Jornal Folha Regional MT - Edição 672

FOLHA REGIONAL 17 CORTESIA

Rondonópolis-MT,

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02 a 10 de Dezembro 2019

CAIS - CASARIO - SHOPPING POPULAR

M A T O

G R O S S O

EDIÇÃO

672

VALOR R$ 3,00

 EDIÇÃO ESPECIAL 66 ANOS DE RONDONÓPOLIS 

IPÊ AMARELO

Parabéns Rondonópolis RIO VERMELHO

A

cidade de Rondonópolis comemora neste dia 10 de dezembro mais um aniversário. A cidade chega aos 66 anos ainda pujantes e com muito a se crescer pela frente. Quem chegou aqui no início da cidade jamais poderia imaginar que Rondonópolis chegaria aos 240 mil habitantes e mantendo o desenvolvimento que a tornou polo do Sudeste de Mato Grosso. EDITORIAL PÁG 02

DECORAÇÃO NATALINA MUDA VISUAL DA CIDADE PARA O FIM DE ANO

PRAÇAS DA SAUDADE

O ONTEM E O HOJE NO DESENVOLVIMENTO URBANÍSTICO DA CIDADE

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PÁGS. 10 e 11

LUTHERO LOPES - O VELHO E O NOVO ESTÁDIO UNINDO O FOLCLORE E HISTÓRIAS DO FUTEBOL LOCAL À CONQUISTA DE TÍTULOS

PÁGS. 04 e 05

Projeto LUZES DE NATAL 2019 ilumina empresas da cidade fomentando o comércio local

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EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

EDITORIAL

A

Focada na futuro

cidade de Rondonópolis comemora neste dia 10 de dezembro mais um aniversário. A cidade chega aos 66 anos ainda pujantes e com muito a se crescer pela frente.

Quem chegou aqui no início da cidade jamais poderia imaginar que Rondonópolis chegaria aos 240 mil habitantes e mantendo o desenvolvimento que a tornou polo do Sudeste de Mato Grosso.

No entanto, apesar do crescimento a cidade ainda carece de infraestrutura, pois o auge do seu crescimento no anos 70,80 e 90 foram marcados pelo surgimento desordenado de bairros e o Poder Público não conseguiu acompanhar dentro das medidas esperadas esse crescimento.

Os bairros nasceram espalhados e em muitos momentos

afastados do centro sem infraestrutura, pois muitos foram resultados de invasões, algo que era comum na década de 80, principalmente.

No entanto, com esse crescimento desordenado no passado, sobrou para os gestores do presente resolver o problema. É preciso garantir um acesso às esses bairros, levar água, esgoto e ainda colocar o transporte coletivo para rodar.

Neste aspecto, cada gestor à sua maneira buscou soluções. O prefeito Zé Carlos do Pátio, por exemplo, dentre os inúmeros investimentos que está fazendo, resolveu, neste momento, priorizar o esgoto e com isso garantir mais saúde e qualidade de vida à população.

A obra de esgoto, não dá votos, pois não aparece e a po-

pulação nem percebe quando o sistema começa a funcionar. No entanto, ela é a garantia de mais saúde para a população e repre-

No entanto, com esse crescimento desordenado no passado, sobrou para os gestores do presente resolver o problema. É preciso garantir um acesso às esses bairros, levar água, esgoto e ainda colocar o transporte coletivo para rodar. senta em um primeiro momento a melhora da qualidade de vida dos nossos cidadãos.

Vale destacar e lembrar que a meta é garantir em breve o cobrimento de toda a cidade com esse sistema.

Uma cidade com esgoto tratado está à frente do tempo.

Mas a população com certeza quer mais, e os gestores sabem disso, que não é preciso somente esgoto, é preciso asfalto, água encanada, educação e saúde de qualidade , além de segurança e emprego.

O esgoto é o começo de um trabalho que está sendo construído há anos, que deverá ser completado com esses outros investimentos que dizemos acima.

Desta forma é preciso destacar que cada gestor à sua maneira tem contribuído para a cidade e com certeza nos próximos anos vamos superar as

barreiras de outros problemas que virão.

Independente de quem está no Poder temos clara a certeza, que todos estão preocupados em resolver os problemas da cidade, principalmente na questão da infraestrutura da cidade.

Acreditamos que com o passar dos anos, a cidade passe a resolver esses problemas e manter a partir de agora, um crescimento correto, constante e principalmente ordenado em todos os setores e regiões.

Temos a certeza que a fatura da primeira fase do crescimento da cidade está sendo paga e em breve o que virá pela frente serão os chamados lucros futuros. Aguardamos ansiosamente para ver essa fase que virá. E temos a certeza que dias melhores virão.

Projeto LUZES DE NATAL 2019 ilumina empresas da cidade fomentando o comércio local

A

cidade está mais alegre, mais iluminada e o espirito cristão que deve permanecer durante os 365 dias do novo ano que surge, toda essa movimentação em favor de uma Rondonópolis mais humanizada começou pelo idealismo do diretor do Folha Regional, Evandro Santos. O projeto existe desde 2006, quando foi implantado pela primeira vez em Rondonópolis. No entanto, com o passar dos anos, a ideia foi evoluindo tanto na questão

tecnológica e estrutural como na questão das parcerias.

A partir de 2016, além da inciativa privada, o Poder Público começou a também a investir no projeto.

Evandro Santos comenta sobre a estrutura do Luzes de Natal e seus objetivos; “Esse ano, o projeto teve uma grande mudança em termos de estrutura, aumentamos a oferta e melhoramos a qualidade do nosso produto, oferecendo além de uma decoração na-

talina nas fachadas das empresas, produtos de marketing, ligados ao jornal Folha Regional e ao site”, disse Evandro.

Este ano foram 24 empresas de diversos segmentos que aderiram o projeto. Confira as fotos e a relação de empresas participantes nesta página.

Bem como o “carro chefe” do Kit o “Projeto Luzes de Natal nas Empresas.”

