TFG - Arquitetura Comercial: Anteprojeto de uma Galeria Comercial para o Município de Cabedelo/PB

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA-UNIPÊ

UBTECH CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA

ARQUITETURA COMERCIAL: ANTEPROJETO DE UMA GALERIA COMERCIAL PARA O MUNICÍPIO DE CABEDELO/PB

João Pessoa-PB 2019

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA

ARQUITETURA COMERCIAL: ANTEPROJETO DE UMA GALERIA COMERCIAL PARA O MUNICÍPIO DE CABEDELO/PB

Plano de trabalho apresentando à disciplina de Trabalho Final de Graduação II do Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário de João Pessoa, sob a orientação do Prof.ª Esp. Cintia Pedrosa, como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

João Pessoa-PB 2019

O48a

Oliveira, Rafael Alves de.

Arquitetura Comercial: Anteprojeto de uma Galeria Comercial para o município de Cabedelo/PB / Rafael Alves de Oliveira. - João Pessoa, 2019.

55f.

Orientador (a): Prof. Esp. Cíntia Pedrosa Bezerra Monografia (Curso de Arquitetura e Urbanismo) – Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.

1. Comércio. 2. Galeria Comercial. 3. Cabedelo/PB I. Arquitetura Comercial: Anteprojeto de uma Galeria Comercial para o município de Cabedelo/PB. UNIPÊ / BC

CDU - 725.1:339.378.2

Dedico este trabalho a minha família, em especial: José (pai), Maria (mãe), Rafaella (irmã), Alba (tia), Adilma (in memorian).

Também dedico aos meus amigos Ivine e Sérgio, pelo apoio e dedicação nessa jornada. Por fim, o dedico a professora orientadora Cíntia Pedrosa, pela essa segunda chance, e compartilhar todo o conhecimento.

Sou grato, primeiramente a Deus que através da minha fé, me deu forças para alcançar esse sonho.

Aos meus pais, Maria Aparecida e José Alves, pelo todo amor, e que sempre estiveram ao meu lado nas horas difíceis e felizes da minha vida.

Pela minha tia Adilma (in memoriam), pelo o apoio, e me fazer sentir arquiteto, sonho que também foi o dela.

Agradeço a todos os meus amigos que fiz durante essa jornada, em especial a Ivine Emanuela e Sérgio Murilo, por todo o companheirismo.

A Cristina França, por me conduzir na escolha do curso, e todo aprendizado profissional.

A minha orientadora Prof. Esp. Cíntia Pedrosa, por dedicar-se com tamanha maestria de ensino e conceitos, e principalmente pela essa segunda chance.

Agradeço a todos os professores, pelos os importantes conhecimentos transmitidos.

A todos que de alguma forma, estiveram ao meu lado nesta etapa da vida.

Sou arquiteto, Aquele que dizem ser engenheiro frustrado, Decorador disfarçado, Esquisito, meio pirado, Às vezes alienado, outras, por demais engajado; Às vezes de Havaianas, outras engravatado.

Sou arquiteto, Aquele que chamam de sonhador; Ah! Pudesse eu ter meus sonhos de volta, Mas sou ainda um aprendiz na escola da vida; Dominei a forma, distribuo espaços, Mas muitas vezes me sinto fora de esquadro, Perdido em linhas paralelas demais, Numa escala indefinida.

Mas sou arquiteto.

Sou poeta, E sou muito mais que um sonhador, Porque possuo em cima da velha prancheta, Projetos para todos os sonhos; Casas para abrigar um novo amor; Caminhos para chegar ao arco-íris; E jardins para o aconchego do entardecer...

Lienne Liarte

Este trabalho é voltado em fundamentar e desenvolver um anteprojeto de um Galeria Comercial, de caráter público-privado, com uso misto no bairro de Intermares, município de Cabedelo/PB. Como objetivo deste trabalho, teve-se então, a proposta voltada a um anteprojeto de um equipamento de

tipologia comercial que contemple, comércio alimentação, serviço, lazer e entretenimento. O projeto foi pensado tendo-se em vista a falta de comércio na área, e a contribuição da Galeria, como importante elemento transformador do espaço urbano, pois contribuem ativamente nos processos de centralização das áreas da cidade em crescimento, onde promovem a valorização da área do entorno. O mesmo está dividido em três capítulos:

Referencial teórico, Caracterização da área, e Ensaio projetual.

Palavras-chave: Comércio. Galeria Comercial. Cabedelo/PB.

This work is aimed to support and develop a draft of a Shopping Arcade, public-private, mixed-use neighborhood in Intermares, Cabedelo / PB. The objective of this work, it was then, the proposal focused on a draft of a commercial type equipment that includes, trade food, service, leisure and

entertainment. The project has been designed bearing in view of the lack of trade in the area, and the Gallery contribution as an important transformative element of urban space as actively contribute in the processes of centralization of the areas of the growing city, where they promote the appreciation of the area the surroundings. The same is divided into three chapters: Theoretical framework, characterization of the area, and projetual

trial.

Key words:Trade. Commercial gallery. Cabedelo/PB.

Figura 01: Edifício tipo conjunto - Conjunto Nacional, 1955....................................................................................22 Figura 02: Galeria Rock, São Paulo..........................................................................................................................23

Figura 03: Centro Comercial e Praça Pública ACAECE..........................................................................................24 Figura 04: Pavimento térreo ACAECE......................................................................................................................24 Figura 05: Metrópole e Centro...................................................................................................................................25 Figura 06: Pavimento térreo Galeria Metrópole.......................................................................................................25 Figura 07: Mapa de localização da cidade de Cabedelo..........................................................................................26 Figura 08: Localização do bairro de Intermares.......................................................................................................27 Figura 09: Remembramento dos lotes......................................................................................................................28

Figura 10: Localização do terreno em estudo..........................................................................................................28 Figura 11: Uso e ocupação do lote em estudo.........................................................................................................29 Figura 12: Classificação das vias da poligonal em estudo.....................................................................................30 Figura 13: Ângulo - entorno lote do lote......................................................................................................................31 Figura 14: Ângulo 01...................................................................................................................................................31 Figura 15: Ângulo 02..................................................................................................................................................31

Figura 16: Ângulo 03...................................................................................................................................................31 Figura 17: Ângulo 04...................................................................................................................................................31 Figura 18: Ângulo 05...................................................................................................................................................31 Figura 19: Orientação cardeal....................................................................................................................................32 Figura 20: Gráfico rosa dos ventos...........................................................................................................................32 Figura 21: Macrozoneamento/Zoneamento Cabedelo.............................................................................................33

Figura 22: Funcionograma/Fluxograma...................................................................................................................42 Figura 23: Zoneamento..............................................................................................................................................43

Figura 24: Fluxo de veículos.....................................................................................................................................44 Figura 25: Fluxo de pedestres...................................................................................................................................45 Figura 26: Transformação da forma.........................................................................................................................46 Figura 27: Implantação..............................................................................................................................................47 Figura 28: Diagrama implantação..............................................................................................................................47 Figura 29: Modulação estrutural................................................................................................................................48 Figura 30: Pré-dimensionamento vigas e pilares.........................................................................................................48

Figura 31: Fachada oeste...........................................................................................................................................49 Figura 32: Fachada sul................................................................................................................................................49 Figura 33: Fachada norte............................................................................................................................................50 Figura 34: Fachada leste.............................................................................................................................................50 Figura 35: Perspectiva de esquina............................................................................................................................51 Figura 36: Perspectiva interna - deck de madeira....................................................................................................51

Quadro 01: Comparação por período de vendas no varejo....................................................................................14 Quadro 02: Tipologia das Galerias comerciais em São Paulo................................................................................22 Quadro 03: Ocupação dos usos e atividade da ZCS2.............................................................................................34 Quadro 04: Condicionantes do terreno.....................................................................................................................35 Quadro 05: Programa de necessidades e pré-dimensionamento.............................................................................40

ABL - Área Bruta Locável IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

introdução 1. INTRODUÇÃO........................14

1.2. OBJETIVOS.........................16 1.2.1. Objetivo Geral....................16 1.2.2. Objetivos Específicos........16 1.3. METODOLOGIA..................17

caracterização da área

referencial teórico

referências projetuais

2. REFERENCIAL TEÓRICO........................18

3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS..24

2.1. Origem e evolução do comércio.............18

3.1.

2.2. Surgimento das Galerias Comerciais.....20

público ACAECE............................24

2.3. Surgimento das Galerias Comerciais no

3.2. Galeria Metrópole e Centro

Brasil..............................................................22

Metropolitano de Compras.............25

ensaio projetual

Centro

Comercial

e

praça

considerações finais

4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA......26

5. ENSAIO PROJETUAL........................38

6.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS..52

4.1. Uma história de Cabedelo............26

5.1. Conceito e Partido............................38

6.2. REFERÊNCIAS.....................53

4.2. O terreno.......................................28

5.2. Diretrizes...........................................39

6.3. APÊNDICE............................55

4.3. Entorno.........................................29

5.3. Programa / pré-dimensionamento....40

4.4. Condições climáticas....................32

5.4. Funcionograma/Fluxograma.............42

4.5. Condicionantes legais...................33

5.5. Setorização e zoneamento...............43

4.6. Justificativa...................................36

5.6. Fluxos - acessos...............................44 5.7. Volume..............................................46 5.8. Implantação......................................47 5.9. Modulação estrutural........................48 5.10. Perspectivas.................................49

14

O progresso histórico do varejo em esfera

hábitos de consumo, aumento da sociedade consumidora,

mundial

está

relacionada

ao

cenário

servir-se dos meios de comunicações em massa, novas

das

cidades,

formas de crédito tanto para empresário como para o

associando-se a presença de pessoas, dinheiro

consumido, e o crescimento dos grandes centros urbanos

e à necessidade da compra e venda de bens e

nos país que portou à necessidade de descentralização de

serviços. A industrialização e o capitalismo que

vários setores do comércio varejista.

socioeconômico

e

estrutural

proporcionaram o aparecimento do comércio, e

Segundo dados da IBGE (2019), as vendas do varejo

são os principais agentes pelo crescimento e

cresceram 1,0 % na comparação com o mês anterior (ver

desenvolvimento estabelecendo

da

infraestrutura

grandes

sócio-político-cultural,

das

mudanças

influídos

cidades,

Quadro 01). Ao registrar um crescimento de 4,3% em

panorama

comparação entre julho de 2019 e o mesmo mês em 2018,

urbanização.

as vendas no varejo tiveram o 4° avanço consecutivo, a

no

pela

As transformações acarretaram em mudanças na forma de comercialização

entre

indústria,

comércio

e

maior taxa desde de novembro de 2018.

seus

consumidores, expondo um momento promissor à concepção de novos modelos de estabelecimentos varejistas. Para

Quadro 01: Comparação por período de vendas no varejo PERÍODO

Junior (2009 apud Giuliani, 2003, p. 36) “o varejo está continuamente se adaptando às mudanças na cultura,

economia,

tecnologia

e

concorrência

e

seu

sucesso

baseia-se na capacidade de adaptação às tendências de consumo”.

Baseado nesse contexto surgem os equipamentos comerciais,

que

têm

como

principais

incentivos

impulsionadores o avanço do setor imobiliário, alteração nos

e

Julho/Junho

Média móvel trimestral Julho 2019 / Julho 2018 Acumulado 2019 Acumulado 12 meses

VAREJO

VAREJO AMPLIADO

Volume de vendas 1,0

Receita nominal 1,0

Volume de vendas 0,7

Receita nominal 0,3

0,5

0,6

0,5

0,6

4,3

6,7

7,6

9,5

1,2

4,9

3,8

6,8

1,6

5,4

4,1

7,2

Fonte: IBGE, 2019 - Quadro editado pelo o autor, 2019.

15

Para Junior (2002), implantação de equipamentos

O trabalho foi organizado em partes: o primeiro capitulo

comerciais, representa construir um complexo estruturado,

compreende a introdução do trabalho, contendo informações

projetado para alojar um conjunto de atividades, que mantem

pertinentes na elaboração do Plano de trabalho; a segunda,

uma relação de cooperação, focado em:

atender as

atende o Referencial teórico, que foi subdividido em três

necessidades do público alvo, num determinado espectro

pontos a respeito do comércio, e o surgimento das Galerias

limitado, sendo o público e espectro arbitrados pelo

comerciais na esfera mundial e no cenário brasileiro; a

consumidor. Para tanto, é essencial prover os equipamentos

terceira parte, atinge as Referências projetuais que serviram

de atributos desejados pelo o público, já em comparação

como apoio técnico na elaboração do anteprojeto; a última

frente a diferentes opções de locais de compras, os atributos

parte a considerar, concebe o Ensaio Projetual, onde é

edifícios sejam percebidos como mais bem posicionados que

explanado a proposta do anteprojeto da Galeria comercial no

em seus concorrentes, sendo capaz, de efetivamente , atrair

bairro de Intermares.

o público para nele exercitar suas compras e necessidades.

