Prestação de contas

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Entrevista - João Rodarte

Consutor atuarial explica momento da CAURN e afirma que postura do associado é determinante na continuidade da operação do plano. pag. 7


Apresentação Como forma de ter uma gestão transparente, onde todos os sócios possam ter acesso aos resultados da CAURN, estamos elaborando a primeira edição do Relatório de Gestão CAURN. Nele, vamos apresentar os resultados do ano que passou, como foi a utilização, custos médicos e tudo que implique diretamente na saúde financeira da nossa Caixa de Assistência. É importante que todos os associados conheçam os dados e possam entender que sua utilização afeta diretamente o equilíbrio financeiro da CAURN. Claro que entendemos a importância de cuidar da saúde, mas é preciso fazer uso do plano de forma consciente. Realizou um exame de imagem? Sabia que ele tem validade de pelo menos 6 meses? Isso ajuda a não realizar procedimentos em um período curto. A urgência e emergência devem ser utilizadas apenas para o fim que se destinam. Consultas eletivas podem ser feitas na nossa rede de atendimento. Teve dificuldade para marcar? A CAURN está a disposição para colaborar na busca por este profissional. Atitudes simples como essa fazem toda a diferença e mantêm o seu plano ainda mais forte. Aproveite o material e qualquer dúvida a CAURN está pronta para ajudar! Seja CAURN e cuide do seu plano!

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Expediente Conselho Diretor Presidente do Conselho Diretor: Eliane Alves da Rocha

Enoleide Farias Regina Maria Rodrigues Pinheiro Spinelli Emanoel Maria de Morais

Membros do Conselho Diretor: Eliane Alves da Rocha Jailson da Costa Ponte Joseleno Marques Manoel Santa Rosa Macedo da Silveira Paulo Roberto Medeiros de Azevedo Sebastião Florêncio Sérgio George de Oliveira Vânia Machado de A. C. Guerra Vilma Maria de Souza Martins

Suplente: Marcone de Oliveira Maffezzolli

Conselho Fiscal Membros do Conselho Fiscal:

Diretoria Diretor presidente: Joseleno Marques Superintendente: Eliana Maria dos Santos Jornalista responsável: Ana Karla Martins DRT/RN 1722 Diagramação: Ratts Ratis


PERFIL DOS ASSOCIADOS – ANO 2016 TOTAL DE ASSOCIADOS: (até Dezembro): 9193

ACOMODAÇÃO:

Enfermaria: 6809 • Apartamento: 2384

Total de associados ATIVOS

CATEGORIA:

Titulares: 3835 • Dependentes: 3395 • Agregados: 1963

SEXO

Masculino: 4189 • Feminino: 5004

3

INSTITUIÇÕES:

UFRN: 7713 • IFRN: 1080 • Entidades: 400

ASSOCIADOS POR FAIXA ETÁRIA ATIVOS EM DEZ 2016 0-18

19-23

24-28

29-33

34-38

39-43

44-48

49-53

54-58

59 acima

1705

472

851

1096

933

597

520

555

651

1813


PROCEDIMENTOS REALIZADOS EM 2016

O

Nº TERAPIA

s gráficos a seguir apresentam os números de exames laboratoriais, consultas eletivas e consultas de urgência e emergência realizadas

no ano de 2016. Em relação aos exames laboratorais, desde 2013 vem havendo um aumento no número de guias emitidas. De 2013 para 2016 houve um aumento de 38.326 exames realizados.

FISIOTERAPIA

PSICO/FONO

Em relação às consultas eletivas, considerando o

Exames de imagem também registraram aumento tanto

mesmo período, o número se manteve quase estável

nas ultrassonografias, quanto nas tomografias e nas

sendo que em 2015 foi registrada a maior quantidade

ressonâncias. As ultras chamam a atenção já que em

de guias com 43.568. Em 2016 foram 42.820 guias de

2013 foram 6.511 e em 2016 foram realizadas 8.080.

consultas emitidas pelo plano.

Um aumento de 1.569, o que representa quase 20%.

As consultas de urgência e emergência também vêm

Nº EXAMES DE IMAGENS

se mantendo estável. Em 2015 houve o maior número, considerando o período de 2013 a 2016, com 13.906 guias. Em 2016 houve uma pequena diminuição com 12.531 guias emitidas.

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ULTRA

Nº PROCEDIMENTOS

TOMOGRAFIA

RESSONÂNCIA

EX. CARDIOLÓGICOS

EX. LABORATORIAIS

CONSULTAS ELETIVAS

CONS. URGÊNCIAS ECOCARDIOGRAMA

TESTE ERGOMÉTRICO

As terapias (psicologia/fonoaudiologia/fisioterapia) vêm fisioterapia passou de 11.502 para 26.274, um aumento de

TABELA DA VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DE PROCEDIMENTOS REALIZADOS

14.772, que representa 56,21%.