Este ano estamos completando a nossa 6ª. edição

consecutiva com inovações bastante arrojadas no que tange a decoração da fachada das empresas, como adereços personalizados e iluminados com luz de LED. Na decoração o papai Noel com trenó, o gorro do papai Noel, o rosto do papai Noel, as Renas, anjos e estrelas, esse ano as novidades são as caixas de presente em tamanho gigante, árvores de pinheiro gigantes, globos, painéis metálicos de fachada com mangueiras LED e fios

de LED, dando uma visibilidade nos enfeites com muito mais qualidade e rapidez nas instalações. Desta forma, o Folha Regional tem atingido os seus objetivos que é agregar mídia fomentando as empresas nas suas vendas neste período, bem como embelezando a cidade com as decorações de fim de ano. Assim estão contribuindo também com o momento festivo que representa o nascimento de Jesus”, afirmou o idealizador.

Evandro Santos, diretor do Folha Regional e do Projeto Luzes de Natal, agradece mais uma vez a todos os parceiros colaboradores, aos leitores e anunciantes que estiveram junto conosco este ano. “Como remanescentes que somos diante de tanta violência e injustiças, graças a Deus temos a certeza engendrada pela fé, que o ano de 2020 será repleto de muitas vitórias. Feliz Ano Novo a todos”, encerrou Evandro.

EMPRESAS PARTICIPANTES Mary Maison Honda Auto Campo Honda Moto Campo Joá Modas Amaretto Ferraço Mercadão dos Óculos MedFlora Rondoleste SOGE Contablidade Pizzaria Aviarella Mais Cursos Farma Fórmula Plaza Lanches Paullu's Restaurante

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CLIMA FESTIVO

DECORAÇÃO NATALINA MUDA VISUAL DA CIDADE PARA O FIM DE ANO Q

uem circula pelas principais ruas e avenidas de Rondonópolis percebe que o Natal e as festas de fim de ano estão chegando. Para tornar a cidade mais atrativa nessa época e também criar um ambiente agradável para as famílias a Prefeitura investiu na decoração natalina de praças, ruas e avenidas da cidade.

Quando a noite chega

o brilho das luzes de natal iluminam e encantam quem passa nos locais. A Praça Brasil, ponto central da cidade e um dos lugares mais visitados da cidade nessa época ganhou milhares de luzes que decoram os jardins e plantas. No meio da praça, foi montada uma grande árvore de luzes coloridas, cheia de estrelas, anjos e palavras que remetem ao convívio fraterno e harmonioso entre

as pessoas.

As pequenas luzes que estão montadas em formas de anjos, estrelas e outros itens temáticos do Natal foram ligadas nesse fim de semana e já estão contagiando quem circula pelas ruas, convidando para um passeio com a família e um clique no celular para incrementar o álbum de fotografias.

A ligação das luzes e a estreia da decoração natalina

foi marcada com uma apresentação de coral de vozes infantis e adultas da igreja Sal da Terra. Eles encantaram o público que esteve na praça Brasil para apreciar a decoração. Além de um parque de diversões para os pequenos, o município também fez a montagem de um presépio simbolizando o nascimento do menino Jesus na praça Brasil.

Segundo informações

A ligação das luzes e a estreia da decoração natalina foi marcada com uma apresentação de coral de vozes infantis e adultas da igreja Sal da Terra

da Secretaria Municipal de Cultura, responsável pelo projeto de decoração natalina da cidade, todo o quadrilátero central recebeu enfeites com luzes

nos postes. As Avenidas Lions Internacional e a Irmã Bernarda no conjunto São José também estão mais iluminadas com as luzes de natal.

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VELHO LUTHERO É BAÚ DE HISTÓRIA E DO FOLCLORE DO FUTEBOL LOCAL Q

uem morou em Rondonópolis, nos anos 60, 70,80 e 90 e gosta de futebol, deve ao menos uma vez, ter frequentado o antigo estádio Luthero Lopes.

O local era o principal palco esportivo da cidade, inaugurado em novembro de 1959, acanhado para alguns e aconchegante para outros o Lutherinho, sobreviveu até o ano de 1998, quando foi demolido para dar espaço à rede de Supermercados Atacadão, inaugurada em 1999.

O antigo estádio, no entanto, virou cult nas redes

Fila de torcedores na entrada principal do estádio.

sociais, postagem e fotos do velho Luthero rendem curtidas e comentários de toda a ordem, desde quem frequentava a praça esportiva até de pessoas que nunca pisaram lá, ou melhor, pisaram já em forma de supermercado.

A praça esportiva não era somente o point de desportistas da cidade era mais; os grandes eventos da época sempre ocorriam lá; desde shows de estrelas da música nacional como Elba Ramalho, Leonardo, Os Trapalhões, dentre outro, como também palco dos princi-

pais comícios da época.

Políticos como Carlos Bezerra, Percival Muniz, Júlio Campos, Jota Barreto, Dante de Oliveira, e muitos outros adoram o Lutherinho para fazer encerramentos de campanhas políticas com grandes comícios.

No Luthero também desfilaram grandes times e craques. Roberto Dinamite, no auge do Vasco, esteve lá, Gilson Lira, Gerson Lopes, Pindu, Almeida, Pelezinho, Paulo Taborda, Paulo Lema, Joãozinho, Xaxá, Zuza, Édison e muitos outros que não caberiam neste espaço.

PARA REVIVER OS BONS TEMPOS DO LUTHERINHO, O FOLHA REGIONAL RESOLVEU DESTACAR DEZ FATOS QUE SOMENTE ERAM VISTOS NO ANTIGO ESTÁDIO DE RONDONÓPOLIS.

Madeirona era o local onde os mais fanáticos ficavam

MADEIRONA – Nos anos 80, o estádio Luthero Lopes ganhou um lance de arquibancadas de madeira, que passou a ser conhecida pela torcida como “Madeirona”.

No local, que apesar de desconfortável, dava uma ampla visão do campo, sentavam os torcedores mais fanáticos e polêmicos. Era comum vir da “Madeirona” a maioria das vaias, quando algum jogador errava, aplausos nas belas jogadas e gols e xingamentos às genitoras dos juízes. O lance de madeira após a demolição do Luthero foi lavado para o estádio Pinheirão na Vila Operária.

Torcedores pulavam o muro para os craques do União em ação

MURINOS - O público anunciado e o público presente no estádio Luthero Lopes, naqueles tempos nunca batiam. Muito pelo contrário, era comum anunciar um público bem inferior aos presentes. O motivo era simples, havia uma parcela considerável de torcedores, que sem dinheiro para pagar ingresso, pulavam o muro para adentrar no estádio. Hoje, médicos, empresários de sucesso e até políticos reconhecem que já pularam o muro para ver o União em ação.

