*NOTA: Por questão de escala, foram consideradas apenas as localizações de plantas de grande porte, no tópico 02 abordamos cada uma dessas espécies de forma textual.
01 RECONHECIMENTO DA ESTRUTURA FÍSICA DO ESPAÇO
A praça Barão do Rio Branco é um espaço retangular com dimensões de 40m x 12m, cercada por vias pavimentadas com pedra. As calçadas de 1,50m em frente à praça são feitas de Quartzito Ouro Preto e possuem canteiros ornamentais. A praça consiste em uma mureta de pedra com cantos arredondados, que apresenta três vazios, contendo bancos com base metálica e assento de contcreto revestido de pedra e duas lixeiras. A mureta, com 60 cm de altura, constitui um assento secundário.
O canteiro central é gramado, com árvores de médio e grande porte, além de vegetação rasteira. A praça apresenta dois postes de iluminação centrais, além de seis postes no entorno e holofotes embutidos no gramado que estão fora de funcionamento.
Calçadas, arrimos e bancos de pedra Ouro Preto
Leito carroçável de lajotas de pedra
Áreas permeáveis com grama
Bisnagueira (Spathodea campanulata)
Palmeiras:
1 - Jeriva (Syagrus romanzoffiana)
2 - Fenix (Phoenix roebelenii)
Árvores do Entorno:
1- Camélia Vermelha (Camellia japonica)
2- Roseira Vermelha (Rosa rosacae)
3- Manaca (Tibouchina mutabilis)
Ipê
iluminação pública
O entorno apresenta calçadas de pedra divididas por uma canteiro central gramado que possui algumas palmeiras e arbustos. Como estrutura pública coberta, a praça apresenta um abrigo de ponto de ônibus em uma das esquinas, além das copas das árvores usadas para proteção solar. Não há instalações hidráulicas ou de drenagem públicas na praça; no entanto, ao longo das calçadas externas, há caixas de abastecimento residencial da concessionária local e uma boca de lobo na esquina da prefeitura municipal. Por fim, não há serviço de wi-fi gratuito na praça, apenas o da ufop e o da prefeitura. Também não há postos de tomada para quem frequenta o espaço público.
PLANTA PRAÇA BARÃO DO RIO BRANCO
ILUMINAÇÃO E DRENAGEM
DRENAGEM ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO E DRENAGEM
Dois postes de iluminação centrais unidos a seis postes convencionais geram a iluminação da praça. Holofotes embutidos no gramado iluminariam as árvores maiores, entretanto notou-se em visita técnica que ambos os holofotes estão fora de funcionamento. Não há instalações hidráulicas ou de drenagem públicas na praça; no entanto, ao longo das calçadas externas, há caixas de abastecimento residencial da concessionária local e uma boca de lobo ao virar-se a esquina da prefeitura municipal.
USOS DO ENTORNO
COMERCIAL RESIDENCIAL
PREFEITURA
ACESSOS E FLUXOS
USOS DO ENTORNO
As edificações do entorno imediato da praça Barão do Rio Branco são de uso residencial, comercial e institucional. A praça conta com a edificação da sede da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, uma lanchonete, uma doceria, um restaurante de delivery, um mercadinho e outras lojas de varejo, além de edificações residenciais e repúblicas estudantis.
ACESSOS E FLUXOS
Os principais acessos à praça são pelas ruas que vêm da Praça da Estação e da Praça Juvenal Santos, ambas de mão dupla e com pontos de ônibus nas esquinas. Há estacionamento para veículos quase ao redor de todo o perímetro externo da praça. A via ao redor da praça, embora estreita, com cerca de 7 metros de largura, tem um fluxo considerável de veículos particulares e ônibus, tornando-a barulhenta e desagradável em certos momentos, especialmente durante as horas de pico.
MATERIALIDADE
A praça é construída com materiais regionais de Ouro Preto. A pavimentação da via é em paralelepípedos de pedra enquanto as caçadas e a mureta e os bancos da praça são feitas em quartzito Ouro Preto. As edificações típicas do centro histórico de ouro preto contam com paredes brancas, esquadrias coloridas e telha cerâmica.