PROCEDIMENTOS

Psicologia e Fonoaudiologia seguem a mesma tendência

registrando aumentos significativos. De 2013 para 2016 a

de aumento. Em 2011 foram 8.186 guias emitidas. Já em 2016, o número subiu para 14.749, um aumento de 6.563, que representa 44,49%.

2015

2016

Variação

EXAMES LABORATORIAIS

134617

149673

11%

CONSULTAS

43568

42820

-2%

CONS.URGÊNCIAS

13906

12531

-10%

FISIOTERAPIA

23948

26274

10%

PSICO/FONO

13381

14749

10%

ULTRA

7652

8080

6%

ECOCARDIOGRAMA

1536

1553

1%

TESTE ERG.

1411

1412

0%

TOMOGRAFIA

1420

1670

18%

RESSONÂNCIA

976

1043

7%


NÚMERO DE PACIENTES INTERNADOS DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2016

O

gráfico apresenta a quantidade de pacientes internados nos anos de 2015 e 2016. No total, em 2015 foram 1.728 internados, enquanto em 2016 o número caiu par 1.596.

Nº INTERNADOS

ANO 2015

ANO 2016

5


BALANÇO PATRIMONIAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Ativo

2016

Circulante

2015

Passivo e patrimônio líquido

9.667.943

8.901.021

8.646.599

8.025.760

136.077

470.041

8.510.522

7.555.719

8.510.522

3.090.097

2016

Circulante Provisões Técnicas de Op. de Assist. à Saúde

Disponível Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Aplicaçoes Garantidoras de Provisoes Tecnicas Aplicações Livres

-

Realizável Contraprestações a receber

1.021.344

875.261

1.002.384

863.294

Créditos de Oper. Assist. à Saúde Não Rel. Planos de Saúde da Op. Bens e Titulos a Receber

4.465.623

-

11.950

7.249.358

7.350.896

6.688.776

Provisão de P./Contrap. Não Ganha - PPCNG

647.278

583.748

Provisão de Eventos a Liquidar para o SUS

128.963

321.516

Provisão de Eventos a Liquidar

3.228.428

2.911.649

Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA)

3.346.227

2.871.862

231.796

114.601

Débitos de Operacoes de Assitencia à Saúde Provisoes Tributos e Encargos Sociais a Recolher

17

18.959

2015

8.064.371

54.700

25.700

276.075

247.241

Empréstimos e Financiamentos a Pagar

-

Débitos Diversos

350

150.904

172.691

3.813.029

2.549.857

Patrimônio líquido

5.416.601

4.201.520

Realizável a longo prazo

2.825.175

1.549.094

Patrimônio Social

4.201.520

1.671.715

Aplicações Financeiras

2.825.175

1.549.094

Superavits do Período

1.215.081

2.529.805

13.480.972

11.450.878

Não circulante

Aplicaçoes Garantidoras de Provisoes Tecnicas

2.825.175

Aplicações Livres

-

1.549.094

Investimentos

191.941

169.226

Imobilizado líquido

784.622

815.830

11.291

15.707

13.480.972

11.450.878

Intangível líquido Total do ativo

Total do passivo e do patrimônio liquido

DEMONSTRAÇÕES DOS SUPERÁVIT/DÉFICIT PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Discriminação

2016

Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à Saúde Receitas com Operações de Assistência à Saúde Contraprestações Líquidas

6

Eventos Indenizáveis Líquidos Eventos Conhecidos ou Avisados Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados

36.788.020

32.761.343

36.788.020

32.761.343

36.788.020

32.761.343

-

33.936.633 -

29.214.831

-

33.462.268 474.365 -

28.718.618 496.213

2.851.386 214.863

3.546.512 4.670

54.376

84.901

54.376

84.901

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Outras Receitas Operacionais de Planos de Assistência a Saúde Receitas de Assistência à Saúde Não Relaciondas com Planos de Saúde da Operadora Outras Receitas Operacionais (-) Tributos Diretos de Outras Atividades de Assistência à Saúde

-

-

-

421.579 -

611.975

Outras Despesas de Operações de Planos de Assistência à Saúde Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças

-

27.967 388.158 -

14.341 386.546

Provisão para Perdas Sobre Créditos

-

5.454 -

211.088

Outras Despesas Op. de Assistência à Saúde não Rel. com Plano de Saúde da Operadora -