PISTA DE ATLETISMO – Ao contrário do novo Luthero Lopes, o antigo estádio, mesmo que de

forma improvisada tinha uma pista de atletismo, em volta do campo, onde muitos atletas disputavam corridas no intervalo do jogo, ou até mesmo, fazia do espaço como local de treinamentos durante a semana. Nesta pista corria feras do atletismo local como o Policia Militar, Manuel Nunes.

Bambuzal era a proteção do torcedor naquela época

BAMBUZAL – Como o estádio tinha um pequeno e restrito espaço com cobertura, os torcedores que não iam para madeirona eram protegidos do sol escaldante de Rondonópolis, em uma ala do Luthero onde havia um bambuzal e que a cobertura natural era utilizada para garantir um pouco mais de conforto ao torcedor.

ZÉ BUNDINHA – O Luthero Lopes tinha o seu maqueiro fixo, no caso o Zé Bundinha, que a cada jogo do União, quando entrava em campo para socorrer um jogador, tanto adversário como do time da casa, fazia a festa da galera da Madeirona, que sempre apoiava o pique que ele dava em campo.

Apelido de torcida da Kombi surgiu no antigo Luthero Lopes

TORCIDA DA KOMBI - A Sociedade Esportiva Vila Aurora, no final da década de 80 e no começo da década 90, estava se profissionalizando e tinha um número reduzido de torcedores, a maioria deles ex-jogadores da fase amadora do Tigre da Vila e amigos do Lelo Brega e do Miltão, que eram diretores da equipe. O volume pequeno de torcedores que ocupavam o espaço era conhecido com Torcida da Kombi, por muitos diziam que os torcedores do Tigre, naquela época cabiam em uma Kombi.

Foto: internet/A Tribuna

SABINÃO DA MASSA – Naquele tempo, a Torcida Jovem, Furacão Azul e TUF,

CHICO FOGUETEIRO – Durante décadas, o estádio Luthero Lopes

não existiam. Os times de Rondonópolis não tinham torcida organizada e quem comandava os fanáticos era o hoje servidor do Detran, Sabinão. Com a sua voz potente, Sabinão gritava do alto da “Madeirona” de onde era acompanhado pelos demais torcedores.

foi administrado por Francisco das Chagas, o Chico Fogueteiro, figura polêmica, que além de administrador do estádio era cabo eleitoral fervoroso, na época de Carlos Bezerra.

Vez ou outra, Fogueteiro se revoltava com o torcedor que reclamava do então prefeito Bezerra.

Laranja era o alimento preferido do torcedor que ia ao Luthero

Saci jogou no União na época do antigo Luthero Lopes

SEM TÍTULO – O período de existência do Luthero Lopes antigo, apesar da montagem de grandes times e de o estádio ser um sucesso de público, os times de Rondonópolis não conquistaram títulos estaduais, foram mais de 40 anos à espera de um título no matogrossense que somente veio em 2005 com o Vila Aurora, já no novo estádio.

GASTRONOMIA – Se o Mineirão em Belo Horizonte tem como prato principal para os torcedores o “tropeirão mineiro”; o Luthero Lopes tinha como atração gastronômica, a tradicional laranja descascada na máquina manual, que tinha duas utilidades uma alimentar o torcedor e outra jogar o bagaço no juiz ou em algum jogador que cometesse alguma falha grotesca.

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NOVO LUTHERO TROUXE TÍTULOS PARA O FUTEBOL LOCAL S

e de um lado, nós temos o velho Luthero Lopes, o novo também entrou na história da cidade, virou o estádio das grandes conquistas do futebol profissional e do crescimento da rivalidade entre o União e Vila Aurora, além do surgimento do Rondonópolis Esporte Clube, o REC, o terceiro clube do futebol local.

O projeto do Estádio foi aprovado pelo então prefeito Alberto de Carvalho, que em 1989 fechou um acordo de permuta com a rede de supermercados Atacadão, que ficou com o terreno do antigo estádio no centro da cidade e se compro-

meteu a construir o novo na região do Cidade Alta.

Na época, a moda ainda não era os estádios em formato de Arena e nesta obra os engenheiros aproveitaram o desnível do terreno e construíram um palco em formato de ferradura com o campo rebaixado para dar mais visibilidade ao torcedor que for ao local.

O novo Luthero virou o palco das grandes decisões do futebol estadual, inaugurado em março de 2000, o estádio foi sede das decisões do estadual de 2004, 2005, 2008 e 2010 e viu o Vila Aurora levantar a taça em 2005 e o União em 2010.

A praça esportiva já rece-

RUFINO PRESENTE

Novo estádio deu nova dinâmica ao futebol local

GOL DE RONALDINHO

Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, inaugurou o Luthero Lopes, marcando o primeiro gol da praça esportiva. O gol de Ronaldinho foi na vitória do Grêmio, primeiro time do craque, pelo placar de 4 a 0 diante do União. Depois desse jogo, o craque foi para o Paris Saint Germain, Barcelona e foi campeão do Mundo em 2002 pela seleção brasileira. Ronaldinho ainda foi eleito o melhor do Mundo pela Fifa.

A CHEGADA DE GOIANO

O técnico Everton Goiano chegou em Rondonópolis para comandar o Vila Aurora. No entanto, foi no União que o técnico cresceu. Goiano comandou o Colorado na campanha do título de 2010 e considera o Luthero Lopes a sua verdadeira casa em Rondonópolis

DERROTA DE TITE

Carlos Rufino, desde a inauguração, até os dias de hoje, esteve sempre presente no estádio Luthero Lopes, ora como dirigente e ora como treinador.

Rufino revelou jogadores e participou ativamente da história do estádio.

beu grandes públicos nos famosos clássicos Uni-Grão que movimentaram a década passada. O estádio ainda recebeu grandes times do futebol brasileiro, como o Grêmio, Vasco e Internacional de Porto Alegre.

O novo Luthero ainda recebe grandes eventos como shows e sorteios de prêmios.

A praça esportiva, no entanto, está passando por uma série de reformas para melhor receber o torcedor e principalmente a imprensa.

