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5.1 Na tabela a seguir podem-se destacar os temas sobre aborto

totalizando 19 matérias que foram analisadas e classificadas. Após isso foram feitas pesquisas em artigos, teses e dissertações em portais específicos como portal Intercom, também foram colhidas reportagens jornalísticas em sites, televisão e rádio que tiveram ligação nesta pesquisa e delimitação. A partir dessa aplicação foi desenvolvido o andamento da pesquisa na procura de livros com os principais autores da área da comunicação como Felipe Pena e Stuart Hall, onde foram feitas leituras iniciais que permitiram a construção do conteúdo necessário para essa pesquisa. Os conteúdos selecionados para a análise fazem parte de um recorte qualitativo. Segundo Bauer (2010), a análise de conteúdo é uma técnica para produzir inferências de um texto focal para o contexto social o qual está inserido de maneira objetiva. Também serão pautadas pesquisas bibliográficas, documentais e netnográficas. Fora utilizados questionários estruturados via Google Forms para descobrir com qual frequência matériassobre saúde feminina são consumidas na internet e como essas matérias são veiculadas, se existe uma padronização ou não.

5 RESULTADOS

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Para realização da análise do estudo foram selecionadas 19 reportagens publicadas na revista AzMina no período de janeiro à junho de 2020 da editoria de saúde. As reportagens sobre aborto foram escolhidas com base nas informações e de sua delimitação temporal, essas matérias têm o caráter explicativo onde indicam as mulheres que foram vítimas de uma violência sexual a procurarem seus direitos e como devem identificam uma relação sexual sem consentimento caso não estivessem em boas condições, as reportagens explicam como uma vítima de violência sexual deve buscar ajuda caso ocorra uma gravidez indesejada, fruto de uma relação sexual sem o seu consentimento. Com a pandemia alguns hospitais que realizam o procedimento foram fechados, o que dificultou e virou um drama na vida de milhares de mulheres vítimas da tão temida violência

sexual, as reportagens da revista AzMina buscou respostas do porquê do fechamento para um caso tão grave, visto que existem menores de idades que sofrem violência de parentes e necessitam do procedimento para seguirem com suas vidas mesmo após um grande trauma.

5.1 Na tabela a seguir podem-se destacar os temas sobre aborto:

Reportagens Data Estrutura

O que é a tal da educação Sexual 28 de janeiro de 2020 Programas de Educação Sexual

Desmentir Fake News do ano de 2018.

A educação sexual presente de Maneira transversal em outras Disciplinas.

Caso de uma garota de 9 anos que após uma aula de educação Sexual denunciou os abusos sofridos pelo avô.

Riscos sofridos de contrair uma DST ou gravidez indesejada por falta de informações.

Fontes: Pedagoga e especialista em Educação Sexual Caroline Arcari e Sexóloga Luciane Ângelo

Informação sobre aborto e contracepção? Há apps para isso 17 de fevereiro de 2020 Aplicativos de outros países com informações didáticas sobre saúde sexual e reprodutiva.

Centros antiaborto financiados por grupos americanos enganam mulheres na América Latina. A reportagem citou o App do Ministério da Saúde como uma linguagem pouco informativa para mulheres que buscam informações sobre saúde sexual e reprodutiva. 28 de fevereiro de 2020 Centros anti abortos que fingem ser clínicas que realizam o procedimento, mas na realidade são redes apoiadas por grupos de conservadores cristãos dos Estados Unidos.

Investigação da Open Democracy em 18 países.

Reportagem originalmente publicada na Agência Pública. Reportagem adicional por Diana Cariboni. Texto originalmente publicado em espanhol pelo site openDemocracy. Traduzido por

Principal hospital de aborto legal de SP interrompe o serviço na crise do coronavírus Bárbara D’Osualdo. Edição em português de Natalia Viana. 26 de março de 2020 Serviço parou de funcionar devido a crise do coronavírus.

O aborto é crime no Brasil, salvo três exceções: em casos de gravidez decorrente de estupro, casos de anencefalia do feto ou quando a gestação representa um risco à vida da mulher.

Nota da frente nacional pela legalização do aborto em vista da interrupção do serviço.

Hospital Pérola Byington reabre serviço de aborto legal 30 de março de 2020 O serviço voltou a funcionar após pressão do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

A reportagem da Revista AzMina entrou em contato com o Pérola Byington pelo telefone de atendimento ao cidadão e foi informada de que o atendimento está funcionando.

O aborto é crime no Brasil, salvo três exceções: em casos de gravidez decorrente de estupro, casos de anencefalia do feto ou quando a gestação representa um risco à vida da mulher.

Aborto legal: entenda quando é permitido interromper a gravidez no Brasil 13 de maio de 2020 A reportagem explicou sobre atos de violência sexual e indicações do que fazer após sofrer uma violência sexual.

Informações caso os direitos sejam negados.

Fontes: A coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública de

São Paulo, Paula Sant’Anna Machado de Souza.

Elas iam abortar fora do Brasil, mas a pandemia impediu. 13 de maio de 2020. Mulheres com apoio da iniciativa Milhas pela Vida das mulheres que tiveram seus voos cancelados por conta da pandemia.

Nomes fictícios para preservar a identidade das entrevistadas, que contaram suas histórias sob a condição de anonimato.

Só 55% dos hospitais que faziam aborto legal seguem atendendo na pandemia Reportagem fez parte da parceria d’AzMina com o Data Labe, Gênero e Número e Énois na cobertura do novo Coronavírus (Covid-19) com foco em gênero, raça e território. 2 de junho de 2020 Levantamento realizado pela Artigo 19, em parceria com a Revista AzMina e a Gênero e Número, para identificar como está o serviço de aborto legal no Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia do novo coronavírus.

Infográficos referente os hospitais com atendimento de aborto legal no País e registros de violência sexual em 2018.

Dados do Fórum brasileiro de segurança pública.

Na pandemia, redes feministas se tornam ainda mais fundamentais para as mulheres que abortam na América Latina. Reportagem fez parte da parceria d’AzMina com a Énois, Data Labe e Gênero e Número na cobertura do novo Coronavírus (Covid-19) com foco em gênero, raça e território. 18 de junho de 2020 A reportagem aborda como ativistas de Argentina, Colômbia, Chile e Equador contam como o acesso ao aborto legal ficou mais difícil e o que fazem para acompanhar mulheres que desejam interromper uma gravidez.

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