7º Domingo da Páscoa 29.05.2022 Ano XVIII Nº 400
IRMÃ, ORA POR MIM! Esse é um pedido comum na comunidade cristã. Irmãos na fé solicitam uns aos outros, em um grande círculo de oração, que nos unamos em petição ao Senhor por uma causa comum. Mas por quê? Será que Deus ouve “melhor”? A oração é uma Disciplina Espiritual poderosa, pois significa transformação interna realizada por Deus em nós. Ela nos leva ao agir mais profundo do espírito humano. Em nosso lugar secreto, oramos individualmente, buscando transformar nosso coração, aumentar e intensificar nossa intimidade com o Senhor. São orações de gratidão, petição, louvor, adoração. Abrimos nosso ser prostrados aos pés do Pai. São momentos únicos e preciosos. Porém, o Senhor nos ensina que precisamos, além do nosso lugar secreto, de oração pública com outros irmãos. Em Mateus 18.20, Jesus nos traz: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles”. O vínculo que une o homem ao seu semelhante não é menos real e íntimo do que aquele que o une a Deus. Andrew Murray em “Com Cristo na Escola de Oração”, nos ensina as características da verdadeira oração coletiva dadas pelo nosso Senhor. Inicialmente, não basta um consentimento geral; tem que haver algo especial, um assunto expressado de forma clara e unida, em espírito e em verdade, de acordo com a vontade de Deus. Em segundo lugar, o ajuntamento deve ser no nome de Jesus. É a presença viva de Jesus, pela comunhão de Seus discípulos que amam e oram, que traz poder à oração em que há concordância. A terceira característica é a certeza da resposta: “Ser-lhes-á concedida por meu Pai”. A característica de que houve oração verdadeiramente em unidade é o fruto, a resposta, é receber aquilo que foi pedido. Que privilégio grandioso é o da oração em unidade, e que poder ela tem! Sandra Feitosa Acólita da Catedral da Reconciliação