Para marcar também o momento histórico, a Folha Regional, assim como fez no velho Luthero, selecionou dez fatos que marcaram o novo estádio.

MAIS UM CAMPEÃO DO MUNDO

Não foi somente Ronaldinho Gaúcho, entre os campeões do Mundo, que pisaram no gramado do Luthero Lopes. O ex-atacante Elivelton, campeão mundial interclubes pelo São Paulo, jogou no estádio defendendo as cores do União. No Colorado teve uma passagens rápida e sem títulos.

TÍTULO DO UNIÃO

O SENHOR BIRIGUI

Em abril de 2010, a cidade de Rondonópolis parou para a ver, no Luthero Lopes, com mais de 17 mil pessoas, a final daquele estadual, onde o União bateu o Operário de Várzea Grande pelo placar de 3 a 2. O título deu fim a um jejum de 37 anos sem conquistas por parte do União.

Se teve um técnico que fez parte da história do Luthero Lopes é Marcos Birigui, amado e odiado pelas torcidas do Vila Aurora e do União. No Tigre da Vila, ele conquistou títulos como o estadual de 2005 e no União não ganhou nada, mas passou a ter o respeito da torcida do Glorioso.

O MITO DIOGOL

ZUMBI, FEZ HISTÓRIA

Diogol foi ,talvez, o maior artilheiro da história do novo Luthero Lopes. O atacante que fez história no União, chegou a marcar por quatro vezes em um único jogo e foi artilheiro do Mato-grossense de 2008 com 26 gols, um recorde histórico

Carlos Eduardo, o Zumbi, também marcou no Luthero. Ele foi o primeiro atleta de um time da cidade a marcar no novo estádio.

O velho Zumba como é conhecido marcou no jogo seguinte à inauguração, um empate em 2 a 2 contra o Berga da capital.

TÍTULO DO VILA

Em 2005, pela primeira vez, na história um time de Rondonópolis, levantou a taça no Luthero Lopes, trata-se do Vila Aurora, que venceu aquele estadual derrotando o Operário na final pelo placar de 3 a 1.

O técnico da Seleção Brasileira, Tite, sentiu no Luthero Lopes o amargo sabor da derrota. Do banco de reservas ele viu o Internacional de Porto Alegre Perder para o União, pelo placar de 1 a 0 com o gol de Diogol, em jogo válido pela Copa do Brasil de 2009.

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RONDONÓPOLIS - 66 ANOS

MAL. RONDON - MEMÓRIA SEMPRE VIVA E PRESENTE NA VIDA DA CIDADE

C

ândido Mariano da Silva Rondon nasceu em 5 de Maio de 1865 em Santo Antônio do Leverger, na Sesmaria do Morro Redondo, nos campos de Mimoso. no nosso estado mato-grossense. Em 5 de maio de 1955, data em que completou 90 anos de idade, foi agraciado com o título de Marechal do Exército Brasileiro, concedido pelo Congresso Nacional. Em 1957, Rondon foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelo Explorers Club de Nova Iorque.

Faleceu no dia 19 de janeiro de 1958, aos 92 anos de idade.

O Patrono desta cidade Marechal Rondon, era descendente dos bandeirantes paulistas e de espanhóis dos Pireneus, tendo do lado materno, sangue de índios Bororos e Terenos. Talvez seja devido a isso o seu grande amor aos índios. Nasceu na Sesmaria do Morro Redondo, nos campos do Mimoso, ao sul do Estado de MT. Será que sob tal coincidência, espírito de batalhas deveria seguir mais tarde a carreira militar e vir a ser um Marechal?

Cândido Mariano da Silva, nasceu órfão de pai e seu sobrenome “Rondon”, foi acrescentado mais tarde, pois era o sobrenome de sua avó Rosa Rondon, mas isso depois de ter sido permitido pelo o Ministério da Guerra, em 28/ 11/l890. Com apenas dois anos de idade, perdeu

também a mãe, Claudina Evangelista, cujo nome ele homenagearia na Escola Claudina Evangelista, de Mimoso.

Cândido Mariano da Silva , depois da morte de sua mãe, foi criado pela madrinha, dona Joaquina e pelo avó João Evangelista.

Aprendeu as primeiras letras com um sargento veterano da Guerra do Paraguai, Jacinto Hélio de Almeida .Ao deixar Mimoso, aos 7 anos de idade, ele já sábia ler. Atendendo um pedido de seu falecido irmão, seu tio Manoel Rodrigues da Silva Rondon, levou o menino para Cuiabá, onde concluiu os seus estudos primários. Ali, Cândido Mariano da Silva, passou a estudar e viveu em pleno campo, lidando com animais , nadando no Rio Cuiabá, domando novilhos e ao mesmo tempo em que auxiliava o seu tio, trabalhando como caixeiro em sua venda terminando o curso primário, ingressou no Liceu Cuiabano, onde fez o curso secundário.

Nesse mesmo Liceu, aos l6 anos já era professor primário.

Mas a carreira militar o atraía e sendo assim, seguiu para o Rio de Janeiro, onde sentou praça no 3º Regimento de Artilharia a Cavalo em 26 de Novembro de l88l, passando logo a frequentar a Escola Militar e a Escola Superior de Guerra. Não posso deixar de frisar, que Cândido Mariano da Silva, sempre figurou

o Rio de Janeiro ,para cumprir o seu dever no sertão . E no sertão tornou-se um evangelizador dos silvícolas e um bandeirante científico, quase toda a sua existência . Rondon desbravou e colocou no mapa de nosso País 500.000 km, devidamente reconhecidos, estudados e servidos por telégrafos e estradas Em l907, o então Presidente da República, Dr. Afonso Pena, mandou chamá-lo e perguntou-lhe: Major Cândido Rondon, é possível ligar Mato Grosso ao Amazonas por telégrafo? É só querer Senhor Presidente foi a resposta singela desse grande herói.

Foi criado, então a Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas de Mato Grosso ao Amazonas e Rondon era o seu Major-Chefe, permanecendo

com um dos melhores alunos.

