UM ESTUDO DE MARKET RESEARCH
PARA A 18 ª EDIÇÃO DO

UM ESTUDO DE MARKET RESEARCH
PARA A 18 ª EDIÇÃO DO
UM ESTUDO DE MARKET RESEARCH CONDUZIDO PELA
Liderança, talento e agilidade estratégica estão no centro das prioridades para o futuro das organizações. É este o ponto de partida dos resultados do estudo
“The New Strategic Drivers”, conduzido pela QSP – Marketing Management & Research, que antecipa os grandes temas da 18ª edição do QSP SUMMIT, a decorrer de 1 a 3 de julho de 2025 no Porto e em Matosinhos.
A partir das respostas de profissionais de vários setores e funções, o estudo revela os principais desafios e oportunidades da transformação organizacional: talento, tecnologia, cultura e agilidade.
Mais informações em www.qspsummit.pt
SITUAÇÃO PROFISSIONAL PROPRIETÁRIO / SÓCIO
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TRABALHADOR POR CONTA DE OUTREM
INDIVIDUAL | POR CONTA PRÓPRIA
TRABALHADOR POR CONTA DE OUTREM
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FUNÇÃO PROFISSIONAL
PRESIDENTE, CEO, GERENTE, ADMINISTRADOR(A)
ADMINISTRATIVAS &
COM OPERAÇÕES EM PORTUGAL...
TEM SEDE LEGAL EM PORTUGAL?
A SEDE É NOUTRO PAÍS
Estudo realizado através de inquéritos online junto de profissionais de vários setores e funções, entre os dias 23 de abril e 20 de maio de 2025. Foi recolhida uma amostra total de 168 respostas válidas, com uma margem de erro associada de 7,56%, para um nível de confiança de 95%, no pressuposto de variabilidade máxima.
A liderança surge como um dos principais pontos de tensão. A necessidade de transformação é amplamente reconhecida: 89,3% dos inquiridos consideram que os novos drivers estratégicos exigem novos perfis de liderança, numa opinião transversal a vários contextos profissionais. Esta perceção é particularmente vincada entre trabalhadores por conta de outrem (93,8%) e independentes (100%). Já entre proprietários e sócios, observa-se uma maior diversidade de opiniões quanto à urgência dessa mudança.
OS NOVOS DRIVERS ESTRATÉGICOS EXIGEM NOVOS PERFIS DE LIDERANÇA?
Para além do consenso quanto à necessidade de novos perfis de liderança, subsiste uma visão crítica sobre o grau de preparação das lideranças atuais: 59,5% consideram que a maioria não está preparada para enfrentar os desafios emergentes, enquanto apenas 0,6% acredita que estão verdadeiramente prontas.
OS LÍDERES ESTÃO PREPARADOS PARA ENFRENTAR OS NOVOS DESAFIOS ESTRATÉGICOS?
Os drivers estratégicos considerados mais relevantes para o futuro das organizações são a gestão de talento e competências (51,8%), a inteligência artificial e automação (47%) e a transformação digital (36,9%). A cultura organizacional, a inovação, a ética e a transparência surgem também como prioridades relevantes. Já temas como diversidade e inclusão, embora pertinentes, são menos frequentemente mencionados.
QUAIS SÃO OS NOVOS MOTORES ESTRATÉGICOS MAIS RELEVANTES PARA O FUTURO DAS ORGANIZAÇÕES? x
Para responder aos novos desafios, os profissionais destacam o desenvolvimento de lideranças mais humanas e adaptativas, o reforço da formação contínua e a promoção de uma cultura de experimentação. Modelos de governação mais ágeis, alianças estratégicas e investimento em I&D completam o leque de estratégias valorizadas.
QUE ABORDAGENS SÃO MAIS EFICAZES PARA EXPLORAR NOVOS
Apesar disso, apenas 10,7% das empresas dizem ter uma estratégia altamente adaptável à mudança. Um quarto (25,6%) reconhece dificuldades reais de adaptação, e 10,1% não tem sequer uma estratégia formalizada. A maturidade digital surge como fator-chave: empresas mais avançadas nesse domínio são também mais ágeis e resilientes.
CONSIDERA QUE A SUA EMPRESA TEM UMA ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO ADAPTÁVEL A MUDANÇAS RÁPIDAS?
A
É DIFÍCIL
NÃO TEMOS UMA ESTRATÉGIA FORMALIZADA
As organizações encontram-se em diferentes estágios de maturidade digital, sendo essa evolução significativamente influenciada pela sua dimensão. Os dados indicam que empresas com mais de 250 colaboradores tendem a estar mais avançadas na transformação digital , com 42,9% a posicionarem-se numa fase de transição e 41,1% a reportarem já ter implementado mudanças, ainda que em processo de ajustamento. Por contraste, as organizações com menos de 10 colaboradores apresentam maior presença em fases iniciais (51,9%) ou sem estratégia aplicável (28,6%).
EM TERMOS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, ONDE CONSIDERA QUE A SUA ORGANIZAÇÃO ESTÁ?
No plano cultural, os valores mais referidos são o foco no cliente (47,6%), a orientação para resultados (38,1%) e a excelência e qualidade (37,5%). A colaboração, a ética e a inovação também são frequentemente mencionadas, sublinhando uma cultura empresarial voltada para desempenho e entrega de valor.
Na gestão de pessoas, os principais desafios são o bem-estar e motivação dos colaboradores (31%), a retenção de talento (24,4%) e o desenvolvimento de competências (18,5%).
QUAL DESTES É O MAIOR DESAFIO ATUAL NA GESTÃO DE PESSOAS? RETENÇÃO DE COLABORADORES
MOTIVAÇÃO E BEM-ESTAR 31,0%
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 18,5%
GESTÃO DE EQUIPAS HÍBRIDAS/REMOTAS
7,1% OUTRO
2,4%
ATRAÇÃO DE TALENTO 16,7%
As competências mais valorizadas para o futuro incluem o pensamento crítico e resolução de problemas (57,1%), a adaptabilidade (39,9%), a capacidade de trabalhar com IA e dados (38,7%), a inteligência emocional (37,5%) e a literacia digital (35,1%). Estas capacidades equilibram domínio técnico com inteligência relacional e são vistas como determinantes para responder à complexidade crescente.
QUAIS AS COMPETÊNCIAS MAIS CRÍTICAS PARA ACOMPANHAR OS NOVOS MOTORES ESTRATÉGICOS DO FUTURO DAS ORGANIZAÇÕES?
“Os resultados deste estudo refletem uma consciência clara, por parte das organizações, de que os modelos de liderança, as estruturas de talento e a capacidade de adaptação são fatores críticos de competitividade num contexto de mudança acelerada. Mais do que identificar tendências, este trabalho pretende ser um contributo estratégico para que as empresas possam reavaliar as suas prioridades, alinhar as suas culturas internas e desenvolver as competências certas para liderar o futuro com ambição, responsabilidade e visão.
Num mundo onde a tecnologia tem um papel cada vez mais preponderante, o foco deverá continuar a estar nas pessoas – na sua capacidade de adaptação, na valorização das competências críticas e na construção de culturas organizacionais mais ágeis, inclusivas e orientadas para a aprendizagem contínua. É nesse equilíbrio entre inovação tecnológica e desenvolvimento humano que se joga, em grande medida, a sustentabilidade das organizações no futuro próximo.”
Pedro Carneiro - Head of Marketing Research da QSP