PÍER HORIZONTES | TFG 2022 | RAFAEL DUARTE

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Pontifícia Univercidade Católica de Campinas

Centro de Ciência, Exatas e Tecnilógicas

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

PÍER HORIZONTES

Trabalho Final de Graduação

Rafael Duarte Leonel de Paula

Orientador:

José Luiz Roge Ferreira Grieco CAMPINAS 2022

3

Nesses cinco anos de faculdade se eu pudesse resumir seria gratidão. Por tudo que passei, entre apren dizado, acertos, erros, sentimentos dentro e fora da sala de aula e sempre podendo aprender ou ensinar um pou quinho para os meus colegas de sala e amigos. Todo esse tempo foi muito importante para que eu pudesse aprender mais sobre responsabilidades e amadurecimento.

Primeiramente eu gostaria de agradecer aos meus país, avós, tios e minha irmã, por sempre estarem do meu lado, sendo minha base e que me proporcionaram fazer esta faculdade e conclui-la. Estando ao meu lado quando eu precisava e apoiando quando achava que não se ria capaz de finalizar ou concluir tal trabalho acadêmico.

E por fim gostaria de agradecer a todos os profes sores que me ensinou e me passaram todos os conhe cimentos para que eu pudesse chegar onde cheguei e agradecer também ao meu orientador José Luiz Grieco, que me orientou durante esse ano.

5 AGRADECIMENTOS

INTROCUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO PROGRAMA PARTIDO CONDICIONANTES PROJETO implantação planta sem eixos estruturais planta com exixos estruturais plantas ampliadas dos abientes tabela de áreas cortes detalhamento do calado detalhamento infreestrutura estrutura do edifício perspectivas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS DAS IMÁGENS

09 13 - 19 21 - 23 25 - 27 29 - 35 37 40 - 41 42 - 43 44 - 45 48 - 60 61 62 - 67 68 69 70 72 - 79 80 81

7 ÍNDICE
São Paulo Ubatuba

Este memorial compreende a proposta desenvolvida a partir do Sertões de Ubatuba: Plano de aprimoramento da malha urbana de Ubatuba com enfoque no melhoramen to das condições sociais voltadas as áreas periféricas, que foi um plano urbano desenvolvido no primeiro semestre de 2022, na cidade de Ubatuba, São Paulo, mais principalmente na zona mais habitada da cidade, ou seja, a parte central e as periféricas, onde vivem as pessoas mais carentes e próximas aos morros e a Mata Atlântica.

O trabalho final de graduação (TFG), é um projeto re alizado em equipe na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Univercidade Católica de Campinas. Orientado pelo professor José Luiz Roge Ferreira Grieco e seu grupo é pertencente por Marina Ninci, Gabriela Almeida, João Victor Paranhos, Laura Muriel e Victória Souza.

O Plano, se inicia através de análises feitas de todo o tecido urbano pré-existente que tem o principal foco trazer infraestrutura e melhor qualidade de vida para as pessoas que vivem na cidade que vivem nas regiões da cidade com maior precariedade da cidade, próximos as encostas e lugares im próprios da cidade.

Diante da observação de onde viviam essas pessoas na cidade de Ubatuba, foram surgindo vários fatores que nos propuseram mais análises e críticas, como a economia da ci dade, transporte, turismo, preservação ambiental, entre ou tros. Dessa forma, propusermos alguns programas e projetos que pudesse ajudar toda essa população local, não benefi ciar apenas as pessoas que visitam a cidade ao longo do ano em busca de lazer e veraneio.

Alguns desses projetos foi o PÍER HORIZONTES que se localiza na orla do centro da cidade para beneficiar, tanto quem visita a cidade quanto as pessoas que ali vivem.

9 INTRODUÇÃO
11
“A arquitetura é a arte científica de fazer as estrutu ras expressarem ideias.”
13
01
CONTEXTUALIZAÇÃO
PRAIA IPEROIG RECORTE 01 PRAIA DO ITAGUÁ RODIVIA OSWALDO CRUZ E RIO SANTOS AVENIDA E RUA DA ORLA CAIS DE ITAGUÁ RECORTE 01 RIO-SANTOS OSWALDO CRUZ PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR IMAGEM 01

Ubatuba, localizada no litoral norte do estado de São Paulo, é uma das principais cida des litorâneas do estado, isso parte diretamente por conta da beleza natural que a cidade propor ciona. A cidade é rodeada por montanhas onde se encontra o PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR, e a leste encontra-se o Oceano Atlântico. Desse modo, a cidade litorânea recebe muitos turistas ao longo do ano, muito mais do que sua capacidade de infraestrutura suporta muitas das vezes.

