem deles, e espero que você ganhe o maior número de fitas com eles como ele fez.“ Stone realmente conseguiu dar um sorriso. “Vamos levá-los, meninos,” Halloran chamado, e os homens levaram o trailer para o celeiro de porco e começaram a trabalhar. “Isso é uma coisa para baixo.” Stone foi até a frente da casa, abrindo a porta e ir para dentro. Olhando ao redor, não havia mudado muito, exceto que a casa fedia. “Jesus. Isso precisa de uma boa limpeza,“ disse Eli atrás dele. “Vamos chegar a isso. Vou começar na cozinha. Há algo que você queira?“ “Não, quando em dúvida, lança isso. Não há muito que eu quero, e vou ter o material carregado. O resto pode ser vendido ou doado. O advogado disse que podemos vender qualquer coisa que nós quisermos. Se há qualquer coisa que você queira, tome-a.“ Stone manteve os olhos focados em nada até que sentiu a mão de Preston no braço dele. “Nunca quis que você visse este lugar.” “Por quê? É apenas uma casa.“ “Não, não é. É um casebre e é terrível.“ Stone pegou uma lâmpada e jogou-a contra a parede de vidro, quebrando em todos os lugares. “É onde ele me batia e me fazia sentir inútil.“ Stone virou quando Preston abraçou-o. “Você nunca foi inútil.” Preston levantou o queixo. “Para mim você é tudo.“ Stone sentiu quente e não queria que eles estivessem ali em meio a restos de uma vida que não queria mais ou teve alguma utilidade para. “Agora vamos começar a ter as coisas feitas para que possamos dar o fora daqui.”

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“Sim.” Stone afastou. “Você pode jogar fora toda a porcaria aqui? Eu vou rasgar seu quarto.“ “É isso aí.” Preston pegou um saco de lixo e começou a enchê-lo quando Stone caminhou pelo corredor até o último quarto e abriu a porta. Este quarto era de sua mãe. Seu pai tinha usado ainda, mas parecia ser o único quarto da casa que não estava bagunçado. Abrindo seu saco de lixo, Stone abriu a gaveta de cima e começou a esvaziar o conteúdo. Roupa intima, meias e camisetas tudo foi para o lixo. Batendo a gaveta fechada, Stone abriu a próxima e começou a jogar camisas esfarrapadas uma de cada vez, sacudindo para fora antes de transferir para o saco de lixo preto. A gaveta final tinha calças de trabalho. Sabia como preguiçoso seu pai poderia ser sobre essas coisas, ele fez questão de verificar os bolsos antes de enfiá-las no saco também. Na parte de trás da gaveta, Stone encontrou uma caixa de madeira. Cautelosamente levantando-a, passou a mão sobre a madeira, lisa e polida. Ele sabia o que era aquilo e tentou manter-se de tremer de emoção. “Stone, eu tenho o lixo para fora da sala de estar.” Ele olhou para Preston encostado no batente da porta para o apoio. “Onde está o seu andador?” Ele saltou e ajudou seu amante para a cama. “Achei que não precisaria dele e não o trouxe.” Ele parecia satisfeito. “Esqueceu-se sobre voltar, embora.” Stone não pôde deixar de sorrir quando apertou seu amante, preferência que ele estava perto. “Se eu esvaziar o armário, você pode colocar essas porcarias no saco de lixo?“ “Claro, mas não podemos doar isso para alguém?” Preston respondeu quando Stone começou a escorregar as camisas fora dos cabides. “Deus, não! Tudo cheira a porcos.“ Stone enrolou seu nariz. “Quem iria querer isso?” Preston cheirou. “Bom ponto. Acho que isso prova que você pode se acostumar com qualquer coisa.“ Stone viu seu amante piscar para ele antes de encher os sacos de lixo com roupas. Camisas, calças, sapatos velhos, esquecidos, descartando coisas que Stone não iria

