MASsENkuLtuR zine #01
ed.01 RACIOCINANDO ACERCA
DA CULTURA DE MASSAS
a estRUTURação Da CULTURA DE Massas no inDivÍDUo
A subjetividade do indivíduo introduzido na cultura de massas como agente e da produção industrial: a exaustão e consumo. Como a cultura de massas age na cisão da imaginação, na linguagem e na aniquilação do indivíduo, é importante pensarmos em como a cultura de massas torna homogêneo tudo aquilo que é autêntico na produção humana, a simplifica e torna consumível para uma esfera maior.
As relações sociais humanas têm caráter epistemológico, ou seja, elas agem na razão e na ação do indivíduo: uma vez que o conhecimento é formado por seu efetivo contato com o objeto, e, o objeto é massificado ao consumo para trazer um ponto comum, transforma em homogêneo diferentes sujeitos heterogêneos. Basicamente, esse ponto em comum, é tirado do básico do conhecimento do indivíduo e reproduzido diversas vezes para que o básico - o que é de base - seja tudo o que tem a se mostrar ou procurar.
a PERDa Da inDiviDUaLIDaDE
PaRa a HoMoGEineDaDE
Um indivíduo completo tem as suas capacidades múltiplas de acordo com as suas vivências, afinidades e aptidões (sejam elas artísticas, imaginativas, linguísticas ou lógicas) a serem realizadas, já no contexto da massificação, essa pluralidade de capacidades não são contempladas se não servirem ao consumo (consumir e ser consumida) ou ao trabalho (fortalecer o maquinário da venda e propagação da produção massiva), será apenas aproveitado o que servir à reprodução rápida e simples para as formas de lucro.
a superficialidade do espetáculo nas redes sociais, transforma o individuo em produto consumível.
(MERCaDo)LÓGICA
Um mercado forte, é um mercado que tem a sua cultura de massas definida! A exploração capital utiliza do desejo comum para obter lucro: tanto no maquinário de indivíduos produzindo conteúdo massivo, quanto no consumo fácil e acessível do sempre-mesmo e o desejo de produzir algo vazio de significado.
O desejo de consumo é também o desejo do ser consumido. O capital mostra então a sua autoridade em introduzir o sujeito consumidor como o próprio objeto de consumo.
Bom, dentre as relações sociais, que poderiam acontecer de sujeito à sujeito, há as relações necessárias (não só para a sua existência, mas para sua subsistência), que são ligadas ao trabalho e a produção material, para haver as relações humanas sociais.
É na produção mercadológica que o sujeito se determina (profissão, trabalho, exposição virtual). Há entre o contato do sujeito com a sua exposição material, o objeto, que exerce o papel de mercadoria.
Não havendo a igualdade entre relações pessoais do sujeito ao sujeito, e sim, uma igualação de um sujeito produz de si mesmo a mercadoria, torna-o também uma mercadoria a ser consumida, uma vez que ele é o agente da produção de conteúdo massivo, sem que se perceba, ele faz parte do maquinário da faturação. Faturação não para-si, mas para as grandes plataformas que formam a produção em massa. Nesse intento, há a “coisificação” do indivíduo que já não se enxerga fora desse maquinário como também, é alienado que faz parte ativa de todo significado mercadológico.
Interligando o trabalho produzido com o seu automático consumo com a produção sugerida, nas redes de interação social o sujeito torna-se a “coisa” a ser consumida. A máxima desse sistema consiste em sua “renovação” constante dos aparatos estéticos nos meios de comunicação “democráticos”(permissivo à tod@s), as manifestações de exposição de si, que poderiam ser consideradas artísticas/autênticas, tornamse estratégias para mais consumo.
O consumo exacerbado de nossa época se reforça quanto mais ela se reafirma como democrática: no papel do capitalismo não há autenticidade,
quando aparenta ter, as formulações intelectuais são assuntos acerca de um progressismo de civilização falida pelo próprio capitalismo - como é a reprodução de um discurso, de um comportamento - na maioria das vezes, dados em palavras de ordem. “Empoderamento”, “lugar de fala”... tudo tende a se massificar.