A cidade de cabedelo vem passando por uma intensa transformação

últimos

anos,

que

intensificou

sua

urbanização, por meio do setor imobiliário na cidade, como resultado, bairros com intenso número de residências, sem suporte de comércio, para abastecimento da comunidade.

Assim, este trabalho tem como foco atender um anteprojeto de uma Galeria Comercial para o município de Cabedelo/PB, contribuindo

como

uma

nova

centralidade

comercial,

oferecendo, comércio, serviço e lazer, unindo ao potencial paisagístico da área.

16

1.2.1. OBJETIVO GERAL 

Propor à nível de anteprojeto, uma Galeria comercial que contemple comércio, alimentação, serviços, lazer e entretenimento para o município de Cabedelo/PB.

1.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Propor um equipamento adequado ao contexto social, ambiental, econômico, e cultural do município, fundamentado nas condicionantes da área.



Implantar uma Galeria Comercial que contribua como elemento transformador do espaço urbano, reproduzindo uma nova centralidade comercial para o município.



Elaborar um projeto arquitetônico de tipologia open mall, contemplando um novo espaço urbano, no solo

privado.

17

Com a finalidade de estabelecer uma estrutura

Herstzberger (1999), juntamente com outros autores. Para

de elaboração do trabalho, será explicitado a

definição do local,

partir de etapas, que seguem a sequência

expansão e crescimento, juntamente com a escassez de

cronológica no desenvolvimento. São elas:

comércio,

buscou-se uma área da cidade com

permitindo que o equipamento seja um ponto

positivo no crescimento do bairro e no rendimento da cidade.

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: Iniciando-se com

Em seguida, teve-se a visita ao terreno para entender a

uma revisão bibliográfica, na qual tornou-se

relação com o entorno imediato, e os condicionantes locais,

possível realizar pesquisas, através de livros,

para

artigos, manuais, e endereços eletrônicos, no

definir diretrizes e um estudo de implantação do

equipamento no lote.

tema comércio varejista, possibilitando delimitar o objeto

(Galeria Comercial), definir os objetivos e direcionar na

SÍNTESE: Etapa de sintetizar tudo o que foi compreendido e

organização do

analisado, e a partir disso, a construção do Plano de

trabalho, e na construção do referencial

teórico.

COLETA

Trabalho.

DE

DADOS:

Posteriormente

deu-se

um

PROJETO: Concepção projetual, atendendo ao programa de

levantamento de dados mais precisos junto ao IBGE, na

necessidades, legislações pertinentes e normas técnicas, a

compreensão da população e seu rendimento, por meio de

fim de obter o produto final.

estatísticas, porcentagens e demanda, indicando o públicoalvo e a importância do equipamento em parâmetro local e

RESULTADO / PRODUTO: Compreende à realização do

estadual.

Plano de Trabalho teórico. Nessa etapa é finalizado, dando origem ao anteprojeto de uma Galeria Comercial, executado

ANÁLISE: Nessa fase, foi iniciado a produção escrita dos

nos

softwares

AutoCAD

e

textos, a partir da bibliografia Padilha (2006) e Vargas (2001),

proporcionando o material técnico e imagens.

Sketchup,

18

No entanto, a se aprofundar na história do comércio, pode-se deparar com a contribuição sobre o inicio da Nos primórdios da humanidade, o homem teve que caçar, coletar os alimentos e abrigar-

se em cavernas para atender as necessidades básicas, melhor ainda, o homem lutava pela sua subsistência. Mais tarde surgia a família, os agrupamentos organizações agrupamentos,

mais

amplas.

havia

sociais, Com

pretextos

o

para

desenvolvendo crescimento encontrar

dos

novas

necessidades, como alimentação, moradia e vestiário. Então foi preciso a troca de alimentos com outros grupos, desse modo aparecem a troca de alimentos. Para Vargas (2001, p.

19 “[...] a troca só se realiza porque existe a necessidade ou o desejo pelo bem, levando, assim, à busca de um real satisfação quando a troca se conclui”. O desenvolvimento do comércio é intendente pelas transformações nas cidades, quão a configuração do tecido urbano, pois para a realização da troca, requeria a necessidade do encontro, onde coincidiam com o cruzamento de pessoas, ou em locais onde demandava as atividades religiosas, politicas, culturais e de diversão.

espetacularização da atividade comercial, ou seja, a atividade comercial conduziu por séculos o desdouro da

atividade despiciente de pouca importância econômica e social.

Assim sendo “[...] a evolução do comércio é o

acumulo de riqueza por parte dos comerciantes permite a sofisticação do modo de troca comercial (Perez, 2009, p. 16) Mas foi durante o século XIX, que surgiram a independência do comércio, e a difusão dos mercados, como

a construção de lojas e serviços. Segundo Vargas (2001, p.

103): Na análise dos espaços varejistas, todo esse longo período, que termina nas últimas décadas do século XVIII, apresentou duas características básicas fundamentais. Quanto à inserção urbana dos grandes espaços de mercado, estes, em essência , assumiam a verdadeira condição de ser um espaço público por excelência.

Quanto ao tipo de estabelecimento, esse período encontra na loja o seu maior representante. Isto é, aquele módulo mínimo destinado a comercializar as mercadorias, frequentemente utilizado com a própria produção: às vezes como espaço permanente, às vezes em forma de tendas ou barracas.

19

O surgimento dos bazares árabes, da ágora grega, os mercados os fóruns romanos, as praças medievais e a feiras, foram modelos de atividades passadas na reprodução social. Para Padilha “o desenvolvimento do

comércio além de acelerar a produção de mercadorias, tornou-se, também paradigma de grandes transformações e redefinições do espaço público nas cidades.

20

O entendimento Galeria, é estender o espaço do comércio ao interior da edificação, incorporando um espaço público sobre o solo privado, ou seja, lugares dedicados ao passeio e ao comércio, onde suas vitrines são voltadas, geralmente para o passeio público.

conceito pode estar no domo central vazado da antiguidade ou nas altas janelas das basílicas , ambos exemplos de iluminação zenital . Mas foi preciso esperar o avanço tecnológico do vidro e do ferro para visibilizar a construção de grande tetos de vidro. A madeira era um material fácil de apodrecer e o bronze muito flexível e caro.

(VARGAS, 2001, p. 177)

Segundo Hertzberger “as galerias de lojas foram As galerias comerciais são constituídas por um conjunto de lojas de ambos os lados de uma via coberta com a finalidade de criar um pólo comercial que incentive o passeio público. É portanto, diferente de uma passagem comercial, onde o conjunto de lojas de ambos os lados da rua coberta servem apenas para encurtar o trajeto de um lado para o outro. (VIEIRA, 2009, p. 44).

Para Vargas (2001), as galerias comerciais podem ser apreendidas como expressão de arcadas ou passagem, afirma: Etimologicamente, o termo passagem vem do latim passus que quer dizer passa e induz à noção de movimento. É o movimento através do espaço físico e do tempo. Geist sugere que o Forum de Trajano, em Rola datado de 110, seja o mais antigo ancestral das arcadas, ao apresentar uma rua de mercado coberta com abóbodas, antecipando-se, talvez, ao próprio bazaar oriental coberto. Enquanto

inventadas e floresceram em Pais” (1999, p. 75). O fator para o desenvolvimento e multiplicação da galerias em Paris, deu-se na adoção do ferro e vidro nas construções.

Vários fatores conspiraram para o nascimento das arcadas como um empreendimento imobiliário comercial, e o contexto socioeconômico e politico em Paris, no final do século XVIII, forneceu o cenário ideal,. Além disso, a estrutura e o tecido urbanos lá existentes assim como a evolução da tecnologia do vidro e do ferro contribuíram para moldar o seu padrão arquitetônico” (VARGAS, 2001, p. 167)

Assim, as arcadas, configuraram como centro de atividade local e marcaram a ocorrência da vida noturna de Paris, onde as galerias se apresentavam um espaço coberto, destinado ao passeio, a diversão, lazer e comércio.

21

abrir áreas de venda para um novo público de compradores. Deste modo, surgiram circuitos de pedestres no núcleo das áreas de lojas bastante estreito para dar ao comprador potencial uma boa visão das vitrines dos dois lados. (HERTZBERGER, 1999, P. 74)

Para Braida (2011, et al Hertzberger, 1999, p. 76) “o princípio da galeria voltou a adquirir relevância , quando houve uma demanda por áreas de pedestres no centro das cidades”.

As galerias comerciais do século XIX passavam através de quadras, como atalhos, e sua proposta básica era fazer com que as áreas internas fossem usadas.

Embora os edifícios fossem atravessados por essas passagens, sua aparência exterior não era afetada: o exterior, a periferia, continuava a funcionar de modo separado e independente coo uma fachada autônoma.

Em muitos projetos contemporâneos de caminhos abertos para pedestres, o exterior do complexo dentro do qual a atividade está concentrada lembra as pouco convidativas paredes de fundo de um edifício. Essa inversão - não passa de total perversão do princípio orientador da galeria (HERTZBERGER, 199, p. 76).

Na compreensão de Herstzberger (1999), as galerias comerciais se apresentam como ruas internas de comércio, cobertas de vidros, originárias do século XIX. As galerias serviram em primeiro lugar para explorar os espaços interiores abertos, e eram empreendimentos comerciais afinados com a tendência de

Com essa compreensão, esclarece a influência das galerias no urbano. Os desenho das vias, no espaço urbano, como no espaço privado, podem ser modificado com a implantação do equipamento Galeria, onde “[...] uma nova

trama pode ser constituída com a abertura ou o fechamento de passagens e caminhos, o que pode gerar uma profunda mudança na dinâmica da forma da cidade” (Braida, 2011, p.

20).

22

Quadro 02: Tipologia das galerias comerciais em São Paulo

O aparecimento das Galerias comerciais no contexto brasileiro, decorreu tardio, apenas na década de 1950, sendo

TIPO Edifício conjunto

em São Paulo a estabelecesse os primeiros exemplares comerciais, a fixar-se na cultura urbana na capital paulistana.

Para Meyer (1991, p. 35) “era preciso criar um aparato

Edifício galeria

cultural que instituísse de São Paulo uma metrópole, que além de afluente fosse também ilustrada”. Esse aparato cultural, implantação de museus, bienais de artes plásticas,

Edifício comercial

estações de TV, além dos cinemas nas áreas centrais de

A passagem

São Paulo.

Outra particularidade dessa nova modernidade, refere-se

ao

“crescente

número

de

edifícios

de

apartamentos, de escritórios e comerciais que vieram marcar

DEFINIÇÃO Reunindo no mesmo espaço, diversas atividades, ou seja, comércio, escritório, cinema, restaurantes, e garagens. (ver Figura 01) Lojas no pavimento térreo, assumindo características de ruas, permitindo a circulação dos pedestres através delas.

Uso misto (comercial e de serviços) em todos os pavimentos do edifício.

Circulação horizontalmente, com lojas de um ou dois lados.

Fonte: Vargas, 2019 - Quadro editado pelo o autor, 2019.

Imagem 01: Edifício tipo conjunto - Conjunto Nacional, 1955

uma nova relação com o espaço urbano” (Vargas, 2001, p.

278.). Sendo que alguns desses edifícios, fez-se ícones da

modernidade por acomodar num mesmo espaço funções urbanas, num espaço privado, característico de espaço público.

Para

Vargas

(2001),

em

relação

as

Galerias

comerciais na cidade de São Paulo, apresentasse quatros tipos (ver Quadro 02).

Fonte: Acervo FAUUSP, 1978.

23

As galerias comerciais da década de 50, eram centros da cultura elitista paulistana, onde comportavam lojas de luxo, bares e restaurante, sendo pontos de encontros de artistas, intelectuais e os boêmios.

O edifício tipo conjunto e edifício galeria, começaram a ser construídos sem qualquer incidente da legislação urbanística, somente em 1957 “a construção de galerias na área central acabou por tornar-se obrigatória nas edificações que

possuíssem

lotes

lindeiros

e

determinadas

ruas” (Vargas, 2001, p. 279).

Na década de 1960, levou-se a necessidade de contemplar as galerias comerciais, com a oferta de estacionamentos,

onde

crescia

proporcionalmente

Esse único momento da economia mundial - caracterizado pelas firmas virtuais produção flexível , mercados altamente segmentados, reforçado por ideais pósmodernos - repleto de diversidade e comunicação dirigido por uma profusão de símbolos e signos poderia encontrar nas galerias o formato varejista capaz de incorporar o verdadeiro sentido do lugar the sense of place. (VARGAS, 2001, p. 284)

Nesse contexto, surgem os Edifícios Grandes galerias, com uma gleba de concentração de lojas especializadas, e ponto de atração turística (ver Figura 02).

Figura 02: Galeria Rock, São Paulo

a

quantidade de automóveis. A avenida Paulista converte um novo centro da cidade, ao mesmo, o centro passará a assumir um papel diferente, deixava de ser um ponto cultural, e também não eram alvos dos principais investidores, ou

seja, enrodilhava num processo de degradação, logo eram abandonadas pelos clientes, e pelos comerciantes.