Localizada a 1150 m de altitude bioma predominante de Ouro Preto é de acordo com o IBGE predominantemente característico de mata atlântica, sendo a cidade caracterizada por um clima ameno que varia de 8° a 26° celsius, e tem precipitação majoritariamente entre os meses de novembro a abril. A vegetação do município varia desde matas fechadas com árvores de grande porte até campos de canga, com vegetação rasteira e rupestre, bastante resistente a longos períodos de seca e adaptada ao solo rico em ferro da região. Pode-se observar pelos diagramas de insolação que o entorno não afeta o sombreamento da praça sendo necessário a implantação de cobertura (árvores ou construídas) para garantir o sombreamento.
No centro da praça, há um canteiro elevado principal. Em uma extremidade deste canteiro está uma grande Bisnagueira (Spathodea campanulata), que está provavelmente no final de seu ciclo de vida, e um ipê com menos de 50 cm de altura. Na extremidade oposta, há dois ipês em fase de crescimento, bastante esguios e com poucas folhas na data da visita (abril de 2024), e entre os dois uma pitangueira (Eugenia uniflora) com apenas 50 cm de altura. Próximo ao centro da praça, há duas palmeiras jerivá (Syagrus romanzoffiana) de tamanhos diferentes, posicionadas de forma assimétrica. Ao longo do gramado da praça, há canteiros retangulares ou lineares com plantas e flores de pequeno porte, porém em más condições de manutenção. Entre as espécies existentes, pudemos identificar as seguintes tanto dentro do perímetro da praça quanto nas calçasa circundantes: pingo-de-ouro (Duranta erecta) vinca-de-madagascar (Catharanthus roseus), lírio amarelo (Hemerocallis lilioasphodelus), Chlorophytum, Cóleus (Coleus scutellarioides), Agapanthus praecox, Allamanda cathartica, roseira (Rosa), palmeira fênix (Phoenix roebelenii), íris da praia (Trimezia coerulea), camélia vermelha (Camellia japonica), manacá (Tibouchina mutabilis) dionela (Dianella tasmanica), dracena baby (Cordelini terminalis), entre outras.
A calçada externa leste da praça é margeada pelo Córrego dos Contos, mas não há uma conexão amigável entre a praça e a margem do córrego, tornando a proximidade do córrego desagradável para os pedestres.
A praça está localizada em um ponto com fluxo moderado de veículos, sendo um local com ruídos constantes durante todo o dia, principalmente em horas de pico. Também pode-se prever fontes de ruído mais intensas em ocasiões de festas, shows e eventos, dada a sua proximidade com o estacionamento do Centro de Convenções e com algumas repúblicas estudantis. Outros fatores ambientais observados na visita técnica em abril de 2024 foram:
- Não há odores fortes significativos nas premissas da praça. Pode-se esperar, contudo, odores vindos da doceria, lanchonete e do córrego;
- A praça não apresenta estruturas que garantam conforto térmico, mas a presença do córrego pode causar a sensação de resfriamento do ambiente, o que pode ser positivo para dias mais quentes. Além disso, as edificações circundantes protegem do vento em 3 direções.
NATIVAS OU LOCAIS
SIBIPIRUNA
Caesalpinia pluviosa
CARQUEJA
Baccharis trimera
Diplusodon buxifolius
IPEZINHO
Tecoma stans
Salvia Rosmarinus
ORQUÍDE SELVAGEM
Laelias rupiculas
QUARESMEIRA
Tibouchina granulosa
Lavandula angustifolia
Vellozia sp
LAVANDA
ALECRIM
ALAMANDA Allamanda cathartica
LAMBARI ROXO Tradescantia zebrina
CANELA DE EMA
FORMIO Phormium tenax
O ambiente ao redor da praça é caracterizado pela arquitetura tradicional de Ouro Preto, com casas de fachadas brancas, esquadrias coloridas e telhados cerâmicos aparentes. A maioria das casas possui apenas um pavimento, com exceção da prefeitura municipal, da República Casanova e uma das edificações na extremidade oeste da praça, que têm dois pavimentos. Poucas alterações foram feitas na arquitetura, mantendo-a historicamente significativa, com fachadas interessantes e proporcionais à escala humana. As fachadas possuem muitas aberturas de portas e janelas, a materialidades e as cores são diversificadas. Além disso, o entorno da praça conta com edificações de uso comercial, residencial e institucional, o que garante que seja um ambiente bastante ativo com fluxo contante de pessoas residentes de Ouro Preto mas também de turistas e estudantes.