411.317 -

368.376

Outras Despesas Operacionais com Plano de Assistência à Saúde da Operadora

RESULTADO BRUTO Despesas Administrativas

-

Resultado Financeiro Líquido Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Patrimonial Despesas Patrimoniais RESULTADO LÍQUIDO

JOSELENO MARQUES DIRETOR PRESIDENTE CPF 108.188.554-87

2.287.728

2.655.732

2.546.716 -

2.386.562

1.474.259 1.793.754

2.261.507 2.509.459

-

319.495 -

247.951

-

191 -

873

-

191 -

873

1.215.081

2.529.805

MARIA ADRIANE B DOS SANTOS CONTADORA CRC/RN - 009342


Entrevista

“Aqui não é só uma ação entre amigos; é uma operadora de plano de saúde” Para consultor atuarial, postura do associado é determinante na continuidade da operação da CAURN.

D

e uns tempos para cá o cenário da saúde vem mudando no Brasil. E se a situação dos planos comerciais não está fácil, as autogestões também estão passando por tempos nebulosos. Em entrevista à CAURN, o consultor atuarial, João Roberto Rodarte, da Rodarte Nogueira Consultoria em Estatística e Atuário, explicou o atual momento dos planos de saúde e afirmou que, se o tratamento do associado com o plano não for diferenciado, será difícil assegurar a continuidade da CAURN, principalmente devido às obrigações junto à Agência Nacional de Saúde (ANS).

7

Explique um pouco como está o cenário atual dos planos de saúde. Os planos de saúde passam por um momento delicado, já que o cenário macroeconômico fez com que houvesse uma redução no número de beneficiários. Essa redução causa dificuldades nas operadoras, porque geralmente quem cancela são aquelas pessoas que tendem a ter uma necessidade menor, ficando uma massa que utiliza mais.

Qual a principal dificuldade hoje das operadoras? As operadoras também passam por um momento difícil já que o órgão regulador, no caso a Agência Nacional de Saúde (ANS), obriga as mesmas a constituir provisões em cima dos eventos que você conhece e dos eventos ocorridos e não avisados. Além de todos os provisionamentos exigidos, existem também as regras prudenciais de solvência das operadoras, que são denominados Recursos Próprios Mínimos, que são recursos que você tem que ter além dessas obrigações mínimas denominados PMA (Patrimônio Mínimo Ajustado), e a Margem de Solvência que é de fato o número mais difícil de constituir. A CAURN está numa fase de formação desse recurso. A necessidade total que está sendo exigida é algo em torno de 55% e isso vai crescendo progressivamente até estar plenamente

integralizado até dezembro de 2022. Autogestão são planos que possuem regras diferenciadas. Como os planos dessa modalidade estão se portando diante de tantas necessidades? No caso da CAURN, que é uma Caixa de Assistência constituída na forma de uma associação, o associado tem que ter a consciência que ele tem dupla responsabilidade. Ele tem responsabilidade pelo equilíbrio atuarial do plano de saúde, mas ele tem uma profunda responsabilidade pelo equilíbrio econômico-financeiro da operadora. Então aqui o associado não é só filiado a um plano de saúde, ele é dono de um negócio. Este negócio chamado operadora de plano de saúde, na forma de uma Caixa de Assistência, é uma atividade regulada pela economia, sob supervisão ativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, ao fazer parte dessa associação, ele passa a ter direito de ter um plano de saúde. Não é como alguém que vai na UNIMED e compra um plano. Aqui, além da obrigação de pagar a mensalidade para suprir o plano, ainda é necessário suprir o negócio da operação do plano. E essa modalidade vale a pena porque, com essa forma de negócio, conseguimos ofertar planos de saúde em excelentes condições por preços substancialmente menores, em alguns casos, até 50% menores. Continua >


8

Nessa modalidade de plano, as Assembleias são momentos importantes e vimos recentemente o encontro que votou um reajuste menor que o recomendado. Como uma decisão dessa impacta futuramente a CAURN? Impacta de forma muito negativa se você aplicar um reajuste menor que o atuarialmente recomendado, simplesmente significa entrar no cheque especial. A fatura vai vir do mesmo jeito, não faz diferença nenhuma. Estamos projetando que, devido a essa decisão, haverá uma insuficiência até o final do 3º trimestre que terá que ser coberto seja por aporte, seja por aumento de mensalidade ou mudança de desenho de plano. E nesse aspecto eu gostaria de fazer um registro pessoal: estatutariamente o reajuste da CAURN é uma atribuição do Conselho. Existe a habitualidade de levá-lo à Assembleia, mas do ponto de vista técnico é inadequado já que se trata de um ambiente político e que não cabe esse tipo de tratativa. Na minha opinião os reajustes devem ser tratados, como diz o Estatuto, na instância do Conselho. A Assembleia tem que ser comunicada do reajuste já que algo estritamente técnico, que envolve a continuidade da operação, pode afetar a vida de 9 mil pessoas e não é assunto que deve ser debatido, se acho ou se não acho, se deve ou se não deve. O reajuste é técnico, tem que ser acatado e comunicado aos beneficiários.

terá que ter aporte ou sofrer um novo plano de adequação econômico-financeira, que seria o terceiro em tão pouco tempo.