Umas das principais diretrizes é a apro ximação das pessoas que vivem nas periferias, se aproximassem do centro da cidade e da parte com infraestrutura, que também que o local que apresenta, comercio, mais escolas, hospitais, serviços no geral.

Assim, observa-se que o aeroporto da ci dade se apresenta como uma barreira na cidade. dividindo em dois centros. Como objetivo de aju dar a população local, o plano retira o aeroporto (destacado ao lado como RECORTE 01) de onde está localizado para criação de novos loteamen tos, com fachas ativas e para pessoas com vul nerabilidade e não apenas para as de alta renda que constroem na cidade para aluguel de casas de veraneio.

Diante do exposto, vale ressaltar que está área destacada com todo novo projeto de infraestrutura urbana, se encontra a área es colhida do projeto do PÍER, bem à frente do aero porto e a Praia Iperoig.

15
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO UBATUBA - SP

RIO-SANTOS

RECORTE IMAGEM 02

RECORTE 01 RECORTE 02

AV. IPEROIG

“É através da arquitetura que você conhece a história de uma sociedade.”

Mariana Gil

17
ÁREA DE ESTUDO 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
PRAIA IPEROIG ROD. RIO - SANTOS

Após a análise da área escolhida observa-se grande potencial no entorno. No local passa o trópico de capricórnio, logo há existência de uma praça seca onde apresenta um grande espaço com pista de skate a beira da praia. Próximo há também um parque de diversões da cidade que serve como referência e chama a atenção das pessoas que visitam a cidade. Ao lado da Praça Capricórnio, existe um edifício público com vário cómodos com a finalidade de realização de feira, com vendas de objetos artesanais.

Com o intuito de lotear a área do aeroporto, cria-se um eixo verde que faz lição do mar há montanha, em direção ao Monte Valério. Desse modo, esse eixo se interliga com o Píer que traz a sensação de fazer a pergunta: “O Píer Horizontes, é o início ou o final?”. Somado a isso ele, oferece a sensação de continuidade da terra, onde natu ralmente se pensa que o final é na praia, apro ximando um pouco a mais do horizonte no qual havia um limite nas areias da praia.

Com o propósito de fazer com que as pessoas ingressassem dentro do Píer, o projeto apresenta uma transição das feirinhas instalando-as dentro do Projeto.

19 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO RECORTE 02

PROGRAMA

21
02
1 2 3 4 5 1 RESTAURANTE 2 FEIRA FIXA 01 3 ADMINISTRAÇÃO E W.C. 4 BAR, SORVETERIA E W.C. 5 FEIRA FIXA 02 diagrama do programa

O projeto apresenta um raciocínio que faz com que o programa funcione como área comer cial, embarque e desembarque de pessoas, área gastronômica, de lazer e permanecia.

O projeto desse tamanho precisa haver várias atividades diferentes e também para vá rios tipos de público, pois seu foco principal são as pessoas que irão visitá-lo na cidade de Uba tuba pelo seu tamanho e atenção, mas também para as pessoas que habitam a cidade Ubatuba, possam vender seus produtos, comprarem e também se divertirem em uma área de lazer.

Iniciando pela parte gastronômica apre sentada no projeto, ela foi implementada de duas maneiras, uma na parte inicial do Píer e a outra mais adentro. Isso acontece porque a parte o edifício gastronômico que apresenta na parte terres tre, é um restaurante (01) de maior porte, e isso requer algumas infraestruturas adequadas para ele como, chegada de mercadoria e recolhimento de lixo. Porém, tem um papel muito importante que é chamar atenção das pessoas que estão caminhando na praça bem a frente. Já os outros dois espaços gastronômicos são uma sorveteria e um Bar (04). Estão localizados mais ao fundo pois apresentam um porte menor que a do restaurante, mas sua

localização é estratégica pois, tem o objetivo de “convidar” as pessoas a adentrarem ao Píer, por conta de ser uma cidade litorânea, esses dois estabelecimentos, são bastante procurados por conta do calor e clima tropical.