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tocar com as próprias mãos, e um estoque garrafas meio vazias de bebidas alcoólicas que foi direto no saco plástico. “O que é a caixa sob a prateleira?” Preston perguntou, apontando de volta. Stone cautelosamente chegou para ele e abriu a tampa. “Jesus Cristo!“ Ele mostrou o conteúdo para Preston. “Tem que haver milhares aqui dentro.“ Centenas, cinquenta enchiam a caixa. “Coloque-o de lado por agora.” “Devo dar ao advogado?” “Claro que não. Pense nisso como pagamento por anos de trabalho sem pagamento e com abuso. Além disso, é sua de qualquer maneira.“ “Eu sei, eu só não quero...” Ele escorregou a tampa na caixa e colocou ao lado da caixa de madeira da gaveta. “O que é isso?” “Foi da minha mãe.” Ele passou a mão sobre a madeira novamente e lentamente levantou a tampa. Olhando para dentro, ele olhou algumas fotos de si mesmo quando bebê e sua mãe em pé ao lado de um homem bonito. Ele encontrou algumas jóias que se lembrava dela usando em cima de algumas letras. Levantando os papéis, ele abriu os envelopes e começou a ler. “São do meu pai... meu pai verdadeiro.” Sorriu e enxugou embora uma lágrima. “São cartas de amor.” Lendo o último papel amarelo, que ele abriu a folha plissada. “Oh,” ele disse, entregando a Preston, suas mãos trêmulas. “Nós lamentamos informá-la da morte de Brandon Miller...” Preston leu em voz alta. “Ela diz que ele morreu para salvar as vidas dos outros. Ele era um herói, Stone.“ Preston dobrou o papel. “Podemos procurá-lo, quando nós voltarmos para a casa.“ Stone acenou com a cabeça e colocou tudo de volta na caixa assim como encontrou. “Obrigado.”

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“Você é bem-vindo, querido.” Eles voltaram ao trabalho, por meio da escavação do quarto, deixando-o limpo. Nenhum outro dinheiro ou qualquer outra coisa de valor veio à tona, e Stone colocou os sacos para fora do caminhão e jogou-os na parte de trás, surpresa com o número que já estavam lá dentro. Trabalhando para a maioria da tarde, eles limparam para fora quase tudo. Algumas coisas que Stone quis ele carregava para fora. “E o celeiro?” Geoff perguntou, de pé do recém esvaziado caminhão. “Há alguns arreios e as coisas que alguém pode usar. Poderíamos levá-la para trás e dá-la a qualquer um dos estudantes de Eli que poderia usá-lo.“ Geoff deu um tapinha no ombro de Stone e caminhou para o celeiro. Stone voltou a casa para terminar o último quarto o dele. No final do dia, os animais tinham ido embora, a casa estava vazia do lixo, e o restante seria vendido junto com a terra e a casa. O advogado parou, e Stone assinou os papéis que necessitava para atuar como agente de Stone. “O funeral é amanhã, e acabou,” disse Preston enquanto segurava Stone. “Sim.” De alguma forma ele sabia que não seria assim tão fácil. Stone entrou na pequena igreja no final da estrada da fazenda. Ele não olhou para a urna ou as poucas flores. Tomando a mão Preston, ele escorregou em um banco e esperou que o serviço começasse. Pessoas entraram pelas portas, algumas oferecendo suas condolências, mas maioria tendo apenas um assento. Esta era uma pequena comunidade, e seu pai conversava, então achou todo mundo sabia o que tinha acontecido, ou pelo a história do velho. Não que ele se importava de qualquer maneira. Depois de hoje, ele não estava voltando. O ministro começou o serviço, e Stone ouviu distraidamente, fazendo seu dever superficial e nada mais. Não houve lágrimas e apenas algumas tosses quando o serviço foi para sua conclusão. Stone foi eternamente grato por estar rodeado de amigos, e amigos que o tratavam mais como família que a sua própria já tinha feito.