Na Assembleia de prestação de contas foram apresentados resultados positivos do ano, mas existe necessidade de reposição de perdas. Como fazer esse associado entender que isso é preciso? Muitas vezes o beneficiário é induzido a um pensamento simplista de que o aumento de um plano de saúde é um comparativo de uma planilha de receitas e despesas. E que se a receita está maior que a despesa está tudo certo. Ocorre que existem muitas coisas que mascaram resultados. Quando você olha os resultados da CAURN em 31 de dezembro, aparentemente, foi um resultado positivo em 3,13% só que esse resultado está mascarado pelos ganhos financeiros e esses ganhos não podem ser usados para pagar contas de plano de saúde. Ele tem que ser usado para formar recursos próprios mínimos até 2022. Se até lá a CAURN não tiver essa margem de solvência, não vai poder continuar operando. Então, além de pagar contas, além de constituir as provisões, vocês têm que formar essa margem de solvência.

O futuro da CAURN está nas mãos dos associados? Isso. E para ele continuar funcionando tem que pagar as contas médicas, pagar o reajuste, incorporar tecnologia. A cada dois anos a ANS revê o Rol de Procedimentos e incorpora diversos procedimentos. No início do ano passado toda medicação de tratamento de câncer para tratamento domiciliar foi incorporada e isso é caríssimo. Além disso, houve aqui no Rio Grande do Norte a redução no número de leitos hospitalares que obrigou a uma política da assistência domiciliar. São 20 pessoas sendo assistidas em casa e isso custa em torno de R$ 200 mil/mês. No ano são R$ 2,4 milhões. Você pode não ter o serviço, mas aqui é uma mútua: um grupo de pessoas que pagam e estão preocupadas umas com as outras. O recurso que entra na CAURN, 20% advém dos idosos e 50% é gasto com eles. Enquanto que 80% vem dos jovens e 50% é gasto com eles. Não está errado, é um pacto mutualista e entre gerações. Aqui não é só uma ação entre amigos, é uma operadora de plano de saúde, regulada pela ANS, que impõe regras severas de governança e que ou a gente se adequa a elas ou a Caixa inexiste e essa população terá que ir ao mercado. Provavelmente, vão ter que cumprir carência e ficarão desamparadas. E não é isso que ninguém quer para a comunidade universitária do RN

Se não estamos conseguindo compor as provisões, estamos correndo risco? Quando a gente pega o resultado de 2016 e desconsidera o ganho financeiro a operação foi deficitária. Então, o que se arrecadou foi menos que a necessidade em 0,7%, ou seja, não formamos recursos para as provisões e ainda tivemos uma operação deficitária. Os números ficam mascarados e estão indicando que o reajuste de 5% vai gerar até 31 de setembro de 2017 uma insuficiência da ordem de R$ 2,5 milhões. E para repor essa insuficiência

É preciso entender também que reajuste de plano e reajuste de salário são coisas diferentes, correto? Existe um esforço muito grande em colocar a CAURN em situação regular junto à ANS. Para um leigo parece fácil, mas não é. Temos uma dificuldade imensa em mostrar à agência reguladora a viabilidade de uma Caixa de Assistência que tem 20% de idosos, que consomem 50% de toda sua receita, que tem só 9 mil beneficiários. Quando a gente consegue fazer isso e vem uma Assembleia e decide um reajuste adverso àquele que recomendamos, nos decepciona um pouco já que se trata de um esforço muito grande para não ser tratado de forma técnica. O beneficiário de uma Caixa de Assistência tem que ter a consciência que, infelizmente, não pode haver correlação entre reajuste salarial e aumento de mensalidade de plano de saúde. Se o salário ficar congelado 5 anos o plano de saúde vai continuar sendo reajustado, inevitavelmente. Eu entendo, sei da dificuldade, mas o corte terá que ser em outras áreas ou então não tem capacidade de ter o plano, mas subordinar o plano a um reajuste salarial significa que ele vai acabar.