O setor comercial está ligado as feiras (02 e 05) que apresentam um novo espeço dentro do projeto, tem a finalidade comércio variado, como artesanato, comida, e podendo até vender pescados frescos, gerando uma renda para a população local, um novo espaço para a venda desses produtos e con ta com a facilidade por conta do cais que ele apresenta em sua ponta, trazendo assim mais facilidade de acesso dos pescadores e visitantes.

O programa também difunde um se tor administrativo (03) que tem o propósito de administrar toda a infraestrutura do edifício e todos os outros setores. Apresenta uma sala de reuniões para ajudar os pescadores locais e também aqueles possuem um estabeleci mento no Píer.

Não menos importante, o projeto há banheiro públicos masculinos e femininos e também banheiros P.N.E. masculinos quanto femininos.

23 2.1 PROGRAMA

FORMA E PARTIDO 03

25
1 2 3
croquis

O partido do projeto se inicia com a análi se de alongamento do eixo verde criado através do plano urbano. Além disso, tem como a posição inicial com a ideia de conectar as pessoas que ali frequentam com o mar e também com o horizon te que termina ao mar. Porém sempre pensando nos espaços de convívio, lazer permanência das pessoas.

Logo depois, com a mesma ideia de conexão das pessoas com o mar e a natureza, surge o seguinte desenho que pode se observar no segundo croqui, que é a cobertura que serve também como pavimento e mirante, apresentan do duas pontas arredondadas que tem parecem abraçar o mar e o horizonte conectando a arquitetura e a natureza.

Com o progresso em andamento, final mente chegamos na forma e partido final que é representado no terceiro croqui. Nele conecta mos todas as características adotadas e escolhidas como a cobertura mais arredonda, mas que também passa a mensagem de conectar ao hori zonte, a rampa que chama atenção das pessoas que estão passando pela praça para sobrem e observarem o mar ou as montanhas que estão logo atrás e a ideia de eixo que é muito marcante nesse projeto horizontal, chamando as pessoas até o final dele.

27 3.1
E PARTIDO
FORMA

CONDICIONANTES

29
04
IMAGEM 04

4.1 CONDICIONANTES

CARTA NAUTICA DE UBATUBA

A carta náutica de Ubatuba foi muito impor tante para compreender a profundidade do oceano na orla. Dessa maneira esse dado, auxiliou para dimensionar o comprimento do píer, onde seria colocado o píer flutuante para ancoragem das em barcações e também quais embarcações poderiam ancorar por conta do calado.

Os dados apresentados ao lado sobre os ventos são uma média de um estudo de 30 anos e mostra velocidade média dos ventos ao longo dos meses e a rosa dos ventos mostra a direção dos ventos em horas e sua intensidade. Esses dados são muito importantes por conta do píer que está em um local sem barreiras. .

31
IMAGEM
05 concretagem submersa injetada

CONCRETAGEM SUBMERSA INJETADA

A Concretagem submerso injetada é um pro cesso construtivo de concretagem no fundo do mar como ilustrada na imagem ao lado. Esse método pode ser utilizado em águas rasas e também que recebem grande ondas.

Sua forma de concretagem é feita através de forma colocada submersa pela água do mar e den tro dessa forma é colocada a estrutura do pilar com ferragens. Dessa maneira, é jogado concreto dentro e como o concreto é mais denso que a água, esse processo, mas com que a água saia da forma com a entrada do concreto. Logo, após o processo de con cretagem, o concreto entra na fase de secagem e assim conseguimos fazer estrutura submerso.

Como as ferragens ficam na parte interior do pilar sua corrosão não acontece por conta da camada de concreto que a envolve.

33
4.1 CONDICIONANTES

insolação e direção dos ventos

NORTE

DIREÇÃO DOS VENTOS PREDOMINANTES NO INVERNO DIREÇÃO DOS VENTOS PREDOMINANTES NO VERÃO

fluxograma

4.2 CONDICIONANTES DIAGRAMAS

Esses dois diagramas mostram alguns estu dos feitos para que o projeto pudesse ser realiza do com maior eficiência. O diagrama de insolação juntamente com os de ventos, tem uma grande im portância pois ele se apresenta avançando o mar e com isso a incidência solar e os ventos seriam com maior frequência por não haver barreiras próximas.

Através de pesquisas, concluímos que os ventos mais predominantes no inverno, são do Su doeste para nordeste e a no verão são do Noroeste para sudeste.

O fluxograma é importante para prevermos a locação dos espaços fixos e para a criação de fluxos das pessoas.

35

PROJETO 05

“Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o infinito.”

37
39
Esc.: 1 : 2200 IMPLANTAÇÃO.

O projeto tem dois andares sendo o primeiro pavimento para área comercial e de serviços e o primeiro pavimento tem como finalidade de cobertura e mirante. Na parte sul do projeto há uma grande espécie de escadaria que dá acesso ao mar, ela tem uma pisada de 2 metros e isso faz com que tenha permanência nesses degraus, mas tam bém deslocamento para o mar.

Foi proposto duas grandes praças secas de permanência na entrada do Píer com a finalidade promover even tos e uma praça verde bem ao centro dividindo esses dois espaços vazios e dando sombreamento e permanência. Dessa maneira, foi proposto também um playground para as crianças e ao lado uma pista de skate que já é existente, bem ao lado da faixa de areia da praia. Ao norte da edificação, onde está localizada hoje, um pátio de eventos e a edificação dos feirantes, foi proposto uma área com três quadras poliesportivas, três quadras de beach-tennis, dois campinhos de futebol, vestiário com banheiros públi cos masculinos e femininos juntamente com bicicletário e áreas verdes para sombreamento e permanência.

Na planta térrea, na próxima página pode-se notar que o projeto apresenta uma centralidade mais ao final do edifício e que esse fluxo se dá por um eixo ao sul que se é possível atravessar ele todo e quando se adentra nele se abre um corredor central que é chama atenção do obser vador pois a cobertura faz um” portal” convidando para in gressarem. Assim se tem um projeto, com espaços livres, com bastante iluminação, ventilação, mas que também com cobertura para abrigo em caso de chuva.

41 5.1 IMPLANTAÇÃO
S A A B B C. PRAÇA SECA PRAÇA SECA VIA COMPARTILHADA PARA A RETIRADA DE LIXO E PARA CARGA E DESCARGA DE PRODUTOS CICLOVIA AO LONGO DA PRAIA RAMPA DE 8,33% COM DESNÍVIO DE 4 METROS ESCADA COM PATAMADA DE 2m PARA DAR ACESSO AO MAR DECK EM MADEIRA PLÁSTICA SOBRE LAJE DE CONCRETO PISTA DE SKATE EXISTÊNTE 02 05 04 06 07 10 09 11 1314 15 02 08 12 08 PRAÇA VERDE 3,00 3,02 3,00 3,00 3,00 3,00 0,03 1,25 3,00 0,00 0,00 D 8,33% RUAGUARANI RUA GUARAN I CENTRO HISTÓRICO PRAIA DO ITAGUA Esc.: 1 : 1000 TÉRREO. S C. PRAÇA SECA PRAÇA SECA VIA COMPARTILHADA PARA A RETIRADA DE LIXO E PARA CARGA E DESCARGA DE PRODUTOS CICLOVIA AO LONGO DA PRAIA RAMPA DE 8,33% COM DESNÍVIO DE 4 METROS PISTA DE SKATE EXISTÊNTE 02 05 04 06 07 02 PRAÇA VERDE
3,00 3,00 3,00
RUAGUARANI RUA
I
Esc.: 1 : 1000 TÉRREO.
3,02
0,00 0,00 8,33%
GUARAN
CENTRO HISTÓRICO PRAIA DO ITAGUA
LEGENDA 01- PARQUE DE DIVERÇÕES EXISTÊNTE 02 - PRAÇA SECA 03 - PRAÇA VERDE 04 - PLAY GROUND 05 - PISTA DE SKATE 06 - RESTAURANTE 07 - ESPAÇO FEIRA FIXA 08 - ESPAÇO FEIRA MUTÁVEL 09 - W.C. FEMININO PÚBLICO 10 - W.C. MASCULINO PÚBLICO 11 - SALA DE REUNIÕES E NÚCLEO DOS PESCADORES 12 - ADMINISTRAÇÃO DO PÍER E CENTRAL DE APOIO 13 - SORVETERIA 14 - BAR 15 - ESPAÇO DE FEIRA FIXA
43 A A B B C. P R AIA D O P E R E Q U Ê AÇ U PRAIADEITAMAMEUCA PRAIAVERMELHADONORTE PRAIADOPURUBA TONINHAS PRAIA
PRAIADOLAZARO PRAIADAENSEADA MARANDUBA LAGO I NH A ESCADA COM PATAMADA DE 2m PARA DAR ACESSO AO MAR DECK EM MADEIRA PLÁSTICA SOBRE LAJE DE CONCRETO ÁREA DESTINADA PARA INSTALAÇÕES DE BARRAQUINHAS PARA INSTALAÇÃO DE FEIRA 07 10 09 11 1314 15 08 08 12 08 PÍER FLUTUANTE EM, PLÁSTICO 3,00 3,00 0,03 1,25 3,00 0,20 0,20 0,20 D
GRANDE

Nesta mesma planta térrea, mas agora com os eixos estruturais, é possível notar, há modulação estrutural que foi empregada nesse projeto de 10 em 10 metros. Isso faz que com que facilite na hora da execução e também ajude estruturalmente.

3 4 5 6 2 A
B
C
D D E E F
G
K
L
M
N
O O P P Q Q R R C.
02 05 04
07 02
3,00
RUAGUARANI
Esc.: 1 : 1000 TÉRREO.
S
A
B
C
F
G H H I I J J
K
L
M
N
10,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010 PRAÇA SECA PRAÇA SECA
06
PRAÇA VERDE 3,02
3,00 3,00 0,00 0,00 8,33%
RUA GUARAN I CENTRO HISTÓRICO PRAIA DO ITAGUA 10,00 10,00 10,00 10,00

0,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,0010,005,28

45 3 4 5 6 2 1 1 A A B B S S T T U U V V W W X X Y Y Z Z AA AA BB BB CC CC DD DD EE EE FF FF GG GG HH HH II II JJ JJ C.
P R AIA D O P E R E Q U Ê AÇ U PRAIADEITAMAMEUCA PRAIAVERMELHADONORTE PRAIADOPURUBA TONINHAS PRAIA GRANDE PRAIADOLAZARO PRAIADAENSEADA MARANDUBA LAGO I NH A 07 10 09 11 1314 15 08 08 12 08 3,00 3,00 0,03 1,25 3,00 0,20 0,20 0,20 D
47

ACESSO LATERAL 01

A:4,50 m² W.C. PD=3,00 m

DEPÓSITO PD=3,00 m

A:31,83 m²

3,00 3,02

A:86,56 m² COZINHA PD=3,00 m

3,02 3,02

ACESSO PRINCIPAL

3,00

06

A:121,93 m²

ÁREA EXTERNA PD=3,00 m

A:6,20 m² VESTIÁRIO PD=3,00 m 3,02

A:822,97 m²

SALÃO PRINCIPAL PD=3,00 m

ACESSO DE MERCADORIAS E FUNCIONARIOS Esc.: 1 : 200 06 -RESTAURANTE DIREÇÃO DO OLHAR DA PERSPECTIVA NA PROXIMA PÁGINAS 06 - RESTAURANTE esc. 1:200

O restaurante proposto está localizado no início do píer e tem uma metragem total de 1109,81 metros quadrados, sendo 822,97m² de salão principal e 121,03m² de área externa. No salão principal há uma capacidade de 1234 pes soas sentadas e na área externa 181 pessoas sentas. O restaurante apresenta três entradas, uma principal e duas laterais. Somado a isso há banheiros P.N.E. femininos e masculinos.

49 A:15,78 m² W.C. M. PD=3,00 m A:15,88 m² W.C. F. PD=3,00 m ACESSO LATERAL 02 5.3 AMPLIAÇÃO RESTAURANTE
51

A:12,65 m² MÓDULO 01 PD=2,50 m

A:9,62 m² MÓDULO 03 PD=2,50 m

A:42,23 m² CORREDOR DE SERVIÇO ?

A:33,01 m² CORREDOR DE SERVIÇO PD=2,50 m

A:20,45 m²

MÓDULO 02 PD=2,50 m

A:15,55 m² MÓDULO 04 PD=2,50 m

ACESSO AS FEIRAS
Esc.: 1
DE FEIRA FIXA
DO OLHAR
PERSPECTIVA
PROXIMA PÁGINAS
FIXA
SERVIÇO 3,02 3,00 3,02
: 200 -ESPAÇO
DIREÇÃO
DA
NA
07 - ESPAÇO DE FEIRA
esc. 1:200

A feira fixa do início do píer tem quatros módulos diferentes para maior variação de fei rantes. O primeiro módulo tem 12,65 m² com 6 unidades, o segundo módulos tem 20,45 m² com 6 unidades e há pia para possa ser usado por fei rantes que venderão alimentos, o módulo 3 tem 9,62 m² com 6 unidades e o módulo 4 tem 15,33 m² com 6 unidades e também com pia para feirantes que venderão alimentos

53 5.4
FIXA
AMPLIAÇÃO ESPAÇO FEIRA
55

A:46,45 m² W.C. MASCULINO PD=3,00 m

A:47,54 m² SALA DE REUNIÕES PD=3,00 m

A:47,56 m² W.C. FEMININO PD=3,00 m

A:47,59 m² ADIMINISTRAÇÃO DO PÍER PD=3,00 m

A:151,95 m² SORVETERIA PD=3,00 m

A:33,01 m² COZINHA PD=3,00 m

A:11,10 m²

DEPÓSITO PD=3,00 m

A:22,22 COZINHA PD=3,00

W.C. F. W.C.

W.C. W.C. PNE M. ACESSO AOS
ACESSO A ADMISTRAÇÃO E SALA DE REUNIÕES ACESSO À SORVERTERIA ACESSO AOS W.C. ACESSO W.C. 3,02 3,02 3,02 3,02 3,00 3,02 3,00 3,02 3,02 3,02 Esc.: 1 : 200 09, 10, 11,12 -BANHEIROS PÚBLICOS, ESPAÇO DE REUNIÃO PARA FEIRANTES E PESCADORES E ADMINISTRÇÃO DO PÍER -13, 14 -SORVETERIA DIREÇÃO DO OLHAR DA PERSPECTIVA NA PROXIMA PÁGINAS 09, 10, 11,12 - BANHEIROS PÚBLICOS, ESPAÇO DE REUNIÃO PARA FEIRANTES E PESCADORES
W.C.

Nesses espaços foram projetados banhei ros públicos, tanto feminino quanto masculino. Uma área para administração do PÍER e uma sala de reuniões para feirantes, donos dos estabeleci mentos e para os pescadores também foi desen volvida.

Ao lado temos uma sorveteria de 184,96 m² e com capacidade de 226 pessoas sentadas. No Bar há um salão de 152,43 m² com capacidade de 228 pessoas sentadas. Contamos também com dois banheiros P.N.E. e dois banheiros, um feminino e outro masculino

m

57
PNE F. ACESSO AOS W.C. ACESSO
-SORVETERIA E BAR -E BANHEIROS PÚBLICOS PNE 5.5
m² COZINHA m A:152,43
BAR PD=3,00
DEPÓSITO W.C. M.
AO BAR 3,02 3,00
AMPLIAÇÃO BANHEIROS, BAR, SORVETERIA
59

A:11,57 m² MÓDULO 05 PD=2,50 m

3,00

FEIRAS

Esc.: 1 :

A:88,00 m²

CORREDOR DE SERVIÇO PD=2,50 m

DIREÇÃO DO OLHAR DA PERSPECTIVA NA PROXIMA PÁGINAS 4.6 AMPLIAÇÃO FEIRA FIXA II 15 - ESPAÇO DE FEIRA FIXA II esc. 1:200

A:23,15 m² MÓDULO 06 PD=2,50 m ACESSO AS
3,02 3,02 ACESSO AO CORREDOR DE SERVIÇO
3,02 200 15 -ESPAÇO DE FEIRA FIXA II
A feira fixa mais a dentro do píer tem dois módu los diferentes para maior variação de feirantes. O primeiro módulo tem 11,57m² com 8 unidades, o segundo módulos (15) tem 23,m² com 8 unida des e há pia para possa ser usado por feirantes que venderão alimentos
61 5.6 TABELA DE ÁREAS

