BENZI ALVES
“Architecture is about People.”
IDIOMAS:

+351 910 687 351 rafaelabarafa@gmail.com 27/05/1997 rafaela.benzi linkedin.com/in/rbenzialves


“Architecture is about People.”
IDIOMAS:
+351 910 687 351 rafaelabarafa@gmail.com 27/05/1997 rafaela.benzi linkedin.com/in/rbenzialves
Jovem arquiteta. Vejo a arquitetura como uma ferramenta de transformação social. Tenho interesse especial em arquitetura social, comunitária e sustentável. Em uma constante busca de aprender e crescer, pessoal e profissionalmente.
Experiência em todas as fases projetuais.
No momento, finalizando o estágio para a Ordem dos Arquitectos em Portugal.
Organizada, Comunicativa, Dedicada, Disposta, Apaixonada
HABILIDADES: 80% 80% 70% 80% 80% 50% 50% 70% 40%
:
2015-2020: Mestrado Integrado em Arquitetura Departamento de Arquitetura, Universidade de Coimbra - Coimbra, Portugal
Dissertação “Um outro olhar para a Urbanização de Favelas: o caso de Paraisópolis em São Paulo,” classificação 18 valores.
Média final de curso 16 valores.
2018-2019: Programa de Intercâmbio Erasmus Escuela Técnica Superior de Arquitectura, Universitat Politècnica de València - Valência, Espanha
2012-2014: Segundo Grau Colégio Objetivo Barão Geraldo Campinas, São Paulo, Brasil
julho/2021 - out/2021: Estágiária de Verão
TUU - Building Design & Management, Lda, Coimbra, Portugal Programa PEJENE
nov/2021 - jul/2022: Arquiteta Estagiária
TUU - Building Design & Management, Lda, Coimbra, Portugal
Programa ATIVAR.PT desenvolvido pelo IEFP
ago/2022 - presente: Arquiteta
TUU - Building Design & Management, Lda , Coimbra, Portugal
CONQUISTAS ACADÊMICAS:
2016: Exposição de Projeto I na TAPE* 2015/2016
2018: Exposição de Projeto III na TAPE* 2017/2018
2019: Bolsa de Mérito no ano letivo de 2018/2019
2020: Prêmio 3% dos Melhores Estudantes no ano letivo de 2018/2019
*Seleção dos melhores trabalhos da unidade curricular de Projeto
Jun/2020: Curso “Urbanismo, Habitación y Economia. Lo Socio Espacial Post Confinamiento - Estallar el Pensamiento” com o arquiteto Jorge Mario Jauregui. Jan/2021: Participação da Semana de Arquitetura Sustentável dada por UGREEN- Green Building School Mar/2021 - Jul/2021: Participação no 27º Congresso Mundial de Arquitetos UIA2021RIO
Abr/2022 - Workshop de “Técnicas Mistas - Adobe, Tabique e palha encofrada” dado por DeBarro Arquitectura
Jul/2022 - Formação “A Patologia Construtiva” dada pela Ordem dos Arquitetos de Portugal
Set/2022 - Formação “Ordenamento do Território e Urbanismo” dada pela Ordem dos Arquitetos de Portugal
TRABALHOS ACADÊMICOS
01. HABITAR O COLETIVO 09 02. ESPACIO FLOTANTE 21 03. ESCOLA DE ALBORS 27 04. DESTACA TODOS 39 CONCURSOS 05. SITE CONVENT 49
TRABALHOS TEÓRICOS
06. “UM OUTRO OLHAR PARA A 59 URBANIZAÇÃO DE FAVELAS: O CASO DE PARAISÓPOLIS EM SÃO PAULO”
Cadeira de Projeto III, Darq - UC 2017/2018 Coimbra, Portugal Projeto individual Professor Arq. João Mendes Ribeiro
Projeto de uma Habitação Coletiva na margem esquerda do Rio Mondego em Coimbra
O Projeto consiste numa proposta de reurbanização da margem esquerda do Rio Mondego de Coimbra, utilizando do bloco de habitação coletiva como um elemento urbano unificador da zona.