03.1 VISTAS
As vistas ao redor da praça oferecem paisagens semelhantes nas laterais leste, norte e sul. Essas perspectivas revelam as típicas construções ouropretanas que circundam a praça, emolduradas pelas camadas das serras verdes que caracterizam a paisagem local. A vista para o norte é particularmente fascinante, pois inclui em seu horizonte a imponente Igreja do Pilar e a belíssima Igreja São Francisco de Paula ao fundo, destacando-se contra o cenário natural dos morros de Ouro Preto. Essa composição harmoniosa entre a arquitetura histórica e a natureza exuberante é verdadeiramente marcante.
Por outro lado, a vista da elevação oeste apresenta uma cena distinta, oferecendo um amplo panorama que inclui uma generosa área verde no centro de Ouro Preto, com a parte alta da cidade em destaque ao longe. No entanto, essa perspectiva é considerada menos privilegiada devido ao seu primeiro plano menos interessante. Um muro cego bloqueia parcialmente a visão do encantador Córrego dos Contos, e a presença de um coletor de resíduos móvel, destinado ao atendimento local, também se destaca nessa área. Além disso, o tráfego de veículos é mais intenso nessa rua de mão dupla, o que pode impactar a experiência visual e a atmosfera tranquila que se observa nas outras partes da praça.
03.2 PALETA DE CORES
As cores predominantes da arquitetura ao redor da praça formam uma encantadora paleta que combina o branco com tons terrosos, variando entre amarelos e vermelhos suaves, além de detalhes pontuais em azul, verde e vermelho. As pedras que compõem o leito carroçável apresentam uma coloração acinzentada mais escura, proporcionando um contraste agradável com as tonalidades das calçadas e da mureta da praça, que exibem várias tonalidades de bege.
Essa rica paleta de cores é complementada pelos tons de verde das áreas paisagísticas ao redor e pelo azul do céu, que é visível em toda a extensão da praça, uma vez que não há edifícios altos que bloqueiem a vista. A interação entre as cores da arquitetura, das superfícies pavimentadas e do ambiente natural convida os visitantes a apreciarem cada detalhe visual deste espaço urbano.
LEGENDA CURTA DA FOTO
LEGENDA CURTA DA FOTO
LEGENDA CURTA DA FOTO
04. 1 CRITÉRIO DE 12 CARACTERÍSTICAS
01. PROTEÇÃO
- Proteção contra trafego e acidentes:
A rua tem tráfego moderado, com presença de pontos de ônibus. É um local seguro para as pessoas caminharem.
- Proteção contra criminalidade:
Durante o dia o local aparenta ser seguro, pela presença de comércio e pontos de ônibus. A noite a praça é bem iluminada, mas a movimentação diminui.
- Proteção contra experiências sensoriais ruins:
Os ônibus fazem barulho e geram fumaça, e o local não apresenta proteção contra forças da natureza.
02. CONFORTO
- Opções para mobilidade:
A praça não possui acessibilidade, uma vez que não possui rebaixo de meio fio.
- Opções para permanência em pé:
O local não apresenta lugares para apoiar o corpo em pé, mas apresenta uma árvore que fornece sombra
- Opções para sentar
A praça possui bancos e arrimo que serve como assento informal. As pessoas costumam sentar na praça para esperar ônibus.
