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5.6 Levantamento Google Forms
Na reportagem “Laqueadura: tudo o que você precisa saber sobre o procedimento.” as jornalistas a apresentaram um caráter informativo, além desta característica a reportagem faz uma breve denúncia para os casos onde os procedimentos de laqueadura foram negados, denúncias essas que estão presentes também em reportagens como: “Principal hospital de aborto legal de SP interrompe o serviço na crise do coronavírus”, “Pandemia dificulta acesso a contraceptivos quando mulheres mais precisam evitar gravidez”, “Só 55% dos hospitais que faziam aborto legal seguem atendendo na pandemia” e ““Minha filha morreu à míngua”. Vítimas do zika estão desassistidas na pandemia.”. De 19 reportagens 7 fizeram parceria com outros sites independentes sendo elas: “Elas iam abortar fora do Brasil, mas a pandemia impediu “, Só 55% dos hospitais que faziam aborto legal seguem atendendo na pandemia”, “Pandemia dificulta acesso a contraceptivos quando mulheres mais precisam evitar gravidez”, “Enfermeiras na linha de frente contra o coronavírus”, “Meus filhos estão sem merenda, e agora?”, “Grávidas e coronavírus: obstetras respondem” e “Mães de recém-nascidos redobram cuidados diante da pandemia”. Sendo os sites, Gênero e Número, Data_labe, Énois, Agência OPública e Amazônia real que se uniram para realizar uma cobertura diante do novo Coronavírus (Covid-19).
5.6 Levantamento Google Forms
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No mês de Novembro foi realizada uma pesquisa através do Google Forms, onde foi possível obter 27 respostas. No total foram 3 questões a serem respondidas.
Primeira Questão: Com qual frequência você lê matérias sobre saúde da mulher ? e as respostas foram 55,6% para às vezes, 22,2% para sempre, 22,2% para raramente e 0% para na maioria das vezes.
Segunda questão: Nas matérias que você encontra sobre saúde da mulher, o peso e a estética se destacam ao invés do assunto saúde em si? Respostas: 51,9% para às vezes, 29,6% para sempre e 14,8% para raramente.
Terceira questão: Você sente falta de matérias sobre saúde que valorizem mulheres pobres que necessitam do Sistema Único de Saúde? Respostas: 92,6% para Sim, acho necessário, 7,4% para não utilizo o SUS mas sinto falta dessas matérias e 0% para não acho necessário.
Quarta questão: Você já sentiu dificuldade em marcar uma consulta ginecológica na UBS que frequenta e precisou tirar dúvidas na internet por falta de um profissional? Respostas: 88,9% para sim e 11,1% para não, tenho plano médico.



6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da análise da revista AzMina de cunho independente foi possível identificar a representação social da revista, que serviu para as mulheres compreenderem suas realidades e interagirem com os outros grupos sociais, desempenhando funções importantes na comunicação e formando diferentes opiniões. A revista tem o intuito de ser um agente de mudança, se opondo aos modelos de empresas jornalísticas. O veículo possui um caráter transformador através de seu aprofundamento em temas sensíveis que trazem uma representatividade aos grupos que se destinam. O receio inicial na escolha do tema se deu pela revista ser um veículo independente sem fins lucrativos, causando preocupação na hora de escolher uma editoria específica. Com a escolha da editoria saúde pude perceber a objetividade em suas reportagens, sempre com dados e fontes oficiais, que puderam falar sobre os temas com integridade e objetividade. Em temas sensíveis como o aborto nota-se um cuidado ao falar das fontes e o cuidado por zelar a identidade das mesmas, identidades que também foram preservadas em reportagens de denúncias durante a crise sanitária da covid-19. Nota-se que toda equipe da revista é formada por mulheres, o que mostra o fortalecimento do jornalismo independente e a necessidade do feminismo em um mundo onde as mulheres sofrem desigualdades, sejam ela de gênero ou socioeconômicas. A revista cria reportagens e matérias de fácil linguagem, para que sejam fácilmente lidas por mulheres com pouco grau de escolaridade. O uso de fontes não oficiais para as materias criou a pluralidade de vozes femininas, o que ressalta a importância da informação chegar a todos lugares e com uma linguagem acessível.
7 REFERÊNCIAS
BAUER, M.W.; GASKELL, G.. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. In: Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 1ªed, editora Vozes, 2010.
BONA, Nivea Canalli. Jornalismo na Sociedade. 1ª ed, editora InterSaberes, 2017.
BUITONI, Dulcília Schroeder. Imprensa feminina. 2ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1990
Código de Ética. Federação Nacional dos Jornalistas. 2007. Disponível em: https://fenaj.org.br/wpcontent/uploads/2014/06/04-codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf. Acesso em: 05/11/2021
FORECHI, Marcilene. Jornalismo digital e cibercultura. 1ª ed, editora grupo A, 2020.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In: Educação & Realidade. 1997. p. 15-46.
HALL, Stuart. Cultura e Representação. 1ª ed. Editora Apicuri, 2016.
MACHADO, Viviane. O jornalismo como palco de disputas discursivas: o movimento feminista no jornal A Gazeta do Espírito Santo (1986-2016). Vitória, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/7080/1/tese_11993_Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%20Viviane%20RM.pdf. Acesso em: 12/06/2021
MACHADO, E. Sistemas de circulação no ciberjornalismo. E-compós, v. 11, n. 2, p. 21-37, 2008b. Disponível em: https://www.academia.edu/36741995/Sistemas_de_Circula%C3%A7%C3%A3o_no_Ciberjornalismo Acesso em: 01/05/2021
PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 3º ed, São Paulo: Editora Contexto, 2005.