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A oração final foi oferecida pelo ministro, seguida por um “Amém,” e Stone liberou lentamente a respiração, sentindo como se tivesse prendido desde que tinha recebido o telefonema alguns dias atrás. O ministro cumprimentou a todos solenemente na porta. “Sinto muito por sua perda,“ disse ele, e acenou com a cabeça a Stone mudamente, sem saber o que mais fazer ou dizer. Tudo estava acabado. “Você está pronto para ir para casa?” Geoff perguntou: e Stone encontrou a si mesmo sorrindo pela primeira vez em dias. “Quase. Há apenas uma última coisa que tenho que fazer.“ Stone andou descendo os degraus e esperou. Ele ouviu a voz que estava ouvindo atrás dele. Olhando para a porta, viu as mãos do tio Pete agitando com o ministro antes de descer as escadas. “Você me machucou, seu bastardo!” Stone cerrou os dentes. “Eu vim para lhe pedir ajuda e você me machucou!” Pete abriu a boca, e Stone fechou seu punho, puxou o seu braço para trás, e deu um soco na mandíbula do homem com tudo o que tinha. “Fique longe de mim, ou vou cortar suas bolas fora,“ Stone rosnou quando Pete ruiu como um boneco de trapo na neve, o ministro olhando de boca aberta de choque. “Agora estou pronto para ir para casa.”

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Capítulo Dezoito

PRESTON viu as luzes piscarem pelas janelas. Eli fungou no banco de trás, depois de ter caído no sono há algum tempo, e Stone se inclinou contra o seu amante, a adrenalina de seu encontro o drenando. Seus olhos estavam fechados, lábios entreabertos, a expressão relaxada e Preston suprimiu o desejo de beijá-lo, preferindo segurá-lo. Preston jurou que Stone não tinha dormido mais do que algumas horas desde que deixaram de Petoskey dias atras. “Os dois estão dormindo,” sussurrou Geoff do banco do motorista. “Têm por um tempo.” Preston sentiu Stone escorregar mais próximo e segurou novamente. “Eles trabalharam duramente.” Geoff balançou a cabeça lentamente. “Eles sempre fazem.” O caminhão passou por um carro mais lento. “Você continua pensando em encontrar um lugar para viver?“ “Você está indo embora?” Stone mudou em seus braços, de repente, olhando para cima para ele. “Tenho que pegar minhas coisas em Kansas City, mas perguntei sobre encontrar um lugar próximo,“ disse levemente, e sentiu Stone relaxar contra ele novamente. “Estava esperando encontrar um lugar que pudessemos compartilhar.” Stone voltou novamente, desta vez com os olhos brilhando com descrença quase feliz. “Neste momento, não há muito, mas as coisas geralmente se abrem na primavera.“ Geoff estendeu a mão para Stone e apertou o seu ombro. “Fiquem na casa até encontrar um lugar.“ Geoff sorriu e voltou para sua condução. “Vocês são da família.” Preston sentiu-se sorrir e relaxar contra o assento. Ele tinha encontrado um lugar onde foi aceito; ambos foram. Rodaram em silêncio até que o caminhão entrou na fazenda. A rugosidade do caminho despertou tanto Eli como Stone, ambos se alongando, o caminhão parou. Saindo, 191


Preston fez o seu caminho para a casa usando o andador, enquanto os outros descarregavam o caminhão. Adelle exagerou sobre todos eles quando entraram. “Sente-se, eu vou ter algum jantar pronto em breve.“ Preston não discutiu, e ela trouxe uma caneca de chocolate quente, outros entrando alguns minutos mais tarde. Mais canecas parecia se materializar por conta própria quando os outros sentaram rapidamente, seguidos por pratos fartos de Adelle da fama maravilhosa de galinha frita. Conversa foi mínima, com Geoff insistindo que Adelle se juntasse a eles. Era algo que ela raramente parecia fazer, mas Geoff estava trabalhando para convencê-la que era um membro de sua família como qualquer outra pessoa. Após o jantar, Adelle limpou sua cozinha, e Preston seguiu Stone para a cama, subindo sozinho a escada. Preston foi para a direita para o banheiro, limpar antes de voltar para o quarto, onde esperava encontrar Stone já dormindo. Em vez disso, ele encontrou seu amante desperto e nu, deitado em cima dos lençois. “Entre, você vai ficar frio.” Stone deslizou sob os cobertores, e Preston se juntou a ele, com Stone puxando-os juntos. “Eu aprecio tudo que você fez.“ “Eu não fiz muita coisa.” “Você estava lá, que era mais que suficiente.” Stone beijou-o, rolando-o de costas e prendendo-o no colchão. “Eu te amo.” Preston teria respondido, mas Stone beijou-o com força suficiente para chupar as palavras de sua mente. “Eu pensei que você estava cansado.” Não que ele estava se queixando. “Dormi no carro.” Stone puxou seu lábio inferior. “Eu vejo.” Preston puxou mais perto de Stone, intensificando o beijo enquanto chupava a língua de Stone. “Eu quero você.” “Você tem a mim.”