A seguir cursou Engenharia Militar e obteve o título de Bacharel em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. A seguir lecionou nessa mesma Escola quando ainda era Tenente, inclusive sobre Astronomia e Mecânica Racional, no ano de l888 era Alferes. Aluno, e em l890, já era 2º Tenente de Artilharia e Tenente do Estado Maior da 1º classe. Ele era um dos discípulos de Beijamim Constant e também um de seus alunos, predileto

Por ocasião da Proclamação da República em l5 de Novembro de l889, ele estava perto de Beijamim Constant, quando o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República. Nessa época Cândido Mariano da Silva tinha 24 anos e meio. Em l890, nomearam-no ajudante da comissão construtora da linha telegráfica Cuiabá- Registro do Araguaia. Dois anos depois era capitão de engenharia em l903, Major da mesma Arma.

Desde esse ano l890, deixou

nessas funções até l930. Essa comissão ficou mais tarde conhecida como a Comissão Rondon. Em 3 anos Rondon ligava Cuiabá a Santo Antônio da Madeira, entrosando a nova linha no circuito telegráfico nacional, fato importantíssimo para o Brasil, naquele tempo. Foi um trabalho item, que se desdobrou por mais de 250 léguas, em pleno sertão e em matas somente percorridas pelos aborígenes e estendeu-se por mais de 300 léguas, através do Amazonas.

Tempo depois, Rondon encontrou um grande chefe , o General Gomes Carneiro, que também pregava o respeito aos índios.. (ARQUIVO FOLHA REGIONAL)

Por Denis Maris da Editoria

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FAMÍLIA LESTE GÁS SE INTEGRA TAMBÉM NO TRABALHO

S

ebastião Pereira, o nosso Tião do Gás fundador da Leste Gás comenta sobre a administração familiar da empresa, que passou de pai para filhos e agora a neta; “ Eu me sinto muito feliz em ter os meus filhos a frente da empresa, é um orgulho muito grande, inclusive a minha neta Rafaela Chaban Pereira agora fazendo também parte da nossa equipe. Mas continuo sempre presente apoiando essa administração familiar. Cheguei a esta querida cidade no ano de 1977 como funcionário, são 42 anos de muitas alegrias e realizações. Sempre acreditei no desenvolvimento desta querida cida-

Rafaela Chaban, Sueli Cobianchi, Carlos Alberto Pereira e Sebastião Pereira

de. “Quero parabenizar a todos os moradores pelos 66 anos de emancipação política de prospe-

ridade, e em especial os pioneiros que ajudaram a alavancar esta cidade. Carlos Alberto Pereira, carinho-

samente Carlinhos, fala em nome dos seus irmãos e da sobrinha Rafaela sobre o comando da empre-

sa; “Eu me sinto muito honrado em estar dando sequencia ao trabalho iniciado pelo pai, ele iniciou a empresa e eu desde os 7 anos de idade estava sempre junto. A empresa evoluiu e cresceu graças ao esforço do pai, e ele continua junto conosco nos apoiando e dando força. Ele tem uma grande sabedoria, e desta forma nos estamos dando sequencia no negócio. Queremos nesta data parabenizar toda a população de Rondonópolis pelos 66 anos de emancipação politica e administrativa, muito grato a todos. “ Salientou Carlinhos.

Da Editoria Denis Maris

FAMÍLIA RONDOLESTE - O SAUDOSO HISAHIRO KIDA ESTÁ SEMPRE PRESENTE NOS CORAÇÕES DE TODA A SOCIEDADE RONDONOPOLITANA

Klever Kenji (Kaká) e Glaucia - Filhos que comandam atualmente a empresa Rondoleste com muito carinho e dedicação

O

Jornal Folha Regional respeitosamente homenageia In

Memorian o saudoso e querido fundador da empresa Rondoleste Organização

Técnica Contábil Hisahiro kida deixou uma lacuna imensa não só no coração

Hisahiro Kida, saudoso empresário fundador da Rondoleste

dos seus familiares e amigos mas também no coração de toda a sociedade rondonopolitana. Ele construíu a empresa Rondoleste Organização Técnica Contábil, que se tornou uma grande liderança no setor

em Rondonópolis, hoje transformada em uma das mais tradicionais e respeitadas no setor contábil.

Kida soube delegar poderes e conhecia como ninguém o talento dos seus filhos Akemi de Paula Kida e Klever

Kenji de Paula, que nos dias de hoje conduzem o destino da Rondoleste com carinho e seriedade. Kida chegou em Rondonópolis no ano de 1968, quando a cidade estava completando 15 anos de emancipação política e administrativa.

Dizia ele; “Vim para trabalhar na especialidade de Contador da Cooperativa Mista Agropecuária de Rondonópolis, a cidade era bem calma, não havia assaltos, quase todos os moradores praticamente se conheciam.” Com certeza se vivo fosse ele estaria parabenizando toda a sociedade rondonopolitana na passagem comemorativa deste 66 anos de emancipação política e administrativa.

Da Editoria Denis Maris

UMA FAMÍLIA COM MAIS DE 80 ANOS DE HISTÓRIA EM MATO GROSSO

A

ltamirando Miranda Araújo, o Cavalo Velho, aos 89 anos, ao lado do seu filho, o prefeito de Rondonópolis Zé Carlos do Pátio, ao seu outro filho Pedro Augusto. Ele comanda uma família que está em Mato Grosso desde a década de 40, atuando em diversos setores na cultura, no comércio, na odontologia e principalmente na política.

O pai de Cavalo Velho, Melchiades Figueiredo Miranda, foi prefeito de Itiquira, e ajudou no desenvolvimento do Estado e da região.

Zé do Pátio foi secretário de obras na década de 80 em Rondonópolis. No ano de 88 foi eleito vereador, em 92 e 96 reeleito, e nas eleições de 98 foi eleito pela primeira vez

deputado estadual, sendo reeleito em 2002 e 2006; no ano de 2008, Zé do Pátio foi eleito prefeito, em 2014 ele voltou à Assembleia sendo eleito prefeito em 2016.

Cavalo Velho, além de

Pátio e Pedro, têm mais cinco filhos: Altamirando Filho, Cristiano Araújo, Pedro Araújo, Zé Carlos do Pátio, Vânia Cecilia Araújo, Alfredo Araújo e Valéria Araújo, além 18 netos e 4 bisnetos.

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Nelson Silveira Carvalho (NC IMÓVEIS)

por Denis Maris

Um cidadão dedicado à família e ao trabalho, no setor empresarial tem realizado muitos empreendimentos na cidade de Rondonópolis, colaborando desta forma com o grande desenvolvimento urbano da cidade. Nesta edição especial comemorativa aos 66 anos de Rondonópolis vamos conhecer um pouco mais da sua trajetória de vida deste querido e dedicado engenheiro civil.