A proposta urbana possui três principais áreas: um parque deportivo localizado na antiga Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade de Coimbra; a Escola Manuel Silva Gaio, a qual é mantida e “abraçada” pelos blocos habitacionais; e uma zona exclusiva aos blocos de habitação, os quais estão dispostos em consecutivas formas de “U” com o objetivo de criar espaços públicos propícios a serem apropriados para os habitantes locais.
Acerca dos blocos habitacionais, estes consistem em edificios de 4 andares, dos quais o rés-de-chão é de uso comercial, dois deles é residencial (T3 e T1) e um para estacionamento. Internamente as habitações estão divididas entre espaços privados e comuns, consistindo estes últimos em um espaço único e amplo, incentivando as trocas sociais entre habitantes. Em cada módulo do bloco habitacional há uma horta coletiva na zona de acesso às tipologias, buscando fomentar o sentimento de coletividade e pertencimento.
Planta das habitações T1 e T3
Planta do estacionamento
Legenda:
Revestimento em madeira
Gesso cartonado
Isolamento acústico (cortiça)
Isolamento térmico (lã de rocha)
Chapa de aço
Caixilharia de alumínio
Ripado de madeira Thermowood
Guarda em cabo de aço
Persiana de com ripas de madeira com caixilho de alumínio
Pilar de aço H
Soalho de madeira
Rufo de alumínio
Perfil de aço Z
Manta impermeabilizante
Manta acústica
Betonilha de regularização
Suspensor de teto falso
Perfil colaborante de aço
Betão estrutural
Perfil tubular de aço
Viga de aço I
Cadeira de Proyectos 4, Taller 2, ETSA- UPV 2018/2019 Valência, Espanha Projeto de grupo com Borja Nadal, Catherine Peresson e Pablo Sánchez Professores Sara López, Ana Navarro, Juan Grau Fernandez e José Luis Alapont
Projeto de um Pavilhão Intinerante para o Colegio Territorial de Arquitectos de Valência (CTAV)
A proposta inicial do projeto foi a construção de um sistema que representasse a instituição CTAV em feiras, o qual deveria ocupar um volume variável e adaptável a diferentes contextos, salientando a necessidade de flexibilidade. Foram solicitados três diferentes tamanhos de pavilhão (M, L e XL) que se adequem à diferentes programas e necessidades. Destes, o único que inserido em um espaço pré-determinado era o XL, correspondente a um local cedido pela Feria de València ao Colégio.
A solução encontrada para o Pavilhão Intinerante se baseia no conceito de movimento, sedução e mudança. Trata-se de um espaço flexível formado de paineis de policarbonato delizantes que permite uma fácil alteração do espaço de acordo com a necessidade momentânea. Para criar um jogo com a privacidade, recorreu-se a paineis com diferentes alturas que permitem maior ou menor relação com o exterior. O uso do policarbonato, um material translúcido, permite uma comunicação visual entre os espaços sem afetar a intimidade de cada zona. Assim, se seduz o usuário a caminhar por todas as áreas do Pavilhão.
Planta pavilhão tamanho M
C D E
Corte pavilhão tamanho M
Planta pavilhão tamanho L
1 2 1 A B
2 3
A.Trilhos deslizantes
B. Cantoneira
C. Placa cimentícia
D. Policarbonato
Corte pavilhão tamanho L 0 0.5 1 0.1
E. Perfil em L
1. Zona de exposição
2. Zona de exposição e venda de publicações
3. Zona de trabalho / oficina 4. Zona de descanso
5. Zona de degustação
Planta pavilhão tamanho XL
Corte pavilhão tamanho XL
Cadeira de Proyectos 4, Taller 2, ETSA - UPV 2018/2019 Valência, Espanha Projeto individual Professoras Sara López e Ana Navarro
Projeto de uma Escola de Idiomas no barrio Orriols em Valência, entre a Horta e a Cidade
A Escola de Idiomas Albors está situada em frente à Ronda Nord de Valência, no limite entre a cidade e a horta. A zona de implantação consiste em um terreno vazio ao lado da antiga Alqueria de Albors. Como esta área está algumas cotas acima da rodovia, possui vistas para horta valenciana e ao Monastério de San Miguel de los Reyes.