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Stone puxou para trás, fechando os olhos para Preston. “Não, eu quero você. Quero que você me ame.“ Preston calou. “Você tem certeza?” Stone concordou, e Preston acariciou uma bochecha levemente mal barbeada. “Eu não quero te machucar.” “Você nunca vai me machucar, eu sei.” Preston não tinha certeza e quase hesitou, mas o amor nos olhos de Stone afastou seus medos. Rolando-os sobre a cama, Preston acariciou a pele de Stone levemente. “Você não tem que fazer isso. Não tem nada que provar para mim. Absolutamente nada.“ “Não estou provando nada a ninguém, exceto que eu te amo.” “Vire-se,” ele sussurrou no ouvido de Stone quando chegou ao criado-mudo. Depois de pegar os suprimentos, virou-se para Stone e engasgou um pouco com o que pareciam ser acres de pálido, liso, de pele perfeita. “Eu senti sua falta.” Preston inclinou-se, beijando uma trilha ao longo do ombro de Stone para baixo de suas costas. “Você tem um gosto tão bom.” Deixou sua mão deslizar sobre a curva da bunda de Stone e senti-lo tremer ligeiramente. “Isso é bom?” “Uh-huh.” Stone colocou a bunda para cima, e Preston deslizou os dedos ao longo da rachadura da fenda levemente sobre a pele. Cutucando um dedo, ele tocou levemente a entrada de seu amante, observando qualquer sinal de desconforto ou ansiedade, e em vez disso conseguiu um suspiro profundo e baixo. Que o som enviou um arrepio na espinha que se instalou em sua virilha, fazendo-o pulsar. Preston tinha que continuar dizendo a si mesmo para ir devagar. Tão lentamente quanto sua mente nublada permitiria, Preston deslizou um único dedo em seu amante, empurrando um pouco. “Preston!” Ele sorriu para Stone gritando áspero, e fez isso de novo. “O que você está fazendo comigo?” Ele parou, medo de que ele estava machucando ele. “Por favor, não pare, não pare nunca.”

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Sorrindo para si mesmo, acrescentou um segundo dedo, seu pau latejante com cada som feito de Stone. Esses sons iam direto ao coração de seu desejo. Amava esse homem com tudo o que tinha, e queria mostrar-lhe o quão grande o amor era. “Por favor, Preston.” “Shh. Não quero te machucar. “Ele estava tentando ser tão cuidadoso quanto podia. Sustentando a si mesmo em suas mãos, Stone arqueou as costas e inclinou para um beijo. Seus lábios se encontraram, e Preston esfregou o local especial novamente. Stone gritou para o beijo. Posicionando-se melhor quanto poderia, Preston rolou em um preservativo. O calor do corpo de seu amante ameaçando queimar quando ele penetrou o músculo exterior. “Stone.” O calor suave ameaçando fritar seu cérebro. Este era Stone, o homem que ele amava. Afundando cada vez mais, ouviu Stone gritar e empurrou contra ele, roubando o fôlego em um flash de calor apertado. Afundando profundamente, ele parou e esperou. “Preston, por favor...” Tomando o fundamento como permissão, ele começou a mover-se ligeiramente. “Amo você, Stone.” Ele pensou que sua cabeça ia explodir. Pensamentos do que isso significava inundou Preston. O nível de confiança e do amor que levou para Stone para dar a si mesmo, atingiu o coração de Preston. Movendo com cuidado, ele se concentrou no prazer de Stone, ouvindo os ruídos pequenos e choramingos. Última experiência de Stone tinha sido traumática, e isso aqueceu o coração de Preston toda vez que Stone gemeu suavemente e empurrou contra ele. Ele podia sentir ondas pequenas percorrendo através do homem mais jovem a cada movimento que eles fizeram. Inclinado à frente, esfregou o pescoço de Stone, empurrando fundo e acalmando. “Você, Stone Hillyard, é o homem mais sexy que eu já conheci.“ Preston podia ouvir a respiração profunda de Stone como ele começou a empurrar mais profundo. Os gemidos de Stone continuaram construindo, gritos ininteligíveis de incentivo e paixão que todos os comunicados necessários para Preston saber. “Preston, eu te

