As redes sociais vêm ganhando cada vez mais relevância na interlocução entre cidadãos, candidatos, partidos e organizações afins para a articulação de eventos políticos, eleições, referendos, votações em projetos de lei, greves e outras formas de ativismo político. Nesse sentido, é fundamental que pesquisadores, observadores eleitorais, organizações da sociedade civil e a população em geral estejam munidos de ferramentas, métodos e práticas que contribuam para a coleta e a análise de dados do espaço virtual. Integrantes de organizações da sociedade civil internacionais, incluindo pesquisadores, gestores de projeto e ativistas, vêm se engajando em diversos programas internacionais, como missões de observação eleitoral, com o objetivo de auxiliar grupos locais a desenvolverem a própria capacidade de monitoramento, ou o monitoramento de discursos de ódio, tendências políticas e outros temas.