DIAGRAMA SÍNTESE - GEHL
- Opções para vista
A praça possui vistas interessantes, como o morro da forca e a igreja do Pilar
- Opções para conversar
A praça possui assentos lineares, o que é bom para conversas a dois, mas grupos teriam dificuldade em conversar, principalmente pelo barulho dos ônibus.
- Opções para exercitar e jogar
A praça não possui áreas voltadas à práticas de esporte e brincadeiras
03. DIVERTIMENTO
- Escala:
O entorno apresenta escala adequada, com edificações variando de 4m a 7,5m de altura.
- Oportunidade para aproveitar o clima:
A praça apresenta uma única árvore que realiza um sombreamento satisfatório, além dosso, algumas estações as edificações do entorno fazem sombra nos assentos informais.
- Experiências sensoriais boas:
O entorno é bonito. Tanto a arquitetura quanto a paisagem natural do local são agradáveis edificações vibrantes edificações monótonas edificações ativas fluxo de veículos fluxo de pedestres iluminação pública ponto de ônibus
04. 2 INVENTÁRIO DE LOCAL
01. O local apresenta lugares para abrigo de sol e chuva?
R: não
02. O local apresenta lugares para banho de sol nas estações mais frias?
R: sim
03. O local apresenta lugares se sentar e descansar?
R: sim
04. O local apresenta lugares para atividades e jogos?
R: não
05. Você consegue ter conversas confortáveis no local?
R: na maioria das vezes sim
06. Quão forte é a presensa de vegetação?
R: médio
07. Como você avalia a aparência do local?
R: atrativo
08. O local parece ser bem iluminado de noite?
R: sim
09. Você se sente seguro no espaço?
R: sim
11. Alguém com cadeira de rodas consegue acessar o local?
R: não
11. Se o local apresentar trafego nas proximidades, indique a quantidade aproximada de trânsito
R: médio
12. Você se sente seguro atravessando as ruas?
R: sim
PLANTA PRAÇA
TOLDO
BANCO PÚBLICO
OUTROS LOCAIS PARA SENTAR
BANCO PRIVADO
VEGETAÇÃO
ILUMINAÇÃO PÚBLICO
BARÃO DO RIO BRANCO - inventário de local
04.3 MAPEAMENTO DE ATIVIDADES ESTACIONÁRIAS (30 MIN)
A principal atividade estacionária na praça é sem dúvida a espera por tranporte público nas proximidades dos dois pontos de ônibus. No entanto se faz também relevante algumas pessoas que consumiram bebidas ou comidas nos estabelecimentos comerciais do entorno.
04.4 MAPEAMENTO DE FAIXA ETÁRIA (30 MIN)
A faixa etária que mais ocupa o espaço da praça são os adultos (31), seguidos pelos jovens adultos (21), depois pelas crianças (6) e por fim os idosos (4).
04.5 MOVIMENTAÇÃO (10 MIN)
Em um intervalo de 10 minutos, foram observadas 30 pessoas passando pelo local. Estando em sua maioria caminhando (29) e apenas 1 pessoa correndo.
04.6 ANÁLISE DAS FACHADAS
Na área circundante à praça, as edificações exibem diferentes tipos de fachadas, classificadas pelo Gehl Institute as fachadas vibrantes (comerciais), as fachadas ativas (prefeitura) e as fachadas monótonas (residenciais e repúblicas estudantis), conforme indicado no diagrama síntese da página anterior. a manter a vitalidade da área.
Problemas
Os principais problemas da praça estão vinculados ao grande canteiro representado pelo número (1) no diagrama. Primeiramente, a falta de equipamentos adequados para atividades estacionárias e ativas limita o uso do espaço, prejudicando sua capacidade de atrair visitantes e promover o bem-estar comunitário. Além disso, a praça sofre com a monotonia e a falta de convidatividade. Atualmente, ela parece mais um grande canteiro sem permeabilidade de fluxo e sem elementos que incentivem as pessoas a permanecerem no local.
Outro problema evidente é o paisagismo desordenado e mal mantido. A escolha aleatória de espécies resulta em uma aparência descuidada e desordenada, com as plantas em condições precárias devido à falta de manutenção adequada. Isso contribui para uma imagem negativa da praça e compromete sua estética e funcionalidade como ambiente urbano.
