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Diário de campo

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7. Referências

7. Referências

DIÁRIO DE CAMPO

A escolha do tema se deu em fevereiro, após algumas orientações das professoras, Rosangela Paulino e Mirian Meliani. A princípio, o levantamento realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (Iess-UFMG), com base em registros de prontuários de 182 hospitais do país, de abril de 2017 a março de 2018, divulgado pela Revista Pesquisa Fapesp na edição 287, p. 58-61, em Janeiro de 2020, foi o que conduziu e demonstrou a relevância da temática. Além do mais, a leitura de livros, teses, dissertações de mestrado, artigos acadêmicos publicados em revistas de medicina e pesquisas gerais em sites de informação, realçaram quais eram os aspectos fundamentais para uma abordagem efetiva dos eventos adversos. A parceria com a Associação Brasileira de Apoio às Vítimas de Erro Médico (Abravem) feita logo no início do projeto, mais especificamente em abril, também foi essencial para a contextualização de uma narrativa tão delicada e dolorosa, mas necessária atualmente. Houve a apresentação de dois seminários, um em março, destacando a relevância do assunto e outro em maio, quanto a abordagem teórica e metodológica trilhada. Ademais, foi elaborado um questionário estruturado pela plataforma do Google Docs, que ficou disponível no período de, 24/05 à 02/06/2020, e teve como principal meio de divulgação as redes sociais. A pesquisa contou com a participação de 250 voluntários que, além do auxílio na condução do projeto, possibilitou o conhecimento de novas histórias e percepções a respeito do erro médico. Com a entrega da primeira etapa do projeto em junho, iniciou a busca de possíveis fontes para contribuição e, sobretudo, contextualização do tema. Com isso, o período de agosto a outubro, foi de entrevistas, praticamente todas por plataformas virtuais, devido a pandemia do novo Coronavírus. Cabe destacar que, entre o agendamento de uma entrevista e outra, eram feitas as decupagens e pesquisas sobre os aspectos mais pertinentes a incidência dos erros médicos que, no projeto experimental, estão intercaladas entre as narrativas das vítimas. Em novembro, foram feitos os ajustes finais do produto, como a revisão e diagramação, além do Relatório de Fundamentação Teórica e Metodológica. Basicamente em todas as quintas-feiras, de agosto a novembro, tiveram as orientações individuais e, às vezes, em grupo, com o professor e orientador do projeto, Antonio Assis.

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A principal dificuldade foi a adaptação necessária as mais variadas plataformas de chamadas de vídeo para realização das entrevistas, além das adequações em pautas, apuração dos relatos, percepção das particularidades dos entrevistados etc. Além do mais, as disponibilidades de horários e morosidade para confirmação das entrevistas, também acarretou um atraso inicial no desenvolvimento do projeto. Do restante, o produto final em si não precisou de muitas adequações ao que havia sido, inicialmente, proposto e todos os objetivos foram satisfatoriamente alcançados. Abaixo, há um relatório detalhado, com todas as datas e atividades realizadas para elaboração do projeto como um todo:

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