No âmbito urbano, se é proposto um corredor verde ao longo de todo o limite com a Ronda Nord. Este, no momento que chega à escola é desviado em direção a cidade, proporcionando um caráter público à zona de implantação, o que é salientado pela existência de árvores e mobiliário urbano.
A escola em si é constituída de dois volumes, um volume em L voltado aos espaços docentes e outro direcionado a administração. A volumetria do edificio principal, através de sua cobertura à duas águas, faz uma relação com a preexistência vizinha.
A orgaização espacial do projeto é baseada no princípio de planta livre. Os únicos elementos compartimentadores são “caixas” que albergam os espaços servidores do projeto. As outras divisões existentes consistem em portas sanfonas ou de correr que proporcionam a flexibilidade necessária.
Corte longituginal pelo auditório (B)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 5 21 22
1. Chapa de zinco 2. Membrana drenante 3. OSB hidrófugo 4. Caleira
5. Betonilha de regularização + revestimento de microcemento 6. Betão armado
7. Chapa colaborante de aço 8. Lã de rocha
9. Perfil de aço I 10. Chapa de aço 11. Perfil de remate da laje colaborante 12. Perfil L 13. Aquapannel 14. Suspensor de teto falso 15. Pilar tubular de aço colaborante 16. Tirante 17. Caixilharia de alumínio 18. Guarda-corpo de vidro 19. Barrotes horizontais 20. Barrotes verticais 21. Gravilha 22. Sapata de betão armado
Cadeira de Projeto 5, Darq - UC 2019/2020 Lisboa, Portugal
Projeto em grupo com Anthi Pyladarinou, Nicola Pittau, Paula Chaves e Sergiu Fleseriu
Professora Arq. Bárbara Silva
Uma estratégia de intervenção urbana para a Avenida Almirante Reis e Praça Martim Moniz em Lisboa
A área de intervenção se localiza em uma zona de Lisboa em que vivem mais de 120 nacionalidades. Trata-se de uma área degradada e vista como violenta e perigosa. O desafio é propor uma intervenção que seja sensível à todas estas culturas, ao mesmo tempo que valorize e desestigmatize o bairro. A premissa é não adicionar muito, já que “está cá tudo,” desde salões de beleza até lojas de colhão. Buscou-se criar espaços de qualidade em que todos sejam bem-vindos.
A estratégia propõe a mudança do perfil da Almirante Reis, substituindo os estacionamentos por “módulos” de espaço público, na busca de retirar importância dos automóveis e dar espaço às pessoas. O projeto se basa na ideia de plug-in, no qual os módulos podem ser adicionados ao longo do tempo sem alterar a essência do bairro. Conforme a Avenida se valorize, acredita-se que os outros espaços públicos existentes seriam naturalmente cuidados pelos habitantes.
A proposta para a Martim Moniz já é mais transformadora, devido a necessidade urgente de sombra e vegetação. Através dos materias e mobiliario urbano esta praça busca dialogar com a intervenção da Almirante Reis, servindo de espaço introdutório à nova avenida.
Antes e Depois: perfil perspético da Almirante Reis
ANTES DEPOIS
3.00 2.50 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 2.50
CALÇADA
FAIXA DE AUTO. FAIXA DE AUTO. TRANSP. PÚBLICO MÓDULOS CALÇADA ESTACIONAM.
Antes e Depois: planta da Almirante Reis
FAIXA DE AUTO.
ANTES DEPOIS
3.00
5.00
Legenda:
Espaços públicos principais
Espaços públicos secundários
Conexões transversais principais
Conexões secundárias
Carril de bicicleta
AXO.02 playground conexão
Planta de parcela da Avenida Almirante Reis
AXO.03
espaço público paragem autocarro conexão
conexão AXO.04 esplanada conexão
05
Concurso Internacional de Ideias de Arquitetura - ARKSITE 2022
Convento de Penafirme, Portugal
Projeto em grupo com Julia Vidotti e Pierfrancesco Boaro
Site Convent
de transformação do Convento de Penafirme em um santuário meditativo.