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amo!!!!” Stone gritou quando seu corpo agarrou Preston como um vício. Ele sabia que Stone estava vindo, e a imagem foi o suficiente para mandá-lo ao longo da borda também. “Stone.” Preston abriu os olhos novamente, percebendo que estava apoiado em cima do seu amante. “Estou machucando você?” Ele não queria se mover. Seus corpos ainda estavam juntos, e ele queria ficar assim enquanto podia. Stone se contorceu contra ele. “Não. Você se sente bem.“ Preston começou mordiscando o ouvido de Stone, e ele começou a rir um pouco. “Você está fazendo cócegas.“ Preston sentiu seu corpo separado com um pequeno gemido mútuo. “É tão bom ouvir você rir.” Preston rolou suavemente sobre a cama. “Amo o som de seu riso.“ “Tenho muitos para ser feliz: você, uma nova família, um lar, e eu sendo livre. Livre de um pai bastardo e livre do...“ A voz de Stone caiu a distância, mas Preston sabia exatamente o que ele queria dizer e como se sentia. Preston colocou os braços ao redor do peito de Stone, abraçando de volta Stone em seu peito. “É maravilhoso, não é? Ser livre.“ Eles poderiam ao vivo suas vidas e construir algo junto. “Livres para amar.” Stone rolou em um abraço de Preston. “Livre para te amar sempre.“

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Epílogo

“STONE.” Ouviu a voz animada de Preston de dentro do escritório de Geoff. “Encontrei alguma coisa.” Ele entrou e viu sentado Preston na cadeira de Geoff, com Geoff espiando por cima do seu ombro. “Vocês dois estão ainda nisso? Pensei que tinha desistido já.“ Preston olhou para baixo de seu nariz para ele, e Stone riu baixinho. Ele deveria ter sabido que ele não estava preste a desistir. Caminhando para o quarto, ficou na frente da mesa. “Você achou alguma coisa?” “Melhor”. Preston olhou para cima, um sorriso no rosto. “Enviei um e-mail para os fuzileiros navais. Parece que estiveram procurando por você.“ Preston virou o monitor ao redor. “Eles querem que eu entre em contato com eles.” Olhou para cima, confuso, que só aumentou quando viu o sorriso bobo no rosto. “Acho que você tem uma ideia do porquê.“ “Em um palpite baseado na letra na caixa de sua mãe, eu olho mais longe. Parece que seu pai morreu sob o fogo, salvando a vida de outros sete homens. Então entrei em contato com o Corpo de Fuzileiros Navais e disse-lhes sobre você e que você era seu filho e assim por diante. Enviei-lhes cópias das cartas e a carta dizendo a sua mãe sobre sua morte.“ Preston olhou para cima da tela. “Parece que seu pai foi postumamente agraciado com o Estrela de Prata, e o Corpo de Fuzileiros Navais foi à procura de um familiar em relação ao apresentá-la a todos esses anos.“ “Você quer me dizer?” Stone mal podia acreditar. “Sim. Eles precisam de prova, e vamos encontrá-lo.“ Preston levantou-se e andou ao redor da mesa, ainda um pouco instável, mas definitivamente caminhando sobre sua própria perna. “Você não tem nada de seu pai, mas você vai. Olhe...“ 196