Jornal Folha Regional: Qual a sua naturalidade, como foi a sua infância?

Dr. Nelson: Sou natural da cidade de Itiquira, eu nasci na fazenda que hoje é minha fazenda, eu tenho o privilégio de sempre voltar as minhas origens de onde eu nasci. Todas as vezes que vou pra lá estou convivendo com momentos especiais e relembrando dos tempos de infância que foram maravilhosos, montar a cavalo, caçar passarinho, andar de perna de pau e todas as brincadeiras saudáveis de criança. Eu morei na fazenda

Da infância na fazenda em Itiquira, a colação de grau na engenharia civil em Brasília a um dos modernizadores da infraestrutura da cidade

até os 10 anos de idade, e até nesse período eu era analfabeto. Nós somos em 5 irmãos: Natal, Nadir, Maria José, Nilza e eu Nelson. Depois que minha mãe faleceu e meu pai se casou novamente e tenho mais um irmão o Nilvan que é uma pessoa extraordinária, excelente. Durante esse período eu saí da fazenda para estudar, meus pais Flávio Carvalho e Martinha Carvalho, me trouxeram para a casa de uma tia aqui em Rondonópolis para que eu estudasse.

Eu fiquei aqui durante um mês e chorava todos os dias, sentia falta dos meus irmãos e do convívio com meus pais.

Mas a minha tia, pediu para que a minha mãe viesse me buscar, ela ficou preocupada com o meu excessivo choro, e eu voltei para a fazenda. Em 1955 meus pais me levaram para Campo Grande, eu tenho um irmão que morava lá num quarto, chegando lá fomos para um hotel. Durante aquelas estadias no hotel os meus pais me incentivaram a passear na casa do meu irmão, e a dormir lá. E eu fui

dormir na casa do meu irmão todo feliz, a distância de idade entre eu e ele era enorme eu tinha 10 anos ele tinha 20 ele estava estudando o Científico. Quando eu voltei no outro dia para o hotel para o café da manhã, cadê meus pais? Eles vieram embora e me deixaram em Campo Grande, porque assim longe eles não escutariam o meu choro. Foi uma “desmame” radical, eu fiquei lá durante um ano estudando no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte a minha mãe foi de mudança para Campo Grande, com todos os meus irmãos para que todos estudassem. Lá eu fiz o primário e terminei o Científico.

JFR: Como passou a ser a sua trajetória a partir de Campo Grande após o curso Científico?

Dr. Nelson: Posteriormente eu fui para Belo Horizonte para prestar o vestibular para engenharia, onde fiquei durante dois anos, fiquei mais um ano para fazer o cursinho, e fui fazer o vestibular em Brasília naquela época os estudantes faziam o vestibular em “meia dúzia” de faculdades. Por sorte passei em Brasília e me formei engenheiro na Universidade de Brasília no ano de 1973. Após voltei para Mato Grosso, Rondonópolis minha querida terra, foi um choque inicialmente faltava muita coisa na cidade, mas depois me adaptei.

JFR: Quais foram os seus primeiros trabalhos como engenheiro?

Dr. Nelson: Inicialmente eu trabalhei no Dermat em Cuiabá durante 8 meses e não me adaptei no serviço de estado, me deparei com muita burocracia e os projeto não andavam, muitos desencontros eu saí. Voltei para Rondonópolis onde aqui montei o meu primeiro escritório de engenharia, onde eu comecei a fazer projetos. A primeira casa projetada em Rondonó-

polis fui eu quem, ela fica no bairro Vila Aurora.

JFR: O senhor participou também no desenvolvimento de importantes empresas no setor imobiliário, fale um pouco sobre aquele momento: Dr. Nelson: Eu construí a Imobiliária Continental juntamente com o Ribeiro, com o Paniago e com o Rubens Caras.

No Ano de 1976 nos abrimos o Jardim Primavera, um tempo depois o Paniago saiu da socie-

“Em breve estaremos construindo a nossa quarta praça, a primeira foi na Vila Mineira, a segunda foi no Bairro Buriti, a terceira no Jardim da Mata I, e a quarta será construída após o SESC bem em frente ao colégio estadual. O Prefeito Zé Carlos do Pátio me autorizou a fazer o loteamento em frente a escola.” dade e ficamos eu o Rubens e o Ribeiro. Na sequencia nos formamos também a Imobiliária Big na qual abrimos o Parque Universitário.

JFR: Como surgiu a ideia de montar a empresa NC Imóveis?

DR. Nelson: Eu senti que precisava me especializar ainda mais na minha atividade, e resolvi dissolver a sociedade com o Dr. Rubens e com o Ribeiro. Eles ficaram com o Parque Universitário, a partir daí surgiu a NC Imóveis empresa que é minha e das minhas filhas. Nós partimos para a profissionalização, e investimentos no segmento de loteador.

JFR: O senhor trouxe novidades no setor de loteamentos, de onde partiu essa inspiração?

Dr. Nelson: Eu trouxe para o meu trabalho, uma influência muito grande de Brasília, lá toda a cidade é gramada e os bairros da NC todos são gramados. Quando eu dissolvi a sociedade com o Rubens e o Ribeiro eu comprei a área com 42 hectares que é hoje o Residencial Buriti foi criado no ano de 1976, lá tem a Praça Martinha Carvalho com 912 casas, depois nós fizemos os bairros Vila Mineira onde temos a Praça Flávio Carvalho, Thaiti, Mata I onde nós colocamos a fonte luminosa. Nós incentivamos também o lazer dos moradores estamos construindo praças públicas para os moradores.

Em breve estaremos construindo a nossa quarta praça.

A primeira foi na Vila Mineira, a do Bairro Buriti, Mata I, e a outra será construída após o SESC bem em frente ao colégio estadual. O Prefeito Zé Carlos do Pátio me autorizou a fazer o loteamento em frente a escola. Tem 2 hectares e nós ganhos o projeto que ficou maravilhoso. Estamos finalizando o catálogo de todos os brinquedos que estarão na naquela praça. Os empresários da cidade contribuirão com a doação de um brinquedo que será instalado na praça, nós não vamos me-

xer com dinheiro. No catálogo consta o valor do brinquedo o telefone da empresa que fornecerá o brinquedo. Nós estamos coordenando a execução desse belo projeto, é como se fosse a doação de um presente a um amigo, ou um presente de casamento.