Para Vargas (2001), mediante a um crescimento da economia mundial, e a valorização dos centros:

Fonte: Sergio Tauhata, Veja, 2019.

24

O Centro Comercial ACAECE (ver Figura

da praça, onde o edifício é implantado ao entorno do mesmo.

03), é localizado na área suburbana da cidade

O edifício atende em um único pavimento, o pavimento térreo

de Córdoba, na Argentina. Projeto do escritório

(ver Figura 04), seguido de uma modulação estrutural pré-

BLT Arquitects, em um lote com área de 20 000

fabricada em estrutura metálica.

m². o projeto oferece um novo espaço urbano para região, que permita diversão, atividade e funcionando como lugar de encontro, por meio Figura 04: Pavimento térreo - ACAECE Figura 03: Centro comercial e praça pública ACAECE

Fonte: Javier Agustín, 2019.

Fonte: Archdaily, 2019.

25

A edificação conta com 19 pavimentos sendo, o O edifício Metrópole e Centro Metropolitano de Compras (ver Figura 05), projetado pelos arquitetos Salvador Candia e Gian Carlo Gasperini, e um modelo de produção arquitetônica moderna do ano de 1956. Localizado no centro de São Paulo, na Avenida São Luís, com uma área construída de 48.000 m². O edifício de uso misto, concebido de uma Galeria Comercial, conjuntos comerciais para uso de escritório, e garagem.

Figura 05: Metrópole e Centro

pavimento subsolo, onde é locado o estacionamento com 132 vagas, ainda no subsolo acima do estacionamento intitulado de “Nova Iorque” concentra os restaurantes e a

praça de alimentação; no pavimento térreo chamado de “São Paulo” (ver figura 06), congrega as lojas; no 1° pavimento, nomeado “Londres” agrupa as sobreloja; no 2° pavimento, “Paris” une as sobrelojas; no 3° pavimento, “Capri” atende as lojas e administração; os demais pavimentos funcionam os escritórios comerciais.

Figura 06: Pavimento térreo Galeria Metrópole

SEM ESCALA

Fonte: Mariana Barros, 2017.

Fonte: Acervo Aflalo & Gasperini Arquitetos.

26

Situado na parte norte do litoral paraibano

acontecesse somente em 1956, apesar de Cabedelo ser uma

(ver Figura 07), Cabedelo limita-se a norte com

das primeiras regiões habitadas na Paraíba. A construção da

o município de Lucena, a leste com o

Fortaleza de Santa Catarina, no final do século XVI, marcou

Oceano Atlântico, a oeste com a cidade de

a ocupação da cidade, o forte serviu na defesa do Estado

Santa Rita e a sul com a cidade de João

contra as invasões Francesas, Holandesas e indígenas. Após

Pessoa.

está

a instalação do Forte de Santa Catarina, soldados e algumas

diretamente ligada a ocupação e conquista do

famílias que trabalhavam na construção ocuparam a área em

estado da Paraíba, a estreita ligação com a

torno e utilizavam-se de atividades como extrativismo, caça,

A

história

do

município

capital não se deu apenas no período de conquista do

pesca e agricultura para permanecer no lugar.

território paraibano, mas no decorrer de toda a historia de

Segundo Cavalcante (1996) com a construção do porto

Cabedelo, por motivo da proximidade geográfica dos dois

em 1934, Cabedelo passou a ter uma vida econômico -

lugares, o que fez com que a emancipação politica do lugar

politico - administrativa mais

independente,

Figura 07: Mapa de localização da cidade de Cabedelo/PB.

BRASIL

PARAÍBA

Fonte: Imagem editada pelo autor, 2019.

CABEDELO

deixando aos

27

poucos de ser uma mera continuidade da capital. O interesse

Intermares é um bairro do município de Cabedelo/PB, o

na zona portuária por parte dos políticos e empresários

qual foi estabelecido para implantação e desenvolvimento do

trouxe mais desenvolvimento e urbanização para a área. A

anteprojeto de uma Galeria Comercial. O bairro faz limite ao

estrutura urbana de Cabedelo estabeleceu no final do século

norte o Bairro Ponta de Campina, ao sul Loteamento Bela

XIX com a inauguração da linha férrea que ligava João

Vista, a leste o Oceano Atlântico, e a oeste a Rodoviária

Pessoa a Cabedelo. A ferrovia foi de grande importância para

Transamazônica (ver Imagem 08).

a organização do povoado em Cabedelo. A via férrea acompanhava o modelado do rio Paraíba e naquele

Figura 08: Localização do bairro Intermares

momento o estuário possuía mais importância que o oceano.

“Ali o fluxo de pessoas era intenso em função de suas

PONTA DE CAMPINA

atividades e, por outro lado, elas também se utilizavam dos serviços do comércio” (BADIRU, 1999).

Em 1956, Cabedelo é emancipado politicamente pela Lei Estadual n° 1631 de 12 de dezembro, desmembrando-se de João Pessoa. O município de Cabedelo se formou com

OCEANO ATLÂNTICO

um único distrito, o da sede, contando na época com as seguintes localidades localidade: Ilha de Restinga, Ponta de

Mato, Camboinha, Jacaré, Praia Formosa, Poço, e Ponta de

LOT. BELA VISTA

Campina.

Atualmente, segundo o IBGE, Cabedelo conta com uma população estimada (2019) de 67.736 pessoas, que conferiu no último censo (2010) 57.944 pessoas, um crescimento de 17%.

INTERMARES

0 50 100

Fonte: Google Earth Pro - Imagem editado pelo autor, 2019.

28

Conta com uma área total de 4.078,75 m², dispondo com O terreno escolhido para o desenvolvimento da

61,50 m de testada com o lote 05 e 06. com que delimita a

proposta arquitetônica ocupa-se no remembramento dos

leste; 66,47 m de largura, a norte, através do limite da Avenida

lotes 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14 (ver figura 09) da

Mar da Sibéria; 61,50 m de comprimento a leste, limítrofe com a

quadra 68, lotes privados, sem ocupação, integrante do

Rua Golfo Pérsico; e 66,54 m a sul, com a Rua Golfo Riga (ver

Bairro de Intermares, município de Cabedelo/PB, com

Figura 10).

testadas

voltadas para três vias (Av. Mar da Sibéria, R.

Golfo Pérsico e R. Golfo Riga), e comprido perímetro de

Figura 10: Localização do terreno em estudo.

fachada, possibilitando a instalação de lojas com relação visual direta com as vias do entorno.

Figura 09: Remembramento dos lotes 69

68 67 01

02

04

ÁREA: 4.078,75 m²

06

03

08

05

10

07

12

09

14

11

Quadra: 68

13

0

50

LOTEPARA A PROPOSTA ARQUITETÔNICA

Fonte: Base de dados Cabedelo/PB - Imagem editado pelo autor, 2019.

LOTE

0

50

Fonte: Google Earth Pro - Imagem editado pelo autor, 2019.

29

Figura 11: Uso e ocupação da poligonal em estudo.

Com o propósito de estudar a área, fora elaborado o mapa de Uso e ocupação (ver Figura 11) e Vias (ver Figura 12, pag. 30) da poligonal definida,

no

entorno

do

remembramento dos lotes, para a proposta arquitetônica , a fim de sem levantar uma base para análise do

De

acordo

com

o

realizado na poligonal,

R. GOLFO RIGA

AV. MAR DA SIBÉRIA

entorno.

estudo

contando

com 146 lotes e duas áreas verdes, constatou-se a predominância do uso

residencial

na

área,

representando 67% de uso;

inexistência do uso comercial com

R. GOLFO PÉRSICO

apenas 1%; 0

10

50

sem

ROD. TRANSAMAZÔNICA

100

a

como também lotes ocupação

(vazios),

correspondendo 28%; o uso misto LOTE DA PROPOSTA

USO RESIDENCIAL

USO COMERCIAL

USO INSTITUCIONAL

SEM USO

ÁREA VERDE

USO MISTO

Fonte: Google Earth e base de dados DWG Intermares - Imagem editada pelo autor, 2019.

com 2%; e institucional,

sendo

equipamentos religiosos, com 3%.

30

A Rodovia Transamazônica (BR230), a

Figura 12: Classificação das vias da poligonal em estudo

única via arterial do bairro, com fluxo intenso, extensão de 5.662,60 quilômetros, sendo a R. GOLFO DE CADIAS

R. GOLFO DE BISCAIA

AV. MAR DA SIBÉRIA

R. GOLFO BENGALA

R. GOLFO BOTINIA

é a principal via da cidade, com uma

maior rodovia do país, ligando a cidade de Cabedelo/PB até a cidade de Lábrea-AM. A avenida Mar da Sibéria de fluxo moderado, interliga a faixa litorânea do

AV. MAR DAS ANTILHAS

bairro de

Intermares, à avenida Oceano Atlântico. A avenida Mar de Antilhas, também de fluxo

R. GOLFO PANAMÁ

moderado, via que concentra em toda a

R. GOLFO SALONICA

R. GOLFO RIGA

R. GOLFO SIDRA

extensão horizontal do bairro.

AV. MAR DA SIBÉRIA

R. GOLFO PENAS

R. GOLFO DE SAN MATIAS

R. GOLFO DO MÉXICO

Visando o entendimento do

buscou-se compreender as rotas de acesso para o equipamento, juntamente com a

R. GOLFO PÉRSICO

R. GOLFO SIRTE

percepção da falta uso comercial na área, e que poderá transcorrer com a implantação da

ROD. TRANSAMAZÔNICA

Galeria comercial no bairro.

0

10

50

100

VIA ARTERIAL

entorno,

VIA ARTERIAL

VIA LOCAL

LOTE DA PROPOSTA

Fonte: Google Earth e base de dados DWG Intermares - Imagem editada pelo autor, 2019.

31

Figura 13: Ângulo - fotografias do entorno Figura 14: Ângulo - 01

Figura 15: Ângulo - 02

F18 F14 F17

F15 F16

LOTE

Figura 16: Ângulo - 03

0

50

Figura 17: Ângulo - 04

Fonte: Acervo do autor, 2019.

Figura 18: Ângulo - 05

32

Figura 19: Orientação cardeal

Segundo o Inpe (2019), o clima predominante do município de Cabedelo é o Tropical (quente e úmido), tendo temperatura máxima entre

31° e a mínima 20° C, de latitude 06° 58’ 51” S 34° 50’ 02”. Para o estudo sobre as condições climáticas que o lote está sujeito, foi elaborado por meio do software Analysis SOL-AR e o site ProjetEEE (Projetando Edificações Energeticamente Eficientes), desenvolvido pelo Laboratório de Eficiência Energética em Edificações - LabEEE. Examinado a orientação cardeal (ver Figura 19), norteando o sentido e a angulação da fachada.

No que consente a ventilação, foi utilizada o gráfico

LOTE

0

50

Fonte: Imagem editada pelo o autor, 2019.

que determina a direção, velocidade, e frequência dos ventos, para a cidade de João Pessoa, onde a mesma Zona bioclimática do município de Cabedelo/PB. A

Figura 20: Gráfico rosa dos ventos DIA

ventilação predominante tem como direção a Sudeste (ver figura 20), mas a noite, a intensidade também se apresenta ao Sul e ao Leste, com velocidade de até 4 m/s. Durante o

dia, a direção Sudeste, ainda mantém com alto índice de ventilação, porém pouco ao Leste e ao Sul, com velocidade de até 6 m/s.

Fonte: ProjetEEE, acesso em 2019.

NOITE

33

(Shoppings Center / Centros

Figura 21: Macrozoneamento / Zoneamento - Cabedelo

Comerciais e de Serviços /

MACROZONEAMENTO

O terreno localiza-se na Zona de Adensamento

Hipermercados). Em respeito

Prioritário, e de acordo com o Código do Zoneamento do Uso

as taxas de ocupação, se

e Ocupação do Solo, do município de Cabedelo/PB, em seu

estabelece 60%, e índice de

zoneamento

aproveitamento 1.8. E já em

(ver

Figura

21)

está

inserido

na

Zona

Comercial e de Serviços Axial 2 (ZCS2).

relação aos afastamentos, os frontais 5 metros, laterais 2

Esta Zona envolve regiões onde as condições de uso e ocupação do solo são restringidas devido a concentração de investimentos e instituições e serviços, com grande índice de imóveis residenciais e densidade demográfica, tendendo a estagnação, com pouquíssimos vazios urbanos disponíveis. Caracteriza-se pela densa ocupação habitacional, institucional e serviços; existência de considerável infraestrutura urbana, com vias pavimentadas, galerias fluviais e insipiente tratamento de esgoto sanitário, especialmente na área de Intermares e adjacências. (Anexo 8, tópico 8.2 da alteração do Código de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo, Lei Complementar n° 46, de 26 de dezembro de 2013.

Sobre caracterizado

o

equipamento

como

comércio

Galeria e

Comercial,

serviços

está

metros, e fundos 3 metros (ver Quadro 03, pag. 34).

ZONEAMENTO

LEGENDA Bairro - Intermares

Lote do projeto ZAP - Zona de Adensamento Prioritário ZEPI - Zona Especial de Preservação de Intermares ZCS2 - Zona Comercial e de Serv. Axial ZR1 - Zona Residencial 1 ZIT - Zona de Interesse Turístico

específicos,

segundo o Código, exercendo parte da categoria CSE 20

0 100 200

Fonte: Código do Zoneamento Cabedelo Quadro elaborado pelo autor, 2019.

34

Quadro 03: Ocupação dos usos e atividades da ZCS2

não se constituirão inconformidade para o uso solicitado.

No que se refere a área permeável “Ficam reservadas em todos os lotes de terrenos urbanos próprios para edificar, áreas livres para cobertura vegetal sobre solo natural, numa

fração de 12% da área do lote” (Artigo 31, § 4°, do Código de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo, Lei Complementar n° 46, de 26 de dezembro de 2013), sendo assim, a impermeabilização do solo, não poderá ultrapassar 88% da área do lote de terreno.

Ainda em conformidade com o Código, condizendo aos

estacionamentos, estabelece o número de vagas, numa fração de 01 (uma) vaga de estacionamento para cada 30 m² de área construída de ABL. No Artigo 156 do mesmo, estipula a proporção de vagas de estacionamento para Fonte: Código do Zoneamento Cabedelo Quadro editado pelo autor, 2019.

O uso CSE 20, só é consentido de acordo com o disposto no Anexo 5 do Código de Zoneamento nas Zonas ZR3, ZCS1 ZCS2, pregadas na ZAP. O comprimento da testada, segundo o Art. 28 da Lei Complementar n° 46 do Código de Zoneamento, não serão fatores limitantes para efeito da liberação de Alvarás de funcionamento, portanto,

deficientes físicos, sendo 01 (uma) vaga de deficiente, para cada grupo de 30 vagas.

No Código de Edificações, Lei Complementar n° 03/1996, com alteração n° 18/2006, atribui diretrizes que controlam a qualidade da construção, e determina critérios complementares. Na Seção IV - Das Galerias, considera:

35

Art. 144 - Entende-se por galeria comercial a edificação destinada ao comércio, servida por uma circulação horizontal cuja largura seja correspondente a 29%, do seu comprimento e não inferior a 2 m.

Art 145 - As galerias, qualquer que seja sua natureza deverão satisfazer as seguintes condições: I - Terem pé-direito mínimo de 3 m; II - Terem área mínima das salas de 12 m²; III - Serem dotadas de instalações e equipamentos adequados de segurança contra incêndio; IV - Terem iluminação natural; V - Terem largura mínima do “hall” na proporção de 20% do seu comprimento, observando o mínimo de 2,50 m de largura; VI - Deverão ter obrigatoriamente equipamentos sanitários coletivos para público em geral, separados por sexo, como também módulos sanitários para funcionários e prestadores de serviços.

VII - Os sanitários destinados ao público devem prever equipamentos para uso de deficientes físicos.

Parágrafo único - As galerias não poderão servir de “hall” para os elevadores e as escadas de acesso aos pavimentos superiores.

Quadro 04: Condicionantes do terreno CONDICIONANTES

DADOS

FONTE/OBSERVAÇÃO

01

Clima

Quente e úmido Altas temperaturas durante todo o ano.

02

Insolação

Leste - oeste

03

Ventilação

Sudeste

04

Zona

ZCS2

Zona Comercial e de Serviços Axial 2.

05

Topografia

Plana

Terreno Livre e

06

Área do terreno

4.078,75 m²

Remembramento dos lotes da quadra 68.

07

Área permeável

12%

Lei complementar n° 46.

08

Índice aproveitamento

09

Taxa de ocupação

60%

Lei complementar n° 46.

10

Afastamento frontal

5 metros

Lei complementar n° 46.

11

Afastamento lateral

3 metros

Lei complementar n° 46.

12

Afastamento fundos

de 3 metros

Lei complementar n° 46.

13

Uso

CSE20

14

Tipologia

Comércio serviço

15

Estacionamentos

1 vaga/30 m² de Código de Zoneamento área de ABL

de 1.8

plano.

Lei complementar n° 46.

Shopping Center, Centros comerciais e de Serviços, e Hipermercados e Lei complementar n° 46.

Fonte: Quadro editado pelo autor, 2019.

36

Os motivos que fundamentam a escolha desta região,

É em Cabedelo que está localizado o único porto ativo

para a implantação do equipamento, está na percepção do

do estado da Paraíba. Sua posição privilegiada promove

crescimento da cidade de Cabedelo, no sentido leste/oeste,

integração dos modais marítimos, ferroviários e rodoviário.

principalmente nos bairros de Ponta de Campina e

Segundo a Companhia Docas da Paraíba (2016), a

Intermares. Este crescimento se dá pela a oferta de lotes

importância do Porto de Cabedelo para a logística paraibana,

disponíveis, e o perfil social dos moradores, como resultado

que entre os meses de janeiro e julho de 2019, o porto

disso foi uma forte especulação imobiliária das construtoras

recebeu 571.207 toneladas de diversas cargas.

nessa região, com um número considerável de edifícios

O fator localização é imprescindível para as atividades

residências e os condomínios horizontais e verticais que são

do setor terciário, sendo a localização que garante bons

presentes nessas regiões.

resultado

financeiros

ao

empreendimentos.

Um

dos

De acordo com o censo demográfico realizado em 2010

indispensáveis motivos que defendem a localização de

pelo o IBGE, a cidade abrangia 57.944 pessoas, e para o ano

equipamentos comerciais, refere-se ao mercado consumidor.

de 2019, uma população estimada de 67.736 pessoas. Essas

Mas deve-se levar em conta para a implantação, fatores,

condições

no

como, disponibilidade de espaço físico para inserção do

crescimento no bairros. Ainda, segundo o IBGE (2016) a

equipamento, a probabilidade de expansão, custos do

cidade de Cabedelo concentra o 3° maior PIB do estado, com

terreno, facilidade de acesso, entre outros. Para Vargas

R$ 37.217,38, em primeiro lugar concentra a capital do

(2001, p. 65-86), fatores que que interferem na escolha da

estado João Pessoa. Em 2017, o salário médio mensal da

localização

cidade chegava a 2,6 salários mínimos num total de 21,828

fluxos, organização empresarial, políticas públicas, contexto

pessoas trabalhando, ou seja, 32,1% da população do

sociocultural,

município.

implantado uma Galeria comercial, promovem a valorização

de

crescimento

na

cidade,

é

notado

são: “trabalho, capital, demanda, transportes, tecnologia,

e

espaço

da área do entorno, assim como

físico”.

redirecionam

Uma os

vez

37

fluxos,

tanto

de pessoas quanto do automóvel, para as

áreas onde são empreendidos.



Assim considerando os fatores acima retratado, a escolha do terreno é oportuno em atender os seguintes

Entorno residencial: a escolha leva em consideração o

público residente no bairro, sendo estes os principais consumidores do empreendimento.

quesitos:  

Falta de comércio:

a partir do estudo do entorno,

Sua localização: é um fator de grande importância,

constatou a falta de comércio para a subsistência do Bairro,

tendo em vista que o equipamento proposto visa atender aos

como também a cidade de Cabedelo, não dispõe dessa

bairros sentido leste/oeste, bairro esses com

tipologia de equipamento.

potencial

crescimento na cidade. 

Rodovia Governador Antônio Mariz (BR230) - Avenida

Oceano Atlântico: vias de maior relevância no acesso ao equipamento. A BR230 faz ligação com o município de João Pessoa - terreno - área central do município de Cabedelo, e vice e versa. Já a avenida Mar de Antilhas, conecta a Av. Oceano Atlântico, um significativo corredor litorâneo, capaz de articular os bairros praieiros do norte em direção ao sul. 

O

lote:

estar

localizado

limítrofe

a

Rodovia

Transamazônica, conferindo a “olhar” para o equipamento.

38

acontecem as vendas, serviços, lazer e alimentação, como a O conceito empregado é o open mall caracterizado por um pátio aberto central, e tem

como fundamento, tornar o ambiente aberto à cidade, incentivando a apropriação do espaço, sem anular a paisagem urbana existente.

Assim, o conceito open mall é o partido desse anteprojeto proposto, onde soluções para tornar um centro comercial para o bairro de Intermares, integrado à paisagem, estimulando a cultura, lazer, e sustentabilidade que somados

ao condicionantes

indispensáveis , confere seu potencial

comercial, sua funcionalidade e conforto, conduzirá nas decisões e definições projetais. O arquitetônico , deu-se na distribuição do programa em três pavimentos e um subsolo (para a oferta de vagas de estacionamentos), atendendo ao requisito imposto pela legislação incidente.

Desta forma criou-se um edifício dinâmico em sua volumetria, pois, a partir da modulação estrutural, permitiu um escalonamento na fachada. A distribuição das lojas contempla ao longo das fachadas da Av. Mar d Sibéria, Rua Golfo Pérsico e Rua Golfo Riga, simultaneamente para o interior do edifício permitindo o olhar para “dentro”, onde

integração com o “fora”, incorporando com o entorno. No nível do térreo, abre-se um deck de madeira, conectada física e visualmente com interior, de modo a assemelhar a

uma praça.

Junto a isso, foram observados as condições climáticas, no que se refere a ventilação, de modo a incidir nas características plásticas do edifício, acarretando na abertura na orientação sudeste, permitindo o fluir da ventilação para o interior do edifício. Empraçamento também ofertou-se no

acesso aos pedestre sentido Rua Golfo Riga e Av. Mar da Sibéria, mediante ao recuo.

A proposta tem a locação dos estacionamento para o pavimento subsolo, sendo liberado o térreo para gerar espacialidade propícia, a tais atividades, como o adotar o atributo “encontro” na proposta

39

A proposta foi planejada a partir da integração do



Presença de vegetação no interior e exterior da Galeria,

edifício com o entorno, compreendendo a relação edifício-lote

compondo jardins e promovendo o bem-estar no interior; e no

-bairro, priorizando o pedestre (cliente). No entretanto, são

exterior para amenizar a insolação, assegurando sombra e

listados abaixo diretrizes projetuais a cerca dos aspectos

dinamismo.

formais, funcionais, espacial e construtivo do anteprojeto:  

Implantar a edificação no vazio urbano existente no

Propor unidades comerciais genéricas, permitindo

diversificação de funções nos pavimentos do edifício.

bairro, possibilitando boa integração e conectividade com as vias.



Usos de materiais de baixo impacto, de rápida

execução e que se incorpore na paisagem. 

Congregar o estacionamento no pavimento subsolo,

para dispor do espaço livre do térreo, com áreas verdes e



espaços de convívio e contemplação.

rápida execução na obra e baixo custo.





Fachadas orientadas

para o interior e exterior do

Adotar o sistema estrutural metálico, tendo em vista a

Oferecer áreas comuns no interior e exterior do edifício,

edifício, de modo que obtenha iluminação natural, reduzindo

sugerindo encontros, convivência , lazer, permanência, e

o gastos energéticos.

trocas culturais.



Aproveitar a ventilação natural, a partir da abertura na

orientação sudeste, fazendo com que a ventilação adentre no interior do edifício, reduzindo os gastos com ventilação

artificial.

40

O programa de necessidades e o pré-dimensionamento concebido para o anteprojeto da Galeria Comercial, teve como parâmetro, as referências projetais sondadas, as indicações acadêmicas dadas pelos livros Arte de projetar em Arquitetura (Neufert, 2008) e Dimensionamento humano para espaço interiores (Panero, 2015); a Norma de Recomendação NR-24; a

NBR9050, e RDC50 . O projeto foi dividido em seis setores, são eles:

vendas, alimentação, administração, funcionários,

manutenção, e serviço (ver Quadro 05).

Quadro 05: Programa de Necessidades - pré-dimensionamento VENDAS AMBIENTE

ÁREA

m² TOTAL ÁREA TOTAL

35

Lojas

30,00 m² cada

1.050 m²

Média correlatos

04

Quiosques

15,00 m² cada

60,00 m²

Média correlatos

QT.

ALIMENTAÇÃO QT.

AMBIENTE

1.110 m² FONTE

m² TOTAL

685 m²

ÁREA

ÁREA TOTAL

FONTE

25,00 m² cada

275,00 m²

Média correlatos

11

Rede fast food

01

Praça de alimentação

400,00 m²

400,00 m²

Média correlatos

01

Apoio praça de alimentação

10,00 m²

10,00 m²

Média correlatos

ÁREA

m² TOTAL ÁREA TOTAL

22,20 m²

22,20 m²

Neufert e NBR 9050

13,89 m² cada

13,89 m²

Neufert e NBR9050

9,20 m²

9,20 m²

Panero

QT.

ADMINISTRAÇÃO AMBIENTE

01

Sala administrativa com sanitário

02

Sala de monitoramento com sanitário

01

Recepção de mercadorias

45,29 m² FONTE

41

FUNCIONÁRIOS AMBIENTE

ÁREA

m² TOTAL ÁREA TOTAL

01

Vestiário masculino

28,70 m²

28,70 m²

NR24 e NBR 9050

01

Vestiário feminino

28,70 m²

28,70 m²

NR24 e NBR 9050

01

Banheiro PCD

9,00 m²

9,00 m²

NBR9050

QT.

MANUTENÇÃO AMBIENTE

QT. 01 01 01 01 01 01 05 01 01 01 01

Sala hidráulica Gás - GLP Grupo gerador Lixo DML/Guarda DML/Lixo DML DML Equipamentos de ar-condicionado Área de carga e descarga Castelo d’água - reservatório

SERVIÇOS AMBIENTE

QT.

244,20 m² FONTE

ÁREA

m² TOTAL ÁREA TOTAL

667,00 m² FONTE

16,00 m² 12,00 m² 37,00 m² 12,00 m² 13,00 m² 6,00 m² 3,00 m² cada 6,00 m² 550,00 m²

16,00 m² 12,00 m² 37,00 m² 12,00 m² 13,00 m² 6,00 m² 15,00 m² 6,00 m² 550,00 m²

ÁREA

m² TOTAL ÁREA TOTAL

23,25 m² cada

69,75 m²

NR24

3,40 m² cada

10,20 m²

NBR9050

Média correlatos Média correlatos Média correlatos Média correlatos Média correlatos Média correlatos Média correlatos Média correlatos Média correlatos

187,77 m² FONTE

03

Sanitários masculinos

03

Sanitário masculino PCD

03

Sanitários femininos

18,50 m² cada

55,50 m²

NR24

03

Sanitários feminino PCD

3,40 m²c ada

10,20 m²

NBR9050

02

Sanitário infantil

14,80 m² cada

29,60 m²

NBR9050 e Panero

01

Enfermaria

12,52 m²

12,52 m²

RDC-50

43

Figura 23: Zoneamento

O arranjo espacial dos setores da proposta foi realizado MEZANINO

de acordo com o programa de necessidades produzido, respeitando as diretrizes, bem como os significativos e as

particularidades de cada ambiente.

2° PAVIMENTO

O zoneamento dos setores foi distribuído em 03 pavimentos, e um mezanino (ver Figura 23), limite na qual imposto pelo número de pavimentos da legislação incidente.

Fez-se necessário a inserção de um pavimento subsolo para 1 PAVIMENTO

comportar o estacionamento, com um total de 60 vagas para

veículos. No pavimento térreo foram dispostos os setores de vendas, abrigando as lojas e quiosques, área de funcionários, serviços e manutenção. Para esse pavimento que possui uma interação com o exterior propõe um mall descoberto, que nos TÉRREO

demais pavimentos configura com um vazio. Para o segundo pavimento, a setorização privilegiam os setores de vendas, administração,

manutenção

e

serviços.

Já

o

segundo SUBSOLO

pavimento, agrega os setores de manutenção, serviço e alimentação, que comporta as redes de fast-food e a praça de

0

alimentação. O mezanino comporta o pavimento técnico das condensadoras de ar-condicionado. A ligação dos pavimentos, faz-se por duas escadas protegidas, que atendem ao público geral, e outra core, para acesso de serviços e distribuição de

mercadorias.

50

LEGENDA VENDAS

FUNCIONÁRIOS

ESTACIONAMENTO

ALIMENTAÇÃO ADMINISTRAÇÃO

MANUTENÇÃO

ACESSO VERTICAL SOCIAL

SERVIÇO

ACESSO VERTICAL SERVIÇO

Fonte: Imagem editada pelo o autor, 2019.

44

mesma se conecta, tanto com a Avenida Mar da Sibéria O terreno de esquina possui três fachadas e ambas as vias limítrofes apresentam duplo sentido. De acordo com o

quanto a Golfo Pérsico, o acesso se dá pela a via como também a saída (ver Figura 24).

estudo e visitas in loco, foi observada que as vias são

Figura 24: Fluxo de veículos

coletoras e locais de pouco fluxo. A Avenida Mar da Sibéria tem o sentido longitudinal ao bairro, conectando a orla marítima, já a Rua Golfo Pérsico e Golfo Riga, são vias

AV. MAR DA SIBÉRIA

R. GOLFO RIGA

locais.

Na compreensão, optou-se em dispor um único acesso de veículos para o estacionamento do subsolo pela Rua

Golfo Riga, dados as questões de facilidade de acesso, no contexto terreno/entorno. Além do mais, essa rua possui pouco fluxo de transporte, reduzindo as possibilidade de

ENTRADA/SAÍDA SERVIÇOMANUTENÇÃO

ENTRADA/SAÍDA ESTACIONAMENTO SUBSOLO

ESTACIONAMENTO PAV. TÉRREO

conflitos, o acesso funciona como entrada e saída de veículos. Já o acesso de manutenção e serviço se faz pela Avenida Mar da Sibéria, com fluxo moderado, na qual o

acesso é controlado e acompanha horário estabelecido para o abastecimento das lojas e fast-food. Ainda na Avenida Mar da Sibéria se dá o acesso para o estacionamento do pavimento

térreo,

contando

com

06

vagas

de

estacionamentos, destas 01 vaga é para deficiente físico e outra para idoso. O acesso rápido por veículos à galeria, se deu limítrofe a Ria Golfo Pérsico, via local de pouco fluxo, e a

ENTRADA VÉICULOS ACESSO RÁPIDO

SAÍDA VÉICULOS ACESSO RÁPIDO

R. GOLFO PÉRSICO VIA DUPLO SENTIDO

0

10

Fonte: Imagem editada pelo o autor, 2019.

50

45

Em

relação

aos

acesso

de

pessoas

Figura 25: Fluxo de pedestres

(pedestres), posto dois eixos de acesso (conforme figura 25), acesso que confere por meio da calçada e justaposição do empraçamento do

entorno do edifício, mantendo visibilidade para manter relações do exterior para o interior do

usuários em veículos, adjacente a

Rua Golfo

Pérsico.

Os três eixos se conectam a circulação principal do edifício, permitindo, portando o acesso aos ambientes do programa.

EIXO

R. GOLFO RIGA

pedestres, por meio do acesso rápido dos

AV. MAR DA SIBÉRIA

edifício. Correspondente se faz outro acesso de

EIXO

O acesso vertical, se faz por meio de duas escada protegidas, escadas essas estabelecidas pela Norma NBR 9077 (Saídas de emergência) e projetadas de acordo com a Norma NBR 9050

EIXO VEÍCULO

(Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos), juntamente com o acesso vertical de serviços.

R. GOLFO PÉRSICO

LEGENDA Circulação principal Circulação vertical social Circulação vertical serviços

0

10

Fonte: Imagem editada pelo o autor, 2019.

50

46

Figura 26: Transformação da forma

B

A

C

D

E

Fonte: Imagem editada pelo o autor, 2019.

Toda forma é resultante da transformação de sólidos primários, ou seja, quando manipulamos as suas dimensões, ou quando incluímos ou subtraímos elementos. Na composição da volumetria do edifício (ver Figura 26) , deu-se a partir da

transformação dimensional do sólido platônico, o cubo (letra A), convertendo em um volume paralelepípedo (letra B), removendo porções volumétricas no paralelepípedo (letra C), adicionando formas irregulares face a face no volume (letra D), resultando na volumetria do edifício (letra E), concebendo o volume, formado por um vazio interno (seta amarela), funcionando como um mall descoberto.

47

Figura 27: Implantação

A implantação da Galeria comercial (ver Figura

27),

permitiu-se

condicionantes

naturais

respeitando

do

terreno,

as

no

R. GOLFO SIGA

atendimento a orientação solar e a direção dos ventos predominante do sudeste, com o intuito de receber uma edificação conforme tais condicionantes.

Considerou-se,

de

AV. MAR DA SIBÉRIA

forma

semelhante, a legislação incidente no terreno, os quais, recuos, taxa de ocupação, e o R. GOLFO PÉRSICO

gabarito de altura.

Figura 28: Diagrama de implantação

Fonte: Elaborado pelo o autor, 2019.

Simultaneamente, foi definido conceitos-chaves para a

MOVIMENTO

implantação do anteprojeto,

permitindo o “movimento” das

pessoas e posteriormente o

“encontro”

PERCURSO

Sendo assim as entradas possuem contato direto com o pátio

ENCONTRO

central (deck de madeira), permitindo assim a extensão do espaço público para o interior do edifício.

Fonte: Elaborado pelo o autor, 2019.

(ver Imagem 28).

48

Figura 29: Modulação estrutural

Tudo que tem forma e se sustenta tem estrutura.

Segundo Rebello (2000, p. 21), define estrutura como “um conjunto de elementos - lajes, vigas, pilares - que se inter-relacionam”. A partir dessa relação, definiu-se uma modulação estrutural em vãos de 7,50m, com peças em aço (vigas e pilares) e laje tipo steel deck (ver Figura 29).

A estrutura tipo metálica proporciona maior agilidade na obra, economia dos materiais e mão de obra, alto controle de qualidade,

bem

como

limpeza

no

canteiro.

O

pré-

dimensionamento dos perfis metálicos, resultou da análise das tabelas do livro A Concepção Estrutural e Arquitetura, de Yopanam Rebello (ver Figura 30).

Figura 30: Pré-dimensionamento vigas e pilares.

Fonte: Elaborado pelo o autor, 2019.

Para

o

pré-dimensionamento

dos

pilares

metálicos verifica-se o gráfico, constatando o número de andares apoiados, resultando numa altura de 0,30 m. Já as vigas de aço, a análise acontece pelo o vão em metros, alcançando uma altura de 0,60 m.

Fonte: Rebello, 2000.

49

Figura 31: Fachada oeste

Figura 32: Fachada sul

Fonte: Elaborado pelo o autor, 2019.

50

Figura 33: Fachada norte

Figura 34: Fachada leste

Fonte: Elaborado pelo o autor, 2019.

51

Figura 35: Perspectiva da esquina

Figura 36: Perspectiva interna - deck de madeira

Fonte: Elaborado pelo o autor, 2019.

52

Este trabalho teve como finalidade o estudo sobre as Galerias comerciais, desde o surgimento até suas características, a fim de estabelecer uma linha de discursão a cerca da tendência arquitetônica comercial, tipo open mall, desta forma, adotar na proposta do anteprojeto de uma Galeria comercial para o município de Cabedelo.

Foram considerados os aspectos do open mall,

desde

abordagens,

sua

na

características

concepção

atual,

marcantes,

até

compreendendo

as

a

sustentabilidade e conduzir o pedestre ao interior do edifício, por meio da continuação do contexto urbano no “dentro”.

Partindo desse pressuposto, a implantação do edifício infere no encontro do usuário, para o interior o seu interior, onde possam realizar suas compras, trocas culturais, lazer e

entretenimento.

Para alcançar certos paradigmas desta tipologia foi necessário estuo de caso já estabelecido, são eles, o Centro comercial a praça pública ACAECE, e a Galeria Metrópole e Centro Metropolitano de Compras.

Podendo

deste modo analisar pontos projetuais, formais e conceituais, empregando na proposta, como iluminação e ventilação

natural, concentração de jardins, lojas ao entorno de um empraçamento, materiais de fácil execução e que se integrem na paisagem, e espaços abertos, mostrando-se eficazes nos centros comerciais.

A partir disso percebeu-se a falta da tipologia comercial no bairro de Intermares, sendo os aspectos naturais, urbanos e de consumo, justifiquem o investimento do equipamento

na

área.

Tal

compreensão

serviu

de

provocação para a elaboração de um anteprojeto de uma Galeria Comercial para a cidade, visto seu grande potencial,

para o contexto.

Proporcionando

uma

gama

de

oportunidades,

o

exercício projetual, mostrou que a concepção de um equipamento comercial, tipo galeria, tendo em vista todos os setores

necessários

para

fazer-se

eficiente,

podendo

oferecer ambientes abertos, fugindo do conceito do mall fechado e se valer de uma série de soluções sustentáveis,

ofertando principalmente o conforto do usuário e da clientela.

53

ARCHDAILY. Centro comercial e praça pública ACAECI / BLT Arquitectos. Disponível em: <https:// www.archdaily.com.br/br/921819/centro-comercial-e-praca-publica-acaece-blt-arquitectos >.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro, 2001.

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CABEDELO: Código do Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo: Lei 06/99 de 14 de julho de 1999 e alteração n° 17/06 de 24 de janeiro de 2006. Prefeitura Municipal de Cabedelo, Secretaria de Uso e Ocupação do Solo.

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54

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VARGAS, Heliana Comin. Espaço terciário: o lugar, a arquitetura e a imagem do comércio. 1 ed. São Paulo: Editora Senac, 2001.

55

CÁLCULO 1.

Cálculo da população

2.

Cálculo elevador

3.

Cálculo reservatório de água

PRANCHAS 1.

Planta de locação e coberta

2.

Planta baixa - Subsolo

3.

Planta baixa - térreo

4.

Planta baixa - 1° pavimento

5.

Planta baixa - 2° pavimento

6.

Cortes: AA BB CC DD

7.

Fachadas: Norte Sul Leste Oeste

A população de um edifício é calculada com base na seguinte relação, conforme item 5.1 da NBR 5665 (Cálculo do tráfego nos elevadores) :

Os conjuntos de elevadores, devem ser capazes de transportar , em 5 minutos no mínimo, as seguintes porcentagens da população de um edifício ( conforme item 5.2 da NBR 5665):

I) LOJAS E CENTROS COMERCIAIS 10%

384,30 m² - Pavimento térreo

Então:

318 pessoas x 10%

647 m² - 1° pavimento 239,83 m² - 2° pavimento

Ou seja, = 31,8

Ou seja, 1.271,13 m²

Adotar 32 pessoas Na qual 4 elevadores com capacidade de 10 pessoas, seria o suficiente para

1.271,13 m² / 4m²

transportar.

Mas

por

motivo

da

= 317,78

modulação

estrutural,

quanto

do

escada

no

Adotar 318 pessoas.

dimensionamento

da

projeto adotou 4 elevadores com capacidade de 20 pessoas (cada)

EDIFÍCIOS PÚBLICOS OU COMERCIAIS - 50 L POR PESSOA

Então, 318 pessoas x 50 L = 15.900 x 2 dias de consumo = 31.800 L

I) 1 PESSOA POR 4,00 M³ DE LOJA

Então:

O cálculo da capacidade, faz-se na multiplicação do número de pessoas e a tabela de consumo predial diários que na galeria comercial:

De acordo com a NBR9077, a Tabela 01 (Classificação das edificações quanto a sua ocupação), classifica galeria comercial na ocupação C (comercial varejista) da divisão C-2. Na Norma Técnica, Tabela 3 (Volume mínimo da reserva técnica de incêndio), a divisão C-2, determina RTI de 7,5 m³, ou seja 7.500 L. Deve acrescentar 600 L PO cada hidrante instalado em cada pavimento, portanto, 3 hidrantes x 600 L, é igual a 1.800 L. Então, 31.800 L + 7,500 RTI + 1.800 L hidrante = 41.100 L

ESPECIFICAÇÃO - COBERTA

04

05

06

06

03

D

02

06

01

C

SISTEMA DE COBERTURA METÁLICA ROLL-ON, COM ESTRUTURA DE TRELIÇA DE AÇO REVESTIDO (GALVANIZADO), DISPOSTAS LADO A LADO E UNIDAS ENTRE SI, POR PEÇAS TRANSVERSAIS, FOMANDO UM PLANO PRATICAMENTE DE NÍVEL, APOIADAS NA LAJE POR ANCORAGEM; E BOBINAS EM AÇO REVESTIDO (GALVANIZADO),

07

DESENROLADAS SOBRE OS MÓDULOS ESTRUTURAIS. MODELO "S" COM AFASTADORES DE 1 m E ALTURA DE 0,93 m.

SISTEMA DE CALHA INTERNA, EM AÇO REVESTIDO (GALVANIZADO), DE 0,50 m DE LARGURA. SISTEMA DE CUMEEIRA, EM AÇO REVESTIDO (GALVANIZADO), DE 0,20 m DE LARGURA. SISTEMA DE RUFO DE CAPEAMENTO E RUFO, EM AÇO REVESTIDO (GALVANIZADO).

SISTEMA ROLL-ON FLASH, EM AÇO REVESTIDO (GALVANIZADO).

SISTEMA DE CABECEIRA, EM AÇO REVESTIDO (GALVANIZADO).

LAJE IMPERMEABILIZADA i: 2%

A

RUFO

B CALHA

CALHA

S

0.00 S

S

CALHA

ENTRADA/SAÍDA SUBSOLO

FABRICANTE/FORMECEDOR MARKO SISTEMAS METÁLICOS

S CALHA

A

A

06

06

RUA GOLFO RIGA

D

RUFO

CALÇADA 0.00

SISTEMA DE COBERTURA ROLL-ON i: 1%

06

B

CALHA

CALHA

B

RUFO

06

RUFO

SISTEMA DE COBERTURA ROLL-ON i: 1%

IDOSO

E

F

RUFO

RS ICO

67

AV

.M AR

GO

0013

ÉR IA

RU A

0009

0007 0005 0014

0003

D.

0012

68

RO

0010

0002

0008

GO

LFO

0001

0006

DE

0004

RIG A

35

NI CA

R.

LÔ

CALHA

CALHA

H

DA SIB

0011

TR

AN SA MA

CUMEEIRA

ZÔ NI

CA

LFO

PÉ

G

SA

69

ÁREA VERDE (59)

S i: 8,33%

S

R. G.

DE

RUFO

i: 8,33%

OVERLAY

ENTRADA VEÍCULO

SAÍDA VEÍCULO

ESCALA

1/125

N

06

D

C

LOCAÇÃO E COBERTA

06

PLANTA BAIXA

1/1500

CALÇADA 0.00

ALUNO: ORIENTADOR (A):

RUA GOLFO PÉRSICO

1

N

S

S

S

ESCALA

S

AVENIDA MAR DA SIBÉRIA

C

SISTEMA DE COBERTURA ROLL-ON i: 1%

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULO CARGA/DESCARGA

CUMEEIRA

SISTEMA DE COBERTURA ROLL-ON i: 1%

IMAGEM EXTRAÍDA DO CATÁLOGO MARKO SISTEMAS METÁLICOS

PROJETO:

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA CÍNTIA PEDROSA BEZERRA

ANTEPROJETO GALERIA

COMERCIAL PRANCHA

LOCAL: PROPRIETÁRIO:

INTERMARES - CABEDELO/PB CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ DATA

DESENHO

RESPONSÁVEL

RUBRICA

DEZEMBRO/2019

CÓPIA VISTO DESENHO PLANTA BAIXA - LOCAÇÃO E COBERTA

ESCALA 1/125

GALERIA

ÁREA DO TERRENO: 4.078,75 m² ÁREA DA COBERTA: 1.749,53 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 1.749,53 m² ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: TAXA DE OCUPAÇÃO: 42,89 % ÁREA PERMEÁVEL: 835,23 m² TAXA ÁREA PERMEÁVEL: 20,47%

01

/ 07

04

05

06

D

03

C

02

06

01

06

PAVIMENTO SUBSOLO

07

QUADRO DE ÁREAS

QT.

AMBIENTE

ÁREA (m²)

01

GERADOR

36,38 m²

QT.

AMBIENTE

ÁREA (m²)

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - PORTAS LEGENDA

LIMITE DO TERRENO

DIMENSÃO (LXH) m

QT.

P1

2,00x2,20 m

01

PORTA DE CORRER AUTOMÁTICA EM VIDRO TEMPERADO, DUAS FOLHAS

ESPECIFICAÇÃO

P2

0,90x2,10 m

02

PORTA DE ABRIR TIPO CORTA-FOGO

P6

0,90x2,10 m

01

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P11

0,90x2,10 m

01

PORTA DE ABRIR AUTOMÁTICA EM VIDRO TEMPERADO

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - JANELAS LEGENDA J9

DIMENSÃO (LXH) m

QT.

3,40x0,50 m

01

ESPECIFICAÇÃO JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

MURO DE ARRIMO

A P6 PATAMAR

J9 GERADOR

12

B

VAGA 14

VAGA 13

VAGA 12

VAGA 11

VAGA 10

VAGA 09

VAGA 08

VAGA 07

VAGA 06

VAGA 05

VAGA 04

VAGA 03

VAGA 02

VAGA 01

11

13

10

14

RAMPA DESCE

09

15

i: 20%

08

16

07

17

06

18

05

19

RAMPA SOBE

04

20

i: 20%

03

21

02

22

01

23

MURETA H = 1,10 m

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS ESTACIONAMENTO 60 VAGAS CARROS 11 MOTOS

-3.15

VAGA 16

VAGA 17

VAGA 18

VAGA 19

VAGA 20

VAGA 21

VAGA 22

VAGA 23

VAGA 24

VAGA 25

VAGA 26

IDOSO

SOBE

C

HALL -3.10 ELEVADOR SOCIAL

P11

P2

DESCE

A

12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 SOBE

ELEVADOR SOCIAL

06

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

24

A 06

ESCADA PROTEGIDA

D

IDOSO VAGA 36

VAGA 35

VAGA 34

VAGA 33

VAGA 32

VAGA 31

VAGA 30

VAGA 29

VAGA 28

PLANTA BAIXA

VAGA 27

V. 3 V. 4

MURO DE ARRIMO

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS -3.15

LIMITE DO TERRENO

E

MURO DE ARRIMO

V. 2

V. 5 V. 6 VAGA 38

VAGA 39

VAGA 40

VAGA 41

VAGA 42

VAGA 43

VAGA 44

VAGA 45

VAGA 46

VAGA 47

VAGA 48

VAGA 49

VAGA 50

VAGA 51

SECCIONADA ESCALA 1/50

ESCADA PROTEGIDA

V. 1

RUA GOLFO RIGA

VAGA 37

LIMITE DO TERRENO

ESPECIFICAÇÃO - ELEVADOR ELEVADOR ATLAS SCHINDLER 5500 MRL (SEM CASA DE MÁQUINAS), TIPO CONTRAPESO LATERAL VELOCIDADE: 3 m/s CAPACIDADE: 20 PESSOAS MODELO: SUNSET BOULEVARD COR: CRISTAL DIGITALIZADO - MOSCOW RED BOTONEIRA: LINEA VETRO

V. 7 V. 8 V. 9

06

B

06

B

V. 10

CIRCULAÇÃO PEDESTRES

PROJEÇÃO CONSTRUÇÃO

V. 11

-3.10

F MURO DE ARRIMO

VAGA 52

VAGA 53

VAGA 54

VAGA 55

VAGA 56

MURO DE ARRIMO

PROJEÇÃO CONSTRUÇÃO

G

VAGA 57

VAGA 58

VAGA 59

VAGA 60 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13

P2

SOBE

ESCADA PROTEGIDA

DESCE

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

ELEVADOR SOCIAL

P1

HALL -3.10

ELEVADOR SOCIAL

H MURO DE ARRIMO

PROJEÇÃO CONSTRUÇÃO

LIMITE DO TERRENO

ALUNO: ORIENTADOR (A):

ESCALA

1° SUBSOLO 1/125

N

06

PLANTA BAIXA

C

1

D

RUA GOLFO PÉRSICO 06

AVENIDA MAR DA SIBÉRIA

DESCE

VAGA 15

PROJETO:

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA CÍNTIA PEDROSA BEZERRA

ANTEPROJETO GALERIA

COMERCIAL PRANCHA

LOCAL: PROPRIETÁRIO:

INTERMARES - CABEDELO/PB CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ DATA

DESENHO

RESPONSÁVEL

RUBRICA

NOVEMBRO/2019

CÓPIA VISTO DESENHO PLANTA BAIXA - PAVIMENTO SUBSOLO

ESCALA 1/125

GALERIA

ÁREA DO TERRENO: 4.078,75 m² ÁREA DO PAVIMENTO: 2.077,88 m² ÁREA DA COBERTA: 1.749,53 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 5.104,53 m² ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: 1.25 TAXA DE OCUPAÇÃO: 42,89 % ÁREA PERMEÁVEL: 835,23 m² TAXA ÁREA PERMEÁVEL: 20,47%

02

/ 07

03

04

05

D

C

02

06

01

06

PAVIMENTO TÉRREO

06

ÁREA PERMEÁVEL 282,28 m²

QT.

AMBIENTE

01 01

QUADRO DE ÁREAS ÁREA (m²) CADA

QT.

AMBIENTE

LOJA TIPO A

32,40 m²

02

LOJAS TIPO B

30,54 m²

LOJA TIPO C

27,83 m²

04

LOJAS TIPO D

33,44 m²

01

LOJA TIPO E

29,40 m²

01

LOJA TIPO F

31,19 m²

01

LOJA TIPO H

29,92 m²

02

QUIOSQUES

19,36 m²

01

SANITÁRIO FEMININO

18,50 m²

01

SANITÁRIO FEMININO PCD

3,40 m²

01

SANITÁRIO MASCULINO

23,25 m²

01

SANITÁRIO MASCULINO PCD

3,40 m²

01

ENFERMARIA

10,75 m²

01

SANITÁRIO KIDS

14,80 m²

01

VESTIÁRIO MASCULINO

28,70 m²

01

VESTIÁRIO FEMININO

28,70 m²

01

BANHEIRO PCD

9,00 m²

01

SALA MONITORAMENTO C/ SANITÁRIO

13,89 m²

01

RECEPÇÃO MERCADORIAS

9,20 m²

01

DML/LIXO

6,06 m²

01

DML/GUARDA

13,12 m²

01

SALA HIDRAÚLICA

16,00 m²

01

ÁREA GÁS

12,00 m²

01

LIXO

12,00 m²

01

DML

3,40 m²

RESERVATÓRIO D'ÁGUA CAP.: 75.360 L LIXO

GÁS

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - PORTAS

HIDRAULÍCA

LEGENDA

P9

A

PEITORIL H = 1,10m

P10

P10

J8

P10

J8 ÁREA DE CONVIVÊNCIA 0.00

CALÇADA 0.00

DIMENSÃO (LXH) m

QT.

P1

2,00x2,20 m

03

PORTA DE CORRER AUTOMÁTICA EM VIDRO TEMPERADO, DUAS FOLHAS

ESPECIFICAÇÃO

P2

0,90x2,10 m

02

PORTA DE ABRIR TIPO CORTA-FOGO

P3

1,00x2,20 m

11

PORTA DE ABRIR EM VIDRO TEMPERADO

P4

0,90x2,10 m

04

PORTA LISA SÓLIDA FORMICADA DE BRANCO, PARA PORTA DOS SANITÁRIOS PCD

P5

0,90x2,10 m

06

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA FORMICADA NA COR MOGNO SEVILHA

P6

0,90x2,10 m

04

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P7

1,50x2,20 m

03

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA, DUAS FOLHAS FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P8

1,20x2,20 m

02

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA, DUAS FOLHAS FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P9

0,90x2,10 m

01

PORTA DE CORRER EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA, NA COR NOGAL PEGANO

P10

0,90x2,10 m

03

PORTA METÁLICA DE ABRIR

i: 8,33%

B VESTIÁRIO MASCULINO

S

QUIOSQUE

VESTIÁRIO FEMININO

P5

PEITORIL H = 1,10m

S

ÁREA DE MANOBRA 0.00

i: 8,33%

P5

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - JANELAS LEGENDA

i: 20%

ACESSO MERCADORIAS

ENTRADA/SAÍDA VEÍCULO CARGA/DESCARGA

HALL FUNCIONÁRIOS

ENTRADA FUNCIONÁ.

ENTRADA/SAÍDA SUBSOLO

RAMPA SOBE

P7

i: 20% SAÍDA LIXO

S i: 8,33%

DIMENSÃO (LXH) m

QT.

J1

2,90x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

ESPECIFICAÇÃO

J2

4,15x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J3

0,80x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J4

1,70x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J5

4,30x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J6

1,80x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J7

1,56x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J8

3,50x0,50 m

02

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

RAMPA DESCE

MURETA H = 1,00 m

ESPECIFICAÇÃO - GRAMA

P8 S

08070605040302 01

P6

+0.10 DML

P6

MONITOR. VAGA 62

P7

D

RAMPA SOBE i: 5 %

SOBE

ELEVADOR SOCIAL

12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01

VENTILAÇÃO: EXAUSTÃO MECÂNICA

ELEVADOR SOCIAL

CAIXAS ELETRÔNICOS

P2

P8

P6

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

A

ÁREA PERMEÁVEL 86 m²

ESCADA PROTEGIDA

J7

CIRCULAÇÃO +0.10

ENTRADA/SAÍDA SERVIÇO/LIXO

DML GUARDA

LOJA TIPO F

P3

VAGA 64

ACESSO PEDESTRES

MURETA H = 0,50 cm

CIRCULAÇÃO +0.10

LOJA TIPO H

P1 RAMPA SOBE

SOBE

i: 5 %

VAGA 65

IDOSO

E

P3

VAGA 66

P3

LOJA TIPO D

LOJA TIPO D

B P3

LOJA TIPO D

0.00

CIRCULAÇÃO

06

B CIRCULAÇÃO

06

CALÇADA

ZOYSIA JAPÔNICA

06

P3

ENTRADA/SAÍDA SERVIÇO/FUNC.

ZOYSIA TENUIFOLIA

GRAMA ESMERALDA

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

VAGA 63

QUIOSQUE

P4 J6 SANIT. PCD

NOME CIENTÍFICO

RUA GOLFO RIGA

SOBE

VAGA 61

RECEPÇÃO MERCADORIAS

NOME GRAMA JAPONESA

SOBE

06

ELEV. SERV.

CIRCULAÇÃO SERVIÇO

A

LEGENDA

PATAMAR

BANHEIRO PCD

1819 20 21222324

CIRCULAÇÃO SERVIÇO

17 16 15 14 13 12 11 10 09

P4

P7

DESCE

i: 8,33%

DESCE

C

FONTE

P3

LOJA TIPO D

DECK DE MADEIRA +0.10

F ACESSO PEDESTRES

ENFERMARIA

CIRCULAÇÃO +0.10 ÁREA PERMEÁVEL 54,34 m²

RAMPA SOBE i: 5 %

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

SOBE

G

J5

P5

P5

P3

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

CIRCULAÇÃO +0.10

CIRCULAÇÃO +0.10

LOJA TIPO E

PCD FEM. J4 P4

DML

ESCADA PROTEGIDA

P3

P2

P3

P3

P4

SOBE

DESCE

24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

P5

SANITÁRIO FEMININO

ELEVADOR SOCIAL

LOJA TIPO B

LOJA TIPO A

HALL

ELEVADOR SOCIAL

CIRCULAÇÃO +0.10

LOJA TIPO B

J3

PCD MASC.

P6

P3

P5 PRAÇA DE EVENTOS 0.00

CIRCULAÇÃO PEDESTRE 0.00

SANITÁRIO KIDS

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

P1

SANITÁRIO MASCULINO

LOJA TIPO C

J1

PATAMAR

J2

H

ENTO

AVIM ÃO P

RIOR

SUPE

P1

CALÇADA

ENTO AVIM

RIOR

SUPE

ÁREA PERMEÁVEL 219,94 m²

OP JEÇÃ

+0.10

PRO

ÁREA PERMEÁVEL 144,74 m²

S i: 8,33%

S

ACESSO PEDESTRES

EÇ PROJ

i: 8,33%

S i: 8,33%

S i: 8,33%

S i: 8,33%

S

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS 0.00

i: 8,33%

ÁREA PERMEÁVEL 47,92 m²

ENTRADA VEÍCULO

SAÍDA VEÍCULO

ESCALA

TÉRREO 1/125

N

CALÇADA 0.00

ALUNO: ORIENTADOR (A):

-0.10

06

PLANTA BAIXA

RUA

D

1

06

RUA GOLFO PÉRSICO C

AVENIDA MAR DA SIBÉRIA

ÁREA (m²) CADA

PROJETO:

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA CÍNTIA PEDROSA BEZERRA

ANTEPROJETO GALERIA

COMERCIAL PRANCHA

LOCAL: PROPRIETÁRIO:

INTERMARES - CABEDELO/PB CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ DATA

DESENHO

RESPONSÁVEL

RUBRICA

NOVEMBRO/2019

CÓPIA VISTO DESENHO PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TÉRREO

ESCALA 1/125

GALERIA

ÁREA DO TERRENO: 4.078,75 m² ÁREA DO PAVIMENTO: 1.550,70 m² ÁREA DA COBERTA: 1.749,53 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 5.104,53 m² ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: 1.25 TAXA DE OCUPAÇÃO: 42,89 % ÁREA PERMEÁVEL: 835,23 m² TAXA ÁREA PERMEÁVEL: 20,47%

03

/ 07

03

04

05

D

C

02

06

01

06

PRIMEIRO PAVIMENTO

06

QT.

AMBIENTE

05 05

QUADRO DE ÁREAS ÁREA (m²) CADA

QT.

AMBIENTE

ÁREA (m²) CADA

LOJA TIPO H

29,92 m²

04

LOJAS TIPO I

28,15 m²

LOJA TIPO J

31,66 m²

02

LOJAS TIPO K

29,10 m²

01

LOJA TIPO L

38,43 m²

02

LOJA TIPO M

29,30 m²

01

LOJA TIPO N

32,55 m²

02

QUIOSQUES

19,36 m²

01

SANITÁRIO FEMININO

18,50 m²

01

SANITÁRIO FEMININO PCD

4,29 m²

01

SANITÁRIO MASCULINO

23,25 m²

01

SANITÁRIO MASCULINO PCD

4,29 m²

01

DML

3,40 m²

01

ADMINISTRAÇÃO C/ SANITÁRIO PCD

22,20 m²

01

DML

6,20 m²

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - PORTAS LEGENDA

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

02

PORTA DE ABRIR TIPO CORTA-FOGO

ESPECIFICAÇÃO

P3

1,00x2,20 m

20

PORTA DE ABRIR EM VIDRO TEMPERADO

P4

0,90x2,10 m

03

PORTA LISA SÓLIDA FORMICADA DE BRANCO, PARA PORTA DOS SANITÁRIOS PCD

P5

0,90x2,10 m

02

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA FORMICADA NA COR MOGNO SEVILHA

P6

0,90x2,10 m

02

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P7

1,50x2,20 m

01

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA, DUAS FOLHAS FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P12

0,90x2,10 m

01

PORTA DE CORRER EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA, FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P3

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - JANELAS LEGENDA

LOJA TIPO L

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

B

PEITORIL H = 1,10m

QT.

0,90x2,10 m

DIMENSÃO (LXH) m

QT.

J1

2,90x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

ESPECIFICAÇÃO

J2

4,15x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J7

1,56x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J9

2,15x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J10

1,25x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

PEITORIL H = 1,10m

A

DIMENSÃO (LXH) m

P2

P3 QUIOSQUE LOJA TIPO J

P3

LOJA TIPO J

C PATAMAR

DESCE

SOBE 08070605 0403 02 01

P6

LOJA TIPO K

LOJA TIPO K

+4.35

ELEVADOR SOCIAL

12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

DESCE

ELEV. SERV.

ELEVADOR SOCIAL

SOBE

A 06

QUIOSQUE

1819 20 21222324

CIRCULAÇÃO SERVIÇO

17 16 15 14 13 12 11 10 09

A 06

+4.35

DML

P7

P3

D

P2

P3

ESCADA PROTEGIDA

P3 ADMINISTRAÇÃO

P4

LOJA TIPO J

+4.35

SANIT.

RUA GOLFO RIGA

CIRCULAÇÃO

EXAUSTÃO MECÂNICA

P3

P3

LOJA TIPO J

LOJA TIPO J

E P3

P3

LOJA TIPO I

LOJA TIPO I

06

B

B VA PR

O

JE ÇÃ O

CIRCULAÇÃO

LOJA TIPO I

CIRCULAÇÃO

P3

ZI

O

06

P3

LOJA TIPO I

F P3

P3

LOJA TIPO H

LOJA TIPO H

PCD MASC.

CIRCULAÇÃO +4.35

PEITORIL H = 1,10m

CIRCULAÇÃO

LOJA TIPO H

DML

G ESCADA PROTEGIDA

P3

P2

P3

P3

P3

SOBE

DESCE

P5

24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

LOJA TIPO H

LOJA TIPO M

LOJA TIPO M

LOJA TIPO H

P4

J10

P5

SANITÁRIO FEMININO

ELEVADOR SOCIAL

J9

PCD FEM.

P6

P3

P4

SANITÁRIO MASCULINO

LOJA TIPO N

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

P3

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

HALL ELEVADOR SOCIAL

+4.35

J1

PATAMAR

J2

H

ALUNO: ORIENTADOR (A):

ESCALA

1° PAVIMENTO 1/125

N

06

PLANTA BAIXA

C

1

D

RUA GOLFO PÉRSICO 06

AVENIDA MAR DA SIBÉRIA

P12

PROJETO:

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA CÍNTIA PEDROSA BEZERRA

ANTEPROJETO GALERIA

COMERCIAL PRANCHA

LOCAL: PROPRIETÁRIO:

INTERMARES - CABEDELO/PB CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ DATA

DESENHO

RESPONSÁVEL

RUBRICA

NOVEMBRO/2019

CÓPIA VISTO DESENHO PLANTA BAIXA - PRIMEIRO PAVIMENTO

ESCALA 1/125

GALERIA

ÁREA DO TERRENO: 4.078,75 m² ÁREA DO PAVIMENTO: 1.489,25 m² ÁREA DA COBERTA: 1.749,53 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 5.104,53 m² ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: 1.25 TAXA DE OCUPAÇÃO: 42,89 % ÁREA PERMEÁVEL: 835,23 m² TAXA ÁREA PERMEÁVEL: 20,47%

04

/ 07

03

04

05

D

C

02

06

01

06

SEGUNDO PAVIMENTO

06

QUADRO DE ÁREAS

QT.

AMBIENTE

QT.

AMBIENTE

10

FAST-FOOD

01

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

21,10 m²

01

FAST-FOOD

404,16 m²

02

DML

01

APOIO PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

3,80 m²

10,75 m²

01

SANITÁRIO FEMININO

18,50 m²

01 01

SANITÁRIO FEMININO PCD

3,40 m²

01

SANITÁRIO MASCULINO

23,25 m²

SANITÁRIO MASCULINO PCD

3,40 m²

01

SANITÁRIO KIDS

01

14,80 m²

DML

3,40 m²

28,83 m²

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - PORTAS LEGENDA

DIMENSÃO (LXH) m

QT.

P2

0,90x2,10 m

02

PORTA DE ABRIR TIPO CORTA-FOGO

ESPECIFICAÇÃO

P4

0,90x2,10 m

02

PORTA LISA SÓLIDA FORMICADA DE BRANCO, PARA PORTA DOS SANITÁRIOS PCD

P5

0,90x2,10 m

03

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA FORMICADA NA COR MOGNO SEVILHA

P6

0,90x2,10 m

05

PORTA EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

P13

0,90x2,10 m

11

PORTA VAI E VEM EM MADEIRA EUCALIPTO LISA SÓLIDA, FORMICADA NA COR NOGAL PEGANO

ESPECIFICAÇÃO ESQUADRIAS - JANELAS

A

LEGENDA

PEITORIL H = 1,10m

DML

B

FAST-FOOD

QT.

2,90x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

ESPECIFICAÇÃO

J2

4,15x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J3

0,80x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J4

1,70x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

J5

4,30x0,50 m

01

JANELA TIPO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO

P13 PEITORIL H = 1,10m

CIRCULAÇÃO SERVIÇO

P6

DIMENSÃO (LXH) m

J1

P13 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO FAST-FOOD

P13 +7.30

FAST-FOOD

C

ELEV. SERV.

SOBE 08070605 040302 01

P13

P13

FAST-FOOD

FAST-FOOD

+7.30

ELEVADOR SOCIAL

PATAMAR

12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

DESCE

A 06

1819 20 21222324

CIRCULAÇÃO SERVIÇO

17 16 15 14 13 12 11 10 09

ELEVADOR SOCIAL

P6

DESCE

A 06

PALCO

+7.30

ESCADA PROTEGIDA

D P13

RUA GOLFO RIGA

CIRCULAÇÃO +7.30

CIRCULAÇÃO SERVIÇO

FAST-FOOD

P13 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO FAST-FOOD

E

+7.30

06

B

PR

O

JE ÇÃ O

VA

P13

ZI

B

O

CIRCULAÇÃO

FAST-FOOD

06

CIRCULAÇÃO

P13

FAST-FOOD

F P13

P6 J5

APOIO

FAST-FOOD

SANITÁRIO KIDS

P5 CIRCULAÇÃO +7.30

PEITORIL H = 1,10m

P6

CIRCULAÇÃO +7.30

FAST-FOOD DML

PCD FEM. DML

ESCADA PROTEGIDA

J3 PCD MASC.

P6

P2

P5

24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO +7.30

ELEVADOR SOCIAL

DESCE

G

02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

ELEVADOR SOCIAL

J4

P5

SANITÁRIO FEMININO

SANITÁRIO MASCULINO

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

P13

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

HALL +7.30

PATAMAR

H

PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

ALUNO: ORIENTADOR (A):

ESCALA

2° PAVIMENTO 1/125

N

06

PLANTA BAIXA

D

1

06

RUA GOLFO PÉRSICO C

AVENIDA MAR DA SIBÉRIA

P2

PROJETO:

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA CÍNTIA PEDROSA BEZERRA

ANTEPROJETO GALERIA

COMERCIAL PRANCHA

LOCAL: PROPRIETÁRIO:

INTERMARES - CABEDELO/PB CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ DATA

DESENHO

RESPONSÁVEL

RUBRICA

NOVEMBRO/2019

CÓPIA VISTO DESENHO PLANTA BAIXA - SEGUNDO PAVIMENTO

ESCALA 1/125

GALERIA

ÁREA DO TERRENO: 4.078,75 m² ÁREA DO PAVIMENTO: 1.512,73 m² ÁREA DA COBERTA: 1.749,53 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 5.104,53 m² ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: 1.25 TAXA DE OCUPAÇÃO: 42,89 % ÁREA PERMEÁVEL: 835,23 m² TAXA ÁREA PERMEÁVEL: 20,47%

05

/ 07

COBERTA (+15.60m)

FORRO

+12.85

MEZANINO (+12.85m)

PAVIMENTO TÉCNICO

FORRO

CIRC. SERVIÇO

2° PAVIMENTO (+7.30m)

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

FAST-FOOD

FAST-FOOD

LOJA TIPO K

LOJA TIPO K

CIRCULAÇÃO

QUIOSQUE

BANHEIRO PCD

CIRCULAÇÃO

QUIOSQUE

+7.30

FORRO

CIRC. SERVIÇO

1° PAVIMENTO (+4.35m)

+4.35

CIRCULAÇÃO

FORRO

ELEVADOR SERVIÇO

PAV. TÉRREO (+0.10m)

RECEP. MERC.

CIRCUL.

+0.10

CIRCULAÇÃO

RUA

(0.00m)

-3.15

PAV. SUBSOLO (-3.15m)

HALL

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS

POÇO ELEVADOR

1

CORTE AA ESCALA

1/125

COBERTA (+15.60m)

FORRO

+12.85

MEZANINO (+12.85m)

PAVIMENTO TÉCNICO

FORRO

GUARDA CORPO

+7.30

2° PAVIMENTO (+7.30m)

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

CIRCULAÇÃO

+7.30

CIRCULAÇÃO

FAST-FOOD

CIRCUL.

PROJEÇÃO PISO

FORRO

FORRO

GUARDA CORPO

1° PAVIMENTO (+4.35m)

LOJA TIPO I

+4.35

CIRCULAÇÃO

+4.35

CIRCULAÇÃO

LOJA TIPO I

PROJEÇÃO PISO

FORRO

FORRO

PAV. TÉRREO (+0.10m)

LOJA TIPO D

+0.10

CIRCULAÇÃO

DECK

+0.12

LAGO ARTIFICIAL

+0.10

LOJA TIPO D

RUA

(0.00m)

-3.15

PAV. SUBSOLO (-3.15m)

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS

PROJEÇÃO POÇO ELEVADOR

2

CORTE BB ESCALA

1/125

COBERTA (+15.60m)

FORRO

+12.85

MEZANINO (+12.85m)

PAVIMENTO TÉCNICO

FORRO

2° PAVIMENTO (+7.30m)

+7.30

CIRCULAÇÃO

HALL

FAST-FOOD

CIRC.

FAST-FOOD

FAST-FOOD

FAST-FOOD

FORRO FORRO

FORRO

1° PAVIMENTO (+4.35m)

+4.35

CIRCULAÇÃO

HALL

LOJA TIPO K

LOJA TIPO J

LOJA TIPO J

LOJA TIPO L

FORRO FORRO

PAV. TÉRREO (+0.10m)

FORRO

+0.10

CIRCULAÇÃO

HALL

CIRCULAÇÃO SERVIÇOS

HALL FUNC.

VESTIÁRIO MASC.

RESERV.

(0.00m)

PAV. SUBSOLO (-3.15m)

HALL

-3.15

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS

PROJEÇÃO POÇO ELEVADOR

3

CORTE CC ESCALA

1/125

COBERTA (+15.60m)

ELEVADOR SEM CASA DE MÁQUINAS

FORRO

FORRO

2° PAVIMENTO (+7.30m)

SANITÁRIO FEMININO

ELEVADOR SEM CASA DE MÁQUINAS

FORRO

+7.30

CIRCULAÇÃO

ESCADA

FORRO

1° PAVIMENTO (+4.35m)

SANITÁRIO FEMININO

CIRCUL.

+4.35

LOJA TIPO H

LOJA TIPO I

LOJA TIPO I

LOJA TIPO D

LOJA TIPO D

LOJA TIPO J

LOJA TIPO J

ESCADA

LOJA TIPO F

ESCADA

FORRO

PAV. TÉRREO (+0.10m)

SANITÁRIO FEMININO

CIRCULAÇÃO

ENFERMARIA

CIRCUL.

+0.10

(0.00m) ALUNO: ORIENTADOR (A):

CIRCULAÇÃO

PAV. SUBSOLO (-3.15m)

-3.15

RAMPA SOBE

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS CIRCUL.

ESCADA

PROJEÇÃO PISO

RAMPA DESCE

GERADOR

PROJEÇÃO POÇO ELEVADOR

ANTEPROJETO GALERIA

LOCAL:

INTERMARES - CABEDELO/PB CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ DATA

POÇO ELEVADOR

RESPONSÁVEL

RUBRICA

NOVEMBRO/2019

CÓPIA

CORTE DD ESCALA

COMERCIAL PRANCHA

DESENHO

4

CÍNTIA PEDROSA BEZERRA

PROJETO:

PROPRIETÁRIO: POÇO ELEVADOR

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA

VISTO

1/125

DESENHO CORTES - AA

ESCALA BB

CC

DD

1/125

GALERIA

ÁREA DO TERRENO: 4.078,75 m² ÁREA DA COBERTA: 1.749,53 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 5.104,53 m² ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: 1.25 TAXA DE OCUPAÇÃO: 42,89 % ÁREA PERMEÁVEL: 835,23 m² TAXA ÁREA PERMEÁVEL: 20,47%

06

/ 07

ESPECIFICAÇÃO - FACHADA

COBERTA (+15.60m)

09

09

01

01

10

MEZANINO (+12.85m)

11

10

02

ITEM

ESPECIFICAÇÃO

01

REVESTIMENTO PORCELANATO PORTOBELLO CONCRETISSYMA MATCHOFF WHITE 0,60 x 1,20 m. SUPERFÍCIE NATURAL JUNTA DE ASSENTAMENTO 1,5 mm.

02

ESQUADRIA DE FECHAMENTO COM ESTRUTURA EM ALUMÍNIO NA COR PRETO, E VIDRO LAMINADO ACÚSTICO.

03

PORTA AUTOMÁTICA DE CORRER. TIPO ABERTURA CENTRAL EM VIDRO LAMINADO ACÚSTICO.

04

BRISE DE CORRER EM MADEIRA CUMARU, COM RODALNAS FIXADAS NOS MONTANTES HORIZONTAIS.

05

PORTA DE ABRIR, TIPO UMA FOLHA, EM MADEIRA CUMARU, ENVERNIZADA COM SPARLACK CETOL VERNIZ IMPREGNANTE SUPER PREMIUM, DA SPARLAC. COR: CANELA

06

PORTA DE ABRIR, TIPO DUAS FOLHAS, EM MADEIRA CUMARU, ENVERNIZADA COM SPARLACK CETOL VERNIZ IMPREGNANTE SUPER PREMIUM, DA SPARLAC. COR: CANELA

07

JANELA TIPO GUILHOTINA COM ESTRUTURA DE ALUMÍNIO NA COR PRETO FOSCO.

08

REVESTIMENTO PASTILHA PORTOBELLO TUDOR RESERVE 0,07 x 0,26 m. SUPERFÍCIE MATE E JUNTA DE ASSENTAMENTO 5 m.

09

PAINEL RIPADO EM MADEIRA CUMARU, ENVERNIZADA COM SPARLACK CETOL VERNIZ IMPREGNANTE SUPER PREMIUM DA SPARLACK. COR: CANELA

10

JARDIM VERTICAL TIPO PAREDE VERDE. VERTICAL GARDEN.

11

FECHAMENTO AUTOPORTANTE DE AÇO GALVANIZADO NA COR PRETO. MODELO MK90. MARKO SISTEMAS METÁLICOS.

02 04

2° PAVIMENTO (+7.30m)

08

1° PAVIMENTO (+4.35m)

07

06

01

03

06

PAV. TÉRREO (+0.10m) (0.00m)

FACHADA NORTE

1

ESCALA

1/125

COBERTA (+15.60m)

09

11 11

01

10

MEZANINO (+12.85m)

02 04

2° PAVIMENTO (+7.30m)

08

1° PAVIMENTO (+4.35m)

03 PAV. TÉRREO (+0.10m) (0.00m)

2

FACHADA SUL ESCALA

1/125

COBERTA (+15.60m)

11

09

09

MEZANINO (+12.85m)

2° PAVIMENTO (+7.30m) 01

01

01

08

1° PAVIMENTO (+4.35m) 01 07

08

PAV. TÉRREO (+0.10m) (0.00m)

3

FACHADA LESTE ESCALA

1/125

COBERTA (+15.60m)

09 11

01

10

MEZANINO (+12.85m)

02 04

2° PAVIMENTO (+7.30m)

1° PAVIMENTO (+4.35m)

ALUNO: ORIENTADOR (A):

05 PAV. TÉRREO (+0.10m)

RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA CÍNTIA PEDROSA BEZERRA

03 PROJETO:

ANTEPROJETO GALERIA

LOCAL:

INTERMARES - CABEDELO/PB CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

PRANCHA

(0.00m)

PROPRIETÁRIO:

DATA DESENHO

4

FACHADA OESTE ESCALA

COMERCIAL

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RESPONSÁVEL

RUBRICA

NOVEMBRO/2019

CÓPIA VISTO DESENHO

ESCALA

FACHADAS - NORTE LESTE

SUL OESTE

1/125

GALERIA

ÁREA DO TERRENO: 4.078,75 m² ÁREA DA COBERTA: 1.749,53 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 5.104,53 m² ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: 1.25 TAXA DE OCUPAÇÃO: 42,89 % ÁREA PERMEÁVEL: 835,23 m² TAXA ÁREA PERMEÁVEL: 20,47%

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