Também a praça não conta com infraestrutura adequada de pontos elétricos (tomadas), pontos hidráulicos (torneiras), e tampouco cobertura que forneça abrigo do sol e da chuva (exceto o abrigo da parada de ônibus).
Potencialidades
A localização da praça é estratégica (2) , pois está situada em frente à prefeitura e próxima a estabelecimentos comerciais e de serviços, conferindo-lhe uma relevância significativa como espaço público central na área urbana. Essa proximidade com importantes pontos de interesse fortalece o papel da praça como um local de encontro e interação para a comunidade local.
Além disso, a praça possui fácil acesso pelo transporte público devido à proximidade de pontos de ônibus (3), o que facilita a chegada de moradores de diferentes partes da cidade. Esse aspecto aumenta consideravelmente o potencial de uso da praça, tornando-a mais acessível e atraindo uma variedade maior de público.
Yotra, a disponibilidade de estacionamento nas proximidades também é um fator positivo, pois contribui para atrair visitantes e facilitar o acesso de quem prefere utilizar veículo particular. Isso amplia a acessibilidade à praça e incentiva a sua utilização por parte de moradores e visitantes, reforçando seu papel como um espaço público vibrante e inclusivo na área urbana.
Por fim, a parede de pedras (4) usada como contenção do canteiro é utilizada como assento informal pelos usuários, se tornando uma potência a se explorar em uma futura intervenção.
05.2. DIRETRIZES DA INTERVENÇÃO
Tomaremos como diretrizes de intervenção os seguintes fatores:
1. Aumento da permeabilidade de fluxos: melhorando a travessia e permitindo que haja circulação pelo centro da praça. Para tanto, pretende-se criar escadas e caminhos de pedra que atravessem a praça para que haja mais possibilidades de rotas para quem passa pelo local.
2. Melhorias do espaço em prol do incentivo a permanência no espaço público: estudaremos a instalação de pontos elétricos, além de mobiliário urbano como mesas e bancos de pedra no centro da praça. Também planejamos manter a mureta que contorna a praça, utilizada como assento secundário, mas com a proposta de abrir algumas passagens para a construção de escadas e substituir os bancos existentes por uma arquibancada que se integre à mureta.
3. Revisão do projeto paisagístico: troca das espécies atualmente plantadas na praça, devido à sua má condição de manutenção e à escolha inadequada das plantas, que não contribuem para uma paisagem agradável no local. Para o projeto de paisagismo, pretendemos utilizar, sempre que possível, espécies nativas ou adaptadas ao ecossistema local, que contribuam para criar uma paisagem harmoniosa em termos de ritmo, cores, simetria e funcionalidade.
4. Melhoria da infraestrutura de manutenção da praça: será instalada uma fonte de água para atender tanto os visitantes que utilizam o espaço para lazer quanto os profissionais responsáveis pela manutenção regular. Uma torneira facilitará a limpeza e a irrigação da praça.
05.3. APRESENTAÇÃO JUSTIFICADA DA OBRA DE REFERÊNCIA
Praça Juvenal Santos
DIAGRAMA DA PRAÇA JUVENAL SANTOS
Como referência de projeto, escolhemos a praça Juvenal Santos, localizada próxima à Praça Barão do Rio Branco. Esta praça possui caminhos que conectam as vias circundantes a um centro, proporcionando oportunidades para encontros., sendo uma ótima referência à permeabilidade de fluxo citada anteriormente. A configuração de seus caminhos torna o espaço público mais convidativo e atrativo para interações.
Além disso, usaremos também a oficialização dos muros de arrimo como assentos secundários, removendo os bancos de pedra, e transformando as muretas em arquibancadas de pedra. A materialidade da praça respeita o visual do bairro.
As grandes árvores usadas como estratégia de sombreamento também são elementos que gostariamos de trazer para nossa proposta, entretanto o restante das árvores e canteiros são desordenados e não são considerados como estratégias de intervenção par o grupo.