A massificação consiste em extrair o substrato das classes econômicas-sociais, e, no entanto, investir na formação uma cultura unificada, sendo esta, não estimulada pela igualdade econômica, mas pelo desejo comum. O lucro é totalmente viável em núcleos com interesses afins. Tudo se torna produto! Uma formulação linguística de sucesso entre as massas consumidoras de tal conteúdo, até hábitos comportamentais cotidianos.
Essa lógica é perfeita para a totalidade autoritária do capitalismo, a forma que mostra-se democrática em atender interesses comuns em diferentes esferas sociais, mas obtendo a hegemonia do predomínio do lucro das relações de sujeito-a-sujeito e sujeitomercadoria-sujeito. Como entidade absoluta, o direcionamento do indivíduo à auto-alienação e à submissão à autoridade parasitária do capitalismo, é iminente.
A TIRANIA CONTEMPORÂNEA, NÃO AÇOITA O
CORPO, MAS INVESTE NA ANIQUILAÇÃO
PROGRESSIVA DA CRIAÇÃO DE SEU PRÓPRIO
INDIVÍDUO
a atRofia Da iMaGinaÇão
O consumo da cultura de massas se dá por rápidos momentos de agrado (metade de uma música, uma frase do tw1tt3r, um r3el, uma postagem que logo será esquecida), um tipo de consumo acessível à qualquer hora e lugar, para manter vidrados e sempre sedentos os seus consumidores sem discernimento, ansiados por aquela mesma repetição gozosa.
A iminente atrofia da imaginação que é caracterizada pela qualidade do produto que virá a ser consumido, aquilo que é fácil de memorizar, que mantém treinado a visão, a audição e o paladar, sendo perfeitamente capaz de manter comportamento adestrado, desenvolvendo anseios à repetição da cultura de massas.
As relações presentes na cultura de massas tem como ideologia o adestramento coercitivo através do consumo da produção do espetáculo consumível que abstrai do substrato de uma produção massiva com aparência de entretenimento.
A totalidade da produção é cindida ao espetáculo massivo, tornando intensa a agonia do desejo reprimido, o valor entorpecente e catártico dela é submetido ao autoritarismo da semelhança de como ela se manifesta nos meios democráticos de comunicação. Assim os desejos dos indivíduos ficam à mercê da cultura que lhe é propiciada. A procura por escapar da dor e do desprazer é apropriada pela produção em massa de “conteúdo” como o próprio meio de se satisfazer. Os meios de fuga também estão contidos na reprodução do material “artístico” (arte estandardizada).
A castração do pensar imaginativo deve a todo custo ser preenchido pelo espetáculo!
O movimento de apreensão da atenção está automatizado. Os efeitos de dinamismo contido nas manifestações estéticas fazem com que o indivíduo se integre ao produto apresentado. O curto intervalo entre um consumo com o outro, junto com as rápidas sensações que são apresentadas, dão o engano de satisfação, e, o tempo que poderia ser utilizado para dar margem à reflexão, aniquila a imaginação. O espectador, então, fica à mercê da ideologia
da indústria. A reprodução do “todo”, não dá margens ao propósito de uma criação que fuja do que já se tem comercializado, dificultando a imaginação de um indivíduo criativo: a repetição do que já pertence ao consumo, adestra a autenticidade para que ela não exista.
Os espaços de ócio são preenchidos pelo consumo em telas para a fuga do tédio. o que deveria dar margens à buscas, reflexões e ideias são tomados pela mercadoria exposta nas redes sociais e/ou de entretenimento.