O nome das empresas que doarem os brinquedos serão perpetuados num muro anexo a praça.

JFR: Nós agradecemos a sua receptividade para com a nossa reportagem, as nossas ultimas perguntas: Qual é a importância da família e qual é a sua mensagem a sociedade rondonopolitana neste dia muito especial para todos nós em que a cidade está completando 66 anos de emancipação politica e administrativa.

DR. Nelson: A família é fundamental na vida de um cidadão é a célula da sociedade organizada. Ressalto aqui a minha esposa Mara e as minhas filhas Denise, Leticia e Meliza agradeço a elas pela maravilhosa companhia. É muito gratificante e ver o crescimento da cidade, que vai se desenvolver muito mais rápido com mais qualidade de vida e com um direcionamento mais urbanístico. Não podemos descuidar dessa parte urbanística, se não for assim ela vai ficar com um visual feio, está em tempo. Fazemos parceria com o poder público municipal visando colaborar com a estética da cidade. É preciso pensar sempre nas futuras gerações, mas com certeza temos feito algo é preciso muito profissionalismo. Nos preocupamos com o lazer dos moradores por isso estamos fazendo as praças. Eu quero retribuir para a sociedade fazendo alguma coisa de útil especialmente para as crianças. Parabéns Rondonópolis pelos 66 anos de emancipação politica e administrativa.

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EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

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DECLARAÇÕES DE AMOR A RONDONÓPOLIS RONDONOPOLITANOS DE VÁRIOS SEGMENTOS DA NOSSA SOCIEDADE EXPRESSANDO O SEU CARINHO PELA CIDADE

“Rondonópolis é uma cidade muito boa, mas pode melhorar ainda mais é preciso investir no lazer da população, temos poucos lugares para o lazer das nossas crianças e dos adultos. Temos também vários locais turísticos que deveriam ser explorados.

Parabéns Rondonópolis pela comemoração por este aniversário de 66 anos.”

Durvalina Antonia de Oliveira Vendedora ambulante

Francisco de Assis Farias Taxista

“Tenho 57 anos de idade estou em Rondonópolis há 47 anos, eu amo Rondonópolis é uma cidade muito boa, a crise está pelo Brasil a fora o desemprego é grande, mas aqui só não trabalha quem não quer. Quero parabenizar os rondonopolitanos e o Prefeito Zé Carlos do Pátio.”

“Rondonópolis é uma cidade muito especial, que cresce ano a ano de acordo com pesquisas feitas por empresas de pesquisa econômicas.

Quero parabenizar toda a nossa população pelos 66 anos de emancipação politica administrativa desta cidade que representa tudo para mim.”

Márcio Martins Vendedor Ambulante Tapioqueiro

Ademir de Souza Ribeiro Motorista da Cidade de Pedra

Érica Mendes dos Santos Operadora de Caixa

Ivonei Mendes dos Santos Funcionário da Coder

“Rondonópolis é uma cidade de oportunidades, o pais está em dificuldades, desemprego é grande nas capitais e no interior, mas aqui há sempre uma luz uma oportunidade para quem quer trabalhar.

Parabéns a todos.”

“Tenho 40 anos de idade e 12 de Rondonópolis, quando aqui cheguei era ainda o tempo da rodoviária velha, a cidade deu um grande avanço na indústria e comércio, a cada dia chegam mais pessoas. É gratificante morar nesta cidade e em especial na Vila Operária.”

“Rondonópolis é uma cidade muito receptiva e alegre, uma das melhores cidades que eu morei até hoje.

Parabéns a gente desta terra pelo aniversário de 66 anos desta progressista cidade.”

“Eu nasci nesta cidade maravilhosa, estou com 41 anos, aqui sou muito feliz com a minha família e amigos de trabalho. Rondonópolis está ficando cada vez melhor, faltam ainda algumas coisas, mas nós vamos chegar lá. Parabéns a todos os moradores desta cidade.”

Eudes Silva da Costa Gerente de Loja

João Rodrigues Moto Taxista

David Gomes da Silva Açougueiro

“Cheguei nesta cidade com 5 anos de idade e aqui constitui a minha família, tenho dois filhos. Nos meus tempo de adolescência eu pertenci a Guarda Mirim de Rondonópolis, e sempre tive muito orgulho disso. Desejo aos rondonopolitanos nesta data tudo de bom, parabéns a todos.”

“Eu também nasci aqui nesta cidade de muito progresso, eu fico preocupado é com a violência, mas graças a Deus melhorou muito nesses últimos meses. Parabéns a todos os rondonopolitanos por este momento comemorativo dos 66 anos de emancipação politica administrativa.”

Suélly Moraes de Andrade Balconista “Rondonópolis é uma cidade pólo que tem uma importante representatividade neste Estado de Mato Grosso. Tenho muito orgulho de residir aqui, que nesta data comemorativa dos 66 anos, toda a nossa população rondonopolitana seja muito feliz.”

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EDIÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

de Dezembro de 2019

O ONTEM E O HOJE NO DESENVOLV Vila Rondon: “Aqui começou o fluxo comercial da cidade de Rondonópolis”

As residências da Vila Rondon conservam ainda hoje o estilo das antigas construções

C

onta o vereador Batista da Coder, que seus pais chegaram em Rondonópolis na década de 1950, João Nunes Soares e Joaquina Teixeira vieram da Bahia no chamado caminhão pau de arara, e se instalaram onde é hoje a Vila Rondon.

Eles a travessaram na balsa do Rio Vermelho. Segundo

Batista que viveu toda a sua infância na Vila ressalta que muito pobre e havia muita precariedade. “As coisas começaram a se firmar no bairro quando na minha adolescência assumi a presidência do bairro eu estava com 16 anos de idade. Não tinha agua encanada não tinha luz.

As moradoras lavavam rou-

pas no rio. Mas eu comecei a ter o apoio dos moradores mesmo com pouca idade as pessoas tinham esperança que as autoridades iriam atender as nossas necessidades. Foi que em 1982 nós tivemos um grande apoio do Dr. Carlos Bezerra, foi sem dúvida um grande divisor de aguas.