Relatório anual

Programa de Bem Com a Vida

O Programa De Bem com a Vida desenvolve suas atividades de forma estratégica e ordenada com o objetivo de controlar patologias e agravos já instalados, mas também priorizando a prevenção de doenças. Atualmente, a equipe do Programa De Bem com a Vida é formada por assistente social, médico geriatra, nutricionista, enfermeira, psicóloga, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta, que realizam atividades em grupo e atendimentos individuais de acordo com a necessidade de cada paciente. As atividades são realizadas

em espaço próprio localizado na Av. Coronel Luciano Saldanha, 2920, no bairro de Cidade Jardim, próximo à UFRN. Dados qualitativos do Programa De Bem com a Vida: Avaliações: 110 Média de idade: 65,93 anos Sexo feminino: 82 (74%) Sexo masculino: 28 (26%) Pacientes novatos: 70 Pacientes contínuos: 40

Atividades dos grandes grupos

Grupo Nutrindo o Movimento

C

omandado pela nutricionista Cassiana Araújo e pela fisioterapeuta Heloísa Britto, os associados participaram de

atividades no Espaço De Bem com a Vida, durante o primeiro semestre, e trabalharam cuidados com a cefaleia. Já para o segundo semestre foram realizadas atividades na academia da terceira idade no bairro de Mirassol, aliada às orientações de alimentação saudável

9


Grupo Saúde e Expressão

C

omandado pela terapeuta ocupacional Fernanda Melo e pela enfermeira Vanessa Nogueira, o grupo trabalhou

durante o primeiro semestre atividades de primeiros socorros. No segundo semestre foram realizadas atividades externas, como atividades de memória realizada no supermercado e visita ao Hemonorte, que terminou com a realização de uma gincana para incentivar a doação de sangue

Atividades pequenos grupos

Grupo Cozinhando com Sabor

10

C

omandado pela nutricionista Cassiana Araújo, o grupo tem como objetivo colocar em prática receitas saudáveis

e que fazem parte do plano alimentar de cada paciente. Em 2016, o grupo disponibilizou 12 vagas e a atividade era realizada na segundafeira. Foram elaboradas receitas com alimentos funcionais

direcionadas

para

pacientes

diabéticos, hipertensos, sempre ressaltando a importância de cada nutriente e dando sugestões de como aproveitar melhor os alimentos

Grupo Pilates

C

omandado pela fisioterapeuta Heloísa Britto, o grupo tem como objetivo proporcionar o autoconhecimento do corpo, aliviar dores articulares, maior flexibilidade e ajuste de alterações posturais. Em 2016 foram realizadas 689 intervenções


Grupo de Memória

C para

omandado pela terapeuta ocupacional Fernanda como

Melo,

objetivo

estimular

o

grupo

realizar

funções

tem

atividades

cognitivas

como

atenção, memória, linguagem, velocidade de processamento, entre outras funções. Em 2016 foram realizadas 115 intervenções

Dados quantitativos do Programa De Bem com a Vida Abaixo seguem dados relativos a quantidade de associados atendidos pela equipe do Programa De Bem com a Vida. Foram realizados um total de 4525 atendimentos distribuídos da seguinte forma:

Planilha Geral 2016 - PDBCV PDBCV

Jan

Fev

Mar

Abr

Maio

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

TOTAL ANUAL

Cassiana

10

48

47

64

44

37

37

164

100

101

81

103

836

Heloisa

4

46

88

76

58

77

105

185

154

199

169

143

1304

Fernanda

4

48

36

36

42

37

45

134

71

72

66

82

673

Vanessa

X

55

39

11

55

43

59

139

88

98

64

82

733

Renata

6

53

53

11

38

X

X

X

X

60

58

69

348

Gustavo

18

31

44

37

45

55

56

118

79

68

31

49

631

TOTAL

42

281

307

235

282

249

302

740

492

598

469

528

4525

OBS.: Profissional Renata Patricia de licença maternidade - Junho a Outubro.

Quantitativo das atividades dos grandes e pequenos grupos Grandes Grupos

Total

Pequenos Grupos

Total

Nutrindo o movimento

408

Cozinha Experimental

176

Saúde e expressão

406

Pilates

689

Memória

115

Quantitativo das visitas domiciliares e hospitalares Visitas Domiciliares

Cassiana Heloísa Fernanda Vanessa Gustavo

Total anual

94 97 87 94 53

Visitas hospitalares

Renata Vanessa XX XX XX

Total

66 187 XX XX XX

11


(84) 2226-6800

(84) 3311-3665


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