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2.13 REALIDADE NA PANDEMIA
água é fonte de vida e o meio de sobrevivência e se negar a fornecer o mínimo para um ser humano que já vem sendo debilitado e marginalizado pela vida se torna mais invisível numa sociedade que só enxerga o que lhe convém. Ainda nesse documentário, outra pessoa relata: “Eu me sinto um lixo porque eu não tenho uma gota d'água para beber''. Ao analisarmos essa frase podemos afirmar que a falta de recursos é muito além do morar na rua, parte de um problema social e também do bem comum em sociedade. Na prática não é isso o que eles vivenciam, mas na Constituição Federal, o artigo 6° assegura que:
são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados, ou seja, são direitos fundamentais que devem ser materializados pelo Estado a todos os cidadãos, dada a sua obrigação dentro da relação vertical entre sociedade e Governo. (CONSTITUIÇÃO DA R. F. D. B.. ART. 6º. 1988)
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Diante dessa realidade, a pessoa em situação de rua se torna mais vulnerável do que já é, lidando e vivendo uma realidade cada vez mais escassa e sem recursos, a abordagem do mesmo por falta dos recursos básicos para sobreviver se torna cada vez mais inacessível, visto que a população os encara como alguém que irá abordar para furtar algo.
2.13 REALIDADE NA PANDEMIA
Na pandemia, a situação teve tudo para piorar para as pessoas em situação de rua, não só pelo vírus da COVID-19 em si, mas pela falta de apoio — que já era escassa — em sua constante decrescente. Se somos iguais perante a lei, por que a realidade desse grupo é tão precária e o atendimento a eles é tão diferente dos demais? O poder público não os olha como seres humanos dignos de um atendimento, pois a sua realidade é encarada como um problema deixado ao lado e não como um caso que necessita de soluções eficazes e imediatas. O Coordenador Nacional do MNPR (Movimento Nacional de População de Rua) José Vanilson, destaca em um artigo sua indignação com o tratamento relacionado às pessoas em situação de rua dizendo que: