Revista Tecnologistica - Ed. 129 - Agosto - 2006

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ARTIGO

Usando simulação no planejamento de centros de distribuição Suponha um exemplo simples de dimensionamento de um sistema logístico de expedição de carga. O objetivo seria dimensionar o número necessário de empilha-deiras e operadores por turno para atendimento de um certo volume de expedição. Geralmente teFigura 2 – Quando simular?

Figura 3. O gráfico mostra quais recursos eram os gargalos da operação e fizeram com que não fosse atingido o volume planejado de inbound e outbound

remos diversos SKUs, com tempos de carregamento diferentes, e algumas vezes recursos compartilhados (tra-balhadores e empilhadeiras sendo alocadas a outras atividades além do carregamento). Através da simulação, podem ser feitos testes com diferentes números de empilhadeiras e trabalhadores, mostrando ao analista o quadro de recursos necessário para a operação. Em diversos projetos realizados para o dimensionamento de recursos, equipamentos, docas, área de estoque, etc. em centros de distribuição no Brasil, foram feitas comparações entre a análise estática utilizando planilhas e a análise dinâmica usando simulação. Nesses diversos estudos, percebeuse que o dimensionamento com simulação é significa-tivamente mais preciso do que a análise com planilhas. Ao iniciar as novas operações em um CD, percebeu-se que as estimativas feitas com simulação foram bem próximas da real necessidade para o atendimento das metas de ex-pedição e recebimento. Por outro lado, constataram-se erros de até 63% nos dimensionamentos feitos com planilhas estáticas.

Geração

TIPO

CONCEITO

EXEMPLOS

G-0

Linguagens de programação propósito geral

Aplicáveis em qualquer contexto, porém exigem conhecimentos profundos na linguagem, muito tempo de desenvolvimento e não são reutilizáveis.

Fortran, Pascal e C

G-1

Linguagens de simulação

Comandos projetados para tratar lógica de filas e demais fenômenos comuns. Mais amigáveis que G-0, ainda requerem programador especializado.

Simscript, GPSS, Siman e Slam

G-2

Simuladores ou pacotes de simulação

Projetados para permitir modelagem rápida, dispõem de elementos específicos para representar filas, transportadores, etc. Restringem, porém, o uso para sistemas de certos tipos, como os não complexos.

Simfactory e Xcell

G-3

Simuladores integrados com linguagens

Num só pacote, integram a flexibilidade das linguagens de simulação (G-1) com a facilidade de uso dos pacotes de simulação (G-2).

Witness e ProModelPC

G-4

Simuladores e linguagens Aprimoramento da G-3, que permite modelagem rápida, inclusive para integrados no ambiente Windows sistemas complexos, sem restrição de áreas de aplicação (ou templates).

Tabela 2 - Quadro ilustrativo da evolução dos softwares de simulação 88 - Revista Tecnologística - Agosto/2006

ProModel for Windows


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