O projeto busca respeitar e preservar a história do convento, perpetuando sua essência religiosa: ser um ambiente de transcendência espiritual. Para tal, os espaços criados intencionam proporcionar não apenas a contemplação da paisagem e das ruínas, mas também contemplação interna. Além dos ambientes destinados a este fim, a atsmosfera magnificente foi expandida para os espaços correntes, aumentando os possíveis caminhos de iluminação espiritual. Essa intenção é conseguida pela constante relação com a luz e paisagem natural e é impulsionada pelas linhas d’água que refletem os arredores e seu esplendor.
Localizado próximo da costa, o complexo, rodeado de dunas e vegetação, busca ter o mínimo impacto na paisagem. A proposta emerge a partir do antigo layout do Convento. O Inner Space, localizado na antiga igreja, recebe uma reinterpretação de sua abóboda, feita de cordas, permitindo a entrada constante de luz difusa. As antigas celas são ocupadas por um volume de dois pisos que abriga os visitantes que forem passar a noite. O claustro consiste em um negativo nas dunas que, por meio de uma série de volumes e níveis, proporciona uma multitude de apropriações e sensações. A entrada e saída do complexo são pátios enterrados que servem de transição entre a paisagem e o construído.
Axonometria completa
0 1 5
Vista espaço de contemplação
“Barulho indescritível Muito lixo entre barracos Gente andando em vielas E ratos por buraco [...]. Paraisópolis não é só isso Esse é o lado que a sociedade vê Aqui também tem gente culta Poetas do bem, pode crer [...]. Por isso eu não me envergonho Quando confesso que moro aqui Se foi para lutar pelos meus sonhos Que deixei em Jacaraci” 1
Carvalho, a escritora de Paraisópolis1. Vagner de Alencar e Bruna Belazi, Cidade do Paraíso – Há vida na maior favela de São Paulo (São Paulo: Primavera Editorial, 2015), 116.
Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura Darq - UC 2020
Orientação do Professor Doutor Rui Aristides Lebre
Acesse em: http://hdl.handle.net/10316/93916
caso de Paraisópolis em São Paulo
No contexto brasileiro, as favelas consistem na mais clara manifestação da desigualdade social em forma urbana. São espaços que desde sua emergência têm sofrido intervenções de arquitetos e urbanistas na tentativa de solucionar seus problemas habitacionais e urbanos. Na atualidade, o modo de intervir mais difundido nestes espaços são ações de melhoria urbana, denominadas de urbanização de favelas ou de slum-upgrading. Entretanto, é recorrente que estas ações tratem as favelas apenas a partir de suas carências, ignorando suas qualidades e potencialidades. Assim, mesmo introduzindo melhorias físicas no bairro, estas intervenções recorrentemente são extremamente disfuncionais no quesito social. Logo, objetiva-se compreender como realizar intervenções urbanas mais humanas nas comunidades, as quais além de trazer infraestrutura e serviços básicos, também fossem sensíveis e potencializadoras de sua estrutura social. Procura-se, primeiramente, entender o fenômeno da favela na sua totalidade, livrando-se dos preconceitos que as reduzem, para posteriormente estudar as intervenções ali realizadas. A fim de analisar um caso de estudo em concreto, selecionou-se Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade de São Paulo que sofreu um intenso processo de urbanização nas últimas décadas. Para tal, recorreu-se a uma extensa recolha bibliográfica incidente nas favelas, nas suas intervenções e no caso de estudo escolhido, a qual foi acompanhada por uma pesquisa realizada à distância com moradores e outros agentes sociais de Paraisópolis para permitir a máxima aproximação da realidade local.
A partir deste estudo são propostas estratégias gerais de atuação nas favelas que seriam mais adequadas à sua estrutura interna préestabelecida, em conjunto com considerações importantes no momento de se intervir nestes ambientes. Tem-se a intenção de através desta investigação, introduzir um novo olhar, mais humano, para as favelas e suas intervenções, buscando incentivar ações mais bem conseguidas que efetivamente integrem estes espaços e suas populações à cidade e à sociedade.
Palavras-chave: Favela, Urbanização, Slum Upgrading, Paraisópolis, São Paulo.
RAFAELA
+351 910 687 351 rafaelabarafa@gmail.com