27/06/2021
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5º DOMINGO DO REINO
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ANO XVII
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Nº 354
UM EXEMPLO A SER SEGUIDO "A Igreja Congregacional de Campina Grande, na Paraíba, em 1961, no final do pastorado do Pastor João Clímaco Ximenes tinha 1.300 membros dentre eles 12 Presbíteros, 13 Diáconos e 30 Pregadores Leigos. Uma Escola Bíblica Dominical com 1.030 alunos matriculados, 35 professores com uma frequência semanal média de 700 alunos. Nos Cultos aos domingos à noite, a frequência era entre 1.200 a 1.500 pessoas. Participava do culto a noite o Coral Robert Kalley, com 50 vozes e a Filarmônica com 25 músicos. A Igreja mantinha o Colégio Evangélico, um Abrigo de Idosos e ainda 9 Congregações: Alagoa Nova, Alagoa Grande, Areia, Esperança, Santa Luzia, Taperoá, Sumé, Galante e Santa Terezinha, além de muitos “Pontos de Pregação”. Seu Departamento de Evangelismo, a “Missão Evangelizadora do Nordeste” contava com os recursos de cerca de 30% das entradas da Igreja. Esta Igreja em 1949, foi reconhecida como a Maior Igreja da América do Sul e em 1950, o Pastor João Clímaco Ximenes foi eleito Vice-Presidente da Aliança Latino-americana das Igrejas Cristãs. Essas informações constam no livro “Desbravadores do Sertão” de Manoel Bernardino, e é um pouco da história do pai do nosso querido Bispo Alexandre Ximenes, na época que o Rev. João Clímaco Ximenes era o pastor da Igreja na década de 40.” O legado de um bom homem, aquele a quem nós nos acostumamos chamar de homem de Deus tem inúmeras dimensões, pessoal, profissional, familiar mas em boa medida podemos avaliar este legado por sua mordomia, por ser um bom despenseiro (aquele que serve) quando se fala de filhos!! Não me limito aqui obviamente aos chamados filhos biológicos, porque um bom homem é sempre um “bom pastor” no sentido mais amplo da palavra e portanto tem, não raramente, muitos e muitos filhos a quem “pariu” na Fé, sei porque sou um “parido”!! Imagino que outra boa medida de avaliação de um legado, seja que a geração vindoura sempre ultrapasse os bons feitos da geração que lhe antecede e aqui começam os “meus problemas”. O texto que vocês leram acima fala de um Ximenes, um homens de Deus, a quem não conheci pessoalmente mas cuja as ações em vida, vão muito além do texto em si, me fazem sentir um pigmeu, como sua capacidade de perdoar além do que as dores humanas permitiria perdoar!! Mas a história continua e tem um outro Ximenes, filho do primeiro que se tornou pelas mãos de Deus o meu pai na Fé, portanto declaro aqui solenemente a minha total suspeição por amor desmedido. Eu quero crer que a melhor medida nesse exemplo do texto acima e da geração que se seguiu, seria eu sabiamente declararia empate... E se não for assim que os Céus se manifestem a respeito. Meu caloroso abraço a Clímaco (in memorian) e a Alexandre Ximenes, vivissimo!! Rev. Mário Lessa ARCEBISPO
Dom Paulo Garcia
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BISPO DIOCESANO
Dom Alexandre Ximenes