“É ele?” Stone encontrou-se olhando para a imagem na tela do computador. Ele reconheceu os olhos e o queixo. “Sim. Você se parece com ele.“ Preston e Geoff sorriram tanto como idiotas. “Uau,” Stone murmurou quando colocou a imagem na memória. “Eu odeio quebrar isto, mas Jasper estará aqui em breve, e você —” ele olhou para Preston ” — tem uma sessão de equitação programada.” “Você precisa do andador?” Stone perguntou. Preston tinha ido a usá-lo cada vez menos, principalmente para longas distâncias. “Não. Jasper diz que usei por muito tempo e é hora de eu ficar em meus próprios pés, por assim dizer.“ Preston sorriu, os olhos brilhando. “Estive esperando por esse pronunciamento desde o acidente.” “Devemos comemorar.” Stone riu um pouco de seu amante. “Celebre mais tarde, vocês dois,” Geoff admoestou com um sorriso, “ou você não vai ter tempo para andar.“ Geoff deixou o escritório. Pisando com cuidado, Stone viu quando Preston caminhou lentamente pela casa. “Você tem uma bunda grande, você sabe disso.” “Você disse isso ontem à noite também,” brincou Preston quando escorregou em um casaco pesado. Stone estabilizou Preston, enquanto caminhavam em todo o lugar. Ele podia sentir as pernas de Preston balançarem um pouco, enquanto caminhavam, mas sabia o quanto isso significava para seu amante. “As árvores pariam prontas para estalar aberta.” Stone apontou para o carvalho grande no quintal. “Oh, olha, as tulipas abrindo. Sempre amei a primavera.“ Stone respirou fundo. “E não há uma sugestão de porco.” “Eu também, mas você tem que admitir, que foi um inverno bastante surpreendente.” Preston parou de andar e se virou para ele, beijando-o suavemente. “Melhor inverno que me lembro.“ Um carro parou a uma parada no quintal. “Quebrem isso, pombinhos.” Portas de carros soaram fechadas.

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“Sádico,” brincou Preston quando Jasper e Derrick caminharam em direção a eles. “Não há mais andador?” Derrick perguntou com um sorriso enorme. “Não. Tenho dado permissão para não usar, exceto para subir e descer escadas.“ Preston já tinha doado a cadeira de rodas ao lar de idosos local. “Nós só precisamos fortalecer as pernas um pouco mais,” Jasper explicou enquanto todos caminhavam em direção ao celeiro. A cabeça de Belle apareceu com empolgação enquanto Preston entrou a sua maneira em sua baia. Ele se formou para um passeio mais desafiador de algumas semanas mais cedo, mas nunca se esqueceu de trazer-lhe uma surpresa, e ela sabia disso. “Como está minha menina?“ Preston arrulhou, e os outros reviraram os olhos. “Nunca pensei que veria o dia que Preston Harding beijaria a um cavalo,“ brincou Jasper. “Eu não beijo...” Preston tossiu e engasgou quando Belle levou sua língua, à procura de outro tratamento, e babou todo o rosto de Preston. “Belle...” Preston gemia enquanto ele enxugou o rosto, gaguejando e tossindo, tentando remover o cuspe de cavalo. “Grosseiro.” Stone dobrou, segurando seus lados. “Eu juro, que ouvi falar de um cavalo rindo, mas nunca vi uma gargalhada antes.“ Stone quase caiu no chão, ele estava rindo tanto. “Não foi tão engraçado.” Preston tentou manter uma cara séria, mas não podia segurála mais de dois segundos. “Ok, talvez tenha sido.” O riso morreu para baixo, e Stone abordou o seu cavalo, conduzindo-o para o anel. Preston montou a partir da plataforma elevada, surpresa ao ver Jasper e Derrick montados e prontos, juntando-se Joey e Robbie montando duplamente, com Robbie rindo enquanto segurava em Joey. “Geoff, você e Eli se juntarão a nós?” Stone falou quando conduziu Buster para o ringue. “Estaremos prontos em poucos minutos,” Geoff respondeu enquanto caminhava em torno da borda do anel.