A margem à reflexão é sucumbida, uma vez que o pensamento filosófico e a imaginação não geram lucros, ao contrário, eles entram como rompimento com o consumo desenfreado. A pausa e o distanciamento do objeto de consumo, o põem como análises: é através do distanciamento efetivo com a cultura de massas que ela pode ser posta à criticidade. Uma imaginação não-atrofiada é capaz de criar, refletir e fluir fora dos moldes de produção.
O indivíduo punk deve manter-se em rompimento com as formas de cultura de massas para ser e descobrir de fato o seu “eu” imaginativo, construtivo, crítico e criativo.
O mero fato de ‘ser’ punk é estar em extrema negação e EM rompimento com tudo o que o castra e o impede de ser um indivíduo livrE
(UN)CENSORED?
aPaRato siMBóliCo E as LinGUaGEns
O simbólico é o componente que dá a significação da linguagem e dos conceitos apreendidos ao longo da vida do indivíduo. A linguagem determina até onde as capacidades do indivíduo compreendem um conteúdo ou uma comunicação. E é por meio da comunicação que se constrói a subjetividade e a intersubjetividade dos indivíduos.
A partir da linguagem, são expressadas as potencialidades do pensar e do entender do ser. Predominantemente, é no campo do simbólico que a apreensão do indivíduo com as coisas é construído, o entendimento das linguagens (visuais, artísticas, textuais…) promovem o crescimento do indivíduo e sua capacitação para criar e expressar-se. É uma ferramenta para a construção da intersubjetividade e do crescimento das capacitações gerais do indivíduo.
No nosso contexto de cultura de massas e predomínio do “tecnicismo” na linguagem artística, textual e linguagem falada, há uma grande expropriação dos conceitos linguísticos.
A expropriação traz consigo a ausência ou banalização de significados, causando grandes problemas na esfera comunicativa. Uma vez que a linguagem perde o seu significado, as formas de expressões tendem a se encurtar. O fato é que a expropriação dos conceitos/das palavras/das linguagens em geral, marcam a carência da comunicação intersubjetiva, prejudicando as formas de se expressar e de falar.
A permeabilidade de signos e símbolos atribuídas pelo atual contexto históricosocial, ou a época do triunfo do tecnicismo liberal fortificado pela cultura de massas, toma dimensões inimagináveis aos indivíduos que outrora são bombardeados pelos meios de comunicações em massa. Eles são mais formativos do que informativos, juntamente com a fusão de esferas comunicativas, linguagens e símbolos são instrumentalizados para adestrar a comunicação que for conveniente à cultura de consumo. O entendimento da linguagem não é pluralizado, mas sim, tem a finalidade de captar o simplificado para fluir a cultura de consumo.
É extraído o “substrato” do simples, tornando-o mais pragmático e sem significado possível, para transmutar às comunicações massivas.
Na comunicação massiva é mais fácil difundir o produto consumível: todos a entendem, pois é acrítica, rápida e não precisa de reflexões.
A criticidade dos indivíduos, atinge o aparelho formativo de informação e opinião. O problema é que meios de comunicações disponíveis na cultura de massas e os seus aparatos técnicos promovem a grande repetição de certos símbolos, linguagens e imagens, que formam, por sua vez, um pensamento de cultura de massas.
O simbólico remete à significados, à linguagem, o imaginário é formado a partir de apreensões de imagens cotidianas. As imagens propagandísticas, já caracterizam a formação do psíquico, do pensamento e da subjetividade do indivíduo. A reprodução em massa nos meios de comunicação e mídia, juntamente com a sua repetição constante, marcam a era de uma reprodutibilidade técnica de conteúdos, ou seja, a dominação total da indústria de consumo. Uma vez que a reprodução contínua da linguagem permeia todo o aprendizado e apreensão do consumo, ela encontra-se interiorizada na educação e na conduta do indivíduo. Tendo em vista que a ação da
cultura de massas é difundida através da hegemonia das mídias e predomina sobre as esferas comunicativas do indivíduo, a comunicação é, por sua vez, massificada. A reflexão sobre comunicações mais complexas fica mais dificultosa, criando um déficit na fala, na comunicação longa e objetiva e interação mais aprofundada sobre assuntos que fogem do consumo.