QUEIROZ N, (2017, maio 9) Porque criei a revista AzMina. E Por que quero que ela não precise existir. Gelédes. Disponível em: https://www.geledes.org.br/por-que-criei-revista-azmina-e-por-quequero-que-ela-nao-precise-mais-existir/. Acesso em: 04/02/2021
SANTOS, Thaíse, (2017). O Jornalismo Independente da revista digital AzMina : Uma nova perspectiva do jornalismo para mulheres. UEFB. Disponível em: file:///C:/Users/Micro/Downloads/PDF%20-
%20THA%C3%8DSE%20ARIADNE%20RAMOS%20SANTOS%20(3).pdf. Acesso em: 01/05/2021
SILVA, Marconi (2004). A apresentação do mundo pela linguagem no Jornalismo. UFPE. Disponível em: http://www.liber.ufpe.br/teses/arquivo/20040707132444.pdf. Acesso em: 01/05/2021
8 APÊNDICE
A) Produto
1.Título do produto
Revista Geração Brasil Link: https://cutt.ly/LT8tPAZ
2. Área e formato
Área: Digital Formato: Revista eletrônica
3. Sinopse Geração Brasil, traz conteúdos noticiosos em tempo factual, com uma linguagem de fácil compreensão e coloquial, sempre defendendo a inclusão e pautas educativas. A revista mostra o cuidado com o público, buscando sempre interagir, para que não haja diferenças, e não tolerando preconceitos.
4. Descrição do projeto Linguagem Linguagem aberta e dinâmica e sensível, com fácil entendimento de leitura e compreensão. Sendo de maneira coloquial, o objetivo linguístico da revista será incluir o seu público-alvo, utilizando os meios midiáticos a seu favor.
A linguagem será hibrida, misturando o verbal com o não verbal, com a finalidade de informar e incluir. Tentaremos trazer assuntos que merecem uma certa atenção do público, e dando ênfase em conteúdos educativos para que possam aprender.
Linha editorial
Aberta a diferença e fechada ao preconceito é a premissa editorial criada pelo grupo, tem a missão de informar e entreter por meio de matérias jornalísticas que promovam pautas inclusivas e educativas. A periodicidade será mensal com o público alvo destinado a mulheres, crianças, adolescentes e PCD’s.
Número de páginas/caracteres/duração
Foi implementado no formato digital da revista, aproximadamente 40 mil caracteres, dividido pelas editorias: Educação, Inclusão e Saúde. Em cada editoria há cerca de quatro matérias. Também há uma editoria especial na revista, que inclui um podcast.
Tipologia/Identidade Visual/ Identidade sonora/ Outros itens, de acordo com o seu Formato/Modalidade
A revista é no formato digital, desenvolvido na plataforma WordPress, o texto corrido das matérias é padrão em fonte Arial tamanho 12. O logo trará o nome da revista, assim como uma pequena ilustração, de uma garota na cadeira de rodas estudando, representando a editoria de inclusão e educação. Também há o desenho de uma mulher na cor vermelha, representando a editoria saúde feminina, e por fim o desenho de um microfone representando o podcast da revista
(Créditos: Thailize Oliveira)
Na página inicial, será apresentado a revista, e que terá como capa, fotos em cada matéria do site Pixabay. O leitor irá se deparar com conteúdo que também trabalha o visual, justamente para facilitar a leitura e linguagem do produto.

Função individual
• Emilly Júlia Caetano Silva: Pauteira, redatora, repórter e revisora e editora.
• Marianne B. Silva Florindo: Redatora, repórter, pauteira e responsável pelo projeto gráfico.
• Thailize Silva Oliveira: Redatora, repórter, editora, pauteira e responsável pelo projeto gráfico.
• Thiago Siqueira Martins: Repórter, revisor, editor, e responsável pelo podcast Geração Brasil.
PAUTA
PAUTA
EDITORIA Saúde
HISTÓRICO
As mulheres começaram a participar da imprensa a partir do século XIX pois muitas eram impedidas de ter acesso à educação e serem alfabetizadas, nesse período os conteúdos eram lidosem sua maioria por mulheres elitizadas. Ao longo dos anos à imprensa foi se modificando migrando para a internet, pautando diferentes assuntos mas a inexistência de pesquisas acadêmicas a respeito da saúde da mulher em veículos independentes, viabilizou a elaboração desse projeto de pesquisa, visto que a saúde da mulher só é pautada por grandes veículos visandodietas e exercícios.
FONTES
Médico: Dra Camille (Contato via direct instagram)
Leitora: Mirian Maria da Silva (11) 966830816
GeraçãoBrasil
TEMA/ASSUNTO Jornalismoindependenteea saúdedamulher EDIÇÃO
ALINHAMENTO EDITORIAL - ENFOQUE/ANGULAÇÃO
O enfoque dessa reportagem é abordar a saúde da mulher em veículos independentes, e conversarcom uma jornalista que faz parte do projeto AzMina para entender a criação da revista como as matérias da editoria saúde favorecer a vida de mulheres de diferentes classes e entrevistar um médico para falar da importância de se veicular notícias relacionadas a saúde nos meios de comunicação.
Funções
Thailize Silva Oliveira, 1913016-3 / Redatora; Repórter; Projeto Gráfico.
DIÁRIO DE CAMPO
AGOSTO
Fechamento de pautas Contato com as fontes Organização com a documentação de autorização de entrevista
SETEMBRO
Realização de Entrevista: Criação da revista digital pela plataforma do Wordpress
OUTUBRO
Edição do Paper Entrega do Paper para a revisão Edição do Paper após a devolutiva Edição do Design da revista pela plataforma Wordpress Postagens de matérias na revista
NOVEMBRO
Finalização do Apêndice Finalização do Paper Finalização do design da revista digital pelo Wordpress