A partir de então foi montada a ASMOVIC Associação da Vila do Correio, que depois passou a ser Associação de Moradores da Vila Rondon.

Nos dias hoje muitas coisas mudaram e as pessoas têm mais qualidade de vida. Moradores da Vila Rondon. Em voz uníssona ressaltam; “Aqui começou o fluxo comercial

Dona Sandra Ribeiro dos Santos 70 anos, reside na Vila Rondon há mais de 45 anos: “Eu amo este bairro”.

O primeiro Bar instalado na Vila Rondon há quase 50 anos passou por vários proprietários hoje Bar do Mineiro

Fachada atual do primeiro correio de Rondonópolis instalado por Marechal Rondon

da cidade de Rondonópolis., Diante de todo o desenvolvimento extraordinário desta cidade nós temos um grande orgulho em residir na Vila Rondon, que consideramos o primeiro bairro da cidade.

O comerciante Gilberto Lima também morador antigo da Vila Rondon, ressalta que a Panificadora Pau-

Vereador Batista da Coder, liderança comunitária desde muito jovem ajudou a construir o bairro e levou mais qualidade de vida aos moradores

lista foi uma das primeiras de Rondonópolis instalada na Vila Rondon por seu pai Anacléto. Nos dias de hoje a rua em que mora recebeu o nome de sua saudosa mãe Idália Lemos, numa indicação do vereador Orestes Miráglia. Ressalta Gilberto: "Os meus pais chegaram nesta região onde é hoje a Vila Rondon no ano de 1953. Aqui teve a primeira sorveteria, o primeiro salão de baile, o primeiro dormitório, o primeiro cinema e a primeira Agência dos Correios.

“Parabenizo a todos os rondonopolitanos por esta data comemorativa dos 66 anos de nossa cidade.” Salientou Gilberto.

Antônio José Gonçalves da Cruz, 70 anos, antigo morador da Vila Rondon; “Adoro esta cidade e jamais sairei daqui, sou muito feliz neste bairro, o povo de Rondonópolis merece tudo de bom.”

Da Editoria Denis Maris

Paulo Henrique Cavalcante, neto do saudoso prefeito Daniel Martins de Moura, relembra do seu saudoso irmão Alvarito Cavalcante de Oliveira que foi um dos fundadores do bairro Vila Rondon.

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VIMENTO URBANÍSTICO DA CIDADE Com o passar dos anos foram surgindo novos bairros

Reportagem Denis Maris da Editoria

VEJA ABAIXO ALGUNS DOS BAIRROS CRIADOS NOS ÚLTIMOS ANOS:

Bairro Padre Lothar

Bairro Biriti

Bairro Mathias Neves

Bairro José Sobrinho

Paulo José Correa Secretário Municipal de Habitação e Urbanismo

R

ondonópolis tem hoje cerca de 180 bairros, ressalta Paulo José, secretário municipal da pasta; “A cidade conta, porém, com um déficit habitacional que atinge mais de 15 mil famílias. O poder Público Municipal está atento, o prefeito Zé Carlos do Pátio afim de amenizar a situação buscou junto a Câmara Municipal autorização de recursos da ordem de R$ 6 milhões de reais.

Autorização esta que foi aprovada de acordo com o Projeto de Lei 316 de 29 de julho deste ano.

Assim duas áreas foram adquiridas, uma na região da Vila Paulista cerca de 35 hectares e outra no Parque Universitário com 9 hectares. Cerca de 1.500 famílias terão suas habitações, famílias estas que estão cadastradas na Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo. Os novos loteamentos estão sendo

já organizados e contarão com toda a infraestrutura básica necessária, como pavimentação primária, redes de agua e eletricidade.

Rondonópolis teve um significativo aumento no número de habitantes, a política pública do Governo Federal não tem atendido a contento a população.

Estive em reunião recente com as autoridades do governo federal para tratar desse tema, e de imediato não se teve uma definição

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA O secretário Paulo José destacou também as ações do prefeito Zé Carlos do Pátio na questão da regularização fundiária, um grande “fantasma” que rodeava milhares de famílias rondonopolitanas; “ Neste ano a Prefeitura de Rondonópolis promoveu o maior programa de Regularização Fundiária da história do Município. Sem dúvida foi um dos momentos mais emocionantes para nós do Poder Público ver o sorriso estampado no rosto das famílias que merecidamente foram contempladas, cito aqui alguns bairros; Bispo Pedro Casaldáliga, Residencial Altamirando, Alfredo de Castro, Residencial

Padre Lothar, Conjuntos São José I – II e III dentre outros. O caminho e os efeitos da regularização é dar mais dignidade e cidadania para as pessoas, para que possam até mesmo buscar uma linha de financiamento, para melhoria do seu imóvel.

A Prefeitura abdicou o ITBI (Imposto de Bens Imóveis), o título de posse definitivo custaria para cada família custaria em torno de R$ 8.000,00. Novas praças públicas nos bairros da cidade estão no cronograma da municipalidade, a exemplo do lançamento da praça do bairro Antônio Geraldini, que vai atender aos moradores daquela região e vai contar com

Play ground, campo de futebol, academia ao ar livre e bicicletário.

Estamos fazendo um investimento de R$ 350.000,00 na praça do Antônio Geraldini destacando que foi o primeiro bairro feito ainda na primeira gestão do prefeito ZÉ Carlos do Pátio. Me sinto muito feliz, em estar no cargo de Secretário Municipal de Habitação e Urbanismo, principalmente com uma equipe maravilhosa liderada pelo prefeito Zé Carlos do Pátio a quem agradeço. Quero Parabenizar a população desta querida cidade pelos 66 anos de emancipação politica e administrativa neste dia 10 de Dezembro, felicidades a todos.” Finalizou Paulo José.

Entrega de títulos

de quando poderá retornar o Minha Casa Minha Vida mesmo que seja a médio ou a curto prazo. Por isso estamos no caminho certo, o povo não pode esperar e tem necessidade de ter a sua casa própria. O prefeito Zé Carlos do Pátio agradece o empenho de todos os vereadores na aprovação desse projeto que vai ajudar a reduzir o déficit habitacional em nossa cidade.” Salientou o secretário Paulo José.