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“O que está acontecendo? Pensei que esta era uma sessão de terapia. “Preston começou a olhar ao redor, perguntando se tinha perdido alguma coisa. “Estamos todos indo para um passeio,” explicou Geoff quando puxou as grandes portas abertas. “Basta dar-nos um minuto e vamos acompanhá-lo.” Stone trotou ao lado de Preston e sorriu para ele. “Cavalgaremos em primeiro lugar.“ “Para onde vamos?” “Não sei. Geoff pensou que seria bom ir ao ar livre.“ Stone olhou para seu amante sentado na sela ereto, pernas enroladas em torno do cavalo castrado castanho, lembrando ter aquelas mesmas pernas enroladas em torno dele na noite anterior. “Merda,” ele murmurou para si mesmo. Seu corpo errante tinha saltado para a vida, e precisava se refrescar; ou andaria com um pau duro que poderia ser doloroso. Geoff e Eli se juntaram ao grupo, e eles se mudaram, deixando o anel e se movendo para o sol da primavera. Stone seguiu atrás de Preston, prestando atenção tanto ao traseiro balançando do seu amante como ele fez com seu cavalo. Derrick trotou para cima e caiu quase em ambos. “Então, quando você está se movendo em seu próprio lugar?“ “Na semana que vem.” Stone sorriu amplamente. Eles compraram uma pequena casa que tinha sido uma escola de um quarto. Tinha até uma pequena torre com um sino. “Estou muito animado.” Eles tinham juntado seu dinheiro, incluindo o que Stone vendeu durante a limpeza para fora da casa, para comprar a casa juntos. “Aposto que você está.” Derrick sorriu. “Tem até uma pequena sala que Preston pode usar como um escritório.” Preston tinha começado a oferecer sua experiência de planejamento financeiro para os agricultores locais, e a palavra se espalhou. “Tenho dois compromissos nesta tarde.” Tinha tempos que pensou que ia explodir de orgulho. “Ouvi dizer que ele está recebendo clientes de todo o conselho.” “O colégio o contatou para ver se estaria interessado em ensinar algumas aulas.“ “Parece que as coisas estão funcionando para fora.”

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“Eles estão, na sua maior parte.” A mãe de Preston era grande e chamava regularmente, mas seu pai mal falava com ele. E o tempo que ele e Stone tinham encontrado, ele ignorou completamente Stone, que só deixou Preston irritado. Mas Stone poderia se importar menos. Tinha tudo o que podia quer: a casa de alguém, que o amava, e um adotado, estendido da família. Sorriu para si mesmo. Inferno, ele mesmo tinha alguém para a mãe ele. Preston desacelerou seu cavalo, permitindo que Stone recuperasse o atraso. “Você olha preste a estourar.“ Próprios olhos de Preston brilhavam com prazer. “Então você.” Eles falaram pouco, mas os planos para sua nova casa para o último mês. “Estou animado sobre o nosso lugar.” “Eu sei, uma casa nossa própria.” Stone fez um sinal para Preston parar, e ele fez o mesmo. Inclinando-se, capturou os lábios de seu amante. “Você já pensou o que falamos ontem?” Stone assentiu e mastigou em seu lábio inferior. “Você não tem, mas eu sei que você vai fazer bem.“ “Você realmente acha que eu sou talhado para a faculdade?” Preston passou a mão na de Stone. “Você está talhado para fazer para fazer o que quiser. Você poderia começar com algumas aulas no outono.“ Stone não sabia o que dizer. “Eu sei que você está nervoso sobre isso.” Preston sorriu. “Eu vou lhe contar um segredo, estive morrendo de medo de um calouro.“ “Você? Sr. Arrogante?” Stone brincou, sabendo que a arrogância de Preston tinha sido nada mais do que uma cobertura para seus medos. “Sim, eu.” Preston riu. “Ok”. O grupo voltou em direção ao celeiro, atravessando o campo.

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Stone e Preston de mãos dadas enquanto seus cavalos caminhavam preguiçosamente para casa. “Você vai fazer isso?” “Sim.” O último dos seus medos caíram. Juntos, eles poderiam fazer qualquer coisa. Preston soltou sua mão. “Vá em frente, sei o que você quer. Vou em breve.“ Stone sorriu e cutucou sobre Buster, deixando-o correr, os dois voando pelo campo junto. Buster precisava sentir-se livre também.

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