A concentração também fica apreendida pelo espetáculo da mídia e dos meios de difusão em massa, dificultando a linguagem e permanência num assunto. A evasão de pensamentos também se deve ao consumo inconsciente do bombardeamento de imagens e símbolos de linguagens propagandísticas: a rápida passagem de consumo à consumo divergentes, atrapalham o raciocínio de uma linguagem contínua
o CaMPo FéRTil Da linGUaGeM
DE Massas PaRa a Banalização Do aUtoRitaRisMo
A linguagem dentro da cultura de massas tende a ser curta, podendo ter um molde propagandístico ou informações curtas que não remetem à reflexão. O formato do ritmo de produção da linguagem massiva, faz com que algumas palavras e discursos sejam repetidos indiscriminadamente a fim de induzir o pensamento de uma determinada esfera comunicativa. Quanto menor é a margem de esforço para o exercício da crítica, mais conveniente é o discurso massivo para a hegemonia do capitalismo. A diferenciação absurda das classes econômico-sociais, onde o lucro se concentra em monopólios (políticos/institucionais/empresariais), está mais presente nas esferas de maior poder autoritário de nossa época. O discurso frágil que se baseia em repetições massivas, são favoráveis à concentração da economia dos “detentores” da grana. É muito cômodo ao sistema vigente, ter uma população automatizada e sedenta ao consumo da cultura de massas: porque
é no consumo que se aniquila a insurreição contra o sistema já fabricado.
É característica da produção em massa amenizar a linguagem complexa e reativa, e, manter o consumo da linguagem simples deferida ao senso comum. A expropriação da linguagem volta novamente a aparecer: a simplificação de conceitos, o resumo de complexidades e a inutilidade da filosofia, são exemplos que, para a subsistência (econômica, comunicativa e até subjetiva) do indivíduo, a crítica deve desaparecer. A linguagem dominante nas esferas comunicativas é a linguagem do senso-comum: um campo muito fértil para o domínio de discursos extremamente nocivos à integridade das relações humanas. Uma vez que a repetição se torna linguagem do senso-comum, a banalização e normalidade dos absurdos ditos nas esferas midiáticas, são despercebidos, e caracterizados como comuns. Nas televisões de canais abertos às populações mais idosas e/ou sem acesso à outras plataformas de entretenimento (de outra classe de culturas de massas), são afetadas pelos discursos de ordem religiosa de ricos charlatões que pregam absurdos ideológicos e descarada
extorsão pelo temor alheio, quanto o mauricinho jornalista que se recria em um personagem de um trabalhador comum, pregando o ódio ao pobre, pela diferença do trabalho, dignificando a ideologia comum burguesa.
É aberrante as palavras de ordem que influenciam o pensamento massivo! A linguagem coercitiva do “bandido” morto, infere a morte de um indivíduo, e tudo é despercebido pela retórica e senso comum dos absurdos ditos populares “Tem que meter bala”, discurso solto do imaginário comum de indivíduos sem discernimento. Mas não irei me aprofundar no “atirei o pau no gato”, mas sim, refletir sobre a nocividade da banalização e normalização do terreno do senso comum.
O fértil terreno do senso comum, além de direcionar as massas ao pensamento nefasto, é fertil na apreensão e sucesso de discursos fascistas. A repetição de discursos que enobrece o fodido trabalhador indefeso de situações inoportunas e dá alguma margem ilusória de poder (tal como foi a propaganda de ter armas) tornou-se uma ferramenta de instauração do autoritarismo propagado pelos movimentos de extrema direita. A estratégia
nutricional, com uma quantidade imensa de aditivos conservantes para manter um prazo absurdo de validade nas prateleiras do mercado.
