Trabalho de revisão

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CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 40

Houve a tentativa de se filmar o ficcional Delito de Matar, sendo encabeçado pelo então estudante Eusélio Oliveira e pelo pintor Mário Barata

longa ficcional, ainda inconcluso, perdeu-se num incêndio. Resgatava algo da história do herói abolicionista Dragão do Mar, em meio a uma trama romântica. Caminhos Sem Fim foi a primeira produção local com atores, rodada pela Sociedade Cearense de Fotografia e Cinema (SCFC) e exibida em 1949, quando da inauguração do Clube de Cinema Fortaleza (CCF), fundado por Darci Costa e Antônio Girão Barroso. A SCFC fez poucos filmes, mas existiu durante anos, dedicando-se a atividades artístico-culturais em geral. Seu grande incentivador foi José Augusto Moura que, junto ao poeta e cronista Otacílio Azevedo (pai do pesquisador Nirez e do pintor Rubens de Azevedo), desde 1939, já tentava organizar atividades de estímulo à produção fílmica em Fortaleza. O dito curtametragem, em filme de 8 mm, tem roteiro de Heitor Costa Lima, também responsável pela direção dos atores. É um drama sertanejo, mas totalmente

Para superar as dificuldades de se fazer cinema naquela época, Paulo Salles desenvolveu tecnologia própria para copiar filmes rodado em nossa capital litorânea, nas dunas, especialmente. Mostra uma família flagelada deixando seu sítio e indo de encontro ao destino mais trágico. Consta que Augusto Moura tentou rodar um trabalho próprio, também ficcional, Cira Ira, mas não foi adiante, por problemas surgidos na pré-produção. Na década de 1950, destacou-se a produtora de filmes de Paulo Salles, nome então já atuante, em Fortaleza, no campo da fotografia fixa. O cinegrafista, por muitos anos, realizaria documentários institucionais para órgãos governamentais.


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