DECK EM MADEIRA PLÁSTICA SOBRE LAJE DE CONCRETO

VIGAS EM CONCRETO Esc.: 1 : 200 A

1,95 2,83

0,03 0,90

LAJE Esc.: A

Os cortes apresentam a sua cir culação livre, criando espaços cobertos e livres. Somado a isso mostra também a cobertura que serve como mirante e

63 LAJE
5.7 CORTE A
DE CONCRETO

GUARDA CORPO EM MADEIRA PLÁSTICA DECK EM MADEIRA PLÁSTICA SOBRE LAJE DE CONCRETO

GUARDA CORPO EM MADEIRA PLÁSTICA DECK EM MADEIRA PLÁSTICA SOBRE LAJE DE CONCRETO

10,00 Esc.: 1 : 200 B

VÃO PARA PASSAGEM DE INFRAESTRUTURA

7,00

7,00

3 2 3,00

10,00 Esc.: 1 : 200 B

JANELAS COM IMITANDO PISO

JANELAS COM IMITANDO VÃO PARA PASSAGEM DE INFRAESTRUTURA PISO

3 2 3,00

JANELAS CAMARÃO EM ALUMÍNIO PINTURA ELETROSTÁTICA IMITANDO MADEIRA

PISO DE VIDRO

-CALADO

DETALHAMENTO 03 -CALADO

O detalhamento 01 é muito importante, pelo falo de descobrirmos se será possível a atracação de embarcações no Píer. Pois como o detalhamento mostra, o calado é a altura da faixa da água e o fundo da quilha. Logo se a região onde a embarcação for atracar for muito rasa, o fundo da quilha pode encostar no fundo do mar, fazendo com que o barco fique preso. Desse modo, as cartas náuticas são muito importantes por esse quesito, descobrir a profundidade do oceano para que possa saber quantos metros à frente se deve ir o píer flutuante para as embarcações atracarem sem nenhum tipo de risco de encalhamento.

O detalhamento 02, mostra também um pouco de como seria a parte, parte de abastecimento de água, esgoto e rede elétri ca, com todo sua infraestrutura embutida dentro das lajes, fazendo com que não fique amostra.

CALADO CALADO FUNDO DO MAR PLANO DA QUILHA FUNDO DA QUILHA LINHA DA ÁGUA LINHA DA ÁGUA CALADO AÉREO CALADO AÉREO
9,73 1,92 0,86 0,61
CALADO CALADO FUNDO DO MAR PLANO DA QUILHA FUNDO DA QUILHA LINHA DA ÁGUA LINHA DA ÁGUA CALADO AÉREO CALADO AÉREO
DETALHAMENTO 03
9,73 1,92 0,86 0,61
Esc.: 1 : 100

VIGA PARA SUSTENTAÇÃO DA PASSARELA COM 1 APOIO

VIGA PARA SUSTENTAÇÃO DA PASSARELA COM 1 APOIO

O ESGOTO DOS BANHEIROS

ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO PRÉ MOLDADO

O ESGOTO DOS BANHEIROS

INFRAESTRUTURA DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE

INFRAESTRUTURA DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE

PASSAM ABAIXO DAS VIGAS

PASSAM ABAIXO DAS VIGAS

REDE ELÉTRICA PASSAM ABAIXO DAS VIGAS

REDE ELÉTRICA PASSAM ABAIXO DAS VIGAS

PISO EM MADEIRA PLÁSTICA

PISO EM MADEIRA PLÁSTICA

IMITAÇÃO DE DECK EM MADEIRA

IMITAÇÃO DE DECK EM MADEIRA

GUARDA CORPO EM MADEIRA PLÁSTICA

PASSAM ABAIXO DAS VIGAS 7,00 3,00 3,00

PASSAM ABAIXO DAS VIGAS 7,00 3,00 3,00

GUARDA CORPO EM MADEIRA PLÁSTICA

69 5.10 DETALHAMENTOS
Esc.: 1 : 100 DETALHAMENTO 02 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO
ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO PRÉ MOLDADO
Esc.: 1 : 100 DETALHAMENTO 02 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO

estrutura

PISO DE VIDRO

CORRIMÃO EM MADEIRA PLÁSTICA

LAJE DE CONCRETO COM DECK DE MADEIRA PLÁSTICA

VIGAS EM CONCRETO

LAJE EM CONCRETO

PILAS EM CONCRETO PARA SUSTENTAÇÃO DA COBERTURA

GUARDA CORPO EM MADEIRA PLÁSTICA

ESPAÇOS FIXOS EM ALVENARIA

LAJE EM CONCRETO COM DECK DE MADEIRA PLÁSTICA

VIGAS EM CONCRETO GUARCORPO DE PLÁSTICO PARA PÍER FLUTUANTE

LAJE DE CONCRETO

PÍER FLUTUANTE DE PLÁSTICO E MADEIRA PLÁSTICA

PILARES EM CONCRETO PARA SUSTENTAÇÃO DO PÍER

REPRODUÇÃO SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO A UTOR DO PROJETO. LEI Nº. 9.610 -LEI DO DIREITO AUTO RAL. TODAS AS MEDIDAS DEVERÃO SER VERIFICADAS "IN LOCO"
LAJE EM CONCRETO E DECK DE MADEIRA VIGAS EM CONCRETO
PILARES EM CONCRETO

ESTRUTURA, PERSPECTIVA E MATERIAIS

A escolha dos materiais para esse projeto foi feita de maneira especial, justamente por conta do local onde ele se encontra, uma cidade litorânea e dentro do mar. Desse modo, a maresia e o sal são uns grandes obstáculos para os materiais por conta da sua alta taxa de degradação dos materiais.

Diante do exposto, os materiais escolhidos fo ram aqueles que mais poderiam resistir a localidade. Primeiramente, a estrutura foi escolhida por ser feita em concreto com o método da concretagem submer sa injeta, já citada na página 33. O piso, não poderia ser de madeira, pois se degradaria muito rápido e teria uma constante manutenção, logo o material es colhido foi a madeira plástica que é feira de 100% de material reciclado, não absorve umidade, não apo drece, é reciclável, resistente a impactos e compressão, logo sua durabilidade seria muito maior, nao exi gindo manutenção. Somado a isso, os guarda-corpos do Píer também serão feitos desse material.

As esquadrias serão feitas em alumínio e PVC, pois esses materiais são mais adequados por conta da maresia e a sua pintura será em eletrostática para baixo grau de aderência.

As lajes e vigas, juntamente com os pilares se rão feitos em concreto e as paredes dos ambientes serão em alvenaria convencional.

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5.11
materiais
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

Disponivel em: https://www.archdaily.com.br/br/788423/projeto-pier-st-petersburg-e-aprovado-pelo-conselho-municipal?ad_source=search&ad_medium=projects_tab&ad_source=search&ad_ medium=search_result_all > Acesso em Agosto de 2022

Pavilhão para a Feira das Culturas / PRODUCTORA

Disponivel em: hhttps://www.archdaily.com.br/br/790758/pavilhao-para-a-feira-das-culturas-productora?ad_source=search&ad_medium=projects_tab > Acesso em Setembro de 2022

Feira livre enquanto espaço de sociabilidade, trabalho e cultura: tramas e subjetividades na Feira de Acari. Disponivel em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/ccsa/article/download/2051/1746/3458 > Acesso em Agosto de 2022 TERRITÓRIO E

ECONOMIA SOLIDÁRIA: RELAÇÕES RELEVANTES PARA A CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Regilane Fernandes da Silva Manoel Vital de Carvalho Filho Disponivel em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8392/1/bmt_64_territ%C3%B3rio.pdf > Acesso em Outubro de 2022
Projeto “Pier St. Petersburg” é aprovado pelo Conselho Municipal

Imagem 01: Fonte: Google Earth

Imagem 02: Fonte: Google Earth

Imagem 03: Fonte: Google Earth

Imagem 04: Fonte: https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-segnav-cartas-raster-363

Imagem 05: Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/concretagem-submersa-exige-solucoes-adequadas/

Ilustração própria

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REFERÊNCIAS DAS IMAGENS

Pontifícia Univercidade Católica de Campinas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação Rafael Duarte Leonel de Paula 2022

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