O problema alimentar dos aditivos químicos é que pouco se sabe o que é utilizado, e para um não-especialista, é uma alienação completa sobre o que é “aquilo”. “Aquilo” que não é conhecido, na lógica do sempre consumir: não importa ao sujeito consumidor comum ter “aquilo” na sua caixinha, embalado, lata… “sempre” esteve “lá”, não é importante o que seja “aquilo”, e, entramos em outra lógica de banalizar não se ter o conhecimento efetivo sobre o objeto, inclusive sendo o objeto a que comida que ‘colocamos pra dentro’.
A alienação sobre o alimento é parte do fenômeno da cultura alimentar de massas, e é proveitosa em todos os sentidos para as esferas capitalistas, uma vez que, a economia na alimentação se constitui em vender lixo ultraprocessado como sinônimo de praticidade. Os ultraprocessados são elaborações industriais formadas em sua totalidade por substâncias extraídas dos commodities da economia (gorduras em geral, açúcares, farináceos amidos, carnes de animais mortos) que são sintetizadas em
a BANALIZAÇÃO DE TORTURAS E MORTES, COMEÇA NA
AUTOALIENAÇÃO D0 SEU
CONSUMO
(dESENHO/CAPADE alimária#02)*
Devemos dar a devida atenção ao que é comida e o que é commodities! O alimento servido para o consumo da população vem do substrato (resto) dos commodities da economia. Os commodities são a exploração e extração de matéria-prima para fornecer a fabricação de diversos produtos industrializados. Eles exploram em larga escala principalmente o setor agrícola, a pecuária, os minérios, a água e o meio ambiente, sendo a primeira linha para o mercado exterior, e a segunda, para o mercado interno. O mercado interno se utiliza da matéria dos commodities para industrialização em massa.
Ninguém aqui come matéria prima, certo? É o subproduto industrializado de toda a exploração que vai servir para a alimentação da população. Nesse momento, se torna muito lucrativo utilizar-se do açúcar, dos farelos de milho, óleo de soja, substrato de petróleo e carnes de animais mortos para enfiar na alimentação da população em massa. Ainda, se paga muito caro por sub alimentos que custam milésimos de centavo. Aquele salgadinho à base de milho, óleo de soja e tempero de farelo de galinha com aditivos, “aquilo” jamais deveria ser precificado, por exemplo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi um zine longo, com muitas palavras e poucas imagens, justamente porque a proposta é induzir a reflexão através da linguagem escrita. A leitura foi sucumbida pela cultura de massas, justamente porque o ato de ler exige pausa da cultura atual, concentração, apreensão e raciocínio.
Devemos levar em consideração que a maioria das pessoas não lêem, elas tendem à apreensão das coisas através dos super-estímulos visuais, auditivos, palatáveis (sensoriais mais agradáveis possíveis)... elas consomem! A forma textual de escrita nãocomercial não é agradável, tal como o esclarecimento, ela precisa de esforço (principalmente pela “essência” que permeia a nossa época).
“MASSENKULTUR” derivado de “massa kultur” é um termo alemão que foi 31.
difundido no século XX por judeus
refugiados nos Estados Unidos, que além da barbárie n4zista, presenciaram a hegemonia de produção capitalista como outro foco totalitário de poder.
Além da criação própria é importante fazer análises e principalmente autoanálises para a não-reprodução de discursos prontos. O punk autêntico, lê punx, analisa o punk, se analisa como sujeito e cria o punk dia-a-dia.
A livre expressão dos corpos e a cultura visual do punk, é bizarra à cultura de massas, o punk tem sua subjetividade, ações e simbólicolinguístico na caracterização visual.
Na ressignificação de universo próprio, é possível ao indivíduo punk também criar suas linguagens e seus conceitos próprios e nunca criados, a fim de autenticidade do punk pelo punk.
edição, idealização e textos
POR RAFA
PoSTER
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POR RAFA
CHARGE da PÁG 25
POR RAFA
REVISÃO crítica, ORTOGRÁFICA e metodológica
POR GUAIANAIS